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O viver de luz na Terra

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O VIVER DE LUZ NA TERRA

São Paulo, 2016

TALENTOS DA LITERATURA BRASILEIRA

ENKY.jhS

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Page 4: O viver de luz na Terra

O Viver de Luz na TerraCopyright © 2016 by Enky. jhSCopyright © 2016 by Novo Século Editora Ltda.

gerente editorial

Lindsay Gois

aquisições

Cleber Vasconcelos

editorial

joão Paulo PutiniNair FerrazRebeca LacerdaVitor Donofrio

auxiliar de produção

Emilly Reis

preparação

Lótus Traduções

diagramação

Vitor Donofrio

revisão

Fabiano Menotti

capa

Vitor Donofrio

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

jhS, EnkyO Viver de Luz na TerraEnky.jhSBarueri, SP: Novo Século Editora, 2016.

(Talentos da Literatura Brasileira)

1. Autorrealização 2. Estilo de vida 3. jejum 4. Pranayama I. Título. II. Série

16-00240 cdd-158.1

Índice para catálogo sistemático:1. Alimentação prânica: autorrealização: Psicologia aplicada 158.1

novo século editora ltda.Alameda Araguaia, 2190 – Bloco A – 11o andar – Conjunto 1111 cep 06455-000 – Alphaville Industrial, Barueri – sp – BrasilTel.: (11) 3699-7107 | Fax: (11) 3699-7323www.novoseculo.com.br | [email protected]

Texto de acordo com as normas do Novo Acordo Ortográficoda Língua Portuguesa (1990), em vigor desde 1o de janeiro de 2009.

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Page 5: O viver de luz na Terra

depoimento

pRÓLoGo

intRodUÇÃo

1a paRte (2001-2002): pRepaRaÇÃo

ao viveR de LUz

pRinCÍpioS BÁSiCoS do viveR de LUz

PREPARAÇÃO AO VIVER DE LUZ

O PROCESSO DOS 21 DIAS DE REPROGRAMAÇÃO

DA MEMÓRIA CELULAR: alimentando-se da Luz

A MINHA PREPARAÇÃO AO VIVER DE LUZ

ESFORÇO FÍSICO E O VIVER DE LUZ: Teste I

O ESFORÇO FÍSICO E O VIVER DE LUZ: Teste II

(12 e 13/10/2002) – (19 e 20/10/2002)

O ESFORÇO FÍSICO E O VIVER DE LUZ: Teste III

O MEU PROCESSO DOS 21 DIAS DE

REPROGRAMAÇÃO DA MEMÓRIA CELULAR

O PROCESSO, OS CHAKRAS E AS SEQUÊNCIAS DOS ASANAS

TÉCNICAS DE MEDITAÇÃO

Efeitos benéficos

TÉCNICA RESPIRATÓRIA RECOMENDADA

DURANTE O PROCESSO

O PROCESSO DOS 21 DIAS LENTO: uma boa alternativa

OS GASES CORPORAIS DURANTE O PROCESSO

O SOL E O VIVER DE LUZ: fonte de Luz e prana

A ÁGUA E O PROCESSO DOS 21 DIAS: limpando os canais

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sumário

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Page 6: O viver de luz na Terra

O PROCESSO DOS 21 DIAS E A TEMPERATURA CORPÓREA

O VIVER DE LUZ E O PESO: o equilíbrio da energia

POR QUE OS 21 DIAS DE PURIFICAÇÃO DO PROCESSO?

O 4o CHAKRA – ANAHATA: o chakra do coração

A PERCEPÇÃO DO 4o CHAKRA: Anahata

A MENTE E O CORAÇÃO: a dualidade e a unidade

A GENÉTICA E AS EMOÇÕES: frequências vibratórias

A MENTE E A ALMA: a comunicação sutil

O PERFIL IDEALIZADO PARA O SER DA

NOVA ERA: transparência

2a paRte (2003): Cem diaS do viveR de LUz

TREKKING À PEDRA SELADA

O VIVER DE LUZ E A COMIDA: superando o vício do paladar

O TEMPO GASTO COM A COMIDA: de 9 a 10 horas

POR QUE PESSOAS VOLTAM A COMER APÓS

O PROCESSO DOS 21 DIAS?

A COMIDA E A MUDANÇA DE DIMENSÃO: a sutilização

A SÍNDROME DO PÓS-PROCESSO: voltar a comer

O VIVER DE PRANA: todo mundo vive de prana,

mas podemos viver só de prana?

