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Falou & disse O travesseiro de Fanini Ex-amigo descreve cena insólita: Beto Richa apavorado no Iguaçu, apagando freneticamente mensagens de celular conversível”, disse o ex-amigo, descendo aos detalhes da luxúria. O candidato a delator foi além: mostrou extratos bancários na tentativa de provar saques de aplicação financeira para repas- sar R$ 500 mil para completar o dinheiro necessário e adquirir um apartamento para Marcello, filho de Beto, que se casaria sete meses depois. Por fim, Fanini disse que no desespero da prisão eminente, entrou no gabinete de Richa no Palácio Iguaçu e encontrou o governador apagando mensagens e fotos do celular. E que Richa pediu para o amigo fazer o mesmo. “Passei o fim de semana apagando”, teria dito o governador a Fanini. É uma prévia da delação do fim do mundo? O ex-amigo poderá provar tudo que disse? Ou é apenas mais um corrupto confesso encrencado com a lei, enterrando os par- ceiros de outrora para obter uma pena mais branda, quem sabe uma tornozeleira a beira da piscina de casa? Difícil dizer. Fácil é recordar-se do traves- seiro de penas. Uma vez rasgado e lançado do alto de um prédio no centro de Curitiba, não há quem junte as penas novamente. O estrago está feito. Ex-amigo de balada é para sempre... A palavra “travesseiro” aparece em uma mensagem de whatsapp. A mensageira é Be- tina. A destinatária é Fernanda Richa. O conteúdo é um lamento. Betina se queixa de solidão. O marido dela, Maurício Fanini, ex-diretor da Secretaria de Educação, amigo de longa data de Richa, - com quem cursou engenharia civil na juventude - estava preso. Escreveu Betina para Fernanda: “Estou aqui, véspera de final de ano, sozinha. É isso que recebemos... e vocês deitam todos os dias e não conversam com seus traves- seiros... não precisa responder, poder fingir que não viu. Mas eu precisava falar...”. Corações partidos e o fim de uma longa amizade, ilustrada por fotos como a desta edição, em que os dois casais passeiam no exterior. Voltaremos aos travesseiros depois. Se for possível crer em tudo que Fanini dis- se à Procuradoria Geral da República (PGR), em texto vazado pela RPC na última terça- -feira, os Richa bem que tentaram resgatar o amigo da vala profunda da indignidade. O próprio ex-amigo disse que procurou o então governador para pedir um respaldo financei- ro. Afinal, estava demitido da Secretaria da Educação e com os investigadores em seus calcanhares. Segundo Fanini, Richa recomendou os nomes de dois empresários. Eles dariam respaldo. Então o investigado passou a receber R$ 12 mil mensais, recebidos em espécie, no centro de Curitiba. Os pagamen- tos começaram a atrasar. As investigações se aprofundaram. Fanini percebeu que poderia levar uma sentença de décadas de prisão. E então decidiu apresentar uma proposta de delação à PGR. E falou muito. Disse que intermediou uma propina de R$ 100 mil entregue em uma mala para Richa quando este era prefeito de Curitiba. Relatou em sórdidos detalhes lu- xuosas viagens ao exterior em que participou com o primeiro casal do Paraná, acompanha- dos de comitivas de empresários “donos de contratos milionários com o Estado”. Disse que Richa não pagava as viagens ao exterior e que viu os donos de grandes con- tratos pagando as contas. Fala de presentes que o governador ganhou, como um colete da marca mais cara do planeta. Falou de requintados jantares nos melhores restau- rantes dos Estados Unidos regados a cham- panhe Cristal Brut (R$ 1,7 mil a garrafa). Fanini diz que os “patrocinadores” trata- vam Beto como “chefe”, e que um deles ten- tava durante a viagem a Las Vegas, a meca da jogatina norte-americana, a sorte de obter um aditivo no contrato com o Estado. “Em Miami Beach, o Beto alugou uma BMW Cascavel, sexta-feira, 08 de junho de 2018 - Ano XXII - Nº 2150 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo Outro lado O ex-governador Beto Richa emitiu uma nota logo após o vazamento da pré-delação: “A proposta de acordo de colaboração pre- miada de Maurício Fanini ainda se encon- tra sob sigilo e mais uma vez foi vazada criminosamente. Esta forma ilícita de agir parece ser uma manobra arquitetada às vésperas do período eleitoral, na tentativa de nivelar todos os políticos por baixo. Não faço parte desta cena deplorável, onde cri- minosos confessos buscam envolver pesso- as inocentes em crimes que somente eles praticaram. (Veja a íntegra da nota assinada por Beto Richa em www.pitoco.com.br, seção “Leia Mais”) Os casais Richa e Fanini em viagem ao exterior: guerra de travesseiros Não te abras com teu amigo/ Que ele um outro amigo tem.E o amigo do teu amigo/ Possui amigos também... (Mario Quintana)

