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O título do post também é o título da matéria de capa darevista webdesign

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O título do post também é o título da matéria de capa darevista

Webdesign nº76, de abril de 2010. Mas como responder a essa pergunta,

principalmente em se tratando de internet e mídias sociais, um campo tão

dinâmico?

Os jornalistas da revista foram à procura de profissionais, pesquisadores,

consultorias e agências para tentar vislumbrar os próximos passos das

mídias sociais, que tanto fascinam as pessoas. Agências com expertise na

área foram consultadas, como a própria PaperCliQ, a Ideia s/a, Frog e

Máquina Web. Também foi ouvida a professora e pesquisadora Raquel

Recuero, autora do livro Redes Sociais na Internet.

No início da matéria, a tônica é dada a partir da importância dos

consumidores no atual panorama. Tarcízio Silva, sócio e consultor de

mídias sociais da PaperCliQ, diz: “O principal ensinamento que as mídias

sociais trouxeram para o planejamento estratégico da comunicação é: o

consumidor não é mais apenas consumidor. É formador de opinião, é

veículo de comunicação e mobilizador. Por isso, deve ser ouvido e levado

em alta consideração no desenvolvimento de estratégias de comunicação e

até mesmo no desenvolvimento e melhorias dos produtos.” A contribuição

de Hélio Basso, da Ideia s/a, segue o mesmo caminho: “O poder passa da

mão de quem produz para a mão de quem consome. Neste cenário, se

aproximar do consumidor, tornar-se amigo e confidente é o melhor caminho

para fidelizá-lo. E nada melhor que mídias sociais para chegar lá.”

A popularização da internet no Brasil, ponto crucial no desenvolvimento do

acesso e consequentemente do mercado, é também abordada na matéria.

A professora Raquel Recuero fala dos usos performados pelos internautas,

no contato entre si e com as mídias sociais como o Orkut. Tarcízio e Hélio

falam do crescimento do acesso, com o primeiro enfocando a importância

de não se ter preconceitos e discriminações. O termo “orkutização do

Twitter”, por exemplo, foi criticado por nosso representante.

Mas, e o futuro?

Retomando dois caminhos apontados por Roberto Casssano em uma

edição anterior da revista, a matéria vai tratar do crescimento das redes, ao

ponto de “desaparecerem”, de tão comuns e imbricadas no cotidiano (como

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o desaparecimento da palavra digital, e o advento da ubimídia). Outro

caminho é integração dos sites de redes sociais a jogos, como acontece nos

console, tais como o Xbox e sua Live, e como acontece nos jogos sociais no

Facebook e Orkut, por exemplo.

Andre de Abreu, da Máquina Web, critica ações muito calcadas em SEO.

Relevância, para Abreu, seria um parâmetro que vai se tornar cada vez

mais essencial.

A importância, crescimento e relativa hegemonia do Facebook é tomada a

partir da afirmação de um estudo da empresa de consultoria Gartner que

disse que até 2012, o Facebook vai se tornar o hub para integração de

redes sociais e socialização web.

Um dos diferenciais do Facebook é a plataforma altamente desenvolvida

para que outros aplicativos, sites, widgets e campanhas se integrem, como

o Facebook Connect e a plataforma de aplicativos sociais, ambiente que

permitiu sucessos como o Farmville, Whooper Suicide e tantos outros.

Tarcízio Silva, que pesquisa aplicativos sociais em seu mestrado, fala da

importância dos aplicativos sociais, “formato” originado no Facebook:

“Aplicativos sociais, por exemplo, são oportunidades fascinantes para a

comunicação de marcas. É possível desde que feito de uma forma que

ofereça uma ótima experiência ao usuário, tornando a marca o próprio

material significativo de interação entre as pessoas.”

O estímulo a utilização das mídias sociais é um fator importante, como

apontou o professor Peter Kollock, que disse que os principais “estímulos

que levam as pessoas a participarem de comunidades a curto ou longo

prazo são: reciprocidade, prestígio, incentivo social e moral”. Raquel

Recuero fala dos “termos dos valores construídos coletivamente, que a rede

facilita e permite que as pessoas apropriem e expressem de forma

diferente”.

As métricas, sempre indispensáveis, são postas em pauta a partir do

conceito de capital social, tão em moda e tão importante. A revista fala do

documento da IAB “Social Media Ad Metrics”, traduzido pela PaperCliQ

neste ano, entre outros fatores importantes relativos a métricas, como o uso

ou não de ROI etc.

