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1 Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação Departamento de Ações Educacionais SE 11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil Macrorregião 3 2017

O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E AS DIRETRIZES DA ... · 1.1 – Caracterização da Comunidade Escolar 17 1.2 – Plano de ação para a Comunidade Escolar 19 1.3 – Avaliação

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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais SE 11 - Divisão de Ensino Fundamental e Infantil

Macrorregião 3

2017

2

I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 3

1- 1 – Modalidades de Ensino Oferecidas pela Escola 4

2- 2 – Identificação dos funcionários 5

I- 3 – Organização das Modalidades de Ensino 7

II- 4 – Histórico da Criação da Unidade Escolar 8

III-

1- II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA 8 2-

III – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA 16

3- 1 - Comunidade Escolar 16

1.1 – Caracterização da Comunidade Escolar 17

1.2 – Plano de ação para a Comunidade Escolar 19

1.3 – Avaliação do Plano 20

2. Equipe Escolar 20

2.1.1 – Caracterização Geral da Equipe Escolar 21

2.1.2 – Plano de Formação para a Equipe Escolar 21

2.1.3 – Avaliação e Sistematização 22

2.2 – Auxiliares em Educação 22

2.2.1 – Caracterização 23

2.2.2 – Plano de Formação para os Auxiliares 23

2.2.3 – Avaliação do Plano de Formação 24

2.3 – Funcionários 24

2.3.1 – Caracterização 24

2.3.2 – Plano de Formação para os Auxiliares 25

2.3.3 – Avaliação do Plano de Formação 25

2.4 – Professores 26

2.4.1 – Caracterização 26

2.4.2– Plano de Formação dos Funcionários 27

2.4.3 – Avaliação do plano de Formação 32

4- 3. Conselho de Escola 33

3.1 – Caracterização do Conselho de Escola 33

3.2 – Plano de Ação do Conselho de Escola 33

3.3 – Avaliação do plano de Ação do Conselho de Escola 34

4. Associação de Pais e Mestres 34

4.1 – Caracterização 34

4.2 – Plano de Ação da APM 35

4.3 – Avaliação do Plano de Ação da APM 36

5- IV– ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO DE 2016

39

V- ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO 39

1- 1 – Objetivos 39

2- 2 – Levantamentos dos Objetivos e Conteúdos por área de conhecimento 41

3- 3 – Avaliação das Aprendizagens dos Alunos 60

4- 4 – Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos 61

5 – Rotina 61

VI - CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO 70

VII - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 82

3

I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA AFONSO MONTEIRO DA CRUZ Endereço: Rua Valdomiro Luiz, 175. Bairro: Jd. Nossa Senhora de Fátima Cidade: São Bernardo do Campo CEP: 09820-340 Fones: 4347-7586 / 4127-7989 e-mail: [email protected] CIE: 430110 Equipe Gestora:

Direção: Tereza Maria de Paula (LTS desde 24/07/2015) Professora Respondendo por Direção (P.R.D.): Maria Firma Pereira Coordenação: Cristiane Rosendo Leite dos Santos (Licença Prêmio de 01/02 a 01/05/2017) Professora Respondendo por Coordenação Pedagógica: Cláudia Soares dos Santos Costa Orientadora Pedagógica: Déa Cristiane Kerr Affini

Chefe da Seção - Macrorregião 03: Luísa Defavari Ferreira

Equipe de Orientação Técnica: EOT

Fisioterapeuta: Flávia Alves Lente

Fonoaudióloga: Mônica Guedes Carvalhaes de Souza

Psicóloga: Maria de Fátima Neves da Silva

Assistente Social: Marcia Maria Maiole Carvalho

4

Modalidades de Ensino Oferecidas pela Escola A creche atende crianças nascidas de Janeiro de 2014 a Setembro de 2016 em período integral, sendo:

Quantidade de Salas

Agrupamento Quantidade de Alunos

Nascidos Entre:

01 Berçário Inicial 13 Julho a Setembro de 2016

02 Berçário Final 30 Janeiro a Junho de 2016

03 Infantil I 54 Janeiro a Dezembro de 2015

02 Infantil II 46 Janeiro a Dezembro de 2014

Períodos e horários de funcionamento da escola: Segunda a Sexta-feira das 6h30’ às 18h. Horário de atendimento das crianças 7h30’ às 17h30’.

Horário de atendimento da Secretaria: Das 8h às 17h.

5

Matrícula Nome Horário Período de

Férias Função

61.961-8 Adriana Grecco Ribeiro 06h30 às 15h30 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de limpeza

38.354-4 Aline Soares da Silva Oliveira 07h00 às 15h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

35.508-4 Angela Morassi 07h45 às 16h45 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de educação

R.E. 3416 Antonio Lázaro da Silva 06h00 às 18h00 18/12/16 a 17/01/16 Vigilante - terceirizada Skill

37.406-8 Bruna Bernadello Silva 07h00 ás 15h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

42.140-7 Bruno Santos Jardim 10h00 às 18h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

38.193-2 Cláudia Soares dos Santos Costa

2ª, 4ª e 5ª feiras das 09h00 às 18h00 3ª das 07h00 às 18h00 e 6ª feira das 07h00 às 13h00

02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil Prof.ª Respondendo pela Coordenação Pedagógica

1003351 Cleidenice Alves de Assis 07h00 às 16h48 23/12/16 a 22/01/17 Cozinheira - Terceirizada Convida

35.364-2 Cristiane Rosendo Leite dos Santos

Licença Prêmio de 01/02 a 01/05/2017 Coordenadora Pedagógica

40.578-0 Daiane de Souza Cruz 07h45 às 16h45 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

37.539-9 Dalvani Pereira Rodrigues Honda

10h00 às 18h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

42.266-5 Daniele Duarte de Sousa Santos

07h00 às 15h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

38.175-4 Deise Regina de Moraes 10h00 às 18h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

42.022-3 Elisângela Rocha Ribeiro da Silva

07h45 às 16h45 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

38.360-9 Elizeth Pascoal da Silva 07h00 às 15h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

42.053-2 Eloína Sampaio de Souza 07h00 às 15h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

33.121-2 Fernando Augusto de Campos 08h15 às 17h15 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

40.288-9 Georgia Sueli Moura Claudino 07h45 às 16h45 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

1003256 Iraci Ferreira dos Santos 07h00 às 16h48 23/12/16 a 22/01/17 Cozinheira - Terceirizada Convida

34.827-5 Irene do Nascimento 07h45 às 15h45 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

39.183-8 Isabel Martinho Caires Dias 10h00 às 18h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

32.887-1 Kátia Aparecida dos Santos Mattos

07h45 às 16h45 02/05/17 a 16/05/17 Oficial de escola

37.301-2 Mabilee Caroline Gimenes Franzim

07h00 às 15h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

2 - IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

6

Matrícula Nome Horário Período de

Férias Função

37.001-4 Marcela da Silveira Carvalho Mororó

07h30 às 16h30 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

60.070-0 Marcele Rose Silva dos Santos 07h00 às 16h00 16/01/17 a 14/02/17 Auxiliar de limpeza

62.262-7 Márcia Alves Caetano 08h00 às 17h00 Não teve direito a férias devido LTS

Auxiliar de limpeza

62.024-3 Maria de Fátima da Silva 06h30 às 15h30 01/03/17 a 30/03/17 Auxiliar de limpeza

25.862-4 Maria Firma Pereira

2ª e 4ª feiras das 07h30 às 16h30 3ª e 5ª feiras das 07h30 às 18h00 e 6ª feira das 13h00 às 18h00

02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil Prof.ª Respondendo pela Direção

17.711-9 Maria Nazaré da Silva 07h00 às 15h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil Substituta

40.588-7 Mariana Lima Borges 07h45 às 16h45 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

60.477-0 Mônica Daniele Gonçalves Araújo

06h30 às 16h30 16/01/17 a 08/02/17 Auxiliar de limpeza

60.110-4 Naldira Cavalcante 08h50 às 17h50 10/01/17 a 08/02/17 Auxiliar de limpeza

42.258-4 Nice Maria da Silva Braz 10h00 às 18h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

38.370-6 Patrícia Andrade Silva 09h40 às 17h30 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

34.801-3 Priscila Maria Massaia 07h45 às 16h45 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

30.990-2 Regina Aparecida Minucci 07h00 às 15h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

37.451-3 Renata Travaglini Ambrosano 07h00 às 15h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

61.481-2 Rute Coelho Moreira 09h00 às 18h00 11/09/17 a 30/09/17 Auxiliar de limpeza

35.414-4 Simone Bueno Mariano Loponi 07h45 às 16h45 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

1003559 Solange Teixeira Cavalcante 07h00 às 16h48 23/12/16 a 22/01/17 Cozinheira - Terceirizada Convida

39.473-9 Talita dos Santos Alves Cardoso 07h45 às 16h45 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

36.428-5 Tereza Maria de Paula LTS desde 24/07/2015 Diretora Escolar

34.430-2 Thaize da Silva Santos 07h30 às 16h30 02/01/17 a 31/01/17 Auxiliar de Educação

38.980-9 Ticiane Nekrasius Muraro 10h00 às 18h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

R.E. 3443 Valdenira Luiz da Silva 06h00 às 18h00 18/11/16 a 17/12/16 Vigilante - terceirizada Skill

41.643-8 Valéria Dantas Oliveira Leite 10h00 às 18h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

39.226-6 Vivian Ricciardi Camellini 10h00 às 18h00 02/01/17 a 31/01/17 PEB Infantil

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3 – ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES

Período Agrupamento

Ano/ciclo Termo

Educadores Total de alunos por

turma

Integral Berçário Inicial

Bruna Bernadello Silva

Deise Regina de Moraes

Talita dos Santos Alves Cardoso

13

Integral Berçário Final A

Regina Aparecida Minucci

Vivian Ricciardi Camellini

Georgia Sueli Moura Claudino

15

Integral Berçário Final B

Daniele Duarte de Sousa Santos

Bruno Santos Jardim

Daiane de Souza Cruz

15

Integral Infantil I A

Dalvani Pereira Rodrigues Honda

Mabilee Caroline Gimenes Franzim

Priscila Maria Massaia

18

Integral Infantil I B

Eloína Sampaio de Souza

Ticiane Nekrasius Muraro

Angela Morassi

18

Integral Infantil I C

Elizeth Pascola da Silva

Patrícia Andrade Silva

Mariana Lima Borges

18

Integral Infantil II A

Renata Travaglini Ambrosano

Isabel Martinho Caires Dias

Irene do Nascimento

23

Integral Infantil II B

Aline Soares da Silva Oliveira

Valéria Dantas de Oliveira Leite

Simone Bueno Mariano Loponi

23

8

4 – HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

A EMEB Nossa Senhora de Fátima surge em um contexto de luta, reivindicação e organização

dos moradores para a construção de mais uma EMEB no bairro, uma vez que, por falta de espaço

físico, a EMEB Sandra Cruz Martins Freitas não consegue atender a demanda local. A inauguração

ocorreu no dia 03 de setembro de 2009.

Oficialmente a Creche do Jardim Nossa Senhora de Fátima foi denominada “EMEB Afonso Monteiro

da Cruz” em homenagem ao líder sindical (biografia anexa), por meio do Projeto de Lei nº 69/2009

datado de 17 de novembro de 2009, conforme publicação oficial Notícias do Município de 19 de

Novembro do mesmo ano.

II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

Nossa concepção pedagógica é fundamentada nos princípios da Educação Nacional. No Brasil, com

a promulgação da Constituição Federal de 1988, o capítulo que trata da Educação Nacional é mais

abrangente. Começa a levar em consideração o tipo de cidadão que almeja para fazer parte de sua

comunidade.

Mais tarde, é sancionada a LEI Nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996-Leis de Diretrizes e Base da

Educação Nacional (LDB). À Luz da lei no seu art. 1º: a Educação abrange os processos formativos que se

desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos

movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais e no § 2º a educação

escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

O Art. 2º trata dos princípios da Educação Nacional. – “A Educação, dever da família e do Estado,

inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho”.

A Lei nº 9.394/96, ao afirmar que a educação é um somatório de processos formativos, que ocorrem

na sociedade, e se desenvolve mediante a interação do educando com a vida familiar, a convivência humana

nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas

manifestações culturais, o artigo procura todas as fontes de estímulo educativo, a que estão sujeitos os

indivíduos no seu processo formativo. O corpo da lei delega inclusive à Escola a responsabilidade da

formação do indivíduo. A função social da Escola é garantir aprendizagem significativa e de qualidade à

criança. Fundamentada na Lei, a primeira infância passa a fazer parte da educação. Sua obrigatoriedade

indica avanços no sentido de perceber a criança como um Ser Total e, em pleno desenvolvimento, termo

este, que somente a partir do século XIX ganha expressão e passa a ser discutido. Neste contexto, criança,

por definição, era uma derivação das que eram criadas pelos que lhe deram origem. Era o que se chamava a

criança da casa, de responsabilidade (nem sempre assumida inteira ou parcialmente).

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A partir de 1959 quando a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma Declaração contendo 10

pontos, o termo criança começa a ganhar expressão. Eram os direitos da Criança, sujeito de Direitos. Os

países se unem e compactuam a tratá-la como um Ser dotado de qualidade intrínseca em peculiar processo

pessoal e social de desenvolvimento, portanto, sujeitos de Direitos.

Na Educação Infantil de São Bernardo do Campo, a Proposta Curricular de Educação Infantil ( traz à luz

estes direitos, portanto, mais um documento que norteia nossa prática pedagógica através de uma

concepção pedagógica que nos faz ter o olhar apurado do contexto histórico e as concepções pedagógicas

que permeiam a nossa formação cotidiana, através dos instrumentos metodológicos (reflexão, observação,

registro e avaliação) das nossas ações dentro do Universo escolar com nossas crianças que são muito

pequenas.

Todos os documentos do MEC, os Referenciais Curriculares da Educação Infantil são leituras obrigatórias

na nossa formação, pois nos fazem refletir, conhecer e apreender sobre o que é ser criança, como acontece o

seu desenvolvimento, o papel da educação dentro da creche, o adulto que somos, a criança, sua família, a

comunidade a qual está inserida e a importância da creche na vida desta criança e sua família.

Quais valores estão atribuídos em cada ação educativa e, o nosso papel como educadores dentro dela.

Tais leituras nos fazem perceber que a criança muito pequena é puro movimento e, que o brincar é inato a

ela. Segundo a proposta para Educação Infantil de São Bernardo do Campo, 1981, p.23 “Deve-se também

considerar a importância do desenvolvimento da sensibilidade da criança e sua tendência natural de

expressão, pois a criança é espontânea e tem característica que favorecem a criatividade, necessitando, por

isso, de atividades que deem oportunidade para que se expresse corporal ou plasticamente, desenvolvendo

sua sensibilidade estética e musical e satisfazendo suas necessidades sensório-motoras”.

A criança só é criança pelo ato de brincar. É através do brincar que se dá sua relação consigo mesma e

com o outro que lhe está muito próximo. É brincando que o processo de desenvolvimento acontece. E o que

é preciso para acontecer este brincar? Ele acontece o tempo todo e, em qualquer espaço? A criança sabe

brincar? É capaz de brincar sozinha? Ela aprende quando brinca? Ludicidade é o mesmo que brincar? Qual a

importância da ludicidade na educação infantil? Qual papel do adulto? Como deve ser a rotina? Qual o papel

do espaço como indicador e facilitador de aprendizagens? E o papel da família neste lugar? É preciso haver

interação criança- criança/ adulto- criança/ criança – adulto?

O que versa nossa concepção é que para acontecer o brincar se faz necessário ter intencionalidade e

interação, a começar pelo espaço e tudo que está à sua volta. Entendemos que um espaço bem organizado,

limpo e cuidadosamente pensado/preparado, com música de qualidade e harmoniosamente acolhedor é

mais saudável, aguça os sentidos, instiga a criatividade e o fazer das crianças e adultos.

Para dar sentido a este fazer da criança, o papel do adulto na excelência de suas ações é conhecer as

aprendizagens das crianças a fim de oportunizar, organizar e ampliar estas aprendizagens. Sendo mediador

na construção do conhecimento. Propondo ações e intervenções e principalmente considerando-a coautora

das ações; Praticando o que dizia Paulo Freire: “ ao cuidar educa e ao educar cuida.” Segundo Vygotsky”

todas as funções psíquicas superiores tem origem em relações verdadeiras entre as pessoas”. Para isso,

compreendemos que é de fundamental importância o planejamento bem estruturado como fio condutor

10

dando pistas ao fazer do educador. É através dele que apuramos o olhar aguçado para a observação do por

que estamos ensinando isto ou àquilo.

O professor é parte essencial do processo de mediação entre o conhecimento e os valores humanos acumulados historicamente pela humanidade e a criança, destinatário geral natural destes, à medida que representa as futuras gerações.

Cabe a ele a apresentação da diversidade cultural e de valores que compõe a sociedade brasileira, incutindo no educando os valores da tolerância e do respeito às diferenças, ao mesmo tempo em que o prepara para o exercício do direito de escolha.

Compreendemos que a organização e o desenvolvimento do trabalho pedagógico são extensivos a todos os profissionais que, de forma direta ou indireta, convivem com a criança no ambiente escolar e trabalham pela preservação da sua saúde, segurança e bem estar. Enfim, acreditamos que, para o bom desempenho deste papel é imprescindível que toda a equipe se comprometa consigo mesmo e com o educando, na busca de desenvolver um trabalho de qualidade para a comunidade.

Estudar, para conhecer, entender e interpretar o cenário e seus protagonistas é essencial, mas também

desafiador, tendo em vista que é a partir da imersão e interação com as crianças, é que acontece a

aprendizagem de ambos.

Para nós adultos, que trabalhamos com crianças muito pequenas é uma experiência riquíssima e muitas

vezes, inquietante, uma vez que elas ainda não conseguem se expressar através da oralidade, exigindo

percepção e olhar mais apurados para sentir e entender o que elas querem expressar através da linguagem

corporal.

ACOLHER E SER ACOLHIDO – ESTE PODE SER UM BOM COMEÇO!

Esse texto foi escrito em 2011 e contribui substancialmente para que o período de adaptação seja

vivenciado com mais tranquilidade.

O período de adaptação caracteriza-se pelo tempo necessário para que as pessoas conheçam e se

acostumem a novos contextos, ambientes, pessoas, materiais e acontecimentos da vida que se diferenciam

daqueles a que estão habituados.

O processo de adaptação foi, ao longo da história da educação infantil, muitas vezes encarado pelos

profissionais como sendo um período de tempo e espaço determinados pela própria escola e tinha como

objetivo fazer as crianças pararem de chorar. Imaginar que o sucesso de um processo de adaptação se

resume a ter ausência de choro é banalizar uma situação que não termina em si mesma. Os sintomas que as

crianças apresentam como doenças, regressões, alterações de comportamento, etc., estão aí para

comprovar que elas revelam que as coisas não vão bem de outras maneiras além de chorar.

Muitas vezes as manifestações de descontentamento e desagrado de algumas crianças vem após um

início aparentemente tranquilo. No decorrer dos dias ou das semanas, frequentando a creche, começam a

chorar, rejeitar alimentos, resistir ao repouso, etc.. Esta experiência nos mostra que não existe um período

cronológico para a adaptação e, que depende realmente de cada um e qualquer mudança na rotina da sala

ou na creche podem conduzir a um período de adaptação.

As famílias (pais, avós, tios e tias, irmãos e irmãs...) também passam por um processo peculiar e

diferenciado na separação com a criança. Deixar a criança na escola com pessoas que ainda não conhecem

direito, em espaços que também não são conhecidos, receberem alimentos que não sabem como são

preparados, acaba gerando momentos de grandes angústias e inseguranças nas famílias. Além deste

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contexto familiar, as mães também vivem o dilema do suposto abandono: por um lado, precisam e gostam

de deixar os filhos na creche, pois sabem o quanto pode ser bom para o desenvolvimento e aprendizagem

deles, e por outro, o medo de que ao deixá-los o dia todo num ambiente diferenciado e distante da família

provoque desconforto e sentimento de abandono em seus filhos.

Os educadores e educadoras ao mesmo tempo em que estão refletindo sobre todos estes conteúdos,

também estão vivendo o próprio processo de adaptação, principalmente nos anos em que ocorre o processo

de remoção e há a chegada de novos educadores na creche. Conhecerem-se mutuamente com seus

diferentes ritmos, tempos, interesses, curiosidades, sentimentos. Conhecer os espaços, os materiais, as

crianças, as famílias, as rotinas iniciais e, ao mesmo tempo fazer escolhas: de turma, trios de trabalhos,

horários de entrada, almoço, saída e fazer propostas de trabalho para iniciar com as crianças.

Todo este processo ocorrendo ao mesmo tempo e com todos, exige uma atenção especial na

organização e, para nos apoiar e começar bem, alguns combinados para este período foram estabelecidos:

A creche é um espaço de convivência;

Todos adultos devem estar envolvidos e implicados - educadores de sala, os funcionários de apoio, a

oficial administrativa, coordenadora, diretora, funcionários da Convida, criando vínculos e

aproximação com as crianças e os familiares.

A criança deve ser respeitada e acolhida por todos em sua individualidade, diferentes ritmos, tempo

de aprendizagem, exercícios de sua autonomia, na expressão de seus sentimentos, angústias,

alegrias, choro, raiva etc.

A criança poderá trazer para creche seu objeto de apego e ser pega no colo sempre que necessitar

ou solicitar.

A criança habituada à mamadeira deverá ser incentivada a se alimentar da refeição da creche, mas

respeitada em sua recusa.

Fazer a transição gradativa da mamadeira para caneca ou copo à medida que a criança acostumar-se

ao novo ambiente.

Construir seus conhecimentos tendo o adulto como parceiro e mediador.

Os espaços serão organizados de modo a facilitar e promover as interações entre criança-criança,

educador-criança, familiares - educadores, familiares-crianças.

Será garantido às crianças que vêm com transporte escolar atenção necessária e individualizada, uma

vez que os mesmos chegam em grupos.

Os familiares das crianças, que vêm de transporte escolar, terão como garantia a mesma qualidade

de comunicação feita por meio das agendas, telefonemas e possíveis entrevistas previamente

agendadas.

É chegada a hora de priorizar, fazer escolhas e agir!

Nossos objetivos:

Oferecer um ambiente acolhedor com espaços organizados e atividades que proporcionem

interações: crianças-crianças, familiares-crianças, crianças- educadores, familiares-

educadores;

Conhecer o espaço, cardápio e parte da rotina.

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Construir vínculos de confiança na equipe, com crianças e as famílias;

Ações:

Estabelecer uma comunicação clara - por meio das agendas, telefonemas, nos horários de entrada e

saída, e entrevistas previamente agendadas.

Planejamento, organização e seleção dos conteúdos da primeira reunião com pais;

Permanência dos familiares com seus filhos na unidade, por períodos pensados e discutidos com a

equipe escolar considerando a necessidade de cada criança, podendo ser alterado dias e horários.

Para isso, serão preparadas atividades com os pais e crianças que vão desde a diversificada até

atividades propostas pelos educadores para que os familiares façam junto com as crianças.

Abertura para que familiares, que quiserem e puderem, acompanhem a rotina diária para conhecer:

como acontece o dia na creche, como seus filhos passarão o dia, do que irão se alimentar; como são

realizadas as atividades como o banho, a troca de fraldas, a higienização das mãos antes das

refeições, a hidratação. Como se dá a interação entre os demais funcionários da creche.

As crianças que já frequentavam a creche no ano anterior já possuem vínculos construídos com

algumas crianças e adultos que permaneceram na unidade, portanto, deverá ser garantido o contato

com (as) educadores (as) do ano anterior e com os funcionários dos outros segmentos como as

pessoas da cozinha, da limpeza, coordenação, direção e guarda. Estas ações poderão ser facilitadoras

para uma tranquila permanência da criança na creche.

Reflexão e discussão com educadores e os familiares sobre comportamentos como: choro, birra,

mordidas, rejeição a alimentos, resistência na hora do repouso entre outros que são esperados para

este período enquanto as crianças não se sentem seguras no espaço e com as pessoas.

