Upload
truongdat
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
289
Abstract
Resumo
*LARC/ Laboratório de Arqueociências da DGPC e EnvArch/CIBIO/InBIO [email protected]
** Instituto de Historia, CCHS. Consejo Supe-rior de Investigacio-nes Científicas (CSIC). [email protected]
*** Finalista da Licen-ciatura de Arqueolo-gia da FLUL, colabora-dora do LARC.
Carlos Pimenta*Marta Moreno García**Ana Lourenço***
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
O presente trabalho resulta de uma compilação bibliográfica exaustiva da ornitofauna registada (ou com presença mencionada) em jazidas quaternárias, uma ferramenta de trabalho útil para conhecermos melhor a ocorrência das aves no espaço e no tempo em território português, um ponto de partida para lançarmos análises mais detalhadas no futuro. Embora geralmente minoritárias nos conjuntos arqueozoológicos, o elevado número de espécies que inte-gram esta Classe de vertebrados coloca alguns problemas relativos à identificação específica dos seus restos. Apesar de Portugal dispor atualmente de uma boa coleção osteológica que auxilia neste propó-sito, observa-se que existe ainda um longo percurso a fazer. Perante a carência de estudos de carac-terização osteométrica de muitos grupos de aves, algumas identificações suscitam justificadas dúvidas. Apresentam-se, suportadas pelas respetivas fontes bibliográficas, algumas indicações de Nomenclatura taxonómica e osteológica que nem sempre foram seguidas pelos diferentes autores. Trata-se de normas aceites cuja aplicação há muito vem sendo internacionalmente adotada. Acreditamos, deste modo, dar um contributo válido para melhorar a qualidade dos trabalhos vindouros.
This paper provides a comprehensive review of published identified (or merely cited) bird remains recov-ered from Portuguese Quaternary archaeological sites. It is conceived as a useful working tool to enhance our knowledge on the spatial and chronological occurrence of birds within Portugal in the past. Hopefully it will be the starting point to develop more detailed analytical approaches in the future. While usually scarce in archaeological assemblages, the high number of species that constitutes this Class of vertebrates places some problems when it comes to the specific identification of their remains. Although at present, there is a good osteological reference collection in Portugal ready to help with this issue, we understand that there is still a long pathway to run. Due to the limited number of osteometrical studies for many groups of birds some of the identifications arise justified doubts.According to referential sources we present some hints on taxonomic and osteological nomenclature that were not followed by some researchers. They are accepted norms which application was internationally adopted a long time ago. We hope that the present contribution will improve the quality of future work.
Quando não posso classificar ou confiar em classificações alheias,prefiro confessar a minha ignorância
Estácio da Veiga, 1887, p. 526
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 289 27-10-2015 10:50:52
290
1. Uma classe de vertebrados: as aves
Existem cerca de 11 000 espécies de aves no mundo. Ocupam uma enorme diversidade de habitats distribuídos por todas as latitudes. Salvo raras exceções, a capacidade de voa-rem confere-lhes grande mobilidade, fazendo com que a ocorrência de muitas espécies em diferentes regiões assuma carácter sazonal. Entre aves residentes, estivais, invernantes, intro-duzidas (quer as que são mantidas em cativeiro, quer as que dele evadidas se reproduzem livre-mente no meio natural) estima-se uma presença regular de mais de quatrocentas espécies em Portugal continental (Matias & alli, 2007).Numa escala mais alargada, a Península Ibé-rica, onde os domínios climáticos do Atlântico e do Mediterrâneo se entrecruzam, ocupa um lugar preponderante no trajeto de rotas migratórias. Por outro lado, a permanência de amplas regiões onde até tempos recentes persistiram modelos de uso do solo ancestrais traduz-se numa grande diversidade de avi-fauna que gradualmente ficou comprometida ou mesmo extinta na Europa industrializada. As comunidades humanas do passado viram nas aves importantes fontes de recursos: ovos, carne, penas, ossos representaram riquezas sazo-nais ou quotidianamente aproveitadas (Gor-fredsen, 1997; Kristensen, 2011; Meldgaard, 1988; Serjeantson, 1988, 2009). Esta pressão, que originou extinções a nível global de algu-mas espécies, caso da Torda-grande (Pinguinus impennis) (Pimenta, Figueiredo & Moreno 2008), acentuou a rarefação de outras a nível regional, vítimas de caça excessiva ou da destruição de habitats, casos do Quebra-ossos (Gypaetus bar-batus), do Tetraz-real (Tetrao urogallus) ou da Charrela (Perdix perdix), por exemplo (Catry, 1999). Pela mão do Homem muitas aqui foram chegando: vindas de longe, disseminadas pelo valor económico, ornamental ou simples curiosi-dade, espécies como a Galinha (Gallus gallus) (Pimenta & Moreno, 2007), o Pavão (Pavus cris-tatus) (Pimenta & Moreno, 2010), o Peru (Melea-gris galopavo) (Moreno & Detry, 2011), entre outras, revolucionaram economias e culturas em sucessivas vagas temporais que se repercutem até ao presente. Para conhecer o passado das aves que fre-quentaram este território, a Ornito-arqueologia estuda os restos que delas chegaram aos nos-sos dias, maioritariamente ossos postos a desco-
berto pela atividade arqueológica cuja análise envolve um vasto leque de variáveis (Morales, 1993). A identificação osteológica e a ordena-ção taxonómica desses elementos colocam pro-blemas de índole diversa, tais como, os processos tafonómicos a que estiveram sujeitos (fragmen-tação, erosão, por exemplo) ou ainda, à grande semelhança entre espécies pertencentes a alguns géneros ou famílias bastante diversificadas. O ramo da Biologia que estuda as Aves, a Ornitologia, tem mantido nos últimos anos ace-sos debates em torno dos critérios que devem prevalecer na sua ordenação filogenética. Estudos recentes, baseados na aplicação de algumas técnicas de análise do ADN, permi-tem diferenciar novas espécies (Catry & alii, 2010). Porém, a matéria-prima que possibilita estes resultados, está muito além daquilo que, no presente, os ossos permitem a um ornito--arqueólogo. Existirão “sinais osteológicos” credíveis que diferenciem duas espécies cuja separação filogenética ocorreu escassos milha-res de anos atrás? No que respeita à Osteologia das aves, a bibliografia disponível permanece escassa. Trata-se de uma área que, não tendo mobi-lizado grandes recursos financeiros nas últi-mas décadas, permaneceu quase adormecida. Apesar disso, instituições e investigadores de alguns países publicaram trabalhos em torno da caracterização osteométrica de determina-dos grupos, concretamente a Ludwig-Maximi-lians-Universität de Munique, Alemanha (Otto, 1981; Gruber, 1990; Lorch, 1992) e, mais recentemente a Polish Academy of Sciences de Cracóvia, Polónia (Tomek & Bochenski, 2000, 2009; Bochenski & Tomek, 2009). Pelo meio, outras referências de morfologia osteológica mais genéricas (Cohen & Serjeantson, 1986), ou mais circunscritas (Jánossy, 1983; Wójcik, 2002; Pimenta, Moreno & Ruas, 2006; Moreno & Pimenta, 2014) legam bibliografia impor-tante mas manifestamente insuficiente a quem se dedica a estes domínios. A especificidade e variedade de problemáti-cas relativas às aves no registo arqueológico está na origem do aparecimento no ano de 1992 no seio do ICAZ (International Council of Archaeozoology) de um grupo de trabalho especializado (Morales & Roselló, 1993). O Bird Working Group reúne com periodicidade bi-anual produzindo estudos e resultados atua-lizados que é útil acompanhar.
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 290 27-10-2015 10:50:52
291
Para aprofundar o conhecimento da Biologia das aves no presente, acrescentando informações fun-damentais na hora de melhor tentarmos interpre-tar o significado daquilo que nos proporciona o registo fóssil, o nosso país contou com instituições, sendo de destacar o CEMPA (Centro de Estu-dos de Migrações e Proteção de Aves) e, desde 1993 até ao presente, a SPEA (Sociedade Por-tuguesa para o Estudo das Aves). As publicações ali produzidas, bem como a biblioteca especiali-zada, constituem referenciais que os investigado-res interessados ganharão em conhecer. Consulte--se ainda a obra “Aves de Portugal: Ornitologia do território continental”, excelente síntese neste domínio (Catry & alii, 2010).
2. Dos primórdios à atualidade
Os primeiros passos da Ornito-arqueologia em Portugal chegam-nos dos finais do século XIX pelos relatos de um arqueólogo brilhante: Estácio da Veiga. É surpreendente a lucidez e humildade de um investigador que nessa época escrevia:
Não trato de distinguir as espécies corres-pondentes aos ossos que colligi, porque não há museus organisados de modo que permit-tam o estudo da paleontologia comparada; pois não só, relativamente a mammíferos fósseis, estão ainda pouco providos, como de exemplares da fauna vivente prepara-dos para exame anatómico (Veiga, 1887, p. 526).
As observações que nos deixou são deve-ras limitadas mas, sobretudo, evidenciam uma sábia prudência. Prudência e conhecimento quando, a propósito do espólio faunístico do “Serro da Pedra” escrevia:
(...) Na estampa X , sob o nº 7,…represento… os tarsos nº 5 e 6 de dois pequenos gallos de mediana corpulência, o que a principio me fez julgar com a devida reserva, que fossem do pequeno gallo do mato, que os francezes denominam petit coq de bruyère, ou do cha-mado gallo dos salgueiros; mas o primeiro (Tetrao tetrix) habita as regiões do norte, e só raro tem aparecido na Europa central, e o segundo (Tetrao albus) é uma das espécies
europeias emigradas para o norte no começo dos tempos actuaes: alem d’isto, os esporões no género Tetrao são recurvados para baixo, como verifiquei na secção ornithologica, e portanto os tarsos com os esporões para cima só podiam competir ao género gallus. Per-tenciam, pois, aquelles tarsos a um gallo de medíocre volume, então existente, mas cuja espécie não posso determinar (...) (Veiga, 1886, p. 245).
