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Ano 53 . Nº 401 . Agosto 2019 Informativo da Diocese de Tubarão Obra de Corações Missionárias Páginas 10, 11, 12 e 13 Criados pelo Amor, por amor, segundo o Amor, para amar Página 02 Romaria da Terra e das Águas Página 05 Orientações para a Digna Celebração do Sacramento do Matrimônio Página 16 Preparação para a vida matrimonial por acolhimento Página 05

Obra de Corações Missionárias · gicos de toda ordem, mergu lhando num mundo de ilusões e fantasias que não deixam de ser alguma forma de “droga”. A comunidade dos que op

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Ano 53 . Nº 401 . Agosto 2019Informativo da Diocese de Tubarão

Obra de Corações MissionáriasPáginas 10, 11, 12 e 13

Criados pelo Amor,por amor, segundo o

Amor, para amar Página 02

Romaria da Terrae das Águas

Página 05

Orientações para a Digna Celebração do Sacramento do

Matrimônio Página 16

Preparação para a vida matrimonialpor acolhimento

Página 05

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Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2019www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 02 Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2019

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Amo, logo existoCriados pelo Amor, por amor, segundo o Amor, para amar.

A mãe de uma menina de onze anos disse que não havia batizado a filha porque deixa-ra para ela própria escolher, quando fosse maior, entre re-ceber o batismo ou não. Se essa filha, em tempo, pudesse ter feito outras escolhas, será que teria, por exemplo, optado por ter os pais que tem, nascer no Brasil, ser educada segun-do os valores da família que a criou? Por que essa mãe deci-diu sobre algumas coisas em lugar da filha, e sobre outras não se posicionou? Por que os pais se antecipam aos filhos, sem nenhuma dúvida, a respei-to de várias coisas que nunca mais poderão ser revertidas?

Há mais coisas definitivas em nossa vida sobre as quais não fomos consultados ante-riormente: vir à existência ou não, sermos criatura humana, racional e livre, ou um outro ser qualquer... Por que o Cria-dor agiu assim, sabendo que fazendo-nos inteligentes, po-deríamos maldizer o dia em que fomos concebidos?

O objetivo aqui, na verda-de, não é discutir esse assunto. Para nós, à luz da fé e dos valo-res cristãos, é muito claro que o Amor se antecipa, chega antes. Quem ama age por primeiro, dando o primeiro passo; dá a

vida para dar vida. Quem ama deseja e busca o melhor para o outro. Pais dão e passam para os filhos tudo aquilo que mais valorizam e que de mais im-portante eles conhecem, têm e que esteja ao seu alcance dar. Portanto, também e sobretudo os valores da Fé.

A antropologia cristã mos-tra que para o ser humano não existe coisa maior do que saber que é amado por Deus, e reconhecer os sinais desse amor sempre presente e atu-ante. A revelação bíblica deixa claro que fomos criados pelo Amor, por amor, segundo o Amor, para amar: fomos cria-dos por Deus, à sua imagem e semelhança (Cf. Gn 1,26). Não é difícil deduzir que, se somos semelhantes a Deus – que é Amor – no ser, devemos ser se-melhantes a ele no agir.

Agosto é o mês das voca-ções. Podemos afirmar que a vocação fundamental, comum a todos nós humanos, é viven-ciar – no ser e no agir! – nossa semelhança com Deus, que é Amor. Não amar põe-nos em contradição conosco mesmos. Por isso sofre quem não ama e quem não é amado. Tornamo--nos enfermos. Nosso remédio, nossa saúde, é amar.

Ajudar crianças e jovens a conhecer as vocações deve proporcionar a eles a oportu-nidade de descobrirem, discer-nindo, escolhendo e decidindo, por qual caminho conduzir suas vidas para atuarem ao máximo sua capacidade de AMAR e, assim, darem pleni-tude ao seu existir. É a única chance de alcançarem a felici-dade plena.