Este processo foi vivido intensamente por todos com recuos e avanços no processo e ao final do

trimestre, numa primeira avaliação sistemática, identificou-se que para algumas famílias a participação delas

no primeiro dia de atividades com as crianças poderia ser ampliada para outros dias; outras apontaram como

suficientes para que conhecessem os colegas de sala e os educadores. Quanto o horário reduzido, alguns

familiares reclamaram por atrapalhar o horário de trabalho dos mesmos, alegando que não tem com quem

deixar ou buscar em horários diferenciados, porém, entendem que esse processo é necessário, pois, as

crianças precisam de um tempo para acostumar-se a novos ambientes, pessoas e rotinas. Em relação à

entrada gradativa das crianças com dias alternados, a maioria avaliou como ruim porque entendem que

todas as crianças iniciam o ano letivo no primeiro dia de atendimento na unidade.

A parceria entre escola-família foi considerada muito boa no que diz respeito à comunicação. As

agendas, telefonemas, entrevistas agendadas, conversas no horário de entrada e saída foram responsáveis

pela qualidade do atendimento aos familiares; expressaram ainda várias opiniões e ou sugestões nas

avaliações realizadas:

Organizar a saída com dois educadores,

Manter o 1º dia de aula com os pais,

Agendas com escritas diárias com informações sobre “saúde” (se a criança dormiu, fez cocô, comeu,

brincou etc.);

Planejar os tempos de adaptação conforme as famílias para formação dos grupos iniciais;

Rever o horário, adaptar e flexibilizar para os pais que não tem com quem deixar as crianças;

13

Enviar rotina, cardápio e uniforme logo no começo;

Cobertura no portão até a entrada;

Ventilação nas salas, e ter mais brinquedos;

Ter meio período de aula no pós-carnaval;

1ª reunião com pais ser com maior antecedência (duas semanas antes);

Ter mais diálogo entre pais e educadores;

Incluir “o cardápio” na primeira reunião com pais com horários para fazer a adaptação em casa;

Fazer reuniões individualizadas com pais, após duas semanas do início das aulas;

Voltar a ter festa junina.

PERÍODO DE ADAPTAÇÃO

Esse texto sobre o período de adaptação foi escrito em 2013 pela equipe escolar. O período de adaptação é o processo que a escola se debruça ativamente para as fragilidades que o

desconhecido no imaginário da comunidade escolar causa. É entendido como o tempo que exige a multiplicidade de olhares e observações minuciosas para o tempo que se vive intra e extra contexto escolar. É um tempo novo para as crianças que estão chegando. É também, outra vez novo, para as que já frequentavam o ano anterior.

Para os pais novos, que mesmo inseguros, sentem-se confiantes motivados pela interação com os pais veteranos na reunião de 14 de dezembro de 2012 onde puderam conversar e se conhecerem. Através de relatos e exibição de vídeos apresentando as vivências e aprendizagens das crianças foram possíveis conhecermos um pouco de sua trajetória na creche. Para os pais que já frequentavam a creche anteriormente, tranquilidade e segurança, por participarem ativamente da construção da história da creche através da vivência cotidiana.

Para a Equipe escolar, um tempo mais tranquilo pela trajetória já construída de 2011 até hoje e, ao

mesmo tempo inquietante e angustiante porque por necessidade das famílias (não ter com quem deixar as crianças) a grande maioria das crianças não conseguiu cumprir o período de adaptação. A equipe entende que este período é de fundamental importância não só para as crianças, mas também para toda comunidade escolar. Importante ressaltar aos pais a importância desses horários reduzidos serem cumpridos, pois é necessária uma convivência gradativa para que as crianças se acostumem com as novas educadoras, novos espaços, novos colegas e nova rotina. Devemos levar em consideração as necessidades dos pais, porém é preciso que esse período seja respeitado pensando no bem estar da criança e na qualidade da adaptação.

Conforme nossos estudos, este período foi longamente estudado, fundamentado, planejado e

estruturado desde 2011 tendo como referência as observações cotidianas do período; as avaliações realizadas pelas famílias durante o ano de 2011 e 2012 já incluídas na prática da escola; os Indicadores de Qualidade na Educação Infantil do MEC que apontou a Dimensão “Promoção da Saúde” como plano de ação para 2012 por traduzir as inquietações e inseguranças vivenciadas no que se refere à atenção á saúde das crianças; o texto” Concepção pedagógica – Adaptação – acolher e ser acolhido este pode ser um bom começo! Ver] ao PPP 2012 que resultaram em conteúdos que apontaram e nortearam as ações para o ano de 2012 e 2013. A formação em serviço (reuniões pedagógicas, HTPCs, orientações da orientação pedagógica) que contribuiu para instrumentalizar e referendar a práxis pedagógica.

Os choros e tantos outros sintomas (febre, diarreias etc.) embora naturais neste período, visto que as

crianças ainda têm o sistema imunológico Imaturo e causa grande preocupação e atenção redobrada por parte da equipe escolar, foram entendidos com maior tranquilidade pela equipe escolar, por ser um período com singularidades e peculiaridades próprios, do universo das instituições de educação Básica, mas que na Educação Infantil torna-se mais preponderante por ser a primeira. Nestes aspectos exige de todos que

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trabalham com a educação a responsabilidade e comprometimento de mobilizar a Comunidade Escolar para qualificar o atendimento às crianças. Nesse sentido continuaremos desenvolvendo ações para que este período seja realizado de modo a atender as nossas crianças de forma mais qualitativa;

Objetivos:

Refletir e discutir com os familiares a importância do período de adaptação;

Compreender que o período da adaptação é parte integrante na vida de crianças e adultos.

Entender que o período de adaptação é único na vida de cada criança e varia em tempo e intensidade;

Fomentar o diálogo sobre a importância da adaptação na creche (para crianças bem pequenas).

Ações:

Introduzir nas reuniões com pais conteúdos que falam sobre adaptação;

Continuar a parceria escola/família no sentido de qualificar este período;

Refletir e discutir com educadores e os familiares sobre as características do período de adaptação

Incentivar e valorizar a participação da família nas atividades desenvolvidas com as crianças;

Levantar os sentimentos que a família sente ao se deparar com situações novas;

Fazer o levantamento junto aos familiares o que é importante considerar para este período.

A importância do objeto de apego para a criança.

Avaliação do Período de adaptação em 2017

Os textos abaixo foram construídos pela equipe escolar em 2017, com o objetivo de avaliar o

período de adaptação.

Grupo 1 Avaliamos como positivo os horários da adaptação, pois foi aumentando gradativamente o

tempo da criança na escola, tornando menos sofrido para eles esse período e dando oportunidade para as três educadoras estarem juntas nesse momento.

Quanto à abertura para os familiares, disponibilizamos o 1º dia no qual puderam estar juntos na rotina.

Percebemos que em geral, este ano as crianças estavam mais tranquilas. Tivemos choros, mas nada fora do esperado e conseguimos superar essa fase com tranquilidade.

Indicação para melhor organização do horário do solário e reforçar na primeira reunião com pais a importância do desmame das crianças.

Grupo 2 O período de adaptação foi mais tranquilo para todos os presentes no grupo. O choro foi

existente em todas as turmas, por motivos distintos, mas sempre presente. Os dias foram suficientes para que as crianças pudessem conhecer a escola e seus ambientes, e

as pessoas.

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Poucos foram os casos de famílias que questionaram esse processo. Ressaltamos uma nova organização nos horários de solário, bem como das refeições neste período inicial.

Na reunião para os pais novos, conscientizar sobre a importância de se oferecer diferentes alimentos para os bebês.

Grupo 3 O período de adaptação foi muito bom para as crianças se adaptarem a rotina e ao trio de

educadores que trabalhando no mesmo horário, colaborou para elaboração dos trabalhos e afinar o planejamento. Para melhor acolhimento a divisão em dois grupos na primeira semana, foi positiva, tivemos o reconhecimento das famílias sobre a importância do período de adaptação. Em comparação com os anos anteriores, o choro foi menor, pois o período foi mais estendido. Como encaminhamentos solicitamos iniciar a adaptação com o planejamento dos horários de refeições e dos ambientes coletivos já elaborados, Os horários podem ser pensados na pedagógica antes do inicio do período de adaptação.

É importante frisar o trabalho família/escola e a importância do desmame.

CONCEPÇÃO CRIANÇA: Iniciamos a escrita de concepção de criança em 2013 e retomaremos em 2017, pois a relevância desse

estudo, esta na possibilidade de observar na prática como as concepções de criança e infância contribuem para o desenvolvimento das atividades pedagógicas nessa unidade escolar. A criança é um ser único e global que deve ser respeitada e atendida em seus aspectos físico, cognitivo, social e emocional, ou seja, em sua totalidade. Sujeito social e capaz de construir a sua própria história, considerando sua participação no seu processo de aprendizagem e oferecido a ele um ambiente favorável.

A partir dessa concepção e dos estudos de Vygotsky que defendia que toda conduta humana é

constituída como resultado de processos sociais1, consideramos o indivíduo que aprende a todo o momento nas relações com o outro, como parceiro mais experiente o qual vai ajuda-lo a interpretar e conhecer o mundo que o cerca.

Para esta formação ser enriquecedora, devemos levar em consideração as vivências que a criança traz

consigo e a utilização de diferentes recursos. Nossa concepção de criança, tendo por base os estudos da neurociência, é que os bebês podem

descobrir seu próprio corpo tomando consciência dos seus sentidos (tato, visão, audição, olfato e paladar), como por exemplo, acompanhando objetos com o olhar, experimentando novas texturas e sabores, ouvindo músicas. Depois passam a explorar os movimentos corporais. Quando começa a dar seus primeiros passos, a criança adquire uma grande aprendizagem, pois a partir daí vê e interage com o mundo sob outra perspectiva.

Aos poucos tem condições de ampliar suas capacidades motoras, descobrindo novas possibilidades

corporais. Quando a criança aprende a falar adquire outra grande aprendizagem, pois agora pode interagir com as pessoas de seu convívio e expressar seus desejos, necessidades e emoções com uma gradativa qualidade, ou seja, o choro e as mordidas que até então eram suas únicas vias de comunicação começam a diminuir.

1 Proposta curricular – Educação infantil. Vol. II, p. 23

16

Neste momento, a comunicação passa a ser feita através de frases curtas. Depois é possível ampliar seu vocabulário para que se comuniquem melhor. Por volta dos 2, 3 anos, as crianças têm capacidade de elaborar melhor seus pensamentos e desenvolver noções temporais e espaciais. Continuam ampliando suas capacidades e habilidades motoras, passando a ter um controle maior sobre seu próprio corpo. A criança começa a entender o jogo simbólico e, a mesma que antes brincava sozinho ou somente com o adulto passar a brincar no coletivo, incorporando papeis e funções, percebendo o outro, deixando gradativamente de ser egocêntrica. A memória e a imaginação estão no auge do desenvolvimento.

De acordo com Piaget, a fase em que nossas crianças se encontram é marcada pela inteligência prática,

ou seja, precisam do concreto para se desenvolver e pela fase do egocentrismo. Já a fase oral, descoberta e estudada por Freud, a criança vai interagir através da boca, se alimentado no peito da mãe, depois utilizando a mamadeira, usando chupeta, colocando tudo o que vê na boca, mordendo ou chorando. Por isso, acreditamos que as crianças precisam da ludicidade, do diálogo em diferentes situações do cotidiano, das brincadeiras, das rodas, das interações com o outro (criança/criança e criança/adulto), de espaços e rotina bem estruturados, pois se conseguirmos construir uma base sólida, construindo sua identidade e exercitando sua autonomia e cidadania, nossos pequenos valentes terão alicerces fortes para adquirir as demais aprendizagens que ocorrerão ao longo de suas vidas...

III – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1 – COMUNIDADE ESCOLAR

A creche está localizada na Rua Valdomiro Luiz nº 175, travessa da Avenida Maria Servidei

Demarchi conhecida como a rota dos restaurantes. Construída na área municipal codificada como C – 23 –

25, ilustrada na planta A1 – 1522. Situada em área central de terreno irregular, íngreme e sobre lençol

freático, o que o torna extremamente úmido e coberto de vegetação rasteira, abrigo de sapos, rãs,

insetos, formigas etc. embora a grama seja cortada constantemente, exige dos adultos a atenção

redobrada.

Olhando de frente, do lado direito encontra-se o Complexo Sandra Cruz Martins Freitas que conta

com a biblioteca Interativa Ana Maria Machado que atende a comunidade local às segundas feiras a qual

firmamos parceria desde o ano de 2012 e agora, em 2017daremos continuidade a esta parceria no sentido

de levar nossas crianças a fim de proporcionar atividades culturais. Dentro do mesmo Complexo encontra-

se a EM Marly Buissa Chiedde que atende a população local com diversos cursos, os quais são divulgados

em nossas reuniões com pais e quadro de avisos.

No ano de 2014, por conta da implantação do projeto “Horta na Escola”, a Prof.ª Jane do curso de

horticultura veio à nossa unidade dar orientação técnica para a equipe.

No ano de 2016 para a atividade do sábado letivo do primeiro semestre, fizemos uma parceria

com estas escolas. Os gestores das três escolas, juntamente com as O.Ps e EOT participaram de diversas

reuniões para organizar o ECO Encontro com o outro – que uniu as diferentes faixas etárias das escolas.

Uma atividade de valor ímpar para essa comunidade e uma iniciativa que com certeza trará muito ganho

para a educação integral destes cidadãos. Após este encontro as equipes gestoras permaneceram

organizando outros momentos de trocas para que as equipes das três escolas possam desfrutar dos

recursos disponíveis. Este grupo foi denominado Quarteirão ECOLETIVO, e deixou como encaminhamento

para 2017 a realização do sábado letivo conjunto.

17

Neste ano, ao pensarmos o calendário escolar consultamos as escolas que compõem o Quarteirão

e a EM Marly Buissa Chiedde confirmou a sua participação na organização do sábado letivo do dia 13 de

maio. A EMEB Sandra Cruz fará a atividade em outro dia (24 de junho).

Outra ação em parceria será a participação no Conselho Consultivo Comunitário (CCC) da BASF,

que desenvolve programas em parcerias com a comunidade.

Do lado esquerdo está situada a escola Estadual Faustina, de ensino fundamental II em período

integral. Também tem uma quadra que é utilizada pela comunidade local. Os meninos/adolescentes que

utilizam a quadra frequentemente pulam o muro da escola para beber água. Esta questão está sendo

discutida com o conselho de escola, juntamente com a secretaria a fim de buscarmos uma solução.

À frente, fica uma grande área coberta de vegetação que com o passar do tempo foi se formando

um caminho que serve como via de passagem aos moradores dos bairros vizinhos (Divinéia, Casas, Ipê

etc.). Atualmente o terreno está passando pelo processo de terraplanagem, pois será construído um

depósito central dos Correios.

Ao fundo da construção da creche, sobre terreno em aclive estão localizadas as residências das

famílias de muitas crianças que frequentam a creche, as quais visualizam de longe a rotina das crianças na

parte externa da escola.

Na mesma rua da escola encontra-se a UPA Batistini/Demarchi, onde são encaminhadas as

crianças que necessitam de cuidados médicos. Ainda nesta rua, tem o restaurante Florestal, também

parceiro da nossa escola, pois existe um espaço do brincar aonde levamos nossas crianças para brincar.

Muitos funcionários da creche almoçam neste restaurante. Bem próximo à creche localiza-se um pequeno

comércio (com bares, pequenos mercados e bazares etc.) que atende os moradores do Jardim Nossa

Senhora de Fátima e também, várias empresas de transportes de carros (cegonheiras), empresas de tintas

(BASF, Suvinil, Acrilex etc).

A rua da escola é uma saída da Avenida Maria Servidei Demarchi, e andando aproximadamente

dois quilômetros no sentido centro, chegamos à rota dos restaurantes. Ali está localizado o comércio

maior. Com uma diversidade de lojas, supermercados, igrejas evangélicas, católicas, UBS, diversos bancos,

restaurantes, fast foods, e empresas de transporte de veículos. Por ser localização de muitas empresas e

também saída para o Rodoanel, o trânsito local é extremamente intenso e congestionado todos os dias,

afetando significativamente a comunidade local com atrasos para a chegada à escola. Para a escola, este

formato implica em reorganização e flexibilidade da rotina.

O bairro dispõe de poucas áreas de lazer, cultura e esporte, o que faz as famílias das crianças

participarem ativamente das atividades desenvolvidas nas escolas nos sábados letivos e, a comunidade

local, dirigir-se ao centro da cidade em busca de tais atividades.

Como o atendimento de 0 a 3 anos tem oferta de vaga reduzida na rede, a escola recebe 60% dos

alunos residentes de vários bairros como Batistini, Represa, Los Angeles, Pinheirinho, Divinéia e Ipê, 40%

reside nos bairros Jardim Nossa Senhora de Fátima, Demarchi, Terra Nova I, II e Botujuru.

1.1 – Caracterização da Comunidade Escolar

A demanda por vaga na modalidade de 0 a 3 é muito grande, considerando a procura e a lista de espera, o que deixa a população insatisfeita, apreensiva, às vezes desesperada e chorosa requerendo da gestão acolhimento para ouvi-la.

Ao mesmo tempo em que os pais anseiam pela vaga, às vezes, manter a criança na creche é difícil tendo em vista que não dispõe de transporte escolar gratuito. As famílias, por residirem em bairros afastados da creche recorrem ao transporte escolar particular, por esse motivo as crianças passam até 1 hora dentro do transporte por, muitas vezes, passam mal necessitando de trocas e banho, motivo que demanda

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reorganização na hora da entrada. Outro dado importante é que por morarem distantes costumam chegar após horário de entrada (08h) demandando reorganização da rotina na hora do lanche da manhã. Mesmo as famílias que residem próximo à creche apresentam atrasos. A equipe gestora tem conversado com as famílias sobre a rotina da creche e as implicações decorrentes destes atrasos. Observamos ao longo do primeiro semestre uma diminuição significativa nos atrasos, devido ao investimento da equipe gestora dialogando com as famílias sobre a importância do cumprimento dos horários. Sempre é garantida a entrada atrasada ou a saída antecipada da criança por necessidades da família.

Podemos dizer que a comunidade escolar é participativa. Essa participação se faz através de agendas,

telefonemas, conversas com educadores e gestão, na hora da entrada e saída. Gosta de dar sugestões,

questiona quando tem dúvidas, a maioria participa das atividades desenvolvidas na escola (sábados

letivos, reuniões com as famílias). Nas reuniões de APM e Conselho de escola a participação vem

crescendo lentamente. As famílias que não participam justificaticam que por motivo de trabalho torna-se

difícil a participação. A análise das avaliações realizadas neste ano e em anos anteriores demonstra que a

comunidade escolar gosta e confia muito nas ações da escola, validando-as. Nestas avaliações, as famílias

fazem elogios e citam exemplos dos avanços do desenvolvimento dos filhos depois que passaram a

frequentar a creche. Sentem-se acolhidas e à vontade para opinar, apontar problemas, dar sugestões e

elogiar. É uma comunidade que ao deixar e/ou retirar a criança aproveita para conversar com a gestão e

educadores sobre a rotina da criança, problemas de saúde e sobre a vida escolar( desenvolvimento da

criança).

Através das entrevistas, durante a matrícula e reunião com pais, percebe-se que 60% das mães, pais e

avós têm emprego informal e instável, 40%, tem trabalho com registro em carteira. Por conta do trabalho,

com as limitações do dia a dia (rotina de trabalho) a comunidade encontra dificuldade para atender o

chamado da escola quando a criança está com febre e outros motivos de saúde. Tais dificuldades exigem

reorganização na rotina. Por exemplo, quando a criança está com febre muito alta e a família não é

localizada e/ou não pode sair do trabalho, a escola assume leva-la ao atendimento na UPA. Pensando na

participação das famílias nas atividades planejadas pela equipe, as reuniões com pais e APM serão

realizadas de acordo com a disponibilidade de horário destes. Considerando ainda, as avaliações realizadas

em 2016, bem como o aumento da frequência das famílias ás reuniões. Neste ano, organizamos as

reuniões com pais em dois dias. No primeiro dia as educadoras de quatro turmas farão as reuniões,

enquanto as outras educadoras ficarão com suas crianças e as crianças das turmas que estão em reuniões.

No segundo dia repete-se o processo. Nos dois dias garantimos o atendimento de 50% do período de aula,

ou seja, as crianças frequentam a aula das 7h30’ ás 12h30’. Essa organização é necessária porque nos dois

dias de reunião as educadoras trabalham das 7hs ás 15hs, garantindo-se na reunião a presença das três

educadoras da turma. Embora, tenhamos organizado as reuniões de acordo com as indicações das

famílias, pensando na creche com atendimento integral, se há famílias que sinalizem dificuldade de vir

buscar a sua criança neste horário diferenciado, organizamos as professoras substitutas e os auxiliares

volantes para atenderem as crianças até ás 17h30’. Nestes dias, realizamos o HTPC da semana, unindo os

professores da manhã e da tarde. As reuniões da APM e Conselho de Escola, este ano serão realizadas às

terças-feiras sempre às 15h, tendo em vista a disponibilidade das pessoas que compõem estes colegiados.

RELAÇÃO CRECHE E FAMÍLIA – ESTA PARCERIA TEM QUE DAR CERTO!

“Quando uma sociedade acolhe as diferenças de seus membros, ela

pode acompanhar a família, respeitar-lhe o olhar, deixá-las trazer suas

necessidades, opiniões e aspirações e considerá-la uma especialista em seu

filho”.

19

(Zilma de Moraes Ramos de Oliveira - Ed. Infantil - fundamentos e métodos, 6ª ed., 2010).

Esse texto foi escrito pela equipe escolar em 2011. Sabendo da importância da parceria escola e

família.

Esta citação nos leva a pensar na concepção de família que ainda permeia nosso imaginário

influenciando nas relações que estabelecemos com as famílias. Quase sempre nos surpreendemos

descrevendo ou desejando uma família nuclear com um pai, uma mãe e os filhos onde cada um exerce um

papel próprio e diferenciado tendo o pai como provedor do lar e a mãe, a que cuida da casa e educa os

filhos.

No entanto, somos protagonistas e convivemos com múltiplos arranjos familiares: Além da família

nuclear, pais separados que se casam novamente e agregam os seus filhos a nova família, mães solteiras,

pais solteiros, avós que assumem as guardas etc.

As crianças quando ingressam na creche, trazem consigo sua família e sua história de vida, a partir de

então, creche e família passam a fazer parte da constituição desse sujeito aprendente. Portanto, essa

parceria é fundamental para a constituição do sujeito em sua totalidade.

Neste processo todos se implicam em constantes diálogos envolvendo impasses e conquistas, no

exercício de ambos educarem.

Os primeiros dias de aula da creche são ótimos momentos para planejarmos ações que promovam

uma relação de confiança, segurança e alegria aos pais quando deixam seus filhos com os educadores da

creche.

A nossa relação com as famílias se dá diariamente de várias formas e em vários momentos. A entrada e a

saída são espaços privilegiados para esses contatos já que nestes horários recebemos e fornecemos algumas

informações sobre as crianças.

Acreditamos e investimos constantemente numa relação com a família de proximidade, parceria e

compromisso para o bem estar das crianças. Neste sentido, o trabalho iniciado no período de adaptação se

intensifica e é complementado ao longo do ano com outras ações:

Continuar acolhendo os familiares em suas angústias e ansiedades em relação aos filhos e ao

trabalho desenvolvido;

Envolvê-los nas atividades e eventos coletivos na creche e reconhecimento de saberes mútuo.

Manter o cuidado na comunicação por meio das agendas, telefone e agendamento de reuniões, para

familiares das crianças que vêm de transporte escolar.

Planejamento e organização das reuniões com pais previstas no calendário escolar.

Propostas de atividades aos sábados (conforme calendário escolar) vinculadas a interesses,

expectativas e sugestões: sobre temas abordados; horários.

