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tm RESPEITOSO E OBEDIENTE O TICO -TICO JO jfíK—ftf\ <Q O/-—~x \\\BK OBEDIENTE M NUM. 979 PUBL1CA-5EA5 PUARg^& ESIRAS RIO DE JANEIRO, 9 DE JULHO DE 1924 T O L ANNO XIX 5EMANAR IO A M A V E ^^a™^5 •*¦* i-_JTV, Bk A v Jj. < _^——i=*""^ ^k I ^^1 •Sr >_£ i ?'- \ y s///>^* ^v y ^r^v****"'"""" "~**^^>N^^^ g-j-ff* **^'/sk \m ^> —»» ?_**?\ \^_^*^^Ali*B^ ^*^^r —' Carrapicho, meu querido, Dizia Cartoío, rindo, Como você está bonito. (Está cada vez mais lindo. XlER0 AVULSO300 REIS ____*_-ROATRAZADO. .500 REIS Si eu fosse mulher bonita, Casava então com você. Trabalhava noite e dia ¦Cozinhando p'ra come. Papae, atalhou Jujuba, se você se engana, Carfola é malandro fino, Elle quer é uma banana. ÓTICO TICO PUBLICAcsRETRATOS DETOD05os5EUS LEITORES

O TICO -TICO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1924_00979.pdf · tornando-se mais ampla e suave a respiração. 4." As bronchites cedem suavemente, assim como as inflammações

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SÊ RESPEITOSOE OBEDIENTE

O TICO -TICOJO jfíK—ftf\ <Q /-—~x \\\ K OBEDIENTE M

NUM. 979PUBL1CA-5EA5

PUARg^& ESIRAS

RIO DE JANEIRO, 9 DE JULHO DE 1924

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ANNO XIX5EMANAR IO

A M A V E ^^a™^5•*¦* i-_ JTV,

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— Carrapicho, meu querido,Dizia Cartoío, rindo,Como você está bonito.(Está cada vez mais lindo.

XlER0 AVULSO 300 REIS____*_-ROATRAZADO. .500 REIS

Si eu fosse mulher bonita,Casava então com você.Trabalhava noite e dia¦Cozinhando p'ra come.

— Papae, atalhou Jujuba,Vê lá se você se engana,Carfola é malandro fino,Elle quer é uma banana.

ÓTICO TICO PUBLICAcsRETRATOSDETOD05os5EUS LEITORES

o Tii;o-Ti«a

TRAVESSURAS DO H| (x^X^^ l'í| *&

" B O C H E C H ¦ U D "O Bk

/r^r) ffl'Í^VJ

O .Manécà Bochechudo é um -pevalta .demarca'- Eoncontrando aberta a porta decasa, lá vae para a rua ou para a | chácara.

Outro dia foi assim. O Bochechudo tu- Anda daqui, anda dalii, o Bocliechudt.giu para a chácara e prendeu-se tid multo, de

'repente viu que estava scikio perse-entre os cipoaes e as grandes arvores. guido por um iiicho enorme.

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25 tó TÍA:,4r<^-~—' (_-_--—

— Que- bicho será esse? — indagava oBochechudo olhando para o animal : quecolleava peíb solo. — Parece uma giíqoia!

0 tal bkh que tanto horrorcausando ao Maneeo era uma siiiíple; mi-nhoca.

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;, que . animal não o atacava,, . , , , foi jver se o segurava. Nau

lhe; contamos naída: — P bichano...

.. .começou a dar saltos mais alitos<ltu- os que dá um sapo quando enj colelua/as. E acabou por se enrascar no...

- f77777-^y::

''\^77.7m7:77

.. .pestoço do Maneeo Bochechudo,que gritava dü picdo mais do qu' umrato quando leva uni tabefe de gato,

felizmente, um tico-tico s-urgiu naoccasião e abocanhou a minhoca,- sul-vando o Bochechudo de ser enforcado.

iO<X>oo 9 __ JULHO — 1924 oo<ooooooooooooooooooooo o -TICO-TICO ooooo

Diz o doutor Richards: ____=__=___=Pelo mundo inteiro não ha remédio melhorpara a dyspepsia e indigestão do que asminhas

PASTILHAS do Dr. RICHARDSpois conteem os suecos digestivos do seupróprio estômago, na fôrma de pastilhas. Ex-perimente-as hoje.

É O MELHOR PARA TOSSE E DOENÇAS DOPEITO - COM O SEU USO REGULAR:

'•" A tosse cessa rapidamente.2." As grippes, constipações ou defluxqs, cedem

e com ellas as dores do peito e das costas.3." Alliviam-se promptamente as crises (afflições)

dos asthmaticos e os accessos da coqueluche,tornando-se mais ampla e suave a respiração.

4." As bronchites cedem suavemente, assim comoas inflammações da garganta.

5." A insomnia, a febre e os suores nocturnos des-apparecem.

6." Accentuam-se as forças e normalisam-se asfuneções dos órgãos respiratórios.O XdtPQp*. 5 *_"odb encontna. -se n_iS Phâ^maCiCcXS

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£ PEDRA OU FERRO?— Que é isto Zeca! E' pedra ou ferro ?lNão, filho. Isto é muque e do bom! Ao

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lJÍSillíf ) I ,*/ ^^""VXfforças e da ^^^;>"'C jf 7 yy

(Esta revista contém 24 paginasj—<X><X>O<X>0<X><><><>O0ô<KX>O<»<><X><>

i coooo o TICO-TICO oooooooooooooooooooooc-oo 9 JULHO — 1924 oooooij

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Não tjenho fome;mamãe :^r^

i...Na infância, o comercom" vontade é a coisa mais natu-

rai d'este mundo. Por isto, quando uma criançarecusa os alimentos,, pode-se' estar certo deque necessita um medicamento que," como aEMULSÃO DE SCOTT. devolve o apetite nor-mal ao mesmo tempo que fornece valiososelementos nutritivos. Incomparavelmenteefficaz tanto para crianças como paraadultos,*.

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Escrevam hoje mesmo á Secção dePropaganda " ELEKEIROZ " — RuaSão Bento, 83 — S. PAULO, man-dando dizer quaes as pharmacias da sualocalidade que ainda não vendem o repu-tado "XAROPE DAS CREANÇAS",de ELEKEIROZ.

V

^Durante amá eõtaçdo,

uma colher de

ÉÉ1?

dada ãseusfilhos,

a/udal-os-d aconciliar o õomnoe eüibar-lheô-áum res fria do.

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<^0T^O-TICOANNO XIX RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 9 DE JULHO DE 1924 NUM. 979

Rídactor-cheíe: Carlos ManiiXes Sede: Ouvidor, 164Gerente: Léo Osório Officinas: Visconde de Itauna, 419

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SÜggSf—

ANIMAES ADORADOS

Meus netinhos:~s|||RMANDO, um intelligente netinho

desta capital, esteve domingo no

JardinT Zoológico e ficou muitoadmirado quando, deante do re-cinto onde se encontram os croco-dilos, lhe disseram que esses ani-

mães eram considerados como deuses no antigo

> Egypto.

¦— Um animal tão feio, admirado como deus?!

^ -— exclamou o Armando.

— E' verdade, lhes diz o Vovô, o crocodiloõ era um symbolo sagrado. Em Thebas, era0 alimentada uma multidão delles, aos quaes o<} povo dirigia supplicas e offerecia pão e vi

^ nho. Era tamanha a adoração do povo porv elles que as patas desses amphibios- eramõ ornadas de anneis de ouro e de esmalte0Ã e elles eram embalsamados quando mor-

riam e inhumados com grande pompa.Ainda nos tempos que correm

o crocodilo é, entre os animaes, o mais ado-rado. Em Madagascar é venerado particular-mente. A sua divindade é celebrada por meio

0 de grandes festas, acompanhadas de procissões ea danças; são-lhe offerecidos alimentos e fumos, e

uma vez por anno o sacrifício de uma criança.Quando um malgache vê um crocodilo, diri-

(> ge-lhe uma prece e dá-lhe um presente qualquer. E'

q punido de morte quem, em Madagascar, mata umcrocodilo.

N.13 ilhas Philippinas, quando uma barca en-contra um desses monstros, todos os tripulantes re-citam uma oração especial e atiram á água diversosobjectos.

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Nas ilhas Celebes, eleva-se-lhes, no interiordas casas uma estatua; são considerados como"deuses lares". Em Jaggernaut, no centro da índia,o famoso templo de Vishnou en-cerra numerosos crocodilos sagra-dos. No Brasil, porém, o croco-dilo não gosa dessas regaliasdivinas. No rio Amazonas, quan-do as embarcações os encontram,até dão-lhes caça, constituindo essefacto,um sport apreciado para os viajantes. Haainda outros animaes que são objectos de culto

divino. O tubarão, esse terror dosmares, é um deus,para os habitan-tes da Malásia;, o urubu é o deusdo Dahomey; o escorpião, o de

s Tombuctu; a aranha, o dos negrosda Polynesia. Mas, depois do cro-codilo, o animal mais adorado é

a cobra. Venera-se na índia e emquasi toda a Africa; o Congo, o Se-negai, o Dahomey, a Costa de Mar-fim e a Ouganda lhe tributam hon-

ras sob as fôrmas mais variadas e mais estranhas.Na Oceania, a serpente é sagrada. Os aztecas doMéxico sacrificavam-lhe outr'ora victimas huma-nas, segundo dizem alguns historiadores. Os indiosdos Estados Unidos e do Canadá veneram a casca-vel. Na Arizona, a tribu dos Mokis, que é seden-taria, contrariamente ás outras tribus da mesmaraça, alimentam uma multidão de cobras veneno-sas que, em determinados dias, são cuidadosamentelavadas e carregadas em procissão.

