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O Profeta da Misericórdia - books.islamway.netbooks.islamway.net/pt/pt_Prophet_of_Mercy.pdf · 2.A sua justiça entre os grupos na questão de irrigação e distribuição da água:

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  • O

    Profeta

    da

    Misericrdia

    Mohammad Mussd Ycut

  • ContedosContedos Esquema da Pesquisa: ..................................................................................... 30 Introduo: .................................................................................................................30

    Captulo 1 Quem Mohammad?.................................................43 Primeiro Ensaio:Apresentao Geral do Profeta da Misericrdia .................. 43 Primeiro Objeto da Pesquisa Nascimento e Infncia.............................................43 Segundo Objeto da Pesquisa: A Conduta e os Atributos de Mohammad .................45 Terceiro Objeto da Pesquisa: A Situao do Mundo no Incio da Mensagem ..........55 Quarto Objeto da Pesquisa: A Profecia e a Revelao...............................................57 Quinto Objeto da Pesquisa: Um Resumo da Biografia de Mohammad (Deus o

    abenoe e lhe d paz) ...............................................................................................64 Segundo Ensaio Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) Misericrdia Para A Humanidade na Literatura Ocidental .......................................................... 78 Primeiro Objeto da Pesquisa: O Testemunho do Evangelho de Barnab: .................78 Segundo Objeto da Pesquisa: A declarao do padre cristo Buhaira: ......................81 Terceiro Objeto da Pesquisa: A declarao do erudito britnico, Thomas Carlyle:...81 Quarto Objeto da Pesquisa: O testemunho do pensador britnico Leen Paul............82 Quinto Objeto da Pesquisa: O Testemunho de Sir William Muir: .............................83 Sexto Objeto da Pesquisa: O Testemunho do ex-padre Dorrany ...............................84 Stimo Objeto da Pesquisa: O Testemunho do Escritor Espanhol, Jean Lake ..........85 Oitavo Objeto da Pesquisa: O Testemunho do Intelectual Washington Irving ..........85 Nono Objeto da Pesquisa: Testemunho do Historiador francs Gustave Le Bon......86 Terceiro Ensaio As Particularidades de Sua Misericrdia .............................. 88 Primeiro Objeto da Pesquisa: A Divindade da Misericrdia .....................................88 Segundo Objeto da Pesquisa: O Chamado da Misericrdia ......................................90 Terceiro Objeto da Pesquisa: A Universalidade da Misericrdia...............................92 Quarto Objeto da Pesquisa: A Genialidade da Misericrdia......................................98 Quinto Objeto da Pesquisa: A Moderao da Misericrdia .....................................100 Sexto Objeto da Pesquisa: A Praticidade da Misericrdia .......................................101

    Captulo 2 Sua Misericrdia a todas as criaturas no mbito do

    Iluminismo e da Civilizao .......................................................103

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  • Contedos Primeiro ensaio O Iluminismo e o Monotesmo .......................................... 103 Primeiro Objeto da Pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) o iluminista gigantesco ................................................................................................................103 Segundo Objeto da Pesquisa: ..................................................................................109 Terceiro Objeto da Pesquisa: O Sucesso do Movimento Iluminista........................ 111 Segundo Ensaio A Civilizao e o Desenvolvimento ...................................115 Primeiro Objeto da Pesquisa: Os rabes, do Tribalismo Para o Estado e a Nao.116 Segundo Objeto da Pesquisa: Elogio dos Sbios Ocidentais ao Empenho do Profeta

    (Deus o abenoe e lhe d paz)..................................................................................120 Terceiro Objeto da Pesquisa: O Mrito do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) no

    Desenvolvimento da Civilizao Mundial...............................................................124 Terceiro Ensaio:A Tolerncia Religiosa........................................................ 128 Primeiro Objeto da Pesquisa:Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) o Governante Tolerante, Prudente e Legislador .............................................................................128 Segundo Objeto da Pesquisa: O Estatuto de Madina Como Modelo: .....................130 Terceiro Objeto da Pesquisa: O Recebimento das Delegaes Crists....................132 Quarto Objeto da Pesquisa: A Liberdade de Crena e na Prtica dos Rituais .........135 Quarto Ensaio Incentivo Cincia e ao Conhecimento................................ 138 Primeiro Objeto da Pesquisa: O incio do perodo da cincia e do conhecimento ..138 Segundo Objeto da Pesquisa: a leitura o primeiro dos ensinamentos do Profeta

    Quinto Objeto da Pesquisa: Algumas das Orientaes do Profeta (Deus o abenoe e

    (Deus o abenoe e lhe d paz)..................................................................................140 Terceiro Objeto da Pesquisa: o respeito razo ......................................................141 Quarto Objeto da Pesquisa: o incentivo do Islam procura do conhecimento .......143 Quinto Objeto da Pesquisa: A Cincia entre as Funes de Sua Mensagem ...........145

    lhe d paz) ................................................................................................................149 Quinto Ensaio:O Discurso Educativo .......................................................... 153 Primeiro Objeto da Pesquisa: o Mestre Misericordioso: .........................................153 Segundo Objeto da Pesquisa: Modelos de Sua Misericrdia pelos Aprendizes ......154 Terceiro Objeto da Pesquisa: Os Seus Mtodos no Discurso Educacional..............156 Sexta Sesso Servio da Humanidade ...................................................... 163

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  • Contedos Primeiro Objeto da Pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) a Servio da Humanidade: ............................................................................................................163 Segundo Objeto de Pesquisa: O Sermo de Despedida, a Declarao Islmica dos

    Direitos Humanos ....................................................................................................167 Terceiro Objeto da Pesquisa: Orientaes Humanas: ..............................................170

    Captulo 3 Sua Misericrdia Para com a Humanidade no mbito

    Moral............................................................................................172 Primeiro Ensaio A Bondade, a Ternura e a Cortesia .................................... 172 Primeiro Objetivo de Pesquisa: O Mtodo de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d

    paz), o Mtodo da Bondade: ....................................................................................172 Segundo Objeto da Pesquisa: O Incentivo Bondade.............................................175 Terceiro Objetivo da Pesquisa: Alguns Modelos de sua Bondade (Deus o abenoe e

    lhe d paz) ................................................................................................................176 Segundo Ensaio O Perdo............................................................................. 183 Primeiro Objeto de Pesquisa: O Perdo de Mohammad. ........................................183 Segundo Objeto de pesquisa: Exemplos de seu perdo ...........................................185 Terceiro Ensaio A Justia e a Igualdade........................................................ 192 Primeiro Objeto de Pesquisa: Mohammad, Governante Justo:Burtlay Saint Hilari

    disse: ........................................................................................................................192 Segundo Objetivo da Pesquisa: A Justia e a Igualdade na Atividade Cotidiana ....195 Terceiro Objeto de Pesquisa: Exemplos de Justia em sua Tradio e Biografia ...197 1.A sua justia entre Curaiza e Nadhir na questo da indenizao por sangue. .....204 2.A sua justia entre os grupos na questo de irrigao e distribuio da gua:.....206 Quarto Objeto de Pesquisa: As pessoas so Iguais como os Dentes do Pente.........208 Quarto Ensaio O Amor e a Fraternidade........................................................211 Primeiro Objeto de Pesquisa: A Fraternidade em Lugar do Fanatismo ................... 211 Segundo Objetivo de Pesquisa: Por Que o Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) Teve

    Terceiro Objetivo de Pesquisa: Exemplos de Seus Ensinamentos (Deus o abenoe e

    Sucesso em Estabelecer o Amor e a Fraternidade?..................................................213

    lhe d paz) ...............................................................................................................215 Quinto Ensaio Sua Tolerncia nas Transaes Financeiras .......................... 218

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  • Contedos Primeiro Objeto da pesquisa: O seu incentivo tolerncia nas transaes financeiras: 219 Segundo Objeto da Pesquisa: Exemplos de sua tolerncia nas transaes financeiras: 220

    Captulo 4 Sua Misericrdia no mbito da Legislao...........222 Primeiro Ensaio A Flexibilidade e a Renovao........................................... 222 Primeiro Objeto de Pesquisa: O Testemunho dos Intelectuais Ocidentais ..............222 Segundo Objeto de Pesquisa: A Legislao Islmica: Leis mutveis e imutveis:..224 Terceiro Objeto da Pesquisa: O campo do imutvel e o campo do flexvel: ..........226 Quarto Objeto de Pesquisa: Regio do Espao Jurdico e os Textos Presumveis. 228 Quinto Objeto de Pesquisa: Conservao do Estvel e Renovao do Flexvel: ....231 Segundo Ensaio A Moderao e o Equilbrio ............................................... 236 Primeiro Objeto de Pesquisa: O Testemunho dos Intelectuais Ocidentais: .............236 Segundo Objeto de Pesquisa: O Seu Incentivo Moderao e a Sua Advertncia

    Contra o Fanatismo: .................................................................................................237 Terceiro Objeto de Pesquisa: A Moderao do Islam nos Preceitos:......................240 Terceiro Ensaio Facilidade Primeiro Objeto de Pesquisa: O Testemunho dos Eruditos Ocidentais:...................................................................................... 242 Segundo Objeto da Pesquisa: Exemplos de Facilidade: ..........................................244 Terceiro Objeto de Pesquisa: O Seu Incentivo Facilidade ...................................248 Quarto Ensaio As Autorizaes Legais......................................................... 249 Primeiro objeto de pesquisa: As Autorizaes Legais: Que so e sua Instituio: ..249 Segundo Objeto de Pesquisa: Modelos de Autorizao Legal: ...............................251 Quinto Ensaio A Paulatinidade na Legislao .............................................. 254 Primeiro Objeto de Pesquisa: A Paulatinidade na Legislao, seu Significado e a

    Prudncia na sua Aplicao .....................................................................................254 Segundo Objeto de Pesquisa: Tipos de Paulatinidade na Legislao: .....................256

    Captulo 5 Sua Misericrdia no Campo das Lutas Polticas e

    Militares .......................................................................................259 Primeiro Ensaio O Dilogo Antes do Choque .........................................................259

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  • Contedos Segundo Objeto da Pesquisa: O Islam Rejeita o Centrismo Cultural......................263 Terceiro Objeto de Pesquisa: Exemplos Prticos da Biografia do Profeta Mohammad 266 Segundo Ensaio:O Empenho na Divulgao do Islam ................................. 272 Primeiro Objetivo da pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) o homem

    da paz. ......................................................................................................................272 Segundo Objetivo da Pesquisa: Exemplo durante a Reconstruo da Caaba: .......274 Terceiro Objeto de Pesquisa: Modelos de tratados com as tribos vizinhas de Madina: 276 Quarto Objeto de Pesquisa: Exemplo da Batalha dos Partidos: ..............................279 Quinto Objeto de Pesquisa: Exemplo do Pacto de Hudaibiya:................................280 Sexto Objeto de Pesquisa: Modelo de conciliao com os habitantes de Khaibar: 283 Terceiro Ensaio Sua Misericrdia com os Adversrios e Inimigos .............. 284 Primeiro Objeto de Pesquisa: Por Que o Combate? ................................................284 Segundo Objeto de Pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz), o