Realização de avaliações regulares a cada evento para aprimoramento das nossas ações e para que

de fato possamos estabelecer parcerias entre todos.

Garantia da participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico;

Participar das organizações de reuniões Pedagógicas, eventos durante o ano;

Mobilizá-los para participação no Conselho de Classe e Associação de pais e Mestres.

1.2 – Plano de Ação para a Comunidade Escolar JUSTIFICATIVA

20

As linguagens são os canais para que os seres humanos interajam com o mundo em que vivem. Desde bebês as crianças começam a observar o mundo que a cerca na tentativa de entendê-lo e se comunicar com ele... Ao longo de sua infância com o crescimento e maturação de seu corpo e a influência do meio (estímulos/desafios) vão compreendendo o que os cerca - o mundo e seus ambientes - à medida que interagem e interagem à medida que compreendem suas experiências e o lugar onde vivem, desenvolvendo assim diferentes linguagens. Por tratar-se de assunto de tal relevância para compreender crianças de zero a três anos, a equipe escolar selecionou a LINGUAGEM CORPORAL para estudar com a comunidade.

Objetivos gerais e específicos Compreender a importância da linguagem corporal para o desenvolvimento de crianças de 0 a 3

anos;

Compreender a importância das diferentes linguagens na Educação infantil desenvolvendo olhar sensível e efetivo para as diferentes formas de comunicação da criança pequena;

Significar e re-significar objetos, matérias, mobiliários, situações e contextos vividos no dia-a-dia da creche;

Aprimorar a comunicação e a interação entre adulto-adulto, criança-criança e adulto-criança, desenvolvendo assim conteúdos procedimentais e atitudinais imprescindíves ao trabalho em equipe;

Refletir sobre a importância do período de adaptação, proporcionando acolhimento ás famílias e suas crianças;

Compreender a importância da parceria escola família, participando ativamente desta parceria;

Conteúdos

Importância da linguagem corporal no desenvolvimento da criança,

Crianças relacionando-se com o ambiente natural e social

Crianças tendo experiências agradáveis e saudáveis com o próprio corpo

Crianças expressando por meio de diferentes linguagens: plásticas, simbólicas, musicais e

corporais.

Crianças tendo experiências agradáveis, variadas e estimulantes com a linguagem corporal.

Crianças reconhecendo suas identidades e valorizando as diferenças e cooperação

Ações:

Reuniões com APM e Conselho de Escola a fim de refletir, analisar e apresentar o plano de ação para 2017;

Nas reuniões com as famílias serão trabalhados os conteúdos elencados a fim de potencializar as aprendizagens das crianças

Realizações de atividades diversificadas que pensadas em conjunto com as famílias serão desenvolvidas nos sábados letivos (dia da família na escola)

Responsáveis:

Equipe Escolar Prazo/ Periodicidade: Anual

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1.3 – Avaliação

Durante o processo, a avaliação terá como balizador os Indicadores de Qualidade do MEC e será realizada a cada reunião e/ou evento proporcionado à comunidade escolar.

Outro instrumento considerado importante na tomada de decisões e melhoria das ações são as sugestões apresentadas pelas famílias, seja através de uma avaliação feita por escrito, ao final de cada atividade ou evento realizado, seja em conversas informais.

2. EQUIPE ESCOLAR

2.1.1 – Caracterização Geral da Equipe Escolar

A Equipe escolar é composta por dezesseis professores em sala de aula (quinze feminino e um

masculino), uma professora substituta, uma professora efetiva sem sala, doze auxiliares de educação (onze

femininos e um masculino). Duas coordenadoras pedagógicas, (sendo que uma está afastada por licença

prêmio), uma respondendo pela coordenação pedagógica, uma oficial de escola, uma diretora escolar

(afastada por licença para tratamento de saúde), uma professora respondendo pela direção, sete

funcionárias de apoio, três funcionárias da empresa Convida - responsável pela alimentação escolar e dois

vigilantes (um feminino e um masculino) da empresa SKILL - responsável pela segurança patrimonial. É uma

equipe considerada grande no que diz respeito ao gerenciamento, porém, torna-se pequena quando se

refere ao trabalho com as crianças, tendo em vista que por serem muito pequenas exigem o máximo de

cuidado e atenção de cada um, daí de fato, tornam-se poucos funcionários.

Da equipe de auxiliares, a maioria está cursando a faculdade de Pedagogia, buscando aprimorar a

prática.

Neste ano de 2017 chegaram os professores oriundos da remoção, trazendo consigo muitas

expectativas e desafios para a equipe gestora, bem como para os professores que já estavam na unidade.

Essa nova configuração do quadro dos educadores exige de todos da equipe ética, adaptações e

acolhimento.

Outra mudança significativa foi saída da orientadora pedagógica Sandra Regina B. Macedo e a

chegada da Déa Cristiane K. Affini. A equipe foi receptiva a nova orientadora, que demonstrou interesse e

empenho para o trabalho com esta equipe.

2.1.2 – Plano de Formação para a Equipe Escolar

“Que se destine meu aluno à carreira militar, eclesiástico ou à advocacia, pouco me importa.

Antes da vocação dos pais, a natureza chama-o para a vida humana.

Viver é o ofício que quero ensinar. Saindo de minhas mãos, ele não será.

Concordo, nem magistrado, nem soldado, nem padre; será primeiramente um homem.” (Jean Jacques Rosseau)

22

Durante muito tempo, se tem discutido a importância de uma educação de qualidade, que priorize a formação integral do indivíduo. Porém, o que observamos na prática, nem sempre está em consonância com as teorias que norteiam o nosso trabalho, onde se tem priorizado o desenvolvimento da área cognitiva em detrimento à área afetiva. Isso acontece, porque dentro de uma equipe escolar, nos deparamos com diferentes concepções sobre educação. Então, como construir coletivamente saberes que não deixarão lacunas na tão sonhada formação integral do ser humano, pois como cita Vygotsky (1996), “quando se compreende a base afetiva da pessoa é que é possível compreender o pensamento humano. Ou seja, as razões que impulsionam os pensamentos, encontram suas origens nas emoções que as constroem. Evidenciam-se, portanto, a mútua relação entre as esferas afetivo/cognitivas, influenciando-se no processo evolutivo do conhecimento”.

Desta forma, diante das múltiplas experiências e linguagens vivenciadas na rotina, pensamos em contemplar em nosso plano de formação, a possibilidade de colocar em prática ações que considerem a relação afetiva entre crianças, adultos e comunidade, imprescindíveis para o bem estar no ambiente escolar, acolhendo-as e compreendendo as suas características de desenvolvimento.

Objetivos:

Aprofundar a compreensão sobre o desenvolvimento infantil com foco na rotina / planejamento / Projetos ↔ Como a criança aprende?

Aprimorar as interações: Adultos X Crianças / Crianças X Crianças / Adultos X Adultos, durante as propostas e principalmente diante das resoluções de conflitos;

Conhecer, ampliar, discutir sobre como a criança pequena aprende, investindo neste conhecimento para ampliar as possibilidades de trabalho dos educadores, construindo novos olhares e parcerias (corresponsabilidade) na prática pedagógica;

Refletir e discutir a Gestão Democrática problematizando as ações cotidianas;

Promover maior participação das famílias;

Perguntas problematizadoras:

O que sabemos?

O que queremos saber? (equipe traz as suas necessidades de aprofundamento)

O que precisamos saber? (tanto da equipe como gestão)

O que aprendemos?

Etapas previstas:

Discussões nos momentos de reuniões pedagógicas e nas reuniões dos segmentos.

Recursos auditivos e audiovisuais: DVDs, Músicas, histórias... Textos; Dinâmicas/Nutrições; Estudo do meio; Registros; Devolutivas orais e escritas; Atendimentos individualizados e /ou trios; Socialização das práticas pedagógicas;

2.1.3 – Avaliação e Sistematização:

23

Ocorrerá de forma processual, através de depoimentos, registros, com a participação de todo o grupo, identificando as mudanças de práticas dos educadores, a fim de elaborarmos orientações didáticas que servirão de diretrizes para qualificar o nosso trabalho com os pequenos.

O que facilitou as aprendizagens? Quais foram as aprendizagens (das crianças, educadores e equipe de gestão? O que necessitará ser ressignificado, redimensionado para o PPP?;

2.2. AUXILIARES EM EDUCAÇÃO

2.2.1. Caracterização dos auxiliares

Nome

Escolaridade Tempo

na PMSBC

Tempo

na unidade

Graduação

Pós-Graduação

Ângela Morassi Pedagogia

21/05/10

03/02/14

Daiane de Souza Cruz Cursando Pedagogia

20/05/14

01/02/17

Elisângela Rocha Ribeiro da Silva

Cursando Pedagogia

17/03/16

17/03/16

Fernando Augusto de Campos

Pedagogia

29/10/07

02/02/14

Georgia Sueli Moura Claudino Recursos Humanos

27/02/14

02/02/16

Irene do Nascimento Administração

Cursando Pedagogia

28/09/09

02/02/11

Marcela da Silveira Carvalho Mororó Enfermagem

Cursando Pedagogia

Enfermagem do trabalho

11/04/11

11/04/11

Mariana Lima Borges

Pedagogia

20/05/14

03/02/16

Priscila Maria Massaia

Pedagogia

28/09/09

28/09/09

Simone Bueno Mariano Loponi Ciências Sociais

19/04/10

03/02/14

Talita dos Santos Alves Cardoso Cursando

Pedagogia

12/09/13

02/02/14

Thaize da Silva Santos Cursando

Pedagogia

23/03/09

02/02/11

A equipe de auxiliares é composta, por um auxiliar do sexo masculino e onze auxiliares do sexo

feminino. Sendo que quatro destes são volantes e dão suporte aos trios das salas, priorizando os berçários,

infantis I e se revezando para cobrir as faltas dos auxiliares de sala.

É um grupo aberto ao diálogo, participativo em todos os momentos. Nos encontros de formação,

colaboram qualitativamente: refletindo, perguntando quando tem dúvida, dando sugestões nos diversos

assuntos, o que contribui nas atividades desenvolvidas no dia a dia com as crianças. Os que não têm curso

24

superior estão cursando, dado significativo que contribui para qualificar as ações no universo cotidiano da

escola. Participam das atividades pedagógicas em conjunto com as professoras, no acompanhamento do

processo de ensino aprendizagens e se revezam nos cuidados diários das crianças. Desde o ano passado este

grupo tem se engajado nas discussões a cerca da redução da jornada de serviço da categoria, movimento

observado nesta rede de ensino.

2.2.2 – Plano de Formação para Auxiliares em Educação

Iremos trabalhar os mesmos conteúdos planejados para a formação com os professores, pois,

acreditamos que toda a equipe deva estar caminhando junto neste processo de aprimoramento das práticas pedagógicas.

Objetivos Gerais e específicos

Ações Propostas (Metodologia)

Responsáveis Cronograma

- Refletir sobre o desenvolvimento infantil, PPP; - Projetos; - Estruturação da rotina; - Gestão democrática.

- DVDs - com temas específicos; - Dinâmicas; - Fundamentação teórica e - Estudo do Meio.

- Gestores - Reuniões Pedagógicas; - Reuniões semanais e atendimentos individualizados conforme necessidades observadas pela E.G.

2.2.3 – Avaliação do Plano de Formação

A avaliação será constante, observando as mudanças na prática dos auxiliares e em relação à

parceria com os professores e também na própria dinâmica das crianças durante a rotina planejada pelos educadores.

2.3. FUNCIONÁRIOS 2.3.1 Caracterização dos funcionários

Nome

Função

Escolaridade Tempo

na PMSBC

Tempo

na unidade

Graduação

Pós-Graduação

Antônio Lázaro Vigilante - terceirizada Skill

Ensino Fundamental

28/01/11 21/05/16

Valdenira Luiz da Silva Vigilante - terceirizada Skill

Ensino Médio 08/02/13 26/05/15

Cleidenice Alves de Assis Cozinheira - terceirizada Convida

Magistério 07/03/13 26/09/16

Iraci Ferreira dos Santos Cozinheira - Ensino Médio 17 anos 03/09/09

25

terceirizada Convida

Solange Teixeira Cavalcante Cozinheira - terceirizada Convida

Ensino médio 02/05/07 14/10/16

Kátia Aparecida dos Santos Mattos Oficial de escola

Administração 25/06/07

24/08/09 a

03/06/13 Retornou 17/05/16

Cristiane Rosendo Leite dos Santos Coordenadora Pedagógica

Pedagogia Educação Infantil 15/04/10 01/02/13

Tereza Maria de Paula Diretora LTS

Pedagogia História

Violência doméstica História e Cultura Metodologia do Ensino Superior

26/01/11 26/01/11

Maria Firma Pereira Professora respondendo por direção

Pedagogia Gestão Escolar A Arte de contar histórias

10/02/99 02/02/11

A equipe de funcionários está na escola na escola desde 2009. No período, houve saídas de alguns e

chegada de novos por conta da movimentação de pessoal. A unidade conta com uma oficial de escola, que já havia atuado de agosto/2009 a junho/2013,

quando mudou de unidade, e no último processo de remoção retornou à escola. É muito responsável e solícita quanto ao trabalho diário, comprometida, mantendo o ambiente e o trabalho cotidiano organizado. Trata todos com cordialidade e urbanidade e, na resolução de problemas procura buscar informação necessária. Apesar da grande demanda da secretaria mantém-se calma procurando dar encaminhamentos à documentação dos alunos e funcionários, inscrições e matrículas (SOMARH), cadastramento na PRODESP, recebimento e-mail e redes, atendimento às famílias etc. de forma qualitativa.

A equipe de apoio atualmente é composta por sete funcionárias. Uma funcionária tem restrição

médica ao trabalho e no momento encontra-se afastada para tratamento da saúde. Para organização do trabalho cotidiano se revezam em alternância de horários durante o dia para efetivação das atividades. Atualmente o quadro de auxiliares de limpeza está defasado.

Os serviços de manutenção de higiene e organização do espaço escolar são divididos entre a equipe.

Também existem as áreas coletivas, cujos serviços são realizados por todos em dias e horários determinados. Essa organização foi acordada entre todos. É uma equipe que se dispõe a participar das propostas pedagógicas nos diversos momentos da rotina e interagem com as crianças de todas as modalidades. Quando um membro da equipe se ausenta/falta, reorganizam a divisão das tarefas cotidianas de forma a manter a efetivação da rotina. No último ano o investimento da gestão tem sido no sentido de estimular o trabalho cooperativo. Já percebemos maior entendimento e colaboração entre os pares, o diálogo está estabelecido gerando maior cumplicidade, confiabilidade. Nas reuniões pedagógicas ou do segmento, gostam de opinar, dar sugestões, contribuindo com o que pode ser mais qualificado.

A alimentação das crianças é de responsabilidade das três cozinheiras da Convida. Elas trabalham em

sistema de revezamento semanal para cozinhar e gerenciar o lactário (ambiente destinado à preparação das refeições das crianças com menos de um ano de idade). Com a troca da empresa prestadora de serviços em abril de 2016 houve o corte de funcionária e isso repercutiu na rotina das cozinheiras. A gestão necessitou reorganizar os serviços do refeitório para que o apoio pudesse trabalhar em parceria com as cozinheiras.

26

Em dias de reuniões pedagógicas esta equipe é estimulada a deixar os serviços de manutenção e limpeza da cozinha para vir participar das discussões da rotina da creche contribuindo com sugestões, opinando e auxiliando nas tomadas de decisões.

2.3.2 – Plano de Formação para Oficial de Escola/ Auxiliar de Limpeza (Apoio)/ Cozinheiras

Nesta unidade ressaltamos que todos os profissionais que aqui trabalham estão envolvidos,

direta ou indiretamente, no trabalho realizado com as crianças são educadores. As discussões realizadas com o grupo de professores nos reportam a necessidade de refletir com os demais funcionários sobre a importância das interações (adulto-adulto/adulto-criança/criança-criança), focando o papel dos mesmos nas ações do cuidar e educar as crianças pequenas.

Objetivos Gerais e Específicos

Ações Propostas (Metodologia)

Responsáveis Cronograma

- Entender que o aluno é da escola; - Refletir sobre o desenvolvimento infantil; - Entender o pertencimento á equipe, compondo o PPP; - Refletir sobre o papel de cada um, percebendo o caráter de educador que está por trás de cada função; - Estruturação da rotina.

- DVDs-com temas específicos; - Dinâmicas; - Fundamentação teórica; -Estudo do meio;

Gestores - Reuniões pedagógicas; - Reuniões com o segmento de profissionais conforme necessidade;

2.3.3 – Avaliação do Plano de Formação

A avaliação será continua, observando as mudanças na prática dos profissionais dos diversos

segmentos que atuam na unidade. Reuniões periódicas, pedagógicas onde os funcionários poderão avaliar o processo e dar sugestões,

opiniões a cerca das mudanças necessárias.

2.4 –PROFESSORES

O grupo de professoras está organizado da seguinte forma: nove professoras entram ás 7 horas da manhã, nove professoras e um professor compõem o grupo da tarde. Este é o segundo ano da Jornada Formativa incorporada à carga horária das professoras, a qual garante 1/3 de seu horário semanal para formação, planejamento, atendimento aos pais, preenchimento de documentação, estudos, etc. Consequentemente o horário de trabalho das professoras mudou, porém o horário de trabalho dos demais segmentos não sofreu alteração.

O diálogo, a reflexão, a observação e o olhar atento para o fazer pedagógico têm sido a base do nosso trabalho, tanto por parte da gestão como por parte dos educadores. Temos feito o exercício da escuta, ou seja, de ouvir o outro, analisar, ponderar as questões que permeiam o nosso trabalho cotidiano, a fim de tomar a decisão mais assertiva para o coletivo e aos poucos, acreditamos que esse exercício tem resultados positivos! Desde os anos anteriores estamos trabalhando para nos constituir como uma equipe coesa, unida em prol das crianças, tendo como princípio de formação tornar a equipe escolar pesquisadora do

27

desenvolvimento infantil pensando e repensando as propostas de aprendizagem para os pequenos a fim de proporcionar-lhes desenvolvimento integral. O caminho é longo, mas já estamos avançando.

Em questões atípicas, quando as crianças estão em situações de vulnerabilidade percebemos a disponibilidade das professoras auxiliando suas parceiras.

Os HTPCs ocorrem às terças feiras das 7hs às 10hs com as professoras do período da tarde e das 15hs ás 18hs com as professoras do período da manhã. Devido à necessidade de diálogo entre os grupos dos HTPCs, a equipe em conjunto com a OP validaram um HTPC noturno para melhorar a comunicação e agilizar a

tomada de decisões. Este ocorre sempre na última semana (às terças-feiras) de cada mês das 18h às 21h.

2.4.1. Caracterização dos professores:

NOME

Escolaridade Tempo na PMSBC

Tempo na unidade

Graduação

Graduação

Aline Soares da Silva Oliveira Pedagogia

Psicopedagogia Clínica e Institucional Alfabetização e Letramento

25/05/12 02/02/17

Bruna Bernardello Silva Pedagogia

Arte e Musicalidade Psicopedagogia

29/08/11 01/02/12

Bruno Santos Jardim História Pedagogia

Psicologia da Educação, Gestão do Desenvolvimento Inclusivo, Práticas Escolares

05/08/16 01/02/17

Cláudia Soares dos Santos Costa Pedagogia Ludopegagogia Gestão Escolar

11/04/12

02/02/15

Dalvani Pereira Rodrigues Honda Pedagogia

As artes e a musicalização A arte de contar histórias Educação Infantil

25/11/11 01/02/13

Daniele Duarte de Sousa Santos Pedagogia 09/06/16 01/02/17

Deise Regina de Moraes Pedagogia Educação Infantil 11/04/12

02/02/15

Elizeth Pascoal da Silva Pedagogia Neuropsico-pedagogia

25/05/12

02/02/15

Eloína Sampaio de Souza Pedagogia 07/04/16 01/02/17

Isabel Martinho Caires Dias Pedagogia Educação Musical 25/07/13 01/02/17

Mabilee Caroline Gimenes Franzim Pedagogia

As Artes e a musicalidade A arte de contar histórias.

01/08/11 01/02/13

Maria Nazaré da Silva Pedagogia 17/07/01 03/02/10

Nice Maria da Silva Braz Pedagogia Alfabetização e Letramento

09/06/16 01/02/17

Patrícia Andrade Silva Pedagogia

Ludopedagogia

25/05/12

02/02/15

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Renata Travaglini Ambrosano Psicologia Pedagogia

As Artes e a Musicalidade Ludopedagogia

03/10/11 02/02/12

Ticiane Nekrasius Muraro Pedagogia 16/04/13 01/02/17

Valéria Dantas de Oliveira Leite Pedagogia 20/07/15 01/02/17

Vivian Ricciardi Camellini Pedagogia Gestão Escolar Didática do Ensino Superior

01/08/13 01/02/17

2.4.2 – Plano de Formação para os Professores

Tema: O fazer pedagógico a serviço das crianças pequenas de 0 a 3 anos.

“Para resistir à tendência de fazer da Educação Infantil uma escola “Elementar” facilitada ou simplificada e investir na proposição de outro modo de pensar e organizar o cotidiano da creche, propomos refletir sobre algumas das interrogações que os bebês fazem à educação. A expectativa é destacar o currículo da creche como um lugar e um tempo que tenha como foco não apenas a presença e a participação da criança pequena, mas também a opção pedagógica de ofertar uma experiência de infância rica, diversificada, complexificada pela intencionalidade de favorecer experiências lúdicas com e nas múltiplas linguagens, favorecendo a construção de narrativas que possam oferecer sentido à vida e às aprendizagens foco”. (Ritcher, Sandra Regina Simonis; Barbosa, Maria Carmen Silveira, 2010, p.93).

Justificativa: No cotidiano da creche em muitos momentos, talvez na maioria deles, acaba-se perdendo o brilho nos

olhos das crianças, a euforia da descoberta, o olhar investigativo no caminhar de uma formiga ou nas nuvens que se movimentam no céu... É necessário apurar nosso olhar para as crianças porque, a todo momento elas nos dão pistas de suas necessidades e é esse olhar que vai atrelar o fazer pedagógica a essa investigação de mundo.

Nos momentos formativos, conversando com a equipe escolar, percebemos uma “insatisfação” com relação as atividades desenvolvidas com as crianças e o tempo correspondente, por exemplo, todo o trabalho da creche estruturado segundo os horários de refeições.

O cotidiano da creche na forma como está organizada, faz com que as aprendizagens se tornem mecânicas, engessadas, frias, distantes e, é para quebrar esse padrão institucionalizado, escolarizado que voltamos o nosso olhar aos nossos pequenos.

Sair deste olhar verticalizado para um olhar horizontal é o nosso grande desafio. Para tanto, necessitamos envolver toda a equipe na reflexão sobre as aprendizagens cotidianas que envolvem procedimentos, autonomia e tempo, colocando a criança como autor de seu desenvolvimento mediado pelos educadores.

Objetivo Geral: • Discutir a concepção de educação, criança e educador atualizando a que está descrita no PPP;

Discutir e reconstruir uma rotina pedagógica coerente e alinhada à concepção reformulada pela equipe;

29

Refletir de forma crítica sobre as propostas pedagógicas nos diferentes momentos da rotina, com foco nos campos de experiências e nas linguagens.

Objetivos específicos:

Conhecer a história da rotina, origem e concepção social, para entendermos o contexto de organização atual nas escolas e romper com práticas que não valorizam o conhecimento e a potência dos bebês e crianças pequenas.

Modificar a rotina a partir dos momentos das refeições, qualificando/ressignificando estas aprendizagens;

Transformar e qualificar os espaços da escola em ambientes de aprendizagem;

30

Estudar os campos das experiências: linguagem oral e a comunicação, desafios corporais, exploração do ambiente, exploração da linguagem plástica, linguagem musical e expressão corporal, identidade e autonomia e o brincar; Elaborar diretrizes norteadores das práticas, a partir dos documentos oficiais do MEC, embasamento teórico e das discussões com a equipe, para compor o PPP.