Já no século XX, em 1910, Eduard Harlé dava a conhecer os resultados do estudo faunístico da Gruta da Furninha escavada anos antes por António Joaquim F. Nery Delgado (Delgado, 1880). As aves ali recuperadas, identificadas em Inglaterra por E. T. Newton, constituem a pri-meira listagem publicada em Portugal (Harlé, 1910). Parecia abrir-se assim, com chave de ouro, este domínio de investigação no nosso país, mas, infelizmente, decorreriam largas décadas até que o espólio ornitológico voltasse a mere-cer alguma atenção ao olhar da Arqueozoolo-gia e, uma vez mais, pelo empenho de investi-gadores estrangeiros (por exemplo, Driesch & Boessneck, 1976). Pelo meio haveriam de nos chegar algumas tímidas, incipientes e, por vezes, caricatas informações (ver Quadro 1).A inexistência de coleções osteológicas de refe-rência de vertebrados em Portugal constituía, de facto, um obstáculo difícil de contornar. O incên-dio que em março de 1978 destruiu as coleções zoológicas do Museu Bocage na Politécnica, em Lisboa, apesar de não serem particularmente vocacionadas para a vertente osteológica, agravaram a situação. As coleções do Museu Geológico e Mineiro da Rua da Academia das Ciências, de âmbito mais paleontológico, eram uma resposta possível — uma resposta insufi-ciente na medida em que abarcavam cronolo-gias, no essencial, muito anteriores ao Quater-nário e onde as aves marcavam escassa pre-sença. Na atividade arqueológica prevalecia a recuperação dos restos mais visíveis, mais espetaculares, eventualmente, musealizáveis. Em muitos contextos arqueológicos, ignorada (e irremediavelmente desperdiçada para investi-gação futura), ficava a “arraia-miúda” zooló-gica. Entre humanos, elefantes e pardais… Mais tarde, com a aplicação de novos critérios e metodologias de escavação arqueológica, o espólio arqueozoológico começou a merecer outra atenção. Porém, para tentar identificar
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 291 27-10-2015 10:50:52
292
taxonomicamente muitos dos restos recuperados nas jazidas portuguesas, tornava-se necessário levá-los além-fronteiras e solicitar o apoio cien-tífico de investigadores estrangeiros que ace-diam a coleções comparativas de referência: Espanha, França, Bélgica e Alemanha, foram destinos de alguns desses espólios cujos resul-tados ficaram registados nas fontes bibliográfi-cas (Driesch & Boessneck, 1976; Pieper, 1985; Lentacker, 1986; Mourer-Chauviré & Antunes, 1991, 2000; Hernández, 1993; Gourichon & Cardoso, 1995; Deville, 1996). A partir de 2000, com o lançamento do pro-jeto “CIPA” (Centro de Investigação em Paleoe-cologia Humana e Arqueociências) no Instituto Português de Arqueologia, teve início a consti-tuição das coleções osteológicas de referência (Moreno & alli, 2004) cuja ampliação prosse-guiu ao longo das sucessivas tutelas que asse-guraram a sua continuidade. Ficou, assim, o nosso país dotado de um património científico cuja repercussão na prática se traduziu (e tra-duz) numa multiplicação a partir de então do volume de informação produzida (Quadro 1).
3. Os nossos objetivos
À semelhança do trabalho realizado há mais de duas décadas em Espanha (Hernández, 1993, 1994), proceder a um levantamento e fazer o ponto da situação daquilo que foi publicado sobre aves recuperadas no registo arqueológico de Portugal, constituiu a essência deste trabalho. Pensamos que este inventário proporciona uma visão da ornitofauna arqueológica com enqua-dramento cronológico e geográfico, nunca antes abordada na bibliografia portuguesa. Após mais de um século de trabalhos nesta área afi-gura-se necessário estabelecer um referencial ou ponto de partida para múltiplas análises e refle-xões no futuro. Com esta intenção foram incluídos trabalhos de investigação propriamente ditos, resultantes da observação direta do espólio ornito-arqueológico e consequentes estudos siste-máticos, bem como simples menções que referem a sua presença, cuja revisitação poderá acres-centar dados relevantes.Da leitura conjunta da bibliografia resultou a observação de alguns problemas de nomencla-
Fig. 1 – Localização de jazidas de
cronologia paleolítica com restos de aves.
Fig. 2 – Localização de jazidas com
cronologias mesolítica e neolítica com restos
de aves.
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 292 27-10-2015 10:50:53
293
tura taxonómica e osteológica que na discussão serão abordados de forma detalhada.
4. O inventário: listagens e menções às aves em contextos arqueológicos de Portugal
Com o objetivo de clarificar a leitura dos dados compilados, na elaboração do inventário (Qua-dro 1) e das Figs. 1 a 6 descrevemos em por-menor os critérios utilizados. a) A numeração atribuída aos sítios arqueoló-gicos (coluna “Jazida”) foi ordenada em função da sua latitude (de norte para sul) no território de Portugal continental. Para o efeito foi con-sultada a base de dados Endovélico através do Portal do Arqueólogo no sítio da Direção--Geral do Património Cultural;b) As referências bibliográficas (coluna “Refe-rência”) correspondentes a cada jazida encon-tram-se citadas e ordenadas da mais antiga para a mais recente; c) Nas jazidas que foram publicadas mais do que uma vez pelo mesmo autor, considera-se
apenas o último inventário, assumindo tratar-se da versão mais atualizada. No entanto, nestas situações, são igualmente mencionadas as fontes anteriores na tabela e na bibliografia do final;d) Os diferentes períodos dentro da mesma jazida (coluna “Período”) encontram-se orde-nados do mais antigo para o mais recente;e) Quando a fonte utilizada menciona informação mais detalhada sobre a contextualização crono-lógica ela é mencionada (coluna “Cronologia”);f) As designações contidas na coluna “Sistemá-tica” reproduzem informações originais da (s) fonte(s) bibliográfica(s) referenciada(s);g) A Sistemática incluída na coluna “Correções”, apresenta sugestões que têm por base normas seguidas internacionalmente (vide Discussão);h) A coluna “Menções” reproduz informa-ção original contida na fonte bibliográfica referenciada.
De acordo com as informações cedidas pelos respetivos autores, foram incluídos alguns tra-balhos já entregues e aceites para publicação, designados “no prelo”.
Fig. 3 – Localização de jazidas com cronologias calcolítica e da Idade do Ferro com restos de aves.
Fig. 4 – Localização de jazidas do Período Romano com restos de aves.
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 293 27-10-2015 10:50:54
294
Para além dos trabalhos mencionados, no futuro haverá que considerar outros não publi-cados, nomeadamente teses de doutoramento e de mestrado onde as aves surgem referen-ciadas: baseados em revisões de coleções pré--existentes como por exemplo, Detry (2007) e Figueiredo (2010), ou incluindo o estudo de alguns conjuntos inéditos (Pereira, 2013).Os autores ficarão muito gratos a quem puder acrescentar informações sobre conjuntos estu-dados ou menções à presença de aves noutras jazidas que involuntariamente não tenham sido integrados no presente trabalho.
5. Discussão
A nova geração de arqueozoólogos do nosso país é sobretudo constituída por investigadores cuja formação académica emerge da área das Humanidades, pouco familiarizada com termino-logias utilizadas nas Ciências Naturais, concreta-mente da Biologia e, dentro dela, de disciplinas como a Osteologia, a Sistemática, a Taxonomia,
situação que, muitas vezes, se encontra refle-tida na bibliografia publicada. Os comentários apresentados têm por único objetivo melhorar a qualidade de trabalhos futuros, fornecendo aos interessados fontes bibliográficas acessíveis e algumas normas internacionalmente seguidas.
5.1. Problemas de nomenclatura, sistemática e taxonomia
Desde meados do séc. XVIII que na obra Sys-tema naturae (1758) Lineu definiu as bases da hierarquia da classificação zoológica baseada em características morfológicas. A adoção da Nomenclatura binominal em latim persiste até aos nossos dias, sendo seguida e aceite pela comunidade científica em todo o mundo.No entanto, atualmente a Nomenclatura é um domínio que se encontra em permanente atuali-zação, respondendo aos reajustamentos taxonó-micos resultantes da investigação de diferentes áreas da Biologia, particularmente da Genética (estudos de ADN nuclear e de ADN mitocondrial)
Fig. 5 – Localização de jazidas do Período
Islâmico com restos de aves.
Fig. 6 – Localização de jazidas com
cronologias medieval e da Época Moderna
com restos de aves, assim como jazidas
de cronologia indeterminada.
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 294 27-10-2015 10:50:54
295
que tem nos últimos anos sido responsável pela diferenciação que origina o reconhecimento de muitas novas espécies, como referido no início do artigo. A entidade internacional que recomenda as alterações sistemáticas e de Nomenclatura é a AERC (Association of European Rarities Commit-tees) através do seu Taxonomic Committee (TAC) que, podem ser consultadas em: http://www.aerc.eu/DOCS/AERCTAC.pdf. Também a partir do Anuário Ornitológico editado pela SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estu-dos das Aves, podemos aceder a uma Lista atua-lizada das Aves que estão presentes ou que ocor-rem em Portugal continental (Matias & alli, 2007). Porém, em estudos aqui listados observa-se que alguns autores utilizam uma grande varie-dade de critérios que não obedecem a estas normas ou não são coerentes:- são mencionadas aves segundo designa-ções vernáculas da língua original dos autores, situação saudável e legítima. Mas, alternar na mesma listagem a utilização de nomes cientí-ficos e nomes vernáculos afigura-se incorreto; - quando não é possível chegar a identificações definitivas, nem sempre se recorre à abrevia-tura “cf.” (do latim confere), escrita sem itálico ou sublinhado (Reitz & Wing, 1999, p. 37);- igual situação ocorre quando uma identifica-ção se fica pelo reconhecimento do Género. A convenção seguida é usar a abreviatura “sp.” (species); a abreviatura “sp.” é utlizada quando a identificação pode albergar mais do que uma espécie dentro daquele género (Reitz & Wing, 1999, p. 37);- na nomenclatura binominal os nomes científi-cos devem ser escritos em itálico ou alternati-vamente, na impossibilidade de o fazer, devem ser sublinhados (Reitz & Wing, 1999, p. 37);- de igual modo, nos casos em que não é possí-vel elevar a nível específico uma identificação, deve figurar o nível taxonómico segundo crité-rios hierárquicos (Género, Família, Ordem ou Classe). Como excelente síntese desta temática recomendamos a leitura do capítulo 3 “Basic Biology” do reconhecido manual de arqueo-zoología publicado por Reitz & Wing (1999).
Alguns trabalhos, mais do que proporciona-rem simples listagens de espécies, deveriam enquadrar e explicitar as metodologias aplica-das bem como as fontes bibliográficas ou cole-ções utilizadas na sua identificação. Perante a escassez de fontes bibliográficas em relação à
caracterização osteológica e osteométrica de muitos grupos taxonómicos das aves, é salu-tar manter uma certa prudência. Observam--se, por vezes, nos nomes científicos o que supo-mos serem “gralhas tipográficas”, evitáveis com uma atenta revisão prévia à publicação. No que respeita à utilização de nomes ver-náculos, saliente-se que existem no nosso país espécies com nomes que variam de região para região. Para o efeito, consulte-se o levan-tamento “Nomes Portugueses das Aves do Paleárctico Ocidental” (Costa & alii, 2000). É sempre desejável que em estudos arqueozoo-lógicos os nomes vernáculos sejam mencionados (antes ou depois) da designação taxonómica em latim que lhe corresponda.
5.2. Problemas de identificação
Algumas listagens mencionam espécies cuja identificação suscita justificadas dúvidas quanto aos critérios científicos que conduziram ao seu reconhecimento. Identificar Faisões e Rolas tur-cas num contexto paleolítico afigura-se pouco credível. Variabilidade osteométrica dentro da mesma espécie, dimorfismo sexual, são variá-veis a considerar. Acresce que, em Osteologia, no esqueleto das aves nem todos os ossos têm o mesmo “valor” diagnóstico e raramente os autores mencionam o elemento (ou elementos) que conduziu a essas identificações. Não é uma osteoteca de referência bem qua-lificada e apetrechada que garante por si só identificações específicas corretas. “Parecer mais isto do que aquilo” é um critério pouco aceitável para algumas Ordens ou Famílias de aves, caso Anatidae e dos Turdidae, por exemplo. Muitos grupos carecem ainda de estudos de osteologia que permitam diferen-ciá-las especificamente. Conhecer a bibliogra-fia (escassa) especializada baseada em amos-tragens estatisticamente significativas, é uma forma de conferirmos mais consistência ao tra-balho realizado.
