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AMO XV TERÇA-FEIIIA 9 DE JUNHO DE 1868 IV; 3G03 ££ Subscreve sa no escriptorio da typographia Imparcial. Rua da Imperatriz 'ri. 27, para a capital a 12« rs. por anno, e Gfl rs. por se- mostro, e para fora a 158 rs. por »nno. A assignatura Ia começar em qualquer dia do anno, mas acaba namore cm Iim ile Junho o l),zem- bro. PAGAMENTO ADIANTADO. Publicações. Annuncio». 100'réis por linha Publicações liltorarias 50 rs. «* Dilas particularci 100 rs. Noticias diversas 5D0 rs.> Folha avulsa cusla 200 rs. As correspondências e comum- ninados serão dirigidas em carta fechada ao escriptorio da radie- Ç.ÍO. Mxztlox òa rcòacção e proprietário òo estabelecimetttO' MW$iB*'<~~Maiw(ÚJííxzõhmxm HÇ.JS NOTICIAS DO HIO DA PRATA. Lê-se no «Jornal do Commercio» da 2'do corrente: Entrou hontem do ílto da Praia o transporta de guer- ra «Isabel,» que felzmente consoguio safar do balxio em que encalhara no rio Paraná.' Por elle recebamos fplhas de,Montevidéo de 28 do passado, mas nanlmma noticia (Ia guerra, posterior 4s IJIIH llOIll-llll pilhllClllKH. Da Republica Argentina lambem nio podamos rela- lar suecesso algum de importância política alóm da pu- blicaçilo do tao fallado manifesto em que o general Ur- quizd declara qué, niio ambicionando a presldoncia da republica, acceitará lodavfa o encargo se os povos lh'o conferirem, nio podendo como bom' patriota negar á pátria o concurso dos seus serviços para ajudal-a a transpor a dillicil situação que atravessa. 0 manifesto 6 assaz extenso, mas o prograinina resumo-se em poucas palavras, observando comluloo general que mal carece de expor programma aquello que nada sollicita, mas apenas se presta a supportar o peso que os seus compa- triolas lhe quizerom lançar sobra os liombroi. « 0 meu programma 4 a constituição, a fraternida- de, a paz, a religiosidade no desempenho dos compro- missos nacionaes; o o respeito dos direitos dos cidadãos e dos direitos dos povos o protosçio para os estrangei- ros. Nio haja mais um proscripto, ache o estrangeiro na segu-anç» e protecçilo das nossas leis um asylo Uo querido como o sou pátrio lar; molboro a educação pu- bllca rapidamente a condição das nossas massas tornan- do todos capazes da pratica e dos beneiicios das insti- tuições livres. « Haverá no paiz homens capazes da dar deson- volvimento a um programma semelhante? Nâo co- nheço nenhum cujo concurso mo niio fosse agradável. « Somente deste modo concebo o poder, correspon- dando ás necossldades publicas, enlra as quaes consi- dero uma das mais vitaos, niio direi a segurança das nossas fronteiras, mas também a conquista do de- serto. « Se o suffragio popular me levar ao poder, govar- narel com o povo e pira o povo, como requer o syste- ma que nos rege, e reclamam a prosperidade e grande- za da pátria.» Eate manifesto era mui diversamente apresentado na imprensa pelos órgãos dos diversos partidos. Na sessão de 27 o ministro da fazenda foi vivamente interpellado no eongresso pelo dr. Montesdeoca, mas náo chegou a formular-se aceusação alguma contra o presidente Milre. Lê-se ainda no /ornai do Commercio de 5: Pelo vapor inglez ,lnio, entrado hootem do Rio da Prata, recebemos folhas de Buenos-Ayres até 29 e de Montevidéo alé 30 do passado, dous dias apenas além das que Unhamos. Os nossos correspondentes fazem uma resenha dos factos da quinzena. As ultimas noticias do theatro da guerra constam do seguinte telegramma, transmiltido a 29 de Buenos-Ay- res para Montevidéo. < Cuiupaily, 24 de Maio—Os aluados preparam-so para assaltar llumaitá na manhã de 30, sa o inimigo se nâo render antes. « Os Paraguayos ainda estão no Timbó, o Lopez Ira- balha aclivanienlo no interior a recrutar gente. A esqna- dra conserva-se na mesma posição bombardeando todos os dias. < No congresso argentino nada chegou a apparecer ro- lativamente a uma aceusação do presidente Mltre. Este escreveu uma carta a Urqu'za, como qae tentando per- suadil-o a desistir da sua candidatura ,1 presidência da republica. Ü capitão-general, porém, insiste no seu propósito de aceitar o cargo presidencial, caso seja eleito. A iYacion^Irffenlíno aceusa esta combinação Urquizi- Alsina, de ter pur terceiro a Rosas, cujo decreto de ba- nimento seria revogado, caso ella triumphasse, Em Montevidéo era a questão dos bancos que preoc- onpava vivamonlo Iodos os ânimos. Grandes esforços se tinham feito pró e contra a prorogaçilo do praso do curso forçado qua expirava a 31 de Maio, mas como até a véspera ainda os bancos não haviam podido conseguir prorogação alguma, teriam no dia 1 do Julho do coma- çar o troco das suas notas em ouro. - Segundo o Síijlo, deviam no referido dia 1." desem- baícar forças dos navios de guerra ostrangeiros para proteger os estabelecimentos bancários. NOTICIAS DA CORTE Recebamos jornaes até6 do corrente, vindos pela ma- Ia do vapor «Paulista». —Foi nomeado o bacharel Manoel Augusto de Men donçi Brito, juiz municipal e do orphãos dos termos reunidos de Antonina e Morretos, na provincia do Paraná. —Foi declarado sem efTeito o decreto de 25 do Janol- ro nltimo, que nomoou a Sebastião I.ourenço Pontes, major commandante da 3. " soeção de batalhão de In- Cintaria da guarda nacional desta provincia. —Fez-se merco a Jo-é Je Campos Arruda Botelho, da serventia vitalícia dos olficios da contador e dislri- buidordo termo deliu, desta provincia. —Por carta imporial de 3 do corrente mez, foi no- meado commeodador da ordem da Rosa, o general Borman, ajudante de campo de sua magestada o rei dos belgas. ifliMll) Data notável—Trinta o seis annos faz hoje do julgamento no senado do ministro do Estado dos ne- gocios da guerra José Clemente Pereira (o primeiro julgamento que bouvo desta natureza), que. foi absol- vido unanimemente. Guarda nacional—Por acto de hontem foram nomeados: Para o batalhão de infantaria n. 21 da gaarda nacio- nal do Bananal. Estado maior Tenente quartel-mestro, o 2." alferes Francisco Pe- reira Leite Ribeiro. Alferes porta-bandeira, o guarda Joaquim Hilário da Rosa. 2.a companhia Tonan!o, o 2." alfcMs-Amasse da Silva Raass.' 3. M com/jan/iio Capilão, o tenente Antônio Alves da Silva Ramos. Tenente, o 2." alferes Antônio Silverio Pereira. 2." alferes, o guarda Francisco ie Paula Ramos. 4." companhia Tenente, o 2." alferes Pedro Arbues dos Santos. 2o alferes, o guarda José Joaquim Rebello. 5." companhia 1.° alferes o guarda Luclano Ramos da Silva. 2.° dito o guarda Antônio Zeferino Lobato. 6.a companhia Tenente, o 1. ° alferes Pedro de Padua Nogueira. 1. ° alferes, o guarda Francisco Gonçalves Pereira. 2.° dito Manoel Josô da Silva. Foi aggregado ao batalhão do infantaiia n. 31 da guarda nacional da Franca, na fôrma do art. 45 do decrolo n. 1130 do 12 de Março de 1853, o tenente da 5.™ companhia do 1.° batalhão de infantaria da capital Aslonio Joaquim Martins da Cunha. Agraciados—Por decreto de 30 do mrz findo fo- ram nomeados por serviços que, om relação á guerra com o Paraguay, prestaram na provincia de S. Paalo. ORDEM DE CHRISTO Commendador. O capitão Francisco Ramos de Paula. O HE! DOS GAGEIROS ron. JE. Oapendu QUARTA PARTE A CONSPIRAÇÃO DOS OVOS VERMELHOS (Continuado do n. 3,602) XVI Continuação Bamboulá escutava Roquefort, som dar palavra. Quando o galé terminou, o ex-conda de Sommes, voltou-se para elle e disse ; —Isso é que é arranjar obstáculos I Quem te falia em arrostar com a inimizade dos filhos das galés? Pelo contrario, é preciso qne os chamemos a todos, para o nosso partido. —Mas se tu dlzes que... tornou Roquefort. —Digo, Interrompeu Bamboulá, quo é preciso, que Caniparini desappareça para seuipre; mas não disseque devíamos ir matal-o â hora do dia, deanto de toda a genlo. —Pois olha, para que elle desappareça de lodo, estou que ó preciso matal-o. —E a fatalidade não serve para nada? —O rei dos galés, está ao abrigo dessas fatalida- des, respondeu Roquefort. A Cirça physica, sem Igual alô hoje, e a destreza com que joga Iodas as armas, tornou-se proverbial, Nâo toma alimento algum, sem ser provado por dois companhoiros4 que tem sempre comsigo, e os dois companheiros -são rendidos todos os dias, para que não tenham o estômago habituado a ai- gum veneno lento, que viesse a matar por fim o rei dos galés, —Sei tudo isso, disso Bamboulá, com impaciência, Porém, embora Camparini, tenha força como Hercules, joguo a cpada como S. Jorge, e nietta vinte e cinco balas seguidas n'um alvo; embora o veneno não possa chegar-lhe, comtudo, Camparini sâe, levanta-se, dei- Ia-se, serve-se de armas, anda emfiin exposto a todas essas mil fatalidades, que ameaçam de contínuo a vida humanai Não pôde cahir-lhe uma pedra na cabeça? Não pólo rebentar-lhe nas mãos uma plstolla ? Não pode licar debaixo de uma carruagem? Uma bala di ri- gida apparentemenlo para outro, nâo pode ir feril-o de recochete? —li dillicil... —Será, mas ô possivel. —Era preciso um grande acaso... um acaso... —Facilimo do preparar. Tudo está na astucia... —Astucioso és tul interrompeu Pick. —Em tempos de revolução, tornou Bamboulá, sâo freqüentes os acasos de que lhes fallei. Rebenta rovo- lução, a Convenção está em perigo; ora, entre os de- fonsores do poder actual, não podemos encontrar um desses homens quo, para fazerom triumphar a causa que defendem, não recuam deante do coisa alguma? Pois basta que essB homem adivinhe, saiba qual é o lu- gar donde sabe a turba revolucionaria, com os chefes á frente: o homem será capaz do lançar fogo a uma casa, de minar uma rua, e oa chefes e parta dos conspirado res serão mortos, aniquilados ao mosmo tempo. E ain guem no fado um trama urdido contra o rei dos galés. —E' verdade I disse Roquefort, reflexionando. —E, continuou Bamboulá, animando-se cada vez mais, mesmo som recorrermos a meios extremos, neste catacllsmo social, ha milhares de circumslancias que podem matar um homem. —Tens rszlo, é verdade I disso Pick, —O caso é procurar uma que... —Havemos de acbal-a I —Bem, lornou Pick, supponhamos que rebentou a revolução, e que morreu Camparini... Depois? Cavalleiros. Bacharela: Antônio Gonçalves Gomide, Francisco Fer- reira Corrêa, JAsé Antônio Vaz de Carvalhaes, Procopio de Toledo Malta, Rodrigo Oetavio de Oliveira Menezes. Coronel Anlinio Pires Barbosa. Tenentes otroncis: Manool Antônio Gurjão Cutrim e Tlnmaz da Cjpha Bueno. Tenente :.T..