31

Propostas/Metodologia:

Leituras, pesquisas e reflexões com base em referências bibliográficas;

Elaboração de sínteses dos encontros e orientações didáticas;

Tematização das práticas a partir de filmagens e vídeos;

Análise crítica sobre a organização dos espaços, no coletivo, a fim de buscarmos novas possibilidades de uso;

1. Tempo e Espaço na Rotina da Educação Infantil:

Livros para embasamento teórico nas discussões: o Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil – MEC o “Os bebês interrogam o currículo” – Sandra Regina Simonis Ritcher e Maria Carmen Silveira

Barbosa;

Como está posta a rotina em nossa unidade? (conceitos e concepção dos educadores).

Leitura e análise do livro: “Se criança governasse o mundo” (Marcelo Xavier).

Reflexões: Quais as pistas que as crianças nos dão para repensarmos a rotina da unidade?

Reflexões: O que temos que modificar nesta rotina? Relação alimentação x planejamento (disparador das discussões);

Visitação à outras unidades que realizam trabalho diferenciado com a alimentação;

Reunião pedagógica com participação da equipe da EMEB Armando Zóboli socializando o trabalho desenvolvido em pequenos grupos;

2. Estudo sobre origem das rotinas nas escolas de educação infantil.

Livros/ artigos para embasamento teórico nas discussões: o Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil – MEC o “Interações: ser professor de bebês – cuidar, educar e brincar, uma única ação” – Cisele Ortiz

e Maria Teresa Venceslau de Carvalho; o “Os bebês interrogam o currículo” – Sandra Regina Simonis Ritcher e Maria Carmen Silveira

Barbosa;

Vídeo para reflexão: “Tempos Modernos”;

Reflexões a partir da leitura do texto: Por amor e por força, rotinas na educação Infantil capítulos II, III, IV: o Origem da rotina; o Diferenças entre cotidiano e rotina; o Consequências de uma rotina inflexível; o Influências de outras instituições na rotina da escola até os dias atuais; o Elaboração de diretrizes para organizar uma rotina humanizada;

Discussão com foco nos momentos das refeições;

32

Leitura do P.P.P.;

o Definição de objetivos das propostas para o momento das refeições, tendo como base o atendimento aos pequenos grupos;

o Elaboração de croqui para organização do refeitório; o Levantamento das necessidades individuais das crianças: higiene das mãos, uso do banheiro,

deslocamento das crianças até o refeitório, escolhas dos alimentos; auxílio para alimentar-se; o Quais atividades serão desenvolvidas, paralelo ao momento das refeições, com as crianças que

aguardarão o momento de se alimentarem e os que já se alimentaram?; o Quem ficará responsável pelo grupo do refeitório? O grupo da sala? Os corredores? Os

lavatórios? o Qual a importância dos demais educadores da unidade? o Quais os utensílios necessários para atender ás necessidades das crianças? o Fechamento das discussões: elaboração de diretrizes pedagógicas, avaliação das ações,

replanejamento; o avaliação do plano;

3. Qualificação dos espaços da escola em ambientes de aprendizagem:

Livros para embasamento teórico nas discussões e reflexões::

o “Interações: ser professor de bebês – cuidar, educar e brincar, uma única ação” – Cisele Ortiz e Maria Teresa Venceslau de Carvalho;

o “Brinquedos e brincadeiras nas creches”: “Brincadeiras e Interações nas diretrizes curriculares para Educação Infantil” –

modulo I; “Brinquedos e brincadeiras e materiais para bebês”–módulo II; “Organização do espaço físico dos brinquedos e materiais para bebês e crianças

pequenas” – módulo VI; “Práticas cotidianas na Educação Infantil – bases para a reflexão sobre as orientações

curriculares’ – Maria Carmen Silveira Barbosa

o Leitura do PPP; o Como estão organizados os espaços da escola? o Qual a concepção de educação que o espaço representa? o Da maneira que estão organizados, favorecem o desenvolvimento/autonomia dos alunos? o Quais os espaços da escola que necessitam de nova organização? o Em quais momentos a equipe irá organizar esses espaços? o Como organizar a equipe para manutenção e rodízio das propostas? o O que compõe um espaço educativo? o Quais os materiais são fundamentais para compor esses espaços? o Como fazer para que as crianças, tão pequenas, possam participar da organização destes

espaços, tornando-se protagonistas das propostas?

4. Estudo dos Campos de experiências: Linguagem oral e a comunicação, desafios corporais, exploração do ambiente, exploração da linguagem plástica, linguagem musical e expressão corporal, identidade e autonomia e o brincar;

Livros para embasamento teórico:

33

o “Currículo na Educação Infantil – disciplina, projetos e Práticas pedagógicas” – Fátima Salles e Vitória Faria;

o Pedagógica da Infância – dialogando com o passado, construindo o futuro – Mônica Pinazza (Seminário);

o Leitura do PPP; o Levantamento dos conhecimentos prévios da equipe como ponto de partida: o O que já sabem? O que gostariam de saber? O que precisam saber? o Seleção de materiais e documentos para fundamentar as discussões e os apontamentos;

o Leitura de textos e discussão a partir de boas perguntas problematizadoras:

o A forma como o planejamento da turma está estruturado, dá conta de oferecer à criança pequena, a possibilidade de construir seus saberes, sustentado nas relações, nas interações e em práticas educativas intencionalmente voltadas para as experiências concretas da vida cotidiana, para a aprendizagem plural da cultura, pelo convívio no espaço da vida coletiva e para a produção de narrativas, individuais e coletivas, através de diferentes linguagens? (MEC, 2009, p. 14); o As aprendizagens que nossa U.E. proporciona às crianças, elabora formas de atribuir sentido a

si mesma e ao mundo que a cerca? Reflexão: Aprendizagem significativa x aprendizagem mecânica, automática;

o Elaboração de um plano de aula feito no coletivo, o qual todos possam contribuir e participar,

que possibilite experiências concretas, agradáveis e significativas para ser tematizado pelo grupo;

o Estudar os teóricos da Educação focando no Desenvolvimento Infantil em forma de Seminários.

5. A brincadeira como experiência de cultura.

Livros para embasamento teórico: o “O brincar na Educação Infantil – observação, adequação e inclusão” – Adriana Friedmann; o “Só brincar? O papel do brincar na Educação Infantil” – Janete R. Moyles; o “Cor, som e movimento – a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança” –

Susana Rangel Vieira da Cunha; o “Interações: ser professor de bebês – cuidar, educar e brincar, uma única ação” – Cisele Ortiz e

Maria Teresa Venceslau de Carvalho;

Estudo, reflexões e Registro acerca dos seguintes conteúdos: o A brincadeira como atividade significativa na formação humana; o A brincadeira e as interações; o Brincadeira, cultura e conhecimento; o A brincadeira e o desenvolvimento infantil.

6. Elaborar diretrizes norteadoras das práticas, a partir dos documentos oficiais do MEC, embasamento teórico e das discussões com a equipe, para compor o PPP.

o Com base nas discussões do grupo e nos estudos dos referenciais teóricos, elaboraremos em

conjunto as diretrizes norteadoras das práticas e textos para compor o projeto político pedagógico;

34

2.4.3 – Avaliação do Plano de Formação A cada fechamento das discussões: elaboração de orientações didáticas e avaliação dos encontros.

Avaliação final do plano de ação será realizada em dezembro com encaminhamentos para o ano seguinte.

3- – CONSELHO DE ESCOLA

CONSELHO DE ESCOLA – Mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018

Nome Segmento Função

Maria Firma Pereira Professora Responsável por Direção Membro nato

Josefa Pereira Nogueira Pai ou mãe de aluno APM

Elizeth Pascoal da Silva Pai ou mãe de aluno Suplente – APM

Naldira Cavalcante Funcionário Funcionária

Marcele Rose Silva dos Santos Funcionário Suplente – Func.

Cláudia Soares dos Santos Costa Coord. Pedagógica Apoio

Regina Aparecida Minucci Professor Suplente – Apoio

Renata Travaglini Ambrosano Professor Funcionário

Aline Soares da Silva Oliveira Professor Suplente – Func.

Thaize da Silva Santos Auxiliar em Educação Funcionário

Simone Bueno Mariano Loponi Auxiliar em Educação Funcionário

Ivani Aparecida Tibúrcio Barbosa Pai ou mãe de aluno Pais

Fabíola Coelho Pai ou mãe de aluno Suplente –Pais

Angeli Alves da Fonseca Pai ou mãe de aluno Pais

Evandro Cardoso da Fonseca Pai ou mãe de aluno Suplente –Pais

Sebastiana Maria de Carvalho Rocha Pai ou mãe de aluno Pais

Francisco Nestor Feitosa Carvalho Pai ou mãe de aluno Suplente –Pais

3.1 – Caracterização do Conselho de Escola

O Conselho de Escola tem representatividade de todos os segmentos da Comunidade Escolar- pais,

mães, funcionários. Desde a sua fundação seus membros trabalham conjuntamente com a gestão no sentido

de participar de ações que visam melhorar a qualidade de ensino de nossas crianças. São atentos aos

problemas que surgem procurando buscar soluções.

Nas reuniões, opinam, dão sugestões, deliberam em conjunto para o desencadeamento de ações que

contribuem de forma efetiva para o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico.

3.2 – Plano de Ação do Conselho de Escola Considerando que a Natureza do Conselho de Escola de deliberar, consultar e fiscalizar nos assuntos

referentes a Gestão Democrática, administrativa e financeira da unidade escolar, compatíveis com as normas

35

legais em vigor assumindo responsabilidade social e coletiva, com implementação de suas deliberações.

Desta forma entende-se que a participação do Conselho de Escola nas reuniões pedagógicas, mesmo que

tímida, mas intensa e participativa foi de fundamental importância (justamente porque diante do papel dos

seus membros que é contribuir para deliberar, executar e prestar contas sobre as atividades desenvolvidas

na escola e a verba de PDDE e convênio da SE) para a atuação dos seus membros no plano de ação para

efetivação do PPP. Esta nova composição nas reuniões pedagógicas ocorreram também nos anos

subseqüentes.

Objetivos:

Deliberar sobre assuntos de interesse da comunidade escolar;

Estabelecer prioridades, diretrizes, estratégias e metas a serem almejadas pela comunidade

escolar;

Discutir a proposta orçamentária relativa a verbas do PDDE e do convênio 024/2017

Definir prioridades de aplicação dos recursos financeiros destinados à escola;

Deliberar sobre prestação de contas dos recursos financeiros da unidade escolar;

Auxiliar no processo de elaboração do calendário Escolar.

Ações propostas

Discutir, deliberar e encaminhar procedimentos relativos à verba do convênio 24/2017 e PDDE.

Analisar as aquisições de materiais pedagógicos e manutenção para a escola realizada pela APM;

Participar das reuniões pedagógicas.

Refletir e analisar conteúdos de pauta.

Participar das avaliações e plenárias analisando os indicadores de Qualidade.

Responsáveis:

Membros do Conselho (Direção, pais, educadores e funcionários).

Cronograma:

Será realizada uma reunião por mês.

3.2 – Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola A Avaliação do plano é processual, durante as reuniões mensais realizadas pelo conselho de Escola e

APM levando em consideração as discussões e reflexões e os instrumentos realizados para avaliar, no caso

da unidade escolar, os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil propostos pelo MEC.

4 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

4.1. Caracterização da APM

Membros da APM – CONSELHO DELIBERATIVO Mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018

36

DIRETORI

A EXECUTI

VA – mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018

CONSELHO FISCAL –

mandato de 01/04/2017 a 31/03/2018

Nome Segmento Função

Naiara Gomes dos Santos Pai ou mãe de aluno Presidente

Elanis Rosa de Melo Pai ou mãe de aluno Membro

Vivian Ricciardi Camellini Professor Membro

4.2. Plano de Ação da APM

Considerando que a participação da APM e Conselho de Escola são de fundamental importância na

efetivação do PPP, o papel dos seus membros é contribuir para articular, executar e prestar contas sobre as

atividades desenvolvidas na escola e a verba de PDDE e convênio da SE estabelecido no Plano de Trabalho.

Objetivos

Auxiliar a direção da escola na consecução de seus objetivos educacionais

Representar, junto à direção da unidade escolar, as aspirações da comunidade, constituída de pais

e educadores.

Acompanhar as atividades escolares, na qualidade de observadora, colaboradores sendo

corresponsável e respeitando os regulamentos da unidade de ensino.

Elaborar plano anual de atividades, integrado com o Projeto Político Pedagógico;

Nome Segmento Função

Juliana Marques de Melo Pai ou mãe de aluno Presidente

Martaele Alves Silva Pai ou mãe de aluno Primeiro secretário

Carolina Bival de Medeiros Araujo Pai ou mãe de aluno Segundo secretário

Daniele Duarte de Sousa Santos Professora Membro

Maria Firma Pereira P.R.D Membro

Nome Segmento Função

Josefa Pereira Nogueira Pai ou mãe de aluno Diretor Executivo

Elizeth Pascoal da Silva Pai ou mãe de aluno Vice Diretor Executivo

Mariana Lima Borges Pai ou mãe de aluno Primeira tesoureira

Fabiana Vitoriano de Jesus Pai ou mãe de aluno Segundo tesoureiro

Valéria Dantas de Oliveira Leite Professor Primeira secretária

Ticiane Nekrasius Muraro Professor Segundo secretária

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Adquirir materiais pedagógicos, estudo do meio, manutenção e conservação do prédio escolar;

Gestar e acompanhar os recursos financeiros repassados pelo município para a implementação da

Gestão Democrática na educação;

Executar e prestar contas referentes ao PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola);

Prestar contas à comunidade sobre as atividades desenvolvidas pela APM

Ações Propostas

Discussão e encaminhamentos relativos à verba do convênio 24/2017 e PDDE.

Analisar e efetivar as aquisições de materiais pedagógicos e manutenção para a escola;

4.3 – Avaliação

A Avaliação do plano é processual, durante as reuniões mensais realizadas pelo conselho de Escola e APM levando em consideração as discussões e reflexões e os instrumentos realizados para avaliar, no caso da unidade escolar, os Indicadores de Qualidade da Educação Infantil propostos pelo MEC.

IV – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES DE QUALIDADE DO ATENDIMENTO À

COMUNIDADE REALIZADAS EM 2016.

Tabulação das Avaliações realizadas em dezembro de 2016 -

DIRETRIZ Ação da escola para

viabilizar a efetivação do Compromisso

Avanços alcançados diante do desenvolvimento da

ação proposta

Desafios a serem superados,

evidenciados pela ação proposta

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Compromisso: Evidenciar a participação e

corresponsabilidade da comunidade escolar

(funcionários, alunos, famílias e outros

membros da comunidade), dando voz a todos os envolvidos de

forma que lhes faça sentido e que cada um se

reconheça no documento, desde o

acesso, implementação

Investimentos nos momentos formativos:

Valorizando e garantindo na prática, a participação de todos os funcionários,

refletindo sobre a responsabilidade de cada

um dentro do coletivo escolar em prol das

crianças;

-Maior participação da equipe nos momentos

formativos; -Construção coletiva de diretrizes de trabalho

(administrativas e pedagógicas), como forma

de sistematizar os saberes e as ações validadas pelo

grupo; - Criação de uma pasta de

textos compondo materiais de pesquisas, aportes teóricos referentes ao

-Otimizar momentos

destinados aos atendimentos por segmentos, para

tratar especificidades do

trabalho;

38

do projeto, tomada de decisões até a avaliação.

trabalho na Ed. Infantil (especialmente DCNEI) e

orientações da SE.

Compromisso: Propostas para aperfeiçoar a

atuação dos órgãos colegiados

-Corresponsabilidade na tomada de decisões das

pautas tratadas nas reuniões;

- Participação na aquisição de bens para a U.E (pesquisa

de preços, verificação da qualidade, disponibilidade

para participar das necessidades da escola);

- Participação para cotação de

orçamentos para aquisição de bens.

Compromisso: Ações em parceria com programas,

dispositivos da comunidade, dentre

outros.

-Parceria entre as escolas: Quarteirão Ecoletivo;

-Parceria com a Saúde;

Espaços formativos com a participação de

representantes dos segmentos;

- Otimizar tempo para garantir

nossos encontros formativos e para

tomadas de decisões;

QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Planos de formação

articulados, a partir do levantamento coletivo das necessidades, para

todos e cada um, constituindo diversos

espaços e tempos formativos.

-PPP como foco de estudo; -Reestruturação dos

espaços formativos, com levantamento prévio das

necessidades; - Estudo do meio; - Leituras diversas:

documentação pedagógica; -Sistematização das

aprendizagens (pasta de textos);

-Orientações quanto à prática dos educadores;

-Acesso ao PPP: educadores se sentindo pertencentes do

processo de ensino-aprendizagem;

-Educadores desenvolvendo o hábito da leitura e

pesquisa, contribuindo com seus saberes e ampliando

conhecimentos;

-Trabalhar com as diferentes

concepções;

Planos de formação específicos, de acordo

com as necessidades dos diversos sujeitos

envolvidos na elaboração do PPP.

A partir do PPP, validamos e pensamos ações para

avançarmos na qualidade do ensino, com a

participação de toda equipe;

-Plano de formação direcionado para toda equipe nos momentos

coletivos (corresponsabilidade);

-Atendimentos individualizados para o

tratamento das especificidades, conforme necessidades observadas;

Otimizar momentos

destinados aos atendimentos por segmentos, para

tratar especificidades do

trabalho;

Práticas didáticas significativas,

contextualizadas e inclusivas que garantam o

processo de ensino e aprendizagem de todos e de cada um. (Integração de mídias e tecnologias,

práticas de leitura, mediação de leitura,

pesquisa escolar, acesso à múltiplas linguagens,

-Foram trabalhados Projetos específicos para

cada turma, inclusive com a participação de dois deles no Seminário de educação:

Projeto Dinossauros (Infantil II A e C) e Projeto

Cestos de tesouros (Berçário Final);

-Utilizaram várias estratégias para que o trabalho despertasse

-Aperfeiçoamento da prática do professor com a

valorização do trabalho; -Aprendizagem das crianças;

-Trabalhar com as diferentes

concepções;

39

inclusão). curiosidade em nossas crianças: leitura, pesquisa,

mídias, objetos, brinquedos (estruturados e sucatas), estudo do meio,

etc. Desenvolvimento do

Projeto Coletivo Biblioteca Circulante com a participação da

comunidade;

-Maior envolvimento dos pais nas propostas de leitura compartilhada entre pais e

filhos;

Cumprimento de prazo quanto à

entrega dos livros de leitura;

ACESSO E PERMANÊNCIA COM SUCESSO ESCOLAR

Formas de acolhimento aos educandos, considerando

necessidades coletivas e individuais e respeitando

as diversidades de gênero, etnia, credo,

pessoas com deficiência.

-Discussões em espaços formativos sobre a

importância do cuidar e educar na Ed. Infantil

(desenvolvimento infantil);

-Mudança na prática dos educadores, com

planejamentos mais significativos;

-Aprimorar as atividades propostas

considerando o desenvolvimento

infantil;

Articulação das escolas do

território/macrorregião para ampliação de ações

de acolhimento e acompanhamento aos

alunos e família.

- Sábado letivo com articulação das 3 escolas da

região (Afonso Monteiro, Sandra Cruz e Marly

Buissa); -Seminário de Educação;

-Parceria com a EMEB Armando Zóboli:

socialização de prática sobre o momento das

alimentações;

-Integração entre os diferentes públicos

atendidos;

-Aula aberta com temas de oficinas voltados a alimentação, meio

ambiente, profissionalizante;

-Otimizar tempos para reuniões

entre gestores x gestores e gestores X

funcionários para continuidade do

Projeto;

Organização da rotina a partir das necessidades

dos sujeitos.

Revisitar o PPP, com o objetivo de validar uma rotina significativa que

garanta aprendizagens a todos. Início das discussões na reunião pedagógica de

23/7/16;

-Construção de uma rotina que favoreça ainda mais as

nossas crianças; -Qualificação do trabalho

dos educadores (estudo do desenvolvimento infantil);

-Colocar a criança como foco na

rotina: Isso é bom para ela? O que eu

quero ensinar?

Compromissos definidos pela equipe escolar no

PPP.

Ter o documento acessível, como foco de estudo e

diretriz de trabalho, onde todos se reconheçam com

pertencentes deste processo de ensino-

aprendizagem;

Melhor direcionamento das concepções para se alcançar

objetivos comuns;

-Trabalhar com as diferentes

concepções;

Encaminhamentos para 2017:

40

Há necessidade de formação quanto à gestão democrática e suas implicações\ responsabilidades no coletivo

da escola;

Indicativo da Gestão: Articulação do horário da escola (equipe e pais) para maior participação dos pais nas

reuniões da APM e participação dos professores da tarde na constituição da APM e CE.

Tentar organizar algum espaço para amamentação.

Como são jogados muitos objetos durante todo o dia na área externa (há uma quadra comunitária vizinha à

escola), essas vistorias tem que ser mais frequentes.

Para o tanque de areia, providenciar o toldo. E no lugar do cesto aberto, colocar um cesto com tampa (por

exemplo, uma lixeira grande e ter uma pessoa responsável para a limpeza periódica). Brinquedos do tanque

de areia; verificar suas condições quando chove. Quando utilizar os brinquedos, educadores trazem os

materiais para o cesto novamente. Colocar os brinquedos em uma lixeira com rodas.

Poderia ser colocado um portão na saída da marquise que dá acesso à rampa e um alambrado no muro entre

a quadra comunitária e a creche (crianças e adolescentes pulam para o nosso terreno para beber água);

Diálogo com a gestão, o setor da cozinha e do apoio para garantir a flexibilização dos horários e espaços para

alimentação (reorganização da rotina com uma hora para fazer as refeições, em subgrupos);

Indicativo da Gestão: Para o HTP e com base nas observações feitas ao longo do ano é precisar ter uma

conversa com os professores para delimitar algumas ações, ampliar outras e traçar um plano de trabalho;

Na reunião dos auxiliares, tomar ciência dos informes semanais por escrito (Pauta). Nas reuniões o foco ser a

formação;

Reforçar em reunião com pais, a importância de vistar a agenda diariamente;

Indicativos da Gestão: Discutir com o grupo como incluir os pais no planejamento pedagógico para que a

parceria com as famílias se efetive.

V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO.

1. Objetivos

Lei 9.394, de 20/12/1996 – Lei de Diretrizes e Bases

Lei 11.274 de 06/02/2006 que altera a LDB com os artigos

Objetivo da Educação Básica LDB: Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

Secretaria de Educação do Município de São Bernardo do Campo

41

Capítulo II Seção I

Das Disposições Gerais “Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação

comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

“Vida de grupo dá muito trabalho e muito prazer,

porque eu não construo nada sozinho; tropeço a cada instante nos limites do outro e nos meus próprios, na construção da

vida, do conhecimento, da nossa história”.

Madalena freire O trabalho pedagógico vai se desenvolvendo conforme o planejamento semanal, porém com a

característica da flexibilidade e, de acordo com as necessidades de cada grupo. Os conteúdos são trabalhados de forma integrada (brincar, educar, cuidar), possibilitando o estudo da realidade em diferentes aspectos, mas sem fragmentá-la.

As orientações didáticas situam-se no espaço entre as intenções e as práticas educativas. Cada eixo de trabalho apresenta orientações próprias de acordo com os conteúdos, para atingir os objetivos da educação infantil, como seguem:

Trabalhar coletivamente e na sua individualidade visando o desenvolvimento integral da criança;

Proporcionar ao aluno opções de escolha para inseri-lo no processo de aquisição da autonomia;

Despertar a curiosidade e o interesse para o conhecimento de mundo.

Objetivos Gerais da Educação Infantil – baseado no RCNEIs Que o nosso fazer pedagógico seja efetivo para que a criança seja capaz de:

Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de sua limitação;

Descobrir e desenvolver progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem estar;

Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;

Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;

Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;

Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;

42

Utilizar diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendida, expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos de avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;

Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e

participação frente a eles e valorizando a diversidade.