Vêem, assim, vocês que são em grande nu-mero os animaes objectos de culto fetichista de va-rios povos..

VOVÔ

iooooo o TICO-TICO ooo<>o<><>oooo<>o<>o<x><><><><>c><x> JULHO 1924 oooooc

V

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O TOCOTT0CQNASCIMENTOS

Está cm festas o lar do Dr. Milton -FortunaMendes, advogado em nosso foro e sua esposa D. DivaRertca Mendes, com o nascimento do seu primogênito Fer-dinando.

Foi enriquecido o lar do Sr. Francisco Augusto deOliveira e D. America de Carvalho Oliveira, com o nasci-mento de um menino que terá o nome de Nilo Peçanha deOliveira.

O pequeno Nilo é neto do Sr. João Augusto de Car-valho, residente em Juiz de Fora.

O Sr. Sérgio Merelles e sua esposa, D. Pilar BoenteMcrelles, têm o seu lar enriquecido com o nascimento deseu filho, que na pia baptismal receberá o nom de Wilson.

ANNIVERSARIOS

Juracyr, galante filhinha do Dr. Arnaldo Bento deAraujo, festeja hoje o seu quinto an-niversario natalicio.

Esteve em festas hontem o lardo Sr. Álvaro Correia, por motivo doanniversario natalicio de seu intcres-sante filhinho Djalma.

— A 6 do corrente passou adata natalicia do estudioso Raul, fi-lho do Sr. Calmelio Neves.

—-Mariettinha Bittencourt, nossagraciosa leitora e amiguinha, festejoua 4 do corrente a passagem da suadata natalicia.

Aldo e Aldina, filhinhos ge-meos do Sr. Ebnano Lima' Barbosade Castro, completaram hontem tresannos de idade, entre festas, em casade seu papae.

Faz annos hoje a interessante Cecy, filhinha do Sr.Manoel A. dos Santos Braga.

NA BERLINDA...

Berlinda das meninas e meninos do 6° anno da Es-cola Basilio da Gama, turno da manhã:

Hilda V., por usar vestidos curtos; Marina, por serlevada; Edith, por desenhar bem;' Haydée, por gostar deanedoctas; Beatriz Sylvia, por ser brincalhona; Djanira, porser estudiosa; Altair, por ser baixa; Zilda, por ser querida;Z«nai,de, por ser simples; Heloisa, por ser a melhor alumna;Lucinda, por ter sobrancelhas da moda; Ruth, por ser mei-ga; Helena, por ser corada; Stella, por ser alta; Zilah,por ser boa; Hilda C, por ter sobrancelhas negras; MariaAdelaide, por ser syrnpathica; Rogério, por ser engraçado;Jorge, por ser intelligente; Hebe, por ser bonitinha; Emilia,por ser bonita; Maria G., por faltar muito; Maria José,por ser engraçadinha; Mimi, por ser muito viva; Dora, porser muito distineta; Maria da Gloria, por ser- encantadora;Sylvia, por ser syrnpathica; João, por ser estudioso; e, paraacabar, adivinhem quem somos. — Mystcriosas.

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O luxuoso mensario de arte e literatura— "Illustração Brasileira" — não deixoupassar despercebida a gloriosa data docentenário do movimento republicano co-nhecido na historia pátria como Confc-ileração do Equador. O numero deste mesda " Illustração Brasileira" é bem umamostra valiosa de que o culto cívico nanossa terra nunca esmorece. A Peruam-bnco, o poderoso Estado do norte, é de-dicado o numero do magnífico mensario,em cujo texto, sclecto, vive o valor c otrabalho de todos os pernambucanos. Ma-gnifieas Irichromias são intercaladas nonumero da "Illustração Brasileira" destemes, que é digna de ser lida por todosque se interessam pelo culto cívico dosjactos históricos do Brasil.

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EM LEILÃO.

Estão em leilão as seguintes alumnas do Col-legio de Sion, de São Paulo: Quanto dão pelo enthusias-mo de M. do Carmo H. de Mello no jogo de barra bola?Quanto dão pelos lindos olhos de Celeste Marcondes? quan-to dão pelos lindos cabellos negros de M. Lucilla Rezende?quanto dão pela elegância de Diva Thompson? quanto dãopela bondade de M. do Céo Ferreira? quanto dão pelo si-lencio de M. Luiza Reis? quanto dão pela gracinha de Vio-leta Bussab? quanto dão pela calma de Honorata B.? quan-to dão pela graça de Ondina Gonçalves? quanto dão pela Vtagarellice de Ophclia Alves? quanto dão pelo cache-col deRuth Mello? quanto dão pela meiguice de Genny Jabbú?quanto dão .pela bondade de Wanda de Almeida? quanto dãopela applicação e bondade de Sylda Speers de Pereira? quan-to dão pelo patriotismo de Dora Puglisse Pagano? quantodão pelos óculos de tartaruga da M. do Carmo Rangel?

quanto dão pela amizade de TherezaParello? quanto dão pelo riso deIsabel Junqueira?

— Leilão dos rapazes e senhori-nhas da rua Lopes da Cruz:

Quanto dão pela bondade deMaria? pelos lindos cabellos de Cléa?pelo o almofadismo de João F. ?pelos estudos de Celso Moreira?pelo genio_ exquisito de Celso Mur-ce? pelos modos attrahentes de Car-los? pela tagarellice de Gilda? pelomodo meigo de Lucinha? pela vastacabeça de Aida? pelo gênio alegre ,^de Mario? pela magreza de Jacy?pelo porte de Inah? pela graça daWanda? pelo sorriso da Yolanda?pela sympathia da Maria de Lour-

des? pela meiguice da Maria José? e a mim, quanto medão para calar a bocea?...

'*AAAA^^^^/V^^^^^%^

NO JARDIM...Para se fazer um'vistoso "bouquet" é preciso as se-

guintes flores:Dinorah B., por ser uma rosa; Vera M., por ser uma

hortencia; Janina R., por ser uma margarida; Haydée L.,por ser uma camelia; Clothilde R., por ser uma magnolia;Elmano R., por ser um cravo; José P., por ser um mal-mc-quer; Waldemar P., por ser um principe-negro; Eduar-do C, por ser um lyrio; Maria S., por ser uma papoulavermelha; Mario S., por ser um copo de leite; Noemia S.,por ser uma violeta; Naide S., por ser uma dhalia; NairP., por ser uma rosa persa; Isa M., por ser uma flor danoite; Colombina M., por ser uma rosa branca; ClothildeM.( por ser um jacintho; Mathilde R., por ser uma tuli-ipa; Maria Eugenia, por ser uma violeta; Jacyra, por seruma saudade; Maria do Céo, por ser um galante jasmin;e eu, per ser — A flor dos Príncipes.

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I ooooo 9 __ julho — 1924 oocooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo I

A MORTE DO SABÍÁEm uma ampla sala, vivia um

sabiá muito bonito, em uma gran-de gaiola muito bem enfeitada.

Estava a pouco tempo na gaio-Ia e pulando de um lado para outro,

parecia ter se confprmado com a injustiça que lhefizeram; outras vezes, pousado no poleiro, cocavao corpo com o seu mimoso bico, parecendo scismar.

Ainda não havia cantado uma só vez.Seus donos persuadiram-se que era devido ao

inverno, ou a falta de costume, mas que -havia decantar.

Passou o inverno com suas nevoas e seus hor-rores; chegou o verão com sua alegria- e apezardisso o passarinho continuava mudo a ponto de ir-ritar. Pensavam que fosse devido á muda, po-rém, illusão, mudou as pennas e continuou semcantar.

O dono imaginou enxotal-o, mas desistiu, por-que quem ousa soltar a esmo um pobre pássaro que)Â se habituara ao presidio?.. .

Em uma manhã muito lin-da, o sol batendo alegremente nagaiola, veiu alegrar o mudo sabiá,que de tal modo se alegrou e cantou,mas um canto tão claro, tão mavio-so, tão encantador, que ao escutar o gorgeio quesem querer escapar-lhe do bico, começou asonhar.

Viu perfeitamente os outros pássaros, seuscompanheiros que cantando entre ós galhos dosarvoredos, beliscavam os fructos maduros.

Em outras arvores, ninhos cheios de filhoti-nhos, gritavam alegres.

Afinal, accordou do sonho e, é tamanha adôr que experimenta, que morreu...

Seu corpo foi enterrado debaixo de uma ro-seira, que todo anno esparge sobre sua sepultura,pétalas de sangue..