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Finalizando o texto, algumas dicas para o profissional ou futuro profissional

da área. Raquel Recuero diz: “Penso que o essencial é um espírito crítico e

um conhecimento profundo das práticas que emergem o tempo todo nesse

campo. Cada ferramenta começa aser utilizada de um modo, mas, com o

tempo, a apropriação vai modificando um pouco essas práticas e novos

métodos vão emergir. Essa vivência é que qualifica o pensar das estratégias

para esse tipo de mídia. Claro, conhecimentos técnicos, do público e dos

usos também ajudam”. O profissional Andre de Abreu alerta: “Aquilo que se

aprende num curso de comunicação certamente irá ajudar mais nas tarefas

diárias do que aquilo que se aprende num curso de física. De todo modo,

até nisso as redes sociais são democráticas, pois vale mais o autodidatismo

e a experiência”.

Para ler muito mais do que este resumão, confira a Webdesign e a matéria

completa, de oito páginas. Por aqui pela web, acesse o site da revista que

possui a lista de links citados. Para conhecer mais dos profissionais e

agências citadas, veja no

Twitter:@papercliq, @tarushijio, @andredeabreu, @ideiasa, @heliobass

o,@raquelrecuero, @agenciafrog, @rcassano.

A rede Starbucks lançou nos EUA: uma campanha cross media que convida seus

consumidores a fotografar e postar no Twitter cartazes da nova campanha da marca

que comentamos aqui no começo do mês. O desafio lançado aos consumidores é que eles

sejam os primeiros a descobrir e fotografar os cartazes, subindo as fotos para o Twitter.

O projeto inspira-se no hábito espontâneo dos clientes da marca de competirem por serem os

primeiros a flagrar a decoração de Natal das lojas. E usa a base de fãs da marca nas redes

sociais ( 1,5 milhão no Facebook e mais de 180 mil no Twitter) para gerar envolvimento com a

campanha. Tem um videozinho muito chato do Howard Shultz apresentando o projeto e

mostrando as peças.

Sinceramente achei fraca a proposta. Podia ser muito mais estimulante, não acham ?

- via NYT

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Nesta semana, a primeira apresentação em inglês da PaperCliQ

no SlideShareconseguiu um feito: foi escolhida pelo time editorial desta

mídia social para aparecer entre as apresentações Featured (em

destaque) na homepage do site (ver imagem). Como um dos principais

perfis online da empresa, o perfil SlideShare da PaperCliQ compartilha o

conteúdo produzido internamente e utilizado em eventos.

O SlideShare, que foi lançado em 2006 para compartilhamento de

apresentações em slides, foi rapidamente apropriado especialmente por

profissionais de comunicação e negócios. Hoje é uma das principais

plataformas de conteúdo sobre temáticas afins, como mídias sociais. O

Alexa, que reúne informações de visitação sobre sites e utilização da web

em todo o mundo mostra dados sobre o impacto de determinadas

buscas na visitação que o SlideShare recebe:

No mundo, o Slideshare é o 289º site mais visitado. Os países com maior

penetração do SlideShare, são: Equador, Peru, Colômbia, Índia e Espanha.

O Brasil é o 13º país com maior penetração do SlideShare. No país, é o

266º site mais visitado. Segundo dados do Alexa, o perfil médio é “usuário

com ensino superior, que acessa o site durante o trabalho”.

+ Sobre o SlideShare

- O SlideShare Zeitgeist 2010, apresentação sobre dados relativos às

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apresentação do último ano, mostrou que: a média de slides é de 19 por

apresentação e com 7.9 Mbs; 63% do conteúdo é proveniente do continente

americano; Social Media for Business foi a apresentação mais visualizada

com mais de 120 mil visitas.

- Entre os perfis brasileiros sobre mídias sociais com maior destaque e

números de seguidores, estão: Martha Gabriel (609

seguidores), Interney (478), Gil Giardelli(248), Nino

Carvalho (198), Michel Lent (164) Patrícia

Moura (163), E.Life (161),Fábio Seixas (157) e o da PaperCliQ, com 296

seguidores (compartilhe mais perfis nos comentários!). Número de

seguidores, evidentemente, é apenas uma métrica e indicamos também os

perfis de Augusto de Franco, Roberto aLoureiro, André Lemos, Adriana

Amaral, José Telmo, Lucas VGR, Ian Castro, Gustavo Loureiro,Roberto

Cassano, InPressPNI e muitos outros que merecem mais atenção. Faça

uma busca por “mídias sociais“, “comunicação digital” ou “redes sociais”

e confira.

