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1 o TICO -TICO DA' AO POBRE E EM- PRESTARAS A DEUS ANNO XX PUBUCA-5EA5 QUARTAS FEIRAS RIO DE JANEIRO, 15 DE ABRIL DE 1925 GIGANTE kakaFU NUM. 1.019 SEMANÁRIO,.- , QA& CREANÇAS _ °o 'x^ HJ/lUl-.Vft*-1**'' " ~~ VVUÁr\mr Am\6^V_______*_________ ^^^___L.V ¦ '^%_J^__BI ^SÇm^WW ____Hm^H ___¦ _____!Bk ^^^B^^^b_j_ ' '^* ^^"-«^H As feras vivem no matto. Um dia os sete irmãosinhos fugiram sem mamãe ver E foram mexer nos ninhos. MuUl^O AVULSO30° REIS nER0ATRAZADO....5OO REIS De repente appareceu. No fim da matta profunda, Arrepiado e roncando, O gigante " Barafunda"- Devemos ficar em casa. Bem juntos de mamãesinha. Não ha gigante capaz De entrar em nossa casinha. ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATCIS OE TODOS os SEUS LEITORES

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1 o TICO -TICO DA' AO POBRE E EM-PRESTARAS A DEUS

ANNO XXPUBUCA-5EA5

QUARTAS FEIRAS

RIO DE JANEIRO, 15 DE ABRIL DE 1925

GIGANTE kakaFU

NUM. 1.019SEMANÁRIO ,.- ,

QA& CREANÇAS _ °o 'x^

HJ/ lUl-.Vft*-1**'' " ~~

VV Ár\mr Am\ ^V_______*_________ ^^^___L. V ¦ '^%_J^__BI^S m^WW ____H ^H ___¦ _____! Bk ^^^B ^^^b_j_ ' '^* ^^"-«^H

As feras vivem no matto.Um dia os sete irmãosinhosfugiram sem mamãe verE foram mexer nos ninhos.

MuUl^O AVULSO 30° REISnER0ATRAZADO....5OO REIS

De repente appareceu.No fim da matta profunda,Arrepiado e roncando,O gigante " Barafunda"-

Devemos ficar em casa.Bem juntos de mamãesinha.Não ha gigante capazDe entrar em nossa casinha.ÓTICO TICO PUBLICAosRETRATCIS

OE TODOS os SEUS LEITORES

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A T~*\\~V F. S^TITIT Ã~~ S

P ^>

A muitas espécies de aves que vivem em sociedade. Comem juntas e quan-do descobrem alimento gritam, chamando pelas companheiras. Também

quando uma é atacada por algum inimigo, as companheiras defendem-n'a a bicadas.

Um bando dessas aves brincava na praia quando, de repente, ap-pareceu-lhe uma onça. As avesinhas mal tiveram tempo de voar para ogalho de uma arvore próxima, pois a onça já se approximava.

As aves, depois de muito cantar e saltar nos galhos, para entretere divertir a onça, julgando que a fera assim, as deixasse em paz, perguntaram-lhe o quequeria, o que desejava ali, porque não ia embora.

A fera respondeu-lhes que ella não estava ali para ouvir musica, nem ver baila-dos; tinha fome e sa-bia que ellas, as ave-sinhas, eram muitogostosas.

— Pobres de nós!— disseram os pas-sarinhos. Estamosperdidos! Essa onçaaU; amanhã nos ch-vera.- Quando anoi-tecer não veremosmais nada, ao passoque ella verá melhorna escuridão! Preci-samos tomar uma de-liberaçção.

E todas se puzerama gritar.

A onça pensou queaquella gritaria era um novo concerto vocal que ellas iam dar, seguido de bailado, mas,qual não foi o seu espanto quando viu que aquelles gritos eram de soccorro e que umaquantidade enorme de p**ssaros investiam contra ella ás bicadas. A onça, atordoada,poz-se íí correr, e, sem pensar, desorientada, entrou no povoado, onde foi capturada,e posta numa gaiola. As avesinhas,em regosijo pela prisão da onça,deram um concerto.vocal e...instrumental. Instrumentalporque o besouro tomouparte imitando o ra- ^/^-^ Qbecão.

-*

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(O Tico-rico) í<

I«WWW»1W.1W-W»W^LICENÇA N. 611 de 26 de Março de 190»

O genuíno PEITORAL PE aNQICOPELOTENSE cujo effeito é assásconhecido e empregado com re-conhecidas e Incontestáveis van-fagens.Eu, abaixo asslgnado, attesto. a bem da

humanidade, que tenho um filho que sof-fria ha mais de quatro annos de uma bronchiteaatlimatiea e foi radicalmente curado pelo ma-ravilhoso remédio Peitoral de Angrtco Pelotense.— Serra dos Tapes, 25 de Novembro de 1922. —>Joaquim José da Cru».

Attesto, por ser verdade • a bem da hn-manldade soffredora, que o Peitoral de AngicoFelotenae 6 um especifico poderoso no «eu ga-nero para a cura de tosses, oonstlipações e bron-chltes, e como tal tenho aempra empregado oPeitoral de Angico Pelotense nas enfermidadesdas pessoas de minha casa, colhendo sempreoptlmo resultado. H, como tributo ao méritodo Peitoral de Angico Pelotense, passo o pre-sente, que asslgno satisfeito. — Pelotas, 28 deNovembro de 1922. — Joaquim -Craenier.

CONFIRMO estes attestados. Dr. E. _.. Fer-reira de Araujo (Firma reconhecida).

O Peitoral de Angleo Pelotense vende-se emtodas as pharmacias e drogarias de todos osEstados do Brasil. Deposito geral: DROGARIASEQUEIRA — PELOTAS.

ASSADURAs SOB OS SEIOS, nas dobras .dagorJura da pelle d0 ventre, rachas entre os de-dos dos pés, eczemas Infantis, etc, saram eratres tempos com o uso do Pô Pelotense. (Lio. 64de 16-2-918). — Caixa 2.000 réis na DrogariaPACHECO 43-47, Rua dos Andradas — Rio. E'bom e barato. Leia a bulla. Formula de medico.

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ANNO XX RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 15 DE ABRIL DE 1925 NUM. 1019

Rkdactor-chepe: Carlos Manhães SédE: Ouvidor, 164

Gerente: Léo Osório Officinas: Visconde de Itauna, 41 j

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Meus netinhos:

Os naturalistas, ha uns vinte annos, diziam,em suas obras, que toda a fauna do inundo jáera mais ou menos conhecida e que se de novo

alguma cousa pudesse existir eranas familias dos insectos ou dosmolluscos. Ao contrario, po-rém, do que affirmaram essessábios investigadores, ha noreino animal muita cousa ain-

da, a nos surprehender.De vinte annos até nossos

dias os vastíssimos bosques da África, da Ásia0 as costas quasi inaccessiveis da Austrália re-velaram ao mundo estudioso a existência deanimaes desconhecidos e mysteriosos. Taes ani-mães, meus netinhos, são descendentes, sem du-vida alguma, de espécies desapparecidas ha mi-lhares de annos e das quaes o homem tem hojenoticia pelas descobertas archeologicas. No querespeita aos insectos, muita cousa ainda, pôde-se dizer, ha por descobrir.

Nos últimos annos descobriram-se muitosanimaes, de cuja existência ninguém suspeita-Va- Assim é que uma expedição, de um museuamericano, era pesquizas no Gongo Belga, con-seguiu capturar um extranho animal, o okapi,niammifero do tamanho de um cavallo e de pel-lo listado como as zebras.

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Ü naturalista Lang, não ha muitos annos,descobriu o "rhinoceronte branco", a cuja exis-tencia se emprestava o caracter fabuloso. Esseanimal, de dimensões colossaes, havia anterior-mente sido citado por um sábio explorador dos"bosques de Sião. Recentemente, o naturalistaBeeke matou nos espessos bosques da GuyannaFranceza um desdentado gigante,muito parecido com um tatu, ar-mado de unhas capazes de des-pedaçar o tronco de uma arvore.Taes descobertas, meus me-ninos, não nos devem encherde assombro.

No interior da África, ain-da inexplorado, espécies outras dc animaes de-vem existir ainda não reveladas á humanidadesedenta de conhecimento.

No fundo escuro dos mares, em si tios ondea audácia do engenho tramado não conseguiuainda sondar, quantas espécies existirão, hojecompletamente ignoradas?

Vamos dar tempo ao tempo. Vamos esperar

que as pesquizas e estudos dos naturalistas te-nhani a recompensa merecida e então havere-mos de ver enriquecida a flora e a fauna doscontinentes. E, emquanto esperamos, vamos es-tudar, pesquizar, trabalhar, emfim, porque a re-compensa ha de vir.

Não ha esforço dispendido que não tragacomsigo uma recompensa.

VôVô

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O TICO-TICO 0000000000000000000.0000 15 _ ABRIL — 1925 oooooi

OTDCOTTOCQ

•ooooo90999980^ NASCIMENTOS

Nasceu a 3 do corrente o gorducho Álvaro, filhinho

do Sr. André Valerfano Duarte e de D. Guiomar Pi-9 nheiro Duarte.

— Foi registrado com o nome de Hugo o gorduchoa petiz que, desde o dia 5 do corrente, encanta o lar doA Sr. Bento Lopes de Souza e de D. Corina Cavalcante Souza.

$ ANNIVERSARIOS

Carmen de Mattos, nossa graciosa leitora, faz annos

q hoje.Tambem festeja hoje a passagem de seu anni-

versario natalicio o travesso Hyldo, filhinho do Dr. Os-9 mard Vieira.

— Mauro, filhinho do Sr. Mario Vieira, festejou sab-Q bado ultimo a passagem do seu 3° anniversario natalicio.

Passou a 11 do corrente a data nataücia da se-nhorinha Odette Garcia Mo-reira, nossa amiguinha eassignante.

— Homero Pacheco, nos-so amiguinho, viu passarhontem a data de seu an-niversario natalicio.

