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O que é CTB? É um conjunto de normas que tratam do mesmo tema, reunido em um único livro. Art. 1º CTB. O trânsito de qualquer natureza aplica-se as vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este código. § 1º Considera-se TRÂNSITO a utilização de vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.

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O que é CTB?

• É um conjunto de normas que tratam do mesmo tema, reunido em um único livro.

• Art. 1º CTB. O trânsito de qualquer natureza aplica-se as vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por este código.

• § 1º Considera-se TRÂNSITO a utilização de vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.

Como interpretar o CTB?

• Ordenamento jurídico

• Art. 22, XI CRFB/88 “Compete privativamente a União legislar sobre o trânsito e o transporte”.

• Art. 30 CRFB/88 “Compete ao município:

• I - legislar sobre assuntos de seu interesse local”.

Vias terrestres

• Art. 2º CTB. São vias terrestres urbanas e rurais, as

avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as

estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado

pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de

acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias

especiais.

• Parágrafo único. Para os efeitos deste código, são

consideradas vias terrestres as praias e as vias internas de

condomínios constituídos por unidades autônomas.

Aplicação do CTB - Vias

• Vias eventualmente abertas....

• Vias fechadas.....

• Outras vias particulares....

Seara Penal X Seara Administrativa

Seara Administrativa – Regra: Vias públicas

Exceção – Condomínios constituídos por vias autônomas .

Art. 7 A - Áreas Portuárias – Só sofrerá intervenção do CTB, se for

celebrado convênio. (Órgão Estadual/ Municipal).

Vias Terrestres

• Vias urbanas

• Vias rurais

AULA 01 – DETRAN

O Sistema Nacional de Trânsito

• Art. 5º O Sistema Nacional de Trânsito é o conjunto de

órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito

Federal e dos Municípios que tem por finalidade o

exercício das atividades de planejamento,

administração, normatização, pesquisa, registro e

licenciamento de veículos, formação, habilitação e

reciclagem de condutores, educação, engenharia,

operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,

julgamento de infrações e de recursos e aplicação de

penalidades.

AULA 01 – DETRAN

O Sistema Nacional de Trânsito

• SNT - objetivos básicos

• Art. 6º São objetivos básicos do Sistema Nacional de

Trânsito:

• I - estabelecer diretrizes da Política Nacional de

Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto,

à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e

fiscalizar seu cumprimento;

• II - fixar, mediante normas e procedimentos, a

padronização de critérios técnicos, financeiros e

administrativos para a execução das atividades de

trânsito;

• III - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes

de informações entre os seus diversos órgãos e

entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a

integração do Sistema.

SNT – Princípios:

• segurança,

• fluidez,

• conforto,

• defesa ambiental,

• educação para o trânsito,

• fiscalizar seu cumprimento;

SNT – Princípios:

• Segurança viária

Art. 1º § 2º – O trânsito, em condições seguras, é um

direito de todos e dever dos órgãos e entidades

componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes

cabendo, no âmbito das respectivas competências,

adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.

SNT – Princípios:

• Fluidez

Art. 30 – Todo condutor, ao perceber que outro que o

segue tem o propósito de ultrapassá-lo, deverá:

I – se estiver circulando pela faixa da esquerda,

deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a

marcha;

II – se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se

naquela na qual está circulando, sem acelerar a marcha;

Parágrafo único. Os veículos mais lentos, quando em

fila, deverão manter distância suficiente entre si para

permitir que veículos que os ultrapassem possam se

intercalar na fila com segurança

SNT – Princípios:

Art. 43 – Ao regular a velocidade, o condutor deverá

observar constantemente as condições físicas da via, do

veículo e da carga, as condições meteorológicas e a

intensidade do trânsito, obedecendo aos limites

máximos de velocidade estabelecidos para via, além de:

I – não obstruir a marcha normal dos demais veículos

em circulação sem causa justificada, transitando a uma

velocidade anormalmente reduzida;

SNT – Princípios:

Art. 62 – A velocidade mínima não poderá ser

inferior à metade da velocidade máxima

estabelecida, respeitadas as condições

operacionais de trânsito e da Via.

O Sistema Nacional de Trânsito

Conforto no trânsito

Art. 27 – Antes de colocar o veículo em circulação nas vias públicas, o

condutor deverá verificar a existência e as boas condições de funcionamento

dos equipamentos de uso obrigatório, bem como assegurar-se da existência de

combustível suficiente para chegar ao local de destino;

Art. 41 – O condutor de veículo só poderá fazer uso de buzina, desde que em

toque breve, nas seguintes situações:

I – para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes;

II – fora das áreas urbanas, quando for conveniente advertir a um condutor

que se temo propósito de ultrapassá-lo;

O Sistema Nacional de Trânsito

Defesa ambiental

Art 1º § 5º – Os órgãos e entidades de trânsito pertencentes ao Sistema Nacional

de Trânsito darão prioridade em suas ações à defesa da vida, nela incluída a

preservação da saúde e do meio ambiente.

Educação para o trânsito

Art. 74. A educação para o trânsito é direito de todos e constitui dever prioritário para

componentes do Sistema Nacional de Trânsito.

§ 1º É obrigatória a existência de coordenação educacional em cada órgão ou

entidade componente do Sistema Nacional de Trânsito.

§ 2º Os órgãos ou entidades executivos de trânsito deverão promover, dentro de sua

estrutura organizacional ou mediante convênio, o funcionamento de Escolas Públicas

de Trânsito, nos moldes e padrões estabelecidos pelo CONTRAN.

Composição do SNT

Art. 7º Compõem o Sistema Nacional de Trânsito os seguintes

órgãos e entidades:

I - o Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN, coordenador

do Sistema e órgão máximo normativo e consultivo;

II - os Conselhos Estaduais de Trânsito - CETRAN e o Conselho

de Trânsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, órgãos

normativos, consultivos e coordenadores;

Composição do SNT

III - os órgãos e entidades executivos de trânsito da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios;

IV - os órgãos e entidades executivos rodoviários da

União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

V - a Polícia Rodoviária Federal;

VI - as Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal;

VII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infrações - JARI.

Composição do SNT

• Quadro de resumo da composição do SNT

• OBS: 1) O DF não pode ser dividido em municípios, sendo as competências

municipais exercidas pelos órgãos de trânsito distritais (Detran – DF). Art. 24§1º

CTB;

• 2) A representação dos Detrans nos Municípios é normalmente chamada de

Ciretran.

Coordenação Máxima do SNT

Observações:

1) Cabe observar que compete ao Presidente da Répública dispor mediante decreto

da organização e funcionamento da Administração Pública. No que se refere ao

organograma acima, temos a designação do ministério das Cidades como

coordenador máximo do SNT, por meio do Decreto 4711/2003, conforme art. 84,

VI da CF; 2) Quanto a estrutura acima convém observar que não há relação de subordinação,

entre órgãos eminentemente técnicos, julgadores e normativos, uma vez que

esses órgãos não podem sofrer ingerência em suas atribuições, sempre voltadas a

verdade, a lei e o interesse público. O legislador, para deixar clara a ausência da

hierarquia entre os órgãos, os ligam por meio de vínculo, e não de subordinação;

3) O diretor do CONTRAN, que simultaneamente preside o DENATRAN.

• É o coordenador do SNT, além de ser o órgão

máximo normativo e consultivo. Na sua

composição, encontramos oito representantes

de Ministérios e o diretor do DENATRAN, que o

preside. O CONTRAN, embora integrante da

estrutura do Poder Executivo, tem como funções

principais a normativa e a jurisdicional, uma vez

que é ele quem normatiza as disposições do

CTB, por meio de suas resoluções.

É ele também que julga o segundo

recurso de infrações de trânsito quando

ocorre a imposição da penalidade de

multa, de natureza gravíssima, aplicada

pela PRF ou pelo DNIT (Departamento

Nacional de Infraestrutura de

Transportes).

Composição do SNT - CONTRAN

ATRIBUIÇÕES

Art. 12. Compete ao CONTRAN:

I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito;

II - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades;

III - (VETADO)

IV - criar Câmaras Temáticas;

V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE;

VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;

VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas neste Código e nas resoluções complementares;

VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposição, a arrecadação e a compensação

das multas por infrações cometidas em unidade da Federação diferente da do licenciamento do veículo;

IX - responder às consultas que lhe forem formuladas, relativas à aplicação da legislação de trânsito;

X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de documentos de condutores, e registro e licenciamento de veículos

XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito;

XII - apreciar os recursos interpostos contra as decisões das instâncias inferiores, na forma deste Código;

XIII - avocar, para análise e soluções, processos sobre conflitos de competência ou circunscrição, ou, quando necessário, unificar as decisões administrativas;

XIV - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal.

Diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN

”Art 12, I – estabelecer as normas regulamentares referidas neste Código e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito;

Art 12, V – estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o funcionamento dos CETRANs e CONTRANDIFE;

Art 12, VI – estabelecer as diretrizes do regimento das JARI; Art. 19, I – (Competência do DENATRAN) no CTB: cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito

e a execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no âmbito de suas atribuições.”

III - um representante do Ministério da Ciência e Tecnologia; IV - um representante do Ministério da Educação e do Desporto; V - um representante do Ministério do Exército; VI - um representante do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal; VII - um representante do Ministério dos Transportes; XX - um representante do ministério ou órgão coordenador máximo do Sistema Nacional de

Trânsito; XXII - um representante do Ministério da Saúde XXIII - 1 (um) representante do Ministério da Justiça. + diretor do DENATRAN.

DENATRAN – Departamento

Nacional de Trânsito

• É o órgão máximo executivo de trânsito da

União, subordinado ao Ministério das

Cidades, mais especificamente à sua

Secretaria Executiva. Há um rol extenso e

variado de competências expressas no

CTB para este órgão.

DENATRAN – Departamento

Nacional de Trânsito

I - cumprir e fazer cumprir a legislação de trânsito e a execução das normas e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no âmbito de suas atribuições;

II - proceder à supervisão, à coordenação, à correição dos órgãos delegados, ao controle e à fiscalização da execução da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de Trânsito;

III - articular-se com os órgãos dos Sistemas Nacionais de Trânsito, de Transporte e de Segurança Pública, objetivando o combate à violência no trânsito, promovendo, coordenando e executando o controle de ações para a preservação do ordenamento e da segurança do trânsito;

IV - apurar, prevenir e reprimir a prática de atos de improbidade contra a fé pública, o patrimônio, ou a administração pública ou privada, referentes à segurança do trânsito;

V - supervisionar a implantação de projetos e programas relacionados com a engenharia,

educação, administração, policiamento e fiscalização do trânsito e outros, visando à

uniformidade de procedimento;

VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitação de condutores de

veículos, a expedição de documentos de condutores, de registro e licenciamento de veículos;

DENATRAN – Departamento

Nacional de Trânsito

VII - expedir a Permissão para Dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação, os Certificados de

Registro e o de Licenciamento Anual mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados e do

Distrito Federal;

VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras de Habilitação - RENACH;

IX - organizar e manter o Registro Nacional de Veículos Automotores - RENAVAM;

X - organizar a estatística geral de trânsito no território nacional, definindo os dados a serem fornecidos pelos demais órgãos e promover sua divulgação;

XI - estabelecer modelo padrão de coleta de informações sobre as ocorrências de acidentes de trânsito e as estatísticas do trânsito;

XII - administrar fundo de âmbito nacional destinado à segurança e à educação de trânsito;

XIII - coordenar a administração da arrecadação de multas por infrações ocorridas em localidade diferente daquela da habilitação do condutor infrator e em unidade da Federação diferente daquela do licenciamento do veículo;

XIV - fornecer aos órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito informações sobre registros de veículos e de condutores, mantendo o fluxo permanente de informações com os demais órgãos do Sistema;

XV - promover, em conjunto com os órgãos competentes do Ministério da Educação e do Desporto, de acordo com as diretrizes do CONTRAN, a elaboração e a implementação de programas de educação de trânsito nos estabelecimentos de ensino;

DENATRAN – Departamento

Nacional de Trânsito

XVI - elaborar e distribuir conteúdos programáticos para a educação de trânsito;

XVII - promover a divulgação de trabalhos técnicos sobre o trânsito;

XVIII - elaborar, juntamente com os demais órgãos e entidades do Sistema Nacional de

Trânsito, e submeter à aprovação do CONTRAN, a complementação ou alteração da

sinalização e dos dispositivos e equipamentos de trânsito;

XIX - organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais e normas de projetos de

implementação da sinalização, dos dispositivos e equipamentos de trânsito aprovados pelo

CONTRAN;

XX - expedir a permissão internacional para conduzir veículo e o certificado de passagem

nas alfândegas, mediante delegação aos órgãos executivos dos Estados e do Distrito Federal;

XXI - promover a realização periódica de reuniões regionais e congressos nacionais de

trânsito, bem como propor a representação do Brasil em congressos ou reuniões

internacionais;

XXII - propor acordos de cooperação com organismos internacionais, com vistas ao

aperfeiçoamento das ações inerentes à segurança e educação de trânsito;

XXIII - elaborar projetos e programas de formação, treinamento e especialização do pessoal

encarregado da execução das atividades de engenharia, educação, policiamento ostensivo,

fiscalização, operação e administração de trânsito, propondo medidas que estimulem a pesquisa

científica e o ensino técnico-profissional de interesse do trânsito, e promovendo a sua

realização;

XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trânsito interestadual e internacional;

XXV - elaborar e submeter à aprovação do CONTRAN as normas e requisitos de segurança veicular para fabricação e montagem de veículos, consoante sua destinação;

XXVI - estabelecer procedimentos para a concessão do código marca-modelo dos veículos para efeito de registro, emplacamento e licenciamento;

XXVII - instruir os recursos interpostos das decisões do CONTRAN, ao ministro ou dirigente

coordenador máximo do Sistema Nacional de Trânsito;

DENATRAN – Departamento

Nacional de Trânsito

CETRAN/CONTRANDIFE

Os CETRAN e o CONTRANDIFE são órgãos colegiados, normativos, consultivos e coordenadores do

correspondente sistema estadual ou distrital, componentes do Sistema Nacional de Trânsito, responsáveis pelo julgamento, em segunda instância, dos recursos interpostos contra penalidades aplicadas por órgãos e entidades executivos de trânsito e rodoviários dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Composição

• Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Governadores dos Estados e

do Distrito Federal, respectivamente, e deverão ter reconhecida experiência em matéria de trânsito.

§ 1º Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE são nomeados pelos Governadores dos Estados e do

Distrito Federal, respectivamente.

§ 2º Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE deverão ser pessoas de reconhecida experiência em

trânsito.

§ 3º O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE é de dois anos, admitida a recondução.