- Já publicamos um slide, no SlideShare, sobre o uso desta ferramenta.

Acesse em “Usando o Slideshare na Comunicação Online“

Gestão das Mídias Sociais: Ciclo de trabalho 14/12/2010

tags: Estratégias, Mídias Sociais

por daniladourado

Como gerir as mídias sociais para manter uma comunicação efetiva?

Está é uma grande dúvida que paira sobre as mentes pensantes interessadas em se

posicionar no universo online. Em uma busca rápida pela internet, é possível ter acesso

a algumas fórmulas ou conselhos que potencializam a presença digital. No entanto,

antes de decidir como irá utilizar os sites de redes sociais é imprescindível identificar

os objetivos do seu negócio, e, a partir disso, estabelecer o propósito da utilização

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desses recursos para potencializar o alcance dos objetivos gerais. Nesse sentido,

entende-se que a manutenção dos perfis nas mídias sociais deve estar em consonância

com o objetivo maior que a organização pretende alcançar.

Com intuito de traçar alguns direcionamentos de atuação, elaborei uma proposta para

guiar ociclo fundamental de trabalho nas mídias sociais. Este ciclo é composto

de 6 etapas, todas consideradas essenciais para a obtenção de um resultado positivo.

Para um maior entendimento de cada etapa, descrevo abaixo os principais objetivos de

cada uma delas:

1 – Verificar a reputação online da marca

Identificar se a imagem comunicada está em consonância com imagem percebida

pelos usuários

Observar sua prática enquanto marca

Compreender como é possível estreitar os laços com os consumidores

2 – Identificar o público-alvo

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Necessidades - Quais são as necessidades de informação e engajamento das pessoas

que você quer impactar?

Os canais preferidos - Onde é que os usuários navegam e quais são as influências

mais fortes?

Tipos de Mídia - Identificar se há um tipo de mídia preferido. Pode ser muito mais

eficaz para estimular o engajamento e compartilhamento de conteúdo. O vídeo é

popular, mas nem sempre apropriado, existe uma infinidade de formatos.

Comportamentos Sociais - Os clientes criam, compartilham ou apenas

observam? Será que eles se comportam de forma diferente em cada mídia social?

Métodos de preferências de comunicação são muito importantes. Um tweet

pode ser bem aceito com algumas pessoas, enquanto outros preferem uma mensagem

privada ou e-mail.

3 – Analisar os concorrentes

Verificar posicionamento online dos concorrentes

Produção de conteúdo realizada por eles

Tipos de interações

Público que eles atingem

4 – Estabelecer os objetivos de comunicação

O professor Mitsuru Yanaze estabelece um modelo de categorização dos 14 possíveis

objetivos de comunicação que uma organização pode ter, eles influenciarão a definição

de estratégias e canais utilizados, são eles:

Despertar consciência

Garantir identificação

Levar à decisão

Chamar atenção

Criar desejo

Efetivar a ação

Obter fidelidade

Suscitar interesse

Suscitar expectativa

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Manter a satisfação após-ação

Gerar disseminação

Proporcionar conhecimento

Conseguir a preferência

Estabelecer Interação

5 – Selecionar mídias sociais

As possibilidades são infinitas, por isso é necessário buscar as mídias sociais que mais

se adéquam aos objetivos de comunicação, assim como ao público que pretende atingir.

6 – Produção de conteúdo relevante

Adequação da produção de conteúdo

Mapear conteúdos relevantes para o público

Ampliar alcance das mensagens, participação contínua em outros ambientes digitais

Integrar comunicação digital

Seguir esse ciclo é fundamental para obter resultados satisfatórios com a manuntenção

de presença online. Vale ressaltar que esse ciclo precisa ser retroalimentado

constantemente, obedecendo à dinâmica do mercado que está em constante

transformação. Por outro lado, é necessário realizar um monitoramento

constante para identificar novas demandas, o qual também ajudará na avaliação

dos resultados obtidos nas mídias sociais.

Esse conteúdo faz parte da aula sobre estratégia de comunicação em mídias sociais,

ministrada no curso Gestão Avançada das Mídias Sociais. A aula completa pode ser

acessada no slide abaixo: