24
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÁTÃO ANO - XXV Nº 67 PREÇO - • 0.50 Periódico - Março 2011 Pág. 3 Instalação artística «Guarda da Floresta» Pág. 23 9 de Maio - 900 anos do Foral de Sátão No dia 9 de Maio de 2011, o concelho de Sátão comemora os 900 anos do seu foral. Este documento foi atribuído pelo conde D. Henrique e sua esposa Dona Teresa. “Nós e os Outros” 2 Caminhada da Vida... 3 Caminhos Cruzados… 4 Outros tempos... 5 Tempo extra 6 e 7 Desportivamente... 8 e 9 Outros Tempos 10 e 11 Se eu fosse... 12 Notícias... 13 Redes Sociais 14 Vivendo Melhor... 15 Leituras... 16, 17 e 18 Matematicando... 19 Parlamento... 20 Entrevista... 21 Viajando... 22 Vivendo... 23 Reflexões 24

O Tal Jornal

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal Escolar da Escola Básica Ferreira Lapa, Sátão. Março de 2011

Citation preview

Page 1: O Tal Jornal

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÁTÃOANO - XXV Nº 67 PREÇO - • 0.50 Periódico - Março 2011

Pág. 3

Instalação artística

«Guarda da Floresta»

Pág. 23

9 de Maio - 900 anos do Foral de Sátão

No dia 9 de Maio de 2011, o concelho de Sátão comemora os900 anos do seu foral. Este documento foi atribuído pelo condeD. Henrique e sua esposa Dona Teresa.

“Nós e os Outros” 2Caminhada da Vida... 3Caminhos Cruzados… 4Outros tempos... 5Tempo extra 6 e 7Desportivamente... 8 e 9Outros Tempos 10 e 11Se eu fosse... 12Notícias... 13Redes Sociais 14Vivendo Melhor... 15Leituras... 16, 17 e 18Matematicando... 19Parlamento... 20Entrevista... 21Viajando... 22Vivendo... 23Reflexões 24

Page 2: O Tal Jornal

“Nós e os Outros”

Ficha TécnicaPropriedade

Agrupamento de Escolas de Sátãow w w . escolasdesatao. p [email protected]

Coordenação/PaginaçãoProfessores:

António CoelhoIsabel Carvalho

Equipa da BibliotecaColaboradores

Alunos e professores do 1º Ciclo eJardins de Infância do Agrupamento

Alunos e professoresda EB 23 de Sátão

ImpressãoGráfica Montemuro, Lda - Sátão

Tiragem300 exemplares

2

Março 2011

O Aluno

Estava o alunoNa sua cadeira assentadoCom os olhos postos no quadroA matéria passava muito apressado.

Deitou os olhos à professoraE viu-a aproximarQuando viu o seu cadernoComeçou logo a barafustar.

- Diz-me tu, ó alunoO que tens aí escritoPois pelo que eu vejoNão sei se o admito.

- Tenho tanta coisa escritaNeste caderno encantadoDiga-me lá ó s’toraOnde é que está errado?

- Escrito com caneta azulNuma folha amarrotadaEscrito com letra grandeNuma folha quase rasgada!

- Que hei-de fazer, s’toraPara a letra mudarQue hei-de fazer senhoraPara tanto erro não dar?

- Deves ler e estudarE escrever com cuidadoPrestar muita atençãoPara não seres um falhado.

- Tudo isso é difícilNão quero ler nem estudarEscolha outra coisa s’toraPara menos erros dar.

- Tantos alunos que tiveTantos anos que trabalheiDeus te perdoe alunoE segue o que te ensinei.

- Este trabalho de quatro artigosQue a s’tora me deuQue é dele a outra partePois só vejo aqui o meu.

- Fizeste de propósitoSó para me enganarAgora conheço quem ésE sei que gostas de estudar!

Recriação feita por:Pedro Miguel Nicolau Escaleira, 6ºD

10/01/11

Nesta edição do TAL JORNAL, aparecemas mesmas palavras escritas de formadiferente. Em jeito de advertência, e paraevitar estranheza nos nossos leitores,achámos oportuno lembrar que o AcordoOrtográfico em vigor, admite, em períodode transição, utilizar a grafia anterior e aatual. Este Acordo privilegia a fonética,aproximando, assim, aquilo que se escrevedaquilo que se fala. Em caso de dúvidas,na Internet, há um conversor para a novaortografia, que permite esclarecerquaisquer dúvidas suscitadas pelaaplicação do Acordo Ortográfico.

Não estranhe, por exemplo, os mesesaparecerem escritos com letra minúscula,bem como as estações do ano, o nome dasdisciplinas…que antes para e pára, masagora apenas para; pêlo e pelo, mas agorasó pelo…

Ora vamos lá ler um texto, com algumasdas palavras que sofreram alterações coma aplicação do Acordo Ortográfico:

Neste mês de março, já na primavera,para os que nos leem, pedimos paciência,pois vamos atualizar o ato de escrever comcorreção!

Ótimo, não puseram qualquer objeção,aspeto fundamental para pôr em ação oAcordo Ortográfico. Em breve, todos hãode adotá-lo, sem refletir!!!

Imbuídos deste espírito de mudançaque se vai instituindo, vamos rumar emfrente, norteados pela vontade de ensinar,aprender, educar, construir… atualizados,com dedicação e carinho.

E é assim que sentimos o ano letivoa voar… com a Páscoa à espreita!

O TAL JORNAL deseja a todos umasboas férias e uma Páscoa Feliz.

Pela Liberdade da Mulher

Foi sempre escravizadaNão tinha voto em nadaA não ser p’ra trabalharNem a escola frequentavaE ela tudo aceitavaMesmo até com quem casar.

A seguir ao casamentoContinuava o tormentoEra assim a tradiçãoApareciam os filhinhosQue criava com miminhosE amava com o coração.

De pouco-a-pouco mudouA mulher lá conquistouUm pouco de liberdadeAté que hoje felizmenteJá não é o antigamenteHá um pouco de igualdade.

Fora e em casa trabalhaE em nada se atrapalhaSempre de cabeça erguidaO homem ela enfrentaE com firmeza aguentaSeguindo a sua vida.

Juntas vamos conseguirTodo o mundo vai ouvirJunte-se a nós quem quiserGritaremos a todos os ventosQue levem os maus momentosViva a liberdade da mulher!...

Mª Felismina CostaPereira

EFA Sec TAESátão 14 de Março

de 2011

Curiosidades sobre o elefante

O elefante é o único animal com 4joelhos. As suas trombas movem-se por 4mil músculos.

É normal um elefante ficar de pé depoisde morrer.

O elefante consegue cheirar água a 5 kmde distância.

Os elefantes podem nadar 32 km por dia.Os elefantes não conseguem saltar.Ele é o maior do reino terrestre, mas uma

enguia eléctrica pode matá-lo.

Pesquisa de Inês Aguiar nº 13 5ºB (http://www.vagueira.com/elefantes.html)

Page 3: O Tal Jornal

3

Caminhada da Vida... Março 2011

Instalação artística

«Guarda da Floresta»

No Ano Internacional das Florestas, oDepartamento da Educação Pré-Escolarlevou a efeito a atividade «Guarda daFloresta», que pretendeu trabalhar atemática ambiental, nas suas mais diversasformas, utilizando técnicas e conteúdospróprios da Expressão Plástica.

A atividade compreendeu duas fases. Naprimeira, que decorreu sob a forma deconcurso, aberto aos jardins de infância eEB1 do Agrupamento, lançou-se o desafiode pensar o ambiente e a sua fragilidade epoderia ser interpretado sob diversosprismas: como preservação dos elementosintegrantes da floresta (flora e fauna),como reutilização de materiais ou comomancha cromática associada à Natureza.Os trabalhos artísticos tinham de serconcebidos a partir de um guarda-chuva.

Das 52 peças apresentadas, o júriselecionou as 5 melhores em cada nível deensino. Na segunda fase, com a orientação

do professor Manuel Magalhães,procedeu-se à montagem dos guarda-chuvas sob a forma de uma instalaçãoartística, no espaço exterior da ESFRoV, aqual esteve em exposição de 21 a 29 deMarço, para as crianças dos jardins deinfância e EB1 participantes, bem comopara a comunidade educativa. Após a visitaà instalação, as crianças puderam aindaapreciar uma animação de leitura, a partirdo livro «A Árvore Generosa».

A atividade «Guarda da Floresta»apresentou-se como uma situação deaprendizagem inovadora e desafiante, quepossibilitou uma diferente abordagem daproblemática ambiental.

Parabéns a todos os participantes, pelaoriginalidade dos seus trabalhos e peloempenho demonstrado.

Os educadores de infância desejam quea atividade tenha contribuído para aconsciencialização de todas as crianças ejovens do Agrupamento de Escolas deSátão da urgência da preservação donosso MUNDO.

Geo-Actividades

No Agrupamento, o dia um deMarço, foi especialmente dedicadoà Geologia, tendo sido realizadasduas actividades, dinamizadaspelos docentes do grupodisciplinar 520 – Biologia eGeologia, sob a orientação doDoutor Artur Sá, docente doDepartamento de Geociências daUniversidade de Trás-os-Montes eAlto Douro e CoordenadorCientífico do Geoparque“Arouca”.

Durante a tarde, foram proferidas duaspalestras, subordinadas ao tema “Fósseis:registos da Vida na Terra”, para os alunosdo 7º ano do Agrupamento. Ao final datarde, realizou-se uma Tertúlia, seguida dejantar, destinados a pessoal docente, nãodocente e formandos EFA, sobre:“Geoparques: a Geologia ao serviço doDesenvolvimento Sustentável”.

Agradecemos a presença, disponibilidadee divulgação científica que o professorArtur, gentil e brilhantemente, partilhouconnosco, agradecimento extensivo a todosos participantes nas actividades.

Deixamos alguns testemunhos de alunosque participaram na palestra:

Foi engraçado, aprendi muito sobre novosfósseis e sobre significados de novos termos

científicos.Hugo Silva, 7ºC

Foi emocionante, penso que todosaprenderam algo.

Leandro Amaro, 7ºC

Gostei muito porque foi muito interessante.Aprendi coisas novas.

Catija Guiamba, 7ºC

Fósseis: Registode Vida na Terra

Dr. Artur apresentapalestra

No passado dia 1 de Março,esteve presente no Sátão umpaleontólogo da Universidadede Trás-os-Montes, Dr. Artur,para apresentar uma palestrasobre fósseis.

Este estudioso deslocou-seao Sátão a convite da Escola Ferreira Lapa.A palestra realizou-se no auditório daEscola Secundária Frei Rosa Viterbo.

Foram tratados vários assuntos,nomeadamente os fósseis de idade.

O Dr. Artur pediu a colaboração de todosos alunos, para colocarem dúvidas e,eventualmente, responderem a algumasquestões.

No final do dia, e em forma deagradecimento pelo convite, o digníssimoDr. Artur realizou uma palestra maiscompleta para todos os professores.

Hugo Silva, 7º C

Page 4: O Tal Jornal

4

Março 2011 Caminhos Cruzados...

No passado dia 11 de Janeiro,assinalámos o Dia Internacional daPessoa com Deficiência econvidámos a ACAPO(Associação de Cegos e Ambliopesde Portugal) para esta, junto daComunidade Educativa,desenvolver várias actividadesrelacionadas com os problemas dosinvisuais, no seu dia-a-dia.

Esteve também presente nesteenvento o Sr. João Almeida,invisual, natural de Sátão, ao qualcolocámos algumas questões, aseguir apresentadas:

Q: Como se chama?R: Chamo-me João Almeida.Q: Há quanto tempo é invisual e como

surgiu esse problema?R: Sou invisual há nove anos, tinha 29

anos nessa altura e o problema aconteceu,devido a um acidente de viação.

Q: Como se alterou a sua vida depoisdisso?