O travesseiro de Fanini - pitoco.com.br · Falou & disse O travesseiro de Fanini Ex-amigo descreve cena insólita: Beto Richa apavorado no Iguaçu, apagando freneticamente mensagens

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Falou & disse

O travesseiro de FaniniEx-amigo descreve cena insólita: Beto Richa apavorado no Iguaçu, apagando freneticamente mensagens de celular

conversível”, disse o ex-amigo, descendo aos detalhes da luxúria.

O candidato a delator foi além: mostrou extratos bancários na tentativa de provar saques de aplicação fi nanceira para repas-sar R$ 500 mil para completar o dinheiro necessário e adquirir um apartamento para Marcello, fi lho de Beto, que se casaria sete meses depois.

Por fi m, Fanini disse que no desespero da prisão eminente, entrou no gabinete de Richa no Palácio Iguaçu e encontrou o governador apagando mensagens e fotos do celular. E que Richa pediu para o amigo fazer o mesmo. “Passei o fi m de semana apagando”, teria dito o governador a Fanini.

É uma prévia da delação do fi m do mundo? O ex-amigo poderá provar tudo que disse? Ou é apenas mais um corrupto confesso encrencado com a lei, enterrando os par-ceiros de outrora para obter uma pena mais branda, quem sabe uma tornozeleira a beira da piscina de casa?

Difícil dizer. Fácil é recordar-se do traves-seiro de penas. Uma vez rasgado e lançado do alto de um prédio no centro de Curitiba, não há quem junte as penas novamente. O estrago está feito. Ex-amigo de balada é para sempre...

A palavra “travesseiro” aparece em uma mensagem de whatsapp. A mensageira é Be-tina. A destinatária é Fernanda Richa. O conteúdo é um lamento. Betina se queixa de solidão. O marido dela, Maurício Fanini, ex-diretor da Secretaria de Educação, amigo de longa data de Richa, - com quem cursou engenharia civil na juventude - estava preso.

Escreveu Betina para Fernanda: “Estou aqui, véspera de fi nal de ano, sozinha. É isso que recebemos... e vocês deitam todos os dias e não conversam com seus traves-seiros... não precisa responder, poder fi ngir que não viu. Mas eu precisava falar...”. Corações partidos e o fim de uma longa amizade, ilustrada por fotos como a desta edição, em que os dois casais passeiam no exterior. Voltaremos aos travesseiros depois.

Se for possível crer em tudo que Fanini dis-se à Procuradoria Geral da República (PGR), em texto vazado pela RPC na última terça--feira, os Richa bem que tentaram resgatar o amigo da vala profunda da indignidade. O próprio ex-amigo disse que procurou o então governador para pedir um respaldo fi nancei-ro. Afi nal, estava demitido da Secretaria da Educação e com os investigadores em seus calcanhares.

Segundo Fanini, Richa recomendou os nomes de dois empresários. Eles dariam respaldo. Então o investigado passou a receber R$ 12 mil mensais, recebidos em espécie, no centro de Curitiba. Os pagamen-tos começaram a atrasar. As investigações se aprofundaram. Fanini percebeu que poderia levar uma sentença de décadas de prisão. E então decidiu apresentar uma proposta de delação à PGR.

E falou muito. Disse que intermediou uma propina de R$ 100 mil entregue em uma mala para Richa quando este era prefeito de Curitiba. Relatou em sórdidos detalhes lu-xuosas viagens ao exterior em que participou com o primeiro casal do Paraná, acompanha-dos de comitivas de empresários “donos de contratos milionários com o Estado”.