5.3. Nomenclatura osteológica
Algumas publicações apresentam indesejáveis erros de Nomenclatura osteológica: “carcoide” (coracoide), “tíbiatarso (tibiotarso), “fémuros” (fémures) ou “carpometatarso” (carpometa-
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 295 27-10-2015 10:50:54
296
carpo), são alguns exemplos. Estas situações poderão ser evitadas submetendo os traba-lhos a uma habilitada revisão prévia, fator que muito valorizaria a qualidade dos títulos em questão. Deve haver a preocupação de aceder a fontes bibliográficas hoje bastante acessíveis, sugerindo-se neste particular a con-sulta da referência Nomina Anatomica Avium (Baumel, 1979) disponível através do seguinte link < http://www.oucom.ohiou.edu/dbmswit-mer/Downloads/1993_Baumel_&_Witmer_NAA-2_Osteologia.pdf > Esta obra contém (em latim), corretas e em pormenor, designa-ções internacionalmente reconhecidas. Não menosprezando outras fontes mais corrente-
mente utilizadas pela Arqueozoologia (Driesch, 1976; Cohen & Serjeantson, 1986), disponíveis para consulta na Biblioteca do Laboratório de Arqueociências da DGPC.
6. Conclusão
Esperamos que este trabalho seja uma contri-buição construtiva para melhorarmos o nosso conhecimento das aves através do registo arqueológico e constitua uma ferramenta de trabalho útil para aqueles que se interessem e dediquem ao seu estudo no passado e no presente.
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção 1 – Freixo de Numão Costa, 2009 Romano Séculos II–IV Gallus gallus
Galliforme Galliformes 2 – Castanheiro do Vento
Costa, 2008 Calcolítico III–II milénios cf. Otis tarda cf. Otis tarda
3 – Mosteiro de Santa Clara-a-Velha
Moreno & Detry, 2010 Idade Moderna século XVII
Anser cf. anser Anser sp. Anas cf. platyrhynchos Marmaronetta angustirostris
Anas crecca Aythya ferina Anatidae Falco tinnunculus / naumanni
Melleagris gallopavo Meleagris gallopavo Gallus gallus domesticus cf. Gallus gallus domesticus
Alectoris rufa Coturnix coturnix Scolopax rusticola Pluvialis apricaria Columba livia Apus apus Turdus sp. Sylviidae
4 – Conímbriga
Moreno & Pimenta, 2004 Romano Gyps fulvus
5 – Abrigo do Lagar Velho
Moreno & Pimenta, 2002
Paleolítico Superior
TP 06 / 21 180 BP
Accipitridae Falco tinnunculus Alectoris sp. Corvus monedula Phyrrhocorax sp. Corvidae Sturnus vulgaris Passeriforms Passeriformes
Paleolítico Superior
TP 09 / 20 200 BP
Alectoris sp. Phyrrhocorax sp. Corvidae Passeriforms Passeriformes
6 – Gruta do Caldeirão
Davis, 2002
Paleolítico Médio Mustierense
Unidentified birds Aves indet. Pyrrhocorax pyrrhocorax Chough ? cf . Pyrrhocorax Duck Anatinae Alectoris sp. Bubo bubo
Black vulture ? cf. Aegypius monachus
Paleolítico Superior Inicial
Unidentified birds Pyrrhocorax pyrrhocorax Chough ? cf . Pyrrhocorax
P. graculus Pyrrhocorax graculus
Unid. Corvid Unid. Corvidae
Black vulture? cf. Aegypius monachus
Quadro 1.
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 296 27-10-2015 10:50:55
297
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção 6 – Gruta do Caldeirão
Davis, 2002
Paleolítico Superior
Solutrense
Unidentified birds Aves indet. Pyrrhocorax pyrrhocorax Chough ? cf . Pyrrhocorax
P. graculus Pyrrhocorax graculus
Unid. Corvid Unid. Corvidae Corvus corax Himantopus himantopus Alectoris sp. Gyps fulvus Aegypius monachus
Magdalenense
Unidentified birds Aves indet. Chough ? cf . Pyrrhocorax Pica pica Columba palumbus Alectoris sp. Athene noctua
Neolítico Unidentified birds Aves indet. Columba palumbus Alectoris sp.
7 – Abrigo da Pena d’Água
Valente, 1998 Neolítico Médio “Ave inclassificada”
8 – Lapa do Picareiro
Bicho & alii, 2003 Paleolítico Superior
“As espécies não foram ainda identificadas, mas são animais de alguma dimensão, aves do tipo do pato”.
Hockett & Haws, 2009
Paleolítico Médio/Superior Inicial
Alectoris rufa Alectoris/Perdix Perdix perdix Columba livia Pyrrhocorax pyrrhocorax Pyrrhocorax graculus Corvus corone cf. Corvus monedula Corvidae Garrulus glandarius Sturnus vulgaris Crow/Pigeon/Partridge-sized
Pluvialis apricaria Calidris canutus Turdus cf. pilaris Turdidae Asio flammeus Athene noctua
9 – Galeria Pesada
Marks & alii, 2002a, 2002b; Trinkaus & alii, 2003
Pleistoceno Médio
Egretta alba ? Ciconia sp. Cygnus cf. olor Cygnus cf. olor Anas sp. Aythya sp. cf . Mergus albellus
Haliaeetus cf. albicilla Haliaeetus cf. albicilla
Scolopax rusticola Buteo buteo Columba palumbus Caprimulgus europaeus / ruficollis
Picus viridus Picus viridis Columba livia / oenas Corvus monedula Pyrrhocorax graculus Alectoris sp. Athena noctua Athene noctua Corvus corone/ frugilegus
Pica pica Bubo bubo Falco sp.
Corvus cf. antecorax Corvus cf. antecorax
Harlé, 1910a– –1911a; Harlé, 1910b–1911b
Turdus musicus Turdus iliacus Turdus pilaris Pyrrhocorax alpinus Pica (rustica ?) Corvus (monedula ?) Corvus (corone ?)
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 297 27-10-2015 10:50:55
298
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção 10 – Gruta da Furninha
Strix flammea Bubo ignavus Cygnus (olor?) Pyrrhocorax graculus Tadorna cornuta Querquedula crecca Oedemia nigra Columba livia Caccabis rufa Perdrix (cinérea ?) Perdix (cinerea ?)
Puffinus kuhli Pimenta, Figueiredo & Moreno, 2008
Pinguinus impennis
Brugal & alii, 2012
Tadorna tadorna Tadorna sp. Tadorna ferruginea Somateria mollíssima Somateria sp. Cygnus olor Anas crecca Anas sp. Melanita nigra Melanitta nigra Alectoris rufa Numenius phaeopus Pinguinus impennis Gallinago sp. Larus sp. Puffinus puffinus Phoenicopterus ruber Phalacrocorax aristotelis Tyto alba Bubo bubo Asio flammeus Falco tinunculus Aquila chrysiaetus Aquila crhysaetos Aquila sp. Gyps fulvus Pyrrhocorax pyrrhocorax Pyrrhocorax graculus Pyrrhocorax sp. Corvus corone Corvus frugilegus Corvus monedula Turdus merula Turdus philomelus Turdus pilaris Turdus iliacus Turdus sp. Pica pica Cuculus canorus
11 – Casa da Moura
Harlé, 1910a–1911a, 1910b–1911b
Indeterminada “Quelques restes”
12 – Lapa do Suão
Haws & Valente, 2006
Paleolítico Superior
Alectoris rufa Anas platyrhynchos Corvidae Corvus monedula
Garrulus glandarius Garrulus glandarius
Pyrrhocorax pyrrhocorax Tordus sp. Turdus sp.
13 – Gruta Nova da Columbeira
Figueiredo, 2010 Paleolítico Médio
Turdus pilaris Turdus pilaris Corvus munedula Corvus monedula Pyrrhycorax pyrrhycorax
Pyrrhocorax pyrrhocorax
Anas acuta Anas acuta Turdus philomelos Turdus philomelos Alectoris rufa Alectoris rufa
Streptopelia dacaoeto Streptopelia decaocto
Coracias garrulus Coracias garrulus Puffinus puffinus Puffinus puffinus Caprimulgos Caprimulgus sp.
Phaicanus colchichus Phasianus colchicus
Lagopus lagopus Lagopus lagopus Athene noctua Athene noctua
14 – Vale de Frade
Araújo, Moreno & Gabriel, 2014 Mesolítico
Columba palumbus Columba palumbus
Anatidae Tetraonidae Aves não determinadas
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
Quadro 1 – continuação.
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 298 27-10-2015 10:50:56
299
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção
15 – Gruta das Fontaínhas
Harlé, 1910a– –1911a Indeterminado
Vanellus vulgaris Pyrrhocorax (alpinus?) Corvus monedula Caccabis rufa
16 – Alcáçova de Santarém
Davis, 2006
Idade do Ferro
Anser cf anser Anser cf. anser Alectoris cf rufa Alectoris cf. rufa cf Gallus cf. Gallus
Romano
Cygnus sp Cygnus sp. Anser cf anser Anser cf. anser Alectoris cf rufa Alectoris cf. rufa cf Gallus cf. Gallus Tetrax tetrax
Columba cf palumbus Columba cf. palumbus
cf Streptopelia turtur cf. Streptopelia turtur
Medieval
Pelecanus crispus Anser cf anser Anser cf. anser
Anas cf platyrrhynchos Anas cf. platyrhynchos
Milvus cf milvus Milvus cf. milvus Alectoris cf rufa Alectoris cf. rufa cf Gallus cf. Gallus Rallidae Rallidae Grus grus Otis tarda Tetrax tetrax
Columba cf. palumbus Columba cf. palumbus
Turdus merula
Idade Moderna
Anser cf. anser Anser cf. anser
Anas cf. platyrrhynchos Anas cf. platyrhynchos
Accipiter gentilis Alectoris cf rufa Alectoris cf. rufa cf Gallus cf. Gallus Grus grus
17 – Convento de São Francisco
Moreno & Davis, 2001 Islâmico Séculos X–XII Galliformes
Passeriformes Ramalho & alii, 2001 Islâmico Séculos X–XII “Aves”
18 – Concheiro de Toledo
Moreno, 2011 Mesolítico
Anseriforme Anseriformes Pandion haeliaetus Pandion haliaetus Alectoris rufa Columba palumbus Strix aluco Garrulus glandarius Passeriforme Passeriformes
19 – Lapa da Rainha
Roche, 1970 Paleolítico Superior Aurignacense
Pyrrhocorax alpinus Corvus monedula Athene noctua Pica rustica
Regala & Gomes, 2002
Paleolítico Superior Aurignacense
Pyrrhocorax pyrrhocorax Corvus monedula Athene noctua Pica rustica
20 – Algar do Bom Santo Pimenta, 2014 Neolítico
Columba sp. Alectoris rufa Sylvidae NI Turdus philomelus / iliacus
Turdidae NI Alaudidae NI Aves NI
21 – Cabeço da Arruda
Roche & Ferreira, 1967 Mesolítico “Restes d’oiseau”
Lentacker, 1986
Mesolítico
Anseriformes Anser anser Anser fabalis Anas platyrhynchos Anas crecca / A. querquedula
Spatula clypeata / Aythya ferina
Falconiformes Accipiter nisus Buteo buteo Alectoris rufa Grus grus Scolopax rusticola Columba palumbus Columba livia Passeriformes Corvus corone Not identified birds Aves indet.