3a paRte (2003-2004): 3 anoS do viveR de LUz

3 ANOS DO VIVER DE LUZ: reflexões

A ESCALADA DO CONHECIMENTO: o elo perdido

A MEMÓRIA E OS CAMPOS MAGNÉTICOS:

possibilidade do esquecimento

O SUCESSO ESPIRITUAL:

fomos mal-ensinados e recebemos uma “lavagem cerebral”

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Page 7: O viver de luz na Terra

O NOSSO NOME ESPIRITUAL:

o significado do que somos

A FORÇA FEMININA DO UNIVERSO: a sutileza

JALAPÃO: santuário das águas

A DÁDIVA DA NATUREZA: o merecimento

A TORRE DE BABEL: a perda da compreensão

A TRASMUTAÇÃO: o rearranjo da energia

COMO SE LIBERTAR DO AÇÚCAR: as células degustativas

4a paRte (2004-2006): 5 anoS do viveR de LUz

5 ANOS DO VIVER DE LUZ: reflexões

ESFORÇO FÍSICO E O VIVER DE LUZ – Teste IV

Teste da Academia (dez./2003 a fev./2004

e out./2004 a fev./2005)

EXERCÍCIOS FÍSICOS E A ALIMENTAÇÃO: princípios básicos

A NÃO ALIMENTAÇÃO E A FRAQUEZA:

distúrbio alimentar, emocional e mental

QUAL A MANEIRA MAIS ADEQUADA

DE VIVER DE LUZ NA TERRA?

A TRINDADE E O VIVER DE LUZ:

harmonizando os “Corpos de Energia”

A PERCEPÇÃO DE DEUS: conectando-se à origem

FIO TERRA: o corpo humano, a energia e as doenças

O ELIXIR DOS DEUSES: energia eletromagnética

A MATÉRIA E A LUZ

A CIÊNCIA E A CONSCIÊNCIA

A LIBERDADE

SOMOS SERES DE LUZ VIVENDO NA DENSIDADE

EGO, O MAL NECESSÁRIO

OS CENTROS DE ENERGIA: os chakras e os nadís

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Page 8: O viver de luz na Terra

O PRANA, O PRANAYAMA, OS CHAKRAS, OS NADIS,

OS CORPOS E O VIVER DE LUZ: a energia sutil do Universo

5a paRte (2006-2011): 10 anoS do viveR de LUz

10 ANOS DO VIVER DE LUZ: reflexões

A SÍNDROME DO VIVER DE LUZ:

viver sutilmente na densidade

O YOGA, A MEDITAÇÃO E A MENTE: integrando os corpos

ESFORÇO FÍSICO E O VIVER DE LUZ: Teste V

Mergulho em Profundidade

ONENESS DEEKSHA: a Bênção da Unidade

A DIVERSIFICAÇÃO DO CONHECIMENTO:

expansão e integração

PEREGRINAÇÃO À ÍNDIA: o exotérico e o esotérico

6a paRte (2011-2015): 14 anoS do viveR de LUz

14 ANOS DO VIVER DE LUZ: entendendo melhor o processo

O VIVER DE LUZ E A CONSCIÊNCIA

O VIVER DE LUZ E O DIABETES:

combinação de carboidrato (amido) e gordura (energia)

PRECAUÇÕES CONTRA O DIABETES

CONCLUSÃO A QUE CHEGUEI COM RELAÇÃO

AO VIVER DE LUZ E O DIABETES

O VIVER DE LUZ E A CICATRIZAÇÃO

O VIVER DE LUZ E A ARTE DA SUTILIZAÇÃO

POR QUE O SER HUMANO ATUAL AINDA

NÃO CONSEGUE VIVER SÓ DE PRANA?

O PRANA NA NOSSA NUTRIÇÃO E CURA

A ESSÊNCIA PRIMORDIAL DO UNIVERSO QUE TUDO PROVÊ

O VIVER DE LUZ NA TERRA: mitos, ilusões e verdades

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Page 9: O viver de luz na Terra

DESMISTIFICANDO O VIVER DE LUZ

NO MOMENTO ATUAL O SER HUMANO PODE

VIVER EXCLUSIVAMENTE DE LUZ SOLAR, AR E ÁGUA?

