O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    1/615

     

    U N I V E R S I D A D E L U S Í A D A D E L I S B O A

    Faculdade de Arquitectura e Artes

    Doutoramento em Arquitectura

    O sensível e o inteligível: o projecto e a arquitectura:o caso de Steven Holl

    Realizado por:Rui Manuel Reis AlvesOrientado por:

    Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha

    Constituição do Júri: 

    Presidente: Prof. Doutor Eng. Diamantino Freitas Gomes DurãoOrientador e Vogal: Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha Arguente e Vogal: Prof. Doutor Arqt. Fernando Manuel Domingues Hipólito

    Arguente e Vogal: Prof. Doutor Arqt. Luís Filipe Ferreira AfonsoVogal: Prof. Doutor Arqt. Francisco José Gentil BergerVogal: Prof. Doutor Arqt. Ricardo José do Canto Moniz ZúqueteVogal: Prof. Doutor Arqt. Alberto Cruz Reaes Pinto

    Tese aprovada em: 9 de Junho de 2010

    Lisboa

    2009 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    2/615 

    U N I V E R S I D A D E L U S Í A D A D E L I S B O A

    Faculdade de Arquitectura e Artes

    Dou to r amen to em Ar qu i t ec tu r a

    O sensível e o inteligível: o projecto e a arquitectura:o caso de Steven Holl

    Rui Manuel Reis Alves

    Lisboa

    2009

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    3/615

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    4/615

     

    Rui Manuel Reis Alves

    O sensível e o inteligível: o projecto e a arquitectura:o caso de Steven Holl 

    Tese apresentada à Faculdade de Arquitectura e Artes da

    Universidade Lusíada de Lisboa, para obtenção do grau de

    Doutor em Arquitectura.

    Orientador:

    Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira

    Braizinha 

    Lisboa

    2009

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    5/615

     

    Mediateca da Universidade Lusíada de Lisboa - Catalogação na Publicação

     ALVES, Rui Manuel Reis, 1964-

    O sensível e o inteligível : o projecto e a arquitectura : o caso de Steven Holl / Rui ManuelReis Alves ; orientado por Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha. - Lisboa : [s.n.], 2009.- Tese de Doutoramento em Arquitectura, Faculdade de Arquitectura e Artes daUniversidade Lusíada de Lisboa.

    I – BRAIZINHA, Joaquim José Ferrão de Oliveira, 1944-

    LCSH1.  Projecto de Arquitectura2.  Desenho Arquitectónico3.  Fenomenologia4.  Percepção (Filosofia)5.  Lugar (Filosofia) na Arquitectura6.  Espaço (Arquitectura)7.   Arquitectura - Filosofia8.  HOLL, Steven, 1947- - Crítica e Interpretação9.  Universidade Lusíada de Lisboa. Faculdade de Arquitectura e Artes - Teses

    10.   Teses – Portugal - Lisboa

    1.   Architectural Design

    2. 

     Architectural Drawing3. 

    Phenomenology4.  Perception (Philosophy)5.  Place (Philosophy) in Architecture6.  Space (Architecture)7.   Architecture - Philosophy8.  HOLL, Steven, 1947- - Criticism and Interpretation9.  Universidade Lusíada de Lisboa. Faculdade de Arquitectura e Artes - Dissertations

    10.  Dissertations, Academic – Portugal - Lisbon

    LCC - NA2500.A48 2009

    Ficha Técnica

    Autor Rui Manuel Reis Alves

    Orientador Prof. Doutor Arqt. Joaquim José Ferrão de Oliveira Braizinha

    Título O sensível e o inteligível: o projecto e a arquitectura: o caso de StevenHoll

    Local Lisboa

    Ano 2009

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    6/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    i

     

    Dedicado à memória dos meus pais, Ester e Jacinto.

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    7/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    ii

     

    AGRADECIMENTOS

     Ao Prof. Doutor Arq. Joaquim Braizinha pela orientação, disponibilidade e apoio ao longodestes anos.

     À Prof. Doutora Arqta. Dulce Loução pelas indicações e críticas. Ao João M.C. Duarte

    pela minuciosa revisão do texto e rigor dos comentários. Ao Dr. Hélder Machado pelas

    indicações e correcções. À Janine Ribeiro pela colaboração na elaboração gráfica da tese. À

     Vera Baeta pelas traduções. À Teresa Rodeia pela disponibilidade ao longo destes anos. À

    Ivone Correia pelo apoio e presença constantes. À Cátia Santana pelas sugestões, apoio e

    motivação para levar este projecto à sua concretização. A todos o meu agradecimento.

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    8/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    iii

     

     As soon as you make a statement, you want to transcend it.

     This is the dilemma of philosophizing.

    Steven Holl

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    9/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    iv 

     

    APRESENTAÇÃO

    Título:  O sensível e o inteligível: o projecto e a arquitectura: o caso de Steven

    Holl.

    Resumo:   A possibilidade de a arquitectura comunicar remete-nos para oconfronto entre os dois lados em que tradicionalmente se divide anossa relação com o mundo – o sensível e o inteligível.

    Este tema coloca-nos também uma questão: que valor contém hoje em

    dia uma dimensão comunicativa da arquitectura?

    O cruzamento entre sensível e inteligível, a importância que cada uma

    destas vertentes adquire e a forma como operam na definição do

    projecto, constituem o núcleo da tese.

    Dois conceitos filosóficos estabelecem o fio condutor – chora e

    quiasma.

    O conceito platónico de chora , (receptáculo, lugar), define a terceira

    substância que permite ligar as ideias às coisas sensíveis. Esta fissura

    entre dois mundos totalmente distintos, constitui, uma excepção na

    concepção dualista de Platão, na qual pode entrar a obra humana,

    como a poesia ou a arte.

    O conceito, proposto por Merleau-Ponty, de quiasma, cruzamentoentre corpo e mundo, alternativo à oposição dualista tradicional entre

    sujeito e objecto, expressa uma continuidade entre reflexão e intuição,

    presente também na experiência arquitectónica, na relação entre o

    corpo da arquitectura e o corpo que percorre o espaço.

    Qual o significado das palavras conceito e ideia no contexto da

    arquitectura? De que maneira a arquitectura e a arte são a manifestação

    de um conceito que é simultaneamente o seu fio condutor? As

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    10/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

     v 

    definições de Kant e as concepções de Hegel permitem esclarecer

    algumas questões.

     As investigações de António Damásio no domínio das neurociências

    conduziram a resultados que põem em causa a separação cartesiana

    entre alma e corpo, estabelecendo uma união entre corpo e cérebro e

    uma ligação e interdependência entre mente e corpo. Além disso,

    afirmam ainda a prioridade do corpo, para o bem-estar do qual a

    mente está orientada e não a primazia da mente. Por fim, defendem a

    influência determinante da intuição sobre a racionalidade.

     Também J. A. Marina analisando o processo mental da criação, põe em

    evidência a complexa relação entre intuição e racionalidade, entre a

    liberdade criadora e o projecto que, ao limitá-la a impulsiona,

    defendendo que os mecanismos mentais da criatividade constituem

    apenas um uso diferente dado a processos mentais comuns.

    O trabalho de Steven Holl é usado como referência, dada a

    importância do conceito limitado como condensador do significado eda intencionalidade do projecto que se traduz na arquitectura enquanto

    fenómeno. Este cruzamento entre ideia e fenómeno ocupa uma

    posição central no seu método projectual e tem sido o tema principal

    da sua obra teórica, ao mesmo tempo que vai estabelecendo pontes

    com outras disciplinas, como a filosofia, através da fenomenologia, a

    ciência ou as artes.

    O estudo da relação entre o trabalho de Steven Holl e a fenomenologia

    de Merleau-Ponty permite questionar de que modo é que esta corrente

    filosófica pode ser operativa na abordagem à arquitectura, ao mesmo

    tempo que nos permite reflectir sobre a natureza fenomenológica da

    arquitectura e da posição teórica de Steven Holl.

    Concluiu-se que:

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    11/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

     vi

     A arquitectura se encontra numa posição emblemática entre o sensível

    e o inteligível, entre o sujeito e o objecto que não lhe é exclusiva, antes

    pelo contrário, mas cuja natureza, por vezes tida como confusa ou

    híbrida, poderá ajudar a compreender melhor o que sucede noutras

    áreas de conhecimento.

    O raciocínio projectual, o acto mental criativo da arquitectura não é

    diferente do que é usado por outras disciplinas, apenas diferem o

    objecto e os processos de trabalho.

     A fenomenologia da percepção, filosofia do sensível e do corpo, parece

    estabelecer uma relação natural com a arquitectura. Todavia, o seu

    enfoque no conhecimento pré-reflexivo pode limitar essa relação.

    Contudo, isto não impede que alguns temas abordados pela

    fenomenologia tenham valor operativo no contexto arquitectónico.

    O posicionamento teórico de Steven Holl não se radica numa

    abordagem fenomenológica, pelo contrário, ao estabelecer a ideia ouconceito como princípio e significado do projecto, parece partir de

    uma concepção cartesiana. Contudo, a origem do uso de conceitos, por

    parte de Steven Holl, não se baseia num posicionamento filosófico,

    tendo antes origem no método de arquitectos como Kazuo Shinohara

    ou Louis Kahn.

     A arquitectura de Steven Holl, caracteriza-se por uma aproximação

    fenomenológica na qualificação do espaço, privilegiando o sensível e o

    corpóreo. Utiliza também conceitos da fenomenologia como analogia

    metafórica, do mesmo modo que o faz com estruturas musicais,

    artísticas, literárias ou científicas. Todavia, enquanto expressão do

    conceito, estabelece uma tensão com um referente que está para lá dela

    própria, o que não confere um maior valor à experiência

    arquitectónica.

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    12/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

     vii

    O conceito poderá constituir um instrumento impulsionador e

    unificador do projecto mas a arquitectura não terá que se limitar à sua

    expressão.