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 299 27-10-2015 10:50:57
300
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção 22 – Cabeço da Amoreira
Roche & Ferreira, 1967 Mesolítico Cygnus olor
Lentacker, 1986 Mesolítico
Podiceps ruficollis / P. nigricollis
Botaurus stellaris Anseriformes Anser anser Tadorna tadorna Anas platyrhynchos Anas platyrhynchos / A. strepera
Anas crecca Anas crecca / A. querquedula Anas penelope / Aythya fuligula
Falconiformes Buteo buteo Falco columbarius / F. naumanni
Falco naumanni Alectoris rufa Otis tarda Charadriiformes Vanellus vanellus Numenius arquata Scolopax rusticola Scolopax rusticola / Gallinagogallinago
Larus argentatus Columba palumbus Tyto alba Asio otus Strix aluco Passeriformes Turdus philomelus Corvus corone Not identified birds Aves indet.
23 – Moita do Sebastião
Roche & Ferreira, 1967 Mesolítico Cygnus olor
24 – Castro do Zambujal
Driesch & Boessneck, 1976
Calcolitico
Sula bassana Sula bassana Phalacrocorax carbo Phalacrocorax carbo
Phalacrocorax aristotelis Phalacrocorax aristotelis
Ciconia ciconia Ciconia ciconia Cygnus olor Cygnus olor Gyps fulvus Gyps fulvus Aegypius monachus Aegypius monachus Gypaetus barbatus Gypaetus barbatus Aquila chrysaetos Aquila chrysaetos Buteo buteo Buteo buteo Falco sp Falco sp Alectoris rufa Alectoris rufa Coturnix coturnix Coturnix coturnix Otis tarda Otis tarda Tetrax tetrax Tetrax tetrax Calidris alpina Calidris alpina Tringa nebularia Tringa nebularia Scolopax rusticola Scolopax rusticola Columba livia Columba livia Columba palumbus Columba palumbus Tyto alba Tyto alba Athene noctua Athene noctua Hirundo rustica Hirundo rustica Corvus corax Corvus corax Corvus corone Corvus corone Corvus frugilegus Corvus frugilegus Pyrrhocorax pyrrhocorax
Pyrrhocorax pyrrhocorax
Corvus monedula Corvus monedula Pica pica Pica pica Garrulus glandarius Garrulus glandarius Turdus merula Turdus merula Turdus viscivorus Turdus viscivorus Turdus philomelos Turdus philomelos Turdus iliacus Turdus iliacus Sturnus vulgaris / Sturnus unicolor
Sturnus vulgaris / Sturnus unicolor
Oriolus oriolus Oriolus oriolus Sylvia atricapilla Sylvia atricapilla
25 – Cabeço dos Morros Detry, 2008 Mesolítico
Anatidae Anas sp. Columba livia Corvus monedula Numenius arquata
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
Quadro 1 – continuação.
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 300 27-10-2015 10:50:57
301
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção
26 – Quinta das Longas
Cardoso & Detry, 2005
Romano
Galus domesticus Alectoris rufa cf. Lagopus lagopus Anser sp. cf. Perdix perdix cf. Francolinus francolinus
cf. Tetrao tetrix Columba livia
27 – Penedo do Lexim
Moreno & Sousa, 2013 Neolítico Final
Alectoris rufa Gypaetus barbatus Columba livia Corvus corax
Driesch & Richter, 1976 Calcolítico Alectoris rufa
Moreno & Sousa, 2015 Calcolítico
Morus bassanus Aegypius monachus Alectoris rufa Corvus corone
28 – Gruta do Pego do Diabo
Zilhão & alii, 2010
Paleolítico Superior
Anser Anser sp. Corvid Corvidae Other birds Aves indet.
Indeterminado
cf . Gallus Alectoris Alectoris sp. Passerines Passeriformes Other birds Aves indet.
29 – Frielas Costa & Brás, 2007 Medieval Século XIII
Gallus domesticus Phasianidae Phasianidae Columba livia Columba palumbus Falco tinnunculus Phasianus colchius Phasianus colchicus Tetrao tetrix Alectoris sp. Falconidae Falconidae
30 – Palácio de Sintra Amaro, 1992 Medieval Século XIV
“Galináceo e outras pequenas aves”
31 – Castelo de Évoramonte
Costa, 2006, 2012 Medieval Século XV
Phalacrocorax carbo
Cf. Phalacrocorax carbo cf. Phalacrocorax carbo
Anser sp Anser sp. Buteo buteo Falco tinnunculus Alectoris rufa Alectoris sp Alectoris sp. Gallus gallus domesticus cf. Gallus gallus domesticus
Gallus / Phasianus Phasianidae Phasianidae Scolopax rusticola cf Scolopax rusticola cf. Scolopax rusticola Columba livia Turdus merula Turdidae Passeriforme (não identificado) Passeriformes
32 – Leceia
Gourichon & Cardoso, 1995
Neolitico Final Sula bassana Corvus corax
Calcolítico Inicial
Fulmarus glacialis Sula bassana Haliaeetus albicilla Columba livia/ oenas Alaudidé indeterminé Alaudidae Espèces indeterminées Aves indet.
Calcolítico Médio
Sula bassana Aquila sp. Alectoris rufa cf. Gallus gallus Grus grus Turdidé indeterminé Turdidae Espèces indeterminées Aves indet.
Indeterminado Sula bassana Columba livia / oenas
Ferreira & Cardoso, 1975 Indeterminado Indeterminada Ave
“É afeiçoado no osso comprido de uma ave, possivelmente um galo do mato (Tetrao tetrix) ou dum cisne ou ganso bravo muito jovem (Cignus olor ou Anser)”.
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 301 27-10-2015 10:50:58
302
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção 33 – Convento de São Vicente de Fora
Évora, 2004 Idade Moderna Século XVI
Galliformes Galliformes Auseriformes Anseriformes
Aves Aves indet.
34 – Palácio Centeno Davis, 2009 Idade Moderna
Alectoris Alectoris sp. Anas Anas sp. Gallus Gallus sp. Gallus / Numida Gallus / Numida / Phasianus
Meleagris gallopavo 35 / 36 – Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros / Mandarim Chinês
Bugalhão & alii, 2008 Islâmico Séculos XI–XII
Galinha
Perdiz
37 – Sé de Lisboa
Moreno & Davis, 2001 Islâmico Galliforme Galliformes
Perdiz 38 – S. Pedro (Redondo)
Davis & Mataloto, 2012 Calcolítico Columba palumbus
39 – Praça do Giraldo Antunes, 2004 Medieval Século XV
Anser anser Gallus gallus Alectoris rufa
Ave indefinida (galinha? – cascas de ovo)
40 – Paço dos Lobos da Gama
Costa & Lopes, 2012 Islâmico Séculos XI–XII
Alectoris rufa Galliforme Galliformes Gallus gallus domesticus Grouiforme (?) Gruiformes
41 – Gruta do Escoural
Deville, 1996
Paleolítico Médio / Superior Paleolítico Médio / Superior
Anas platyrhynchos/Tadorna tadorna
Alectoris rufa Columba palumbus Turdus sp. Pyrrhocorax sp. Corvus frugilegus/corone
Passeriformes Passeriformes Indéterminés Aves indet.
Indeterminado (Paleolítico Médio / Superior / Mesolítico / Neolítico
Branta/Anser Anas platyrhynchos/Tadorna tadorna
Mergus merganser Alectoris rufa Columba palumbus Columba oenas/livia Streptopelia turtur Athene noctua Turdus sp. Pyrrhocorax sp. Corvus frugilegus/corone
Passeriformes Passeriformes Indéterminés Aves indet.
Neolítico
Anas platyrhynchos/Tadorna tadorna
Alectoris rufa Columba palumbus Columba oenas/livia Turdus sp. Pica pica Pyrrhocorax/Corvus Indéterminés Aves indet.
42 – Troia Nabais, 2014 Período Romano
Gallus sp. Alcidae Alcidae Alca torda Anatidae Anatidae Anas sp. Anas platyrhynchos Morus bassanus
43 – Gruta da Figueira Brava
Mourer-Chauviré & Antunes, 1991 Paleolítico Médio Mustierense Pinguinus impennis
Mourer-Chauviré & Antunes, 2000
Paleolítico Médio
Mustierense
Gavia stellata Podiceps nigricollis Sula bassana Anas platyrhynchos Melanitta nigra Melanitta fusca Clangula hyemalis
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
Quadro 1 – continuação.
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 302 27-10-2015 10:50:59
303
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção 43 – Gruta da Figueira Brava
Mourer-Chauviré & Antunes, 2000
Paleolítico Médio
Mustierense
Aquila chrysaetos Hieraaetus fasciatus Accipiter nisus Milvus migrans Falco cf. tinnunculus Alectoris rufa Grus primigenia Scolopax rusticola Numenius phaeopus Calidris canutus Larus fuscus Pinguinus impennis Columba palumbus Bubo bubo Athene noctua Pyrrhocorax pyrrhocorax Petits Passeriformes indéterminés
Holoceno/Romano
Puffinus mauretanicus Puffinus holeae Phalacrocorax carbo Phalacrocorax aristotelis Clangula hyemalis Alectoris rufa Larus fuscus Alca torda Columba livia Athene noctua Pyrrhocorax pyrrhocorax
Corvus monedula Petits Passeriformes indéterminés
44 – Perdigões
Pimenta & Moreno, 2009 Calcolítico Morus bassanus
Costa, 2010 Calcolítico “Não passeriforme” Aves indet.
Cabaço, 2011 Calcolítico
Tetrax tetrax Falco comlubarius Falco columbarius Alectoris rufa Turdiddae s.p. Turdidae Morus bassana Morus bassanus
45 – Mercador
Moreno & Valera, 2007 Calcolítico Aegypius monachus
46 – Castelo de Alcácer do Sal
Moreno & Davis, 2001 Islâmico Séculos IX–X
Gallina Perdiz Corneja Buitre leonado
47– Silos de Beja
Moreno & Pimenta, 2008; Pimenta & Moreno, 2008
Época Moderna
Séculos XV–XVI
cf. Anser albifrons Anser anser Anser sp. Anas platyrhynchos Anas sp. Gyps fulvus Aegypius monachus Gyps/ Aegypius Aquila chrysaetos Aquila adalberti Hieraaetus fasciatus Accipiter nisus Falco tinnunculus Gallus gallus domesticus cf. Gallus gallus domesticus
Alectoris rufa Phasianus colchicus Grus grus Tetrax tetrax Pluvialis apricaria Columba livia/ oenas Columba palumbus Columba sp. Streptopelia turtur Strix aluco Tyto alba Athene noctua Picus viridis Turdus sp. Pica pica Corvus monedula Corvus corax Corvus sp. Sturnus vulgaris Sturnus unicolor Unidentified Aves indet.
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 303 27-10-2015 10:50:59
304
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção
48– Mértola - Casa II Antunes, 1996 Islâmico Século XIII
Gallus domesticus Alectoris rufa Passeriforme indeterminado
Passeriformes indet.