^maz Palhares de Andrade e o bacharel Tito Auguslo hiVoira de Mattos. Rarão deAiibaya, Cândido José da Campos Ferraz. Cândido Josó ila Silva Serra. Francisco Xavier de Bar- roa, Francisco Emilio da Silva Leme. Herculano José Vieira, José Ferreira Barriga, Manoel Bicudo de Siquoi ra Silgado e José Vieira da Fonseca. Biclmreis: Daniel Accloli da Azovedo e Antoro Ferreira de Ávila. Mijor Nuno Luiz Bellegarde. Salvador José Itolim. Coronel Paulino Ayros de Aguirra. Cipitáo José Ignacio G ircla. Bicharei, João Guilherme de Aguiar Wllaker. ORDEM DA ROSA. Commenda dores Coronéis: Joaquim Egydio do Souza Aranha o Anto- nio Moreira de Castro Lima. Bacharéis, Anionio de Aguiar o Barros, Anionio Vi- elra Barbosa, Antônio Ferreira da Silva, Antônio Fer- reira da Silva Júnior, Ignacio Wallace da Gama Cockr,,- ne e Nlcolau Vergueiro. Officiaes Tcnentes-corpneis; Thoodoro de Menezes Forjaz, João Lopes Moreira, Ignacio Mariano da Costa Vieira e Antônio José Nogueira. Capitão Joaquim Bonifácio do Amaral. Bacharel Manoel Marcondes de Moura o Costa. Padre Manoel Tlieotonio de Castro, Joaquim Poly- carpo Aranha, Maaoel Carlos Aranha, Manoel Lou- renço da Silva JKTlo, Antônio Moreira de Castilho, Anionio Bruno de Godoy Bueno, Joaquim Louranço Corroa, Manoel Ferraz de Camargo e Gabriel do Souza Diniz Junqueira, Coronel Antônio Carlos de Arruda Botelho. Cavalleiros Coronel Antônio Lopes de Oliveira. Tenentes-coroneis: José Luiz Borges, José Prudente de Toledo e Manoel Joaquim de Andrade. Majores: João de Souza Carvalho Júnior, Antônio Marliniano de Oliveira e Francisco Felix de Castro. Capitão Bonifácio Thomaz da Silva. Alferes Cláudio Ribeiro da Silva. Padre Antônio Luiz dos Reis França. . ,Ik«-:. Joaoním Antônio Pinto Júnior e Joaquim No- vaes Coutinffo. Bacharéis: Pedro Taques de Almeida Alvim, José Oscar do Araújo Cunha, Miguel Jorge Monlenegro, José de Campos Salh-s, Anionio Corrêa Barbosa, Joaquim Ferreira Ponteado, Antônio Pinto Ferraz, Cindido José Leite Bueno, Felippe Antônio Franco, Francisco de Paula Bueno, Joaquim Pinto de Araújo Cintra, Jo.a- quim Bicudo de Siqueira Salgado, Manoel Josó Bitten- court, João llenriques de Azevedo Almeida, Luiz Fer- reira de Souza Leal, Francisco Antônio do Moura, An- to :lo Manoel Gonçalves, Antônio José Pereira, João Tiberlçá Piralininga. Por decrelo da mesma dala, tiveram a mercê do titulo do barão do TrememLé o coronel José Francisco Monteiro, a de Araraquara o coronel José Estanisláo do Oliveira. Canonicnto—Concederam-se as honras de conego da cathedral da diocese de S. Paulo, ao padre Antônio Gomes de Siqueira, vigário encommendado da freguezia da cidade de Cunha, desta diocese. Falcatrua de carros—Um carro da praça, que no domingo ultimo passava pela ladeira do Carmo, emmaranhou-se nos monlõas de pedras ahi existentes, e tombou com a familia que conduzia. —Seri preciso eleger novo rei dos galés; disse Bam boulá..... 9 —E o succe?sor do Camparini ha do ser t... —Um de nós. —Tu I é o quo quorias dizer... Bamboulá encarou os outros dois, o disse : —Conhecem alguém mais digno do Cargo? Os dois homens menearam a cabeça._ —Augmentarei a caixa da associação com os milliues dos Niurres, o os milhões dos d'Horbigny I Pick e Roquefort consultavam-se com os olhos; em seguida estenderam ambos as mãos a Bamboulá, e dis- saram: ¦—Está tratado I —Vocês serão os meus ajudantes, disse Bamboulá. Para nós tres o poder, a riqueza, e a suprema felicidade de realisar impossivoisl,-„•.„ —Bem I volveu Pick, rebenta a revolução, Camparl- ni morre casualmente, lu és eleito rei dos galés... e de- P°-Pareço-te, que a cidadã d'IIorbigny, poderá então continuar a lucía ? Qual I R^stitue os milhões porque se lhe prova a substituição da creança; os milhoas lor nam-se propriedade de Branca, om conseqüência da doação da senhora do Morandes, e como disse, junto estes milhões aos dos Morres, e, graças á queda dos homens do Tliarmldor, nadaremos em riquezas e em plena anarchia.. . _„ -Muito beml E se a revolução abortar? -Camparini morre da mesma forma. -E nós que situação política devemos adoptar? -B fácil deiiiiil-a já. —Como ". , -Estou filiado na conspiração. —Bom! Quo mais?. -Esta noito, és lu filiado, e atraiçoa-1 a. —Vou avisar Fouchó? —Amanhã. —Bravo I agora, entendo ,. -Graças a Deusl Sa a conspiração vingar morto Camparini, fico eu sondo um dos chefes, e a tua traição não tem casti.ro. Se a conspiração se malogra, desappa- Por feliz acaso o carro tombou em regra, e niio boa" vo desastre algum a lamentar. que não ha meio do pòr termo á serie continuada do taes factos, não seria fora do propósito que alguém so lembrasse da organisar uma companhia de Beguros de vida, destinada a salvaguardar os infelizes habl- tantes da capital, quando pela necessidade se vissom forçados a embarcar em qualquer velnculo da praça. Facada—Da Limeira nos vem a noticia de que, na fazenda do Ibicaba, travaram-se de razões nm colono portuguez com um oulro do nomo João Hespanhol, dera-lho uma tremenda facada pelas costas, a de tal arte que a ponla da arma sablo atravez das costellas, indo ainda ferir um dos braços da victima. Náo lemos conhecimonlo da mais pormenores do facto, nem sabemos se o offendido, dilo João Hespanhol, fallecêra ou não. O facto oceorreu a 2 ou 3 do corrente. O Acadêmico-Com este titulo distribulu-so no domingo ultimo, nesta capital, o 1o numero de mais uin jornal redigido por estudantes de nossa Paculd i- de. A redacçao conta acadomicos da subida illustração. Os quo vem indicadas no jornal são os seguintes : Directores da redacçao: Lioncio de Carvalho e J. F. Diana. Redaclore»: Aureliano Coulinho, Aurelia- no Mourão, Fernando Oíorio, Marlim Cabral, Macha- do Lima, Pires Maciel, Hubino do Oliveira, Santos Ma- Ibelro, Silva Tavares. Teixeira do Carvalho, Teixeira da Motta, e Vicente de Toledo. Esto 1o numero traz os seguintes artigos: Artigo edictorial (om que vem o programma); Algumas questões sobre o conselho de Estado (de Leoncio do Carvalho); Projecto sobro a execução da pena de morte, apre- sentado em uma das ultimas sessões do senado (de J. Diana); Dos direitos políticos negados pela constiluiçâo ao estrangeiro naturalisado (de Teixeira de Carvalho .lu- nior) ; Ultima noite, fragmento, (poesia de Carlos Fer- reira) ; A mocidade acadêmica, folhetim,(de Marlim Cabral); Noticiário. O novo jornal ó hebdomario. E' mais uma tribuna brilhante que ergue-se no selo da mocidade acadêmica; um explendido gymnasio para a mocidade que traba- lha. E nós o saudámos como tal, na plena certeza do qua muito vae aprovoitar ao desenvolvimento do bri- Ibanto renome que qualifica a presente geração escolar da nossa academia. «Democracia»— Dlstribulo-se no ultimo domln- go e numero 27, com que abro-se o 2. °semestre dosla folha. A redacçao respectiva publica neste numero o seu pro- granima pelo seguinte modo: « A redação desta folha professa a doutrina liberal em 'oila sua plenitude o propõe-se a discutir as seguin- tes tlieses, que julga do maior Interesse para a real o futura grandeza do Brasil: . Alliança federativa republicana da America ; Absoluta liberdade de consciência o de cultos, do en- slnn, de imprensa, de commercio, de industria, do asso- ciação o reuniões pacificas; Abolição da escravatura, de exércitos permanentes, da guarda nacional, da pena da morto e da religião do Eslado; Policia clectiva; Emancipação cnlonial; Temporário lade do senado; Desenvolvimento commercial, agrícola, industrial e artístico; Descentralisição e reformas administrativas, sobre a base desenvolvida do principio electivo; Sufrágio universal, e eleição directa. reco, e apresentas-me a Fouché, como salvador da pa- tria, dizendo-lhe que fui eu quem to indozi i denun- cia... C«inpreliendem? —Perfeitamente disseram a um tempo os dois lio- mons. —Tudo está previsto. Agora ó entregar a caria a Leonor. A rapariga vem, Branca cede, e... —E são nossos os milhões, interrompeu Roquefort. Entretanto... —Entretanto o que? perguntou Bamboulá, de pé. —Tinha uma vingança particular, que nào queria deixar f.ssim.... —Contra quem? —Contra Bruno. —O general? —Sim. —Pois deixa-nos vencer, e depois, quando formos poderosos, não será difficil arranjar-se-Ilio uma ac- cusaçâo. —Oh I disse Roquefort com indiscriplivel feroci- dade. —Sim, quero quo morra Ignominiosamcnte. —F..Z delle o que quizeres. Tom sido nosso inimigo implacável, e Fouchó também ainda lhe nâo chegou a sua hora I —Ainda não I Mas ba de chegarl disse Bamboulá. Os Ires homens estavam para separar-se. —Entio, apresentas-me esta noite aos conjurados? perguntou Piik. —Eu nâo, não me convém apparecer, disso o ex-con- do de Sommes. Bruto é que te lia do fcpres.antar. Dis- f,rçv-to bam. que póie Camparini conheciir-te. E' ver- dade, que elle julga qne ainda estamos em Brest, porém com semilhanlc homem ioda a cautella é pouca. E' bo- mem para nos adivinhar o jogo-só pelas costas das car- tas. Cuidado pois, e aqui ás oito e mela. Pick fez ura signal de assentimento, (Coiiíinúii),