    Palavras-chave: 1. Projecto de Arquitectura

    2. Desenho Arquitectónico

    3. Fenomenologia

    4. Percepção (Filosofia)

    5. Lugar (Filosofia) na Arquitectura

    6. Espaço (Arquitectura)

    7. Arquitectura - Filosofia8. HOLL, Steven, 1947- - Crítica e Interpretação

    9. Universidade Lusíada de Lisboa. Faculdade de Arquitectura e Artes -

     Teses

    10. Teses – Portugal - Lisboa

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    13/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

     viii

     

    PRESENTATION

    Title:   The sensible and the intelligible: project and architecture: a case studyon Steven Holl.

    Abstract:   The likelihood of architecture’s capacity to communicate sets us tothink about the relationship between the two parts which traditionallybuilds and divides our relation with the world – the sensible and theintelligible. 

     Therefore there is a question to raise: today, what value is there in thisarchitecture communicative dimension? 

     The overlay between the sensible and the intelligible, the importance

    that each of these areas acquire, the form by which both operate on

    the project’s definition and its consequences on architecture perception

    form the central theme of this thesis. 

     Two philosophic concepts draw a path guide - chora and chiasma.

     The platonic concept of chora  (receptacle, place) defines a third

    substance allowing the linkage between ideas and sensible features.

     This fine line between two distinct worlds is an exception in Plato’s

    dualist conception in which the human work is present, like poetry or

    art.

     The chiasma concept proposed by Merleau-Ponty, meaning the overlay

    between the body and the world, is an alternative to the traditional

    opposition subject-object, and expresses a continuity on thought and

    intuition also present in the architectonic experience, referring to the

    equivalent relation between the human body in motion in the

    architecture’s material presence.

     What is the meaning of words such as concept  and idea  in the

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    14/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    ix

    architecture context? In which way architecture and art are

    manifestations of a concept when this concept is acting simultaneously

    as a path guide? Kant´s definitions and Hegel´s concepts can shed

    some lights on these issues.

     António Damásio research in the neuroscience domain led to

    conclusions that basically jeopardize the cartesian separation between

    body and soul, and instead point to a strong interwining between body

    and brain and the interdependence between body and mind.

    Furthermore these conclusions state the body’s priority over mind

    considering the mind focus towards the body’s well being. Another

    conclusion regards the predominant influence of intuition over

    rationality.

     Also on the mental process of creativity, J. A. Marina regards the

    complex relationship between intuition and rationality, between

    creative freedom and the project which by enclosuring the former also

    acts as its trigger. Thus the author argues that the creativity mental

    mechanisms are only using ordinary mental processes but in a ratherdifferent way.

    In this research the work of Steven Holl is used as a main reference

    given its focus on the concept as the project’s meaning and

    intentionality core which is passed to architecture as a phenomena. 

     This overlaying between ideia and phenomena has been a central issue

    in Hall’s project method and a recurrent theme in his essays, while at

    the same time bridging other disciplines such as philosophy  through

    phenomenology, science and art.

    Studying the relation between the work of Steven Holl and the

    phenomenology of Merleau-Ponty triggers the questioning about how

    this philosophic current might represent a conceptual basis to

    architecture practice. At the same time the former question leads to the

    development of a more in depth regard both upon the architecture’s

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    15/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    x

    phenomenological nature and Steven Holl’s theoretic party.

     The main conclusions are:

     Architecture finds itself in an emblematic position between the

    sensible and the intelligible, between subject and object, a position not

    exclusive to architecture but where this hybrid quality can improve our

    understanding on what is happening in other knowledge areas.

     The creative mental process in architecture is not unique among other

    disciplines, what sets it apart is the object and the work methods.

     The phenomenology of perception, philosophy on the sensible and the

    human body, seems to establish a natural bond with architecture, but

    its focus on the pre-reflexive knowledge might in fact limit that same

    relation. Nevertheless, this does not restrain the major operative

    bearing of some of the phenomenology themes brought into the

    architectonic context.

    Steven Holl’s project process and by consequence his architecture,

    does not emerge from a phenomenological approach but right the

    opposite: when it bounds the project to a core idea or concept, it

    seems to start from a pure Cartesian conception. Yet, the use of the

    conceptual framework from which Steven Holl starts off is less drawn

    from a philosophic assertion and much rather from a method

    commonly used by other architects such as Kazuo Shinohara or Louis

    Kahn.

     The architecture of Steven Holl is marked by a phenomenological

    approach in the search for space qualification, taking a clear preference

    on the sensible and on the human body. Other phenomenology

    concepts are taken such as the metaphoric analogy, and the architect

    uses this in a much similar way as he does with music, artistic and

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    16/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xi

    literary structures. But when looked at as a concept expression, Steven

    Holl’s architecture establishes a tension with a reference beyond itself

    that furthermore does not represent an added value to the

    architectonic experience.

     The concept might represent a triggering and unifying tool for the

    project development but architecture will not have to limit itself to the

    concept’s expression.

    Keywords: 1. Architectural Design2. Architectural Drawing

    3. Phenomenology

    4. Perception (Philosophy)

    5. Place (Philosophy) in Architecture

    6. Space (Architecture)

    7. Architecture - Philosophy

    8. HOLL, Steven, 1947- - Criticism and Interpretation

    9. Universidade Lusíada de Lisboa. Faculdade de Arquitectura e Artes -

    Dissertations

    10. Dissertations, Academic – Portugal - Lisbon 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    17/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xii

     

    LISTA DE FIGURAS

    Figura 1 - Esquema da dicotomia platónica entre Ser e Devir 66 

    Figura 2 – Esquema da posição intermediária de Chora  entre Ser e Devir. 71 

    Figura 3 – Esquema da dualidade cartesiana, entre sujeito e objecto. 83 

    Figura 4 – O quiasma ou entrelaçamento entre corpo e mundo. 87 

    Figura 5 – página de Alphabetical City  (HOLL, 1998d, p.42). 334 

    Figura 6 – página de Alphabetical City (HOLL, 1998b, p. 46). 335 

    Figura 7 - página de Alphabetical City (HOLL, 1998b, p. 60). 336 

    Figura 8 – página de Rural and Urban House Types  (HOLL, 1998c, p. 16). 337 

    Figura 9 – página de Rural and Urban House Types  (HOLL, 1998c, p.17). 338 

    Figura 10 – página de Rural and Urban House Types  (HOLL, 1998c, p.18). 339 

    Figura 11 – página de Rural and Urban House Types  (HOLL, 1998c, p.19). 340 

    Figura 12 – esquissos iniciais da capela de Notre-Dame-du-Haut (1950)

    (LE CORBUSIER, 1990, s/p). 341 

    Figura 13 – axonometria da capela de Notre-Dame-du-Haut (1950) (ibidem, s/p). 341 

    Figura 14 – desenhos de referência da Vila Adriana (ibidem, s/p). 341 Figura 15 – diagrama da planta de Notre-Dame-du-Haut (1950)

    acompanhados de frases (ibidem, s/p). 341 

    Figura 16 - esquisso projectual de Álvaro Siza, Agência bancária de

    Oliveira de Azeméis (1971), (SIZA & COSTA, 1990 p. 29) 342 

    Figura 17 – esquissos sobre impressões de desenhos digitais – Álvaro Siza,

    Pavilhão Anyang (2005), (CASTANHEIRA, 2007 p. 342) 342 

    Figura 18 – Steven Holl 343 

    Figura 19 – Desenhos de referência 344 

    Figura 20 – Desenhos analógicos 345 

    Figura 21 – Desenhos visionários 346 

    Figura 22 – Desenhos projectuais 347 

    Figura 23 – Desenhos projectuais 348 

    Figura 24 – Desenhos diagramáticos 349 

    Figura 25 – Desenhos de apresentação 350 

    Figura 26 – Desenhos de apresentação 351 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    18/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xiii

    Figura 27 – Modelos tridimensionais 352 

    Figura 28 - perspectiva (desenho a lápis) – (HOLL, 1991, p. 24 e 25). 394 

    Figura 29 - composição de planta e alçado (desenho a lápis) – (ibidem, p. 23). 428 

    Figura 30 - fotografia do modelo tridimensional – (ibidem, p. 20). 428 

    Figura 31 - fotografia do modelo tridimensional (HOLL, 1991, p. 26). 429 

    Figura 32 - esquema conceptual (ibidem, p. 26). 429 

    Figura 33 - estudos de proporções (ibidem, p. 28) 429 

    Figura 34 - corte axonométrico e axonometria (HOLL, 1996a, p. 8). 430 

    Figura 35 e Figura 36 - perspectiva (técnica mista) e perspectiva (desenho a lápis) –

    (HOLL, 1991, p. 40 e 41). 430 

    Figura 37 - fotografia do modelo tridimensional (FRAMPTON, 2002, p. 153). 430 

    Figura 38 - cortes e alçados (HOLL, 1991, p. 49). 431 Figura 39 - implantação, níveis e esquema conceptual (ibidem, p. 46 e 48). 431 

    Figura 40 - cortes e axonometria (ibidem, p. 47 e 48). 431 

    Figura 41 - esquema axonométrico (HOLL, 1991, p. 52). 432 

    Figura 42 – vista exterior (HOLL, 1996b., p. 21) 433 

    Figura 43 - perspectiva (desenho a lápis) – (HOLL, 1996a, p. 9). 434 

    Figura 44 - axonometria (desenho aguarelado) – (ibidem, p. 9). 434 

    Figura 45 -fotografia do modelo tridimensional (ibidem, p. 9). 434 Figura 46 – perspectiva (HOLL, 1991, p. 64). 435 

    Figura 47 e Figura 48 - fotografias de vidro serigrafado (ibidem, p. 65 e 63). 435 

    Figura 49 - fotografia do apartamento (ibidem, p. 64). 435 

    Figura 50 - perspectivas do interior (HOLL, 1991, p. 73). 436 

    Figura 51 - perspectiva (técnica mista) – (ibidem, p. 71). 436 

    Figura 52 – corte (ibidem, p. 71). 436 

    Figura 53 – axonometria (ibidem, p. 75). 437 

    Figura 54 – fotografia (HOLL, 2009, s/p). 437 

    Figura 55 – axonometria (HOLL, 1991, p. 88). 438 

    Figura 56 – fotografia (HOLL, 2009, s/p). 438 

    Figura 57 - fotografia do conjunto (HOLL, 2009, s/p). 438 

    Figura 58 – planta (HOLL, 1991, p. 98 e 99). 439 

    Figura 59 – axonometria (ibidem, p. 100 e 101). 439 

    Figura 60 e Figura 61 - perspectivas com esquema (ibidem, p. 102 e 106). 439 

    Figura 62, Figura 63, Figura 64 e Figura 65 - perspectivas com esquema

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    19/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xiv 