Disse que Richa não pagava as viagens ao exterior e que viu os donos de grandes con-tratos pagando as contas. Fala de presentes que o governador ganhou, como um colete da marca mais cara do planeta. Falou de requintados jantares nos melhores restau-rantes dos Estados Unidos regados a cham-panhe Cristal Brut (R$ 1,7 mil a garrafa).

Fanini diz que os “patrocinadores” trata-vam Beto como “chefe”, e que um deles ten-tava durante a viagem a Las Vegas, a meca da jogatina norte-americana, a sorte de obter um aditivo no contrato com o Estado. “Em Miami Beach, o Beto alugou uma BMW

Cascavel, sexta-feira, 08 de junho de 2018 - Ano XXII - Nº 2150 - Clipping News Agência de Notícias - (45) 3037-5020 - Editor: Jairo Eduardo

Outro ladoO ex-governador Beto Richa emitiu uma nota logo após o vazamento da pré-delação: “A proposta de acordo de colaboração pre-miada de Maurício Fanini ainda se encon-tra sob sigilo e mais uma vez foi vazada criminosamente. Esta forma ilícita de agir parece ser uma manobra arquitetada às vésperas do período eleitoral, na tentativa de nivelar todos os políticos por baixo. Não faço parte desta cena deplorável, onde cri-minosos confessos buscam envolver pesso-as inocentes em crimes que somente eles praticaram.

(Veja a íntegra da nota assinada por Beto Richa em www.pitoco.com.br,

seção “Leia Mais”)

Os casais Richa e Fanini em viagem ao exterior: guerra de travesseiros

Não te abras com teu amigo/ Que ele um outro amigo tem.E o amigo do teu

amigo/ Possui amigos também...

(Mario Quintana)

08 de junho de 2018 | 03

O gráfi co mostra na linha azul qual era a projeção de fl uxo de veículos da BR 277 quando a rodovia foi concedida no tre-cho entre Guarapuava e Foz do Iguaçu.

É possível perceber que nos “anos dourados” do lulo-petis-mo (quando a economia, em voo de galinha, chegou a registrar um crescimento de 7% no PIB), a linha vermelha (do fl uxo efe-tivamente realizado), se aproxi-ma da projeção.

Mas na maior parte do con-trato, o azul e o vermelho se dis-tanciam. E nunca estiveram tão distantes, como no presente ano e na projeção de curto prazo.

Segundo informa a Ecocatara-tas, o fl uxo está 16% abaixo do previsto na proposta comercial.

Alguém pode pensar: “da-nem-se, já ganharam muito”. Outros, mais sensatos, vão en-tender que o fi m do contrato se aproxima, e que as novas pro-postas virão em cima de núme-ros, ignorando discursos políti-co-eleitoreiros.

Uma perguntaPitoco: Qual o efeito do cli-

ma frio sobre os organismos? Dra. Clair: Os principais

efeitos ocorrem sobre o cresci-mento e a reprodução. Em árvo-res, a redução da velocidade de crescimento forma uma linha mais escura no caule, enquanto no verão a linha é clara e mais larga, por isso é possível saber a idade da árvore pelo número de anéis do caule. Algumas perdem todas as folhas para economizar energia e outras fl orescem de-pois do inverno para proteger as sementes e os brotos do frio. Microrganismos como fungos e bactérias tem menor multipli-cação e os insetos diminuem a reprodução.

Outro agravante: a inseguran-ça jurídica. Em uma canetada unilateral, o governo seques-trado na greve pagou parte do resgate com o fi m da cobrança do eixo suspenso, rasgando o contrato, que já é uma colcha de retalhos.

Cruzando linha azul com ver-melha e com a “coisa preta” da interferência política, é fácil deduzir que – salvo uma rea-ção vigorosa da economia até 2021 - as sonhadas propostas de licitação com tarifa no chão e serviços no céu não passam de encantadas utopias de uma noi-te de outono.

LOGÍSTICA

Economia recessiva e lambança política projetam susto nos investidores de amanhã

A 277 deu para trás

Sorria...A placa está em uma plan-

tação no loteamento Verona. Em um país em que é preciso por câmera de segurança no mandiocal...

04 | [email protected]

PitocasAntes tarde do que nunca, o

Paraná elimina a incidência do ICMS na geração distribuída, categoria onde está a produção da energia solar.