Ç.ÍO. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/090972/per090972_1868_03603.pdfpátria o concurso dos seus serviços para ajudal-a a transpor a dillicil situação que atravessa. 0 manifesto

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AMO XV TERÇA-FEIIIA 9 DE JUNHO DE 1868 IV; 3G03

££Subscreve sa no escriptorio da

typographia Imparcial. Rua daImperatriz

'ri. 27, para a capital a12« rs. por anno, e Gfl rs. por se-mostro, e para fora a 158 rs. por»nno.

A assignatura pó Ia começar em

qualquer dia do anno, mas acabanamore cm Iim ile Junho o l),zem-bro. PAGAMENTO ADIANTADO.

Publicações.Annuncio». 100'réis por linha

Publicações liltorarias 50 rs. «*Dilas particularci 100 rs. •Noticias diversas 5D0 rs. >Folha avulsa cusla 200 rs.

As correspondências e comum-ninados serão dirigidas em cartafechada ao escriptorio da radie-Ç.ÍO.

Mxztlox òa rcòacção e proprietário òo estabelecimetttO' MW$iB*'<~~Maiw(ÚJííxzõhmxmHÇ.JS

NOTICIAS DO HIO DA PRATA.

Lê-se no «Jornal do Commercio» da 2'do corrente:Entrou hontem do ílto da Praia o transporta de guer-

ra «Isabel,» que felzmente consoguio safar do balxioem que encalhara no rio Paraná.'

Por elle recebamos fplhas de,Montevidéo de 28 dopassado, mas nanlmma noticia (Ia guerra, posterior 4sIJIIH llOIll-llll pilhllClllKH.

Da Republica Argentina lambem nio podamos rela-lar suecesso algum de importância política alóm da pu-blicaçilo do tao fallado manifesto em que o general Ur-quizd declara qué, niio ambicionando a presldoncia darepublica, acceitará lodavfa o encargo se os povos lh'oconferirem, nio podendo como bom' patriota negar ápátria o concurso dos seus serviços para ajudal-a atranspor a dillicil situação que atravessa. 0 manifesto 6assaz extenso, mas o prograinina resumo-se em poucaspalavras, observando comluloo general que mal carecede expor programma aquello que nada sollicita, masapenas se presta a supportar o peso que os seus compa-triolas lhe quizerom lançar sobra os liombroi.

« 0 meu programma 4 a constituição, a fraternida-de, a paz, a religiosidade no desempenho dos compro-missos nacionaes; o o respeito dos direitos dos cidadãose dos direitos dos povos o protosçio para os estrangei-ros. Nio haja mais um proscripto, ache o estrangeirona segu-anç» e protecçilo das nossas leis um asylo Uoquerido como o sou pátrio lar; molboro a educação pu-bllca rapidamente a condição das nossas massas tornan-do todos capazes da pratica e dos beneiicios das insti-tuições livres.

« Haverá no paiz homens capazes da dar deson-volvimento a um programma semelhante? Nâo co-nheço nenhum cujo concurso mo niio fosse agradável.

« Somente deste modo concebo o poder, correspon-dando ás necossldades publicas, enlra as quaes consi-dero uma das mais vitaos, niio direi só a segurançadas nossas fronteiras, mas também a conquista do de-serto.

« Se o suffragio popular me levar ao poder, govar-narel com o povo e pira o povo, como requer o syste-ma que nos rege, e reclamam a prosperidade e grande-za da pátria.»

Eate manifesto era mui diversamente apresentado naimprensa pelos órgãos dos diversos partidos.

Na sessão de 27 o ministro da fazenda foi vivamenteinterpellado no eongresso pelo dr. Montesdeoca, masnáo chegou a formular-se aceusação alguma contra opresidente Milre.

Lê-se ainda no /ornai do Commercio de 5:Pelo vapor inglez ,lnio, entrado hootem do Rio da

Prata, recebemos folhas de Buenos-Ayres até 29 e deMontevidéo alé 30 do passado, dous dias apenas alémdas que Unhamos.

Os nossos correspondentes fazem uma resenha dosfactos da quinzena.

As ultimas noticias do theatro da guerra constam doseguinte telegramma, transmiltido a 29 de Buenos-Ay-res para Montevidéo.

< Cuiupaily, 24 de Maio—Os aluados preparam-sopara assaltar llumaitá na manhã de 30, sa o inimigo senâo render antes.

« Os Paraguayos ainda estão no Timbó, o Lopez Ira-balha aclivanienlo no interior a recrutar gente. A esqna-dra conserva-se na mesma posição bombardeando todosos dias. <

No congresso argentino nada chegou a apparecer ro-lativamente a uma aceusação do presidente Mltre. Esteescreveu uma carta a Urqu'za, como qae tentando per-suadil-o a desistir da sua candidatura ,1 presidência darepublica.

Ü capitão-general, porém, insiste no seu propósitode aceitar o cargo presidencial, caso seja eleito.

A iYacion^Irffenlíno aceusa esta combinação Urquizi-Alsina, de ter pur terceiro a Rosas, cujo decreto de ba-nimento seria revogado, caso ella triumphasse,

Em Montevidéo era a questão dos bancos que preoc-

onpava vivamonlo Iodos os ânimos. Grandes esforçosse tinham feito pró e contra a prorogaçilo do praso docurso forçado qua expirava a 31 de Maio, mas como atéa véspera ainda os bancos não haviam podido conseguirprorogação alguma, teriam no dia 1 do Julho do coma-çar o troco das suas notas em ouro. -

Segundo o Síijlo, deviam no referido dia 1." desem-baícar forças dos navios de guerra ostrangeiros paraproteger os estabelecimentos bancários.

NOTICIAS DA CORTE

Recebamos jornaes até6 do corrente, vindos pela ma-Ia do vapor «Paulista».

—Foi nomeado o bacharel Manoel Augusto de Mendonçi Brito, juiz municipal e do orphãos dos termosreunidos de Antonina e Morretos, na provincia doParaná.

—Foi declarado sem efTeito o decreto de 25 do Janol-ro nltimo, que nomoou a Sebastião I.ourenço Pontes,major commandante da 3. " soeção de batalhão de In-Cintaria da guarda nacional desta provincia.—Fez-se merco a Jo-é Je Campos Arruda Botelho,da serventia vitalícia dos olficios da contador e dislri-buidordo termo deliu, desta provincia.—Por carta imporial de 3 do corrente mez, foi no-meado commeodador da ordem da Rosa, o generalBorman, ajudante de campo de sua magestada o reidos belgas.

ifliMll)Data notável—Trinta o seis annos faz hoje do

julgamento no senado do ministro do Estado dos ne-gocios da guerra José Clemente Pereira (o primeirojulgamento que bouvo desta natureza), que. foi absol-vido unanimemente.

Guarda nacional—Por acto de hontem foramnomeados:

Para o batalhão de infantaria n. 21 da gaarda nacio-nal do Bananal.

Estado maiorTenente quartel-mestro, o 2." alferes Francisco Pe-

reira Leite Ribeiro.Alferes porta-bandeira, o guarda Joaquim Hilário da

Rosa.2.a companhia

Tonan!o, o 2." alfcMs-Amasse da Silva Raass.'3. M com/jan/iio

Capilão, o tenente Antônio Alves da Silva Ramos.Tenente, o 2." alferes Antônio Silverio Pereira.2." alferes, o guarda Francisco ie Paula Ramos.

4." companhiaTenente, o 2." alferes Pedro Arbues dos Santos.2o alferes, o guarda José Joaquim Rebello.

5." companhia1. ° alferes o guarda Luclano Ramos da Silva.2. ° dito o guarda Antônio Zeferino Lobato.

6.a companhiaTenente, o 1. ° alferes Pedro de Padua Nogueira.1. ° alferes, o guarda Francisco Gonçalves Pereira.2.° dito Manoel Josô da Silva.Foi aggregado ao batalhão do infantaiia n. 31 da

guarda nacional da Franca, na fôrma do art. 45 dodecrolo n. 1130 do 12 de Março de 1853, o tenente da5.™ companhia do 1.° batalhão de infantaria dacapital Aslonio Joaquim Martins da Cunha.

Agraciados—Por decreto de 30 do mrz findo fo-ram nomeados por serviços que, om relação á guerracom o Paraguay, prestaram na provincia de S. Paalo.

ORDEM DE CHRISTOCommendador.

O capitão Francisco Ramos de Paula.

O HE! DOS GAGEIROSron.

JE. Oapendu

QUARTA PARTE

A CONSPIRAÇÃO DOS OVOS VERMELHOS

(Continuado do n. 3,602)

XVI

ContinuaçãoBamboulá escutava Roquefort, som dar palavra.Quando o galé terminou, o ex-conda de Sommes,

voltou-se para elle e disse ;—Isso é que é arranjar obstáculos I Quem te falia em

arrostar com a inimizade dos filhos das galés? Pelocontrario, é preciso qne os chamemos a todos, para onosso partido.

—Mas se tu dlzes que... tornou Roquefort.—Digo, Interrompeu Bamboulá, quo é preciso, que

Caniparini desappareça para seuipre; mas não dissequedevíamos ir matal-o â hora do dia, deanto de toda agenlo.—Pois olha, para que elle desappareça de lodo, estouque ó preciso matal-o.

—E a fatalidade não serve para nada?—O rei dos galés, está ao abrigo dessas fatalida-

des, respondeu Roquefort. A Cirça physica, sem Igualalô hoje, e a destreza com que joga Iodas as armas,tornou-se proverbial, Nâo toma alimento algum, semser provado por dois companhoiros4 que tem semprecomsigo, e os dois companheiros -são rendidos todos osdias, para que não tenham o estômago habituado a ai-

gum veneno lento, que viesse a matar por fim o rei dosgalés,

—Sei tudo isso, disso Bamboulá, com impaciência,Porém, embora Camparini, tenha força como Hercules,joguo a cpada como S. Jorge, e nietta vinte e cincobalas seguidas n'um alvo; embora o veneno não possachegar-lhe, comtudo, Camparini sâe, levanta-se, dei-Ia-se, serve-se de armas, anda emfiin exposto a todasessas mil fatalidades, que ameaçam de contínuo a vidahumanai Não pôde cahir-lhe uma pedra na cabeça?Não pólo rebentar-lhe nas mãos uma plstolla ? Nãopode licar debaixo de uma carruagem? Uma bala di ri-gida apparentemenlo para outro, nâo pode ir feril-ode recochete?

—li dillicil...—Será, mas ô possivel.—Era

preciso um grande acaso... um acaso...—Facilimo do preparar. Tudo está na astucia...—Astucioso és tul interrompeu Pick.—Em tempos de revolução, tornou Bamboulá, sâo

freqüentes os acasos de que lhes fallei. Rebenta rovo-lução, a Convenção está em perigo; ora, entre os de-fonsores do poder actual, não podemos encontrar umdesses homens quo, para fazerom triumphar a causaque defendem, não recuam deante do coisa alguma?Pois basta que essB homem adivinhe, saiba qual é o lu-gar donde sabe a turba revolucionaria, com os chefes áfrente: o homem será capaz do lançar fogo a uma casa,de minar uma rua, e oa chefes e parta dos conspiradores serão mortos, aniquilados ao mosmo tempo. E ainguem vô no fado um trama urdido contra o rei dosgalés.—E' verdade I disse Roquefort, reflexionando.

—E, continuou Bamboulá, animando-se cada vezmais, mesmo som recorrermos a meios extremos, nestecatacllsmo social, ha milhares de circumslancias quepodem matar um homem.

—Tens rszlo, é verdade I disso Pick,—O caso é procurar uma que...—Havemos de acbal-a I—Bem, lornou Pick, supponhamos que rebentou a

revolução, e que morreu Camparini... Depois?

Cavalleiros.Bacharela: Antônio Gonçalves Gomide, Francisco Fer-

reira Corrêa, JAsé Antônio Vaz de Carvalhaes, Procopiode Toledo Malta, Rodrigo Oetavio de Oliveira Menezes.

Coronel Anlinio Pires Barbosa.Tenentes otroncis: Manool Antônio Gurjão Cutrim e

Tlnmaz da Cjpha Bueno.Tenente :.T..^maz Palhares de Andrade e o bacharel

Tito Auguslo hiVoira de Mattos.Rarão deAiibaya, Cândido José da Campos Ferraz.