    Comandante Misericordioso ....................................................................................291 Terceiro Objeto de Pesquisa: A Orientao de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d

    paz) Durante as Batalhas..........................................................................................295 Quarto Objeto de Pesquisa: A Acusao Falsa de Violncia e Propagao do Islam

    Pela Espada ..............................................................................................................298 Quinto Objeto de Pesquisa: A Acusao Falsa a respeito da matana coletiva dos

    judeus de Bani Curaiza. ...........................................................................................304 Quarto Ensaio: Sua Misericrdia pelos Prisioneiros .....................................311 Primeiro Objeto da Pesquisa: Exemplos na batalha de Badr...................................313 Segundo Objeto da Pesquisa: Exemplo da Batalha de Bani Mustalak (Chaban, ano 5

    da Hgira/Janeiro de 627 da d.C. .............................................................................317 Terceiro Objeto da Pesquisa: Exemplo da Batalha de Hunain (10 de Chauwal, ano 8 da Hgira/30 de janeiro de 630 d.C. .............................................................................318 Quarto Objeto da Pesquisa: Outros Exemplos.........................................................319 Quinto Ensaio ua misericrdia para com os inimigos mortos ...................... 322 Primeiro Objeto: Respeito aos corpos dos inimigos mortos em Badr .....................322

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  • Contedos Segundo Objeto da Pesquisa: o corpo de Naufal Ibn Abdullah ...............................323 Terceiro Objeto da Pesquisa: o corpo de Amru Bin Wid .........................................324 Quinto Ensaio Sua Misericrdia para com os Ahliz Zima............................ 325 Primeiro Objeto da Pesquisa: Quem so os Ahliz Zima ..........................................325 Segundo Objeto de Pesquisa: O Testemunho dos eruditos ocidentais:....................327 Terceiro Objeto de Pesquisa: As Recomendaes do Profeta..................................330 Stimo Ensaio Valores Culturais na Expedio de Badr (Modelo) .............. 331 Primeiro Objeto da pesquisa: No utilizamos auxlio de politesta contra politesta.332 Segundo Objeto da Pesquisa: A Participao do Comandante com os seus soldados

    durante a dificuldade. ...............................................................................................334 Terceiro Objeto de Pesquisa: A Consulta:................................................................335 Quarto Objeto de Pesquisa: A proibio de se Conseguir Informaes Pela Violncia. 336 Quinto Objeto da Pesquisa: Respeitar a opinio dos soldados: ...............................338 Sexto Objeto de Pesquisa: A Justia Entre o Comandante e o Soldado: .................338 Stimo Objeto da Pesquisa: O Dilogo antes do Choque ........................................339 Oitavo Objetivo de Pesquisa: A Lealdade para com os Politestas:.........................340 Nono Objeto de Pesquisa: Cumprir as Promessas: ..................................................342 Dcimo Objeto de Pesquisa: A Proibio de impor castigo ao prisioneiro: ............343

    Captulo 6 Sua Misericrdia Para com a Humanidade no mbito

    da Mulher e da Criana..............................................................344 Primeiro Ensaio Libertao da Mulher na poca da Ignorncia ................... 344 Primeiro Objeto da Pesquisa: Mohammad, Salvador da Mulher.............................345 Segundo Objeto da Pesquisa: Refutao de algumas acusaes falsas ...................347 Segundo Ensaio Os Privilgios da Mulher no Islam .................................... 355 Primeiro Objeto de Pesquisa: A Independncia Intelectual da Mulher....................356 Terceiro Objeto de Pesquisa: O Direito da Mulher na Questo do Casamento. ......357 Terceiro Objeto de Pesquisa: Os Direitos da Mulher Herana e Propriedade....358 Quarto Objeto de Pesquisa: O Direito da Mulher de Trabalhar...............................359 Quinto Objeto da Pesquisa: O Papel Poltico da Mulher.........................................360

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  • Contedos Sexto Objetivo da Pesquisa: O Respeito Promessa de Proteo da Mulher......362 Stimo Objeto de Pesquisa: Contemplaes Desses Atributos................................363 Terceiro Ensaio Sua Misericrdia Para com as Meninas.............................. 365 Primeiro Objeto da Pesquisa: A Virtude de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) sobre as Meninas .....................................................................................................365 Segundo Objeto de Pesquisa: Exemplos da Misericrdia do Profeta (Deus o abenoe e

    lhe d paz) Para Com as Meninas ............................................................................366 Quarto Ensaio Sua Misericrdia Pelas Crianas........................................... 370 Primeiro Objeto da Pesquisa: O Testemunho dos Sbios Ocidentais ......................370 Segundo Objeto de Pesquisa: Exemplos de sua Misericrdia para com as Crianas371 Quinto Ensaio Sua Misericrdia Para Com os rfos.................................. 379 Primeiro Objeto de pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz), o rfo:379 Segundo Objeto de Pesquisa: Modelos de sua Misericrdia pelo rfo:................381 Sexto Ensaio Sua Misericrdia Para Com as Vivas .................................... 383 Primeiro Objeto de Pesquisa: Incentivando que as Vivas Sejam Cuidadas ...........383 Segundo Objeto da pesquisa: O Sustento s Vivas ................................................384

    Captulo 7 Sua Misericrdia Para com os Fracos....................386 Primeiro EnsaioSua Misericrdia Pelos os Pobres ....................................... 386 Primeiro Objeto de Pesquisa: O Mrito de Mohammad .........................................387 Segundo Objeto de Pesquisa: A Organizao do Zakat Um Modelo....................389 Terceiro Objeto da Pesquisa: Seu Papel no Combate ao Desemprego ....................393 Segundo Ensaio: Sua Misericrdia Para com os Escravos e os Servos........ 397 Primeiro Objeto da Pesquisa: Libertao dos Escravos:..........................................398 Segundo Objeto de Pesquisa: A Acusao do Estabelecimento da Escravido. ......401 Terceiro Objeto de Pesquisa: Modelos de sua misericrdia pelos escravos: ...........405 Quarto Objeto de Pesquisa: Proibio do Trfico Humano .................................... 411 Quinto Objeto de Pesquisa: Sua gentileza e carinho pelos empregados..................414 Terceiro Ensaio Sua Misericrdia Pelos Portadores de Necessidades Especiais

    Primeiro Objetivo da Pesquisa: Os grupos Especiais nas Sociedades Pr-islmicas417 Segundo Objeto de Pesquisa: O Cuidado A Assistncia do Profeta ........................419

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    417

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  • Contedos Terceiro objeto da pesquisa: A Prioridade no auxlio a eles e no suprir de suas

    necessidades.............................................................................................................421

    Dcimo Objeto de Pesquisa: O Facilitamento aos portadores de necessidades fsicas .

    Quarto Objeto de Pesquisa: Seu perdo aos tolos e os ignorantes...........................423 Quinto Objeto de Pesquisa: Sua Generosidade e Consolo para com eles................424 Sexto Objeto de Pesquisa: Sua Visita a Eles............................................................426 Oitavo Objeto de Pesquisa: Sua Prece por Eles.......................................................427 Oitavo Objeto de Pesquisa: A Proibio de Zombar Deles......................................429 Nono Objeto de Pesquisa: Quebrando o seu Isolamento e Boicote.........................431

    433 Quarto Ensaio Sua Misericrdia para com os Idosos ................................... 436 Primeiro Objeto da Pesquisa: Seu estmulo de se respeitar e ser gentil com os idosos. 438 Segundo objeto da pesquisa: Exemplos de sua misericrdia pelos idosos ..............445 Quinto Ensaio Sua misericrdia para com os mortos ................................... 449 Primeiro Objeto da Pesquisa: Sua Visita aos Tmulos ............................................449 Segundo Objeto da Pesquisa: Sua participao no enterro dos mortos ...................451 Terceiro Objeto de Pesquisa: Sua tristeza quando perdia o funeral de algum e a

    orao fnebre pelo falecido. ...................................................................................452 Quarto Objeto da Pesquisa: Seu respeito pelos funerais e pelos tmulos, mesmo que

    sejam de no-muulmanos.......................................................................................453 Sexto Objeto de Pesquisa: O chorar pelos mortos e ao lado dos tmulos: ..............456

    Concluso.....................................................................................460 Primeiro: Resumo da Pesquisa: .................................................................... 460 Captulo 1: Quem o Profeta da Misericrdia?.......................................................460 Captulo 2: Sua misericrdia a Todas as Criaturas no mbito do Iluminismo e da

    Civilizao ...............................................................................................................461

    : Sua Misericrdia Para com a Humanidade no mbito Moral ..............461Captulo 3Captulo 4: Sua Misericrdia no mbito da Legislao..........................................462 Captulo 5: Sua Misericrdia no Campo das Lutas Polticas e Militares ................463

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  • Contedos Captulo 6: Sua Misericrdia Para com a Humanidade no mbito da Mulher e da

    Criana .....................................................................................................................463

    Captulo 7: Sua Misericrdia Para com os Fracos ..................465 Segundo: Os resultados:...........................................................................................465 Terceiro: As Recomendaes:..................................................................................468

    Fontes Bibliogrficas...................................................................477

    ndice............................................................................................495

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    O Profeta da Misericrdia

    Introduo

    Louvamos a Deus, Exaltado Seja, agradecemos a Sua generosi-

    dade, e invocamos paz e graa de DEUS ao Profeta Mohammad, aos seus familiares e aos seus companheiros.

    Foi da (substituir por pela) graa de DEUS conseguirmos a traduo deste excelente livro: O Profeta da Misericrdia, da autoria do Professor Mohammad Mussad Yacut, esse pesquisa-

    dor abenoado, que utilizou o seu pensamento pesquisou em liv-ros islmicos e ocidentais, para mostrar os aspectos da misericr-dia no carter do Mensageiro da Deus. Que DEUS o abenoe e lhe d paz a partir de ngulos diferentes.

    O livro vale a pena de ser lido, meditar e se beneficiar no mais

    amplo sentido. Por isso, A Federao das instituies islmicas do Brasil no economizou esforos para adotar a traduo do professor Samir El Hayek, que DEUS prolongue a sua vida e au-

    mente seus benefcios. O livro foi revisado pelo honrado Sheikh Ahmad Mazloum, membro da comisso de traduo do Conselho Superior dos Telogos e Assuntos Islmicos no Brasil, para ser uma nova adio biblioteca islmica em lngua portuguesa.

    O site rasoulallah.net se encarregou de imprimir para comple-

    mentar o trabalho e ter essa aparncia. Pedimos a DEUS que beneficie o leitor e recompense todos aqueles que participaram

    de sua produo com a melhor recompensa, tanto neste mundo como no Outro.

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    O Profeta da Misericrdia

    Finalizamos, louvando a Deus, o Senhor do Universo

    Sheikh Khaled Taky El Din

    Diretor dos Assuntos Islmicos da Federao das Associaes Muulmanas do Brasil

    Secretrio Geral do Conselho Superior dos Telogos e Assuntos Islmicos do Brasil

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    O Profeta da Misericrdia

    Dedicatria

    A quem Deus, Exaltado seja, disse a respeito: Chegou-vos um Mensageiro de vossa raa, que tem pena do vosso infortnio, anseia por proteger-vos, e compassivo e misericordioso para com os crentes. (9:128).