Eól,o da Rocha Pinto

(13 annos)

0

0o'ClÍr_.o« mprlica

* ?ào Prirlc'Pal tome ° Nncleatol Granulado grs., glycerna 30 grs., xarope dc proto-Robin,'— a medida que acompanha o vi- ird.r.to de ferro 300 grs., — um. colher,

Cl' O TICO-TICO dro. Faça por semana, 3 injecções intra- depois de cada refeição.. musculares, empregando a Orchitina. Wanda (Campos) — Ad.pte uma ali-

CONSULTAS DA SEMANA LENA (Itú) — Pela manhã e á noite, mentação muito sóbria, excluindo gordu-use uma pastilha de Thyrodose. Depoi.' ras de toda a espécie, mingáos, papas,

O. M. S. (Rio) -- E' lógico pensar de _a<j_ refcjcão, tome o Dynamogenol. doces, produetos de confeitaria e tudo cmfuma bronchite chronica. A pessoa deveusar: terpina 50 centigrs., creosota deíaia 1 gr., tintura de lobelia inflata 4írs-, titura de grindelia robc.ta 4 grs.,

U. S. (Valença) — Use o Avaricura,— 2 colheres (das de sopa), por dia. Ex-temamente empregue o Zonal, — itma co-

que haja excesso de assucar. Igualmentenão deve beber cerveja. Pela manhã eá noite use um comprimido de Thyrox-dina e, depois de cada refeição princi-

henzoato de sodTo 6 grs. hydrolato de lh«r para cada litro d'agua morna, em pal_ tome> num calice de vinho ,.**-**_ - )___.__. _,___,. . 1 ...... .. ,. . ¦- iHalA Jfn 1 r*r*-l,rr*_ i4r_f . . _-_.. _

gottas de Iodalóse Galbrun. Dè, pela ma-louro cereja 10 grs., xarope de angico lavagens dianas, por meio do irrigador.J5o grs., — uma colher, de 4 em 4 ho- A. TATAGIBA — A creança deve nhã e á tarde longos passeios ao sol eras. Tomará também, antes de cada re- usar Biocolcóse Granulado, uma colheri- ao ar livre. Faça quotidianamente du-

feição, 25 gottas de Sanas, num calice nha (das de café), dissolvida num pouco ra"tc quinze minutos os exercícios pro-d'agua assúcarada. d'agua astuearada, sendo administrado Prios da gymnastica sueca.

C J. (Nictheroy) — Dè á creança remédio, n_ meio das duas refeições la- |M. A. (Rio) — Pela manhã e á noite,Gennáse, i0 ..0tta. num calice d'agua cteas dá manhã e da noite. A sua ami- use uma cápsula de Cholcokinasc. Depoisas.ucarada, 6 a 8 vezes por dia. Admi- guinha pôde usar sem inconveniente o Se- de cada refeição principal, tome um pé-"istre ainda-

'arrhenal 20 centigrs gly- dl-tz e deve fazer o seguinte tratamento: queno calice deste reconstituinte: vinho

ferina 30 grs.-, xarope hdo-taimico"phos- 'tres vezes por semana, no momento de se de Jurubeba Fcrruginoso Marinho, 1 vi-Phatado Marinho 1 vidro, - uma colher recolher ao leito, nsara um óvulo de thy- dro, arrhenal 30 cent.srs.. phospllato(das de chá) depois de cada refeição S<™> opiado; fará, pela manha e a noite, mono-calcico gelatinoso 10 grs., glycerinar_.-_ _:_ . t-, .--.:.-/.f ..¦ 1/-.í"_ »o _-m.r_rA__-_ir_.__'ii * tintura dí» 30 GTS.lavagens loca es,-empregando: tintura de 3° grs.

iodo recentement- peparada 20 pri., t n- H. P. (Nictheroy) — Dê á creançacerna) — A pessoa _;_,, &> grs glycerna neutra 300 gr.., Mcsoformio Interno, — 10 gottas, numaS „„\ ^I^oílu__?....' — d"15 colherei (das de sopa), n «n ir- calice d'agua assúcarada. 3 vezes por dia

rigador que encerre d. is litros d'agi;a Empregue também: xarope de tolú 220morna; internamente usará: arrhenal 50 grs., xarope de Desessartz 30 grs., bencentgrs., lacto-iphosphato de cálcio 15 zoato de sódio 3 grs., tintura de ac.nito

12 gottas, licor ammoniacal anizado 20gottas, tintura de eucalypto 40 gotta.,hydrolato de flores de laranjeira 15 gr.s.— uma colher (das de chá) de 2 em2 horas.

pmnoipalMARTHA (Miracema)referida usará, ante

uma colher (das de sopa) de Panhemol,dissolvendo o remédio em meio copodágua fria. Fará por semana 3 injecçõesmtramu___lare., empregando a, Seroffer-1'»- Chevetrin. '

.

J. M. (.Cordeiro) — Pela manhã c ánoite use 11111 comprimido de Cerebrine.Depois de cada refeição principal, tomeuma colher (das de café) de TriogeneFór. Faça por semana 3 injecções infra-trcuscülares, empregando o Cyto-Serum-Hetfiatogeno Corbiére.

INDIO (Rio) — Pela manhã e á noite,"se uma colherinha do Valerianato de•'immonio Pierlot. Depois de cada refei-

ÁLVARO (Porto Alegre) — Faça, porsemana, 3 injecções intramusculares, coma Lipoccrebrine Clicvretin. Depois de cadarefeição principal use, como .constituintephosphatado o Dynamogenol.

DR. DURVAL DE BRITO0000000000000000000000000000000000000 >oooooooooooooooooooo o

, o oooo o TIC 0 - TIC 0 oooooooooooooooooooooooo 9 JULHO 1924 <>oooo<* s I ^—»^, 1

^^^etwcloDANIEL (Minas) — Para a cUra da

lepra póde-s. indicar o óleo de chamugre..oriundo da Ásia. Dizem que tem opera-do milagres', desde que o seu riso sejaacompanhado de um regimen dietetico ri-goroso.

Posso dar-lhe esclarecimentos, se qui-zer, e indicar um endereço seguro. —Quanto á prisão de ventre veja O Malhode 14 do corrente, secçâo De tudo... Haalli, cm resposta a Eugênio Menezes, umareceita modernissima, de uma das maiores

summidades médicas da França. Tem fei-to um verdadeiro successo.

NED, THÇ N.EAT (São Paulo) — Asua letra denuncia um espirito activo, umtanto desordenado; mas cheio de excellen-tes qualidades, entre as quaes a expansi-bilidadc c a ternura. E' muito idealista,um tanto romântico, sem embargo de sertambém bastante perspicaz.v Tem amor aodinheiro, mas é capaz de praticar a cari-«Jade. A vontade é forte, porém, muitocomplacente com os fracos. E, quanto ahoróscopo: O homem nascido a 12 de No-vembro será alegre mas na solidão cahirácm melanoholia. Suas acções serãocontrarias a suas palavras mel-lifluas e hypocritas. Não seráfeliz no casamento. O resultadode suas emprezas será engana-dor. Terá sempre uma vida muito Iraba-lhosa e com pouco ou nenhum proveito.

BABY (Rio) — Na sua graphia pre-domina o traço da idealidade. Não pôde dei-xar dc ser uma grande sonhadora, é certo,porém, que só dc cousas que lhe possamdizer respeito. Não tem o espirito da gc-ncralidade, nem o altruísmo que a façainteressar-sc pelos outros seres. Ha for-tes indícios de egoismo, attingindo o pro-prio coraçío, muito ciumento e desconfia-do. A vontade é diplomática: hatil, in-simrante, procurando convencer e trar asardinha com a m3o db gato...

— O horóscopo de 23 de Janeiro cizque a mulher será leviana, timida, em-

quanto solteira. Depois de caaida, perém,tomar-sc-á desembaraçada, intrigante, ciu-menta. Dissimulará, todavia, o ciúme.Gostará dc viajar e será dada a discussõessobre assumptos politicos e soc!ae;>. Pro-curará honrarias para si e seu marido. Se

lor bella, terá uni grande circulo de ado-radores. Irá até avançada edade numavida sempre muito activa.

COMMISSARIO (Rio) — Conheçoperfeitamente o adjectivo sevo. E' o quequalifica alguém que pratica sevicias e écruel, sanguinário, deshumano. Pouco usa-do, mas muito castiço.

ARAS ( Rio ) — Espirito altaneiro,cheio de exhuberancia, mas summamentedisciplinado, para não sahir do caminhopratico e rcalisar o qqe tem em vista.Predomina mesmo esse feitio nos peque-nos surtos de idealismo, a que ás vezesse entrega. O seu sonho não ultrapassaos limites do lar doméstico... Comtudo,não se lhe pódc negar uma fecunda ima-ginação. A vontade é forte e persistente.O coração muide grandes acé, to da vi a,bastante re-servado e mamor, talvezpor excessode*les-

to bondoso e capaztos dc philantropia,

'í flc_l"*-^_ ^^rQv^SSy

confiança... Entretanto, não lhe faltaamor próprio...

— A mulher nascida cm 2 de Abrillera muita animação, graça, vivacidade.Será gulosa exaggerada e um tanto men-tirosa. Casará cedo e terá numerosa prole.

J. DE A. P. (S. Paulo) — Não pos-ao escrever senão por esta secção. Ondeiria parar se transgridisse esta praxe? Nemquero pensar nisso... Portanto, conside-rc: ou por aqui ou...-silencio absoluto!Mas... por que tanta discreção num as-sumpto corriqueiro? Mysterio...

RAINHA DESTHRONADA (Copa-cabana) — Tenho o horóscopo, a idadee o espirito que a amiguinha me desc-jar.... Não me pertenço: sou todo daspessoas que me querem bem. Penso aoseu sabor e nunca me lembro dos Ja-neiros que já posso contar.