Com a decisão, cai o tempo médio do retorno sobre o inves-timento para o paranaense ge-rar sua própria energia.

25 estados da federação to-maram a atitude de desonerar as energias limpas e renováveis antes do Paraná.

Por aqui se argumentava que a renúncia fi scal seria terrível para as contas do Palácio Igua-çu. Já o champagne de R$ 1,7 mil em Vegas não representava problemas.

Não é consensual na Rede Municipal de Ensino deixar as crianças sem aulas nos horários de jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo.

A divergência foi aberta na escola Escola Municipal Mario Pimentel de Camargo, onde o professor Adelar Valdameri e colegas recusam a folga esti-pulada por decreto.

“Solicitamos uma posição do sindicato, da Câmara Munici-pal, a educação não pode pau-tar seu atendimento as crian-ças pelo calendário de jogo de futebol”, disse o professor.

O empresário João Destro enfrentou a oitava cirurgia para desobstrução das artérias coro-nárias. Ele já é um dos maio-res especialistas do assunto. As sete anteriores – ao longo dos últimos 15 anos - foram para implantar 24 stents, pequenas “molas” de aço.

A cirurgia mais recente bus-cou uma solução defi nitiva no Hospital Costantini, em Curiti-ba, referência nacional na espe-cialidade. Destro recebeu duas pontes de safena e uma mamá-ria. “Agora é vida nova”, disse.

O motel que foi sem nunca ter sido. Assim poderia ser de-fi nido o prédio construído para abrigar os namorados na BR 277, saída para Foz, na área de um ramo da família Macanhão. Sem sequer ser inaugurado, o prédio foi demolido.

AgendaSerá neste sábado a feijoada

da Uopeccan. O evento é bene-fi cente e terá o lucro revertido para o hospital. Na progra-mação, além do cardápio bem abrasileirado, também estão apresentações musicais com o Grupo Cativa Samba e as du-plas Bruno e Zeca e João Henrique e Gabriel. Será a partir das 11h30, na Associação dos Jornalistas de Cascavel.

“Caixinha de Música” é o show que Vanessa da Mata apresenta em Cascavel no dia dedicado aos namorados. Será no Tuiuti em promoção da Mantovani.

A Festa de Santo Antônio chega a edição de número 56. Será neste fi m de semana.

Implantado mais um polo do #PitocoFuturo. É no Centro So-cial Marista. O projeto de estí-mulo a leitura é fruto de uma parceria com o assinante amigo da educação, Victor Moretti.

Ele falou“Fui covardemente agredi-

do pelo deputado Giacobo com o dedo em riste, em ple-no plenário da Câmara. Fui ofendido com xingamentos e impropérios. Quero mani-festar meu repúdio. Ele es-tava nervoso, pensei até que iria me agredir fi sicamente, não o fez pela condição físi-ca a qual me submeto. Que-ro repudiar publicamente a atitude e irei responsabiliza--lo pelos danos propagados em nível nacional”

(Alfredo Kaefer em vídeo postado no YouTube. Con-texto: o jornal “O Paraná”

publicou supostas transações imobiliárias de Giacobo com

Nelson Meurer, deputa-do condenado no STF. Em

represália, Giacobo disse que divulgaria “notas frias” de

Kaefer)

Só rindo“A única diferença entre o ho-mem casado e o presidiário, é que o presidiário pode jogar bola”

Não dá prá não verSei que o cartola é corrupto e a taça é a medalha do tirano, mas vou assistir o jogo do Brasil

São muito remotas as lembranças da primeira Copa do Mundo que pude ver. O ano era o distante 1974, em uma casa simples mas acolhedora, daquelas cedidas pelo patrão para o empregado da indústria madeireira. O local era São Miguel do Igua-çu. Ali, parecia ser a última fronteira do ciclo da madeira no Paraná. Havia pressa. As terras de um lugar chamado Itacorá, hoje Itaipulândia, seriam alagadas pelo lago de Itaipu.

Tenra idade, sete anos recém com-pletos. Tv Colorado, imagens em preto e branco, botão redondo do tamanho de uma laranja para selecionar os poucos canais que sintonizavam, um ou dois, com sorte. Talvez por que o Brasil foi mal naquela competição as lembranças sumiram de mi-nha memória. O máximo que me recordo são dos pôsteres do Palmeiras extraídos da revista “Placar”, colocados em quadros nas paredes por iniciativa de meu pai.