Cândido Josó ila Silva Serra. Francisco Xavier de Bar-roa, Francisco Emilio da Silva Leme. Herculano JoséVieira, José Ferreira Barriga, Manoel Bicudo de Siquoira Silgado e José Vieira da Fonseca.

Biclmreis: Daniel Accloli da Azovedo e AntoroFerreira de Ávila.

Mijor Nuno Luiz Bellegarde.Salvador José Itolim.Coronel Paulino Ayros de Aguirra.Cipitáo José Ignacio G ircla.Bicharei, João Guilherme de Aguiar Wllaker.

ORDEM DA ROSA.Commenda dores

Coronéis: Joaquim Egydio do Souza Aranha o Anto-nio Moreira de Castro Lima.

Bacharéis, Anionio de Aguiar o Barros, Anionio Vi-elra Barbosa, Antônio Ferreira da Silva, Antônio Fer-reira da Silva Júnior, Ignacio Wallace da Gama Cockr,,-ne e Nlcolau Vergueiro.

OfficiaesTcnentes-corpneis; Thoodoro de Menezes Forjaz,

João Lopes Moreira, Ignacio Mariano da Costa Vieirae Antônio José Nogueira.

Capitão Joaquim Bonifácio do Amaral.Bacharel Manoel Marcondes de Moura o Costa.Padre Manoel Tlieotonio de Castro, Joaquim Poly-

carpo Aranha, Maaoel Carlos Aranha, Manoel Lou-renço da Silva JKTlo, Antônio Moreira de Castilho,Anionio Bruno de Godoy Bueno, Joaquim LourançoCorroa, Manoel Ferraz de Camargo e Gabriel do SouzaDiniz Junqueira,

Coronel Antônio Carlos de Arruda Botelho.Cavalleiros

Coronel Antônio Lopes de Oliveira.Tenentes-coroneis: José Luiz Borges, José Prudente

de Toledo e Manoel Joaquim de Andrade.Majores: João de Souza Carvalho Júnior, Antônio

Marliniano de Oliveira e Francisco Felix de Castro.Capitão Bonifácio Thomaz da Silva.Alferes Cláudio Ribeiro da Silva.Padre Antônio Luiz dos Reis França.

. ,Ik«-:. Joaoním Antônio Pinto Júnior e Joaquim No-vaes Coutinffo.

Bacharéis: Pedro Taques de Almeida Alvim, JoséOscar do Araújo Cunha, Miguel Jorge Monlenegro, Joséde Campos Salh-s, Anionio Corrêa Barbosa, JoaquimFerreira Ponteado, Antônio Pinto Ferraz, Cindido JoséLeite Bueno, Felippe Antônio Franco, Francisco dePaula Bueno, Joaquim Pinto de Araújo Cintra, Jo.a-quim Bicudo de Siqueira Salgado, Manoel Josó Bitten-court, João llenriques de Azevedo Almeida, Luiz Fer-reira de Souza Leal, Francisco Antônio do Moura, An-to :lo Manoel Gonçalves, Antônio José Pereira, JoãoTiberlçá Piralininga.

Por decrelo da mesma dala, tiveram a mercê dotitulo do barão do TrememLé o coronel José FranciscoMonteiro, a de Araraquara o coronel José Estanisláo doOliveira.

Canonicnto—Concederam-se as honras de conegoda cathedral da diocese de S. Paulo, ao padre AntônioGomes de Siqueira, vigário encommendado da fregueziada cidade de Cunha, desta diocese.

Falcatrua de carros—Um carro da praça,que no domingo ultimo passava pela ladeira do Carmo,emmaranhou-se nos monlõas de pedras ahi existentes,e tombou com a familia que conduzia.

—Seri preciso eleger novo rei dos galés; disse Bamboulá. .... 9—E o succe?sor do Camparini ha do ser t...

—Um de nós.—Tu I é o quo quorias dizer...Bamboulá encarou os outros dois, o disse :—Conhecem alguém mais digno do Cargo?Os dois homens menearam a cabeça. _—Augmentarei a caixa da associação com os milliues

dos Niurres, o os milhões dos d'Horbigny IPick e Roquefort consultavam-se com os olhos; em

seguida estenderam ambos as mãos a Bamboulá, e dis-saram:

¦—Está tratado I—Vocês serão os meus ajudantes, disse Bamboulá.

Para nós tres o poder, a riqueza, e a suprema felicidadede realisar impossivoisl ,-„•.„

—Bem I volveu Pick, rebenta a revolução, Camparl-ni morre casualmente, lu és eleito rei dos galés... e de-

P°-Pareço-te, que a cidadã d'IIorbigny, poderá então

continuar a lucía ? Qual I R^stitue os milhões porquese lhe prova a substituição da creança; os milhoas lornam-se propriedade de Branca, om conseqüência dadoação da senhora do Morandes, e como já disse, juntoestes milhões aos dos Morres, e, graças á queda doshomens do Tliarmldor, nadaremos em riquezas e em

plena anarchia. . . _„-Muito beml E se a revolução abortar?-Camparini morre da mesma forma.-E nós que situação política devemos adoptar?-B fácil deiiiiil-a já.—Como . ,-Estou filiado na conspiração.—Bom! Quo mais? .-Esta noito, és lu filiado, e atraiçoa-1 a.—Vou avisar Fouchó?—Amanhã.—Bravo I agora, entendo .-Graças a Deusl Sa a conspiração vingar morto

Camparini, fico eu sondo um dos chefes, e a tua traiçãonão tem casti.ro. Se a conspiração se malogra, desappa-

Por feliz acaso o carro tombou em regra, e niio boa"vo desastre algum a lamentar.

Já que não ha meio do pòr termo á serie continuadado taes factos, não seria fora do propósito que alguémso lembrasse da organisar uma companhia de Begurosde vida, destinada a salvaguardar os infelizes habl-tantes da capital, quando pela necessidade se vissomforçados a embarcar em qualquer velnculo da praça.

Facada—Da Limeira nos vem a noticia de que, nafazenda do Ibicaba, travaram-se de razões nm colonoportuguez com um oulro do nomo João Hespanhol,dera-lho uma tremenda facada pelas costas, a de talarte que a ponla da arma sablo atravez das costellas,indo ainda ferir um dos braços da victima.

Náo lemos conhecimonlo da mais pormenores dofacto, nem sabemos se o offendido, dilo João Hespanhol,fallecêra ou não.

O facto oceorreu a 2 ou 3 do corrente.

O Acadêmico-Com este titulo distribulu-so nodomingo ultimo, nesta capital, o 1o numero de maisuin jornal redigido por estudantes de nossa Paculd i-de.

A redacçao conta acadomicos da subida illustração.Os quo vem indicadas no jornal são os seguintes :

Directores da redacçao: Lioncio de Carvalho e J.F. Diana. Redaclore»: Aureliano Coulinho, Aurelia-no Mourão, Fernando Oíorio, Marlim Cabral, Macha-do Lima, Pires Maciel, Hubino do Oliveira, Santos Ma-Ibelro, Silva Tavares. Teixeira do Carvalho, Teixeirada Motta, e Vicente de Toledo.

Esto 1o numero traz os seguintes artigos:Artigo edictorial (om que vem o programma);Algumas questões sobre o conselho de Estado (de

Leoncio do Carvalho);Projecto sobro a execução da pena de morte, apre-

sentado em uma das ultimas sessões do senado (de J.Diana);

Dos direitos políticos negados pela constiluiçâo aoestrangeiro naturalisado (de Teixeira de Carvalho .lu-nior) ;

Ultima noite, fragmento, (poesia de Carlos Fer-reira) ;

A mocidade acadêmica, folhetim,(de Marlim Cabral);Noticiário.O novo jornal ó hebdomario. E' mais uma tribuna

brilhante que ergue-se no selo da mocidade acadêmica;um explendido gymnasio para a mocidade que traba-lha. E nós o saudámos como tal, na plena certeza doqua muito vae aprovoitar ao desenvolvimento do já bri-Ibanto renome que qualifica a presente geração escolarda nossa academia.

«Democracia»— Dlstribulo-se no ultimo domln-go e numero 27, com que abro-se o 2. °semestre doslafolha.

A redacçao respectiva publica neste numero o seu pro-granima pelo seguinte modo:

« A redação desta folha professa a doutrina liberalem 'oila sua plenitude o propõe-se a discutir as seguin-tes tlieses, que julga do maior Interesse para a real ofutura grandeza do Brasil:

. Alliança federativa republicana da America ;Absoluta liberdade de consciência o de cultos, do en-

slnn, de imprensa, de commercio, de industria, do asso-ciação o reuniões pacificas;

Abolição da escravatura, de exércitos permanentes,da guarda nacional, da pena da morto e da religião doEslado;

Policia clectiva;Emancipação cnlonial;Temporário lade do senado;Desenvolvimento commercial, agrícola, industrial e

artístico;Descentralisição e reformas administrativas, sobre a

base desenvolvida do principio electivo;Sufrágio universal, e eleição directa.

reco, e apresentas-me a Fouché, como salvador da pa-tria, dizendo-lhe que fui eu quem to indozi i denun-cia... C«inpreliendem?

—Perfeitamente disseram a um tempo os dois lio-mons.

—Tudo está previsto. Agora ó entregar a caria aLeonor. A rapariga vem, Branca cede, e...

—E são nossos os milhões, interrompeu Roquefort.Entretanto...

—Entretanto o que? perguntou Bamboulá, já depé.—Tinha cá uma vingança particular, que nào queriadeixar f.ssim....

—Contra quem?—Contra Bruno.—O general?—Sim.—Pois deixa-nos vencer, e depois, quando formos

poderosos, não será difficil arranjar-se-Ilio uma ac-cusaçâo.

—Oh I disse Roquefort com indiscriplivel feroci-dade.

—Sim, quero quo morra Ignominiosamcnte.—F..Z delle o que quizeres. Tom sido nosso inimigo

implacável, e Fouchó também ainda lhe nâo chegou asua hora I

—Ainda não I Mas ba de chegarl disse Bamboulá.Os Ires homens estavam para separar-se.—Entio, apresentas-me esta noite aos conjurados?

perguntou Piik.—Eu nâo, não me convém apparecer, disso o ex-con-

do de Sommes. Bruto é que te lia do fcpres.antar. Dis-f,rçv-to bam. que póie Camparini conheciir-te. E' ver-dade, que elle julga qne ainda estamos em Brest, porémcom semilhanlc homem ioda a cautella é pouca. E' bo-mem para nos adivinhar o jogo-só pelas costas das car-tas. Cuidado pois, e aqui ás oito e mela.

Pick fez ura signal de assentimento,

(Coiiíinúii),

-CORREIO PAULISTANO

lim uma palavra: om política sustenta as iJôas to-publicanas; como aobialiut»—a damocracia clirislil.»

Chegada—Pelo paquete Óiieida chegaram da lia-ropa, no dia 1.° do corrento, os srs. visconde de Ualioraliy, senador Francisco Octaviano de Almeida Rosae o depulado dr, Aurellano Cândido Tavares Baslos.

.Secretaria da Assembléa—Honlem fechou-se a secretaria da assembléi provincial, (icando conclui-dos todos os seus trabalhou.

Tlieutro—Deu so no domingo o espectaculo an-nunciado.

Tanto os acrobatas Penna e Baslos como a compa-nhla dramática foram muito appiauJidos.