OS ALIMENTOS MENOS DISTORCIDOS/NOCIVOS

E OS MAIS AFETADOS

A CARNE

O REINO VEGETAL E MINERAL EM ORDEM DE DISTORÇÃO

O PADRÃO DA GÊNESE: a geometria da Criação

A CRIAÇÃO DO CORPO HUMANO

E A GEOMETRIA SAGRADA

AS OITO CÉLULAS PRIMORDIAIS DO CORPO HUMANO:

o Ovo da Vida

AS GEOMETRIAS DO CORPO HUMANO: alguns aspectos

A FILOSOFIA, A CIÊNCIA E A CONSCIÊNCIA:

algumas reflexões

ASPECTOS ATUAIS DA CIÊNCIA E DA CONSCIÊNCIA

SOMOS 99,99% DE VAZIOS:

campo das múltiplas potencialidades

O CAMPO DAS MÚLTIPLAS POSSIBILIDADES

O DESPERTAR “NATURAL” E “ARTIFICIAL” DA ESPIRITUALIDADE:

as drogas e as plantas de poder.

OS NOVOS TEMPOS E O VIVER DE LUZ NA TERRA

AS TRANSFORMAÇÕES ESTÃO ACONTECENDO:

mudanças em todos os níveis

APARANDO AS ARESTAS: as emoções

O FUTURO DO HOMEM NA TERRA

O ESPAÇO GAYA: a diversidade na unidade

SOMOS O QUE PENSAMOS E DESEJAMOS

A ENERGIA DO BEM

A ORIGEM DAS DOENÇAS

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Page 10: O viver de luz na Terra

O VIVER DE LUZ E O SEXO

O ESTRESSE

AS ENZIMAS E O CORPO JOVEM

A SAÚDE ALIMENTAR: respeito à fisiologia humana

PURIFICANDO OS CORPOS:

físico, psíquico e mental Corpo Físico – material

AMOR INCONDICIONAL AO CORPO

O RELACIONAMENTO

O “DESBUNDE”

O AMOR

A REALIDADE EM QUE VIVEMOS

O HOMEM E A NATUREZA

O HOMEM E O PLANETA TERRA

O NATURAL E O ARTIFICIAL: algumas reflexões

O ALIMENTO E A NATUREZA

O PARADOXO DO CONHECIMENTO: a ciência e a tecnologia

O MOMENTO ATUAL DA TERRA

COMO DEVEMOS CUIDAR DA TERRA: sustentabilidade

UMA IDEIA PARA A POLÍTICA: o macro e o micro

ConCLUSÃo finaL

RefeRÊnCiaS BiBLioGRÁfiCaS

CadeRno de imaGenS

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depoimento

Existem várias maneiras para descrever o que é Yoga, mas todas elas com-partilham o mesmo propósito: o autoconhecimento. Vários são os meios para atingir esse objetivo supremo, dependendo das características pessoais de cada indivíduo. há o caminho da meditação (Raja Yoga), do conhecimento (jnana Yoga), da devoção (Bhakti Yoga), e o da ação responsável (Karma Yoga), entre tantos. O que me encanta no caminho trilhado por Enky, é sua abrangência quântica e integrativa, sua sincera e incansável busca pela vivência do Yoga, no seu sentido mais profundo. Este livro compartilha a estória pessoal de um dedicado peregrino da Luz (jyothi), o brilho do Ser presente em cada um, e todos de nós. Uma obra para nos educar, e inspirar…

Com carinho e respeito fraterno,

Namo Namo Ram Ram…Marco Schultz

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PRÓLOGO

fig. 1: A transformação é uma porta que se abre por dentro

Willian Shakespeare

Meus pais são descendentes de imigrantes italianos que vieram para o Brasil no final do século XIX, oriundos do norte da Itália – região do Vêneto (províncias de Treviso e de Udine), e se estabeleceram no Espírito Santo. A Itália nessa época estava mergulhada em crise e o povo vivia em grande po-breza. Então viram no Brasil uma oportunidade de melhorar de vida. A casa em que minha avó paterna nasceu ainda pertence à família e é tombada pelo Patrimônio histórico e Cultural da Itália. Nasci em uma família numerosa de 10 irmãos (5 homens e 5 mulheres), sendo eu o 5o. Passei a infância em um sítio de meus pais a 25 km da cidade de Cachoeiro de Itapemirim. Meu pai era expansivo, comunicativo, otimista, alegre, entusiasmado e muito perspi-caz. Passei a infância ouvindo suas histórias fantásticas e as músicas que tocava

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no acordeom (sanfona/harmônica). A minha mãe era mais introspectiva e dedicada a servir sem esperar nada em troca, praticando a vida toda o que se chama de Karma Yoga. Nunca a vi doente nem reclamando de nada e pouco comia. Cresci nesse ambiente e agradeço a minha família que sempre me deu suporte, exemplo, carinho e amor, princípios que me norteiam e me dão for-ça moral, psicológica e espiritual para seguir em frente.