    E o defendeu, dizendo: Porque somos-te Suficiente contra os escarnecedores. (15:95).

    E o firmou na Sua Lei, dizendo: Apega-te, pois, ao que te tem sido revelado, porque ests na senda reta. (43:43).

    E o fortaleceu, dizendo: Porque s de nobilssimo carter. (68:4)

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    O Profeta da Misericrdia

    Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso.

    Introduo do Autor

    Quo numerosas so as guerras da mdia deflagradas para difamarem o retrato dos grandes! Quo pssimas so quando transformam os corruptos em virtuosos, os seletos em criminosos, a vemos os meios de comunicao tendenciosos sendo trombetas que espalham seus venenos por todos os lados, abandonando a sua misso humana e vestindo o manto da humilhao e da vergonha. Esses meios tendenciosos prejudicaram a todos ns, com suas constantes acusaes ao Profeta da humanidade e o mestre dos filhos de Ado. Caricaturas, livros, revistas, programas de televiso, declaraes dos mais altos escales polticos e religiosos. Sua principal funo passou a ser difamar a figura de Mohammad Ibn Abdullah tentando atacar a sua religio, sua honra e sua conduta. So tentativas tolas que tentam atingir a maior arma que o Profeta da Islam possui, a arma da misericrdia. Acusam o Profeta do Islam (Deus o abenoe e lhe d paz) na sua mais importante virtude, a virtude da misericrdia com a qual liderou o mundo. Mesmo que esse tipo de maldade no atinja o Profeta da Misericrdia, uma vez que o latido dos ces no atinge as nuvens, os muulmanos contemporneos no esto isentos da responsabilidade, perante Deus, Exaltado seja, alm da responsabilidade perante a histria humana e do Islam.

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    O Profeta da Misericrdia

    Sim, seremos responsveis perante Deus quanto ao nosso silncio perante esse enorme mal, pelo nosso negativismo perante essa assustadora injustia; responsveis, tambm perante a histria; sujeitos a sermos certamente amaldioados e insultados pelos nossos netos quando os dias e os anos iro nos colocar sob a terra. Iremos morrer envergonhados, pois o nosso Profeta Maior (Deus o abenoe e lhe d paz) foi insultado e permanecemos calados, adormecidos e negativistas.

    Nossos netos iro dizer, amaldioando-nos: O Mensageiro de Deus foi insultado em sua poca e nada fizeram para lavar a nossa honra e dissipar a marca da vergonha. tempo de cada um se isentar da omisso, a medida que puder. Todo muulmano agora deve apresentar o Mensageiro de Deus s pessoas e lhe dar apoio de acordo com a sua capacidade. O mestre, o professor, deve plantar na mente de seus alunos e discpulos os valores do amor do Profeta, respeitando-o e seguindo o seu exemplo.

    O pai de famlia deve educar os filhos de acordo com o mtodo do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz), ensinando-lhes os pormenores das expedies como ensina a Surata do Alcoro. O funcionrio, em seu escritrio, deve destacar o amor ao Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) entre seus colegas e companheiros de trabalho.

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    O Profeta da Misericrdia

    O diretor, na sua empresa, deve fazer do apoio ao Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) e o aprofundamento do amor a ele nas mentes dos trabalhadores um dos objetivos sublimes da empresa. O comunicador e o jornalista devem ficar de sentinela para verificar todo insulto nossa religio e ao nosso Profeta, analis-lo e discuti-lo, chamando a ateno do pblico para ampliar o seu conhecimento religioso e seguir a tradio do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz). O comerciante e o fabricante devem boicotar as produes dos inimigos e as produes de cada nao ou governo que insulte o nosso Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz). Os empresrios e os abastados desempenham um papel muito importante. Devem fazer conhecer o Profeta da misericrdia e dar apoio a ele com seus recursos. Devem dar apoio aos livros, s produes e s atividades cujo objetivo apresentar o Profeta da Misericrdia e dar apoio a ele. melhor os executivos muulmanos devem gastarem, mesmo do zakat de seus bens, para apoiar esse tipo de projetos beneficentes cujo objetivo socorrer o Mensageiro de Deus (Deus o abenoe e lhe d paz). Que bom seria se gastassem um dcimo do que o Ocidente gasta na sua guerra contra o Islam e o Profeta do Islam! Por isso, vi que devo desempenhar o meu papel, concentrando o foco sobre as caractersticas do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) que mostram a sua misericrdia pela humanidade, apresentam

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    O Profeta da Misericrdia

    seus atributos e suas relaes tanto com os muulmanos como com os no-muulmanos, com um estilo fcil e agradvel. A pesquisa apresenta as opinies dos intelectuais europeus que foram imparciais com o Mensageiro do Islam (Deus o abenoe e lhe d paz) em seus escritos e estudos. A pesquisa nos mostra que muitos intelectuais ocidentais revelaram inmeras prolas e preciosidades da vida de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz), mostrando os aspectos da misericrdia, as lies e os exemplos na biografia e na histria do Profeta Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz). A importncia da pesquisa se manifesta por ser uma simplificada mensagem de apresentao do Profeta do Islam em tempo em que as manifestaes de dio das canetas envenenadas e das lnguas ferinas procuram atingi-lo. A pesquisa procura mostrar a figura do Profeta Mohammad ao mundo, atravs das importantes manifestaes dos intelectuais ocidentais imparciais a respeito do Profeta do Islam (Deus o abenoe e lhe d paz). Utilizamos as obras e as declaraes dos intelectuais do Ocidente a respeito das virtudes do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) como fontes principais. No utilizamos o estilo costumeiro ou tradicional das narraes a respeito dos atributos do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz), mas as prprias narraes ocidentais a respeito da conduta e dos atributos do Profeta. A pesquisa se concentrou na apresentao dos aspectos da misericrdia da personalidade de

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    Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz). Utiliza-se de lngua fcil, que se dirige mente e move a conscincia, baseando-se nas pesquisas dos orientalistas basicamente imparciais, alm das biografias, dos atributos, das tradies profticas e das pesquisas rabes contemporneas.

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    Esquema da Pesquisa:

    Introduo:

    Captulo 1: Quem Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz)? Abrange:

    Primeiro Ensaio: Apresentao Geral do Profeta da Misericrdia (Deus o abenoe e lhe d paz).

    Primeiro Objeto da Pesquisa: Nascimento e crescimento.

    Segundo Objeto da Pesquisa: A Conduta e as Caractersticas de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz).

    Terceiro Objeto da Pesquisa: A Situao do Mundo no Incio

    da Mensagem. Quarto Objeto da Pesquisa: A Profecia e a Revelao. Quinto Objeto da Pesquisa: Um Resumo da Biografia de

    Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz).

    Segundo Ensaio: Mohammad, Misericrdia para a Humanidade na Literatura Ocidental

    Primeiro Objeto da Pesquisa: Testemunho do Evangelho de Barnab. Segundo Objeto da Pesquisa: Testemunho do padre Buhaira. Terceiro Objeto da Pesquisa: Testemunho do Sbio Thomas Carlyle.

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    O Profeta da Misericrdia

    Quarto Objeto da Pesquisa: Testemunho do pensador

    britnico Lane Pool. Quinto Objeto da Pesquisa: Testemunho do Sir William Muir. Sexto Objeto da Pesquisa: Testemunho do ex-padre Dorrany. Stimo Objeto da Pesquisa: Testemunho do escritor

    espanhol Jean Lake. Oitavo Objeto da Pesquisa: Testemunho do intelectual

    Thomas Irving. Nono Objeto da Pesquisa: Testemunho do pesquisador

    francs Gustave Le Bon. Dcimo Objeto da Pesquisa: Testemunho do famoso

    historiador James Michener.

    Terceiro Ensaio: As particularidades de sua misericrdia. Primeiro Objeto da Pesquisa: Divindade da misericrdia. Segundo Objeto da Pesquisa: O chamado da misericrdia. Terceiro Objeto da Pesquisa: A universalidade da misericrdia. Quarto Objeto da Pesquisa: A genialidade da misericrdia. Quinto Objeto da Pesquisa: A moderao da misericrdia Sexto Objeto da Pesquisa: A praticidade da misericrdia

    Captulo 2: Sua Misericrdia a Todas as Criaturas no mbito de Iluminismo e Civilizao. Abrange:

    Primeiro ensaio: O Iluminismo e o Monotesmo: Primeiro Objeto da Pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) o iluminista Gigantesco. Segundo Objeto da Pesquisa: Seu Empenho para extrair as

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    O Profeta da Misericrdia

    pessoas das trevas para a luz. Terceiro Objeto da Pesquisa: O Sucesso do Movimento iluminista

    Segundo Ensaio: a Civilizao e o Desenvolvimento Primeiro Objeto da Pesquisa: Os rabes, do Tribalismo para o Estado e a Nao Segundo Objeto da Pesquisa: Elogio dos Sbios Ocidentais ao Empenho do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz)

    Terceiro Objeto da Pesquisa: A Virtude do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) no Desenvolvimento da Civilizao Mundial

    Terceiro Ensaio: A Tolerncia Religiosa Primeiro Objeto da Pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) o Governante Tolerante, Prudente e Legislador Segundo Objeto da Pesquisa: O Estatuto de Madina como modelo Terceiro Objeto de Pesquisa: O Recebimento das Delegaes Crists Quarto Objeto da Pesquisa: A Liberdade de Crena e na Prtica dos Rituais

    Quarto Ensaio: Incentivo Cincia e ao Conhecimento Primeiro Objeto da Pesquisa: O Incio do Perodo da Cincia e do Conhecimento Segundo Objeto da Pesquisa: A Leitura, o Primeiro dos Ensinamentos do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz)

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    O Profeta da Misericrdia

    Terceiro Objeto da Pesquisa: O Respeito Razo Quarto Objeto da Pesquisa: O Incentivo do Islam Procura da Cincia. Quinto Objeto de Pesquisa: A Cincia entre as funes de sua mensagem Sexto Objeto de Pesquisa: Algumas das Orientaes do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz)

    Quinto Ensaio: O Discurso Educativo Primeiro Objeto de Pesquisa: O Mestre Misericordioso Segundo Objeto de Pesquisa: Modelos de sua Misericrdia

    pelos aprendizes Terceiro Objeto de Pesquisa: Os Seus Mtodos no Discurso

    Educacional:

    Sexto Ensaio: Servio da Humanidade Primeiro Objeto da Pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) a Servio da Humanidade:

    Segundo Objeto de Pesquisa: O Sermo de Despedida, a Declarao

    Islmica dos Direitos Humanos

    Terceiro Objeto da Pesquisa: Orientaes Humanas:

    Captulo 3: Sua Misericrdia Para com a Humanidade no mbito Moral

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    O Profeta da Misericrdia

    Primeiro Ensaio: A Bondade, a Ternura e a Cortesia

    Primeiro Objetivo de Pesquisa: O Mtodo de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz), o Mtodo da Bondade:

    Segundo Objeto da Pesquisa: O Incentivo Bondade

    Terceiro Objetivo da Pesquisa: Alguns Modelos de sua Bondade (Deus o abenoe e lhe d paz)

    Segundo Ensaio: O Perdo Primeiro Objeto de Pesquisa: O Perdo de Mohammad.