Cacetada—Comrounlcam-nos o seguinte:«Ante-hontem ánolle, passando dons indivíduos pela

travessa que vao da Igreja do Itixario para a Boavista,foi um delles victima de uma cacetada, alir;.da por umdesconhecido, que immodlalarnente fugio.»

Suppõe a victima que fora aggredido por engano.

Offlcio fúnebre—Olebrou se honlem no reco-lliimenlo de Santa Tnereza um offlcio funi-br* por ai-nia do Unido oonielheiro Euzcbio.

Foi mandado celebrar polo grêmio conservador d'n-ta capital.

Europa e America do norte—Ha noticiaida liuropa o America do norte, de pouca monta, tra/idas pelo «Oneida,. que chegou ao Itio no dia i.

Dal-as-homos amanha.

Corpo legislativo-Senauo.—Na sessüo de 2do corrente, o sr. barão de Itauna apresentou um re-querimento para que ogoverno informasse sobre a cau-sa porque nao mandou ainda proceder A eleiçlo de ge-naaor pelo llio de Janeiro, o qual entrando em discus-sao foi regeitado.

—Nases.ilo de ã a commissão de (.onslituiçilo apre-sentou um requerimento que foi approvado, para quepela repartição do império se peça as copias authenli-cau de diversas aclas das eleições parochiaes do Ceará,para senadores, que nüj foram presentes á comrnls-suo,. Na mesma sessüo o sr. Silveira da Motta, ofíerucou oseguinte requerimento, que ficou addiado para o diaseguinte, por ter pedido a palavra o sr, presidente doconselho,Ci« Requeiro quo se peça ao governo imporlal, pelominiíteno do império, copia da acla do conselho deestado, de 20 de Fevereiro do corrente anno, na parterelativa somente ao pedido de demissão do ginoral emchefe do exercito brasileiro era operações no Paraguay,que foi apresentado no conselho de estado pleno pelopresidente do consolho, compreliondendo essa copia ado ollicio do general em chefe, e qual a deliberação ouconselho do conselho de estado.»

Na mesma sessào foi approvado eremeltido á com-missão de redacjão o projecto sobre os crimes com-meltidos em paizes estrangeiros.

listava eia 3. * discussão o projeito relativo aos as-aentos da casa da suppllcaçâo de Lisboa.ÜfcA. discussão do projecto de resposta á falia do thronodevia começar no dia 8.

Câmara Temporária—Na sessão do dia l°osr. Ole-gatio ollereceu o seguinte requerimento, que foi appro-vado:

«Requeiro que pelo ministério do Império se peçamao governo a prompta remessa das aclas e maia papeisrelativos & eleição primaria á que se procedeu em Fe-vereiro do anno passado nas parochias do ' boticabal eEspirito Sanio do Pinhal, e ultimamenle na de S. JoãoJJaptlsia da Faxina, 3o districto da provincia de S.Paulo.»

—Na sessão de 2, foi approvado o seguinte requeri-mento do sr. Lima Duarte:

«Requeiro que pelos meios competoutes se peça aogoverno uma relaçio do numero de praças de prel dasforças de Minas e S. Paulo, que seguiram pira HatloGrosso nos mezes de Abril a Dezembro de 1805, e assimlambem o numero de praças enfermas om viagem, o no-mero de óbitos, tudo dos referidos mezes, e mais a có-pia das leltras saccadas pela repartição fiscal junto ásmesmas forças sobre as thesourarias de Minas, S. Paulo,Gnyaz e Matto Grosso, de que já existe conhecimento nacòrie, com declaração de suas datas, contra e a favorde quem.

Na mesma sessão foi approvado em 1' discussão oprojeclo de recrutamento lendo fatiado contra os srs.José llouificio, Pedro Leitáo, e Vaz Pinto, e a favor osr. Buarque de Macedo.

Eslava em 2" discussão a proposta de forças de mar,teudo fallado contra o deputado por esla província o sr.Gavião Peixoto.

Oliituario—Sepultou-se no dia 5 do corrente osseguintes cadáveres:

Florencio, de idade de 1 mez e 18dias; deslnleria,exposto da santa casa de misericórdia.

Dia 13Leopoldino, de idade de 50 aunos, escravo do sr.

Anlonio Luiz da Cunha Peixoto.Dia 7

Pedro, de idade de 50 annos; apoplexia, escravo dosr. Lúcio Manoel Felix doa SanlosC apello.

Passageiros entrados em Santos no dia 1 docorrente, vindos do Rio no vapor Paulista :Brazileiros:

Rufino José Ladeira e sua família—D. Antonia deFreitas—Francisco Manoel da Silva-Jesuino EplphanioBaplista-Theodoro de Paiva Carvalho—Carlos Lemai-re Teste—Antônio Américo Lisboa—Francisco PaulaXavier de Brito—Beltrão José de Magalhães—José Fir-mino Vaz de Sampaio—José Joaquiu de Magalhães—Firmino Borges dos Santos—Roque Rodrigues do Prado—Lúcio Manoel Jose-Maiioet José da Paixão—AntônioRodrigues de Almeida—Carlos Alves de Oliveira—Eustaquio Aquino da Cruz—Marliniano Alexandre Gomes—Victor Pereira—J. da Costa—Francisco Anlonio Pe-reira Mano-Benedicto Rolim de Oliveira—FranciscoAssis de Araújo Silva—Manoel Dias de Toledo Júnior—Ricardo Carneiro Monteiro e seu filho—Francisco dePaula Santa Barbara—Francisco de Sampaio Moreira

Portuguezes:João Francisco Ferreira Jorge-Antonlo Pereira Fer-nandes—Antônio Dias de Castro—Antônio Marlins Go-mes de Oliveira—Forlanato de Medeiros-Manoel Gua-

des Mello.Americanos:

John Mc. Macus-H. F. Sleagall sna mulher e 8 fi-lhos-11.11. Pierce—A. J. Peacock—11. L. Norflstt—E. S. Ingg e dous filhos—Mer. M. P. Irigg é 4 filhos—T. D. Smilh e sua mulher—S. Russell e sua mulher—DDavis sua mulher e 2 lilhos—J. J. Lang sua mulher e lfilha—Jamos Morre—Marina H. Sleagall.

IiollaudeziII. Hoeschdor.

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AC! OS f FIAISEXPEDIENTE DA PRESIDÊNCIA

DIA .1 DE JUNHO DE 1868—Ao director da faculdade do direito, pedindo-lhe

que permitU que o dr. Manoel José Chaves compareçano dia seguinte, 110 palácio do governo para concluir osexames dos oppositores ás cadeiras de primeiras letlras.—Poilarla, nomeando ofüciaes para o batalhão deinfantaria n. 9 da guarda nacional de Bragança.—Dila, nomeando para o poslo de capitão do esquadrâo de cavallaria n. 3 da guarda nacional do Bragança,o tenente da terceira do bit.lhão de infantaria n. 19,Beraldo Iimocencio de Oliveira. ««.

-Ao capilão do porto de Santos/rnandando inspec-cionar por uma junta de sau le, o offi.iial de fazenda deque irata o aviso da marinha, por copia junlo.—Ao inspector do thesouro provincial, mandandopagar ao delegado de policia de Ubatuba, a quantia de230|), importância dos concertos da respectiva cadéa.—Ao juiz municipal de Capivary, communicando quefi-:a sciente do haver o mesmo mandado, no dia 27 domez passado,affixir edital de convocação para a reuniãodo conselho municipal do recurso daquelle municípiono dia 6 do correnle mez, conforme as ordens da pre-Jdencia.

—A' câmara municlp.l do S. Bento de Sapucahy-mirim, communicando ter expedido ordem ao thesouropara pôr ã sua disposição, i vista de forJcí; a quantia2.00OS00O para os melhoramentos da ostrada que dasdivisas de Minas vai á Plndamonliangaba.

. EXPEDIENTE DO SECRETARIODIA 4 DE JUNHO

—Ao administrador da barreira da Ponte Grande, com-municando que em tempo será deferido o pedido cons-tante do sou officio de 22 de Maio próximo passado.—Ao primeiro secretario da assembléa provincial,remettendo, para ser presente a mesma, afim de ser porella lomado em consideração, como deseja o governoimperial, copia do aviso expedido pelo ministério daagricultura em data de 27 do Maio próximo findo.

DESPACHOS DA PRESIDÊNCIADia S de Junho de 1868

Do dr. Malheus Marcondes de Moura Romeiro—Comarequer.

De Manoel Eufrasio de Azevedo Mirques Sobrinho—O sr. secretario mando facultar a entrega dos livros quoo supplicante precisar, passando recibo, e com a con-dição proposta.

De João Theodosio de Carvalho Monlonegro — Náotem logar á visla do disposto no art. 25 do regulamento11. I de 17 de Abril do corrente anno.

DIRECCAO DADA AOS OFFICIOS DE DIVERSASAUTORIDADES E CORPORAÇÕES.

Dia -1 de Junho de 1808

Ollicio do administrador do hospício de alienulos,datado de 3 do corrente.—Ao llusouro provincial.—Dito da ca<oara municipal de Cunha—Informe othesouro provincial.

Di.. 6.Ollicio do commandante superior da capital Je i do

corrente.—A' Ihesouraria de f.zenda para o fim r.que-rido havendo qnota para a respectiva despíza.—Üilo do director da colônia militar do Avanhanda-va, de 24 de Maio—Informa o sr. inspector da thesou-raria de f zsiida.

—Dito do juiz municipal du termo de Queluz, de 23 deMaio de 1868.—A' Ihesouraria de fazenda.—Do promotor (publico da comarca de Rragançi, de27 de M lio de 1808.—A' tlieinurarla do fazenda,—Do suhlelegado de policia da Conceição dos Guarulhos, de 9 de Maio de 1808.—Ao sr. dr. juiz muuici-pai para proceder de conformidade com o artigo 87 doregulamento de 30 do Janeiro da 1854.—Do dr. chefe de policia de3 de Junho de 1808.—Informe o sr. dr. inspector do thesouro provincial.

ALimeira, 3 de Junho de 186S

Sr. redactor.Quem ô vivo sempre appareco; portanto, eis-me aqui

pedindo-lhe que publique oslas linhas mal traçadas emum cantinho do seu muito conceituado jornal para queo publico saiba do que ro passa nesta terra.—No dia 29 do b .io próximo passado, ao pòr do sol,chegaram a esla cidade as imagens que o sr. Bento Ma-

uoel de Barros lia muito esperava ; no mesmo Instantesubiram aos ares girandolas de foguotes o repicaram ossinos das igrejas, do maneira tal que alroáva a cidadecompletamente; no dia 30 ao meio dia, o sr. B nioManoel de Birros, velo do seu sitio, e abriu-se os cai-xõos om que estavam as imagons, subindo do novo aosares grande numero do dúzias de foguetes, baterias, erepicando outra vez os sinos, corca do duas horas; des-Io esse dia acham-se as ditas imagena na casa do sr.Bento Manoel, â rua das Flôros n. 47, em uma sala,expostas francamente para quem as quizessever. Emquanto a perfeição dellas, 6 escusado fallarmos, porqueo publico já deve estar sciente do que o .Jornal doCommereio» a esse rospoito, transcreveu das folhas daEuropa ; portanto está marcada a grande festa o fogosartificiaes, etc. para os dias 12,13,14, e 15 de Agostopróximo futuro.