Objetivos Gerais da Unidade Escolar

Respeitar a dignidade e o direito das crianças consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc.;

Oportunizar o brincar como forma de expressão, pensamento, interação, comunicação infantil e desenvolvimento;

Propiciar às crianças o acesso aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética;

Privilegiar a socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma.

2. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA DE

CONHECIMENTO

A partir dos objetivos e conteúdos elencados na Proposta Curricular nos reunimos por segmentos

na Educação Infantil de 0 a 3: Berçário, Infantil I e Infantil II e elaboramos nosso plano considerando as faixas etárias e as peculiaridades e necessidades de cada turma.

Os textos constantes neste documento foram elaborados pela equipe escolar e são frutos do estudo e

reflexões durante as formações nos HTPCs e reuniões pedagógicas. São textos que norteiam, estabelecem

diretrizes e dialogam com a nossa prática pedagógica no sentido de qualificar as nossas ações para as

aprendizagens das crianças.

“No foco da aprendizagem o desafio do educador é

lançar questões que cercam a observação do

educando em relação ao seu próprio

processo de aprendizagem.”

(Freire, 1996, p.13)

PROMOÇÃO À SAÚDE – UMA QUESTÃO DE ATITUDE!

O texto abaixo foi escrito pela equipe escolar entre os anos de 2011 e 2012.

43

No que se refere à Promoção à saúde no ambiente escolar, nossa responsabilidade, enquanto instituição

infantil, nesses aspectos é muito grande. Por isto, como equipe, buscamos manter uma competente

orientação sobre as condutas adequadas para cada grupo de idade. Um bom contato com os serviços de

saúde mais próximos, além de mantermos abertos os canais de comunicação com as famílias para melhor

atuar em relação a problemas de saúde que possam ocorrer com as crianças informando-as regularmente

sobre as necessidades individuais que elas apresentam.

As concepções de saúde diferem de um indivíduo para outro, entre culturas e em diferentes períodos

históricos. Entendemos que essas diferentes concepções ou versões são estruturadas através de uma trama

de significações que é construída nas e através das interações estabelecidas pela pessoa, em uma dada

situação.

Saúde não se resume à ausência de doença. Ela está diretamente relacionada ao bem estar físico,

mental, afetivo e social das pessoas e dos ambientes de convívio com os quais precisamos nos preocupar,

pois interferem em nossa qualidade de vida. Para mantermos essa qualidade, necessitamos de cuidados em

cada um desses aspectos realizando atividades físicas, boa alimentação, repouso adequado, higiene, risos,

diversão, trabalho, leitura, passeios etc. além de construirmos e cultivarmos bons relacionamentos.

Na construção de um ambiente saudável é importante estarmos atentos e comprometidos com a

prevenção de doenças e promoção à saúde, cuidando dos espaços e materiais para que estejam sempre

limpos, sem riscos de acidentes, tranquilo visual e sonoramente, onde as pessoas sintam-se em harmonia e

tenham atitudes solidárias uns com os outros.

A atenção à saúde das crianças é um aspecto muito importante do trabalho nesta creche. Trabalhamos

com crianças de 0 a 3 anos nossas práticas cotidianas asseguram a prevenção de acidentes, os cuidados com

a higiene e uma alimentação saudável, condições para um bom desenvolvimento infantil nessa faixa etária.

O bebê nasce com o sistema imunológico bastante imaturo e a sua resistência a agentes infecciosos se

faz pelo aporte de anticorpos adquiridos durante o período intrauterino e através do aleitamento materno. O

aleitamento materno se mostra eficaz neste desenvolvimento mesmo quando não é exclusivo, por isso,

incentivamos o aleitamento na creche, pois pode promover a redução nos casos de doenças, além de criar,

entre família e escola, uma relação de maior confiança.

Geralmente o desenvolvimento mais completo desse sistema imunológico se faz até o final do terceiro

ano de vida, que corresponde à faixa etária que atendemos.

Em consequência deste processo de desenvolvimento imunológico, algumas doenças são recorrentes

nessa fase da infância: a catapora, o sarampo, a rubéola, a conjuntivite e doenças respiratórias. Caxumba e

meningite acontecem com menor frequência, mas também preocupam.

A creche se constitui num ambiente coletivo onde convive um grande número de pessoas, dentre

adultos e crianças. Nesta faixa etária a interatividade das crianças é destacada pela tendência que tem de

levar tudo à boca o que resulta em um maior número de agentes infecciosos circulantes que podem colocar

os bebês em maior risco de doenças. Febre, diarreia, manchas pelo corpo, apatia, vômito são frequentes e

podem ser indícios da manifestação de alguma doença ou sintomas normais por erupção dos dentes ou

indisposição relacionada ao desenvolvimento intestinal e imunológico.

Nossa responsabilidade, enquanto instituição infantil, nesses aspectos é muito grande. Por isto, como

equipe, buscamos manter uma competente orientação sobre as condutas adequadas para cada grupo de

idade. Um bom contato com os serviços de saúde mais próximos, além de mantermos abertos os canais de

comunicação com as famílias para melhor atuar em relação a problemas de saúde que possam ocorrer com

as crianças informando-as regularmente sobre as necessidades individuais que elas apresentam.

44

Definir as práticas de higiene pessoal e do ambiente é fundamental aos processos de saúde/doença. Por

exemplo, uma das práticas mais básicas - lavar as mãos - tem se mostrado como eficaz para prevenção de

infecção nesse ambiente, especialmente de diarreias (Kathlander, 1996). Assim, lavar as mãos antes de

manipular os alimentos na cozinha ou lactário, antes das refeições, antes e após o uso de sanitários ou troca

de fraldas, etc., tem revelado uma imensa diminuição dos casos de diarreia e outras doenças, que acometem

tanto as crianças, como as próprias educadoras.

A alimentação saudável é outro fator importante a ser considerado e incentivado como atenção à criança

neste momento de desenvolvimento. Para realiza-la consideramos que os hábitos familiares podem ser

diferentes da escola e causar rejeições de alguns alimentos por parte da criança que necessitará de um

período maior para a aceitação. Algumas adaptações nas refeições servidas podem ser oferecidas,

observando necessidades individuais. Nesta faixa etária, o paladar ainda é inconstante e variável, o que a

criança rejeita hoje pode aceitar em outra refeição e a relação com a comida, muitas vezes, passa pela

experimentação através do tato, quando pega a comida com a mão e/ou pelo rosto para senti-la.

Na alimentação dos bebes, é recomendável que evolução da dieta passando gradualmente da

alimentação líquida para a pastosa e depois para a sólida deva acontecer até 12 meses de idade. Essa

evolução não deve ser tardia, pois pode comprometer a aceitação de novas preparações e consistências,

além de que a mastigação estimula o desenvolvimento da fala e da dentição. Tais comprometimentos podem

acontecer, também, com o uso prolongado da mamadeira e/ou da chupeta.

Outro aspecto a considerar na alimentação se refere à quantidade adequada a ser ingerida e o intervalo

de tempo entre as refeições, crianças na faixa etária de 0 a 3 anos tem um volume gástrico entre 100 e 300

ml, por isso, comem pequenas porções por vez. Sendo assim, para um bom desenvolvimento gástrico e

garantia de conforto, as refeições precisam ter um intervalo mínimo (1h) e máximo (3h) entre elas. A

saúde/doença em creche não constitui um problema individual, pessoal. Ele é, sim, o legado social

contemporâneo, que pode e deve ser trabalhado de modo a ter seu perfil modificado e seu foco deslocado

da doença para a promoção da saúde. Na creche, lidamos com múltiplas realidades e diversidades (étnica,

religiosa, de gênero, social e cultural) das crianças, famílias e educadores. Neste sentido, procuramos

identificar as necessidades em cada situação específica, desenvolvendo ações, que garantam os direitos da

criança, compatíveis com cada situação.

Para garantir que estes princípios estejam presentes no nosso dia a dia e aconteçam num clima tranquilo

e agradável visando à autonomia e o bem estar das crianças construímos algumas orientações básicas para:

FORMAÇÃO DE HÁBITOS SAUDÁVEIS:

Organizar um espaço/ambiente confortável na escola, para que seja realizado o aleitamento

materno.

Substituir a mamadeira, gradativamente, pelo copo com bico e posteriormente pela caneca.

A chupeta deve ser utilizada de acordo com a necessidade da criança, mas incentivada para que

a utilize apenas na hora do sono.

Oferecer uma colher para os bebês que ainda não se alimentam sozinhos para que a segurem e

se alimentem junto com o educador.

Organizar os horários da rotina da sala para que os intervalos entre as refeições respeitem o

mínimo de duas horas e o máximo de três horas e entre as refeições e a hidratação pelo menos

uma hora.

Observar as quantidades de alimento servidas para evitar exageros e/ou desperdícios;

45

Ter sempre um educador próximo às crianças nos momentos de refeição para incentivar a

alimentação e o desenvolvimento de boa relação com a comida, sem forçar a criança a comer o

que pode causar traumas e sem imposições relativas ao comportamento à mesa, considerando

que estes adquiriram aos poucos.

A água deve ser oferecida entre as refeições ou sempre que a criança tiver sede.

Ter sempre uma jarra com água e canecas nas salas de aula à vista das crianças para que

solicitem quando quiserem.

Garantir banho diário para crianças que usam fraldas;

Garantir meio banho quando a criança urinar ou defecar nas roupas ou nas trocas de cocô.

Manter as mãos das crianças e adultos limpas, lavando-as sempre que necessário. (antes de

manipular alimentos, antes das refeições, antes e após o uso sanitário ou troca de fraldas, após a

higiene do nariz de alguma criança etc.).

CUIDADOS E HIGIENE COM ESPAÇOS E MATERIAIS

Manter a higiene dos espaços, mobiliários, materiais e brinquedos, especialmente os que as

crianças levam à boca. (banheiras e vasos sanitários limpos e desinfetados, cestos de lixo limpos,

papel higiênico e papel toalha a disposição e acessíveis às crianças, brinquedos lavados

periodicamente etc.).

Os materiais de higiene pessoal como pente, escova de cabelo e escova de dente devem ser de

uso individual e acondicionado separada e individualmente.

Roupas de cama e banho devem ser de uso pessoal e lavado semanalmente ou sempre que

houver necessidade (suor, urina etc.).

CUIDADOS AOS INDÍCIOS DE MANIFESTAÇÃO DE ALGUMA DOENÇA

Febre2 - é considerada febre a temperatura a partir de 37,7ºC. Nestas situações, o procedimento

da escola é de dar banho morno, deixar a criança com pouco agasalho e medicá-la com

antitérmico se houver receita médica. Caso não haja receita os procedimentos são o banho e, se

a febre aumentar chegando a 38ºC, o contato com a família. Importante deixar a criança bem

acomodada. Se por algum motivo a família não puder comparecer e a criança se mostrar apática,

desconfortável, a febre passar de 38ºC, leva-la a UPA para que seja atendida e medicada,

evitando a convulsão.

O analgésico quando prescrito em receita médica tem validade de 72 horas, ou seja, três dias. Caso a febre persista é necessário retornar ao médico para uma nova avaliação. Se for mantido o mesmo medicamento se faz necessário uma nova receita com uma nova data ou uma observação no receituário antigo constando a data vigente que por sua vez terá validade de três dias.

2 Indicação do Dr. Luiz Grecco, médico generalista da UBS do Demarchi, em palestra realizada

para equipe escolar em reunião pedagógica com o tema “A construção do sistema imunológico nos três primeiros anos de vida”.

46

Diarreia – Pode ser causada por infecções virais ou bacterianas e acompanhada de dor

abdominal, vômito e febre. Neste caso comunicar a família e, se necessário, levar a criança a

UPA. Quando a evacuação acontecer pela terceira vez seguida de forma aquosa ou amolecida há

risco de desidratação e alguns cuidados são necessários como a ingestão de líquidos para a

reidratação, a higiene cuidadosa da criança e dos ambientes e trocadores com água sanitária e

álcool e a utilização de luvas descartáveis a cada troca, evitando o contágio. A família deve ser

comunicada para atender e medicar a criança.

Pediculose - O principal sintoma é uma intensa coceira no couro cabeludo, sobretudo na nuca e

atrás das orelhas, onde se observam pontos avermelhados semelhantes a picadas de mosquitos.

Em casos de pediculose o procedimento é orientar a família para tomar os cuidados e ações

necessárias (uso de pente fino, retirada das lêndeas, higiene das fronhas e toalhas de banho em

todas as pessoas que residem juntas). Se a doença persistir, encaminhar a criança ao médico.

Doenças contagiosas - Quando alguns sintomas surgirem e houver suspeita de alguma doença

que possa ser contagiosa o procedimento é comunicar a família e orientá-la para levar a criança

ao médico e que, ao retornar à escola, traga autorização médica para frequentá-la.

Quando a criança for encaminhada a UPA, a escola deve preencher um encaminhamento citando

o que foi observado para a realização do encaminhamento e orientar a família a solicitar as

orientações médicas por escrito.

Questionário elaborado pela equipe escolar com o objetivo de sanar dúvidas com relação à

saúde das crianças na reunião realizada com Dr. Luiz Grecco.

1. O que fazer em caso da criança engasgar (líquido/sólido)?

2. O que é considerado febre?

3. O que fazer em caso de febre?

4. A criança que está com começo de pneumonia pode frequentar a creche? Mesmo tomando

medicação?

5. O que é considerado virose?

6. A criança com virose pode frequentar a creche normalmente?

7. Pode dar banho em caso de febre? Pode molhar a cabeça?

8. Como proceder em caso de hipotermia?

9. Qual critério devemos adotar para levar a UPA?

47

10. É muito frequente as crianças apresentarem “assaduras” na genitália com aspecto

avermelhado e bolinhas. O que fazer?

11. A criança usando a medicação TAMIFLU pode frequentar a creche?

12. Sobre secreção. (tudo)

13. Sobre doenças da infância.

14. O que o Dr. Acha pertinente nos informar.

OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR ÁREA DE CONHECIMENTO

BERÇÁRIOS

Objetivos e conteúdos Linguagem oral e escrita

Objetivos: Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral;

Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação;

Ampliar as possibilidades de narração de fatos e interlocução.

Conteúdos: Uso das diferentes linguagens nas diversas situações de interação presentes no cotidiano: Conversar,

perguntar e expressar desejos, necessidades e sentimentos;

Solicitação de ações: pedir a outras pessoas que façam coisas ou convidá-las a fazer juntas;

Participação em jogos de linguagem como canções, rodas etc.;

Participação em jogos simbólicos: Recreação, e imitação de situações vividas;

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas etc.;

Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de textos a partir de sua

intencionalidade comunicativa como fonte de exploração e pesquisa (textos da vida cotidiana: listas,

rótulos, receitas e avisos. Textos dos meios de comunicação: suplementos infantis. Textos literários:

Parlendas, poemas, canções, contos, fábulas, lendas, mitos etc.).

Matemática

Objetivos:

48

Participar de diversas situações nas quais possam explorar os objetos, o espaço, e os materiais para

ampliar suas capacidades de:

Ter noções dos numerais;

Vivenciar situações que envolvam operações de: juntar, tirar e repartir;

Localiza-se espacialmente;

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades, características e

possibilidades associativas: Empilhar, colar, transvasar, encaixar etc.;

Estabelecer relações inversas (armar e desarmar objetos).

Conteúdos Utilização da contagem oral, das noções de quantidade em jogos, brincadeiras e musicas junto com o

professor, nos diversos contextos;

Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do cotidiano;

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e propriedades principais e

suas possibilidades associativas: empilhar, rolar e encaixar etc.;

Noções de tempo e de espaço;

Exploração do espaço;

Relação parte-todo;

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.

Ciências e Educação Ambiental

Objetivos Espera-se que as crianças sejam progressivamente capazes de:

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;

Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes culturas, seus valores e

formas de organização;

Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando e socializando-as com o grupo;

Ter atitudes e comportamentos cooperativos e que se mostrem solidárias no convívio social.

Conteúdos Construção de sua identidade a partir da convivência com pessoas do seu grupo e de diferentes

culturas;

Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e solidários;

Conhecimento do próprio corpo por meio de jogos e brincadeiras;

Observação de diferentes plantas e animais.

Corpo e Movimento

Objetivos

49

A prática educativa deve-se organizar de forma a que as crianças desenvolvam progressivamente as seguintes capacidades:

Expressar-se nas brincadeiras e demais situações de interação, por meio da exploração de gestos,

sentimentos e ritmos corporais;

Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas próprias habilidades motoras -

andar, correr e pular etc.;

Conhecer diferentes culturas corporais por meio do contato de jogos e brincadeiras;

Desenvolver a capacidade de explorar dos diferentes materiais e objetos, utilizando movimento de

preensão, encaixe, lançamento etc.;

Realizar diferentes movimentos individualmente ou em grupo.

Conteúdos Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por meio das brincadeiras e nas

demais situações de interação;

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades motoras, tais como: velocidade,

força, resistência e flexibilidade, através do deslocamento no espaço – andar, correr, pular, saltar

etc.;

Desenvolvimento da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e objetos, utilizando

movimento de preensão, encaixe, lançamento etc.;

Realização de diferentes movimentos individuais e em grupo.

Artes Visuais

Objetivos Participação de situações coletivas de organização do espaço, em sala de aula, no atelier, em

espaços expositivos dentro e fora da escola;

Proporcionar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos;

Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos;

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas

possibilidades de expressão e comunicação;

Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio de diferentes objetos

e materiais por meio da manipulação;

Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio do contato com formas diversas de

expressões artísticas;

Participar de roda de apreciação das mais variadas imagens, das suas próprias produções e

dos colegas;

Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir desenhos e pinturas.

Conteúdos

Cuidado com os materiais usados, com os trabalhos individuais e coletivos;

Exploração e manipulação de materiais diversos;

50

Exploração de movimentos gestuais;

Apreciação e identificação de imagens diversas.

Música

Objetivo

Sentir prazer nas atividades musicais – de apreciação, improvisação, confecção de instrumentos e

objetivos sonoros etc.;

Explorando possibilidades de produção de produção de som e silêncio, reconhecer e identificar

fontes sonoras demonstrando preferências;

Produzir e utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas;

Reproduzir criações musicais.

Divertir-se ao cantar sozinho ou acompanhado;

Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na exploração e produção

musical.

Conteúdos Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;

Canto;

Elementos musicais: som/silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade e timbre;

Exploração de brinquedos sonoros;

Escuta de obras musicais variadas;

Produção musical – exploração;

Participação em situações que integrem: musica canções e movimentos corporais.

INFANTIL I LINGUAGEM ORAL Objetivos:

Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da linguagem oral;

Desenvolver suas possibilidades de organização e ideias de comunicação;

Familiarizar-se com as diferentes maneiras de expressão (imagens, falas, escrita, fantoches);

Chamar os amigos e funcionários pelo nome.

Conteúdos:

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Conversação, narração e argumentação de necessidades e desejos;

Solicitação de ações: sugerir, aconselhar, avisar, pedir a outras pessoas que façam coisas ou

convidá-las a fazer juntas;

Observação e manuseio de materiais diversos como livros, revistas, histórias em quadrinhos,

etc.;

Contação de histórias;

Uso do nome das pessoas;

Música;

Rodas de conversa e apreciação;

MATEMÁTICA Objetivos: Localizar-se no tempo e no espaço;

Utilizar a contagem oral, noção de quantidade, de tempo e de espaço;

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas propriedades, características e

possibilidades associativas: rolar, empilhar, encaixar e montar;

Recitar sequência numérica.

Conteúdos: Utilização de contagem oral através de brincadeiras, músicas e jogos juntamente com o professor

nos diferentes contextos;

Exploração de objetos e brinquedos: contar, empilhar, rolar, montar e encaixar;

Noção de tempo e exploração de espaços da escola;

Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do cotidiano;

Relação parte-todo;

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL Objetivos Desenvolver atitudes de respeito;

Desenvolver noções de espaço e tempo;

Conhecer-se (nome, preferências, partes do corpo, etc.);

Relacionar-se com pessoas da escola (comunidade escolar);

Desenvolver a autonomia (lavar as mãos, comer sozinho, guardar os pertences...);

Familiarizar-se com os alimentos oferecidos na escola, nomeando-os, sentindo-os;

Explorar o ambiente manifestando interesse e curiosidade pelo mundo social, natural e cultural.

Conteúdo:

52

Reconhecimento oral do próprio nome, dos nomes dos membros do grupo, funcionários, etc.;

Atividades e orientação de respeito ao próximo;

Autonomia nas ações diárias: na alimentação, na higiene, no cuidado com os próprios pertences, no

deslocamento dos diversos espaços de sua convivência;

Reconhecimento da rotina;

Identificar os alimentos pela textura, sabor, formas, etc.;

CORPO E MOVIMENTO Objetivos: Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais;

Familiariza-se com a imagem do próprio corpo;

Desenvolver atitudes de confiança nas próprias capacidades motoras;

Explorar a utilização de diferentes movimentos;

Conhecer diferentes culturas corporais, por de contatos de jogos, brincadeiras e danças;

Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas próprias habilidades motoras

(andar, correr, pular, etc.);

Desenvolver a capacidade de explorar os diferentes materiais, objetos utilizando movimentos de

preensão, encaixe e lançamento;

Realizar diferentes movimentos individuais e em grupo.

Conteúdos: Equilíbrio e coordenação, deslocamento espacial e postura corporal (abaixar, levantar, andar, rolar,

engatinhar, pular, etc.);

Expressão corporal por meio de situações de interação;

Imagem global do corpo;

Brincadeiras, jogos e circuitos.

ARTES VISUAIS E MÚSICA Objetivos: Participar das rodas de apreciação de diferentes imagens, das próprias produções e das produções

dos colegas;

Desenvolver e sentir prazer em ouvir diferentes ritmos musicais e em desenvolver trabalhos

artísticos;

Divertir-se ao cantar sozinho ou acompanhado;

Sentir prazer na realização de atividades musicais de apreciação, improvisação de instrumentos e

objetos sonoros;

53

Interagir com a música de forma prazerosa, embalado pelas brincadeiras e explorações sonoras,

identificar fontes sonoras demonstrando suas preferências;

Explorar características propriedades e possibilidades de manuseio e manipulação de diferentes

objetos e materiais;

Praticar ações de cuidado com os materiais pessoais e coletivos;

Participar de situações coletivas de organização do espaço em sala de aula, no ateliê, em espaços

expositivos dentro e fora da escola;

Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio de contato com formas diversas de expressões

artísticas;

Participar de roda de apreciação das mais variadas imagens, das suas próprias produções e dos

colegas;

Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir desenhos e pinturas;

Perceber as variações de ritmos através de danças, palmas, instrumentos musicais, batimentos de

mãos e pés e movimentos dirigidos.

Conteúdo:

Exploração e manipulação de materiais diversos;

Apreciação e identificação de imagens diversas;

Diferentes texturas e tamanhos de objetos de formas e cores variadas;

Criação de instrumentos musicais;

Diferentes tipos de brincadeiras: livres, tradicionais, simbólicas, de construções e jogos.

Cuidado com os materiais usados com os trabalhos individuais e coletivos;

Exploração de movimentos gestuais;

Inventar e reproduzir criações musicais;

Participar em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos;

Canto;

Exploração de brinquedos sonoros;

Escuta de obras musicais e variadas;

Produções sonoras utilizando objetos, corpo, espaços, etc.;

Confecção de instrumentos musicais.

INFANTIL II

LINGUAGEM ESCRITA E LEITURA Objetivos:

Recontar, com auxílio de imagens, diferentes gêneros textuais (parlendas, cantigas, poemas, histórias,

etc.);

Recontar histórias sem apoio de imagens;

Adquirir o gosto pela leitura;

Reconhecer a escrita do próprio nome e dos colegas da sala;

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Familiarizar-se com a função social da escrita;

Ler em diferentes situações;

Familiarizar-se com a escrita por meio de diversos portadores;

Produzir textos coletivos tendo o educador como escriba.