Suporte técnico e financeiro

Caberá aos órgãos ou entidades de trânsito dos Estados, Municípios e do Distrito Federal que

compõem o Conselho prestar suporte técnico e financeiro de forma a garantir seu pleno funcionamento.

CETRAN/CONTRANDIFE

Atribuições

I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas atribuições;

II - elaborar normas no âmbito das respectivas competências;

III - responder a consultas relativas à aplicação da legislação e dos procedimentos normativos de trânsito;

IV - estimular e orientar a execução de campanhas educativas de trânsito;

V - julgar os recursos interpostos contra decisões:

a) das JARI;

b) dos órgãos e entidades executivos estaduais, nos casos de inaptidão permanente constatados nos exames de aptidão física, mental ou psicológica;

VI - indicar um representante para compor a comissão examinadora de candidatos portadores

de deficiência física à habilitação para conduzir veículos automotores;

VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administração, educação, engenharia, fiscalização, policiamento ostensivo de trânsito, formação de condutores, registro e licenciamento de veículos, articulando os órgãos do Sistema no Estado, reportando-se ao CONTRAN;

IX - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito dos Municípios; e

X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exigências definidas nos §§ 1º e 2º do art.

333.

CETRAN/CONTRANDIFE

Atribuições

XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hipótese de reavaliação dos exames, junta

especial de saúde para examinar os candidatos à habilitação para conduzir veículos automotores.

(Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998).

Parágrafo único. Dos casos previstos no inciso V, julgados pelo órgão, não cabe recurso na

esfera administrativa.

Departamento Estadual de Trânsito

É o órgão executivo de trânsito do Estado, conforme o art. 22 do CTB. É o órgão que atua em

áreas urbanas, dividindo suas atribuições com os órgãos executivos de trânsito municipais e tem

como atribuições principais: realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoar,

reciclagem e suspensão de condutores, expedir e cassar licença de aprendizagem, permissão para

dirigir e carteira nacional de habilitação, mediante delegação do órgão federal competente.

Departamento Estadual de Trânsito –

vistorias

Compete também a ele vistoriar, inspecionar as condições de segurança

veicular, registrar, emplacar, selar a placa e licenciar veículos, expedindo o

certificado de registro e o licenciamento anual, mediante delegação do órgão

federal competente (DENATRAN).

As vistorias feitas pelos DETRANs têm como finalidade imediata verificar a

autenticidade dos veículos e de seus documentos, e como finalidade mediata

coibir a industria da legalização de veículos “replicados” por falsários. As

vistorias tanto podem ocorrer como exigência para transferência de

propriedade de veículo automotor como também numa fiscalização de rotina

por Policias Rodoviários Federal, por exemplo inspeção de segurança veicular

(sentido amplo), divide-se em:

• 1º) inspeção de segurança veicular (sentido estrito )...acreditadas do Inmetro.

• 2º) ITV...licenciamento ( eq. Obrig e poluentes)

DETRAN - atribuições

Art. 22. Compete aos órgãos ou entidades executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal,

no âmbito de sua circunscrição:

I - cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito das respectivas

atribuições;

II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formação, aperfeiçoamento, reciclagem e

suspensão de condutores, expedir e cassar Licença de Aprendizagem, Permissão para Dirigir e

Carteira Nacional de Habilitação, mediante delegação do órgão federal competente;

III - vistoriar, inspecionar quanto às condições de segurança veicular, registrar, emplacar, selar a

placa, e licenciar veículos, expedindo o Certificado de Registro e o Licenciamento Anual,

mediante delegação do órgão federal competente;

IV - estabelecer, em conjunto com as Polícias Militares, as diretrizes para o policiamento

ostensivo de trânsito;

V - executar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar as medidas administrativas cabíveis pelas

infrações previstas neste Código, excetuadas aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art.

24, no exercício regular do Poder de Polícia de Trânsito;

VI - aplicar as penalidades por infrações previstas neste Código, com exceção daquelas

relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificando os infratores e arrecadando as multas

que aplicar;

DETRAN - atribuições

VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos;

VIII - comunicar ao órgão executivo de trânsito da União a suspensão e a cassação do direito de

dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação;

IX - coletar dados estatísticos e elaborar estudos sobre acidentes de trânsito e suas causas;

X - credenciar órgãos ou entidades para a execução de atividades previstas na legislação de

trânsito, na forma estabelecida em norma do CONTRAN;

XI - implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de trânsito;

XII - promover e participar de projetos e programas de educação e segurança de trânsito de acordo

com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

XIII - integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de

arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à

unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e

de prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;

XIV - fornecer, aos órgãos e entidades executivos de trânsito e executivos rodoviários municipais,

os dados cadastrais dos veículos registrados e dos condutores habilitados, para fins de imposição e

notificação de penalidades e de arrecadação de multas nas áreas de suas competências;

DETRAN - atribuições

XV - fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos

automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar

apoio, quando solicitado, às ações específicas dos órgãos ambientais locais;

XVI - articular-se com os demais órgãos do Sistema Nacional de Trânsito no Estado,

sob coordenação do respectivo CETRAN.

(art. 23 CTB) PM x DETRAN

Questões de prova

1 - (Agente de trânsito- DF/ CESPE 2003) Ao DETRAN/DF

compete o policiamento e a fiscalização do trânsito nas vias

urbanas e nas rodovias que cruzam o território do Distrito

Federal.

2- (Agente de trânsito- DF/ CESPE 2003) Embora a Polícia

Militar do Distrito Federal não faça parte do Sistema Nacional de

Trânsito, se um agente da PM/DF identificar um automóvel

trafegando com faróis apagados à meia noite, ele poderá multar o

condutor, pois a competência para multar é inerente ao poder de

polícia.

3- A polícia Militar não faz parte do Sistema Nacional de

Trânsito.

PRF - CRFB

O Departamento de Polícia Rodoviária Federal, órgão subordinado ao Ministério da Justiça, tem

suas competências definidas pela Constituição Federal, mais especificamente, no art. 144, § 2º,

que nos informa que as atividades de segurança pública nas rodovias e estradas federais serão

desempenhadas pela PRF, por meio do patrulhamento ostensivo.

Art. 20 do Código de Trânsito Brasileiro - PRF

PRF

• A Polícia Rodoviária Federal está presente em todo o

território nacional, estruturada em 21 superintendências

Regionais, cinco distritos Regionais, 150 Delegacias e

400 postos de Fiscalização. Sua administração Central

está localizada em Brasília (DF).

Art. 1º Decreto 1.655/95 – “À Polícia Rodoviária

Federal, órgão permanente, integrante da estrutura

regimental do Ministério da Justiça, no âmbito das

rodovias federais, compete:....”

DNIT, DER e Rodov. Munic

Temos aqui uma denominação genérica e uma série de competências comuns. Essa

denominação genérica é em virtude da faculdade atribuída à União, aos Estados, ao

Distrito Federal e aos Municípios de criarem seus próprios órgãos ou entidade

rodoviários de acordo com suas necessidades.

Quanto às competências comuns, devemos entender que as atribuições da União na

rodovia federal serão as mesmas do Estado numa rodovia estadual e a mesma do

Município na rodovia Municipal. Ainda quanto à denominação, temos o DNIT (criado

pela Lei 10.233/2001) como o Órgão executivo rodoviário federal; os DERs como os

executivos rodoviários estaduais, em sua maioria (no Rio Grande do Sul é o DAER –

Departamento Autônomo de Estrada e Rodagem); nos Municípios, temos uma

denominação mais variada ainda, sendo chamada, na maioria das vezes, de Secretaria

Municipal de Transportes ou, mais raramente, de Secretaria Municipal de Obras e

Viação.

PRF x DNIT:

Natureza Jurídica do DNIT

Art. 79 da lei 10.233/01- “Fica criado o Departamento Nacional

de Infraestrutura de transportes – DNIT, pessoa jurídica de

direito público, submetido ao regime de autarquia, vinculado ao

Ministério dos Transportes”.

Parágrafo Único. O DNIT terá sede e foro no Distrito Federal,

podendo instalar unidades administrativas regionais”.

PRF x DNIT:

• Observe que os incs. I, IV, VII, X, XI, XII, XIII do art. 21 discriminados abaixo foram

comentados NAS atribuições da PRF no CTB.

Competências comuns com a PRF

I – cumprir e fazer cumprir a legislação e as normas de trânsito, no âmbito de suas atribuições;

IV – coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trânsito e suas causas;

VII – arrecadar valores provenientes de estada e remoção de veículos e objetos, e escolta de

veículos de cargas superdimensionadas ou perigosas;

X – implementar as medidas da Política Nacional de Trânsito e do Programa Nacional de

Trânsito;

XI – promover e participar de projetos e programas de educação e segurança, de acordo com as

diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

XII – integrar-se a outros órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito para fins de

arrecadação e compensação de multas impostas na área de sua competência, com vistas à

unificação do licenciamento, à simplificação e à celeridade das transferências de veículos e de

prontuários de condutores de uma para outra unidade da Federação;

XIII – fiscalizar o nível de emissão de poluentes e ruído produzidos pelos veículos automotores

ou pela sua carga, de acordo com o estabelecido no art. 66, além de dar apoio às ações

Específicas dos órgãos ambientais locais, quando solicitado;

Órgãos e entidades executivos

de trânsito dos Municípios

- Tudo aquilo que os órgãos ou entidade executivos rodoviários podem fazer em áreas rurais, estes também o podem em área urbana.

Artigo 24 do Código de Trânsito Brasileiro.

Competências exclusivas

X – implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias

XVI – planejar e implantar medidas para redução da circulação de veículos e

reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes.

XVII – registrar e licenciar, na forma da legislação, ciclomotores, veículos de tração e

propulsão humana e de tração animal, fiscalizando, autuando, aplicando penalidades e

arrecadando multas decorrentes de infrações;”

XVIII – conceder autorização para conduzir veículos de propulsão humana e de tração

animal;”

JARI

São Juntas Administrativas de Recursos de infrações e estão previstas no CTB:

no art. 7º, inc. VII, como componente do Sistema Nacional de Trânsito;

no art. 12, inc. VI, onde está previsto que compete ao CONTRAN estabelecer as

diretrizes do

regimento das JARI- nos arts. 16 e 17 do CTB (referências).

Órgãos e entidades que possuem JARI

Este subitem é de grande importância, pois o legislador com a

redação do art. 16 do CTB nos deu a falsa impressão de que o

DENATRAN possui JARI e que a PRF não a possui. O assunto

já foi pacificado pelo CONTRAN em sua Resolução 357/10.

Os órgãos e entidades que deverão compor a JARI são: os

órgãos e entidades executivos rodoviários da União e a Polícia

Rodoviária Federal; os órgãos e entidades executivos de trânsito

ou rodoviários dos Estados e do Distrito Federal e os órgãos e

entidades executivos de trânsito ou rodoviários dos Municípios.

Câmaras Temáticas

São órgãos técnicos que não integram a estrutura do Sistema Nacional de Trânsito,

obrigatoriamente, uma vez que são criadas pelo CONTRAN, com o objetivo de estudar e oferecer

sugestões e embasamento técnico sobre assuntos específicos (temas) para decisões daquele

colegiado.

Câmaras existentes

O CONTRAN, em sua Resolução 218/2006, deixou consignado que os temas a serem trabalhados

são os seguintes:

- Assuntos Veiculares;

- Educação para o Trânsito e Cidadania;

- Engenharia de Tráfego, da Sinalização e da Via;

- Esforço Legal: infrações, penalidades, crimes de trânsito, policiamento e fiscalização de trânsito;

- Formação e Habilitação de Condutores;

- Saúde e Meio Ambiente no Trânsito.

Composição das Câmaras Temáticas

Cada Câmara Temática é composta por pessoas representantes de órgãos e entidades de trânsito da

União, dos Estados ou do Distrito Federal e dos Municípios, em igual número, pertencentes ao

Sistema Nacional de Trânsito, além de especialistas, representantes de diversos segmentos da

sociedade relacionados com o trânsito.

EXERCÍCIOS

Nas questões abaixo, Julgue os itens, marcando Certo ( C ) ou Errado ( E ):

QUESTÃO 01:

a. ( ) A JARI julga os recursos interpostos pelos infratores.

b. ( ) As vias internas dos condomínios autônomos e as praias abertas a circulação pública são vias terrestres.

c. ( ) O transporte fluvial de veículos é regido pelo Código de Trânsito Brasileiro.

d. ( ) O CTB entrou em vigor no dia 22 de janeiro de 1998, já com as alterações da lei nº 9.602/98.

QUESTÃO 02:

a. ( ) O CONTRAN é o órgão máximo normativo e consultivo do Sistema Nacional de Trânsito.

b. ( ) O CONTRANDIFE não faz parte do SNT – Sistema Nacional de Trânsito, a não ser através de convênio.

c. ( ) o DETRAN só poderá expedir a CNH mediante delegação do órgão executivo de trânsito da União.

d. ( ) a PRF é responsável pelo patrulhamento das Rodovias Federais.

EXERCÍCIOS

QUESTÃO 03:

Um condutor viajava em direção a uma cidade do interior de São Paulo. Próximo ao perímetro urbanodaquela cidade, notou uma placa de sinalização que informava que quem se dirigisse ao Centro deveri obedecer uma velocidade de 50 Km/h.

Com base nas informações acima, julgue os itens:

a. ( ) Nas vias urbanas, onde não existir sinalização, o condutor utilizará a velocidade que lhe for conveniente, desde que com segurança.

b. ( ) O órgão de trânsito poderá regulamentar, através de sinalização, velocidades superiores ou inferiores às estabelecidas no CTB.

c. ( ) Nas rodovias, os automóveis poderão circular, onde não existir sinalização, com velocidade máxima de 115 Km/h.

d. ( ) Nas estradas, a velocidade para todos os veículos será de 90 Km/h.

EXERCÍCIOS

QUESTÃO 04:

a ( )Considera-se por vias terrestres, somente a parte pavimentada por onde circulam os veículos, desde que não sejam áreas privadas.

b ( ) O CONTRAN é o órgão responsável por estabelecer as normas regulamentares referidas no Código de Trânsito Brasileiro.

c ( ) O DENATRAN é competente legalmente para expedir a PPD, a CNH, o CRLV, mediante delegação aos DETRAN’s dos Estados e DF.

d ( ) À Polícia Rodoviária Federal, como órgão componente do Sistema Nacional de Trânsito, compete efetuar levantamento dos locais de acidentes de trânsito.