A sua letra revela um espirito forte,vibrante, idealista, mas no qual avulta o

senso pratico bastante para não despre-zar os- seus interesses materiaes. Devo

1 mesmo acerescentar que tende muito parao materialismo no terreno do amor. Suavontade é extraordinariamente discreta,mas decidida e consciente da sua grandeforça. Tem grande bondade cordial emuita expansibilidade quando desce do so-nho em que se acastella e no qual voltaa persistir, ante quakpier desillusão por-que passe. Uma ou outra vez não escon-de movimentos coléricos.

PRINCEZA DEL TORRENTE (SãoPaulo) — Natureza fria, mas de modosmuito distinetos e bom gosto. Idealista,principalmente no que concerne ao seufuturo. Fria de coração c sem virtudescaritativas. Vontade discreta, mas per-tinaz.

— Horóscopo: A mulher nascida a 13de Setembro será amável, alegre, dotadade maneiras encantadoras, e, geralmente,feliz. Entre os 17 e 23 annos estará ca-sada c terá sempre grande numero de

adoradores. Será, porém, esposafiel e virtuosa dentro do seu lar.AGILULPHO CARVALHO (Rio)

Condescendú em responder assim:Empreguei o — si — confiado

nesta regra: "como equivalente**E2 a vós quando se fala a alguém

a qutin se não trata por In".Ora, estando eu a falar directamente

com uma leitora que me pedira o horos-copo, nada mais natural do que dizer-lhe o que disse, isto é: Leia o horos-copo de tal data,* endereçado a fulanadc tal, pois é igual ao que teria de rc-petir para si.

Se eu pudesse tratal-a por tu, sahiriapara ti... E não quiz também to-

mar a confiança de a tratar de — você...Achei demasiado o tratamento de — se-nhora,..

Pareceu-me exquisito o pretencioso '

vós... Optei pela fôrma — si —'muito usada cm bom portuguez, isto é, <pelos que não sabem tão somente gram- -matica de campanário ou de cesta de 'costura...

SARAH FERREIRA (Santos) — Oque o horóscopo affirma é que será ricapor herança 011 casamento.

a OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO-^-OOOOOOOOOOOOOOO >00000000000000000000%

? ooooo o TICO-TICO oooooooooooooooooooocooo 9 _ JULHO •— 1924 OOOOOI

V

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AS AVENTURAS DE ÁLVARO" Mais um caniondongo a menos!" exclama Álvaro ao

voltar do Lyceu. Elle guarda os livros sobre a mesa e de-pois de ter retirado o/malvado roedor da ratoeira, se estirano canapé e pegando num compêndio, põe-se a estudar.' Ocalor, porém é forte e o livro escapando das mãos de Al-varo, cahe sem ruido sobre o espesso tapete. Álvaro estarácochilando?

Elle não o sabe; mas subitamente torna a abrir oj olhos,Pois está escutando a sua cabeceira umas vozinhas, e apoian-do-se sobre o cotovello, vê dois camondongos preoccupadosa roerem um pedaço de doce que elle esquecera sobre aestante.

Os dois animaezinhos saltam sobre elle, e lhe dizem:Olha seu malvado, mataste nosso irmão c por seres um as-

sassino, recebemos ordem de te transformar em um camondòn-go e de te conduzir á presença do nosso rei, que é um ratomuito velho e-muito sábio, que julgará os teus crimes."

E antes que Álvaro pudesse fazer um movimento ou re-sponder uma palavra,, um das camondongos saltou-lhe á ca-beca. Álvaro então viu com grande admiração que ficarapequenino, e querendo se atirar sobreos dois camondongos, percebeu que tinha quatro patinhas e que dava pü-los muito mais altos que quando forarapaz. Os dois camondongos lhe pu-zeram um barbante era roda das pa-tas e o arrastaram por uma espéciede longo tunnel, horrivelmente es-curo. Chegaram finalmente a umlogarejo um pouco mais espaçoso,.ue cheirava a queijo e toucinho.

Álvaro notou com muito espan-l9 Que lá se achavam reunidos unsvinte ratos e camondongos. D. Ra-tão o rei delles., oecupava uma pe-quena elevação no centro -dos ca-mondongos. Era elle que ia julgarassassinatos praticados por Álvaro.

Os dois camondongos empurraram Álvaro diante do pe-daço de madeira que servia ao rei de throno, e depois dedarem uma volta com o rabinho levantado em signal de con-tinencia, retiraram-se respeitosamente, " Álvaro! " disse o rei,"meus subditos se queixam de que os matas numa espécie dearmadilha em que pões queijo. Quando um delles quer sabo-real-o, a armadilha o enforca. Como podes justificar seme-lhante procedimento?"

Álvaro se approximou- mais um pouco do velho rato elhe respondeu: " Os camondongos que matei, estragaram-melivros, roiam os moveis e roupas, e mesmo estes dois que metrouxeram aqui, comeram os meus doces. Como pôde vossarnagestade pensar que eu terei complacência com animaes no-civos como são os vossos subditos?' Elles me dão prejuízose eu os mato. Vossa magestade não ignora certamente qu_nossa raça é inimiga da vossa. "

O rei estava estupefacto diante de tamanho atrevimento.Nunca nenhum camondongo lhe ousara falar com tanta alti-vez. Depois de refleetir, elle disse finalmente a* Álvaro:" Escuta, tudo de que te queixaste, não é malvadez dos meussubditos, elles também querem viver e por isso é que pro-curam alimento. Que com isso te desagradaram - me entriste-

B O T A N I CÁCAULE '¦— O caule é o órgão dâs

plantas que se desenvolve cm sentido in-verso do da raiz. Esse órgão tem aindaos nomes de tronco, lujste, colmo e esti-pite. O caule distingue-se da rais porqueem geral tem folhas, não possue pellosabsorventes e quasi sempre é verde.

ce, mas no lugar delles, tu farias a mesmissima cousa. Diráscom certeza que nada tens que ver com as nossas vidas, maspara melhor me comprehenderes, eu te condemno a conservardurante um dia inteiro a fôrma que te mandei dar. Se trans-corrido esse tempo ainda estiveres da mesma opinião, eunada te poderei fazer, pois és mais poderoso e mais forteque eu, mas lembra-te que o egoísmo e a crueldade sãosempre os attributos dos fracos e dos covardes. Adeus!"

E o velho rei saltou do pedaço de madeira e se escapoupor uma das numerosas entradas que davam para esta im-..provisada sala de jury.

Álvaro seguiu seu exemplo e tomando uma sahida á di-reita, viu-se com grande admiração na sala de visitas deseus pães.

O pae de Álvaro recebera a visita do director do Lyceuque este freqüentava. Vinha o director queixar-se do com-portamento indisciplinado de Álvaro. Este, debaixo da ca-deira do mestre escutava raivosamente sem se mexer masquando o director disse que se elle continuasse assim, não opoderia ter mais no Lyceu, Álvaro se introduziu na calça do

professor e íoi subindo rapidamentepela perna esquerda. O director sen-tindo que qualquer cousa viva entra-ra-lhe na calça, levantou-se alvoroça-do da cadeira e diante do Dr. Bento,pae do nosso heroe, que o contem-plava attonito, começou a sacudircom frenesi a calça; Álvaro porém,se agarrava sempre mais, e isto tor-nava doido o director, que ODmeçoua praguejar e a dançar um engraça-do Elephant Trot por não mais po^der aturar as cócegas que Álvaro lhefazia. Dr. Bento já não podia maisdisfarçar um sorriso, sentindo-se po-rém pouco á vontade; pois o directorparecia ter enlouquecido, foi abrindoa porta para chamar a esposa e

os criados... Entretanto, Álvaro satisfeito com o resultadoferrou os dentinhos na perna do mestre, e zás, com um únicoe rápido pulo poz-se fora das' garras do temível adver-sario.

Dr. Bento que vira o camondongo sahir da calça do di-rector, comprehendeu immediatamente tudo e se poz a perse-guir o camondongo, mas não conseguiu pegal-o, pois Álvarofugiu pela porta aberta, para o quarto contíguo.

Neste quarto dona Lálá, irmã do traquinas, palestravacom uma amiga. Álvaro detestava dona Chiquinha, que sempree por toda a parte implicava com elle, e por isso foi-se col-laçar silenciosamente a seu lado, sobre o sofá. Dona Chi-quinha entretida com a conversa, fazia gestinhos com as mãose se retorcia graciosamente sobre a cadeira. Em dado mo-mento ella pousou a mão sobre o sofá. Aproveitando a oc-'casião, Álvaro subiu nella. Dona Chiquinha foi olhando ad-mirada para ver o que lhe roçava alli os dedos, e o percebeu.Saltando com tregeitos sobre uma cadeira, começou a berrarcom desespero: "Lálá, que horror! Um camondongo lambeu-me os dedos, — Acuda, Acuda!!!..."

Álvaro mais que depressa fugiu, e após pequena corrida,que no emtanto lhe parecia immensa, se viu na dispensa.

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DESENHO PARA C 0 L O R I R

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Depois de colorido a lápis de côr ou aquarella, enviem os meninos o desenho acima á redacçãod'0 Tico-Tico. Publicaremos os nomes dos autores dos melhores trabalhos coloridos.

