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1 MINUTA RESOLUÇÃO CEMA Nº XX/2012 O Secretário do Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Paraná, o Diretor Presidente do Instituto Ambiental do Paraná – IAP e o Diretor Presidente do Instituto das Águas do Paraná - AGUASPARANÁ, no uso das atribuições que lhes são conferidas pela Lei nº 10.066, de 27.07.92; Lei nº 11.352, de 13.02.96; Lei nº 8.485, de 03.06.87; Lei nº 13.425, de 07.01.02; Lei nº 16.242, de 13.10.09; Decreto nº 4.514, de 23.07.01; Decreto nº 7.878, de 29.07.10; Decreto nº 5.662, de 04.11.09; Decreto nº 8.219, de 29.04.10; Decreto nº 6.657, de 07.04.10, respectivamente. CONSIDERANDO que a proteção do meio ambiente é um dever do Poder Público e da coletividade, conforme dispõem o Artigo 225, parágrafo 1º, da Constituição Federal e o Artigo 207, parágrafo 1º da Constituição do Estado do Paraná; CONSIDERANDO que a disposição final ambientalmente adequada é parte integrante da correta gestão de resíduos sólidos urbanos e deverá atender as condições estabelecidas pelo Instituto Ambiental do Paraná – IAP, conforme o disposto na Lei Estadual nº 12.493 de 22.01.99, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 6.674 de 03.12.02; CONSIDERANDO a Resolução CONAMA nº 404 de 11.11.08 que estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos urbanos; CONSIDERANDO a Lei Federal nº 11.445 de 05.01.07, regulamentada pelo Decreto Federal nº 7.217 de 21.06.10 que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico; CONSIDERANDO a Lei Federal nº 12.305 de 02.08.10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo Decreto n° 7.404 de 23.12.10 que cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências; e pelo Decreto n° 7.405 de 23.12.10 que Institui o Programa Pró-Catador, o Comitê Interministerial para

O Secretário do Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos … · resíduos do solo natural de maneira a evitar a infiltração de águas pluviais, chorume e biogás. -Sistema

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MINUTA RESOLUÇÃO CEMA Nº XX/2012

O Secretário do Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Paraná, o

Diretor Presidente do Instituto Ambiental do Paraná – IAP e o Diretor Presidente do

Instituto das Águas do Paraná - AGUASPARANÁ, no uso das atribuições que lhes são

conferidas pela Lei nº 10.066, de 27.07.92; Lei nº 11.352, de 13.02.96; Lei nº 8.485, de

03.06.87; Lei nº 13.425, de 07.01.02; Lei nº 16.242, de 13.10.09; Decreto nº 4.514, de

23.07.01; Decreto nº 7.878, de 29.07.10; Decreto nº 5.662, de 04.11.09; Decreto nº 8.219,

de 29.04.10; Decreto nº 6.657, de 07.04.10, respectivamente.

CONSIDERANDO que a proteção do meio ambiente é um dever do Poder Público e da

coletividade, conforme dispõem o Artigo 225, parágrafo 1º, da Constituição Federal e o

Artigo 207, parágrafo 1º da Constituição do Estado do Paraná;

CONSIDERANDO que a disposição final ambientalmente adequada é parte integrante da

correta gestão de resíduos sólidos urbanos e deverá atender as condições estabelecidas

pelo Instituto Ambiental do Paraná – IAP, conforme o disposto na Lei Estadual nº 12.493

de 22.01.99, regulamentada pelo Decreto Estadual nº 6.674 de 03.12.02;

CONSIDERANDO a Resolução CONAMA nº 404 de 11.11.08 que estabelece critérios e

diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos

sólidos urbanos;

CONSIDERANDO a Lei Federal nº 11.445 de 05.01.07, regulamentada pelo Decreto

Federal nº 7.217 de 21.06.10 que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento

básico;

CONSIDERANDO a Lei Federal nº 12.305 de 02.08.10 que institui a Política Nacional de

Resíduos Sólidos, regulamentada pelo Decreto n° 7.404 de 23.12.10 que cria o Comitê

Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a

Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências; e pelo Decreto

n° 7.405 de 23.12.10 que Institui o Programa Pró-Catador, o Comitê Interministerial para

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Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis, o

Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo criado pelo Decreto de 11

de setembro de 2003, dispõe sobre sua organização e funcionamento, e dá outras

providências.

CONSIDERANDO a Resolução SEMA nº 031 de 24.08.98 e a Resolução CEMA nº 65 de

01.07.08 que dispõem sobre o licenciamento ambiental para atividades poluidoras,

degradadoras e modificadoras do meio ambiente;

CONSIDERANDO a Lei Estadual n° 12.726 de 26.11.99 que institui a Política Estadual de

Recursos Hídricos, cria o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e dá

outras providências;

CONSIDERANDO o Decreto Estadual n° 4.646 de 31.08.01 que dispõe sobre o regime de

outorga de direito de uso de recursos hídricos e adota outras providências, resolve:

Artigo 1º Estabelecer diretrizes e critérios orientadores para o licenciamento e outorga,

projeto, implantação, operação e encerramento de aterros sanitários, visando o controle

da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais.

Artigo 2º Para efeito desta Resolução, serão adotadas as seguintes definições:

- Aterro sanitário: técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo sem

causar danos à saúde pública e à sua segurança, minimizando os impactos ambientais,

método este que utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos à

menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma

camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores,

se for necessário.

- Aterro sanitário de pequeno porte: técnica de disposição no solo de resíduos sólidos

urbanos, até 20 toneladas por dia ou menos, em que, considerados os condicionantes

físicos locais, a concepção do sistema possa ser simplificada, adequando os sistemas

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de proteção ambiental sem prejuízo da minimização dos impactos ao meio ambiente e

à saúde pública.

- Aterro sanitário em valas: técnica de disposição no solo de resíduos sólidos urbanos,

em escavação com profundidade limitada e largura variável, caracterizada por

confinamento em todos os lados.

- Aterro sanitário em trincheiras: técnica de disposição no solo de resíduos sólidos

urbanos, em escavação sem limitação de profundidade e largura, que se caracteriza

por confinamento em três lados, também denominado de trincheiras.

- Chorume: líquido resultante da infiltração de águas pluviais no maciço de resíduos, da

umidade dos resíduos e da água de constituição de resíduos orgânicos liberada

durante sua decomposição no corpo do aterro sanitário. O chorume também é

conhecido como lixiviado ou percolado.

- Destinação ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a

reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação, o aproveitamento

energético, e/ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sistema

Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, do Sistema Nacional de Vigilância - SNVS e o

Sistema Nacional de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA, entre elas a

disposição final, observando normas operacionais especificas, de modo a evitar danos

ou riscos à saúde pública e a segurança, e a minimizar os impactos ambientais

adversos.

- Disposição final ambientalmente adequada em aterros sanitários: distribuição

ordenada de rejeitos em aterros sanitários, observando normas operacionais

específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a

minimizar os impactos ambientais adversos.

- Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do

empreendimento ou atividade de pequeno, médio e grande porte aprovando sua

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localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os

requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua

implementação.

- Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de

pequeno, médio e grande porte de acordo com as especificações constantes dos

planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e

demais condicionantes da qual constituem motivo determinante.

- Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade ou empreendimento de

pequeno, médio e grande porte, após a verificação do efetivo cumprimento do que

consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes

determinados para a operação.

- Nível III de inativação microbiana: inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus

lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e microbactérias com redução igual ou maior que

6Log10, e inativação de esporos do bacilo Stearothermophilus ou de esporos do bacilo

Subtilis com redução igual ou maior que 4Log10.

- Outorga Prévia (OP): ato administrativo com finalidade de declarar a disponibilidade

de água para os usos requeridos, que não confere o direito de uso de recursos hídricos

e se destina a reservar a vazão passível de outorga, possibilitando, aos investidores, o

planejamento de empreendimentos que necessitem desses recursos.

- Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos (OD): ato administrativo mediante

o qual a autoridade outorgante faculta ao outorgado o direito de uso de recursos

hídricos, por prazo determinado, nos termos e condições expressas no respectivo ato.

- Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de

tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente

viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente

adequada.

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- Resíduos agrossilvopastoris: resíduos gerados nas atividades agropecuárias e

silviculturais, incluindo os relacionados a insumos utilizados nessas atividades.

- Resíduos sólidos urbanos: resíduos que sejam provenientes de domicílios, serviços

de limpeza urbana, pequenos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação

de serviços, que estejam incluídos no serviço de coleta regular de resíduos e que

tenham características similares aos resíduos sólidos domiciliares.

- Sistema de impermeabilização: elemento de proteção ambiental destinado a isolar os

resíduos do solo natural de maneira a evitar a infiltração de águas pluviais, chorume e

biogás.

- Sistema de drenagem do chorume: conjunto de estruturas que tem por objetivo

possibilitar a remoção e destinação adequada do chorume gerado no interior dos

aterros sanitários.

- Sistema de tratamento do chorume: instalações e estruturas destinadas à atenuação

das características do chorume dos aterros sanitários atendendo à legislação vigente

no que tange ao descarte de efluentes.

- Sistema de drenagem de gases: conjunto de estruturas que tem por objetivo

possibilitar a remoção adequada dos gases gerados no interior do aterro sanitário.

- Sistema de drenagem de águas pluviais: conjunto de estruturas que tem por objetivo

captar e dispor de forma adequada as águas da chuva incidentes sobre as áreas

aterradas e seu entorno.

- Sistema de cobertura operacional: camada de material aplicada sobre os resíduos

ao final de cada jornada de trabalho, destinada a minimizar a infiltração das águas de

chuva, evitar o espalhamento de materiais leves pela ação do vento, a presença de

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animais, a proliferação de vetores e a emanação de odores, contribuindo para a

integridade do maciço.

- Sistema de monitoramento: estruturas, instrumentos e procedimentos que têm por

objetivo a avaliação sistemática e temporal do comportamento dos aterros sanitários,

bem como sua influência no ambiente.

- Sistema de monitoramento das águas subterrâneas: estruturas, instrumentos e

procedimentos que têm por objetivo a avaliação sistemática e temporal das alterações

da qualidade das águas subterrâneas.

- Sistema de monitoramento das águas superficiais: estruturas, instrumentos e

procedimentos que têm por objetivo a avaliação sistemática e temporal das alterações

da qualidade das águas superficiais.

- Sistema de monitoramento geotécnico: instrumentos e procedimentos destinados a

acompanhar o comportamento mecânico dos maciços, visando à avaliação das suas

movimentações e condições gerais de estabilidade.

- Sistema de isolamento físico: dispositivos que têm por objetivo controlar o acesso às

instalações dos aterros sanitários, evitando desta forma a interferência de pessoas não

autorizadas e animais em sua operação ou a realização de descargas irregulares de

resíduos, bem como diminuir ruídos, poeira e odores no entorno do empreendimento.

- Estudo de Impacto Ambiental (EIA): é o instrumento de avaliação dos impactos

ambientais decorrentes da implantação de atividades modificadoras do meio ambiente,

elaborado por equipe multidisciplinar e utilizado para avaliar a viabilidade ambiental do

empreendimento através do diagnóstico ambiental da área de influência (meio físico,

meio biótico e meio sócio-econômico), da análise dos impactos decorrentes da

atividade, da definição das medidas mitigadoras e compensatórias e da elaboração de

programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos ambientais

identificados.

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- Relatório de Impacto Ambiental (RIMA): é o instrumento que tem a finalidade de

apresentar aos interessados a síntese do Estudo de Impacto Ambiental - EIA, de forma

objetiva e adequada à compreensão, através de linguagem acessível e ilustrado por

técnicas de comunicação visual de modo que se possa entender as vantagens e

desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais decorrentes

da sua implantação. Deve ser apresentado em volume separado do EIA.

- Relatório Ambiental Preliminar (RAP): estudo técnico simplificado que visa oferecer

elementos para a análise da viabilidade ambiental de empreendimentos ou atividades

consideradas potencial ou efetivamente causadoras de degradação do meio ambiente.

O objetivo de sua apresentação é a obtenção da Licença Ambiental Prévia – LP.

- Plano de Controle Ambiental (PCA): projeto técnico de instalações, equipamentos e

obras destinadas ao controle de poluição ambiental, geradas por poluentes líquidos,

sólidos, gasosos e ruídos, em atividades consideradas potencial ou efetivamente

poluidoras, que oferece elementos para a análise da viabilidade de atendimento aos

limites e padrões ambientais estabelecidos pelo Instituto Ambiental do Paraná - IAP,

quando da operação da atividade e/ou empreendimento.

- Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área de Disposição Final de Resíduos Sólidos: projeto técnico que detalha a situação da área de disposição final

dos resíduos sólidos e apresenta as propostas para encerramento e recuperação

ambiental, no qual são definidos os procedimentos, integrados a um programa de

monitoramento e controle ambiental.

Artigo 3° - Os aterros sanitários a serem implantados com disposição diária superior a 20

toneladas de resíduos sólidos urbanos deverão ser, obrigatoriamente, objeto de Estudo

de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental.

Artigo 4° - Os aterros sanitários a serem implantados com disposição diária de até 20

toneladas de resíduos sólidos urbanos estão dispensados do Estudo de Impacto

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Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental. Deverão apresentar Relatório

Ambiental Preliminar na solicitação de Licença Prévia.

Parágrafo único: O IAP verificando que o aterro proposto é potencialmente

causador de significativa degradação do meio ambiente exigirá o EIA – RIMA.

Artigo 5º - Para aterros sanitários a serem implantados com disposição final diária de até

20 toneladas de resíduos sólidos urbanos, poderão ser admitidas soluções denominadas

aterros sanitários de pequeno porte.

Artigo 6º - Os processos de Outorga e de Licenciamento Ambiental deverão atender as

etapas, de acordo com o fluxograma a seguir:

Figura 1 - Etapas de licenciamento e outorga

Artigo 7° - Os requerimentos de Licenciamento Ambiental (Licença Prévia, Licença de

Instalação, Licença de Operação e Autorização Ambiental) e de Outorga (Prévia e de

Direito de Uso de Recursos Hídricos), dirigidos ao Diretor Presidente do IAP e ao Diretor

Presidente do Instituto das Águas do Paraná – AGUASPARANÁ respectivamente, serão

protocolados, desde que instruídos na forma prevista abaixo.

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I. Relação de documentos para requerer Outorga Prévia (para situações na qual

é previsto o lançamento de efluente em corpo hídrico receptor) a ser

protocolado no Instituto das Águas do Paraná.

a) Requerimento para lançamento de efluentes - RLE (Anexo I)

b) Localização do ponto de lançamento de efluentes em mapa

preferencialmente publicado por entidade oficial, com escala entre 1:25.000

a 1:50.000, com a indicação das coordenadas, da escala, da nomenclatura,

da data de publicação e do autor

c) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia autenticada) declarando

expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão

em conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação

do solo e à proteção do meio ambiente. (Anexo IV)

d) Fluxograma simplificado da Estação de Tratamento de Efluentes,

devidamente assinada pelo respectivo responsável técnico.

e) Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral do CNPJ (quando o

requerente de outorga for Pessoa Jurídica) ou do CPF (quando o requerente

de outorga for Pessoa Física) extraído via internet do site da Receita

Federal: www.receita.fazenda.gov.br

f) Comprovante do recolhimento do emolumento (taxa de pagamento).

II. Relação de documentos para requerer renovação de Outorga Prévia (para

situações na qual é previsto o lançamento de efluente em corpo hídrico

receptor).

a) Requerimento para lançamento de efluentes : RLE (Anexo I)

b) Comprovante do recolhimento do emolumento (taxa de pagamento)

III. Relação de Documentos para requerer Licença Prévia a ser protocolado no

Instituto Ambiental do Paraná.

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II)

b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III)

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c) Prova de publicação de súmula do pedido de Licença Prévia em jornal de

circulação regional e no Diário Oficial do Estado (Anexo VI)

d) Comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental

e) Cópia do Contrato Social ou Ato Constitutivo e cópia do CNPJ

f) Apresentação de um croqui do polígono onde se pretende instalar o

empreendimento com no mínimo 4 (quatro) pontos de coordenadas

geográficas (UTM)

g) Transcrição ou Matrícula, no cartório de Registro de Imóveis, expedida em

no máximo 90 dias

h) Apresentação dos estudos preliminares, EIA/RIMA ou RAP (Anexos VII e

VIII)

i) ART - Anotação de Responsabilidade Técnica dos envolvidos na elaboração

dos estudos preliminares

j) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia) declarando

expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão

em conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do

solo e à proteção do meio ambiente. (Anexo IV)

k) Anuência Prévia do Conselho de Desenvolvimento Territorial do Litoral

Paranaense – COLIT, quando se tratar de empreendimentos localizados na

área do Macro Zoneamento da Região do Litoral do Paraná

l) Parecer do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN,

conforme o suporte normativo da Portaria IPHAN 230/02

m) Parecer do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis – IBAMA, quando se tratar de matéria de competência federal

n) Anuência Prévia ou Parecer Prévio da Coordenação da Região

Metropolitana de Curitiba – COMEC, quando se tratar de empreendimentos

localizados nas áreas das bacias dos rios que compõem os mananciais e

recursos hídricos de interesse e proteção especial da Região Metropolitana

de Curitiba

o) Manifestação prévia da Coordenação da Região Metropolitana de Londrina –

COMEL e Coordenação da Região Metropolitana de Maringá - COMEM,

respectivamente e demais Regiões Metropolitanas que venham a ser

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constituídas, quando se tratar de empreendimentos localizados nas áreas

das bacias dos rios que compõem os mananciais e recursos hídricos de

interesse e proteção especial, conforme normas que venham a delimitá-las

p) Declaração de que o empreendimento está contemplado no Plano de

Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos do Município (Anexo V),

obedecidos os prazos previstos na legislação vigente

q) Outorga Prévia, concedida pelo Instituto das Águas do Paraná, quando

houver lançamento de efluente em corpo hídrico receptor

r) Declaração da Companhia de Abastecimento de Água Pública local de que o

aterro sanitário está localizado fora da área de influência direta do manancial

de abastecimento público atual ou futuro, ou em áreas de proteção dos

mananciais, cursos e reservatórios de água de interesse, conforme

legislação vigente

IV. Relação de documentos para requerer Licença de Instalação a ser protocolado

no Instituto Ambiental do Paraná.