EXERCÍCIOS

QUESTÃO 05:

a . ( ) É obrigação dos condutores de veículos observar a existência e as boas condições de uso dos equipamentos obrigatórios antes de colocar os veículos em circulação nas vias.

b. ( ) Um veículo que estiver circulando pela faixa da esquerda não será obrigado a ceder passagem a quem estiver solicitando a sua retaguarda, se estiver transitando na velocidade máxima estabelecida para a via.

c. ( ) Mesmo que a indicação do semáforo lhe seja favorável, nenhum condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área de cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito transversal.

d. ( ) O ciclos motorizados deverão transitar nas vias públicas, utilizando-se sempre do farol de luz baixa, durante o dia e à noite.

EXERCÍCIOS

QUESTÃO 06:

Considerando as definições previstas no Código de Trânsito Brasileiro, podemos afirmar que:

a. ( ) considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga ou descarga.

b. ( ) Vias Urbanas são as ruas, avenidas ou caminhos abertos a circulação pública, situadas nas áreas urbanas (dentro das cidades).

c. ( ) Rodovia é uma via rural não pavimentada.

d. ( ) Estrada é uma via rural pavimentada (asfaltada).

EXERCÍCIOS

QUESTÃO 07: As vias abertas à circulação, de acordo com sua utilização, classificam-se: a. ( ) Preferenciais e secundárias b. ( ) Urbanas e rurais c. ( ) Pavimentadas e não pavimentadas d. ( ) Públicas e privadas QUESTÃO 08: O condutor de veículos poderá fazer uso regulamentar da buzina: a. ( ) Nas rodovias, em toque breve, sempre que quiser ultrapassar outro

veículo. b. ( ) Quando estiver comercializando algo, como por exemplo, os

caminhões que são utilizados para vender gás de cozinha. c. ( ) Para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes. d. ( ) A qualquer pretexto.

Registro e licenciamento

Devemos saber que o registro e licenciamento ora estudados se

referem aos veículos automotores, elétrico, articulado, reboque

ou semi-reboque, que devem ser registrados e licenciados nos

DETRANs, conforme os arts. 120 e 130 do CTB.

Sendo assim, não trataremos, de registro e licenciamento de

veículos de tração animal, propulsão humana e ciclomotores, que

serão regulamentados por Lei municipal, conforme o art. 129 do

Código de Trânsito Brasileiro.

Registro e licenciamento

Observação: cabe destacar que os veículos de

uso bélico são os únicos veículos automotores

isentos do uso de placas (art. 115, § 5º, do

CTB), de registro (120, § 2º, do CTB) e de

licenciamento (130, § 1º, do CTB), conforme

nos ensina a Lei 9.503/1997.

Registro e licenciamento

Contato entre Registro

e Licenciamento

a) simultaneidade: conforme o art. 131, § 1º, o primeiro licenciamento é feito

simultaneamente ao primeiro registro.

b) dados em comum: a Resolução 61/1998 diz que o certificado de licenciamento anual (que vem

expresso nos arts. 131 e 133 do CTB) é o certificado de registro e licenciamento anual (CRLV).

OBS: Resolução 310/2009 do CONTRAN, que altera os modelos e especificações dos

Certificados de Registro de Veículos – CRV e de Licenciamento de Veículos – CRLV, em seu art.

3º, nos informa que no Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV, no campo

destinado ao nome e endereço deverá constar apenas o nome, não sendo mais impresso o endereço

do proprietário, a fim de preservar o mesmo em caso de roubo e furto do veículo, com o

respectivo documento.

c) mesmo DETRAN: no art. 130 do CTB vem expresso que o veículo deve ser licenciado onde

estiver registrado, ou seja, o DETRAN que o registrou será o órgão competente para licenciá-lo.

Registro e licenciamento

Prazo para transitar com o veículo antes do primeiro registro

a) Transporte de carga e pessoas – É permitido o transporte de cargas e pessoas em veículos

novos, antes do registro e licenciamento, adquiridos por pessoas físicas e jurídicas, por entidades

públicas e privadas e os destinados aos concessionários para comercialização, desde que portem a

"autorização especial".

Esta "autorização especial" é valida apenas para o deslocamento para o município de destino, será

expedida para o veículo que portar os Equipamentos Obrigatórios previstos pelo CONTRAN

(adequado ao tipo de veículo), com base na Nota Fiscal de Compra e Venda; com validade de (15)

quinze dias transcorridos da data da emissão, prorrogável por igual período por motivo de força

maior, e mais será impressa em (3) três vias, das quais, a primeira e a segunda serão coladas

respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro traseiro, e a terceira arquivada na

repartição de trânsito expedidora.

. Saiba que permissão estende-se aos veículos inacabados (chassis), do pátio do fabricante ou

do concessionário até o local da indústria encarroçadora.

b) Transporte de carga e pessoas remunerados - os veículos deverão ser enquadrar no item “a”,

acima, e na legislação referente a concessão de sua atividade.

Registro e licenciamento

Transporte de carga e pessoas “não” remunerados – Para que se transporte cargas e pessoas,

sem remuneração, basta atender a legislação de trânsito, porém o CONTRAN exigiu que fosse

carga própria ou pessoas com vínculo, a fim de que não restasse dúvida sobre uma possível

atividade remunerada. Por fim, os veículos consignados aos concessionários, para

comercialização, e os veículos adquiridos por pessoas físicas, entidades privadas e públicas, a

serem licenciados nas categorias "PARTICULAR e OFICIAL", somente poderão transportar suas

cargas e pessoas que tenham vínculo empregatício com os mesmos.

c) Veículos descarregados – I – do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária

e do Posto Alfandegário, ao órgão de trânsito do município de destino, nos quinze dias

consecutivos à data do carimbo de saída do veículo, constante da nota fiscal ou documento

alfandegário correspondente.

II – do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária, ao local onde vai ser

embarcado como carga, por qualquer meio de transporte;

II – do local de descarga às concessionárias ou indústrias encarroçadora;

IV – de um a outro estabelecimento da mesma montadora, encarroçadora ou concessionária ou

pessoa jurídica interligada.

.

Registro e licenciamento

IINFRAÇÃO

IPC: Transitar com veículo sem registro e licenciamento, fica o condutor sujeito à penalidade

constante do art. 230, inc. V, do Código de Trânsito Brasileiro, que é uma infração de natureza

gravíssima.

Situações em que deve ser expedido um novo registro

a) Alteração de característica

b) Mudança de categoria

c) Mudança de município

d) transferência de propriedade

d.1) Responsabilidade do ex-proprietário

d.2) Responsabilidade do novo proprietário

Responsabilidade do ex-proprietário

Art. 134. No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao

órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada do

comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que

se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da

comunicação.

Registro e licenciamento

Responsabilidade do novo proprietário

Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, junto ao órgão executivo

de trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art. 123 Infração - grave; Penalidade - multa;

Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.

• Documentos para expedição do primeiro registro

Art. 122. Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo de trânsito

Consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário os seguintes documentos:

I - nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento equivalente expedido

por autoridade competente;

II - documento fornecido pelo Ministério das Relações Exteriores, quando se tratar de veículo

importado por membro de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de

representações de organismos internacionais e de seus integrantes

Art. 124. Para a expedição do novo Certificado de Registro de Veículo serão exigidos os seguintes

documentos:

I - Certificado de Registro de Veículo anterior;

II - Certificado de Licenciamento Anual;

III - comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso, conforme modelo e normas

estabelecidas pelo CONTRAN;

Registro e licenciamento

IV - Certificado de Segurança Veicular e de emissão de poluentes e ruído, quando houver

adaptação ou alteração de características do veículo;

V - comprovante de procedência e justificativa da propriedade dos componentes e agregados

adaptados ou montados no veículo, quando houver alteração das características originais de

fábrica;

VI - autorização do Ministério das Relações Exteriores, no caso de veículo da categoria de

missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de representações de organismos

internacionais e de seus integrantes;

VII - certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no Município do registro anterior,

que poderá ser substituída por informação do RENAVAM;

VIII - comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e multas de trânsito

vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade pelas infrações cometidas;

X - comprovante relativo ao cumprimento do disposto no art. 98, quando houver alteração nas

características originais do veículo que afetem a emissão de poluentes e ruído;

XI - comprovante de aprovação de inspeção veicular e de poluentes e ruído, quando for o caso,

conforme regulamentações do CONTRAN e do CONAMA.

Registro e licenciamento

Casos de registros e licenciamento de veículos previstos no CTB

a) Veículo oficial - art. 120, §1º, do CTB

b) Veículos de tração - arts. 115, § 4º e 144, ambos do CTB

c) Veículos de aluguel - art. 135 do CTB

d) Veículo de tração animal e propulsão humana e ciclomotores – art 129.

e) Veículos de coleção: ANEXO I

f) Veículos de escolares: art 136

• VEÍCULOS OFICIAIS: Art.120 § 1º Os órgãos executivos de trânsito dos Estados e do

Distrito Federal somente registrarão veículos oficiais de propriedade da administração direta,

da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de qualquer um dos poderes, com

indicação expressa, por pintura nas portas, do nome, sigla ou logotipo do órgão ou entidade em

cujo nome o veículo será registrado, excetuando-se os veículos de representação e os previstos no

art. 116.

• APARELHOS AUTOMOTORES: Art.115, § 4º Os aparelhos automotores destinados a

puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a executar trabalhos agrícolas e de

construção ou de pavimentação são sujeitos, desde que lhes seja facultado transitar nas vias,

ao registro e licenciamento da repartição competente, devendo receber numeração especial.

Registro e licenciamento

• TRATOR: Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento

automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de

terraplenagem, de construção ou de pavimentação só podem ser conduzidos na via pública por

condutor habilitado nas categorias C, D ou E.

• VEÍCULOS DE ALUGUEL: Art. 135. Os veículos de aluguel, destinados ao transporte

individual ou coletivo de passageiros de linhas regulares ou empregados em qualquer serviço

remunerado, para registro, licenciamento e respectivo emplacamento de característica comercial,

deverão estar devidamente autorizados pelo poder público concedente.

• PROPULSÃO HUMANA, CICLOMOTORES E DOS VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL:

Art. 129. O registro e o licenciamento dos veículos de propulsão humana, dos ciclomotores e dos

veículos de tração animal obedecerão à regulamentação estabelecida em legislação municipal do

domicílio ou residência de seus proprietários.

• VEÍCULO DE COLEÇÃO - aquele que, mesmo tendo sido fabricado há mais de trinta anos,

conserva suas características originais de fabricação e possui valor histórico próprio.

• ESCOLARES: Art. 136. Os veículos especialmente destinados à condução coletiva de

escolares somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade

executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, exigindo-se, para tanto:

I - registro como veículo de passageiros;

Registro e licenciamento

II - inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança;

III - pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centímetros de largura, à meia

altura, em toda a extensão das partes laterais e traseira da carroçaria, com o dístico ESCOLAR,

em preto, sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada na cor amarela, as cores aqui

indicadas devem ser invertidas;

IV - equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo;

V - lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nas extremidades da parte superior

dianteira e lanternas de luz vermelha dispostas na extremidade superior da parte traseira;

VI - cintos de segurança em número igual à lotação;

VII - outros requisitos e equipamentos obrigatórios estabelecidos pelo CONTRAN

Registro e licenciamento

• Tabela nacional de licenciamento

Registro e licenciamento

Infrações correspondentes

1ª) Conduzir veículo que não esteja registrado e devidamente licenciado: infração – gravíssima;

penalidade - multa e apreensão do veículo; medida administrativa – remoção do veículo (art.

230, inc. V, do CTB).

2ª) Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste Código: Infração –

leve; Penalidade – multa; Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação do

documento (art. 232 do CTB).

3ª) Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de trinta dias, junto ao órgão executivo de

trânsito, ocorridas as hipóteses previstas no art. 123: infração – grave; penalidade – multa;

medida administrativa - retenção do veículo para regularização (art. 233 do CTB ).

4ª) Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo ou de habilitação do condutor: infração

– leve; penalidade – multa (art. 241 do CTB).

Exercícios

Todo veículo deve ser registrado perante órgão executivo de trânsito do estado ou do Distrito

Federal. Para obter o Certificado de Registro de Veículo (CRV), é preciso estar com o carro em

Ordem e submetê-lo a vistorias obrigatórias. No tocante à expedição do CRV e de outros

certificados, julgue os itens seguintes.

1– (PRF 2004 – CESPE) Considere a seguinte situação hipotética. João é proprietário de um

automóvel fabricado no ano de 1970, que, com o passar do tempo, teve algumas de suas

características originais de fabricação alteradas. Nessa situação, João poderá obter Certificado de

Originalidade para fins de registro de veículo de coleção.

2– (PRF 2004 – CESPE) É obrigatória, para a expedição do CRV, a apresentação da nota fiscal

fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento equivalente, expedido por autoridade

competente.

3– (PRF 2004 – CESPE) Ao ser transferida a propriedade do veículo, o CRV acompanha o

veículo, segundo a regra de que o acessório segue o principal.

4– (PRF 2004 – CESPE) Será obrigatória a expedição de novo CRV quando, entre outras

hipóteses, for alterada qualquer característica do veículo.

Exercícios

5– (PRF 2004 – CESPE) O comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e multas é

documento exigido para a expedição de novo CRV.

6– (PRF 2004 – CESPE) Quando o proprietário de um veículo mudar de residência no mesmo município,

deverá comunicar, no prazo máximo de 15 dias, o novo endereço e aguardar o novo licenciamento para alterar o

Certificado de Licenciamento Anual.

7- (DETRAN – ACRE-2009 – CESGRANRIO) Patrícia adquiriu veículo seminovo em 2009 e descobriu que o

antigo proprietário deixou de pagar o IPVA relativo ao ano de 2008. Neste caso, para obter o certificado de

licenciamento anual do veículo referente a 2009, Patrícia:

A) não precisa pagar nenhum IPVA, uma vez que o certificado de licenciamento anual não é documento de

porte obrigatório.

B) não precisa pagar nenhum IPVA, visto que o pagamento de tributo não é condição para a obtenção do

certificado de licenciamento anual.

C) deverá pagar apenas o IPVA de 2009, uma vez que as dívidas anteriores, relativas ao veículo, são de

responsabilidade do antigo proprietário, já que a transferência de propriedade foi comunicada no prazo legal.

D) deverá pagar apenas o IPVA de 2008, uma vez que o licenciamento anual depende apenas da quitação de

débitos relativos aos exercícios anteriores.

E) deverá pagar os IPVA de 2008 e 2009, uma vez que a responsabilidade por tais débitos é sempre do

proprietário do veículo.

Habilitação

Resumo do Processo de Habilitação

Habilitação - Requesitos

O Processo de habilitação - A habilitação para conduzir veículo automotor e elétrico será

apurado através de exames que deverão ser realizados junto aos órgãos ou entidades executivo do

Estado e Distrito Federal.