49 – Mértola - Biblioteca
Moreno & Pimenta, no prelo
Idade do Ferro Bubo bubo
Período Romano Republicano
Gallus domesticus Aegypius monachus Pica pica Alectoris rufa
50 – Mértola – Bairro islâmico do Castelo e Bairro almóada da Alcáçova
Moreno & Pimenta, 2012 Islâmico Séculos X–XIII
Ciconia cinonia Accipiter gentilis Alectoris rufa Gallus domesticus Galliformes Grus grus Burhinus oedicnemus Streptopelia turtur Columba livia Columbidae Turdus sp. Sturnus sp. Turdus / Sturnus
51 – Mértola
Hernández, 1994 Islâmico
Séculos XI–XII
Aegypius monachus Alectoris rufa Gallus gallus Alauda arvensis
Século XIII
Alectoris rufa Gallus gallus Tetrax tetrax Columba livia/oenas Athene noctua Carduelis chloris
Hernández, 1993 Islâmico Gallus gallus Alectoris rufa Columba livia/oenas
52 – Alcaria Longa
Boone, 1993 Islâmico Séculos X–XI Galliformes prob. Galliformes indet.
Coturnix or Alectoris Coturnix / Alectoris
Antunes, 1996 Islâmico Séculos X–XI
Ave indeterminada, ? talvez Gallus
Ave indeterminada (3 fragmentos de casca de ovo)
53– Mesas do Castelinho Cardoso, 1993 Islâmico Séculos IX–X
(Identificações realizadas por O. Da Veiga Ferreira) “Foi identificada a presença muito abundante de aves de capoeira e de caça (parece documentar-se perdiz). Há também aves de pequeno porte (tordo e possivelmente melro). Os columbídeos estão representados por pombos e rolas. Há também um osso e restos de grande ave (ganso ou cisne)”.
54 – Cacela Pimenta & Moreno, 2006 Indeterminado Phoenicopterus ruber
55 – Alcarias de Odeleite Pereira, 2012 Islâmico Alectoris sp. Alectoris sp.
Gallus gallus domesticus
56 – Castelo de Paderne Pereira, 2013 Islâmico
Accipitridae Accipitridae Aegypius monachus Gallus / numida / phasianus
Gallus / Numida / Phasianus
57 – Ribat da Arrifana Antunes, 2011 Islâmico Século XI
Gallus gallus Alectoris rufa ?Anser anser Aves indet.
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
Quadro 1 – continuação.
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 304 27-10-2015 10:51:00
305
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção
58 – Portela 3 Pereira, no prelo Islâmico
Milvus milvus Gallus gallus domesticus Phasianus colchicus Alectoris sp. Alectoris sp. Perdix perdix Turdus iliacus
59 – Castelo de Salir Martins, 2011 Islâmico
“As aves contabilizam um total de 79 restos…”
60 – Serro da Pedra Veiga, 1886 Indeterminado gallus Gallus
61 – Castro Marim
Davis, 2007
Idade do Ferro
Fase III, IV e V
Sula bassana
Anas cf platyrrhynchos Anas cf. platyrrhynchos
cf Gyps fulvus cf. Gyps fulvus Alectoris cf rufa Alectoris cf. rufa Probable chicken [?galinha] cf . Gallus gallus
Gallus gallus
cf Burhinus oedicnemus cf. Burhinus oedicnemus
Pluvialis cf squatarola Pluvialis cf. squatarola
Larus cf argentatus Larus cf. argentatus
Larus cf fuscus Larus cf. fuscus Rissa tridactyla Columba sp Columba sp. ? Pica pica cf. Pica pica
Ostrich egg shell fragment
Romano Fase VI
Alectoris cf rufa Alectoris cf. rufa Small galliform Galliformes indet. Probable chicken [?galinha] cf. Gallus gallus ? Larus cachinnans cf. Larus cachinnans Cf Turdidae cf. Turdidae
Época Moderna Fase VII
Anas cf platyrhynchos Anas cf. platyrhynchos
Probable chicken [?galinha] cf. Gallus gallus Corvus cf monedula Corvus cf. monedula
62 – Necrópole de Alcalar
Veiga, 1889 Calcolítico “…ossos de algumas aves”…
63 – Castelo de Silves
Pimenta, Moreno & Gomes, 2009; Pimenta & Moreno, 2010
Islâmico Séculos XII–XIII
Phalacrocorax carbo Ardea cinerea Cygnus sp. Anser anser Anatidae Anas platyrhynchos Gyps fulvus Phasianidae Alectoris rufa Gallus domesticus Pavo cristatus Grus grus Burhinus oedicnemus Scolopacidae Larus sp. Columba palumbus Columba livia / oenas Turdus sp. Não determinado Aves indet.
64 – Silves Antunes, 1997 Islâmico Séculos IX–X
Gallus domesticus Ave não identificada Aves indet. Ave I Ave II
65 – Silves - Lixeira
Davis, Gonçalves & Gabriel, 2008
Islâmico Séculos XII–XIII Gallus/Numida/ Phasianus
Anser anser /Anser fabalis
66 – Silves - Arrabalde Gonçalves, 2005 Islâmico Séculos XII–XIII
Gallus Gallus Gallus gallus Gallus Gallus sp. Numida Numida sp. Phasianus Phasianus sp.
67 – Alcaria de Arge
Moreno & alii, 2007 Islâmico Séculos XII–XIII
Aegypius monachus Alectoris rufa Gallus domesticus Columba livia Columba palumbus Turdus philomelos Lanius excubitor Pica pica Corvídeo Corvidae Passeriforme Passeriformes
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 305 27-10-2015 10:51:00
306
Bibliografia citada
AMARO, Clementino (1992) - Silos medievais no Palácio Nacional de Sintra. Arqueologia Medieval. Santa Maria da Feira. 1, pp. 111–123.
ANTUNES, Miguel Telles (1996) - Alimentação de origem animal em regime islâmico: Alcaria Longa e Casa II da Alcáçova de Mértola. Arqueologia Medieval. Santa Maria da Feira. 4, pp. 267–276.
ANTUNES, Miguel Telles (1997) - Arqueozoologia medieval em Silves. Setúbal Arqueológica. Setúbal. 11–12, pp. 269–277.
Agradecimentos
Os autores agradecem a Ana Costa (LARC) a elaboração e tratamento dos mapas e respetiva legendagem. A Ana Cristina Araújo (LARC) as sugestões apresentadas. A Cláudia Costa, Cleia Detry, Mariana Nabais, Vera Pereira e Silvério Figueiredo o apoio no fornecimento de informação bibliográfica inédita ou de difícil acesso.
JAZIDA Referência Período Cronologia Sistemática Correções Menção
68 – Convento das Bernandas
Covaneiro & Cavaco, 2010 Época Moderna
“Foram ainda reconhecidos elementos de avifauna, micro-fauna e fauna ictiológica”
69 – Gruta da Quinta do Ribeiro
Antunes, 2001– –2002 Holocénico Ave indet.
(Passeriforme’) Passeriformes indet.
70 – Monte Molião
Detry & Arruda, 2012, 2013
Período Romano
Séculos IV a.C–II d.C.
Puffinus puffinus Morus bassanus Phalocrocorax carbo Hieraaetus pennatus Galiformes Galliformes Gallus domesticus Alectoris rufa Coturnix coturnix Larus sp. Larus sp. Corvus monedula
71 – Vale de Boi
Manne & alii, 2012
Paleolítico Superior
Aquila chrysaetos
Small bird
Medium bird
Large bird
Bicho & alii, 2013 Paleolítico Superior Gravetense Medium bird
Large bird
72 – Silo Rua Henrique Calado (Albufeira)
Gomes, 2010 Medieval Século XIII
“Reconheceram-se testemunhos osteológicos de seis espécies de aves, sendo apenas uma das quais doméstica, a par de restos de ovos de espécie ainda não determinada”
Gomes & alii, 2012 Medieval Século XIII
Alectoris rufa Melanitta nigra Gallus gallus Columba livia Bubo bubo Picus viridis Ave indet.
73 – Convento de Nossa Senhora da Graça
Covaneiro,Cavaco & Lopes, 2004 Islâmico Séculos X–XII Galinaceos Galliformes
74 – Quinta do Marim
Antunes & Mourer- -Chauviré, 1992 Período Romano Séculos II–V
Sula bassana Alauda arvensis
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
Quadro 1 – continuação.
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 306 27-10-2015 10:51:01
307
ANTUNES, Miguel Telles (2000) - The pleistocene fauna from Gruta da Figueira Brava: a synthesis. In ANTUNES, Miguel Telles, ed. - Últimos Neandertais em Portugal: evidência, odontológica e outra. Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa, pp. 259–282.
ANTUNES, Miguel Telles (2004) - O que comiam os eborenses antigos: estudo arqueozoológico do sítio da Praça do Giraldo, 56. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV. 22, pp. 393–451.
ANTUNES, Miguel Telles (2011) - Ribāt da Arrifana (Aljezur): arqueozoologia, estudo complementar. In GOMES, Rosa Varela; GOMES, Mário Varela; TENTE, Catarina, eds. - Cristãos e Muçulmanos na Idade Média Peninsular: encontros e desencontros. Lisboa: Instituto de Arqueologia e Paleociências das Universidades Novas de Lisboa e do Algarve, pp. 157–163.
ANTUNES, Miguel Telles; BALBINO, Ausenda de Cáceres; CALLAPEZ, Pedro M.; CRESPO, Eduardo; MEIN, Pierre (2001–2002) - Gruta da Quinta do Ribeiro (Loulé): Fauna. Al-ulyã. Loulé. 8, pp. 9–17.
ANTUNES, Miguel Telles; BALBINO, Ausenda de Cáceres; CRESPO, Eduardo ; LEGOINHA, Paulo; MEIN, Pierre; MOURER-CHAUVIRÉ, Cecile (2012) - Arqueozoologia: materiais de meados do século XIII. In GOMES, Mário Vare-la, ed. - Silo islâmico de Albufeira (rua Henrique Calado): estudos arquezoológicos e arqueobotânicos. Lisboa: Instituto de Arqueologia e Paleociências, pp. 69–83.
ANTUNES, Miguel Telles; MOURER-CHAUVIRÉ, Cécile (1992) - The Roman site (2nd to 5th centuries A.D.) at Quinta do Marim near Olhão (Algarve, Portugal): vertebrate faunas. Setúbal Arqueológica. Setúbal. 9–10, pp. 375–382.
ARAÚJO, Ana Cristina; MORENO GARCÍA, Marta; GABRIEL, Sónia (2014) - Para além de Toledo: outros dados, novas revisões e algumas reflexões sobre o Mesolítico Antigo do Litoral da Estremadura. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 17, pp. 5–34.
BICHO, Nuno Ferreira; HAWS, Jonathan (2012) - The Magdalenian in central ans Southern Portugal: Human ecolo-gy na the end of the Pleistocene. Quaternary International. Amsterdam. 272–273, pp. 6–16.
BICHO, Nuno Ferreira; HAWS, Jonathan; HOCKETT, Bryan; MARKOVA, Anastasia; BELCHER, William (2003) - Pa-leoecologia e ocupação humana da Lapa do Picareiro: resultados preliminares. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 6:2, pp. 49–81.