Na semana finda, destacámos do grande numero de desenhos coloridos- os dos seguintes meni- 9nos: Francisquinho Pontes Corrêa, Selma Issa, Roberto B. da Silva, Edy P. Maciel Monteiro, Pere- agrina do Nascimento, Sara Pereira-Bueno, Dario José da Silva Júnior, Jorge M. Porto, Moacyr M. <>Porto, F. Federighi Júnior, Alzira Pontes, Ritinha Rangel Pestana, Adir de Souza e Silva, José Cal- Qdas, Maria de Lourdes de Lavôr Reis e Silva, Eduardo Condi, Irene Condi, Otto de Souza Dreer, aNilza Silva, Amalia Pereira e Rubens de Lima. $

" Alto lá!" quiz elle dizer, mas somente um pich, pich,lhe sahiu da pequenina bocea. Nha Luiza, era um tyranno quenunca permittiu que Álvaro se detivesse na cosinha; ella diziaque quando elle lá entrava, ninguém mais trabalhava, poiselle estorvava a todos. Portanto Álvaro lhe devia uma desforra,e sem mais se atirou sobre o mais bello presunto e o foi ro-endo, passando em seguida a fazer o mesmo com o queijoe muitos doces « outras iguarias que Nhá Luiza costumavafechar na dispensa como num cofre-forte. Satisfeito comestas novas maldades, Álvaro entrou no dormitório de donaLaura, sua mãe, e começou a espalhar o pó de arroz sobreo criado mudo, derramando tambem um copo d'agua sobreos cobertores. Acabou por chegar sobre o lavatoriò, onde

. foi parar sobre a bacia, e correndo na beirada, sentiu grandeterror a pensar que se elle cahisse, se afogaria pela certa naágua; e com alegria se lembrou do susto que sua mãe levariase encontrasse um camondongo boiando na bacia.

Afinal cançado, entrou no escriptorio do pae e vendo unspapeluchos sobre a escrevaninha, começou a roel-os para fa-zer uma cama quente e fora numa gaveta aberta; antes poréma cauda tinha penetrado no tinteiro c quando Álvaro corria,deixava sobre todos os objeclos e papeis um largo risco detinta preta. Álvaro sentiu-se incommodadó e sacudiu o labi-nho, espalhando então úma chuva de gottas negras sobre . osmoveis e bustos que se achavam perto da escrevaninha.

Sem se importar com isso, deitou-se na gaveta e estavajustamente negando no somno quando o Dr. Bento entrandopara guardar os documentos que deixara sobre a escrevani-nha quando fora chamado para receber'o director do Lyceu,viu a desordem e os restos dos papeis que Álvaro tinha roido.

Enfurecido, começou a jurar que mataria • todos os ca-miondongos que encontrasse. Álvaro, assustalo, escapou parao seu próprio quarto, onde se foi collocar sobre o canapé;e lá pegou de novo no somno.

Umas fortes sacudidelas fizeram com que Álvaro saltassesobre os pés, esfregando os olhos.

"Homem, como você pôde dormir assim?! Você pareceuma pedra.

Faz ao menos meia hora que estou chamando você paravir commigo jogar tennis no club, e eu já estava desanimadopor acordar você." „

Era um amigo que o viera acordar e tirar do grandepesadello que tivera. Tambem Álvaro, daquelle da em de-ante, não armou mais ratoeiras.

mK^âáái&ÊMkàflCousas que a gente-precisa saber

São cm numero de 249 os ossos do corpoir -ir -irhumano.

•ir -ir ir Um pedaço de cortiça do peso de um kilo-grammo pôde suster boiando uma carga de 140 kilogram-mos.

•ir ir ir O coração humano bate por dia 92.160 vezes.¦* ir ir O peso dos miolos humanos atigmenta o do-

bro nos primeiros nove mezes de vida e o triplo antes dofim do terceiro anno.

ir ir ir A população do globo terrestre está calculadaapproximadamente em 1.SOO.000.000 de habitantes.

ir ir ir O sal dissolvido em ammoniaco tira manchasde gordura.

ir ir ir O cérebro humano contém trezentos milhõesde cellulas nervosas.

<r ir ir A girafa 6 o único animal verdadeiramentemudo porque não é capaz de emittir qualquer som.

ir ir ir A cidade de Veneza é edificada sobre oitentailhas c tem quatrocentas pontes.

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[<X><><><> g JULHO — 1924 <xkxxxx><x>oooo<>o<x><><*>ooo<xx><> O TICO-TICO óoooo!

OS AMIGUINHOS D'"O TICO = TICO"

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O /írf.v. filhinha do Sr. Elydio de Carvalho; j) Maria Apparecida, filha do Dr. Alfredo Lima; 3) Antonmho, filhodo Sr. sintonia Marfim Plaecres; 4) Edsoii Pafchoal; 5) ZJiííi, filhinha do Sr. Ângelo Mazzanti; 6 c 7") Ivonette c

Ivan, filhos do Sr. Edmundo Silva.

^ '..'..! Qoraose amia.o càrroá. vela:. Uma caixa, de pa: ~~" __^^

pçlâç» vâsia; cpintrr» rodas, um carretei e a vela. _____^

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to na unha voara de modo elegante Modelo B. aS' Um íl0 de lmha sustentará q pássaro, que. a um movimcn-

^"~"*~—~ ———————-—-——I. _^^^g=——^-^^31 Ciillem todas as p*Ç-9 em cartolina. As peca»[1 —_____-==_____-3l que se juntam levam as mesmas letras.

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SCOS PARA BORDADOScA

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A FORÇA DO DEVER

Referem os últimos telegrammas daFrança a noticia do casamento de um lui-milde aldeão, conhecido em todo o paizpela alcunha de "o filho do pharoleiro".

Esse bravo rapaz, ha treze annos pas-^ados, quando tinha apenas 14 annos deidade, viu-se envolvido num acontecimen-to que o tornou conhecido em todo o paize vem dahi o interesse tomado pelo seucasamento.

Naquella época, vivia o pae desse rapazcomo pharoleiro numa ilha do Mediterra-

q neo, um ponto muito acossado por yíolen-

Atos temporaes. O pobre pharoleiro viviaX contente da vSda, dividindo os seus 1110-X, mentos pelo seu árduo trabalho e pelo

amor de sua esposa e de seus filhos An-toine, de 14 annos e Jeanne, de I.

Por um rigoroso inverno, depois deuma noite exposto ao temuoral, no afan desalvar uns náufragos de um veleiro, opharoleiro adoeceu.

Cumpridor fervoroso dos seus deveres,0 bom homem não abandonava o traba-lho. Subia diariamente á torre do pharole lá com esforço, auxiliado por Antoiue.fazia funecionar sem interrupção a pesa-da maciima.

_E' que elle tinha uma nitida comprehen-são do seu dever. Aquella luz, que hatantos annas elle accendia com uma regu-'aridade imperturbável, era os olhos dosnavegantes.

Apagal-a seria cegar os ousadas mari-nheiros que de todos os pontos do iinin-do^ approximavam-se confiantes na luzguiadora. -

Mas dia á dia o bravo homem sentia queas forças o traíram. Cadaverico, mal sesustinha de pé. Mas muito mais do queo mal atormentava-o a idéa de que brevenão poderia mais subir á torre.

E quem accenderia o pharol? Quemguiaria os navegantes ?

E aos seus olhos escancarados perpas-savam as scenas tremendas dos nautra-gios. Gritos de dor, imprecações, o esta-lejar violento dos barcos a quebrar comfragor de encontro ás rochas.

Uma certa noite não poude mais Ie-vatitar-se. Exhausto, em meia inconscien-cia, mas a afflicção pintada nos olhos,erguia-se, revirava-se e nas suas eutrecor-tadas palavras só se ouvia: — "o pha-rol..., os navios..., a luz..."

A mulher, chorando dolorosamente oquerido companheiro prestes a extinguii-se,- procurava arrancal-o daquella afflicçãoexplicando que Antoine, o seu querido An-toine, e a sua amorosa Jeanne estavam emcima a fazer funecionar o pharol.

Bem sabia ella que a noite já cahirade ha muito e os pobres pequenos nãotinham forças para manejar o pesado ap-parellio.

E a afflicção do esposo continuava.Elle não via brilhar no negror da noite

o facho alvacento da luz. E erguia-se, ecabia, numa lucta que lhe abreviava osmomentos. E entre as suas palavras amulher percebia:

"vae"..., vae..., aopharol.... a «luz.... "

Abaudonal-o naquelle momento era en-trogal-o sósinho á morte. Ficar seria dar-lhe morte mais atroz.

Decidiu-se. EnvoHendo-o num ultimo eamoroso olhar subiu.

Sósinho, o pobre homem procurava an-cioso no céo o facho luminoso. Afinalelle veiu, brilhou radioso. reflectindo-senas nuvens carregadas que corriam velo-zes.

Uma impressão de allivio percorreu ocorpo do pobre homem, um sorriso felizaflorou-lhe aos lábios. Puxou contra opeito a cabecita loura de Jeanne, que des-cera para aconrpanhal-o, e serenamenteexpirou.