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N[M_DAi_1QgEM LEILÃO

Leilão dos rapazes e senhorinhas de Villa Isabel:Quanto dão pelo sympathico Affonso? pela esbelta 9

Jacy? pelo moreno Ignacio? polo physico do Zeninho? Ypelo espirituoso Albano? pelo sorriso de Iracema? pela Xaltura de Francisco? pela graciosa Miralda? pelo andar Qde Edbaldo? pelo olhar de Roberto? pela elegância de 9Aracy? pelo destemivel Dorio? pelo porte de Jayme? pela ^expansividade de João? pelo athieta Walter? pela mimosa aOndina? pelo estudioso Eloy? E quanto dão pela minha §audácia? — A. L. 9.

— Deve realisar-se brevemente, um leilão, na rua YLins de Vasconcellos, das seguintes prendas: A

Quanto dão pela pintura de Célia? pela gordura da Q,Yvette? pelo cabello "á Ia garçonne" de Dyrce? pelo or- 9gulho de Maria? pela elegância de Zino? pela tagarellice 9de Giselia? pelas risadas da Geralda? pelo modo agra- X

davel de Samira? pelos A

NA BERLINDA.

Estão na berlinda os se-guintes alumnos do 5° annoda Escola Basilio da Gama:

Ada, por ser magra; Ame-lia, por ser espiritual; Ce-lia, por ser querida; Yolan-da, por ser elegante; Lúcia, por ser comportada; Bertha,por ser querida; Celina, por ser a menor; Helena, por serdelicada; Maria I., por ser faceira; Zaira V.., por servalente; Sarah, por ser amável; Maria José, por ter oslábios vermelhos; ldalina, por ser meiga; Judith, por serestimada; Marina, por ser attenciosa; Renato, por seracanhado. Antonio V., por ser elegante; Ary, por ser ami-guinho de todos; Álvaro, por ser levado; José, por sercalado; Gastão, por ser meigo; Rubens, por ser estu-dioso; Germano, por ter bonitos olhos; Armando, por serfalante, e eu, por gostar de pôr defeitos nos outros.Quem sou?

— Estão na berlinda as seguintes meninas e meninosda Praça Affonso Penna:

Silza, por ser ingênua; Hercilia, por ser boneca fran-ceza; Dulce, por ser elegante; Tatá, por estar sempre bemvestida; Maria Antonia, por ser querida; Marilha, porser sympathica; Gustavo, por ser um gentleman; Joel, porandar sempre bem vestido; Jayme, por ser zangado; Ruy,por ser innocente; Alceu, por ser meligo; Luiz, por ser bo-nito; José, por ser Intelligente; Dirceu, por ter olhos cas-tanhos; Darly, por ter cabellos louros; Darcy, por serengraçadinho; Darcilio, por ser travesso; Nelson, por serestudioso; Manoel,por ser sympathico;Renato, por ser cs- í^ £__)_/ ?__.'3pirituoso.

Menino!Um ninho é um berço. E um

berço só tem encantos quando nellcha os sorrisos de innocencia do bebê.Um ninho, do qual perversamentearrancaste o ovinho azulado ou oborracho que ainda não pôde voar,., assim, um berço vasio. E onde haum berço vasio ha uma mãe quechora de saudade 1

Não toques nos ninhos.

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pelos Qpelos 9pelos xpelas a

vestidos de Sarita?gestos de Yára?óculos de Lygia?olhos do Illydio?calças do Sotero? pela bo- Aquinha da Ottilia? pela Çmeigui.c de Elvira? pela 9graça de Maelno ? pelo V

3 9acanhamento de Francisca?

pela calma de Helena?Quem quizer adquiril-as,

procure o leiloeiro, na ruaacima referida. — Chang-Ching-Chung.

Estão em leilão os seguintes meninos e meninas

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da rua Leopoldo: Quanto dão pela graça de Lauro? pelo acabello "á Ia garçonne" de Dulce Corvello? pelo meigo qsorriso de Déa Carvalho? pela elegância de Joaquim Ama-ral? pela applicção de Jay Noronha? pela delicadeza deJosé Amaral? pela elegância de Altair Marques Pinto? Xpela bondade de Martha? pela gentileza de Lyg'a? pela Qgordura de José Luiz Cancio? pela simplicidade de Celi- Qna Vianna? e, finalmente, quanto dão pela minha ousadia? 9

NO CINEMA...

Querendo fazer um film, contractei as seguintes alu-ninas do 7° anno da Escola Pedro II:

Anna F., a maravilhosa Barbara La Marr; Cecy G,a mimosa Bebê Dniels; Augusto L., o admirável ThomasMeighan; Maria José P., a encantadora Nita Naldi; He-lena M., a interessante Lila Lee; Cl-tilde L., a captivanteRuth Clifford; Noemia, a mignon Laura La Plante; Her-cilia N., a bella Gloria Swanson; Maria M., a linda Ka-therine Mac Donald; Maria Eberanna M., a InteressanteViola Dana; Vera C, a precoce Baby Peggy; Maria José E.,a bella Constance Talmadge; Maria Mercedes D., a in-sinuante Norma Talmadge; Lourdes L., a mimosa May

Mac Avoy; Philo-mena, a Mrs. JackDempsey, e eu, o— Rouleaux.

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JOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 4 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOi

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0Io*0o

A.- CASINHA DOS URSOS

^ Havia em uma villa muito longe, que fica0 a beira de uma grande floresta, uma menina0 muito esperta, a quem todos chamavam Violeta,9 Porque tinha ós olhos azues e vivos como duas0 flores. Mas Violeta era tão alegre, tão travessa,0 que seus pães não conseguiam fazel-a ficar9 quieta um só instante.^ Um certo dia, seu pae estava trabalhando e0 sua mãe precisava ir fazer umas compras, mas0 recommendou muito á menina que não sahis-$ se de casa.0 '. Mal sua mãe virou a primeira esquina.0 Violeta immediatamente pulou uma janella, que9 era muito baixa, e correu para a floresta á pro-<) cura de flores sylvestres. Entrou por entre as0 arvores e foi seguindo até chegar a uma casi-9 nha muito bonita, escondida no meio do ma tio.A Violeta bateu palmas, e como ninguém res-6 Pondesse, ella entrou sem a menor cerimonia.9 Ora, aquella casa pertencia a uma familia9 de ursos muito habilidosos mas muito ferozes.0 Eram um urso velho, uma ursa e um ursinho.ó Quando Violeta chegou, andavam todos tres pela9 floresta, procurando caça.X A menina foi entrando o encontrou a mesa0 Posta. A casa só tinha dois aposentos: a sala de9 Jantar e um quarto. Sobre a mesa havia tres9 cangirões, um cheio de mel, outro de leite e ou-

£ tro de mingáo. Ao pé de cada cangirão haviaÇ uma colher de páo.a Violeta, que já estava com fome, de tantoa caminhar, espiou se não havia ninguém por alli,9 depois comeu de tudo. Mas o mel estava tempe-X rado com pimenta, que a fez tossir, ate ficar0 com o peito doentio, o leite estava tão quente9 Que lhe queimava a boeca e o mingáo não tinha9 assucar. Apezar disso a menina sentou-se e

^ provou dos tres cangirões, mas com a pressa e0 C0'U as suas travessuras, tanto fez, que cahiu da9 cadeira e quebrou-a.

, Deu um grito, mas levantou-se logo e con-ttnuou a pintar a manta pela casa toda.

Depois sentiu-se cansada, entrou no quar-t? e vendo tres camas muito bem preparadastirou os sapatos e deitou-se na canja maior. Masnão se sentiu bem alli e passou para a outraque era mais larga. Não se julgando ainda bemnesta passou para a outra, que era menor, dei-tuu-so commodamcnle com a cabeça no traves-

sciro, que era de seda, e em pouco tempo aaor-meceu. Ao anoitecer chegaram os ursos, fati-gadospara a mesa e, ao vel-a, comoram a soltar urros medonhos.

— Quem foi que comeu orou

estava, começa-

meu mel?

e cheios de fome. Precipitaram-se logo?90

ber- ?o urso velho. ^

E o meu leite? exclamou a ursa. <>E o meu mingáo — gritou o ursinho, que 9

até mordia as patas de raiva. 9E, quando o urso velho viu a cadeira que- a

brada, ainda ficou mais furioso. <>Quem foi que quebrou a minha cadeira? 9

E mudou a minha de logar? — rugiu a xursa. 0

E virou a minha? uivou o ursinho. 9E sahiram os tres pela casa, procurando o 9

autor de tantos estragos. xEntrou alguém aqui! — dizia o urso ve- (>

lho. De repente, ao entrar no quarto, o urso 9velho gritou: 9Alguém deitou-se na minha cama! q

E na minha também! — gritou a ursa. 0Ahi o ursinho, que tinha subido a uma ca- 9

deira, poz-se a assobiar apontando para a sua ycama e dizendo:

Olhem alli! Olhem alli!A ursa voltou-se e ficou immovel de admi-

ração diante dos cabellos louros e annelados deVioleta.

Mas a menina acordou com os gritos doursinho e imaginem o terror ao ver-se diantedaquelles bichos tão feios e tão pelludos.

E já o feroz urso estendia a pata enorme,armada de garras terríveis... Felizmente haviaalli perto uma janella aberta.

A menina saltou da cama, atravessou oquarto, a correr, e atirou-se pela janella exacta-mente no momento em que o urso velho iaquasi a agarral-a.

Por coincidência notável a janella era baixa.Violeta cahiu mas não se machucou. Le-

vantou-se immediatamente e fugiu, correndo.Chegou á casa, onde a mãe a esperava tremulade pavor. Uma forte reprehensão e um castigorecebeu Violela. Também foi tal o susto porque passou com os ursos, que nunca mais seatreveu a sahir de casa sósinha, sem consenti-mento de seus pães.

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^00000 o TICO-TICO <><><xx><><>oo<><>oo<x><><><>o<>o<^ 15 _ ABRILMILA, O ESCOTEIRO DETECTIVE

1925 ooooo a

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CONTO DE BENEVENUTO C E L LINI

Furão, dizia o Mila ao amigo, recostado emuma cadeira de balanço, luxo a que o Furão fora im-pellido pelas recordações da sua estadia na fazendado Dr. Costa; Furão, acho bom você esquecer-se disso!Olha que o Hospicio já é pequeno para os que estãolá...