    (FRAMPTON, 2002, p. 92 e 93). 440 

    Figura 66 – fotografia do armário (HOLL, 1991, p. 108). 441 

    Figura 67, Figura 68, Figura 69 e Figura 70 -

    fotografias do modelo tridimensional (HOLL,1996, p. 55 e 57). 442 

    Figura 71 – axonometrias (HOLL, 1991, p. 124). 442 

    Figura 72 - Esquema de vazios (HOLL, 1996a, p. 60). 443 

    Figura 73 - Esquema conceptual (HOLL, 1991, p. 126). 443 

    Figura 74 - fotografia do modelo tridimensional (HOLL, 1996, pág. 61). 443 

    Figura 75 - perspectivas do interior (HOLL, 1991, p. 134). 444 

    Figura 76 - fotografia do modelo tridimensional (HOLL, 1996a, p. 78 e 79). 444 

    Figura 77 - fotografia do modelo tridimensional (HOLL, 1991, p. 137). 445 

    Figura 78 - planta de implantação e esquemas conceptuais (ibidem, p. 137). 445 Figura 79 - fotografia do modelo tridimensional (ibidem, p. 136). 445 

    Figura 80 – modelos tridimensionais de estudo (HOLL, 1999, p. 136). 446 

    Figura 81 - perspectiva aguarelada (ibidem, p. 136). 446 

    Figura 82 - modelo tridimensional (ibidem, p. 134). 446 

    Figura 83 - modelo tridimensional (ibidem, p. 136). 446 

    Figura 84 - modelo tridimensional (HOLL, 1999, p. 143). 413

    Figura 85 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 447 Figura 86 - fotografia, relação do conjunto com a envolvente (HOLL, 2009, s/p). 447 

    Figura 87 – Vista exterior (HOLL, 2009, s/p). 448 

    Figura 88, Figura 89, Figura 90 e Figura 91 -

    fotografias no interior (HOLL, 1991, p. 148 e 149). 449 

    Figura 92 - esquema axonométrico das tipologias (ibidem, p. 143). 449 

    Figura 93 e Figura 94 - perspectivas e esquemas conceptuais (HOLL, 1996a, pág. 113). 450 

    Figura 95 - planta e corte (ibidem, p. 110). 450 

    Figura 96 - fotografia do modelo tridimensional (ibidem, p. 109). 450 

    Figura 97 - montagem fotográfica (HOLL, 1996a, p. 67). 451 

    Figura 98 - fotografia do modelo tridimensional (ibidem, p. 69). 451 

    Figura 99 – fotomontagem (HOLL, 1996a, pág. 71). 452 

    Figura 100 - maqueta esquemática (ibidem, p. 73). 452 

    Figura 101 – fotografia do interior (HOLL, 1996a, p. 131). 453 

    Figura 102 – axonometria (ibidem, p. 131). 453 

    Figura 103 - fotografia (ibidem, p. 130).  419 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    20/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xv 

    Figura 104 - fotografia (ibidem, p. 129). 453 

    Figura 105 – planta (HOLL, 1996a, p. 136). 454 

    Figura 106 e Figura 107 - fotografias do exterior (ibidem, p. 133). 454 

    Figura 108 - fotografia do interior (ibidem, p. 136). 454 

    Figura 109 - esquema axonométrico (HOLL, 1997, p. 118). 455 

    Figura 110 - fotografia do modelo tridimensional (HOLL, 1996a, p. 154). 455 

    Figura 111 – fotografia (ibidem, p. 161). 455 

    Figura 112 - fotografia do modelo tridimensional (HOLL, 1996a, p. 179). 456 

    Figura 113 - esquemas conceptuais (ibidem, p. 172). 456 

    Figura 114 - fotografia do modelo tridimensional (ibidem, p. 173). 456 

    Figura 115 - aguarela conceptual (HOLL, 1997, p. 158). 457 

    Figura 116 - fotografia do modelo tridimensional (ibidem, p. 159). 457 Figura 117, Figura 118, Figura 119 e Figura 120 – estudos lumínicos

    a partir do modelo tridimensional à escala 1/2 (ibidem, p. 162, 163 e 166). 457 

    Figura 121, Figura 122, Figura 123 e Figura 124 - estudos lumínicos

    a partir de modelos tridimensionais (ibidem, p. 166 e 167). 458 

    Figura 125 - modelos de estudo conceptual (HOLL, 1996a, p. 114 e 115). 458 

    Figura 126 - interior do modelo tridimensional à escala 1/2 (ibidem, p. 120). 459 

    Figura 127 - perspectiva aguarelada (ibidem, p. 120). 459 Figura 128 – fotografia do exterior (HOLL, 1999, p. 87). 460 

    Figura 129 - fotografia do interior (ibidem, p. 100). 460 

    Figura 130 – fotografia do interior (ibidem, p. 107). 460 

    Figura 131 - fotografia do exterior (ibidem, p. 113). 460 

    Figura 132 - esquema conceptual (desenho aguarelado) - (FRAMPTON, 2002, p. 299). 461 

    Figura 133 - desenho de estudo (ibidem, p. 298). 461 

    Figura 134 - fotografias do modelo tridimensional (ibidem, p. 297). 461 

    Figura 135 - fotomontagem (ibidem, p. 296). 461 

    Figura 136 – axonometria aguarelada (FRAMPTON, 2002, p. 122). 462 

    Figura 137 - imagem conceptual (ibidem, p. 122). 462 

    Figura 138 e Figura 139 - fotografias do modelo tridimensional (ibidem, p. 126). 462 

    Figura 140 e Figura 141 – fotografia do acesso vertical (HOLL, 2006, p. 191). 462 

    Figura 142 - fotografia (HOLL, 2006, p. 188).  429 

    Figura 143 - fotografia (ibidem, p. 197). 463 

    Figura 144 - fotografia (ibidem, p. 196). 463 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    21/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xvi

    Figura 145 - fotografia (FRAMPTON, 2002, p. 291). 463 

    Figura 146 - estudos lumínicos (HOLL, 1999, p. 130). 464 

    Figura 147 - estudos lumínicos e modelo tridimensional (ibidem, p. 129). 464 

    Figura 148 - estudos lumínicos (HOLL, 1999, p. 131). 465 

    Figura 149 - corte (HOLL, 2008, p. 12). 466 

    Figura 150 e Figura 151 - fotografias (HOLL, 2009, s/p). 466 

    Figura 152 - fotografia (HOLL, 2008, p. 14). 466 

    Figura 153 - fotografia do interior (HOLL, 2009, s/p). 467 

    Figura 154 - fotografia do interior (HOLL, 2009, s/p). 467 

    Figura 155 – desenhos conceptuais (HOLL, 2002a, p. 66). 468 

    Figura 156 - modelos conceptuais (ibidem, p. 70). 468 

    Figura 157 - modelos conceptuais (ibidem p. 70). 468 Figura 158 - modelos de estudo (HOLL, 2002a, p. 70). 469 

    Figura 159 - modelos tridimensionais de estudo (HOLL, 1999, p. 158). 469 

    Figura 160 – Vista exterior (HOLL, 2002a, p.71) 470 

    Figura 161 – Pátio na cobertura (HOLL, 2002a, p.77) 470 

    Figura 162 - imagem conceptual (HOLL, 1999, p. 173). 471 

    Figura 163 e Figura 164 - desenhos conceptuais (ibidem, p. 172). 471 

    Figura 165 -desenho conceptual (ibidem, p.174). 471 Figura 166 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 472 

    Figura 167 e Figura 168 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 472 

    Figura 169 - desenho conceptual (HOLL, 1999, p. 178). 473 

    Figura 170 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 473 

    Figura 171 - modelo tridimensional (HOLL, 1999, p. 185). 474 

    Figura 172 - modelo tridimensional (ibidem, p. 187). 474 

    Figura 173 - modelo tridimensional (HOLL, 2002a, p. 93). 475 

    Figura 174 e Figura 175 - desenhos conceptuais (ibidem, p. 92). 475 

    Figura 176 - corte esquemático (ibidem, p. 95). 475 

    Figura 177 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 476 

    Figura 178, Figura 179 e Figura 180 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 476 

    Figura 181 - fotografia (HOLL, 2009, s/p) 476 

    Figura 182 e Figura 183 – esquemas conceptuais (HOLL, 2002a, pág. 108) 477 

    Figura 184 - esquema estrutural (ibidem, p. 117). 477 

    Figura 185 - modelos tridimensionais (ibidem p. 117). 477 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    22/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xvii

    Figura 186 e Figura 187 - fotografias (HOLL, 2009, s/p). 478 

    Figura 188 e Figura 189 - fotografias (HOLL, 2009, s/p). 478 

    Figura 190 e Figura 191 - fotografias (HOLL, 2009, s/p). 478 

    Figura 192 - desenhos conceptuais (HOLL, 2008, p. 20). 479 

    Figura 193 e Figura 194 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 479 

    Figura 195 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 479 

    Figura 196 - fotografia (HOLL, 2009, s/p).  446

    Figura 197 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 480 

    Figura 198 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 480 

    Figura 199 – desenhos conceptuais (HOLL, 2002a, p. 22). 481 

    Figura 200 - desenhos conceptuais (HOLL, 2002a, pág. 23). 481 

    Figura 201 - modelos tridimensionais (ibidem, p. 120). 481 Figura 202 – corte perspectivado (HOLL, 2002a, p. 123). 482 