    Segundo Objeto de pesquisa: Exemplos de seu perdo

    Terceiro Ensaio: A Justia e a Igualdade Primeiro Objeto de Pesquisa: Mohammad, Governante Justo: Segundo Objetivo da Pesquisa: A Justia e a Igualdade na Atividade Cotidiana Terceiro Objeto de Pesquisa: Exemplos de Justia em sua Tradio e sua Biografia Quarto Objeto de Pesquisa: As pessoas so Iguais como os Dentes do Pente

    Quarto Ensaio: O Amor e a Fraternidade Primeiro Objeto de Pesquisa: A Fraternidade em Lugar do Fanatismo Segundo Objetivo de Pesquisa: Por Que o Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) Teve Sucesso em Estabelecer o Amor e a Fraternidade?

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    O Profeta da Misericrdia

    Terceiro Objetivo de Pesquisa: Exemplos de Seus Relacionamentos

    Quinto Ensaio: Sua Tolerncia nas Transaes Financeiras Primeiro Objeto da pesquisa: O seu incentivo tolerncia nas transaes financeiras: Segundo Objeto da Pesquisa: Exemplos de sua tolerncia nas transaes financeiras:

    Captulo 4: Sua Misericrdia no mbito da Legislao Primeiro Ensaio: A Flexibilidade e a Renovao Primeiro Objeto de Pesquisa: O Testemunho dos Intelectuais Ocidentais Segundo Objeto de Pesquisa: A Legislao Islmica: Leis mutveis e imutveis: Terceiro Objeto da Pesquisa: Estabilidade e flexibilidade: Quarto Objeto de Pesquisa: Regio do Espao Jurdico e os Textos Provveis. Quinto Objeto de Pesquisa: Conservao do Estvel e Renovao do Flexvel:

    Segundo Ensaio: A Moderao e o Equilbrio Primeiro Objeto de Pesquisa: O Testemunho dos Intelectuais Ocidentais: Segundo Objeto de Pesquisa: O Seu Incentivo Moderao e a Sua Advertncia Contra o Fanatismo:

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    O Profeta da Misericrdia

    Terceiro Objeto de Pesquisa: A Moderao do Islam nos Preceitos:

    Terceiro Ensaio: A Facilidade Primeiro Objeto de Pesquisa: O Testemunho dos Eruditos Ocidentais: Segundo Objeto da Pesquisa: Exemplos de Facilidade: Terceiro Objeto de Pesquisa: O Seu Incentivo Facilidade

    Quarto Ensaio: As Autorizaes Legais Primeiro objeto de pesquisa: As Autorizaes Legais: Que so e sua

    Instituio: Segundo Objeto de Pesquisa: Modelos de Autorizao Legal:

    Quinto Ensaio: A Paulatinidade na Legislao Primeiro Objeto de Pesquisa: A Paulatinidade na Legislao, seu

    Significado e a Prudncia na sua Aplicao Segundo Objeto de Pesquisa: Tipos de Paulatinidade na Legislao:

    Captulo 5: Sua Misericrdia no Campo das Lutas Polticas e Militares

    Primeiro Ensaio: O Dilogo Antes do Choque Primeiro objeto de pesquisa: O Dilogo, um dos Aspectos de sua

    Misericrdia Segundo Objeto da Pesquisa: O Islam Rejeita o Centrismo Cultural Terceiro Objeto de Pesquisa: Exemplos Prticos da Biografia do

    Profeta Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz):

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    O Profeta da Misericrdia

    Segundo Ensaio: O Empenho na Divulgao do Islam Primeiro Objetivo da pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d

    paz) o homem da paz. Segundo Objetivo da Pesquisa: Exemplo durante a Reconstruo da

    Caaba: Terceiro Objeto de Pesquisa: Modelos de tratados com as tribos

    vizinhas de Madina: Quarto Objeto de Pesquisa: Exemplo da Batalha dos Partidos: Quinto Objeto de Pesquisa: Exemplo do Pacto de Hudaibiya: Sexto Objeto de Pesquisa: Modelo de conciliao com os habitantes

    de Khaibar:

    Terceiro Ensaio: Sua Misericrdia com os Adversrios e Inimigos Primeiro Objeto de Pesquisa: Por Que o Combate? Segundo Objeto de Pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d

    paz), o Comandante Misericordioso Terceiro Objeto de Pesquisa: A Orientao de Mohammad (Deus o

    abenoe e lhe d paz) Durante as Batalhas Quarto Objeto de Pesquisa: A Acusao Falsa de Violncia e

    Propagao do Islam Pela Espada Quinto Objeto de Pesquisa: A Acusao Falsa Falsidade a respeito da

    matana coletiva dos judeus de Bani Curaiza. Quarto Ensaio: Sua Misericrdia pelos Prisioneiros Primeiro Objeto da Pesquisa: Exemplos na batalha de Badr (17

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    O Profeta da Misericrdia

    Ramadan, ano 2 da Hgira/ 13 de maro de 624 d.C. Segundo Objeto da Pesquisa: Exemplo da Batalha de Bani Mustalak

    (Chaban, ano 5 da Hgira/Janeiro de 627 da d.C. Terceiro Objeto da Pesquisa: Exemplo da Batalha de Hunain (10 de

    Chauwal, ano 8 da Hgira/30 de janeiro de 630 d.C. Quarto Objeto da Pesquisa: Outros Exemplos

    Quinto Ensaio: Sua misericrdia para com os inimigos mortos Primeiro Objeto: Respeito aos corpos dos inimigos mortos em Badr Segundo Objeto da Pesquisa: o corpo de Naufal Ibn Abdullah Terceiro Objeto da Pesquisa: o corpo de Amru Bin Wid

    Sexto Ensaio: Sua Misericrdia para com os Ahliz Zima Primeiro Objeto da Pesquisa: Quem so os Ahliz Zima Segundo Objeto de Pesquisa: O Testemunho dos eruditos ocidentais: Terceiro Objeto de Pesquisa: As Recomendaes do Profeta (Deus o

    abenoe e lhe d paz) Pelos Ahliz Zimma e Advertncia Contra Afligilos.

    Stimo Ensaio: Valores Culturais na Expedio de Badr (Modelo) Primeiro Objeto da pesquisa: No utilizamos auxlio de politesta

    contra politesta. Segundo Objeto da Pesquisa: A Participao do Comandante com os

    seus soldados durante a dificuldade. Terceiro Objeto de Pesquisa: A Consulta:

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    O Profeta da Misericrdia

    Quarto Objeto de Pesquisa: A proibio de se Conseguir Informaes

    Pela Violncia. Quinto Objeto da Pesquisa: Respeitar a opinio dos soldados: Sexto Objeto de Pesquisa: A Justia Entre o Comandante e o Soldado: Stimo Objeto da Pesquisa: O Dilogo antes do Choque Oitavo Objetivo de Pesquisa: A Lealdade para com os Politestas: Nono Objeto de Pesquisa: Cumprir as Promessas: Dcimo Objeto de Pesquisa: A Proibio de impor castigo ao

    prisioneiro:

    Captulo 6: Sua Misericrdia Para com a Humanidade no mbito da

    Mulher e da Criana

    Primeiro Ensaio: Libertao da Mulher na poca da Ignorncia Primeiro Objeto da Pesquisa: Mohammad, Salvador da Mulher Segundo Objeto da Pesquisa: Refutao de algumas acusaes falsas

    Segundo Ensaio: Os Privilgios da Mulher no Islam Primeiro Objeto de Pesquisa: A Independncia Intelectual da Mulher Segundo Objeto de Pesquisa: O Direito da Mulher na Questo do

    Casamento. Terceiro Objeto de Pesquisa: Os Direitos da Mulher Herana e

    Propriedade Quarto Objeto de Pesquisa: O Direito da Mulher de Trabalhar Quinto Objeto da Pesquisa: O Papel Poltico da Mulher

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    O Profeta da Misericrdia

    Sexto Objetivo da Pesquisa: O Respeito Promessa de Proteo da Mulher por Proteo Stimo Objeto de Pesquisa: Contemplaes Desses Atributos

    Terceiro Ensaio: Sua Misericrdia Para com as Meninas Primeiro Objeto da Pesquisa: A Virtude de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) sobre as Meninas Segundo Objeto de Pesquisa: Exemplos da Misericrdia do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) Para Com as Meninas

    Quarto Ensaio: Sua Misericrdia Pelas Crianas Primeiro Objeto da Pesquisa: O Testemunho dos Sbios Ocidentais Segundo Objeto de Pesquisa: Exemplos de sua Misericrdia para com as Crianas

    Quinto Ensaio: Sua Misericrdia Para Com os rfos Primeiro Objeto de pesquisa: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz), o rfo: Segundo Objeto de Pesquisa: Modelos de sua Misericrdia pelo rfo:

    Sexto Ensaio: Sua Misericrdia Para Com as Vivas Primeiro Objeto de Pesquisa: Incentivando que as Vivas Sejam Cuidadas Segundo Objeto da pesquisa: O Sustento s Vivas

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    O Profeta da Misericrdia

    Captulo 7: Sua Misericrdia Para com os Fracos Primeiro Ensaio: Sua Misericrdia Pelos os Pobres

    Primeiro Objeto de Pesquisa: O Mrito de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) Sobre os Pobres Segundo Objeto de Pesquisa: A Organizao do Zakat Um Mtodo Terceiro Objeto da Pesquisa: Seu Papel no Combate ao Desemprego

    Segundo Ensaio: Sua Misericrdia Para com os Escravos e os Servos Primeiro Objeto da Pesquisa: Libertao dos Escravos: Segundo Objeto de Pesquisa: A Acusao do Estabelecimento da Escravido. Terceiro Objeto de Pesquisa: Modelos de sua misericrdia pelos escravos: Quarto Objeto de Pesquisa: Proibio do Trfico Humano Quinto Objeto de Pesquisa: Sua gentileza e carinho pelos empregados

    Terceiro Ensaio: Sua Misericrdia Pelos Portadores de Necessidades Especiais Primeiro Objetivo da Pesquisa: Os grupos Especiais nas Sociedades Pr-islmicas Segundo Objeto de Pesquisa: A Assistncia do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) aos Portadores de Necessidades Especiais Terceiro objeto da pesquisa: A Prioridade no auxlio a eles e no suprir

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    O Profeta da Misericrdia

    de suas necessidades. Quarto Objeto de Pesquisa: Seu perdo aos nscios e os ignorantes Quinto Objeto de Pesquisa: Sua Generosidade e Consolo para com eles Sexto Objeto de Pesquisa: Sua Visita a Eles Stimo Objeto de Pesquisa: Sua Prece por Eles Oitavo Objeto de Pesquisa: A Proibio de Zombar Deles Nono Objeto de Pesquisa: Quebrando o seu Isolamento e Boicote Dcimo Objeto de Pesquisa: O Facilitamento aos portadores de necessidades fsicas

    Quarto Ensaio: Sua Misericrdia para com os Idosos Primeiro Objeto da Pesquisa: Seu estmulo de se respeitar e ser gentil com os idosos. Segundo objeto da pesquisa: Exemplos de sua misericrdia pelos idosos Quinto Ensaio: Sua misericrdia para com os mortos Primeiro Objeto da Pesquisa: Sua Visita aos Tmulos Segundo Objeto da Pesquisa: Sua participao no enterro dos mortos Terceiro Objeto de Pesquisa: Sua tristeza quando perdia o funeral de algum e a orao fnebre pelo falecido. Quarto Objeto da Pesquisa: Seu respeito pelos funerais e pelos os tmulos, mesmo que sejam de no-muulmanos. Quinto Objeto de Pesquisa: Sua prece pelos mortos: Sexto Objeto de Pesquisa: O chorar pelos mortos e ao lado dos tmulos:

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    O Profeta da Misericrdia

    Concluso Fontes Bibliogrficas

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    O Profeta da Misericrdia

    Captulo 1 Quem Mohammad?