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II)

b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III)

c) Cópia da Licença Prévia

d) Prova da publicação de recebimento da Licença Prévia (Anexo VI)

e) Prova de publicação de súmula do pedido de Licença de Instalação em

jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado (Anexo VI)

f) Comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental

g) Cópia do Contrato Social ou Ato Constitutivo e cópia do CNPJ

h) Transcrição ou Matrícula, no cartório de Registro de Imóveis, expedida em

no máximo 90 dias

i) Apresentação do Plano de Controle Ambiental (PCA) (Anexo IX)

j) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica referente à elaboração do

PCA

k) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela

implantação do aterro de acordo com o PCA apresentado

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V. Relação de documentos para requerer renovação de Licença de Instalação a

ser protocolado no Instituto Ambiental do Paraná.

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II)

b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III)

c) Apresentação da cópia da Licença de Instalação

d) Prova da publicação de recebimento da Licença de Instalação (Anexo VI)

e) Prova de publicação de súmula do pedido de Renovação da Licença de

Instalação em jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado

(Anexo VI)

f) Comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental

g) Relatório de situação do empreendimento quanto às fases já executadas

h) Documento que declare se houveram mudanças no conteúdo do PCA

apresentado quando da obtenção da Licença de Instalação. Caso existam

modificações, detalhá-las

i) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela

implantação do aterro de acordo com o PCA apresentado

VI. Relação de documentos para requerer Outorga de Direito (apenas para

situações onde é proposto o lançamento de efluente em corpo hídrico receptor,

mantendo as condições estabelecidas na Outorga Prévia), a ser protocolado no

Instituto das Águas do Paraná.

a) Requerimento Para lançamento de efluentes - RLE (Anexo I)

b) Localização do ponto de lançamento de efluentes em mapa

preferencialmente publicado por entidade oficial, com escala entre 1:25.000

a 1:50.000, com a indicação das coordenadas, da escala, da nomenclatura,

da data de publicação e do autor

c) Fluxograma simplificado da Estação de Tratamento de Efluentes indicando

as etapas de implantação e as unidades de tratamento com as respectivas

vazões de entradas e saídas de efluentes, devidamente assinada pelo

respectivo responsável técnico

d) Licença de Instalação (cópia autenticada) emitida pelo Instituto Ambiental do

Paraná – IAP

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e) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia) declarando

expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão

em conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do

solo e à proteção do meio ambiente. (Anexo IV)

f) Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral do CNPJ (quando o

requerente de outorga for Pessoa Jurídica) extraído via internet do site da

Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br

g) Comprovante do recolhimento do emolumento

VII. Relação de documentos para requerer renovação de Outorga de Direito

(apenas para situações onde é proposto o lançamento de efluente em corpo

hídrico receptor), a ser protocolado no Instituto das Águas do Paraná.

a) Requerimento para lançamento de efluentes - RLE (Anexo I)

b) Fluxograma simplificado da Estação de Tratamento de Efluentes elencando

as entradas e saídas de efluentes com as respectivas quantidades,

devidamente assinada pelo respectivo responsável técnico

c) Licença de Operação (cópia autenticada) emitida pelo Instituto Ambiental do

Paraná - IAP

d) Planilha de monitoramento do efluente tratado e do corpo hídrico receptor

dos últimos 12 (doze) meses, devidamente assinada pelo respectivo

responsável técnico

e) Certidão da Prefeitura Municipal (original ou cópia) declarando

expressamente que o local e o tipo de empreendimento ou atividades estão

em conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do

solo e à proteção do meio ambiente. (Anexo IV)

f) Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral do CNPJ (quando o

requerente de outorga for Pessoa Jurídica) extraído via internet do site da

Receita Federal: www.receita.fazenda.gov.br

g) Comprovante do recolhimento do emolumento (taxa de pagamento)

VIII. Relação de documentos para requerer a Licença de Operação a ser

protocolada no Instituto Ambiental do Paraná.

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a) Requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II)

b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III)

c) Apresentação da cópia da Licença de Instalação

d) Prova de publicação de recebimento de Licença de Instalação (Anexo VI)

e) Prova de publicação de pedido de Licença de Operação em jornal de

circulação regional e no Diário Oficial do Estado (Anexo VI)

f) Comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental

g) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela

operação do aterro sanitário

h) Laudo de conclusão da Obra

i) Outorga de Direito

IX. Relação de documentos para requerer a renovação da Licença de Operação a

ser protocolado no Instituto Ambiental do Paraná.

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II)

b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III)

c) Cópia da Licença de Operação

d) Prova de publicação de recebimento de Licença de Operação

e) Prova de publicação de pedido de Renovação de Licença de Operação em

jornal de circulação regional e no Diário Oficial do Estado (Anexo VI)

f) Comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental

g) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela

operação do aterro sanitário

h) Relatório de Automonitoramento do Aterro Sanitário (Anexo X)

i) Relatório de Situação Atual de Coleta Seletiva contendo plano de ação para

redução da quantidade de resíduos encaminhados ao aterro sanitário.

(Anexo XI)

X. Relação de documentos para requerer Autorização Ambiental para

encerramento e recuperação ambiental da área de disposição de resíduos

sólidos a ser protocolado no Instituto Ambiental do Paraná.

a) Requerimento de Licenciamento Ambiental - RLA (Anexo II)

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15

b) Cadastro de Disposição Final de Resíduos - CTD (Anexo III)

c) Apresentação da cópia da Licença de Operação

d) Comprovante de recolhimento de Taxa de Licenciamento Ambiental

e) Apresentação do Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área

de Disposição Final de Resíduos Sólidos (Anexo XII)

f) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela

elaboração do Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área de

Disposição Final de Resíduos Sólidos

g) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica do responsável técnico pela

implementação do Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da

Área de Disposição Final de Resíduos Sólidos

h) Relatório de Automonitoramento do Aterro Sanitário (Anexo X)

§ 1º. A Autorização Ambiental para encerramento e recuperação ambiental da área

de disposição de resíduos sólidos será concedida por prazo não superior a 05

(cinco) anos, alterando o disposto no item XVI do Artigo 58 da Resolução CEMA nº

65/2008, para a atividade de licenciamento de aterros sanitários.

§ 2º. Os responsáveis pelas áreas que foram utilizadas para disposição final de

resíduos sólidos deverão protocolar até agosto de 2014 pedido de Autorização

Ambiental para encerramento e recuperação ambiental da área de disposição de

resíduos sólidos.

Artigo 8° - O IAP/AGUASPARANÁ poderá solicitar outros documentos e/ou informações

complementares do requerente ou de outras instituições envolvidas no licenciamento

ambiental em questão, caso haja necessidade.

Artigo 9° - O prazo de validade da licença de operação, bem como sua renovação será

de no máximo dois anos.

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Artigo 10° - Caso seja constatada alguma irregularidade, contaminação, extrapolação do

limite de algum parâmetro do monitoramento, ou quaisquer outras evidências de

prováveis danos ao meio ambiente, o IAP deverá ser comunicado imediatamente.

Artigo 11° - Quando necessário para execução de obras e/ou implantação da atividade

deverá ser apresentada a autorização para supressão de vegetação, conforme normas

específicas.

Artigo 12° - Para fins de otimização do uso de áreas e redução dos custos de

implantação e operação dos sistemas de disposição final de resíduos sólidos, as

Prefeituras Municipais deverão dar prioridade à implementação de tais sistemas por meio

da constituição de consórcios intermunicipais, de acordo com as Leis Federais n°

11.107/2005, n° 11.445/2007 e n° 12.305/2010 e Lei Complementar n° 140/2011, que

dispõem sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras

providências.

Parágrafo único: para inclusão de novos municípios no consórcio do aterro

sanitário existente, a câmara técnica de resíduos da Diretoria de Controle de

Recursos Ambientais do IAP deverá ser consultada, mediante licenciamento

ambiental específico.

Artigo 13 ° - Fica proibida a disposição de resíduos sólidos Classe I (NBR 10004/2004),

resíduos industriais, os resíduos da construção civil, e os resíduos provenientes de

atividades de mineração nas células e/ou trincheiras destinadas ao recebimento de

resíduos sólidos urbanos.

Parágrafo único: Não será admitido o recebimento de resíduos de serviço de

saúde em aterro sanitário exceto:

I. Resíduos do serviço de saúde do Grupo A1, A2 (CONAMA 358/2005), desde

que submetidos a processos de tratamento em equipamento que promova

redução de carga compatível com nível III de inativação microbiana;

II. Os resíduos de serviços de saúde do Grupo D (CONAMA 358/2005).

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Artigo 14 ° - A compostagem, em aterro sanitário, oriunda de resíduos sólidos urbanos de

coleta domiciliar, será autorizada mediante licenciamento específico após o inicio da

operação do aterro.

§ 1º O licenciamento ambiental para as demais tecnologias de redução de carga

orgânica será avaliado caso a caso, mediante validação do tratamento e destinação final

dos resíduos a serem gerados no processo.

Artigo 15° - O aterro sanitário deverá:

a) Estar localizado fora da área de influência direta do manancial de

abastecimento;

b) Manter a área de disposição final a uma distância mínima de 200m de rios,

nascentes e demais corpos hídricos. Em situações na qual forem previstas

distâncias maiores, de acordo com o Código Florestal ou demais legislações

aplicáveis no que diz respeito à áreas de APP, estas deverão ser atendidas.

c) Estar localizado a uma distância mínima de 1500m de núcleos populacionais, a

partir do perímetro da área;

d) Estar localizado a uma distância mínima de 300m de residências isoladas, a

partir do perímetro da área;

e) Possuir sistema de impermeabilização, lateral e de fundo, com geomembrana

ou sistemas de impermeabilização similares, não sendo autorizada disposição

direta no solo;

f) Realizar cobertura diária dos resíduos, com camadas de solo ou outro material

apropriado, reutilizável ou não;

g) Ser projetado para uma vida útil superior a 15 anos;

h) Possuir sistema de monitoramento de águas subterrâneas a montante e a

jusante da área do empreendimento, conforme normas técnicas vigentes.

Artigo 16 ° - O chorume gerado deverá ser tratado por uma das opções a seguir:

a) Recirculação (no próprio aterro);

b) Tratamento no local seguido de lançamento em corpo hídrico;

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c) Tratamento por empresas terceirizadas;

d) Combinação dos métodos acima;

e) Demais tecnologias de tratamento validadas.

Artigo 17° - Os parâmetros, limites máximos permitidos e freqüência para monitoramento

do chorume, águas superficiais e águas subterrâneas deverão atender ao estabelecido no

Anexo X.

§ 1º. A critério do IAP e Instituto das Águas do Paraná a freqüência, valores

máximos e parâmetro de análise permitido poderão ser mais restritivos.

§ 2º. A entrega do relatório de automonitoramento (Anexo X) deverá ocorrer

anualmente (de 01 a 31 de março de cada ano referente ao ano anterior), na

ocasião da renovação da Licença de Operação e no encerramento e recuperação

ambiental da área de disposição de resíduos sólidos ou a critério dos órgãos

ambientais.

§ 3º. Os laudos de coleta e de análise deverão permanecer arquivados no

empreendimento, à disposição da fiscalização dos órgãos ambientais, durante a

vida útil e encerramento do aterro sanitário.

§ 4º. Antes do início da operação do aterro sanitário deverão ser realizadas as

análises de águas subterrâneas e superficiais para caracterizar as condições

naturais da área.

Artigo 18° - Fica proibida a emissão de licença ambiental para aterros sanitários em valas

a partir da data de publicação desta resolução, salvo os pedidos anteriormente

protocolados.

Parágrafo Único. Municípios que utilizam sistemas em valas para disposição de

resíduos sólidos urbanos poderão operá-los até agosto de 2014.

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Artigo 19° - Esta Resolução não contempla as operações de Transporte e Disposição

Final de Resíduos Sólidos e Autorizações de Supressão Vegetal.

Artigo 21° - Revoga-se a Resolução Conjunta nº 01/2006 – SEMA/IAP/SUDERHSA, o

item a do Artigo 127 da Resolução SEMA nº 31/1998 e o item XVI do Artigo 58 da

Resolução CEMA nº 65/2008, o disposto sobre aterros sanitários na Portaria IAP nº

019/2006 e as demais disposições em contrário.

Artigo 20° - Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Artigo 21° - O descumprimento das disposições desta Resolução, dos termos das

Licenças Ambientais e de eventual Termo de Ajustamento de Conduta sujeitará o infrator

às penalidades previstas na Lei Federal nº 9.605/1998, Lei Federal nº 12.305/2010, Lei

Estadual nº 12.493/1999, e nos demais dispositivos legais pertinentes, sem prejuízo do

dever de recuperar os danos ambientais causados, na forma do Artigo 225, parágrafo 3º,

da Constituição Federal, do Artigo 207, parágrafo 2º, da Constituição do Estado do

Paraná e do Artigo 14, parágrafo 1º, da Lei Federal nº 6.938/81.

Curitiba, XX de XX de 2011.

Secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMA

Diretor Presidente do Instituto Ambiental do Paraná – IAP

Diretor Presidente do Instituto das Águas do Paraná

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Anexos:

Anexo I Requerimento para Lançamento de Efluentes

Anexo II Requerimento de Licenciamento Ambiental

Anexo III Cadastro para Tratamento e Disposição Final de Resíduos

Anexo IV Certidão/anuência do município quanto ao uso e ocupação do solo

Anexo V Declaração de inclusão do aterro sanitário no plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou plano intermunicipal de resíduos sólidos

Anexo VI Modelo para publicação de requerimento ou recebimento de licença ambiental em jornal local e Diário oficial

Anexo VI I Termo de referência para elaboração de EIA/RIMA

Anexo VIIII Termo de referência para elaboração de RAP

Anexo IX Termo de referência para elaboração de PCA

Anexo X Relatório de Automonitoramento do aterro sanitário

Anexo XI Relatório da situação atual de coleta seletiva contendo plano de ação para redução da quantidade de resíduos encaminhados ao aterro sanitário

Anexo XII Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área de Disposição Final de Resíduos Sólidos

Anexo XIII

Declaração da Companhia de Abastecimento de Água Pública Local

ANEXO I- RLE

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05. CNPJ/CPF:

Comércio e Serviço Saneam ento

11. Município: 12. CEP:

13. Telefone: 14. Fax: 15. W ebsite:

17. Cargo:

18. Telefone: 19. Fax: 20. E-m ail:

24. Município: 25.UF: 26. Cx postal: 27. CEP:

Hospitalar Outros: _________________________

Aterro sanitário

35. Contribuição per capita (l/d.hab):

33. Origem do efluente:

D3. DILUIÇÃO DE EFLUENTE INDUSTRIAL

29. Nom e do corpo receptor:

31. Bacia hidrográfica:

09. Com plemento: 10. Bairro/Distrito:

Agropecuária Indústria

CRH N.º (USO EX CLUSIVO DO AGUASP ARANÁ)

REQUERIMENTO PARA LANÇAMENTO DE EFLUENTES

RLE

A. REQUERIM ENTO01. Tipo de requerim ento:

Nº Folha (USO E XCLUSIVO DO AGUASP ARANÁ)

Outorga Prévia Renovação

02. Código usuário

03. Razão Social / Nome:

Outorga de Direito Transferência de titu laridade

B. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENT E

Portaria Nº: ...................Vencim ento: ___/___/___

04. Nom e Fantasia:

07. Tipo de empreendim ento:

06.CNAE Atividade principal

08. Endereço do empreendim ento:

Administração pública

Outros: _____________________________

32. Código Otto:

28. Código pontoC. IDENTIFICAÇÃO DO RECURSO HÍDRICO

16. Nom e para contato:

D2. DILUIÇÃO DE EFLUENTE SANITÁRIO : EM PREENDIM ENTOS DE SANEAM ENTO

22. Com plemento:

40. Produtos Elaborados:

N.º Protocolo (US O EXC LUS IVO D O AGUASPARANÁ)

38. População de projeto (hab):

23. Bairro/Distrito:

21. Endereço para correspondência:

37. Horizonte de projeto (anos) :

Fuso: 21 ( ) 22 ( )30. Coordenadas do ponto de lançamento (UTM ): X = ______________________

Processo produtivo

Sanitário

D1. DILUIÇÂO DE EFLUENTE SANITÀRIO

D. FINALIDADE DO USO: DILUIÇÃO DE EFLUENT ES

Datum SAD 69

39. Contribuição per capita (l/d.hab):

34. Núm ero de pessoas atendidas:

Y = ______________________

36. População atendida (hab) :

Alteração

Regularização

41. Produção diária (un/d):

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22

Não Sim (2)

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não Sim

Não

DLAE AA LAS LP

LO

62. Nº licença: IAP

Nº Data:

70. Termo aditivo de prorrogação: Nº

Nº Data:

Nome:

Cargo: CPF:

Local e Data:

Assinatura:

Vazão (m3/h):

58. Reciclo dos efluentes do processo produtivo:

F. OUTRAS INFORMAÇÕES

Nº de poços: _______

Freqüência de descarte:____________________________

Vazão (m3/h):

Porcentagem do total:

57. Reúso direto de água no empreendimento:

Freqüência de reutilização:_______ h/dia

F1. CAPTAÇÃO DE ÁGUA

G. RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES

68. Prazo contrato de concessão: 69. Data de término da concessão:

Validade: _______ anos

71. Prazo do termo aditivo: 72. Data de término da prorrogação:

Validade: _______ anos

LI

Outro: ____________________________________________

65. Prazo de validade: 66. Data de vencimento:

Assumo sob pena de lei, que as informações prestadas são verdadeiras.