Ora, seu Mila, muito me admira você falardesse modo; você que não cochila para auxiliar osfracos e consolar os afflictos; você que já me tiroudo mundéo duas vezes, já...

Eu não fiz nada; protestou o Mila; e quandofizesse, você era um amigo. —

E o francez tambem era um amigo?Não falemos em cousas passadas, Furão. Mas

neste caso, o facto já se passou ha dous annos, eem outro Estado, que nãoconhecemos, onde nunca fo-mos...

Não senhor! Nãolargo da idéa! Scismei! E sio Mila não quizer me aju-dar... eu... eu irei sósi-nho!

E n ca squetára-se nomiolo do Furão restituir aoDr. Montez o filho Miguelque, em São Paulo, haviamroubado ao pae, ia para dousannos.

E depois, seu Mila,imagine você que nós conse-

, guimos achar o pequeno ?. Hein ?

O Mila conservou-seem silencio. O Furão, olhou-o

\ de soslaio e proseguiu:Você não pediu &

todos os seus camaradas es-coteiros que rezassem pelomenino dçsapparecido e pelo pae afllicto?

E' exacto!¦— Até eu! Até eu, tive de recordar o Padre

Nosso, que já havia esquecido e que você tornou ame ensinar... Deus disse: trabalha que eu te,aju-darei. Ora, pois — para que Elle me ajude, preci-samos trabalhar!...

O Mila continuava em silencio.Então? perguntou o Furão, depois de alguns

minutos, em que não tirou os olhos de cima do Mila.Pois bem! Eu vou falar a papae... e si elle

consentir...'. — Bravos! Encontrei o meu Mila! gritou o Fu-

rão, pulando da cadeira; está um aqui, estamos a ca-minhar!

E erguendo ao ar os braços entoou:Ouviram do Ypiranga as margens... Sim! Por-

que o Furão já conhecia e cantava todos os Hymnose Canções patrióticas e a marcha dos escoteiros.

Dois mezes se haviam passado, depois da famosaprimeira excursão ao Corcovado, e o Furão não perdiauma aula, um exercicio, uma excursão. Era sempreo primeiro a chegar.>0<X>O<X>O<CK><>O0<><>0<>0<><>0<X><>0<C><><>

O dr. Felisberto já havia desesperado de fazel-otornar ao bom caminho, como elle dizia; e o escrivão,escandalisado, já ousara dizer .ao delegado:

Qual, doutor! O Furão virou creança! Levaa fazer gvmnastica, e a abrir e fechar os braços, acantarolar uns dobrados e a mostrar á gente os tresdedos da mão direita, no hombro. E' assim que elleagora me cumprimenta!

Mas olha, Furão, si o papae consentir, aindaassim é preciso saber si o Dr. Montez está pelos au- 0tos.

Ha de estar! affirmou o Furão. E si não es-tiver, iremos do mesmo modo. Sinto aqui — e batiano coração — um tic-tac que me diz: Vae, Furão!Vae, Furão! Vae, Furão!..

000

r^ r—--;^-~-----~

— Não falemos em cousas passadas

eu vou, mas quero ircom você!

E si formos, levare-mos o Beto, que é meu ir-mão, e escoteiro como pou-cos!

Tem razão, seuMila! O Beto é um turuna!

Ah! Si você o tives-se conhecido, quando entroupara o escotismo! Era umverdadeiro alfenim.

Alfenim? Que vem 9a ser isso q

Era um delicado, Qum não-me-toques... ô

Um melindroso?! vJusto. $

O Furão consultou o <-)relógio e disse: <)

O Dr. Costa só vol- 9ta ás 5 horas para casa. Eu Xhoje vou filar-lhe o jantar efalaremos do nosso projectoTemos tempo, portanto.

Conte lá a historia cio alfinete.E sentou-se de novo.

Alfinete, não! Alfenim! rectificouAlfenim, sim. Então o Beto... ?

O Beto era filho único e o pae delle aindavivia quando elle entrou como noviço. Como era filhoúnico e o pariàe ganhava bastante, faziam-lhe todasas vontades e era creado com todos os mimos. Sem-pre^ vestidinho de boas roupas, com vários pares decalçado fino, cabellos encaracolados e perfumados,unhas polidas, o Beto pisava de manso e parecia sem-pre receiar o contacto de qualquer cousa ou de qual-quer pessoa. Q

O' rapazinho delicado! exclamou o Furão. E 9como mudou... 9

Você vae vêr. Logo que elle foi inscripto, Qformou na minha turma de noviços, na turma que es- 0tava a meu cuidado. Emquanto o negocio foi de de- 9corar o código e os signaes de Morse, pontos cardeaes, 9

Mila.9

9

muito bem. O Beto erarepetia perfeitamente as

hymnos, etc, a cousa foiintelligente e applicado elições.

(Continua)00<>ôOOOOO<>00<>000000<><X>0<><>00.

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ooooo 15 _ ABRIL — 1925 oooooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo a

x lA'AA^AA\^^^ê!^^& p{_flP_l*_sfl_P»§ %

o so

Todos vocês já viram, pelo menos em

gravuras, a figura horrivelmente feia doshippopotamos. Animaes pesados, tardos, de

grande talhe, de pelle nua e grossa, temoshippopotamos a cabeça enorme e o craneo pe-queno. Outr'ora, muito abundantes na Af ri-ca, vivem hoje no Senegal e no alto Egypto,

Quasi sempre n'agua, podendo ficar submer-sos durante longo tempo. A alimentação doshippopotamos consiste de plantas aquáticase ribeirinhas. Nunca atacam o homem;quando, porém, atacados, defendem-se des-

oooooooooooooo

esperadamente. Nunca se vêem taes ani- <>mães senão em grupos. Pousam á noite, ge-ralmente, nas ilhas dos rios ou dos lagos. Osmaxillares, bem desenvolvidos, têm grandes vincisivos cylindricos. O marfim de taes ani- £

HIPPOPOTAMOS

mães, menos sujeito ao amarellecimento que $o dos dentes dos elephantes, é muito apreciado pelos fabricantes de dentes artificia.es.

A carne do hippopotamo é muito apre- 0

ciada pelo seu sabor especial. Uma parti- $

cularidade: — Os hippopotamos vivem nos 2rios em paz com os crocodilos. £

l0Q

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 7 000000000000000000000000000.2

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©OOOOO 0 TICO-TICO OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO*- 15 — ABIUL —, 1925 ooooo

¦o CHnjca medica DBS ENHOd'0 TICO-TICO$¦o

o^ INTERPRETAÇÃO DO METHODO

UREf.CO DE AMBARDs0 ®CT 1

{ \W5

\j|

IP-aA RA GO HJO RTR: S_^ l

Explanando um 'assum-

pto de grande alcance pra-tico — a dosagem da uréa,no sangue, — o Dr.. E.,Rjínaux, na Revue de Me-dicine et de Pharmacie, de

Bruxellas, procura traçar algu-ma3 regras elementares, destina-das á interpretação do clássicoprocesso que tem a denomina-ção de coiiiioníe de Ambard eque outra cousa não é senão oestabelecimento da relação exis-tente entre a quantidade deuréa contida no sangue, em umcerto momento, e a quantidade

de uréa que se encontra na urina tomadapara investigação, nesse mesmo momento.

Muito embora, nos domínios das ana- O desenho que apresentamos deve ser colorido a lápis de côr ou alyses hematologicas, tenham os pesquiza- . A/n< >n.dores progredido immensamente, nem sem- aquarella pelos nossos amiguinhos, e depois enviado ao O Ttco-Ttco, quepre os resultados obtidos nos laboratórios .... , , „ , , , ., ,

0 conseguem applicação aos problemas tão publicara o nome de todos os concorrentes. Pela belleza do colorido e peb

0 ™lt™\^JJ*ZdC,° ^ dÍnÍCa dÍa" bom gosto artístico, na semana finda, mereceram elogios os seguinte-

amiguinhos: — Marcos Nunes Rego, Heloisa Novaes, Vera Fernandes,

Edla Costa Pinto, Nair Lessa, Rosa Cândida de A. Farias, Alfredo T.

dos Santos Filho, José Caldas, Mario Souza Pires, Ivan Barbosa, Antônio

zes, deixa de ser praticavel. tqs£ jg Andrade, Toaquim Mendes, Ernani Barbosa, Fábio Rocco, Or-Si geralmente foi estabelecido que a *

proporção de uréa existente no sangue, em *anc*0 Barbosa Pereira de Lima, Álvaro de Andrade, «Evandro Rodrigues,

condições normaes, é sempre de 30 a 40 , „, ,, T , , _.. . TWalker Mendes de Sa, Leopoldo Ranno, Lea de Souza Oliveira, Ignez,

Soriano de Souza, Maria Luiza Alves Carneiro, Lucy Guimarães, Sylvio

Albauo Giangiarulo e Azilinda Moraes.

riamente vae sol vendo.X Dessas valiosas pesquizas de laborato-X rio, a dosagem da uréa contida no sangueV é a que apresenta um acervo de resulta-<>dos cuja interpretação encontra, muitas

X vezes, enormes difficuldades e, outras ve-y Tí.s Hciva He ser nraticavel.

v9 centigrammas, por cada um litro do ru-

bro fluido circulante, não é possivel, en-v tretanto, afflrmar em absoluto que a pes-X soa cujo sangue revela a mencionada ei-

fra de uréa, tenha um funecionamento rhe-

X nal inalterado.v Um individuo que adopta um regimen clinico investigar minuciosamente, nâo bas- 10 grs., extracto fluido de abacateiro 100

alimentar bastante rico em substancias tando pesqttizar si as urinas denotam grs., — uma colherinha (das de café),azotadas, ha de ter no sangue muito mais existência de albumina ou si o exame fei- em meio copo çTagua assucarada, 3 vezesuréa do que um outro cuja alimentação to ao microscópio demonstra claramente por dia. Depois de cada refeição, tome

9 prima pelos rigores do systema vegetaria- eliminação de cylindros ou de cellulas uma colher (das de sopa) do Elixir deno. Em tal caso, porém, nada pôde insp:- renaes. Pepsina Mialhe,rir refine A* niialnner onrlem. rlesde nue Meswio cm face de taes provas não se PRISÜIL/LA (Rio Claro) — Pela ma-

nhã e á noite, use 15 gottas de CrataegolBonlet, num pouco d'agua assucarada. De-