O sr. Bento Manoel de llarros não cessa de concorrorcom pecuniário para a conclusão das igrejas destacidade: já ouvimos dizer pelo director da obra da igrejade S. Benedicto, quo elle vai mandar vir o ornamentopara aquella Igreja; pois aqui ha cerca de troa annos jáelle deu pira a mesma igreja, calbros, ripas, e tolhas,para a cobrir; a obra dessa igreja está em andamento,nósostanioi vendo constantemento o sr. Feliclano JoséMonteiro, juiz da Irmandade do S. BenoJicto, e director da obra da Igreja do mosmo Santo, íempro attostadaquella serviço som cessar, e mosmo por seu respeitohoje o pessoal daquolla irmandade tem aifgmonlado: osr. F.S.C. M, anda com urna subscripção para arranjardinheiro para Ir pagando aos operários, que trabalhamnaquella obra; estamos certos que elle ha de arran-ja uma boa somma, porque gosa sympalhias de todosnesla cidado eseu município.

Essa igreja acha se collocada em um dos lugares maisaltos desta cidade, c plalno, e tom bonitas vistas, éhoje o lugar aonde as famílias desta cidade vão passeartodos os domingos de tarde ; já varias pessoas estilo aliapartando terronos para fazerem casas ; se os senhoresfazendeiros coadjuvarem assim como se espera, então jieste anno mesmo poderá mudar-se o Santo para a ditaigreja, e fazer-se a sua festa em Dezembro próximo fu-turo.

—Estilo calçando as principaes rnas desta cidade, sãoprovas estas que attendoram ás nossas reclamações;lambem está prohibido o transito dis celebrei tropaspela rua do Commereio.

—O commereio eslá um pouco animado.—Acham-se designados os dias 13 e 14 do corrente

para se celebrar as festas do Divino, slio festeiros o sr,vigário Lacerda, e a exm. esposa do sr. Antônio Ma-noel de Abreu.

—O nosso antigo fuçai, anda bom do saúde, porémganhou um modo dos cães, de maneira tal, que não 6possível os matar.

Antigamente era o gado vacenm que vagava pelasruas, hoje são centenas de cachorros,que mordem a tor-to e a direito; não sei quando cessará este (lagello.

—Acha-se recolhido ácadôi desta cidade ura protode nome Antônio, quo diz ser escravo do sr. Tei-xeira Leite, de Campinas; foi preso nas matlas do si tiodo sr. Bento Manoel de Barros.

—No mez de Maio, os goneros de nosso mercado cor-reram pelos preços seguintes: feijão 6SO00. o alqueire,farinha 2fl500, idem, arroz com casca, 2/jOOO, o alquei-re, dito limpo 58000 idem, toucinho, arroba 8 e 98000,assuear redondo 5(|000, dito alvo 7J000, dito masca-vo.

—A' ultima hora (9 da noite). Conta-nos um homemda fazenda do Ibicabi, que um colono daquella fa-zenda (portuguez) travara se de razões com umoulro colono de nome João Ilespanhol, tendo João sof-frido uma horrível facada nas costas, sahindo a facapor um lado das costellas e ainda !he offendendo obraço I I

Sr. redactor as horas já eslão un tanto avançadas, portanto até oulra occasião e sou o seu ele.

O guarany.

Ninguém leia!...Descobriu-se I...O bom do Fuinha lambem melte a colher nos grollose também pítisea dos ovos I na presença desles quilu-les, c um santinho; mas quando lhe voltam as costas,

corta UtfTrivelmeiile I... que amigo I...Amigos destes faço-lhe uma Cruz!.,. Muito cuidado,

meu Fuinha, muilo cuidado I...ROCAMIIOI.E.

Apontamento religiosíssimo

Procissão de Corpo de Díus .Não sabemos, so nesla procissão, tão próxima, sahlrâ

S, Jorge, por falta, dizem, de tropa, quo lhe faça ocortejo. Appareça olle, ou não, nesla procissão, semprepermanece a obrigação de se porem colxas nas janellas,frentes enxutas, e varridas, folhas ou flores; pois é aprocissão de Corpo de Deus; isto éo Santíssimo Sa-cramento, Nosso Senhor Sacramentado.

Boa noite

Sr. Manoel dos Grellos, Folnha, Baetaca, Sapo, Ovoe sr. Macaco, Caterva de sandeus, estúpidos, animaesde grosso peito para boa carga de cangalha e bons chi-cotes de cinco compridas e largas pontas trançadas es-talantes, do aguçadas esporas: mentecapta súcia de Idio-tas, parvos, bilros, hiltres, bêbados cargados deasnei-ras; cheguem om fila á forma, e marchem a viyeretnjá com os abonados regatões, que eslão loucos srs.amolando o publico com idlotismos. Querem capim oumilho ?!.... Escolham....

O Rocambole.

\o„ sr.., Tiiualeon, da, Imprensa.Acadêmica

Como o systema que v. s. apresenta — aproveitariam—se pode falsear as instituições livres—que, d primeiravista, se julgaria iguaes—pedimos-lhe, que, estude, aorlhographia, e, concordância, dos verbos, e, que, su-bstitua as palavras — o livro do conselheiro Tito Fran-co de Almeida—por algumas, destas—angu, michordiade palavras, e vírgulas—O abaixo assignado é de pare-cer, que, v. s, devia, em, vez, de, adubar o seu angucora, tantas vírgulas, emprestar, algumas ao, sr,, JoãoEgydio do Outono ao, menos aquella com, que, v. s.elevou á.categorla, de, Divindade a ruenor,das conjuonções, porlnguezas (vúle linha 23 da 5.* colherada doangu, Imprensa Acadêmica n. 3, pagd, columnal.').A geração actual, é, muito oreluhda sr.. Timoleon porque, ninguém o corapreliendeo. O sr., deve dizer n'umasó colherada tudo o, que, quiz, dizer na grande, panei-lada, do angu, que aprcscníou aos leitores da Imprensa,

Sanciio das „„„„„„

guarda de um lado ; assim perigosa para quom pasalli n'esta« noltos de oscuro, para um menino, paraalgum pobre embriagado: é cousa facll para remediar:podo-se a quem toca, que a mande fazer.

S. Paulo 7 de Junho do 1868.Quem alli passou.

Pedido

Está a ponte do meio do aterrado do Brás sem uma

Apontamento religioso

Desapega o tou coração dos bens do mundo ; mode-ranJo, e regulando o desejo do adquirir mais. ltefor-rna na lua pessoa; casa, e f imitia, tu lo o que fór vai-dade, eopposto á modéstia ohrlstlt, como contrario 4promessa, quo se fez no Btptismo, do renunciar âspompas, o luxo do século. E sobre ludo, so tem gran-doa cahedaes, e riquezas usa dellas, temendo os poii-gos, a que to expõjs polo máo uso; o humilhando tena cnmiderjçib, do quo te achas em um' estado conlm-poiío ai de Chrislo, quo viveu, o morreu pobro.

Curas Assomtirosas ile TisícaAs dissoeções feitas recenlotiionie nos lios-

piiaos de Paris, provão que os liibcrculos dospulmões podem ser cicatrizados (i'um modopermanente, ctiranilo-se a tisica. Os casos refe-ridos forão de pessoas que annos antes liaviãopadecida de enfermidades dos pulmões e quoao depois morrerão por outras causas. Os liollo-tins olliciaes dizem, que Ibrtio curados de ulce-ração dos pulmões mediante o uso constante doOlco puro do Figado dc liacalliáo. Porem todaa dilliculilíido cunsisle cm poder se alcançar es-te inapreciavel especilico. Turna-so pois damaior importância, que o doenle saiba que oOlco puro Medicinal do Figado de Bacalháo,de Laniiiii & Kemp, se adia isento de impuro-zas, conforme o indica seu nome. Compõe-seellrt do principio salulifero e vital, que se en-contra nos flgüdussãos do liacalliáo que acaba deser pescado.

Nu sua composição não entra a mais levepartícula de matéria estranha. li' claro e puroe acha-se isento de ranço, que geralmente ca-rucleiisa aquelie que iraraercidamente se appel-lida Óleo de Figado de liacalliáo. O nome dacasa que o prepara é uma garantia mais quesuílicienle da sua excellencia, e tanto o Com-mercio como o publico podem confiar n'ellecom toda a segurança c porisso somente seacha a »enda nas principaes lojas de drogas.

As Pílulas Assiicni-cttSns tleBristol

Nenhum remédio catliartico para o uso dasfamílias, tem rw recido ou recebido os louvo-res que lera sido outorgado ás Pílulas Assu-caradas de Bristol, tanto dos médicos comolios doentes. Os testemunhos tendentes a sualliocaciaca sua perfeita exempção de toda acasta de composição estranha e offensiva, sobdas mais elevadas autoridades médicas.

O seu grande mérito segundo eslas teste-munhas ,consiste cm que, ellas não só limpãoe purificão o estômago e os intestinos, comolambem obviüo a necessidade d'tim purgaçãocontinua. Além disso cilas n5o enfraquecema força geral, como acontece com todos essespurgamos minoraes; nem tão pouco causão amais leve dor, ou náusea durante a sua opera-ção lunccional; e por isso mesmo se tornãoinapreciaveis para as mulheres, creanças ehomens idosos. Isto é um assumpto de vos-ta imporlancia, que todos devem esiudar priu-cipiando por experimentarem em suas pessoasas grandes e incontestáveis virtudes das Pilu-Ias Assucaradas de Brislol. Achão-se aeon-(licionados dentro de frasquinhos e por isso oseu estado perfeito se conserva em todos osclimas. Em todos os casos causados por ag-gravação 011 provenientes de impuresa do san-gtte, a Salsaparrilha de Bristol, deverá ser to-mada conjlindamente com as Pílulas.

CoiHiitistag sanitáriasMilton disse cm um de seus melhores sonc-

tos:« A paz tem suas victimasNão menos celebradas que a guerra »

As victoiias que a Salsaparrilha de .Bristol,sentenares de casos desesperados, como' aquel-le de Aleixo Rodrigues, de Sanliago, cuja lin-gua, bocea c músculos fociaes havião desappa-tecido quasi completamente; tiverão um resul-lado Iriumphaiite, e bem sabido é, que era maisde vinte mil casos, as enfermidades externasmais malignas, forão pcrmanenlemeule curadascom a Sulsaparrilha de Bristol.

Acha-se á venda em todos as parles do uni-verso civilisado, em todas as principaes lojas dedrogas c bolicas.tem diariamente alcançado pelo espaço de trintae cinco annos, pertencem á essa classe ; e teemoccasionado a derrota eexlerminação de quasi todas as moléstias humanas.

As alTecções cscrufulosas, forão aniquiladas,os cancros extirpados, osahcessos, as erupçõesdcsarraigadas, as alTecções do fígado desvane-cidas, e subjugadas rapidamente, todas as des-ordens produsidas pula condição mórbida dassecreçõese da corrupção do sangue.

CORREIO PAULISTANO

Escravo Fugido1O0.-ft.000 DE GRATIFICAÇÃO

Do lugar denominado Água Branca cm S.Paulo desappareceu no dia 20 de Maio a Eles-lião Antônio da Costa e Silva de Sorocaba o cs-cravo de nome Benedicto, creoulo de maisde 30 annos mais ou menos), alto, cor-po regular, côr fula, olhos pequenos e poucoabertos, boa denladurn, sem barba, pés malfeitos, c calcanhares bem calejados, no andaré meio corcund i; quem o aprehender centre-garein Sorocaba no sr. L. M. Maylasky, recc-hera a gratificação acima e em S. Paulo no ho-(ei da Europa a moládú da mesma gratificação,prottistando-so desde já usar de todo o rigorda lei contra quem o «coutar. 3—1

' "~Po~tl«!S|j;iclio do sr. dr. juiz mnnicipol desta

cidade se faz publico que no dia 12 do cor-.rente mez, ao meio dia, na casa da policia, se

lia dc arrematar um silio denominado—Buraco,sito no dislricto dn freguezia de Snnla Ipbigc-nia desie lermo, pertencente a Damaso No-Riieira de Sá, avaliado na quantia da réis2:00031)000, conforme, e para o (im declaradonos editacs já publicados. E para constarfaço esle annuncio.