Os Requesitos são:

a) ser penalmente imputável

b) saber ler e escrever

c) possuir Carteira de Identidade ou equivalente

d) possuir CPF

Prontuário

• O processo do candidato à habilitação ficará ativo no órgão ou entidade executivo de trânsito do

Estado ou do Distrito Federal, pelo prazo de 12 (doze) meses, contados da data do requerimento

do candidato e, se não concluído neste período, o processo será cancelado, não se aproveitando o

número do prontuário RENACH, porém os DETRANs dos Estados e do Distrito Federal podem

aproveitar cursos realizados por um período superior a 12 meses e taxas pagas, conforme Portaria

15/2005 do DENATRAN.

Habilitação - Exames

Ao preencher todos os requisitos acima e após o devido cadastramento dos dados

informativos do candidato no Registro Nacional de Condutores Habilitados – RENACH –, deverá

realizar Avaliação Psicológica, Exame de Aptidão Física e Mental, Curso Teórico-técnico, Exame

Teórico-técnico, Curso de Prática de Direção Veicular e Exame de Prática de Direção Veicular,

nesta ordem.

1) Avaliação Psicológica;

2) Exame de Aptidão Física e Mental;

3) Exame escrito sobre a integralidade do conteúdo programático, desenvolvido em Curso de

Formação para Condutor;

4) Exame de Direção Veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual

esteja se habilitando.

Estes exames poderão ser aplicados por entidades públicas ou privadas credenciadas pelo

órgão executivo de trânsito dos Estados e do Distrito Federal, de acordo com as normas

Estabelecidas pelo CONTRAN, exceto os de direção veicular, que só podem ser aplicados por

entidade pública.

Avaliação psicológica

1) Esta tem caráter complementar dos exames de Aptidão Física e Mental;

2) Exigências: Quando da obtenção da ACC e da CNH;

Em caso de renovação para o condutor que exerça serviço remunerado de transporte de pessoas ou

bens; Em caso de substituição do documento de habilitação obtido em país estrangeiro e, por fim,

por solicitação do perito examinador.

3) Resultados possíveis:

Apto – quando apresentar desempenho condizente para a condução de veículo automotor;

Inapto temporário – quando não apresentar desempenho condizente para a condução de veículo

automotor, porém passível de adequação;

Inapto – quando não apresentar desempenho condizente para a condução de veículo automotor.

4) Recursos:

1º) o candidato considerado inapto ou inapto temporário na avaliação psicológica, poderá

requerer, no prazo de trinta dias, contados a partir do conhecimento do resultado destes, a

instauração de Junta Psicológica aos DETRANs, para reavaliação do resultado.

2º) REQUERINETO INDEFERIDO - A Junta Psicológica deverá ser constituída por, no mínimo,

três psicólogos peritos examinadores de trânsito nomeados pelo órgão ou entidade executivo de

trânsito do Estado ou do Distrito Federal e sendo mantido o laudo de inaptidão, inaptidão

temporária pela Junta Psicológica caberá, no prazo de trinta dias, contados a partir do

conhecimento do resultado da reavaliação, poderá entrar com recurso CETRAN ou

CONTRANDIFE.

Avaliação psicológica

3°) CETRAN – ultima instância administrativa.

Obs: Os Conselhos de Trânsito dos Estados e do

Distrito Federal deverão designar Junta Especial

de Saúde, a qual deverá ser constituída por, no

mínimo, três psicólogos, sendo um com

conhecimentos específicos vinculados à causa

determinante do resultado de inaptidão.

Exame de aptidão física e

mental

1) Exigência: na obtenção da ACC e da CNH, na renovação da ACC e das categorias da CNH,

na adição e mudança de categoria e na substituição do documento de habilitação obtido em país

estrangeiro.

2) Resultados possíveis:

Apto – quando não houver contra indicação para a condução de veículo automotor na categoria

pretendida;

Apto com restrições – quando houver necessidade de registro na CNH de qualquer restrição

referente ao condutor ou adaptação veicular; Cabe recurso

Inapto temporário – quando o motivo da reprovação para a condução de veículo automotor na

categoria pretendida for passível de tratamento ou correção; Cabe recurso

Inapto – quando o motivo da reprovação para a condução de veículo automotor na categoria

pretendida for irreversível, não havendo possibilidade de tratamento ou correção. Cabe recurso

3) Recurso = exame psicológico

4) Validade: inclusive para os tripulantes de aeronaves, em que o cartão de saúde, devidamente

atualizado, expedido pelas Forças Armadas ou pelo Departamento de Aviação Civil – DAC –,

substitui o exame de aptidão física e mental necessário à obtenção ou à renovação periódica da

habilitação para conduzir veículo automotor.

Exame escrito

O Exame escrito sobre a integralidade do conteúdo programático desenvolvido em Curso

de Formação para Condutor com:

Nº de questões:

Acertos necessários:

Carga horária:

Hora/aula:

Exame escrito

a) Legislação de Trânsito: 18 hs/A;

b) Direção defensiva: 16 hs/A;

c) Noções de Primeiros Socorros: 4 hs/A;

d) Noções de Proteção e Respeito ao Meio Ambiente e de Convívio Social no Trânsito: 4 hs/A;

e) Noções sobre Funcionamento do Veículo de duas ou mais rodas: 3 hs/A.

Em caso de REPROVAÇÃO, o candidato só poderá repetir o exame depois de decorridos

quinze dias da divulgação do resultado.

Exame de direção veicular

O Exame de direção veicular realizado na via pública em veículo da categoria para a qual

esteja se habilitando.

a) obtenção da ACC e da CNH;

b) 20horas/aula;

c) na adição ou mudança de categoria: 15horas/aula

A responsabilidade da aplicação do exame é exclusiva dos examinadores (comissão formada

por três membros designados pelo dirigente do DETRAN)

O EXAME

1º) para veículo de quatro ou mais rodas;

2º) os candidatos à “ACC” e à categoria “A.

O exame será composto de duas etapas, cuja primeira consiste em estacionar em vaga

delimitada por balizas removíveis e, na segunda etapa, o candidato deve conduzir o veículo em via

pública, urbana ou rural. O candidato deverá estar acompanhado, durante toda a prova por, no

mínimo, dois membros da comissão, sendo pelo menos um deles habilitado na categoria igual ou

superior à pretendida pelo candidato.

Exame de direção veicular

Os candidatos à “ACC” e à categoria “A”- o exame deverá ser realizado em área

especialmente destinada a este fim, apresentando os obstáculos e as dificuldades da via pública, de

forma que o examinado possa ser observado pelos examinadores durante todas as etapas do

exame, sendo que pelo menos um dos membros deverá estar habilitado na categoria “A”.

Quais os veículos usados nos exames

Categoria “A”- veículo de duas rodas com cilindrada acima de 120 (cento e vinte) centímetros

cúbicos;

Categoria “B” – veículo motorizado de quatro rodas, excetuando-se o quadriciclo;

Categoria “C” – veículo motorizado utilizado no transporte de carga, registrado com Peso Bruto

Total (PBT) de, no mínimo, 6.000 kg;

Categoria “D” – veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, registrado com

capacidade mínima de vinte lugares;

Categoria “E” – combinação de veículos, cujo caminhão trator deverá ser acoplado a um reboque

ou semirreboque, registrado com Peso Bruto Total (PBT) de, no mínimo, 6.000kg ou veículo

articulado cuja lotação exceda a vinte lugares.

ETAPAS: a) estacionar em vaga delimitada por balizas removíveis;

b) conduzir o veículo em via pública, urbana ou rural.

Exame de direção veicular

TAMANHO DA BALIZA: a) Comprimento total do veículo, acrescido de mais 40 %;

b) Largura total do veículo, acrescida de mais 40 %.

TENTATIVAS E TEMPO PARA ESTACIONAMENTO: Caberá à autoridade de trânsito do

órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado e do Distrito Federal definir o tempo máximo

para o estacionamento de veículos em espaço delimitado por balizas, para três tentativas,

considerando as condições da via e respeitados os seguintes intervalos:

a) para a categoria “B”: de dois a cinco minutos;

b) para as categorias “C” e “D”: de três a seis minutos;

c) para a categoria “E”: de cinco a nove minutos”

LADV

Ao aprendiz, será expedida autorização para aprendizagem, de acordo com a regulamentação do

CONTRAN, após aprovação nos exames de aptidão física, mental, de primeiros socorros e sobre

legislação de trânsito, conforme parágrafo único do art. 155 do CTB.

Saiba que esta exigência abrange também os condutores habilitados que desejam adicionar ou

mudar de categoria de habilitação, uma vez que antes do curso de direção veicular devem fazer o

exame de aptidão física e mental necessário a mudança ou adição de categoria.

LADV

A solicitação da LADV se dará pelo aprendiz diretamente no DETRAN, pelo CFC

ou por seu instrutor particular. Este documento será expedido em nome do candidato com a

identificação do CFC responsável e/ou do instrutor, depois de aprovado nos exames previstos na

Legislação.

O prazo de validade deve permitir que o processo esteja concluído dentro do prazo de

validade do prontuário RENACH.

Porte/acompanhante:Para a prática das 20 horas/aula de direção veicular, o candidato deverá

estar acompanhado por um instrutor de prática de direção veicular (podendo ter mais um

acompanhante) e portar um documento de identidade e a Licença para Aprendizagem de Direção

Veicular – LADV expedida pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito

Federal.

Circunscrição/horário:que somente produzirá seus efeitos legais na Unidade da Federação em que

tenha sido expedida. A aprendizagem só poderá realizar-se nos termos, horários e locais

estabelecidos pelo órgão executivo de trânsito.

Sanção: o candidato a habilitação que for encontrado conduzindo em desacordo com o

disposto, terá a LADV suspensa pelo prazo de seis meses.

Validade de habilitação • Permissão para dirigir

• Autorização para conduzir

ciclomotor – ACC

Validade da habilitação

O exame de aptidão física e mental será preliminar e renovável a cada cinco anos, ou a cada três

anos para condutores com mais de sessenta e cinco anos de idade, no local de residência ou

domicílio do examinado. Sendo assim, o condutor que tiver até 65 anos de idade terá 05 anos de

validade no seu exame de saúde.

Quando houver indícios de deficiência física, mental ou de progressividade de doença que

possa diminuir a capacidade para conduzir veículo, o prazo de validade do exame poderá

ser diminuído a critério do médico e/ou psicólogo perito examinador. Enfim, neste caso, a

validade dos exames será de até cinco anos para pessoas com até sessenta e cinco anos de

idade ou de até três anos para pessoas acima de sessenta e cinco anos de idade.

O prazo de validade da ACC, da CNH contará da data da obtenção ou renovação da CNH, pelo

prazo do exame de aptidão física e mental.

Validade do curso de

especialização

EXIGÊNCIA:

a) transporte coletivo de passageiros;

b) transporte de escolares;

c) transporte de produtos perigosos;

d) emergência;

e) transporte de carga indivisível e outras, objeto de regulamentação específica pelo CONTRAN.

REQUISTOS:

• ser maiores de 21 anos;

• não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidentes em infrações

médias durante os últimos 12 meses, e também que não estejam cumprindo pena de suspensão ou

cassação do direito de dirigir.

Poderão ser ministrados tanto pelo órgão ou entidade executivo de trânsito dos Estados e do

Distrito Federal quanto por instituições vinculadas ao Sistema Nacional de formação de mão de

obra.

Quanto ao regime de funcionamento devemos saber que cada curso especializado será constituído

de 50 (cinquenta) horas/aula, podendo ser desenvolvido na modalidade de ensino à distância,

através de apostilas atualizadas e outros recursos tecnológicos, não podendo exceder a 20% do

total da carga horária prevista para cada curso.

Validade do curso de

especialização

Validade: Quanto à validade, será de no máximo 5 anos, quando os condutores deverão

realizar a atualização dos respectivos cursos, devendo coincidir com a validade do exame

de sanidade física e mental do condutor.

Atualização: quando da renovação, existe a necessidade de que se faça um outro curso

chamado de curso de atualização da especialização, que terão uma carga horária mínima de 16

horas/aula nas disciplinas dos cursos especializados abordando, preferencialmente, as atualizações

na legislação, a evolução tecnológica e estudos de casos dos módulos específicos de cada curso.

Instrutores de trânsito vinculados e não vinculados

Os instrutores de trânsito não vinculados a um CFC, devem possuir prévia autorização do

órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, nas localidades que não

encontrarem comum CFC. Cabe observar que o instrutor não vinculado deverá atender às

mesma exigências previstas para o instrutor de trânsito vinculado a um CFC, podendo o mesmo

instruir 1 candidato a cada período de 6 meses, conforme a resolução 358/2010.

O Controle dos DETRANs sobre as atividades dos instrutores não vinculados, dar-se-á através do

ato de concessão da autorização para instrução e também através da emissão da Licença para

Aprendizagem de Direção Veicular – LADV, fornecida ao aprendiz.

Instrutores de trânsito vinculados e não vinculados

Por fim, impende ressaltar que o veículo eventualmente utilizado pelo instrutor não

vinculado, quando autorizado, deverá observar o disposto no parágrafo único do art. 154 do CTB.,

ou seja, observará uma identificação especial através de faixas brancas removíveis ao longo da

carroçaria com a inscrição “auto-escola”.

O instrutor vinculado é aquele que exerce a atividade em caráter profissional e vinculado a um

CFC.

Requisitos:

a) no mínimo 21 (vinte e um) anos de idade;

b) curso de ensino médio completo;

c) no mínimo um ano na categoria “D”;

d) não ter sofrido penalidade de cassação de CNH;

e) não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos 60 dias;

f) curso de capacitação específica para a atividade e curso de direção defensiva e primeiros

socorros.

O interessado a ser instrutor de direção veicular deverá observar para seu credenciamento

junto ao órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, os seguintes

documentos:

a) Carteira Nacional de Habilitação válida;

b) Cadastro de Pessoa Física - CPF;

c) Diploma ou certificado de escolaridade expedido por instituição de ensino devidamente

credenciada pelo órgão competente;

d) certificado de conclusão do curso específico de capacitação para a atividade;

e) comprovante de residência;

f) contrato de trabalho com o CFC devidamente anotado na Carteira de Trabalho e Previdência

Social;

g) certidão negativa do registro de distribuição e de execuções criminais referentes às práticas de

crimes contra os costumes, fé pública, patrimônio, à administração pública, privada ou da justiça e

os previstos na lei de entorpecentes, expedidas no local de seu domicílio ou residência.

Examinadores

Representantes das entidades públicas responsáveis em fazer a avaliação prática, em regra,

designados pelo diretor do DETRAN.

Período de no máximo 1 ano, permitida a recondução por mais um período de igual duração.