Enquanto não se entendem esses “detalhes”, fica-se na su-perficialidade: não se conse-gue estabelecer relações au-tênticas, necessárias para dar consistência à vida em comu-nidade; criam-se rivalidades, competições e conflitos; resva-la-se para extremismos ideoló-gicos de toda ordem, mergu-lhando num mundo de ilusões e fantasias que não deixam de ser alguma forma de “droga”.

A comunidade dos que op-taram por fazer de Jesus o seu Caminho, Verdade e Vida, é um “ecossistema vocacional”. Todos, segundo alguma vo-cação, amam: dão a vida e a espalham ao seu redor, sem excluir ninguém. Isso encanta, atrai, transforma e dá gosto ao existir de todos: Leigos, Minis-tros Ordenados e Consagrados. E assim se multiplicam.

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Jornal Diocese em Foco . Tiragem 13.200Rua Senador Gustavo Richardnº 90 . Cx. Postal 341 . 88701-220Tubarão . Santa CatarinaFone/Fax.: (48) 3622-1504pastoral@diocesetb.org.brwww.diocesetb.org.brwww.facebook.com/ DioceseTubarao

Expediente

Conselho EditorialPe. Lino BrunelAdministraçãoPe. Pedro DebiasiCorreçãoPe. Lino Brunel

JornalistaVera Lúcia M. Garcia - SC 01097 JPComercialMarcos Giraldi (48) 9129-2500Projeto Gráficomddois.com.br

O clero de Tubarão ce-lebrou os 40 anos de vida presbiteral de seu bispo Dom João Francisco Salm, no dia do Sagrado Coração de Jesus, durante a manhã de espiritualidade, no San-tuário da Beata Albertina. Puderam os padres juntar--se em oração com seu

pastor que rendia graças a Deus pelo sim consagrado no dia 29 de junho de 1979, no Santuário de Azambuja, em Brusque. No dia 30 de junho, alguns familiares e amigos de dom João esti-veram em Tubarão para abraçar-lhe, rezar e almo-çar com ele.

Dom JoãoFrancisco Salm,

40 anos de padre

Almoço de confraternização

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Escolas Diocesanasencerraram o semestre com confraternização

junina

O projeto diocesano de for-mação do laicato reúne cen-tenas de lideranças, todas às terças-feiras à noite, na CEDA, para os cursos de Teologia, de Bíblia, de Fé e Política e de Comunicação. O primeiro se-mestre de 2019 teve seu encer-ramento na noite do dia 16 de julho. Neste dia as aulas foram

encerradas mais cedo para que todos pudessem viver um momento de confraternização. Quitutes próprios das festas juninas substituíram o tradi-cional lanche dos outros dias. Após um pequeno período de férias, as Escolas reiniciarão suas atividades na terça-feira, dia 13 deste mês de agosto.

As escolas reiniciarão suas atividades dia 13 de agosto

De colores! Viva a Vida!Cerca de 90 jovens fizeram o Encontro o Cursilho de Cristandade no mês de julho.

Durante os três dias de retiro eles foram tocados pela Graça de Deus e são chamados a serem Fermento, Sal e Luz na Evangelização dos Ambientes!

25º Cursilho Jovem Feminino

JonasFelisbinoCoelho

24º Cursilho Jovem Masculino

Juventude e Santidade

Jovens do 16º EDIJO

Nos dias 29 e 30 de junho o Movimento de Cursilhos de Cristandade da Diocese de Tubarão realizou o seu 16º Encontro Diocesano para Jo-vens (EDIJO) e 3º EDIJO KIDS.

O Encontro foi sediado pelo setor de Imbituba e contou com a presença de mais 80 pessoas dos quatro setores do Grupo Executivo Diocesano (GED). Os Jovens presentes refletiram o tema “Juventude e Santidade” e o lema: “Porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” (1Ts 4,7).

Iluminados pelo Espírito Santo, os jovens voltaram para suas casas dispostos a

serem evangelhos vivos e a buscar a santidade continua-

mente, nos diversos ambien-tes que estão inseridos.