A região em que vivi é muito montanhosa e desde criança fui acostu-mado a fazer trilhas pela mata, a subir montanhas, a escalar rochas e a andar muito de bicicleta, a cavalo, inclusive em “pelo”. A vida era bucólica, simples e em contato direto com a natureza, os animais e os pássaros. Recebíamos sempre em casa primos que vinham passar as férias e brincávamos muito, andando pelo mato, caçando passarinho, tomando banho de córrego, fazendo arte, estripulias, nos machucando e nos aventurando. Eu criava meus próprios brinquedos, fazia artesanato de madeira e violão de bambu. E sempre estava ajudando em alguns serviços. Era uma criança sem medos, ativa e com muita energia. A alimentação era natural da terra e só fui experimentar refrigerante aos 10 anos de idade.

Nas festas de São joão, sempre tinha uma grande fogueira. A tradição era passar sobre as brasas ardentes da fogueira descalço e existia um dito popular de que “quem queimasse o pé era porque não tinha fé”! A técnica era passar andando normalmente, nem muito rápido nem muito devagar e pisando com o pé “chapado”. hoje sei por que não queimávamos os pés. Ao caminhar des-sa forma sobre as brasas ardentes, o pé deslocava o ar por alguns segundos, tempo suficiente para não queimar e poder mudar a passada até o fim… A madeira para a fogueira deve ser de boa consistência para formar as brasas sem cinza. Se tiver cinza queima-se os pés.

Quando criança viajava muito com meu pai pelas redondezas, fazendo-lhe companhia. Quando via trabalhadores nas estradas fazia-o parar o carro para dar-lhes dinheiro, alegando que estavam trabalhando para melhorar a estrada que estávamos utilizando, o que me sensibilizava. Mesmo meu pai alegando que eles já recebiam para fazer aquele serviço, eu insistia até ele me

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dar um “dinheirinho”, então saía correndo e o entregava aos trabalhadores que riam e agradeciam.

Fui alfabetizado por minha mãe e seu aluno até a 4a série primária. Após fui estudar em um colégio salesiano de uma vila vizinha, distante uns 10 km, onde fiz o ginásio. Depois fomos morar em Cachoeiro onde continuei os estu-dos. Mas logo busquei novos horizontes e fui para Brasília. Com idade de 17 para 18 anos precisei me alistar para o serviço militar e acabei sendo recrutado, servindo na Aeronáutica. Após isso, entrei na Universidade de Brasília-UnB para fazer engenharia. Formado, passei a trabalhar como “calculista de estru-turas”. Depois, fui estudar no exterior. De volta ao Brasil, me estabeleci em São Paulo por motivos profissionais, onde moro até hoje.

Desde criança fui atraído pelo sobrenatural e pela espiritualidade. Atualmente não sigo nenhuma religião e acredito que a “elevação-espiritua-lização” é uma questão de conhecimento e entendimento do mundo em que vivemos, entrando em sintonia com ele. O Universo para mim é a manifestação do “criador”, sua imagem e semelhança, sua energia-luz e, portanto, o próprio criador. Se o Ser – Deus criou o Universo, Ele está fora dele, sendo sua mani-festação o que existe, ou seja, o próprio Universo, e ao nos sintonizarmos com Ele estaremos nos sintonizando com Deus, nos integrando e sendo tudo o que existe – nos unindo. Mas só podemos conhecer o que está dentro deste Universo local em que vivemos. O que está fora, a energia-força que o criou não pode-mos conhecer, ficando isso apenas na imaginação e intuição do que seja. Santo Agostinho dizia que “o desejo de conhecer Deus é diabólico”, pois nunca o almejamos nessa realidade em que vivemos, o que leva à frustração.

