o Sofrimento Humano o Orgulho e o Pecado Contra o Espirito Santo

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O SOFRIMENTO HUMANO, O ORGULHO E O PECADO CONTRA O ESPRITO SANTO

Existe uma razo para o sofrimento humano e ela se chama orgulho, s e somente. Ele elimina a f em Deus e o amor e, portanto, a salvao, se no for imediatamente renunciado.Toda forma de orgulho pecado contra o Esprito Santo, pois o Esprito de Deus no subsiste onde habita um corao que se julga maior que Deus e, principalmente, que se ope veementemente ao Amor e, portanto, f, pois onde h orgulho, cessa-se o amor e a f, a pessoa se julga independente de Deus, de um Amoroso Deus.O orgulho a razo da queda de satans, o maior pecado contra Deus, mas este mesmo orgulho resplandeceu nos homens, durante a queda. Ele tenta aos poderosos, tenta mesmo aos mais humildes e sua ao devastadora, pois implica a separao entre o homem e Deus, j que ele indicativo da completa ausncia de amor. Deus Amor e quem no est em Deus, no est no amor e quem no est no amor no segue imitando os padres estabelecidos por Jesus de Nazar. E quais so os tipos de orgulho existentes no corao humano, sobretudo em nossos dias, que o afastam de Deus e levam a no obedecer ao mandamento de amor, em Cristo?O orgulho da insensibilidade no solidria dor do prximo, seja ela social (com os pobres da terra) ou fraternal, sobretudo a dos parentes, cnjuges e amigos, pois a verdadeira amizade se faz presente na hora da dor, do descompasso, da perda de pose, da imperfeio do ente querido e no quando est tudo muito bem, quando o ente querido est dentro do compasso esperado por todos e em plena pose de vitorioso; o orgulho do no saber perdoar, sobretudo quele que se arrepende e que precisa de um abrao ou ombro para consolar; o orgulho do egosmo, de s pensar em seu prprio interesse, descartando o sentimento dos outros, o ego ferido que muito espera do outro mas no sabe se doar; o orgulho de magoarmos os que amamos e, sob uma pretensa noo de firmeza, no estendermos a mo, misericordiosos, quebrando todas as barreiras ou protocolos do ego e da soberba, no abraarmos queles a quem magoamos; o orgulho de no se fazer uma auto - anlise da prpria conduta, se digna ou vergonhosa, de no avaliar a conseqncia do pecado e sempre buscarmos o mal, ainda que em aparncia e ainda que o saibamos como mal, o que no fraqueza em si, mas se torna cinismo, hipocrisia, contumcia e teimosia contra Deus; o orgulho de no cedermos um milmetro de nossa opinio formada, de nossa "verdade", de nossos egos frustrados, ainda que o corao do outro saia ferido em batalha, esmagado e covardemente apunhalado; o orgulho de no cedermos em nossas posturas radicais, ainda que o corao do outro, sua vida, seu emocional estejam destrudos; o orgulho de pisar naquele que est arrependido e se humilha, s por vingana covarde ou para infligir ao outro a mesma dor que seu ego ferido sentiu por causa de uma frustrao ou de um capricho que no foi satisfeito; o orgulho da indeciso diante da escolha dos valores que mais importam na vida: deve-se amar pessoas e usar coisas, no o contrrio; o orgulho de julgar o corao do outro pela aparncia, pela reao de dor, pelas excees e mscaras que ofuscam um sofrimento profundo, no pelas regras (as qualidades que a pessoa tm em maior destaque do que os defeitos); o orgulho de querer controlar a mente do prximo mas no querer ser controlado, querer ser paladino da tica para se exibir (falso moralista) para o prximo, sem que a conduta de si mesmo seja louvvel aos olhos do Altssimo, semelhana da parbola do servo infiel; o orgulho da hipocrisia dos que bramam aos quatro cantos "faa o que eu digo mas no o que fao"; o orgulho de fazer ao prximo coisas que no gostaria de receber desse mesmo prximo ou de qualquer pessoa; o orgulho de se julgar dono da verdade, de no abrir espao verdade do outro e s razes do outro, ou seja, no dando ao outro o direito de agir da mesma forma que se agiria caso se estivesse no lugar dessa pessoa, vivendo seus dramas; o orgulho dos joguinhos de cimes e daqueles que se magoam mutuamente por sadismo, coisa que se v muito entre casais imaturos e que no se amam; o orgulho daqueles que pensam de forma utilitria e infantil: "ah, no consegui uma vantagem X de uma certa pessoa e agora vou causar a ela um prejuzo proporcional ao X de minha frustrao"; o orgulho de algum querer exigir do outro uma perfeio que este mesmo algum no conseguiria ter; o orgulho de se julgar a palmatria do mundo, superior ao outro; o orgulho da irresponsabilidade com os sentimentos dos outros, pairando s raias da indiferena, do machismo (dualismo moral em que homem pode e mulher no pode, marido pode mas esposa no pode), do preconceito, do proselitismo religioso, da vaidade, da busca do bem por interesse na recompensa e da absteno do mal por preservao da auto - imagem ou medo do castigo, sendo ambas as condutas despidas do interesse mais importante que o amor pelo bem e averso ao mal, num ato de amor tanto a Deus quanto ao