Crianças do 3º EDIJO Kids

JonasFelisbinoCoelho

MI de Imbituba,40 anos de fundação

Casais fundadores foram homenageados

EdisonDe Pieri

O Sonho e o Ideal do Monsenhor Bernardo José Klasinski hoje é realidade. O Movimento de Irmãos da Paróquia Imaculada Con-ceição de Imbituba proporcionou momentos felizes e inesquecí-veis, na noite do dia 15 de julho, data em que comemorou seus 40 anos de fundação. O ato festivo contou com a presença do Re-verendíssimo Bispo Diocesano de Tubarão, João Francisco Salm, do fundador padre Sidnei Vitali, dos padres Sérgio Gomes e Mar-cos Herdt, dos casais coordenadores das áreas e da Coordenação Diocesana, liderada pelo casal Manoel e Elisabeth. Na missa, en-cantou a todos a homília compartilhada por Dom João Francisco e pelos padres Sidnei Vitali e Sérgio Gomes. No final da celebra-ção, o MI de Imbituba homenageou os casais remanescentes da primeira turma, Jair e Neula, Valmício e Carmem, Osvaldir e Te-resa. Foi realmente uma noite de bênçãos. Após a missa, todos se dirigiram ao salão paroquial para comemorarar os 40 anos do MI com deliciosas tortas. Em nome de Gervázio e Pretta – Casal coordenador, e Geraldo e Rosalba – Casal vice coordenador 2019, os agradecimentos a todos. SHALOM!

Bolo simbolizou os 40 anos do Movimento de Irmãos

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Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2019www.diocesetb.org.br | www.facebook.com/diocesetubarao 04 Informativo da Diocese de Tubarão - Agosto 2019

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A coragem de arriscarpela promessa de Deus

As surpresas de Deus com Suas iniciativas

[...] Dois pares de irmãos – Simão e André, juntamente com Tiago e João – estão ocu-pados na sua faina diária de pescadores. [...] Jesus vai pelo caminho, vê aqueles pescado-res e aproxima-Se... Sucedeu assim com a pessoa que esco-lhemos para compartilhar a vida no matrimônio, ou quan-do sentimos o fascínio da vida consagrada: vivemos a surpre-sa dum encontro e, naquele momento, vislumbramos a promessa duma alegria ca-paz de saciar a nossa vida. De igual modo naquele dia, junto do lago da Galileia, Jesus foi ao encontro daqueles pesca-dores, quebrando a “paralisia da normalidade”. E não tardou a fazer-lhes uma promessa: “Farei de vós pescadores de homens”.

O chamado do Senhor épara sermos mais livres

O chamado do Senhor não é uma ingerência de Deus na nossa liberdade; não é uma

“jaula” ou um peso que nos é colocado às costas. Pelo con-trário, é a iniciativa amorosa com que Deus vem ao nosso encontro e nos convida a entrar num grande projeto, do qual nos quer tornar participantes, apresentando-nos o horizonte dum mar mais amplo e duma pesca superabundante... A vo-cação é um convite a não ficar parado na praia com as redes na mão, mas seguir Jesus pelo caminho que Ele pensou para nós, para a nossa felicidade e para o bem daqueles que nos rodeiam.

Ao chamado doSenhor é preciso arriscar-se

com tudo!

Naturalmente, abraçar esta promessa requer a coragem de arriscar uma escolha... Isto significa que, para aceitar a chamada do Senhor, é preciso deixar-se envolver totalmente e correr o risco de enfrentar um desafio inédito; é preciso deixar tudo o que nos poderia manter amarrados ao nosso pequeno barco, impedindo--nos de fazer uma escolha de-finitiva; é-nos pedida a audácia que nos impele com força a descobrir o projeto que Deus tem para a nossa vida. Subs-tancialmente, quando estamos colocados perante o vasto mar da vocação, não podemos ficar a reparar as nossas redes no barco que nos dá segurança, mas devemos fiar-nos da pro-messa do Senhor.