    Primeiro Ensaio: Apresentao Geral do Profeta da Misericrdia (Deus o abenoe e lhe d paz) Segundo Ensaio: Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) Como Misericrdia Para a Humanidade Na Literatura Ocidental Terceiro Ensaio: As Particularidades de Sua Misericrdia.

    Primeiro Ensaio:Apresentao Geral do Profeta da Misericrdia (Deus o abenoe e lhe d paz)

    Primeiro Objeto da Pesquisa Nascimento e Infncia

    Ele Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz)1 filho de Abdullah, filho de Abdul Mutalib, filho de Hchim al Qurachi, e descende de Ismael, filho de Abrao (a paz esteja com eles).

    O Livro Guinness mundial confirmou que o nome Mohammad havia atingido o mais alto nvel entre os nomes de pessoas, chegando a 70 milhes de pessoas em todo o mundo com o mesmo nome; portanto, o nome mais popular que existe. Alm do mais, O Jornal britnico Daily Telegraph mencionou que o nome Mohammad o mais popular entre os nascidos na Inglaterra e Pas de Gales em 2006, mais do que o nome George! (Londres Islamic New Agency: 1/08/2007.

    1

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    O Profeta da Misericrdia

    O Profeta Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) possui vrios nomes, e ele mencionou alguns deles em sua tradio: Possuo cinco nomes: Mohammad, Ahmad, o Dissipador, uma vez que Deus, o Poderoso, dissipou a incredulidade por meu intermdio, o Sinal da Ressurreio, uma vez que as pessoas sero congregadas depois do meu envio, e sou o Profeta derradeiro2 depois do qual no haver nenhum profeta. O antropologista americano, Ralf Linton3, disse: Mohammad nasceu em Makka no dia 20 de abril de 571 D.C., de uma famlia bem posicionada, mas seu pai faleceu antes de seu nascimento e sua me faleceu quando ele estava com seis anos de idade. Nos primeiros anos de sua puberdade, trabalhou como pastor. Ao atingir os dezessete anos de idade4 foi para a Sria com o tio5 com o propsito de comrcio. Ao atingir os 24 anos de idade, trabalhou para uma viva rica a senhora Khadija - e assumiu a funo de comercializar a caravana dela. Aps um ano isto , 595 D.C. casou-se com aquela viva Khadija, que estava com quarenta anos de idade, e que havia se casado duas vezes antes dele. Tinha dois filhos e uma filha de seus prvios maridos. Aps o casamento, ela deu luz a dois meninos, que morreram ainda crianas6, e a quatro meninas. Durante

    2

    3

    4

    Narrado por Bukhri, v. 2. Livro dos Bons Tratamentos, Captulo: As Narraes sobre os nomes do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz). Foi narrada tambm por Musslim no Livro das Virtudes, Captulo: Os nomes do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) n 2354. Autor do Livro: Chajarat al Hadhara, traduo de Ahmad Fakhri, nasceu em 1893 3 faleceu em 1954. Entre suas obras o livro: A Antropologia e a Crise do Mundo Moderno. O certo aos 12 anos de idade (Ibn Al Jawzi), Talquih Fuhum Ahlul ar, pg. 7.

    5 6

    Abu Tlib. Foram: Al Kssim e Abdullah, e eles morreram ainda crianas, antes da misso de Mohammad

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    O Profeta da Misericrdia

    o perodo entre 595-610 D.C. Mohammad tornou-se um respeitvel comerciante em Makka e era conhecido como o honesto por causa de sua f, honestidade e sabedoria.7

    Segundo Objeto da Pesquisa: A Conduta e os Atributos de Mohammad

    (Deus o abenoe e lhe d paz)

    Primeiro: Sua Moral

    Aps a morte de seu av paterno, Abdel Mutalib, lder de Makka, o Profeta de Deus viveu na casa de seu tio paterno, Abu Tlib. L, o Profeta de Deus teve a oportunidade de adquirir conhecimento e profundos pensamentos, bem como ficou familiarizado com os acontecimentos, os problemas e as disputas. Teve experincia direta de diferentes povos, o status das tribos rabes, das comunidades e das alianas. Alm disso, participou ativamente em tudo isso: Foi membro do Hilf Al Fudhul (literalmente: Aliana da Virtude) que auxiliava os injustiados e resistia a qualquer tipo de opresso; foi juiz justo em muitas disputas entre as tribos e famlias. O Profeta de Deus era o melhor entre a sua comunidade em termos de magnanimidade, de moral, de indulgncia, disposio, contestao, castidade e (Deus o abenoe e lhe d paz).

    Ralf Linton: Tree of Culture (rvore da Cultura), 1/340.7

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    O Profeta da Misericrdia

    desempenho. Em resumo, era como descrito ela sua esposa Khadija8

    (que Deus a tenha em Sua glria), uma pessoa que tinha boas relaes com seus parentes, ajudava os pobres e os destitudos, servia os seus hspedes generosamente e assistia a quem fosse afetado por qualquer calamidade.

    1 - A Distino Moral

    O orientalista Arthur Gilman disse: Os historiadores concordam que Mohammad foi distinguido entre sua tribo por causa de sua inabalvel moral, fidedignidade, honestidade, bons mritos e modstia. Ele nunca tomou bebidas inebriantes e nunca participou de festas ou celebraes dedicadas a dolos.9

    2 - Nem mesmo uma mancha

    Karl Broklman10 disse: A vida de Mohammad no tem nem mesmo uma mancha. Durante a sua adolescncia e idade adulta, estava acima de qualquer suspeita em que seus contemporneos se envolveram.11

    8 Sahih al Bukhri n 4572; Sahih Musslim n 231. 9 Arthur Gilman: O Oriente, pg. 17. 10 Dr. Chauki Abu Khalil, Livro: Karl Broklman na Balana. Nasceu na cidade de Rustock e

    estudou a lngua rabe com o orientalista Noldeka. 11 Mohammad Osman Osman, na sua obra: Mohammad na Literatura Internacional Imparcial.

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    O Profeta da Misericrdia

    3 - O pensador nobre

    Thomas Carlyle12 disse: Nota-se que Mohammad foi um jovem atencioso; seus companheiros costumavam descrev-lo como o honesto (al Amin) o homem de confiana e veracidade. Ele foi honesto em suas aes, ditos e pensamentos. Seus companheiros descobriram que nenhuma palavra saia de sua boca sem que tenha uma profunda sabedoria. Sei tambm que ele permanecia em silncio por longo tempo e nunca falava sem motivo. Ao falar, suas palavras eram cheias de sabedoria. Durante sua vida, foi um homem de firme princpio, forte determinao e profunda preocupao, generoso, benevolente, carinhoso, piedoso, virtuoso e livre, era um homem de forte seriedade e sinceridade e, ao mesmo tempo. Ao mesmo tempo, era afvel, bem disposto, sempre sorridente e animado. Havia sempre um sorriso brilhante no rosto, um sorriso que expressava a pureza de seu corao. Mohammad era inteligente e magnnimo, intuitivamente grande e divinamente instrudo, no foi instrudo por escola nem educado por professor, ele no necessitava disso. Ele cumpriu sua grande misso nas profundezas do deserto.13

    4 - O mais magnnimo

    O pesquisador belga, Alfred Alfanz, escreveu sobre a moral do Profeta

    12 Thomas Carlyle (1795-1881), o famoso escritor ingls. Entre suas obras destacam-se A Revoluo Francesa e Os Heris (1940). Ele dedicou um captulo inteiro a respeito do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz).

    13 Thomas Carlyle: Os Heris, pg. 50-51.

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    O Profeta da Misericrdia

    Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz): Mohammad chegou sua juventude sendo o mais magnnimo, paciente e honesto. Foi o melhor em oratria e o mais fidedigno. Ficava distante da obscenidade de tal forma que era conhecido entre as pessoas com o epteto de al Amin. Essas credenciais fizeram a rica Khadija Bin Khuwailed a lhe pedir para ser um dos membros da sua caravana comercial Sria com o seu servo Maissara. Ele ganhou para ela muito dinheiro e Maissara voltou e a informou a respeito dos milagres que ele viu. Ela lhe props casamento por intermdio de uma parente. Estava com quarenta anos e duas vezes viva. O Profeta de Deus lhe deu vinte Bakra (camelos jovens) como dote. Estava ele com vinte e cinco anos de idade. Viveu com ela at a morte da mesma.14

    5 - O Respeito das pessoas a ele

    O pesquisador Russo, Arlinov falou a respeito do Profeta da misericrdia: Era famoso por sua nobre educao, boa disposio, modstia e boa relao com as pessoas. Mohammad viveu quarenta anos entre as pessoas em paz e tranquilidade. Todos os seus parentes o amavam intensamente e todos os habitantes de sua cidade o respeitavam intensamente por causa de seus slidos princpios, excepcional conduta, honra e justia.15

    14 Mohammad Charif Ach Chaibni, na sua obra: Mohammad nos Estudos Orientalistas Imparciais.

    15 Arlinov: O Profeta Mohammad, Revista Cultural Russa, vo. 7, nmero 9

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    O Profeta da Misericrdia

    6 - Ditos de seus contemporneos

    O que foi dito acima so opinies de sbios ocidentais justos a respeito da conduta de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz). Quais foram as opinies de seus companheiros e contemporneos que o acompanharam como a sua prpria sombra? li Ibn Abi Tlib (que Deus o tenha em Sua glria) disse: O Mensageiro de Deus (Deus o abenoe e lhe d paz) guardava a lngua exceto daquilo que lhes dizia respeito e os unia. Atraia as pessoas e no as repelia. Enobrecia os nobres de cada tribo e designava-os seus chefes. Advertia as pessoas e se resguardava delas, sem, contudo, priv-las de um sorriso caloroso ou de uma conduta adequada. Perguntava por seus companheiros e se interessava pelos assuntos das pessoas. Encorajava quem praticava o bem e o fortalecia. Desencorajava a prtica do mal e a combatia. Era equilibrado e consistente. Nunca era negligente com receio de os outros serem negligentes ou enjoarem. Tinha a proviso para cada ocasio e nunca falhava nem exagerava na justia. As pessoas mais prximas dele eram as mais nobres, os melhores perante ele eram os mais abrangentes em conselho, e os mais elevados em patamar eram os melhores em solidariedade e assistncia.16

    Estava sempre sorridente, de natureza agradvel e de maneira gentil. No era severo nem spero, no falava alto no mercado, no era exagerado na revelao dos defeitos nem no elogio. Desconsiderava