52. Eficiência do tratamento (%):

Outro ___________________

59. Descarte do reciclo:

64. Data de emissão:

F2. LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Sim

63. Órgão emissor:

60. Possui licenciamento ambiental:

61. Tipo de licenciamento:

_________ metros a montante e _________ metros a jusante do ponto de lançamento

Mina ou nascente Poço raso

Rede pública

54. Dispositivo medidor de vazão de lançamento dos efluentes líquidos:

Corpo d'água - Nome:

Poço tubular profundo

F3. CONCESSÃO (para concessionárias de serviços públicos)67. Contrato de concessão:

56. Tipo de Captação:

47. Dias de lançamento/mês:

55. Origem da água utilizada: Fonte alternativa

50. Prazo necessário para execução das obras:

45. 2ª Etapa (futura): Duração (anos)44. 2ª Etapa (futura): Vazão (m3/h):

E. CARACTERÍSTICAS DO USO42. 1ª Etapa (atual): Vazão (m3/h): 43.1ª Etapa (atual): Duração (anos)

48. Meses de lançamento/ano:

53. Monitoramento do corpo receptor a montante e a jusante do ponto de lançamento:

51. Descrição do sistema de tratamento:

49. Previsão para início das obras (mês/ano):

46. Horas de lançamento/dia:

Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezJan

47. Dias de lançamento/mês:

45. 2ª Etapa (futura): Duração (anos)44. 2ª Etapa (futura): Vazão (m3/h):

E. CARACTERÍSTICAS DO USO42. 1ª Etapa (atual): Vazão (m3/h): 43.1ª Etapa (atual): Duração (anos)

48. Meses de lançamento/ano:

46. Horas de lançamento/dia:

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ANEXO II - RLA

REQUERIMENTO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOCUMENTO DESTINADO À FORMALIZAÇÃO DO REQUERIMENTO PARA TODAS AS MODALIDADES DE LICENCIAMENTO DE ATIVIDADES POLUIDORAS, DEGRADANTES E/OU MODIFICADORAS DO MEIO AMBIENTE

RLA

Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos HídricoS

Instituto Ambiental do Paraná Diretoria de Controle de Recursos Ambientais

01 – USO DO IAP 01 PROTOCOLO SID

02 – IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE 02 RAZÃO SOCIAL (PESSOA JURÍDICA) OU NOME (PESSOA FÍSICA)

03 CNPJ OU CPF/MF 04 INSCRIÇÃO ESTADUAL PESSOA JURÍDICA OU RG PESSOA FÍSICA

05 ENDEREÇO COMPLETO 06 BAIRRO

07 MUNICÍPIO/UF 08 CEP 09 TELEFONE PARA CONTATO

03 – IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO DA SOLICITAÇÃO 10 SOLICITAÇÃO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA (TIPO DE EMPREENDIMENTO)

04 – REQUERIMENTO AO SENHOR DIRETOR PRESIDENTE DO INSTITUTO AMBIENTAL DO PARANÁ CURITIBA - PARANÁ O REQUERENTE SUPRA CITADO, VEM MUI RESPEITOSAMENTE À PRESENÇA DE V.S., REQUERER EXPEDIÇÃO DE(A): 12 MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL RENOVAÇÃO DE LO RENOVAÇÃO DE LI LICENÇA PRÉVIA - LP LICENÇA DE INSTALAÇÃO – LI LICENÇA DE OPERAÇÃO - LO CONFORME ELEMENTOS CONSTANTES DAS INFORMAÇÕES CADASTRADAS E DOCUMENTOS EM ANEXO. DECLARA, OUTROSSIM, QUE CONHECE A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E DEMAIS NORMAS PERTINENTES AO LICENCIAMENTO REQUERIDO, COMPROMETENDO-SE A RESPEITÁ-LA. NESTES TERMOS PEDE DEFERIMENTO 13 LOCAL E DATA

14 ASSINATURA DO REQUERENTE

05 – IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO (SE HOUVER) 15 NOME DO TÉCNICO RESPONSÁVEL 16 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

17 NO REGISTRO NO CREA 18 REGIÃO 19 POSSUI PENDÊNCIAS TÉCNICAS OU LEGAIS?

SIM NÃO TIPO

06 – RECEPÇÃO DE DOCUMENTOS

20 POSSUI DÉBITOS AMBIENTAIS? SIM NÃO 21 FORMA DE ENTREGA DA LICENÇA

22 ESCRITÓRIO REGIONAL DO IAP DE :

23 DOCUMENTOS E TAXA AMBIENTAL CONFERIDOS POR: (NOME, CARIMBO E ASSINATURA) 24 DATA

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ANEXO III - CTD

CADASTRO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS DOCUMENTO DESTINADO AO CADASTRAMENTO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS PARA QUALQUER MODALIDADE DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

CTD

SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS

DIRETORIA DE CONTROLE DE RECURSOS AMBIENTAIS

01 USO DO IAP 01 PROTOCOLO SID

02 IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE 02 RAZÃO SOCIAL 03 CGC 04 INSCRIÇÃO ESTADUAL 05 TELEFONE (DDD - NÚMERO) 06 FAX (DDD - NÚMERO) 07 ENDEREÇO PARA CONTATO 08 BAIRRO 09 MUNICÍPIO/UF 10 CEP 11 NOME PARA CONTATO 12 CARGO 13 FONE PARA CONTATO 03 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO 14 ATIVIDADE 15 CÓDIGO 16 ENDEREÇO DO EMPREENDIMENTO 17 BAIRRO 18 MUNICÍPIO/UF 19 CEP 20 CORPO RECEPTOR 21 BACIA HIDROGRÁFICA 22 ÁREA OCUPADA PREVISTA 23 ÁREA LIVRE PREVISTA 24 INVESTIMENTO TOTAL EM UPF/PR 25 NO DE EMPREGADOS PREVISTOS OU EXISTENTES 26 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DAS ATÉ 27 DESPEJO (m3/DIA) 28 PROFUNDIDADE DO LENÇOL FREÁTICO (m) 29 TIPO DE SOLO PRELIMINAR 30 DESTINO DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS

31 SISTEMA DE DISPOSIÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS 32 CLASSE DOS RESÍDUOS 33 TIPO DE RESÍDUOS

34 QUANTIDADES/MÊS

VIA ÚNICA - A SER ANEXADA AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

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VERSO DO CADASTRO PARA TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS

35 CROQUI DA LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO, EM RELAÇÃO A EVENTUAIS CAPTAÇÕES DE ÁGUA E, NUM RAIO DE 500 M. INDICAR TODOS OS EQUIPAMENTOS EXISTENTES (CONJUNTOS RESIDENCIAIS, ESCOLAS, HOSPITAIS, RIOS LAGOS, ETC.)

04 RESPONSÁVEL PELAS INFORMAÇÕES

36 NOME COMPLETO 37 CPF - CADASTRO DE PESSOA FÍSICA

38 LOCAL E DATA ASSUMO SOB AS PENAS DA LEI, QUE AS INFORMAÇÕES PRESTADAS SÃO VERDADEIRAS

39 ASSINATURA

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ANEXO IV – Certidão/Anuência do município

Declaramos para os devidos fins que __________________________

(razão social solicitante),___________________________ (tipo de

empreendimento/atividade) situado/a se instalar em

_______________________________ (endereço e localidade) está em

conformidade com a legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo e à

proteção do meio ambiente, não existindo qualquer forma de impedimento quanto

à instalação/operação do (a) referido (a) empreendimento/atividade.

Esta Declaração não dispensa nem substitui a obtenção pelo

empreendimento de certidões, alvarás ou licenças de qualquer natureza, exigidas

pela legislação federal, estadual ou municipal.

Local e data. ___________________________ (Assinatura.) Prefeitura Municipal ____________(localidade)

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ANEXO V - Declaração de inclusão do aterro sanitário no plano municipal de

gestão integrada de resíduos sólidos ou plano intermunicipal de resíduos sólidos

Em papel timbrado do Município

Declaração do MUNICÍPIO DE (NOME DO MUNICÍPIO)

Declaramos ao IAP/SEMA/AGUAS PARANA que o Aterro Sanitário abaixo

descrito, localizado neste Município está contemplado no PLANO MUNICIPAL DE

GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS OU NO PLANO

INTERMUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS, aprovado pela (legislação que

aprovou o plano), disponível no (local e endereço eletrônico).

EMPREENDEDOR

CPF/CNPJ

NOME DO EMPREENDIMENTO

ENDEREÇO

BAIRRO

CEP

TELEFONE

Local e Data

Nome, assinatura e carimbo do Prefeito Municipal e Secretário Municipal.

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ANEXO VI – Modelo para publicação de requerimento ou recebimento de licença ambiental em jornal local e Diário oficial

FUNDAMENTO LEGAL: RESOLUÇÃO CONAMA 06/1986

Modelo para publicação de REQUERIMENTO de licença em Jornal Local e

Diário Oficial

(Nome da empresa ou Município) torna público que (requereu ou recebeu) do

IAP, a (LP, LI, LO, RLI ou RLO) com validade de até (data de validade apenas para

licença recebida) para (atividade e local).

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Anexo VII - Termo de referência para elaboração de EIA/RIMA

I.INTRODUÇÃO

O Estudo de Impacto Ambiental deverá avaliar as alternativas de concepção,

tecnológicas, de localização e de técnicas construtivas previstas, justificando a

alternativa adotada, sob os pontos de vista técnico, ambiental e econômico.

Indicar os impactos gerados sobre a área de influência, em todas as etapas do

empreendimento, desde a execução de obras até a operação, incluindo as ações

de manutenção e a desativação das instalações.

Indicar os impactos positivos e negativos; diretos e indiretos; primários e

secundários; imediatos, de médio e longo prazos; cíclicos, cumulativos e

sinérgicos; locais e regionais; estratégicos, temporários e permanentes;

reversíveis e irreversíveis, bem como a sua distribuição social, para cada

alternativa.

Avaliar a compatibilidade com a legislação ambiental federal, estadual e municipal

aplicável ao empreendimento e sua área de influência, com indicação das

limitações administrativas impostas pelo poder público.

II.FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E CAPACITAÇÃO TÉCNICA

Um Estudo Prévio de Impacto Ambiental pode ser elaborado por qualquer

profissional e/ou equipe técnica com qualificação e capacitação técnica compatível

com as características do empreendimento / atividade, desde que devidamente

registrado e em dia com os respectivos Conselhos de Classe e Sindical

específicos.

No entanto, a elaboração de estudos e projetos técnicos especializados,

detalhamento de tecnologias específicas, especificação e compatibilização de

equipamentos específicas para algumas etapas dos processos produtivos, é

prerrogativa de profissionais com formação técnica própria à atividade avaliada e

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30

que estejam devidamente qualificados, capacitados e registrados no respectivo

Conselho de Classe Profissional.

Esses estudos e projetos técnicos especializados somente serão exigidos após

potencial aprovação do Estudo Prévio de Impacto Ambiental.

O profissional, com capacitação técnica compatível com as características do

empreendimento / atividade devem ter independência prevista em contrato

celebrado com o empreendedor para elaboração do estudo ambiental. Nesse

contrato não pode ser estabelecido vínculo / condicionamento à concessão de

licenciamento ambiental.

O empreendedor deverá ter equipe técnica mínima multidisciplinar necessária

para a abrangência de todos os aspectos ambientais envolvidos no

empreendimento. A composição mínima de uma equipe técnica multidisciplinar,

responsável pela elaboração dos estudos deve ser integrada por profissionais

habilitados nas seguintes áreas, conforme segue:

Para cada um dos fragmentos a serem avaliados, a composição mínima da

Equipe Técnica será a seguinte, podendo um mesmo profissional poderá realizar

os estudos de mais de um fragmento. a. Análise do meio sócio-econômico:

Sociólogo e/ou Antropólogo

Economista

b. Análise do meio biótico:

Biólogo

Engenheiro Florestal

c. Análise do meio físico:

Engenheiro Civil

Engenheiro Ambiental

Geólogo

Engenheiro Químico e/ou Químico

Arqueólogo

Engenheiro agrônomo

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Ainda quando se tratar de elaboração dos estudos, devem ser observados os

seguintes pressupostos:

As pessoas físicas e/ou jurídicas contratadas para a elaboração dos

estudos ambientais devem estar registradas no Cadastro Técnico

Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa do Meio Ambiente,

conforme Resolução CONAMA No. 001/88;

Os estudos do meio antrópico, especialmente, devem ser realizados

obrigatoriamente por antropólogos e/ou sociólogos;

Os nomes dos integrantes da equipe multidisciplinar devem ser

apresentados acompanhados da categoria profissional a qual

pertence, respectivo registro, sua função na elaboração dos estudos,

e a assinatura original de todos os integrantes;

Devem ser apresentados também, o nome do coordenador, com seu

endereço, telefone, fax e cópia do comprovante de inscrição no

Cadastro Técnico Federal;

O coordenador da equipe elaboradora deverá rubricar todas as

páginas dos estudos;

É obrigatória a apresentação de ART - Anotação de

Responsabilidade Técnica ou documento similar de Conselho de

Classe respectivo, relativo à elaboração dos estudos, de acordo com

Artigo 63, I e II, da Resolução CEMA No. 065/2008;

O empreendedor deve atender todas as exigências das Resoluções

do CONAMA e das leis ambientais e seus regulamentos e, as

demais exigências contidas nos Termos de Referência para

licenciamento ambiental.

III.FORMATO DE APRESENTAÇÃO DO ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO

AMBIENTAL

Deverão ser entregues:

2 (duas) cópias impressas, em meio físico (papel), sendo uma delas não

encadernada para possibilitar eventuais cópias fotostáticas;

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3 (três) cópias em meio digital (CD), com os arquivos textos em formato

DOC ou PDF e os mapas e fotografias em formato PDF ou JPG ou JPEG,

todos compatíveis com a plataforma Windows.

IV.ESTRUTURA BÁSICA DE UM ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

Os estudos e informações constantes de Estudo de Impacto Ambiental

terão seqüência abaixo.

Informações Gerais

1. Do Empreendedor

1.1. Nome ou Razão Social;

1.2. CNPJ/MF;

1.3. Inscrição Estadual;

1.4. Representantes legais (com CPF e endereço completo);

1.5. Endereço completo (logradouro, número, bairro, Cidade, CEP, telefone,

FAX e endereço eletrônico).

2. Do Consultor / Empresa de Consultoria Ambiental

2.1. Nome do responsável;

2.2. Razão Social;

2.3. CPF ou CNPJ/MF;

2.4. Inscrição Estadual;

2.5. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART ou documento similar de

Conselho de Classe respectivo;

2.6. Número de registro do Conselho de Classe de todos os profissionais

envolvidos;

2.7. Número do Cadastro Técnico Federal do IBAMA;

2.8. Endereço completo (logradouro, número, bairro, Cidade, CEP, telefone,

FAX e endereço eletrônico);

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2.9. Dados da equipe técnica multidisciplinar elaboradora dos estudos, nome,

área profissional, registro no respectivo conselho de classe, número do

Cadastro Técnico Federal do IBAMA e assinatura da equipe.

3. Caracterização do Empreendimento

3.1. Justificativa e Objetivos do Empreendimento contendo:

3.1.1. A descrição do problema, incluindo diagnóstico da situação atual

considerando aspectos como: tipo, origem, quantidade de resíduos

produzido, tratamento eventualmente dado aos resíduos e locais onde

os mesmos são dispostos;

3.1.2. Descrição do empreendimento / atividade com o máximo de

detalhamento possível, utilizando, se possível for, ilustrações e/ou

desenhos concepcionais;

3.1.3. Síntese dos objetivos do empreendimento e justificativa em termos

de sua importância no contexto social da Região e dos Municípios de

abrangência direta;

3.1.4. Informações relacionadas ao modelo de gestão da disposição final

(consorciada, individual, etc.);

3.1.5. Os objetivos ambientais e sociais do empreendimento / atividade,

compatibilidade com os sistemas de limpeza urbana e disposição final

de resíduos, existentes e planejados, e com os demais planos,

programas e projetos setoriais existentes ou previstos na área de

influência do empreendimento, como por exemplo, Planos de

Gerenciamento de Resíduos ou Plano Diretor de Limpeza Urbana;

3.1.6. Avaliação, enquadramento e compatibilização do empreendimento /

atividade frente a zoneamento agro-ecológico, se existente, e

eventuais impactos de sua localização frente às diversas atividades

produtivas, inclusive aquelas de geração de energia elétrica, quando

for o caso. Tal avaliação deve abranger o empreendimento / atividade

como um todo, assim como aqueles a ele associados;

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3.1.7. As tecnologias a serem empregadas, relacionando com outros

empreendimentos / atividades similares existentes em outras

localidades.

3.2. Localização do Empreendimento:

3.2.1. Definição concreta e objetiva da área de influência direta do

empreendimento / atividade;

3.2.2. Apresentar as alternativas de concepção, de localização, tecnológica

e construtiva estudadas, justificando a alternativa escolhida e os

parâmetros de projeto adotados, sob os aspectos técnico, econômico e

ambiental, e ainda sua compatibilidade com a Lei de Uso e Ocupação

do Solo e demais regulamentos municipais;

3.2.3. Descrever e analisar, com o mesmo grau de profundidade e sob os

mesmos critérios, as alternativas locacionais e tecnológicas estudadas

avaliando os aspectos técnicos, econômicos e ambientais envolvidos

(análise custo-benefício ampliada), ou seja, analisar as alternativas em

termos de impactos ambientais, requisitos em termos de custo de

capital e operação, confiabilidade, adaptação às condições locais e

requisitos institucionais;

3.2.4. Quantificar os custos e benefícios de cada alternativa incorporando

os custos calculados para as medidas mitigadoras propostas.