R: A minha vida alterou-se por completo etive que me reajustar à mesma como aspessoas normais.

Q: Como surgiu a hipótese de adquirir umcão-guia?

R: O processo de aquisição do cão-guia écomplexo. Quando um cego se candidata,o processo demora cerca de três a quatroanos. A única escola de cães-guia que existeé em Mortágua. Os deficientes visuais sãoseleccionados segundo a autonomia queapresentam, uma vez que o cão nos guia apartir das ordens dadas por nós e, por isso,temos que conhecer muito bem os locais poronde nos deslocamos.

Q: Onde o adquiriu?R: Adquiri o meu cão na Escola de Cães-

Guia Beira-Agueira, em Mortágua.

Q: Há quanto tempo tem o seu cão-guia? R: Tenho o cão desde o dia 7 de Março

de 2007. Ficou à experiência durante umano, pois há necessidade de nosadaptarmos mutuamente. O único custodo cão, quando é adquirido, prende-secom o estágio já referido e o arnês quelhe é colocado.

Q: Como reagiu a sua família àcegueira?

R: A reacção da minha família, na faseinicial, foi complicada, embora essasituação já esteja superada.

Q: Em que actividades é que utiliza oseu cão-guia?

R: Utilizo o meu cão em todas asactividades da minha vida diária,sobretudo, as que realizo fora de casa eque envolvem mobilidade. Não utilizo ocão dentro de casa.

Q: Quais são as maiores dificuldadesque tem sentido no seu dia-a-dia?

R: As maiores dificuldades são as quese prendem com as barreiras psicológicase, sobretudo, a ideia que a maior parte das

pessoas têm dos deficientes visuais, que osconsideram incapazes de fazer o que os

outros fazem.Q: O que gostaria de ver

melhorado?R: Eu gostaria de ver

melhorado o acesso dosdeficientes visuais ao mercadode trabalho, as acessibilidadesrurais e urbanas. Gostava,também, que os utensílios queutilizo, os telemóveis e oscomputadores, fossem maisacessíveis, especialmente, emtermos de preço.

Agradecemos ao senhor Joãoa sua presença na nossa Escolaneste dia e por nos teresclarecido sobre estas questõesrelacionadas com a suadeficiência visual.

Os alunos de Educação Especial

Comemorações do DiaInternacional da Pessoa com

Deficiência

No dia onze de Janeiro de 2011, a turmado 3º ano B foi à E. B. 2 e 3 participar nasactividades das comemorações do DiaInternacional da Pessoa com Deficiência.

Quando lá chegámos, vimos logo um cão-guia preto que guiava uma pessoa cega. Ocão tinha seis anos, era peludo, fofo,mansinho e muito obediente.

Perguntámos ao dono, o senhor João, seo cão tinha sido treinado. Ele respondeu quesim.

A seguir, fomos para junto de uma senhoraque nos ensinou a andar com a bengala dosinvisuais.

A bengala pode-se dobrar em váriaspartes, é de metal e deve ser um pouco maisbaixa do que a pessoa que a utiliza.

Depois, alguns meninos, com os olhosvendados, puderam experimentar andarcom a bengala e viram que não é fácil.

Quando acabámos, fomos para junto deuma senhora cega, que nos mostroudiferentes objectos que eles utilizam.

Vimos um porta-moedas onde se guardamas moedas, de acordo com o seu tamanho;relógios que nos diziam as horas ouabríamos a tampa e tocávamos nos

ponteiros; um medidor de notas; unsmarcadores com cheiro; uma máquina deescrever Braille; uma caixa para colocaremos seus comprimidos; uma régua parafazerem a sua assinatura e o Jogo do Galo.

Finalmente verificámos como era difícil,para os invisuais, fazerem as suas comprasno supermercado.

Foi uma tarde maravilhosa em que ficámosa conhecer melhor as dificuldades daspessoas com deficiência.

Texto colectivo

3º B – EB nº1 Sátão

Page 5: O Tal Jornal

5

Março 2011Outros tempos...Feira de S. Martinho

No dia nove de Novembro, realizámos maisuma vez a Feira de S.Martinho, na EscolaBásica Ferreira Lapa.

Alguns dias antes, começámos ospreparativos para a nossa Feira. Assim,fizemos doce de abóbora, “espetadas” degomas, pesámos e marcámos os preços nosprodutos que os alunos, professores eassistentes operacionais trouxeram. Algunsprodutos também nos foram oferecidos porempresas da nossa localidade.

Nesse dia, logo pela manhã, colocámosos produtos, com grande diversidade, nasmesas já preparadas para efeito, no átrioda escola. Separámo-nos, de acordo comos vários locais de vendas e começámos avender.

Foram muitas as pessoas que nos vieramvisitar e adquirir os nossos produtos.Vendemos quase tudo!

Por fim, procedemos à arrumação dosprodutos que sobraram e dos materiais queutilizámos.

O Carnaval

O Carnaval é uma festa,Alegre, magnífico, colorido.Não podes dormir a sesta,Vai ser muito divertido!

Na escola de sambaAprendes a dançar.É muito engraçado, caramba,Todos a rodopiar!

Vais ver entrudos a saltar,Fatos de cores brilhantes,Guerreiros a lutar,Vestidos de diamantes.

O comboio começa a apitar,Lá no centro da cidade.Serpentinas, pelo ar,Fazem laços de amizade.

O desfile está animado!Muitas crianças a brincar.Tu não podes ficar parado,A ver os balões passar.

Os diabos estão a chegar.São feios, horrorosos!Já me estou a assustar,Com aqueles mentirosos.

Os carros vão enfeitados,Futebolistas a jogar.Todos bem mascarados,Muita música a tocar!

Ouvimos os bombos e gritos.Há palhaços em brincadeira,Fazem barulho os apitos.Mas que grande chinfrineira!

A pular e a brincar,Com grupos a desfilar.É alegria geral,Como é bom o Carnaval!

Como é bom o Carnaval,Com magia e diversão.Aqui ninguém leva a mal,É tempo de reinação!

Texto colectivo do 3ºB

EB nº1 de Sátão

Nós gostámos muito de realizar esta Feirae desejamos que ela se repita nos próximosanos, ainda com mais visitantes, assim comoprodutos e vendas.

Os alunos de Educação Especial

Adolescência, período difícil da nossa vida.Desejos, novas experiências.O nosso corpo vai mudando.Lentamente…Exprimimos mais os nossos sentimentos.Sentimo-nos diferentes, mudadosCom tantas transformações.E não são só físicas, muitas delas são psicológicas.Neste período vamos aprendendo realmente o que é a vida.Tentamos ultrapassá-lo.

E, por fim, somos já adolescentes.

António Rafael Cardoso, 5ºB

As borbulhas…Disto ou daquilo?Olhares,Look,

Estilo,Saber.Continuar…Estudar mais?

NamorarCabelo…Penteados radicais.Imaginação?Amizade, sentimento a preservar.

Ana Beatriz Almeida, 5ºB

PeitoUnhasBeijosRapazesEscapadelasDesgostos de amorAmorDependênciasEsperança.

Ana Catarina Monteiro, 5ºB

Adolescência

Idade primaveril,As emoções acontecem a mil.O coração está sempre em festa,Mas o adolescente, quase sempre, contesta.

É a borbulha no rosto.É a atracção pelo sexo oposto.É a voz se alterando.É a paixão iniciando.

Ganha mais atenção a aparência.Viver tem mais urgência.Não é adulto, não é criança,Mas, está em evidente mudança.

É a exigência da responsabilidade.É a busca da felicidade.É a ciência, o nascer da nossa consciência.Isto tudo é a adolescência…

Beatriz Martins, 5ºB

Page 6: O Tal Jornal

Tempo extraMarço 2011

6

O nosso dia na tabuadada multiplicação por 9

Nove minutos depois das nove estávamos na sala de aula,aos dezoito minutos, corrigíamos ainda os trabalhos de casa,

vinte e sete minutos após as nove horas, a professora distribuiu uma história paralermos,

aos trinta e seis minutos, dois colegas recontaram, oralmente, a história lida,aos quarenta e cinco minutos, fizemos a interpretação da mesma,

cinquenta e quatro minutos depois das nove, ainda estávamos a fazer a mesmaactividade,

aos sessenta e três minutos, começámos a elaborar um final para a história,aos setenta e dois minutos, ainda não tínhamos terminado a tarefa,

oitenta e um minutos depois das nove, alguns meninos leram o seu trabalho,aos noventa minutos, fomos para o recreio.

(texto colectivo elaborado pelos alunos do 4º ano EB1 de Torre)

Lengalenga da Tabuada do 2

1 x 2 = 2 – Antes agora que depois.2 x 2 = 4 – Mia o gato e grasna o pato.3 x 2 = 6 – Isto já todos sabeis.4 x 2 = 8 – Vou comer um bom biscoito.5 x 2 = 10 – Tens nas mãos e nos pés.6 x 2 = 12 – Ganhaste a medalha de bronze.7 x 2 = 14 – Saltaste e fizeste uma entorse.8 x 2 = 16 – Para o lixo vão os papéis.9 x 2 = 18 – Não sejas muito afoito.10 x 2 = 20 – Vai à Ana que te pinte Eu fui lá, não me pintou Vai lá tu que te chamou.

2º C - EB1 Sátão

Lengalenga da Tabuada do 3

1 x 3 = 3 – Já chegou a tua vez.2 x 3 = 6 – Gosto de histórias de reis.3 x 3 = 9 – No Outono é que chove.4 x 3 = 12 – O açúcar é bem doce.5 x 3 = 15 – Na floresta vive o lince.6 x 3 = 18 – Castanheiros há no soito.7 x 3 = 21 – Melhor estes, que nenhum.8 x 3 = 24 – Piquei o dedo num cacto.9 x 3 = 27 – Digo eu e ele repete.10 x 3 = 30 – Está muito frio na quinta.

2º C - EB1 Sátão

Lengalenga da Tabuada do 10

1 x 10 = 10 – Macaquinhos nos pés.2 x 10 = 20 – Vai à bruxa que te pinte.3 x 10 = 30 – Meteste o nariz na tinta.4 x 10 = 40 – Qualquer um de nós inventa.5 x 10 = 50 – Gosto de pastilhas de menta.6 x 10 = 60 – Quem sujou esta ementa?7 x 10 = 70 – Pareces uma minhoca lenta.8 x 10 = 80 – O pudim sabe a pimenta.9 x 10 = 90 – Voei numa nuvem cinzenta.10 x 10 = 100 – A tabuada é nossa refém.

2º C - EB1 Sátão

Alegres, alegres, alegresChegaram os livros à EB1 de Torre.

Vieram num pequeno baú,Vieram vestidos de páginas coloridas,

Repletas de lindas históriasÀ espera de serem lidas.

Vieram com palavrasestranhas, sábias e mágicas,

prontas a esvoaçarempela nossa sala de aula.

Com medo de serem esquecidosEncostaram-se a nós:

- Dai-lhe muita atenção,Senão partirão…

Alegres, alegres, alegresChegaram os livros à nossa escola.

(texto colectivo – EB1 de Torre)

Page 7: O Tal Jornal

Tempo extra

7

Março 2011

ACRÓSTICO

No Dia de S. Valentim, o Amor cresce maisAumenta de tamanho, dentro do coração.

Muito carinho recebemos e damos aos paisOs namorados sentem uma grande paixão.Rosas vermelhas e muito perfumadasApaixonam as meninas que sorriem, coradas.

Recadinhos amorosos e beijinhos carinhosos.

Apetece-me abraçar tanto o Amor! - Martim (2ºC)

Reis Magos vieram do OrienteE chegaram a Belém,Iluminados por uma estrela,Sentindo o Amor de Deus.

Maravilhados ficaram eles,Ao ver o Menino JesusGlorioso, nas palhinhas deitado.

Ofereceram os seus presentes

Sábios: ouro, incenso e mirra.