    16 Relatado pelo pai do Cheikh Asbahni sob o ttulo A Moral do Profeta., pg. 16

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    o que detestava e ningum se desesperava com ele. Nunca respondeu a alguma detrao ou ms palavras. Proibiu a si mesmo trs coisas: a discusso, o excesso e o que no lhe diz respeito. Isentou as pessoas de trs coisas: Nunca degradar qualquer um entre eles ou maltrat-lo; nunca procurava investigar quanto sua honra ou assuntos particulares, e no falava a no ser em assuntos que esperava ser recompensado por eles. Quando falava, seus ouvintes abaixavam a cabea como se pssaros estivessem pousados sobre eles. Uma vez ele terminava de falar, eles podiam faz-lo. No deveriam disputar entre eles na sua presena para falarem, mas quando algum falava na sua presena, os outros tinham de prestar ateno at ele terminar. Ele ria com eles e admirava o que admiravam. Tinha pacincia com os estranhos quando eram grosseiros nas palavras e exigncias.17

    O silncio do Mensageiro de Deus era por quatro razes: tolerncia, precauo, discrio e contemplao. Sua discrio era relacionada com profundo pensamento, ouvindo as pessoas, e sua contemplao era a respeito do que permanece e eterno. Tinha o mais alto nvel de pacincia, de tal forma que nada o zangava facilmente. Sua precauo era de quatro tipos: Seguir o bem para ser imitado; evitar o mal para ser evitado; pensar profundamente nas melhores coisas para sua comunidade e fazer o melhor por ela reunindo-lhe tanto o bem deste mundo como do Outro.18

    Estava sempre sorridente, bem disposto, nem vulgar, nem grosseiro.

    17 Relatado pelo pai do Cheikh Asbahni sob o ttulo A Moral do Profeta., pg. 16 18 Relatado pelo pai do Cheikh Asbahni sob o ttulo A Moral do Profeta., pg. 16

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    O Profeta da Misericrdia

    No era clamoroso nem obsceno. No era criticador ou encrenqueiro. Dispensava o que no gostava, no desesperava quem se dirigia a ele.19

    Segundo: Seus Atributos

    1 - A descrio de Anas ao Profeta

    (Deus o abenoe e lhe d paz) Anas Ibn Mlik, o servente do Profeta, disse: O Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) no era nem muito alto nem muito baixo; nem muito claro nem muito escuro. Seus cabelos no eram nem muito encaracolados nem muito lisos. Deus o enviou (como Mensageiro) na idade de quarenta anos e (depois disso), passou treze anos em Makka e dez anos mais em Madina. Deus o levou para junto dEle na idade de sessenta e trs anos. No tinha nem vinte cabelos brancos na cabea e na barba.20O Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) tinha mos e ps grandes, nunca vi algum como ele, nem antes nem depois dele, e suas mos eram suaves.21

    Os cabelos do Profeta caiam-lhe sobre os ombros.22

    2 - A descrio de Ibn Abbs ao Profeta

    (Deus o abenoe e lhe d paz) 19 Tirmizi, Compndio dos Atributos de Mohammad, pg. 24.20 Sahih Al Bukhri, n 5449. Tirmizi, primeiro hadice em seu livro: Atributos de Mohammad.21 Sahih Al Bukhri, n 5456. 22 Sahih Al Bukhri, n 5454.

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    O Profeta da Misericrdia

    O Profeta gostava de concordar com o povo das Escrituras nas questes em que no recebia uma ordem Divina. O povo das Escrituras costumava deixar os cabelos carem sobre os ombros, enquanto os idlatras costumavam partir os cabelos ao meio. Assim, o Profeta deixava os cabelos primeiro carem e depois, usou-os partidos.23

    3 - A descrio de Al Bar ao Profeta

    (Deus o abenoe e lhe d paz).

    Al Bar disse: Nunca vi ningum, num manto vermelho ser mais belo do que o Profeta. No era excessivamente alto nem baixo e tinha os ombros largos. Seus cabelos lhe caiam at os lbulos das orelhas. Era o homem mais simptico que eu vi.24

    4 - A descrio de Jbir Ibn Samur ao Profeta

    (Deus o abenoe e lhe d paz)

    Vi o Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) numa noite clara e de lua cheia, e me pus a olhar para ele e para a lua. Ele estava usando manta vermelha, era para mim mais formoso que o luar.25

    23 Sahih Al Bukhri, n 5462. 24 Tirmizi, Atributos de Mohammad, pg. 3. Hadice atestado por Al Albani em Compndio

    dos Atributos de Mohammad., pg. 14. 25 Tirmizi, Atributos de Mohammad, pg. 8. Hadice atestado por Al Albani em Compndio

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    O Profeta da Misericrdia

    O Mensageiro de Deus tinha uma grande boca, olhos de diviso longa e calcanhares delgados.26

    5 - A Descrio de li Ibn Abi Tlib

    (que Deus o tenha em Sua glria) ao Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz)

    O Profeta no era muito alto nem muito baixo, as mos e os ps eram delgados, sua cabea e pontas dos ossos eram grandes, tinha uma longa linha de pelos do peito at o umbigo, movia-se como se estivesse descendo uma ladeira. Nunca vi antes ou depois dele similar a ele.27

    6 - A descrio de Abi Attufail ao Profeta

    (Deus o abenoe e lhe d paz)

    Vi o Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) e sou a nica pessoa ainda viva que o viu. Quando era perguntado para descrev-lo, ele dizia: Era de pela clara, simptico e tinha um modo de andar gil.28

    dos Atributos de Mohammad., pg. 26. 26 Tirmizi, Atributos de Mohammad, pg. 7. Hadice atestado por Al Albani em Compndio

    dos Atributos de Mohammad., pg. 26. 27 Tirmizi, Atributos de Mohammad, pg. 4. Hadice atestado por Al Albani em Compndio

    dos Atributos de Mohammad., pg. 15. 28 Tirmizi, Atributos de Mohammad, pg. 12. Hadice atestado por Al Albani em Compndio

    dos Atributos de Mohammad., pg. 27.

    http:delgados.26

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    O Profeta da Misericrdia

    7 - A Descrio de Abu Huraira ao Profeta

    (Deus o abenoe e lhe d paz)

    Abu Huraira descreveu-o como segue: Era a pessoa mais bela fisicamente. Tinha a estatura mdia, perto de alta. Seus ombros eram largos e tinha um queixo uniforme; seus cabelos eram negros e os olhos negros e tinha longas pestanas. Costumava pisar com todo o p e no tinha uma sola. Seus ombros eram como um lingote de prata. Quando sorria seus dentes brilhavam.22

    8 - A Descrio de Ummu Mabad ao Profeta

    (Deus o abenoe e lhe d paz)

    A descrio de Ummu Mabad era a mais exata. Ela descreveu o (Deus o abenoe e lhe d paz) ao seu marido, Abu Maabad quando ele passou por ela durante a Hgira. Ela o descreveu para o marido: Vi um homem radiante com um rosto brilhante, homem esse que no era muito magro nem muito gordo. Era elegante e formoso. Seus olhos eram negros e seus clios, longos. Tinha uma barba espessa. Suas sobrancelhas eram longas, e ligavam-se uma na outra. Quando calado, era a dignidade em pessoa; e quando falava, sua fala era esplndida e magnfica. Era o mais formoso e prazeroso dos indivduos, mesmo visto distncia. Era tambm o mais dignificado e o melhor deles, quando visto de perto. Sua lgica era convincente,

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    O Profeta da Misericrdia

    e ele era moderado no falar. Seu raciocnio era to organizado como um corolrio de pedras preciosas. Tinha a estatura mediana, nem alta nem baixa, mas exatamente o meio termo. Era o mais brilhante dos trs, em aparncia, e o melhor deles, em nobreza. Tinha companheiros que lhe devotavam muita afeio. Quando ele falava, ouviam-no atentamente; quando lhes dava uma ordem, executavamna instantaneamente. Agrupavam-se em torno dele e o guardavam. Ele nunca ficava carrancudo nem falava superficialmente.29

    Terceiro Objeto da Pesquisa: A Situao do Mundo no Incio da Mensagem

    Enquanto o mundo oriental e o mundo ocidental, com suas doentes filosofias, estavam vivendo nos fundos da escurido do pensamento e da adorao corrupta, emergiu em Makka na pessoa de Mohammad, o Mensageiro de Deus (Deus o abenoe e lhe d paz), uma luz brilhante que iluminou o mundo e o guiou ao Islam. O Profeta Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) nasceu enquanto os povos sofriam de ignorncia, atraso e da deteriorao moral e cultural. Os rabes na Pennsula Arbica adoravam dolos, enterravam as meninas vivas, lucravam atravs do adultrio e da prostituio. O povo persa viciou a adorao do fogo e prestava adorao tambm ao tirano Kisra, que estabeleceu as classes e o

    29 Hassan, Relatado pelo Baihaqui, n 234. Atestado como Hassan pelo Albani em: Tradies corretas e inconsistentes de um Pequeno Compndio, n 8762.

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    O Profeta da Misericrdia

    dio entre as fileiras do povo prsa. Herclito introduziu os conflitos sectrios entre os romanos e matava todos aqueles que eram contrrios sua doutrina. Alm disso, as autoridades governantes de Roma sofriam da corrupo financeira, administrativa e poltica ao ponto de impor uma taxa chamada de Taxa de Cabea; uma quantia em dinheiro paga pelo cidado para que sua cabea no seja decapitada! A partir daqui verificamos que a vontade popular de cometer suicdio. As pessoas naquela era no apenas desejavam cometer suicdio, mas o cometiam desesperadamente!30

    E assim, o mundo estava afundado na injustia e na decadncia at que Deus, o Todo-Poderoso, enviou este fidedigno e honesto Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz). A respeito disso, Henry Massih31 disse: Graas s reformas polticas e religiosas de Mohammad que eram integrantes e unificantes, os rabes se tornaram cientes e abandonaram as trevas da ignorncia e da desordem para ingressarem definitivamente na histria da civilizao.32

    30 Abul Hassan Nadawi. Biografia do Profeta, pg. 467. 31 Henry Massih: Nasceu em 1886. Trabalhou como Diretor do Instituto Francs no Cairo. Foi

    designado professor na Universidade da Arglia (1916-1927) e membro da Academia Cientfica rabe de Damasco. Foi requisitado pelo governo para exercer vrias atividades cientficas. Foi escolhido pela UNESCO para fazer parte da Comisso dos Orientalistas. Escreveu: O Islam 1957). Publicou vrias pesquisas nas conhecidas revistas orientalistas.

    32 Henry Massih: O Islam, pg. 55.

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    O Profeta da Misericrdia

    Quarto Objeto da Pesquisa: A Profecia e a Revelao

    Primeiro: O Testemunho das Escrituras anteriores

    A Tor e o Evangelho informaram sobre o envio do Profeta Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz), ora claramente, ora por indicao.