    Figura 203 - fotomontagem 3d (ibidem, p. 122). 482 

    Figura 204 - planta (ibidem, p. 124). 482 

    Figura 205 - desenhos conceptuais (HOLL, 2002a, p. 132 e 136). 483 

    Figura 206 - modelo tridimensional (ibidem, p. 135). 483 

    Figura 207 - esquemas conceptuais (HOLL, 2002a, p. 143).  450 

    Figura 208 - plantas (ibidem, p. 146). 484 Figura 209 e Figura 210 - esquemas conceptuais e perspectivas aguareladas

    (ibidem, p. 142 e 146). 484 

    Figura 211 - desenho 3d (ibidem, p. 155). 485 

    Figura 212 - modelo tridimensional (ibidem, p. 151).  451 

    Figura 213 - desenho 3d (ibidem, p. 155). 485 

    Figura 214 - perspectiva, esquema de localização e diagrama conceptual (ibidem, p. 150)485 

    Figura 215 - desenhos e modelo conceptuais (HOLL, 2002a, p. 164). 486 

    Figura 216 – esquema conceptual (ibidem p. 162) 486 

    Figura 217 – fotomontagem 3d (ibidem, p. 165). 486 

    Figura 218 - modelo tridimensional (ibidem, p. 165). 486 

    Figura 219 e Figura 220 - modelo tridimensional (HOLL, 2002a, p. 171 e 173). 487 

    Figura 221 - desenhos conceptuais (ibidem, p. 170). 487 

    Figura 222 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 454

    Figura 223 – fotografia (HOLL, 2009, s/p). 488 

    Figura 224 - desenho aguarelado (HOLL, 2002a p. 174). 488 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    23/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xviii

    Figura 225 – esquema conceptual 489 

    Figura 226 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 489 

    Figura 227 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 489 

    Figura 228 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 490 

    Figura 229 - fotografia (HOLL, 2009, s/p).  456

    Figura 230 - fotografia do interior (HOLL, 2009, s/p). 490 

    Figura 231 - desenho aguarelado (HOLL, 2008, p. 84). 491 

    Figura 232 - planta (ibidem, p. 89). 491 

    Figura 233 - desenho aguarelado (ibidem, p. 84). 491 

    Figura 234 fotografia (HOLL, 2009, s/p). 458

    Figura 235 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 492 

    Figura 236 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 492 Figura 237 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 492 

    Figura 238 - fotografia (HOLL, 2008, p. 127). 493 

    Figura 239 - fotografia (ibidem, p. 127).  460 

    Figura 240 - planta (ibidem, p. 126). 493 

    Figura 241, Figura 242, Figura 243 e Figura 244 – fotografias (HOLL, 2009, s/p). 493 

    Figura 245 - esquema conceptual (HOLL, 2008, p. 140). 460

    Figura 246 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 494 Figura 247 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 494 

    Figura 248 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 494 

    Figura 249 - desenho aguarelado (HOLL, 2008, p. 151). 495 

    Figura 250 - fotografia (HOLL, 2009, s/p). 495 

    Figura 251 - modelo tridimensional (HOLL, 2008, p. 153). 495 

    Figura 252 - modelo tridimensional (ibidem, p. 153). 495 

    Figura 253 - esquemas conceptuais (HOLL, 2008, p. 160). 496 

    Figura 254 - composição de edifícios simbólicos da cidade de Milão (p. 159 e 160). 496 

    Figura 255 - modelo tridimensional (ibidem, p. 163). 496 

    Figura 256 - corte (ibidem, p. 161). 496 

    Figura 257 – Le Domaine Enchanté , Mural 7, René Magritte, 1953 (HOLL, 2008, p. 166). 497 

    Figura 258 - esquema conceptual (ibidem, p. 164). 497 

    Figura 259 – fotomontagem 3D (ibidem, p. 165). 497 

    Figura 260 - fotomontagem 3d (ibidem, p. 166). 497 

    Figura 261 - esquema conceptual - (HOLL, 2008, p. 171). 498 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    24/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xix

    Figura 262 - fotomontagem 3d (HOLL, 2009, s/p).  464

    Figura 263 - imagem 3d (HOLL, 2009, s/p). 498 

    Figura 264 - imagem 3d (HOLL, 2009, s/p). 498 

    Figura 265 - fotomontagem 3d (HOLL, 2008, pág. 171). 498 

    Figura 266 – imagem 3d (HOLL, 2009, s/p). 499 

    Figura 267 – imagem 3d (HOLL, 2009, s/p). 499 

    Figura 268 - modelo tridimensional (HOLL, 2008, p. 187). 499 

    Figura 269 - fotomontagem 3d (HOLL, 2009, s/p). 499 

    Figura 270 - imagem 3d (HOLL, 2009, s/p).  466

    Figura 271 -desenho conceptual (HOLL, 2008, p.190). 500 

    Figura 272 - implantação (HOLL, 2009, s/p)  466

    Figura 273 - fotomontagem 3d (HOLL, 2009, s/p) 500 Figura 274 - modelo tridimensional (HOLL, 2008, p. 193). 500 

    Figura 275 - esquema conceptual (HOLL, 2008, p. 210) 501 

    Figura 276 - modelo tridimensional (HOLL, 2009, s/p). 467

    Figura 277 - esquema conceptual (HOLL, 2009, s/p). 501 

    Figura 278 e Figura 279 – fotomontagem a partir do

    modelo tridimensional (HOLL,2009,s/p). 501 

    Figura 280 e Figura 281 - desenhos conceptuais (HOLL, 2008, p. 221). 502 Figura 282 - modelo tridimensional (ibidem, p. 223). 502 

    Figura 283 e Figura 284 - fotomontagens 3D (HOLL, 2009, s/p). 502 

    Figura 285 - esquema conceptual (HOLL, 2009, s/p). 469

    Figura 286 -modelo tridimensional (HOLL, 2008, p. 229). 503 

    Figura 287 e Figura 288 - desenhos conceptuais (ibidem, p. 226). 503 

    Figura 289, Figura 290 e Figura 291 - fotografias (HOLL, 2009, s/p). 503 

    Figura 292 – axonometria (HOLL, 1996, p. 87). 518 

    Figura 293 e Figura 294 - desenhos conceptuais

    (HOLL, 1996a, p. 82) e (HOLL, 1997, p. 32). 518 

    Figura 295 - perspectiva aguarelada do interior (HOLL, 1991, p. 155). 518 

    Figura 296 - alçado e planta (HOLL, 1997, p. 34). 518 

    Figura 297 - fotografia do modelo tridimensional (HOLL, 1997, p. 31). 519 

    Figura 298 e Figura 299 – fotografias (interior e exterior) (HOLL, 2009, s/p). 519 

    Figura 300 – fotografia (HOLL, 2009, s/p). 519 

    Figura 301 - fotografia da casa dos hóspedes (HOLL, 1997, p. 42). 520 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    25/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xx

    Figura 302 - fotografia da sala inundada (ibidem, p. 43). 520 

    Figura 303 - fotografia da fonte de vidro moldado situada junto à entrada

    (ibidem, p. 41). 520 

    Figura 304 – análise esquemática da partitura de Sonata para cordas, percussão e celesta  (1936)

    de Belá Bartók – análise efectuada por Luísa Correia (CORREIA, 2006, p. 97). 521 

    Figura 305 – análise esquemática da planta da Stretto House , de Steven Holl.

     Análise efectuada por Luísa Correia (ibidem, p. 97). 521 

    Figura 306 e Figura 307 - esquisso conceptual (HOLL, 1996b, p. 83 e 86). 522 

    Figura 308, Figura 309, Figura 310 e Figura 311 – perspectivas e

    esquemas aguarelados (ibidem p. 83 e 87). 522 

    Figura 312 – Desenhos diagramáticos da analogia formal entre as montanhas e

    o Museo de Cantabria de Mansilla & Tuñon (MANSILLA&TUÑON, 2003, p. 84). 523 Figura 313 – Diagrama conceptual em planta das Termas de Vals ,

    Peter Zumthor (ZUMTHOR, 1997, p. 60). 524 

    Figura 314, Figura 315 – Termas de Vals  – cobertura e exterior. 524 

    Figura 316 – Termas de Vals  – interior – piscina. 524 

    Figura 317, Figura 318 e Figura 319 – Termas de Vals  – interior. 524 

    Figura 320 e Figura 321 - fotografias do modelo tridimensional (HOLL, 1996, p. 153). 525 

    Figura 322 e Figura 323 - fotografias do interior domodelo tridimensional à escala 1/2 (ibidem, p. 152). 525 

    Figura 324 - plantas e cortes (ibidem, pp. 146 e 147) 525 

    Figura 325 - perspectiva aguarelada (HOLL, 1996a, p. 147). 526 

    Figura 326 - fotografia de modelos de estudo (ibidem, p. 146). 526 

    Figura 327 - esquemas conceptuais (HOLL, 1997, p. 90). 526 

    Figura 328 - esquissos conceptuais (ibidem, p. 92). 526 

    Figura 329 - fotografias do modelo estrutural (ibidem, p. 93). 526 

    Figura 330 - fotografias do modelo estrutural (ibidem, p. 93). 526 

    Figura 331 e Figura 332 - modelo tridimensional à escala 1/2 (HOLL, 1997, p. 98). 527 

    Figura 333 - modelo tridimensional da proposta de concurso (fotografia nossa). 527 

    Figura 334 - modelo tridimensional da proposta de concurso (fotografia nossa). 527 

    Figura 335 - quadro de estratégias conceptuais 531 

    Figura 336 – quadro de referências formais. 532 

    Figura 337 - vista do conjunto a partir da praça do centro comercial (fotografia nossa). 546 

    Figura 338 - vista do conjunto a partir de Sul/Poente (fotografia nossa). 546 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    26/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxi

    Figura 339 - entrada principal (fotografia nossa). 546 

    Figura 340 - relação entre alçado sul e alçado nascente (fotografia nossa). 546 

    Figura 341 – parede cortina no alçado nascente (fotografia nossa). 546 

    Figura 342 - alçado nascente, confronto entre revestimento

    em alumínio e em zinco (fotografia nossa). 546 

    Figura 343 – alçado nascente entre diferentes cotas (fotografia nossa). 547 

    Figura 344 – alçado nascente (fotografia nossa). 547 

    Figura 345 - alçado nascente (fotografia nossa). 547 

    Figura 346 - revestimento em zinco com lanternins (fotografia nossa). 547 

    Figura 347 - lanternins (fotografia nossa). 547 

    Figura 348 - corpo curvo, lanternins e entrada do túnel (fotografia nossa). 547 

    Figura 349 - túnel, escada/cascata (fotografia nossa). 548 Figura 350 - espelho de água e alçado nascente (fotografia nossa). 548 