BICHO, Nuno; MANNE, Tiina; MARREIROS, João; PEREIRA, Telmo; TÁTÁ, Frederico; ÉVORA, Marina, GOLÇALVES, Célia; INFANTINI, Leandro (2013) - The ecodynamics of the first modern humans in Southwestern Iberia: the case of Vale Boi, Portugal. Quaternary International. Amsterdam. 318, pp. 102–116.
BOCHEŃSKI, Zbigniew M.; TOMEK, Teresa (2009) - A key for the identification of domestic bird bones in Europe: preliminary determination. Institute of Systematics and Evolution of Animals. Poland: Polish Academy of Sciences.
BOONE, James, L. (1993) - The third season of excavations at Alcaria Longa. Arqueologia Medieval. Santa Maria da Feira. 2, pp. 111–125.
BRUGAL, Jean-Philippe; ARGANT, Jacqueline; CRISPIM, José A.; FIGUEIREDO, Silvério; MARTÍN SERRA, Alberto; PALMQVIST, Paul (2012) - The complex carnivore-rich assemblages from Furninha (Peniche, Portugal): a multidisci-plinary approach. Journal of Taphonomy. Teruel. 10:3–4, pp. 417–438.
BUGALHÃO, Jacinta; GOMES, Sofia; SOUSA, Maria João; FOLGADO, Deolinda; GONZÁLEZ TINTURÉ, Antonia; MORENO GARCÍA, Marta; DIAS, Maria Isabel; PRUDÊNCIO, Maria Isabel (2008) - Produção e consumo de cerâ-mica islâmica em Lisboa: conclusões de um projeto de investigação. Arqueologia Medieval. Santa Maria da Feira. 10, pp. 113–134.
CABAÇO, Nelson (2011) - Restos faunísticos em contexto funerário nos Perdigões, Reguengos de Monsaraz (Se-pulcros 1 e 2). In BICHO, Nuno Ferreira; CARVALHO, António Faustino, eds. - Actas das IV Jornadas de Jovens em Investigação Arqueológica. Faro: Universidade do Algarve, pp. 259–267.
CARDOSO, João Luís (1993) - Contribuição para o conhecimento da alimentação em contexto islâmico: Estudos dos restos mamalógicos e malacológicos das Mesas do Castelinho (Almodôvar). Arqueologia Medieval. Santa Maria da Feira. 2, pp. 103–107.
CARDOSO, João Luís; DETRY, Cleia (2005) - A lixeira baixo-imperial da villa da Quinta das Longas (Elvas): análise arqueozoológica e significado económico-social. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 8:1, pp. 369–386.
CATRY, Paulo (1999) - Aves nidificantes possivelmente extintas em Portugal Continental. Revisão e síntese da infor-mação disponível. Airo. Lisboa. 10, pp. 1–13.
CATRY, Paulo; COSTA, Hélder; ELIAS, Gonçalo; MATIAS, Rafael (2010) - Aves de Portugal: ornitologia do território continental. Lisboa: Assírio & Alvim.
COHEN, Alan; SERJEANTSON, Dale (1986) - Manual for the identification of bird bones from archaeological sites. London: Archtype Publications.
COSTA, Cláudia (2006) - A fauna avícola tardo - medieval de Évoramonte. Aspectos económicos e conservações sobre integração ecológica. Cadernos de Estremoz. Estremoz: Câmara Municipal de Estremoz. 2, pp. 3–19.
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 307 27-10-2015 10:51:01
308
COSTA, Cláudia (2008) - Aspectos tafonómicos em Castanheiro do Vento (Vila Nova de Foz Côa) com base no estudo da arqueofauna. Promontoria. Faro. 6, pp. 159–222.
COSTA, Cláudia (2009) - As espécies animais representadas nas villae romanas da região de Freixo de Numão (Vila Nova de Foz Côa, Portugal). Apontamentos de Arqueologia e Património. Lisboa: Núcleo de Investigação Ar-queológica. 4, pp. 15–22.
COSTA, Cláudia (2010) - Restos faunísticos de animais vertebrados do Sector I dos Perdigões (Fossas e Fossos 3 e 4). Apontamentos de Arqueologia e Património. Lisboa: Núcleo de Investigação Arqueológica. 6, pp. 53–74.
COSTA, Cláudia (2012) - A exploração de aves no Alentejo tardo-medieval o caso do silo 1 do Castelo de Evoramonte. In Actas do V Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular. Almodôvar: Câmara Municipal, pp. 809–819.
COSTA, Cláudia; BRÁS, Ana F. (2007) - Estudo da fauna mamalógica, ornitológica e malacológica recolhida nos contextos medievais de Frielas. Promontoria. Faro. 5, pp. 9–43.
COSTA, Cláudia; LOPES, Gonçalo (2012) - O Paço dos Lobos da Gama: faunas do arrabalde ocidental de Évora islâmica. In Actas do V Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular. Almodôvar: Câmara Municipal, pp. 795–808.
COSTA, Hélder; ARAÚJO, António; FARINHA, José C.; POÇAS, Miguel C.; MACHADO, António M. (2000) - Nomes Portugueses das Aves do Paleárctico Ocidental. Lisboa: Assírio & Alvim.
COVANEIRO, Jaquelina; CAVACO, Sandra (2010) - Gostos e sabores: o caso do Convento das Bernandas (Tavira). Xelb. Silves. 10, pp. 635–654.
COVANEIRO, Jaquelina; CAVACO, Sandra; LOPES, Gonçalo (2004) - O bairro Almóada do Convento de Nossa Senhora da Graça - Tavira. Noticia preliminar. In BICHO, Nuno Ferreira, ed. - Actas do IV Congresso de Arqueologia Peninsular. A ocupação islâmica da Península Ibérica. Faro: Universidade do Algarve, pp. 51–62.
DAVIS, Simon J. M. (2002) - The mammals and birds from the Gruta do Caldeirão, Portugal. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 5:2, pp. 29–98.
DAVIS, Simon J. M. (2006) - Faunal remains from Alcáçova de Santarém, Portugal. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia.
DAVIS, Simon J. M. (2007) - Mammal and bird remains from the Iron Age and Roman periods at Castro Marim, Portu-gal. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia/CIPA.
DAVIS, Simon J. M. (2009) - Animal remains from 18th–19th century AD pit in the Palácio Centeno, Lisbon. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 12:2, pp. 239–250.
DAVIS, Simon J. M. (2013) - Some notes on a small collection of faunal remains from Zambujal. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 16, pp. 137–141.
DAVIS, Simon J. M.; GONÇALVES, Maria José; GABRIEL, Sónia (2008) - Animal remains from the Moslem period (12th/13th century AD) lixeira (garbage dump) in Silves, Algarve, Portugal. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 11:1, pp. 183–258.
DAVIS, Simon J. M.; MATALOTO, Rui (2012) - Animal remains from Chalcolithic São Pedro (Redondo, Alentejo): evi-dence for a crisis in the Mesolithic. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 15, pp. 47–85.
DAVIS, Simon J. M.; ROBERT, Isabelle; ZILHÃO, João (2007) - Caldeirão cave (Central Portugal): whose home? Hyaena, man, bearded vulture… In KAHLKE, Ralf-Dietrich; MAUL, Lutz Christian; MAZZA, Paul P. A., eds. - Late Neo-gene and Quaternary biodiversity and evolution: Regional developments and interregional correlations. Proceedings of the 18th International Senckenberg Conference (VI International Palaeontological Colloquium in Weimar) Volume II. Stuttgart: Schweizerbart’sche, E. (Courier Forschungsinstitut Senckenberg, CFS; 259), pp. 213–226.
DAVIS, Simon J. M.; ROBERT, Isabelle; ZILHÃO, João (2010) - La Cueva de Caldeirão (Portugal Central) ¿el hogar de hienas, hombres, quebrantahuesos…?.. Zona Arqueológica. Alcalá de Henares. 13, pp. 282–297.
DELGADO, Joaquim Nery (1880) - La Grotte de Furninha a Peniche. Congrès International d’Anthropologie et d’Ar-chéologie Préhistoriques: Compre rendu de la Neuvième session à Lisbonne. Lisbonne: Academie Royale des Sciences. Planche XIV, pp. 207–278.
DETRY, Cleia (2007) - Paleoecologia e paleoeconomia do Baixo Tejo no Mesolítico Final: o contributo do estudo dos mamíferos dos concheiros de Muge. Universidad de Salamanca / Universidade Autónoma de Lisboa. Tese de dou-toramento não editada.
DETRY, Cleia (2008) - Vertebrates from Cabeço dos Morros: a Mesolithic shell midden near Salvaterra de Magos, in the lower Tagus valley, Portugal. Promontoria. Faro. 6, pp. 51–71.
DETRY, Cleia; ARRUDA, Ana Margarida (2013) - A fauna da Idade do Ferro e da Época Romana de Monte Molião (Lagos, Algarve): continuidades e rupturas na dieta alimentar. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 16, pp. 213–226.
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 308 27-10-2015 10:51:01
309
DETRY, Cleia; ARRUDA, Ana Margarida (2012) - Acerca da influência ambiental e humana nos moluscos do Monte Molião (Lagos, Portugal). In CAMPAR ALMEIDA, António; BETTENCOURT, Ana M. S.; MOURA, Delminda; MONTEI-RO-RODRIGUES, Sérgio; ALVES, Maria Isabel Caetano, eds. - Mudanças ambientais e interação humana na fachada atlântica ocidental. Coimbra: Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário, pp. 171–184.
DEVILLE, Johan (1996) - VI.3. Restes d’oiseaux de la Grotte d’Escoural fouilles 1989,1990, 1991. In OTTE, Marcel; SILVA, António Carlos, eds. - Recherches préhistoriques à la grotte d’Escoural, Portugal. Liège: ERAUL, pp. 337–341.
DINIZ, Mariana; ARIAS CABAL, Pablo (2012) - O Povoamento humano do paleo-estuário do Sado (Portugal): problemáticas em torno da ocupação dos concheiros mesolíticos. In ALMEIDA, António Campar; BETTENCOURT, Ana M. S.; MOURA, Delminda; MONTEIRO-RODRIGUES, Sérgio; ALVES, Maria I. C., eds. - Mudanças ambientais e interação humana na fachada atlântica ocidental. Coimbra: Associação Portuguesa para o Estudo do Quaternário, pp. 139–157.
DRIESCH, Angela von den; BOESSNECK, Joachim (1976) - Castro do Zambujal Die Fauna. Studien über frühe Tier-knochenfunde von der Iberischen Halbinsel. München. 5, pp. 4–142.
DRIESCH, Angela von den; RICHTER, Barbara (1976) - Tierknochenfunde aus Penedo do Lexim. Studien über frühe Tierknochenfunde von der Iberischen Halbinsel. München. 5, pp. 144–157.
ÉVORA, Marina (2004) - Análise de restos alimentares encontrados no Mosteiro de São Vicente de Fora, Lisboa. In BICHO, Nuno Ferreira, ed. - Actas do IV Congresso de Arqueologia Peninsular: animais na Pré-História e Arqueologia da Península Ibérica. Faro: Universidade do Algarve, pp. 241–246.
FERREIRA, Octávio da Veiga (1964) - Jazidas quaternárias com fauna de vertebrados encontradas em Portugal. Arqueologia e História. Lisboa. Série 8. 11, pp. 39–57.