2º C - EB1 Sátão

ABECEDÁRIO SEM JUÍZO

A Ana escorregou na casca de banana.O Bernardo acha que é engraçado.A Carolina bateu com a testa na esquina.O Diogo brincou com o fogo.O Emanuel engoliu o anel.A Filipa escondeu-se na pipa.O Gonçalo comeu o milho do galo.O Henrique arma-se em chique.A Inês tem olhos de chinês.O João tem cara de melão.O Lucas conta anedotas malucas.O Martim pôs sal no pudim.A Natália roeu a sandália.A Odete meteu o nariz na retrete.A Quitéria tem muita léria.A Rita está sempre aflita.A Sofia afiou o dedo na afia.O Tiago atirou o gato ao lago.O Ulisses só faz tolices.A Vera parece uma fera.O Xavier disfarçou-se de mulher.A Zita fez uma fisga com a fita.

2º C - EB1 Sátão

A menina azul

Era uma vez uma menina tão azul, tão azul, queparecia o mar imenso.

Trazia um vestido ondulado que fazia lembraras ondas do mar. Nas suas orelhas cintilavamduas lindas estrelas do mar de cor azul marinho.

No seu rosto brilhavam, como pérolas, doisolhitos azuis.

Usava pendurado ao pescoço um lindo fio comuma concha azul, muito rara, que o seu pai, o reiNeptuno, lhe tinha oferecido no dia em que elatinha entrado para a escola.

A Odete era a menina azul mais feliz do oceano.

Beatriz Serra Batista – 2º Ano

Page 8: O Tal Jornal

8

Março 2011

Contributos para a inclusão dos alunos noDesporto Escolar

A participação dos alunos no programa do Desporto Escolar éde carácter facultativo, mas se pretender frequentar o DesportoEscolar a sua inscrição é obrigatória e terá de ser autorizadapelos Encarregados de Educação.

A participação dos alunos nos treinos dos grupos-equipas doDesporto Escolar só pode ser efectuada fora das actividadeslectivas. Sempre que decorrerem jogos, os Encarregados deEducação e os Directores de Turma serão informados dasactividades competitivas com as outras Escolas.

O Desporto Escolar, além de outros objectivos, tem um papelrelevante no enquadramento das primeiras experiências daspráticas desportivas, que vão de encontro ao gosto dos alunos.Uma resposta desportiva positiva às expectativas dos alunos, podeser um cartão de fidelização à modalidade, na sua formaçãodesportiva.

Não podemos ficar indiferentes aos diversos sentidos que podemlegitimar a adesão dos alunos às actividades desportivas. Porvezes, questionamos algumas estratégias de práticas de DesportoEscolar que visam, fundamentalmente, a formação de candidatos

Desportivamente...

DESPORTO ESCOLAR

Site do Desporto Escolar

em http://www.escolasdesatao.pt/ou em https://sites.google.com/a/escolasdesatao.pt/desporto-

escolar/para ver notícias, informações, fotos e resultados das

actividades desportivas no Agrupamento.As actividades do Desporto Escolar destinam-se a todos os

alunos de todos os ciclos, níveis e modalidades de ensino doAgrupamento.

a bons praticantes de desporto, mesmo sabendo que, para muitosjovens praticantes, os fundamentos da excelência não são aresposta que procuram na escolha das práticas desportivas.

Teremos que esclarecer, se pretendemos práticas desportivas querespondam aos interesses das diferentes modalidades, ou práticasdesportivas que olhem mais para as necessidades de jogo e demovimento corporal dos jovens. Não podemos esquecer que oDesporto Escolar tem como destinatários principais todos osalunos interessados pela prática desportiva.

Serra da Estrela

No passado dia 4 de Março, o grupo de Educação Físicafacultou a todos os alunos do 3º Ciclo do Agrupamento deEscolas de Sátão (Escola Básica Ferreira Lapa, Escola BásicaFerreira de Aves e Escola Secundária Rosa Viterbo) apossibilidade de experimentarem ski ou snowboard, consoanteo gosto de cada um. Foram 40 alunos a participarem nestaactividade, equipados a rigor e com muita vontade deaprenderem algo de novo.

Foi um dia de convívio, confraternização e prática desportivana Estância Vodafone, na Serra da Estrela. As condições paraa prática de modalidades de inverno estiveram reunidas:temperaturas agradáveis, sol em alguns momentos e neve fofaque auxiliou nas quedas.

Uma experiência para mais tarde recordar… e quem sabe,repetir!

Aula de Ski.Estância Vodafone, Serra da Estrela.

Aula de Snowboard.

Page 9: O Tal Jornal

Desportivamente...

9

Março 2011

DESPORTO ESCOLAR

Corta – Mato Distrital do Desporto Escolar

Realizou-se dia 9 de Fevereiro, entre as 8h30 e as 13h30, oCorta-Mato Distrital do Desporto Escolar, em Santo André(Mangualde). Estiveram presentes cerca de 1700 alunos oriundosdas escolas dos 14 Concelhos pertencentes à Direcção Regionalde Educação do Centro, acompanhados dos respectivosprofessores de Educação Física. A prova decorreu segundo oestipulado e de acordo com os diferentes escalões / género.

O Agrupamento de Escolas de Sátão esteve representado por45 alunos, acompanhados por três professores. Destacamos aparticipação e empenho de todos os alunos, assim como o segundolugar, alcançado pela equipa de Infantis Masculinos.

Futsal - Infantis Masculinos

Os campeonatos de Futsal do Desporto Escolar estão a decorrer e as nossasequipas encontram-se bem posicionadas para passar à fase seguinte. Nacaminhada até à fase final iremos ter desafios difíceis. Com empenhamento,esforço e suor vamos certamente superar as dificuldades e não deixaremosde marcar presença nas finais que vão decorrer dia 11 de Maio.

Mega Atleta

Mais uma excelente participação dos alunos da Escola FerreiraLapa - Sátão no Mega Atleta regional, que decorreu no dia 16 deMarço, na pista de atletismo do Fontelo - Viseu.

O Mega Atleta é uma prova de atletismo composta por quatromodalidades desportivas: corrida de velocidade 40 metros, saltoem comprimento, lançamento do peso e corrida de 1000 metros.

Estando TODOS de parabéns pela sua participação empenhada,nunca desistindo da luta, destacamos a Tatiana Lemos, atletamedalhada na prova de 1000 metros.

Parabéns aos participantes e toca a mexer, pela nossa saúde!!!

Page 10: O Tal Jornal

10

Março 2011

Nos finais do século XIX, durante o reinado de D. Carlos, a situaçãoeconómica portuguesa era muito grave e a população estava cada vez maisdescontente. A crise instalara-se e o povo passava muitas dificuldades. Orei D. Carlos tinha uma atitude egoísta, preferia montar a cavalo, caçar,jogar ténis e andar de bicicleta, preocupando-se pouco com a governaçãodo país. Assim, para dar resposta às necessidades do povo apareceu o partidorepublicano, que era contra a monarquia e que foi ganhando adeptos àmedida que o tempo ia passando.

Em 1908, quando D. Carlos regressava a Lisboa, de mais um passeio, foiatacado e morreu. Foi com a morte do rei - o regicídio –que vem a suceder-lhe o seu filho, D. Manuel II, que governou até 5 de Outubro de 1910.Também ele não conseguiu melhorar as condições do país e do povo. Assim,o partido republicano foi crescendo e com grande apoio, a monarquiaenfraqueceu e é proclamada a república.

A partir daí começou uma nova era para Portugal e para os portugueses.Mas as dificuldades continuaram e agravaram-se com as duas guerras

mundiais. As finanças do país atravessavam uma grave crise e a populaçãovivia cada vez pior. Houve quem tivesse passado fome em Portugal. Algumascrianças corriam para os pais a pedirem pão e estes choravam por nãopoderem satisfazer uma necessidade básica dos seus filhos.

Comia-se sopa, leite das vacas e das cabras, feijão cozido com tempero decarne de porco (gordura da banha que se guardava dentro do sal, em caixade madeira). Havia escassez de pão e nem uma migalhinha se estragava.Nessa época, as pessoas passaram muita miséria.

Salazar disse: “ livro-vos da guerra, mas não vos livro da fome”, e assimaconteceu.

A alimentação do povo era à base de castanha, batata, milho, centeio ehortaliças. As famílias um pouco mais abastadas criavam animaisdomésticos, para sua alimentação. Também dependiam da caça, não comodesporto, mas como necessidade. Consumia-se muito pouca carne. Isso sóacontecia nos dias de festa e era consumida dos animais domésticos quecriavam. Os animais dormiam nas lojas ou cortes, por baixo da mesma casaonde viviam as pessoas. Eles eram uma fonte de trabalho e de riqueza naqueletempo.

Na família, o pouco que havia tinha de ser bem distribuído por todos.Era comum passar de longe a longe, o almocreve que transportava todo o

tipo de produtos que os lavradores não produziam: azeite e peixe,geralmente sardinha e carapau, que vendiam pelas vilas e aldeias. Em muitascasas, como não havia dinheiro para comprar quantidade suficiente, asfamílias chegavam a dividir uma sardinha por três pessoas.

No período de Salazar foram criadas as senhas que eram entregues àspessoas com o valor daquilo que podiam comprar. Essas senhas eramatribuídas de acordo com o número de pessoas que havia em cada família.Era a fase da ditadura, do Estado Novo, em que a maioria da populaçãovivia de uma agricultura pobre e de subsistência. Tudo o que produziam erapara sustentar a sua família, normalmente numerosa. O país era poucodesenvolvido e a ideia de ter muitos filhos era considerada uma vantagem,porque eles iriam contribuir para o trabalho das terras e desde muito novos.

As crianças mais pobres não iam à escola, porque começavam a trabalhara partir dos seis ou sete anos de idade. Iam para o monte guardar as ovelhas,as cabras e as vacas, e também ajudavam no amanho da terra, para assementeiras.

Grade para gradarou alisar a terradepois de lavradacom a charrua.

A malha do centeio

Foram tempos difíceisque obrigaram grande parte do nosso povo a emigrar.

Com o fim do Estado Novo e a adesão à comunidade europeia, pouco apouco, Portugal foi-se desenvolvendo e as pessoas começaram a ter melhoresempregos e a melhorarem as condições de vida.

Comparativamente com os nossos antepassados, nós no final do séculoXX passámos a ter tudo em demasia, permitindo estragar e consumir emexcesso, contribuindo para a obesidade e para doenças cardíacas e outras.Passámos de um extremo ao outro no espaço de 100 anos.

Era bom que as pessoas reflectissem e procurassem o equilíbrio das coisase se lembrassem do quepassaram os seus avós edas privações que aindapassam outros povos emalguns países de África eda Ásia.

2010.04.14turma do 4º. B.

Outros tempos...

A ALIMENTAÇÃO NOS ÚLTIMOS 100 ANOSDA NOSSA REPÚBLICA

Aspecto de uma feira

O NOSSO CARNAVAL

Vivam os palhaçosViva o carnavalViva a alegriaQue a ninguém faz mal.Nós fomos muito contentes para o nosso desfile de carnaval, nodia 4 de março.Foi muito animado, muito alegre e colorido.Os nossos pais vieram ver-nos e tiraram muitas fotos.O nosso professor também foi mascarado e acompanhou-nossempre.

Foi muito divertido.

1º. A - Escola de Sátão

Page 11: O Tal Jornal

11

Outros tempos... Março 2011

Após a segunda guerra mundial, a alta-costura voltou-se para uma clientela especial que foram os artistas deteatro, do cinema, da música, que seriam como que osprecursores da moda. Já há alguns anos que a moda setinha industrializado na América.

Nos finais da década de 1920, as senhoras começarama deixar de usar o espartilho, que era um corpete paramanter a cintura fina, sendo substituído pela cinta e

também pelo sutiã, por serem mais funcionais e permitirem melhor mobilidadepara o trabalho. Os vestidos eram compridos e rodados, mas a pouco epouco, a partir no final da década de 30, começaram a ser mais curtos. Ascamisetas tinham folhos no peito e já permitiam que ficassem os braços eparte das costas à mostra.