Durante a vida de estudante me interessei muito pelo estudo ocultista e participei de um grupo de estudo de “eubiose”, que afirmava a existência de seres evoluidíssimos no interior da Terra, com várias entradas no Brasil, sendo as principais em Itaparica, em São Lourenço e na Serra do Roncador. Esses seres eram chamados de “agartinos”. Passei a ler muitos autores espiritualistas e praticava yoga respiratória, cânticos e mantras. Brasília nessa época era uma cidade que incitava ao introspectivo, em função de sua localização no planal-to que possibilita uma visão ampla de 360º, por sua arquitetura de prédios

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sobre pilotis que não criam obstáculos físicos nem visuais e também por ter poucas opções de lazer na época. Isso tudo proporcionava um ambiente de busca interior.

A maioria dos moradores de Brasília era funcionário público, vinda prin-cipalmente do Rio de janeiro. Muitos deles viviam revoltados por ter que sair da “Cidade Maravilhosa” para ir morar na “Cidade Céu”. Devido a isso pes-soas ficaram desgostosas, aborrecidas, mal humoradas, deprimidas, criando desavenças familiares etc., o que levou a cidade a ter um índice altíssimo de desquites, carregando a “pecha” de “cidade do desquite”. Pensando sobre essa questão, descobri que na verdade não era a cidade que causava os proble-mas, mas ela apenas era palco para que os já existentes aflorassem. Costumava dizer que Brasília funcionava como um “laboratório psicológico”, aflorando os problemas existências das pessoas que antes viviam em cidades grandes onde existiam muitas opções de lazer, distrações etc. Essa realidade liga as pessoas muito mais às emoções externas, camuflando seus problemas exis-tenciais. Então esses problemas não resolvidos, “empurrados” para frente…, em Brasília “afloravam” e as pessoas acometidas dessas emoções e não acostu-madas a enfrentá-las, tinham três opções: ou resolvê-las, ou enlouquecer, ou voltar para a cidade natal (o que muitos faziam…).

Talvez por ser muito jovem e também por minha própria experiência de vida, esses fatos não me afetaram. A cidade estava nascendo e tudo precisando ser feito. A universidade era um centro efervescente de ideias e estávamos sempre criando alguma atividade. Além disso, nos reuníamos muito para ba-ter papo, namorar, ir a festinhas, ao cinema, shows e eventos. Víamos o pôr do sol e o nascer da lua, que são belíssimos, pintando o céu de matizes colo-ridas devido à grande camada de atmosfera que a luz precisa atravessar para atingir o planalto central e também praticávamos algum esporte. Tudo isso funcionava realmente como um “laboratório mental”, me excitando à busca de mim mesmo… Experimentei drogas e tomei ayahuasca como curiosidade e experiência, mas nunca fui viciado nem dependente e alguma coisa dentro de mim falava que minha busca era outra… Quando estudante, participei de um grupo de teatro amador na universidade, direcionado à cultura popular

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e vivíamos em uma casa que servia de moradia e práticas teatrais. Viajei pelo Brasil e principalmente pelo Nordeste em busca de cultura popular. Éramos ativos e politizados e nessa época o Brasil ainda estava sob o regime militar da ditadura. Existia muita repressão e perseguições. Nossa casa foi invadida pela polícia alegando que ela era um “centro de terroristas”, e eu e outros cole-gas fomos detidos para interrogatórios e averiguações. Após isso, um “dedo duro” me vigiou por 6 meses, acompanhando minhas atividades, principal-mente na universidade. Eu o despistava pelos labirintos do campus… era tão ridículo, que virou piada!

Sempre fui esportista e me aventurava nos “radicais”, além de jogar bola. Cheguei até a treinar em um time profissional, mas ser jogador de futebol não era meu objetivo. Gostava de me divertir! Era mochileiro viajante, acampava muito, adorava o mar, as montanhas, as cachoeiras, as reservas ecológicas, as trilhas, as travessia etc. Em uma ocasião conheci o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – GO, que fica a 240 km de Brasília, onde passei a ir frequentemente. Encantei-me à primeira vista pela beleza, pelas cachoeiras e pela energia ali acumulada, congregando muitas pessoas na busca de uma vida alternativa e espiritual, sendo uma região situada sobre a maior reserva de cristal de quartzo da Terra.

Atualmente adquiri um sítio na redondeza, onde estou desenvolvendo um projeto holístico e de sustentabilidade voltado à unidade na diversidade.

