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EDUCAÇÃO EM SAÚDE COLETÂNEA DE TÉCNICAS Secretaria de Estado da Saúde Centro de Apoio ao Desenvolvimento de Assistência Integral à Saúde - CADAIS Núcleo de Educação FESIMA 1993

O que este quadro lhe faz pensar · Web viewVou chegar bem perto e fazer “ MIAU” quantas vezes for necessário até você sorrir... Aí eu ganho o jogo e você perde o jogo e

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EDUCAÇÃO EM SAÚDECOLETÂNEA DE TÉCNICAS

Secretaria de Estado da SaúdeCentro de Apoio ao Desenvolvimento de Assistência Integral à Saúde - CADAIS

Núcleo de EducaçãoFESIMA 1993

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PROMOÇÃOSecretaria de Estado da SaúdeSecretário: Prof. Dr. Vicente Amato Neto

CENTRO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À SAÚDE - CADAISDiretor: Dr. Oswaldo Yoshimi Tanaka

NÚCLEO DE EDUCAÇÃOCoordenadora: Danaé Terezinha Nogueira Conversani

FOMENTO DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA E IMUNIZAÇÃO EM MASSA CONTRA DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS (FESIMA)Superintendente: Ana Maria Aratangy Pluciennik

FICHA TÉCNICAPesquisa, organização de texto e pré-teste:Milton Salas Augusto - Psicólogo ()Regina D'Alva Vianna - Educadora de Saúde Pública()Zenaide Lázara Lessa - Pesquisadora Científica,Educadora de Saúde Pública()

COLABORAÇÃOMagda Trizzino de Carvalho - Educadora de Saúde Pública()Maria Aparecida Sanches - Educadora de Saúde Pública - ERSA 02 - ButantãRosana Pimenta Marcondes - Psicóloga()Revisão de Texto: Léa Cunha()Projeto Gráfico: Filomena Chiarella()Ilustrações: Magali de Araújo Pedrosa()Milton Salas Augusto()Valdecir de Souza Valete()AGRADECIMENTOS

Núcleo de Educação Núcleo de Educação Núcleo de Educação Núcleo de Educação Núcleo de Educação Núcleo de Educação Núcleo de Educação Núcleo de Educação Núcleo de Educação

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Aos 800 profissionais do SUS - São Paulo, de outras instituições, municípios e lideranças comunitárias, que participaram dos cursos realizados de 1990 até a presente data, e que com sua vivência, contribuições e sugestões viabilizaram a transformação da prática em teoria.

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ÍNDICE

Apresentação 9Balões Coloridos 11Cosme e Damião 13História do Nome 15Círculo de Barbante 17Os Abraços 33Lingüiça

35Caça ao Tesouro 37Caça às Borboletas 39O Reverso da Roda 43Qual é o Meu Carinho 45A Caixa de Surpresa 47O Cesto imaginário 49As Borboletas Têm Seus Pares 51A Dança do Jeb-Jeb 53Os Gatinhos 55A Estória do Sr. Nicolau 57Conhecimento de um Objeto 59Os Bichos 61Mímica 63Dramatização de Uma Situação 65O Telefone Sem Fio 67O Guia e o Cego 69Abrigo Subterrâneo 71O Grupo e o Cartaz 73Valores e Concepções I 75Valores e Concepções II 77Valores e Concepções III 79Os Valores e Concepções IV 81Painel integrado 83Quebra-Cabeças 85Desenho Livre 87Rabo do Burro 89Solução Criativa de um Problema 93Tempestade Mental 95Torres de Palitos 97Discussão de Caso 99O Desenho Coletivo 103Perdidos no Mar 105A Casa de Saúde Onde Moramos 109A Linha da Vida 111Que será que é 113Os Amarrados na Toca dos Coelhos 115O Corpo Humano 117O Tribunal do Júri 119A Caixa Tem Seus Lados 123Os Cegos e Os Amarrados 125Mapa Falante 127Olhar e Ver 131A Estátua Viva 133O Barco de Papel 135As Esculturas 137

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As Carinhas 139Diagnóstico Social: Delbeq Van de Vem 149Quadro de Análise de Técnicas Educativas ............. 153

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Apresentação

Esta coletânea de Técnicas é resultante de uma necessidade evidenciada durante as programações que o Núcleo de Educação vem desenvolvendo junto aos profissionais de saúde nas diferentes regiões do Estado.O Núcleo de Educação tem como proposta básica de trabalho a sistematização do processo educativo nos serviços de saúde, enquanto ação institucional dentro das diretrizes definidas no 1ºº Encontro Estadual de Educação em Saúde no SUS-SP, realizado em novembro de 1989.Para tanto, os técnicos da área empenham-se na busca, na experimentação e no desenvolvimento de procedimentos metodológicos e técnicas pedagógicas compatíveis com os fundamentos teóricos explícitos em seus documentos e planos de trabalho.Dentro destas perspectivas, o Núcleo vem realizando uma série de programações dentre as quais a instrumentalização dos profissionais do SUS para a implementação das ações educativas nos Programas de Saúde da Secretaria, através de oficinas pedagógicas, cursos, encontros e outros.Essas programações têm como finalidade desenvolver uma unidade conceitual, assim como a metodologia, as técnicas e os recursos compatíveis com uma proposta educativa que propicie o conhecimento integrado, que estimule uma participação com decisão, fortalecendo o compromisso na conquista coletiva de melhores condições de trabalho (SUS) e de saúde.Desde 1990, até o presente momento, foram realizados 44 treinamentos "Educação em Saúde e Mobilização Comunitária" com a participação de profissionais do SUS.A organização de um documento com as técnicas vivenciadas durante esses treinamentos pareceu-nos de grande valia para facilitar a ação educativa nos serviços de saúde.Essas técnicas propiciam a vivência das habilidades necessárias ao diálogo e à participação democrática, pontos que consideramos essenciais à implantação do SUS-SP.As técnicas apresentadas nesta coletâneas a foram criadas e ou adaptadas a partir da bibliografia referida encontra-se no encarte anexo. A utilização das mesmas no processo de educação em saúde, quer para a reflexão na introdução de conteúdos temáticos, quer para a sistematização dos mesmos, é o que constitui a inovação.As dinâmicas e as técnicas pedagógicas, ludopedagógicas e de sensibilização utilizadas em nossas programações e aqui descritas, oferecem a oportunidade de análise, reflexão, síntese e aprofundamento das mais variadas problemáticas vivenciadas pelos profissionais de saúde em sua rotina diária. São importantes para a sistematização de conteúdos, a partir de situações praticas e representam momentos de descontração e concentração imprescindíveis num processo educativo, participativo e democrático.Os jogos e as dinâmicas sugeridos nesta coletânea podem ser modificados e/ou reconstituídos, de acordo com os objetivos pedagógicos que se pretende alcançar. O importante é que, enquanto parte do processo pedagógico, facilitem ou propiciem a conceitualização, a instrumentalização e a sistematização.Os monitores devem conhecer os “jogos” que pretendem usar, pois a sua segurança em dirigi-los é primordial para a introdução de conteúdos temáticos ou para análise, reflexão e sistematização posterior.Um “jogo” ou técnica, aplicado indevidamente sem conduzir a este tipo de vivência crítica, poderá comprometer o processo de aprendizagem. Em caso de dúvidas sugere-se a consulta à bibliografia indicada ou solicitação de assessoria pedagógica.Colocamos em suas mãos esta coletânea de técnicas, na esperança de fornecer subsídios proveitosos para facilitar o desenvolvimento de seu trabalho. Consideramos sua participação valiosa para a melhoria desta coletânea. Assim, aguardamos o seu parecer e agradecemos as sugestões que nos forem enviadas e colocamo-nos à disposição para os esclarecimentos que se fizerem necessários.

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Balões Coloridos

Objetivo

- Propiciar um primeiro contato e entrosamento das pessoas que fazem parte do grupo com o qual se irá trabalhar.

Instrução

Distribua uma bexiga vazia e um pedaço pequeno de papel em branco (mais ou menos do tamanho de um cartão);

Solicite que as pessoas escrevam três características pessoais no papel, que acham que a partir delas o grupo possa identificai-la. Em seguida, todos deverão dobrar o papel e colocá-lo na bexiga;

Cada um deve encher sua bexiga e, quando todas estiverem cheias, os participantes devem jogar as bexigas um ao outro, aleatoriamente, durante cinco minutos;

Após, o monitor deve dar o sinal de parada, e neste momento, cada um deve pegar uma bexiga (a que estiver em sua frente) e estourar;

Cada participante deve ler o papel que estava na bexiga, procurar a pessoa que o escreveu e se apresentar a ela;

Discussão

Quais as dificuldades encontradas para localizar a outra pessoa?Que tipo de características pessoais são mais fáceis de identificar?Qual(is) a(s) tarefa(s) mais fácil(eis) de executar?

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Cuidado/Dica

Neste jogo o coordenador deve atuar como participante para ampliar este primeiro contato.

Caso alguém do grupo não consiga identificar a pessoa indicada no papel, as demais pessoas do grupo deverão ajudá-la no momento da discussão da técnica.

Observações

Obs.: Ao invés do papel com características pessoais, pode-se usar uma gravura cortada ao meio. Também pode-se colocar atrás da gravura “algo” que a dupla deve fazer. Ex. “contem uma piada para o grupo”, “façam um discurso”, ...

Material Necessário

Bexigas / pedaços de papel/ canetas / gravuras.

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Cosme e Damião

Objetivo

- Facilitar a aproximação dos participantes, integrando-os no processo total do grupo.

- Levantamento de expectativas.

Instrução

O monitor solicita que os participantes se dividam em duplas, preferencialmente agrupando as pessoas que tenham menos contato anterior entre si;

“Vocês deverão conversar entre si durante cinco minutos sobre o tema ‘O MEU DIA ONTEM’. Procurem dividir o tempo. Cada um deve observar o outro ao máximo”;

Após decorridos os cinco minutos:“Agora, cada um de vocês terá um minuto para representar (ou dramatizar) o outro. Vocês devem caracterizar o outro da forma mais completa possível. Procurem representar a forma de falar, a postura física, os tiques, enfim incorporar o outro". Dar tempo para que cada pessoa se apresente e abrir comentários

Discussão

O monitor deve solicitar:Que os participantes avaliem o que sentiram quando representados e, quando representando o outro, quais as dificuldades e facilidades;Como o grupo sentiu a atividade, em que aspectos ela facilitou o entrosamento do grupo e o auto-conhecimento de cada participante.

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Cuidado/Dica

Neste jogo o coordenador atua apenas como orientador da tarefa; deve Ter especial atenção para: que as duplas dividam o tempo entre si, para que cada um dos elementos tenha

informações suficientes sobre o outro; que os participantes não se inibam, pois seu desempenho não será a melhor, a

mais bonita ou perfeita caracterização.

Observações

Os coordenadores podem participar. É recomendável que não façam duplas entre si, para se integrarem melhor ao grupo.O tema da conversa pode variar, de acordo com o grupo. Um deles pode ser: “PORQUE VOCÊ TEM ESTE NOME” (história do nome).

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História do Nome

Objetivo

Propiciar um primeiro contacto e entrosamento entre as pessoas que fazem parte do grupo com o qual se trabalhará.

Instrução

(Variação I) Solicite que os participantes se coloquem num círculo; Diga que cada participante deverá contar a estória de seu nome, de onde ele veio

porque foi escolhido, o que significa etc; Dar a cada participante alguns minutos para que conte a estória de seu nome para

o grupo; Dar um breve tempo para que os participantes tirem dúvidas ou façam

comentários. (Variação II) Solicite que as pessoas se agrupem duas a duas; Peça para que uma pessoa conte para a outra seu nome, de onde veio, porque foi

escolhido ou o que significa; Depois de alguns minutos, as pessoas no circulo contam a estória do nome do

seu par; Dar um tempo para que cada um se apresente e abrir comentários.

Discussão(Variação II)

O monitor deverá solicitar aos participantes “complementem algum detalhe”, quando seu representante contou a história.(Para as duas variações)Discutir como o grupo sentiu a atividade, em que aspectos a técnica facilitou o entrosamento do grupo e o conhecimento de cada participante.

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Cuidado/Dica

(Para as duas variações) Neste jogo o monitor deve ter especial cuidado para que os participantes não se

inibam, pois o seu desempenho no jogo não estará sendo avaliado(Variação II) Estar atento para que as duplas dividam o tempo, para que cada um dos

elementos tenha informações suficientes sobre o outro

Observações

Os coordenadores podem participar. É recomendável que não façam duplas entre si, para se integrarem melhor ao grupo.

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Círculo de Barbante

Objetivo- Levantamento de expectativas.- Facilitar a aproximação dos participantes, integrando-os no processo total do

grupo.

Instrução

- O monitor faz um círculo no chão, utilizando um pedaço de barbante, e apresenta a técnica e sua dinâmica dizendo;“Vocês têm um círculo desenhado no chão. Cada um de vocês deverá depositar dentro do círculo um objeto qualquer que vocês tenham ou encontrem na sala, que represente suas expectativas frente ao trabalho e como estão se sentindo”;

- O monitor, então, escolhe objetos dentre os que foram depositados no círculo, agrupando os que forem iguais;

- Posteriormente, solicita-se aos participantes que interpretem o significado destes objetos. Logo em seguida, solicita-se à pessoa que depositou o objeto que dê a sua versão;

- O monitor repete o procedimento para cada objeto/conjuntos de objetos que selecionou, até o último.

Discussão

O monitor deve solicitar ao grupo que interprete cada objeto (ou grupo de objetos iguais), procurando identificar qual expectativa representa.

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Cuidado/Dica

O coordenador deve ser o mais claro e preciso possível. Deve certificar-se de que todos compreendam sua explicação. Caso perceba que algum dos participantes não o compreendeu, pode dirigir-se a

ele, renovando a explicação, ou perguntando se deseja que repita a instruçãoCaso o grupo ou alguém do grupo se recuse a participar Retomar a finalidade do jogo, explicando que os objetivos servirão para facilitar

o levantamento das expectativas, sem nenhuma intenção de avaliar as pessoas ou o que elas pensam.

Caso as pessoas queiram depositar os objetos em duplas ou grupos Retomar que a finalidade do jogo é saber o que cada um dos participantes espera

do trabalho que será desenvolvido.Caso algum(ns) elemento(s) do grupo queira(m) uma tendência de monopolizar a discussão. Retomar que o jogo é uma atividade introdutória ao trabalho, com um tempo

definido e que se espera a participação de todos. Caso algum elemento do grupo pretenda interpretar o(s) objeto(s) colocado(s) por outro(s) Retomar que o jogo é uma atividade cujo objetivo é levantar as expectativas

individuais, num primeiro momento, sendo cada participante responsável pelo seu objeto.

Ao final da interpretação, o monitor pode agrupar as expectativas em categorias: - aquelas que serão atendidas em trabalho (curso, reunião, ...);- aquelas que serão atendidas por uma fase posterior ou por outros trabalhos;- aquelas que não serão atendidas pelo trabalho e para as quais o aplicador pode

ter ou não sugestão de como atender.

Observações

O grupo de coordenação deve participar do jogo

Material Necessário

Um pedaço de barbante de aproximadamente 3 metros.Objetos variados de qualquer tipo. (opcional)

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Os Abraços

Objetivo

- Promover a integração dos indivíduos no grupo.- Promover a confraternização do grupo.

Instrução

O monitor deve solicitar que todas as cadeiras sejam encostadas na parede, de forma a desocupar o espaço da sala. O jogo pode também ser realizado em espaço aberto, fora da sala de treinamento;

Solicitar aos participantes que fiquem todos em pé, próximos uns dos outros; Deve ser dada uma instrução do tipo:- Vou ler uma estória (vide modelos em anexo). Durante a leitura, vocês deverão

andar descontraidamente pela sala e dramatizar a estória que eu estou lendo. Trabalhem no completo improviso;

- Todas as vezes que eu disser um número, vocês formem subgrupos com o número de pessoas igual àqueles que eu enunciar;

- Esses subgrupos, logo após se desfazem e todos os elementos voltam a caminhar descontraidamente até o próximo número ser anunciado. Isto até o final da estória,

O monitor deve ler a estória pausadamente, e fora do grupo,. No final, o próprio texto sinaliza quando o mesmo deve começar a participar do jogo;

Ao final da leitura, o monitor abre para comentários gerais, se for o caso.

Discussão

Neste jogo, não há propriamente uma discussão do conteúdo da estória, mas sim da vivência em si, assim, joga-se tais questões:- “Como cada um se sentiu no jogo?”- “A vivência foi boa, gostosa? Por que?”

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Cuidado/Dica

Este jogo requer um nível de desempenho corporal dos participantes que supõe muita descontração e familiaridade com o grupo. Neste sentido. é recomendável que seja utilizado como encerramento de um trabalho e não nas aulas iniciais. Sugere-se, em grupos mais inibidos, que se utilize um aquecimento).

É recomendável que o monitor passe pela técnica antes de aplicá-la.

Material Necessário

1 - O Acampamento2 - O Sonho3 - Faz de conta4 - Encontro de enfermeiros5 - Noite de São João 6 - O túnel do Tempo7 - Atividade8 - Passeio de Domingo9 - Minhas Férias10- Histórias

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O Acampamento

Estamos num acampamento! Saímos para um passeio de exploração da região.Fechemos os olhos!Caminhemos lentamente.Imaginemo-nos à beira de um lago muito azul, águas plácidas, cercado por uma vegetação muito densa!Mas... onde estamos? Caminhamos durante muito, tempo e parece que estamos perdidos: distantes do resto do grupo!De repente, não mais que de repente, abrimos os olhos e o que vemos?Um bando de patos selvagens voavam num barulho ensurdecedor!De uma das árvores, pulam à nossa frente, 5 macaquinhos endiabrados.Corremos...Paramos repentinamente, muito assustados, porque 4 pacas atravessaram nosso caminho em busca do seu bando.Para nos refazer do susto, muito ofegantes, sentamo-nos no chão; respiramos profundamente por alguns instantes.Levantamo-nos e continuamos a caminhada em busca do acampamento, mas... ouvimos um barulho diferente... O que seria?Era o cacarejar de galinhas: 7 delas ciscavam logo ali em busca de alimento para os 10 pintinhos que as acompanhavam.Que bom! isto indica que estamos próximos ao nosso acampamento.E o que estamos vendo? O grupo todo correndo em nossa direção com os braços abertos, prontos para um abraço amigo.

Maria Aparecida Pinheiro Sanches

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O Sonho

Ontem à noite, exaustos pelo dia agitado, deitamo-nos e dormimos profundamente... e sonhamos.Sonhamos que éramos candidatos a um cargo político.Fizemos nossa inscrição no Partido e saímos para nosso primeiro discurso político. Viajamos muito para arrebanhar eleitores. Para cidades mais distantes, íamos de avião. Naquelas servidas da rede ferroviária, íamos de “trem da alegria”. Para mais próximas, íamos de carro. Viajamos até a cavalo.Ficamos 5 meses nessa maratona.Num só dia, participamos de várias atividades:- um jogo de futebol;- uma festa de criança - brincamos de roda: “a galinha do vizinho...”- um baile onde dançamos uma linda valsa (gravador).Que cansaço! Estamos quebrados!!Precisamos reforçar nosso físico, Nossa saúde já estava abalada e afinal... saúde é o que interessa o resto não tem pressa.Fomos procurar uma academia de ginástica para fazermos aeróbica (gravador).Todos os dias, às 6 horas, lá estávamos malhando!Dia da eleição. Bandeiras p’rá todo lado. Panfletos jogados pelas ruas.Resultado das eleições:Não ganhei!!Chorei copiosamente.Uah! Uah!Nesse momento acordamos, Era tudo um sonho.O concreto é este:- Somos profissionais de saúde, lutando pela melhoria da saúde da população!- Estamos participando de um encontro do qual saímos com a esperança renovada!- Ele está se encerrando!- Que tal, para selar este encontro, nos abraçarmos reciprocamente?

Maria Aparecida Pinheiro Sanches

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Faz de ContaVamos brincar de faz de conta?Faz de conta que...Eu sou caipira.Você é caipira.Você, você e você são caipiras e quetodos nós somos caipiras tá?E os caipiras moram aonde?Na roça.E como é dura a vida na roça!Levantamos às 4:00 horas da madrugada.A 1ª tarefa diária é tirar leite da vaca!Depois, tomamos nosso café com leite.Ah! Que delícia...Aí, vamos rachar lenha!Tratamos das galinhas...Ah! Os porcos, tratamos os porcos!A essa altura do dia, já estamos morrendo de cansaço.Aí, damos uma paradinha.Ficamos de cócoras.E pitamos um cigarrinho de paia...E, por ai, vai o dia.À noite, esgotados, vamos para a cama e dormimos um sono pesado.Sabe comadre, me lembro que outro dia, assim nesse cansaço, dormi e sonhei um sonho estranho...Sonhei que era um anjo, com enormes asas branquinhas e voava com um bando de anjos.Às vezes, fingíamos que éramos aviões;Mas, de repente, surge um bando de diabinhos para enfernizar nossa vida:Puxavam nossos cabelos, puxavam nossas roupas cutucavam-nos com seus garfinhos...Aí, apareceram 3 anjos mais velhos e pedem que acabem com aquela folia e que se não parassem nos dariam um castigo.Mal viraram as costas, começou tudo de novo: puxões de cabelo, cutucadas...Aí novamente vieram os anjos velhos.Só que agora vieram 6.Ah! Não pararam não é? Então agora vamos dar o castigo!Vocês vão para Campos do Jordão fazer um Curso de EducaçãoVão ficar 5 dias sentados lá, olhando para as caras da Zenaide, da Otília, da Cida, da Angelina, da Rute...