Considerar inclusive a alternativa de não realização do projeto, a fim

de esclarecer as condições ambientais sem ele;

3.2.5. Apresentar justificativa da escolha da alternativa preferencial para

implantação do empreendimento (proceder à apreciação sucinta de

comparação das alternativas analisadas e, indicar qual, dentre elas,

constitui-se na opção mais adequada às prioridades de investimento a

serem implementadas);

3.2.6. Em se tratando de terras indígenas e / ou aproveitamento de

recursos hídricos, pesquisa e lavra de riquezas minerais, além

daquelas áreas de interesse público da União, é imprescindível a

autorização do Legislativo Federal.

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3.3. Enquadramento Legal do Empreendimento contendo:

3.3.1. Avaliação do conjunto de leis e regulamentos, nos diversos níveis

(federal, estadual e municipal), que regem os empreendimentos

econômicos e a proteção ao meio ambiente na área de influência e

que tenham relação direta com a ação proposta, analisando as

limitações por eles impostas, bem como as medidas para promover

compatibilidade porventura necessária.

3.4. Descrição detalhada do Empreendimento contendo:

3.4.1. A localização do projeto, em escala adequada, indicando na área de

influência direta e sua interatividade quanto a:

3.4.1.1. uso e a ocupação atual do solo;

3.4.1.2. setores, zonas ou bairros beneficiados pelo empreendimento

/atividade;

3.4.1.3. corpos d'água e seus usos; corpo receptor dos efluentes e o

ponto de lançamento;

3.4.1.4. a cobertura vegetal; os assentamentos populacionais, os

equipamentos urbanos e de lazer;

3.4.1.5. vias de acesso.

3.4.2. Memorial Descritivo do empreendimento contendo, no mínimo, as

seguintes informações:

3.4.2.1. concepção, dimensionamento preliminar e características

técnicas dos elementos do sistema de tratamento e disposição

final adotados;

3.4.2.2. área e população atendidas, e período de alcance do

empreendimento / atividade;

3.4.2.3. descrição e cronograma detalhados das etapas de

implantação;

3.4.2.4. previsão de ampliação do sistema; descrição dos sistemas

operacionais, identificando as entidades responsáveis pela

operação e manutenção do sistema;

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3.4.2.5. Geração quantitativa e qualitativa de resíduos gerados, de

origem doméstica, industrial, e de serviços de saúde, assim como

a descrição do atual sistema de destinação final;

3.4.2.6. Resíduos Sólidos - identificar as fontes de geração,

estimativas quantitativas e seus respectivos resíduos sólidos a

serem gerados. Indicar os pontos de acondicionamento e

estocagem dos resíduos sólidos gerados ou a gerar, bem como os

locais de disposição final. Caracterizar, sucintamente, os sistemas

de controle e os procedimentos associados às fontes

identificadas, indicando as formas e locais de disposição final de

resíduos;

3.4.2.7. descrição do tipo de tratamento dos efluentes líquidos

gerados, informando, se for o caso, a eficiência esperada e a

caracterização da qualidade provável dos efluentes finais que

serão lançados no corpo receptor;

3.4.2.8. medidas e equipamentos de controle de emissões

atmosféricas, inclusive odores;

3.4.2.9. estimativa dos custos de implantação.

3.4.3. Para a destinação final dos resíduos, deverá ser apresentada a

localização e caracterização das áreas de jazidas do material de

cobertura, em escala adequada, indicando:

3.4.3.1. dimensão da área e cubagem da jazida;

3.4.3.2. cobertura vegetal;

3.4.3.3. corpos d'água e seus usos;

3.4.3.4. caracterização do solo, apresentando ensaios de

granulometria e compactação;

3.4.3.5. vias de acesso.

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3.4.4. Apresentação das seguintes representações gráficas do sistema, em

escala adequada:

3.4.4.1. layout das instalações físicas, indicando a distribuição das

áreas destinadas às diferentes unidades e componentes do

sistema, inclusive unidades de tratamento e valorização de

resíduos, compostagem, unidades de tratamento de efluentes

líquidos e emissões atmosféricas, pátios de serviços e manobras,

faixas de proteção, áreas de preservação permanente, reserva

legal, entre outras;

3.4.4.2. localização dos sistemas de drenagem de gases, de

percolados e de águas superficiais;

3.4.4.3. localização das áreas previstas para ampliação ou

implantação de unidades complementares ao empreendimento /

atividade.

3.4.5. Apresentação das seguintes informações sobre a etapa de execução

de obras:

3.4.5.1. descrição das ações para limpeza do terreno, remoção da

vegetação e movimentos de terra;

3.4.5.2. localização e dimensionamento preliminar das atividades a

serem desenvolvidas no canteiro de obras (alojamentos,

refeitórios, serralheria, depósitos, oficina mecânica, etc);

3.4.5.3. descrição dos equipamentos e técnicas construtivas que

serão empregadas na desativação e recuperação das áreas de

disposição a céu aberto, nos movimentos de terra, na edificação

das unidades, etc;

3.4.5.4. origem e estimativa da mão de obra empregada;

3.4.5.5. localização e caracterização das áreas de empréstimo e bota-

fora

3.4.6. Apresentação das seguintes informações sobre a etapa de operação:

3.4.6.1. procedimentos operacionais da unidade de tratamento dos

efluentes líquidos gerados (percolados);

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3.4.6.2. procedimentos operacionais do sistema de drenagem de

gases dos aterros;

3.4.6.3. procedimentos operacionais do sistema de controle das

emissões atmosféricas de eventuais unidades de incineração;

3.4.6.4. procedimentos operacionais e programas de manutenção;

3.4.6.5. qualificação e estimativa de mão-de-obra.

4. Área de Influência

Definir, justificar e mapear, em escala adequada, a área a ser afetada pelo

empreendimento / atividade, considerando as bacias ou sub-bacias hidrográficas e

a área atendida. Nesse enfoque, devem ser considerados e avaliados:

4.1. Os limites da área geográfica onde as alterações ambientais

podem e devem ser decorrentes do empreendimento / atividade;

4.2. A área de influência destacando aquelas de incidência direta dos impactos,

abrangendo os distintos contornos para as diversas variáveis enfocadas;

4.3. A área de influência e incidência dos impactos, devidamente definida e

justificada, acompanhada de mapeamento.

Para cada um dos fatores ambientais – meio físico, biótico e socioeconômico –

deverá se definida e caracterizada cada uma das áreas de abrangência

específica, assim definidas:

Área Diretamente Afetada – área que sofre diretamente as intervenções de

implantação e operação do empreendimento /atividade, considerando

alterações físicas, biológicas,socioeconômicas e das particularidades da

atividade;

Área de Influência Direta – área sujeita aos impactos diretos da implantação e

operação da atividade. A sua delimitação deverá ser função das

características sociais, econômicas, físicas e biológicas dos sistemas a serem

executados e das características da atividade;

Área de Influência Indireta – área real ou potencialmente ameaçada pelos

impactos indiretos da implantação e operação da atividade, abrangendo os

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ecossistemas e o sistema socioeconômico que podem ser impactados por

alterações ocorridas na área de influência da atividade.

5. Diagnóstico Ambiental da Área Diretamente Afetada

O Estudo de Impacto Ambiental deverá caracterizar, de forma clara e objetiva, a

área de influência direta e indireta afetada pelo empreendimento / atividade, com a

descrição da situação social, econômica e ambiental da mesma frente à ação

proposta. Recomenda-se o uso de mapas e fotos datadas, como recursos

ilustrativos, acompanhadas de legendas explicativas da área.

As informações a serem abordadas neste item, devem propiciar a elaboração de

diagnóstico da área de diretamente afetada pelo empreendimento atividade,

refletindo as condições atuais dos meios: físico, biológico e socioeconômico. A

avaliação ambiental deve ser realizada considerando os efetivos e/ou potenciais

impactos, positivos e/ou negativos, que o empreendimento / atividade possa vir a

provocar sobre os meios citados anteriormente, resultando num diagnóstico

integrado.

Para tanto, neste item deverão ser evidenciadas as principais características da

área de influencia do projeto relacionando-as com os meios físico, biológico e

sócio-econômico, considerando, os seguintes aspectos:

5.1. Meio Físico

5.1.1. O clima, especialmente quanto ao regime das chuvas e precipitação

pluviométrica (médias anuais e mensais; máximas e mínimas anuais),

temperatura (média, mínima e máxima anual), velocidade e direção

dos ventos predominantes; e, evapotranspiração;

5.1.2. As unidades geológico-geotécnicas que ocorrem na região com

principais feições estruturais;

5.1.3. A geomorfologia da área diretamente atingida pelo empreendimento /

atividade, incluindo: compartimentação geomorfológica e

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40

características das unidades que compõe o relevo (áreas de morros,

planícies, encostas);

5.1.4. A topográfica, com levantamento planialtimétrico, em escala

conveniente (1:500, 1:1.000 ou 1:2.000, dependendo da superfície e

porte do empreendimento), com curvas de nível de metro em metro e

indicação de todos os detalhes significativos do terreno e vizinhança

(construções, poços, nascentes, etc.). Destacar eventuais alterações

positivas e/ou negativas;

5.1.5. As dinâmicas do relevo (presença ou propensão à erosão acelerada

e assoreamento, áreas sujeitas a inundações, desmoronamentos, etc);

5.1.6. As condições geológicas e geotécnicas da seqüência de base,

quando se tratar de sistemas de disposição final de resíduos, e a

conseqüente caracterização das obras para impermeabilização da

base, coleta e tratamento de efluentes líquidos / chorume;

5.1.7. A geologia do terreno, pelo menos quanto à estabilidade,

permeabilidade, plasticidade e porosidade;

5.1.8. Os tipos de solos predominantes na área de influência do

empreendimento e identificação daqueles com potencial de utilização

como material de empréstimo, quando necessário;

5.1.9. A bacia hidrográfica e sub-bacia(s) em que se insere o

empreendimento;

5.1.10. Os curso(s) d’água, poço(s) e outras coleções hídricas mais

próximas;

5.1.11. A alteração no enquadramento da bacia hidrográfica e dos

corpos d’água a serem utilizados para disposição de efluentes líquidos

(conforme classificação na Legislação Estadual e na Resolução

CONAMA nº 357/2005);

5.1.12. Os principais usos das águas à montante e a jusante do

sistema de disposição final de resíduos sólidos / líquidos;

5.1.13. Os aqüíferos subterrâneos na área de influência com nível do

lençol freático, localização de áreas de recarga e, informações sobre a

qualidade das águas dos mesmos,

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41

5.1.14. A qualidade da água do corpo receptor quanto às vazões

máximas, médias e mínimas e aos parâmetros físico-químicos;

5.2. Meio Biótico

5.2.1. A cobertura vegetal, considerando: extensão e distribuição das

formações vegetais, identificação dos diferentes estratos vegetais,

ressaltando as Áreas de Preservação Permanente, as Unidades de

Conservação e as espécies raras ou ameaçadas de extinção, bem

como as de interesse econômico e científico, bem como a localização

das áreas de ocorrência das mesmas;

5.2.2. A descrição e caracterização da fauna associada considerando:

identificação de espécies endêmicas, raras, ameaçadas de extinção,

de interesse econômico e científico, incluindo a fauna bentônica, bem

como a localização das áreas de ocorrência das mesmas, aspectos

como hábitos alimentares, habitat (estrato vegetal), sítios de

nidificação e alimentação significativos, fontes de dessedentação e

abrigos.

5.2.3. A cobertura vegetal, mapeada em escala adequada, da área de

influência do empreendimento indicando formações vegetais, os

diferentes estratos vegetais, as áreas de preservação permanente, as

unidades de conservação localizadas até 10 km da área do projeto.

Na realização dos estudos de campo que necessitem de coletas, capturas,

transporte e manipulação de materiais biológicos deverá ser observada a

legislação ambiental pertinente, principalmente a necessidade de autorização de

captura, coleta e transporte de fauna emitida pelo IBAMA.

Após o diagnóstico da biota, deverão ser propostos, com as devidas justificativa

técnicas, os bioindicadores, ou seja, as espécies, ou grupos de espécies que

poderão ser utilizados como indicadores de alterações da qualidade ambiental em

programas de monitoramento, na fase de operação.

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5.3. Meio Sócio econômico

5.3.1. Caracterização geral do município no que se refere às condições

sociais e econômicas da população, principais atividades econômicas,

serviços de infra-estrutura, equipamentos urbanos, sistemas viário e de

transportes;

5.3.2. Delimitação, utilizando mapeamento em escala adequada, das áreas

de expansão urbana, industrial e turística e dos principais usos do

solo: residencial, comercial, industrial, de recreação, turístico, agrícola,

pecuária e atividades extrativas, bem como dos equipamentos urbanos

e elementos do patrimônio histórico, arqueológico, paisagístico e

cultural;

5.3.3. Às áreas consideradas como de patrimônio cultural, áreas tombadas,

inventariadas nos âmbitos federal, estadual e municipal, bem como os

sítios arqueológicos;

5.3.4. As condições sociais e econômicas da população urbana e rural,

indicando aquelas beneficiadas e /ou prejudicadas pelo

empreendimento / atividade;

5.3.5. As relações de dependências entre a sociedade local e os recursos

ambientais;

5.3.6. A taxa de crescimento demográfico e vegetativo da população total,

urbana e rural, e projeção para o período de alcance do

empreendimento / atividade;

5.3.7. O dimensionamento preliminar e caracterização econômica e social

da população a ser removida e daquela a ser afetada pela desativação

dos locais de disposição de resíduos a céu aberto, bem como

indicação dos locais propostos para reassentamento;

5.3.8. As vias de acesso quanto às condições de pavimentação,

conservação, sinalização e tráfego;

5.3.9. As condições de saúde da população quanto às principais doenças

endêmicas e sua área de incidência.

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5.3.10. A situação fundiária (número estimado de famílias a serem

desalojadas, número de propriedades a serem desapropriadas, dentre

outras);

6. Identificação dos Impactos Ambientais (A listagem com os impactos mínimos a

serem contemplados neste estudo encontra-se ao final deste anexo)

O Estudo Prévio de Impacto Ambiental de qualquer empreendimento ou atividade

deve identificar e descrever os prováveis impactos ambientais positivos e

negativos; diretos e indiretos; primários e secundários; imediatos, de médio e

longo prazos; cíclicos, cumulativos e sinérgicos; locais e regionais; estratégicos,

temporários e permanentes; reversíveis e irreversíveis, bem como sua distribuição

social, para cada alternativa, nas fases de execução de obras e operação, sobre

os meios físico, biótico e antrópico, com ênfase em:

6.1. Fase de execução de obras

6.1.1. Impactos sobre a população, decorrentes da instalação das obras e

das atividades desenvolvidas no canteiro, em especial os incômodos

provocados por ruídos, poluição do ar, vibrações sonoras e do solo, e

tráfego pesado;

6.1.2. Impactos das interferências das obras nos sistemas de infra-estrutura

e nos equipamentos urbanos;

6.1.3. Impactos sobre o nível do lençol freático e a estabilidade dos solos;

6.1.4. Impactos dos movimentos de terra nos corpos d'água, a jusante das

obras, especialmente quanto ao assoreamento;

6.1.5. Impactos sociais, econômicos e culturais de eventuais

desapropriação de imóveis e da remoção da população;

6.1.6. Impactos sociais, econômicos e culturais decorrentes do aumento

temporário de contingente humano no bairro, distrito, município e

região.

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6.2. Fase de Operação

6.2.1. Impactos sobre as condições de saúde da população atendida;

6.2.2. Impactos na qualidade da água do corpo receptor;

6.2.3. Impactos na qualidade das águas subterrâneas decorrentes de

líquidos percolados;

6.2.4. Impactos sobre a população, principalmente quanto a odores,

proliferação de vetores, ruídos e transporte de resíduos;

6.2.5. Impactos da extração de material para cobertura nas jazidas

selecionadas;

6.2.6. Impactos na paisagem;

6.2.7. Impactos sociais, econômicos e culturais decorrentes do aumento do

contingente humano no bairro, distrito,município e região.

Para cada impacto identificado, deve ser determinadas sua magnitude e

importância, especificando os indicadores de impacto adotados, os critérios, os

métodos e as técnicas utilizadas.

Esses estudos devem trazer uma síntese conclusiva dos impactos ambientais

mais significativos, positivos e negativos, previstos em cada fase do

empreendimento / atividade, incluindo o prognóstico da qualidade ambiental na

área de influência, nos casos de adoção da alternativa locacional e tecnológica

selecionada, e na hipótese de sua não implementação, determinando e

justificando os horizontes de tempo considerados

7. Estudo e Definição de Medidas Mitigadoras e Preventivas

Deverão ser descritas, com detalhes, as medidas, equipamentos ou

procedimentos, de natureza preventiva ou corretiva, que serão utilizados para

evitar os impactos ambientais negativos sobre os fatores ambientais físicos,

bióticos e antrópicos, ou reduzir a sua magnitude, em cada fase do

empreendimento, especificando o seu custo e avaliando sua eficiência, com

ênfase em:

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7.1. Medidas mitigadoras e/ou preventivas aplicáveis objetivamente à tipologia

do empreendimento / atividade em referência;

7.2. Medidas de redução das interferências e incômodos das obras na

população;

7.3. Medidas de recuperação e recomposição paisagística das áreas de

empréstimo e bota-fora, bem como das áreas de jazidas de material de

recobrimento;

7.4. Medidas de controle de erosão, recuperação e recomposição paisagística

dos taludes;

7.5. Medidas de minimização dos impactos decorrentes de desapropriação de

imóveis e remoção da população;

7.6. Medidas para garantir a qualidade da água no corpo receptor,

especialmente as alternativas de tratamento do percolado, avaliando sua

eficiência em relação aos padrões de lançamento de efluentes líquidos;

7.7. Medidas de proteção da qualidade das águas subterrâneas;

7.8. Medidas e/ou equipamentos para controle de emissões atmosféricas,

inclusive odores;

7.9. Medidas para prevenção e controle dos impactos associados à proliferação

de vetores;

7.10. Medidas para prevenção de riscos à saúde;

7.11. Medidas e/ou dispositivos para prevenção de acidentes,

especialmente nos casos de aterros, incluindo faixas de segurança e do

uso do solo no entorno do empreendimento;

7.12. Medidas para redução dos impactos na paisagem.

8. Plano de Acompanhamento e Monitoramento

O Estudo Prévio de Impacto Ambiental deve apresentar planos de

acompanhamento e monitoramento de impactos e medidas mitigadoras, incluindo:

8.1. Acompanhamento fotográfico periódico do empreendimento, durante a fase

de execução de obras, indicando as condições do canteiro e da área de

entorno;

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8.2. Acompanhamento fotográfico periódico dos projetos de recuperação e

recomposição paisagística dos taludes e das áreas de empréstimo e bota-

fora;

8.3. Acompanhamento dos programas de desapropriação de imóveis, remoção

e reassentamento da população;

8.4. Monitoramento da qualidade das águas subterrâneas

8.5. Monitoramento da qualidade do corpo receptor

8.6. Monitoramento da qualidade do ar da área de influência do

empreendimento.