No final da década de 50, as calças começaram a popularizar-se entre asmulheres, mas foi nos anos 30 que apareceu a primeira mulher a vestircalças. O corte acompanhava o perfil da perna, sendo bem estreitas juntoao pé.

Os jeans passaram a ser cada vez mais usados pelos jovens. Também coma prática cada vez maior da ginástica e do desporto, começaram a usar-secalções e swetes. Para complementar o estilo desportivo usavam-se óculosde sol, imitando as estrelas de cinema e da música… mas é na década de 60,com o aparecimento de grandes grupos musicais como foram os Beatles,Pink Floyd e outros, que a moda jovem sofre uma grande revolução. Pelairreverência, com um estilo muito próprio, impuseram e influenciaram amoda principalmente pela Europa. Começaram-se a usar os blusões emcabedal, as calças de ganga com metais, boca de sino e a mini-saia nasraparigas.

As senhoras começaram a usar biquíni na praia, com maisfacilidade. Foi em 1946 que surgiu o primeiro modelo debiquíni, causando, na época, um verdadeiro escândalo.

Particularmente, em Portugal, também se sentiu estaevolução, mas principalmente na capital, Lisboa, onde aspessoas já tinham outra mentalidade, também influenciadapor muitos estrangeiros que ali viviam. Não era fácil noregime político da ditadura aderir a certas modas. A partirdo 25 de Abril de 1974 e com a liberdade dada ao povo,

tudo se foi modificando, o nível económico e as mentalidades.Começaram-se a usar sapatilhas ou ténis, não só para fazer ginástica e

desporto, mas para andar no dia a dia, tornando-se populares na décadade 80 até aos nossos dias. Apareceram ainda os kispos. Antes, usavam-sesobretudos, samarras e gabardines.

Esta evolução em Portugal foi muito lenta, por culpa do regime políticoe não foi igual em todo o país. Lisboa estava à parte do resto do país e erapossível observar alguma moda. Só depois da década de 70 para cá, é quepassou a haver maior igualdade de oportunidades.

No interior mais rural, conservador e sem possibilidades económicas, ovestuário sofreu menor evolução. Os homens vestiam calças, coletes e gabõesde tecido como o burel e a lã. As camisas, normalmente de linho, tinhampeitilhos e colarinhos postiços que eram engomados assim como os punhos.Na cabeça, usavam gorros ou chapéus de lã no Inverno, e, de palha, noVerão. Os homens com melhores recursos económicos usavam samarras,sobretudos, gabardines e chapéu de coco. As mulheres vestiam três ouquatro saias compridas, umas por cima das outras, sendo as debaixo empano de algodão ou linho e as de fora eram de lã ou em serguilha (lãgrosseira). Vestiam por dentro uma camisa ou corpete de Bretanha, linhoou algodão, seguido de uma blusa branca ou com flores. Raramente usavamcasaco. Também fazia parte do trajo, um avental com bolso para guardar ossegredos. O xaile era um agasalho importante no Inverno e também um bomauxiliar das mães para trazerem ao colo os seus filhosbem aconchegados contra si. Não havia carrinhos parabebés, andavam ao colo.

Tanto a lã como o linho eram tecidos em casa. Com odecorrer do tempo, apareceram novos tecidos e o trajofoi sofrendo as suas alterações, embora poucosignificativas.

Curiosamente, as cores mais usadas eram o branco, opreto, castanho, verde, azul e cinzento. Eram umas cores

muito escuras, razão pela qual muitos estrangeiros consideravam o povoportuguês um povo triste, que andava sempre vestido de cores escuras.Quando falecia alguémda família, também eranormal andar durantedois anos de luto (roupade cor preta).

No calçado, as pessoasde melhores recursosusavam sapatos decabedal. Os mais pobresusavam chancas etamancos e muitos haviaque andavam descalços.Calçavam-se apenas ao domingo, para irem à missa e às festas populares e,normalmente, religiosas.

Bibliografiahistoriadaestetica.com.sapo.pt

Aida Viegas, Oliveira do Bairro, memórias de um séculowww.vestuario no sec xx.comMaio de 2010 Turma do 4º B

O VESTUÁRIO NOS ÚLTIMOS 100 ANOS

O prazer pela escola

Nós só entrámos para a escola em setembro de 2010, mas jáaprendemos muitas coisas. Já sabemos ler e escrever; fazercontas; desenhos e muitas canções. No estudo do meio falámosde muitas coisas e fizemos experiências sobre a flutuação esobre a germinação.

Já trabalhamos bem no quadro interativo. Fazemos desenhos,lemos, escrevemos, seguimos o nosso livro pela NET e vemosmuitas coisas importantes que o professor mostra e tambémfazemos contas e jogos de matemática. Já sabemos recitarpoemas…

A nossa turma é um espetáculo!Temos um bom ambiente. Somos todos amigos e a nossa escola

é muito boa.

Podemos dizer que a turma do 1º -A é a melhor que há.

Page 12: O Tal Jornal

12

Março 2011 Se eu fosse…

Um livro

Se eu fosse… um livroTeria histórias para contarQue nunca mais iria largarAté mesmo ao deitarO menino ia-se sentar no colo da mãe a baloiçarE na cadeira a história escutar.

Se eu fosse … um livroTeria a capa de cor azulE a contra capa de cor verdeE curiosidades de pasmarE mais coisas para dar e receberE muitas coisas para ensinar e aprender.

Se eu fosse… um livroTeria muitas coisas a mostrarPara vocês escutaremEm vez de falarem.E com esse livrotodos aprenderíamos muitas coisas boas.

José Fonseca Gonçalves, 5º B

Uma flor

Se eu fosse…Se eu fosse uma florGostaria de ter o perfume das rosasTer as folhas de uma dáliaTer as pétalas das campainhas.

Se eu fosse uma florGostaria que me preservassemPois eu seria um ser vivoQue queria ser amado.

Se eu fosse uma florGostaria de viverNuma ilhaOu no jardim de alguém,Que me tratasse bem!

Jacinta Sousa, 5ºC

A Primavera

Se eu fosse a PrimaveraGostaria de pôr as flores a cantarAs pessoas a sorrir e a brincarAs crianças a tirarem as pétalas dosmalmequeres,pétalas brancas e amarelas.

Se eu fosse a PrimaveraGostava de ser gaivotaA voar nos cimos dos montesou junto das ondas do marOu, então, andorinhaE pôr os ninhos nas varandas das casas.

Se eu fosse a PrimaveraEu seria uma árvoreDeixava as pessoas cheirarOs meus lindos ramos de florese verem os ninhos a descansar nos meus braços…

Diana Isabel Pais Coutinho, 5º C

Um barco

Se eu fosse um barcoGostava de ser um veleiroPara poder viajar,Pelo mundo inteiro.

Da China até ao BrasilDa Austrália à Nova ZelândiaE também gostava de irVisitar a Atlântida.

Queria andar pelo rioE também pelo marConhecer nova genteE amigos encontrar.

Diogo Miguel Rocha Amaral, 5º B

Uma estilista

Se eu fosse … estilistaSe eu fosse estilista,via a minha foto numa revista.

Escolhia a melhor modelo,e fazia um vestido com pele de camelo.

Chamava três costureiras,cada uma com as suas maneiras.

Fazia um grande desfile,e os convidados tinham de sentar-se de perfil.

Desenhava vestidos belosE penteados para os cabelos.

Mandava chamar uma cabeleireiraQue faria penteados à sua maneira.

Se eu fosse estilista

Escolhia-te a ti para a minha lista.

Carolina Silva F. Costa, 5º B

Aulas de Língua Portuguesa

Profª Rosa Quinteiro

Page 13: O Tal Jornal

Março 2011

13

Silêncio que estamos a ler

No passado dia 2 de Março, a nossa turma do 7º A, da EscolaBásica Ferreira Lapa, dedicou trinta minutos à leitura silenciosa,inserida na actividade “Silêncio que estamos a ler”.

Como forma de comemorar a “Semana da Leitura” a nossa turmaaderiu àquela iniciativa, que tinha como objectivo sensibilizartoda a comunidade escolar para a leitura.

Antecipadamente, fomos convidados a levar para a sala de aulao nosso livro “mesa-de-cabeceira”, do momento, para que, durantetrinta minutos, o pudéssemos continuar a ler.

Todos os colegas estiveram muito bem, foi respeitado o silêncioe a atenção de que cada um necessitou para se concentrar naleitura do seu livro. E o tempo voou…

Paula Cunha, 7º A

Feira do Livro

De 28 de Fevereiro a 4 de Março, realizou-se na Escola FerreiraLapa a “Feira do Livro”, actividade dinamizada pelos professoresdo Departamento de Línguas e com a colaboração de toda aequipa da Biblioteca Escolar.

A actividade tinha como principais objectivos promover ocontacto com os livros, incentivar o gosto pela leitura, e tambémfomentar a participação dos pais/encarregados de educação emactividades escolares.

Alguns alunos participaram também, de forma bastante eficiente,na montagem da feira, o que lhes possibilitou novasaprendizagens, relativamente ao processo organizativo do evento.

A maior percentagem de visitantes foi, sem dúvida, de alunos,embora também tenham por ali passado alguns pais/encarregadosde educação, pessoal docente e não docente e outros elementosda Comunidade.

Os livros mais procurados foram os de literatura infanto-juvenil,havendo sido também solicitado bastante material de apoiodidáctico, nomeadamente às disciplinas de Língua Portuguesa eMatemática.

A actividade cumpriu os objectivos propostos.A todos quantos tornaram possível a sua realização os

agradecimentos da equipa de docentes deste Departamento.

Professores do Departamento de Línguas“Mardi-Gras”

No passado dia 28 de Fevereiro, comemorou-se na nossa escola,mais uma vez, a “Festa dos Crepes”.

Esta actividade foi dinamizada pelos alunos da disciplina deFrancês e com o apoio de alguns professores.

Os alunos prepararam com bastante perícia uma deliciosa massa,que depois de confeccionada nas respectivas “crepeiras”, foirecheada com chocolate, compotas variadas e açúcar com canela,para que se pudessem saborear os tão apreciados crepes.

Como já é habitual, a opinião generalizada de todos quantosos degustaram, foi que eles estavam uma autêntica delícia. Oapetite dos “clientes” superou a “oferta”.

Deixamos o gostinho na boca de todos, até ao próximo ano…

Maria José Rei, 7º A

No dia 15 de Fevereiro, na aula de Formação Cívica, estivemosacompanhados pela Dra. Gisela Faro, dos Serviços de Psicologiae Orientação, que nos veio apresentar um PowerPoint sobre osperigos do álcool.

O consumo excessivo de álcool pode causar grandes perigos,como dependência, perdas instantâneas de memória, dupla visão,comportamentos e atitudes que levam as pessoas a praticar acçõesde uma forma inconsciente.

Os adolescentes que consomem bebidas alcoólicas são maisafectados por estarem na fase de crescimento, tendo, por isso,uma capacidade de reacção mais descontrolada e de maiorperigosidade.

Por fim, houve uma sessão aberta a dúvidas e questões acercado tema apresentado.

Foi uma aula muito interessante.

Trabalho realizado pela turma do: 6ºA

Receita

Para fazer 20 crepes, é preciso:

10 colheres de sopa de farinha0,5 l de leite2 colheres de sopa de óleo2 ovos

Misture tudo, deixe repousar uma hora e numa sertã própriapara crepes, deixe cozer de ambos os lados.

Recheie a gosto, com chocolate, compota ou, simplesmente,açúcar e canela.

Notícias

Page 14: O Tal Jornal

14

Março 2011 Redes Sociais

Um pouco da história doDia Mundial da Árvore/Floresta

A comemoração do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez nosEstados Unidos da América, em 1872.