Conteúdos: Contato com a escrita no cotidiano;

Manuseio de impressos (livros, gibis, jornais, revistas, panfletos, etc.);

Nome próprio e dos colegas;

Participação em situações de leitura possibilitando a diversidade textual (parlendas, cantigas,

poemas, contos, fábulas, etc.).

LINGUAGEM ORAL Objetivos: Apreciar e participar de rodas de histórias;

Recontar;

Verbalizar os nomes dos colegas da sala, de outras salas e dos demais funcionários;

Participar ativamente de atividades em que seja necessária a utilização da linguagem oral: roda de

conversa, chamada, música, etc.;

Expressar verbalmente seus desejos e necessidades;

Adquirir habilidade de expressar-se com confiança e clareza;

Interagir, através da comunicação, com seus colegas, educadores e comunidade escolar;

Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e comunicação;

Ampliar as habilidades de narração de fatos e interlocução.

Conteúdos: Oralidade (conversar, narrar, perguntar, expressar desejos, descrever);

Jogos verbais (rimas e parlendas);

Participação em jogos simbólicos, recreação e imitação de situações vividas.

CORPO E MOVIMENTO Objetivos: Vivenciar brincadeiras que explorem seus movimentos e habilidades, limites corporais em sua

totalidade, sem fragmentá-las;

Ampliar o domínio do corpo;

Desenvolver a cultura corporal por meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças.

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Conteúdos: Conhecer suas capacidades e limites corporais: força, velocidade, resistência e flexibilidade;

Desenvolver capacidades corporais: correr, pular, saltar e outras;

Percepção de ritmo e expressão corporal;

Valorização de suas conquistas corporais.

ARTES VISUAIS Objetivos: Produzir atividades que explorem as diversas possibilidades e materiais de forma prazerosa e

significativa;

Conhecer as diferentes linguagens das artes visuais: pintura, desenho, recorte, colagem, modelagem,

etc.;

Ter procedimentos na organização e manuseio dos materiais e do espaço;

Oportunizar as produções com diferentes materiais, meios e suportes;

Participar das rodas e apreciação de imagens, das próprias produções e das produções dos colegas;

Garantir a liberdade de expressão nas produções e valorizá-las.

Conteúdos: Exploração e manipulação de diversos materiais;

Apreciação e identificação de diferentes figuras e pinturas;

Cuidado com os materiais usados, com os trabalhos individuais e coletivos;

Exploração de movimentos gestuais.

MÚSICA Objetivos: Proporcionar a musicalidade nas atividades;

Interagir com a música de forma prazerosa, embaladas pelas brincadeiras e explorações sonoras;

Vivenciar atividades lúdicas com os parâmetros sonoros;

Exploração de instrumentos e fontes sonoras;

Desenvolver a escuta ativa (imersão sonora);

Conhecer os diferentes ritmos regionais brasileiros, valorizando nosso folclore.

Conteúdos: Escuta e apreciação de obras musicais;

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Descoberta e comunicação de sons e ruídos com o corpo;

Participação em brincadeiras e jogos cantados e ritmos;

Produções sonoras utilizando objetos, corpo, espaços, etc.

MATEMÁTICA Objetivos: Exploração do ambiente;

Localizando-se espacialmente;

Dominar propriedades do ambiente, utilizando-o nas suas possibilidades;

Desenvolver o raciocínio lógico.

Conteúdos: Contagem oral, através de brincadeiras, músicas, jogos e em diferentes contextos;

Empilhar, contar, rolar, montar, encher, esvaziar, através da exploração de objetos, brinquedos e

propriedades geométricas.

CIÊNCIAS Objetivos: Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo e investigando sobre ele;

Oportunizar o contato com diferentes etnias, valorizando a diversidade, fazendo com que a criança

perceba que isso faz parte do âmbito social;

Ter atitude de respeito e de cooperação;

Ter cuidado e respeito pelo meio natural e social.

Conteúdos: Construção da identidade a partir da convivência com o seu grupo;

Desenvolvimento de atitudes de socialização;

Observação de plantas e animais.

COMUNICAÇÃO ORAL

“Conversar na creche, por que e para que?”

57

Este texto foi produzido a partir de algumas reflexões e discussões feitas pela equipe escolar entre os

anos de 2009 e 2010, envolvendo o tema oralidade com o intuito de estabelecer as diretrizes gerais para as

situações de diálogos e conversas no cotidiano com as crianças.

Quando olhamos para as crianças que frequentam a creche que tem entre cinco meses a três anos e

seis meses de idade, parece estranho falar em conversar, dialogar porque a maioria delas ainda “não fala”,

“não sabe falar”, ”fala algumas palavras soltas”, “está aprendendo a falar”... Isto parece coisa para crianças

maiores! No entanto, quando nos colocamos a conversar sobre o assunto vamos descobrindo/desvelando

coisas incríveis!

Desde a concepção, quando a gravidez é anunciada, mãe e bebê já começam a conversar. A primeira

vez que a mãe sente o bebê mexer na sua barriga, ela vive momentos de intensa emoção em função da vida

pulsando dentro da própria vida! A partir deste momento já começam os primeiros diálogos entre eles e se

amplia com a inclusão de outras pessoas (pai, avós, tios, vizinhas) e daí por diante todas as ações do bebê

são interpretadas e comentadas: chutes, cabeçadas, deslocamento para um lado e outro da barriga... “O

bebê está apertado!” “está agitado!” “vai ser jogador de tanto que chuta!” Às vezes, próximo ao final da

gravidez algumas posições do bebê incomodam a mãe e dali nasce um diálogo com palavras e carícias na

barriga na tentativa de melhorar para ambos, e quase sempre as mães dizem que funciona, como se o bebê

já entendesse o que ela está pedindo/precisando.

Este processo de troca e interação mediadas pela fala e troca de significados se prolonga para toda a

vida, porque comunicar faz parte da vida humana! Antes mesmo de se expressarem por meio da linguagem

verbal, bebês e crianças são capazes de interagir a partir de outras linguagens (corporal, gestual, musical,

plástica, faz-de-conta, entre outras) desde que acompanhadas por parceiros mais experientes, que por sua

vez, trazem a ludicidade e também utilizam as diferentes linguagens para significar e re-significar estes

momentos de troca. A aps iniciativas dos adultos como, construção de vínculo, participação dos pequenos

para resolução de problemas e nas tomadas das decisões favorecem a intenção comunicativa das crianças

pequenas e o interesse de umas pelas outras, o que faz com que aprendam a perceber-se e a levar em conta

os pontos de vista dos outros, permitindo a circulação das ideias, a complementação ou a resistência às

iniciativas dos parceiros.

Nós humanos criamos a comunicação para suprir as necessidades de: viver em comunidade;

identificar-se construindo os sentidos de pertencer a um grupo, comunidade, sociedade. Nesta interação

criamos códigos que geram um sistema de comunicação, muitas vezes, particular em diferentes grupos.

Mesmo falando a mesma língua, por exemplo, o português, existem situações em que não conseguimos ou

demoramos a entender o que as pessoas falam entre si. Isto acontece em casa; na escola, na creche, nos

clubes etc. As pessoas que convivem frequentemente entre si se entendem e a pessoa nova que chega ainda

leva um tempinho para entender. Às vezes as mães nos dizem que a criança fala de tudo e quando

começamos a trabalhar com ela na creche, entendemos pouco o que ela diz e com o tempo e as interações,

logo nos entendemos.

A comunicação contagia, utilizamos dela para interagir; expressar ideias, sentimentos, pensamentos,

desejos... Ser humano, diferente dos animais, pensa. Neste processo, constrói significados e desta forma

estrutura o próprio pensamento. Quanto mais complexa esta ação mais complexos os pensamentos se

tornam. Embora pareça simples, a construção deste percurso é longa e complexa e exige múltiplas

experiências envolvendo situações de diálogos. Tempos necessários à comunicação – ouvir... falar...

interpretar... A“boa” comunicação passa por equilibrar/ ajustar estes tempos. O diálogo se constrói na

possibilidade de viver cada tempo – ele não ocorre somente como estímulo e resposta.

No processo de construção da fala (0 a 3 anos) este é o momento mais intenso e delicado, pois os

ritmos são muito diferenciados muitas vezes a questão nasce num contexto (ex. “vamos lavar as mãos para

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ir almoçar”!) e para algumas crianças a resposta chega num outro contexto (ex. quando ela acabou de servir

e vai começar a comer – ela levanta vai ao banheiro lavar as mãos!). Na dinâmica da creche é preciso

sensibilidade e cuidado com com a rotina, para garantir “tempo” para leituras, compreensões e intervenções

que respeitem esta diversidade de ritmos, para fazer com que a criança retorne ao lugar na mesa, pois outras

utilizam o mesmo espaço físico e na dinâmica coletiva existem os horários a seguir e um atraso gera efeito

cascata nos demais grupos. Muitas vezes ao “impedir” que a criança dê este retorno dificultamos o seu

processo de compreensão das coisas que ensinamos.

Embora seja longo e complexo este caminho, ele não é impossível e isto ocorre porque temos

objetivos para realizá-lo. Temos sempre um para quê conversamos. Cortellai em uma de suas obras traz uma

ideia que traduz bem esta intenção:

“Há um ditado chinês que diz que, se dois homens vêm

andando por uma estrada, cada um carregando um pão, ao se

encontrarem, eles trocam os pães; cada um vai embora com um.

Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um

carregando uma ideia, ao se encontrarem, trocam as ideias; cada

um vai embora com duas”.

Esta, talvez seja a maior razão pelo qual tanto conversamos – ampliar as ideias, desejos relacionar-se

considerando o ponto de vista do outro; interagir criando vínculos e intimidade; resolver e criar problemas;

tomar decisões; nomear, solicitar, informar, se fazer entender e ser entendido; conhecer – perguntar-

indagar- argumentar; entender, compreender, provocar; intrigar; sensibilizar; enganar; persuadir; manipular;

propor; impor, fazer calar, chorar, gritar, amar... As crianças desde o nascimento são envolvidas em

contextos onde estas intenções estão presentes e vai interpretando, criando significados e construindo sua

forma própria de utilizá-las. Que contextos são estes? Sobre o que conversamos?

Situações e acontecimentos do dia a dia; sobre nossas vidas: necessidades, sonhos, desejos, medos,

alegrias, frustrações, raiva, amores, sabores, dissabores, trabalho, dinheiro, promoções; dívidas; Passeios,

viagens, lugares, paisagens, natureza; histórias; Filmes; Vídeos; Trocas de receitas; Comidas. Valores, brincar;

brincadeiras, brinquedos; relações e papéis sociais – maridos; pais, mães, tios, irmãos cunhados, vizinhos...

Comportamentos- solidários, egoístas, vida, morte, assassinatos, combinados e regras; atividades da rotina;

banhos e trocas...

Mesmo sabendo que a criança está imersa em tantos e diversos contextos de fala o falar é

aprendido, não é algo natural, embora pareça, pois muitas vezes pensamos: “gente fala porque é gente, se

fosse cachorro latia!” Ora a coisa não é tão simples assim, gente não nasce falando. Gente aprende a falar e

só aprende se tiver em contato com gente e for desafiado a utilizar-se deste recurso humano, caso contrário

sua aprendizagem será lenta e ou dificultada por ter adultos que falam por ela, que atendem de pronto suas

necessidades e ela não percebe que pode e deve falar!

No contexto educativo esta questão precisa ser ainda mais cuidada e organizada, pois além do

compromisso profissional estamos numa organização onde há muitos adultos e todos são responsáveis por

várias atividades e se não tomarmos cuidado, poderemos correr o risco de conversarmos entre nós e

deixarmos as crianças solitárias neste caminho, é por isto que além dos momentos informais de conversas no

dia a dia é imprescindível que as educadoras organizem situações onde a fala seja utilizada. Nestas situações

utilizamos recursos que denominamos de “Disparadores de conversa”: são os “temas” que geram conversas.

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1 A sociedade e o conhecimento Mario Sergio Cortella. Editora Cortez

BRINCAR

O texto Brincar foi escrito entre os anos de 2009 e 2010 e considerando a relevância do tema será

reiterado com a equipe esse ano de 2017.

Iniciamos a discussão sobre o brincar com a equipe em 2009 e demos continuidade no período de

planejamento no início deste ano e nas Reuniões Pedagógicas. Neste momento fizemos a leitura e

discussão de referenciais teóricos e elencamos as brincadeiras com toda a equipe. O texto adaptado

da Proposta Curricular foi elaborado pelos professores em HTPC. Temos o compromisso de retomar a

discussão sobre o tema, que, aliás, nunca se esgota.

A humanidade tem construído diferentes olhares para a criança, para a infância e para o brincar.

Da mesma forma, os educadores revelam diversidade de concepções, o que desencadeia uma série

de posicionamentos frente ao tema. Entender essas diferentes concepções ao longo da história

colabora para a busca da compreensão da importância da brincadeira para vida humana e, portanto

para a vida escolar. Porém, vamos nos ater a concepção adotada por esta rede de ensino a sócio-

construtivista-interacionista, tendo como referência os estudos de Vygotsky, Piaget e Wallon.

Estes autores observaram não ser possível dissociar os fatores biológicos e sociais na busca da

compreensão do desenvolvimento humano. Com eles, a criança passa a ser vista como um ser que

pensa e que, a partir de suas experiências e nas interações com outras crianças e adultos, vai criando

e recriando uma série de ideias sobre o mundo e, assim, a brincadeira passa a ser uma atividade

essencial para o desenvolvimento.

Brincando, a criança assimila o mundo do seu jeito, sem se prender a realidade concreta, uma vez

que sua relação com os materiais não depende da natureza destes e, sim da função que atribui a eles.

Piaget compreendia a brincadeira como “conduta livre e espontânea que a criança expressa por sua

vontade e pelo prazer que lhe dá” (Kishimoto 2003, p. 32).

Para Wallon, infantil é sinônimo de lúdico, neste sentido, podemos entender que todas as

atividades experimentadas/vividas pelas crianças são lúdicas por terem um fim em si mesmas. E a

marca da ludicidade são a liberdade e a gratuidade da ação, pois uma brincadeira pode estar

relacionada a qualquer atividade. Nesse sentido, o ato de brincar está relacionado a todas as ações

humanas (brincar de desenhar, de pintar, de engatinhar, de pular...), enquanto essas ações estiverem

marcadas muito mais pela expressividade de seus gestos do que por sua instrumentalidade. (Dantas,

2002, p. 111)

Já Vygotsky defendia que toda conduta humana é constituída como resultado de processos

sociais, entre elas a brincadeira, definida por ele como a imaginação da criança agindo sobre o

mundo. Para esse autor, a brincadeira não é o aspecto predominante da infância, mas um fator muito

importante do desenvolvimento (Vygotsky, 1991, p. 115) uma vez que brincando, a criança

experimenta comportamentos para além dos de sua idade, demonstrando seu grau de compreensão

acerca das regras e dos valores da cultura onde está inserida.

A partir desta breve introdução ao tema concluímos que o brincar é uma linguagem infantil que

busca elementos na realidade vivenciada. No ato de brincar os objetos podem ter valores e

significados diferentes daquilo que aparentam ser. A fantasia e a imaginação são elementos

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fundamentais para que a criança aprenda mais sobre a relação entre as pessoas, sobre seu eu e sobre

o outro.

Brincar funciona como um cenário no qual as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida,

mas também de transformá-la.

Na escola, cabe também ao educador organizar um espaço adequado que possibilite a criação e a

imaginação, bem como a manipulação e a exploração de diferentes materiais, fazendo com que a

criança escolha do que e/ou com o que quer brincar.

Em toda brincadeira devem ser feitos alguns combinados relativos à organização dos espaços e

materiais. Esses combinados serão criados, modificados e avançados com o próprio grupo.

Ainda, aos educadores cabe suscitar às diversas possibilidades do brincar no seu fazer pedagógico

e proporcionar no cotidiano educativo as diferentes modalidades do brincar como a brincadeira

simbólica, as brincadeiras de construção e as brincadeiras tradicionais que contribuem

significativamente para o desenvolvimento do pensamento afetivo, da gestualidade, da memória e da

capacidade criativa das crianças.

(Texto: adaptação da Proposta Curricular vol.II Cad. 2)

Objetivos

Brincar diariamente em diferentes espaços;

Desenvolver a atenção e a imaginação oportunizando a criatividade e a imitação.

Experimentar regras e formular hipóteses

Estabelecer relações do cotidiano de forma lúdica.

Brincar de diferentes maneiras: tradicionais, simbólicas/faz-de-contas, de construção e

jogos.

Vivenciar papéis sociais, ampliando suas experiências trazidas de casa.

Socializar-se com crianças e adultos;

Conteúdos

Exploração de diferentes brinquedos e materiais

Escolha dos brinquedos, objetos e espaço para brincar.

Conhecimento de jogos e brincadeiras diversas

Resgate de brincadeiras tradicionais

Brincadeiras de faz-de-conta/simbólica

Brincadeiras diárias em diferentes espaços

3. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS. As avaliações das aprendizagens dos alunos dar-se-ão de forma processual e contínua, através da intencionalidade, sensibilidade e o olhar atento para as necessidades individuais e potencialidades dos alunos.

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Sendo utilizados como instrumentos de registros dos educadores, as anotações e registros semanais, fotos e vídeos, sintetizados nos relatórios de aprendizagens dos semestres.

4. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS

Planejamento: A orientação é trabalhar com planejamento escrito do projeto (atividades

sequenciadas), além de atividades permanentes e independentes que serão os norteadores do planejamento

mensal. Tal planejamento será realizado no segundo momento das reuniões pedagógicas para garantir que

seja realizado em conjunto com o trio de educadores de cada turma. A a coordenação faz o acompanhamento

e devolutiva (por escrito) do planejamento de cada faixa etária com as intervenções necessárias, a partir da

primeira semana do mês. A coordenadora pedagógica agenda previamente uma data e avisa os professores

qual atividade irá observar. Após, faz um relatório descritivo de tudo o que observou e através de alguns

questionamentos/encaminhamentos conversando posteriormente com os educadores.

registro: realizado diariamente ou semanalmente, de acordo com a organização dos (as) educadores

(as), com anotações das questões mais significativas da rotina, desenvolvimento e aprendizagens dos alunos,

avaliação e encaminhamentos. Estes registros são entregues para a coordenação junto com o planejamento, o

qual também é feito devolutiva por escrito.

Relatórios de aprendizagem individual: Realizados um a cada semestre, são acompanhados pela

coordenadora pedagógica e direção que fará as intervenções necessárias. Estes relatórios são socializados

com as famílias nas reuniões.

Organização dos registros da ação formativa da equipe gestora (HTPC, Reunião Pedagógica, Conselhos

de Escola, Reunião de Pais, etc.): a escola possui livros de registros em que são realizadas atas de cada ação

formativa. A Equipe Gestora também faz anotações pessoais durante as reuniões para fazer os

encaminhamentos necessários.

5. ROTINA

ENTRADA E SAÍDA

Nesta U.E a entrada acontece de 07h30’ às 8h para todas as modalidades. Os portões são abertos e

o professor aguarda as crianças na sala previamente organizada com atividades diversificadas em mesas e/ou cantos, com a finalidade de acolhê-las, proporcionando-lhes segurança e aconchego em sua recepção.

Estes momentos oferecem aos alunos do Inf. I e II a escolha e exploração do objeto/ brinquedos e apropriação do espaço pedagógico planejado. É importante que eles se sintam bem vindos e queridos e possam escolher o que e com quem ou ainda como vão fazer a exploração de um brinquedo, o qual se constitui um forte apoio para a criança no momento de separação dos pais ou responsáveis.

Os alunos dos Berçários normalmente são recebidos no colo do adulto, ou dando as mãos para os que já andam, colocados no tapete e convidados a explorar os brinquedos sensoriais e móbiles que são

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trocados toda semana e interagirem (adulto-crianças) através de conversas e de músicas, porém, algumas crianças nestes momentos estão descansando.

A saída acontece a partir das 16 hs45’ para os transportadores escolares e a partir das 17 hs para as famílias, e se dá em sala de aula com o educador que propõe atividades diversificadas ou brincadeiras para que o momento do encontro com o familiar e/ou responsável seja o mais harmonioso e tranquilo possível. Enquanto aguardam, as crianças brincam e interagem com os brinquedos /objetos oferecidos e mediados pelo educador. A turma poderá estar em sala de aula como no solário ou outro ambiente da escola. Normalmente as educadoras sinalizam nas portas, através de bilhetes o local que estão aguardando a família.

CHAMADA

A chamada na Educação Infantil é um momento importante, onde a criança reconhece a si mesmo e o outro. Esse reconhecimento é feito de várias formas: com utilização de fotos e cantigas. Para as turmas do Infantil I é o momento para apresentar a plaquinha do nome. Já as turmas do Infantil II utilizam a plaquinha com nome e foto de várias formas. Ao longo do ano as fotos serão retiradas a fim de propor o reconhecimento do próprio nome, sem apoio).

O objetivo da chamada é de trabalhar o reconhecimento de sua imagem e da memória visual. No aspecto social, a criança se vê participante de um grupo, no qual ela pode construir sua

identidade e sua importância nesse grupo.

MOMENTO DE CONVERSA

Na roda de conversa a oralidade é estimulada através de temas significativos do dia a dia da criança, mostrando fotos de objetos, perguntando o que eles fizeram no final de semana, onde foram, falando de algo que aconteceu no dia que todos estão comentando ou ainda antecipando ações que ocorrerão ao longo do dia, a fim de que eles interajam e possam construir e/ou desenvolver a fala.

Nas turmas do Infantil I e II essa é uma atividade realizada ao longo do dia, onde nós, educadores dividimos com eles a rotina, fazendo combinados, levantando com as crianças os fatos mais interessantes, estimulando a participação, dando-lhes a oportunidade de expor o que pensam e, dependendo do andamento do assunto fazemos intervenções complementando ou ampliando seu conhecimento.

A conversa permeia todo o trabalho da creche. As crianças pequenas necessitam que se converse a todo instante. Seja para informá-lo, orientá-lo, ensiná-lo, aconchegá-lo. Não tem como provocar o desenvolvimento da criança sem a conversa. Tanto nos momentos coletivos como nos individuais, entre outros objetivos temos o intuito de estabelecer vínculos, parceria, cumplicidade com estes pequenos cidadãos.

ALIMENTAÇÃO

A alimentação na Educação Infantil tem dois eixos fundamentais: a importância de alimentar-se bem e um momento rico de aprendizagem para o desenvolvimento da autonomia.

Para os Berçários, requer um tempo maior nas refeições, porque necessitam da atenção individualizada dos educadores, principalmente os menores (Berçário Inicial) o qual existe um processo de investigação sobre a melhor forma de alimentar os bebês, ou seja, suas preferências, texturas dos alimentos: pastosos, amassados, grãos, etc. Desde o início do ano letivo, utilizam o refeitório sendo alimentados na aquarela (cadeirões) e posteriormente quando já conseguem sentar-se utilizam mesas

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e cadeiras. As refeições, de todos os alunos são realizadas no refeitório, porém, os momentos de hidratação também podem ocorrer no ambiente que se encontram, seja na sala de aula, na área externa, no solário, bem como no refeitório, de acordo com o planejamento da turma.

O trabalho dos educadores consiste em estimular os alunos a se alimentarem provando alimentos que não conhecem e cuidando para que não haja desperdício de alimentos. Diariamente, nós educadores falamos do cardápio, ensinamos a utilizarem os talheres e enfatizamos a importância da higiene antes de comer.