Esse “laboratório” de autoconhecimento vivido em Brasília me levou à busca espiritual, questionamentos, vivências e práticas. Um desses questio-namentos era o fato de termos que comer para sobreviver. Sabendo através dos livros e das experiências de não alimentação de santos e mestres, então resolvi fazer a minha própria experiência a respeito. Sempre fui aventureiro e busco saber as coisas por mim mesmo, meio autodidata, o que tem me guiado e me conduzido nessa minha jornada aqui na Terra. Então, aprovei-tando um período que estava sozinho em casa, parei de comer, sendo o meu objetivo ficar assim por 40 dias. Vou explicar essa experiência detalhadamente no decorrer do livro. Depois disso não mais me aventurei nessa busca até que fiquei sabendo da Jasmuheen e da Evelyn Torrence em 2001, falando sobre a

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alimentação prânica – o processo do “Viver de Luz”. Isso foi para mim como um despertar de algo que estava oculto no meu íntimo e então passei a buscar tudo a respeito da possibilidade de não necessitar de comida densa para viver.

Atualmente, depois de 14 anos do Viver de Luz, me sinto em condições de dar uma opinião mais “abalizada” sobre esse estilo de vida.

E é essa experiência que eu quero passar a você neste livro.

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INTRODUÇÃO

Este livro relata a minha experiência oriunda de busca, estudo, pesquisa, vivência, prática e inter-relações durante efetivos 14 anos dedicados à expe-riência do Viver de Luz, destinado a almas abertas ao inusitado, curiosas e bus-cadoras, com ímpeto de irem além e desejosas de vivenciar essa experiência.

Essa vivência está dividida em 6 Partes, a saber:

1a Parte: preparação ao Viver de Luz – período de 2001-2002;2a Parte: cem dias do Viver de Luz – 2003;3a Parte: 3 anos do Viver de Luz – período de 2003-2004;4a Parte: 5 anos do Viver de Luz – período de 2004-2006;5a Parte: 10 anos do Viver de Luz – período de 2006-2011;6a Parte: 14 anos do Viver de Luz – período de 2011-2015.

Compartilho a essência dessa vivência, disponibilizando o conhecimen-to adquirido com minha experiência no Viver de Luz no período de 2001 a 2015. O principal objetivo é divulgar esse assunto e possibilitar às pessoas interessadas que caminhem mais tranquilamente e de forma perene e firme rumo à Luz, com base num vasto caminho já trilhado pelos pioneiros… São informações, insights, pesquisas, testes, vivências e constatações úteis à forma-ção e preparação ao Viver de Luz que englobam o Todo. Mas devo informar que não sou seguidor de ninguém, não tenho guru e também não espero ser se-guido por ninguém. Sigo a minha consciência e as minhas pesquisas pessoais.

Após ler e se inteirar desse assunto, se for de seu interesse, vivencie esse conhecimento e o teste para adquirir a sua própria consciência sobre os fatos. Leia com muita atenção e amor no coração, abstraindo-se da mente analítica e racional e ligando-se ao campo mais sutil, holístico e incondicional do co-ração e das múltiplas potencialidades.

Tenha muito discernimento, perseverança, força de vontade dedicação e inteireza, que o mundo abrirá as portas para recebê-lo nessa sua viagem pes-soal e única. Devemos ter em mente que tudo é possível, por mais inusitado

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que pareça à primeira vista e que não existem obstáculos intransponíveis, que podemos ir em frente e prosseguir rumo a outras realidades de existência…

Que a luz resplandeça em você para iluminar seus corpos e vislumbrar o seu Eu Sou Interno, pois a vontade, o conhecimento e a sabedoria geram a ação… É o meu mais sincero desejo.

Muita paz, luz e amor no seu coração. Incondicionalmente!

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1a Parte (2001-2002)Preparação ao Viver de Luz

fig. 2: Ampulheta: o símbolo do tempo

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a PerCePÇÃO DO Ser

estava ali…!

e logo que vi

Senti…

Os olhos abri

Sorri…!

O Ser se iluminou

Para ver

e a alma sorver

O Ser se regozija

e se alija

Busca compreender

No olhar, no sentir e no ver

a expressão do Ser

Que emana radiante

todo encanto

apaixonante!

O Ser é

aquilo que é…!

Não dá explicação

e quando é visto

É como corisco…

Clareia e permeia

e quando é sentido

É como bandido…

abre a porta

entra sem bater

Para envolver o Ser

e Ser…!