A rar receios de qualquer ordem, desde que „„„„ ..... »»,.t „~ .—- --X seja feita a eliminação ureica, na exacta pôde sustentar, de um modo peremptório,

que não ha nenhuma lesão dos rins e Oy. *SCJ d ItlUt O, Vlliiiin« y^nu mi w-

proporção do azoto ingeridoX Para elucidar as duvidas surgidas em^ Hemelhantei lituaçôeü, Amuaro apresentou

a s"* constante ureo-secretoria, — formu*^ Ia que possue mérito incontestável, caso

ninguém despreze as necessárias restricçõescriteriosamente apresentadas pelo seu pro-prio autor.

complemento das investigações realisadas pois das refeições, use o Dynamogenol.scrã a constanteAmiiaud,

iireo-iírrelorin de I. B. C. (Rio) —¦ Depois de cada re-feição tome uma collicr (das de .sopa) dc

Todavia, a exemplo do, que é necessário Splenodóse, dissolvendo o remédio, numafazer, quanto á apreciação de muitos ou- chavena de matte bem assucarado e sim-tros symptomas, ella deve receber inter- plesmente morno. A tosse, a expectora-çãopretação racional estando sempre o clini- e as irritações alludidas cessarão com o

_ _..»__i_ í :t.:i;j»j. a„ ._:„».«**_ ,u emprego deste medicamento: creosoto defaia 1 gr., tintura dq^grindelia robusta 4

ureo-secretoria são completamente desti- muito embora actuem perturbadoramente, grs., tintura de drosera 4 grs., benzoato

A observação clinica tem demonstrado co attento á possibilidade da existência deá porfia que os resultados da constante outros elementos concorrentes, os quaes,

tuidos de veracidade nos casos de varias não conseguem annullar, de fôrma defini- de sódio 6 grs., hydrolato de louro cere-cardiopathias não compensadas e de algu- tiva, a importância do consagrado metho-mas affecções renaes um tanto graves, do de Ambard.nas quaes os rins ficam, por assim dizer,inteiramente bloqueados.

Conseguintemente pertence a o clinicodiscernir, differenciando as circumstancias,aliás bem numerosas, em que o citado

a methodo de Ambard presta ao diagnosticoX um auxilio inestimável, de outras, não me-X nos freqüentes, cm que os defeituosos re-X sultados obtidos podem conduzir a mn erroX de interpretação.X Desde que a enfermidade nutorise á sup-X posição de insufficiencia renal, deve o

CONSULTAS DA SEMANA

L. RIBEIRO (S. Cruz) — Use Sta-phylasia Doyen, — 3 colheres (das desopa), diariamente. Faça, de 3 em 3 dias,uma injecção hypodermica, empregando 2centimetros cúbicos de Collobiase de Es-tanho Dausse,

M. O. A. (Cruzeiro) — Pela manhãe á noite, use um comprimido de Rcnine.Use também: glyccro-phosphato de sódio

ja 10 grs., xarope de angico 150 grs.,xarope de alcatrão 150 grs.,— uma co-lher (das de sopa), de 4 cm 4 horas. Faça,por semana, 3 injecções intra-musculares,empregando a Cholesteriodine.

J. NEVES (Diamantina) — Três ve-zes por dia, use uma pílula de QuiphosChurchill. Depois de cada refeição tomeuma colher (das de sopa) do Xarope deQuina Vinoso Phosphatado Marinho. A'noite, após á ceia, tome 2 pastilhas dede Prunagar,

Dr, Durval de Britofroooooooooooooooooooooooooooo 8 000000000000000000000000000

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>ooooo 15 _ ABRIL — 1925 ooooooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooc<r>

OS NOSSOS PEQUENOS LEITORESiniS—____i_iiiiiii______h___iiii _aTT í

A graciosa ítala, filha do Sr.Ângelo De Gregori

Sidney Blois, filho do Sr. Gui-lherme Blois — S. Paulo

_H ______P:''-'"- $£& _H ___ H____________i ___¦¦: wm wSt w >-** *^^'I1_BI ———————————————————————a————¦a—a———————_———i» BÉ& «¦***'**

«B8 _a-_a-_a-__WBB- ____! I ^^M_l

Hi ¦ (í íü__! B ... fl_H E ?/tr jWb' ¦ "^¦¦'ii.íM H»-'" ¦ ' »^_B___H _¦_ i^___H

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R^ii-jPol-Bi' InffPBI-B $w' ^É':< .__^**^r.j^^^^^^^É^itóíiilÉIHi

'allll A graciosa Hilda» filhinha do Sr. Fran-

<ÇV Ifcç 3»»MaE_a—BaÉP*,—»'- "^HÉS —~~~~~~

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*" L1lW'l"|uMi»m__y f^a^HR^ÉSiiJÉB V",-vK M - -*- r- ^S

__Bk ^^^RjmjjQ^s^^H^^ffi^QiKH9 __rali_E_, - *,: ":*^___K^H_a__^_l pPüik .¦' " ft f/Ê__" ^^*^_B____eB__!_i BS8a__i_FnlE»^^ \ji

¦ l— --«-a^¦_¦__¦______¦__¦a.•_.-.aa--___--___M^

Maria de Lourdes Amorim,graciosa e intelligente admi-radora do Chiquinho e Jujuba

°s galantes filhinhos do Sr. .Director do«ymnasio Paraisense e Escola Normal

de S. Seb. Paraiso

Juvenil, Raymundo, Maria Elisa, Hélio, Hugo eZelia, filhos do Sr. Pharmaceutico João Dias

Diarte

9 >oooooo 0000000000<>0<>CK><><><><><><>OÍ

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A IOREJINHA DA ALDEIA = Pagina de armar¦ ¦" _____^___^________________________ —

Ameias da casa da torre

W'/ ' í" Base da "^ /^^ \.

^jfâjraw^ti^h ^T -J -p^pr _í«ttrt">*£ Corpo do pavimento lateral

J<rdO@'^íj&Sf&''^ j-4-*-4vEPt-V. "Vr^mJrLJ ns t-r^T í i N. 4\-^ 'TTTT Tlll "TT

^* i iii aTiTi _--r* ____ I I i 11 li l jL— -_—-_-_ -. ^^_-rf*i \s *y r *'' . í i.inB i, -a?rv.

IvBBgLvl"7 /=7Z^ | u u u u [o. (f Li^ LP-l |l

i ^^§ ü~ü i • i pii^i i __fe^§ liwil ._ Ws»*1—J J¦ lia! —i'íPâr^ v- aj5v\ osbí <?

^ kl U c '£ » H33 TÒ *^ RH -gr S hOM I • I r-Ê! Q - • JÍ/ __ L___J ?(_ * ^—\ ^^ |jí H J >/. -^j>>^ IUI I ^

| IW | ^ Forro interno X. I

das arcadas Ifpf•

da igrejinHa /J I

Explicação — Todas as peças devem ser colla-das em cartolina fina e cuidadosamente recortadas.As linhas interrompidas indicam dobras. Todas aspeças são numeradas, o que facilita muito a constru-cção. Pelo modelo ao lado fácil será a qualquer pes-soa armar a interessante igrejinha.

J

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A LANCHA-AUTOMOVEL & g í n a. e a ruiu a rBase onde assenta a lancha Cabine

llllllll/" '^^mmm^^mm^^^^^^^^^^^^^^Z^^^m^m^lm^mmmm\\^

XL aaaaaW. P^ar^^^Maltsas^^^f^-^ í1ho?«®iL—~"~^ ^^sssJ^ss*ss1ss'*saaM'*****'^^^^^^^ Ul©35ss4

Toldo

Explicação — Toda? as peças são colladas emcartolina. Depois de recortadas preguem os bordos ácpberta da.lancha. Armem a cabine, collocando-a sobreo logar determinado. na coberta. O toldo deverá serpregado na popa da embarcação.

Roda do leme, á popa

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OS AMIGOS DO CHIQUINHO

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pHS, - mt mar -iff jfímm&mM mr^' -r<* ^B rHff '**¦¦ <e-m¦ {¦- ".# v^: i^hab ma "^ss mgm mtTmVS*^ ^mm rBJ*™*^^. ¦? M^H - ¦ ^F i, iPP jf * ffB^Bj > 'm\^ ^B I -v-*,ww"7 >¦_? *u R í*-".:-*^B—B BMr ' "*» CN pBb7Bà_ m^vBl

B4v"CM i w- * "É$^&tm^mW ¦ ^^^** >Hk. *áÉte***" -'f*-É |\ ""^"B» .BB; JbhbI

1) Nestor, filho do Sr. Honorato de Faria; 2) Baile infantil na Sociedade Hippica, Paulista; 3) Helena, Heloísa, Eduardoe Heròndina, residentes em Recife; 4) Otto de Souza, Hamilton de Souza Mello e Onny Pessoa Maciel; 5) Lavinia, fi-lha do Sr. Carlos Muto; 6) Wanda, filha do Sr. Francisco Venâncio; 7) Olga Tambury; 8) Nelson Cardoso, filho do

Sr. José de Souza Cardoso; 10) Isabel,'filha do Sr. Duarte Augusto Teixeira; 11) Darcy de Carvalho.fcOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 12 OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO'!