Requisitos:

I - No mínimo 21(vinte e um) anos de idade;

II - Curso superior completo;

III - Dois anos de habilitação compatível com a categoria a ser examinada;

IV - Não ter sofrido penalidade de suspensão do direito de dirigir ou cassação de CNH e não

ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos 12 meses;

V - Curso para examinador de trânsito.

Por fim, cabe observar que para serem designados pela autoridade executiva de trânsito do

Estado ou do Distrito Federal como examinadores de trânsito, os profissionais acima deverão

apresentar:

a) Carteira Nacional de Habilitação válida;

b) Cadastro de Pessoa Física - CPF;

c) Certificado de conclusão de curso superior devidamente reconhecido pelo Ministério da

Educação;

Examinadores

d) Certificado de conclusão do curso específico de capacitação para a atividade;

e) Comprovante de residência;

f) Certidão Negativa da Vara de Execução Criminal do Município onde reside e do local

onde pretende atuar.

As penalidades aplicadas aos instrutores e examinadores serão de advertência, suspensão e

cancelamento da autorização para o exercício da atividade, conforme a falta cometida, segundo

art. 153 do CTB.

O candidato habilitado terá, em seu prontuário, a identificação de seus instrutores e

examinadores, que serão passíveis de punição, conforme regulamentação a ser estabelecida pelo

CONTRAN.

Veículos relacionados à

aprendizagem

Quando o processo é feito em um CFC, os veículos de aprendizagem das categorias B, C, D e

E, devem estar identificados por uma faixa amarela de 20 centímetros de largura, pintada na

lateral ao longo da carroceria, a meia altura, com a inscrição “AUTO-ESCOLA” na cor preta,

sendo que, nos veículos de cor amarela, a faixa deverá ser emoldurada por um filete de cor preta,

de no mínimo 1 cm de largura, conforme a resolução 358/2010 do CONTRAN.

Quando a aprendizagem é realizada através de instrutor particular, cabe ao DETRAN aprovar

o veículo utilizado devendo ter afixada ao longo de sua carroçaria, a meia altura, faixa branca

removível, de vinte centímetros de largura, com a inscrição “AUTOESCOLA” na cor preta.

Quanto ao veículo de 2 rodas, empregado na instrução de prática de direção, deverá ser

identificado por uma placa amarela com as dimensões de 30 centímetros de largura e 15

centímetros de altura, fixada na parte traseira do veículo, em local visível, contendo a inscrição

“MOTO ESCOLA” em caracteres pretos, conforme a resolução 358/2010 do CONTRAN.

Quanto aos veículos utilizados nos exames de direção veicular, em regra, são os mesmos

utilizados na aprendizagem. Sendo pertinente observar que, na Portaria 15/2005 do DENATRAN,

regulamentado o art. 15, III, da Resolução 168/2004 (com redação dada pela resolução

169/2005), faz menção que alguns veículos de deficientes deverão ser identificados como

“aprendiz em exame”, quando não for veículo destinado à formação de condutores.

Categorias de Habilitação

LEI 12452/2011

Categorias da habilitação

Art. 143. Os candidatos poderão habilitar-se nas categorias de A a E, obedecida a seguinte

graduação:

I - Categoria A - condutor de veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral;

II - Categoria B - condutor de veículo motorizado, não abrangido pela categoria A,cujo peso bruto

total não exceda a três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a oito lugares,

excluído o do motorista;

III - Categoria C - condutor de veículo motorizado utilizado em transporte de carga, cujo peso

bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas;

IV - Categoria D - condutor de veículo motorizado utilizado no transporte de passageiros, cuja

lotação exceda a oito lugares, excluído do motorista;

V - Categoria E - condutor de combinação de veículos em que a unidade tratora se enquadre nas

categorias B, C ou D e cuja unidade acoplada, reboque, semirreboque, trailer ou articulada tenha

6.000 kg (seis mil quilogramas) ou mais de peso bruto total, ou cuja lotação exceda a 8 lugares.

(Redação dada pela Lei nº 12.452, de 2011)

§ 1º Para habilitar-se na categoria C, o condutor deverá estar habilitado no mínimo há um ano na

categoria B e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em

infrações médias, durante os últimos doze meses.

Categorias da habilitação

§ 2o São os condutores da categoria B autorizados a conduzir veículo automotor da espécie

motor- casa, definida nos termos do Anexo I deste Código, cujo peso não exceda a 6.000 kg (seis

mil quilogramas), ou cuja lotação não exceda a 8 lugares, excluído o do motorista. (Incluído pela

Lei nº 12.452, de 2011).

§ 3º Aplica-se o disposto no inciso V ao condutor da combinação de veículos com mais de uma

unidade tracionada, independentemente da capacidade de tração ou do peso bruto total.

ANEXO I – Resolução 168/04

Cat A - Todos os veículos automotores e elétricos, de duas ou três rodas, com ou sem

carro lateral.

Cat B - Veículos automotores e elétricos, de quatro rodas cujo peso bruto total não exceda a

três mil e quinhentos quilogramas e cuja lotação não exceda a 08 lugares, excluído o do

motorista, contemplando a combinação de unidade acoplada, reboque, semi-reboque ou articulada,

desde que atenda a lotação e capacidade de peso para a categoria.

Cat C - Todos os veículos automotores e elétricos utilizados em transporte de carga, cujo peso

bruto total exceda a três mil e quinhentos quilogramas; tratores, máquinas agrícolas e de

movimentação de cargas,motor-casa, combinação de veículos em que a unidade acoplada,

reboque, semi-reboque ou articulada, não exceda a 6.000 kg de PBT e, todos os veículos

abrangidos pela categoria “B”.

Categorias da habilitação

Cat D - Veículos automotores e elétricos utilizados no transporte de

passageiros, cuja lotação exceda a 08 (oito) lugares e, todos os veículos

abrangidos nas categorias “B” e “C”.

Cat E - Combinação de veículos automotores e elétricos, em que a unidade

tratora se enquadre nas categorias “B”, “C” ou “D”; cuja unidade acoplada,

reboque, semi-reboque, articulada, ou ainda com mais de uma unidade

tracionada, tenha seis mil quilogramas ou mais, de peso bruto total, ou cuja

lotação exceda a oito lugares, enquadrados na categoria trailer, e, todos os

veículos abrangidos pelas categorias “B”, “C”e “D”.

Mudança e adição de categoria

Quanto à mudança de categoria devemos entender como uma progressão de categoria, onde

existem duas progressões possíveis, a primeira em veículos de duas e três rodas, ou seja, de ACC

para A, e a segunda progressão possível ocorre nos veículos com mais de três rodas, ou seja, de B

a E. Para conduzir veículos de outra categoria, tanto adição quanto mudança, o condutor deverá

realizar exames complementares exigidos para habilitação na categoria pretendida, que são

exames de direção veicular e aptidão física e mental.

O deficiente físico no processo de habilitação

Exame de aptidão física e mental

O exame de aptidão física e mental do candidato portador de deficiência física será realizado

por Junta Médica Especial designada pelo Diretor do órgão ou entidade executivo de trânsito do

Estado ou do Distrito Federal que deverão seguir o determinado na NBR 14970 da ABNT.

Cabe observar que compete ao CETRAN indicar um representante para compor esta comissão

examinadora.

O deficiente físico no processo

de habilitação

Por fim, ao receber o documento de habilitação, este deve ter registrado no campo

observações da CNH a restrição referente ao condutor ou adaptação veicular, uma vez que se trata

de um “apto com restrições”.

Exame de direção veicular

Art. 15. Para veículo de quatro ou mais rodas, o Exame de Direção Veicular deverá ser

realizado:

I – em locais e horários estabelecidos pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou

Do Distrito Federal, em acordo com a autoridade responsável pela via;

II – com veículo da categoria pretendida, com transmissão mecânica e duplo comando de

freios;

III – com veículo identificado como “aprendiz em exame” quando não for veículo destinado à

formação de condutores.

Parágrafo único. Ao veículo adaptado para portador de deficiência física, a critério médico não

se aplica o inciso II.

Regulamentação do candidato

ou condutor estrangeiro

Regulamentação do candidato

ou condutor estrangeiro

• Res. 360/2010:

Art. 1º. O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, desde que

penalmente imputável no Brasil, poderá dirigir no Território Nacional quando amparado por

convenções ou acordos internacionais, ratificados e aprovados pela República Federativa do Brasil

e, igualmente, pela adoção do Princípio da Reciprocidade, no prazo máximo de 180 (cento e

oitenta) dias, respeitada a validade da habilitação de origem.

§ 1° O prazo a que se refere o caput deste artigo iniciar-se-á a partir da data de entrada no

âmbito territorial brasileiro.

§ 2º O órgão máximo Executivo de Trânsito da União informará aos demais órgãos ou entidades

do Sistema Nacional de Trânsito a que países se aplica o disposto neste artigo.

§ 3° O condutor de que trata o caput deste artigo deverá portar a carteira de habilitação

estrangeira, dentro do prazo de validade, acompanhada do seu documento de identificação.

§ 4° O condutor estrangeiro, após o prazo de 180 (cento e oitenta) dias de estada regular no

Brasil, pretendendo continuar a dirigir veículo automotor no âmbito territorial brasileiro, deverá

submeter-se aos Exames de aptidão Física e Mental e Avaliação Psicológica, nos termos do artigo

147 do CTB, respeitada a sua categoria, com vistas à obtenção da Carteira Nacional de

Habilitação.

Regulamentação do candidato

ou condutor estrangeiro

§ 5º Na hipótese de mudança de categoria deverá ser obedecido o estabelecido no artigo 146 do

Código de Trânsito Brasileiro.

§ 6° O disposto nos parágrafos anteriores não terá caráter de obrigatoriedade aos diplomatas ou

cônsules de carreira e àqueles a eles equiparados.

Art. 2º. O condutor de veículo automotor, oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, em estada

regular, desde que penalmente imputável no Brasil, detentor de habilitação não reconhecida

pelo Governo brasileiro, poderá dirigir no Território Nacional mediante a troca da sua habilitação

de origem pela equivalente nacional junto ao órgão ou entidade executiva de trânsito dos Estados

ou do Distrito Federal e ser aprovado nos Exames de Aptidão Física e Mental, Avaliação

Psicológica e de Direção Veicular, respeitada a sua categoria, com vistas à obtenção da Carteira

Nacional de Habilitação.

Art. 3°. Ao cidadão brasileiro habilitado no exterior serão aplicadas as regras estabelecidas nos

artigos 1° ou 2°, respectivamente, comprovando que mantinha residência normal naquele País

por um período não inferior a 06 (seis) meses quando do momento da expedição da habilitação.

Art. 4°. O estrangeiro não habilitado, com estada regular no Brasil, pretendendo habilitar-se para

conduzir veículo automotor no Território Nacional, deverá satisfazer todas as exigências previstas

na legislação de trânsito brasileira em vigor.

Regulamentação do candidato

ou condutor estrangeiro

Art. 5°. Quando o condutor habilitado em país estrangeiro cometer infração de trânsito, cuja

penalidade implique na proibição do direito de dirigir, a autoridade de trânsito competente tomará

as seguintes providências com base no artigo 42 da Convenção sobre Trânsito Viário, celebrada

em Viena e promulgada pelo Decreto n° 86.714, de 10 de dezembro de 1981:

I – recolher e reter o documento de habilitação, até que expire o prazo da suspensão do direito

de usá-la, ou até que o condutor saia do território nacional, se a saída ocorrer antes de expirar o

prazo;

II – comunicar à autoridade que expediu ou em cujo nome foi expedido o documento de

habilitação, a suspensão do direito de usá-la, solicitando que notifique ao interessado da decisão

tomada;

III – indicar no documento de habilitação, que o mesmo não é válido no território nacional,

quando se tratar de documento de habilitação com validade internacional.

Parágrafo único. Quando se tratar de missão diplomática, consular ou a elas equiparadas, as

medidas cabíveis deverão ser tomadas pelo Ministério das Relações Exteriores.

Art.6°. O condutor com Habilitação Internacional para Dirigir, expedida no Brasil, que cometer

infração de trânsito cuja penalidade implique na suspensão ou cassação do direito de dirigir, terá

o recolhimento e apreensão desta, juntamente com o documento de habilitação nacional, ou

pelo órgão ou entidade executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal.

Resumo das infrações referentes

à habilitação

Parágrafo único. A Carteira Internacional expedida pelo órgão ou entidade executiva de

trânsito do Estado ou do Distrito Federal não poderá substituir a CNH.

Art. 7°. Ficam revogadas as Resoluções n° 193/2006 e n° 345/2010 – CONTRAN e

os artigos 29, 30,31 e 32 da Resolução n °168/2004 e as disposições em contrário.

Resumo das infrações referentes

à habilitação

Art. 162. Dirigir veículo:

I – sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir:

Infração – gravíssima; Penalidade – multa (três vezes) e apreensão do veículo;

II – com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir cassada ou com suspensão

do direito de dirigir: Infração – gravíssima; Penalidade – multa (cinco vezes) e apreensão

do veículo;

III – com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para Dirigir de categoria diferente da

do veículo que esteja conduzindo: Infração – gravíssima; Penalidade – multa (três vezes) e

apreensão do veículo; Medida administrativa – recolhimento do documento de habilitação;

IV – (Vetado)

V – com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias:

Infração – gravíssima; Penalidade– multa; Medida administrativa – recolhimento da Carteira

Nacional de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado;

Resumo das infrações referentes

à habilitação

VI – sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar de audição, de prótese física ou as

adaptações do veículo impostas por ocasião da concessão ou da renovação da licença para

conduzir: Infração – gravíssima; Penalidade – multa; Medida administrativa – retenção do

veículo até o saneamento da irregularidade ou apresentação de condutor habilitado.

Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições previstas no artigo anterior:

Infração – as mesmas previstas no artigo anterior; Penalidade – as mesmas previstas no

artigo anterior; Medida administrativa – a mesma prevista no inciso III do artigo anterior.

Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos incisos do art. 162 tome posse do

veículo automotor e passe a conduzi-lo na via: Infração – as mesmas previstas nos incisos do

art. 162; Penalidade – as mesmas previstas no art. 162; Medida administrativa – a mesma

prevista no inciso III do art. 162.

Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, mesmo habilitada, por seu

estado físico ou psíquico, não estiver em condições de dirigi-lo com segurança:

Infração – gravíssima; Penalidade– multa.

Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obrigatório referidos neste Código:

Infração – leve; Penalidade– multa; Medida administrativa – retenção do veículo até a

apresentação do documento.”

Resumo das infrações referentes

à habilitação

Exercícios

1-(TÉCNICO JUDICIÁRIO – SEGURANÇA E TRANSPORTE – TRF 5ª – FCC – 2008).

Normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitação, expedição de documentos de

condutores, registro e licenciamento de veiculas é de competência.

A) dos DETRAN – Departamentos Estaduais de Trânsito.

B) dos CETRAN – Conselhos Estaduais de Trânsito e do CONTRANDIFE – Conselho de

Trânsito do Distrito Federal.

C) das JARI – Juntas Administrativas de Recursos de Infrações.

D) do CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito.

E) dos órgãos executivos municipais de trânsito.

2- (ANALISTA DE GESTÃO E TRÂNSITO – DETRAN/RJ – FESP – 2008). Ao candidato

considerado apto nas categorias "A" e/ou "B", será conferida a Permissão para Dirigir, com

validade de um ano, ao fim do qual o condutor poderá solicitar a CNH definitiva, à qual terá

direito desde que tenha cumprido o disposto no §3° do art. 148 do CTB, que estabelece a

seguinte condição:

A) não ter cometido infração de natureza gravíssima e não ter se envolvido em qualquer

acidente de trânsito;

B) não ter cometido infração de natureza grave ou gravíssima e não ser reincidente em infração

média;

Exercícios

C) não ter cometido mais do que uma infração gravíssima e/ou mais do que duas infrações

graves;

D) não ter cometido infração de natureza gravíssima e não ser reincidente em infração grave;

E) não ter sido reincidente em infrações de qualquer natureza e não ter provocado qualquer

acidente de trânsito.

3- (ANALISTA DE GESTÃO E TRÂNSITO – DETRAN/RJ – FESP – 2008). Um cidadão

natural de país estrangeiro, onde é condutor habilitado, poderá dirigir no território brasileiro,

no prazo máximo de cento e oitenta dias, desde que atendidas algumas condições, como

ser penalmente imputável no Brasil e estar amparado por convenções ou acordos internacionais.

Findo o prazo de cento e oitenta dias, se esse cidadão pretender continuar a dirigir veículo

automotor no Brasil, deverá:

A) solicitar, junto ao órgão executivo de trânsito do Estado, o reconhecimento de sua habilitação,

com a troca pela equivalente nacional;

B) submeter-se exclusivamente ao exame de direção veicular, nos termos da legislação brasileira,

respeitada a sua categoria;

C) submeter-se a todo o processo de habilitação aplicado aos brasileiros, atendendo a todas as

exigências previstas na legislação de trânsito em vigor;

D) submeter-se ao exame de aptidão física e mental e à avaliação psicológica, respeitada a sua

categoria, com vistas à obtenção da CNH;

Exercícios

E) solicitar, junto a seu país de origem, o envio de toda a documentação referente à sua

habilitação, para o necessário reconhecimento no Brasil

4- (ANALISTA DE GESTÃO E TRÂNSITO – DETRAN/RJ – FESP – 2008) Ao cidadão

brasileiro cuja habilitação foi obtida no exterior serão aplicadas as mesmas regras estabelecidas

para os estrangeiros habilitados em seu país de origem. Nesse caso, o brasileiro deverá comprovar

que, no momento de sua habilitação em país estrangeiro, mantinha residência normal naquele país

por um período não inferior a:

A) dois meses;

B) quatro meses;

C) seis meses;

D) doze meses;

E) dezoito meses

5- (MOTORISTA – DETRAN/RO – FEC – 2007) Atualmente os veículos tipo “vans” tem sido

utilizados para transporte coletivo de passageiros. Considerando que as “vans” ultrapassam a

lotação de oito lugares, excluído o motorista, a habilitação adequada do condutor desse tipo de

veículo deverá, no mínimo, ser categoria:

Exercícios

A) “A”;

B) “B”;

C) “C”;

D) “D”;

E) “E”.

Poder de Polícia no trânsito

• Penalidades e medidas Administrativas

Poder de Polícia no trânsito

O que é “Poder de Polícia”?

Neste conceito polícia não tem nada haver com os órgãos de segurança pública (polícia

administrativa). Quem avança um sinal de trânsito, não está infringindo a lei criminal e sim o

Código de Transito Brasileiro ( lei administrativa), punido com multa, que é uma imposição

estipulada pela própria administração.

Quando alguém comete um ilícito penal, o responsável pela aplicação da sentença não é o

poder administrativo, e sim o poder judiciário.

Um poder de polícia administrativa em prol da sociedade com interesse individual. Por

exemplo: Quando um fiscal da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), entra em um

restaurante e encontra alimento vencido e por este motivo fecha o estabelecimento, quem

perde com isso é o dono do estabelecimento, mas a população (coletividade) é que irá ganhar.

Pois a saúde pública foi preservada.

Posto isso, respondendo a questão acima, o “Poder de Polícia” é qualquer restrição do

direito individual para guardar o direito da coletividade.

Poder de Polícia no trânsito - Sanções

Medidas administrativas e penalidades Segmentos de atuação do Poder de Polícia: Polícia Administrativa: • incide sobre bens, interesses, atividades; • Fiscalização em geral; • visa a paralisar as atividades antissociais; • é inerente a Administração Pública. • Difunde-se pela administração pública. • Regra: Preventiva. Polícia Judiciária: • incide sobre pessoas; • apura infrações penais; • utiliza o Processo Penal; • PREPARATÓRIO • Órgãos / corporações específicos. • Regra: Repressiva.

Poder de Polícia no trânsito - Sanções

Órgãos e Corporações específicos que exercem Poder de Polícia Judiciária: • POLÍCIA FEDERAL: (art. 144, 1º, IV CRFB/88) “exerce com exclusividade ...” • POLÍCIA CIVIL: (art. 144, 4º CRFB/88) • POLÍCIA MILITAR: Corporações Militares (art. 144, 4º, in fine) [infrações penais

militares] Órgãos e Entidades que exercem Poder de Polícia Administrativa: • POLÍCIA RODOVIÁRIAFEDERAL: (art. 144, 2º, CRFB/88) “... patrulhamento

ostensivo das rodovias federais.” • POLÍCIA FERROVIÁRIA FEDERAL: (art. 144, 3º CRFB/88) “... patrulhamento

ostensivo das ferrovias federais.” • POLÍCIA MILITAR: (art. 144, 4º, in fine, CRFB/88) “polícia ostensiva e preservação

ordem pública”. • BOMBEIRO MILITAR: (art. 144, 4º, 2ª parte, CRFB/88) “atividades de defesa civil.” • IBAMA: Lei 11.516 / 2007: “exercer o poder de polícia ambiental ...”

Poder de Polícia no trânsito – Medidas Administrativas

Poder de Polícia no trânsito

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS Art. 269. A autoridade de trânsito ou seus agentes, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá adotar as seguintes medidas administrativas: I - retenção do veículo; II - remoção do veículo; III - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação; IV - recolhimento da Permissão para Dirigir; V - recolhimento do Certificado de Registro; VI - recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual; VII - (VETADO) VIII - transbordo do excesso de carga; IX - realização de teste de dosagem de alcoolemia ou perícia de substância entorpecente ou que determine dependência física ou psíquica; X - recolhimento de animais que se encontrem soltos nas vias e na faixa de domínio das vias de circulação, restituindo os aos seus proprietários, após o pagamento de multas e encargos devidos. XI - realização de exames de aptidão física, mental, de legislação, de prática de primeiros socorros e de direção veicular. (Incluído pela Lei nº 9.602, de 1998).

Poder de Polícia no trânsito

§ 1º A ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrativas e coercitivas adotadas pelas autoridades de trânsito e seus agentes terão por objetivo prioritário a proteção à vida e à incolumidade física da pessoa. § 2º As medidas administrativas previstas neste artigo não elidem a aplicação das penalidades impostas por infrações estabelecidas neste Código, possuindo caráter complementar a estas. § 3º São documentos de habilitação a Carteira Nacional de Habilitação e a Permissão para Dirigir. § 4º Aplica-se aos animais recolhidos na forma do inciso X o disposto nos arts. 271 e 328, no que couber.

RETENÇÃO Art. 270. O veículo poderá ser retido nos casos expressos neste Código. § 1º Quando a irregularidade puder ser sanada no local da infração, o veículo será liberado tão logo seja regularizada a situação. § 2º Não sendo possível sanar a falha no local da infração, o veículo poderá ser retirado por condutor regularmente habilitado, mediante recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual, contra recibo, assinalando-se ao condutor prazo para sua regularização, para o que se considerará, desde logo, notificado.

Poder de Polícia no trânsito

Poder de Polícia no trânsito

§ 3º O Certificado de Licenciamento Anual será devolvido ao condutor no órgão ou entidade aplicadores das medidas administrativas, tão logo o veículo seja apresentado à autoridade devidamente regularizado. § 4º Não se apresentando condutor habilitado no local da infração, o veículo será recolhido ao depósito, aplicando-se neste caso o disposto nos parágrafos do art. 262. § 5º A critério do agente, não se dará a retenção imediata, quando se tratar de veículo de transporte coletivo transportando passageiros ou veículo transportando produto perigoso ou perecível, desde que ofereça condições de segurança para circulação em via pública. Art. 271. O veículo será removido, nos casos previstos neste Código, para o depósito fixado pelo órgão ou entidade competente, com circunscrição sobre a via. Parágrafo único. A restituição dos veículos removidos só ocorrerá mediante o pagamento das multas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislação específica.

RECOLHIMENTO DA CNH Art. 272. O recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e da Permissão para Dirigir dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando houver suspeita de sua inautenticidade ou adulteração.

Poder de Polícia no trânsito

RECOLHIMENTO DO CRV Art. 273. O recolhimento do Certificado de Registro dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando: I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração; II - se, alienado o veículo, não for transferida sua propriedade no prazo de trinta dias.

RECOLHIMENTO DO CRLV Art. 274. O recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual dar-se-á mediante recibo, além dos casos previstos neste Código, quando: I - houver suspeita de inautenticidade ou adulteração; II - se o prazo de licenciamento estiver vencido; III - no caso de retenção do veículo, se a irregularidade não puder ser sanada no local.

TRANSBORDO Art. 275. O transbordo da carga com peso excedente é condição para que o veículo possa prosseguir viagem e será efetuado às expensas do proprietário do veículo, sem prejuízo da multa aplicável. Parágrafo único. Não sendo possível desde logo atender ao disposto neste artigo, o veículo será recolhido ao depósito, sendo liberado após sanada a irregularidade e pagas as despesas de remoção e estada.

Poder de Polícia no trânsito

• Recolhimentos

Poder de Polícia no trânsito

EXAME DE ALCOOLEMIA Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades previstas no art. 165 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008). Parágrafo único. Órgão do Poder Executivo federal disciplinará as margens de tolerância para casos específicos. (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008). Art. 277. Todo condutor de veículo automotor, envolvido em acidente de trânsito ou que for alvo de fiscalização de trânsito, sob suspeita de dirigir sob a influência de álcool será submetido a testes de alcoolemia, exames clínicos, perícia ou outro exame que, por meios técnicos ou científicos, em aparelhos homologados pelo CONTRAN, permitam certificar seu estado. (Redação dada pela Lei nº 11.275, de 2006). § 1o Medida correspondente aplica-se no caso de suspeita de uso de substância entorpecente, tóxica ou de efeitos análogos.(Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 11.275, de 2006) § 2o A infração prevista no art. 165 deste Código poderá ser caracterizada pelo agente de trânsito mediante a obtenção de outras provas em direito admitidas, acerca dos notórios sinais de embriaguez, excitação ou torpor apresentados pelo condutor. (Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008). § 3o Serão aplicadas as penalidades e medidas administrativas estabelecidas no art. 165 deste Código ao condutor que se recusar a se submeter a qualquer dos procedimentos previstos no caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 11.705, de 2008).

Poder de Polícia no trânsito

Art. 278. Ao condutor que se evadir da fiscalização, não submetendo veículo à pesagem obrigatória nos pontos de pesagem, fixos ou móveis, será aplicada a penalidade prevista no art. 209, além da obrigação de retornar ao ponto de evasão para fim de pesagem obrigatória. Parágrafo único. No caso de fuga do condutor à ação policial, a apreensão do veículo dar-se á tão logo seja localizado, aplicando-se, além das penalidades em que incorre, as estabelecidas no art. 210. Art. 279. Em caso de acidente com vítima, envolvendo veículo equipado com registrador instantâneo de velocidade e tempo, somente o perito oficial encarregado do levantamento pericial poderá retirar o disco ou unidade armazenadora do registro.

• OBS: RESOLUÇÃO 432/2013 ALTERA O ÍNDICE DE INFRAÇÃO DA EMBRIAGUEZ (0,05). Quem elege o equipamento de medição de embriaguez é o CONTRAN. Infração de Trânsito – perda de 7 pontos na CNH, Multa - Gravíssima, R$ 191,54 multiplicada por 10 (dez), totalizando o valor de R$ 1.915,40 e a Suspensão do Direito de Dirigir de 12 meses. Em caso de reincidência, a multa é multiplicada por 20 (vinte), totalizando o valor de R$ 3.839,80, neste caso não cabe mais a Suspensão, será aplicada a Cassação até 2 anos.

Poder de Polícia no trânsito – RES. 432/2013

Poder de Polícia de Trânsito – Penalidades

Poder de Polícia de Trânsito – PENALIDADES

Art. 256. A autoridade de trânsito, na esfera das competências estabelecidas neste Código e dentro de sua circunscrição, deverá aplicar, às infrações nele previstas, as seguintes penalidades: I - advertência por escrito; II - multa; III - suspensão do direito de dirigir; IV - apreensão do veículo; V - cassação da Carteira Nacional de Habilitação; VI - cassação da Permissão para Dirigir; VII - frequência obrigatória em curso de reciclagem. § 1º A aplicação das penalidades previstas neste Código não elide as punições originárias de ilícitos penais decorrentes de crimes de trânsito, conforme disposições de lei. § 2º (VETADO) § 3º A imposição da penalidade será comunicada aos órgãos ou entidades executivos de trânsito responsáveis pelo licenciamento do veículo e habilitação do condutor.

Poder de Polícia de trânsito - Multa

Poder de Polícia de trânsito - Multa

Art. 258. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com sua gravidade, em quatro categorias: I - infração de natureza gravíssima, punida com multa de valor correspondente a 180 (cento e oitenta) UFIR; II - infração de natureza grave, punida com multa de valor correspondente a 120 (cento e vinte) UFIR; III - infração de natureza média, punida com multa de valor correspondente a 80 (oitenta) UFIR; IV - infração de natureza leve, punida com multa de valor correspondente a 50 (cinquenta) UFIR. § 1º Os valores das multas serão corrigidos no primeiro dia útil de cada mês pela variação da UFIR ou outro índice legal de correção dos débitos fiscais. § 2º Quando se tratar de multa agravada, o fator multiplicador ou índice adicional específico é o previsto neste Código. Art. 259. A cada infração cometida são computados os seguintes números de pontos: I - gravíssima - sete pontos; II - grave - cinco pontos; III - média - quatro pontos; IV - leve - três pontos.