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PRINCÍPIOS BÁSICOS DO VIVER DE LUZ

A purificação e a desintoxicação do corpo permitem que o

físico alcance uma vibração energética muito mais fluida,

deixando, com isso, o espírito livre para se movimentar com

muito mais facilidade para dentro e para fora do corpo. A não

alimentação provoca um poder espiritual mais ativo e isso

permite que a pessoa possa viver novas e diferentes realidades

pessoais. O ser purificado trabalha no campo invisível com a

consciência, realiza viagens astrais, desperta a intuição, abre

sem medo o coração e aceita totalmente o mundo espiritual

como verdade.

Evelyn Torrence

Vamos iniciar explanando sobre os princípios básicos do que se con-vencionou chamar de “Viver de Luz”. Ao longo deste livro vamos falar mais intensamente sobre esse assunto, à luz de meus estudos, experiências e vivên-cias que envolvem a consciência, a espiritualidade e a busca interior de cada um, desejando que tudo isso possa ser útil de alguma forma a você.

O que vamos expor aqui não é doutrina, seita, religião, dogma, credo ou dieta, simplesmente é um estilo de vida em sintonia com o Universo. Para muitos esse assunto é inusitado, polêmico e fascinante e por isso desperta interesse nas pessoas, mas a experiência mostra que a maioria não passa da curiosidade e depois desiste quando percebe que é necessária uma mudança de hábitos arraigados, que é muito difícil, principalmente quando eles são milenares, como o da alimentação, pois o Viver de Luz pressupõe mudança radical no hábito alimentar e social.

Aprendemos com a observação, com a experiência, com os contatos, com os mestres e com o estudo, que os interessados buscam o assunto por si só, vasculham e garimpam até alcançar os objetivos que desejam verdadeiramen-te. Tem que existir uma grande vontade e certeza na busca do que se quer, algo que vem de dentro, visceral. Só dessa forma chegamos aos nossos objetivos e conseguimos aquilo que almejamos e desejamos. A partir dessa intenção

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e desejo, tudo fica mais fácil e vai acontecendo naturalmente à medida que vamos aumentando a nossa convicção naquilo que queremos. É como a his-tória de Aladim e a lâmpada mágica: o gênio aparece e atende a quaisquer desejos. Nós atraímos aquilo que focamos e desejamos clara e convictamente e o Universo conspira a nosso favor.

Essa é uma busca pessoal, não existe nada padronizado ou proibido, nem censura nem moral a impor, devendo cada um se sentir o mais livre possível para decidir o que fazer e como fazer em função de seu livre arbítrio. Esse é um ponto importante e difícil na sociedade em que vivemos, mas possível: sentir-se livre. Pois sem liberdade não há criação!

A pessoa deve buscar seu interesse particular, pois cada um se faz por si só e de acordo com o que deseja, trilhando o caminho que lhe for mais apra-zível. É como na escola; o professor explana o assunto e o aluno vai buscar por si, por sua dedicação, interesse e perseverança o conhecimento e o ca-minho a seguir para atingir seus objetivos. O principal papel do mestre é ser um estimulador do pensamento. Daí pode-se caminhar juntos, paralelos ou divergentemente. Mas todos os caminhos podem levar a um mesmo destino. Temos que ir à busca e experimentar para adquirirmos o saber e essa busca é pessoal. Uma coisa é saber através da teoria, pelo estudo, por ouvir falar ou ler, e outra é a experiência, a vivência. A teoria é importante para firmar os conceitos, mas a experiência é que mostra como as coisas funcionam na prática, trazendo, moldando e firmando o conhecimento e o saber. Para nos integrarmos ao cosmos, também temos que experimentar, ser aventureiros. É preciso ter fé, convicção, perseverança e paciência… e isso só ocorre quan-do se tem clareza e certeza do que se busca, seja lá o que for, até formatar o próprio conceito a respeito. Portanto, para “viver de Luz” o primeiro passo é pesquisar e estudar esse assunto e se situar a respeito. Atualmente tem muita informação disponível.