FERREIRA, Octávio da Veiga; CARDOSO, João Luís (1975) - Flauta, chamariz ou negaça de caça de osso encon-trada no Castro de Liceia (Barcarena). Boletim Cultural da Junta Distrital de Lisboa. Lisboa. Série III. 81, pp. 57–63.
FIGUEIREDO, Silvério (2010a) - A avifauna plistocénica da Gruta Nova da Columbeira. Boletim do Centro Portu-guês de Geo-História e Pré-História. Lisboa. Série II. 3, pp. 17–21.
FIGUEIREDO, Silvério (2010b) - A avifauna plistocénica de Portugal: especificidades evolutivas, anatómicas e o seu contexto paleontológico, geológico e arqueológico. Universidad de Salamanca / Universidade Autónoma de Lisboa. Tese de doutoramento não editada.
GOMES, Mário Varela (2009) - Silo do centro histórico de Albufeira (Algarve, Portugal). Xelb: Silves.1, pp. 477–495.
GOMES, Mário Varela, ed. (2012) - Silo islâmico de Albufeira (Rua Henrique Calado). Lisboa: Instituto de Arqueo-logia e Paleociências da Universidade Nova de Lisboa.
GONÇALVES, Maria José (2005) - Alguns dados para a reconstituição dos hábitos alimentares da população de um arrabalde da Silves islâmica. Xelb. Silves. 6, pp. 141–154.
GORFREDSEN, Anne B. (1997) - Sea bird explotation on coastal Inuit sites, west and Southeast Greeenland. Inter-national Journal of Osteoarchaeology. London; New York, NY. 7, pp. 271–286.
GOURICHON, Lionel; CARDOSO, João L. (1995) - L’avifaune de l’habitat fortifié chalcolitique de Leceia (Oeiras, Portugal). Estudos Arqueológicos de Oeiras. Oeiras. 5, pp. 165–186.
GRUBER, Anita (1990) - Vergleichend morphologische Untersuchungen an Einzelknochen in Ägypten vorkommender Ciconiidae. München: Ludwig-Maximilians-Universität.
HARLÉ, Edouard (1910a–1911a) - Les mammifères et les oiseaux quaternaires connus jusqu’ici au Portugal - Parte 1. Comunicação da Comissão dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 8, pp. 22–48.
HARLÉ, Edouard (1910b–1911b) - Les mammifères et les oiseaux quaternaires connus jusqu’ici au Portugal - Parte 2. Comunicação da Comissão dos Serviços Geológicos de Portugal. Lisboa. 8, pp. 49–86.
HAWS, Jonathan (2012) - Paleolithic socionatural relationships during MIS 3 and 2 in central Portugal. Quaternary International. Amsterdam. 264, pp. 61–77.
HAWS, Jonathan A.; VALENTE, Maria João (2006) - Animal carcass utilization during the late Upper Paleolithic occupation of Lapa do Suão (Portugal). In HAWS, Jonathan A.; BRUGAL, Jean-Philippe; HOCKETT, Bryan S. eds.. - Palaeolithic zooarchaeology in practice. Oxford: Archaeopress, pp. 29–37.
HERNÁNDEZ CARRASQUILLA, Francisco (1992) - Some comments on the introduction of domestic fowl in Iberia. Archaeofauna. Madrid. 1, pp. 45–53.
HERNÁNDEZ CARRASQUILLA, Francisco (1993a) - Catálogo provisional de los yacimientos com aves del Cuater-nario de la Península Ibérica. Archaeofauna. Madrid. 2, pp. 231–275.
HERNÁNDEZ CARRASQUILLA, Francisco (1993b) - Los restos de aves del yacimiento medieval de Mértola. Arque-ologia Medieval. Santa Maria da Feira. 2, pp. 273–276.
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 309 27-10-2015 10:51:01
310
HERNÁNDEZ CARRASQUILLA, Francisco (1994) - Addenda al catálogo provisional de yacimientos com aves del Cuaternario de la Península Ibérica. Archaeofauna. Madrid. 3, p. 92.
HOCKETT, Bryan; HAWS, Jonathan (2009) - Continuity in animal resource diversity in the Late Pleistocene human diet of Central Portugal. Before Farming. Liverpool. 2, pp. 1–14.
JÁNOSSY, Dénes (1983) - Humeri of central European smaller passeriformes. Fragmenta Mineralogica et Paleonto-logica. Budapest. 11, pp. 85–111.
KRISTENSEN, Todd J. (2011) - Seasonal bird explotation by recent Indian Beothuk Hunter-Gatherers of Newfound-land. Canadian Journal of Archaeology. Ottawa. 35. pp 292–322.
LENTACKER, An (1986) - Preliminary results of the fauna of Cabeço de Amoreira and Cabeço de Arruda (Muge, Portugal). Trabalhos de Antropologia e Etnologia. Porto. 26:1–4, pp. 9–26.
LORCH, Regina (1992) - Vergleichend morphologische Untersuchungen am Skelett von Pelecanus onocrotalus, Pele-canus crispus und Pelecanus rufescens. München: Ludwig-Maximilians-Universität.
MANNE, Tiina; CASCALHEIRA, João; ÉVORA, Marina; MARREIRAS, João, BICHO, Nuno (2012) - Intensive subsistence prac-tices at Vale Boi, an Upper Paleolithic site in southwestern Portugal. Quaternary International. Amsterdam. 264, pp. 83–99.
MARKS, Anthony E.; BRUGAL, Jean-Philippe; CHABAI, Victor P.; MONIGAL, Katherine; GOLDBERG, Paul; HOCKETT, Bryan; PEMÁN, Eduardo; ELORZA, Mikelo.; MALLOL, Carolina (2002) - Le gisement pléistocène moyen de Galeria Pesada (Estrémadure, Portugal): premiers résultats. Paleo. Les Eyzies-de-Tayac-Sireuil. 14, pp. 77–100.
MARKS, Anthony E.; MONIGAL, Katherine; CHABAI, Victor P. ; BRUGAL, Jean-Philippe; GOLDBERG, Paul; HOCKETT, Bryan; PEMÁN, Eduardo; ELORZA, Mikelo; MALLOL, Carolina (2002) - Excavations at the Middle Pleistocene Cave site of Galeria Pesada, Portuguese Estremadura: 1997–1999. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV. 20, pp. 7–38.
MARTINS, Soraia (2011) - Estudo faunístico do Silo 8 do Castelo de Salir (Loulé). Contribuição para o conhecimento da dieta alimentar islâmica. In BICHO, Nuno Ferreira; CARVALHO, António Faustino, eds. - Actas das IV Jornadas de Jovens em Investigação Arqueológica. Faro: Universidade do Algarve. 16:1, pp. 277–282.
MATIAS, Rafael; CATRY, Paulo; COSTA, Helena; ELIAS, Gonçalo; JARA, João; MOORE, C.C.; TOMÉ, Ricardo (2007) - Lista sistemática das aves de Portugal Continental. Anuário Ornitológico. Lisboa. 5, pp 74–132.
MELDGAARD, Morten (1988) - The Great Auk, Pinguinus impennis (L.) in Greenland. Historical Biology. Abingdon. 1, pp. 145–178.
MORALES MUÑIZ, Arturo (1993) - Ornithoarchaeology: the various aspects of the classification of bird remains from archaeological sites. Archaeofauna. Madrid. 2, pp. 1–13.
MORALES MUÑIZ, Arturo; ROSELLÓ, Eufrasia, eds. (1993) - Archaeornithology: birds and the archaeological record. Proceedings of the First Meeting of the ICAZ Bird Working Group. Archaeofauna. 2.Madrid.
MORENO GARCÍA, Marta (2002) - The faunal elements in the burial. In ZILHÃO, João; TRINKAUS, Erik eds. - Portrait of the artist as a child. the gravettian human skeleton from the Abrigo do Lagar Velho and its archeological context. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia, pp. 139–151.
MORENO GARCÍA, Marta (2011) - Exploração de recursos faunísticos de origem terrestre. In ARAÚJO, Ana Cristina, ed.. - O concheiro de Toledo no contexto do Mesolítico Inicial do litoral da Estremadura. Lisboa: IGESPAR, pp. 99–125.
MORENO GARCÍA, Marta; DAVIS, Simon (2001) - Estudio de las asociaciones faunísticas recuperadas en Alcácer do Sal, Convento de S. Francisco y Sé de Lisboa. In LACERDA, Manuel; SOROMENHO, Miguel; RAMALHO, Maria Magalhães; LOPES, Carla, eds.- Garb: sítios islâmicos do Sul de Portugal. Lisboa. Ministério da Cultura / Instituto Português do Património Arquitectónico; Cáceres: Junta de Extremadura, Consejería de Cultura, pp. 231–255.
MORENO GARCÍA, Marta; DETRY, Cleia (2008) - The dietary role of hens, chickens and eggs among a 17th-cen-tury monastic order: the Clarisse of Santa Clara-a-Velha, Coimbra (Portugal) In PRUMMEL, Wietske; ZEILER, Jorn T.; BRINKHUIZEN, Dick C., eds. - Proceedings of the 6th Meeting of the ICAZ Bird Working Group in Groningen. Groningen: Groningen University Library, pp. 45–56.
MORENO GARCÍA, Marta; PIMENTA, Carlos Manuel (2002) - The Paleofaunal Context. In ZILHÃO, João; TRINKAUS, Erik, eds. - Portrait of the artist as a child: the gravettian human skeleton from the Abrigo do Lagar Velho and its ar-cheological context. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia, pp. 112–131.
MORENO GARCÍA, Marta; PIMENTA, Carlos Manuel (2004) - Arqueozoologia cultural: o aerofone de Conímbriga. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 7:2, pp. 407–426.
MORENO GARCÍA, Marta; PIMENTA, Carlos Manuel (2006) - O aerofone de Cacela: notas sobre a identificação osteológica e taxonómica de um instrumento musical. O Arqueólogo Português. Lisboa. Série IV, 24, pp. 401–410.
MORENO GARCÍA, Marta; PIMENTA, Carlos Manuel (2008) - Beyond chicken: avian biodiversity from a Portuguese late medieval urban site. PRUMMEL, Wietske; ZEILER, Jorn T.; BRINKHUIZEN, Dick C. Groningen Archaeological Stud-ies Proceedings of the 6th Meeting of the ICAZ Bird Working Group in Groningen. Groningen: Groningen University Library. 12, pp. 261–276.
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 310 27-10-2015 10:51:02
311
MORENO GARCÍA, Marta; PIMENTA, Carlos Manuel (2012) - Ossos no lixo: o contributo arqueozoológico para o estudo da alimentação na Mértola islâmica. In GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana, ed. - Memórias dos sabores mediterrâ-nicos. Mértola: Campo Arqueológico de Mértola, pp. 159–181.
MORENO GARCÍA, Marta; PIMENTA, Carlos Manuel (2014) - Measuring the small: a digital proposal to improve the osteometrical study of Passeriformes. Poster apresentado no 12 th ICAZ International Conference of Archaeo-zoology, 21–27 September, San Rafael, Argentina.
MORENO GARCÍA, Marta; PIMENTA, Carlos Manuel; GROS HERRERO, Mario (2005) - Musical vultures in the Ibe-rian Peninsula: sounds through their wings. In GRUPE, Gisela; PETERS, Joris, eds. - Feathers, grit and symbolism: birds and humans in the ancient Old and New Worlds. Rhaden/Westf: Leidorf, pp. 329–347.