1978, de volta a Cascavel, aquele me-nino de 11 invernos era apresentado para a corrupção no futebol. Tudo indica que a Argentina subornou o Peru que, depenado, eliminou o “campeão moral”, Brasil. 1982:

Que time era aquele? Sócrates, Zico, Fal-cão, Júnior, Telê Santana, o cara da bola prá frente e do jogo bonito. Perdemos para o Rossi. Se jogássemos dez vezes contra a Itália, ganharíamos nove, de goleada.

Dali para frente acompanhei todas as copas com igual interesse. Quando mili-tava na política já ouvia gente da era dos extremos colocando a bola como “ópio do povo”, como fator de afi rmação de gover-nos, como processo de alienação coletiva. Nada disso me tirou da frente da tela na hora do jogo do Brasil. Depois veio isso de CBF, cartolas corruptos, em que vestir a camiseta da seleção era coadunar com tudo isso.

Com todos esses reparos, que mere-cem sim meu respeito e minha refl exão, a única coisa certa é que estarei lá naquela poltrona de casa em todos os jogos da se-leção brasileira. Me socorro em uma frase do ex-técnico escocês Bill Shankly para explicar tal obsessão: “O futebol não é uma questão de vida ou de morte, é muito mais importante que isso”. Sinto decepcioná--los. “Bem amigos da Rede Globo, vamos ao Hino Nacional brasileiro...”

ENSAIO

08 de junho de 2018 | 05

A urnas recém-abertas no es-tado de Tocantins (eleição para governador) podem ter anteci-pado pelo menos duas tendên-cias para o pleito de logo mais, em outubro.

1) 49% votaram branco, nulo, ou sequer se deram ao trabalho de ir até as urnas.

2) A candidata apoiada pelo PT, ex-ministra Kátia Abreu, amargou um distante 4º lugar, com 15% dos votos, mesmo com mensagens de apoio de Lula, Gleisi e da cúpula petista.

Para a tendência 2, talvez seja um fenômeno meramente local. O partido deverá ter bom desempenho na “área verme-lha” do mapa, onde se destaca o Nordeste, e minguar ainda mais na “zona azul”, onde estão Sul , Centro Oeste e Sudeste. Já para a tendência 1 há um remé-dio na veia: o fi m do voto obri-gatório.

Se o sujeito não se interessa pelo pleito, está desencanta-do com tudo e com todos, não

O número

Eleições 2018

08 de junho de 2018 | 07

deve mesmo ir as urnas, pois chegará até elas desinformado e propenso a votar mal.

Em tese, os eleitores dispos-tos a votar mesmo que isso não seja obrigatório, estarão mais engajados no processo e menos propensos ao erro.

41% dos paranaenses não sabem dizer quem está go-vernando o Paraná. É o que diz a pesquisa mais recente do Ibope. Dona Cida é uma ilustre desconhecida para quatro em cada dez parana-enses.

Aquele abraço

#APAIXONADOS por sua

Para os assinantes Rubison Benedito dos Santos, Pedro-Paulo Fabri, Miguel Beux, Rovana e Geraldo Canci, Marcelo Aparecido Soares, Juarez Paim, Odair Mar-chiotti, Paulo José Borges Cardoso, Edimar Cauneto e Adair Antonio dos Passos.

Amigo do PlanetaNa semana do meio ambien-

te, não custa enfatizar que em partes de seu processo de produ-ção, o Pitoco usa a energia solar.Portanto, as notícias que chegam até você toda sexta-feira, estão iluminadas pela energia limpa e renovável.

Em parceria com o Hospital de Olhos, o Pitoco é entregue para con-siderável parcela dos assinantes em envelopes plásticos biodegra-dáveis.

Se são atitudes simples que fazem a diferença no planeta, esta-mos fazendo a nossa parte.

Pitoco - jornalismo limpo e confi ável!

Castilhos e Che

Em fl ores a única ár-vore da face direita da Souza Naves, entre a Paraná e a Brasil. Para usar uma variante da frase consagrada por Guevara, pode-se dizer que as motosserras po-dem tirar uma árvore, duas ou três, mas ja-mais poderão impedir a fl orada do manacá da serra cultivado pelo advogado e engenhei-ro civil Ricardo Dilon Castilhos.