    Figura 351 - interior do túnel (fotografia nossa). 548 

    Figura 352 - saída do túnel (fotografia nossa). 548 

    Figura 353 - espelho de água no exterior lado poente (fotografia nossa). 549 

    Figura 354 - vista do túnel para Foyer  (fotografia nossa). 549 

    Figura 355 - alçado poente (fotografia nossa). 549 

    Figura 356 - intersecção dos dois corpos (fotografia nossa). 549 Figura 357 - intersecção dos dois corpos (fotografia nossa). 549 

    Figura 358 - intersecção dos dois corpos (fotografia nossa). 550 

    Figura 359 - alçado poente do corpo curvo (fotografia nossa). 550 

    Figura 360 - topo norte (fotografia nossa). 550 

    Figura 361 - topo norte (fotografia nossa). 550 

    Figura 362 - topo norte (fotografia nossa). 550 

    Figura 363 - vista da praça (fotografia nossa). 550 

    Figura 364 – porta da entrada principal (fotografia nossa). 551 

    Figura 365 - entrada (fotografia nossa). 551 

    Figura 366 - janela a sul sobre a entrada (fotografia nossa). 551 

    Figura 367 - entrada e janela para sul (fotografia nossa). 551 

    Figura 368 - vista do tecto difusor de luz (fotografia nossa). 551 

    Figura 369 - vista do foyer  - bilheteira e bengaleiro (fotografia nossa). 551 

    Figura 370 - ponte sobre a entrada (fotografia nossa). 552 

    Figura 371 - tecto difusor de luz (fotografia nossa). 552 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    27/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxii

    Figura 372 - banco junto à entrada (fotografia nossa). 552 

    Figura 373 - vista da bilheteira e do foyer  (fotografia nossa). 552 

    Figura 374 - vista da cafetaria (fotografia nossa). 552 

    Figura 375 - cadeira no cemitério de Estocolmo,

    Erik Gunnar Asplund (SEIR+SEIR+SEIR, 2007, s./p.). 552 

    Figura 376 - luminária na cafetaria (fotografia nossa). 553 

    Figura 377 - entrada para a livraria, divisória pivotante (fotografia nossa). 553 

    Figura 378 - banco junto ao bengaleiro (fotografia nossa). 553 

    Figura 379 – escada no ângulo sul / nascente (fotografia nossa). 553 

    Figura 380 - vista inferior da escada (fotografia nossa). 553 

    Figura 381 - patim da escada (fotografia nossa). 553 

    Figura 382 – guarda da escada (fotografia nossa). 554 Figura 383 - vista da escada para o exterior (fotografia nossa). 554 

    Figura 384 – vista do foyer (fotografia nossa) 554 

    Figura 385 - início da rampa de acesso ao piso de exposições (fotografia nossa). 554 

    Figura 386 - final da rampa de acesso ao espaço de exposição (fotografia de autor). 554 

    Figura 387 - vista da rampa para a entrada (fotografia nossa). 555 

    Figura 388 - guarda (fotografia nossa). 555 

    Figura 389 - vista do foyer  (fotografia nossa). 555 Figura 390 – passagem sob a rampa (fotografia nossa). 555 

    Figura 391 - manípulo (fotografia nossa). 555 

    Figura 392 – vista do Foyer  de norte para sul (fotografia nossa). 556 

    Figura 393 - rampas e tecto difusor (fotografia nossa). 556 

    Figura 394 - Foyer  (fotografia nossa). 556 

    Figura 395 - vazio do corpo recto no entrelaçamento com o corpo curvo,

     vista para o exterior (fotografia nossa). 556 

    Figura 396 - escada rampa e helicoidal (fotografia nossa). 557 

    Figura 397 - acesso ao auditório e vista para o exterior com

    espelho de água a poente (fotografia nossa). 557 

    Figura 398 - Foyer  do auditório (fotografia nossa). 557 

    Figura 399 - parede curva do auditório forrada a veludo azul (fotografia nossa). 557 

    Figura 400 - interior do auditório (FRAMPTON, 2002, p. 245). 557 

    Figura 401 - vista para o túnel no exterior (fotografia nossa). 557 

    Figura 402 - intersecção entre os dois corpos (fotografia nossa). 558 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    28/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxiii

    Figura 403 - escada helicoidal (fotografia nossa). 558 

    Figura 404 - vazio da escada helicoidal (fotografia nossa). 558 

    Figura 405 - plataforma de acesso aos espaços de exposição e

    escada helicoidal (fotografia nossa). 558 

    Figura 406 - vista da rampa para o exterior (fotografia nossa). 559 

    Figura 407 - plataforma de acesso aos espaços de exposição,

    ligação à rampa (fotografia nossa). 559 

    Figura 408 - porta de acesso ao espaço de exposição (fotografia nossa). 559 

    Figura 409 - entrelaçamento de espaços (fotografia nossa). 559 

    Figura 410 - entrelaçamento de corpos (fotografia nossa). 559 

    Figura 411 - detalhe da guarda da escada helicoidal (fotografia nossa). 559 

    Figura 412 - detalhe da guarda da escada helicoidal (fotografia nossa). 560 Figura 413 - detalhe da guarda da escada helicoidal (fotografia nossa). 560 

    Figura 414 - vista do foyer  a partir do cimo da rampa (fotgrafia do autor). 560 

    Figura 415 - vista da rampa para a escada helicoidal (fotografia nossa). 560 

    Figura 416 - encontro da rampa superior com o corpo curvo (fotografia nossa). 560 

    Figura 417 - sequência das salas de exposição (fotografia nossa). 560 

    Figura 418 - sequência das salas de exposição (fotografia nossa). 561 

    Figura 419 - vista para o exterior sul na passagem da pontesobre a entrada (fotografia nossa). 561 

    Figura 420 - vista da ponte sobre a entrada para o Foyer (fotografia nossa). 561 

    Figura 421 - ligação ao espaço de exposição do corpo nascente (fotografia nossa). 561 

    Figura 422 - porta de correr (fotografia nossa). 561 

    Figura 423 - espaço de exposição no corpo nascente (fotografia nossa). 561 

    Figura 424 - espaço de exposição no corpo nascente (fotografia nossa). 562 

    Figura 425 - espaço de exposição no corpo nascente (fotografia nossa). 562 

    Figura 426 - espaço de exposição no corpo nascente (fotografia nossa). 562 

    Figura 427 - espaço de exposição no corpo nascente (fotografia nossa). 562 

    Figura 428 - espaço de exposição no corpo nascente (fotografia nossa). 562 

    Figura 429 - espaço de exposição no corpo nascente (fotografia nossa). 562 

    Figura 430 - vista do interior do espaço de exposições para o acesso vertical

    (fotografia nossa). 563 

    Figura 431 – acesso vertical no ângulo do corpo nascente com vista

    para o exterior (fotografia nossa). 563 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    29/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxiv 

    Figura 432 - acesso vertical no ângulo do corpo nascente com vista

    para o exterior (fotografia nossa). 563 

    Figura 433 – acesso vertical no ângulo do corpo nascente com vista

    para o exterior (fotografia nossa). 563 

    Figura 434 – espaço de exposição do corpo nascente (fotografia nossa). 563 

    Figura 435 - espaço de exposição do corpo nascente (fotografia nossa). 564 

    Figura 436 - espaço de exposição do corpo nascente (fotografia nossa). 564 

    Figura 437 - espaço de exposição do corpo nascente (fotografia nossa). 564 

    Figura 438 - espaço de exposição do corpo nascente (fotografia nossa). 564 

    Figura 439 – acesso ao núcleo de escadas (fotografia nossa). 565 

    Figura 440 – ligação à rampa superior sobre o Foyer (fotografia nossa). 565 

    Figura 441 – porta do espaço de exposição a poente, para a plataforma

    de acesso (fotografia nossa). 565 

    Figura 442 – escada e rampa, acesso aos espaços de exposição (fotografia nossa). 565 

    Figura 443 - escada e rampa, acesso aos espaços de exposição (fotografia nossa). 566 

    Figura 444 – espaços de exposição a poente, piso superior (fotografia nossa). 566 

    Figura 445 - plataforma superior sobre a entrada, vista para sul (fotografia nossa). 566 

    Figura 446 - plataforma superior sobre a entrada, vista para sul (fotografia nossa). 566 

    Figura 447 - plataforma superior sobre a entrada, vista sobre o foyer  (fotografia nossa). 566 Figura 448 – relação, parede empenada - alçado (fotografia nossa). 566 

    Figura 449 – ligação ao acesso vertical no topo sul/nascente (fotografia nossa). 567 

    Figura 450 – iluminação de parede (fotografia nossa). 567 

    Figura 451 - rampa superior de acesso sobre o foyer  (fotografia nossa). 567 

    Figura 452 - foyer visto da rampa superior (fotografia nossa). 567 

    Figura 453 - intersecção entre a rampa e a parede empenada, entrada para

    o espaço de exposição (fotografia nossa). 567 

    Figura 454 - acesso por rampa ao nível superior de exposição a nascente

    (fotografia nossa). 567 

    Figura 455 - relação com o exterior (fotografia nossa). 568 

    Figura 456 - luz zenital (fotografia nossa). 568 

    Figura 457 - topo da rampa (fotografia nossa). 568 

    Figura 458 - entrada oblíqua (fotografia nossa). 568 

    Figura 459 - espaço de exposição no nível superior do corpo curvo (fotografia nossa). 568 

    Figura 460 - varanda no topo norte, nível superior (fotografia nossa). 568 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    30/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxv 

     

    LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÓNIMOS

    a. C. – antes de Cristo  p. – página(s)

    a. D – anno Domini  p. ex. – por exemplo

    cit. – citado  s./d. – sem data de edição

    ed. – editor   s./p. – sem numeração de página

    eds. Editores trad. – tradução

    et. al. – et aliae   vol. – volume 

    etc. – et caetera   ADN – ácido desoxirribonucleico

    dr. – doutor  C.I.A.M.  – Congrés Internationale d’Architecture Moderne 

    fig. – figura  C.N.E.S  – Centre Nationale d’Études Spatiales 

    figs. – figuras E.N.S.A. – École Normale Supérieure d’Architecture 

    i.e. – id est   I.A.U.S.  –  Institute for Architecture and Urban Studies 

    introd. –  introdução M.I.T. –  Massachusets Institute of Technology 

    loc. cit. – locus citatum   MoMA –  Museum of Modern Art  

    op. cit. – opus citatum   NASA  – National Aeronautics and Space Administration 

    séc. – século OMA  – Office for Metropolitan Architecture 

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    31/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxvi

     

    NOTA PRÉVIA

    Neste trabalho seguiu-se a Norma Portuguesa 405 para a elaboração das citações e

    das referências bibliográficas. As citações seguiram o método autor-data-localização. As

    citações de transcrição aparecem entre aspas. Depois da referenciar uma citação, quando se

    utiliza uma expressão própria de um autor citado, a mesma surge entre aspas mas não se

    repete a referenciação. Para não sobrecarregar o texto, depois de feita uma citação e

    respectiva referência, se se volta, na mesma página a citar a mesma obra e o mesmo autor

    utiliza-se a expressão «ibidem», seguida do respectivo número de página. Caso se trate de

    uma citação da mesma página utiliza-se a expressão «loc. cit.» ( locus citatum  ). Contudo, ao

     voltar a fazer uma citação, numa outra página, mesmo que se trate de uma citação do

    mesmo autor, obra e localização, volta-se a fazer a referenciação completa. Caso se trate de

    um autor que tem apenas uma única obra referenciada no texto, e quando a referência játenha sido feita, pode-se utilizar a expressão «op. cit.» ( opus citatum  ).

    Utilizou-se a letra normal Garamond 12 para os textos em geral, Times New Roman

    para os títulos, sendo as citações com menos de três linhas no mesmo corpo de letra do

    restante texto ou, quando com extensão superior a três linhas, em corpo 11, justificado

    com margens de 1 cm em relação ao resto do texto. As notas são em Garamond 10.

     As palavras estrangeiras e os nomes de obras literárias ou de arquitectura estão em

    itálico, no mesmo tipo e corpo de letra do texto em que estão inseridas, a não ser quando

    se trata de citações, aparecendo entre aspas. Os nomes próprios são apresentados na grafia

    original, no mesmo tipo e corpo de letra do restante texto em que estão inseridos. Os

    nomes de lugares, cidades ou países aparecem na grafia original ou traduzida, conforme o

    seu uso mais comum, com tipo e corpo de letra idênticos ao texto em que se inserem.

    Quando se pretende salientar o sentido metafórico ou figurado da utilização de

    palavras ou expressões as mesmas são colocadas entre aspas francesas. Este tipo de aspas é

    também empregue quando se pretende identificar um determinado termo. Algumas

    palavras que se pretendem evidenciar são escritas a negrito.

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    32/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxvii

     

    SUMÁRIO

    Introdução 1

    1.  Proposta 2

    1.1.  Objectivos 2

    1.2.   Justificação 3

    1.2.1.  Escolha do caso de estudo 4

    2.   Argumentos 5

    3. 

    Metodologia 9

    4.  Organização do trabalho 11

    5.  Definições 17

    PARTE I

    Capítulo I. Entre sensível e inteligível 

    Resumo do capítulo I 28

    1.  Chora , entre o Ser e o Devir 30

    1.1  Os dois elementos primordiais 30

    1.2   A terceira substância 32

    1.3   A natureza obscura de chora  e a comparação com o topos aristotélico 39

    2.  O quiasma ou o entrelaçamento entre corpo e mundo 49

    2.1.   Antes do pensamento 49

    2.2.   A “carne” 50

    2.3.   A consciência e o hiato entre o sensível e o sentiente 52

    2.4.   A “carne” como imagem simbólica 56

    2.5.   As ideias sensíveis 58

    2.6.   A pintura como símbolo da percepção e a dificuldade em situar

    a arquitectura 60

    2.7.   A idealidade 61

    3. O significado de chora  e quiasma para a arquitectura 63

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    33/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxviii

     

    Capítulo II. Do sensível – a percepção

    Resumo do capítulo II 66

    1. O papel da percepção, a partir da fenomenologia de Merleau-Ponty 68

    1.1   A Natureza da percepção e O primado da percepção – leitura crítica 69

    1.1.1.   A natureza da percepção 69

    1.1.2.  O primado da percepção e suas consequências filosóficas   72

    1.2 Fenomenologia da percepção – leitura crítica 77

    1.2.1   A síntese do prefácio 77

    1.2.2  O sentir 79

    1.2.3 

     A crítica ao empirismo 80

    1.2.4   A crítica do intelectualismo 83

    1.2.5   A abordagem fenomenológica 87

    1.3 O olho e o espírito – leitura crítica 91

    1.3.1 A crítica da ciência 91

    1.3.2 O corpo, a visão e a pintura 92

    1.3.3 A crítica a Descartes 97

    1.3.4 O espaço e a pintura 1011.3.5 O pensamento mudo 104

    2 A fenomenologia de Merleau-Ponty e a arquitectura 105

    Capítulo III. Do inteligível – o conceito

    Resumo do capítulo III 114

    1 O conceito, a ideia e a obra como expressão da ideia 115

    1.1 Definições 115

    1.2 Sentidos 116

    1.2.1 Segundo Platão 116

    1.2.2 Segundo Hegel 116

    1.2.3 Segundo Goethe 119

    1.2.4 Segundo Kant 119

    2 Conceito e arquitectura 127

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    34/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxix

     

    Capítulo IV. Os mecanismos da mente – percepção, reflexão e criatividade

    Resumo do capítulo IV 132

    1 A relação mente-corpo na perspectiva de António Damásio 134

    1.1 A crítica da separação mente-corpo 134

    1.2 A autonomia da mente 136

    1.3 Os marcadores somáticos e a intuição 137

    1.4 A percepção e a memória 141

    2  Os mecanismos mentais da criatividade a partir de J. A. Marina 146

    2.1   A percepção e o significado 146

    2.2 

    O projecto criador 146

    2.3  O processo de busca 149

    2.4  O trabalho criativo 151

    3  Mente e arquitectura 152

    3.1  Separação entre pensamento arquitectónico e construção arquitectónica 152

    3.2  O uso da memória 156

    3.3  Percepcionar, perceber, projectar 160

    3.4 

     Ver o espaço 1613.5  O significado está nas coisas 163

    3.6  O esquema inicial 165

    4 Conclusões do capítulo IV 172

    PARTE II

    Capítulo V. Leitura crítica de alguns textos de Steven Holl

    Resumo do capítulo V 178

    1  Anchoring 180

    1.1 Escrita e arquitectura 180

    1.2 Arquitectura e lugar 181

    1.3 Arquitectura e significado 182

    1.4 Ideia e fenómenos 186

    1.5 A ideia – a intencionalidade 187

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    35/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxx

      1.6 O conceito como alternativa às teorias gerais de arquitectura 190

    2  Questions of Perception: Phenomenology of Architecture   192

    2.1 Espaço discursivo e espaço construído 192

    2.2 Intersecção entre campo e objecto 196

    2.3 Espaço perspéctico 197

    2.4 Da luz e cor 199

    2.5 Da luz e sombra 201

    2.6 Da espacialidade da noite 202

    2.7 Tempo e duração 203

    2.8 A água como lente fenomenológica 205

    2.9 Som 206

    2.10 O corpo e a materialidade 207

    2.11 Proporção e escala 209

    2.12 O conceito unificador 210

    3 Parallax   212

    3.1 Arquitectura, ciência e fenómenos 212

    3.2 Profundidade espacial 215

    3.3 Entrelaçamento 217

    3.4 Paralaxe 2183.5 Luz solar 219

    3.6 La Tourette   220

    3.7 Kiasma   224

    3.8 Stretto  229

    3.9 Experiência enredada 230

    3.10 Corpo e materialidade 234

    4 O discurso e a arquitectura de Steven Holl 237

    Capítulo VI. O “conceito limitado” no âmago do projecto

    Resumo do capítulo VI 241 

    1 Formação, cultura e referências 243

    1.1 Raízes 243

    1.2 A originalidade de Steven Holl 246

    1.3 As influências de Kazuo Shinohara e de Louis Kahn 249

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    36/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxxi

      1.4 Arquitectura conceptual e arquitectura visual 255

    1.5 Arquitectura da mente e do corpo 258

    2 Experiência e conceito 259

    2.1 Um fio no labirinto 259

    2.2 O conceito como síntese 261

    2.3 A formulação do conceito 263

    2.4 O conceito como instrumento heurístico 265

    2.5 O conceito como significado 267

    3 Comparação com o método de Le Corbusier 269

    3.1 Croquis  e frases sintéticas 269

    3.2 Conceitos e princípios 270

    3.3 Génese da ideia 271

    3.4 Espaço significante e espaço inefável – St. Ignatius e Notre-Dame-du-Haut 273

    4 Especificidade do projecto de arquitectura 278

    4.1 O conceito como “esquema da obra” 278

    4.2 O conceito como alternativa a uma “linguagem de formas” 280

    4.3 A pluridisciplinaridade de Steven Holl 281

    4.4 O conceito sob a forma de diagrama conceptual 283

    4.5 A arquitectura como fenómeno físico e mental 2854.6 A manifestação do conceito na obra construída 288

    5 Conclusões do capítulo VI 296

    Capítulo VII. Instrumentos de trabalho projectual – desenhos e maquetas entre o

    registo da ideia e a simulação do sentir.