    Em Nmeros, Bilam, o filho de Ber, disse: Haver uma estrela que aparecer dentre a famlia de Ismael e ser auxiliada por uma famlia de rabes: a terra tremer com o seu aparecimento. Al Muhtadi Al Iskandarni comentou: A nica pessoa que apareceu da famlia de Ismael foi Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) e ele foi tambm a nica pessoa com cujo aparecimento a terra tremeu. Realmente, ele foi a estrela da famlia de Ismael e a pessoa cujo envio modificou o universo. Com o seu nascimento, Sat foi proibido de intrometer-se nas novidades dos cus; o fogo sagrado da Prsia extinguiu-se; os dolos de Babel caram; e os tronos dos regimes injustos foram demolidos por seus seguidores33

    O texto acima de Nmeros foi deturpado nas modernas verses para ser: V-lo-ei, mas no agora, contempl-lo-ei, mas no de perto; uma estrela proceder de Jac e um cetro subir de Israel, que

    33 Ver: Mohammad Ibn Abdullah Assahim, AMaior Pessoa das Escrituras. Captulo intitulado: Boas-novas do Velho Testamento a respeito de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz), pg. 21 e seguintes.

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    O Profeta da Misericrdia

    ferir os termos dos moabitas, e destruir todos os filhos de Sete (Nmeros, 24:27).34

    No captulo quinze do Evangelho de Joo lemos que Jesus (a paz esteja com ele) disse que: Mas, quando vier o Consolador ( tambm chamado de Parclito; em grego Parakliton e em Latim Advocatus), que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Esprito de verdade, que procede do Pai, ele testificar de mim. (Joo, 15:26). Joo tambm disse no captulo dezesseis: Todavia digo-vos a verdade, que vos convm que eu v; porque, se eu no for, o Consolador no vir a vs; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencer o mundo do pecado, e da justia e do juzo. (Joo, 16:7-8).35

    No Evangelho de Barnab, Jesus (a paz esteja com ele) disse: Deus me elevar por sobre a terra, e mudar a aparncia do traidor para que todos acreditem seja ele eu; no obstante, quando ele morrer, de uma morte maligna, eu continuarei a levar uma vida de desonra no mundo por um largo tempo. Porm, quando chegar Mohammad, o sagrado mensageiro de Deus, tal infmia ser dissipada.36

    Proeminentes sbios judeus e cristos, tais como o rabino Abdullah Ibn Salam e Waraca Ibn Naufal, testemunharam a profecia de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz). Eles so um argumento contra todos os judeus e cristos at o Dia do Juzo.

    34 Idem 35 Idem 36 O Evangelho de Barnab, 80:12-16.

    http:16:7-8).35http:24:27).34

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    O Profeta da Misericrdia

    Segundo: O Testemunho dos Cientistas Ocidentais.

    Muitos dos grandes pensadores e intelectuais da atualidade tambm admitiram a profecia de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz). Alguns exemplos so os seguintes:

    1 - Testemunho de Washington Irving37

    O escritor americano Washington Irving (1783-1859) disse: Mohammad foi o ltimo e o maior Profeta que Deus enviou para convocar as pessoas para a adorao a Deus.38

    2 - Testemunho de Marcel Boisard

    Marcel Boisard prova o envio de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) de uma forma racional e cientfica. Eloquentemente, disse: Quando o Profeta Mohammad se instalou em Madina, a sua vida se tornou parte integral da histria islmica. Suas aes eram transmitidas a ns no mais minucioso detalhe. Como era um organizador enrgico, provou a sua habilidade de defender a embrionria sociedade islmica e propagar o seu chamado. Alm de seu poder de combater e punir, ele costumava perdoar quando tinha poder. Porm, ele no foi condescendente com os inimigos

    37 Washington Irving, orientalista americano que deu muita ateno histria dos muulmanos em Andalusia. Entre seus trabalhos: A Biografia do Profeta rabe, com apndice a respeito dos preceitos do Islam e suas fontes religiosas (1849); A Conquista de Granada (1859) e outros.

    38 Irving, Washington, A Vida de Mohammad, pag. 72.

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    O Profeta da Misericrdia

    da religio. Parece que os trs mritos do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz), ou seja, devoo, combate e perdo mesmo com o poder impeliram a sociedade islmica durante sua emergncia e incorporaram a atmosfera espiritual do Islam.39Ele continuou: A histria retratou Mohammad tanto como grande lder cujo corao era repleto de misericrdia bem como um homem de estado por excelncia, resoluto, tinha uma sbia poltica que tratava todos por igual e dava a cada um o seu direito. Por intermdio de sua diplomacia e equidade, foi capaz de obter o reconhecimento do emergente grupo islmico atravs de tratados no tempo em que comeava derrotar os seus inimigos nos campos de batalha. Se for para lembrarmos o frgil poder de qualquer lder rabe no domnio psicolgico no tempo e as virtudes que se supunha ele ter, iramos concluir que Mohammad, que sabia como obter a satisfao do mais amplo domnio de pessoas, estava realmente acima do nvel humano e que sem dvida um verdadeiro profeta dos profetas de Deus.40

    3 - Testemunho de Emile Dermenghem

    Emile Dermenghem41 utilizou o evento do falecimento de Ibrahim, o filho do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz), para provar a misso do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz). Ele disse: Mohammad tinha um filho chamado Ibrahim, cuja me era Mariam,

    39 Marcel Boisard, O Humanismo do Islam, pag. 46. 40 Idem 41 Orientalista francs que escreveu: A Vida de Mohammad 1929, um dos melhores livros que

    um orientalista escrito sobre o Profeta Mohammad; e Mohammad e a Sunna Islmica, 1955.

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    O Profeta da Misericrdia

    mas o menino faleceu na infncia. O Profeta ficou muito triste. Ele sepultou Ibrahim com as prprias mos e chorou por ele. No dia da morte dele, aconteceu um eclipse do sol e os muulmanos disseram que o eclipse aconteceu devido morte de Ibrahim. O Profeta foi grandioso o suficiente para dizer que o sol e a lua no eclipsam por causa da morte ou do nascimento de algum, mas so dois sinais entre os sinais de Deus. Essa colocao no podia ser de um impostor mentiroso.42

    4 - Testemunho de Leitner

    Leitner43 disse: Tanto quanto sei sobre judasmo e cristianismo, posso dizer que o que Mohammad conheceu no plgio. Sem dvida, ele recebeu este conhecimento atravs da revelao de Deus, o Todo-Poderoso, o Onisciente. Com todo respeito e humildade eu digo: o sacrifcio pessoal, a honestidade de objetivo, a crena de corao firme, a observao verdadeira e profunda dos detalhes e segredos do erro e do desvio, e o uso dos melhores meios para elimin-los, tudo isso parte dos sinais aparentes que provam a profecia de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) e que ele teve uma revelao.44

    5 - Laura Veccia Vaglieri 42 Emile Dermenghem, A Vida de Mohammad, pg. 318. 43 Pesquisador ingls; conseguiu vrios ttulos de doutoramento em lei islmica, filosofia e

    teologia. Visitou Istna em 1854, como andou por vrios pases islmicos e encontrou-se com seus dirigentes e cientistas.

    44 Leitner: A Religio do Islam, pgs 4-5.

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    O Profeta da Misericrdia

    A italiana Laura Veccia Vaglieri45 disse:

    Guiados por uma cega inveja, os mais ferozes inimigos do Islam

    tentaram acusar falsamente o Profeta e esqueceram que antes de receber a revelao, era respeitado entre seu povo pela sua honestidade e pureza de vida. estranho que aqueles acusadores no tentaram nem mesmo se perguntar como poderia o Profeta Mohammad ameaar os mentirosos e os hipcritas com o fogo eterno do Inferno, como mencionado em alguns versculos do Alcoro, se ele mesmo era mentiroso? Como ele ousaria propagar o seu chamado entre seu povo se ele o homem com a simples intuio no tivesse um poder interior que continuamente o estimulava? Como poderia comear uma luta que pareceria totalmente intil? Como conseguiu dar continuidade sua luta durante mais de dez anos em Makka, sem um notvel sucesso e entre incontveis tristezas se ele no tivesse uma profunda crena na veracidade de sua misso? Como esse nmero de nobres e inteligentes muulmanos acreditou nele, ajudou-o e abraou a nova religio juntamente com os escravos, os livres, os pobres e destitudos, se no tocassem a sua honestidade? No precisamos dizer mais do que isso. Mesmo entre os ocidentais, quase unnime que a honestidade de Mohammad era verdadeira e profunda.46

    45 Uma estudiosa italiana em histria islmica e lngua rabe. Escreveu: A Gramtica rabe, 1937: O Islam, 1946 e Em Defesa do Islam, 1959.

    46 Laura Veccia Vaglieri, Em Defesa do Islam, pgs. 37-38.

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    6 - Landau Rum

    O pensador britnico Landau Rum revelou o erro daqueles que questionam a profecia de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) dizendo: A misso de Mohammad foi extraordinria. Foi uma misso que no est dentro da capacidade de um mentiroso levado por fatores egosticos, como acusaram alguns escritores ocidentais a Mohammad, o rabe. Tudo isso alegado sem motivo se pensamos sobre a sinceridade de Mohammad na transmisso sua mensagem, a completa crena de seus seguidores no que lhe foi revelado e o teste de geraes e sculos , tudo isso faz racionalmente impossvel acusar a Mohammad de qualquer fraude intencional. A histria nos conta que nenhuma inveno religiosa conseguiu permanecer por muito tempo. O Islam no apenas tem permanecido por mais de mil e trezentos anos, mas continua ganhando novos adeptos todos os anos. E as pginas da histria no nos conta a respeito de qualquer fraudador cuja mensagem foi capaz de criar um dos imprios mundiais e uma das mais nobres civilizaes em todo o mundo.47

    47 Ver Arnold Toynbee: O Islam, os rabes e o Futuro, pgs. 33-34.

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    Quinto Objeto da Pesquisa: Um Resumo da Biografia de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz)

    Primeiro: A Primeira Revelao

    O incio ocorreu com sonhos reais que continuaram durante seis meses, at que Deus, Exaltado seja, agraciou a Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) com a profecia. Jibril (Gabriel) (a paz esteja com ele) foi ter com Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz), durante a sua solido na caverna de Hir, recitando-lhe a primeira parte da Surata Al Alaq:

    L em nome de teu Senhor Que criou, criou o homem de um cogulo. L que o teu Senhor o Mais Generoso. Que ensinou atravs da pena, ensinou ao homem o que este no sabia. (96:1-5).

    O pensador belga, George Alfred Leon Sarton (1884-1956), disse: Mohammad (declarou sua mensagem publicamente aproximadamente em 610 d.C., quando estava com quarenta anos de idade, do mesmo jeito de seus irmos profetas (a paz esteja com todos eles) antes dele.48

    48 George Sarton: Educao Ocidental, pgs. 29-31.

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    O Profeta da Misericrdia

    Segundo: O Islam do Erudito e Escritor Cristo Waraca Ibn Naufal

    Depois de ouvir a primeira parte da Surata Al Alaq do Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz), Waraca Ibn Naufal disse: Por Deus, este o Anjo Gabriel (a paz esteja com ele) que foi enviado ao Profeta Moiss. Eu desejava ser jovem e estar vivo quando o seu povo ir expuls-lo de Makka. O Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) estranhou, dizendo: Vo me expulsar de Makka? Waraca afirmou positivamente, dizendo: Nenhum homem trouxe uma mensagem similar ao que voc foi encarregado, sem o seu povo nutrir inimizade por ele. Se eu testemunhar isso, irei lhe dar apoio irrestrito.49Waraca, ento, abraou o Islam. um registro notvel da histria que o primeiro homem a abraar o Islam um erudito cristo.