Poder de Polícia de Trânsito – RES.108/1999

III - Infração de natureza média, punida com multa de valor correspondente a R$ 85,13; IV - Infração de natureza leve, punida com multa no valor de R$ 53,20. Art.1o Fica estabelecido que o proprietário do veículo será sempre responsável pelo pagamento da penalidade de multa, independente da infração cometida, até mesmo quando o condutor for indicado como condutor- infrator nos termos da lei, não devendo ser registrado ou licenciado o veículo sem que o seu proprietário efetue o pagamento do débito de multas, excetuando-se as infrações resultantes de excesso de peso que obedecem ao determinado no art. 257 e §§ do Código de Trânsito Brasileiro. Art. 320. A receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. Parágrafo único. O percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito arrecadadas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito.

Poder de Polícia de Trânsito - Multa

Art. 260. As multas serão impostas e arrecadadas pelo órgão ou entidade de trânsito com circunscrição sobre a via onde haja ocorrido a infração, de acordo com a competência estabelecida neste Código. § 1º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Federação diversa da do licenciamento do veículo serão arrecadadas e compensadas na forma estabelecida pelo CONTRAN. § 2º As multas decorrentes de infração cometida em unidade da Federação diversa daquela do licenciamento do veículo poderão ser comunicadas ao órgão ou entidade responsável pelo seu licenciamento, que providenciará a notificação. § 4º Quando a infração for cometida com veículo licenciado no exterior, em trânsito no território nacional, a multa respectiva deverá ser paga antes de sua saída do País, respeitado o princípio de reciprocidade.

RES136/2002 Art. 1º Fixar, para todo o território nacional, os seguintes valores das multas previstas no Código de Trânsito Brasileiro: I - Infração de natureza gravíssima, punida com multa de valor correspondente a R$ 191,54; II - Infração de natureza grave, punida com multa de valor correspondente a R$ 127,69;

Poder de Polícia de Trânsito

APREENSÃO DO VEÍCULO Art. 262. O veículo apreendido em decorrência de penalidade aplicada será recolhido ao depósito e nele permanecerá sob custódia e responsabilidade do órgão ou entidade, com ônus para o seu proprietário, pelo prazo de até trinta dias, conforme critério a ser estabelecido pelo CONTRAN. § 1º No caso de infração em que seja aplicável a penalidade de apreensão do veículo, o agente de trânsito deverá, desde logo, adotar a medida administrativa de recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual. § 2º A restituição dos veículos apreendidos só ocorrerá mediante o prévio pagamento das multas impostas, taxas e despesas com remoção e estada, além de outros encargos previstos na legislação específica. § 3º A retirada dos veículos apreendidos é condicionada, ainda, ao reparo de qualquer componente ou equipamento obrigatório que não esteja em perfeito estado de funcionamento. § 4º Se o reparo referido no parágrafo anterior demandar providência que não possa ser tomada no depósito, a autoridade responsável pela apreensão liberará o veículo para reparo, mediante autorização, assinando prazo para a sua reapresentação e vistoria.

Poder de Polícia de Trânsito – Apreensão do veículo

Como ocorre...

Competência...

Prazo máximo...

Hasta pública...

Medida Administrativa...

QUADRO COMPARATIVO

SUPENSÃO, CASSAÇÃO E CURSO DE RECICLAGEM

O que são... Como ocorre... Competência... Prazo... Condição para voltar a dirigir Medida administrativa decorrente Amparo legal – Art. 261 e Res. 182/05 – Art. 263 e Res. 182/05 – Art. 268 e Res.285/08

Poder de Polícia de Trânsito

SUSPENSÃO

Art. 261. A penalidade de suspensão do direito de dirigir será aplicada, nos casos previstos neste Código, pelo prazo mínimo de um mês até o máximo de um ano e, no caso de reincidência no período de doze meses, pelo prazo mínimo de seis meses até o máximo de dois anos, segundo critérios estabelecidos pelo CONTRAN. § 1º Além dos casos previstos em outros artigos deste Código e excetuados aqueles especificados no art. 263, a suspensão do direito de dirigir será aplicada sempre que o infrator atingir a contagem de vinte pontos, prevista no art. 259. § 2º Quando ocorrer a suspensão do direito de dirigir, a Carteira Nacional de Habilitação será devolvida a seu titular imediatamente após cumprida a penalidade e o curso de reciclagem.

Poder de Polícia de Trânsito

CASSAÇÃO

Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á: I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo; II - no caso de reincidência, no prazo de doze meses, das infrações previstas no inciso III do art. 162 e nos arts. 163, 164, 165, 173, 174 e 175; III - quando condenado judicialmente por delito de trânsito, observado o disposto no art. 160 § 1º Constatada, em processo administrativo, a irregularidade na expedição do documento de habilitação, a autoridade expedidora promoverá o seu cancelamento. § 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN. Art. 265. As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação do documento de habilitação serão aplicadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente, em Processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de defesa.

Poder de Polícia de Trânsito

CURSO DE RECICLAGEM

Art. 268. O infrator será submetido a curso de reciclagem, na forma estabelecida pelo CONTRAN: I - quando, sendo contumaz, for necessário à sua reeducação; II - quando suspenso do direito de dirigir; III - quando se envolver em acidente grave para o qual haja contribuído,

independentemente de processo judicial; IV - quando condenado judicialmente por delito de trânsito; V - a qualquer tempo, se for constatado que o condutor está colocando em risco a segurança do trânsito;

Poder de Polícia de Trânsito

ADVERTÊNCIA POR ESCRITO Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa. § 1º A aplicação da advertência por escrito não elide o acréscimo do valor da multa prevista no § 3º do art.

258, imposta por infração posteriormente cometida. § 2º O disposto neste artigo aplica-se igualmente aos pedestres, podendo a multa ser transformada na participação do infrator em cursos de segurança viária, a critério da autoridade de trânsito.

RES 363/2010 – EM VIGOR A PARTIR DE 28/10/2011 Art. 10. Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a autoridade de trânsito, nos termos do art. 267 do CTB poderá, de oficio ou por solicitação do interessado, aplicar a Penalidade de Advertência por Escrito, na qual deverão constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em regulamentação específica. § 1º Até a data do término do prazo para a apresentação da Defesa da Autuação, o proprietário do veículo, ou o condutor infrator, poderá solicitar à autoridade de trânsito a aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito de que trata o caput deste artigo.

Poder de Polícia de Trânsito § 2º Não cabe recurso à Junta Administrativa de Recursos de Infrações – JARI da decisão da autoridade quanto à aplicação ou não da Penalidade de Advertência por Escrito com base no parágrafo anterior. § 3º Para fins de análise da reincidência de que trata o caput do art. 267 do CTB, deverá ser considerada apenas a infração referente à qual foi encerrada a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades. § 4º A aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito deverá ser registrada no prontuário do infrator depois de encerrada a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades. § 5º Para fins de cumprimento do disposto neste artigo, o órgão máximo executivo de trânsito da União deverá disponibilizar transação específica para registro da Penalidade de Advertência por Escrito no Registro Nacional de Carteira de Habilitação - RENACH e Registro Nacional de Veículos Automotores -RENAVAM, bem como, acesso ao prontuário dos condutores e veículos para consulta dos órgãos do SNT. § 6º A Notificação da Penalidade de Advertência por Escrito deverá ser enviada ao infrator. § 7º A aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito não implicará em registro de pontuação no prontuário do infrator. § 8º Caso a Autoridade de Trânsito não entenda como medida mais educativa a aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito, aplicará a Penalidade de Multa.

Poder de Polícia de Trânsito

ACUMULO DE INFRAÇÕES Art. 266. Quando o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as respectivas penalidades.

EXERCÍCIOS

1- (MOTOBOY – PREF. BALNEÁRIO CAMBORIÚ/SC –

FEPESE – 2008). Quando o infrator cometer,

simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão

aplicadas:

A) Detenção de seis meses e multa.

B) Multas em dobro para cada infração.

C) Multas e suspensão do direito de dirigir.

D) Multas em dobro e retenção da habilitação.

E) Cumulativamente, as respectivas penalidades

EXERCÍCIOS

2- (TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRANSPORTE – TER/SE – FCC

– 2007). Trata-se de uma penalidade prevista no CTB,

aplicável às infrações de trânsito nele previstas:

A)frequência obrigatória em curso de reciclagem.

B)retenção do veículo.

C)remoção do veículo.

D)recolhimento do Certificado de Registro.

E)recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual.

EXERCÍCIOS

3- Acerca do que dispõe o CTB, acerca do poder de polícia de trânsito, julgue os itens abaixo: I – Considerando todos os órgãos e entidades do SNT apenas a PRF e a PM, gozam da prerrogativa do poder de polícia de segurança pública, conforme previsto na CRFB. II- As formas de atuação do poder de polícia de trânsito são a ordem, o consentimento, a fiscalização, as medidas administrativas e coercitivas. III- A “ordem” significa os atos normativos que regulam as condutas individuais A) Apenas I está correta. B) Apenas II está correta. C) Apenas III está correta. D) Apenas I e II estão corretas. E) Apenas I, II e III estão corretas

Exercícios

4- (DETRAN- PERNAMBUCO-2010- FUNCAB) Aos veículos

reprovados na inspeção de segurança e de emissão de gases

poluentes e ruído será aplicada a medida administrativa de:

A) remoção do veículo.

B) retenção do veículo.

C) recolhimento do Certificado de Registro.

D) recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual.

E) apreensão do veículo.

Exercícios

5 - (DETRAN – PERNAMBUCO-2010 – FUNCAB) Segundo a

Resolução CONTRAN 108/1999, os veículos só poderão ser

registrados e licenciados se o proprietário efetuar o pagamento

do débito de multas, EXCETUANDO-SE as infrações resultantes

de:

A) excesso de peso.

B) documento vencido.

C) velocidade excessiva.

D) prejuízo ao meio ambiente.

PROCESSO ADMINISTRATIVO

PROCESSO ADMINISTRATIVO Aplicação das Penalidades

PENALIDADES PREVISTAS NO CTB Da infração “Art. 280 § 2º A infração deverá ser comprovada por declaração da autoridade ou do agente da autoridade de trânsito, por aparelho eletrônico ou por equipamento audiovisual, reações químicas ou qualquer outro meio tecnologicamente disponível, previamente regulamentado pelo CONTRAN.” Note que de uma forma resumida podemos verificar que uma infração de trânsito apenas pode se dar de duas formas: 1) Pela declaração do agente de trânsito ou da autoridade. 2) Provas materiais extraídas por equipamentos eleitos pelo CONTRAN como hábeis a fazê-lo. OS AGENTE DE TRÂNSITO “Art. 280 § 4º O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência.”

PROCESSO ADMINISTRATIVO

• Formas de autuação Resolução 149/2003... 1) por anotação em documento próprio 2) por registro em talão eletrônico 3) por registro em sistema eletrônico de processamento de dados quando a infração for comprovada por equipamento de detecção provido de registrador de imagem, regulamentado pelo CONTRAN. Neste último modelo temos de forma mais comum os radares registradores de Imagem que são interligados a uma unidade de processamento, através de uma intranet, onde ao ser constata a infração é gerado o auto de infração pelo sistema, porém deverá ter a sua análise referendada por agente da autoridade de trânsito que será responsável pela autuação e fará constar o seu número de identificação no auto de infração.

PROCESSO ADMINISTRATIVO

DADOS OBRIGATÓRIOS NOS AUTOS DE INFRAÇÕES “Art. 280. Ocorrendo infração prevista na legislação de trânsito, lavrar-se-á auto de infração, do qual constará: I– tipificação da infração; II – local, data e hora do cometimento da infração; III – caracteres da placa de identificação do veículo, sua marca e espécie, e outros elementos julgados necessários à sua identificação; IV – o prontuário do condutor, sempre que possível; V – identificação do órgão ou entidade e da autoridade ou agente autuador ou equipamento que comprovar a infração; VI – assinatura do infrator, sempre que possível, valendo esta como notificação do cometimento da infração.” Consistência e regularidade do auto de infração O auto de infração será arquivado e seu registro julgado insubsistente se considerado inconsistente ou irregular, nos informa o art. 281, parágrafo único, I.

PROCESSO ADMINISTRATIVO

QUEM JULGA? AMPLA DEFESA: DEFESA PRÉVIA, 1º RECURSO, 2º RECURSO. CONCEITOS / DIFERENÇAS: -NOTIFICAR -AUTUAR -MULTAR DIREITO DE PETIÇÃO • Finalmente cabe observar que por força do art. 288,§ 2° do CTB, revogado pela lei 12.249/2010, os órgãos julgadores apenas poderiam apreciar o segundo recurso, se a multa houvesse sido paga. Pagamento este, que era dispensável na interposição do primeiro recurso. Com o advento da Súmula Vinculante 21 do STF e com a revogação do dispositivo acima Mencionado pela lei 12249/2010, não há mais dúvida quanto a dispensa da obrigatoriedade do pagamento da multa para que haja a apreciação do recurso. Revogado pela Lei 12.249/2010. Diante disso, rever texto do parágrafo. • Súmula Vinculante 21: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.”

PROCESSO ADMINISTRATIVO - Real infrator

O estudo do tema ganha relevância após aglutinar as situações trazidas pelo legislador, onde é possível trazer três situações com relação ao infrator de trânsito: o identificado,o indicado e o presumido. Prazos no processo administrativo a) defesa prévia e real infrator: 15 dias. b) prazo para autoridade, após verificar a tempestividade, enviar o recurso a JARI: 10 dias úteis. Responsabilidade pelo pagamento da multa o proprietário do veículo será sempre o responsável pelo pagamento da multa, conforme o artigo 282, § 3º.

PROCESSO ADMINISTRATIVO ADVERTÊNCIA POR ESCRITO

Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa. § 1º A aplicação da advertência por escrito não elide o acréscimo do valor da multa prevista no § 3º do art. 258, imposta por infração posteriormente cometida. § 2º O disposto neste artigo aplica-se igualmente aos pedestres, podendo a multa ser transformada na participação do infrator em cursos de segurança viária, a critério da autoridade de trânsito. RES 363/2010 – EM VIGOR A PARTIR DE 28/10/2011 Art. 10. Em se tratando de infrações de natureza leve ou média, a autoridade de trânsito, nos termos do art. 267 do CTB poderá, de oficio ou por solicitação do interessado, aplicar a penalidade de Advertência por Escrito, na qual deverão constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em regulamentação específica. § 1º Até a data do término do prazo para a apresentação da Defesa da Autuação, o proprietário do veículo, ou o condutor infrator, poderá solicitar à autoridade de trânsito a aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito de que trata o caput deste artigo.