No começo de tudo,o Batismo

Penso, antes de mais nada, na chamada à vida cristã, que todos recebemos com o Batis-mo... [...] Depois, a vida cristã encontra a sua expressão na-quelas opções que, enquanto conferem uma direção con-creta à nossa navegação, con-tribuem também para o cres-cimento do Reino de Deus na sociedade. Penso na opção de se casar em Cristo e formar uma família, bem como nas outras vocações ligadas ao mundo do trabalho e das pro-fissões, no compromisso no campo da caridade e da solida-riedade, nas responsabilidades sociais e políticas...

Vocações de especial consagração: um desafiador

chamado

No encontro com o Se-nhor, alguém pode sentir o fascínio duma chamada à vida consagrada ou ao sacerdó-cio ordenado. Trata-se duma descoberta que entusiasma e, ao mesmo tempo, assusta, sentindo-se chamado a tornar--se “pescador de homens” no barco da Igreja através duma oferta total de si mesmo e do compromisso dum serviço fiel ao Evangelho e aos irmãos. Esta escolha inclui o risco de deixar tudo para seguir o Se-nhor e de consagrar-se com-pletamente a Ele para colabo-rar na sua obra...

Provocando o brio dos jovens

E, todavia, não há alegria maior do que arriscar a vida pelo Senhor! Particularmente a vós, jovens, gostaria de dizer: não sejais surdos à chamada do Senhor! Se Ele vos chamar por esta estrada, não vos opo-nhais e confiai n’Ele. Não vos deixeis contagiar pelo medo, que nos paralisa à vista dos altos cumes que o Senhor nos propõe. Lembrai-vos sempre que o Senhor, àqueles que dei-xam as redes e o barco para O seguir, promete a alegria duma vida nova, que enche o cora-ção e anima o caminho.

O “sim” de Maria, ânimo para nossa resposta generosa

[...] Na história daquela jo-

vem Maria, a vocação tam-bém foi uma promessa e, si-multaneamente, um risco. A sua missão não foi fácil, mas Ela não permitiu que o medo A vencesse. O d’Ela “foi o “sim” de quem quer comprometer--se e arriscar, de quem quer apostar tudo, sem ter outra garantia para além da certe-za de saber que é portadora duma promessa. Pergunto: que promessa trago no meu coração, devendo dar-lhe con-tinuidade? Maria teria, sem dúvida, uma missão difícil, mas as dificuldades não eram motivo para dizer “não”... Una-mo-nos em oração pedindo ao Senhor que nos faça descobrir o seu projeto de amor para a nossa vida, e que nos dê a co-ragem de arriscar no caminho que Ele, desde sempre, pensou para nós.

Padre Nilo BussEdição do Texto

Para o Mês Vocacional de agosto/19, da CNBB, trazemos aqui alguns trechos da “Mensagem (do papa) para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações”, de maio último.

Papa Francisco

Romaria da Terra e das ÁguasRomaria da Terra, o que é?

A Romaria da Terra e das Águas é uma grande celebra-ção de fé. Momento forte de oração e penitência, de cons-ciência sobre o problema da mãe terra e demais lutas. Em Santa Catarina já houve 24 Romarias da Terra. Começou no ano de 1986, em Taquaru-çu - Fraiburgo, cidade Santa do Contestado, na diocese de Caçador, tendo como lema “Da Luta pela Terra brota a Vida”. A última Romaria foi em nossa diocese, dia 10 de setembro de 2017. O CTG do Tio Preto, mu-nicípio de Pescaria Brava (SC), foi palco de reflexão e celebra-ção sobre o tema “Mata Atlân-tica, Nossa casa Comum”.

São José do Cerrito, lugar da Romaria Jubilar

A Romaria da Terra e das Águas deste ano é a 25ª, dia 15 de setembro, em São José do Cerrito, diocese de Lages. Terá por tema “Semeando Vida no Campo e na Cidade”.