A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a muitos países domundo, e em Portugal comemorou-se pela primeira vez a 9 de Marçode 1913.

Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeiade Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO(Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura),foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizaras populações para a importância da floresta na manutenção da vidana Terra.

Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte -foi comemorado o primeiro Dia Mundial da Floresta em vários países,entre os quais Portugal.

Este ano, 2011, foi considerado o Ano Internacional das Florestas,com o objectivo de sensibilizar para o crescente valor das Florestas ede reduzir os riscos que estas correm.

Ao longo de muitos anos tem-se apelado à protecção da floresta.Manter/proteger a Floresta, as plantas, não é uma moda, mas uma

questão de sobrevivência!

Os alunos do 6ºC

IMPORTÂNCIA DAS FLORESTAS/PLANTAS PARAO HOMEM

As plantas têm muito mais valor do que normalmente lhe costumamosdar.

As plantas não nos fornecem apenas oxigénio, elas são muito maisdo que isso.

As plantas permitem a existência de grande parte dos seres vivos,inclusive nós.

Redes Sociais: todo o cuidado é pouco…

As redes sociais são sem dúvidas as tecnologias da novageração, uma vez que a grande maioria dos utilizadores sãocrianças, adolescentes e jovens.

Sendo as redes socais um espaço virtual, em que – por definição- o contacto físico não existe, e tratando-se de um lugar onde éfácil cada um “inventar” uma personagem ou uma personalidade,o uso destas muitas vezes é indiscriminado, levando por vezes asituações que podem ser bastante perigosas.

As crianças e os adolescentes encaram de uma forma muitopositiva as redes sociais, pensam que “do outro lado” está semprealguém bem-intencionado, o que os leva a exporem-se diariamentena sua página de perfil. Basta fazer uma consulta em sites comohi5 e Facebook para podermos observar como tornam públicas assuas fotos, a privacidade dos seus familiares, amigos e conhecidos,e, mais grave ainda, os seus dados pessoais verdadeiros, como asua morada, a escola que frequentam, entre outros. Ao exporem-se demasiado, correm o risco de serem assediados pordesconhecidos, o que pode levar a encontros na vida real queacabam em roubos, raptos e violações, em casos extremos.

Por tudo isto, torna-se importante conhecer os cuidados quedevemos ter ao entrarmos nesse mundo fantástico.

Assim, a regra principal é evitar colocar informações que possamlevar os desconhecidos a localizarem-nos facilmente (tais como,dados sobre o local onde vivemos, trabalhamos, número de

telemóvel). Também não se deve aceitar todos os pedidos deamizade, o ideal será aceitarmos apenas as pessoas queconhecemos pessoalmente. Caso apareça um comentário ofensivoou mal intencionado no perfil, nunca devemos responder edevemos sim eliminar imediatamente esse utilizador da nossa listade amigos.

Lembrem-se que tudo o que é colocado no ciber-espaço deixade ser privado. Portanto, devemos pensar bem antes departilharmos fotos e vídeos, mesmo que coloquemos essainformação como privada, pois os utilizadores mais experientesconhecem métodos que lhes permite acederem a esses conteúdos.

Concluindo, o melhor mesmo é ter presente que, a melhor formade nos mantermos seguros é termos consciência dos vários perigosque as redes sociais apresentam, para assim fazermos umautilização segura e educada da Internet.

Neste sentido, no período de 28 de Março a 1 de Abril, osServiços de Psicologia e Orientação, em colaboração com asactividades do projecto Escola Promotora de Saúde, irão dinamizarsessões de esclarecimento “Redes Sociais: Pensa antes dePartilhar”, dirigidas aos alunos do 7º ano, visando principalmente:contribuir para o desenvolvimento de comportamentos saudáveisna utilização das redes sociais disponíveis na Internet; sensibilizaros alunos sobre o conceito de dependência ao mundo virtual;abordar os sintomas e os riscos sociais e psicológicos que resultamda ciber–dependência.

SPO – Serviços de Psicologia e Orientação

Algumas características que fazem das plantas um dos seres vivosmais excepcionais da Terra:üAs florestas libertam muito mais oxigénio do que dióxido de carbono.

Isso significa que plantar uma árvore é produzir oxigénio.üTransformam o Dióxido de Carbono (CO2) em Oxigénio (O2).üSão o “pulmões” da Terra, fornecem o oxigénio que respiramos.üFazem sombra (muito bom principalmente naqueles dias mais

quentes).üSão um factor de moderação do clima e retêm a água das chuvas

no solo, o que evita inundações e controla a humidade.üAbsorvem grandes quantidades de água das chuvas impedindo o

arraste de sais minerais e outras substâncias da terra que permitem ocrescimento das plantas e impedindo que o local em si se torne numdeserto.üAs árvores ao transpirar, libertam vapor de água para o ar, produzindo

um efeito refrescante. Este vapor mistura-se com as partículas depoluição do ar, e quando se acumulam em nuvens, caem em forma dechuva. Portanto, as árvores ajudam a retirar poluentes do ar!üSão o habitat e o alimento de muitos seres vivos, entre os quais

alguns que o Homem come.üDão-nos frutos e vegetais para comer.üMuitas plantas têm fins medicinais, que muito provavelmente podem

salvar vidas.üTransmitem alegria, boa disposição, com as suas cores.üTransmitem paz e bem-estar.üEmbelezam os locais onde estiverem.üSão uma fonte importante de produtos como madeiras, alimentos e

combustíveis e de matérias-primas como a resina, celulose e cortiça.

As florestas são indispensáveis, para além da função fotossintética,desempenham papéis extremamente relevantes, quer a nível ecológico,quer económico, quer mesmo social.

Proteger e conservar a FLORESTA é vital para asobrevivência do nosso PLANETA!

Os alunos do 6ºC

Page 15: O Tal Jornal

15

Março 2011

Para comemorar o Dia Mundial da Floresta (21 de Março) decorreram váriasactividades na Escola Básica Ferreira Lapa, destacando-se: a feira de plantas; aplantação de árvores; trabalhos de pesquisa sobre a importância das plantas;elaboração de textos e poemas sobre o tema; elaboração e exploração de umdesdobrável sobre a importância das florestas/plantas e dos cuidados a ter comelas.

A Feira de Plantas, realizada no átrio da Escola, nos dias 21, 22 e 23 de Março,apresentou uma grande variedade de plantas, tendo a Comunidade Educativaparticipado nesta iniciativa, adquirindo grande parte delas.

A plantação de uma dezena de árvores no recinto da Escola, entre as quais,magnólias, cerejeiras, ameixieiras, macieiras e pereiras, foi feita pela mão dosalunos do 5º e 6º ano, acompanhados pelos professores de Ciências da Natureza.Nesta actividade houve a colaboração dos Assistentes Operacionais daEscola, nomeadamente na abertura dos buracos.

As árvores plantadas pelas turmas no ano anterior, também foramalvo de atenção por parte dos alunos, tendo-se procedido à limpeza dascaldeiras, à adubagem e rega de algumas.

Floresta, só

Limpa e preservada, nos poderá fornecer

Oxigénio para vivermos,

Ramos para nos aquecermos

E sombra que tanto queremos.

Sê grande como a floresta!

Também tu podes

Ajudar a protegê-la!

Laura Sousa 6ºC

A FLORESTA

A Floresta é essencial,Nós pensamos que não,Dá-nos oxigénio e tem vida animalPara retribui, damos-lhe poluição.

É preciso proteger,E conservar,Para isso é preciso aprenderA reciclar.

Ana Rita 6ºC

û Em passeios e piqueniques, não deite lixona natureza.

û Ao terminar um piquenique não abandoneo lixo, recolha-o e deposite-o nos locais econtentores próprios. Deixe a florestacomo a encontrou. Não se esqueça queela é de todos!

û Evite fazer lume de qualquer espécie emáreas florestais. Esta actividade é proibidadado o risco de um grande incêndio, épreciso autorização para o fazer.

û Não faça fogueiras em dias de muitovento.

û Se tiver de fazer fogueiras, estas sódevem ser feitas em locais próprios.

û Antes de fazer uma fogueira, proceda àlimpeza do local, afastando as folhas ououtro combustível circundante. Faça umcírculo de pedras em redor do fogo emolhe bem o lugar que rodeia a fogueira.Não se esqueça de manter um recipientecom água por perto e de vigiaratentamente a fogueira.

û Antes de abandonar o local, apaguecompletamente o fogo e as brasas. Tornea molhar bem todo o local da fogueira.

û Preserve os habitats naturais. Evitecaminhar fora dos trilhos designados efaça piqueniques apenas nos locaissinalizados para o efeito.

û Se detectar algum incêndio, não hesite econtacte imediatamente as autoridades,ligando o 117.

û Não colha ou estrague plantas numafloresta ou em qualquer espaço verde,principalmente de espécies raras.

û Separe o papel de que já não necessitapara a reciclagem.

Para além de termos que ter muito cuidadocom a floresta, protegendo-a, evitando osincêndios, é necessário fazer a sua exploraçãode uma forma racional, assim como é muitoimportante fazer a reflorestação, com plantaçãode novas árvores.

A FLORESTA TAMBÉM É TUA ...PROTEJE-A!

O Delegado de Ciências da Natureza

CUIDADOS A TER NA FLORESTA

Dia Mundial da Floresta na EB Ferreira Lapa

Vivendo melhor...

Page 16: O Tal Jornal

16

Março 2011 Leituras...

SEMANA DA LEITURA2011

Mais uma vez as bibliotecas escolares doAgrupamento de Escolas de Sátãocomemoraram a Semana da Leitura, de 1 a4 de Março. Foram várias as actividadespromovidas a fim de fazer a festa da leitura.Destacamos algumas:

- Feira do livro - durante uma semana acomunidade educativa teve a possibilidadede contactar com livros de autoresdiversificados. Muitos alunos, professorese assistentes operacionais passaram pelabiblioteca da EB Ferreira Lapa para ver eadquirir os livros expostos.

- Começa o dia com a leitura – a equipada biblioteca colocou, diariamente, noslivros de ponto pequenos textos em prosa everso que foram lidos pelo professor/alunono início da primeira aula da manhã. Oprazer das palavras animou os dias duranteesta semana!

- Silêncio! Estamos a ler! – a escola, nodia 2 de Março, entre as 9:30h e as 10h,parou para ler. Os alunos, professores eassistentes operacionais dedicaram 30minutos à leitura silenciosa e individual. Aactividade decorreu de forma muito ordeirae com interesse por parte dos participantes.Na EB1 de Sátão, também todos estiveramem silêncio, à hora marcada, a saborear os

livros. No caso dos mais pequenos, aactividade foi adaptada e eles tambémgostaram de ouvir as histórias lidas pelosprofessores. Também na EBI de Ferreira deAves, entre as 9h45 e as 10h15, todas asturmas, professores e assistentesoperacionais participaram nestaactividade, que possibilitou um momento deparagem e prazer reconfortantes. NaESFRoV, também algumas turmas pararampara ler entre as 9:30h e as 10h.

- Florestas de Leituras - Na EB 1 deSátão, a Semana da Leitura foi muito verdee cheia de poesia, histórias e canções. De

acordo com a proposta do Plano Nacionalde Leitura, a Biblioteca Escolar (BE)associou-se à comemoração do AnoInternacional da Floresta e, por isso,procurámos plantar «Florestas de Leituras»!

Foram os alunos mais pequenos, dasturmas do 1ºA, B e C, que estão a dar osprimeiros passos no mundo das letras, quemdeu início às actividades: todos juntos

cantaram canções, uma por cada letra dapalavra «LEITURA».

Durante toda a semana, as turmasapresentaram histórias e poemas, queleram, dramatizaram e cantaram à sombrade uma árvore e de uma floresta muitoespeciais, na BE. Houve poemas dedicadosàs árvores, à floresta, à escola, flores emprotesto contra a maldade dos homens, umcasamento cantado a preceito e histórias deduendes, acabadinhas de inventar.