9. Conclusões

De forma sucinta, objetiva e amparada nas avaliações realizadas no decorrer do

Estudo de Impacto Ambiental apresentar conclusões que apontem pela viabilidade

/ inviabilidade ambiental do empreendimento / atividade, sob os seguintes

enfoques:

9.1. Prováveis modificações ambientais na área de influência da atividade,

sobre os meios físico, biótico e socioeconômico decorrentes do

empreendimento / atividade, considerando a adoção das medidas

mitigadoras e compensatórias propostas;

9.2. Adequação ambiental do empreendimento / atividade, amparada nos

diagnósticos e prognósticos elaborados;

9.3. Adequação técnica do empreendimento / atividade, demonstrada no

prognóstico realizado;

9.4. Adequação legal do empreendimento, demonstrada frente a legislação

vigente, mormente aquela específica para a tipologia da atividade avaliada;

9.5. Adequação político-social, demonstrada pela compatibilidade do

empreendimento / atividade com a política ambiental do País e do Estado

do Paraná;

9.6. Benefícios sociais, econômicos e ambientais decorrentes do

empreendimento / atividade;

9.7. Avaliação do prognóstico realizado quanto à viabilidade ambiental do

empreendimento / atividade.

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Deverá ser elaborada como uma síntese que caracterize a área de influência de

forma global, com o objetivo de integrar as informações dos meios físicos, biótico

e socioeconômico, fornecendo subsídios à ampla identificação e avaliação dos

impactos decorrentes da atividade, bem como a qualidade ambiental futura da

região.

Para isso, deverão ser caracterizadas as inter-relações existentes entre os meios

físico-químico, bióticos, e socioeconômico, apresentando as tendências evolutivas

da visão dos cenários futuros, de forma compreender a estrutura e da dinâmica

ambiental da região, considerando as possibilidades de implantação e de não

execução do empreendimento / atividade.

10. Referências Bibliográficas

Todas as referências bibliográficas utilizadas deverão ser mencionadas o texto e

relacionadas em capítulo próprio, contendo, no mínimo, as informações referentes

a autor, título, origem, ano e demais dados que permitam acesso à publicação.

APOIO PARA ELABORAÇÂO DO EIA

Um Estudo de Impacto Ambiental – EPIA tem por finalidade embasar, subsidiar e

justificar a solicitação de licenciamento / autorização ambiental de

empreendimentos / atividades efetiva ou potencialmente impactantes. Deve conter

informações técnicas e legais que demonstrem a viabilidade ambiental, sob os

aspectos técnico-científicos, jurídicos, administrativos e locacionais de um

empreendimento / atividade.

Os meios e fatores ambientais que devem ser abordados e avaliados em um

Estudo Ambiental são aqueles preliminarmente sugeridos / indicados na MATRIZ

DE IMPACTOS AMBIENTAIS, instituída e aprovada conforme Portaria IAP No.

158/2009.

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Portanto, a estruturação e o desenvolvimento de um estudo ambiental preliminar

inicia sobrepondo-se o empreendimento / atividade na Matriz de Impactos, para

identificação daqueles meios e fatores naturais que podem, direta ou

indiretamente, positiva ou negativamente, ser modificados / alterados / impactados

a curto, médio, longo prazo ou permanentemente.

Cada empreendimento / atividade, por suas características próprias relativas ao

grau de impacto e porte, demandam abordagens e detalhamentos técnicos mais

aprofundados em certos meios (físico, biótico ou biológico, sócioeconômico) e

fatores naturais, em especial, quando vierem a gerar efluentes líquidos, gasosos

e resíduos que podem afetar negativamente os recursos ambientais e a vida

humana.

Considerando tais características intrínsecas a determinadas atividades, outros

estudos, análises e pesquisas laboratoriais e de campo (dados primários) poderão

ser exigidos pelo IAP nas etapas subseqüentes ao licenciamento prévio.

A MATRIZ DE IMPACTOS AMBIENTAIS

A Matriz de Impactos Ambientais relaciona os principais empreendimentos /

atividades que são passíveis de licenciamento / autorização ambiental e indica os

meios e fatores que devem ser avaliados, com maior ênfase, quanto a eventual

impacto ambiental (positivo / negativo; temporário / permanente) e que necessitam

ser considerados nos estudos e projetos que embasam o licenciamento /

autorização ambiental de um empreendimento / atividade.

Como a Matriz de Impactos Ambientais é um instrumento indicativo cuja finalidade

é servir de parâmetro para avaliação do grau de impacto ambiental negativo e/ou

positivo, relacionado à localização, instalação, operação e ampliação de um

empreendimento, atividade ou obra, constitui obrigação e responsabilidade do

empreendedor e consultores técnicos que, ao identificar quaisquer outros fatores

que possam ser impactados pela atividade pretendida licenciar, devam avaliá-los

em igual profundidade sob os mesmos critérios apontados na Matriz.

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CONCEITUAÇÃO GERAL

Antes de se iniciar a elaboração de um estudo ambiental preliminar, é preciso

diferenciar impacto ambiental de dano ambiental.

a. Alteração Ambiental (segundo a NBR ISO14001 - requisito 3.4.1):

“qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no

todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização”.

É a alteração significativa no meio ou em algum de seus componentes por

determinada ação ou atividade, em qualquer um ou mais de seus

componentes naturais, provocadas pela ação humana.

b. Alterações Ambientais (segundo a Resolução do CONAMA n.º 001 de

23/01/86) - Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas

do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia

resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetem: (I) a

saúde, a segurança e o bem-estar da população; (II) as atividades sociais e

econômicas; (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do meio

ambiente; (V) a qualidade dos recursos ambientais.

c. Dano Ambiental (segundo Paulo Bessa Antunes): é o prejuízo ao meio

ambiente. Dano ambiental é a lesão aos recursos ambientais, com

conseqüente degradação – alteração adversa ou in pejus – do equilíbrio

ecológico e da qualidade de vida (segundo MILARÉ, Édis. Direito do

Ambiente. Doutrina – prática – jurisprudência – glossário. 2. ed. rev.,ampl. e

atualiz. São Paulo: RT, 2001. p. 427 e 428).

d. Área de Influência: é aquela a ser afetada pelo empreendimento / atividade,

considerando as bacias ou sub-bacias hidrográficas e a área atendida.

Área Diretamente Afetada – área que sofre diretamente as intervenções de

implantação e operação do empreendimento / atividade, considerando

alterações físicas, biológicas, socioeconômicas e das particularidades da

atividade;

Área de Influência Direta – área sujeita aos impactos diretos da implantação e

operação da atividade. A sua delimitação deverá ser função das

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características sociais, econômicas, físicas e biológicas dos sistemas a serem

executados e das características da atividade;

Área de Influência Indireta – área real ou potencialmente ameaçada pelos

impactos indiretos da implantação e operação da atividade, abrangendo os

ecossistemas e o sistema socioeconômico que podem ser impactados por

alterações ocorridas na área de influência da atividade.

CRITÉRIOS FUNDAMENTAIS PARA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

AMBIENTAIS

Para avaliar, detalhada e previamente, os impactos ambientais provenientes de

uma obra ou atividade, devem ser observados os seguintes critérios:

a. Potencial de impacto das ações a serem levadas a efeito nas diversas

fases da realização do empreendimento, em geral definido pelo tipo ou gênero de

atividade (Classificação Nacional de Atividades Econômicas –CNAE);

b. O porte do empreendimento, que pode ser caracterizado pela área de

implantação, a extensão, o custo financeiro, a intensidade de utilização dos

recursos ambientais (Lei Estadual Nº 10.233/1992);

A situação da qualidade ambiental da provável área de influência,

determinada por sua fragilidade ambiental, seu grau de saturação em relação a

um ou mais poluentes, seu estágio de degradação, antes, durante e após a

implantação e operacionalização de um empreendimento / atividade.

DIAGNÓSTICOS E PROGNÓSTICOS

Os estudos ambientais prévios devem estar direcionados não só para os impactos

da área de influência direta e indireta do empreendimento, mas também para

aqueles de abrangência regional. O diagnóstico, prognóstico e avaliações de

impacto ambiental têm que estar embasados em estudos e pesquisas em campo,

realizadas especificamente no local de implantação do empreendimento, assim

como na região de influência direta e indireta da obra.

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Tais estudos devem ser mais aprofundados e detalhados em se tratando de

empreendimentos e atividades situadas em e/ou no entorno de áreas de maior

fragilidade ambiental, assim como naqueles locais considerados como Patrimônio

Nacional.

A avaliação dos impactos ambientais provocáveis por um empreendimento

/atividade não deve ficar restrita a mera formalidade de conferência de resposta,

certa ou errada, às diretrizes definidas pelo Órgão Ambiental Estadual e

repassadas ao empreendedor e equipe de consultores. Essa análise deverá

responder cinco grandes questões:

a. O empreendimento é, efetivamente, imprescindível e necessário?

b. Existem alternativas para obter-se os produtos / serviços oriundos da

implantação do empreendimento, sem que seja necessário provocar impactos

ambientais negativos?

c. O empreendimento causará impactos ambientais irreversíveis?

d. Os impactos provocados, principalmente os negativos, podem ser evitados

ou minimizados?

e. Se não evitáveis ou minimizáveis, quais medidas mitigatórias e as

compensatórias que deverão ser adotadas para que os impactos negativos

sejam os menores possíveis?

Para responder os questionamentos acima, o Estudo Prévio de Impacto Ambiental

deverá:

a. Avaliar as alternativas de concepção, tecnológicas, de localização e de

técnicas construtivas previstas, justificando a alternativa adotada, sob os

pontos de vista técnico, ambiental e econômico;

b. Indicar os impactos (positivos e negativos) gerados sobre a área de

influência, em todas as etapas do empreendimento, desde a etapa de

implantação de obras até a operação, incluindo as ações de manutenção e a

desativação das instalações;

c. Indicar os impactos positivos e negativos; diretos e indiretos; primários e

secundários; imediatos, de médio e longo prazos; cíclicos, cumulativos e

sinérgicos; locais e regionais; estratégicos, temporários e permanentes;

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reversíveis e irreversíveis, bem como a sua distribuição social, para cada

alternativa;

d. Avaliar a compatibilidade com a legislação ambiental federal, estadual e

municipal aplicável ao empreendimento e sua área de influência, com

indicação das limitações administrativas impostas pelo poder público.

Abordagem Metodológica para Elaboração de Diagnósticos e Prognósticos

Ambientais

Diagnósticos ambientais e sócio-culturais em nível micro e macro-regional de

todos os meios físico, biótico e sócio-cultural, são imprescindíveis e não sendo

admitido postergá-los para etapas posteriores do licenciamento prévio. A falta

dessa abordagem implicará em indeferimento de potencial licenciamento do

empreendimento / atividade.

O Diagnóstico Ambiental deve abordar os meios físico, biótico e sócioeconômico,

e deve ser realizado considerando uma análise integrada, multi e interdisciplinar, a

partir dos levantamentos básicos primários e secundários.

O Prognóstico Ambiental dos meios físico e sócio econômico, por sua vez, deverá

considerar as alternativas de execução e de não execução do empreendimento, e

também a proposição e existência de outros empreendimentos na vizinhança.

Assim sendo, o Estudo Prévio de Impacto Ambiental deve abordar três grandes

cenários estabelecidos e considerando as especificidades de cada tipologia do

empreendimento / atividade:

a. Cenário da imutabilidade: onde se considera que não haverá implantação

de nenhum empreendimento ou atividade efetiva ou potencialmente

impactante no local almejado, nas vizinhanças e/ou na mesma bacia

hidrográfica, objeto da avaliação, mantendo-se as atuais condições sócio-

ambientais da região e de seus habitantes;

b. Cenário do homem e dos recursos naturais: mesmo não havendo a

implantação do empreendimento / atividade, considera o engajamento do

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homem no processo produtivo, pressupondo poder contar com sua maior

consciência para preservar os recursos naturais, assegurando a prosperidade

da sua família e o futuro de seus descendentes;

c. Cenário da implantação do empreendimento / atividade: considera que,

com a implantação do empreendimento / atividade, mesmo que em um

primeiro momento signifique impactar negativamente os recursos

ambientais, em curto e médio prazo, haverá potencialização de

alternativas econômicas para a região e para seus habitantes.

Impactos Cumulativos e Impacto Sinergéticos

Para a avaliação dos impactos sinergéticos (quando o impacto total de diferentes

projetos excede a mera soma dos impactos individuais) e cumulativos

(considerando os custos e benefícios sócio-econômicos deste impacto, além dos

benefícios ambientais, cumulativamente) deverão ser considerados diagnósticos

ambientais em nível micro e macro-regional e utilizar informações contidas nos

estudos disponíveis de inventário / viabilidade, complementados com fontes

primária e secundária, considerando o empreendimento / atividade em sua

totalidade.

As descrições dos meios físico, biótico e sócio-econômico e suas interações

deverão ser apresentadas, caracterizando a situação ambiental na área de

influência antes e após a execução do empreendimento / atividade.

Caso exista algum tipo de impedimento, limitação ou discordância para o

atendimento de qualquer dos itens propostos neste Termo de Referência, sua

omissão ou insuficiência deverá ser justificada com argumentação objetiva, porém

bem fundamentada.

ALTERNATIVAS LOCACIONAIS E TECNOLÓGICAS

De acordo com a Resolução CONAMA No. 001/86, na elaboração dos estudos

ambientais devem ser contempladas todas as alternativas tecnológicas e de

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localização, confrontando com a hipótese de não realização do empreendimento,

com a necessária justificativa técnica e locacional daquela alternativa de

preferência do interessado.

O exame das alternativas não deve conduzir os Consultores Técnicos a fixarem se

somente na localização e nos processos de produção propostos pelo titular do

empreendimento, devendo também comentar outras soluções possíveis para a

localização e operação.

Ao estabelecer o comparativo entre alternativas locacionais e tecnológicas, deverá

o estudo ambiental deverá demonstrar, sob a forma de tabela, cada uma dessas

alternativas com os respectivos impactos positivos e/ou negativos.

EMBASAMENTO LEGAL

O Inciso IV do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988, determina exigibilidade

de estudos de impacto ambiental para aquelas atividades ou obras

potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, com a

devida publicidade.

Complementarmente, outras normas foram editadas determinando a

obrigatoriedade de estudos e projetos técnico-ambientais para embasar

licenciamentos e/ou autorizações ambientais. Merecem destaque os seguintes

diplomas legais e administrativos:

i. Constituição Federal de 1988

ii. Constituição do Estado do Paraná

iii. Lei Federal No. 6.938/1981

iv. Lei Federal No. 7802/1989

v. Decreto Federal No. 4074/2002

vi. Decreto Federal No. 99.274/1990

vii. Lei Estadual No. 13.448/2002

viii. Decreto Estadual No. 2.076/2003

ix. Resolução CONAMA No. 001/1986 9

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x. Resolução CONAMA No. 009/1987

xi. Resolução CONAMA No. 279/2001

xii. Resolução Conjunta SEMA / SESA / IAP No. 002/2005

xiii. Resolução Conjunta SEMA/SEAB/IAP No. 001/2007

xiv. Resolução CEMA No. 050/2005

xv. Resolução CEMA No. 065/2008

xvi. Resolução CEMA Nº. 0070/2009

xvii. Resolução CEMA Nº. 72/2009

xviii. Resolução SEMA No. 036/2008

xix. Resolução SEMA No. 02/2009

xx. Resolução SEMA No. 038/2009

xxi. Resolução SEMA No. 021/2009

xxii. Resolução SEMA No. 038/2009

xxiii. Resolução SEMA No. 051/2009

xxiv. Resolução CONAMA No. 279/2001

xxv. Portaria IAP No. 026/2006

xxvi. Portaria IAP No. 224/2007

xxvii. Portaria IAP No. 160/2008

Por conseguinte, ao elaborar-se um Estudo Prévio de Impacto Ambiental devem

ser contempladas as restrições e condicionantes previstas nas legislações

ambientais aplicáveis a cada tipologia de empreendimento.

Com esse enfoque, o Estudo Prévio de Impacto Ambiental deverá avaliar e

descrever eventuais compatibilidades e/ou incompatibilidades avaliadas à luz de

todas as normas legais aplicáveis à tipologia de empreendimento / atividade que

está sendo analisada, não bastando a simples enunciação das leis, decretos,

resoluções, portarias e outras instruções existentes.

Para algumas tipologias de empreendimentos / atividades, as normas vigentes

exigem a elaboração de estudos e projetos técnicos mais específicos, bem como

descrição de tecnologias próprias em diferentes etapas do processo de

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licenciamento e, mesmo, durante a fase de operacionalização do

empreendimento.