Jeanne percebeu que perdera o seu pae-sinho querido e a soluçar correu a preve-nir a mãe

A desgraçada mulher, firme no seuposto, em prantos, chorava o companheiroamado. Mas irabuida daquelle sentimentotão forte do dever que lhe inspirava omarido, a morrer, preoecupado apenas quese, accendes.se o pharol, manteve-se firme.

E durante toda a note o pharol brilhou.Os soluços da infeliz e do filho, eram

de momento a momento cobertos pelo ba-que trágico das gaivotas que vinham cho-car-se contra o vidro, offuscadas pela po-derosa luz. ¦

Doze horas de agonia. Afinal a alvo-rada brilhou, eirípanando a luz do pharol.

Os infelizes desceram, prestando entãoao amado ente as praticas piedosas.

Durante doze dias mãe e filhos passa-vam as noites junto á grande lanterna,cumprindo fielmente a ultima vontade dopharoleiro.

Depois o barco que periodicamente vi-nha reabastecel-os levou-os, deixando natorre o substituto do pharoleiro.

E assim findou-se a vida daquelle bra-vo homem que ao morrer só tinha umapreoecupação — o cumprimento do dever.

A vida findou, mas o seu exemplo fi-cou para que nós hoje o possamos contaraos escoteiros que são os pequenos homensdo dever.

Que a singela historia desse homem quetinha tão funda no espirito a idéa do de>ver não vos abandone nunca, meus quer*-dos meninos.

Cada um de nós tem os seus deveres.Deveres de filhos — amando e querendomuito aos nossos pães; deveres de pa-triotas — estudando e trabalhando comafan; deveres para com Deus, amando-oe cumprindo os seus justos preceitos.

Toda a nossa vida é um grande dever enós devemos cumpril-a com alegria e coma crença desse pharoleiro.

Esse conto, verdadeiro, é um explendi-do assumpto para um " fogo do Conse-lho".

No mesmo gênero são dois outros queconheço passados com um marinheiro e umarraes brasileiros, que lhes contarei n.ipróximo dia.

SUGGESTÕES

COMO TRANSPORTAR A MACHADIXHA

Os escoteiros são zelosos de sua saudee summamente prudentes.

Ora, um dos. instrumentos que o esco-teiro transporta quasi sempre comsigo é amachadinha, que lhe é preciosa para umasérie <Te affazeres.

A. machadinha é perigosa si transporta-da a descoberto, com o gume desprotegi-do. L'm tombo, um encontrão, pôde cau-sar um desastre fatal.

E por isso a machadinha deve ter sem-pre uma capa de couro e o escoteiro nun-ca a traz sem.essa protecção.

OOOOOOOOOOOOOOOOO.OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOÍ

»ooooo 9 _ JULHO — 1924 oocooooooooooooooooooooo o TICO-TICO ooooo»MILA.O ESCOTEIRO DETECTIVE }

LUZES N A S T R . E . V A SCONTO DE BENEVENUTO CELLINI

(conclusão)Os escoteiros das tres tropas se haviam approximado aos

poucos e formavam agora um circulo de que o Mila e o Di-rector Geral occupavam o centra^..

Bravos! exdamou o Director. E a mensagem era:—p A seguinte: Estamos matto sabiá seguimos tres horas

gruta macaco encontro cuidado. A.Justamente! exclamou o chefe da tropa A.Admirável, approvou o Director Geral. Seu Novaes,

este escoteiro não é ainda graduado, porque?Porque elle pediu-me que não o propuzesse...Acho que ainda não estou preparado.,, commentouo Mila.

Hum! resmungou o Director. Está bem...E tirando dos hombros de um seu auxiliar um cordão

vermelho lançou-o ao pescoço do Mila dizendo:O Director Technico outorga ao escoteiro Emilio ocordão vermelho como prêmio de sua applicação e o nomeiaeryptographo official da Direcção Technica.

E abraçou o Mila, que foi logo coberto de abraços deschefes e camaradas.

Agora! exclamou o Director Technico. Em fôrmae a caminho para o almoço'a tres kilometros daqui... Vêmcommigo no automóvel o Mila e o chefe Novaes.Doutor, disse o Mila, eu lhe agradeço muito, mas cedoo meu logar ao Joãosinho, que está ferido num pé.

v

3S0oo

p— Muito bem! Pois o Joãosinho virá tambem.Mas ha tambem a tropa... commentou o Novaes.Já dou remédio.

E dirigindo-se a um dos seus auxiliares o Director Tech-nico ordenou:

Washington! Assuma o commando da tropa do No-vaes.

Já as_ tres tropas se organizavam rapidamente. O Dirc-ctor seguira_ de automóvel. E em breve, depois de rápidostrillos de apito, a tropa B collocada na vanguarda: por gen-iileza da tropa A recebia a voz dc:Sem cadência! Marcha...

E a seguir:O Rataplan!

E aos raios ainda fracos do sol nascente as tropas entoa-ram animadas:

Rataplan! Do arrebolEscoteiros, vede a luz!Rataplan! Olha o solDo Brasil, que nos conduz!

E emquanto as vozes se casavam harmoniosas ao passefirme dos caminhantes, os pensamentos se concentraram,muito perdoavelmentc, no almoço, que a tropa D, prepararana povoação próxima, onde acantonára toda a divisão.

TALTalvez por causa do seu dom de pala-

vra, o papagaio é em geral consideradocomo extraordinariamente esperto.

No emtanto, muiitos animaes que nãopossuem esse dom manifestam muitas ve-zes intelligencja egualmente notável.

Pôde um cão entender as horas?Um escriptor inglez diz que sim e re-

lata casos interessantes, entre os quaes ode um cãozinho que estava no habito desaltar para cima da cama do seu dono eacordai-o todas as manhãs ás sete horasem ponto. Quando os relógios se adian-taram pela hora de verão, o homem esta-va ancioso por ver o que o cão faria.

Na manhã seguinte, como de costume,o animal saltou para cima da cama. Orelógio estava exactamente nas sete, em-bora realmente fossem apenas seis horas.Teria o cão contado as pancadas do re-logio quando deu as horas? conheceria ologar dos ponteiros? ou entenderia algumacoutsa <fo que se tinha feito aos relógios?

Numa certa casa cos-h tumavam as creadas dei--" tar as migalhas fora da

janella para o jardim,para os pássaros viremcomer. O gato reparounisto e punha-se escon-dido á espreita dos pas-

saros. Passado pouco tempo as raparigasdeixaram de atirar as migalhas fora. Viu-se então o gato ir, elle próprio, espalharmigalhas sobre a relva c em seguida met-ter-se no seu esconderijo.

Durante muitos anno3 um casal de cys-lies viveu nos lagos duma propriedadeparticular, no condado dc Aberdeen, emInglaterra. Um dia, o cysne macho, quese estava tornando coxo e evidentementeresentindo-se .da edade, ao ir vogandocom a süa companheira, agarrou-lhe nacabeça c ccnsènvaií-a debaixo d'agua atéella morrer. Pouco depois encontraram-n'o morto, tambem, junto do mesmo sítio.

Numa outra casa um papagaio tinha agaiola collocada junto da porta que seabria da sala para a sala dc jantar. Uni

MANIA 000

0

Mas ás vezes não se tem capa de couro.Nada mais fácil do que improvisar imuprotecção com um pedaço de madeira noqual se praticou um cavado, como mostraa figura.

Independente disso, a melhor maneirade transrportar o machado é no hombro,com o gume para baixo.

JÍOTICIA1UOO ESCOTEIRO ÁLVARO SILVA — OHEROE DO "RAID" RIO-SANTIAGO

Continua a ser alvo das mais significa-tivas demonstrações de admiração o bravoescoteiro patricío Álvaro Silva, que numaprova incomparavel de tenacidade e cora-geni, fez, completamente só, o difficilimjraid Rio-Santlago.

Domingo ultimo a União dos Empre^gados no Commercio promoveu uma missaem acção de graças, finda a qual o pro-vecto escriptor Coelho Netto, - nome tãoligado ao movimento escoteiro em nossaPátria, fez uma bellissima allocução.

_ Foi em seguida organizada uma passea-, ta, onde tomaram parte muitas centenas de

pessoas, escoteiros e marinheiros que, ex-pontaneamente se incorporaram ás mani-festações a Álvaro Silva.

Findou cm frente á Bibliothcca Nacio-nal no meio dr> mais vivo enthusiasmo.

— Álvaro Silva é escoteiro da Associa-ção dc Escoteiros Fluminenses, pertence' ao Grupo do Collegio Rio de Janeirocujo Director, Sr. Virgiüo Brito, foi oseu primeiro instruetor.

Velho Lobo.! oooooooooooooooocooooooo<ooooooooooooooooooooooooooooooooo i

Os tres para o de calças compridas: —Você fez muito mal cm reduzir a cacosa nossa bola dc gude.

O outro: — E vocês agora querem ti-rar partidos dos quebrados!

Dois mendigos de profissão, amigos ve-lhos, encontram-se á porta de uma igreja.

Então, já não fazes de cego?Não; tem grandes inconvenientes.

Dão-nos muitas vezes dinheiro falso, c agente não pôde rejcital-o.

a ¦& aPassageiro (apressado) : — Ainda che-

go a horas do comboio para o Norte?Bilhetciro: — Muito a horas. O pri-

meiro que ha agora, é amanhã, ás nove emeia da manhã.

dia, em que havia convidados, a mediriaque os homens iam passando duma salappara a outra, o papagaio olhava para cadaum delles, como se diligenciasse reconhe-cel-os. Quando entrou o mais insignifi-cante do.' convidados,.o papagaio, eviden-temente admirado, disse distinotamente:"E que demônio és tu?"