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çooooo 15 _ abril — 192. ooooo>ooooooooooooooooooo o TICO - T1 e 0 OOOOOj

H I S TO RIA A F R I C AN 5oo0

0

o- capitão da barca "Linda Flor" dissev um dia ao grumete:... um caixão com presentes para o rei O rei negro estava orgulhoso c satis- õséquito. feito com os óculos c andava de um lado õ

^ O rei, que era muito alegre e fácil de para outro olhando todos os objectos <>x — Vamos descer á terra para apresen- contentar, ficou encantado com uns com uma curiosidade sem limites. <>

tar nossas saudações ao rei Barrigudo II. óculos que lhe dera o capitão e, como Assim, approximando-se do palácio õk immediatamente capitão e grumete di- recompensa, deu a este um bote cheio onde morava, poz-se a mirar as paredes <>;-'- rJl_iram-se^ á terra num bote levando. ¦ ¦ de cocos e de pérolas. . durante tanto tempo que o sol... <>"

0oooooooooo

E ambos dispararam tantas vezes seus O rei Barrigudo II ficou tão surpre- Ay jncendiaram-lhe a casa, que era de pa- rifles nos cocos que estes, furados, dei- hendido com a iníclligencia do capitão «*•A "*a. Nesse momento chegam o capitão xaram cahir água em abundância sobre e do grumete que os convidou para um A'A e o grumete. — Atira aos cocos! — gri- a casa do rei, apagando as chammas jantar, no qual foram servidos dois ele- *-

^ |ou o capitão, indicando um coqueiro que muito antes que os bombeiros pudessem phantes assados c quatro perus co-«avia ao lado da residência real.

atravessando os vidros de augmento

0ichegar. sidos.

O CÂNTARO BEMDITO(DE MÁXIMO HALL)

Sob o fogo do sol da Palestina, fatigado c se-(lei'to, Jesus caminhava pelos estéreis campos doPúz de Somaria. Seus olhos, ávidos, debalde pro-curavam um arroio onde mitigasse a sede. De su-

0 Uto eis que um poço apparece e junto delle uma for-'A mosa Samaritana enchia o cântaro.

$ — Filha de Semana — disse Jesus — tenhosede. Dá-me de beber.

x — Pôde um judeu beber a água que lhe offe-$ reça uma mulher da Samaria? — perguntou a sa-

^ maritana, com assombro.

—• Dá-me de beber! — repetiu Jesus. E, to-,õ mando o cântaro que lhe apresentava a formosag filha dc Somaria, bebeu a saciar. Depois, alçandoÁ a mão fina c transparente que fez no ar um signal0 inystcrioso, a,ccrcsccntou:

— A ti e ao teu cântaro eu abcnçôo!

— Mas. que virtude ganhará meu cântaro coma tua benção? — indagou, incrédula e desdenhosa,

.0 a linda joven._ - Derrama a água e verás!°ooooooooooooooooooooooooooo i;

__ meiga filha de Santana voltou o cântaro e adelle o liquido escorria, límpido c fresco, sai: nunca 0mais acabar. Y

Que devo fazer agora? — perguntou s.ur- $preza. X

Percorre todos os caminhos — disse-lhe §então Jesus — e faze com que os judeus bebam 0essa água. Os que a beberem transformarão cm ainfinito amor o ódio implacável que mirem aos $

Asamaritanos. XA joven obedeceu. Todos que beberam da Y

agita amaram os filhos, dc Somaria, até os próprios 0publicanos. e phariscus. ?

Surprchcndida, a samaritana foi ao encontro ^de Jesus e perguntou: a

Que água miraculosa puzeste cm meu can- £taro? a

Foi a agita da fraternidade — respondeu- qlhe Jesus — Quando todos os homens delia hou- Qverem bebido, os poros mais differentes c as mais 0d'istilidas raças hão de se unir num csJrcito c cor- #'dial abraço! $

5 ooooooooooooooooooooooooooo»

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iooooo o TICO-TICO oooooooooooooooooo<ooooo 15 ABRIL — 1925 ooooo»*$zOTOJ^^^Satewdooooo

0 SULISTA (Floranopolis) — Io — So-bre as obra» de Júlio Verne escreva áLivraria Pimenta de Mello & C. Tenhocerteza de que as comprará todas pelo

A menor preço possível. Escreva quanto0 antes. A firma é Pimenta de Mello & C.§ — Rua Sachet n. 34 — Rio de Janei-a ro. 2o — Eis o horóscopo que pediu: OA homem nascido a 14 de Fevereiro será6 amave!, de espirito fácil e curioso.0 Será inclinado ao luxo e á ostentação,

os seus desejos de honrarias e posição.a Será inclinado ao luxo e á ostentação,O pelo que gastará largamente o seu di-

nheiro. Casando-se

NHA (Bello Horizonte) — Qual! E'até muito bonita e muito mimosa a sualetra. Ella me revela uma natureza ap-parentemente modesta, mas essencial-mente idealista, com um grande amor ásfeições intellectuaes da vida. E' certoque também mostra indícios materiaíis-

*0 tas, e, entre elles, o do muito amor aodinheiro. Mas... que tem isso? Por-

/\ ventura, não é o traço mais commum?...Sua vontade é discreta, quasi imperce-ptivel: gosta de realisar ás caladas...Que ninguém saiba, para não despertarinvejas... Tem um lindo toque artisti-co em sua individualidade. Sabe tirargrande partido das cousas mais simples.E' bôa de coração. Gosta de soccorreros necessitados. Mas em amor é muitodesconfiada e ciumenta. Prefere o flui...innocente. Não é orgulhosa, mas tem umamor próprio irreductivel. Emfim, é...admirável!

GLORIOSA (Juiz de Fora) — A ori-gem da lenda de Job — como diz —deve ser este ligeiro apontamento:"Job, personagem bíblica, patriarcha ce-lebre por sua piedade e resignação. Eraum dos homens mais ricos e poderososde Hus, na Iduméa, e o Senhor glori-ficava-se da virtude do seu servo. Foiquando Satanaz obteve do Todo Pode-roso autorisação para submetter essaalta virtude de Job, que se viu entãoatacado por todos os males e privadode todas as suas riquezas. Assentadonum monte de estéreo, invectivado porsua mulher e vendo os seus amigos es-

oo

mesmo? Então... boa tarde, e, quandoquizer, não faça cerimonia: estou sem-pre ás suas ordens, senhorita Caballero!

CADUCA (São Paulo) — Io — Paramelhorar a letra (que, aliás, não é daspeores) compre a collecção dos conhe-cidos cadernos de calligraphia, escolha otypo de que mais gostar (eu prefiro oinglez) e copie, copie, copie todos osdias, até tomar todo o geito e escreverqualquer cousa, livremente, com o typode letra que houver escolhido. Não haoutro meio. 2o — O horóscopo de 28 deNovembro diz: O homem será falador ealegre, mas timi-do, affavcl, decaracter e n -vergo-nhado, ho-nesto e msuas acções,inconstante efeliz. Adquiri-rá alguma for-tuna e será incli-nado á navegação. Padecerá damno poralgum animaL Será de estatura abaixode mediana e poderá viver quasi seten-ta annos.

LEDA (Ramos) — A sua graphiaesboça uma natureza caprichosa, egois-ta e pouco sonhadora. Seu espirito écheio de arestas e só se compraz quan-do incommoda os outros. Sua vontadeé mais impücante que forte. A's vezestorna-se violenta. O egoismo é avassa-lador. Só deseja tudo para si. Quandocasar será uma ciumenta de primeiraordem. E' claro que quem é assim nãopôde ter bondade cordial; e, realmente,ha indícios de um coração desconfiadoe duro, incapaz de se commover e sug-gerir a pratica de actos de generosidade.E se taes actos custarem dinheiro, peor.

— Quanto ás iniciaes do homem comquem se casará, confesso que hoje nãoestou bem para taes adivinhações. To-davia, sempre lhe direi que a primeiradessas iniciaes será uma letra que ficaentre o L e o R...

YARA (Cordeiro) — A sua letra re-vela um caracter forte. Tem o espiritocalmo, porém, muito vibrante quando seapaixona por algum assumpto. E' sin-cera e franca. O seu cérebro presidecom força a sua individualidade e é deoptimo quilate. A vontade é enérgica,mas tolerante quando o caso é dè so-menos importância. Um idealismo dis-ereto perfuma os seus pensamentos, eé pena que o seu coração não corres-ponda a esse traço, mostrando-se maisbondoso.

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carnecerem de si, nunca deixou Job deabençoar o Senhor."

Como vê, tem origem na Bíblia issoque chama — lenda de Job.

UM CURIOSO (São Paulo) — Issode Academias de Medicina por corres-pondencia é "invenção" norte-americanade resultados negativos perante a verda-deira sciencia e perante a consciênciados indivíduos que a tiverem... Secom todas as provas colhidas nos am-pnitheatros e nos hospitaes, a aprendi-zagem da medicina é uma cousa diffi-cilima, quanto mais pela simples trocade cartas!... Deixe-se disso! Matri-cule-se numa Escola de Medicina e pas-se pelo cadinho de todos os estudos. Sóassim terá garantido o direito de curarou matar o próximo...

A. V. Lopes (Rio) — Procure essalivro na casa Pimenta de Mello & C,rua Sachet, 34, próximo á rua do Ouvi-dor. Deve custar de cinco a dez milréis, conforme o volume. — Quanto aohoróscopo de 28 de Setembro, diz elleque o homem será barulhento, amigode demandas e chicanista. Não obstan-te, amará os prazeres e, será feliz nocommercio. Terá belleza physica, modosdistinetos e facilidade de falar. Faltaráá sua palavra e ás suas promessas. Masa sua boa sina preserval-o-á dos peri-gos. Receberá heranças. Casar-se-á maisde uma vez. Viverá muito, em todos ossentidos.

CONCHITA CABALLERO (São Pau-lo) — Não me importuna. Eu não es-tou aqui para outra cousa e tenho sem-pre muito prazer quando posso prestaralgum serviço a quem m'o pede. De-mais, a senhorita manda... Ora, pois!Não torne a fa!ar em importunações, efique sabendo que não se diz auxiliar,nem cholear. O termo exacto é — chu-tear — que vem a ser, segundo um dic-cionario: coser ligeiramente um tecidopara que se não desfie. Não é isso

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de com a correcção com quo muito é de esperar cm beneficioprocederia si a sua mãe, o seu de lão perfeita escola de edu-pae ou os seus melhores amigos cação.estivessem presenciando o seu 19 — Domingo — Propagandaacto. pelos jornaes. Formaturas c des-

O escoteiro que tem respeito files das tropas nos respectivossi mesmo, não só não commette bairros. A' noite, irradiação ra-nenhuma acção má, como pro- dio-telephonica.cura ser puro nos seus pensa- 20 — Propaganda pelos jor-

t mentos e palavras, não admittin- naes. A's 16,30, conferência nado que no seu espirito demorem escadaria do Theatro Municipal,máos pensamentos, não usando 21 — Reunião de todas as tro-expressões grosseiras, não sen- pas junto á estatua do Escoteiro,tindo prazer cm ouvir as histo- no Flamengo. Desfile em diree-rias pouco decentes ou pouco ção ao stadium do Fluminensedignas. P- C. Parada.