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E lá se foram os anjinhos para Campos.Mas, valeu a pena. Aprenderam a lição.Depois dos 5 dias, ao término do Curso, já eram amigos.E, no último dia, qual não foi a surpresa dos anjos velhos quando anjos e diabinhos correram uns para os outros e deram um longo abraço de despedida.

Encontro de Enfermeiros

Vamos imaginar... Vamos imaginar...Que somos fetos.Que estamos na barriga de nossas mães.Ih! Acho que está chegando a hora!Acho que vamos nascer!E... e... Nascemos! (choro de criança)Oh! O que estou vendo? O MUNDO!Como o mundo é lindo!... O tempo começa a correr: Tic... Tac... Tic... Tac...Começamos a crescer!Estamos aprendendo a andar...Cambaleamos, caímos, levantamos e, ate que enfim: nos firmamos.De repente... já temos 5 anos,Vamos para a escola. Fazemos muitas brincadeiras: pulamos cordas, jogamos bolinha de gude, jogamos amarelinha, brincamos de roda:“A canoa virou, por deixar ela virar, foi por causa da... que não soube remar. Siriri p’rá cá - Siriri p’rá la. A... é velha e não quer casar...”Mas, o tempo é implacável!Agora somos jovens, vaidosos. As mulheres pintam os lábios, passam “blush”, escovam sem parar nossos longos e sedosos cabelos. Os homens fazem a barba e capricham no visual!Temos muitos amiguinhosmas, 6 são os preferidos.Praticamos muitos esportes: natação, vôlei, basquete;nossos corpos são esculturaisNesta hora, um problema muito sério marca nossas vidas!A escolha das nossas careiras:Serei professor? Não. Não tenho jeito para ensinar.Serei varredor de rua? Não. Não é nada disso que eu quero.A menina pensa... Serei bailarina,afinal, meu corpo é escultural!Os meninos sonham: serei bombeiro... afinal, gostamos de viver perigosamente.

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Mas... eis que uma luz ilumina meu horizonte!Serei enfermeiro(a).sete amigos(as) tiveram a mesma decisão.Fizemos o Vestibular.Estamos agora frente a frente com o listão, com os resultados e de repente... a surpresa!Passamos! Passamos!Daí até o final do Curso, que sofrimento, mas, valeu a pena!Dia da formatura...Valsa dos formandos (Danúbio Azul).Bailamos, bailamos...Meus 7 amigos lá estavam dançando.Hoje, profissionais responsáveis, participamos de muitos eventos!Congressos. Encontros e Cursos como este.Fazemos novas amizades, ficamos nos querendo bem!Mas... como tudo, eles acabam...E já uma grande saudade nos invademas, um dia... quem sabe... Encontramo-nos novamenteAté lá... Venha cá umABRAÇO!!!!

Maria Aparecida Pinheiro Sanches

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Noite de São João

É noite do dia 23 de junho, data em que se comemora o dia de São João!Fomos convidados para uma festa em uma chácara próxima a São Paulo.Lá chegando, deparamo-nos com a montagem de várias brincadeiras típicas da data e que propiciaram a participação de todos:Nas árvores, estavam dependuradas 7 moringas que, ao se quebrarem com as pauladas dos presentes, deixariam cair balas coloridas!Três paus-de-sêbo desafiavam os visitantes na sua escalada.Cinco jovens ensaiavam a passagem no braseiro da fogueira há 4 horas e nada da coragemEra uma fartura de comes e bebes: cuscús, canjica, pés-de-moleque, pipoca, batata-doce e quentão.Chega a hora de soltar os balões. Foram feitos 7, bem grandes e coloridos. De início, soltaram 3 e por sorte nenhum pegou fogo. Ao final da festa, soltaram os outros 4 sob os olhares encantados dos presentes.Para comemorar o sucesso dos balões e o final da festa TODOS se abraçaram ao redor da fogueira!

Maria Aparecida Pinheiro Sanches

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O Túnel do Tempo

Brasil sem a menor sombra de dúvidas entrou para uma nova Era de Tecnologia!Um grupo de 4 cientistas brasileiros pesquisaram durante anos e fizeram uma descoberta científica sensacional!Sabem o que é?O túnel do tempo!Quem passar por esse túnel, ao sair, vira criança! Brinca com bola, bonecas, pula corda, brinca de roda!Que tal irmos experimentar o túnel? (Enquanto vão ao túnel, preparar o ambiente com bola, bonecas...Oh! Viramos crianças!Sabem quantos anos temos agora?Sete anos!Vamos à escola e aprendemos a ler:B+A=BAB+E=BEB+I=BIB+O=BOB+U=BUMoramos em uma casa com muito quintal onde tem: cachorro, gato, galinhas.Mas, o tempo passa.Agora, somos jovens e namoramos e arrumamos um noivo!E vamos nos casar.É dia do nosso casamento, dia 3 de janeiro. Vamos nos preparar para o casamento?Entrada triunfal na igreja: (Marcha Nupcial).Mas, o que acontecerá daqui para a frente? Grande incógnita! Vamos enfrentar todos os problemas da vida conjugal?Eu não quero. E vocês? Não também?Qual é a solução?Vamos voltar ao túnel e retomar a nossa vida anterior? (volta ao túnel).Oh! Participamos de treinamento de 5 dias sobre... e ele estava no final, mas não pode terminar sem antes nos despedirmos, não acham?

Maria Aparecida Pinheiro Sanches

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Atividade 7Estamos dormindo,Roncando como só Deus sabe... Rum ... Rum...De repente,O despertador toca... trim...trim...trim...São 6 horas,Levanto cambaleando aindaE não vejo o pé da cama na minha frenteE bumba! Bato no dedão do pé.Ai! Ai!Vou direto ao banho.Lavo os cabelos, meu rosto, meus braçosMinhas pernas,Enxugo-me.Visto-me.Oh! Estou atrasada.São 7 horas.Saio correndo. Pego o carro... Brum... Brum...O trânsito está uma loucura!Buzinas p´rá todo lado... Fom... Fom... Fom... Fom...Vou direto p´rá Academia. Vou colocar em prática o conceitoDa OMS: Saúde é o bom estar físico, mental e social.Vou malhar, afinal: Saúde é o que interessa, o resto não tem pressaÉ 1 é 2, é 1 e 2 etc... (música)Agora vou para o meu curso.Estou fazendo treinamento em Hanseníase.Chego lá e minhas amigas vêm me avisar Que estou atrasada. Eram 3 amigas.Entramos na sala e lá vem a Zenaide:Nossa 1ª atividade é encher bexigas.Brincar com elas.. estourá-las.A 2ª atividade, que agora vamos ter, éEm grupo de 6 pessoas.Analisem e discutam da pág. Tal à pag. Tal.Agora abram o grupão.E assim foi o tempo todo:Façam grupos de 5,Abram o grupão,Façam grupos de 7,Abram o grupão.

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Oh! Meu Deus, já cansei...Mas, o que é isso? Marteladas? Pum... Pum... Pum...Ai minha cabeça, não agüento mais.Vamos pegar nossas cadeiras e vamos p’ro jardim.E aí vêm os jogos:do leão... do macaco... dos ratos...Colocar o rabo no burro.Discutir... refletir.Discutir... refletir...Como fazer educação me cansa!Mas... Aleluia! Aleluia! Aleluia! Aleluia!Está chegando ao fim.Mas... o que aconteceu conosco?Mudamos? Não mudamos?Participamos? Não participamos?Ah! Mas acho que uma sementinha foisemeada. Será que dará frutos?Ah! foi tudo muito bem, foi tudo muito bom,fizemos novas amizades que nunca mais esqueceremos.E, para selar este final...Que tal colegas, um abraço bem apertado?

Maria Aparecida Pinheiro Sanches

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Passeio de Domingo

É domingo!O sol invade a cidade!Dia propício para um passeio junto à natureza. Mas, onde ir?Resolvemos ir ao zoológico, onde estaríamos bem próximos a ela.O primeiro local que visitamos foi a jaula dos leões. 3 leões estavam famintos e agitados, debatendo-se contra as grades.Continuamos o passeio e chegamos ao lago, onde 5 rinocerontes banhavam-se gostosamente.No lago maior, encontramos 7 patos, mais adiante, 4 marrecos e a um canto do lago 9 cisnes deslizavam nas águas limpas e claras, 3 crianças passaram por nós chorando, com medo dos berros de 5 elefantes, que estavam irriquietos com o burburinho que os visitantes causavam.De repente, todas as crianças choravam sem saber por que. Começou a trovejar e 4 relâmpagos se seguiram.Todos correram para o meio do zoológico para se proteger da chuva (o monitor deve agora entrar no jogo). Todos ficaram bem juntinhos, até que a chuva passasse. O céu ficou azul e o sol apareceu. Todos se abraçaram e se despediram depois daquele gostoso passeio de domingo.

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Minhas Férias

No ano passado, nas minhas férias, fui fazer uma viagem e conheci uma pessoa muito interessante - uma psicóloga que me disse estar fazendo uma pesquisa. Pretendia com esse trabalho, resgatar o folclore infantil, as brincadeiras infantis.Nós estávamos numa cidade brejeira, cujos habitantes são conhecidos como “gente desconfiada” e que em tudo que fala, arruma um jeitinho de colocar “UAI”.Já sabem qual é a cidade? Belo Horizonte, em Minas Gerais.Oh! Minas Gerais - Oh! Minas Gerais - quem te conhece não esquece jamais. Oh! Minas Gerais!

Em Belo Horizonte, disse-me que já tinha levantado 02 brincadeiras.Uma era: PIRULITO QUE BATE, BATE

PIRULITO QUE JÁ BATEUQUEM GOSTA DE MIM É ELAQUEM GOSTA DELA SOU EU

A outra, ela observou em vários locais: Escolas, creches, centro de convivência, onde as crianças adoravam brincar de SACI PERERÊ e pular numa perna só.Disse-me que, antes de ir para Belo Horizonte, já tinha feito a mesma pesquisa em outras cidades.

Em São Paulo:

Eh! São PauloEh! São PauloSão Paulo da garôaSão Paulo que terra boa!Em São Paulo, levantou 03 brincadeiras:Uma delas era: CURRUPIU, PIU, PIU

NA CARECA DO SEU TIOCURRUPIU, PIU, PIUNA CARECA DO SEU TIO

A segunda, era uma brincadeira que na verdade é um esporte... o esporte mais querido e praticado no Brasil - football (joga-se bolas no ambiente).A terceira brincadeira levantada foi... passa-anel.Satisfeita com a pesquisa em São Paulo, tinha ido para uma cidade ensolarada, alegre, carnavalesca... maravilhosa!Rio de Janeiro:

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Cidade maravilhosaCheia de encantos milCidade MaravilhosaCoração do meu Brasilno rio de janeiro, assim como em São Paulo, observou 03 brincadeiras:A primeira delas, vejam só:um dar cascudo no outro;A Segunda,PULAR CORDA;e a terceira era a tradicional brincadeira de RODA.

A GALINHA DO VIZINHOBOTA OVO AMARELINHOBOTA 1, BOTA 2, BOTA 3, BOTA 4..., BOTA 10.

Depois de me relatar as brincadeiras levantadas, disse-me que observou que as crianças não brincam mais como antigamente e que isso era uma pena!Que não podemos deixar que as crianças assumam o comportamento dos adultos de hoje, que nunca sorriem. - estão preocupados, não brincam - quando se reúnem é só para falar de crise, política e assaltos. Por que não aproveitam, quando estão juntos, para brincar e sorrir?Foi uma conversa muito interessante; agradeci e, como o assunto havia se esgotado despedimos e abraçamo-nos.Este Curso, também se encerra aqui.Que tal nos despedirmos com um grande abraço?

Maria Aparecida Pinheiro Sanches

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Bilhetes

Objetivo

- Identificar diferentes modalidades de comunicação.- Reconhecer ruídos de comunicação.- Identificar fatores, tais como as interpretações subjetivas e estereótipos, que influenciam no processo de comunicação.

Instrução

O coordenador deve organizar todos os participantes num círculo. Devem ser colocados ombro a ombro, com as costas voltadas para fora do círculo.

Grudar nas costas de cada pessoa uma folha de papel com uma frase escrita. As frases devem ser diferentes para cada pessoa;

Dê uma instrução do tipo:“Vocês deverão circular pela sala, todos ao mesmo tempo. Deverão ler os bilhetes que estão pregados nas costas dos colegas e atendê-los, sem dizer o que está escrito no bilhete. Por exemplo, se o bilhete for dance comigo, vocês deverão simplesmente dançar, sem comentar o bilhete. Alguns deles fazem pedidos, outros colocam perguntas ou pedem opiniões. Procure atender o maior número de bilhetes possível. Depois de um tempo, vamos dar um sinal, formaremos a roda de novo e cada um deverá adivinhar qual é o seu bilhete.”

Discussão

(Durante a segunda roda)Qual a frase que está escrita em suas costas? Como descobriu? (para cada pessoa do grupo. Caso não tenha descoberto, o grupo deve ajudar, dando dicas do conteúdo do bilhete).(Na discussão)O que facilitou e/ou dificultou a descoberta do conteúdo dos bilhetes?Como esta vivência se reproduz no nosso dia-a-dia?

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Cuidado/Dica

O monitor deve atuar apenas como observador para, depois, conduzir a discussão

Material NecessárioFolhas de papel com os bilhetes e fita crepe ou durex.

Sugestões de Bilhetes

- Em quem eu voto para governador?- Sugira um nome para o meu nenê.- Briguei com minha sogra... me aconselhe.- Gosto quando me aplaudem.- Tenho piolho, ajuda-me!- Dance comigo.- Descreve-me um jacaré.- Tem uma barata nas minhas costas, ajuda-me!- Leia minha sorte.- Estou dormindo, acorda-me.- Meu sapato está apertado, ajuda-me.- Quero comprar um telefone, o que faço?- Meu filho faz xixi na cama, o que faço?- O que faz o síndico de um prédio?- Como conquistar um homem?- Chore no meu ombro?- Sorria para mim!- Faça-me uma careta.- Como se faz arroz?- Sugere-me um filme para ver!- Cante uma música para mim.- Ensina-me a pular.- Sou muito carente... dá-me um apoio.- Estou com fome, consola-me- Dobre a minha manga.- Quanto eu peso?- Cumprimenta-me.- Quantos anos você me dá?- Elogia-me!- Xinga-me!- Sou sósia de quem?- Veja se estou com febre?

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- Hoje é meu aniversário, dá-me um presente!- Com quem eu me pareço?- Dá-me um apelido!- Quem tem um docinho ai?- Fale alto! Não escuto direito!- Votei no Collor! o que você acha?- Conta-me uma mentira.- Como eu fico rico?- Dance lambada comigo?- Pegue na minha bochecha!- Veja se meu desodorante venceu?- Expulsa-me da sala!- Benza-me!- Estou tonto, senta-me- Não me deixe andar.- Veja se eu pisei no cocô?- Amarra-me!- Encosta-me na parede!

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Lingüiça

Objetivo

- Apresentar-se para o grupo.- Identificar os componentes do grupo.- Entrosar o grupo entre si.

Instrução

Solicitar aos participantes que se disponham em uma roda, sentados ou em pé; Dar uma instrução do tipo:O primeiro participante deverá dizer seu nome, alguma coisa que gosta e algo que não goste. O segundo participante deverá repetir o que o primeiro disse e dizer seu nome, o que gosta e o que não gosta. O terceiro repetirá o que disse o primeiro, o segundo e dirá o seu nome, o que gosta e não gosta e assim por diante, todos deverão repetir tudo o que os anteriores disseram até que chegue ao último. Não é permitido se fazer anotações e nem se comunicar durante o jogo. Todos devem falar bem alto para que o grupo possa escutar. Quando alguém errar ou esquecer a seqüência, o próximo retoma desde o início;2 Terminado o jogo, o monitor deve abrir para comentários.

Discussão

O que facilitou ou dificultou a memorização da seqüência?O jogo ajudou o grupo a se conhecer? Como?

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Cuidado/Dica

O monitor introduz a tarefa e garante a dinâmica do jogo. Por ser um jogo de apresentação. freqüentemente é usado em início de treinamento, assim, se o grupo for muito inibido, o monitor pode quebrar um pouco o gelo, conversando com o grupo antes da aplicação do jogo

Observações

Caso o grupo seja muito grande ou o tempo seja escasso, pode-se solicitar aos participantes que digam apenas seu nome, ou seu nome e local de trabalho, ou seu nome e a cor preferida.

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Caça ao Tesouro

Objetivo- Aquecimento.- Demonstrar a eficiência do trabalho em equipe.- Desenvolver a participação,

- a competição,- o entrosamento,- o raciocínio,- a agilidade.

- Introdução para a discussão de qualquer tema.

Instrução O monitor deve subdividir o grupo, em subgrupos em média de 10 participantes

cada; O monitor deverá preparar com antecedência o material (figuras recortadas

“Quebra-Cabeças”). Colocar cada pedaço em envelopes. Escondê-los? em lugares diferentes, no momento que antecede à dinâmica;

A seguir:- Dividir os grupos, orientando o espaço limitado;- Determinar o tempo; e- Indicar uma figura por grupo. Serão premiadas: as pessoas que individualmente conseguirem o maior número

de tesouros e o grupo, que no conjunto também alcançar maior número de tesouros (envelopes);

Em seguida, cada grupo formará o quebra-cabeça com a sua figura;Para isso os grupos deverão negociar as partes das figuras que não correspondam à figura destinada ao seu grupo.

DiscussãoComo cada subgrupo fez para conseguir os tesouros?Quem conseguiu mais envelopes? Por que?Quem não alcançou nenhum? Por que?O que diferenciou a participação?Houve participação?Houve colaboração?O grupo planejou a sua ação?

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Cuidado/Dica

Tempo exigido: mais ou menos 30 minutos, dependendo do ambiente físico escolhido.

O monitor deve estar atento, observando o desenrolar da tarefa, afim de colher dados para a reflexão posterior.

Observações

Técnica elaborada por:Ruth P. M. Coutinho, Educadora de SaúdePública do ERSA 45 - Marília

Material Necessário

Figuras recortadas.Envelopes.Prêmios (doces ou qualquer outro, à escolha do monitor).Ambiente físico: Sala, galpões, rua, ou qualquer espaço desde que se estabeleça limites.

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Caça as Borboleta

Objetivo

- Propiciar o primeiro contato e entrosamento dos participantes de um grupo com o qual se irá trabalhar.- Possibilitar a descontração e a movimentação física, em momentos de tensão ou cansaço.

Instrução

Preparar o ambiente antes do início do jogo, prendendo as borboletas de alto a baixo das paredes, portas, janelas, mesas etc;

Colocar, em média, 10 borboletas de diferentes tamanhos para cada participante; Na hora do jogo, solicitar que os participantes fiquem em pé; Colocar uma pequena borboleta no dorso da mão direita de todos, inclusive dos

monitores; Esclarecer aos participantes que a regra do jogo é: as pessoas, a um dado sinal,

procurem caçar o maior número de borboletas do ambiente e das mãos dos colegas, sem perder a da sua mão. Ganha o jogo quem caçar o maior número de borboletas, sem perder a sua;

Dar o sinal de início do jogo; Dado do sinal para o término do jogo, verificar o(s) ganhador(es) e premiar; Identificar o maior perdedor e também dar um prêmio de consolação.

Discussão

Comentar o jogo, solicitando que os participantes exponham suas emoções.

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Cuidado/Dica

Neste jogo o(s) monitor(es) deve(m) participar, visando a integração grupal. Caso alguém não deseje participar, não forçar, demonstrando respeito a decisão

pessoal. O estímulo é importante. A imposição não. Retirar ou preservar no ambiente equipamentos e outros objetos frágeis.

Material Necessário

Borboletas de diferentes tamanhos, preparadas anteriormente. Vide modelos.Fita crepe para prender as borboletas.Prêmios (doces, ou outros, a critério do monitor).

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O Reverso da Roda

Objetivo- Facilitar a aproximação e integração dos participantes de um grupo.- Avaliar tensões, descontração.- Preparar o grupo para a discussão de temas que envolvam a procura de

soluções.

Instrução O monitor solicita que todos os participantes fiquem em pé e formem uma

roda; A seguir, também fazendo parte do grupo, convida todos a se darem as mãos

formando uma roda fechada; O jogo consiste em que o grupo deve encontrar uma forma de “virar a roda

”sem que ninguém solte as mãos”. Deve dizer que todos têm que ficar olhando par fora e continuar de mãos dadas;

O monitor estimula que cada um dê um palpite e que todos tentem executa-lo para encontrar a solução. Quanto mais o grupo tentar melhor. Todas as posições devem ser experimentadas, mesmo que pareçam absurdas;

Caso o grupo, após cinco minutos, não encontre a solução “todos olhando para fora de mãos dadas e sem cruzar os braços”, o monitor pode sugerir a solução;

A partir da solução, encerrar o jogo caso tenha o objetivo de descontração; ou abrir a reflexão, de acordo com o tema em discussão.

Discussão

O que os participantes sentiram durante o jogo?Quais as facilidades e ou dificuldades encontradas para “achar a solução”?Quem encontrou a mesma e por que?Qual a relação entre o que aconteceu e o seu dia-a-dia de trabalho?

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SoluçãoObjetivo

“Passar por debaixo dos braços levantados de dois colegas”.

Material Necessário

Nenhum.

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Qual é o Meu Carinho

Objetivo- Propiciar momentos de descontração.- Facilitar a interação e aproximação dos participantes.- Criar momentos de relaxamento.