A legislação vigente especifica empreendimentos / atividades para as quais é

exigida a Avaliação de Impacto Ambiental – AIA e respectivo Relatório de Impacto

Ambiental – RIMA. Para tais situações, o IAP disponibiliza na Matriz de Impactos

Ambientais, Termo de Referência específico.

POSSÍVEIS IMPACTOS DO EMPREENDIMENTO

MEIO BIOLÓGICO FAUNA ALTERAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA

FAUNA.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA APARECIMENTO DE ESPÉCIES

EXÓTICAS.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA APARECIMENTO DE VETORES.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA ATROPELAMENTO DE ANIMAIS.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA DESEQUILÍBRIO ECOLÓGICO

MEIO BIOLÓGICO FAUNA DESTRUIÇÃO DE HABITATS.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA DISPERSÃO DE ESPÉCIES.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA EMPOBRECIMENTO GENÉTICO.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA ESPÉCIES ENDÊMICAS, RARAS OU

AMEAÇADAS.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA INTERRUPÇÃO DA MIGRAÇÃO DE

PEIXES.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA ISOLAMENTO DE POPULAÇÕES.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA MORTANDADE DE PEIXES.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA PREJUÍZO DE OUTROS ANIMAIS

AQUÁTICOS.

MEIO BIOLÓGICO FAUNA REDUÇÃO DE ESTOQUES

POPULACIONAIS.

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MEIO BIOLÓGICO FLORA

ALTERAÇÕES EM ÁREAS DE OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES ENDÊMICAS, RARAS OU AMEAÇADAS.

MEIO BIOLÓGICO FLORA CONTAMINAÇÃO BIOLÓGICA

(EXÓTICAS) MEIO BIOLÓGICO FLORA DIMINUIÇÃO DA ABUNDÂNCIA DE

ESPÉCIES.

MEIO BIOLÓGICO FLORA

DIMINUIÇÃO DE ÁREA DE OCORRÊNCIA DE ESPÉCIES NATIVAS

MEIO BIOLÓGICO FLORA EFEITOS DE BORDA

MEIO BIOLÓGICO FLORA EXTINÇÃO DE ESPÉCIES -

CONTRIBUIÇÃO PARA

MEIO BIOLÓGICO FLORA FRAGMENTAÇÃO DE HABITATS -

ISOLAMENTO

MEIO BIOLÓGICO FLORA INSULARIZAÇÃO (FORMAÇÃO DE

ÁREAS ISOLADAS)

MEIO BIOLÓGICO FLORA INVASÃO DE ESPÉCIES MAIS

ADAPTADAS

MEIO BIOLÓGICO FLORA MUDANÇA DE PAISAGEM

(AMBIENTE).

MEIO BIOLÓGICO FLORA PERDA DA DIVERSIDADE

BIOLÓGICA.

MEIO BIOLÓGICO FLORA PERDA DE COBERTURA VEGETAL

NATIVA (FLORESTA, CAMPO)

MEIO BIOLÓGICO FLORA PERDA DE CONEXÃO ENTRE

FRAGMENTOS

MEIO BIOLÓGICO FLORA PREJUÍZO DE OUTROS ANIMAIS

AQUÁTICOS.

MEIO BIOLÓGICO FLORA REDUÇÃO DA VARIABILIDADE

GENÉTICA

MEIO FÍSICO ÁGUA ALTERAÇÃO DA DINÂMICA DO AMBIENTE

MEIO FÍSICO ÁGUA

ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUA SUBTERRÂNEA. (REFERÊNCIA RESOLUÇÕES CONAMA E POTABILIDADE)

MEIO FÍSICO ÁGUA ALTERAÇÃO DA QUALIDADE DE ÁGUA SUPERFICIAL. (REFERÊNCIA

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RESOLUÇÕES CONAMA)

MEIO FÍSICO ÁGUA ALTERAÇÃO DA QUANTIDADE DE ÁGUA SUBTERRÂNEA.

MEIO FÍSICO ÁGUA ALTERAÇÃO DA QUANTIDADE DE ÁGUA SUPERFICIAL.

MEIO FÍSICO ÁGUA ALTERAÇÃO DO BALANÇO HÍDRICO.

MEIO FÍSICO ÁGUA ALTERAÇÃO DO FLUXO DE RECARGA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA.

MEIO FÍSICO ÁGUA ALTERAÇÃO DO NÍVEL DO AQÜÍFERO.

MEIO FÍSICO ÁGUA ALTERAÇÃO NOS USOS DA ÁGUA

MEIO FÍSICO ÁGUA AUMENTO DO ASSOREAMENTO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS.

MEIO FÍSICO ÁGUA ECOTOXICIDADE MEIO FÍSICO ÁGUA EUTROFIZAÇÃO E FLORAÇÕES

MEIO FÍSICO ÁGUA POLUIÇÃO POR EFLUENTES LÍQUIDOS OU RESÍDUOS SÓLIDOS

MEIO FÍSICO AR ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE DISPERSÃO DE POLUENTES.

MEIO FÍSICO AR

ALTERAÇÃO QUALIDADE DO AR: CO, MP, SO2, PARTÍCULAS INALÁVEIS, OZÔNIO, FUMAÇA, NO2, VOLÁTEIS, ODORES

MEIO FÍSICO AR AUMENTO DOS ÍNDICES DE RUÍDO MEIO FÍSICO AR CHUVA ÁCIDA

MEIO FÍSICO AR GERAÇÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS.

MEIO FÍSICO CLIMA ALTERAÇÃO DO MICROCLIMA: PRECIPITAÇÃO, TEMPERATURA

MEIO FÍSICO GEOLOGIA / GEOMORFOLOGIA

ALTERAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DINÂMICAS DO RELEVO.

MEIO FÍSICO GEOLOGIA / GEOMORFOLOGIA

ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES GEOTÉCNICAS

MEIO FÍSICO GEOLOGIA / GEOMORFOLOGIA

ALTERAÇÕES DE JAZIDAS MINERAIS

MEIO FÍSICO GEOLOGIA / GEOMORFOLOGIA

COMPROMETIMENTO DE CAVIDADES NATURAIS

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MEIO FÍSICO SOLO ALTERAÇÃO DA ESTRUTURA DO SOLO

MEIO FÍSICO SOLO ALTERAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO (NPK, MO, PH MICRONUTRIENTES.)

MEIO FÍSICO SOLO ALTERAÇÃO DO USO DO SOLO. MEIO FÍSICO SOLO COMPACTAÇÃO DO SOLO

MEIO FÍSICO SOLO CONTAMINAÇÃO DO SOLO (SUBSTÂNCIAS POLUENTES INORGÂNICAS).

MEIO FÍSICO SOLO CONTAMINAÇÃO DO SOLO (SUBSTÂNCIAS POLUENTES ORGÂNICAS).

MEIO FÍSICO SOLO DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE REGENERAÇÃO DO MEIO

MEIO FÍSICO SOLO DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS E EFLUENTES.

MEIO FÍSICO SOLO EROSÃO NAS ENCOSTAS. MEIO FÍSICO SOLO EROSÃO SUPERFICIAL.

MEIO FÍSICO SOLO IMPERMEABILIZAÇÃO. AUMENTO DA EVAPO-TRANSPIRAÇÃO DO SOLO

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ASPECTOS SOCIAIS E CULTURAIS

ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DA QUALIDADE DE VIDA

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ASPECTOS SOCIAIS E CULTURAIS

ALTERAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR PRIMÁRIO

ALTERAÇÃO DA TAXA DE EMPREGO RURAL

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR PRIMÁRIO

ALTERAÇÃO DAS ATIVIDADES AGRÍCOLAS E PESQUEIRAS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR PRIMÁRIO

ALTERAÇÃO DE ÁREAS E ATIVIDADES AGRÍCOLAS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR SECUNDÁRIO

ALTERAÇÃO DA PRODUÇÃO DE UNIDADES INDUSTRIAIS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR SECUNDÁRIO

ALTERAÇÃO DA TAXA DE EMPREGO INDUSTRIAL

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MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR SECUNDÁRIO

ALTERAÇÃO DAS ATIVIDADES INDUSTRIAIS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR TERCIÁRIO

ALTERAÇÃO DA TAXA DE EMPREGO NO SETOR TERCIÁRIO

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR TERCIÁRIO

ALTERAÇÃO DAS ATIVIDADES COMERCIAIS E DE SERVIÇOS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR TERCIÁRIO

ALTERAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SETOR TERCIÁRIO

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

ATIVIDADES ECONÔMICAS: SETOR TERCIÁRIO

ALTERAÇÃO DAS FINANÇAS MUNICIPAIS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

INFRA-ESTRUTURA REGIONAL

ALTERAÇÃO DO SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

INFRA-ESTRUTURA REGIONAL

ALTERAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

INFRA-ESTRUTURA REGIONAL

ALTERAÇÃO DO SISTEMA VIÁRIO, INCLUINDO RODOVIAS, FERROVIAS, HIDROVIAS E AEROPORTOS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

NÚCLEOS POPULACIONAIS

ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE ABASTECIMENTO E COMERCIALIZAÇÃO

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

NÚCLEOS POPULACIONAIS

ALTERAÇÕES NA REDE DE POLARIZAÇÃO REGIONAL

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

NÚCLEOS POPULACIONAIS

CRIAÇÃO DE PÓLOS DE ATRAÇÃO COM O CONSEQUENTE AUMENTO DA DEMANDA DE SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS SOCIAIS.

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

PATRIMÔNIO CULTURAL , HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO E PAISAGÍSITICO

DESAPARECIMENTO / DESCARACTERIZAÇÃO DE MONUMENTOS, PRÉDIOS E SÍTIOS COM VALOR CULTURAL E HISTÓRICO

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

PATRIMÔNIO CULTURAL , HISTÓRICO, ARQUEOLÓGICO E PAISAGÍSITICO

DESAPARECIMENTO DE SÍTIOS COM VALOR ARQUEOLÓGICO E PAISAGÍSTICO

MEIO SÓCIO POPULAÇÕES ALTERAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO

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ECONÔMICO INDÍGENAS, QUILOMBOLAS E OUTRAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS

SOCIAL VIGENTE

MEIO SÓCIO ECONÔMICO SAÚDE PÚBLICA ALTERAÇÃO DE DEMANDA PARA

A REDE MÉDICO-HOSPITALAR MEIO SÓCIO ECONÔMICO SAÚDE PÚBLICA ALTERAÇÕES QUE POSSIBILITEM

FOCOS DE MOLÉSTIAS DIVERSAS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO SAÚDE PÚBLICA

POTENCIALIDADE DE ACIDENTES COM A POPULAÇÃO LOCAL E TEMPORÁRIA

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA RURAL E URBANA

ALTERAÇÃO DA TAXA DE EMPREGO RURAL E/OU URBANO

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA RURAL E URBANA

ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES HABITACIONAIS NA FASE DE CONSTRUÇÃO DE OBRAS

MEIO SÓCIO ECONÔMICO

SITUAÇÃO DEMOGRÁFICA RURAL E URBANA

TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA DA POPULAÇÃO AFETADA

RIMA

O relatório de impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo de

impacto ambiental e conterá, no mínimo:

1. Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com

as políticas setoriais, planos e programas governamentais;

2. A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais,

especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação a área

de influência, as matérias primas, e mão-de-obra, as fontes de energia, os

processos e técnicas operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos

e perdas de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados;

3. A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de

influência do projeto;

4. A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação

da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de

tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios

adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;

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5. A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência,

comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas,

bem como com a hipótese de sua não realização;

6. A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em

relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderem ser

evitados, e o grau de alteração esperado;

7. O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos;

8. Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e

comentários de ordem geral).

O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua

compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível,

ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de

comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e

desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de

sua implementação.

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ANEXO VIII – Termo de referência para elaboração de RAP

O RAP é um estudo técnico elaborado por um profissional habilitado ou mesmo

equipe multidisciplinar, visando a oferecer elementos para a análise da viabilidade

ambiental de empreendimentos ou atividades consideradas potencial ou

efetivamente causadoras de degradação do meio ambiente. O objetivo de sua

apresentação é a obtenção da Licença Ambiental Prévia – LP.

O RAP deve abordar a interação entre elementos dos meios físico, biológico e

sócio-econômico, buscando a elaboração de um diagnóstico simplificado da área

do empreendimento e entorno. Deve conter a descrição sucinta dos impactos

resultantes da implantação e operação do empreendimento, e a definição das

medidas mitigadoras, de controle e compensatórias, se couber.

Este roteiro apresenta o conteúdo mínimo a ser contemplado. O conteúdo global

dependerá do porte do empreendimento, da área de inserção e da capacidade de

suporte do meio.

Mapas, plantas, fotos, imagens, e outros documentos complementares deverão

ser apresentados em anexo.

1. OBJETO DO LICENCIAMENTO

Indicar a natureza e o porte do empreendimento objeto de licenciamento.

2. JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO

Justificar o empreendimento proposto em função da demanda a ser atendida,

demonstrando, quando couber, a inserção do mesmo no planejamento municipal

ou regional. Apresentar as alternativas locacionais e tecnológicas estudadas

justificando a adotada.

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3. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Informar as características básicas do empreendimento proposto, devendo as

mesmas, quando couber, ser apresentadas em mapas, plantas planialtimétricas

em escala compatível, ou através de fotos datadas, fotos aéreas, imagem de

satélite e outros materiais disponíveis, com legendas explicativas da área do

empreendimento e do seu entorno. Deverão ser contempladas, as seguintes

informações:

a) Localização do empreendimento

b) Identificação das vias de acesso

c) Levantamento planialtimétrico, com indicação da área do aterro sanitário e

sua vizinhança

d) Área a ser ocupada pelo empreendimento

e) Mapa atual do uso e ocupação do solo, contemplando a área do

empreendimento e entorno, descrevendo as atividades realizadas no entorno

f) Zoneamento ambiental

g) Zoneamento urbano

h) Bacia e sub-bacia hidrográfica onde o aterro sanitário se localizará

i) Indicar as distâncias entre o empreendimento e residências (casas isoladas,

núcleos populacionais, dentre outras)

j) Indicar as distâncias entre o empreendimento e corpos d´água

k) Descrever o(s) município(s) atingido(s)

l) Descrever o empreendimento e apresentar suas características técnicas

m)Descrever as obras, apresentando as ações inerentes à implantação e

operação do empreendimento

n) Indicar a quantidade de resíduos a ser recebida diariamente, justificar

mediante apresentação da base de cálculo

o) Estimar a mão de obra necessária para sua implantação e operação

4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL PRELIMINAR DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

As informações a serem abordadas neste item devem propiciar o diagnóstico da

área de influência do empreendimento, refletindo as condições atuais dos meios

físico, biológico e socioeconômico. Devem ser inter-relacionadas, resultando num

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diagnóstico integrado que permita a avaliação dos impactos resultantes da

implantação do empreendimento.

Para tanto deverão ser apresentadas as informações básicas abaixo relacionadas,

devendo as mesmas, quando couber, ser apresentadas em mapas, plantas

planialtimétricas em escala compatível, ou através de fotos datadas, fotos aéreas,

imagem de satélite e outros materiais disponíveis, com legendas explicativas da

área do empreendimento e do seu entorno:

a) Indicar a distribuição dos corpos d’água existentes na área do imóvel, além

de explicitar suas características e respectivas classes de uso.

b) Verificar a existência de nascentes e olhos d’água na área do imóvel,

especificar seu uso e estado de conservação. Descrever as restrições de uso

quanto à necessidade de proteção de nascentes existentes na área do imóvel

c) Identificar as feições da área, presença de terrenos alagadiços ou sujeitos a

inundação

d) Descrever as características da vegetação existente na área do imóvel,

contemplando a existência de vegetação nativa ou exótica, descrição do

estágio sucessional e destacando as espécies protegidas pela legislação

vigente. Deverá ser descrito o estado atual de conservação da vegetação

existente

e) Indicar a ocorrência de Reserva Legal, seu estado de conservação e sua

localização e distribuição. Caso a Reserva Legal não tenha sido respeitada na

área, indicar a área do imóvel que será destinada a Reserva Legal.

f) Informar sobre a existência de vegetação de preservação permanente e seu

estado de conservação. Indicar a localização das APPs.

g) Indicar se aplicável a existência de Unidades de Conservação municipais,

estaduais e federais no entorno da área do empreendimento, informando a

distância e se a possível instalação pretendida atende as legislações que

regem essas UC

h) Indicar se a instalação do empreendimento demandará supressão vegetal,

e se está ocorrendo regeneração das áreas alteradas.

i) Apresentar se aplicável indícios de vestígios arqueológicos, históricos, ou

Artísticos na área afetada. Verificando-se indícios de vestígios, deverá ser

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apresentado junto com a documentação o protocolo de entrega no IPHAN, do

relatório de caracterização e avaliação, da situação atual, do patrimônio

arqueológico na área afetada

j) Caracterizar a infra-estrutura existente

k) Caracterizar as atividades socioeconômicas

l) Caracterização geológica/geotécnica/hidrogeológica, a fim de fornecer as

informações referentes à geologia, natureza dos solos e da água subterrânea,

litologia, estruturas, perfil, espessura do solo, granulometria, permeabilidade,

posição e dinâmica do lençol freático, riscos de ruptura ou erosão no terreno

de fundação.

m)- Carcterização da geomorfologia/relevo

n) Relatar as potencialidades de uso das águas subterrâneas (no caso da

existência de poços, informar o número, a vazão e a profundidade). Tipos de

uso da água existentes a montante e a jusante do imóvel e, quando possível,

os previstos

o) Indicar as principais formas de abastecimento de água

p) Disponibilidade de área para eventual ampliação

q) Detalhar as espécies animais predominantes, inclusive ictiofauna e

potencial de utilização, principais problemas de sobrevivência da fauna com

respectivas causas. Ressaltar espécies endêmicas, espécies predadoras e as

que estão com risco de extinção.

r) Demostrar a compatibilidade do empreendimento com a legislação

envolvida: Municipal, Estadual e Federal, em especial as Áreas de Interesse

Ambiental, mapeando as restrições à ocupação

s) Descrever o programa de coleta seletiva municipal, bem como indicadores

atualizados de coleta de recicláveis

5. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS

Identificar os principais impactos que poderão ocorrer em função das diversas

ações previstas para a implantação e operação do empreendimento,

contemplando no mínimo os seguintes impactos:

a) erosão

b) assoreamento

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c) contaminação das águas superficiais e subterrâneas

d) alteração no regime hídrico

e) emissão atmosférica e emissão de ruídos.

f) interferência sobre infra-estruturas urbanas

g) desapropriações e relocação de população

h) intensificação de tráfego na área

i) valorização/ desvalorização imobiliária

j) conflito de uso do solo/entorno

k) conflito de uso da água

6. MEDIDAS MITIGADORAS

Apresentar as medidas mitigadoras, compensatórias e/ou de controle ambiental

considerando os impactos previstos no item anterior. Indicar os responsáveis pela

implementação das mesmas e o respectivo cronograma de execução.