    Terceiro: A Primeira Pessoa a Abraar o Islam

    Deus, Exaltado seja, ordenou o Seu Mensageiro a transmitir a mensagem secretamente por trs anos. Ele convocou o seu povo para o Islam. Os pioneiros foram seu amigo e apoiador Abu Bakr, sua esposa Khadija, seu primo Ali Ibn Abi Tlib (Que Deus o tenha em Sua glria) e seu servo Zaid Ibn Hria (Que Deus o tenha em Sua glrias).

    49 Tradio autntica, narrada por Bukhri no captulo Como a Revelao ao Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) comeou., nmero 3.

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    O Profeta da Misericrdia

    Esses formaram o ncleo do Islam, dos quais a f islmica brotou e se espalhou para todos os lugares.

    Ralf Linton disse: Ento, a revelao transmitida a Mohammad atraiu um nmero de seguidores e comeou a se espalhar entre as pessoas...50

    Quarto: Infligindo danos aos Muulmanos.

    Quando as pessoas comearam a entrar na religio de Deus, uma aps a outra, e os seguidores de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) aumentaram, os idlatras comearam a fase de inimizade contra eles. Assim, Deus, Exaltado seja, protegeu o Seu Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) por meio do apoio de seu tio Abu Tlib que era respeitado como um homem nobre e de alta linhagem entre seu povo. Quanto quele que tinha tribo, procurou proteo na sua tribo, mas a maior parte dos seguidores do Profeta era severamente atacada pelos idlatras, que fizeram de tudo para afast-los da religio. Entre eles estava Bilal Ibn Rabah, um escravo etope; Ammar Ibn Yassir e sua me, Sumaiya e seu marido, que foram severamente torturados pela causa de Deus. Ammar Ibn Yassir morreu. Abu Jahl passou por Sumaiya, que estava sendo torturada, e a matou, apunhalando-a no ventre.

    Proeminentes homens de Coraix costumavam torturar vrias mulheres

    50 Ralf Linton: A rvore da Civilizao, 1/341.

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    O Profeta da Misericrdia

    que se tornaram muulmanas51. Aquelas mulheres mostraram os melhores exemplos de persistncia, pacincia e de se orgulharem da f islmica. Entre elas citamos Zoneira, a escrava romana que, por ter-se tornado muulmana, foi torturada pela causa de Deus, at ser atingida nos olhos e ficou cega. A escrava de mar Ibn Mummil (da tribo de Ady) tornou-se muulmana. mar Ibn Al Khattab, ainda nos velhos dias da idolatria, continuou a golpe-la at ficar cansado. Entre as mulheres que se juntaram ao Islam e foram torturadas citamos Ummu Ubaiss, Annahdiya, com a filha.

    Quinto: Emigrao para Abissnia (agora Etipia) e o Islam do rei cristo abissnio:

    O erudito Ettiene Dinet52 falou do sofrimento dos muulmanos daquele tempo:

    A alma de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) ficou cheia de tristeza pelos grandes sofrimentos dos muulmanos mais fracos, que eram incapazes de encontrar proteo. Realmente, a coragem dos torturados e martirizados pela causa de Deus demonstrou a sua profunda f. Porm, ele viu que era melhor paralisar aquele sofrimento. Ele aconselhou os fracos e os que no tinham necessidade

    51 Ver Saifir Rahman al Mubrak, em Arrahik al Makhtum, pg. 71. 52 Um pesquisador francs que anunciou que se converteu ao Islam em 1927 E.C. e se

    denominou Nasser Addin. Costumava atacar com severidade os pesquisadores orientalistas, que demonstravam inimizade ao Islam. Algumas de suas obras so: O Oriente Como Visto Pelo Ocidente, Uma Luz Especial da Iluminao do Islam, e Mohammad, o Mensageiro de Deus (Deus o abenoe e lhe d paz).

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    O Profeta da Misericrdia

    de permanecer em Makka de emigrarem para Abissnia onde vivam os cristos e por causa da conhecida tolerncia e justia do rei abissnio.53

    O Negus era um rei cristo virtuoso, e ningum sob o seu governo era injustiado. Os emigrantes muulmanos se instalaram como hspedes do rei em melhores condies. Quando os coraixitas souberam daquilo, enviaram uma delegao para difam-los perante o Negus e serem expulsos de l. Aquela delegao, porm, voltou desapontada. O Negus se tornou muulmano depois de ouvir os explcitos versculos da Surata de Maria, do Alcoro Sagrado, recitados por Jfar Ibn Abi Tlib (Que Deus o tenha em Sua glria), o lder dos emigrantes muulmanos e ficaram sob a proteo do Negus at que retornaram a Madina, a primeira cidade do Islam, no ano sete da Hgira.

    Sexto: O Cerco e o Ano da Tristeza.

    Os danos infligidos ao Mensageiro de Deus (Deus o abenoe e lhe d paz) e aos seus seguidores aumentaram. Ele, os seus parentes e os companheiros foram confinados num vale (entre duas montanhas de Makka, que parecia uma priso aberta) que ficou conhecido pelo nome de Vale (Chib) de Abu Tlib. O Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) e seus companheiros foram aprisionados durante trs anos. A fome e a fadiga atingiram tal ponto que o choro das crianas sob

    53 Ettiene Dinet: Mohammad, o Mensageiro de Deus (Deus o abenoe e lhe d paz), pg. 145.

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    O Profeta da Misericrdia

    o boicote era ouvido por trs do vale. O boicote comeou no ms de Muharram, o stimo ano aps o incio da misso, e terminou quando estava com quarenta e nove anos de idade. Poucos meses depois, seu tio, Abu Tlib, que era o seu maior protetor, faleceu. Ento um curto tempo depois, a sua esposa, Khadija (Que Deus a tenha em Sua glria) tambm faleceu. Com isso, os politestas conseguiram infligir mais danos ao Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) e aos seus companheiros. No ms de Chauwal, ano dez da misso, final de maio ou incio de junho de 619 d.C. o Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) foi at a cidade de Taif juntamente com Zaid Ibn Hria (Que Deus o tenha em Sua glria) onde permaneceram alguns dias, convocando as pessoas ao Islam. O povo de Taif o expulsou e continuou seu ataque, apedrejando-o at que suas pernas ficaram sangrando. Aquilo foi o dia mais difcil de sua vida...

    No ms de Zul Quida, do ano dez da misso (final de Junho ou incio de julho de 619 d.C.), o Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) voltou para reassumir a convocao das pessoas para o Islam em Makka.

    Stimo: Convocando as tribos para o Islam e o encontro com os Ansar.

    O Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz) permaneceu em Makka convocando as pessoas para a senda de Deus, Exaltado seja.

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    O Profeta da Misericrdia

    Apresentava-se a eles durante o perodo da peregrinao, pedindolhes por abrigo para poder transmitir a mensagem de Deus, Exaltado seja, prometendo-lhes o Paraso, no mais do que isso. No obteve nenhuma resposta positiva. Quando as pessoas de Madina viram o Profeta (Deus o abenoe e lhe d paz), considerou sua posio, sobre a qual ouviram falar dos judeus de Yarib (o primeiro nome de Madina antes da migrao do Profeta a ela). Os habitantes de Madina disseram uns aos outros: gente, por Deus, vocs sabem que ele o mesmo profeta esperado pelos judeus. No deixemos que eles tenham essa honra antes que ns.54Os judeus estavam aguardando o envio do profeta, e alertavam as tribos de Yarib sobre a proximidade do envio de seu envio...

    Oitavo: Migrao para Al Madina Al Munawara

    Depois daquilo, a delegao de pessoas de Yarib jurou aliana que prometia ao Profeta proteo contnua e apoio em Al Madina Al Munawara para ele transmitir a mensagem do Islam. Ento, o Profeta ordenou aos seus companheiros imigrarem para Yarib.

    O pesquisador ingls, John Bagot Gloub, disse:

    Em no mais do que sete ou oito semanas, quase todos os muulmanos migraram de Makka, exceto Mohammad (Deus o abenoe e lhe d

    54 Ibn Sayed Annas, Uiun al Ar 1/205, Ibn Kacir: Assira An Nabawiya (Biografia do Profeta) 2/176. Ibn Al Kaiyem: Zad al Maad 3/38.

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    O Profeta da Misericrdia

    paz), seu primo Ali Ibn Abi Tlib, seu filho adotivo, Zaid Ibn Hria e seu leal amigo, Abu Bakr Assidik. bom lembrar que Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) mostrou incomparvel coragem ao permanecer em Makka, sem a proteo de seu tio Abu Tlib, a figura do lder da tribo de Bani Hchim. Os coraixitas pressentiram a seriedade daquele desenvolvimento, e ficaram alarmados porque os muulmanos comearam a formar uma sociedade com laos estreitos em Yarib, mas fora do controle de Coraix, distantes de seu alcance e estavam ganhando apoiadores dos filhos das outras tribos que iriam se transformar em inimigos dos coraixitas. As figuras proeminentes de Coraix se reuniram na casa da assemblia para discutirem a questo de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz). Alguns opinaram que Mohammad era a causa de todos os problemas, que melhor seria para eles se livrarem dele o mais rpido possvel, antes de conseguir se juntar aos seus companheiros em Yarib (Madina).55 Os lderes coraixitas, como diz Ralf Linton, que odiavam a famlia de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) e viram em seus ensinamentos um desafio aos seus interesses, tentaram assassinlo, mas a tentativa falhou. Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) conseguiu imigrar, junto com um pequeno grupo leal de seus seguidores, para Yacrib no dia 16 de Julho de 622 d.C., uma importante data que no devemos esquecer, porque o ano da migrao (hijra) que os muulmanos utilizam para o incio do registro de sua histria at agora.56

    55 John Bagot Gloub: As Grandes Vitrias rabes., pgs. 80-81. 56 Ralf Linton: A rvore da Civilizao, 1/341.

    http:Madina).55

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    L, em Al Madina Al Munauwara pela vontade de Deus, Exaltado seja, as duas tribos principais, Aus e Khazraj, uniram-se ao redor de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz), como irmos, depois das ferozes guerras e inimizade contnua que durou por 120 anos aproximadamente, por causa de uma morte. A feroz guerra foi extinta por Deus atravs de Mohammad (Deus o abenoe e lhe d paz) e os seus coraes foram unificados numa nao e num estado. Os idlatras, porm, ficaram mais furiosos contra o Islam e os muulmanos, especialmente depois do grande sucesso alcanado pela mensagem do Islam e o estabelecimento do Estado Islmico. Ento, os politestas maquenses empreenderam uma srie de seguidas guerras contra o Mensageiro de Deus (Deus o abenoe e lhe d paz), e a partir da, Deus, Exaltado seja, permitiu aos muulmanos combaterem em defesa de sua f, seu sangue e seu novo estado que os politestas estavam tentando eliminar antes de seu desenvolvimen