S. Paulo 8 de Junho de 18G8O escrivão,

ioaquim José Gomes. §~-l"Convido

aos credores do meu linado maridoEmilio José Alvares, para apresentarem suascontas na casa de minha residência, rua de trazda Cadôa n.28.

S. Paulo 8 de Junho de 1868.Maria Renedida da Conceição

em que foi empregado este medicamento amaior pat lé sararam em pouco tempo e.muilos (destes enfermos, que tinham soílrido moléstiaschronici pnr muitos annos, como dores de cs-lomagos, rheumatismo e cncommodos próprios;de senhoras, sararam perfeitamente.

IPi^ueiro ieVende-se um meio faqueiro dc praia de lei«ii ii ii .,;.,,,n fiW 'knuu-du uni muiu nu iii-no ue praia ue leiVende-se em casai do senhor Henrique l'ox fcil0 m p moderno e de muito bonito gos-rua do Rosário n. 6

Cerltliço que lenho empregado o remédio do;dr. Naylor conlra papeira, na minha clinicapor espaço de nove annos e julgo-o tão especili

to.Rua do Rosário n. 18 fi— i

Sendo o dia 10 do corrente mez do Junho o marcadopara a eloição annual da mesa da irmandade do Santis

co no seu effeito contra papeira como sulpimio \tim Sacramento desla parochia da Sé, avisa se a todosde quinina contra febres intermiltentcs.Dr. JoseCooper Reinbardt doutor ehi medicina e cirur-gião pela Faculdade de Pbiladelphia, ex-medi-co c Naturalista da Marinha dos Estados-Unidose Agente actual das Associações de Agricullu-ra e Historia Natural do Governo Geral dos lis-lados-Unidos. 30—1

mB

João Rodrigues da Fonseca Rnsu,tendo de mandar celebrar no «lia 10do correnie, 2.°aiinivorsaiio do pas-samcnlo do seu presado pai ManoelRodiiguesda Fonseca Rosa, uma mis-sa pelo repouso eterno de sua alma,pede a todos os seus parentes e ami-gos o caridoso favor de comparece-mm a esse acto religioso que terálugar na cereja de N. S. do Rosárioás 8 Imras (1'nquelle dia, proteslan-do desde já seu reconhecimento.

S. Paulo 8 de Junho de 1808.

os irmãos para comparecerem Ss três e mela horas datarde na saclirislia da respectiva capella, alim de proce-dor-se à referiJa eleição.

Oulro sim, tendo de colabrar-se no DominRO M dodito mez de Junho a festa annual da mesma irmandade,convida-se a todos os irmãos para assistirem á missa,bem como li procissão às 4 horas da tarde.

Assim mais, previne-se, que na forma do indultode sua santidade o summo pontífice Pin 9. ° de 22 deSetembro de 18(53 ú concedida indulgência plenária eremissão do todos os peccados aos lieis cliristãos, quoverdadeiramonie.contritos, se confessarem e receberema sagrada oimmiinlião, visitando a ORreja calhedral dos-ta cidi.de dorde as primeiras vosperas ato o m-.caso dosol daquelle fjòroingo; e ahi snpoliearein a Deos pelapaz e concórdia das príncipes christlios, exlirpaçâo dasheresias, o oxallação da Santa Madre Igreja Cathnlica.

3-2

gnezia de S. Pedro, um silio com mais de 400alqueires de terras, a maior parle em ser, sendocerca de 100 alqueires livres de geada, pro-prios para cale, com 30 mil pés de café, sendo20 dando fruclas, e 10 novos, solTrivcl casade morada, paiol, armazém, machina nova depilflcs tocada porngua. E' nas fraldas da ser-ra de Brotas, a 7 léguas da Constituição., e a 2de S. Pedro. Convida-se a' quem quizer com-pral-o á vir vel-o, c entender-se com o próprio-tario Anlonio Francisco de Mira.

O mesmo vende lambem oulro silio, anne-xo ao precedente, mas em cima da serra, fre-guezia de Itaquery", 200 alqueires mais ou me-nos, grande parte em capoeira, quasi todo livrede geadas, terras roxa e vermelha arenosa,água alia e sullicientc para machinas, com 2mil pés dc café formados, bom monjolo, carrea-ção fieilima, por ser muito bem feilo. E' sitiopor fabricar. 3—2

Neqocio á Vcoda

w MB

rapeiraDo dr. Naylor, dislineto medico em Inglater-

ra.

EtBmswmcwa»BamtswmswmBmtWi7iSociedade Artística SScnetieentc |

Em mais de 800 casos de papeira no Brazil

mEsmmm^aVende-se uma jnnlo dc bois e um carro feilo

carroça, lu Io em bom estado, que pertencemj a João Verua, italiano, que andava com elle. para a fazenda dõ Seminário, e agora pertenceIa Felix Pochisli. Quem a pretender comp ardirija-se á rua de S. Ilenio ti, 85, marceirorln.

2—2

Trospassa-sè o pequeno negocio na rua doQuartel, em f.cnte ao quartel de linha, c tira-se qualquer coisa quo o comprador não queira,o niotivo da venda épelo dono ler de retirar-ie desla cidade. 0 2

Tendo o directorio desta sociedadedo inundar celebrar na sexta-feira 12do corrente pelas 7 horas da manhãna igreja do Collegio uma missa om jjjsuffragio da alma do sócio Antonio jfde Oliveira Belém, fallecido nestacidade, convida aos srs. sócios c pa-

j rentes do mesmo finado para assisti-! rom a esse acto religioso.| S. Paulo,!) dc Junho de 1808.

.

vk% tira [i R pri ôf.j <?tf»9111III tioChegarão 25 barris de 200 libras cada um,

desie oxcellenle peixe, muilo bem conservado' e perfeito : o mellior que se pôde desejar.Vende-se por módico preço por ter vindo a

commissão.RUA DIREITA N. 33 QUATRO CANTOS.

6-6

Vende-se no município da Constituição, fre-

S PAULO

RUA DA IMPERATRIZ N. 33

I

Ifk!lil!ffl|i!AfflDESEJA-SE alugar ou arrendar uma cbaca-

rn nos arrabaldes desla cidade, que lenha com-modos para 1'aini ia e oxtenção para qlunlar:quem a tivere qilizer arrendar nu alugar podeprocuritr na rua das Casinhas, nos negócios,ipie se dirá quem precisa. 3—2

S. Paulo 3 de Junho de 1868.

CATHECISMO BRASILEIROP«>r Cyriaco Antônio <l«>s Santos c Sllvn

Para uso das escolas de primeiraslettras do ambos os sexos

Adoptado nesla provincia pela lei n. 34 de10 de Julho de 1867, e na de S. Pedro do RioGrande do Sul, pelo respectivo conselho deinstrução publica.

A' venda no escriptorio do Correio Paulis-I tano a 500 rs. cada exemplar. Em porções d»

100 exemplares para mais vendo oc a razão de300 rs cada nm.

RIO DE JANEIRO

RUA DO OURIVES N. 8

DE

P0KCELLANAS, CRYSTAES, VIDROS, L0ÜÇA

AGENCIA M 01II1I1 CRIST JServiços de jantar, de porcellana branca.Serviços de jantar de louça branca e de frisos.Serviços de almoce, de louça « « «Serviços de almoço, de porcellana branca, e de frisos n esmaltados.Serviços para lavalorio, de porcellana branca, e de frisos, e peças

avulsas dos mesmos.Serviços de lavatorio, de porcellana de listas, esmallados chinezes,

pinturas muito raras.Serviços de toilet, porcellana de listas e esmaltados, «om 7 peças.Licoreiros e porta-charutos com caixa de musica.Licoreiros de caixa, com 4 garrafas e 20 cálices (de crystal Baccarat)Licoreiros de 3 garrafas e 12 cálices de crystal lapidados.Ricas chicaras para caldo, ou chocolate com camapheos, próprias para

presentes.Grande sortimento de chicaras para ihá e café, desde a mais fina

porcellana e esmalte até a louça ordinária.Peças avulsas em porcellana e louça, como sejãoPratos de mesa, rasos e fundos, cobertos, travessos, terrinas, molhei-

ros, saladeira-s travessos rasos e fundos, frueteiras, mostardeiras, bulles,cafeteira?, assucareiros, manteigueiras, leiteiras, tigellas e canecas.

Finíssimos vasos de crystal e porcellana.Porla-cartões de porcellana e crystal, e muitos outros objectos.

Chegou a este deposito um completo sortimento de porcellanas fortes, próprias para Hotéis e Caíés; moringas, salvas prateadas, bulles demetal, machinas de café, machinas de água de Seltz, Rechands de porcellana e peixeiras.

Os annunciantcs convidam ao respeitável publico a visitar seus depósitos, que uelles encontrarão tudo o que ha de bom, econômico a preçosdo Rio de Janeiro. Tomam encommendas para todas as fabricas da Europa para onde foi um dos sócios destes depósitos.

S. Paulo, 5 de Junho do 1868 5—2

Serviços completos de crystal talhado;Copos de crystal lapidados para água.Copos de " talhado » »Copos com pé de crystal talhado para cerveja.Copos direitos com pé, próprios para cerveja,Cálices para vinho do Porto, e madeiras de diversos feitios e quali-

dades.Cálices de cores para vinho do Reino.Taças para champagne e vinho Borgonha.Cálices para licores, de differentes feitios.Garrafas e compoteiras, de todas as qualidades e feitios.Castiçacs de crystal,lapidados, de vidro, prateados, c palmatórias de

vidro.Palmatórias de porcellana e castiçaes.Palmatórias, facas, garfos, colheres dc sopa, e cha, conchas de sopa

assucar.Qüebra-noz, ceslinhas de coar chá, rolhas com saca-rolhas de metal

crystofle e electro-plate.Serviços de 6 peças para almoço, de prata ingleza.Ricos serviços prateados, com uma décima parte de praia.Serviços de almoço, ainda melhores, lão bons como prata de lei, ga-

rantidos por 25 annos, e muilos outros objectos.

A. Melllet Fite & €.'

COHREIO PAULISTANO

Aluga-se 1 chocara,defronto,â praça do mer-cmlo, com bons coniinodos, agoa dentro, mui-tas arvores Iructileras, rapim e estrebarias.

Também arrciiflí-sé por anno um grandeterreno annnxo ;í niòsma, junlo ou separadocontendo arvores fnictiícrns e bastante capim.

Vende-se capim aos córlcs, ou por feixespara tratar com Lucas Queiroz da Assumpçflona mesma frenlc portão de gradeis de (erro.

Precisa-se de 1 meninn para pagpm de 1 me-nino de 2 annos. 5—3

AloplaPrecisa-se de uma na rua da Imporalriz n. C

4-2

Casa (k Sol/

e mitigo deposito em S. Paulodos medicamentos do dr. Bristol

B MS IPK^MMjiíES M1111! IIBIÍPE' NO

Rua «In Quitanda u. 2»Antônio Villela Vieira participa aos seus Ire-

guezes e conhecidos que chegou do Rio de Ja-neiro com grande sorlimenio de fazendas, asquaes vende muito barato, a saber:

Chitas franeczas, bonitos padrões.escuras.