?ooooo 9 _ JULHO — 15)2í oo<ooooooooooooooooooooo o TICO-TICO oooooi

^(DRcroRESULTADO DO CONCURSO N. 1921

Solução exactni — O menor dos qua-tro personagens era o Jnjnba, porqueainda não tem 21 annos.

Solnclonistns: — Lygia Maria de Oli-veira Mendes, Cleonice Coutinho daMotta, Delza Pereira de Souza, Dulce deOliveira, Teimo do Couto Teixeira, Es-merakla Soares da Silva, Álvaro Juran-dyr de Amorim, Antônio Pacheco deMacedo. G. V. A., Geraldo Vieira An-tunes, Gabriel Vianna Filho, Cybele Re-zendo Faria, Carlos Alberto de SouzaGarrido, Osir Bastos, Cláudio de BarrosBarreto, Zilda Bonecker, Nininha P. Al-meida, Wanda Werneck, Yvonne JesusMacedo. Áurea Antunha, Jacques de Bur-let, Arthur M. Soares, Lygia LinharesAlberto Carlos, Menino Decio, LourdesCampos, Nelson Camillo de Almeida,Oscar Pfaff, Ubirajara Borges Pinheiro,Lélô M. Junqueira, Sylvio Braga, BebêSpecres, Jorge de Faria Vaz, Plinib deIjaceixla, Ignez Moreira, Pedro Bento deCarvalho, Marcello de Oliveira Borges,Elisa Pontes, Armênio da Silva Tino,Virgínia Marcondes, Mercedes FranciscoMarcolino, Noemia Barrulla, João Au-Susto Silvado, Maria Roque de Oliveira,Oswaldo Guimarães d'Almeida, Lestino-lii da Silva Prata, Maria, do CarmoDias Leal, Homero Dias Leal, MariliaDias Leal, Kubem Dias Leal, Mario Sá,Flavio Uirassú de Macedo Silva, Hora-cio Iberê de Macedo Silva, Maria Lisoda Silva Costa, Paulo Anatocles da Sil-va Costa. Paulo Anatocles da Silva Fer-reira, Adalberto P. da Silva, Carlos' Leite dos Santos Maia, Guilherme Mon-

j teiro, Ondina S. Gomes, Marina de Oli-veira Caldas, Mario Peres. Armando

. Coutinho dos Reis, Roberto Baptista daSilva, Plínio Ortu da Silva, Álvaro Car-

¦ doso Queiroga. Hugo Faria Vaz, Her-j hejt Epencer Maia, Antônio Pacheco de

Macedo, Gilberto Duarte, Haydée CostaMeira Gusmão, Paulo Augusto de Car-valho, Victor Sanrpaio, Germana RegoMacedo, Izaura Andrade, Tasso Selistre,Esbelta Oitaven Garrido, Antônio Um-belino Freire, Cephizia de Paiva Costa,Oswaldo de Castro Santos, Bidiga Eva-ri?to de Souza, Celso Dias Gomes, Gui-lhermina Van der Plurin, Dulce Mello,Dirceu Llno de Mattos, Luiza da SilvaLoureiro, José Poujucan de Lara, Cre-scencio Luizzi, Cremilda Pereira, Auro-ra Medeiros da Silva, Armando Sfvasta-no, Frederico Augusto Gomes da Silva,Carmen Pinto Maciel Monteiro, Candi-do Cunha junior, Lair Guahyba, Osmar

Gomes Filho, Nilcêa Guimarães de Sou-za, Guilhermina Bambino, Ivan BorgesHorta, Chrysalide Rtcende, AntoniettaClément, llka Pereira de Souza, VadicoPereira de Souza, Maria Eugenia Perei-ra de Souza, Ignez de Carvalho Dias,Gualter de Castro, Modestino Martins,Daniel Marques Silva, Dulce Alves Fer-reira, Walter Maia ilieis, Lycia C. Cos-ta, Nathalina Mauro, Affonso de Ver-gueiro Lobo, Rubens Raymundo da Sil-va, Jane de Queiroz. Cyri de Araújo Jor-ge, Maria Rosentina Mendes Castro,Agar de Oliveira e Cruz, Ney Felix Sam-paio, ¦ Paulo Soares dos Santos, Dirceu

dos Santos Martins, Clovis Mendonça,Lakmé Ferreira Netto. Ilza dos SantosGonçalves, Luiza Russiano, Gilberto Dias,Maria Helena Gitahy de Alencastro, JoséClemenceau Caõ Vinagre, Maria dasNeves do Espirito Santo, Maria Angeli-ca de Mello, Jorge Mendes Bezerra, Ly-gia Motta Leitão e Manoel Mende Be-zerra.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO

i" prcmio:CEPHIZIA DE PAIVA COSTA

de 9 annos de idade e residente á rua

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e sfi serão neceittis animal on semestralmente. Toda a correspondência,como todn n remessa de dinheiro, (que pftde ser feita nor Tale postal oucaria registrada com valor declarado), deve ser dirigida a SociedadeAnonyma O MALHO — Kun do Ouvidor, 104. Endereço telefirrophl-o iOHALHO—Rio. Tclephonest Gerenciai Norte 5402; F.scríptnrloi Norte .VS1S.

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São José Ribamar n. 194, em Recife, Per-nambuco.

2° prêmio:IGNEZ DE CARVALHO DIAS

de 10 annos de idade e moradora na Fa-zenda Recreio, em Poços de Caldas, Mi-nas Geraes.

RESULTADO DO CONCURSO N. 1928

ItesiiostaM certuni

1» — Eloy — Yole.2« — Paris.3* — Filha — Ilha.4» — Saia — Aia.5» — Peito — Leito.

Solucionistns: — Lycia C. Cosrta, Are-thusa de Lavôr Reis e Silva, Hilza Ma-ria G. Mutel, Thetis Martins, Darcy deOliveira Rosa, Waldomiro Ramos Cor-rêa, Ruy Barbosa Lima, Ivan de Frei-tas Coutinho, Generosa de Almeida, He-lena Pontes, Ohrysalida Rezende, Leo-nor Guirelii, Wanda Werneck, HelenaZmiro, Nelly Anesi, Fernanda PontesCorrêa, Nelson Pereira Frony, João R.Baptista. Narbal Assumpção, Alda Dal-tro de Lemos, Maria José Forj.ls Couti-nho, Lia Santos, W. Lins, WaldemarSilva, Leonclo Cavalheiro, Cícero Cam-pos, Carlos Lúcio Knippel, Guilhermina

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Bahia, 29 deAgrosto de 191V— limos. Srs.Viuva Silveira

!,- & Filho —Rio de Janei-ro — Amigose Srs. — Ve-nho por meiodesta agrade-cer-vos acuraque o vossoefficaz ELI-XIR DE NO-GUEIRA, d oPharmaceutiooChimico Joãoda Silva Sil-veira, operouem ura nica

na minha filhinha Amélia, de dois¦iniio» de ciSnde, a qual tinha umlíadecimento de coceirns c turno-res em todo o corpinlto.

Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso ELIXIR,DE NOGUEIRA tem feito, com-prei um vidro e vi logo em pou-cos dias o resuRado desejado ehoje dou graças a Deus, por verminha filhinha radicalmente cura-da d'este mal. Aconselho a todamãe que tiver seus filhos no es-tado em que tive a minha a usaro ELIXIR DE NOGUEIRA comoum grande purificador do sangue,para adultos e creanças. Juntoremelto a photographia de- minhafilhinha Amélia de Carvalho Bran-co, podendo publical-a. — De VV.Att. Cra. Obda. Judidi de Carvn-lho, residente ã rua do Pilar n. 77.'

Bambino, Dinah Maia, Joaquina Leoca-diio Freire, Adherbal Pinto <la Silva,Paulo Belisario de Souza Corlmbaba,Alice Mourão, Vadico Pereira de Souza,llk-a Pereira de Souza, Maria EugeniaPereira de Souza, Delza Pereira de Sou-za, Nioia M. Brandjo, Nadir de Soufza,Jenny de Souza, Milton P. de Assis Ri-beiro, Cacilda Benigno, Celeste Chaves,José Sabino Maciel Monteiro, Cláudio deBarros Barreto, Francisco de BarrosPires, Olga Sâ e Olympio A. de Oliveira.Osmar Gomes Filho, Fidalma Maia Con-sentino, Jandyra Alves Vianna, Joaquinade Paula Lima, Lakmeé Ferreira .Netto,Braz Guimarães, Reinaldo Gordilho Sil-va, AnUonietta Clément, Jurandyr PiresModesto, Ivette D. Ancora da Luz, Osi-rio V. Benieio, Rosa de ViterboMendesBorba, Bkliga Evaristo de Souza e As-trogilda Ribeiro de Almeida.

FOI PREMIADA A SOLUCIONISTA

NICIA M. BRANDÃO

de n annos de idade e residente á ruadas Larangciras n. 363, nesta capital.