Instrução O monitor convida os membros do grupo para uma tarefa “muito gostosa”; O grupo aceitando, solicita que todos formem uma roda, ficando bem junto; A seguir, apresenta “um bebê/boneca/brinquedo”, dizendo: “Vocês gostam de

bebês? Ótimo. Vamos fazer uma carinho para este (mostra o bebê). Eu cou começar e depois passo para o da direita e assim por diante, até que todos expresem os seus sentimentos”;

O monitor diz “bebê eu gosto de você e vou lhe dar um beijo”(dá um beijo no(a) boneco (a) e passa para o colega;

Sucessivamente, todos vao dizendo e fazendo o seu carinho, até fechar a roda; No final a(o) boneca(o) volta ao monitor que diz “Vocês realmente gostaram

do bebê e lhe fizeram muitos carinhos. Agora... atenção! Vocês vão fazer com o seu colega da direita o que fizeram para o bebê”;

A seguir dá um beijo ou abraço no seu colega da direita, de acordo com o carinho explicitado no início do jogo;

Estimula para que todos também expressem com atos o “carinho escolhido”; Deixa o grupo a vontade e participa das brincadeiras do grupo, se

acontecerem.

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Cuidado/DicaNão forçar a participação ou execução do “carinho”, caso a pessoa não deseje. O jogo é para descontração e não para favorecer constrangimentos dos participantes

Material Necessário

Boneca/bebê de brinquedo

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A Caixa de Surpresa

Objetivo- Propiciar momentos de descontração para os participantes de um grupo.- Facilitar a interação, aproximação entre os membros do grupo.- Identificar fatores subjetivos e esteriótipos, que influenciam as pessoas no

prejulgamento de situações. No dia – a – dia de cada um. - Analisar os determinantes da percepção de grupos ou pessoas perante o

“desconhecido”.

Instrução O coordenador solicita que todos devem ficar em pé, formando uma roda; A seguir, informa que tem um presente para um membro do grupo – pacote

grande, bonito e bem embrulhado: Informa que só tem uma regra, a saber “quem ganhar o presente deve usa-lo,

na frente de todos, mesmo que não queira”. Enfatizar várias vezes, sugerindo até um possível constrangimento;

Após o “clima,” explicando como será o jogo. “Enquanto a música tocar, o pacote deve correr de mão em mão em toda a roda. No momento em que a música parar, a pessoa que estiver com ele na mão deve abri – lo”;

No momento que a música voltar a tocar, caso o pacote ainda não esteja aberto, deve voltar a circular de mão em mão, entre os participantes;

Iniciado o jogo, a música vai tocar e parar, quantas vezes forem suficientes, até o presente ser aberto e descoberto pelo ganhador.

DiscussãoComo cada um se sentiu durante o jogo?Qual foi a postura física dos participantes em relação ao “pacote-surpresa”?Por que temos receio do desconhecido?Como enfrentar o “nosso desconhecido” no dia-a-dia?

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Cuidado/Dica Neste jogo o monitor atua como introdutor da tarefa e controla suas etapas.

Caso um outro elemento assuma esse papel, poderá participar como elemento do grupo.

Deve observar as reações dos participantes e todos os fatos intercorrentes para a reflexão posterior.

No caso de ser somente um jogo de descontração, encerra-se o mesmo sem discussão.

No caso de impossibilidade de música, pode-se bater palma, cantar etc.

Material Necessário

Gravador e fita com uma música alegre.Pacote de presente, embrulhado em vários papéis, de diferentes cores.Pode-se também colocar o presente dentro de várias caixas, todas também embrulhadas.Quanto maior o embrulho melhor.

Exemplos de presentes: papel yes, fichas telefônica, balas, bombons, ou qualquer outro objeto de uso coletivo é válido para ambos os sexos e todas as idades.

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O Cesto Imaginário

Objetivo- Propiciar momentos de descontração.- Facilitar a interação e aproximação dos participantes.- Criar momentos de relaxamento e diversão.- Discutir os conceitos de atenção, percepção e assemelhados.

Instrução O monitor convida o grupo para brincar e trocar; Pede que todos andem bem a vontade no ambiente, imaginando que bem no

centro de onde estão existe um balaio cheio de objetos de uso pessoal (escova de dente, pente, batom, meia, blusa, casaco, espelho, etc.;

Convida todos a escolher no cesto imaginado algum objeto e vão continuar, andando e imitando o que estão fazendo (por exemplo, passando batom, passando sabonete no corpo, vestindo uma blusa, etc.)

A seguir, avisa que, quando der um sinal, cada um deve trocar o seu objeto de uso pessoal com o colega que estiver próximo e continuar a andar, usando e imitando o objeto trocado com o colega.

O monitor deve realizar quantas trocas julgar conveniente para a maior descontração possível do grupo;

Ao final, na última rodada, cada um deve descobrir quais objetos que trocou e com quem;

O jogo termina com uma grande aproximação entre todos.

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Cuidado/Dica Observações O monitor deve estimular a

imaginação dos participantes, bem como a imitação o mais próximo possível da realidade. Neste jogo, a movimentação corpoal é muito grande. O grupo no final está descontraído, mas pode estar cansado.

Autoria: Maria Aparecida Sanches Educadora de Saúde Pública

do GTRH do ERSA – 02 Butantã

Material Necessário

Nenhum

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As Borboletas Têm Seus Pares

Objetivo- Facilitar o conhecimento a apresentação dos participantes, integrando-os no

processo grupal.- Levantar expectativas e opiniões sobre um determinado tema. – Dividir

tarefas entre os participantes.

Instrução O monitor solicita que os participantes escolham uma borboleta, indicando o

painel, onde estejam afixados pares de borboletas suficientes para todo o grupo;

A seguir, estimula a procura da borboleta gêmea de cada um, pedindo que os pares se formem;

Após, pede que os pares conversem, troquem idéias, respondam às questões solicitadas pelo monitor ou que estão escritas atrás das borboletas;

Após, decorridos cinco minutos, reúne todos, formando uma roda e inicia-se e apresentação dos pares e o cumprimento das tarefas solicitadas;

Dá tempo para que cada pessoa apresente o seu par e estimula a realização da tarefa solicitada;

Após a apresentação de todos, abre para comentários.

DiscussãoO monitor estimula os participantes a:- avaliar o que sentiram ao executar as tarefas, quais as dificuldades e as facilidades;- explicar seus sentimentos e em como a atividade facilitou ou não o entrosamento, o conhecimento de todos e o auto-conhecimento de cada um.

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Cuidado/Dica Neste jogo os monitores devem participar. É recomendável que não façam

duplas entre si, para facilitar a interação grupal. Os monitores devem dar especial atenção na escolha das tarefas, para que as

pessoas não se inibam ao cumpri-las.

Material Necessário

Pares de borboletas, preparadas anteriormente e em número suficiente para todo o grupo.Preocupar-se no preparo de um conjunto de borboletas triplo, para o caso de participantes com número impar. Anotar atrás de cada par de borboletas a tarefa solicitada, tal como: - cantem uma música para o grupo; - convidem o grupo para brincar de roda; - contem uma mentira para o grupo. - Usar xerox das borboletas – modelo do “Caça às Borboletas”.

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A Dança do Jeb- Jeb

Objetivo- Facilitar a aproximação dos participantes, permitindo momentos de

descontração.- Aproximar os membros do grupo para atividades e/ou técnicas “dramáticas”.- Permitir o relaxamento do grupo em situações de cansaço, principalmente

após atividades intelectuais/abstratas e por muito tempo sem movimentação física.

Instrução O monitor convida o grupo para dançar uma dança nova que ele

aprendeu com a sua tia; Caso o grupo aceite, todos devem formar uma roda em pé ou sentados; No primeiro momentoo monitor ensina o refrão para o grupo, batendo

palmas e cantando:“Fui para (nome de uma cidade) visitar a minha tia.Minha tia me ensinouA dança do JEB-JEBA dança do JEB-JEB

Que eu vou dançar com VOCÊ”. Após o grupo ter decorado o refrão o monitor pede ao grupo que

comece a bater palmas e a cantar. Ele vai para o meio da roda, cantando e marcando o compasso das palmas com uma dança por ele inventada na hora (movimentos ritnados usando o braço, ou perna, ou mão, ou cabeça, etc);

Quando terminar o refrão no VOCE, deve apontar uma pessoa da roda e levá-la para o meio da sala e ficar atrás dela;

A seguir, esta segunda pessoa é que puxa o refrão, inventando uma outra dança/passo que deve ser imitado pelo monitor;

Os participantes da roda também cantam e batem palmas, enquandto os do centro da roda dançam e cantam;

O jogo continua até que todos estejam no meio enfileirados um atrás do outro, dançando, cantando e imitando o puxador da fila nos gestos corporais;

O jogo termina com todos dançando

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Cuidado/Dica Solução O monitor deve, para a primeira

rodada, escolher o elemento do grupo mais extrovertido e brincalhão, que se disponha a usar o corpo de forma descontraída, como convidando os outros a participar.

Deve ajudar a puxar o refrão até que haja um número relativo de participantes no centro da roda.

Os membros que estão na roda também devem ser estimulados para cantar e bater palmas.

Caso alguns não queiram participar, não forçar

Caso o número de participantes seja muito grande e o grupo começar a mostrar cansaço, pode-se chamar várias pessoas para entrar na fila dos dançarinos de uma só vez.

O importante é que no fim, todos, nem que seja uma vez dancem juntos.

A música do “refrão”pode ser escolhida pelo monitor. Também poderá ser gravada.

Jogo vivenciado por educadores da Fundação Nacional de Saúde da Coordenação Regional do Rio de Janeiro – 1991.

Material Necessário

Gravador e fita, se for o caso

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Os Gatinhos

Objetivo- Facilitar a aproximação dos participantes, integrando-os no grupo.- Permitir a descontração em situações de cansaço e/ou desânimo.- Criar laços afetivos grupais.

Instrução O monitor convida o grupo para um jogo muito sério; Todos que concordarem devem sentar ou ficar em pé, num círculo; A seguir, o monitor começa o jogo, dizendo “ eu sou um (a) e não quero ficar

no meio desta roda. Vou escolher um de vocês para me substituir. Vou chegar bem perto e fazer “ MIAU” quantas vezes for necessário até você sorrir... Aí eu ganho o jogo e você perde o jogo e me substitue no meio da roda. Se você rir, apesar dos meus “MIAUS”, eu vou procurar outro gato (a) até encontrar aquele que vai “ rir muito”;

O jogo continua até o momento em que todos estejam dando risadas e após a troca de quantos gatos (as) forem necessários para descontrair o grupo.

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Cuidado/Dica Observações O monitor deve, para a primeira

rodada, escolher aqueles membros mais extrovertidos e brincalhões, que se disponham além da fala e usar o próprio corpo para conseguir as risadas do colega.

Idéia original:Educadores da Coordenadoria Regional do Rio de Janeiro, da Fundação Nacional de Saúde – 1992.

Material Necessário

Nenhum.

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A Estória do Sr. Nicolau

Objetivo- Motivar o grupo para a tarefa.- Diminuir a inibição de seus participantes.- Promover a integração do grupo.

- Estimular a verbalização – Diálogo.- Discutir o processo ensino-aprendizagem, e o processo de comunicação.

Instrução O monitor deve solicitar ao grupo que disponha as cadeiras em círculo, no

qual deve se incluir. Feito isto, deve esclarecer que contará uma estória, que deverá ser repetida por cada um dos integrantes do grupo, até dar toda a volta no círculo e chegar novamente ao aplicador. Deverá dizer que a estória será contada por partes e, a cada rodada, o aplicador acrescentará uma nova parte. Cada vez que um dos elementos do grupo errar a repetição da estória, ou ficar em dúvida, será excluído do jogo.

DiscussãoO que facilitou ou dificultou a tarefa proposta?Que tipo de habilidades o grupo vivenciou?Como poderíamos transpor para a nossa prática diária de vida e/ou profissional?Qual a relação com o processo ensino-aprendizagem? E/ou com o processo de comunicação?

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Cuidado/Dica Observações Nesta técnica, o monitor funciona como

coordenador da tarefa e deve dirigi-la ainda fazer com que as regras do jogo sejam obedecidas para que o grupo não se desorganize. Como o jogo tem um forte componente de competição, no seu decorrer o próprio grupo se auto-regula e a tarefa tende a prescindir da figura do dirigente.

As perguntas dependem do objetivo pedagógico que se quer desenvolver.

Material Necessário

A Estória do Sr. Nicolau.

1 – O cachorro que mordeu a perna do SR. Nicolau.2 – O mato que escondeu o cachorro, que mordeu a perna do Sr. Nicolau.3 – O fogo que queimou o mato, que escondeu o cachorro, que mordeu a perna do Sr. Nicolau.4 – A água que apagou o fogo, que queimou o mato, que escondeu o cachorro, que mordeu a perna do Sr. Nicolau.5 – O boi que bebeu a água, que apagou o fogo, que queimou o mato, que escondeu o cachorro, que mordeu a perna do Sr. Nicolau.6 – O pau que matou o boi, que bebeu a água que apagou o fogo, que queimou o mato, que escondeu o cachorro, que mordeu a perna do Sr. Nicolau.7 – O homem que pegou o pau, que matou o boi, que bebeu a água que apagou o fogo, que queimou o mato, que escondeu o cachorro, que mordeu a perna do Sr. Nicolau.8 – O cabo que prendeu o homem, que pegou o pau, que matou o boi, que bebeu a água que apagou o fogo, que queimou o mato, que escondeu o cachorro, que mordeu a perna do Sr. Nicolau.9 – O sargento que condecorou o cabo, que prendeu o homem, que pegou o pau, que matou o boi, que bebeu a água que apagou o fogo, que queimou o mato, que escondeu o cachorro, que mordeu a perna do Sr. Nicolau.10 – O cachorro que mordeu a perna do sargento, que condecorou o cabo, que prendeu o homem, que pegou o pau, que matou o boi, que bebeu a água que apagou o fogo, que queimou o mato, que escondeu o cachorro, que mordeu a perna do Sr. Nicolau.

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O Conhecimento de um Objeto

Objetivo- Descoberta do processo de conhecimento, que se faz através de análise e

síntese.- Consciência da possibilidade de se criar conhecimento num processo

participativo e a partir de experiências vividas.- Consciência de que o conhecimento é socialmente constituído.

Instrução O coordenador subdivide os participantes em grupos de 5 ou 6 pessoas. Cada

subgrupo deverá escolher um relator para que registre todos os dados levantados;

A seguir, o coordenador entrega a cada subgrupo um mesmo objeto, para que se discuta sobre o objeto, orientando que os participantes levantem todos os dados possíveis sobre o objeto. Tempo de 15 minutos;

Esgotado o tempo, o relator de cada subgrupo apresenta as conclusões da discussão, anotadas em folhas de papel. Tempo de 5 minutos para cada relator;

Finalmente, o coordenador debaterá com todos os participantes os processos utilizados pelos subgrupos para conhecer o objeto e comparará as semelhanças e diferenças das conclusões apresentadas. Tempo – 40 minutos.

Discussão- Como cada subgrupo fez para conhecer o objeto?- Quais os dados levantados sobre o objeto? - Comparou semelhanças e diferenças das conclusões?

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Cuidado/Dica

Neste jogo o coordenador atua apenas como alguém que introduz a tarefa e controla suas etapas.

O coordenador deve anotar na lousa ou papel manilha os dados levantados sobre o objeto, organizando as falas.

O coordenador deve ter claros os pontos que deseja abordar relativos ao processo de produção do conhecimento. Consultar bibliografia sobre o assunto em questão.

Material Necessário

Tampinhas de um mesmo refrigerante e/ouCaixa de fósforo e/ouIsqueiro e/ou Caixa de algodão e/ou Outro objeto qualquer, a critério do monitor.

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Os Bichos

Objetivo- Discutir e analisar conceitos de classes sociais; a questão da cidadania,

direitos sociais, civis e políticos e a concepção de participação real.

Instrução Dispor os participantes em círculo, em pé ou sentados; Colocar no meio do círculo uma mesa ou cadeira com os prêmios; caixa de

bombom, barras de chocolate e balas (1 para cada participante); Escrever nas tiras de papel os nomes de animais: 1 leão, 1 cavalo, 1 jacaré, 1

coelho e tantos ratos quantos forem necessários para complementar o número de participantes e coloca-los dobrados em um recipiente;

A critério do monitor o nome dos bichos podem ser outros; Solicitar que cada participante retire um papel e que não abra; Após a distribuição, solicitar aos participantes que abram a tira de papel,

olhem o que está escrito, não contem a ninguém o seu conteúdo e guardem o papel;

A seguir, avisar que vai chamar um dos nomes marcados nas tiras de papéis. E que o participante chamado, deve dirigir-se rapidamente à mesa e escolher o prêmio que mais lhe agrade, apanha-lo e retornar ao seu lugar;

O coordenador deve chamar na seguinte ordem: em 1º lugar, o leão; a seguir, o cavalo, o jacaré, o coelho e, por último, o rato.

DiscussãoQuem conseguiu os melhores prêmios? Nas sociedades em que vivemos também é assim?Por que os ratos não conseguiram bons prêmios?Quem não conseguiu pegar nada?Por que não conseguiu?Quem pegou mais? Por que?O que diferenciou a participação?Quem teve oportunidade de escolha e por que?

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Cuidado/Dica

O coordenador deve, nos quatro primeiros, estimular e dirigir a escolha para os melhores prêmios.

Deve prever um número de ratos o suficiente para gerar competição entre eles.

Material Necessário

Tiras de papelCaixa de bombom grande, média e pequena Balas Outros tipos de prêmios, a critério do monitor.

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Mímica

Objetivo- Explicar critérios/ valores que determinam a percepção de pessoas/ situações.- Analisar os determinantes da percepção.- Identificar as etapas do processo do planejamento.

Instrução Solicitar aos participantes que se dividam em 4 (ou 5) grupos; Cada grupo sorteará um papelzinho. Cada papel contém a descrição de uma

situação; Os grupos terão 5 minutos para combinar como representar a situação

sorteada através da mímica. È proibido utilizar a palavra falada ou escrita. Os grupos poderão utilizar qualquer objeto pessoal ou da sala, sucata etc. A finalidade do jogo é fazer com que os grupos adivinhem qual é a situação representada na mímica. Cada grupo terá 2 minutos para fazer a mímica. Ganhará o jogo o grupo que fizer os outros adivinharem sua mímica no menor tempo.

DiscussãoQuais as dificuldades/facilidades de cada grupo ao fazer sua mímica?Que coisas melhor caracterizam os personagens/ situação de cada mímica? Quais as características que mais e melhor identifiquem os personagens e situações que vivemos no cotidiano?Qual (is) a (s) fase (s) que o grupo percorreu até ganhar o jogo?Qual o significado de cada fase em se pensando em planejamento de atividades?

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Cuidado/Dica Neste jogo o coordenador atua apenas como

alguém que introduz a tarefa e controla suas etapas; desta forma, deve evitar participar da discussão do grupo e da montagem da cena; seu papel é mais de observador.

Caso o grupo ou alguém do grupo se recuse a participar, explicar que a mímica é para possibilitar a discussão do tema, sem nenhuma intenção de avaliar as pessoas. Discutir e refletir o porque da recusa, qual a dificuldade e sua possível solução. Deixar a pessoa ou grupo a vontade para a tomada de decisão.

Caso algum dos participantes monopolize ou dirija sozinho a tarefa, o coordenador deve esclarecer que a mímica deverá expressar o consenso do grupo e que, portanto, todos devem participar de sua elaboração.

Se o grupo solicitar a aprovação ou participação do coordenador, este deve esclarecer que a técnica não visa avaliação do desempenho do grupo, dos elementos do mesmo, tem por finalidade levantar as diferentes possibilidades de compreensão do tema.

Observações

Os elementos da coordenação podem participar, desde que não direcionem o planejamento das mímicas.

Material NecessárioJogos de papeizinhos com a descrição das situações para o sorteioSituações:- Campanha de vacinação;- Briga em banca de feira;- Abertura de crediário;- aula desinteressante;- Marcar consulta no Hospital do Servidor;- Elevador enguiçado;- Parto na rua;- Naufrágio do Bateau Mouche;

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- Incêndio no convento;- Outros temas, a critério do monitor

Dramatização de Uma Situação

Objetivo- Vivenciar relação de poder/ autoridade.- Explicar/ aprofundar idéias e conceitos.- Sistematizar conhecimentos

Instrução Esclarecer que o grupo, ou parte dele, deverá dramatizar uma situação, para

vivenciar relações de poder/ autoridade; Solicitar voluntários para a dramatização e pedir que cada um deles defina seu

papel; Solicitar aos que não se voluntariaram que observem atentamente e anotem o

que acharam importante.

DiscussãoComo cada voluntário se sentiu no papel?Facilidades e dificuldades.Como foi percebida a postura de cada personagem?Que tipos de relações se estabeleceram?Em que situações do cotidiano tais relações e posturas aparecem?

CUIDADO/DICA OBSERVAÇÃO

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Neste jogo o monitor atua apenas como alguém que introduz a tarefa e controla suas etapas. Desta forma, deve evitar participar da discussão do grupo e da montagem da DRAMATIZAÇÃO; seu papel é mais de observador.

Pode no entanto, paralisar a dramatização e sugerir a troca de papéis.Caso o grupo fique “envergonhado” com a tarefa:

Retomar que o jogo tem por objetivo chegar a uma imagem do grupo, de como ocorre a situação proposta. O jogo não visa:

- Avaliar se a dramatização ficou bonita ou não;

- Avaliar o desempenho individual e/ou grupal dos participantes.

- Interpretar o conteúdo do que foi apresentado pelos participantes;

Caso um, ou alguns dos elementos do grupo, fique “ envergonhado” com a tarefa: Valem as mesmas orientações que

no caso anterior. Caso um, ou alguns dos elementos do grupo, fique “ envergonhado” com a tarefa: Retomar que a dramatização deve

expressar o consenso do grupo e que, portanto, todos devem participar de sua elaboração.