- Histórias em Família! – Na EB 1 deSátão, também os pais e mães participaramna Semana da Leitura, vindo à escolacontar ou ler uma história, na sala de aulaou na BE. Até houve leituras a par: mães efilhos do 3ºB leram à própria turma e aosoutros alunos do 3º ano as histórias quetinham escrito em conjunto. Pode ser queoutros alunos e respectivos pais seentusiasmem e surjam mais talentos naescrita!...

- Concurso: «Leituras com Energia!» -respondendo à temática do PNL para estasemana, Leitura-Energia-Floresta, a BE daEB 1 de Sátão voltou a convidar os alunosa inscrever-se no concurso de leitura em vozalta, como no ano anterior. Os concorrentestiveram de dar o seu melhor, lendo com ritmoe expressividade pequenos textos, peranteum júri que lhes atribuiu a pontuaçãomerecida. Do 2º ao 4º ano, foram muitos osparticipantes.

- Interpretação e coreografia da canção“Estou a ler” - os alunos e algunsprofessores da nossa escola juntaram-se narampa de acesso à sala de convívio ecantaram e coreografaram uma adaptaçãoda canção “Estou na Lua” dos Lunáticos.Os alunos foram ensaiados pelosprofessores de Educação Musical e deEducação Física. Foram momentosdivertidos!

Page 17: O Tal Jornal

17

Leituras... Março 2011

- Encontro com a escritora ManuelaGonzaga – a nossa escola teve o prazer deter a presença da escritora. Aqui dinamizouduas sessões com os alunos do 6º ano.Também estiveram presentes as duas turmasda Escola Básica Integrada de Ferreira deAves. Mais tarde, deslocou-se ao auditórioda Escola Secundária Frei Rosa Viterbo,onde se encontrou com os alunos do 7º ano,dessa escola. Foram encontros muitointeressantes, em que se estabeleceu umarelação de forte empatia entre os alunos e aescritora. Esta contou algumas situaçõesinteressantes da sua vida enquanto escritorae respondeu às perguntas pertinentes dosalunos. Também o belo cão Timóteo(companheiro inseparável da escritora)alegrou os participantes com a sua presençaafável e muito meiga.

- Há histórias… com Matemática nabiblioteca - um grupo de seis alunas daEscola Superior de Educação de Viseuapresentou, aos alunos do 5º ano, o livro“Histórias…com Matemática II”, lançadono passado dia 12 de Fevereiro, na LivrariaPretexto em Viseu. Em seguida, dramatizouuma história que integra o livro “Histórias…com Matemática I” e também incentivou osalunos a participar no 4.º ConcursoLiterário de Matemática “ Era uma vez…com Matemática – 2011” promovido pelaEscola Superior de Educação de Viseu.

- Hora do conto “A árvore generosa” pelaeducadora Margarida Nunes, participaramquatro turmas do 3º ciclo. Também naESFRoV a história foi ouvida por duasturmas do 8º ano. Todos apreciaram muitoesta história que tem comovido geraçõescom a relação de amor entre uma árvore eum menino. A história de Shel Silverstein,tão bem contada pela educadoraMargarida, emociona tanto crianças comoadultos com as suas mensagens degenerosidade e partilha.

- «Perlimpimpim… à sombra de umaárvore» - na habitual Hora do Conto, aeducadora Margarida Nunes trouxe ahistória «Os três ursos», numa versãomenos tradicional, aos alunos do 1º e 2ºanos, na BE da EB1 de Sátão. Forammomentos encantadores com um livrogigante, que escondia grandes surpresas.

Também pudemos contar com aparticipação da Biblioteca Municipal, emque uma das funcionárias, a D. Manuela,e a Vereadora da Educação, Dr.ª Zélia,vieram contar a história de um pintainhomuito convencido e imprudente, queaprendeu uma boa lição!

- «O Cuquedo» e «Chibos Sabichões» emPodcast (áudio e vídeo) – nesta Semana daLeitura na BE da EB 1, ainda ouvimos estasduas histórias contadas e ilustradas,respectivamente, pelos meninos e meninasdos Jardins de Infância de Contige ePedrosas, que vieram visitar a BE. Foi umtrabalho bastante exigente, mas ospequenos leitores-contadores portaram-seà altura e vão participar com estestrabalhos no concurso “Conta-nos umahistória!”, promovido no âmbito do Plano

Tecnológico da Educação (PTE), através daDirecção Geral de Inovação eDesenvolvimento Curricular (DGIDC), doGabinete da Rede de Bibliotecas Escolares(RBE) e do Plano Nacional de Leitura (PNL).

- Teatro de fantoches “O livro que sóqueria ser lido”- os alunos que frequentama Oficina da Leitura e da Escrita e o Clubede Artes Plásticas apresentaram esta históriaadaptada do livro de José Fanha a algumasturmas da nossa escola e da também da EB1e no Lar de Idosos de Sátão.

Esperamos que esta semana tenhadespertado ainda mais a vontade e o prazerde ler. Os livros são amigos que devemoster sempre por perto, pois como diz JosephAddison (poeta inglês) “A leitura é para ointelecto o que o exercício é para o corpo.”

Isilda Menezes e Isabel Carvalho(professoras bibliotecárias)

Page 18: O Tal Jornal

18

Março 2011 Leituras…

Participação emconcursos de âmbito

nacional

O nosso Agrupamento participou noconcurso “Faça lá um poema”, promovidopelo PNL. Os poemas seleccionados eenviados foram os seguintes:

- “Ler” de Beatriz de Sousa Pina, do 4ºano, da EB1 de Abrunhosa;

- “O Outono” de Rui Mateus, do 5ºB, daEscola Básica Ferreira Lapa;

- “Recordação” de Dylan Fernandes, do7º G, da Escola Secundária Frei RosaViterbo;

- “Se eu fosse poeta…” de AnaMargarida Oliveira, do 11º C, da EscolaSecundária Frei Rosa Viterbo.

Os trabalhos dos nossos alunos nãoforam premiados, mas o importante foiparticipar.

Floresta dos Amores Perfeitos, 12/02/2011

Hiióó, meu burrico do coração,

Estou a escrever-te esta carta porquetenho muitas novidades, masprincipalmente porque tenho um pedidopara te fazer. Passei por várias terras eencontrei vários animais, mas na verdadenenhum me agradava, nenhum tinha umaltinho no pescoço que me aconchegassecomo o teu.

Quero pedir-te desculpa, afinal, fui euque te dobrei a orelha e tu já não ouviasbem da outra e aconteceu esta confusãotoda…

Tenho muitas saudades tuas e se tequiseres encontrar comigo vai ter ao adroda igreja amanhã às 15h30.

Beijinhos e até amanhã!Sonha comigo que eu sonho contigo.

(Mara Alexandra Nuno Pina, 4ºA)

Os resultados a nível nacional já podemser consultados em:

www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/

O Agrupamento também participou noconcurso “Quem conta um conto…acrescenta um ponto”. Este concurso foiuma iniciativa do Plano Nacional deLeitura, em parceria com o semanário Sol.Pretendeu estimular os hábitos de leitura ede escrita nos alunos do 2.º ciclo do EnsinoBásico.

O trabalho seleccionado e enviado foi odo Rui Mateus, do 5ºB, que criou um contooriginal dando seguimento ao livro “Ocrime do padre Amaro”, da colecçãoClássicos da Literatura Portuguesacontados às crianças.

Parabéns a todos!

Isilda Menezes(professora bibliotecária)

Concurso Nacional deLeitura

As alunas do 3º ciclo: Inês NicolauSoares, do 7º E, Martina Machado, do 8º Ae Ana Rita Sousa, do 7º D e do ensinosecundário: Beatriz Nicolau Soares, do 12ºA, Maria João Costa, do 10º C e SandraAmaral, do 12º G que foram seleccionadasna 1.ª fase do Concurso Nacional daLeitura irão participar na 2.ª fase distritaldeste concurso. O evento terá lugar naBiblioteca Municipal de Moimenta daBeira, no dia 8 de Abril.

Desejamos a todas boas leituras e boaprestação. Fazemos votos de que o nossoagrupamento possa estar representado na3ª fase nacional.

Isilda Menezes

(professora bibliotecária)

Paraíso do Amor, 14/02/2011

Olá, meu burrinho!

Aconteceu-me tanta desgraça nestaviagem… Não sabes quem eu encontrei!Tanto animal, mas nenhum servia para mim.Antes de contar a minha aventura, tenhode te pedir desculpas, já eras surdo de umaorelha, com a outra tapada, ainda pior!

Agora vamos ao que interessa. Eu, porcausa das saudades das nossas burrices,não comi nada. Não dormi bem, por causade não estar enroscada no teu abraçocheiroso e acolhedor. E o mais importanteé que não tenho ninguém para amar. Semti não sei o que fazer à minha vida. Se nãoestiveres, eu não existo, se estiveres triste,eu também fico triste. Eu ainda te amo!

Muitos beijinhos, muitos abraços, muitasburrices! Hi-ho! Hi-ho!

(Joana Ferreira, 4ºA)

Vila Moleza, 14/02/2020

Meu querido Finório:

Hi-ho! Como vai o meu amor?Estou tão triste por estar aqui sozinha,

estou com muitas saudades dos teusabraços!

Hi-ho!Quando vejo a vaca Violeta e o Rui

Barbudo tão apaixonados penso logo emnós. Quando voltas?

Volta rapidamente, a ervinha do nossojardim está à nossa espera, hi-ho, hi-ho.

Adeus, meu amor!Tua amada, burra Geraldina!

(Joana Isabel Figueiredo Santos Cunha, 4ºA)

Sátão, 10/02/2011

Querida burra:

Nós separámo-nos. Cada um seguiu o seucaminho.

Eu encontrei uma vaca, mas ela tinhauma mancha no pescoço, um flamingoapertou-me tanto o pescoço que eu quasemorri e depois uma zebra que me fezlembrar uma das nossas burrices: um diziabranco e o outro dizia preto.

Desculpa o que te disse, tenho saudadestuas. Volta para mim.

Beijinhos do teu burro (Hugo Miguel Lopes Pimentel, 4ºC)

Na comemoração do Dia de S. Valentim, na biblioteca da EB1 deSátão, algumas turmas do 3º e 4º ano ouviram a história «Burros»,de Adelheid Dahiméne e Heide Stollinger.

Foi uma história com muitos perlimpimpins românticos e depois osalunos do 4ºA e 4ºC aceitaram o desafio da BE e escreveram cartasinspiradas, pois claro! Aqui ficam algumas, que também estãopublicadas no nosso blogue - podes visitar-nos em:www.livroscomperlimpimpim.blogspot.com

Quem quiser perceber melhor a história destas cartas, leia o livro!

Page 19: O Tal Jornal

Março 2011Matematicando...

19

O Concurso Canguru Matemático Sem Fronteiras éuma actividade da SPM (Sociedade de Professores de

Matemática) e consiste na realização de uma única prova que decorreuno mesmo dia em todas as escolas do país. Este ano, a data escolhida foio dia 17 de Março (quinta-feira), da parte da tarde.

Trata-se de uma actividade integrada no Plano Anual de Actividadesdo nosso Agrupamento. Assim, todos os alunos do ensino Básico do nossoAgrupamento tiveram oportunidade de participar. Foi realizada pelosalunos do 4º ano da EBIFA, por todos os alunos do 2º ciclo e pelosalunos inscritos do 3º ciclo, nas categorias:

- Mini Escolar (para alunos dos 4º ano de escolaridade);- Escolar (para alunos dos 5º e 6º anos de escolaridade);- Benjamim (para alunos dos 7º e 8º anos de escolaridade);- Cadete (para alunos do 9ºano de escolaridade).Foi um verdadeiro momento de exercício mental.Depois de tanta concentração e trabalho, resta desejar a todos boa

sorte para os resultados.Este ano será atribuído um prémio aos alunos melhor classificados,

patrocinado pela Areal Editores.Desafiamos o leitor a resolver também algumas das questões que este

ano, fizeram saltar como cangurus os raciocínios dos nossos alunos.