O cumprimento fiel do artigo 22 — Idêntico ao de 20.12 é o que caracterisa por excel- 23 — Dia de "São Jorge", plencia o bom escoteiro. Quem santo padroeiro dos escoteiros,"O escoteiro tem a con- cumprjr rigorosamente, pôde m- desfiles nos bairros e renovação

slante prcoecupação de sua lar certo ^ ser um bom escotei- do compromisso em todas asdignidade e o respeito de si r0 e estar na graça de Deus, que tropas.

é a testemunha invisível de lo- 2í — Idêntico ao de 22.dos os nossos actos. 25 — Reunião ás 15,30 no Pas-

seio Publico. Partida para oA "S*_af&NA rcst:«rTttllt,V' Campo do Russell, onde se reali-

sara o "ajure".De 19 a 26 de Abril vae — As conferências de 20, 22 e

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mesmo.

0 Um dos nossos queridos leito-9 *es diz-nos, numa carta muitoq espirituosa, mas pela qual per-0 cebe-se que o seu espirito é basõ tante escoteiro, que entende bem União dos Escoteiros do Brasil 24 serão realisadas pelos Srs.V todos os artigos do Código, me- realisar a "Semana Escoteira". Coelho Netto, Goulart de Andra-$ nos o art. 12, que lhe faz con- Serão oito dias de propaganda de, Peixoto Fortuna, Padre Leo-fusão. intensa do escoteirismo com vigildo Franca, Gabriel Skinner,

Como é um assumpto que in- marchas, formaturas, conferen- Bernardo de Almeida e outros,teressa a muitos, pois não ó só cias nas praças publicas, reali- — As irradiações serão pala-o nosso perguntador o único a sadas por eminentes oradores, vras ditas sobre o movimen-não ter bem nitida a expressão irradiações diárias pelas estações to escoteiro por D. Sebastiãodo art. 12, vae aqui a explicação: radio-telephonicas, artigos do Leme, arcebispo do Rio de Ja-

Ter a prcoecupação de sua di- propaganda nos principaes jor- neiro, pelo Sr. ministro da Jus-gnidade e o respeito de si mes- naes durante toda a semana e, tiça, por homens eminentes nasmo, quer dizer que o escoteiro para findar, — um grande "aju- letras c política nacional e pelos

9 deve proceder bem, não pelo res- re" de sabbádo para domingo, presidentes das quatro Federa-q peito ou temor que tenha aos ou- no qual tomarão parte todas as ções que constituem a União dos0 tros, mas porque a sua conscien- tropas do Rio, de escoteiros do Escoteiro do Brasil.0 cia, que é a sua dignidade, lhe terra e do mar. — O "ajure", salvo ulteriorx manda proceder direito. Eis, com maiores detalhes, modificação, obedecerá ao seguin-$ Mesmo que esteja só, que nin- programma para essa semana de to programma:0 guem veja o que elle faz, proce- propaganda escoteira, da qual Sabbado, 25 — 15 hs. e 30 —<±OO00OOOO0O00O0O00000O000000 15 0<XX><X><X><X>0<>0<X>0<>OC>0<X>0<>0<>0

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D. Genoveva estava aborrecida porque O pequeno Germano, que soltava umo poste que segurava a corda de seccar papagaio, approximou-se, solicito e offe-roupa havia partido. rcceu: — Quer seccar a roupa no fio...

Fogo do Con-

Orações. Si-

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fa»" to^a": «St PARA QUE SERVE U« PAPAGAIO£ acampamento (Praia do Russell).X Desfile pela Avenida.0 16 hs. — Chegada, installa-Ó ções. — Cada tropa terá: mas-A tro e Bandeira, cosinha, lavato-0 rio, fossa e latrina. As Bandeiras0 são içadas á proporção que osX campos forem se apromptando.O 17 hs. c 40 — Reunião geral —<> Explicações ás tropas do que se9 espera dellas. Conselho do0 Chefes.õ 18 hs. — Arriar todas as Ban-a deiras. Jantar. Preparativo para

<> dormir.9 20 ás 21 hs.q selho.0 21 hs. c 30X lencio.6 Domingo, 26 — 5 hs. e 30 —v Alvorada. Hygiene matinal, gym-X nasüca, banho de mar.

SO hs. e 30 — Café. Limpeza e

^ arrumação dos campos.

S7,30 as 8 hs. — Provas des-

portivas (corridas, saltos, lança-^méritos. Por tropas).O 8 hs. — Içar as Bandeiras.a 8 ás 10 hs. — Jogos, demon-o strações, marchas, canlicos, av critério das tropas.X 10 ás 11 hs. — Tempo livre.<> Recebimento de visitas.V 11 hs. — Almoço. Descanço.0 12 hs. e 13 hs. e 30 — Reunir,y geral. Palestras, pelos chefes.£ vos para desfile. Realisaram esses dois activos Escoteiros de Cambucy (JE. do_

S 13,30 ás 14 hs. — Preparati- grupos, em conjuneto, no domin- Rio) — Raid Cambucv ú14 ás 15 hs. — Desfile pela go, 5 do corrente mez, um "bi- E. Paiva

A cidade. vaque" na praia da Bica, I. doGovernador, chegando ao campo Sob a direcção do professorás 9 horas. Suspenderam ao Moacyr Gomes de Azevedo, dire-anoitecer, depois de cumprido ctor do Collegio Ernesto Paiva,um bom programma. os escoteiros de Cambucy fize-

ram uma proveitosa excursão aE. Paiva. O percurso foi feitoparte de dia e outra parte á noi-

y Observações — As despezas se- te, sob um bellissimo luar. Emq rão feitas pelas tropas. Cada Realisou de sabbado, 4, para Três Corações os escoteiros acam-•*_> tropa transporta o seu material, domingo, 5, um bom acampa- param no terreno do Sr. Gui-ó A lenha será posta no local pela mento de fim de semana, na lhermino Paiva, onde armaramX U. E. B. Como jantar de sabba- I. de Brocoió. O fogo do Conse- as barracas c fizeram as demais

do, cada escoteiro levará uma lho e as orações da noite, foram installações.merenda^ dirigidos pelo reverendo Padre Mal concluíram os trabalhos, o

...do meu papagaio? — Quero, sim! Pouco depois. Germano empinava o pa-— respondeu D. Genoveva, que começou pagaio e seccava a roupa de D. Genove-a pendurar a roupa no fio do papagaio, va. Germano é um menino intelligente.

NOTICIÁRIO

MOVIMENTO DE GRUPOS

Castello Branco, vigário de Pa-quetá e presidente do grupo. Ocampo recebeu a visita do Sr. Al-mirante Raja Gabaglia, que as- mEscoteiros do Botafogo F. C. e B_st_u a vários exercicios, demo- XGrupo n. 3 de Escoteiros do . rando-sc largo tempo entre os

Mar (Jequiá) jovens escoteiros.•

V 15 hs. e 30 — Preparativo. —a Suspender os campos.0 16 hs. e 15 — Arriar as Ban-iÇ deiras.O 16 hs. c 30 — Regresso para*0 ás sedes.

Observações — As despezas se-X rão feitas pelas tropas. Cada

•Grupo 19, de Escoteiros doMar (Paquetá)

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ZÉZINHO E A CAFETEIRA

— Parece café! —disse Zézinho olhandopara a mesa.

— E vou ver si ecafé, de que gosto mui-to. E ao virar...

... a cafeteira paratomar um trago, q cafécahiu sobre...

...o gato que, de umsalto, atirou Zézinhoao chão.

campo foi invadido por um ban-do alacre de gentis senhoritas epessoas da elite local, que ergue-ram enthusiasticos vivas aos es-coteiros e ao seu digno chefe.

Os rapazes fizeram-se ouvirem varias canções escoteiras, to-das vivamente applaudidas. Oalmoço e o café do dia seguintefoi feito pelos escoteiros que semostraram peritos na cosinha decampo.

— A's 15 horas suspenderamo acampamento, dirigindo-se paraa chácara do Sr. João Amado doAguiar, onde foi realisada a lo-cante cerimonia do compromis-so por novos escoteiros. O pro-fessor Moacyr teve palavras deprofundo civismo, expondo aospresentes a grandeza do movi-

1 mento escoteiro.Logo após marcharam de re-

i gresso á Gambucy, aonde chega-'ram em excellentes condições.Tomaram parte na excursão

17 escoteiros.

^Escoteiros de Copacabana e Ipa-nema ¦<— Acampamento

em PaquetáNos últimos dias do mez pas-sado, recebeu, o campo dos Es-

coteiros do Mar, em Paque-tá, avisita das Tropas da Divisão de

, Copacabana, representada pelosgrupos de Ipanema e Copaca-bana.

Chegando sexta-feira, 27, pas-a saram no campo os dias 28 e 29,

regressando á capital ao anoite-cer. Dirigiu os escoteiros o che-fe Eurico 0. Gomide, directorteelmico da Divisão.

Tomou parte no acampamen-to um effectivo de 17 escoteiros.

Do programma bem elaborado,e seguido á risca, constaram ya-rios jogos escoteiros, exercicios,passeios e explorações, tendo sedestacado o excellente exercíciode seguimenlo de pista, por meiode signaes de estrada.

As tropas foram divididas emquatro patrulhas que deviamobservar e seguir os signaesdeixados pelo chefe, na estrada.

Sahiu vencedora a patrulha di-rígida pelo monitor Reynaldo Pe-reira Filho, á qual não escapounenhum dos signaes do chefe.

O campo foi muito visitado.

COLLABORACAO

Da Exma. Sra. D. AugustaCalazans de Almeida, competen-te e dedicada instruetora do gru-po "Aimbire", de Escoteiros doMar, (Copacabana), recebemos acarta abaixo, que lemos grandeprazer em publicar:

"Ipanema, 29 de Março de 1925— Grupo 6 — "Aimbire".