Caso um, ou alguns dos elementos do grupo, fique “ envergonhado” com a tarefa: Retomar que o trabalho não visa

avaliar o desempenho do grupo ou de qualquer dos seus participantes, o que descarta a necessidade de aprovação.

O trabalho é do grupo e tem a finalidade de levantar as diferentes possibilidades de compreensão do tema proposto; a partir do que o monitor poderá desenvolver o conteúdo.

Se os coordenadores participarem, devem procurar evitar o papel principal.

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monitor poderá desenvolver o conteúdo.SEU PAPEL É monitor deve estimular a imaginação dos participantes, bem como a imitação o mais próximo possível da realidade. Neste jogo, a movimentação corpoal é muito grande. O grupo no final está descontraído, mas pode estar cansado.

Material Necessário

O que houver na sala.

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O Telefone Sem Fio

Objetivo- Vivenciar a situação de comunicação intergrupal..- Analisar as variáveis que interferirem no processo de comunicação.- Discutir a importância da comunicação no processo pedagógico.

Instrução Solicitar ao grupo um número de voluntários (seis a dez), que deverão retirar-

se da sala para um local onde não possam ouvir o que for falado; Após os voluntários terem saído, explicar ao grupo que será lida, para o

primeiro voluntário, uma estória, que deverá ser contada ao segundo pelo primeiro, ao terceiro pelo segundo e assim por diante;

Esclarecer que a estória deverá ser contada de memória e o ouvinte não poderá fazer perguntas. O grupo que ficar na sala não deve interferir no relato de nenhuma maneira, apenas observar o que vai acontecendo com a estória. Preste atenção, pois ela vai ser contada uma só vez e você não poderá fazer perguntas. Quando terminar de ouvi-la, deverá contá-la ao próximo voluntário.”

DiscussãoO que aconteceu com a estória?O que facilitou e/ou dificultou sua transmissão de pessoa para pessoa?O que mudou e por que mudou?Como isto acontece no dia-a-dia e nas situações de ensino?

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Cuidado/Dica Observações Neste jogo o monitor funciona como

alguém que introduz a tarefa e garante o cumprimento de suas regras.

Caso o grupo fique “ envergonhado” com a tarefa, retomar que o objetivo do jogo é propiciar uma vivência para discussão e não avaliar o desempenho dos participantes.

Caso algum dos participantes tenha um “ branco” na hora de contar a estória, tranqüiliza-lo, dizendo que deve contar o que lembrar e como lembrar.

Caso o grupo “ assopre” a estória, relembrar que devem apenas observar, sem interferir.

Qualquer estória com algum grau de detalhe, pequenas notícias de jornal ou revista são muito apropriadas, principalmente se tiverem um teor humorístico.

Material NecessárioUm exemplar da estória ( veja alguns)

Desesperado com o misere que enfrentava e sem perspectiva de melhora, Jesus Gonçalves, maranhense que vive há vinte anos em Brasília, resolveu o problema de moradia de modo original: abandonou a casinha na qual morava, em Taguatinga, prestes a ser penhorada em virtude de atraso no pagamento de impostos, instalando-se numa tumba vazia do Cemitério de São Francisco de Assis, que se transformou no seu lar, “ doce lar”. O negócio correu bem até o início do mês, quando Jesus, ao deixar a sua “ sepultura conjugada”, foi surpreendido pelo administrador do cemitério, que chamou a polícia para prender o intruso. Na polícia, Jesus contou que , além de morar de graça, passara a alimentar-se muito melhor e regularmente, também de graça, recolhendo a comida dos despachos feitos naquele cemitério. Dava-se até ao luxo de fumar uns charutinhos após o jantar, já que os despachos caprichados não os dispensam. Algumas vezes, bebia até vodca soviética ou polonesa, que substituía a tradicional cachaça no ritual macumbeiro de “ luxo”.Corre- CorreO presidente da câmara dos vereadores do Rio de Janeiro, Roberto Cid, foi obrigado, na semana passada a suspender uma sessão da edilidade carioca que

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presidia, em virtude de um respeitável rato ter adentrado o plenário, provocando protestos e correrias. Apesar da perseguição movida ao ratão, não foi possível mata-lo ou aprisiona-lo, já que ao retirar-se do plenário revelou uma grande intimidade com os corredores da “ Gaiola de Ouro” e tomou chá de sumiço nas suas dependências.. Alguns edis que fazem campanha para moralizar a casa assombram o orçamento da Câmara.

Tragicomédia ( Folha de São Paulo, 1992)

Apavorada com a aparição de uma barata na sala, uma dona de casa de Telavive deu combate tão feroz e desastrado à invasora do seu lar que por um triz não liquida o maridinho, internado num hospital com duas costelas quebradas, queimaduras e fissura da bacia. Depois de atingido por fortes vassouradas durante o corpo a corpo entre a cara-metade e o inseto, ele se sentou, mais tarde no vaso sanitário, onde a esposa atirara a barata e derramara querosene. Em meio à leitura de um jornal, no trono, jogou a guimba do seu cigarrinho no vaso e foi vitimado por um terrível fogaréu. Mais tarde, no corre-corre para socorre-lo, os enfermeiros de uma ambulância tiveram um tal acesso de riso ao saber a origem de sua desgraça que um deles acabou escorregando na escada e jogando o paciente no chão, o que lhe valeu a fissura na bacia.

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O Guia e o Cego

Objetivo

-Identificar diferentes instrumentais de conhecimento do meio ambiente-Inferir como se produz o conhecimento a partir da investigação empírica.

Instrução Os participantes deverão unir-se em duplas. Um elemento de cada dupla

deverá vendar os olhos; Cada dupla terá 5 minutos para conhecer a sala, seus objetos e pessoas. Para

fazer esta “investigação” da sala, a dupla poderá usar a (s) forma (s) que achar melhor: a visão, o tato, (mãos e /ou pés), a audição o olfato ou criar novas formas;

O integrante da dupla que não tem os olhos vendados, além de fazer sua própria investigação, deverá guiar o outro para que não tropece ou bata em pessoas, em objetos e paredes

Se julgar necessário, após dois minutos e meio, o monitor pode solicitar às duplas que troquem a venda de participante.

Discussão Quais as dificuldades/facilidades na investigação de cada dupla? Quais os instrumentos de investigação escolhidos e o que foi percebido? Que coisas novas foram descobertas sobre a sala, seus objetos e pessoas? Como se dá este processo no cotidiano do serviço?

Cuidado/Dica Observações Neste jogo o monitor atua como

introdutor da tarefa, seu coordenador, não deve interferir em seu andamento, deve porém

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observar os participantes para que possa fazer comentários e perguntas dirigidas.

Cuidar para que a sala não fique atravancada de cadeiras e mesas de modo que os participantes possam circular livremente.

Observar se o “guias” está cuidando adequadamente do “cego” e explorando a sala ao mesmo tempo, caso isto não esteja acontecendo, dar-lhe um lembrete discreto.

Por vezes, a forma como algum dos participantes está explorando o ambiente pode dar importantes elementos para discussão do jogo. Procurar observar e anotar o que e como as pessoas estão investigando.

Os coordenadores podem participar. É recomendável que não façam duplas entre si, para se integrarem melhor ao grupo.

Material Necessário

Número de vendas igual à metade do número de participantes.

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Abrigo Subterrâneo

Objetivo- Esclarecer valores e conceitos morais.- Exercitar o consenso e suas dificuldades, principalmente quando julgamentos de valor estão em jogo.

Instrução O Monitor deve explicar, primeiramente, os objetivos do exercício; A seguir, deve distribuir uma cópia do ABRIGO SUBTERRÂNEO (Em

anexo=a todos os participantes, para que cheguem a uma decisão individual, escolhendo as seis pessoas de sua preferência;

Terminada a fase individual, organizar subgrupo de até seis pessoas, para chegar a uma decisão grupal de consenso

Formar novamente o grupão, para que cada subgrupo possa relatar e justificar a decisão grupal;

Segue-se o debate da experiência vivida.

Discussão Qual o processo do grupo até chegar (ou não) ao consenso? Quais as dificuldades sentidas? Quais os critérios de escolha adotados? Como os processos de discussão e consenso se expressam no nosso dia-a-dia?

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Cuidado/Dica Observações

Neste jogo o monitor introduz a tarefa e não deve interferir na sua execução.Deve estar atento ao tempo, para que todos terminem a fase individual juntos.

As pessoas e suas características podem ser trocadas, dependendo do objetivo pretendido e das características dos participantes.

Material NecessárioUm exemplar do ABRIGO SUBTERRÂNEO para cada participante

ABRIGO SUBTERRÂNEO

Imaginem que nossa cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhe pede uma decisão imediata. Na cidade existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas. Há treze pessoas que pretendem entrar. Abaixo, há uma relação destas pessoas, faça sua escolha, destacando somente seis e por ordem de prioridade:

( ) um violinista, com 40 anos de idade, viciado em drogas;( ) um advogado com 25 anos de idade;( ) a mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ficar juntos, no abrigo ou fora dele:( ) um sacerdote, com idade de 75 anos;( ) uma prostituta, com 34 anos de idade;( ) um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos;( ) uma universitária que fez voto de castidade;( ) um físico, com 20 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder

levar consigo sua arma;( ) um declamador fanático, com 21 anos de idade;( ) uma menina, com 12 anos de idade e baixo Q.I.;

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( ) um homossexual com 47 anos de idade;( ) uma débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epiléticos;( ) um médico neurótico.

NOTA - As pessoas e suas características podem ser trocadas, dependendo do objetivo pretendido e das características dos participantes.

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O Grupo e o Cartaz

Objetivo- Propiciar a interação dos participantes de um grupo de trabalho.- Vivenciar a importância da comunicação multilateral,- Vivenciar a participação num trabalho entre grupos.- Discutir o trabalho em equipe.

Instrução Dividir os participantes em grupos de quatro a oito pessoas. Cada grupo deverá construir um cartaz igual a um cartaz modelo apresentado

pelo monitor. O material para confecção deve ser exatamente o necessário para que cada

grupo faça um cartaz. Não deve haver nenhum material de sobra ou além do estritamente necessário.

O monitor deve distribuir o material entre os grupos de tal maneira que, por exemplo, dois grupos recebam toda a cartolina, outros dois recebam todas as tintas e canetas, dois outros moldes de letras e as tesouras e assim por diante, alternando a quantidade e qualidade dos materiais entre os grupos. É fundamental que nenhum dos grupos tenha o material completo para confeccionar o cartaz;

O monitor não deve orientar ou induzir a busca ou troca de material entre os grupos. Este deverão chegar a esta iniciativa sozinho. Dar apenas uma instrução curta, do tipo:

- Cada grupo deve reproduzir um cartaz exatamente igual a este ( modelo). Para isto, vocês devem utilizar o material que foi dado ao grupo. Nenhum material além do distribuído poderá ser utilizado. Vocês têm todo o material necessário para a execução da tarefa.

Uma vez prontos, os cartazes devem ser afixados para observação e discussão.

DiscussãoComo ocorreu o processo em cada grupinho e no grupo como um todo?Quais as dificuldades e facilidades na confecção dos cartazes?Como esta vivência ocorre no dia-a-dia entre os grupos?

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Cuidado/DicaApós dar a instrução, o monitor deve se excluir do grupo, não fornecendo qualquer outra informação, nem respondendo perguntas dos participantes.Deve, no entanto, observar atentamente tudo o que acontecer para facilitar a reflexão posterior.

Material Necessário

Conjuntos do material necessário, tantos quantos forem os grupos, de acordo com o cartaz escolhido e/ou elaborado como modelo.

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Valores e Concepções I

Objetivo- Discutir as concepções que os profissionais de saúde têm do serviço público

de saúde.- Demonstrar que as concepções e valores variam de acordo com as pessoas- Identificar que um problema pode ser causado por diferenças de valores e

concepções.

Instrução/ Discussão O coordenador distribui uma folha de papel com frases para cada participante,

para que cada um, em cinco minutos, possa escolher, dentre as mesmas, aquele que responde a uma pergunta, como por exemplo:

“Para que tem servido a Unidade de Saúde, a partir de sua experiência?”As frases podem ser:

- serve para dar vacinas, leite e remédios. Só atende ou atende mais mulheres e crianças.- serve só para quem não tem assistência médica privada ou do INAMPS.- quem tem INAMPS deve ir ao INAMPS, quem tem médico particular deve ir ao médico particular.- Os Centros de Saúde não servem para nada, devemos fecha-los.- serve para ajudar as pessoas, atende às necessidades da população local. Feita a escolha, formam-se subgrupos de acordo com a frase escolhida.

Aqueles que escolheram, por exemplo, a primeira frase como a mais significativa, irão discutir as razões de tal escolha.

O monitor dará liberdade para que os subgrupos, do decorrer da discussão, modifiquem a frase, se perceber que considera que a pergunta inicial não foi respondida pela frase escolhida.

A seguir, em plenária, cada subgrupo expõe as razões de sua escolha e a análise feita.

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Cuidado/Dica O monitor funciona como introdutorda tarefa, deve organizar cada uma de suas etapas, de forma que o grupo não disperse.

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Valores e Concepções II

Objetivo- Discutir as concepções que os profissionais têm do serviço público de saúde.- Demonstrar que os valores e concepções variam de acordo com as pessoas- Identificar que um problema pode ser causado por diferenças de valores e

concepções.

Instrução/ Discussão Solicitar que cada participante escreva uma frase que responda a uma

pergunta, como por exemplo:- para que tem servido a Unidade de Saúde a partir de sua experiência de trabalho? As frases deverão ser pregadas na parede. O monitor e os participantes

deverão agrupar as frases por similaridade, de modo que na parede deverão ficar pendurados alguns grupos de frases.

Em seguida, os participantes vão escolher e agrupar-se em torno do grupo de frases que, na sua opinião, responde à questão formulada e discutir os motivos da escolha.

Em plenária, cada subgrupo expõe os resultados da discussão final acerca do grupo de frases escolhidas.

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Cuidado/Dica O monitor funciona como introdutor da tarefa, deve organizar cada uma de suas etapas, de forma que o grupo não disperse. No momento de categorização das frases, o monitor deve funcionar como um facilitador para que o grupo explicite critérios de agrupamento.

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Valores e Concepções III

Objetivo- Discutir as concepções que os profissionais de saúde têm dos serviços

públicos de saúde.- Demonstrar que as concepções e valores variam de acordo com as pessoas.- Identificar que um problema pode ser causado por diferenças de valores e

concepções.

Instrução/ Discussão O monitor deverá distribuir uma folha de papel em branco e uma caneta

hidrográfica para cada participante. Solicitar que cada um dele escreva uma frase que responda a uma pergunta,

como por exemplo:- para que tem servido a Unidade de Saúde a partir de sua experiência de trabalho: As frases deverão ser colocadas na parede e o monitor deverá solicitar a cada

participante que explique a sua frase. Abre-se a discussão e o grupo deverá escolher duas frases que sejam as mais

significativas do pensamento do grupo.

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Cuidado/Dica O monitor funciona como introdutor da tarefa, deve organizar cada uma de suas etapas, de forma que o grupo não disperse. Na fase de explicação individual o monitor deve estar atento ao tempo e facilitar a participação dos indivíduos mais inibidos.

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Valores e Concepções IV

Objetivo- Discutir as concepções que os profissionais têm do serviço público de saúde.- Demonstrar que as concepções e valores variam de acordo com as pessoas.- Identificar que um problema pode ser causado por diferenças de valores e

concepções.

Instrução/ Discussão Dividir os participantes em dois subgrupos – A e B; Os participantes do grupo A, os ATORES, serão orientados para preparar uma

dramatização a partir do tema que será discutido; Os participantes do grupo B, os ESPECTADORES, serão convidados a sair

da sala e orientados para que, quando chamados, voltem à sala para observar a dramatização do grupo ª Deverão observar quais são os personagens qual o discurso verbal e o corporal, bem como as concepções acerca do tema encenado;

Após a dramatização, invertem-se os papéis e repete-se a técnica. Ao final da segunda dramatização, o grupo todo deverá comparar os dois

trabalhos apresentados, identificando e analisando as diferentes concepções e valores.

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Cuidado/Dica O monitor funciona como introdutor da tarefa, deve organizar cada uma de suas etapas, de forma que o grupo não disperse. Poderá abrir, para ambos os grupos, a possibilidade de utilizar qualquer objeto da sala e / ou sucata para estruturar as dramatizações.

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Painel Integrado

Objetivo- Levantar a situação atual, de acordo com a reflexão dos vários grupos, nos

diversos locais de trabalho dos participantes.- Levantar o papel do profissional e seu desempenho nas circunstâncias atuais.- Aproximar-se ou chegar a um consenso sobre qualquer tema ou assunto.

Instrução Agrupar os participantes e delimitar um tempo de discussão do tema; Distribuir para cada participante dos grupos anteriores, papeizinhos

numerados de 1 a 5, ou de 1 a 8, conforme o número de participantes; Redistribuir os grupos, de maneira que cada um seja formado por

participantes que tenham o mesmo número. Por exemplo: um grupo formado só com pessoas que tenham o nº 1, outro só com o nº 2, e assim por diante.

DiscussãoPedir que cada participante relate para o novo grupo o que foi dito no seu grupo anterior.Relacionar novamente os pontos em comum e / ou mais importantes e que serão apresentados na plenária.Abre-se para discussão geral com um representante de cada novo grupo, contando o que foi levantado.Pode-se relacionar as situações em lousa ou painel.Deve ser discutido apenas o tema proposto e seus desdobramentos.

Cuidado/Dica Observações Todos terão que participar e se

colocar em nome do seu grupo anterior.

Limitar o tempo de acordo com a quantidade de grupos e o tema proposto.

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Material Necessário

Quadradinhos de papel numerados de 1 a 5, ou de 1 a 8, em quantidade suficiente para quantos grupos forem formados.Lousa e giz, ou cartolina e canetas hidrográficas.

Quebra – Cabeças

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Objetivo- Fazer uma revisão sobre seu papel profissional, inserido na instituição,

unidade ou comunidade na qual trabalha.- Propiciar o levantamento de propostas e sugestões viáveis para problemas

encontrados.- Levantar e sistematizar conhecimentos individuais e coletivos acerca do tema

proposto.

Instrução Distribuir os participantes em grupos de seis a nove pessoas; Dar a cada participante um quebra-cabeças, que deverá ser montado

individualmente. As peças devem ser coladas a uma folha de sulfite ou cartolina, para que o quebra-cabeças montado para ser manuseado. Os indivíduos que terminarem primeiro, podem auxiliar os colegas do mesmo grupo;

Após todos terminarem a fase individual, cada grupo deverá compor um painel coletivo, utilizando todos os quebra-cabeças, que retrate a posição do grupo frente ao tema proposto. Nos painéis, pode se utilizar desenhos ou palavras, mas apenas em caráter complementar aos quebra-cabeças;

Terminados os painéis grupais, devem ser apresentados e explicados em plenária;

Discussão

Quais as dificuldades encontradas na fase individual e grupal ?Como foi a participação de cada componente do grupo?Como foi o processo grupal?Como este processo ocorre no dia-a-dia?Que propostas concretas surgem a partir dos painéis e como poderiam ser viabilizadas?

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Cuidado/Dica Observações O monitor funciona como introdutor

da tarefa e deve controlar suas etapas. Deve atuar como um facilitador, estimulando a participação de todos em todas as fases.

Salientar que sempre há uma solução quando as peças se encaixam. A partir daí, vai depender de cada um encontrar alternativas de atuação em relação ao problema.

Limitar o tempo para cada fase, pois todos devem terminar a fase individual mais ou menos ao mesmo tempo.Os quebra-cabeças podem ser confeccionados com fotos de revista ou jornal, coladas em cartolina e depois recortadas em formas geométricas ou não.Fotos com muitos detalhes dão quebra-cabeças mais fáceis de montar.

Material Necessário

Um quebra-cabeças para cada participante;Uma folha de sulfite ou cartolina para cada participante e pedaços grandes de papel manilha para cada grupo;Tesouras e cola.

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Desenho Livre

InstruçãoEsta técnica é uma variação do jogo dos quebra-cabeças. A difertença é que, ao invés de montar quebra-cabeças individualmente, os participantes devem fazer um desenho livre sobre o tema em discussão. A fase coletiva é exatamente igual, sendo que os painéis devem ser confeccionados, utilizando-se os desenhos individuais. Quanto ao monitor, deve reforçar para os participantes que não deve haver

preocupação estética com os desenhos ( se ficarão bonitos ou não, se as pessoas sabem desenhar, etc), o objetivo da tarefa é que os desenhos sejam a imagem do que o seu autor pensa. Neste sentido, podem ser abstratos, esquemáticos, geométricos, manchas, borrões etc. Ressaltar, porém que devem ser desenhos e não frases ou palavras.

Objetivo- Fazer uma revisão sobre seu papel profissional, inserido na instituição,

unidade ou comunidade na qual trabalha.- Propiciar o levantamento de propostas e sugestões viáveis para problemas

encontrados.- Levantar e sistematizar conhecimentos individuais e coletivos acerca do tema

proposto.

Discussão

Quais as dificuldades encontradas na fase individual e grupal ?Como foi a participação de cada componente do grupo?Como foi o processo grupal?Como este processo ocorre no dia-a-dia?Que propostas concretas surgem a partir dos painéis e como poderiam ser viabilizadas?

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Material Necessário

Papel cartolina.Pincéis atômicos.Lápis de cera ou de cor.Pintura a dedo ou guache.

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Rabo do Burro

ObjetivoIdentificar as intercorrências do planejamento em grupo.Identificar a relação entre técnicas e o planejamento.Identificar as fases do processo de planejamento.