Existe um “algo mais” que leva ao relacionamento, à atração, ao gostar, ao sentir-se bem etc., que está no campo da intuição e da sutileza e que passa de certa forma despercebido pela maioria das pessoas por ser mani-festado pela alma e pelo espírito. A percepção do campo sutil é aquela que

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emana do ser, de dentro e que chega aberta e livremente sem obstáculos e é o que nos atrai ou repulsa verdadeiramente sem ilusões. É geralmente o que ocorre com as crianças e por isso que são tão diretas, francas e since-ras. Infelizmente ao crescer, vão se moldando ao status quo. Os obstáculos à percepção pura só existem quando pensamos e analisamos racionalmente de forma distorcida. Nesse caso o que chega a nós não é mais a manifestação pura, pois já está impregnada de todo arcabouço em que estamos inseri-dos e envolvidos e aí a coisa pode ficar deturpada, enganosa e mentirosa. Quando isso ocorre, a manifestação pura e verdadeira pode se transformar em algo estranho para quem racionaliza o fato, o que muitas vezes leva ao mal entendido. Essa é a situação em que geralmente se deparam as pessoas que vivem mais sutilmente e que se afastaram do establishment. O verdadeiro entendimento virá de quem interessa ou está preparado para recebê-lo. O que importa é o que sentimos sem medo de nos expressarmos e o que virá depois é consequência. O verdadeiro relacionamento é aquele que se expres-sa livremente, sem restrições e integrado com todas as vicissitudes da vida. Essa verdade só se manifesta quando se está seguro de si e sabedor do que se quer. Existe um provérbio budista que diz: “Quando o discípulo está pronto o mestre aparece!”.

A humanidade, de maneira geral, está condicionada a um padrão de com-portamento e compreensão dos fatos de acordo com as informações recebidas e que geralmente são calcadas em necessidades básicas de consumo, conforto, saúde, sexo, educação, lazer e crenças. Quando nos deparamos com coisas novas que fogem ao nosso padrão habitual, às vezes nos sentimos receosos e reticentes e aí se gasta tempo analisando, refletindo, balanceando, prejul-gando etc., ou seja, racionalizando, até que tudo fique bem claro nas nossas mentes à medida que vamos conhecendo a nós mesmos e nos tornando mais íntimos, intuitivos e verdadeiros. O reflexo disso é que nos sentimos mais à vontade e felizes. Estar livre para a vida é uma dádiva, mas ao mesmo tempo também devemos saber que em muitos casos essa liberdade nos leva a ter que trilhar caminhos sozinhos, com a nossa consciência na mão, e a não fazer concessões, não ser coniventes e a não nos importarmos com o julgamento

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alheio. Conhecer as pessoas é muito bom e poder expressar livremente os sentimentos é muito melhor.

A busca consciente do ser humano é viver em sintonia com os cânones universais. E para isso é necessário expandir-se para além das fronteiras ha-bituais e sair do status quo, para que as frequências dos campos oscilantes que nos integram e circundam se interpenetrem em uma coisa só, acabando o individualismo, deixando-se levar pela onda sutil do amor incondicional que engloba tudo, e não da posse, do meu exclusivo, que é restrita e que causa todos os problemas de relacionamentos e bloqueios. É necessário que as mais de 100 trilhões de células de nosso corpo estejam harmonicamente em sinto-nia e vibrando em uníssono para podermos flutuar livremente. Quando isso ocorre, estamos em total equilíbrio e sentimos uma imensa alegria, é o êxtase, o amor. À primeira vista apresenta-se assustador, quando nos deparamos com a imensidão e a clarividência. O susto e o medo inicial nos retraem e fazem com que nos afastemos desse êxtase, que não passa, nesse caso, de um lampe-jo – satori, na filosofia Zen.

A consecução dos fatos é que nos leva à permanência desse estado de graça maravilhoso e que é a busca incessante de todos os seres do Universo, ou seja, a felicidade e o amor constante – samadhi, que é iluminação ou ananda, a bem-aventurança na filosofia hindu. Daí a necessidade da perseverança – sadhana! Para chegar lá é necessário se tornar puro de corpo, mente e alma – santificar-se. Tarefa árdua dentro do status quo! A mágoa, a desconfiança, a sensação de perda ou de algo indesejado, por exemplo, são reações do con-trário, do rígido, do impenetrável, que cria um nó, uma barreira que impede a fluidez energética, a intercomunicação e dificulta a harmonia e a absorção da Luz. E isso é criado por nossos pensamentos, por nossas dúvidas, atitudes, medos e pelo modo como interagimos com os fatos, com a natureza e com tudo que nos circunda, decorrentes do nosso estilo de vida. Nós somos res-ponsáveis por tudo que nos acontece e hoje em dia poucos sabem como lidar com as forças sutis do Universo, ou seja, com as leis que o rege. Esse ensina-mento se perdeu ao longo do tempo.

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