45 3038-2255nutricard.com.brO seu cartão de benefícios. OOOOO seu cartão de benefíífí icios

04 | [email protected]

The endO empresário Marcos Tei-

xeira foi selecionado – por desempenho de vendas – para acompanhar a Copa da Russia com tudo pago pela Kia Motors. Agora ele irá incorporar mais um idioma a seu invejável por-tfólio linguístico: Teixeira fala fl uentemente o idioma coreano, e poderá ser convocado para fa-zer a tradução do encontro de Trump com Kim Jong-un

MídiaO ex-governador Beto Richa

concedeu entrevista a RPC para rebater as acusações do ex-ami-go. Assista a íntegra em www.pitoco.com.br

O projetoCoordenando a audiência

pública, o diretor do Instituto Cascavelense de Planejamento (ICP), Adir Tormes disse que ainda esta semana sua equi-pe de geoprocessamento deve concluir os mapas das novas áreas. O projeto então segue para a Procuradoria Jurídica, que irá formata-lo de forma a ser apreciado pelo Legislativo.

“Acredito que ainda antes do recesso da Câmara tenhamos este projeto disponível para os vereadores colocarem em votação”, disse Tormes. Tanto o diretor como o ex-secretário Dillemburg, enxergam aumen-to na receita da Prefeitura com a expansão. E citam a última “fazenda urbana” de Cascavel, a área dos Bresolin na região Norte, como um ponto fora da curva.

“É vantajoso para o muni-cípio estimular o loteamento daquela área para gerar re-ceita com IPTU. Hoje o imóvel recolhe com base no ITR mas recebe os serviços públicos ur-banos, como coleta de lixo. Ou seja, o município tem o custo mas não tem o benefício”, ava-lia Dillemburg.

O município de Cascavel pro-moveu na noite da última terça--feira a audiência pública para apresentar áreas que passarão a integrar o perímetro urbano da cidade. O encontro aconteceu no auditório do Paço Municipal e faz parte de rito legal que an-tecede o envio de projeto para a Câmara.

A audiência apresentou áre-as de expansão na sequência do bairro Tropical, na fazenda da família Bresolin (região Norte do município) e na “jóia da coroa”, o porção Oeste do mapa, no fi nal da Avenida Tito Muffato, ao lado do Treviso.

Embora a expansão seja vista sempre com cautela por especia-listas do setor, pelo menos duas áreas autorizadas na audiência estão “maduras” para receber investimentos: o Tropical e a re-gião do Treviso, local em que a família Gurgacz tem avançados entendimentos com sócios pau-listas para edifi car o Alphaville, uma mini cidade.

“A região Oeste de Casca-vel é o eixo de desenvolvimen-

MERCADO IMOBILIÁRIO

Audiência pública aponta expansão do perímetro urbano

Cascavel marcha a Oeste

to”, resume o ex-secretário de Planejamento, engenheiro civil Fernando Dillemburg. Para o especialista, a abertura da Avenida Brasil até o contorno Oeste vai pedir a elaboração de um planejamento para ocupação da região. “É interessante para o desenvolvimento da cidade e o Alphaville, caso se concreti-ze, aponta para a capacidade de atrair investimentos naquela área”, afi rma o engenheiro.

O ex-secretário aponta, po-rém, algumas cautelas que de-vem ser adotadas. Segundo ele,

há vazios urbanos a serem pre-enchidos na região Sul, agora provida de saneamento básico e com possibilidade fracionar os terrenos em lotes menores. “Temos áreas no Sul e no Oeste para habitações populares sem que seja preciso novas expan-sões do perímetro”, pontuou.

Em tempo: A Feira de Imó-veis da Caixa, realizada em Cas-cavel no último fi m de semana, atraiu 900 visitantes, segundo a assessoria da instituição. O mon-tante de negócios encaminhados fi cou em R$ 10,2 milhões.

08 de junho de 2018 | 09

Alphaville Graciosa, na região Metropolitana de Curitiba: investimento semelhante está projetado em área do empresário Assis Gurgacz, ao lado do Residencial Treviso.