InstruçãoSolicitar aos participantes que se dividam em quatro ou seis grupos. Cada grupo deverá eleger um representante.A regra do jogo é que os representantes dos grupos, ao mesmo tempo e de olhos vendados, preguem o rabo no burro. O cartaz com o desenho do burro deve ser afixado num extremo da sala, no outro extremo, deverá ser traçada uma linha no chão. Todos os grupos devem se colocar atrás da linha, que será a marca de saída para o jogo;Cada grupo recebe uma venda e um rabo de papel de cores diferentes. O monitor deve dar alguns minutos para que os grupos combinem uma forma de orientar o seu representante sem passar da linha traçada no chão;Findo este tempo, os representantes devem ser dispostos na linha, rodados uma ou duas vezes. O monitor deve dar o sinal de saída; fiscalizar o percurso e avisar os representantes que tirem a venda assim que pregarem o rabo, onde quer que seja;Assim que todos os representantes pregarem os rabos, o monitor deve verificar quem conseguiu fixar o rabo mais próximo do local correto (um x assinalado no desenho do burro).Podem ser feitas tantas rodadas quantas se julgar necessário, desde que em cada rodada se troque o representante.

DiscussãoO que facilitou e/ou dificultou o desempenho de cada grupo?Como cada grupo planejou a orientação de seu representante? Foi possível executa-la?Algum dos representantes conseguiu se orientar pelas dicas do grupo?Os grupo se atrapalharam entre si e por que?Qual a relação entre o que aconteceu no jogo e a atividade de planejamento e escolha de técnicas?Como as intercorrências que aconteceram que no jogo são no dia- a- dia entre os grupos na instituição?

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Cuidado/DicaNeste jogo, o monitor funciona apenas como introdutor da tarefa e deve fiscalizar para que as regras sejam cumpridasO monitor deve também cuidar para que os representantes não se machuquem ou caiam. Para isto, é interessante que o jogo seja conduzido por uma dupla de monitores, para que cada um deles tome conta de cada um dos lados da sala.Este jogo é forte aquecimento, nesta medida, o grupo tende a ficar muito excitado e os próprios representantes podem sair da linha correndo e com os olhos vendados. É importante reforçar que a finalidade do jogo não é chegar primeiro ao burro, mas sim pregar o rabo mais próximo da marca desta forma, não se deve correr.O aplicador deve também ficar atento para que os grupos não ultrapassem a marca do chão, pois tumultuam o jogo e podem machucar os representantes.

ObservaçõesO desenho do burro pode ser ampliado de um modelo ou foto, pode ser ainda uma caricatura. Pode ser feito a tinta, pincel atômico ou com giz colorido. Fica um material permanente se for plastificado com “contact”.O cartaz deve ser o maior possível, de modo que as pessoas, de olhos vendados, não dêem encontrões para pregar o rabo.

Material NecessárioUm cartaz grande com o desenho de um burro (vide modelo em anexo).Rabos de papel de cores diferentes (um para cada grupo).Fita crepe para fazer rolinhos para grudar os rabos.

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Solução Criativa de um Problema

Objetivo

- Explorar influências interpessoais na solução de um problema.- Observar atitudes grupais na solução de um problema

Instrução

O coordenador solicita a formação dos participantes em subgrupos com 5 elementos. Cada subgrupo tentará solucionar criativamente um problema, procurando um consenso. Todos deverão prestar atenção acerca do processo de discussão, que no final sra analisado pelo subgrupo;Cada grupo disporá de 10 minutos para solucionar o seguinte problema: “Anos atrás, um mercador londrino teve o azar de ficar devendo uma grande soma de dinheiro a outra pessoa, que lhe fez um empréstimo. Este encantou-se pela jovem e linda filha do mercador. Propôs-lhe então um acordo. Disse que cancelaria a dívida do mercador, se pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto a sua filha ficaram apavorados. Aí a pessoa que havia emprestado o dinheiro propôs que se deixasse a solução do caso à Providência. Para tal, sugeriu colocarem um seixo preto e outro branco dentro de uma bolsa de dinheiro vazia, e a moça deveria então retirar um dos seixos. Se retirasse o seixo preto tornar-se-ia sua esposa e a dívida de seu pai seria cancelada. Se retirasse o seixo branco, permaneceria com o pai e mesmo assim a dívida seria perdoada. Mas recusando-se a retirar o seixo, o pai seria atirado na prisão e ela morreria de fome. O mercador concordou, embora constrangido. Eles estavam num caminho cheio de seixos, no jardim do mercador. O credor abaixou para apanhar os dois seixos e ao faze-lo apanhou dois pretos e colocou-os na bolsa do dinheiro, que foi visto pela moça. Pediu então à moça que retirasse o seixo que indicaria não só a sua sorte, como também a de seu pai”. Cabe então ao grupo encontrar a solução que a moça encontrou para poder continuarem companhia de seu pai e ter a dívida cancelada.Enquanto todos não tiverem encontrado a solução, pode-se continuar o trabalho, ficando os subgrupos, que terminaram como observadores, sem interferir nos debates.

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Discussão A seguir forma-se o plenário para comentários acerca do comportamento dos membros no grupo de discussão, focalizando as atitudes de:a) membros que pouco participaram;b) pessoas que dificilmente aceitaram as idéias dos outros;c) elementos que ficam nervosos, inseguros durante o debate;d) demonstração de inibição, etc.

Cuidado/Dica

# Nesta técnica, o monitor introduz e explica a tarefa, não devendo interferir na sua execução. Qualquer comportamento do grupo servirá como material de discussão.

Observações

SOLUÇÃO DO PROBLEMA:

“A moça do conto meteu a mão na bolsa e retirou um seixo. Porém antes de olha-lo, desajeitada, deixou-o cair no caminho onde ele logo se perdeu no meio dos outros.

Material NecessárioHistória xerocada.PapelCanetas coloridas.

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Tempestade Mental

Objetivo- Gerar grande número de idéias ou soluções acerca de um problema, evitando-

se críticas e avaliações, até o momento oportuno.

Instrução O coordenador forma subgrupos de aproximadamente 5 ou 6 pessoas. Cada

subgrupo escolherá um secretário que anotará tudo; O coordenador explica que não haverá crítica durante todo exercício, acerca

do que for dito, deseja-se o maior número de idéias, e sugestões; A seguir, o coordenador solicita aos subgrupos que apontem os aspectos ou

ações ou atividades que possam ser modificadas ou aperfeiçoadas em termos de propostas. Os subgrupos terão 15 minutos para darem idéias e sugestões e escolham as melhores, dispondo de 20 minutos para esta fase. As idéias e sugestões podem ser anotadas em uma cartolina;

A seguir, os subgrupos apresentam em plenária o resultado de sua atividade. Os participantes em sua totalidade passam a formar uma pirâmide cuja base serão as idéias, sugestões mais viáveis de serem efetivadas na unidade de saúde;

As demais propostas serão ordenadas até o ápice da pirâmide em ordem decrescente de viabilidade.

DiscussãoQuais os pontos surgidos, por ordem de viabilidade e prioridade?Como foi o processo do grupo?

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Cuidado/Dica

O monitor atua introduzindo a tarefa,verificando e estimulando os grupos para conseguirem suprimir a crítica

Material Necessário

Cartolinas e pincéis atômicos

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Torres de Palitos

Objetivo- Identificar aspectos da dinâmica do grupo na execução de uma tarefa.- Vivenciar as atividades de planejamento e execução de uma tarefa.- Vivenciar e analisar relações hierárquicas, de interdependência, de

educador/educando e de coordenação de grupos.

Instrução O monitor deve dividir os participantes em subgrupos de cinco elementos; Deve solicitar que cada grupo eleja um coordenador e um fiscal; Os fiscais deverão ser trocados entre os grupos e sua função será de fiscalizar

a execução da tarefa e contar os pontos; Cada um dos participantes restantes (três em cada grupo) receberá uma caixa

de fósforos e uma venda. O monitor deverá dar uma instrução do tipo:- A tarefa dos grupos será construir torres de palitos empilhados. Cada palito

empilhado corretamente valerá um ponto. Ganhará o jogo o grupo que acumular maior número de pontos.

- o coordenador deverá orientar o grupo para que execute a tarefa de maneira mais precisa e no menor tempo.

- cada componente do grupo fará uma torre. A torre deverá ser empilhada de olhos vendados. O coordenador não poderá tocar nos componentes do grupo, deverá dar apenas instruções verbais e ficar com os braços para trás.

- terminado o tempo (no máximo dois minutos), os fiscais contarão os palitos que estão corretamente empilhados nas três torres e dirão qual o total de pontos alcançados em cada grupo.

- O modo correto de empilhamento é este:- apenas contarão pontos os palitos que tocarem nos dois debaixo. O restante

deve ser desprezado. O monitor pode fazer tantas rodadas quantas achar conveniente desde que o

grupo troque de coordenador e fiscal em cada rodada. No caso de fazer várias rodadas, deve-se anotar a pontuação dos grupos em

cada uma delas. Ao final do jogo, soma-se as pontuações parciais e se faz a análise do desempenho dos grupos.

Ao final do jogo, o monitor deve abrir a discussão em plenária.

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Discussão

O que facilitou ou dificultou o desempenho dos grupos?O que ocorreu nas rodadas de maior e menor pontuação em cada grupo?O que facilitou ou dificultou no desempenho de cada um dos coordenadores?Que tipo de relação de coordenação foi mais produtiva?Como esta vivência se expressa no dia-a-dia, em termos das dinâmicas dos grupos de trabalho nas relações hierárquicas?

Cuidado/Dica Neste jogo, o monitor deve introduzir a tarefa, controlar o tempo e as etapas da

tarefa. Deve estar atento se o grupo entendeu bem as instruções, pois este jogo

apresenta certo grau de complexidade. Neste sentido, as instruções devem ser dadas com calma e repetidas tantas vezes quantas forem necessárias. É recomendável que o monitor faça uma rodada preliminar para ver se todos entenderam.

É recomendável que o monitor tenha passado pela técnica antes de aplica-la.

Material Necessário

Um caixa de fósforos e uma venda para cada participante.

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Discussão do Caso

Objetivo

- Analisar um problema ou tema em todos os seus aspectos.- Analisar um problema ou tema do ponto de vista da multideterminação

fatorial- Identificar alternativas de solução para problemas.

Instrução O monitor deve formar subgrupos de cinco a oito elementos; Cada participante recebe um exemplar escrito do caso a ser analisado; Solicitar aos subgrupos que discutam e analisem o caso proposto, procurando

identificar todas as variáveis que determinam o problema em foco. Procurar identificar as variáveis quanto ao peso que têm na determinação do problema e quanto à relação direta ou indireta que têm na sua causação;

O produto do trabalho poderá ser apresentado:- por escrito- como um desenho, diagrama ou colagem coletiva- como uma dramatização- de forma aberta e de modo que o grupo julgar mais significativo. É conveniente que o monitor escolha uma destas formas, pois se o produto

for muito heterogêneo pode dificultar a discussão posterior. Terminada a discussão em grupo, os trabalhos devem ser apresentados e abre-

se a plenária.

DiscussãoQual foi o processo do grupo para atingir os resultados apresentados?Quais as dificuldades e facilidades surgidas?Quais as propostas levantadas? Quais as mais viáveis e como operacionaliza-las?Como este processo ocorre frente a casos concretos no dia-a-dia?

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Cuidado/DicaObservações

A técnica fica tanto mais enriquecida quanto maior for a participação. Neste sentido, o monitor deve funcionar como um facilitador, estimulando a participação individual de todos no grupo.

Apresentar o produto sob uma forma plástica (cartaz), pode facilitar a colocação de idéias e conceitos que o grupo não está habituado a verbalizar.

Os casos podem ser transcritos da própria realidade, livremente criados ou coletados de jornais, revistas ou livros. Dependendo da situação de treinamento, o caso pode ser coletado do próprio grupo.

Habitualmente, temos utilizado os casos escritos, porém, nada impede que o caso seja apresentado em slides ou fita

Quanto maior a profundidade de análise que se espera do grupo, mais detalhado deve ser o relato do caso.A seguir, apresentamos alguns modelos de casos que temos utilizado para discutir conceito de DIAGNÓSTICO SITUACIONAL

CASO DO TIAGO ITiago é um menino saudável de 4 anos, que mora em São Miguel, num cômodo e cozinha, com a mãe, três irmãos maiores (de 7, 9 e 11 anos).Há quinze dias, Tiago estava em casa com as irmãs de 7 e 11 anos, enquanto sua mãe trabalhava fora e seu irmão estava na escola. Tiago há algum tempo, já vinha reclamando de dor de dente e a mãe não tinha encontrado um horário de consulta no C.S. no qual não precisasse faltar ao serviço. Por outro lado, como o dente era de leite, ela não se importou muito. Naquele dia, a dor ficou muito forte e a irmã resolveu dar-lhe um remédio que achava que fosse bom, pois já havia visto a mãe dando o mesmo medicamento quando Tiago teve outros tipos de dor. Tiago teve outros tipos de dor.. Tiago aceitou muito bem o remédio, pois a cor e o cheiro eram muito bons!Quando a mãe chegou, Tiago estava passando mal e as duas irmãs não sabiam o que tinha lhe acontecido ou o que fazer.

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Foi levado para o P.S. de um hospital, onde foi diagnosticado e recebeu medicação contra intoxicação.ESSE TIPO DE OCORRÊNCIA É EXTREMAMENTE FREQUENTE NA REGIÃO, MUITO EMBORA AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE LEVEM À SUA OCORRÊNCIA SEJAM DIFERENTES.

CASO DO TIAGO II

D. Vicenza tem 40 anos, mora em um cômodo e cozinha em São Miguel, e tem três filhos: Tiago (7 anos), Nair (9 anos) e Juliana (11 anos). Tanto D. Vicenza quanto Tiago são diabéticos. O controle da diabete é muito dificultado pelo fato de D. Vicenza não conseguir um horário de consulta no C.S. no qual não seja preciso faltar ao serviço, pois ela é faxineira diarista e, se faltar, não receberá remuneração do dia.Quando sai, para o trabalho, Juliana cuida da casa e dos irmãos menores. Há quinze dias, os três irmãos estavam em casa e chovia muito. Tiago estava tão assustado com os trovões que começou a chorar e a tremer muito. Juliana estava muito nervosa e não sabia o que fazer. D. Albertina, a vizinha, estava passando por ali, quando Juliana chamou-a e perguntou o que fazer. D. Albertina procurou acalmar a menina e disse-lhe para dar um copo d’água com bastante açúcar para o Tiago e pô-lo na cama com a cabeça coberta por um lençol para não ver os raios.Quando a mãe chegou, Tiago estava passando muito mal e as duas irmãs não sabiam o que tinha lhe acontecido ou o que fazer.Foi levado para o P.S. de um hospital, onde foi diagnosticado e recebeu medicação contra intoxicação.

CASO DO TIAGO IIITiago é um menino saudável de 2 anos e meio e que mora em São Miguel, num cômodo e cozinha com a mãe, e 3 irmãos maiores (de 4, 7, e 11 anos).Há quinze dias, Tiago estava em casa com as irmãs de 4 e 11 anos, enquanto sua mãe trabalhava fora e seu irmão de 7 anos, estava na escola. Sua irmã menor brincava com ele de “mamãe” e lhe deu um remédio para tomar. Tiago aceitou bem o remédio, porque a cor e o cheiro eram muito bons!Quando a mãe verdadeira chegou, Tiago estava passando mal e as duas irmãs não sabiam o que tinha lhe acontecido ou o que fazer.Foi levado para o P.S. de um hospital, onde foi diagnosticado e recebeu medicação contra intoxicação.

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ESSE TIPO DE OCORRÊNCIA É EXATAMENTE FREQUENTE NA REGIÃO, MUITO EMBORA AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE LEVAM AO ACIDENTE SEJAM DIFERENTES.

Os Desenho Coletivo

Objetivo

- Estimular a descontração, a comunicação, a empatia e a criatividade, através da linguagem plástica e gráfica.

- Estimular a interação e o trabalho em grupo.- Levantar a percepção individual e grupal sobre uma situação.

Instrução

Distribuir a cada participante um pedaço de cartolina ou uma folha de papel em branco;

Cada participante deverá escolher duas ou três canetas hidrográficas, lápis de cera, ou pincéis atômicos, nas cores que quiser;

Devidamente munidos destes materiais, deverão sentar-se em roda, um ao lado do outro, no chão ou em carteiras que permitam a livre movimentação dos cartazes;

O instrutor dará o tema a ser trabalhado (por exemplo: “ O usuário”, “ O trabalho em grupo”, “ as DST” etc), para a elaboração dos cartazes coletivos;

Dará um minuto para que os participantes expressem sua idéia no papel ou cartolina à sua frente. Ao término deste tempo, dará um sinal e cada participante deverá passar seu cartaz ao companheiro da direita, que deverá dar continuidade à idéia encontrada.

Do segundo momento em diante, o monitor deverá dar apenas 30 seg. O mesmo procedimento será repetido a cada 30 seg. (passar o cartaz para a direita) até que os cartazes retornem ao ponto da partida, ou seja, ao participante que expressou a primeira idéia;

Os cartazes deverão ser expostos para a observação de todos e para os comentários.

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DiscussãoComo o grupo sentiu a experiência?O que facilitou a elaboração dos cartazes?O que dificultou?Como cada um interpreta os diferentes cartazes? O que explicitam.Cuidado/ Dica

O monitor pode participar, desde que consiga marcar o tempo e comandar a troca dos desenhos e também fazer os próprios desenhos.

Caso algum elemento não queira participar por não saber desenhar, esclarecer que os mesmos serão avaliados pessoalmente, que a produção é coletiva.

Observações

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As folhas colocadas à disposição dos participantes devem ser do mesmo tamanho e textura. ( Esta técnica foi criada originalmente para discussão do conceito de Hanseníase, seu tratamento e sobre estigma, publicado pela Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária – MS 1987)

Material Necessário

Canetas hidrográficasPapel sulfitoFita crepeRelógio com ponteiro de segundos

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Perdidos no Mar

Objetivo

- Exercitar o planejamento em grupo e a definição de prioridades.- Identificar aspectos que interferem na resolução de um problema em grupo.- Analisar o trabalho em grupo.

Instrução

O monitor deve dividir os participantes em grupos de cinco a sete componentes; Distribuir a folha individual (anexo) e solicitar que cada pessoa leia atentamente

e preencha a sua folha individualmente; Após a fase individual, o monitor solicitará que o grupo chegue a fase individual,

o monitor solicitará que o grupo chegue a uma decisão de consenso sobre os 15 itens e sua ordem de prioridade;

Quando todos os grupos terminarem, distribuir a folha de gabarito e solicitar que avaliem o seu produto, identificando acertos e erros, avaliando o processo do grupo e o papel de cada um;

Terminada esta fase, abrir a plenária para discussão e comentários.

Discussão

Quais os critérios de escolha adotados nos grupos?Quais as causas dos erros mais freqüentes?Como foi o processo do grupo para chegar à decisão final?Que tipo de contribuição cada participante trouxe?Quais as diferenças mais marcantes entre a fase individual e a grupal?

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Cuidado/Dica

O monitor introduz a tarefa, controla suas etapas e estimula a participação de todos.

Deve demarcar tempo para a execução de cada uma das fases e controlá-lo. O tempo deverá ser definido em função do tamanho do grupo e de seu ritmo.

Material Necessário

Uma folha individual para cada participante.Uma folha de gabarito para cada grupo.

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PERDIDOS NO MAR

FOLHA INDIVIDUAL

Nome:Grupo:

INSTRUÇÕES

Você está flutuando num iate particular no oceano Atlântico. Um incêndio de origem desconhecida, destruiu grande parte dos pertences do barco. Agora, ele desliza vagarosamente. Sua localização é incerta, porque o equipamento importante para a navegação foi destruído.Já que você e a própria tripulação não conseguem controlar o fogo e, pelo cálculo mais otimista, o iate está a, aproximadamente, dez mil quilômetros a sudeste da terra firme, vocês decidem abandonar o barco.Abaixo encontra-se uma lista de quinze itens que permanecem intactos e não foram atingidos pelo fogo. Além disso, você tem a sua disposição um bote salva-vidas com remos. É suficientemente grande para você, a tripulação e todos os itens relacionados abaixo. Os sobreviventes só levam cigarros, alguns fósforos e uma nota de cem cruzeiros no bolso.Sua tarefa consiste em enumerar os quinze itens abaixo em termos de importância para sua sobrevivência. Coloque o número 1 para o item que, seu entender, é o mais importante, o número 2 para o segundo mais importante, até o número 15 para o menos importante.

_________sextante_________um espelho, tipo médio_________cinco galões de água_________um mosquiteiro_________alimento concentrado_________mapa do oceano Atlântico_________um colchão flutuante_________dois galões de óleo misturado com gás_________um pequeno rádio transistor_________um repelente de tubarões_________um plástico de seis metros quadrados_________três litros de rum_________trinta metros de corda nylon

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_________três caixas de chocolate_________equipamento de pesca

GABARITO

PERDIDOS NO MAR

De acordo com os especialistas as bases para sobrevivência de um pessoa perdida no meio do oceano, são artigos para a atenção e de sustento, até que chegue o recurso de salvamento. São de pouca importância os artigos de navegação. Mesmo que com um pequeno bote salva-vidas se possa alcançar a terra firme, impossível seria estocar comida e água para todo o período, por isso são de primeira importância o espelho e os dois galões de óleo misturado com gás. Estes itens podem ser utilizados ser utilizados para sinalizar um salvamento de ar ou mar. São de Segunda importância os itens como água e alimento, por exemplo o alimento concentrado.Uma explicação racional breve, ajudará a compreender a enumeração de cada item. Naturalmente, não representam todo potencial usado em cada item específico, mas, antes, a importância de cada um.1. Um ESPELHO TIPO MÉDIO – Importante para fazer a sinalização para o

salvamento.2. DOIS GALÕES DE ÓLEO MISTURADO COM GÁS – Importante para a

sinalização, já que o óleo misturado com gás flutua na água e pode ser incendiado com a nota de cem cruzeiros e o fósforo, obviamente fora do bote salva-vidas.