MORENO GARCÍA, Marta; PIMENTA, Carlos Manuel; PALMA, Maria F. (no prelo) - Recursos cinegéticos y gana-deros en Myrtilis (Mértola, Portugal), en los inícios de la Romanización: una aportación desde la Arquezoología. Archaeofauna. Madrid.
MORENO GARCÍA, Marta; PIMENTA, Carlos Manuel; ROSELLÓ IZQUIERDO, Eufrasia; MORALES MUÑIZ, Arturo; GONÇAL-VES, David (2007) - Um retrato faunístico dos vertebrados de Alcaria de Arge (Portimão). Xelb. Silves. 8:1, pp. 275–306.
MORENO GARCÍA, Marta; SOUSA, Ana Catarina (2013) - A exploração de recursos faunísticos no Penedo do Lexim (Mafra) durante o Neolítico Final. In GONÇALVES, Victor S.; DINIZ, Mariana; SOUSA, Ana Catarina, eds. - 5.º Congresso do Neolítico Peninsular. Cascais: Câmara Municipal, pp. 67–76.
MORENO GARCÍA, Marta; SOUSA, Ana Catarina (2015) - Para além das muralhas, uma perspetiva dos recursos faunísticos no Calcolítico da Estremadura: o conjunto arqueofaunístico do Locus 5 do Penedo do Lexim (Mafra). Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 18, pp. 101–124.
MORENO GARCÍA. Marta; VALERA, António Carlos (2007) - Os restos faunísticos de vertebrados do sítio do Mer-cador (Mourão). Vipasca. Aljustrel. Série II. 2, pp. 133–146.
MOURER-CHAUVIRÉ, Cécile; ANTUNES, Miguel Telles (2000) - L’avifaune pleistocène et holocène de Gruta da Figueira Brava (Arrábida, Portugal). In ANTUNES, Miguel Telles, ed. - Colóquio: Últimos Neandertais em Portugal: evidência, odontológica e outra. Lisboa: Academia das Ciências. 38 pp. 23–67.
MOURER-CHAUVIRÉ, Cécile; ANTUNES, Miguel Telles (1991) - Présence du Grand Pingouin Pinguinus impennis (Aves, Charadriiformes) dans le Pléistocene du Portugal. Geobios. Lyon. 24:2, pp. 201–205.
NABAIS, Mariana (2014) - Animal bones from the Roman site of Tróia (Grândola, Portugal): mammal and bird remains from the fish-salting workshop 2(2007/08). In DETRY, Cleia; DIAS, Rita eds. - Zap First Zooarchaeology Conference in Portugal: Book of Abstracts. Lisboa, p. 10.
OTTO, Christiane (1981) - Vergleichend morphologische Untersuchungen an Einzelknochen in Zentraleuropa vorkom-mender mittelgrosser Acciptitridae. München: Ludwig-Maximilians-Universität.
PEREIRA, Vera (2011) - Estudo zooarqueológico de comunidades islâmicas do Algarve. Faro: Universidade do Algar-ve. Tese de mestrado não editada.
PEREIRA, Vera (2012) - Alcarias de Odeleite: perspectivas zooarqueológica. In Actas do V Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular. Almodôvar. pp. 821–830.
PEREIRA, Vera (2013) - Das faunas às populações: reflexos islâmicos do Castelo de Paderne. Techne. Tomar. 1, pp. 67–73.
PEREIRA, Vera (no prelo) - Evidências zooarqueológicas do mundo rural islâmico: o caso de Portela 3 (S. B. de Messines). Actas do VII Encontro de Arqueologia do Sudoeste Peninsular. Aroche - Serpa.
PIEPER, Harald (1985) - The fossil land birds of Madeira and Porto Santo. Bocagiana. Funchal. 88, pp. 1–6.
PIMENTA, Carlos Manuel (2014) - Microvertebrates. In CARVALHO, António Faustino, ed. - Bom Santo Cave (Lisbon) and the Middle Neolithic Societies of Southern Potugal. Faro: Universidade do Algarve, pp. 61–75.
PIMENTA, Carlos Manuel; FIGUEIREDO, Silvério; MORENO GARCÍA, Marta (2008) - Novo registo de Pinguim (Pinguinus impennis) no Plistocénico de Portugal. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 11:2, pp. 361–370.
PIMENTA, Carlos Manuel; MORENO GARCÍA, Marta (2006) - Ossos e música após séculos de silêncio… uma nota solta de Estácio da Veiga. Xelb. Silves. 7, pp. 357–364.
PIMENTA, Carlos Manuel; MORENO GARCÍA, Marta (2008) - Voando com as aves no passado V: Birdwatchers no tempo. Pardela. Lisboa. 32, pp. 26–27.
PIMENTA, Carlos Manuel; MORENO GARCÍA, Marta (2009) - Voando com as aves no passado VIII: os alcatrazes (Morus bassanus) há 5.000 anos!. Pardela. Lisboa. 35, pp. 12–13.
PIMENTA, Carlos Manuel; MORENO GARCÍA, Marta (2010) - Voando com as aves no passado IX: primeiro registo osteológico de Pavão (Pavo cristatus) na Península Ibérica. Pardela. Lisboa. 37, pp. 14–15.
PIMENTA, Carlos Manuel; MORENO GARCÍA, Marta; GOMES, Rosa Varela (2009) - Aves no prato e … não só! A ornitofauna recuperada no Sector Sul do Castelo de Silves. Xelb. Silves. 10, pp. 399–419.
O registo ornito-arqueológico em Portugal: inventários, comentários e mapas
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 311 27-10-2015 10:51:02
312
PIMENTA, Carlos Manuel; MORENO GARCÍA, Marta; RUAS, José Paulo (2006) - Esboços para a elaboração de um Atlas Osteológico dos abutres ibéricos. Poster apresentado no 5º Congresso de Ornitologia da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves. Oeiras, 23–26 de março.
PINTO, Márcia; ROCHA, Pedro; MOREIRA, Francisco (2005) - Long-term trends in freat bustard (Otis tarda) populations in Portugal suggest concentration in single high quality area. Biological Conservation. Amsterdam. 124, pp. 415–423.
RAMALHO, Maria Magalhães; LOPES, Carla; CUSTÓDIO, Jorge; VALENTE, Maria João (2001) - Vestígios da San-tarém Islâmica: um silo no Convento de S. Francisco. Arqueologia Medieval. Santa Maria da Feira. 7, pp. 147–183.
RANDO, Juan Carlos; ALCOVER, Josep A.; OLSON, Storrs L.; PIEPER, Harald (2013) - A new species of extinct scops owl (Aves: Strigiformes: Strigidae: Otus) from São Miguel Island (Azores Archipelago, North Atlantic Ocean). Zootaxa. Auckland. 3647, pp. 343–357.
RANDO, Juan Carlos; PIEPER, Harald; ALCOVER, Josep A.; OLSON, Storrs L. (2012) - A new species of extinct fossil scops owl (Aves: Strigiformes: Strigidade: Otus) from the Archipelago of Madeira (North Atlantic Ocean). Zootaxa. Auckland. 3182, pp. 29–42.
REGALA, Frederico Tatá; GOMES, Esmeralda (2002) - Grutas arqueológicas da Maceira. Trogle. Torres Vedras. 4, pp. 12–21.
REITZ, Elizabeth J.; WING, Elizabeth S. (1999) - Zooarchaeology. New York, NY: Cambridge University Press.
ROCHE, Jean (1970) - Le climat et les faunes du Paléolithique moyen et supérieur de la province d’Estremadura. In Actas do II Congresso Nacional de Arqueologia (Coimbra 1970). Coimbra: Junta Nacional de Educação, 1, pp. 39–51.
ROCHE, Jean; FERREIRA, Octávio da Veiga (1967) - Les fouilles récentes dans les amas coquilliers mésolithiques de Muge (1952–1965). O Arqueólogo Português. Lisboa. Série III. 1, pp. 19–41.
SERJEANTSON, Dale (2001) - The Great Auk and the Gannet: a prehistoric perspective on the extinction of the Great Auk. International Journal of Osteoarchaeology. New York, NY. 11, pp. 43–55.
SERJEANTSON, Dale (2009) - Birds. New York, NY: Cambridge University Press.
TOMEK, Teresa; BOCHEŃSKI, Zbigniew M. (2000) - The comparative osteology of European corvids (Aves: Cor-vidae), with a key to the identification of their skeletal elements. Kraków: Institute of Systematics and Evolution of Animals; Polish Academy of Sciences.
TOMEK, Teresa; BOCHEŃSKI, Zbigniew M. (2009) - A key for the identification of domestic bird bones in Europe: Gal-liformes and Columbiformes. Kraków: Institute of Systematics and Evolution of Animals; Polish Academy of Sciences.
TRINKAUS, Erik; MARKS, Anthony E.; BRUGAL, Jean-Philippe; BAILEY, Shara E.; RINK, W. Jack; RICHTER, Daniel (2003) - Later Middle Pleistocene human remains from the Almonda karstic system, Torres Novas, Portugal. Journal of Human Evolution. Amsterdam. 43, pp. 219–226.
VALENTE, Maria João (1998) - Análise preliminar da fauna mamalógica do Abrigo de Pena d’Água (Torres Novas): campanhas de 1992–1994. Revista Portuguesa de Arqueologia. Lisboa. 1:2, pp. 85–96.
VALERA, António Carlos; COSTA, Cláudia (2013) - Animal limbs in funerary contexts in Southern Portugal and the question of segmentation. Anthropozoologica. Paris. 48:2, pp. 263–275.
VEIGA, Sebastião Philippes Martins Estácio da (20052a) - Antiguidades monumentais do Algarve. Vol. I. 2.ª ed. [18861]. Faro: Universidade do Algarve.
VEIGA, Sebastião Philippes Martins Estácio da (20052b) - Antiguidades monumentais do Algarve. Vol. II. 2.ª ed. [18871]. Faro: Universidade do Algarve.
WEISS-KREJCI, Estella (2004) - Animals in mortuary contexts of Neolithic and Chalcolithic Iberia. In BICHO, Nuno Ferreira, ed. - Actas do IV Congresso de Arqueologia Peninsular: animais na Pré-História e Arqueologia da Península Ibérica. Faro: Universidade do Algarve, pp. 35–45.
WÓJCIK, Joana D. (2002) - The comparative osteology of the humerus in European thrushes (Aves: Turdus) including a comparison with other similary sizes genera of passerine birds: preliminary results. Acta Zoologica Cracoviensia. Krakow. 45, pp. 369–381.
ZBYSZEWSKI, Georges (1958) - Le Quaternaire du Portugal. Boletim da Sociedade Geológica de Portugal. Lisboa. 13:1–2, pp. 1–227.
ZILHÃO, João; DAVIS, Simon J. M.; DUARTE, Cidália; SOARES, António Monge; STEIER, Peter; WILD, Eva (2010) - Pego do Diabo (Loures, Portugal): dating the emergence of anatomical modernity in westernmost Eurasia (Pego do Diabo). PLoS ONE. San Francisco, CA. 5:1, p. 8880.
Carlos Pimenta | Marta Moreno García | Ana Lourenço
Revista Portuguesa de Arqueologia – volume 18 | 2015 | pp. 289–312
RPA_vol-18-2.7_posGrafica.indd 312 27-10-2015 10:51:02