    Resumo do capítulo VII 302

    1 Desenhos/aguarelas 304

    1.1 A liberdade intuitiva do desenho 304

    1.2 Desenhos de definição conceptual 310

    1.2.1 Desenhos de referência 311

    1.2.2 Desenhos analógicos 311

    1.2.3 Desenhos visionários 312

    1.2.4 Diagramas conceptuais 316

    2 Análise crítica aos desenhos de Steven Holl 317

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    37/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxxii

      2.1 As sínteses desenhadas do início da carreira 317

    2.2 Axonometrias 319

    2.3 Busca projectual ou processo de figuração da ideia? 322

    2.4 Pesquisa formal 323

    3 Outros registos e representações 326

    3.1 Maquetas 326

    3.2 Simulações computorizadas 329

    4 Conclusões do capítulo VII 330

    Capítulo VIII. Crítica da obra arquitectónica de Steven Holl

    Resumo do capítulo VIII 354

    1 Análise crítica das obras entre 1977 e 2007 356

    1.1 Primeiras obras (1977-1984) 356

    1.2 Fifht Avenue Apartment , Nova Iorque, Nova Iorque (1983) 359

    1.3 Oceanfront House, Leucadia, Califórnia (1984) 359

    1.4 Berkowitz-Hodgis House, Martha’s Vineyard, Massachusetts (1984) 359

    1.5 Hybrid Building, Seaside, Florida (1985-1988) 360

    1.6 Porta Vittoria, Milão, Itália (1986) 3611.7  MoMA Tower Apartment, Nova Iorque, Nova Iorque (1986) 361

    1.8 Cleveland House, Cleveland, Ohio (1988) 362

    1.9 Oxnard House, Oxnard, Califórnia (1988) 362

    1.10 Berlin Library , Berlim, Alemanha (1988) 363

    1.11 College of Architecture , Minneapolis, Minnesotta (1988, 1996-2002) 363

    1.12 Fukuoka Housing , Fukuoka, Japão (1989-1991) 364

    1.13 Palazzo del Cinema, Veneza, Itália (1990) 366

    1.14  Edge of a city (1988-1990) 367

    1.15 D. E. Shaw Offices, Nova Iorque, Nova Iorque (1991) 367

    1.16 Storefront Gallery, Nova Iorque, Nova Iorque (1992-1993) 368

    1.17  Makuhari Housing , Chiba, Japão (1992-1996) 369

    1.18 Cranbrook Institute of Science, Bloomfield Hills, Michigan (1991-1996) 371

    1.19 St. Ignatius Chapel, Seattle, Washington (1994-1997) 373

    1.20 Knut-Hamson Museum, Hamarøy, Noruega (1996-2009) 374

    1.21 Sarphatistraat Offices, Amesterdão, Holanda (1996-2000) 374

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    38/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxxiii

      1.22  Museum of the City, Cassino, Itália (1996) 375

    1.23 Higgins Hall – Pratt Institute, Brooklin, Nova Iorque (1997-2005) 375

    1.24 Bellevue Art Museum , Bellevue, Washington (1997-2001) 376

    1.25 Y  House , Catskill Mountains, Nova Iorque (1997-1999) 377

    1.26 Whitney Waterworks Park, Hamden, Connecticut (1998-2005) 377

    1.27 Housing and Hotel , Guadalajara, México (1998) 377

    1.28 Simmons Hall – MIT , Cambridge, Massachusetts (1999-2002) 378

    1.29  Nelson – Atkins Museum of Art, Kansas City, Missouri (1999-2007) 378

    1.30 University of Yowa Art and Art History, Iowa City, Iowa (1999-2006) 379

    1.31  Museo de la Evolución Humana, Burgos, Espanha (2000) 380

    1.32 Cornell University Department of Architecture, Ithaca, Nova Iorque (2001) 380

    1.33  Musée des Confluences, Lyon, France (2001) 3811.34 Housing  Toolenburg – Zuid, Schipol, Holanda (2001) 381

    1.35 Île Seguin, Paris, França (2001) 382

    1.36 Oceanic Retreat, Kaua’i, Hawai (2001) 382

    1.37 Turbulence House, Abiqui, Novo México (2001-2002) 383

    1.38  Nail Collectors House, Essex, Nova Iorque (2001-2004) 383

    1.39 Wrihting with Light House, E. Long Island, Nova Iorque (2001-2004) 384 

    1.40 Planar House, Phoenix, Arizona (2002-2005) 3851.41  New Residence at the Swiss Embassy, Washington D.C. (2001-2006) 385 

    1.42  NYU Department of Philosophy, Manhattan, Nova Iorque (2004-2007) 385 

    1.43  Nanjing Museu, Nanjing, China (2003) 386

    1.44  New Lombardy Region Offices, Milão, Itália (2004) 386

    1.45 Sail Hybrid, Knokke-Heist, Bélgica (2005) 387

    1.46 Cité du Surf et de l’Océan, Biarritz, França (2005 387

    1.47 Busan Cinema Complex, Busan, Coreia do Sul (2005) 388

    1.48 Herning Center of Art, Herning, Dinamarca (2005-2009) 388

    1.49 Vanke Center, Shenzen, China (2006) 389

    1.50 World Design Park Complex, Seul, Coreia do Sul (2007) 390

    1.51 Linked Hybrid, Pequim, China (2003-2008) 390

    2 A Stretto House , o Hypo-Bank e o Kiasma Museum 470

    2.1 Stretto House, Dallas, Texas (1989-1992) 470

    2.2 Hypo-Bank, Munique, Alemanha (1994) 477

    2.3 Kiasma, Museum of Contemporary Art, Helsínquia, Finlândia (1992-1998) 482

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    39/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    xxxiv 

    3 Classificação dos conceitos projectuais usados por Steven Holl 494

    3.1 Tipos de estratégias conceptuais 494

    3.1.1 Analogias ou paralelismos simbólicos e metafóricos 494

    3.1.2 Princípios organizativos 496

    3.1.3 Objectivos ou alvos simbólicos 496

    4 O corpo no espaço – uma visita ao Kiasma Museum 499

    4.1 Inserção no sítio 499

    4.2 Implantação 500

    4.3 Volume e materialidade 501

    4.4 Espaço interior 502

    4.5 Espaços públicos do piso térreo 503

    4.6 Foyer   5034.7 Cruzamento quiasmático 504

    4.8 Percurso pelos espaços de exposição 505

    4.9 Detalhes 506

    4.10 Impressões e reflexões 507

    5 Conclusões do capítulo VIII 535

    Conclusões 539

    Bibliografia 554 

    Glossário 569 

     Apêndice Entrevista (não concretizada) a Steven Holl 574

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    40/615

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    1

     

    INTRODUÇÃO

     A ideia de que a arquitectura, como disciplina, se encontra numa posição de charneira

    entre o sensível e o inteligível estabelece, desde logo, uma diferença em relação a outras

    áreas, geralmente conotadas, ou com o sensível – as artes – ou com o inteligível – as

    ciências ou a filosofia.

    O sensível é identificável com a experiência corpórea, pois é no corpo que se

    localizam os diversos órgãos dos sentidos, associando-se também ao lado intuitivo da nossa

    relação com as coisas. O inteligível, pelo contrário, liga-se ao raciocínio, ao pensamento

    abstracto e não está dependente de uma relação directa com o mundo. Enquanto o sensível

    é contingente, o inteligível procura a universalidade. A arquitectura situa-se assim entre o

    lado do corpo e o lado do pensamento, entre a contingência e a universalidade.

    Basta considerarmos esta posição entre dois supostos lados em oposição, para

    percebermos que a arquitectura tem qualquer coisa de híbrido, simultaneamente racional, se

    olharmos p. ex., para a geometria, que constitui indiscutivelmente uma das suas bases, e

    sensorial, se pensarmos na qualidade lumínica de alguns espaços arquitectónicos.

     Ao mesmo tempo, a, também tradicional, oposição entre sujeito e objecto não faz

    muito sentido quando pensamos em arquitectura. Se ainda é possível imaginar, no decursodo projecto, o arquitecto-sujeito versus  o objecto-projecto esta distinção surge muito mais

    confusa ao pensarmos no corpo-sujeito dentro do edifício-objecto. O sujeito no interior do

    objecto? O sujeito que nunca consegue ter uma visão completa e global do objecto, que é

    envolvido por ele, que ora está fora ora dentro?

    Então, que posição é esta da arquitectura, que natureza é a sua? E, no entanto, na

    prática do projecto e, sobretudo, no ensino da arquitectura vemo-nos permanentemente

    confrontados com estas questões, ora fazendo uso da sensibilidade, ora da racionalidade,

    ou, mais correctamente, sempre das duas, mas tendo necessidade de apelar às capacidades

    sensíveis ou racionais, i.e. tendo consciência que esses dois lados trabalham ligados, mas

    procurando potenciar as suas capacidades específicas.

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    41/615

    INTRODUÇÃO _____________________________________________________________________________________

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    2

    1. Proposta

    1.1 Objectivos:

    O tema decorre da vontade de questionar como se relacionam os aspectos sensíveis e

    inteligíveis da arquitectura no decurso do projecto e na experiência da arquitectura depois

    de construída.  Deste modo procura investigar nesses dois pólos: o projecto e a arquitectura

    construída.

     Ao nível do projecto, é objectivo desta tese evidenciar a relação entre os instrumentos

    conceptuais e os processos intuitivos, procurando compreender de que modo é que cada

    um desses dois lados contribui para definir a ideia projectual.

     A amplitude desta questão permite-nos relacioná-la com um conjunto de outras

    ligadas à criatividade arquitectónica.

    Poder-se-à identificar a ideia projectual, ou ideia arquitectónica, com o conceito, ou

    os processos intuitivos envolvidos na sua definição impedem esta identificação? Será o

    conceito definido por processos lógicos, ou intuitivos?

    Consequentemente, aquilo a que poderemos chamar raciocínio projectual, i.e. o

    processo mental envolvido na criatividade arquitectónica, possui alguma especificidade, ou

    utilizará processos comuns, também envolvidos na criatividade em outras áreas? Existiráuma diferença entre o processo criativo em arquitectura relativamente a outras disciplinas?