São José do Cerrito fica situada a 35 km de Lages, se-guindo pela BR 282. O municí-pio tem pouco menos de 10 mil habitantes.

Município de características essencialmente rurais e de pe-quenas propriedades. Porém, as poucas grandes proprieda-des, 18% do total, concentram 69% da área agricultável. A economia do município se as-senta predominantemente na agricultura familiar e na pecu-ária de corte e leite.

A maioria da população tem origem indígena e é co-nhecida como cabocla. Possui uma forte religiosidade popu-lar e a maior parte é católica. Nos anos 80, São José do Cer-rito foi berço das organizações sociais e populares na região.

Sementes Crioulas

Um dos elementos que o tema da 25ª Romaria da Terra e das Águas ressalta são “as sementes crioulas”. Sementes crioulas são sementes manti-das e selecionadas por várias décadas através dos agricul-tores tradicionais (agricultura familiar). São sementes melho-radas através de saberes tradi-cionais, mas não modificadas. Os camponeses continuam cul-tivando e selecionando semen-tes crioulas, embora o trabalho

esteja ficando cada vez mais difícil por causa da grande disseminação das plantações transgênicas.

Soberania Alimentar

Sementes crioulas estão di-retamente ligadas à Soberania Alimentar. Este será outro ele-mento de abordagem na 25ª Romaria, dia 15 de setembro, em São José do Cerrito.

Se, por “segurança alimen-tar”, entende-se o direito a uma alimentação suficiente para todos, “soberania alimen-tar” define o direito efetivo à alimentação saudável e res-peitadora do ambiente para todas as pessoas. Por “sobera-nia alimentar” entende-se o di-reito que toda pessoa tem para decidir o que se cultiva, como se cultiva e o que se come. De-corre deste princípio, o direito dos consumidores a ter toda a informação sobre a origem dos produtos que estão adquirindo e se são orgânicos ou transgê-nicos.

Produção Alimentar

Há dois modelos de produ-ção alimentar que estão mais

presentes em nosso país: a agroecologia e o agronegócio.

A agroecologia se constitui numa prática agrícola que res-

peita o meio ambiente em to-das as fases: desde a produção até as práticas de distribuição. Camponeses e camponesas buscam explorar as riquezas naturais de maneira respon-sável e consciente, rompendo com quaisquer práticas de uso de insumos prejudiciais à saúde e de modificação gené-tica de sementes. Sabem que cuidando do ambiente estão cuidando das pessoas; que produzir alimento saudável é importante forma de cuidado. A agroecologia surge como uma alternativa saudável de combate à agricultura con-vencional imposta pelo agro-negócio.

O agronegócio é a forma de agricultura que funciona basicamente sem agricultores e agricultoras. Apenas alguns poucos manuseiam as máqui-nas, mas não moram nas pro-priedades rurais. De grande valor para a economia do país, mas não para a saúde da po-pulação. Além de produzir ex-clusivamente alimentos trans-gênicos e com agrotóxicos que prejudicam a saúde dos traba-lhadores e dos consumidores, ainda impacta o meio ambien-te. Investidores do agronegócio veem a terra como uma má-quina que produz lucro e que pode ser explorada à exaustão e sem se importar com o como e com o que é produzido.

Estes assuntos estão no tex-to base da Romaria e devem despertar boas rodas de con-versa e bons debates.

Vamos Participarda Romaria?

Procure a paróquia, obtenha informações e faça sua inscrição o quanto antes. Por

enquanto, um ônibus está sendo lotado em Jaguaruna (contato: ), outro em Imbituba (contato), outro em Tubarão ( contato: )e outro em Orleans (contato: ). Serão lota-

dos quantos ônibus forem necessários, mas precisa ser logo.