7. DOCUMENTAÇÃO

a) 02 (duas) vias do Relatório Ambiental Preliminar – RAP.

b) 01 cópia do RAP em meio digital (CD)

c) Equipe técnica que elaborou o RAP

d) ART – Anotação de Responsabilidade Técnica referente á elaboração do

RAP.

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ANEXO IX – Termo de referência para elaboração de PCA

1. MEMORIAL TÉCNICO

1.1. Informações sobre os resíduos e vida útil do aterro sanitário

a) origem dos resíduos;

b) composição dos resíduos, com indicação das frações de resíduos orgânicos e

inorgânicos, recicláveis e de rejeitos;

c) quantidade diária e mensal a ser recebida na área e disposto no aterro;

d) freqüência e horário de recebimento;

e) massa específica dos resíduos.

1.2. Concepção e justificativa de projeto

Devem ser apresentadas a concepção e a metodologia de operação adotadas,

justificando-as face às suas finalidades.

1.3. Descrição e especificações do projeto

Todos os elementos de projeto devem ser suficientemente descritos e

especificados, com apresentação de desenhos, esquemas, detalhes, cálculos, etc.

1.3.1. Disposição dos resíduos

Devem ser apresentadas as informações referente à área destinada a disposição

dos resíduos, indicando:

a) a vida útil prevista, considerando fatores como taxa de crescimento da

população, sazonalidade, eventos, avanços na cobertura de serviços de coleta de

resíduos, tipos de resíduos a serem recebidos, etc;

b)o dimensionamento das células, prevendo a capacidade de resíduos prevista

para cada uma das células e a vida útil prevista para cada uma das células;

c) as medidas a serem tomadas para o preparo da área antes da disposição dos

resíduos sólidos, incluindo a terraplanagem;

d) os cálculos dos volumes de cortes, aterros, especificações técnicas de

materiais a serem movimentados e locais para estocar o excedente;

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e) as hipóteses, os parâmetros e as fórmulas utilizadas para o cálculo de

estabilidade de taludes, bermas de equilíbrio e recalques diferenciais.

1.3.2. Acessos e isolamento da área do aterro sanitário

Devem ser indicadas as seguintes informações sobre os acessos e isolamento da

área:

a) indicar em planta o(s) acesso(s) à área do aterro sanitário, bem como as

medidas a serem tomadas para garantir o seu uso, mesmo em dias de chuva;

b) apresentar a forma de isolamento do aterro sanitário e os dispositivos de

segurança para evitar a interferência de pessoas estranhas e animais, bem como

para coibir possíveis efeitos na vizinhança.

1.3.3. Empréstimo de material para cobertura

Devem ser detalhadas as informações a respeito do empréstimo de material para

cobertura, indicando:

a) os locais de empréstimo de material para cobertura e as quantidades previstas

de utilização desses materiais;

b) localizar a área em planta, com indicação, em cortes e detalhes, do sistema de

extração do material, adotando critérios geotécnicos que assegurem a estabilidade

dos maciços;

c) memorial de cálculo do volume de material passível de extração;

d) locais adequados para bota-fora (de forma a não obstruir a drenagem e impedir

o carreamento do material depositado);

e) apresentar o licenciamento ambiental da jazida a ser utilizada, caso esta esteja

localizada fora da área do aterro.

1.3.4.Sistema de drenagem superficial

Deve ser previsto sistema de drenagem das águas superficiais que tendam a

escoar para a área do aterro sanitário, bem como das águas que se precipitam

diretamente sobre essa área. Para a descrição do sistema deve ser apresentado

no mínimo o seguinte:

a) indicação da vazão de dimensionamento do sistema;

b) disposição dos canais em planta;

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c) indicação das seções transversais e declividade do fundo dos canais em todos

os trechos;

d) detalhe da ligação entre drenagem secundária e drenagem principal;

e) indicação do tipo de revestimento (quando existente) dos canais, com

especificação quanto ao material utilizado;

f) indicação dos locais de lançamento da água coletada pelos canais;

g) detalhes de todas as singularidades existentes, tais como alargamentos ou

estrangulamentos de seção, curvas, degraus, obras de dissipação de energia e

outros;

h) planta e corte da bacia de detenção;

i) detalhe da escada de dissipação de energia (Corte longitudinal e transversal);

j) estudos e definição do sistema de drenagem das águas que aportem sobre a

área do aterro sanitário durante a sua execução;

k) definição e representação em planta, do sistema de drenagem permanente

sobre a área do aterro sanitário, após a sua conclusão;

l) apresentar todos os parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento

dos canais e singularidades do sistema de drenagem superficial, dando ênfase a:

- intensidade de chuva;

- tempo de recorrência (período de retorno);

- duração;

- coeficiente do escoamento superficial.

Caso seja aplicável, detalhar a captação, canalização e desvio das drenagens

naturais existentes na área do aterro sanitário:

a) Identificação e dimensionamento das nascentes a serem canalizadas por dutos

subterrâneos, identificando os locais de lançamento das águas canalizadas;

b) Especificar e quantificar os componentes do sistema necessários à canalização

das águas naturais, bem como a forma de assentamento dos tubos;

c) Representar em planta, cortes e detalhes, em escala adequada, a disposição

dos elementos do sistema;

d) Especificar os serviços a serem executados.

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1.3.5. Sistema de drenagem do chorume

Deve-se apresentar uma descrição detalhada de todos os elementos constituintes

desse sistema, com indicação:

a) da estimativa da quantidade de chorume a drenar e remover;

b) da disposição em planta desses elementos;

c) das dimensões desses elementos;

d) dos materiais utilizados, com suas especificações;

e) os cortes e detalhes necessários à perfeita visualização do sistema;

f) dos parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento dos elementos

integrantes do sistema de drenagem do chorume.

1.3.6.Sistema de tratamento do chorume

Deve ser previsto um sistema de tratamento para o chorume coletado, com

indicação:

a) da estimativa da quantidade de chorume a tratar;

b) da disposição em planta desses elementos;

c) das dimensões e capacidade desses elementos;

d) dos materiais utilizados, com suas especificações;

e) dos cortes e detalhes necessários à perfeita visualização do sistema;

f) do processo utilizado, seqüência de operações, tipos de tratamento e

fluxograma;

g) da destinação que será dada ao efluente tratado;

h) da destinação que será dada aos lodos porventura gerados;

i) apresentar os parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento dos

elementos integrantes do sistema de tratamento do chorume.

1.3.7. Sistema de Impermeabilização

Deve ser prevista impermeabilização do aterro sanitário, indicando:

a) o tipo de impermeabilização adotado;

b) especificar os serviços a serem realizados;

c) os materiais empregados, com suas especificações e características segundo

as correspondentes normas brasileiras;

d) o cálculo da quantidade de geomembrana necessária

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1.3.8. Sistema de drenagem de gás

Deve ser previsto um sistema para a drenagem de gás, que pode ser integrado ao

sistema de drenagem de líquido percolado, com indicação:

a) da disposição em planta desses elementos;

b) das dimensões desses elementos;

c) dos materiais utilizados com suas especificações;

d) dos cortes e detalhes necessários à perfeita visualização do sistema;

e) dos parâmetros e fórmulas utilizadas para o dimensionamento dos elementos

integrantes do sistema de drenagem de gás.

1.3.9. Instalações de apoio

Deverão ser descritas as instalações de apoio a serem instaladas na área do

aterro sanitário, bem como indicada a localização através de lay-out na planta

básica do aterro sanitário. Detalhar o abastecimento de água e o esgotamento

sanitário nas instalações.

1.4. Operação do aterro sanitário

1.4.1. Equipe de trabalho e equipamentos

a) quantificar a equipe de trabalho;

b) especificar e quantificar os equipamentos a serem utilizados na operação do

aterro sanitário, tais como veículos, cancela elétrica, balança de pesagem, entre

outros.

1.4.2. Plano de operação do aterro sanitário

Descrever e detalhar os métodos operacionais do aterro sanitário,

compreendendo:

a) definição dos módulos de serviços e a seqüência de preenchimento do aterro

sanitário;

b) descrição dos procedimentos relativos à disposição final dos resíduos sólidos,

abordando:

- forma de aporte dos equipamentos de transporte e operações de descarga dos

resíduos;

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- espalhamento e fluxo de disposição dos resíduos;

- forma de compactação;

- espessura das camadas de resíduos e do material de recobrimento, com

indicação de cotas da base e do topo da mesma;

- sistema de cobertura diária dos resíduos;

- cortes e detalhes necessários à perfeita compreensão do sistema;

c) medidas de segurança a serem observadas.

1.5. Uso futuro da área do aterro sanitário

Deve ser apresentado um plano de uso futuro da área do aterro sanitário.

2. PROGRAMAS AMBIENTAIS

Deverão ser detalhados os programas de controle e monitoramento ambiental

propostos no EIA-RIMA ou no RAP. Além da descrição e metodologia, deverá ser

indicado o responsável pela implementação dos respectivos programas, e o

cronograma de implantação, de forma a indicar o início e fim do programa.

Quando se tratar de aterros sanitários que elaboraram EIA-RIMA os programas

ambientais poderão ser apresentados em relatório específico (PBA - Plano Básico

Ambiental).

3. ESTIMATIVA DE CUSTO

Estimativa detalhada dos custos de implantação do aterro sanitário, bem como da

operação e manutenção, especificando, entre outros, os custos de:

a) equipamentos utilizados;

b) mão-de-obra empregada;

c) materiais utilizados;

d) instalações e serviços.

4. CRONOGRAMA

Deve ser apresentado um cronograma físico-financeiro para a implantação e

operação do aterro sanitário.

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5. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA

5.1. Conteúdo mínimo

Devem ser apresentadas as seguintes plantas:

Planta da concepção geral

Devem ser apresentados em um único desenho georeferenciado os seguintes

elementos:

a) localização geográfica do aterro sanitário;

b) acessos principais e instalações de apoio;

c) cursos de água e poços existentes na região;

d) uso do solo predominante na região vizinha;

e) levantamento planialtimétrico da área do aterro sanitário, com curvas de nível.

Planta com indicação das áreas de deposição de resíduos sólidos

a) indicação das áreas de deposição dos resíduos sólidos;

b) limites da área total a ser utilizada;

c) vias internas;

e) apresentação do perfil original do terreno, com as devidas cotas, e identificação

do nível d’água subterrânea;

f) apresentação do perfil do terreno, com as devidas cotas, e identificação do nível

d’água subterrânea, após as alterações necessárias ao início do aterramento dos

resíduos;

e) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização

dos elementos do sistema.

Planta com representação da área de extração de material para recobrimento dos

resíduos sólidos e indicação das áreas de bota-fora

a) indicar a localização do local onde será feita a extração de material para

cobertura dos resíduos;

b) indicar as áreas onde será mantido temporariamente o material a ser utilizado

no recobrimento.

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Planta do sistema de drenagem superficial

a) indicação dos canais de drenagem superficial, e declividade do fundo;

b) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização

dos elementos do sistema.

Planta do sistema de drenagem dos efluentes gasosos

a) indicação dos elementos componentes do sistema de drenagem de gases;

b) cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização

dos elementos do sistema;

Planta do sistema de drenagem do chorume

a) indicação dos elementos componentes do sistema de drenagem e remoção do

chorume;

b) indicação dos materiais de revestimento de fundo e suas respectivas

especificações, quando for o caso;

c)cortes longitudinais e transversais, onde necessário, para melhor visualização

dos elementos do sistema.

Planta do sistema de tratamento de percolado

a) fluxograma do processo de tratamento;

b) todos os elementos constituintes;

c) locação de todos os pontos de descarga;

d) indicar todos os cortes longitudinais e transversais necessários à melhor

visualização do sistema.

Planta com representação do isolamento da área e projeto de paisagismo da área

a) indicação do isolamento da área;

b) detalhes da cerca;

c) indicação da área de Reserva Legal;

d) indicação das áreas de Preservação Permanente;

e) indicação de demais áreas com presença de vegetação, se aplicável.

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Planta com representação do aterro sanitário concluído

a) planta da área do aterro sanitário, onde esteja representado o aterro concluído;

b) devem ser apresentados cortes transversais e longitudinais do aterro sanitário

concluído, posicionados de forma a representar os detalhes necessários à perfeita

visualização da obra.

Planta de monitoramento

a) planta da área do aterro sanitário contendo os pontos de coleta de águas

superficiais, chorume, águas subterrâneas e demais pontos monitoráveis.

5.2. Apresentação das plantas

As pranchas de desenho e demais peças deverão possuir identificação contendo:

a) Denominação e local da obra;

b) Nome da entidade executora;

c) Tipo de projeto;

d) Data;

e) Nome do responsável técnico, número de registro no CREA e sua assinatura.

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ANEXO X – Relatório de automonitoramento do Aterro Sanitário Este relatório deverá ser entregue no mês de março de cada ano ao e-mail

[email protected] e em meio físico na ocasião da renovação de licença de

operação e na ocasião do encerramento e recuperação ambiental da área de disposição de

resíduos sólidos. Os arquivos deverão ser mantidos na administração do aterro durante sua vida

útil e encerramento.

Caso seja evidenciada alguma irregularidade contaminação, extrapolação do limite de algum

parâmetro, dentre outras irregularidades no monitoramento, deverá o aterro comunicar o IAP

imediatamente.

Relatório de monitoramento de disposição final de resíduos sólidos urbanos A- Operação Geral -Este item A foi adaptado da Deliberação Normativa da COPAM n°118, 27/06/11, Minas Gerais.

1. Identificação do Aterro Sanitário

1.1. Nome do Aterro 1.2. Nome do Município 1.3. CNPJ 1.4. Endereço 1.5. CEP 1.6. E-mail 1.7. Tel 1.8. Número da Licença de Operação

vigente

1.9. Coordenadas geográficas UTM Leste (m)

1.10. Coordenadas geográficas UTM Sul (m)

1.11. Bacia hidrográfica 1.12. Sub-bacia hidrográfica 1.13. Curso d’água mais

próximo e a distância da área do depósito de resíduos.

1.14. Núcleo populacional mais próximo e a distância do depósito de resíduos.

2. Identificação dos responsáveis

2.1. Responsável legal pelo empreendimento:

2.1.1. Nome

2.1.2. Formação profissional:

2.1.3. N° de registro:

2.1.4. Telefone:

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2.1.5. E-mail:

2.2. Responsável técnico pelo Relatório de Monitoramento:

2.2.1. Nome:

2.2.2. Formação profissional:

2.2.3. N° de registro:

2.2.4. Telefone:

2.2.5. E-mail:

Assinaturas:

______________________________________________ Responsável legal pelo empreendimento

_____________________________________________ Responsável técnico pelo Relatório de Monitoramento

3. Caracterização do Município:

3.1. População (habitantes)/ano: 3.1.1. Total (IBGE): 3.1.2. Urbana (IBGE):

4. Caracterização do resíduo sólido recebido no aterro sanitário:

4.1. Quantidade recebida por dia (ton/dia):

4.2. Quantidade dos seguintes resíduos:

Doméstico: Comercial: Público: Industrial:

Outros: Outros:

5. Caracterização do empreendimento:

5.1. Situação da titularidade do terreno:

5.2. Nome do proprietário:

5.3. Informar os usos das águas do curso d’água a jusante do aterro sanitário:

5.4. Quantidade de equipamentos e veículos em utilização na área do aterro sanitário:

5.5. Informar o número de funcionários para operação e manutenção da unidade:

5.6. Previsão de vida útil da área do aterro sanitário, a partir deste ano:

5.7. Informar se o município possui coleta seletiva:

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5.8. Informar o número de catadores e associações no município:

5.9. Descrição das medidas que foram adotadas para recuperação da área do ‘’lixão’’, caso tenha havido mudanças de área. Descrevendo no mínimo, cercamento, cobertura, identificação, sistema de drenagem pluvial e outros:

6. Relatório fotográfico:

6.1. Foto da entrada da área;

6.2. Foto com vista geral da área e do entorno;

6.3. Foto da frente de operação;

6.4. Croqui indicando as posições das fotos e datas em que foram tiradas;

6.5. As fotos deverão estar legendadas.

B – Monitoramento do Chorume

1. Freqüência de análise

Capacidade do aterro em Ton/dia

Análise Básica

Análise Completa

< 50 Trimestral Semestral 50-100 Bimestral Quadrimestral > 100 Mensal Bimestral

2. Resultados das análises (Ano anterior – janeiro a dezembro)

Parâmetro Limite máximo permitido Data: Data: Data: Data: BÁSICA PH Entre 5 a 9 Temperatura *

< 40°C *a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3°C no limite da zona de mistura