3. CINCO GALÕES DE ÁGUA – Necessária para saciar a sede etc.4. ALIMENTO CONCENTRADO – Para poder alimentar-se, evidentemente.5. UM PLÁSTICO DE SEIS METROS QUADRADOS – Para coletar água da

chuva, servir de abrigo, etc.6. TRÊS CAIXAS DE CHOCOLATE – Uma reserva de comida.7. EQUIPAMENTO PARA PESCA – Uma provisão de alimentos, se necessário.8. TRINTA METROS DE CORDA DE NYLON – Para juntar os equipamentos para

não se perderem.9. UM COLCHÃO FLUTUANTE – Se alguém cair ao mar, pode servir de salva-

vidas.10.UM REPELENTE DE TUBARÕES – O uso é óbvio.11.TRÊS LITROS DE RUM – Anti-séptico contra qualquer infecção.12.UM PEQUENO RÁDIO TRANSMISSOR – É de pouco uso, uma vez que não há

muita possibilidade de transmitir.

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13.MAPA DO OCEANO ATLÂNTICO – Sem uso, sem equipamento adicional de navegação. Não nos permite localizar onde está o socorro.

14.MOSQUITEIRO – Não há mosquitos no oceano.15.SEXTANTE – Relativamente sem uso, uma vez que não há cronômetro, nem

marcação.

A Casa de Saúde Onde Moramos

Objetivo

- Propiciar a reflexão sobre o significado dos espaços que compõem a unidade de trabalho, do ponto de vista e coletivo.

- Refletir e analisar a relação entre os espaços e as deferentes áreas técnicas/especificidades de trabalho da Unidade.

Instrução O monitor deve fazer um levantamento dos espaços que compõem a(s)

unidade(s) de trabalho dos participantes; Poderão ser relacionados espaços externos à unidade, mas que sejam

significativos para os participantes O monitor deverá fazer cartazes com o nome de cada um dos espaços. Ex:

Sala de VacinaRecepçãoCozinhaConsultório médicoSala de enfermagemSala de serviço socialJardim da UnidadePraça em frente da unidadeBanheirosEtc.

Os cartazetes devem ser afixados nas paredes da sala de treinamento, distantes uns dos outros e todos em lugares visíveis.

(Aplicação) O monitor deve solicitar aos participantes que circulem pela sala e observem

todos os espaços indicados nos cartazetes;

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Depois de observar todos, cada participante deverá parar em baixo do cartazete que indica o espaço que o participante se sente melhor, ou gosta, ou preferir estar;

Reforçar para os participantes que a escolha é livre, o critério é escolher o local onde se sinta melhor, independentemente do espaço que ocupe na unidade e do cargo/função que ocupe;

Após feitas as escolhas, solicitar aos grupos de participantes, que escolheram cada espaço, que discutam os motivos individuais da escolha e procurem chegar a uma análise comum. Dar um tempo para os grupos discutam;

Caso haja locais que tenham sido escolhidos por apenas uma pessoa, esta poderá justificar-se individualmente no grupão, ou o monitor poderá juntar as escolhas individuais num só grupo.

Dar um tempo para que os grupos discutam.

Discussão

O monitor deverá solicitar a cada grupo que explicite:- O que motivou a escolha daquele local?- Quais os aspectos positivos e negativos que foram levantados pelo grupo?- Qual a percepção do grupinho e do grupão a respeito nos diversos espaços?- Quais as relações que se pode estabelecer entre a percepção dos espaços e dos

diferentes tipos de trabalho que os espaços abrigam?Estas questões são alguns dos aspectos básicos que podem ser abordados a partir da vivência da dinâmica, porém, dependendo dos objetivos com o quais se está utilizando a técnica, outras questões e referenciais de análise poderão ser introduzidos.

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Cuidado/Dica

Neste jogo o monitor deve prestar especial atenção para que os participantes compreendam claramente a instrução. Um aspecto que deve, ser reforçado é que a escolha do espaço pode não ter relação alguma com o tipo de trabalho ou o espaço que o participante ocupe na unidade, por isso se diz para escolher o espaço que o participante mais goste ou que se sinta melhor.

Outro cuidado é estimular o grupo para que circule pela sala e só faça a escolha depois de ter observado todos os cartazetes.

Reforçar, também, que caso o participante tenha sido o único a escolher aquele espaço, isto não importa, pode haver espaços que tenham sido escolhidos por uma única pessoa.

Observações

Os monitores podem participar do jogo, desde que estejam já bem integrados ao grupo e não direcionem ou inibam as escolhas e as discussões

Material Necessário

Papel sulfito para elaborar os cartazetes.Pincel atômico.Fita crepe.

A Linha da Vida

Objetivo

- Reconstruir o histórico de um lugar e ou processo.

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- Resgatar a percepção dos participantes sobre uma idéia, conceito ou etapa de sua vida, formação ou trabalho.

- Recuperar conhecimentos dos fatos ou conceitos, em diferentes momentos da vida dos participantes.

Instrução O monitor deve definir claramente que aspectos históricos quer recuperar do

tema que está sendo trabalhado com o grupo, por exemplo:

- Sobre o tema EDUCAÇÃO:- a educação que eu tive- a educação que eu gostaria de ter tido- a educação que eu pratico- a educação que eu gostaria de praticar

- Sobre o tema TRABALHO- o trabalho que eu aprendi a fazer- o trabalho que eu gostaria de ter aprendido- o trabalho que eu desenvolvo- o trabalho que eu gostaria de desenvolver

- Sobre o tema HANSENÍASE (ou qualquer outro problema de saúde)- o tratamento que eu tive- o tratamento que eu gostaria de ter tido- o tratamento que eu tenho- o tratamento que eu gostaria de ter

Tendo esta definição, o monitor deverá confeccionar a matriz da linha da vida. Sugere-se utilizar papel manilha pardo, devido ao baixo custo e à resistência. Sugere-se que o pedaço de papel no qual será trabalhado cada um dos aspectos do tema tenha, no mínimo, um metro e meio de comprimento. A linha é construída segundo o modelo que se segue:

PASSADO PRESENTE FUTUROA... que eu gostaria de ter tidoA... que eu tive A... que eu pratico A... que eu gostaria de praticar

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Instrução (continuação)

FASE DE APLICAÇÃO

A técnica consiste, basicamente, na elaboração de murais em grupos, sobre cada um dos aspectos abordados na linha. Para a aplicação, divide-se a técnica em duas etapas.ETAPA INDIVIDUALO monitor deve providenciar quatro caixas vazias ou cadeiras. Nelas, deve afixar pedaços de papel onde estarão escritos cada um dos pedaços da linha, um de cada cadeira ou caixa.Deve, também, providenciar material para que sejam feitos os murais, Poderão ser utilizados sucata, recortes de papel coloridos, recortes de revistas, desenhos individuais etc.O monitor deve solicitar aos participantes que observem cada uma das fases afixadas nas cadeiras ou caixas. Feito isto, cada participante deverá escolher (ou produzir) um material que melhor expresse sua vivência/percepção ou conhecimento de cada uma das quatro fases.Desta forma, cada participante selecionará quatro materiais ou produzirá quatro desenhos.Os materiais/desenhos deverão ser colocados na cadeira/caixa correspondente à fase.ETAPA COLETIVAO monitor deve solicitar aos participantes que se dividam em quatro grupinhos. Cada grupinho receberá a cadeira ou caixa correspondente a uma fase e o pedaço da linha da vida daquela mesma fase.O monitor deve orientar os participantes para que produzam um mural que expresse a vivência/ percepção/ conhecimento coletivo do tema; para isto deverão utilizar o material selecionado/ produzido por todos os participantes e que se encontra na caixa/cadeira que o grupo recebeu. Outras coisas poderão ser adicionadas, porém nenhum material poderá ser retirado.Terminados os murais de cada grupinho, o monitor deve compor a linha completa, afixando a base e cada um dos murais na parede. Feito isto, cada grupinho apresenta o seu pedaço da linha e abre-se para plenária e discussão.

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CUIDADO/ DICA

Por ser uma técnica relativamente longa é recomendável que o monitor delimite o tempo para a fase individual, a coletiva e a plenária.Pode se utilizar o mesmo material para a linha toda, porém é possível também

misturar todos os materiais ou utilizar um material diferente para cada pedaço da linha, por exemplo:

- a ... que eu tive – sucata- a ... que eu gostaria de ter tido – recortes coloridos- a ... que eu pratico/tenho – desenhos individuais- a ... que eu gostaria de ter/praticar – recortes de revista

É recomendável reforçar que as escolhas devem ser significativas, cor, tamanho, formato, textura do material escolhido ou do desenho feito devem traduzir o mais possível a vivência de participante que escolheu.

No caso do monitor, utilizar desenhos individuais, reforçar que não importa o aspecto estético do desenho, se é bonito ou feio, bem ou mal feito, mas sim o quanto ele é significativo para quem o produziu.

As apresentações dos grupinhos ficam muito enriquecidas se, antes do próprio grupinho apresentar seu mural, o monitor solicitar aos demais participantes que interpretem o que o grupinho procurou transmitir.

Esta técnica é bastante produtiva para se fazer uma síntese coletiva a respeito de um tema que já foi trabalhado anteriormente, ou para diagnosticar o que os participantes trazem a respeito do tema, antes que ele seja trabalhado, ou ainda, diagnosticar como trabalham ou vivenciam o tema.

Observações

Os monitores podem participar livremente da técnica, desde que não inibam ou direcionem os participantes.

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Que será que é?

Objetivo

- Descobrir o processo de conhecimento, que se faz através de análise e síntese.- Tomar consciência da possibilidade de se criar conhecimento, a partir de

experiências vividas.- Identificar os processos mentais utilizados pelo homem ao produzir

conhecimento, embasados na realidade concreta.- Discutir as interfaces do processo ensino-aprendizagem no trabalho de cada

um

Instrução

O monitor, no grupo, solicita que cada um escreva na folha de papel que lhe foi entregue, tudo o que sabe sobre as palavras ali escritas;

Após, alguns minutos, subdivide os participantes em grupos de, em média 5 participantes-

Solicita que, agora, todos juntos tentem lembrar tudo o que sabem sobre as “palavras chaves” escritas em seus papéis;

Cada grupo deve anotar em folhas “grandes” todos os conceitos conhecidos e/ou sugeridos formar ou um conceito único. Tudo o que for lembrado e/ou associado deve ser anotado. Tempo de 15 minutos;

Esgotado o tempo, o relator de cada grupo apresenta as conclusões das discussões, anotadas na folha de papel;

Após o relato de todos os grupos, o monitor apresentará os significados e conceitos das duas “palavras chaves” colhidos literalmente de uma fonte científica atual. Exemplo: do Dicionário do Aurélio.

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Discussão

A partir deste momento, o monitor debaterá com todos os participantes os processos utilizados pelos grupos para conhecer “as palavras-chave” e comparar as semelhanças e diferenças das conclusões dos diferentes grupos. Todos juntos identificam o que cada participante e cada grupinho conhece sobre o “queseraqueé”. De onde começaram, para onde foram. Qual o caminho que cada um percorreu. Como cada um obteve o conhecimento sobre as palavras analisadas, procurando reconstruir o todo.Concluir, refletindo sobre o que aconteceu com cada pessoa no grupinho e com todos no grupão durante o processo vivenciado, tirando conclusões sobre o processo de aprendizagem e a construção/reconstrução do conhecimentoExplicitar “O conhecimento é socialmente construído e a sua reconstrução é uma ação coletiva que contém o individual”. O. JARARefletir sobre o processo vivenciado e o dia-a-dia de cada um, no seu trabalho, em especial, na socialização do conhecimento sobre saúde/doença.

Cuidado/Dica

Neste jogo o monitor atua como alguém que introduz a tarefa e controla suas etapas.

O monitor deve observar os grupos durante o “jogo” e anotar as falas dos relatores que possam facilitar a sistematização a seguir.

O monitor deve ter muito claro os pontos que deseja abordar relativos ao “processo de produção do conhecimento”. Sugere-se, com sua maior segurança, consultar a bibliografia sobre o assunto em questão.

Observações

Autoria:Maria Aparecida Pinheiro SanchesEducadora Regional de Saúde pública do GTRH do ERSA - 02 - Butantã

Zenaide Lazara LessaEducadora de Saúde Pública do Núcleo de Educação - CADAIS

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Material Necessário

Pincel atômico, papel manilha e fita crepe.Papel sulfite para distribuição, contendo as duas “palavras-chaves” escolhidas e em número suficiente para todos os participantes.Papel grande com as palavras-chaves e seus conceitos escritos literalmente, conforme a fonte consultada (exemplo: dicionário)As “palavras-chaves” devem ser duas, uma bem comum e conhecida (por exemplo: carteira, grade, casa) e outra desconhecida (por exemplo: peconha). Este contraste facilita a discussão posterior quanto ao tema em questão.

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Os Amarrados na Toca dos Coelhos

Objetivo

- Discutir e analisar os conceitos de participação, classe social, cidadania, direitos sociais, civis e políticos.

- Identificar o papel de cada um dentro de uma organização institucional.- Definir papéis sociais.

Instrução Dispor os participantes do grupo em círculo, dividindo-os em quatro grupos

iguais ou solicitar um número de voluntários que corresponda a um quarto do grupo e, após dividir os demais em três grupos;

Para o grupo de voluntários, o monitor deve solicitar a sua ajuda no preparo dos outros grupos para o jogo. Durante o jogo, os elementos do grupo participam livremente;

Os membros do segundo grupo devem ter as mãos amarradas, com fita crepe, barbante e ou tiras de pano;

Os elementos do terceiro grupo devem ter uma das pernas presas a uma cadeira, com fita crepe ou tiras de pano;

No quarto grupo, os membros devem formar duplas, colocando-se ambos em posições inversas, cada um olhando para um lado. A seguir amarra-se os dois braços direitos e as duas pernas direitas que estão juntas;

A seguir, todos os participantes devem ficar dentro do círculo desenhado no chão “A Toca do Coelho”;

Ao sinal do monitor, todos devem sair da toca e procurar “os prêmios” escondidos no ambiente;

No auge da competição, o monitor “grita” – “COELHOS NA TOCA” e todos devem parar de procurar “os prêmios” e voltar para dentro do círculo, no centro da sala;

Após, nova ordem de sair da “TOCA”, todos voltam a procurar os prêmios; O número de voltas para a “toca” fica a critério do monitor;

O jogo termina quando todos os prêmios forem descobertos. Cada participante fica com os prêmios que conseguiu.

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DiscussãoQuem conseguiu apanhar os prêmios?Quem pegou mais? Por que?Quem não conseguiu nenhum? Por que?O que diferenciou a participação?Qual o significado “dos amarrados” e da “toca” do coelho?Quem teve a oportunidade pegou mais prêmios? Por que?Na sociedade em que vivemos, como os prêmios são conseguidos?

Cuidado/Dica

O monitor deve colocar no ambienteUm número de prêmios suficientes para que cada membro do grupo tenha a probabilidade de ser contemplado.

Estes prêmios devem ser escondidosem lugares de fácil e difícil o acesso, uns bem evidentes, mas muito alto e outros escondidos nos lugares mais improváveis de serem encontrados.

Deve tomar cuidado com a situação de pessoas com dificuldades motoras e ou outras situações que possam trazer perigo de acidentes.

Dar liberdade para quem não quiser participar. O círculo da “TOCA” pode ser feito com giz ou fita crepe. Deve ser no centro

do ambiente e suficientemente grande para acolher todos os participantes.

ObservaçõesAutoria:Maria Aparecida SanchesEducadora de Saúde Pública do GTRH do ERSA 02 – ButantãMilton Salas AugustoZenaide Lazara LessaEducadora de Saúde PúblicaNúcleo de Educação

Material Necessário

Fita crepe e ou tiras de pano e ou barbante suficiente para preparar os amarrados

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Prêmios (balas, bombons ou qualquer outro tipo de prêmio que possa interessar ao grupo) em quantidade suficiente para propiciar o jogo e para possibilitar a reflexão com a colocação de existir um prêmio para cada participante.

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O Corpo Humano

Objetivo

- Vivenciar a importância do trabalho em grupo.- Discutir o trabalho em equipe.- Discutir o papel de cada um e de todos na divisão de trabalho. Discutir o

trabalho em equipe.- Analisar os conceitos da participação, planejamento, organização de serviços

e outros que envolvam a equipe de trabalho.

Instrução

Dividir os participantes em três grupos; Cada grupo deve escolher um representante que será a pessoa de ligação com o

monitor, transformado em “CHEFE”; Para cada grupo será dada, através do representante, uma tarefa por escrito; Para o grupo 1: o trabalho será livre; Para o grupo 2: as tarefas serão dadas para todo o grupo 2, em duas etapas; Para o grupo 3: as tarefas serão inicialmente, individuais e após também em

grupo e dadas em várias etapas; Ao final, cada grupo expõe seu trabalho e abre-se a plenária para análise,

discussão, reflexão e conclusões sobre o conceito discutido.TAREFA PARA O GRUPO 1 (BILHETE ÚNICO)O grupo deve preparar uma atividade educativa, escolhendo um tema e uma população alvo. Como recurso didático deve construir “um corpo humano” que corresponde aos objetivos pretendidos.O grupo tem quinze minutos para o planejamento da atividade e elaboração do corpo humano e, após, cinco minutos para apresentar o trabalho aos colegas. Caso tenha dúvidas deve procurar o SUPERVISOR (CHEFE).TAREFA PARA O GRUPO 2A orientação será dada ao grupo através de seu representante. (BILHETE A)O grupo deve construir um corpo humano, utilizando os recursos existentes no ambiente. A atividade deverá ser feita em dez minutos. Após, procurar o CHEFE para nova orientação. (BILHETE B)

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O Grupo deve escolher um tema e uma população-alvo para desenvolver uma atividade educativa, utilizando como recurso didático o corpo humano, O grupo tem cinco minutos para pensar e cinco minutos para apresentar o trabalho aos colegas.TAREFA PARA O GRUPO 3O Representante do grupo deve procurar o “CHEFE” para receber as ordens que devem ser passadas aos outros membros do grupo. A cada tarefa cumprida, segue-se nova ordem e nova tarefa, através de bilhetes: A, B, C, D e E.BILHETE A“Cada membro do grupo deve, individualmente, e sem consultar ou conversar com os colegas, cumprir as ordens dadas. A primeira ‘cada uma deve escolher um pincel atômico e uma folha de papel do tamanho que quiser’”BILHETE B“Cada um vai fazer a sua tarefa sem consultar ninguém”O representante deve distribuir as tarefas já escritas entregues pelo chefe em pequenos papéis. Para cada elemento uma ordem a saber:- Desenhe uma boca- desenhe um nariz- desenhe dois olhos- desenhe duas orelhas- Desenhe um tronco humano e assim sucessivamente até completar todas as partes do corpo humano. Um papel com uma ordem para cada um.O representante também recebe um papel com a sua tarefa.BILHETE C“Agora que todos cumpriram a sua tarefa, juntem os desenhos todos e construam um corpo humano. Nenhum desenho pode ser desprezado”.BILHETE D“Agora que o corpo está pronto, o grupo deve montar uma atividade educativa para usá-lo. Escolham o tema e a população-alvo e preparem a apresentação. Para esta tarefa o grupo tem cinco minutos”.BILHETE E“O grupo tem cinco minutos para apresentar seu trabalho aos colegas”.NOTA - Caso o monitor deseje poderá dar as ordens oralmente, em vez dos bilhetes. Entretanto, o trabalho do desenho individual, com as ordens são diferentes para cada um, devem ser dadas em bilhetes pessoais.

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Discussão

Como ocorreu o processo em cada grupo?Quais as facilidades e as dificuldades na realização das tarefas?Como esta vivência ocorre no dia-a-dia no local de trabalho?

Cuidado/Dica

Após dar as instruções dos grupos, o monitor continua mantendo seu papel específico, a saber: grupo 1, supervisor; grupo 2, orientador em duas etapas; grupo 3, chefe cobrando serviços passo a passo.

Observar as intercorrências para facilitar a reflexão e analise posterior.

Observações

Autoria:Zenaide Lazara LessaEducadora de Saúde Pública do Núcleo de Educação - CADAIS

Material Necessário

Papel, pincel atômico, tesoura, cola, fita crepe.Sucata.Bilhetes pessoais para todos os participantes do grupo 3, contendo a parte do corpo humano que devem desenhar.

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O Tribunal do Júri

Objetivo

- Discutir e aprofundar o conhecimento e a reflexão sobre temas polêmicos.- Melhorar a fluência verbal sobre os temas.- Propiciar o levantamento de argumentação a favor e contra.- Evidenciar a relação entre o discurso e a prática

Instrução

Nossa próxima atividade chama-se “O TRIBUNAL DO JURI”. Para realizá-la vamos dramatizar um julgamento, no qual a ré será:

PARTICIPAÇÃO POPULAR

Para montarmos o tribunal, trabalharemos em três grupos:- GRUPO DE DEFESA- GRUPO DE ACUSAÇÃO- JURI

Para preparar a tarefa, os grupos deverão:1 - DEFESA/ACUSAÇÃO

- Levantar toda a argumentação possível para acusar/defender a ré;- A argumentação pode incluir relato de casos e/ou exemplos;

- Definir quem serão as testemunhas de defesa/acusação (nomes, de onde vêm, o que fazem e sobre o que falarão), se for o caso, deverão ser escolhidas entre os representantes dos respectivos grupos;

2 - JURI- Estabelecer quais serão os critérios para julgar a ré. São exemplos de

critérios: consistência das argumentações, veracidade dos exemplos etc.- O grupo deverá levantar e discutir toda a argumentação que conseguir para

acusar e defender a ré, o que facilitará a tarefa.REGRAS DE FUNCIONAMENTO DO TRIBUNAL Apenas os três advogados eleitos nos grupos de defesa e acusação terão direito à

voz. O restante dos grupos funcionará como apoio, podendo passar bilhetes e cochichar.