JULHO — 1924 OOOOOJo endereço: Redaccão d'0 Tico-Tico —

102G — Joaquina de Paula Lima, Rei-naldo Gordilho da Silva, Yvonne ChavesGordilho, Osmar Gomes Filho, Diva Cha-ves Gordilho, Horacio Iberê de MacedoOttorino Lorenzoni, Carlinhos Mello eSilva, Flavio Uirassu' de Maceedo Silva,Luiira Gomes.

¦¦M, CONCURSO N. 1936

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DOS ES-TADOS PRÓXIMOS

Perguntas:

1* — Qual a anma cujo nome é formadopela nota musical e pelo infinito de verbo?

(3 syllabas).Hilza M. Mutel.

2a — Qual a embarcação que com a im-ciai trocada é uma vasilha?(2 syllabas).

Maria Magdalena Galhardo.

3* — Qual o nome de homem que é par-ticipio presente de verbo?

(3 syllabas).José Rets.

4a — Qual a côr formada pelo infinitodo verbo e pelo pronome pessoal ?

(4s syllabas).Jonas Coimbra.,

5a — Qual a pedra preciosa iformada pelovestuário religioso e pela nota musical ?

(3 syllabas) .Ritinha Cruz.

As soluções devem ser enviadas -a estaredaccão acompanhadas das declarações deidade e residência, assignatura do próprio

punho do concorrente e ainda do vale quevae publicado a seguir e tem o n. 1936.

Para este concurso que será encerradono dia 29 dò corrente, daremos como pre-mios por sorte, entre as soluções certas,um rico livro de historias infantis.

AVISO

Pedimos aos caros solucionistas, parafacilitar o nosso trabalho de selecção decorrespondência, escrever sempre por forado cnveloppe onde enviarem suas soluções,

a palavra CONCURSO. Melhor será ter

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><><><><><> # _ julho — 1924 *->ç*<<><><><><><><><><><>*^ O TICO-TICO OOOOOjCONCURSO N. 1937

PAR. OS LEITORES DESTA CAPITAL fi DOS ESTADOS Nevralgia

T==_ = ____D =

B_

dores de ouvidos e de dentes param in.tan-V**vT^ tan«amente com o Liai-

menU) Sloan.

*

QT ;5N'>l ^ tel-o «-pnipre á mâo—\j f

"_ Hj evita longas horas de*^r .1 '-^rjl a_°n'a * soffrimento.f' \s*+:tl^fS í*eiietra B*m ser preciso^* Jh\lfflC fricção.

7l Vende-se em lodu ÃI'-armaria». (

LINIMENTOSLÕAN%

Têm vocês hoje um concurso muito fácil1 para resolver. Dentro do quadro acima es-

j tão tres palavras das quaes apenas damos?•as iniciaes. Vocês têm de completal-as, col-

locanelo vogaes onde houver dois traçose consoantes onde houver um só traço. E

1 formarão a denominação de um grandeacontecimento histórico que será comme-

, morado na próxima semana.

As soluções devem ser enviadas a esta

, redacção, acompanhadas das declarações de1 idade e residência, assignatura do próprio

punho do concorrente e ainda do vale quevae publicado a seguir e tem o n. 1937-

Para este concurso, que será encerrado

O no dia 19 de Agosto, daremos como preK>0

0 A)/ NCOMCUfc/O,hunER.o

1937 ..-^/AuíS^iJ

£ 1GüLÇaDQ "DADO"

V mios de i" e 2° logares, por sorte, dois

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>oooo o TICO-TICO <>ooooooooooooooo<?vc>c>çk?<><> «JULHO 1924 ooooo <

QUE APRENDEU O SENHOR ?Não importa que o senhor seja robusto. O trabalho que lhe foi con-

fiado exige força cerebral e não força muscular.E\ sem duvida, uma bôa qualidade, ser sadio e forte; porém, para um

trabalho longo e continuo, o que realmente vale dinheiro é o que o se-nhor sabe.

O que hoje mais procuram, tanto o governo como os particulares, ó ohomem que sabo fazer, pelo menos, uma cousa com perfeição.

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CONSCIÊNCIA SATISFEITA• O que abaixo se vae ler traduz apenas a

realidade dos factos passados com o que assignaestas linhas.

Ha dias achava-me passando muito mal deum resfriado que me atacara o peito produzindoforte tosse fatigante-, bastante febre, grande ex-pectoração tle escarro e fastio absoluto que, reu-nidos imuito_ me tinham abatido. Após ter emvao usado differentes remédios continuava asoffrer, quando, a conselho de um amigo, come-eei a usar o já tao conhecido Peitoral de AnnieoPelotciue, Afitaa áe ítndar o primeiro vidro,lego as primeiras colheradas manifestavam-seas melhoras que rapidamente se transformaramem completa cura.

Porte de minha experiência, sinceramenteaconselho aos que se acharem em eguaes con-dições de saúde, a usar o Peilornl «le AnsleoPelotense certo de que rapidamente colherão be-neficos resultados.

HERMENEGILDO DE AZEVEDO NUNES.P«lotas, 3 de Setembro de- 1922.

Pedir «entpre oPeitoral de Angico PelotenseNao acceitem outro remédio qualquer.

Confirmo este attestado.' Dr. E. L. Ferreirade Araujo — (Firma reconhecida).

O PEITORAL DE ANGICO PELOTENSEvende-se em todas as pharmacias e drogarias detodos os Estados do Brasil. Deposito Geral DRO-GAR1A Eduardo C. SEQUEIRA — PELOTAS.

ASSADURAS SOB OS SEIOS, nas- dobrasde gordura da pelle do ventre, rachas entre os de-dos dos pés, eezemas infantis, etc, saram em trêstempos com o uso do PO' PELOTENSE (Lie.54 de 16-2-918). Caixa 2.000 rs. na DROGARIAPACHECO, 43-47, Rua dos Andradas — RIO —E' bom e barato. Leia a bulla.

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iooooo o TICO-TICO oo<>ooooooooooooooooooc>oo 9 _ julho — 1924 ooooo<

ÍA asneira domoleque Benjamin i. moleque!...

Aprende d ser"escovado':.

Mamãe: — Moleque 1 Apanha para não seres avoado, quando eu te mandar comprar pó de arroz e para não trazeresimitações, e sim, o legitimo Pó de Arroz Lady. Benjamin: — Ahnl... Ahnl... A caixa e rotu tava paricido... Chiquinho:— Bem leito! Tava paricido porque tu não enxergas direito. O Pó de Arroz Lady é o melhor e não é mais caro. Chucha,moleque 1

Caixa grande . 2$500, pelo correio 3$2oo, em todas as casas do Brasil — Perfumaria Lopes, Uruguayana, 44 — Rio.Preço nos Estados: Caixa grande 3$ooo, pequena 600 réis.

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I' in li r i n <i u c d o d c armar p o r semana O TICO-TICO'»

0000000000000000000 ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo,

_

O TICO-TICO

TIN1NHO SÓ ENGANA PAPAE

IL .. 4\kjL%fv%?v> \Jy&yhXr<H

., i"s S^11"0105 da rua estavam brin-ando de enganar oi' transeuntes comuma carteira velha, quando chegou_'if>wihci.

5T^"

Nessa oceasião ap,proxiimou-se nmhomem. Todos os garotos se esconde-ram para ver se o homem apanhavaa carteira.

j r t*--

•T\-\ ¦.¦A.' "-^ "' ^ =1 ^«"^rá^^'

De facto, o homem ia se abaixarpara apanhar a carteira quando Tmi-nho surgiu e gritou: — O' moço, estacartüira es.tá va-i.i'.

, la-lhe custando tal gesto uns pete-'ecos _oS demais garotos. — Você,nutho, é um mata-borrão; estragaj1" nossas hr.n_„«l-ir_« |

Vamos collocar uni chapéo e acarteira un baixo. O primeiro quepassar vae comer mosca. Dahi mo-metitos...

...vem s_ approximando una ilheiro, que viu de longe o cha;»ia apanhai-o. Mas Tininho surgiu-lhe...

-..á frente e gritou pressuroso- D _ ^f Qtó^SctoamVLv*-! g^zoit^TÍZmã^ ™intsh?

d__Se Kit. ?

'_í^_ "^ l A-Ora tu é qi* raes ficar preso aqui Ora. 0 pae de Tininho é chauffeur.

Passando por alli c vendo aquelle''<' caixote abandonado lembrou-"3 -e abri!--.

1.. artnamío-se de um martello e cbuma taüia irira. resolveu a arrombaro caixote.

Quando as taboas cederam e ochauffeur pensava ver uma lata cie

rirra, ouv u a voz de Tininho di-?or: — Enganei o papae!

i*^">/ 'BSS'aT'V3'^<.iaW& ta^VS V-^^-iv^Jf^O^V^v^^iv-VJ» -ft» i-*. fa- 'àrr-*. ¦_» *-». ...

—:-: V A - ^<->V— Vamos, seu Benjamin, agora é que eu quero ver a sua prosa! — dizia

Chiquinho. Você disse que não cahia de cavallo magroI...Benjamin, embora não fosse cavalleiro, montou para não fazer feio. O pungaI tanta força fez para traz. que arrebentou a corda do...

...cabresto e virou de costas. Chiquinho cahiu sem esperar. Jagunço assustou-se e vendo que os seus amigos co. riam perigo...

...ssiliiu correndo para casa em busca de soccorro. Benjamin, entretanto, avictima primSpal, sahiu illeso — sahiu de banda.