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A concepção de mundo nopensamento gregro e na Bíblia

R E I N O - I G R E J A - M U N D O : O T R I P É D A E C L E S I O L O G I A D O V A T I C A N O I I - V I

Pe. Agenor BrighentiReflexão

Reino-Igreja-Mundo cons-tituem o tripé da eclesiologia do Vaticano II, em sua “volta às fontes” bíblicas e patrísticas. Nos artigos anteriores, aborda-mos o que se entende por Rei-no e por Igreja, tanto na Bíblia como no itinerário da teologia. Vamos, agora, tratar do “mun-do”, ao qual a Igreja pertence. O mundo constitui o lugar e a finalidade da missão da Igreja, que é a de tornar presente nele o Reino de Deus, do qual ela é sacramento. Vamos fazê-lo em dois momentos. Neste arti-go, veremos o que se entende por mundo na filosofia grega e na Bíblia. No seguinte, como a Igreja foi compreendendo o mundo em seu itinerário his-tórico pela reflexão pela teo-logia.

Como os gregos concebiam o mundo

Vamos, aqui, nos limitar ao pensamento clássico, an-terior e contemporâneo ao nascimento do cristianismo. O termo grego para designar o mundo é “cosmos” que, origi-nariamente, significa “ordem”, oposto a “caos”. Era utilizado

somente pelos filósofos. De-pois, com o estoicismo, tornou--se linguagem corrente. O que chama a atenção é que o signi-ficado do termo tem uma valo-ração qualitativa e positiva do mundo. Trata-se de um todo fundamentado internamente, como uma ordem harmoniosa (originariamente o termo se aplicava à ordenação jurídica e, logo, também ao ornato das mulheres; daí deriva o termo “cosméticos”). Também chama a atenção que o mundo tenha sido caracterizado com um conceito tomado da esfera humana, mar-cando a estreita rela-ção entre o mundo do humano e o mundo das coisas.

Por “cosmos”, Pla-tão designa “céu e ter-ra, deuses e homens” (o mundo sensível é somente projeção do mundo real, só apre-ensível espiritualmen-te). Já para Aristóteles, o mundo é a natureza – uma realidade que opera incansavelmente, se-gundo a essência de Deus. Por isso, para ele, a ciência mais importante não é a antropolo-gia, como para Platão, mas a cosmologia.

Mas, a concepção de mun-do, que iria preponderar e in-fluenciar o cristianismo, viria de uma corrente filosófica e espiritual dos estoicos, à qual o apóstolo Paulo e Santo Agosti-nho, por exemplo, foram liga-dos antes da conversão. Para

o estoicismo, Deus é a razão (alma) do mundo, que penetra tudo e sua providência é a lei do mundo. Entretanto, por uma forma de espírito invejoso de Deus, o cosmos está desvirtua-do e nos leva a separarmo-nos de Deus. Consequentemente, a salvação não está em adaptar--se à realidade do cosmos ou à contemplação de sua beleza, mas na fuga do mundo sensí-vel e do próprio corpo, através da gnose. Só pela gnose, uma espécie de ascese da mente, se

pode caminhar em direção ao ápice supremo da alma, que é Deus. Tanto o platonismo, como o estoicismo, terão gran-de influência sobre o cristianis-mo.

A concepção de mundo para

os judeus e os cristãos

Ao contrário de Platão, para o povo de Israel, o mun-do não é o espaço supremo e divino, que abarca deuses e

seres humanos. Também não é, como para Aristóteles, uma realidade que opera segundo a essência de Deus. Muito me-nos o mundo se opõe a Deus, como para o estoicismo. Na revelação recebida por Isra-el, o mundo aparece como o “não-divino”, a obra boa do Deus supra-mundano. Tanto que o mundo será logo objeto imediato de louvor ao poder de Deus e de admiração por seu sábio governo e ordem do mundo.

Ao contrário do estoicismo, em que o mundo sensível se opõe ao espírito, para Israel, o mundo é bom, pois foi Deus quem o criou. Não foi criado, como para o gnosticis-mo, por uma divindade inferior, como vingança ao deus superior, apri-sionando nele partí-culas (almas) do deus superior, fazendo do mundo uma prisão da alma. Ainda que a fé em Javé seja anterior

à ideia de “criação”, entre-tanto, quando esta aparece, o mundo será objeto de louvor imediato ao poder criador de Javé. No Antigo Testamento, o mundo não se opõe a Deus, nem é emanação ou prolon-gamento de Deus (panteísmo), mas “criação” de Deus. Deus é “Criador”, pois criou o mundo do nada – creatio ex nihilo.