» eslrcitas, muilo finas.Lãnzinbas listadas.

u com ramos.Cassas muito linas o modernas.Percalles muito bonitos.Lapim de furto cores.Escócia de vários cores.

branca.Cortes de vestidos de lã e seda modernos.

> de lãnzinba.Casimiras de cores para costumes.

)i preta fina.» em cortes, ultimo gosto.

Panno piloto.» prelo fino.» (errete para farda.» verde escuro.

Brins de linbo branco e de cores.E muitas outras fazendas qne vende muitobarato. 6—2

CadeirasCom assento de palinba e de pau, ditas para

creanças, á venda em casa de J. Youds e Ir-mão, rua da Imperatriz, 26. 6—3

BragançaAnionio Joaquim de Araújo Braga, faz scien-

te ao respeitável publico, que se acha trabalhou-do em sua oíücina a vapor, de desenroçar algo-dSo, c espera a prutecçiío de seus amigos.

O inesmo, pelo prcsenle declara, que dissol-veu amigavelmente a sociedade que girava so-bre a firma de Lacòrle, Asprino & Liragn, em10 de Março do corrente anno, ficando perten-cendo o estabelecimento (fesde essa data áAntônio Joaquim de Araújo Braga.

Bragança 17 de Maio de 1868,Antônio Joaquim de Araújo Braga6-6

0 afamado cognac marca prellerEste cognac tão acredilndo no mer-

cado do Rio de Janeiro vende-senesta cidade na agencia do mesmoPreller, na rua do Palácio n. 2, es-quina da rua da Imperatriz,

aonde os freguezes sempre encontrarão a verdadeira e legilima :Salsaparrilha de Bristol.

Peitoral de AnacaliuilaPastilhas vormifugas para ospellir os vermes.

Aguü Florida, o perfume da moda.Billers de Hostetter.

| Tônico Oriental para cabello.Pílulas cafhartieas de Bristol.

lodosos quaes se vendem por atacado e a varejo

46—-roa preita—48tejl MD ôl& RR gj ,«fBk

W. D. PlTT.

!) LARGO DA MATRIZ í)ff.nliiirntfirlo BSoiitiitHioiiailiiceNeste estabelecimento se encontrarão todos

os medicamentos Iíóinoeopatliicos,exotico8,o in-digeiias, em tinturas nu glóbulos, cm caixas ouavulsos, e de qualquer dyiiamisaçao.

Os preços s^o iguaes oos da casa da viuvaMartins A; comp., no Corte, a saber:

Tinturas de qualquer dynamisaçiío cada on-ça /i&OOO

Glóbulos de qualquer ilynamisação cada tu-bo WOO

Arnica e oulras tinturas para uso externo,cada onça l#000

As caixas de medicamentos, conforme osou tamanho e numero de medicamentos, cmtinturas nn glóbulos, de seis mil rs. para cima.

Posmic lambem todos os medicamentos bo-mrenpatliicos, iipplicidosna veterinária (trata-monto dos animaes cavallares, muares e bovi-nos.)

Igualmente se encnntrão nesta casa obras bo-11 uiopatbicas, e*a obra de educação — DÉVÉRÉS •no Homem. —

Mediciienlos aos pobres, de graça. 20—ku" n MM

Precisa-se uma que saiba aoser e cngommom/na rua da Imperatriz n. 50. k^i

Mt«M.««»«<888R»^st^.Balaap\cete daOaixa Filial do Banco cio Orazil om S?oXAROPE DEPÜRATIVO

DO

1)11. BANDEIRA DE GOUVEA

Garraías VasiosConpra-se qualquer porção, e paga-se bem

rua Direita n. 18, canto da da Cruz Preta 6-5

Tao barato sim, maisbarato pão

Rim «Ho ESotiiafitt cgfjiiiim dntrave**» do l'ollcg-3»

Vende-se por 1ÍSÕ00.Uma caixa de papel com 20 cadernos1 Dita de enveloppes gotnmados.

Por 23MJOO.Uma caixa de papel com 20 cadernos.1 Dila de enveloppes gonimados, 1 sabonete.1 Baralho de cartas ou 1 vidro de cheiro.

Por 39000.Uma caixa de papel com 20 cadernos.

\ Dila de enveloppes gotnmados, 100 penasde aço, 1 tinteiro, 1 lápis, 1 canela, e 1 baralho de cartas.

Por 8^500.1 Resma de papel com as armas imperiaes1 Caixa de papel com 20 cadernos, 1 dita dienveloppesgommados, 100 penas de aco e 1 caneta' •_' 5-í

ençâBernardo Martins Meira compra .qualquer

porção de garrafas de todas os qualidades, eirascos, pipas, quintos, e décimos, vasios 6-2

(cOMSiÜNÍMDO A1IMPERIAL ACADEMIA 1>E jIEDCINA) '

P«ra cura ile tolas as qualidades do moléstias |syplnlillcas e cutâneas tsnto recentes, chronicas |ou (.onslilucionaes.

Esla preparaçio, resultado da um processo chi- 'M mico espacial, de oriRim puramente ami-rinana, |

composta do tlmsouro vegetal do Brasil, o de maisde 50 plantas até hoje analysadas e experimenta-das pelos mestres da sciencia os mais afamados,tanto dn Brasil como do estrangeiro, afaniada esttioolonada por numerr.sis e brilhantíssimas ex-periencias liygiemcas, isenta de mercúrio e ouiroscorpos melallicos, corrozivos ou estimulantes, de-compõe cliymicamcnte o virus nocivo, tornando-

m se assim o mais poderoso e beinfdZijo regenoradorjfi do sangue.

ATTENÇÂO '

O xarope sendo p?lo seu preço módico de 3S500a garrafa ao alcance de todos, vende-se sob a ga- !ranlia da asslgnalura do proprietário, que outro |tanto chama a attençâo do corpo medicinal lirasi- .lico, como paes de família qoe habitam no campo, !e roças, afim de em lempo poderem remediar os |accidóntes das mclestiis seguintes; apresentando- .s-i com tanta franqueza nos lugares lorígiquos dascidades. |

Blonnorragias, hõlias, rancro, calharros da bo jxig.a, comicliões, dartros, erisypela, escorbuto, •{jjl eicropliulas, alporcas,fendasdarlrosas, gonorrlieii, I

golta, li"iiiorrlioidas,indureições, impingens, leu- iccrrliea, (perdas brancas das senhoras), lepra, lei-cenços, morpii6i, manchas pardas, moléstia mer- Icurial, optbalmia, pintas rubras, pnstulas, rbeu jmalisrho, sarnis, supprtssSo ou irregularidade domenstruo, tinha, luberculos, uleer?çõ.'S varicosas \e dartrosas. |

A doso para cioanças é jalé 1 anno, de 1/2 c< llier de cha 1—2 vezes ao dia. :

» 4 . 1/2 . » 2-3 '» 8 » 1 » » i» 14 » 1 > » ,

Para adultos de 1 » doiopa >com água fria ou morna.

A' voada no escriptorio dtsta lypograpliia.

C.St±±±±±±+wmrmmm

m DOSES DIGESTIVAS]tbEBURINDÜBUISSGN

COM LACTATE DE SODA E MAGNESIAEste excellente medicamento í receitado

pulos mais afam mios médicos da França }contra a perturbação das funeçõej digesti-vas do estômago taes que Gastfitet, GastraU jijios, Digestões lentas, iifficcis oupinitiit, as Ieruptõei, enc/iaçõo do estômago e dos Mu- 7litioi, tjomiloj depoii ias comidai, inappc- 7Icncia, emmagrecimcnto, tcttricio tranca, "dociicm do figado e dos rins.

Deposito no Jiio-/oneiro, E. ciicvoloí,ma ilo Carmo, 18 D; no ilio-firaniíc-rfo-Siil, fljJo«e Jonqaltn de Godoy; em Sentei, Cn-"" > Bourroul o C.mllla 1

ITXTETXSt

Cosi pendio Elemeniar

METROLOGIA' POR

HENRIQUE LUIZ DE AZEVEDOMARQUES

I1ACIIAI1EI, EM MATIIEMATICAS E SC1ENCIAS Pül-SICAS E CAPITÃO DO COnPO DEENGENlIEUtOS

I'reço de cada exemplar, 500 rs.A' venda nesta typographia.

JPaulo om 31 do Maio cT© 18 6 S

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9a»

LETRAS DE CONCORDATAS:Valor em carteira

TÍTULOS EM LIQUIDAÇÃO: "' "

Por lettras protestadasCONTAS CORRENTES:

Banco do Brazil: sua conta 4.601:2333)0n

3J)

«i

96:5943)300

nossa conla

Caixa F.lial de Ouro Prelo: sua conla....nossa conla,

2.4r>9:49i)ijp544 2,147:ri318>073

328:45731)528o.|:0fiU3>344 231:391 «> 184 2.382:12516257

SAQUES DA CAIXA MATRIZ E FILIAES:Açoeites a dias de vista a>DEPÓSITOS:

Em acções do Banco do Brazil; Valor nominal 34:0003)000Iiiiioiitro5titulosoospcc.es 304:1003>9i)0 338:1003)900

DIVERSOS :Saldo do varias contas

COFRE DE EMISSÃO .......................Valor cm notas promptasn em preparo para 3 circulaçãoIdem recolhidas o inutilisodas

«O3)

0:0193)200

3>

CAIXA :Em moeda de ouro nacional...Em » eilrangeiro.

3>3> 3>

Em harras » de 22 quilates 31Prata e pequeno valorem cohrc 3:625,3)050

NOTAS DO GOVERNO :De diversos valores 124:9953)000 124:9953)000

Notas da Caixa 58:8203)000» do Rancodo Brasil o de outras Caixas Filiacs 121:1708)000 121:1103)000 308:6103)050

5:633:001 Jp 169

800.0003)000CAPITAL:

Valor fornecido pela Caixa MatrizEMISSÃO: ""

'¦•••¦•¦••

Pelas seguinles adilições; cuja totalidade ó igual ao saldo a favor do Bancodo Rrazil, cm cnnta do remessa de notas 4.191.650,3)000

Valor cm circulaçãoIdem no Cofre de EmissãoIdem cm delilo da Caixa ....

LETRAS A PAGAR :Por saques do Banco do Brasil.Por dinheiro a prêmio

REMESSAS :Ua conta da Caixa Matriz.De outras procedências....

4:138.8303)0003i

58:82031000 4.191:0505000

3>

3. :ü3)

CONTAS CORRENTES SEM JUROS:S.I1I0 das qne venceram juros até 30 de Abril ultimo '.

DEPOSITADORES :Pelo valor nominal do acções do Bmco do Brazil depositadas pelos Di-

redores desta Caixa na fôrma dos EstatutosPor ouiros títulos ou espécies

DIVERSOS:Saldo do varias contas

DIVIDENDOS :Pelos que não tem sido reclamados

GANHOS ÉPERDAS:Liquidação do semestreLucros para dividcmliFundo de reserva 18 0/o

3)

30

152:6993)469

34:0003)000301:1003)900 338:1003)900

3813)120

90:131 J614119:1843)951 109:9163>'128

DESCONTOS:Importância dos que ainda não eslSo vencidos.

O Presidente da Caixa FilialDarão de Iguape. Typographia Imparcial.

34:2533)252

5.633:0013)109O Guarda-Livros

«T. A. T. Romeiro.