Materiais Sedimentáveis

Até 1 mL/L

Regime de Lançamento

Vazão máx. de até 1,5 vez a vazão média do período de atividade diária

Materiais flutuantes Ausência

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DBO entrada da estação

-

DBO saída da estação

80% de redução do valor de entrada

DQO entrada - DQO saída 80% de redução do valor

de entrada

Óleos Minerais Até 20 mg/L Óleos vegetais e gorduras animais

Até 50 mg/L

COMPLETA

Arsênio Total (As) 0,5 mg/L

Bário total (Ba) 5,0 mg/L

Boro total (B) 5,0 mg/L

Cádmio total (Cd) 0,2 mg/L

Chumbo total (Pb) 0,5 mg/L

Cianeto total (CN) 1,0 mg/L

Cianeto livre (CN) (destilável por ácidos fracos)

0,2 mg/L

Cobre dissolvido (Cu)

1,0 mg/L

Cromo hexavalente (Cr+6)

0,1 mg/L

Cromo trivalente (Cr+3)

1,0 mg/L

Estanho total (Sn) 4,0 mg/L

Ferro dissolvido (Fe) 15,0 mg/L

Fluoreto total (F) 10,0 mg/L

Manganês dissolvido (Mn)

1,0 mg/L

Mercúrio total (Hg) 0,01 mg/L

Níquel total (Ni) 2,0 mg/L

Nitrogênio amoniacal total (N)

20,0 mg/L

Prata total (Ag) 0,1 mg/L Selênio total (Se) 0,30 mg/L Sulfeto (S) 1,0 mg/L Zinco total (Zn) 5,0 mg/L Benzeno 1,2 mg/L Clorofórmio 1,0 mg/L Dicloroeteno 1,0 mg/L Estireno 0,07 mg/L Etilbenzeno 0,84 mg/L Fenóis totais (C6H5OH)

0,5 mg/L

Tetracloreto de carbono

1,0 mg/L

Tricloroeteno 1,0 mg/L Tolueno 1,2 mg/L Xileno 1,6 mg/L

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3. Interpretação e avaliação dos resultados

4. Estado de manutenção dos equipamentos e dispositivos de controle da poluição

5. O sistema de drenagem do chorume apresenta fissuras ou rachaduras (Sim/Não)

6. O sistema de drenagem do chorume direciona o fluxo conforme o projeto (Sim/Não)

7. O sistema de drenagem do chorume comporta o volume recebido a ser drenado ou extrapola a capacidade dos drenos?

8. As lagoas de tratamento do chorume foram dimensionadas corretamente ou ocorre transbordamento em períodos críticos?

9. Existe recirculação do efluente (chorume) para a massa do resíduo (Sim/Não e %)

10. O sistema de drenagem do chorume segue as especificações do projeto aprovado pelo IAP?

11. O sistema de tratamento do chorume segue as especificações do projeto aprovado pelo IAP?

12. Identificação de melhorias necessárias 13. Medidas adotadas ou a serem

implementadas visando melhorias, informando o prazo para implementação e avaliação da eficácia das medidas

14. Instituições responsáveis pelas amostragens 15. Relato e avaliação de episódios excepcionais

C - Monitoramento de Águas Superficiais

1. Freqüência de análises

Capacidade do aterro em Ton/dia

< 50 Trimestral 50-100 Bimestral > 100 Mensal

2. Resultados das analises (Ano anterior – janeiro a dezembro)

Data: Data: Montante Jusante Montante Jusante DBO DQO Sólidos Suspensos demais previstos na outorga de efluente

3. Interpretação e avaliação dos resultados

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D –Águas subterrâneas

1. Freqüência das analises

Capacidade do aterro em Ton/dia

Análise Básica Analise Completa

< 50 Trimestral Semestral 50-100 Bimestral Quadrimestral > 100 Mensal Bimensal

2. Resultados das analises (Ano anterior – janeiro a dezembro)

DATA: DATA: DATA: DATA: DATA: DATA: Água Subterrânea (μg.L-1) Montante: Jusante: Montante: Jusante: Montante: Jusante: BÁSICA Temperatura Ambiente *** Temperatura Liquido*** PH*** DBO DQO Sólidos Totais Sólidos Dissolvidos Condutividade *** Alcalinidade Acidez Total Coliformes Termotolerantes Cloreto Sulfeto Fluoreto Sódio Sulfato (expresso em SO4) Surfactantes Nitrito (expresso em N) COMPLETA Alumínio** 3.500 Antimônio* 5 Arsênio* 10 Bário* 700 Boro 500 Cádmio* 5 Chumbo* 10 Cobalto 70 Cobre * 2.000 Cromo* 50 Ferro** 2.450 Manganês ** 400 Mercúrio * 1 Molibdênio 70 Níquel 20 Nitrato (expresso em N) * 10.000

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Prata 50 Selênio* 10 Zinco** 1.050 Benzeno* 5 Cloreto de vinila * 2 Cresóis 175 Estireno* 20 Etilbenzeno** 300 Fenol 140 Tetracloreto de carbono * 4 Tolueno** 700 Xilenos ** 500

* Padrões de potabilidade de substâncias químicas que representam risco à saúde definidos na Portaria n° 2.914, de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde (Anexo VII). ** Valores calculados com base em risco à saúde humana, de acordo com o escopo da Resolução CONAMA n° 420/09. Diferem dos padrões de aceitação para consumo humano definidos na Portaria n° 2.914, de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde (Anexo VII) e dos valores máximos permitidos para consumo humano definidos no Anexo I da Resolução CONAMA nº 396/2008. *** Parâmetros monitorados em campo. Artigo 25, Resolução CONAMA n° 420/09 - Será declarada Área Contaminada sob Investigação – AI, pelo órgão ambiental competente, aquela em que comprovadamente for constatada, mediante investigação confirmatória, a contaminação com concentrações de substâncias no solo ou nas águas subterrâneas acima dos valores de investigação. Parágrafo único. Quando a concentração de uma substância for reconhecida pelo órgão ambiental competente como de ocorrência natural, a área não será considerada contaminada sob investigação, entretanto será necessária à implementação de ações específicas de proteção à saúde humana pelo poder público competente.

3. Interpretação e avaliação dos resultados

4. Identificação de melhorias necessárias 5. Medidas adotadas ou a serem

implementadas visando as melhorias, informando o prazo para implementação e avaliação da eficácia das medidas

6. Instituições responsáveis pelas amostragens

7. Relato e avaliação de episódios excepcionais

8. Os poços de monitoramento estão em bom estado de conservação? (Sim/ Não) Apresentar registro fotográfico.

9. Os poços de monitoramento foram instalados conforme as normas técnicas? (Sim/ Não)

10. Existem poços de monitoramento a montante e jusante da área do aterro?

11. A quantidade e a localização dos poços de monitoramento esta de acordo com projeto técnico aprovado pelo IAP?

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E- Monitoramento estrutural (Sim/Não) Ação Corretiva Data para

conclusão Observação

1. Os resíduos são pesados quando chegam ao aterro?

2. A balança utilizada é adequada e está em bom estado de conservação?

3. No acesso ao empreendimento existe sinalização e identificação adequada

4. O acesso à área do aterro sanitário é adequado, satisfatório?

5. Os acessos internos (vias) estão em bom estado de conservação e manutenção?

6. O acesso à frente de trabalho é adequado?

7. È realizada triagem dos resíduos?

8. Qual a porcentagem do total de resíduos que chega à área do aterro sanitário que passa pelo processo de triagem? (obs: em peso)

9. Os resíduos são compactados diariamente?

10. Os resíduos são recobertos diariamente?

11. A cerca ou muro de isolamento da área se encontra em bom estado de conservação?

12. Existe cortina arbórea?

13. A impermeabilização cobre toda a área do aterro de forma a garantir que o chorume não entre em contato com o solo natural?

14. O sistema de impermeabilização segue o as especificações do projeto?

15. Ocorrência de empoçamento do chorume

16. Ocorrência de empoçamento de águas pluviais

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17. Formação de canaletas de água pluviais

18. Formação de canaletas de chorume

19. Existência de Fissuras / Trincas nos drenos de águas superficiais?

20. O sistema de drenagem das águas superficiais direciona o fluxo conforme o projeto?

21. O sistema de drenagem das águas superficiais foi dimensionado corretamente ou o volume a ser drenado extrapola a capacidade dos drenos?

22. O sistema de drenagem de águas superficiais segue as especificações do projeto aprovado pelo IAP?

23. Ocorrência de escorregamento do Talude

24. Existência de fissuras / trincas no talude

25. Surgência de chorume no talude

26. Ocorrência de recalque “murchamento/redução”

27. O sistemas captação do biogás encontra-se em bom estado de conservação?

28. O sistema de drenagem do biogás dos resíduos dispostos é integrado ao sistema do líquido percolado?

29. O sistema de drenagem do biogás atende as especificações do projeto técnico aprovado pelo IAP?

30. Presença de Resíduos de Serviço de Saúde?

31. Presença de Resíduos de Construção Civil?

32. Presença de Resíduos Industriais?

33. Presença de catadores? 34. Ocorrência de resíduo

descoberto fora da frente de trabalho?

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F-Cadeia de custódia

Cada laudo deverá ser acompanhado da respectiva cadeia de custódia, a qual deverá contemplar

minimamente as seguintes informações :

1. Identificação e assinatura dos técnicos responsáveis pelas coletas; 2. Localização, data e horário das amostras coletadas; 3. A identificação dos respectivos códigos e números das amostras; 4. Os métodos de armazenamento e preservação das amostras; 5. Os parâmetros a serem analisados bem como os métodos analíticos específicos a serem

utilizados. G - Mapa único contendo todos os pontos de amostragem dos monitoramentos realizados (superficial, subterrâneo e do chorume) H - Em alguns processos são exigidos monitoramentos específicos, previstos na Licença Prévia, Licença de instalação e/ou Licença de Operação. Apresentar os resultados desses monitoramentos.

I - Anexar cópia de todas as licenças que o aterro sanitário possui. J - Anexar as Anotações de Responsabilidade técnica dos envolvidos no relatório de monitoramento.

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ANEXO XI - Relatório da situação atual de coleta seletiva e plano de ação

para redução da quantidade de resíduos sólidos urbanos encaminhados ao Aterro Sanitário

1. Relatório da Situação Atual de Coleta Seletiva

1.1. Descrever o programa de educação ambiental que promova a não geração,

a redução, a reutilização, a reciclagem e o tratamento de resíduos sólidos.

1.2. Quantificação e descrição dos resíduos sólidos gerados no município, no

que diz respeito aos resíduos recicláveis, resíduos da construção civil, resíduos de

serviços da saúde, resíduos perigosos, e rejeitos.

1.3. Diagnóstico da eficácia da coleta seletiva e seus resultados, detalhando a

quantidade de resíduos recicláveis coletados e a abrangência territorial da coleta

seletiva.

1.4. Identificação das áreas de armazenamento intermediário, estações de

transbordo, unidades de processamento e descrição das condições de

operacionalidade.

1.5. Identificação das áreas de destinação final dos resíduos gerados.

1.6. Descrição dos procedimentos adotados quanto à segregação, coleta,

acondicionamento, armazenamento/transbordo, transporte e destinação final dos

resíduos gerados.

1.7. Descrição dos recursos técnicos com identificação dos equipamentos

disponíveis, quantificação e qualificação dos profissionais envolvidos.

1.8. Descrição das formas e dos limites da participação do poder público local

na coleta seletiva e na logística reversa e de outras ações relativas à

responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

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1.9. Descrição de outras instituições públicas, privadas ou filantrópicas

beneficiárias na remoção, transporte e destino final dos resíduos sólidos.

1.10. Descrição das formas de incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista

fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e

reciclados.

1.11. Descrição das formas de articulação entre as diferentes esferas do poder

público, e destas com o setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e

financeira para a gestão integrada de resíduos sólidos.

2. Plano de Ação para Redução da Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos Encaminhados ao Aterro Sanitário

2.1. Estratégias, programas e ações de capacitação técnica e de educação

ambiental a serem implementados que garantam a eficácia e operacionalização da

coleta seletiva.

2.2. Programas e ações para a participação dos grupos interessados, em

especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de

materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda,

se houver.

2.3. Mecanismos para a criação de fontes de negócios, emprego e renda,

mediante a valorização dos resíduos sólidos.

2.3. Metas de redução, reutilização, reciclagem, tratamento entre outras, com

vistas a reduzir a quantidade de resíduos encaminhados para disposição final.

2.4. Ações preventivas direcionadas à minimização da geração de resíduos e ao

controle do impacto ambiental.

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2.5. Ações educativas voltadas aos fabricantes, importadores, comerciantes e

distribuidores, com enfoque diferenciado para os agentes envolvidos direta e

indiretamente com os sistemas de coleta seletiva e logística reversa.

2.6. Ações educativas voltadas à conscientização dos consumidores com

relação ao consumo sustentável e às suas responsabilidades no âmbito da

responsabilidade compartilhada de que trata a Lei nº 12.305, de 2010;

2.7. Formas de divulgação dos conceitos relacionados à coleta seletiva, a

logística reversa, ao consumo consciente e a minimização da geração de resíduos

sólidos com vistas à utilização racional dos recursos ambientais, ao combate a

todas as formas de desperdício e à minimização da geração de resíduos sólidos

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ANEXO XII – Termo de referência para elaboração do Plano de Encerramento e Recuperação Ambiental da Área de Disposição Final de Resíduos Sólidos

1. Caracterização da Área

- localização

- vias de acesso

- vias internas

- limite da área do aterro

- distância do centro urbano

- localização e área ocupada pelas células ou trincheiras

- instalações de apoio

- levantamento planialtimétrico

- caracterização geológica e hidrogeológica

- caracterização climática (com balanço hídrico)

2. Caracterização do Entorno

- atividades do entorno

- uso e ocupação do solo

- corpos hídricos

- poços de captação de água

3. Histórico da área 3.1. Evolução da área

- histórico do licenciamento ambiental (licenças obtidas), possíveis autos de

infração, termos de compromisso, termos de ajustamento de conduta, etc.

(anexar todos os documentos existentes)

- tempo de operação da área de disposição final

- seqüência de preenchimento e ocupação da área do aterro

- estimativa do volume aterrado (por célula/trincheira, e total)

3.2. Tipos de resíduos depositados

- classificação

- origem

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3.3. Resultados obtidos em estudos e levantamentos anteriores

4. Diagnóstico Ambiental da área 4.1. Análises Químicas

- levantamento dos resultados obtidos ao longo da operação da área

- indicação dos parâmetros cujos valores obtidos estavam ou ainda estão

acima dos limites de intervenção

- apresentar como anexo os laudos laboratoriais

4.2. Indicação de possíveis pontos de contaminação

- apresentação das plumas de contaminação de solo e água

- descrever os tipos de contaminação, detalhando os parâmetros que

excederam os limites de intervenção

5. Projeto de Encerramento do Aterro Sanitário

O projeto deve conter o memorial descritivo das propostas para os processos de

encerramento e recuperação ambiental da área de disposição de resíduos sólidos,

contendo orientações para execução dos serviços de confinamento da massa de

resíduos, estabilidade dos taludes, drenagem das águas pluviais, drenagem dos

gases, drenagem e tratamento do chorume, cobertura vegetal e isolamento da

área.

5.1. Descrição dos métodos e as etapas a serem seguidas no fechamento total ou

parcial do aterro

5.2. Detalhar o sistema de cobertura final, de forma a minimizar a infiltração de

água na célula ou trincheira

5.3. Detalhamento do sistema de isolamento da área

- detalhar a atual estrutura de isolamento

- descrever as ações de melhoria necessárias

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5.4. Estabilidade dos taludes

- parâmetros geotécnicos

- fator de segurança

- análises de estabilidade

- propostas para reconformação dos taludes.

5.5. Sistema de drenagem

- descrição do sistema de drenagem de águas pluviais

- descrição do sistema de drenagem de chorume

- descrição do sistema de drenagem de gás

- analisar o sistema atual de drenagem, detalhando seu estado de

conservação, manutenção e eficácia, apontando possíveis falhas,

rachaduras e vazamentos

- estimar a quantidade gerada de gás, chorume e precipitação de projeto, e

propor o novo dimensionamento caso o atual não seja suficiente de acordo

com a demanda de drenagem

5.6. Sistema de Tratamento do chorume

- descrição do sistema de tratamento do chorume

- avaliação da eficácia do sistema de tratamento

- possíveis propostas de melhoria

5.7. Detalhamento de outras propostas e medidas de encerramento e recuperação

ambiental da área

6. Monitoramento ambiental

Propostas de monitoramento ambiental da área de disposição final de resíduos e

ações de manutenção estrutural

6.1. Monitoramento geotécnico

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6.2. Monitoramento das águas subterrâneas

6.3. Monitoramento do solo

6.4. Monitoramento do chorume

6.5. Monitoramento do gás

6.5. Manutenção estrutural

- Manutenção dos sistemas de drenagem

- Manutenção do sistema de monitoramento

- Manutenção do sistema de tratamento de efluente

- Manutenção de cercas e portões

- Manutenção de paisagismo

7. Uso futuro da área 7.1 Levantamento do potencial de geração de biogás

7.2 Possíveis usos do biogás

7.3 Instalação de sistema para monitorar a geração de gases

7.4. Planos de usos futuros da área

7.5. Recomposição vegetal e paisagismo

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8. Cronograma de encerramento e recuperação da área

9. Estimativa de Custos 10. Desenhos – anexos

a) área do aterro;

b) indicação das áreas de disposição dos resíduos sólidos;

c) representação da ocupação da área ao longo do tempo de operação;

d) sistema de drenagem superficial e subsuperficial;

e) sistema de drenagem de gases;

f) sistema de tratamento do percolado;

g) representação do aterro concluído;

d) cortes;

e) detalhes importantes.

11. ART – Anotação de Responsabilidade técnica do responsável pelo Plano

de encerramento e recuperação ambiental, e do responsável por implementar o plano.

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ANEXO XIII – Declaração da Companhia de Abastecimento de Água Pública Local

PARECER CONCLUSIVO

LOCAL E DATA

___________________________ (Assinatura.)

Companhia de Abastecimento de Água Pública Local