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JURI SIMULADO Defesa e acusação terão rodadas de dois minutos para apresentar argumentos e

chamar testemunhas. Serão dadas tantas rodadas quantas forem necessárias, a critério dos juizes.

As réplicas só poderão ser feitas nos tempos de cada grupo. As testemunhas poderão ser criadas à vontade. Ao chamar uma testemunha, os

advogados deverão identificá-la, para que o colega chamado possa improvisar seu depoimento.

Quando os juizes definirem o término do julgamento, o juri terá um tempo para se reunir e chegar a um veredito.

Findo este tempo, deverão apresentar o veredito e justificá-lo. Se for necessário, a justificativa poderá ser individual.

A RÉ - A PARTICIPAÇÃO POPULAR - É ACUSADA DE:- propiciar a ingerência nos serviços de saúde de pessoas ignorantes, sem

condições de opinar e sem instrução;- causar a morosidade nos serviços de saúde;- permitir que pessoas sem habilitação ou estudo, incapazes de superar o senso

comum, emitam opiniões sérias como a saúde;- comprometer a ordem e a hierarquia nos serviços de saúde;- ser uma utopia, porque a população comunica-se muito mal, em linguagem

inadequada;- ser impossível de acontecer, porque a população não compreende, é incapaz de

compreender os problemas de saúde da região, por ser ignorante e não entender a linguagem do profissionais de saúde;

- propiciar o desencanto e o desprestígio dos profissionais de saúde;- ser inviável, porque a população não colabora com a equipe de saúde, é

naturalmente preguiçosa, submissa e não tem interesse em particular de nada;- ser improvável, porque a população espera que os profissionais de saúde façam

tudo por ele;- ser desnecessária, porque:- os profissionais de saúde é que dominam as questões de saúde;

- os profissionais de saúde é que devem decidir sozinhos os problemas de saúde e ingerência de leigos.

Discussão

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É o próprio tribunal. Todavia poderá ser realizada uma plenária para se discutir o processo.

Cuidado/Dica

Essa técnica poderá ser procedida de outra que estimule a verbalização e a participação. Em nossos treinamentos temos usado o Jogo do Sr. Nicolau

Material Necessário

A figura de uma ré.

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A Caixa Tem Seus Lados

Objetivo

- Explicitar idéias/valores que determinam a percepção de pessoas/situações.- Analisar os determinantes de percepção.- Analisar situações que levam a pré-julgamento de situações/pessoas.- Promover o estudo/análise de situações-problema.

Instrução

O monitor divide aleatoriamente e/ou segundo critérios pré-determinados os participantes de um grupo. Cada subgrupo deve ter, em média, 5 participantes;

A seguir, solicita que todos devem formar uma roda, sentando-se a igual distância um dos outros;

Após todos estarem posicionados, coloca no centro de cada grupo “UMA CAIXA FORRADA COM DIFERENTES FIGURAS DE TODOS OS LADOS”;

Solicita que, sem conversar com os colegas, cada um descreva num papel o que vê e o que acha que tem nos outros lados, salientando que ninguém deve sair do seu lugar e/ou mexer na caixa;

Após, o grupinho deve conhecer e analisar a resposta de cada um, refletir e tirar conclusões sobre o tema em discussão;

A critério do monitor, segue-se uma plenária para troca das experiências vivenciadas e sistematização do assunto em discussão.

Discussão

Como cada um viu o seu lado e o que concluiu sobre os outros, inclusive o lado de baixo que não foi visto por ninguém e o lado de cima por alguns.O que influenciou a sua descrição?Quais as semelhanças ou diferenças havidas entre os membros do grupo?Houve lados obscuros. O que imaginaram correspondeu à realidade concreta?Quais as lições do jogo para o dia-a-dia do grupo e de cada um?

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Cuidado/Dica

O grupo não deve ser muito grande para permitir visões bem delimitadas dos lados/faces da “CAIXA”.

A “CAIXA” pode ser de diferentes tamanhos e formas. O importante é que permita a formação de imagens pelos membros do grupo.

A critério do monitor e dependendo do objetivo do jogo, a caixa pode conter além do forro, colagens iguais ou diferentes em todos os lados, ou mesmo ausência de símbolos. O que irá valer é a percepção de cada um e do grupo. As caixas podem ser iguais ou diferentes para cada grupo.

O monitor deve ter o cuidado para que os componentes do grupo não manipulem a caixa antes e/ou durante o jogo, para que este não perca a sua finalidade.

As caixas devem ser preparadas previamente e guardadas até a hora do jogo.

Observações

Idéia original:Grupo de Educadores da SUCEN/SUSSão Paulo - 1990

Material Necessário

Papel coloridoGravuras para colagemCola, tesoura.Caixas de papelão de diferentes tamanhos e formas (caixa de sapatos, embrulhos de lojas, remédios, xerox etc.

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Os Cegos e Os Amarrados

Objetivo

- Identificar os diferentes conceitos e tipos de participação social.- Discutir a importância da consciência crítica e da organização para a participação

real.- Refletir sobre as diferentes classes sociais e os papéis que assumem na

sociedade.

Instrução

O jogo é viável se o grupo contar com mais de quinze participantes;

O monitor deve dividir os participantes em três grupos, a saber:

OS CEGOS, OS AMARRADOS E OS LIVRES.

Para cada grupo o monitor dará um “papel” definido

Este “papel” pode ser escrito e entregue aos participantes, solicitando que os mesmos tomem conhecimento de seu conteúdo e não contem para os colegas.

O desenvolvimento do jogo implica em três fases: preparação, execução, e reflexão coletiva.

FASE DE PREPARAÇÃO

Formação dos grupos e instruções aos participantes.

Antes de começar o jogo , convidar e incentivar 4 pessoas das mais “ativas e vivas” que deverão oferecer-se para o papel de CEGOS, voluntariamente. Este grupo recebe suas instruções, oralmente, à parte, sem que os demais participantes

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percebam. Devem “fingir” que são cegos, mas tentarão impedir que os CEGOS verdadeiros se unam. Serão os infiltrados. Tratarão de dividir os CEGOS.

No início do jogo , solicita-se voluntários, em média 8 pessoas, para atuarem como cegos. Sua ordem escrita é: “você é cego, aja como tal”.Nota: Desta escolha fazem parte os falsos cegos.

A seguir, um grupo, em média 8 pessoas, deve ser escolhido para ser os “AMARRADOS”. Sua ordem escrita será: “participem como quiserem”.

Outro grupo “OS LIVRES” devem ficar em volta dos demais. Sua ordem, também individual é : “prestem atenção”, “observem”.

Após certificar-se que todos entenderam o seu papel, colocar venda nos olhos dos CEGOS e amarrar as mãos dos AMARRADOS. Os livres continuam livres.

FASE DE EXECUÇÃO

Desenvolve-se em três etapas com duração de, em média, um minuto e meio cada uma.

“Na 1 ª etapa , com o grupo todo reunido, cegos no centro, amarrados de um lado e livres em volta, o monitor, diz em voz alta:

“Eu é que mando e vocês têm que obedecer.Os cegos têm um minuto e meio para unirem-se, em silêncio, Ganharão o jogo quando todos os cegos estiverem unidos e abraçados”.

- Os infiltrados tentarão desunir os cegos. Os demais “Amarrados” e “livres” devem ser observados.

- O monitor deve pressionar, controlando o tempo.

O mais provável é que não haja grandes avanços na união dos cegos.

Na 2 ª etapa , o monitor pergunta ao grupo:“Os cegos conseguiram se unir?”“Damos a eles outra oportunidade”- Separa-se novamente os CEGOS, dando uma nova orientação:

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“Agora vocês podem falar e procurar se unir, sem tirar as vendas” Após 1 minuto e meio em média inicia-se a 3ª etapa.

Na 3 ª etapa , inicia-se com as mesmas perguntas:

“Os cegos conseguiram se unir?”“Damos a eles outra oportunidade?”“Vamos dar a eles uma terceira e última oportunidade?”“Os cegos devem se unir e se abraçar, só assim ganham, mas, agora podem tirar as vendas dos olhos dos outros cegos, mas não a sua. A sua quem tem que tirar é outro cego”.

Os demais continuam com os mesmos papéis.

Após um minuto e meio, em média, termina-se o jogo e inicia-se a reflexão.

FASE DE REFLEXÃO COLETIVA

A experiência vivida - Como é ser cego?- Como é ser amarrado?- Como se sentiram os livres?

O desenvolvimento do jogo - Quantos grupos havia- Quais as instruções dadas?

- Como atuou cada grupo?- O que aconteceu em cada etapa?

A relação do jogo com a realidade do grupo- Podemos identificar os cegos com quem?- Por que são cegos?- Por que não podiam falar no princípio?- Que tipo de participação identificamos?

- O que impede os cegos de se libertarem? Quais os meios usados?- Como resolver essa situação?

- Quem seriam os amarrados? A que estão amarrados?- Alguém percebeu algum outro grupo além dos cegos, amarrados e livres?- Qual a relação do cego com as diferentes formas de participação dentro da nossa realidade?

Material Necessário

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Lenços grandes para servir de “venda”.Cordões, barbante ou fita crepe para amarrar as mãos.Sala ampla e livre de objetos e móveis que possam derrubar as pessoas.

Mapa Falante

É um método e uma técnica que faz parte da investigação-ação; implementado desde os anos 70 pela Fundação “Colômbia Nuestra”1 e logo depois aplicado em modificações em numerosos projetos camponeses da América Latina.Consiste na investigação e realização de uma série de cartazes murais2 cuja implementação implica na participação da população na sua elaboração e difusão.“O que se precisava era um suporte material, mais material que a palavra oral ou escrita, que deveria ser apropriado e manejado livremente por eles (a população) nas precárias condições de sua existência cotidiana. Um a um foram abandonados os sistemas de apoio que havíamos usado em outras oportunidades (historietas, dispositivos, cinema etc.) não só pelas dificuldades técnicas e econômicas, mas porque sua natureza de ajudas visuais não combinava com a necessidade de um mecanismo que permitisse recriar objetivamente o processo e a realidade de seu povoado”(...) “É bem conhecida a forma eminentemente descritiva e narrativa do discurso (da população), a qual é geralmente aceita como forma de transmitir um saber acumulado, sem aparente relação com sua gestação. Entretanto, a observação de como a mudança contínua desses longos discursos dá lugar à classificação de novas verificações, de novas análises, de novas idéias, convenceu-nos que essa forma descritiva e narrativa constitui para a população uma via privilegiada não só de transmitir mas de produzir conhecimento. Permite estabelecer como a materialidade que impregna os relatos orais dos feitos e coisas, não implicando em uma ausência de conceituação, mas em um forma distinta de fazer teoria a partir da realidade” (...) “ facilita-lhes a tarefa de investigar de forma contínua sua realidade e a do mundo que o rodeia”.O “mapa que faz falar” consiste basicamente de uma representação da comunidade ou região na qual se integra os elementos geográficos e do meio ambiente, as habitações e famílias, serviços públicos etc3. De acordo com o tema selecionado de

1 Projeto “Mapas Falantes”. Donilla, V., Bonilha, V. Bogotá, 19802 As medidas são varaíveis, entre 1x2 metros ou mais, dependendo do tamanho dos grupos que trabalham com eles, ou para que posteriormente sejam lidos. Retirado do Documento: COLOMA, Carlos Alberto et al.Fundamentos conceituais e metológicos de educação e participação em Saneamento Rural (Visão preliminar), Anexos, Brasília, junho, 1988, pp XII e XVIII>3 Em sua formulação original, se trabalhou no campo da história indígena, a partir do presente e dos fatores de causalidade da situação atual.

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trabalho são ilustrados fenômenos ou a dinâmica de certos processos, mediante cenas ou representações que caracterizam tais processos. Isto permite trabalhar sobre temas complexos, como a economia comunitária, saúde, educação, migrações etc,Por exemplo, dentro da análise da diarréia infantil, pode-se indicar as famílias que em um período determinado de tempo tiveram filhos com diarréia, em seguida se associam com as fontes de água (tipo, qualidade, localização física), o translado ou cuidado com a água (tipo de recipiente, distâncias entre a fonte e o domicílio, fatores de contaminação, crenças etc.), e também relações de causalidade com a disposição de excretas (latrinas, poços, rios etc.) e a água.Utilizam-se representações gráficas da própria população, que permite trabalhar com grupos analfabetos ou semi-analfabetos. Os códigos de representação ou comunicação popular não requerem uma tradução do técnico, nem uma retradução para devolução da informação à população. Esta produz em forma direta e é precisamente a partir de uma elaboração e leitura grupal das imagens (e situações) que se inicia o diálogo, reflexões, colocações etc. A representação e interpretação da realidade permitem estimular comportamentos ativos na medida que se identificam os fatores causais da problemática local. Assim, os mapas se convertem também em instrumentos de planejamento estratégico.O local de trabalho corresponde ao lugar utilizado habitualmente para as reuniões da população. O uso da escola está condicionado aos conceitos e papéis que a população dá a ela4.Cada grupo de trabalho é constituído por um coordenador (agente, animador, dirigente etc) membro da própria comunidade e um grupo de pessoas num número aproximado de 15 a 20. Se a população é muito numerosa, organizam-se diversos grupos, segundo o número de setores, bairros, distritos etc. e um segundo momento, agrupam-se o conjunto de mapas para uma observação da totalidade da localidade.Os papéis cartazes são colocados em uma parede, de maneira que permitam o trabalho de várias pessoas simultaneamente, Com um pincel atômico ou hidrocor, desenham-se os elementos urbanos de fácil reconhecimento (estrada, ruas principais, parques, praças etc.É solicitado que cada participante desenhe sua casa, os membros da família, ou os elementos representativos dessa unidade familiar, numa folha pequena (10 x 10cm), ou de um tamanho suficiente que permita, por um lado, uma grafia clara, e, por outro, que possa ser contido no papel afixado na parede, para o caso dos vizinhos ausentes à reunião, outros realizam o desenho, ou então são convidados para a próxima reunião. Em seguida, são desenhadas as instalações dos serviços públicos 4 Em algumas populações, os locais como centro de saúde, escola, repartições públicas etc. são associados a duas funções específicas e as atividades ali desenvolvidas caracterizam o tipo, seriedade ou alcance esperado das atividades. Muitas vezes, os funcionários locais vêm os projetos como oportunidades para congregar a clientela, buscando resolver conjuntamente problemas de maior complexidade.

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(igreja, política, centro de saúde, escola, loca), local da organização comunitária, casas de comércio etc. Cada um dos desenhos é fixado com fita adesiva no lugar correspondente à sua localização física.Em seguida, são complementados aspectos como as fontes de água (poços domiciliares, latrinas, lugares onde se acumula lixo, etc.As pessoas que sabem ler e escrever , elaboram um registro de dados correspondentes a cada família, de acordo com numeração estabelecida nos domicílios. Se esta não existe, estabelece-se uma numeração dos imóveis em forma arbitrária e para efeitos censitários. Os registros dependem dos objetivos específicos da sessão de trabalho. o número de mapas e os elementos contidos neles dependem dos temas investigados ou tratados. A integração de diversas situações depende do grau de análise e dos alcances conceituais que vão sendo obtidos nas sessões de trabalho.Esta metodologia permite um trabalho integrado entre o técnico e a população. Para os objetivos do Programa, os técnicos podem obter os dados necessários para as atividades de planejamento do Projeto Local. Por exemplo, a sessão em que se trabalha num mapa da Comunidade, a representação especial das comunidades e os habitantes que ali moram. O técnico numa planilha pode, nessa sessão, tomar os dados correspondentes ao censo da população.Deve-se clarear que o técnico necessita de alguns dados, entretanto, isto não significa que deve limitar ou encerrar o trabalho de levantamento de informação quando teve cobertas suas necessidades. Os dados são fundamentais para que a população amplie seus horizontes (espaciais, conceituais, analíticos, da visão do problema individual à problemática coletiva etc.). A população não está sujeita nem ao tempo, nem aos objetivos do técnico. Os mapas superam em volume a qualidade as informações recolhidas por instrumentos clássicos.

ELABORAÇÃO DOS MAPASComo ponto inicial, coloca-se que este tipo de trabalho é fundamentalmente da população, o técnico contribui e orienta na metodologia e objetivos do trabalho. Não se trata de uma ajuda pedagógica, para que facilite a condução tradicional da população, que usualmente realizam os técnicos. O técnico deve intervir o menos possível, pois dele deriva a riqueza de sua observação participante.Num primeiro momento, pode realizar um treinamento simples de um grupo de pessoas da comunidade (5 ou 6), o número depende dos grupos futuros que participarão. Numa ou duas sessões de trabalho teórico-prático são explicados os objetivos e metodologias.Os materiais a utilizar são papeis colados do tamanho apropriado para o trabalho de grupos e papeis pequenos para realizar desenhos com lápis de cor; também são necessárias tesouras, fita adesiva etc.

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Por exemplo, para desenvolvimento de um mapa que analise a situação educativa a escola é apresentada (representação gráfica de sua situação) e em seguida se registra a condição educativa da população. Os membros estabelecem uma simbologia (se consideram necessário) para ser integrada a cada lar (atendimento por séries, não atendimento, abandono) etcPara ações em saúde complementa-se trabalho do mapa com outros instrumentos de registro como por exemplo: lista de morbidade percebida e sentida, causas de mortalidade, causalidade de doenças etc. como também a laboração de gráficos que resumam os aspectos de causa-efeito entre 0: meio ambiente, saúde/doença e sociedades.Os diferentes temas geram diversos mapas, de saúde, saneamento, trabalho e economia, organização comunitária etc.As pessoas que não participaram inicialmente podem integrar-se, facilmente à partir da leitura dos mapas. É importante que os mapas, permaneçam expostos em locais públicos e que sejam renovados de acordo com os períodos de trabalho. Os técnicos podem contribuir na melhoria dos materiais ou na elaboração de versões mais acabadas e resumidas que respeitam as características e categorias originais) para sua difusão para outros grupos ou comunidades vizinhas.com a informação obtida, as representações gráficas e as representações sociais obtidas neste trabalho, dispõe-se de elementos básicos para a definição dos conteúdos educativos e dos elementos básicos para a elaboração de materiais educativos.Durante a experiência, o técnico com os coordenadores definem: orientações básicas para organizar a extensão e reprodução do trabalho sobre temas e âmbitos da localidade.

VANTAGENS E DIFICULDADESpodem-se citar os seguintes aspectos:- Facilita a sistematização do conhecimento, a objetivação e dimensionamento dos

problemas comunitários.- Permite a analise dos fatores que operam na determinação dos problemas

comunitários (supera a visão Individual e familiar)- Gera um processo de discriminação das Necessidades sentidas, dimensiona as

possibilidades de respostas dentro de sua própria realidade e estimula o comportamento ativo sobre a demanda para fora.

- Dinamiza as atividades organizativas da população e permite definir as relações específicas para o desenvolvimento de ações frente aos problemas especificas.

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- Possibilita a participação reflexiva e prática da população, sem depender do grau de escolaridade e, por sua vez, estimula a necessidade do domínio de outros códigos de comunicação.

- Possibilita a socialização dos conhecimentos, gerando-se um processo de informação e de educação comunitária.

- Requer recursos materiais e financeiros.- O processo está sujeito às dificuldades inerentes às condições de grupos da

população.- Os técnicos têm a tendência de apressar as atividades, buscando resultados

rápidos e, em geral, descuidam dos aspectos de multiplicação, tanto dos coordenadores, como das discussões dos mapas com a população que não participou inicialmente.

O que este quadro lhe faz pensar?A população dos bairros de Feliz Lembrança e Barro, em um Município do interior do Maranhão, discutiram sobre sua condição de vida e saúde e fizeram o seu “Mapa Falante”. Desenhando, escrevendo e falando contaram sobre seu morar, trabalhar, lazer sua saúde e sua doença.

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Atividade educativa executada por educadores da SUCAM – 1988.- MINISTÉRIO DA SAÚDE, SUCAM. Relatórios dos projetos educativos

realizados no treinamento sobre educação para a Amazônia legal.Maranhão, 1988. (mimeografado)

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Olhar e Ver

Objetivo

- Identificar a diferença entre olhar e ver.- Analisar a importância da percepção para o conhecimento da realidade.

Instrução

- Inicialmente o monitor deve introduzir a discussão sobre a importância da percepção para aprofundar o conhecimento da realidade. Apresentar a idéia de que muitas vezes olhamos, mas não vemos;

- A seguir, deve solicitar aos participantes que perambulem pela sala, procurando ver com atenção, descobrindo coisas até então não percebidas. Decorrido o tempo estipulado, solicitar a cada participante que conte aos demais o que foi percebido.

Discussão

O que foi percebido de novo nas coisas já conhecidas?Que novas coisas foram percebidas?Se estavam lá, porque não foram percebidas antes?Como isto ocorre no dia-a-dia?

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Cuidado/Dica

Neste jogo, o monitor introduz a tarefa e coordena a sua execução. deve ficar atento para que os participantes não se limitem a circular pela sala,

mas que façam uma observação atenta do ambiente e das outras pessoas. Neste sentido, deve estimulá-los, podendo até introduzir um aquecimento inicial

Material Necessário

Nenhum

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A Estátua Viva

Objetivo

- Possibilitar a discussão de um tema a partir das perspectivas apontadas pelos participantes.