semelhante, da discriminao de minorias, da usurpao de direitos, da violncia fsica, moral ou verbal contra os mais fracos, da ao destrutiva contra o prximo, em todas as suas expresses perversas, da homofobia, da misoginia, da generalizao discriminatria entre classes sociais e grupos humanos, do moralismo legalista, do mau uso das Escrituras para oprimir, separar e discriminar e no para libertar, da coisificao de seres humanos por seus semelhantes, da alienao intelectual e social como forma de dominao de massas, do autoritarismo, da rotulao de pessoas, da mentira a quem se deve fidelidade por dever moral, do cinismo, da inrcia perante as injustias do mundo, da traio, das auto - justificativas ou desculpas que cauterizam a prpria conscincia para a perpetuao dos erros e pecados contra o prximo, como expresso do pecado contra Deus, por convenincia ou conivncia; o orgulho de usar o outro e de se deixar usar de forma hedonista ou narcisista, por prazer egosta e irresponsvel, fazendo do outro um parque de diverses, impiedosamente e independentemente de a pessoa deixar-se ou no fazer objeto, desrespeitando na pessoa ou em si mesmo, os bons sentimentos que resultam feridos, sua dignidade e integridade (seja do corpo, da alma e da mente) e a Digna presena de Deus naquela pessoa (pois Deus reside em todos os seres humanos, todos so criados Sua Imagem), como Templo do Esprito Santo, buscando prazer sem amor e compromisso, explorao do outro ou de si de alguma forma no agradvel a Deus (ecommica, poltica, social, laboral, sexual etc), pois o pecado contra o Esprito Santo justamente aquele que deixa de ver no outro o Templo do Esprito Santo, em outras palavras, aquele que profana o Templo do Esprito Santo, no por mera fraqueza diante de tentao irresistvel carne sem o intento malicioso de profanar a Deus ou dignidade do corpo do semelhante, ou ignorncia, mas sabendo, de ante mo, que aquela pessoa criatura de Deus e que aquela fraqueza pecado, no faz nada para tentar lutar contra ela - portanto, igualmente peca contra esse mesmo Esprito Santo, pois maior o pecado daquele que sabe a verdade do que daquele que no sabe, j que Seu templo, a pessoa do outro ou a pessoa de si mesmo, foi profanado e ofendido em sua dignidade; e, finalmente, o orgulho daqueles que so cristos nominais, ou seja, vo s igrejas, no entanto, no conseguem abrir mo, em franco arrependimento, de todos estes tipos de orgulho existentes, na prtica, contra as pessoas que o cercam.Ir missa ou ao culto todos os domingos no adianta, no passa de superstio religiosa e vida farisaica de aparncias diante de Deus, se a pessoa no se prope a mudar, se continua insistindo nas mesmas fraquezas de sempre, sem clamar a Deus por auxlio na mudana, com empenho prprio e maturidade, sem reconhecer seus erros diante daqueles contra quem pecou, de forma contumaz e orgulhosa e sem ter domnio sobre si de forma contnua e impenitente.E, por no se desvencilhar dos seus vcios, para justificar seus pecados com desculpas, incorre em prticas de desamor e, portanto, mais orgulho, no por fraqueza, pois todos somos humanos e fracos em algum ponto da vida, mas por cinismo, livre arbbrio malicioso, sobretudo para tentar ocultar do mundo suas prprias culpas.Oro a Deus para que todos aqueles que se encontram numa cilada ou tentao ao orgulho possam dobrar seus joelhos diante do Altssimo, clamando perdo, fora e, ainda que o pecado contra o Esprito Santo tenha sido cometido, que a f em Cristo, para O Qual tudo possvel quele que cr, faa com que a pessoa alcance o perdo, pois Jesus disse que o impossvel aos olhos do homem possvel aos olhos de Deus. Portanto, em Cristo, at mesmo pecar contra o Esprito Santo ter perdo, pela f e arrependimento Nele, cujo sangue a todos limpou, pois Deus Amor e o Amor no tem medidas, Absoluto, no relativo, no se restringe a tempo ou espao, com a ressalva de que no haja contradio a este mesmo Amor, ou seja, a pessoa receber o perdo de Deus se estiver em amor, no numa situao prtica que o contradiz, j que o pecado e o inferno so a total ausncia de amor.Quando a pessoa estiver em amor, cessar o pecado contra o Esprito Santo, cessar todo o orgulho, reinar a humildade, a verdade, o cuidado para com a alma tanto de si mesmo quanto do prximo, em sua dignidade, e a coerncia aos olhos de Deus e o perdo, automaticamente, aflorar, tanto quanto a salvao da alma diante de Deus.Que aqueles a quem amo profundamente e eu mesma, como pecadora, restauremos em nossos coraes o amor, como condio nica de restaurao da imagem de Deus, ou nele permaneamos, se assim estamos, eliminando de nossas condutas toda forma de orgulho aqui examinada, para que a salvao de nossas vidas espirituais seja viva e real, para a nossa felicidade e a de todos os que nos cercam - esta a minha orao, em Nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo.Amm.Postado por Silvia Scabin s 18:44 Nenhum comentrio: http://silviascabin.blogspot.com.br/search?updated-max=2013-04-23T19:30:00-07:00&max-results=7&start=7&by-date=false