Enfim, o momento da alimentação requer planejamento visando estimular o conhecimento e experimentação de novos sabores, detalhando as cores, as características e a importância de se alimentar bem. Por essa razão, este é um momento muito delicado da rotina, pois exige muita sensibilidade, habilidade e observação do educador. A ventilação do refeitório foi melhorada com intervenções realizadas na reforma (abertura de dois vitrôs na lateral) e a doação de um ventilador de parece (realizado por uma família). A acústica continuou comprometida. Visando diminuir os ruídos este ano, fizemos três escalas para os horários de refeição, objetivando ter no refeitório um número reduzido de crianças. Observamos que estas ações trouxeram mais qualidade para o horário de refeições das crianças

MÚSICA

O trabalho com música além de tornar a escola um lugar mais acolhedor e alegre, estimulando o prazer de ouvir músicas e ampliação do conhecimento musical do aluno, ela contribui também para o desenvolvimento da inteligência e da integração da criança. Essa importante área do conhecimento favorece o desenvolvimento da oralidade, da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, imaginação, memória, concentração, atenção, disciplina, respeito ao próximo, socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência ética e moral.

A música está presente diariamente na rotina de todas as turmas, seja cantada pelos adultos e crianças ou utilizando recursos como CD, DVD, instrumentos musicais, objetos sonoros, imitações de sons com a boca/corpo e imagens para antecipar qual será a próxima música ou significar o que está sendo cantado.

HORA DA HISTÓRIA

Desde cedo é imprescindível incentivar o gosto por histórias e apreciação de livros, pois possibilita desenvolver e enriquecer as expressões e comunicação no grupo.

O momento da história ocorre diariamente, desde as turmas do berçário até o Infantil II. É cantada uma música para anunciar o início da atividade. Já no infantil I e II, as histórias ora são contadas e oras são lidas. O professor em seu planejamento semanal faz a seleção das histórias a serem apresentadas para a turma. Como portadores para a hora da história são utilizados livros, fantoches, sucatas, objetos diversos, multimídia ou somente a narração. O Infantil II ainda utiliza-se da dramatização teatral como recurso para estes momentos.

CORPO E MOVIMENTO

Em quase toda a rotina o movimento faz-se presente. Os educadores promovem brincadeiras livres

e dirigidas no solário e área externa e ambas tem a finalidade de desenvolver habilidades corporais das crianças.

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Correr, saltar, escorregar, subir é trabalhado para o desenvolvimento do equilíbrio e coordenação, oferecendo objetos que propiciem essas atividades: bambolês, cordas, escadas, mesas, formando circuitos ou brincadeiras dirigidas, trabalhando sempre o lúdico, pois é necessário à faixa etária.

Todas as conquistas das crianças são valorizadas pelos educadores, dando ênfase a participação das atividades sem competição.

HIGIENE

O momento de higienização é fundamental quando se fala dessa faixa etária. Não é um momento opcional. É nesse momento que o educador vai trabalhar a autonomia da criança, auxiliando e orientando, ao mesmo tempo em que se aproxima trazendo-lhe segurança e aconchego.

Pensando na individualidade de cada um, há uma interação com a criança, com muita conversa. Neste momento também são desenvolvidas ações através das rodas de conversa e com uso de imagens a fim de favorecer a construção necessária sobre a importância do cuidado consigo mesmo, com o outro e com o ambiente.

As trocas são planejadas durante as atividades para evitar a ociosidade das crianças. Elas ocorrem em ambiente adequado, reservado e bem higienizado, não sendo indicado que elas sejam feitas em ambientes coletivos, evitando assim a exposição da criança bem como contaminação e disseminação de doenças.

Diferentemente do berçário, o banho para a faixa etária de 1 a 3 anos é realizado quando necessário, as crianças vão ganhando autonomia no uso do banheiro, sendo preciso, nesse caso, a presença do educador para orientar quanto à utilização do banheiro e higienização.

Quanto às fraldas, firmamos uma parceria com a família para, a partir das pistas fornecidas pela própria criança, iniciarmos o processo de retirada das fraldas simultaneamente. Porém, é necessário que se respeite o momento de cada um e que esta decisão seja tomada pela escola e família em comum acordo.

HORA DO REPOUSO Após o almoço é feita a escovação e o momento do repouso é importante na rotina que

acontece em tempo integral. Como proposta, o ambiente necessita estar organizado para receber as crianças de maneira a convidá-las ao descanso em um lugar seguro e confortável, por isso, as crianças podem fazer uso de objetos de apego que trazem de casa: chupeta, fraldinha, ursos ou bonecas, entre outros. A equipe de apoi dispõe os colchões no chão preparando o espaço, os educadores fecham as cortinas e colocam músicas para relaxamento, pois ajudam a acalmar as crianças e se precisarem de companhia, o “cafuné” está garantido até que peguem no sono...

No Infantil II, as educadoras incentivam a autonomia das crianças, convidando-as e orientando-as a tirarem e organizarem seus tênis e procurarem seus colchões que já se encontram com seus travesseiros e seus objetos de apego.

No início os alunos, de modo geral, têm momentos de repouso/sono diversos. Com a adaptação, esses horários vão se tornando comuns.

Nos berçários algumas crianças iniciam o ano letivo dormindo nos carrinhos até adquirirem confiança para passarem a descansarem/repousarem nos colchões.

ATIVIDADES EM ÁREA EXTERNA

A área externa da escola é composta de: espaço multi, solário, tanque de areia, quintal e entorno do prédio escolar, mas ainda não dispomos de recursos para a compra de um parque externo. Em cada

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uma dessas áreas são efetuadas atividades diversificadas, de acordo com o planejamento do professor e características de cada turma.

No Berçário estas atividades são planejadas com brinquedos específicos, realizando passeios pela escola e posteriormente a utilização do tanque de areia.

No Infantil I e II tais atividades proporcionam momentos de interação com outras turmas onde as crianças exploram o ambiente e observam a flora e fauna (plantas e insetos). Estes momentos podem ser livres ou dirigidos de acordo com o que foi planejado.

ESPAÇOS, MATERIAIS E MOBILIÁRIOS.

Esse texto sobre Espaços, Materiais e Mobiliários foi escrito pela equipe escolar em 2012. CONTEÚDOS A SEREM AVALIADOS: Qualidade do espaço na educação infantil: Acessibilidade: materiais,

objetos e imagens ao alcance das crianças; espaços organizados com desafios e interesses (coletivos e sala de aula) Observação da sala de aula.

Apesar desta dimensão não ter sido avaliada pela equipe escolar do ano anterior, várias indicações

surgiram e este foi o Plano de formação planejado com a equipe durante o este ano (2012) para os HTPCS e reuniões com Auxiliares em Educação. Entretanto, com a chegada da nova CP no meio do ano, é que se efetivou tal planejamento.

Avaliamos a necessidade de iniciarmos os estudos com a reflexão sobre nossa concepção de criança e

por ai ficamos por cinco encontros, discutindo “deveres” das crianças, (aprendizagem e desenvolvimento humano, autonomia, egocentrismo). Por isso, as intervenções e reflexões começaram a acontecer antes mesmo dos estudos que só tiveram início no final de outubro.

Ainda sentimos falta de variedade de materiais como brinquedos e materiais diversificados para

atividades de Corpo e Movimento, entretanto, começamos a perceber possibilidades em materiais reutilizáveis (potes, embalagens, caixas, pneus etc.) e no próprio mobiliário (mesas, cadeiras, colchões etc.) para organizar espaços que favoreçam a aprendizagem das crianças.

Os materiais de estímulos visuais (cartazes, imagens, atividades) são fixados na altura dos olhos das

crianças, os corredores possuem espaços (painéis de contact) para receber estes materiais e os painéis ao lado das salas estão coloridos (contact). Algumas professoras já utilizaram estes espaços e fixaram atividades, páginas de livros que se soltaram cartazes dos projetos e observam que as crianças interagem e procuram por eles. Alguns corredores ainda precisam da intervenção da CP, expondo materiais.

Temos móbiles pelos corredores e no ateliê, que devem ser trocados periodicamente, assim como as

imagens. Organizamos o espaço do ateliê com materiais mais acessíveis ás crianças e estamos aprendendo a

trabalhar com esta autonomia. Colocamos varal onde as atividades deixam o espaço bonito, colorido e contam o que as crianças realizam ali.

Criamos o “Espaço Multi”- um espaço onde trocamos as propostas quinzenalmente (ou quando possível,

pois ainda é uma atribuição da CP). No “espaço montamos:” Leitura com fantoches, palco de fantoches, livros, gibis, sequencias de história através de imagens, capas de livros penduradas.

“propostas diversas” (bambolês pendurados para passarem por dentro, plástico bolha dentro da casinha,

mesas com cortinas- cabana e blocões de encaixe).

66

“Casinha”; “A dança dos sete véus”- com tecidos, imagens de dançarinos, almofadas e DVD.

TRABALHADO COM AS FAMÍLIAS NA REUNIÃO COM PAIS SOBRE A FASE DE

MORDIDA

O texto abaixo foi escrito pela equipe escolar em 2013 com o objetivo de estabelecer parcerias com as

famílias, trazendo informações sobre o desenvolvimento da criança.

O coleguinha de classe não quis dividir o brinquedo? Nhac! A mãe está grávida de um irmãozinho?

Nhac! Ninguém dá a atenção exigida? Nhac!

Mais do que uma reação de raiva, as mordidas dadas pelas crianças pequenas, com até dois ou três anos de

idade, são uma forma de comunicação e de expressão de sentimentos. "Nessa primeira etapa da vida, a

criança ainda não domina a linguagem. Então, a forma que ela tem para se expressar, para se comunicar e

interagir com os outros é pelos meios físicos, como morder, bater, puxar o cabelo", explica Marilene

Proença, membro da diretoria da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE) e

professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

O fato de as mordidas fazerem parte de uma fase do desenvolvimento das crianças não significa que elas

devem ser ignoradas ou aceitas pelos pais.

Por que as crianças mordem?

Enquanto ainda não sabem falar com desenvoltura, as crianças utilizam outros meios para se expressar e

para se comunicar. A mordida é uma delas. "As crianças na idade oral ainda não verbalizam com fluência e a

linguagem do corpo acaba sendo mais eficaz", diz Rosana Ziemniak, coordenadora de Educação Infantil do

Colégio Magister, de São Paulo. "Nessa fase em que as crianças ainda não têm domínio da fala, as

manifestações corporais são usadas para manifestar descontentamento, alegria, descobertas", diz Marilene

Proença,

Rosana Ziemniak acrescenta: "O que a criança deseja ao morder um amiguinho não é agredi-lo, mas sim

obter de forma rápida algum objeto, chamar atenção, interagir com o outro". As mordidas, segundo

Marilene Proença, são usadas em situações diversas, e a criança vai avaliando quais os efeitos que as

mordidas têm: "A criança morde e depois vê o que acontece. Por exemplo, se ao morder ela consegue o que

quer, qual é a reação do outro", comenta Marilene.

O que é fase oral?

Segundo Rosana Ziemniak, a fase oral - assim denominada pelo pai da psicanálise, Sigmund Freud - é

uma etapa do desenvolvimento que vai do nascimento até por volta de dois anos de idade. "Nessa fase, é

comum vermos crianças dando mordidas ao primeiro sinal de estresse. Este é um dos mais importantes e

mais primitivos estágio do desenvolvimento infantil, quando a criança ainda é egocêntrica, ou seja, acredita

que o mundo funciona e existe por sua causa", explica Rosana. "Sendo assim em sua concepção, tudo que

deseja deve ser prontamente atendido e, quando isso não ocorre... Nhac!", diz a coordenadora,

acrescentando que nessa idade as necessidades, percepções e modos de expressão da criança estão

concentrados na boca, lábios, língua e outros órgãos relacionados com a zona oral.

O que fazer se seu filho for mordido por outra criança?

67

A mordida é sempre uma situação difícil para os pais de ambas as crianças, diz a coordenadora Rosana. "Os pais da criança mordedora sentem-se envergonhados e os pais da criança mordida ficam chateados pelo machucado do filho. Cabe à escola mediar às relações entre as crianças e seus familiares para minimizar os sentimentos negativos e criar situações para estabelecer limites, mostrando a importância do respeito e do tratar bem o amigo que ficou triste por ter sido machucado", diz Rosana. Ela acrescenta que tanto a escola quanto os pais devem aproveitar essas situações para ensinar à criança as regras de convivência. A criança mordida deve ser acolhida e incentivada a expressar seu descontentamento, porém nunca deve ser ensinada a revidar...

Fonte: www.educarparacrescer.abril.com.br/comportamento. Orientações: Evitar brincadeiras de mordidas com as crianças, quando isso ocorrer no âmbito familiar não achar

“engraçadinho”, conversar dizendo que machuca e nunca deve ser incentivada a revidar. Quando as mordidas ocorrem na escola, as crianças são acolhidas, é passado gelo na lesão, as famílias são avisadas, é feito um trabalho pedagógico com a turma, se houver necessidade os pais são chamados e se a família tiver dúvidas procurar os professores/ gestão para esclarecimentos.

DIRETRIZES PEDAGÓGICAS

Água e copos das crianças: todas as salas precisam dispor de jarras de água para que as crianças

consigam se comunicar e ter fácil acesso quando estiverem com sede. As canecas permanecerão nas

salas até as 17: h30. Conforme combinados nos HTPCS dos dias 04 e 05/10/2016, quando a última

criança for embora, os professores do período da tarde se responsabilizarão por deixar as canecas

em condições de serem utilizadas pelas crianças no dia seguinte, fazendo uma mistura de água com

hipoclorito, para que as canecas permaneçam de molho até o dia seguinte. Os professores da manhã

assim quem chegarem, enxaguarão as canecas, antes de levar para sala. Ao saírem para almoçar,

serão responsáveis de levarem as mesmas para cozinha, para que sejam higienizadas no momento

de repouso das crianças. Os professores da tarde ao retornarem do almoço, levam as canecas até as

salas. Excepcionalmente as sextas feiras e vésperas de feriado, as caixas das canecas devem ser

entregues na cozinha, no final do período ( 17h30), estas deverão ser higienizadas pela manhã;

Utilização e organização de pincéis: nas atividades que envolvam a utilização de pincéis, estará

disponibilizado na sala de artes baldes, um garrafão com água e uns três panos para que os

educadores possam orientar as crianças a colocarem os pincéis dentro do balde; já os panos,

poderão ser utilizados para retirar o excesso de tinta das mãos das crianças e/ou das mesas. É

necessário levar o balde e os panos, à lavanderia após o uso, onde a equipe de apoio ficará

responsável pela limpeza para que as próximas turmas possam utilizá-los. Lembrando que os

educadores necessitam de um planejamento prévio, caso precise solicitar colaboração da equipe de

trabalho (apoio, cozinha, gestão, auxiliares e professores) para que as crianças não fiquem em

situação de risco, quando houver necessidade de se ausentarem do espaço;

Combinados do grupo: todas as ações validadas nos espaços coletivos/formativos precisam ser

respeitadas. Caso haja necessidade de repensar algumas ações, trazer para o coletivo, para que não

68

haja “ruídos” na comunicação e as crianças não sejam prejudicadas no planejamento das atividades

pedagógicas. Ressaltamos que o respeito à opinião do outro é à base da boa convivência;

Planejamento diferenciado: lembramos que o planejamento faz parte da documentação pedagógica,

um dos instrumentos metodológicos dos educadores, portanto de sua responsabilidade. Nele deve

conter informações detalhadas como; quais atividades serão propostas, materiais que serão

utilizados, horários e espaços das atividades, como os educadores serão organizados neste dia,

desde o inicio até o termino da mesma. A equipe gestora estará sempre à disposição caso

necessitem de contribuições. Importante entrega-los sempre com antecedência mínima de duas

semanas, especialmente se necessitarem de materiais específicos ou alimentação diferenciada.

Registro de Acompanhamento Específico (Ficha RAE): Instrumento utilizado para organizar o

registro que os educadores, juntamente com a equipe gestora, julgarem necessário realizar

acompanhamento específico de qualquer natureza. Caso haja necessidade, poderemos acionar a

parceria da equipe ( fono, psico, OP). Lembraremos que neste registro é importante constar o

processo da criança na unidade escolar e principalmente o registro do planejamento diferenciado e

intervenções dos educadores na tentativa de buscar soluções que contribuam para o

desenvolvimento e aprendizagens das mesmas. Temos que esgotar primeiramente todas as

possibilidades que estão ao nosso alcance e fazem parte de nossas atribuições, antes de encaminhar

e solicitar ajuda das outras instancias. Disponibilizaremos uma cópia desta ficha para cada turma,

pois nela há orientações quanto ao seu preenchimento. Solicitamos que este documento componha

a pasta de texto da sala.

Xérox: todas as atividades planejadas que necessitam ser reproduzidas devem passar previamente

pelo crivo da equipe gestora. Desta forma estamos disponibilizando um pen-drive que será nosso

veiculo de comunicação, caso necessitem deixar materiais para acompanhamento. Solicitamos que

entreguem com antecedência mínima de cinco dias úteis, para que possamos analisar e orientá-las

caso haja necessidade.

Utilização das agendas das crianças: Solicitamos aos educadores, que , quando houver necessidade

de escreverem bilhetes de qualquer natureza aos pais/responsáveis, solicitem previamente, a ciência

da equipe gestora, assim, poderemos ajuda-las nesta parceria escola/família. Lembramos que é

imprescindível anotar todas as ocorrências com as crianças (batidas, arranhões, quedas,

etc...preservando a identidade das mesmas).

ENCAMINHAMENTOS Ainda temos o desafio de organizar o espaço externo para que ele seja mais desafiador (com pneus, por

exemplo) e acolhedor-(compramos duas tendas para proteger as crianças do Sol) e de reorganizar o solário com o mesmo objetivo. Atualmente, temos dois escorregadores e as motocas. Para 2017 estamos buscando parcerias com as famílias para a confecção de brinquedos de madeiras e outros materiais para enriquecer as brincadeiras das crianças, tendo como base os documentários do Territórios do Brincar de Renata Meirelles e David Reeks.

69

Os cadeirões, a partir do segundo semestre, não são mais utilizados pelos berçários finais e ficam sem utilidades e sem local adequado para serem guardados.

Precisamos de um espaço para armazenar os brinquedos coletivos que ficam em um canto, mas não estão organizados. Algumas prateleiras e uma divisória são nosso objetivo.

Ampliar as discussões refletindo sobre as diversas possibilidades de organização de todos os ambientes

da escola para que favoreçam as experiências das crianças (especialmente as salas de aulas).

70

VI. CALENDÁRIO ESCOLAR 2017

Mês/Dia D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S DLINF

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

F

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 14

RPD RPD RPD RP * * * * * * * * * * * * * * AC F

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 22

RPD * * * * * * * * AG* * * * * * * * * * * * * *1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 18

* * * * * * * * * F * * * * F * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 22

F * * * * * * * * RPD * * * * * * * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 20

* * * * * * * * * * F AC * * * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31

* * * * RPD * * * * * RPD * 6

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 22

* * * * * * * * * * * * * * * AG* * * RPD * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 19

* * * * F AC * * * * * * * * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 20

* * * * * * * * F AC * * * * RPD * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 24 28 29 30 18

* F AC * * * * * * * F * * F * * * * * * * *

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 15

* RPD * * * * * * * * * * * * * * RPD F

200

LEGENDA

PF Ponto Facultativo AC A compensar * Reunião APM RPD Reunião Pedagógica

Recesso Professores * Dias letivos AG* Assembleia Geral da APM

Férias * Sábado letivo * Reunião CE/APM

F Feriado * Festa de Encerramento RP Reunião com Pais

07/02 - INICIO DO ANO LETIVO - EDUCAÇÃO INFANTIL

1° semestre de 07/02 a 06/07 e 2° semestre de 24/07 a 21/12 Terça-feira: 1ª, 2ª e 3ª semana das 07h00min às 10h00min (Prof.ª manhã) e 15h00min às 18h00min (Prof.ª tarde)

Recesso escolar: de 10/07 a 23/07 e 24/12 a 31/12

4ª semana ==> HTPC Noturno das 18h00min às 21h00min

Aprovado pelo Conselho de Escola em: ____/____/2017 PARECER DA ORIENTADORA PEDAGÓGICA HOMOLOGADO PELA CHEFIA

Pela Homologação Data: ____/_______/2017

Data: ____/_______/2017

Carimbo e Assinatura do Diretor da Escola

HTPC

EMEB AFONSO MONTEIRO DA CRUZ

Total de dias letivos

CALENDÁRIO ESCOLAR EDUCAÇÃO BÁSICA

2 0 1 7

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Dezembro

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

4

2 3

1 2

5 6

71

ORIENTAÇÕES ADMINISTRATIVAS - 2017

“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara”.

José Saramago - Ensaio sobre a cegueira.

FOLHA DE FREQUÊNCIA:

A folha de frequência é fechada sempre no último dia útil do mês, portanto, para que nenhum funcionário tenha surpresa com descontos, alguns cuidados devem ser tomados:

É o documento que traduz fidedignamente a vida funcional do funcionário;

É exclusivamente de responsabilidade do próprio funcionário;

Não deve ser rasurada e nem fazer uso de corretivo;

Deve ser registrado: Hora de entrada e saída de trabalho; hora de almoço; saídas antecipadas,

entradas atrasadas, dias de HTPCs;

Deve ser assinar diariamente;

Lembrar-se de ler atentamente as observações com as devidas orientações que estão afixadas

sobre a capa da pasta.

Saída antecipada:

A saída do servidor de até 3 horas deverá ser somente em caráter de urgência, portanto, para compromissos previamente agendados utilizar de outros afastamentos legais ou agendá-los em horário fora de trabalho;

Toda saída deverá ser Requerida com antecedência, só após, deverá ser anotada no quadro que

está afixado na sala da direção;

O impresso de saída deve ser devidamente preenchido e atestado pelo superior imediato;

No retorno, o impresso deve ser entregue na secretaria da escola onde será anotado o horário

do retorno;

Permitido somente um educador da sala por dia.

A partir da 3ª Saída que seja de interesse particular, será descontada;

A saída deverá ser registrada na folha de frequência (hora de saída e hora do retorno).

Não será permitida saída em dias de reunião pedagógica, conforme orientação da SEC;

Sendo assim, a chefia imediata sempre deverá utilizar do bom senso, visando que eventuais ausências, somente sejam abonadas desde que não prejudiquem o bom andamento da rotina escolar.

Hora Crédito/ Débito:

Será permitida em caráter emergencial, por extrema necessidade do serviço, quando solicitada

pela chefia imediata.

Falta abonada:

A falta abonada é um benefício, por isso a fruição da mesma depende da anuência da direção;

Deverá ser requerida por escrito com antecedência de pelo menos 24 horas (o requerimento

será feito em livro próprio que fica na secretaria) à chefia imediata;

72

A falta abonada em dia de HTPC, o mesmo, deverá ser cumprido pelo educador;

Será autorizada somente uma falta abonada por dia para professor, uma para auxiliar em

educação e uma para equipe de apoio. Caso tenha mais de uma falta abonada, os interessados

devem conversar entre si sobre a possibilidade de troca de dia. Caso não haja consenso, será

realizado sorteio.

Segundas e sextas- feiras: - dar vez para que todos possam abonar nestes dias; caso tenha dois

interessados, fazer sorteio, caso não haja consenso entre os interessados.

Não é permitido abonar véspera/pós feriado ou ponto facultativo, reuniões pedagógicas

reuniões com pais; passeios das crianças, festa de encerramento das crianças e semana da

criança;

LTS (licença para tratamento de saúde): Os atestados médicos Deverão ser entregues pelo próprio funcionário no SS0 (Serviço de saúde

ocupacional); Deve constar no atestado:

Nome completo do funcionário, e no caso de dependente nome completo do dependente

desde que este esteja devidamente registrado no cadastro de dependente da AS-4;

CID (Classificação internacional de doenças);

Dia e horário de atendimento;

Carimbo e assinatura do médico;

Período de afastamento concedido;

Estágio probatório

Período de três anos. Todo funcionário deve cumprir 1.095 dias de estágio probatório, e nesse período deve ser avaliado semestralmente. A SE -321, encaminha periodicamente às unidades os impressos para avaliação dos funcionários com orientações de preenchimento. A avaliação deve ser feita pelo superior imediato, e o avaliado deve tomar ciência do documento, antes do retorno a SE-321, no prazo estipulado.