- Por exemplo: aprendizagens.- Avaliar uma atividade vivenciada.

Instrução

“Vocês devem montar uma estátua que represente, da melhor maneira possível, o que você entendem por aprendizagem;

Para construí-la, vocês dispõem de vocês mesmos e do material que está na sala, sejam cadeiras, mesas etc;

Durante a construção, podem se comunicar a vontade, utilizando-se de quantas pessoas e coisas disponíveis acharem necessárias. Uma vez concluída estátua, não devem mais se comunicar.”

QUANDO A ESTÁTUA ESTIVER PRONTA Perguntar se alguém do grupo quer fazer alguma modificação adequada na

estátua; Caso isto aconteça, o participante deve “modelar” a estátua para introduzir a

modificação desejada.

Discussão

Após finalizada a estátua:* Para cada pessoa- O que você está representando na estátua?- Como você se sente na posição que representa?* Para o grupo todo- O que vocês quiseram representar com a estátua?- O que representa cada parte da estátua?- Como vocês chegaram a esta estátua?* Para os elementos que modificaram a estátua- Para que você modificou a estátua anterior?

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- O que significa a modificação que você incluiu?

Todas as respostas devem ser anotadas no quadro- O aplicador deve separar as respostas em duas categorias: - O que relação com ensinar- O que tem relação com aprenderCaso o grupo fique “envergonhado com a tarefa:- Retomar que o jogo tem por objetivo chegar a uma imagem do grupo de “O que

é aprendizagem. O jogo não pretende:- Avaliar se a estátua ficou bonita ou não.- Interpretar o conteúdo do que for apresentado pelos participantes.- Avaliar o desempenho dos participantes (individual ou grupal)Caso um ou alguns dos elementos do grupo fique “envergonhado” com a tarefa: - Valem as mesmas orientações do caso anterior.Caso algum dos participantes monopolize ou dirija sozinho a tarefa:- Retomar que a estátua deve expressar o consenso do grupo e que, portanto todos

devem participar de sua elaboração.Caso o grupo tenda a solicitar aprovação ou participação do instrutor na elaboração da estátua:- Retomar que o trabalho não visa avaliar o desempenho do grupo ou de qualquer

dos seus participantes, o que descarta a necessidade de aprovação.- O trabalho é do grupo e tem por finalidade levantar as diferentes possibilidades

de compreensão do tema “aprendizagem” a partir do que o monitor poderá desenvolver o conteúdo da aula.

Cuidado/Dica

Neste jogo o monitor funciona apenas como alguém que introduz a tarefa e controla suas etapas. Desta forma, deve evitar participar da discussão do grupo e da montagem da estátua, seu papel é mais de observador.

Material Necessário

No de pessoas: mínimo - 10 máximo - 20

Tempo: 30 minutos (aproximadamente)

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Espaço suficiente para 20 pessoas com espaço livre para a “Estátua”

O Barco de Papel

Objetivo

- Promover aos participantes e coordenadores a oportunidade de fazerem uma reflexão sobre a sua prática na unidade de trabalho.

- Discutir as dificuldades e possibilidades comumente encontradas no desempenho de seu trabalho.

- Refletir sobre o papel pessoal de cada um no trabalho e possíveis perspectivas a serem abertas.

- Avaliara(s) ação(ões) de saúde previstas e/ou desenvolvidas no SUS.

Instrução Distribuir os participantes em grupos de, no máximo, 5 pessoas; Dar a cada grupo um barco de papel com o nome do tema a ser discutido, que

será passado por todos os membros do grupo Pedir que cada participante, ao pegar o barco, reflita e apresente ao grupo o que

pensa e sente em relação ao tema, a partir de:- como o barco está navegando?- o que o faz parar?- que bons “ventos” o levam?- costuma navegar em tormentas/tempestades?- tem um comandante e/ou imediato?- qual o destino?- o que move o barco? (remos, vela, motor, caldeiras)- navega sozinho ou numa frota?- etc.

Cada membro do grupo terá 5 minutos para fazer o seu depoimento; Um membro do grupo, ou o coordenador, anota o que cada um fala; Após os depoimentos pessoais, todos discutem o que foi dito e levantam os

pontos em comum;

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Relacionam-se os pontos mais importantes e que serão apresentados na reorganização dos grupos, se for o caso;

Realizar uma plenária, com apresentação das conclusões de cada grupo.

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Cuidado/Dica

O monitor deve ser o mais claro possível e certificar-se que todos entenderam sua explicação.

Incentivar a participação e colocação de cada um, sem dar suas opiniões pessoais.

Não permitir debates nem discussões durante o depoimento de cada pessoa. As discussões devem estar limitadas à situação atual de cada um. Ainda não é

hora de se encaminhar propostas e/ou solução. Propostas e soluções podem ser apresentadas na plenária, a critério do monitor.

Observações

Todos devem ser incentivados a participar.Anotar o que as pessoas falaram, sem anotar nomes (as pessoas não serão avaliadas).Marcar tempo limite.

Material Necessário

Um barco feito de papel para cada grupo (tantos barcos de papel quantos grupos forem formados).

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As Esculturas

Objetivo

- Possibilitar a discussão e sistematização de certo tema, a partir das percepções trabalhadas pelos participantes.

- Explicitar os conceitos e valores dos participantes em relação ao tema abordado.- Concretizar idéias e concepções abstratas, a partir das perspectivas apontadas

pelos participantes.- Avaliar uma situação ou o próprio curso/oficina/treinamento

Instrução

O monitor solicita que os participantes formem grupos de, em média seis pessoas e que escolham um espaço físico para trabalhar;

A seguir, informa que cada grupo deve construir uma ESCULTURA, com a massa e sucata colocadas à sua disposição;

A ESCULTURA deve representar as idéias, os conceitos e vivência do grupo, em função de certo tema. Por exemplo: ensinar e aprender, trabalho em grupo etc.

O monitor deve esclarecer aos grupos qual o conceito da palavra ESCULTURA como sendo: uma ou mais figuras que, em conjunto, tenham comprimento, largura e altura;

O tempo para a tarefa deve ser explicitado para cada grupo, informando-os o local onde as ESCULTURAS devem ficar em exposição para conhecimento, análise dos participantes, seguida de reflexão, interpretação de conceitos de forma coletiva.

Discussão

Finalizadas as ESCULTURAS e colocadas em exposição, iniciar a interpretação de cada uma, a partir da percepção e idéias dos grupos que NÃO participaram de sua elaboração.Estimular os comentários, solicitando que os participantes olhem as estátuas novamente e dêem novas interpretações.

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Após, esgotados os comentários, solicitar que os seus autores complementem a análise ou apresentem a sua versão e idéias ao construí-la, estimulando o debate e o confronto, se for o caso.Seguir a mesma análise até completar a apresentação, análise, discussão de todas as ESCULTURAS.Realizar uma sistematização final, se necessária.

Cuidado/Dica

Estimular a discussão, não permitindo pré-julgamentos e nem juizo de valores. Caso não seja necessário ou viável, anotar pontos para análise e discussão em outros momentos.

Procurar encontrar pontos positivos em todos os trabalhos, Preparar a “MASSA”, com receita própria, também como parte da vivência da

técnica. O monitor deve funcionar como alguém que introduz a tarefa e controla suas

etapas. Deve evitar participar da discussão do grupo e da montagem da ESCULTURA. Seu papel é mais de observador.

Observações

Tempo aproximado para montagem:1 hora.

Material Necessário

Massa de modelar de diferentes cores.Também pode ser usada massa caseira de farinha de trigo ou papel “machê”. Essas massas podem ser coloridas a critério dos participantes.Sucata.Cola, tesoura, fita crepe.Tinta para pintura a dedo.Papel, cartolina.

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As Carinhas

Objetivo

- Avaliar uma ou mais atividades educativas a partir das emoções do grupo. - Avaliar qualitativamente um curso, oficina, treinamento etc.

Instrução

O monitor deve afixar o “jogo das carinhas” em local visível a todos os participantes e próximo da principal entrada ou saída do ambiente em que as atividades são desenvolvidas;

Em cada “carinha” afixar um pedaço de papel em branco, marcando o “dia”, data e o conteúdo da “carinha”;

Colocar pincéis atômicos ao alcance dos participantes; Explicar ao grupo o objetivo das mesmas e solicitar que, ao final de cada dia de

atividade, anote na folha de papel em branco “como se sente ao final daquele dia”. Anotar em baixo de quantas carinhas quiser. A resposta é múltipla;

Esclarecer que ao final do Curso/Oficina/Treinamento os monitores apresentarão o resultado para todo o grupo.

Discussão

Ao final do curso/oficina/treinamento com os dados recolhidos e tabulados diariamente, deve ser construído um ou mais gráficos.A partir do conhecimento e análise dos mesmos, o grupo deve concluir como se desenvolveu o curso/oficina/treinamento sob o ponto de vista da dinâmica grupal e das emoções vivenciadas.

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Cuidado/Dica.

No mínimo dois monitores devem se encarregar das tarefas de preparo diário, estímulo às respostas dos participantes, tabulação, elaboração visual dos dados e apresentação final com análise ou comentários.

A critério dos monitores, podem ser colocadas outras expressões de emoção, alem daquelas já existentes nos “MODELOS”.

Cada monitor, para seu controle, deve anotar o total de participantes que respondeu a esta avaliação diariamente.

Material Necessário

Jogo das carinhas do modelo ou outras, a critério do monitor.Fita crepe.Papel sulfite.Pincel Atômico.

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DIAGNÓSTICO SOCIAL: MÉTODO DELBEQ-VAN DE VEN E MÉTODO DO CONTÍNUO ()Nelly Martins Candeias

INTRODUÇÃO

O planejamento em Educação em Saúde compõem-se de diversas etapas: Diagnóstico social, diagnóstico epidemiológico comportamental, diagnóstico educativo, seleção de estratégias e, finalmente, avaliação do processo educativo.Na etapa de diagnóstico social procura-se identificar problemas sociais, definidos como situações que afetam grande número de indivíduos, reconhecidos pelos mesmos ou por um número significativo de outros, como fonte de agravos ou de infelicidade, que podem ser eliminados. Deste modo, um problema social consiste de uma situação objetiva e de uma interpretação social subjetiva”. Sugere esta definição que os indicadores da qualidade de vida fundamentam-se em dois componentes básicos: (a) situações objetivas e (b) interpretações sociais subjetivas.Com vistas ao planejamento de programas educativos, dados referentes à qualidade de vida de grupos populacionais específicos podem ser analisados através de dois tipos de processos: estatísticas sobre mortalidade, morbidade, nível sócio-econômico, densidade demográfica, criminalidade, entre outros, perguntas dirigidas a grupos sociais com vistas a detectar percepções sobre fatores que os impedem de alcançar melhores níveis de qualidade de vida. As respostas assim levantadas constituem aquilo que habitualmente se denomina de “necessidades sentidas” ou em termos da definição acima apresentada “interpretações sociais subjetivas”.Tendo em vista o valor que indicadores do tipo subjetivo têm na fase inicial do planejamento em Educação em Saúde, passam a ser estes os objetivos do presente trabalho:- Descrever o método DELBEQ-VAN DE VEN e o método do CONTÍNUO para

levantamento de necessidade sentidas, estabelecimento de prioridades e temas para discussão.

Método de DELBEQ-VAN DE VEN

O método DELBEQ-VAN DE VEN, como indicador de tipo subjetivo, utilizado para diagnóstico social, fundamenta-se na utilização de grupos nominais, ou seja, “grupos em que os indivíduos trabalham conjuntamente, porém sem interagir como ocorre com grupos convencionais”. Seu objetivo prende-se mais à identificação e estabelecimento de problemas do que propriamente à sua solução. De acordo com esse autor o método tem-se mostrado mais eficiente do que grupos de discussão no que respeita à geração de idéias e participação igualitária dos indivíduos envolvidos.

Disciplina Educação em Saúde, Departamento de Prática de Saúde Pública, ESP, USO, 1984

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Apresenta-se a seguir, as etapas do referido método.

ETAPA 1 - Formação de grupos com seis ou sete participantes:

Recomenda-se que os grupos sejam constituídos por seis a sete elementos no máximo, a fim de que a interação seja adequada. Os participantes deverão ser representativos da comunidade em estudo e conhecê-la profundamente.

ETAPA 2 - Formulação da pergunta ao grupo.

A pergunta deve ser escrita, de preferência, no quadro-negro ou em álbum seriado. Por exemplo, poder-se-ia perguntar: “Quais os principais problemas de saúde na comunidade?”

ETAPA 3 - Redação de duas respostas por cada participante..

Os participantes de cada grupo passam a redigir duas respostas para a pergunta formulada. Obviamente, o tempo necessário varia de acordo com o grau de complexidade da pergunta apresentada, podendo-se prever, entretanto, que quinze minutos sejam suficientes. Nesta etapa, é fundamental que o grupo Trabalhe em silêncio, responsabilidade esta que ficará a cargo do coordenador do grupo. Criam-se assim, condições para que cada elemento pense cuidadosamente, ampliando-se-lhes a motivação na medida em que observam os demais membros do grupo, refletindo e redigindo respostas em ambiente livre de competição, favorável a não apresentação de respostas prematuras.

ETAPA 4 - Apresentação das respostas.

Nesta etapa, solicita-se a cada participante que leia em voz alta as respectivas duas respostas, transcrevendo-as no quadro-negro ou em álbum seriado e numerando-as (1, 2, 3, 4, etc.), até que todas as contribuições estejam assim registradas. Este processo permite a participação igualitária de cada membro do grupo. Durante esta etapa, não se devem permitir discussões a respeito do de cada uma das respostas, ou seja, o grupo trabalha sem interagir.

ETAPA 5 - Esclarecimento a respeito do significado das respostas.

Dá-se tempo, então para que se elucidem dúvidas, promovendo-se discussões a respeito do que se pretende dizer com cada uma das respostas, sua lógica e até

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mesmo relativa importância. Estas discussões devem-se referir apenas a esclarecimentos e nunca a argumentações.

ETAPA 6 - Voto preliminar.

A partir da lista original de respostas registradas no quadro-negro ou em álbum seriado, solicita-se que cada participante selecione os cinco itens considerados mais importantes. Por exemplo, de 20 respostas, cada participante deverá selecionar 5, registrando-as, em um cartão por ordem decrescente de importância. O cartão a ser devolvido por cada participante deverá conter, assim, cinco áreas de interesse, enumeradas por prioridade decrescente, de 1 a 5, a que serão atribuídos subseqüentemente os valores 1=5, 2=4, 3=3, 4=2, e 1=1.

ETAPA 7 - Discussão do voto preliminar.

Após se calcular, por processo, o valor total de cada tópico, torna-se oportuno conversar a respeito dos itens mais ou menos votados verificando-se, nesta ocasião, se os participantes estão seguros a respeito do significado de cada um deles.

ETAPA 8 - Voto Final.

Durante esta etapa pode-se utilizar dois procedimentos. (a) tal como ocorreu com o voto preliminar, seleciona-se os itens mais importantes enumerando-os por ordem prioritária decrescente. Pode-se também selecionar os itens mais importantes e submetê-lo a uma escala variando de 0 (não importante) a 10 (muito importante).

ETAPA 9 - Cálculo do voto final

Tendo em vista que o método pode ser aplicado em grupos com 6 ou 7 elementos (por exemplo, pode haver 12 grupos trabalhando simultaneamente ou em períodos diferentes), torna-se necessário calcular o valor total geral. Para isto deve-se, em primeiro lugar, agrupar os itens em categorias semelhantes, e, em seguida, calcular o valor total de cada uma delas, por um dos procedimentos acima referidos. Por exemplo, suponha-se que três itens do grupo um, dois itens do grupo dois e quatro itens do grupo três estejam relacionados a roedores; calcula-se o valor total para os nove itens, atribuindo-lhes o valor resultante à categoria problemática denominada “Problemas de saúde relacionados à infestação por roedores”. Sendo os valores totais calculados para cada categoria problemática, estas poderão ser listadas em ordem decrescente. A categoria com valor total mais elevado será assim considerada a de maior prioridade.

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Acrescenta-se que o método DELBEQ-VAN DE VEN pode ser alterado, adaptado e simplificado de acordo com a especificidade das situações em estudo.

Para mais informações sobre a aplicação do método em nosso meio, consultar: CANDEIAS, N.M.F & MARCONDES, R.S. Identifying educacional needs of schoolchildren in São Paulo. HIth. Educ., 23 (1):42-48.1980.

CANDEIAS, N.M.F Ensino de Saúde: Interesses na área de saúde de escolares e adolescentes. No prelo de Cadernos de Pesquisa. - Revista de Estudos e Pesquisas em Educação. Fundação Carlos Chagas. (mimeografado).

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O ENFOQUE DO CONTÍNUO

Nesta estratégia solicita-se aos participantes que indiquem o nível da qualidade de vida, seja deles próprios, seja da comunidade. Para isto devem apenas colocar um x num contínuo de qualidade de vida com valores que vão de pobre a ótimo, como mostra afigura (a), a seguir:

Quando o participante tiver colocado o x no Contínuo, pede-se-lhe que divida o contínuo em 10 unidades, numerando-as de 1 a 10, da esquerda para a direita, como consta na figura (b).

A afirmação é a de que a distância entre o X e o no 10 representa a área de melhoria potencial da qualidade de vida percebida. Pergunta-se então aos participantes por que atribuem o valor 5 ou 6, ou outra qualquer, à sua qualidade de vida ou à qualidade de vida de sua comunidade. Em resposta a essa pergunta, pede-se-lhes que enumerem algumas condições que consideram como barreiras à qualidade de vida. Deste modo, torna-se possível gerar problemas e necessidades sentidos em ambos os níveis (eles próprios ou a comunidade). A vantagem deste método reside no fato de poder ser utilizado com indivíduos isoladamente, com pequenos ou grandes grupos.

pobre X ótima

X

5 6 7 8 9 1021 3 4

Área para melhoria potencial

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QUADRO PARA ANÁLISE DE TÉCNICAS EDUCATIVASEsses quadros resultaram da análise de técnicas utilizadas durante os

treinamentos “Educação em saúde e Mobilização Comunitária”

NOME LINGUAGEM AQUECE PARA COMO TÉCNICA PARA- atenção- memorização- criatividade - comunicação

TELEFONE SEM FIO verbal - descontração - percepção- entrosamento - contato interpessoal- raciocínio - transmissão de informações- receptividade- ação- memorização- criatividade - planejamento- imaginação - expressão corporal

MÍMICA corporal - entrosamento - tipos de linguagem- criação artística - percepção das mensagens- expressão verbal - comunicação- descontração

JURI SIMULADO verbal- raciocínio- Análise (argumentação)- Discussão - Trabalho em grupo

- para discussão de qualquer conceito, problemas ou idéias (ex: educação, planejamento familiar, adolescência, etc.)

- descontração- contato pessoal - conhecimento mútuo

BALÕES COLORIDOS corporal e verbal

- entrosamento- movimentação- ação

- conhecimento das pessoas pelo grupo

- percepção de si e do outro- atenção - conhecimento mútuo

COSME E DAMIÃO verbal - contato pessoal- descontração

- conhecimento das pessoas pelo grupo

- atençãoQUEBRA-CABEÇA verbal e plástica - raciocínio

- sistematização- trabalho em grupo- elaboração de idéias

Para elaboração de qualquer conceito(ex. sexualidade, desenvolvimento infantil etc.)

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QUADRO PARA ANÁLISE DE TÉCNICAS EDUCATIVAS

Esses quadros resultaram da análise de técnicas utilizadas durante ostreinamentos “Educação em saúde e Mobilização Comunitária”

NOME LINGUAGEM AQUECE PARA COMO TÉCNICA PARA

DRAMATIZAÇÃO DE UMA SITUAÇÃO

corporal, verbal e plástica

- criatividade- descontração- entrosamento- reflexão- raciocínio- análise- organização de idéias- improvisação x planejamento

qualquer conceito ou idéia

A ESTÓRIA DOSR. NICOLAU

verbal

- percepção- memória- descontração- competição- participação- atenção- desinibição- discussão em grupo

- comunicação- como as pessoas recebem as

mensagens

ESCULTURA COM MASSA, SUCATA, ETC.

plástica e verbal

- trabalho manual - elaboração de idéias/sistematização raciocínio concreto x abstrato

- criatividade- trabalho em grupo

- para análise, elaborarão e síntese de qualquer conceito, tema ou idéia

- para fazer avaliação - como instrumento de diagnóstico

BILHETES corporal e verbal

- descontração - percepção- criatividade- comunicação verbal/corporal- entrosamento- movimentação/ação

- comunicação- percepção inter-pessoal- participação

ABRIGO SUBTERRÂNEO

verbal- expressão e respeito à opinião de cada um

- discussão em grupo

- preconceito- preservação da espécie- valores e sexualidade

RABO DO BURRO corporal e verbal

- discussão - participação - descontração - competição

- participação - comunicação - planejamento- transmissão de orientação,

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- atenção- ação- movimentação

cooperação- técnicas de ensino- competição

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QUADRO PARA ANÁLISE DE TÉCNICAS EDUCATIVAS

Esses quadros resultaram da análise de técnicas utilizadas durante ostreinamentos “Educação em saúde e Mobilização Comunitária”

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NOME LINGUAGEM AQUECE PARA COMO TÉCNICA PARA

O BARCO DE PAPEL verbal

- diálogo- observação- respeito às opiniões- análise crítica- aprofundamento de idéias e conceitos

- qualquer tema ou conceito ou atividade profissional- instrumento de diagnósticos

PAINEL INTEGRADO

verbal - idem acima - idem acima

BICHOS verbal

- movimentação- ação- competição- entrosamento- descontração- trabalho em grupo

- participação- organização social- estruturas de poder

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