No Novo Testamento, o mundo é bom, pois foi criado por Deus e criado em Cristo -

tudo foi criado por Ele e para Ele. ... sem Ele, nada do que existe teria sido feito (Jo 1,10). É verdade que, “desde Adão”, o mundo está marcado pelo pe-cado e, portanto, é um “mundo caído”. Entretanto, continua bom e obra do Criador. Por isso, deve-se ter cuidado em dis-tinguir, no Novo Testamento - “mundo do pecado” e “pecado do mundo”. No mundo, há um “mundo do pecado”, que afasta cada vez mais de Deus, sinôni-mo de “hostilidade a Deus” e “condenado à perdição”. Mas, o “pecado do mundo” foi vencido pelo “Salvador do mundo”, que embora o mundo esteja sobre a influência do mal, em princí-pio, já está redimido e destina-do à salvação definitiva.

Por isso, segundo o Novo Testamento, os discípulos de Cristo vivem (são) “neste” mun-do (Jo 17,11), mas não vivem (são) “deste” mundo (Jo 17,14), porque em Cristo já pertencem a outro mundo celestial. Tanto que Jesus não pede que o Pai os tire do mundo (Jo 17,15), ao contrário, os envia ao mun-do (Jo 17,18). E, precisamente porque eles pertencem, desde agora, a outro mundo “celes-tial” (redimido) (Ef 2,7), e não vivem segundo o modo deste mundo (Rm 12,2), podem usar livremente das coisas do mun-do (1Cor 3,22ss). Como se pode perceber, o Novo Testamento nunca prega a fuga do mundo enquanto “criação”, apesar da exortação de usar as coisas do mundo como se não as usasse (1Cor 7,31).

O Concílio Vaticano II (1962-1965) escolheu a ex-pressão Povo de Deus para definir a Igreja. Igreja são as pessoas que formam a comunidade. Caracterizam a Igreja-Povo de Deus a igualdade das pessoas, a solidariedade e comunhão, a realização dos serviços para atender a todas as ne-cessidades da comunidade e conduzir todos a Deus. Este é o caráter que quali-fica a pertença e a partici-pação responsável de todos os batizados(as) no seio do Povo de Deus. Sendo assim, a Sinodalidade eclesial in-quieta as estruturas e prá-ticas que favoreceram a desigualdade missionária entre os membros da Igreja de Jesus Cristo. É do cora-ção da Trindade que Deus chama seu povo e para lá o conduz.

Nesta perspectiva do estar a caminho, acolhen-do e construindo o Reino de Deus, se faz oportuno

traduzir em uma nova con-figuração as estruturas res-ponsáveis pela pastoral na Igreja. A missão da Igreja é evangelizar! Anunciar Jesus Cristo é sua missão! Tudo isso é muito certo. Porém, o como e o quem deve rea-lizar a evangelização e, em que tempo e contexto, estes constituem um conjunto de elementos da Pastoral. Os leigos(as) precisam integrar de forma plena o caminhar da Igreja. Sem uma presen-ça qualificada de homens e mulheres (leigos e leigas) no pensar e no agir eclesial, pode-se mesmo criar obstá-culo à ação do Espírito San-to que é o principal prota-gonista da Evangelização.

Muito já se disse sobre a teologia que fundamen-ta uma pertença e presen-ça adulta dos leigos(as) na Igreja. O desafio de concre-tizá-lo em configurações históricas visíveis aos olhos do mundo ainda precisam de certa ousadia. O Papa Francisco vem dando fortes sinais de mudança, inclusi-ve indicando causas e con-sequências da ausência dos leigos(as) na vida da Igreja. A centralização e o clerica-lismo são apontados pelo atual Papa como feridas abertas que só poderão ser cicatrizadas com a presen-ça e a missão dos leigos(as).