Atenção com excesso de faltas sem justo motivo, inclusive nos HTPCs;

HTPC (HORA DE TRABALHO DE HORÁRIO PEDAGÓGICO COLETIVO)

Faz parte integrante da jornada de trabalho. A falta é considerada como atraso e será

aglutinada e computada como falta por atraso;

Falta em HTPC só será abonada mediante atestado médico;

Atraso no HTPC deve ser registrado na lista de presença do HTPC e no final do mês será

encaminhada via memorando para a SE 321.

Falta de TRE, Doação de sangue e falta abonada, não abona HTPC.

LEMBRETE IMPORTANTÍSSIMO:

Todos os documentos entregues no início do ano para educadores deverão retornar para a

secretaria: Ex:- Planilha de frequência de alunos, cadernetas de chamadas, planilha de material

de higiene e material, atestados médico, receitas de restrição alimentar, planilha de atualização

de endereço etc.

73

Cadernetas de Chamada: solicitamos que deixem sempre em ordem e em lugar de fácil acesso,

pois é o documento mais importante da escola, trazendo informações sobre a vida escolar das

crianças.

Reunião Pedagógica

Todas as reuniões serão realizadas das 07h às 16h com 1 hora de almoço (das 12h às 13h);

As reuniões pedagógicas de fevereiro (planejamento e organização do período de adaptação) e

de dezembro (finalização de relatórios) serão realizadas das 08h às 17h com 1 hora de almoço

(Compensação de HTPC da última semana de dezembro);

O HTPC da última semana do ano letivo será compensado nas reuniões pedagógicas dos dias

03, 04 e 05 de fevereiro de 2016;

Hora de almoço:

Educadores: Das 11h30 às 12h30 e das 12h30 às 13h30(sistema de revezamento)

Auxiliares de educação: Das 12h10 às 13h10

Reunião Pedagógica: das 12h00 às 13h00

Os educadores deverão fazer o horário de almoço fora da sala de aula.

CAFÉ COLETIVO: Será compartilhado nas reuniões pedagógicas, sábados letivos, reuniões com pais, reuniões da equipe etc.

Obs.: Para o café, cada funcionário (a) deverá contribuir com um alimento; REFEIÇÕES

Para melhor organização, as refeições tanto dos adultos como das crianças deverão ser

realizadas somente no refeitório, lembrando que horário de almoço é um momento único,

portanto, deve ser usufruído com a máxima tranquilidade;

Hora do café dos adultos

Deverá ser tomado antes ou após o horário de café das crianças, vale lembrar que a criança

também aprende com a imitação, sendo às vezes, importante o adulto tomar o café junto

com as crianças a fim de incentivá-lo.

Não comer lanche diferente na frente das crianças;

Obs.: É importante que o momento em que as crianças estão tomando o café, todas as atenções estejam voltadas a elas. É um momento único e riquíssimo de aprendizagem. Requisição de serviço e material pedagógico:

Requisição de serviço deverá ser encaminhada para a secretaria da escola;

Requisição de material de higiene deverá ser encaminhada para funcionário de apoio

responsável pela sala;

Material pedagógico é de responsabilidade do próprio educador;

Obs.: toda requisição deverá estar devidamente preenchida, assinada pelo requisitante e após, encaminhada à direção.

Hora do descanso das crianças;

É o momento onde as (as) educadoras da sala deverão aproveitar para realizar observação

do sono das crianças, leitura, registro e organização de agendas, organização das mochilas,

registro das observações diárias etc.;

As educadoras estão orientadas a não dormir no horário do repouso das crianças.

74

Vestimentas: Lidar com crianças pequenas exige, muitas vezes, que o adulto tenha que fazer movimentos de

levantar, agachar-se e sentar-se para atender da melhor forma a criança, portanto, é imprescindível que se sinta confortável, seguro e protegido na sua saúde física para o trabalho dinâmico do dia a dia. Para tanto:

É aconselhável fazer uso de roupas confortáveis;

É desaconselhável fazer uso de salto alto, calças jeans apertadas, blusa decotada, adornos

(brincos grandes, colares, pulseiras etc.) porque pode expor o adulto e deixar a criança em

situação vulnerável.

Uso do chuveiro (banho do adulto) Por ser um trabalho de 40h pode ser que o adulto necessite tomá-lo durante o dia. Se precisar:

Deverá ser realizado antes ou após o horário de serviço;

Em caso emergencial a equipe gestora deverá ser imediatamente comunicada e deverá ser

breve, tendo o cuidado de deixar uma pessoa responsável pelas crianças até que retorne.

Celular

Os funcionários são orientados a não utilizar o celular em horário de serviço. Caso necessite

receber ou fazer ligação, é orientado a utilizar o telefone da diretoria. Não utilizar o celular

quando estiver em atividades com as crianças. Em se tratando de crianças pequenas todo o

cuidado é pouco.

Filhos de professores e funcionários

Só será permitida a permanência de filhos de professores e funcionários que estejam

regularmente matriculados na unidade escolar (com idade correspondente ao atendimento

oferecido).

Os mesmos deverão permanecer sob-responsabilidade de seu professor preferencialmente

que não seja a mãe.

Só será permitida a permanência de filhos de funcionário na unidade escolar, em casos de

extrema necessidade e após a anuência do Diretor Escolar, a fim de evitar acidente e

interferências na execução de tarefas próprias do serviço.

Obs.: O funcionário precisa lembrar que está em local de trabalho e que tem as suas atribuições

a serem executadas.

Em dia de festa, confraternização, a participação é liberada. É uma alegria recebê-los para uma visita. Serão bem - vindos quando sentirem vontade de passear e ou conhecerem o local de trabalho dos pais (mães); Qualquer dúvida, conversar com a direção.

Limpeza do espaço (sala de aula, banheiros etc.).

A comunicação será direta entre os envolvidos (equipe de apoio e educadores). O diálogo

franco e legítimo, o respeito com a pessoa responsável é de fundamental importância para o

sucesso das atividades. Por isso, se faz necessário os educadores e apoio se conversarem

estabelecendo qual é a melhor hora do dia para se fazer a higienização e limpeza da sala e

brinquedos.

Obs.: Para qualificar as ações é importante que o planejamento de ambos (educadores e

apoio) seja compartilhado e discutido.

SECRETARIA Local onde administrativamente serão realizadas atividades de:

75

Orientações e subsídio sobre a vida funcional de cada funcionário e de alunos;

Atendimento ao público em geral (matrículas, inscrições, atendimento telefônico, leitura de

redes, impressão de redes, atualização de Prodesp e Somarh; saídas de alunos e funcionários,

acompanhamento de registros de frequência, fechamento de folha de frequência); memorando

e FS (Ficha de serviço); solicitações diversas, e atividades correlatas aos cargos etc.

Atendimento a toda demanda da escola.

Para que o oficial possa atender da melhor forma possível a todos, é importante que interrupções desnecessárias sejam evitadas. Entrar na secretaria somente quando necessário.

MATERIAL PEDAGÓGICO

O próprio educador ficará responsável pela retirada nos armários;

Cuidar com carinho.

Guardar após uso.

Incentivar as crianças a participar do processo de guardar;

Brinquedos: guardar após o uso. Fazer junto com as crianças;

Brinquedos que necessitam ser lavados:- As caixas foram divididas entre a equipe de apoio

encarregada de lavar a cada 15 dias.

Obs.: Quando os educadores perceberem a necessidade de lavar colocá- la próximo à

lavanderia.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS CADERNO DE REGISTRO

Material de apoio importantíssimo onde os educadores da sala farão registro sobre

observações e aprendizagens das crianças;

Deverá estar sempre organizado de maneira a contribuir e facilitar a escrita de relatórios de

aprendizagens das crianças;

Será visto pela coordenação sempre que necessário e contribuirá consubstancialmente no

sentido de dar apoio, orientação e subsídio para o trabalho pedagógico dos educadores;

FOLHA DE PLANEJAMENTO MENSAL

Material onde será registrado o planejamento mensal com as atividades de rotina

realizadas com as crianças;

Será visto pela coordenação sempre que necessário e contribuirá consubstancialmente no

sentido de dar apoio, orientações e subsídio para o trabalho pedagógico dos educadores;

OBS: O penúltimo HTPC do mês será destinado para orientação de planejamento coletivo e estudo de casos (desenvolvimento das aprendizagens das crianças).

RELATÓRIOS DE APRENDIZAGENS

Serão realizados dois (2) relatórios por ano (um no primeiro semestre e, outro no segundo

semestre) relatando a trajetória das aprendizagens das crianças durante o ano;

Deverão conter: Identificação completa da escola, da criança, introdução, enredo e

conclusão com indicação de aprendizagens para o próximo semestre;

O relatório é de aprendizagem e, não de comportamento da criança;

Deverão ser escritos ao longo do semestre;

Deverão contemplar as observações do trio gestor da sala. Portanto, a escrita não deve ter

o olhar somente de um educador;

76

A escrita deverá ter orientação da equipe gestora;

Os textos deverão ser revisados ortograficamente;

Os educadores, de comum acordo, deverão escolher a melhor forma para escrever o texto.

Importante expressar o mais fiel possível à trajetória das aprendizagens das crianças;

O relatório do primeiro semestre deverá estar finalizado em julho, portanto, procurar

escrever ao longo do semestre a fim de qualificar a escrita;

Serão disponibilizados aos pais na última reunião do primeiro e do segundo semestre do

ano letivo;

Deverá ser assinada pelos educadores da sala, equipe gestora;

REUNIÃO COM PAIS E EDUCADORES

É um momento riquíssimo entre família e escola;

É o momento que as famílias estão ansiosas para saberem de seus filhos;

Deve ser pensada e planejada pelo trio;

Deve ser organizada de forma a acolher a todos. O acolhimento às famílias é da maior

relevância;

A pauta deve ser cuidadosamente preparada de maneira a não esquecer conteúdos

relevantes sobre as aprendizagens das crianças;

Pensar os conteúdos, dinâmicas, produções, relatórios, fotos, relatos que retratem as

aprendizagens das crianças;

Preparar a lista de presença

Às famílias é importante transmitir tranquilidade e segurança.

OBS: Caso as famílias manifestem pressa alegando motivo de trabalho, acalmá-los esclarecendo que a reunião é um direito e poderão pegar declaração de comparecimento na secretaria da escola.

PROJETO PEDAGÓGICO

Planejar no início do ano letivo em sintonia com o PPP da escola;

Planejamento deve ser realizado coletivamente;

Quando ainda estiver no campo das ideias socializá-las a fim de adquirir e ou construir

novas ideias, sugestões e ou aprendizagens;

PASSEIOS PEDAGÓGICOS

Durante o ano letivo serão realizados passeios pedagógicos com as crianças.

No entorno da escola e de acordo com o planejamento da turma; este deve ser pensado logo no início

do ano e deverá estar em sintonia com o projeto pedagógico que vai ser desenvolvido com as crianças;

Organização de material (crachás, bilhetes para as famílias etc.) com antecedência;

AGENDAS

Deve ser vista pelos educadores diariamente na chegada da criança à escola;

Cuidado e zelo ao escrever recado para as famílias;

Atenção ao ler e interpretar o recado.

Dúvidas. Consultar a coordenação/direção.

TELEFONEMAS PARA A FAMÍLIA

Em caso de doença, comunicar a gestão antes de ligar;

Problema de comunicação a respeito de medicação, receitas, bilhetes escritos nas agendas,

transportadores etc., comunicar equipe gestora.

DOENÇAS

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Febre, diarreia, vômito, conjuntivite, quedas, assadura, virose etc. Preencher folha de

encaminhamento para UBS (pediatra) e ou UPA com breve relato dos sintomas que a criança

está apresentando assinada pela equipe gestora e a professora da sala;

Procedimento a ser seguido de imediato: Um adulto acolhe a criança na sua dor e o outro comunica a direção a fim de dar continuidade ao encaminhamento que pode ser desde ligação para a família e ou levar á UPA), de preferência o educador da sala.

OBS: Na secretaria da escola fica o caderno de ocorrência. Deverá ser preenchido e assinado (com o relato da ocorrência) pelos educadores da sala e assinado pela família;

TRANSPORTADORES

Elo entre escola e família – se o educador ou transportador tiver dúvidas a respeito de

esclarecimento procurar a equipe gestora;

Para segurança das crianças, verificar se o transportador está cadastrado na prefeitura;

Informar que os transportadores retirarão as crianças 10 min antes do período;

OBJETOS DAS CRIANÇAS

Solicitar aos pais que os identifique.

Roupas: utilizar caneta própria para tecido. Caso a roupa venha sem identificação solicitar

via agenda que a família o faça.

OBSERVAÇÃO QUANDO A CRIANÇA CHEGA À CRECHE

Verificar o estado de saúde geral da criança. Se chegou com algum tipo de machucado,

febre/ vômito etc. Comunicar a equipe gestora e ou família via telefone e/ou agenda.

COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO DAS CRIANÇAS Lembrar que é um momento de festa e de muita aprendizagem. É um conteúdo

importantíssimo para a criança.

É festa da criança. Deve ser comemorado no dia.

Preparar o dia e o espaço com as crianças;

Algumas bexigas e uma música bem selecionada fazem a alegria da criança e o sucesso da

festa.

ROTINA: CUIDAR E EDUCAR

Na creche de 0 a 3 anos cuidar e educar estão intrínseco. Ao cuidar, educo. Ao educar,

cuido. É de responsabilidade de todos os funcionários que trabalham na creche. Todos, sem

exceção, são educadores.

A fala deve ser próxima da (perto) criança;

Evitar comentário negativo perto das crianças.

A criança não deve ser exposta a situação vexatória (art. 18 do ECA)

A interação, adulto criança é de fundamental importância.

ESPAÇOS EXTERNOS (SOLÁRIOS E OUTROS)

Espaço de aprendizagem

Espaço de interação criança/ criança; criança/adulto.

As crianças devem estar no campo de visão dos educadores;

É necessário que os educadores brinquem com as crianças, ensinando-as;

Desnecessário gritar;

Organizar atividades de integração/interação.

REFEITÓRIO

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Desde o início do ano todas as crianças deverão se alimentar no refeitório;

É um Momento de atenção, observação;

Todos os adultos devem estar com as atenções voltadas a este momento a fim de incentivá-

las.

HORA DO DESCANSO

Hora importante, onde as crianças têm a oportunidade de refazer as energias após uma rica

manhã de atividades.

Não está intitulado como a hora do sono. É um momento de descanso. Deve ser organizado

de maneira a contribuir à criança que quer dormir, mas também, à que quer somente

descansar.

O ideal e que cada criança tenha seu próprio espaço e seja respeitada na sua

individualidade

Não deve se alongar demais.

Os adultos, mesmo que estiverem em horário de almoço, não devem dormir/descansar dentro

das salas de aula.

O momento é de descanso das crianças e deve ser supervisionado por um educador que não

esteja em horário de almoço, conforme horário de trabalho estabelecido.

BANHO

O banho é um momento de muita alegria e rico de aprendizagem para a criança, portanto,

não deve ser imposto ou somente como obrigação;

Deve fazer parte do planejamento diário dos educadores da sala;

Importante é a criança se sentir bem confortável.

ESCOVAÇÃO

Momento que as crianças adoram;

Todos os adultos têm que estar envolvidos no processo. Não é legal somente um adulto

participar enquanto os outros ficam a esperar. Isso causa desconforto para a criança e para o

adulto;

Solicitar aos pais a troca da escova sempre que necessário;

Após a escovação entregar os copos na cozinha para que sejam esterilizados;

Caso use toalhinha de pano, importante solicitar sempre a troca.

As escovas após estarem secas devem ser armazenadas e protegidas em local arejado;

NARIZ

Limpar sempre que estiver sujo.

É conteúdo de aprendizagem.

Estimular e sinalizar para a criança que é preciso limpar.

TROCA DE FRALDAS E ROUPAS

É conteúdo próprio de quem trabalha com crianças pequenas

Deve ser realizado por todos os adultos da sala.

É o momento onde a atenção deve estar voltada para a criança;

O adulto deve interagir conversando com a criança.

BANHEIROS

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Os adultos da sala devem acompanhar as crianças a fim de dar o suporte e apoio

necessário;

CONSCIÊNCIA HOLÍSTICA

Luvas de procedimento, papel toalha, lenços umedecidos, sabonete líquido, shampoo,

álcool, fraldas, etc. Todos estes produtos degradam o meio ambiente. O bom uso evita o

desperdício e contribui de forma sustentável para um mundo melhor.

ANIVERSARIANTES

Painel na entrada da escola/e ou porta da sala será alimentado pelos educadores da sala;

Os educadores afixarão os nomes dos aniversariantes do dia;

FESTA DE ENCERRAMENTO DAS CRIANÇAS E DA EQUIPE ESCOLAR

Pensada (onde) e organizada (como) com antecedência, ou seja, durante o ano pelo grupo.

Poderá ser escolhida uma equipe que ficará responsável pela organização;

Será realizada na última semana letiva (da criança) ou no último dia letivo (da equipe

escolar).

ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA PARA AS FÉRIAS; FAZER UMA SEMANA ANTES

Retirar enfeites das paredes.

Desocupar armários;

Organizar todo material;

Etiquetar e proteger material pedagógico;

Entregar diários preenchidos e fechados;

Entregar chaves dos armários na secretaria para Lucas;

Entregar todo material de apoio disponibilizado durante o ano (diários, livros, caixas com

material pedagógico, aparelho de som, relatórios, planilhas de serviços e material etc.

CONSIDERAÇÕES:

1- Professores substitutos não estão na lista por causa das substituições que fazem inclusive fora da

escola;

2- Quando não estiverem em substituições, darão suporte nas salas a começar pelo Infantil II;

3- Os educadores da sala devem ter em mente que o planejamento deve ser feito contando com o trio,

os volantes são um apoio a mais;

4- Aos educadores do Infantil II sugerimos que avisem logo no horário da entrada um dos volantes

quando for realizar uma atividade mais complexa para que os mesmos se reorganizem;

5- Importante dialogar sempre que precisar de auxílio;

6- A escala precisa ter flexibilidade de acordo com a necessidade (faltas, saídas, abonadas, etc.).

7 - As crianças são de responsabilidades de todos da escola, portanto, devemos atendê-las em suas

necessidades;

** O apoio às salas do Infantil I se dará da seguinte forma: em uma semana começará pelo Infantil IA e

na outra pelo Infantil IB e assim sucessivamente.

ORIENTAÇÕES:

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A coordenação irá disponibilizar os horários das salas e afixá-los em cada espaço coletivo para que todos tenham acesso; Por isso, se ocasionalmente não for possível utilizar o seu horário ou necessitem fazer uma troca com outra sala, os educadores tem autonomia para essa flexibilização. Lembramos ainda que a utilização destes espaços externos requer planejamento, organização e sensibilidade quanto às condições do tempo e ao cumprimento das demais propostas pedagógicas como projetos, sequenciadas, cuidados, etc. Conforme conversado em HTPC, a circulação e divisão dos adultos nos espaços é necessária para garantir a segurança dos alunos.

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Descrição da Estrutura Física da Escola

Nossa escola conta com um espaço físico amplo, tanto interno quanto externo. É bastante clara, arejada e costuma encantar os profissionais e a comunidade pela estrutura e colorido que apresenta. Algumas modificações estruturais ainda estão sendo feitas para adequá-la as reais necessidades da faixa etária atendida.

Por exemplo, as cubas para banho no Berçário I têm formato e altura inadequados, as tomadas das salas ficam ao alcance das crianças, as maçanetas das portas, ao contrário, são para alcance somente dos adultos, os bebedouros e pias (ainda que baixos) não estão na altura adequada, assim como as descargas. As portas correr dos banheiros, que eram de madeiras, foram trocadas por portas de alumínio.

A empresa terceirizada responsável pela construção está fazendo os reparos nos problemas estruturais apresentados e relatados para o Consultor Técnico do Gabinete da Secretaria de Educação. Após muitas reuniões realizadas pela direção e consultor técnico responsável, ainda existe muitas pendências que aos poucos estão sendo resolvidas.

Área externa A escola possui dois portões de acesso: um eletrônico, para a entrada das crianças, familiares,

comunidade e funcionários, e o outro para a entrega de mercadorias. Entrando pelo portão social temos uma rampa comprida e descoberta, o que gera desconforto a todas as pessoas em dias de garoa e chuva, expondo as crianças ao tempo. Já solicitamos à seção responsável uma cobertura para esta rampa, mas não obtivemos resposta.

As laterais externas são amplas e contam com áreas de grama e cimentadas possibilitando o desenvolvimento de várias atividades. A parte cimentada é um pouco rústica, o que nos faz redobrar a atenção para evitar machucados.

O tanque de areia possui área delimitada por alambrado e localiza-se no lado direito. Avaliamos o espaço pequeno demais, cerceando o brincar dos alunos. Para evitar risco de contaminação Equipe Escolar APM E Conselho de Escola contratou os serviços de manutenção para aumentar e fechar com alambrado. O espaço é varrido e realizado a desinfecção semanal.

Há espaço ainda para futura instalação de parque e implantação de horta, por exemplo.

Área interna No hall de entrada da escola estão localizadas a secretaria, a sala da diretoria e coordenação

pedagógica, a sala dos professores (depósito adaptado), os banheiros para pessoas portadoras de necessidades especiais femininos e masculino e os vestiários feminino e masculino.

Aos fundos, deste hall, está localizado o refeitório, que por ser um grande espaço, permitiu a organização de espaços múltiplos, como por exemplo, a inclusão do canto do ateliê de artes e o espaço Multi.

O refeitório é o espaço central da escola; na parte localizada à direita estão: a cozinha, a despensa, o lactário, o depósito de materiais de limpeza e a lavanderia. E do outro lado, aos fundos, o berçário, os corredores das salas de aula, com seus respectivos banheiros, sendo que seis salas de aula compartilham os banheiros, e duas têm banheiros privativos. São oito salas referência para as crianças. Cada turma tem seu espaço com suas “marcas”, organizações próprias, brinquedos, produções das crianças e livros. E para facilitar a exploração desses objetos, todos ficam ao alcance das crianças.

Nesses corredores, há também os lavatórios infantis e, localizado ao final, há dois banheiros infantis: masculino e feminino, e um banheiro para pessoas portadoras de necessidades especiais. No centro, entre os corredores, há o solário, com cobertura que apresenta uma parte fixa e outra, móvel (abre através de controle remoto), o que permite usar o espaço em momentos de sol e chuva/garoa. Assim, há várias possibilidades de propostas a serem planejadas e desenvolvidas neste espaço.

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DENOMINAÇÃO DA ESCOLA

VII.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC-SEF, 1998. 1º volume.

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FREIRE, Madalena. Instrumentos Metodológicos I. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1996

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Barbosa, Maria da graça Souza Horn: Porto Alegre: Grupo A, 2008. 128p

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Brinquedos, brincadeiras e materiais para crianças pequenas: manual de orientação pedagógica:

módulo 3/ Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2012

Brinquedos e brincadeiras nas creches: manual de orientação pedagógica / Ministério da

Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2012

Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular

nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação

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Organização do Espaço Físico, dos brinquedos e Materiais para Bebês e Crianças Pequenas: manual de

orientação pedagógica: módulo 4/ Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica – Brasília:

MEC/SEB, 2012.

Indicadores da Qualidade na Educação Infantil / Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica

– Brasília: MEC/SEB, 2009.

Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação/Secretaria da Educação Básica / Diretoria de Currículos e Educação Integral – Brasília: MEC/SEB/DICEI, 2013 Todas as demais orientações referentes à vida funcional do servidor se encontram em Procedimentos Administrativos 2010 – SE 321- Seção de Administração de pessoal no site: www.educacao.saobernardo.sp.gov.br. Carolyn Edwards, Lella Gandini, George forman : As Cem Linguagens das Crianças, Ed. Artmed CERISARA,

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Creches: Crianças faz de Conta & Cia, Ed. Vozes, 6ª edição. Texto “Aprendizagem e desenvolvimento na perspectiva histórico-cultural”, Sueli Amaral Mello. Proposta Curricular – vol. II - Educação Infantil de S.B.C.