Sr. Velho Lobo." Saudações.

Achando, entre as boas acções'dos meus escoteiros, uma de cer-Ia importância e valor, remetto-vos, pedindo a publicação para

despertar a attenção e calar bemno intimo dos nossos jovens es-coteiros.

Ha dias, Arnaldo da Conceição,de 11 annos, da ln patrulha, aopassar por uma casa vasia, ou-viu que do interior da mesmapartiam gemidos de cão. Abriu-do o portão da casa, percebeuque num porão, todo fechadocom pedaços de madeira, acha-va-se um pobre cão, em estadode fazer dó: magro, faminto, es-queletico.

Arnaldo, que ia para a instru-cção, voltou, foi á sua casa, apa-nhou um martello, despregou ásripas e soltou o humilde caninoque, de contente e como queprocurando agradecer, roçava-senas pernas de Arnaldo. Este, dc-pois de pregar novamente as ri-pas, levou o cão para sua casa.Em caminho, viu que o bicho ti-nha nas costas uma grande feri-da. Arnaldo, ao chegar na sede,perguntou á sua instruetora oremédio que devia pôr, e, rece-bendo instrucções sobre o car-vão virgem, preparou o pó e,com vinte dias de applicação, ocão acha-se completamente cura-do, gordo e forte e é tambémmuito amigo do seu protector.

Agradecendo, sou, como sem-pre, criada muito grata — Au-gusta Calazans de Almeida.

Grupo "Aimbire" — Rua 28 deAgosto, 206".

Velho Lobo

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0Y RESULTADO DO CONCURSO N. 2001

A. solução exncta do concurso

O Solueionlstasj — Edla Welks, JaymorQ Noronha, Clovis Figueiredo Cerqueira,/v José Dias de Andrade, Arlette de Stei-

igor, Tasso Selistre, Célia Azevedo Cor-rC-a, Jo3é Lúcio Caetano da Silva, MariaCordelia Serra Fonseca, Hermano Cor-deiro Pessoa, Albertina Gestteira, Car-mem Eloy d'Almeida, Sarinha Ramos,Joaquim Ferreira Menezes, DomingosVieira, Antônio Umbellno, Antônio Car-

A valho Paes de Andrade, Fernando PintoX Pedrosa, Leonel Ferreira, Albina Perei-^ ra da Cruz, Francisco de Assis Ribeiro

de Almeida, Inah Martins Machado,Odette Nougues, Carmosina Maria do

à Carmo, Helena Mallaco, José Felippe deX A. Monteiro, Demetrio Vieira, Leopoldo

Raimo, Guilherme Rossetto, Carlos Fer-reira Amaro, Nair Lessa, Adalberto daSilva, Celina Mendes, Josephina Pyrrhode Andrade, Isa Bravo Bogado, Edisonda P. Guedes, Léa Lapêo Malinverno,Manoel da Nova Castello Branco, Ernes-to F. Carregai, Ronaldo Teixeira Pin-to, Ulysses de Aguiar Souza, GilbertoC. Magalhães, Carolina Firme, Robertodo Espirito Santo, "Waldemar Soares dePinho, Yolindo Martins, Aliands DiasOliveira, Antônio Pinto Júnior, Marga-rida Maria de Asais, Dinarte Duarte Pas-sos, Orlando Barbosa, Joaquim Malta deSouza, Maria Bernardeth Passos, Norde-vai Anevedo, Nair de Souza Sampaio,Reinaldo Delestre, Milton da Silva eCastro, Juracy de Pa-ula, Circia de Cas-tro Ferreira, Heloísa de C. Novaes,Narbal Assumpção, Francisco de Campos,Cynira Costa Gusmão, Maria Coulemb,

Olavo de Oliveira Campos, Hilton Swain,Celso Ferreira da Cunha, Carlos Martins,Celso Ferreira da Cunha, Carlos Martinsde Seixas, Lucilia Silva, Haydée AmaralNobre, Jacy Grassmonn de Abreu, PedroPellone Sobrinho, Hélio Proenoa Doyle,José Carlos Penna, Maria das DoresMendonça, Felippe José Galvão de Quei-roz, José L&opoldino Filho, M. Alves deFaria, Cypriano Alves S a r d a, PreisoEdinno, Eurico Costa Macedo, DinahVianna, Jacy Mendes, Aldina G. Pirane-ma, Maria de Souza Guedes, AffonsoCosta Prado, Haroldo Francisco Geff,Maria Luiza Alves Carneiro, Nilse Vatsde Souza, Waldyr Brenn, Clara Oliveira,Rosa Macadei, Orlando Pagnani, JúlioAtlas, Jarbas Salles de Figueiredo, Con-cQiçâo r»'Angelo, Roberto Júlio Stumm,

Belleza ScientificaSe não está satisfeita com a sua Bel-

leza pessoal, se a natureza a não aju-da, dando encanto e dist,ncção á suaphysionomia, MADAME CAMPOS (Lau-reada pela Escola Superior de Pharma-cia da UNIVERSIDADE DE COIMBRA,diplomada com freqüência em Massa-gem Medica e Esthetica, Chimica, Per-fumista e ex-assistente do Hotel-Dieu,de Paris), poderá auxilial-a a sahirdessa classe medíocre para o mais in-teressante plano de encantamento damulher.

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Annunclosi Norte 0131. Officlnosi Villa 024..Succnraal em 8. Pnulo dirigida por GastBo Moreira — Una Direita

n. 1, sobrado. Tel. Cent. 0048. Caixa rostal Q,

Rajão, Anna Janzão, Mario Ângelo daSilva Nery, Edgardo Sarmento da Silva,Egas Moniz Filho, Celio da Rocha Mat-tos, Amélia Dias, Aristeu Valente, Da-fayette Lima, Plácido Coelho Maricato,Sylvio Albano e Ernesto Palma.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAI, DO CONCURSO

i° prêmio:

CELESTE PACHECO PIMENTA

a ruaVicto-

Antônio Chsistofaro, Walter DominguesifUimarães Ambrogi, Hernane Gusmão,t"iva Mallet de Andrade, Alcides Costa,João T. Bastos Júnior, Ruy Monteiro«achado, Maria José Forjatz Coutinho,irineu Azevedo, Iracema Pinheiro, Mau-r° Viviani, Lúcia de Souza Pinto, Chris-P'm Gomes Pinto, Paulo Daudares dos

0 n^?tos> Augusta M. Figueiredo, HelenaA, «Ibeiro, Joaquim da Motta Macedo, Ce-A I5ste Pacheco Pimenta, Aloysio SantosX

Uuirnaraes Chaves, Armando S. Savas-cano, Ruy na R. Werneck, Preston Car-"firo, José Santos de Jesus, Joseny5,Ávila, Alipio H. Costa, Mario Pe-quet.*;di Costa de Souza Aguiar, Maria Joségarros, Alvim Augusto Costa Horcades.Roberto Rezende Pueck. Lucindo Rezen-de Motta, Lelia B. de La Pena, Yolanda^rost, Yole Groina, Filhinho Ribeiro defeitas, Odette More.!ra, A. Barbosa dac-ruz. ivan Barbosa, José Pimenta, Eml-"a Sgarbi, José Oliveira. Almir Ferrei-ra da Silva, Roberto Rodrigues Moreira.ulfía Guimarães Chaves, Juracy de Car-vf'ho. Nênê e Alice, Guilherm,ina. Be-nildo Tavares. Déa Navegantes, Maria

0 £steves, Amazoninhas, César Augustoa '-ovas, Oswaldo Lanzoni, Admar Santia-

So M., Ruth de Moraes, Acacio de Albu-Cerque Leite, Rita Lyrio Alves, Malter

O f^edroso, Dagoberto Marqus M. Chaves,Curvai Couto, Paulo Muniti, Álvaro deCarvalho, Celeste de Souza Corimbaba.

a Tranqueira, G r i c h a Amjelovet-'• Ilka Diniz, Noemia Eponina Soa-

Q res do Nascimento. Lucita de Carvalho,

a y'ly Rocha Rosa. Maria Rodrigues Arau-jo, Waldyr Fernandes de Oliveira, LygiaJ|r0rnase, José Oswaldo Tavarone, Mario

t\ ae Almoida.. Weneesláo Rochmann, Lu-A cinda Cardoso Breves, "Waldemar Fer-X "audes. José d'Annunciação de Abreu.*'derllda Milhazes de Oliveira, Zoê M.,O ^everino Rocha, A. Rebello, Irene Bo-A 'iillia Rodrigues, José Macario da Silva,A 'J°se Silva Pinto Netto. Maria José Mon-y

cenegro Lopes Reis. Michel Jorge An-coni°. Solon C. Mibielli, Ivo Huber, Ma-

rio Vieira de Mello, Raul Rodrigues Pe-reira, Francisco Ferreira, Carlos daMotta Lopes, Douglas Strang, Oscar Pe-reira de Souza, Marcos Vinícius da Sil-va, Geraldo Pereira de Souza, MariaOphelia Botelho da Rocha, João Pavão

X CarvaV Sylvia0 g°pp.

iW-, ^ fSem dores ríienmaticasDepurando e Tonificando

o SANGUE com o

TAYUYÁ- DE -

S. JOÃO DA BARRATEREIS SEMPRE

SÂÜDE E BEM ESTAR

de li annos de idade e residenteCoutinho Mascarenhas n. 31, emria, Estado do Espirito Santo.

2" prêmio:

HERNAN GUSMÃO

dc 10 annos de idade e residente á ruaFigueiredo Magalhães n. 32, Capital Fe-deral.

