O rapaz corajoso

Há muitos, muitos anos, numa aldeia chamada

Subterramontes vivia uma família cujo pai se dedicava à

agricultura.

O pai vivia muito orgulhoso com o seu trabalho.

Cultivava a terra e dela retirava legumes deliciosos,

com os quais alimentava a sua família.

A sua mulher cozinhava deliciosos pratos com

aqueles legumes fresquinhos.

Um dia, a sua mulher deu à luz um

lindo bebé e deram-lhe o nome de

Afonso.

Afonso foi crescendo e tornou-se um menino curioso.

Aprendeu a ler, a escrever e a fazer contas e a pouco e

pouco, tornou-se um excelente aluno. Ele gostava de

escrever poesia.

Afonso gostava de escrever as suas poesias,

sentado nas margens do rio, debaixo de um carvalho.

Certo dia, Afonso afastou-se da aldeia em busca de

umas vozes finas e doces como o mel que vinham

da floresta.

Naquela aldeia, todos os habitantes consideravam-

na assombrada.

Em busca de novas personagens para as suas

poesias, Afonso aventurou-se nos densos arbustos

da floresta e encontrou uma casa linda…um

verdadeiro palácio!

Pé ante pé, Afonso entrou naquela casa e sentiu que

estava habitada por alguém.

Um enorme medo apoderou-se de Afonso que logo

resolveu pôr-se a cantar:

- Ninguém me vai assustar, porque herói me vou tornar!

Há quem diga que “quem canta, seus males espanta!!)

Sem hesitar, o menino soltou a

princesa e desataram a correr.

Afonso percorreu as várias

divisões da casa e, ao subir à

torre, encontrou uma princesa

amordaçada e amarrada a uma

cadeira.

De repente, apareceu uma bruxa que os surpreendeu

com o seu alto voo.

Afonso agarrou com força na mão da princesa e,

destemido, disse:

- Esta bruxa eu vou assustar porque três estalos lhe

vou dar!

Ao ouvir a ameaça do Afonso, a bruxa ficou

espantada pois nunca ninguém se tinha atrevido a

fazê-lo.

Furiosa, a bruxa desatou a correr mas de nada

lhe valeu.

Depois de muitas voltas à casa, o Afonso

conseguiu apanhar a bruxa e trancou-a no seu

quarto a sete chaves e guardou a chave no seu

bolso.

Entretanto, Afonso percorreu um

longo corredor e descobriu três

portas que lhe despertaram a

atenção. A primeira porta tinha um

frango, a segunda um fruto e a

terceira uma árvore da internet.

Afonso logo pensou em abrir a porta com a árvore da

internet, mas a princesa, muito curiosa, quis abrir a

primeira porta.

Ao abrir a porta, deparou-se com vários rostos

petrificados e, muito assustada, fechou a porta de

imediato.

De seguida abriram a segunda porta e sentiram o ar

fresco vindo de uma floresta que se misturava com um

cheirinho a chocolate.

Fecharam a porta e seguiram o cheiro a chocolate que

os levou até ao sótão.

Fecharam a porta e seguiram o cheiro a chocolate que

os levou até ao sótão.

Afonso e a princesa foram surpreendidos por um

fantasma que vestia umas cuecas às bolinhas amarelas

e usava uma prancha de surf onde se via uma flor que

dizia: “Bem vindo ao refugio das formigas!”.

Afonso e a princesa correram cheios de medo para a

porta do sótão, mas a bruxa que tinha conseguido

sair do quarto apareceu e não os deixou saírem.

A bruxa prendeu-os numa jaula que estava escondida

no fundo do sótão e, para lhes fazer companhia,

juntou-lhes uns leões e tigres. Guardou a chave da

jaula na pregadeira que trazia no xaile.

Entretanto, os pais do Afonso estavam muito

preocupados com o seu desaparecimento e

decidiram ir à sua procura. Entraram na casa,

procuraram por todo o lado e não o encontraram.

Finalmente chegaram ao sótão.

Ao espreitarem, descobriram a bruxa a mexer o

seu enorme caldeirão e as crianças presas,

naquela jaula horrível. Ao aperceberem-se da

maldade da bruxa, tinham que agir rapidamente.

Apagaram as luzes para entrarem no sótão, sem

serem vistos, deitaram a bruxa ao chão e

tiraram-lhe a chave da jaula.

Logo correram a libertar as crianças.

Juntos saíram a correr daquela casa.

Enquanto regressavam a casa, um cheirinho a

chocolate perseguia-os…

Foi então que encontram uma enorme fábrica de

chocolate. Correram até à porta da fábrica e

entraram. Eles nem queriam acreditar!!

Naquela casa, tudo era feito de chocolate.

FIM

Afonso e a princesa apaixonaram-se e ficaram

juntos para sempre.

Naquela fábrica de chocolate, viveu-se uma doce

história de amor!

História coletiva

elaborada pelos alunos

da turma do 4.º B

Escola Básica de Torres Vedras

Ano letivo 2012/2013