    É também nossa intenção clarificar a interacção entre os processos sensoriais e

    interpretativos ao nível do confronto com a arquitectura construída. Que papel

    desempenha a percepção nesse processo? Que relação se pode estabelecer entre a

    percepção e os processos mais racionais no contexto desse confronto? De que modo será

    possível articular a ideia – inteligível – com os fenómenos e o corpo – sensível – no âmbito

    da arquitectura?

    Nesse sentido, procurar-se-à também perceber se existe uma dimensão comunicativa

    na arquitectura e de que modo é que as intenções projectuais se traduzem, ou não, na

    experiência arquitectónica. Existirá uma comunicação entre o autor do projecto e quem

    experiência a obra de arquitectura? Ou a experiência da arquitectura é mais aberta e não

    está dependente de um significado que o autor do projecto queira transmitir?

     A fenomenologia enquanto estudo das essências a partir da existência, e daí procurar

    as bases do conhecimento, que se identificam com a percepção, i.e. partindo do corpo, do

    espaço e do tempo vividos, parece estabelecer uma relação natural com a arquitectura.

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    42/615

    INTRODUÇÃO _____________________________________________________________________________________

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    3

    Poder-se-à falar de uma fenomenologia da arquitectura? E de uma arquitectura

    fenomenológica?

    Pretende-se também confrontar estas questões de natureza filosófica e científica com

    a teoria e prática da arquitectura, no contexto contemporâneo, no sentido de indagar da sua

    operatividade.

    1.2 Justificação:

     As razões que nos levaram a investigar este tema prendem-se com a experiência do

    ensino da arquitectura, sobretudo na sua fase inicial. A necessidade de evitar que o trabalho

    de projecto se converta numa simples manipulação formal, e sobretudo, evite a cópia de

    modelos mal compreendidos remete-nos permanentemente para a relação entre a estrutura

    espacial e a ideia que estará na sua origem e que guiará o processo projectual.

    Por um lado, a falta de informação sobre estes temas conduz à dificuldade de

    estabelecer consenso sobre o significado de alguns termos e o papel de certos instrumentos

    no processo projectual, como é exemplo o conceito e/ou ideia arquitectónica.

    Por outro lado, é ainda necessário compreender se tem sentido propor um método

    projectual que tem como ponto de partida a definição do conceito e, como ponto de

    chegada, a sua tradução no espaço arquitectónico – que consequências terá na arquitectura,i.e. na obra construída, a assumpção de que o conceito contém o significado da obra.

    Se a realidade da arquitectura é a construção, a obra construída, é preciso reflectir

    sobre o papel dos registos no processo de projecto, ainda mais quando temos ao nosso

    dispor instrumentos informáticos de crescente capacidade, capazes de simular a realidade

    com tal rigor, e de, posteriormente, a alterar podendo-nos fazer valorizar mais os registos

    do que a própria realidade física. Nesse sentido, a fenomenologia pode ajudar-nos a

    reequacionar a experiência directa das coisas, como origem do verdadeiro conhecimento.

    Por um lado, a manualidade e expressividade, intensamente exploradas, dos

    processos de trabalho projectual utilizados por Steven Holl, pode constituir uma alternativa

    à artificialidade dos processos informáticos hoje comuns. Por outro lado, a maneira como

    reflecte sobre a arquitectua torna a sua obra singularmente apta para ser objecto deste tipo

    de investigação.

    Numa época em que os meios de comunicação, entre os quais a Internet, adquirem

    um crescente protagonismo, facilitando a divulgação de informação e, sobretudo, de

    imagens da arquitectura, construída ou não, a realidade e o simulacro tendem a misturar-se.

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    43/615

    INTRODUÇÃO _____________________________________________________________________________________

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    4

    Faz sentido valorizar a experiência directa, que, em arquitectura, é insubstituível, uma vez

    que se trata de uma parte do nosso mundo físico, não constituindo apenas um fenómeno

    mental.

     A experiência da arquitectura poderá assim ser uma alternativa a uma tendência

    crescente de artificialização, ao mesmo tempo que, constituindo um quadro perene e

    silencioso para as nossas vidas, também se contrapõe ao ruído e efemeridade de muitas

    estruturas do mundo contemporâneo.

    Esta tese procura contribuir para reorientar a prática e o ensino da arquitectura para a

    revalorização da sua experiência sensível e actual, quer como ponto de partida para o seu

    conhecimento, quer como objectivo último de todo o trabalho do arquitecto.

     A fenomenologia da percepção de Merleau-Ponty 1, apesar de este autor não se ter

    dedicado à arquitectura, ao investigar a essência do conhecimento e ao defender a ideia de

    que a percepção constitui a base de toda a reflexão, valoriza esse contacto directo com as

    coisas e, nesse sentido, permite questionar o valor da experiência da arquitectura

    construída, constituindo-se como princípio para qualquer processo de reflexão que

    façamos sobre ela. Para além disso, sendo essa uma experiência contingente, sujeita a uma

    determinada localização no espaço e no tempo, também nos remete para a questão da

    singularidade, função das condições particulares de cada arquitectura.

    1.2.1 Escolha do caso de estudo: 

    Escolhemos usar o trabalho de um autor cuja obra nos parece exemplar a vários

    níveis: o arquitecto norte-americano Steven Holl2. A escolha da sua obra deve-se:

    1 Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) filósofo francês, da corrente fenomenológica. Foi professor de liceu

    antes da II Guerra Mundial, na qual participou integrado no exército francês. Em 1945 tornou-se professor

    da Universidade de Lyon e a partir de 1949 na Universidade de Paris (Sorbonne). Influenciado por Edmund

    Husserl, mas fundamentando a sua teoria no corpo e na percepção. Autor de Phénoménologie de la perception  

    (1945), Le visible et l’invisible  (1964), L’oeil et l’esprit (1985).

    2  Steven Holl (1947) arquitecto norte-americano, nascido em Bremerton, Washington. Autor do Kiasma Museum (1998) e da St. Ignatius Chapel (1997).

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    44/615

    INTRODUÇÃO _____________________________________________________________________________________

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    5

    -  à intencionalidade que coloca na interacção entre ideia e fenómenos;

    -  à obra construída, de grande valor, quer pela sua qualidade específica, quantidade,

    quer pela variedade tipológica e dispersão geográfica - Europa, Estados Unidos,

    China e Japão;

    -  à reflexão teórica, desenvolvida em constante relação com o trabalho projectual,

    estabelecendo ainda pontes com outras áreas, das ciências e artes;

    -  ao valor pedagógico do seu processo de trabalho, nomeadamente pela

    particularidade do uso do desenho/pintura e clareza dos conceitos iniciais.

    Steven Holl tem-se dedicado a reflectir sobre a interacção entre a ideia arquitectónica,

    que identifica com o conceito inicial, e os fenómenos da arquitectura construída. O

    comjunto do seu processo de trabalho, obra arquitectónica e reflexão crítica constituirão o

    caso de estudo para a nossa investigação. Pretende-se dar um contributo para o

    conhecimento dos temas que atrás enunciámos a partir de um autor que faz deles o tema

    de todo o seu trabalho.

    Na hipótese de podermos falar de uma fenomenologia da arquitectura, mais uma vez,

    o trabalho de Steven Holl nesta área servir-nos-à como princípio para um questionamento.

    2. Argumentos:

    O tema que nos propomos abordar é objecto de uma discussão subliminar entre

    arquitectos e entre docentes de arquitectura. Enquanto alguns defendem a importância da

    existência de uma ideia/conceito que organize e se expresse no projecto de arquitectura,

    outros argumentam que a arquitectura, enquanto pensamento sensível, não se relaciona

    com um conceito.

     A tese defendida nesta dissertação é a de que a arquitectura, situando-se na fronteira

    entre dois estados contraditórios – o sensível e o inteligível – não é, todavia, diferente de

    outras disciplinas, quer no que respeita ao acto criativo de que resulta, quer na relação que

    estabelecemos com a obra construída, se pensarmos nos processos mentais envolvidos,

    uma vez que existe uma relação de interdependência constante entre pensamento abstracto,

    dito racional, e sensibilidade, ou intuição, quer na vida quotidiana quer nos processos que

    envolvem a criatividade e a imaginação ou uma relação crítica com o mundo que nos

    envolve. A posição da arquitectura, sendo aparentemente confusa, é afinal esclarecedora.

  • 8/18/2019 O Sensível e o Inteligível o Projecto e a Arquitectura

    45/615

    INTRODUÇÃO _____________________________________________________________________________________

     __________________________________________________________________________________________

    O SENSÍVEL E O INTELIGÍVEL – O PROJECTO E A ARQUITECTURA – O CASO DE STEVEN HOLL

    6

    Desde Platão3, nas suas origens, e mais tarde Descartes 4, como seu fundador

    moderno, que o pensamento ocidental se tem baseado numa dicotomia, ou entre o Ser e o

    Devir (Platão), ou entre corpo e alma, ou extensão e pensamento (Descartes), que

    podemos traduzir em corpo/sensível versus  mente/inteligível em que o inteligível possui a

    primazia, já que dá acesso à verdade.

     A fenomenologia e, em particular, Merleau-Ponty (1999), ao colocar a essência na

    existência, ultrapassa a concepção idealista, além de que a dualidade sujeito-objecto, em que

    o sujeito constitui o objecto através do conhecimento, é substituída por uma relação entre

    um sujeito que está no mundo, onde também se encontram os objectos, que tem um corpo

    e uma situação espaço-temporal, e cuja abertura ao mundo não lhe permite, apesar de se

    dirigir às coisas, possuí-las através do pensamento pois está preso à contingência. O mundo

    é muito maior do que a sua capacidade de o constituir.

    Interessa-nos então confrontar a fenomenologia de Merleau-Ponty com a teoria de

    Steven Holl, da relação entre a ideia e o fenómeno arquitectónico, uma vez que, sendo

    Merleau-Ponty uma das suas fontes principais, se defende neste trabalho que, nesse

    sentido, o valor que Holl atribui ao conceito ao pretender que este constitui o significado

    da arquitectura, i.e. que o sujeito que vive a arquitectura pode afinal constituí-la, como

    objecto, através do pensamento, se opõe à perspectiva fenomenológica.

     A posição deste trabalho aproxima-se da de Mer