RESULTADO DO CONCURSO N. 2008RespoMtns certus;1» — Pinto.2» — Olho — Alho.3» — Miranda. "4" — Pavão — Pã.5» — Gato — Pato.SolDcionlstas! — Fablo S. Chaves, LuizPinto Silva, Antônio Almeida Filho, Ma-rio Pires, Moacyr Lellis, Walmyr Fer-

reira de Freitas, Amazoninhas. EgasMuniz Filho, Edila Costa de SouzaAguiar, Antônio Pinhão, Nair Dias, Eserdo Oliveira Santos, Maria ApparecidaTeixeira, Dulce Chagas Leite, Alvim Au-gusto Costa Horcades, Carlota Soutinhoda Cruz, Sylvio Maberti, Marcello C. daCosta, Vera Lussac do Couto, Narbalde Assumpçao, Arlindo Guimarães. Ma-ria de Lourdes Chaves, EIvira Xavier deMello, Nair de Oliveira, Carolina Firme,Teimo do Coutto Teixeira, Hélio Proen-ca Doyle, Adelina Piranema, NoemiaBertini, Guaracy Bicalho Ferreira, Ma-ria do Carmo Dias Leal, Homero DiasLeal, Marilia Das Leal, Rubens Dia3Leal, Newton Braga, Ary Gouvêa deSouca, Léa Hoel de Azevedo, João daMotta Machado, Álvaro Conceição, Lau-ra Tavares de Godoy, Yvonne de Frei-tas, Celso Apasi, Heloísa Novaes, UmaSanfAnna, João Gom ide Júnior, WandaWerneck, Maria Luiza Alves Carneiro,Boai Wandy Fraga Coelho, Oswaldo

r!àJ'ÍJm*&J,t*m\mja\j»yiaatm.LrtJ*!—"'»—'"

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'."_"_-i.-u*_---_-_-_-^-"_"_-_^JV-_"-%^^"_^"J^"J*íVinha (O-trendo dendê tenra ednde »,

Rio, 2 de %Novembro de SJ919 — Illms. VSrs. Viuva "¦Silveira & Fi- /lho. — Sou /pae de uma ?creança cha- ¦m a d a Alico ^da Co_ta, t,qual vinha ísoffrendo des- ",de tenra eda- j,de de grandes *«espinhas e ou- Jtrás enfer- Jjmidades, que J

a faziam definhar dia para dia, ?roubar.do-lhe toda a alegria, sem- £pre notada em todas as creanças. c

Imaginem a minha tristeza de ípae ao experimentar vários medi- ícamentos sem que com algum ob- Stivesse melhora alguma a minha "»filha. f

Deparou-me feliz acaso uma „¦pessoa amiga, que me aconselhou Jo ELIXIR DE NOGUEIRA do ?pharmaceutico chimico João da «Silva Silveira. Minha filha, usando cesse providencial medicamento, ínum curto espaço de tempo re- \cuperou a saude, sendo a sua ale- \gria a satisfação do meu lar. %

Ao dar-vos este testemunho, vae "icom elle o meu mais alto agrade- Vcimento, por ver que o poderoso J"ELIXIR DE NOGUEIRA é um sa- ?lutar medicamento para a huma- ?nidade que soffre. Gloria pois ao ?grande chimico João da Silva Sil- >"veira. — De VV. SS. Am. Att. e Cr. i!a rogo de Cyriaco 'da Costa, resi- ',dente fi. rua Visconde Itauna, n.111, casa 55 — Manoel Lopes(Firma reconhecida).

CONCURSO N 0 1 6

, Jorge Gonçalves, Nely de Carvalho, HelderSerra, Cicero Campos, Adahil Rodrigues,' Nice Indelli Russo, Washington Lopes daSilva, Violeta de Abreu e Silva, Cvon-ne Câmara da Silva, Marina Câmara daSilva, Yolanda Câmara da Silva, Anto-nio Cosmano Cardoso, Anahyde de Sau-les, Luíjb Pintto, Carlota Soutinho daCruz, Valternilo Bonalho, Maria das Do-res Mendonça, Astrogilda Fernandes deMoraes, Maria. José Forjaz Coutinho,José Atanfelder Silva Filho, RaulinoAraújo, Lêa de Souza Oliveira, LeopoldoRaAmo, Maria Guaraná Silva, Alvim Au-gusto Costa Horcades, Samuel Ribeiro,Maria Ajurietta Menezes, Lygia Gerba-st, Jurandyr Pires Modesto, José Leo-poldino Filho, Nicanor José de Carva-lho, José Rebello Corrêa, Haydée AmaralNobre, Armando Savastano, Wanda Be-lém, Maria Justina Martins e CarloaEmygdio.

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTA

CELSO ANES1

de li annos de idade e morador á rua

Senhor dos Passos n. 6o, nesta capital.

CONCURSOS ATRAZADOS

J99S — llka Huber e Antônio de Frei-tas Malamari.

1997 — ivo Huber e Maria OpheliaBotelho da Rocha.

1998 — Irene Bonilha Rodrigues.1999 — Cleomar Nunes d» Lima, Ma-

ria Ophelia Botelho da Rocha, NelsonBandeira de Paiva, Wilson Dias o RaulRodrigues Pereira.

2002 — Mario Hessa.2004 — Amadir F. de La Rocha, Zoi-

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOSESTADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

1" — Qual o cabo do Brasil que nãoé branco?

(2 syllabas)Carmen Almeida

2" — Qual a preposição que tambémé tempo de verbo?

(2 syllabas)Carlos Veiga

3* — Qual o personagem d'0 Tico-Tico que nasce nos mattos?

(4 syllabas)/Viiguel Maese

4" — Qual o Estado brasileiro quetem nome de accidente geographico?

(3 syllabas)Olga Porto

5* — Qual o paiz da America que sema inicial é nome de mulher?

(4 syllabas)Aracy Leite

Eis organisado o novo concurso deperguntas. As soluções devem ser envia-das á redacção d'0 Tico-Tico acompa-nhadas das declarações de idade e re-sidencia, assignatura do próprio punhodo concorrente e ainda do vale que vaepublicado a seguir e tem o numero2.016.

Para este concurso, que será encer-rado no dia 9 de Maio vindouro, dare-mos como premio, por sorte, um exeni-plar do livro infantil — O annel dasmaravilhas.

cone UfUOfh^S^ ~~*\|

$hUMERD j*f Q $2.016 £ff\ UcS_Sí__J $

CONCURSO N. 2.017 0

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ESTADOS $

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Zizinha estava no campo, a passeio,colhendo flores para levar á sua irmã-zinha Lúcia, que ficara em casa. MasLúcia está também no campo e Zizinhanão a viu. Procurem no desenho Lúciae assignalem-n'a com uma cruz.

V 1 •'I PA^o(0nCUR/0

nUflERoQ . 2037'As soluções devem ser enviadas á re-dacção d'0 Tico-Tico acompanhadas dasdeclarações de idade e residência, assi-

Ia Zulmira Reis, Helena Guimarães criatura do próprio punho do COncor-Corte. Carlos da Silva e Castro, John . j <_i-JaB. Murray, Lui_a Macedo e Carlos rente e amda do vale que vae pubh-Saraiva. cado a seguir e tem o numero 2.017.

2000 — José Dias de Andrade, MariaJ«sé Montenegro Lopes Reis, John R. ,Murray, Ernesto Padua, Milton s. Bas- rado no dia 5 de Junho vindouro, da-tos, General III de B. Carmo, Kaydée remo. como prêmios, por sorte, de 1"

cS^SUvr. cá-í-o^e0 JosT Leopô?: e '*

lo*areS' dois ricoS ,ivros il,UStra" o <ndfre(o: Redacção d>O fico-Tico .dino Filho. dos. Rua do Ouvidor n. 104 — aw, x

ÍOOOOOOOOOOOOOO<>0000000<>00000 £0 0<><>^-C>00<><><><>0<><>0<>0^

AVISO

Pedimos aos caros solucionistas, para fa- Gcilitar o nosso trabalho de selecção de

Para este concurso, que será encer- correspondência, escrever sempre por forado tnveloppe onde enviarem suas soluçõesa palavra CONCURSO. Melhor será ter

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rv,

A CABR1NHA DESOBEDIENTE

OSTARIA mamãe, de ser como aquelle cervo e viver com liberdade! —

dizia a cabrinha desobediente á velha cabra mãe. Elle está onde quer,

atravessa os rios, sobe aos montes, salta nos prados e nada lhe contra-

ria a indomita vontade!— Pobre filha! Se soubesses pelo que passa um cervo, certamente

não invejarias a sua sorte! — dizia a velha cabra, procurando mos-

trar á filha como pensava mal. O cervo é o animal predilecto dos ca-

çadores Vive assustado e perseguido pelos cães de caça até o dia em que c sacrificado

«Ia bala ou pelos cientes dos cães. Elle não está onde quer e sun onde pode.A cabrinha, porem, nao se

conformava com aquillo. Que-ria andar e afastava-se da suamãe; ia a logares longínquos.Uma onça ha muito já a es-

preitava. Emquanto a cabrinhacorria, saltava, a onça por trazdas arvores esperava o momen-to de assaltal-a.

A approximação de um cão,a buíina de um caçador,eram motivos para assustar afera e salvar a cabrinha daaggressão.

Tudo, porém, tem o seutermo e chegou o dia tambemda cabrinha desobediente.

A cabra velha deitou-se ásombra de uma arvore pararuminar e recommendou a fi-lha que não se afastasse dali.

Qualquer cousa havia que a velha cabra não se sentia em segurança.

O pobre animal, ali ruminando,adormeceu.

De repente, um balido doloroso

despertou-a. Levantou-se, impinou as

orelhas e partiu a todo galope.Era tarde. A onça havia levado a

effeito o ataque que premiditara e a

cabrinha desobediente terminava seus

dias nas garras da fera.

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O^*^*^ r-* ^" çJ^ ^r-ÍT

O jardineiro alli havia deixado o regador amarelloprompto para regar o jardim. Chiquinho sabia que oregador tinha um defeito e, aproveitando a ausência dojardineiro quiz pregar uma peça a Benjamin. Este anda-va a roncar prosa, mostrando ter muita força. Chiquinhochamou-o e pediu-lhe que mostrasse...

...a sua força. — Agora é que eu quero ver, Benja-min! dizia Chiquinho. Pega este regador cheio á cabeçapara leval-o ao jardim! Benjamin não esperou segundaordem: pegar o regador e... pòl-o na cabeça foi obra deum momento. Mas, tão depressa o fez como tomou umbanho.

O fundo do regador estava estragado e não agüentou.Benjamin metteu a cabeça por alli. tomando formidávelbanho. Com a brincadeira apanhou uma formidável con-stipação e uma não menos formidável dúzia de bolos