PROCESSO ADMINISTRATIVO - RES. 363/2010

§ 2º Não cabe recurso à Junta Administrativa de Recursos de Infrações – JARI da decisão da autoridade quanto à aplicação ou não da Penalidade de Advertência por Escrito com base no Parágrafo anterior. § 3º Para fins de análise da reincidência de que trata o caput do art. 267 do CTB, deverá ser considerada apenas a infração referente à qual foi encerrada a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades. § 4º A aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito deverá ser registrada no prontuário do infrator depois de encerrada a instância administrativa de julgamento de infrações e penalidades. § 5º Para fins de cumprimento do disposto neste artigo, o órgão máximo executivo de trânsito da União deverá disponibilizar transação específica para registro da Penalidade de Advertência por Escrito no Registro Nacional de Carteira de Habilitação - RENACH e Registro Nacional de Veículos Automotores -RENAVAM, bem como, acesso ao prontuário dos condutores e veículos para consulta dos órgãos do SNT. § 6º A Notificação da Penalidade de Advertência por Escrito deverá ser enviada ao infrator. § 7º A aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito não implicará em registro de pontuação no prontuário do infrator. § 8º Caso a Autoridade de Trânsito não entenda como medida mais educativa a aplicação da Penalidade de Advertência por Escrito, aplicará a Penalidade de Multa.

PROCESSO ADMINISTRATIVO – Res. 182/05

PPD Art. 1º. Estabelecer o procedimento administrativo para aplicação das penalidades de suspensão do direito de dirigir e cassação da Carteira Nacional de Habilitação – CNH. Parágrafo único. Esta resolução não se aplica à Permissão para Dirigir de que trata os §§ 3º e 4º do art. 148 do CTB. COMPETÊNCIA Art. 2º. As penalidades de que trata esta Resolução serão aplicadas pela autoridade de trânsito do órgão de registro da habilitação, em processo administrativo, assegurada a ampla defesa. VERDADE MATERIAL Parágrafo único. Os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito – SNT que aplicam penalidades deverão prover os órgãos de trânsito de registro da habilitação das informações necessárias ao cumprimento desta resolução. HIPÓTESES Art. 3º. A penalidade de suspensão do direito de dirigir será imposta nos seguintes casos: I - sempre que o infrator atingir a contagem de vinte pontos, no período de 12 (doze) meses; II - por transgressão às normas estabelecidas no CTB, cujas infrações prevêem, de forma específica, a penalidade de suspensão do direito de dirigir. CASSAÇÃO Art. 4º. Esta Resolução regulamenta o procedimento administrativo para a aplicação da penalidade de cassação da Carteira Nacional de Habilitação para os casos previstos nos incisos I e II do artigo 263 do CTB.

PROCESSO ADMINISTRATIVO - Res. 182/05

Parágrafo único. A regra estabelecida no inciso III do Art. 263 só será aplicada após Regulamentação específica do CONTRAN. PONTUAÇÃO Art. 5º. Para fins de cumprimento do disposto no inciso I do Art. 3º desta Resolução, a data do cometimento da infração deverá ser considerada para estabelecer o período de 12(doze) meses. Art. 6º. Esgotados todos os meios de defesa da infração na esfera administrativa, os pontos serão considerados para fins de instauração de processo administrativo para aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir. § 1º. Os órgãos e entidades do SNT que aplicam penalidades deverão comunicar aos órgãos de registro da habilitação o momento em que os pontos provenientes das multas por eles aplicadas poderão ser computados nos prontuários dos infratores. § 2º. Se a infração cometida for objeto de recurso em tramitação na esfera administrativa ou de apreciação judicial, os pontos correspondentes ficarão suspensos até o julgamento e, sendo mantida a penalidade, os mesmos serão computados, observado o período de doze meses, considerada a data da infração. Art. 7º. Será instaurado processo administrativo para aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir quando a soma dos pontos relativos às infrações cometidas atingir, no período de doze meses, vinte pontos.

PROCESSO ADMINISTRATIVO - Res. 182/05

§ 1º. Será instaurado um único processo administrativo para aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir mesmo que a soma dos pontos referida no caput deste artigo ultrapasse vinte no período de doze meses. § 2º. Os pontos relativos às infrações que prevê em, de forma específica, a aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir não serão computados para fins da aplicação da mesma penalidade na forma prevista no inciso I do artigo 3º desta Resolução. POR INFRAÇÃO Art. 8º. Para fins de cumprimento do disposto no inciso II do Art. 3º (PREVISTO NO ARTIGO) desta Resolução será instaurado processo administrativo para aplicação da Penalidade de suspensão do direito de dirigir quando esgotados todos os meios de defesa da infração na esfera administrativa. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA ART 9º, Parágrafo Único. Instaurado o processo, far-se-á a respectiva anotação no prontuário do infrator, a qual não constituirá qualquer impedimento ao exercício dos seus direitos. NOTIFICAÇÃOPARA APRESENTAÇÃODA DEFESA ART 10 § 1º.A notificação será expedida ao infrator por remessa postal, por meio tecnológico hábil ou por os outros meios que assegurem a sua ciência; § 2º. Esgotados todos os meios previstos para notificar do infrator, a notificação dar-se-á por edital, na forma da lei;

PROCESSO ADMINISTRATIVO - Res. 182/05

§ 3º. A ciência da instauração do processo e da data do término do prazo para apresentação da defesa também poderá se dar no próprio órgão ou entidade de trânsito, responsável pelo processo. § 4º. Da notificação constará a data do término do prazo para a apresentação da defesa, que não será inferior a quinze dias contados a partir da data da notificação da Instauração do processo administrativo. § 5º. A notificação devolvida por desatualização do endereço do infrator no RENACH, será considerada válida para todos os efeitos legais. § 6º. A notificação a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira e de representações de organismos internacionais e de seus integrantes será remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis, passando a correr os prazos a partir do seu conhecimento pelo infrator. INSTRUÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO ART 12, Parágrafo único. Os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, quando solicitados, deverão disponibilizar, em até trinta dias contados do recebimento da solicitação, os documentos e informações necessários à instrução do processo administrativo.

PROCESSO ADMINISTRATIVO – RES. 182/05

DEFESA NÃO ACOLHIDA Art. 15. Em caso de não acolhimento da defesa ou do seu não exercício no prazo legal, a autoridade de trânsito aplicará a penalidade. APLICAÇÃO DE PENALIDADE Art. 16. Na aplicação da penalidade de suspensão do direito de dirigir a autoridade levará em conta a gravidade da infração, as circunstâncias em que foi cometida e os antecedentes do infrator para estabelecer o período da suspensão: I – Para infratores não reincidentes na penalidade de suspensão do direito de dirigir no período de doze meses: • de 01 (um) a 03 (três) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir aplicadas em razão de infrações para as quais não sejam previstas multas agravadas; • de 02 (dois) a 07 (sete) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com fator multiplicador de três vezes; • de 04 (quatro) a 12 (doze) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com fator multiplicador de cinco vezes. II – Para infratores reincidentes na penalidade de suspensão do direito de dirigir no período de Doze meses:

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• de 06 (seis) a 10 (dez) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir aplicadas em Razão de infrações para as quais não sejam previstas multas agravadas; • de 08 (oito) a 16 (dezesseis) meses, para penalidades de suspensão do direito de Dirigir aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com fator Multiplicador de três vezes; • de 12 (doze) a 24 (vinte e quatro) meses, para penalidades de suspensão do direito de dirigir aplicadas em razão de infrações para as quais sejam previstas multas agravadas com fator multiplicador de cinco vezes. NOTIFICAÇÃO DE PENALIDADE Art. 17. Aplicada a penalidade, a autoridade notificará o infrator utilizando o mesmo procedimento dos §§ 1º e 2º do art. 10 desta Resolução, para interpor recurso ou entregar sua CNH no órgão de registro da habilitação, até a data do término do prazo constante na notificação, que não será inferior a trinta dias contados a partir da data da notificação da aplicação da penalidade.

PROCESSO ADMINISTRATIVO – RES. 182/05

DO CUMPRIMENTO DA PENALIDADE Art. 19. Mantida a penalidade pelos órgãos recursais ou não havendo interposição de recurso, a autoridade de trânsito notificará o infrator, utilizando o Mesmo procedimento dos §§ 1º e 2º do art. 10 desta Resolução, para entregar sua CNH até a data do término do prazo constante na notificação, que não será inferior a 48 (quarenta e oito) horas contadas a partir da notificação, sob as penas da lei. § 1º. Encerrado o prazo previsto no caput deste artigo, a imposição da penalidade será inscrita no RENACH. § 2º. Será anotada no RENACH a data do início do efetivo cumprimento da penalidade. § 3º. Sendo o infrator flagrado conduzindo veículo, encerrado o prazo para a entrega da CNH, será instaurado processo administrativo de cassação do direito de dirigir, nos termos do inciso I do artigo 263 do CTB. Art. 20. A CNH ficará apreendida e acostada aos autos e será devolvida ao infrator depois de cumprido o prazo de suspensão do direito de dirigir e comprovada a realização do curso de reciclagem. Art. 21. Decorridos dois anos da cassação da CNH, o infrator poderá requerer a sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma estabelecida no § 2º do Artigo 263 do CTB.

PROCESSO ADMINISTRATIVO - RES 300/2008

OBJETO • Art. 1º Estabelecer o procedimento administrativo para submissão do condutor a novos exames para que possa voltar a dirigir quando for condenado por crime de trânsito, ou quando envolvido em acidente grave. COMPETÊNCIA • Art. 2º Os procedimentos de que trata esta Resolução serão adotados pela autoridade do órgão executivo de trânsito de registro da habilitação, em processo administrativo, assegurada a ampla defesa, no caso de condutor envolvido em acidente grave. Parágrafo único. Os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito – SNT deverão prover os Órgãos executivos de trânsito de registro da habilitação das informações Necessárias ao cumprimento desta Resolução. CONDENADO POR DELITO DE TRÂNSITO • PRAZO • Art. 6º O documento de habilitação ficará apreendido e após o cumprimento da decisão judicial e de submissão a novos exames, com a devida aprovação nos mesmos, será emitido um novo documento de habilitação mantendo-se o mesmo registro. • EXAMES I - de aptidão física e mental; II - avaliação psicológica; III - escrito, sobre legislação de trânsito; e IV - de direção veicular, realizado na via pública, em veículo da categoria para a qual estiver habilitado.

PROCESSO ADMINISTRATIVO - RES 300/2008

PRESUNÇÃO DA INOCÊNCIA • Art. 4º O disposto no artigo 3º só poderá ser aplicado após o trânsito em julgado da sentença condenatória. EFEITO EXTRA-PENAL DA SENTENÇA CONDENTÁRIA Art. 5º A autoridade de trânsito, após ser cientificada da decisão judicial, deverá notificar o condutor para entregar seu documento de Habilitação (Autorização/Permissão/Carteira Nacional de Habilitação) fixando prazo não inferior a quarenta e oito horas, contadas a partir do recebimento. § 1º Encerrado o prazo previsto no caput deste artigo, deverá ser efetuado o bloqueio no

RENACH. § 2º Se o condutor for flagrado conduzindo veículo, após encerrado o prazo da entrega do documento de habilitação, este será recolhido e encaminhado ao órgão de trânsito do registro da habilitação. o condutor envolvido em acidente grave • Art. 7º O disposto no parágrafo 1º do art. 160 tem por finalidade reavaliar as condições do condutor envolvido em acidente grave nos aspectos físico, mental, psicológico e demais circunstâncias que revelem sua aptidão para continuar a conduzir veículos automotores. PROCESSO ADMINISTRATIVO • NOTIFICAÇÃOPARA DEFESA - RES. 182 • EXIGENCIA DE EXAMES - CONDENADO + 1º SOC. • NOTIFICAÇÃO DA EXIGENCIA DOS EXAMES E PRAZO DE 48 h PARA ENTREGA DA CNH.

EXERCÍCIOS

1- (DETRAN – ACRE-2009 – CESGRANRIO) Marcelo impugnou um auto de infração perante o órgão executivo de trânsito e, após, recorreu à Junta Administrativa de Recursos de Infrações. Negado o recurso, Marcelo A) deve pagar a multa imediatamente, uma vez que inexiste outra forma de impugnação. B) pode recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito, que é a última esfera administrativa. C) pode recorrer ao Departamento Estadual de Trânsito e, caso o recurso seja novamente indeferido, recorrer ainda a uma das Comissões Temáticas do Conselho Nacional de Trânsito. D) pode recorrer ao Departamento Estadual de Trânsito, que é a última esfera administrativa. E) pode recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito e, caso o recurso seja novamente indeferido, recorrer ainda a uma das Comissões Temáticas do Conselho Nacional de Trânsito.

EXERCÍCIOS

2- (DETRAN – ACRE-2009 – CESGRANRIO)Jorge dirigia o carro de João, seu irmão, em via de mão dupla. Para desviar de caminhão que realizava descarga à sua frente, acabou cruzando a faixa divisória e invadindo, momentaneamente, a pista em sentido oposto. Após ultrapassar o caminhão, foi abordado por Policial Militar que identificou o condutor e comunicou que lavraria auto de infração por ultrapassagem pela contramão em local proibido. Indignado com a autuação, Jorge se recusou a assinar o auto de infração, afirmando que o Policial não teria como provar o cometimento da infração. Nesta situação, A) o auto de infração não valerá como notificação, mas esta será enviada a Jorge, que foi identificado pelo Policial Militar. B) o auto de infração, mesmo sem a assinatura, valerá como notificação, pois o Policial Militar atestará que o condutor estava presente, tendo sido identificado e comunicado. C) o auto de infração será considerado insubsistente, já que não será possível provar que o condutor cometeu aquela infração administrativa. D) a notificação será sempre enviada ao proprietário do veículo, no caso, o irmão de Jorge, havendo ou não assinatura. E) Jorge não poderá ser responsabilizado pela infração, ante a falta de assinatura, sendo certo que a notificação será enviada ao seu irmão.

EXERCÍCIOS

3- (PRF 2009 – FUNRIO) Quando da ocorrência de infração

prevista na legislação de trânsito, deverá ser lavrado auto de

infração, devendo nele constar, obrigatoriamente, alguns

dados. Exemplo de informação a ser fornecida quando possível

(não obrigatória) é

A) a tipificação da infração.

B) a data e a hora da ocorrência.

C) os caracteres da placa do veículo.

D) o prontuário do condutor.

E) a identificação do agente autuador.

EXERCÍCIOS