A Delegada da Matemática do 2º CicloMargarida Maria Silva Dias

NOTA: As soluções serão divulgadas na próxima edição deste Jornal

1ª Questão:

2ª Questão:

3ª Questão:

4ª Questão:

5ª Questão:

6ª Questão:

7ª Questão

8ª Questão

Page 20: O Tal Jornal

20

Parlamento...Março 2011

OS NOSSOS JOVENS DEPUTADOSNA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

No âmbito do Projecto - Parlamento dosJovens 2010 - 2011, constante no PlanoAnual de Actividades deste Agrupamento,no dia 14 de Fevereiro, segunda-feira, cinco alunos (3 do Secundário e 2 doBásico)  participaram  num debate naAssembleia da República, subordinado aotema: “ Políticas Juvenis”, a convite doPresidente da Câmara local.

Os alunos foram acompanhados por umaprofessora deste Agrupamento e pelaVereadora da Educação.

Todos os alunos  consideraram  aexperiência uma mais valia para a suaFormação Cívica e manifestaram muitasatisfação por terem participado nestaactividade.

A Coordenadora do Projecto do Ensino BásicoMargarida Maria Silva Dias

SESSÃO DISTRITAL DOPARLAMENTO DOS JOVENS

DO ENSINO BÁSICO

No dia 28 de Março, segunda-feira, osnossos “deputados” Rodrigo Dias deAlmeida, Sara Chaves e Cindy PereiraSantos estarão presentes na Sessão Distritaldo Parlamento dos Jovens do EnsinoBásico, que terá lugar no Centro Municipalde Cultura de Castro Daire e que contarácom a presença de 41 escolas do distrito e123 deputados eleitos. Contará também,entre outros elementos, com a presença daDeputada Helena Rebelo da Assembleia daRepública.

Estes jovens deputados defenderão oProjecto de Recomendação do Agrupamentode Escolas de Sátão, definido na SessãoEscolar que decorreu na Escola FerreiraLapa no passado dia 19 de Janeiro, com apresença dos trinta e um “deputados”democraticamente eleitos no dia 14 deJaneiro.

O Parlamento dos Jovens tem comoprincipal finalidade educar para a

cidadania, promovendo o debatedemocrático e levando os jovens a reflectir,a argumentar, a debater ideias e a respeitaras opiniões dos outros. Este ano, a temáticaem discussão é a Violência Escolar.

É de referir que todos os alunos secomportaram de forma exemplar,evidenciando o desenvolvimento de umacidadania responsável e valoresdemocráticos, estando de parabéns todosos alunos que se envolveram de forma activae participada neste Projecto.

Os nossos três Deputados, representam oAgrupamento de Escolas de Sátão, mas éde salientar com agrado que cada um delesfrequenta uma das três Escolas agrupadas.

Quem sabe se não serão estes nossosdeputados a levar a voz dos jovens dasescolas portuguesas à Assembleia daRepública…

Muitos Parabéns

Boa viagem!

A Coordenadora do Projecto do Ensino BásicoMargarida Maria Silva Dias

Somos um grupo de amigos

Amantes da Natureza

Pois sabemos que é dela

Que nos vem muita riqueza.

Eu sou o Alexandre

Menino bem educado

Respeito a Natureza

Para também eu ser respeitado.

Beatriz é o meu nome

E gosto de ser simpática

Quando olho o Ambiente

Não posso ficar apática.

Chamo-me Catarina

E gosto muito da floresta

Nela faço piqueniques

Em dias de grande festa.

Daniel assim me chamo

E gosto dos lixos separar

Nos devidos ecopontos

Porque o Ambiente sei amar.

Eu sou a Daniela

Não gosto da poluição

Pois amo a Natureza

Do fundo do coração.

E eu sou o David

Um menino brincalhão

E um grande Ecologista

Não tenham dúvidas não.

Chamo-me Filipe

De todos sou companheiro

Comemoro sempre o Dia da Árvore

Plantando um lindo pinheiro.

Eu também sou Filipe

Dizem que sou falador

Mas também dizem que trato

A floresta com grande amor.

Francisco é o meu nome

Das plantas eu sei cuidar

Com ternura e carinho

Para não as estragar.

Chamo-me Inês

Menina muito meiguinha

Que tem a mãe Natureza

Como uma grande amiguinha.

Eu sou a Jéssica

Do Ambiente sei tratar

Na escola aprendi

Que se deve reciclar.

O meu nome é João

Gosto de ser palhaço

Mas se falam em poluição

Digo já que eu não faço.

Chamo-me Leandro

Aprecio a Natureza

Com todo o seu odor

E com toda a sua beleza.

Mara é o meu nome

Não deito papéis no chão

Guardo-os no bolso

Para pôr no papelão.

E eu sou o Mateus

Amigo do Ambiente

Pois só assim evito

Poder ficar doente.

O meu nome é Pedro Filipe

Dos incêndios sou inimigo

Protejo a Natureza

Pois das árvores sou amigo.

Eu sou o Pedro Tomás

Menino muito empenhado

Que trata da amiga floresta

Com muito, muito cuidado.

Rafael assim me chamo

Gosto de viver com ar puro

E cuido bem do Ambiente

Para ter um bom futuro.

Sou o Ricardo Diogo

Que mais poderei dizer?

Protejam a Natureza

Se é que gostam de viver!

E eu sou o Ricardo Tomás

Finalmente é a minha vez

Entenderam bem a mensagem

Ou repetimos outra vez?

Penso que não há necessidade

De voltar a repetir

Pois todos perceberam

O que quiseram transmitir.

Agora meus queridos

Não se esqueçam da lição

Respeitem sempre a Natureza

E digam não à poluição.

Cuidai do vosso planeta

Com muita dedicação

Para o dar de presente

A uma nova geração.

EB1 de Sátão - 2ºA

Amigos da Natureza

Page 21: O Tal Jornal

Março 2011

21

Entrevista...

No âmbito da comemoração da semana daleitura, o Agrupamento de Escolas de Sátãoconvidou a escritora Manuela Gonzagapara vir à Escola Ferreira Lapa, no passadodia 4 de Março, durante o período damanhã.

A escritora revelou-se sempre muitosimpática e disponível para satisfazer acuriosidade de todos os alunos, nãodeixando por responder nenhuma pergunta,durantes as duas sessões que realizou comtodas as turmas do 6.º ano de escolaridade.

No final dessa esgotante tarefa, ainda semostrou receptiva para nos dar umapequena entrevista para o nosso jornalescolar, o Tal Jornal.

Manuela Gonzaga nasceu no Porto, ondeviveu até aos doze anos de idade. Tendovivido em Angola e Moçambique, viveactualmente em Lisboa. Foi professora,investigadora sobre a ExpansãoPortuguesa, jornalista durante trinta anose há dez anos dedicou-se finalmente a serescritora.

T.J. - Onde gostou mais de viver, no Portoou em África?

M. G. – Eu gostei muito de viver nos doissítios. Adorei o Porto e também adorei viverem Moçambique e Angola, onde nunca maisvoltei, mas gostaria de voltar.

T.J. - Desde sempre quis ser escritora?M. G. – Eu disse a mim própria “tu vais

ser escritora”, tinha eu cerca de sete ou oitoanos de idade e já gostava de livros e de lere já pensava que um dia gostaria de serescritora. Também desde muito pequeninasempre me contaram muitas histórias.

T.J. - Quando decidiu dedicar-se apenasa ser escritora?

M. G. – Eu fui jornalista muito tempo, masquando era jornalista tinha o tempo muitoocupado, porque é uma vida muito cheia,uma profissão muito absorvente eapaixonante que não me deixava tempopara escrever, por isso há cerca de dez anospassei a dedicar-me só à escrita.

T.J. - Que livro a marcou mais nasua vida?

M. G. – O livro que mais memarcou foi o meu livro da 1.ª classe,porque foi com ele que comecei ajuntar as letras e a ler as históriasque até aí só ouvia.

M. G. – Como caracteriza o seumodo de escrever? Que tipos delivros escreve?

M. G. – Eu escrevo todo o tipo delivros. Já escrevi ensaios,biografias, romances históricos,contos e livros para jovens, como é

o caso da colecção O Mundo Mágico deAndré, já com três exemplares publicados.

T.J. – Como se inspira para escrever oslivros?

M. G. – As histórias, os livros é que vêmter comigo. São as histórias que me pedempara ser escritas. Eu sonho com elas eescrevo-as.

T.J. - De todos os seus livros, qual éaquele de que gosta mais?

M. G. – Gosto de todos. É como se fossemtodos filhos únicos, não consigo escolhernenhum, porque gosto de todos.

T.J. – Quantos livros já publicou? Está aescrever algum, neste momento?

M. G. – Já publiquei nove livros. Sim, estoua escrever dois livros ao mesmo tempo.

T.J. – O seu cão entra em algum dos seuslivros como personagem?

M. G. – Não. Ele está comigo há apenasoito meses. Encontrei-o na rua,abandonado. Neste momento acompanha-me para as escolas, porque não gosta deficar sozinho, tem medo.

T.J. – Para terminar, que mensagem querdeixar aos nossos alunos?

M. G. – Acreditem sempre em vocêspróprios, acreditem nos vossos sonhos,nunca desistam, estudem porque é opassaporte para a vossa vida.

T.J. – Muito obrigada pela sua atenção emuito sucesso na sua vida pessoal eprofissional.

Leandro, Laura, Inês Aguiar e Ana SantosAlunos do 6.º D

Letra da canção feita a partir da adaptaçãoda canção “Estou na lua” dos Lunáticos(banda portuguesa de música pop, formada eextinta na década de 1990)

Estou a ler

Andava eu na bibliotecaA escolher um livro para lerEntusiasmado com tudo o que haviaAventura, romance e poesia.

Ainda bem que estou aquiVou mas é pensar na minha leituraO autor é importanteE a obra muito interessante.

Vamos lá

Estou a lerNão me chateies que eu agora estou a lerE em breve vou terminarE outro livro eu vou requisitar.

Estou a lerNão me chateies que eu agora estou a lerE em breve vou terminarE outro livro eu vou levarVou levarVou levar.

Lá continuei euAtrás de um bom romanceAté que alguém me disseTenha calma e descanseO livro que procuraEstá na outra estanteHá lá muitos títulosMuito interessantes.

Olhei para as estantesQue estavam repletasEscolho uma poesia da grande SophiaE também um conto de António MotaPreparei-me para ler.

Vamos lá

Estou a lerNão me chateies que eu agora estou a lerE em breve vou terminarE outro livro eu vou requisitar.

Estou a lerNão me chateies que eu agora estou a lerE em breve vou terminarE outro livro eu vou levarVou levarVou levar.

Poesia romancedrama ou BD?O que é que eu vou ler?

(3x)

Ok! O que importa é ler…

Estou a leeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeer…

Adaptado por: Elisabete Ferreira(Assistente Operacional na BE)

Entrevista à escritoraManuela Gonzaga

Page 22: O Tal Jornal

Março 2011

22

Viajando...

A nossa Visita de Estudo

No dia 11 de Março, todas as turmas do 7ºano doAgrupamento de Escolas de Sátão realizaram a sua visita deestudo.

Foi organizada no âmbito das disciplinas de Ciências Físico-Químicas, Ciências Naturais e Geografia.

A viagem era destinada a Coimbra. Na parte da manhã,visitámos o Instituto Geofísico da Universidade de Coimbra,onde pudemos aprofundar o nosso conhecimento nas áreasde climatologia e sismologia.

De seguida, almoçámos num parque junto ao rio Mondego.De tarde, fomos ao Exploratório, onde realizámos algumas

experiências relacionadas com o corpo humano e outras áreasda Ciência, que incluíram uma sessão num planetário onde“visitámos” o céu nocturno e as suas constelações.

Foi uma óptima viagem para adquirirmos maisconhecimentos e para nos divertirmos, onde reinou a boadisposição entre alunos e professores.

Matilde Carvalho, 7º B

Planalto Beirão

Os alunos do 8º ano das Escolas BásicasFerreira Lapa e Integrada de Ferreira deAves, realizaram a sua visita de estudo nodia 15 de Março. Ficamos de seguida coma notícia elaborada por um grupo dealunos do 8º B:

“ Nesta visita de estudo fomos conhecero aterro sanitário da associação deMunicípios do Planalto Beirão. Este espaçoencontra-se dividido em vários sectores: oaterro em si, a Estação de Tratamento deÁguas Residuais e a Estação de Triagem.Está ainda a ser instalado um sistema de recuperação do biogás eseu reaproveitamento para energia renovável, e uma estação decompostagem dos resíduos orgânicos. Apenas os resíduos que nãopodem ser reciclados, são depositados no aterro, que está divididopor camadas; cada vez que se deposita os RSU, é posta umacamada de solo e quando essa céluladeixa de ser utilizada porque já excedeua capacidade de carga, é selada com umatela (de plástico). Essa tela é depoissegura com montes e montes de pneus.Na ETAR tratam a água que lixivia oaterro. Na primeira fase retiram osresíduos sólidos ou maiores. Depoisdestilam a água com os vários métodosquímicos, sendo mais tarde reaproveitadapara limpeza das instalações. Na Estaçãode Triagem recebem os resíduos que nósseparamos em casa e depositamos nosecopontos. Estes são separadosconsoante vários sectores, tais comocartão e papel, diferenteds tipos deplástico, metais e vidros. Apesar de já virem separados, existemsempre alguns resíduos “fora do sítio”, e têm que voltar a serseparados. No fim são compactados e enviados para as fábricascada material vai ser reciclado.

Demos uma olhadela aosaerogeradores do parque eólico doCaramulo sempre com a paisagemda serra, inclusivé o ponto maisalto desta, o Caramulinho.

Visitámos os museus doCaramulo que foram instaladospelos irmãos Abel e João Lacerdaessencialmente para divulgarem assuas colecçãoes e atrairem turistase apreciadores de arte aoCaramulo para que este setornasse um local de referêncianacional, depois dos sanatórios

(local onde se tratavam pessoas com tuberculose que no séculoXX alarmava o nosso país) ali existentes terem encerrado. Nosmuseus encontram-se expostas duas colecções: uma de arte e outrade automóveis. Na colecção de arte estavam expostas obras devariados artistas muito conceituados como Picasso, Miró e Vieira

da Silva, entre outros, algumasdestas doadas pelos artistas. A outracolecção era a colecção deautomóveis iniciada por JoãoLacerda onde foram adicionadosoutros modelos de variadoscoleccionadores. A colecção mostraa evolução desde os primeirosmodelos de automóveis criados porBenz até aos modelos mais recentesonde também se encontram modelosde automóveis muito conceituadoscomo o Ferrari e Porsche. Todos osexemplares se encontram emcondições de mobilidade. Entre avariada colecção encontram-se

automóveis muito considerados por terem pertencido/ sido usadospor figuras públicas como Salazar, Rainha de Inglaterra e o PapaJoão Paulo II.”

Ana, André, Catarina, Cindy e Ricardo (8º B)

Page 23: O Tal Jornal

23

Março 2011Vivendo...

“Violência, fraqueza que destrói”

Na tarde do passado dia 11 de Março, participámos numa acção desensibilização promovida pela CPCJ, com a representação no Cineteatrode Sátão, da peça de teatro“Violência, fraqueza que destrói”.

Tratou-se de um trabalho querealizámos nas aulas de FormaçãoCívica e Área de Projecto, quandoabordámos o tema “Violência”. Éum tema triste, mas que retrata algoque existe na nossa sociedade. Foimuito enriquecedor participarmosna construção do guião que acaboupor ser redigido pela nossadirectora de turma.

A nossa peça retrata a vida dehomem muito violento. Chamámos-lhe Jorge. Este homem não sabiatratar bem os outros. Era ummonstro quando se deixavamanipular pelos seus instintosviolentos. Por tratar muito mal a suafamília e os seus amigos, acaboupor ser preso. Com as suas atitudesviolentas foi destruindo, pouco apouco, as relações e o amor que oligavam à sua família e aos seusamigos. A peça começa com adetenção do Jorge que, julgando-se corajoso, cometeu actosverdadeiramente cobardes, aoagredir a sua família e os seus amigos. No desenrolar da história, Jorge,enquanto está preso, é visitado por três consciências que o tentamchamar à razão, fazendo-lhe ver as terríveis consequências dos seusactos violentos. Num momento imaginário, estas personagenstransportam-no ao passado, ao presente e ao futuro, na tentativa deque o Jorge reflicta sobre todo o mal que causou aos outros e de quepossa vir a mudar de atitude.

Este trabalho foi um desafio que nos envolveu a todos. Tivemosoportunidade de reflectir sobre um problema que, infelizmente, afecta

9 de Maio - 900 anos do Foral de Sátão

No dia 9 de Maio de 2011, o concelho de Sátão comemora os900 anos do seu foral. Este documento foi atribuído pelo condeD. Henrique e sua esposa Dona Teresa aquando da passagempor estas terras e, segundo o foral, por os homens de Sátão osterem agasalhado em suas casas. Este foral é o mais antigo doconcelho, uma vez que foi atribuído ainda antes do nascimentode Portugal.

É pois uma data histórica que, pela sua importância, merece sercomemorada com as devidas honras por todos os homens deSátão. Tendo em vista essa comemoração, mais uma vez, oAgrupamento de Escolas de Sátão, em parceria com a CâmaraMunicipal e ilustres descendentes dos homens bons de outrostempos prepara-se para, no dia 9 de Maio, recriar a épocamedieval, através da organização de uma Feira Medieval.

Com este propósito, vimos por este meio convidar atempadamentetoda a comunidade educativa a envolver-se nesta grande festa,que nos orgulhamos de estar a preparar.

O que podemos encontrar nesta Feira Medieval? Para além dasactividades que os alunos e professores do Agrupamento deEscolas de Sátão têm para vos mostrar, a Câmara Municipalpreparou também uma surpresa e, levantando um pouco o véu,diremos, que ao longo de toda a tarde e noite do dia 9 de Maio,poderão assistir a variadas actividades, com animação permanentee onde poderemos encontrar bobos, histriões, bufões,trampolineiros, saltimbancos, acrobatas e malabaristas,misturando-se no bulício da multidão com soldados, contadoresde histórias, vendedores de sonhos e ilusões, aventureiros etrapicheiros, numa azáfama constante por entre os mercadores emesteirais, os bufarinheiros e os almocreves, os menestréis e ostangedores, os mendigos e os aleijados, os larápios e as rameiras,os romeiros e os frades, tudo isto no meio de uma enorme gritariade pregões e incitamentos próprios da algazarra de uma Feira deantanho.

E agora, homens de Sátão, aguçado o apetite, preparem-se paraesta festa memorável como não viram outra igual.

Há novecentos anos fez-se história e no dia 9 de Maio do correnteano vamos revivê-la através da recriação de uma Feira Medieval.

algumas famílias. Achamos que a violência não resolve quaisquerproblemas, apenas os agrava ainda mais. Aprendemos que devemosestar atentos e contribuir para que situações de violência sejam

denunciadas, pois há entidades preparadas para apoiar as vítimas.Temos que mudar o que está mal…

Foi também um desafio vencer a nossa timidez e representar empúblico os nossos papéis, as nossas personagens.

Adorámos ter participado neste projecto, já que mais do que mostraras causas e as consequências da violência, transmitimos uma mensagemde esperança num futuro melhor, numa sociedade sem a fraquezadestruidora que é a violência.

5ºB

Page 24: O Tal Jornal

24

ReflexõesMarço 2011

Páscoa Feliz

A mentira…

Diz o nosso povo que “a mentira tem perna curta”. Acreditemque é bem verdade! Temos vivido nos últimos tempos uma culturada “aldrabice”. Esta, é-nos infligida diariamente por aquelesque nos prometem um mundo melhor e que, dramaticamente, estácada vez pior… É a cultura das promessas que não dão paracumprir. É a economia que está a melhorar a olhos vistos e queafinal não é verdade… São as escolas que estão melhor emgrandes agrupamentos, e que afinal só alguns (muito poucos)conseguem ver vantagens… é o novo modelo de gestão queapenas tem vantagens e que ainda não conseguimos escrutinarquais…! Pobre país que continua a acreditar hoje na mentira deamanhã. E existem alguns mentirosos compulsivos que, à medidaque a água corre debaixo da ponte, se vão agarrando ao troncoarrastado na enxurrada das “aldrabices” e que, a pouco epouco, tentam “agarrar-se”, tanto a uma margem como aqualquer outra, com medo de morrerem afogados! Tão certosque estavam das suas teorias para agora renegarem asaldrabices. O mal (para eles), é que a água já passou e nãovolta atrás e as evidências aí estão aos olhos de todos (menosdaqueles que sofrem de cegueira selectiva).

Infelizmente, este mau exemplo é dado diariamente, tanto porquem ocupa lugares de relevo como por tantos outros, seguidoresou não. Até poderíamos estar preocupados com a tese de que amentira dita tantas vezes até pode parecer verdade, mas cremosque já ninguém acredita em tantas mentiras.

Arthur Schopenhauer (in ‘Aforismos para a Sabedoria deVida’) enuncia que, “se desconfiarmos que alguém mente,

finjamos crença: ele há-de tornar-se ousado, mentirá com maisvigor, sendo desmascarado”.

A mentira pode também ter uma dimensão patológica. A saúdemental só é compatível com a verdade. De que serve tentar fazeros outros acreditar que somos capazes de voar se, na realidade,não temos asas?

Num estado neurótico, podemos assistir ao surgimento damentira com base numa incapacidade da consciência em acedera factos recalcados e que se encontram no inconsciente, oudevido a problemas de auto-estima e auto-imagem e que se traduznuma necessidade de transmitir uma imagem melhor que aquelaque se acredita ter.

Claro que estes são os exemplos que não queremos que sejamtransmitidos na escola. A cultura da verdade deve imperar sobrea mentira, a provocação, a injúria, etc. Não serão estes osvalores que tanto temos apelado na escola? Como sempreafirmámos, a sociedade influencia a escola. Compete pois aosagentes educativos diminuir estes efeitos nefastos e transmitiraos alunos uma cultura de valores, da verdade, da democracia,do humanismo, da competência, da solidariedade.

A celebração da Páscoa reflecte-nos o significado que JesusCristo lhe deu trazendo a “boa-nova”, a esperança de uma vidamelhor, a receita para que o povo se libertasse dos sofrimentose das maldades praticadas naquela época. Tal como nessa época,hoje, com o mesmo enquadramento de tais significados, desejoa todos os alunos, pais e encarregados de educação, pessoaldocente e não docente e a todos os parceiros, uma concretizaçãoplena da Páscoa.

Eduardo FerreiraPresidente da Comissão Administrativa Provisória

VAMOS À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

Os nossos “deputados” Rodrigo Dias de Almeida(ESFROV), Sara Chaves(EBIFA) e CindyPereira Santos(EBFL) estão de parabéns, pois foram eleitos, dia 28 de Março em CastroDaire, para representar o Circulo de Viseu na Sessão Nacional do Parlamento dos Jovens,na Assembleia da República.

Das 41 Escolas e Agrupamentos candidatos, o nosso Agrupamento foi um dos cincoeleitos.

Muitos Parabéns!Boa viagem até Lisboa!

A Coordenadora do Projecto do Ensino BásicoMargarida Maria Silva Dias

Última hora