Sinodalidade e a Missão do Leigo

na Igreja

A S I N O D A L I D A D E D A I G R E J A L O C A L V

Pe. Pedro Paulo das NevesReflexão

A Igreja em Santa Catarina

Bispos e Coordenadores de Pastoral reuniram-se em Nova Veneza

De 02 a 05 de julho os bis-pos das 10 dioceses de Santa Catarina e os Coordenadores de Pastoral realizaram encon-tro em Nova Veneza, diocese de Criciúma. O encontro entre bispos e coordenadores dioce-sanos de pastoral vem se con-figurando como um espaço de integração e planejamento de algumas atividades que impul-sionam a caminhada pastoral no estado. Parte do encontro se dá através de reuniões pri-vativas e parte é unificado. As-sim, num primeiro momento, bispos e coordenadores tratam de assuntos específicos de seu trabalho e, depois, pensam juntos a caminhada de evan-gelização da Igreja.

Assuntos como a reorgani-zação da estrutura pastoral do Regional em comissões pasto-rais, a visita ‘Ad Limina’ para o segundo semestre do próximo ano, a idealização de uma Es-cola Regional de Fé e Política, a construção da programação da 52ª Assembleia Regional de Pastoral e articulação do cro-nograma de atividades 2020 foram alguns dos assuntos tra-balhados pelo grupo. Além dis-so, fez-se a indicação e eleição dos integrantes do Conselho Econômico e do Conselho Fis-cal da CNBB Regional Sul 4.

Para Dom Jacinto Inacio Flach, bispo de Criciúma, é no Coração de Jesus que se en-contra o amor que o mundo e a ação pastoral precisam. Com base neste entendimento, con-vidou o grupo para fazer uma visita ao Santuário do Sagrado Coração Misericordioso de Je-sus, no município de Içara. Os visitantes foram recebidos em um dos espaços do complexo religioso por um coral de crian-ças e adolescentes do Bairro da Juventude, de Criciúma. Em seguida, o reitor do Santuário, padre Antônio Vander da Silva, fez explanação sobre o pro-cesso de construção, a arquite-tura, os significados teológicos e as principais atividades do

espaço religioso que se tornou um grande centro de devoção e fé em Criciúma e região. Ou-tra visita, durante o encontro, foi ao Santuário de Nossa Se-nhora do Caravággio, no Dis-trito de Caravággio, em Nova Veneza. A atenciosa Equipe de Acolhida facilitou ao grupo acesso aos elementos cultu-rais e gastronômicos que des-tacam Nova Veneza, no sul do estado.

O próximo encontro entre os bispos e coordenadores dio-cesanos de pastoral será reali-zado e organizado pela Dioce-se de Chapecó. O evento está previsto paraser realizado no final de junho e início de julho de 2020.

Bispos e coordenadores diocesanos de pastoral das 10 dioceses de Santa Catarina

Visita ao Santuário do Sagrado Coração Misericordioso de Jesus

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Desperta tu que dormesEncontro reuniu mais de 150 jovens para um encontro profundo com Deus.

O Ministério Jovem (MJ) da Reno-vação Carismática Católica (RCC) da Diocese de Tubarão promoveu, dias 06 e 07 de julho, na casa de encontros e retiros CEDA II, a segunda edição do Re-tiro “Poderosa Fornalha”. O evento reu-niu mais de 150 jovens de toda Diocese para um encontro profundo e verdadei-ro com Deus.

O tema “Desperta tu que dormes” foi apresentado pelos Pregadores Bruno Callegari (RCC Arquidiocese de Floria-nópolis) e Alex de Oliveira (RCC Dioce-se de Tubarão), além da Coordenadora Diocesana do Ministério Jovem, Ana Paula Oliveira e Geam Jasper do núcleo Diocesano do MJ. Um teatro, apresen-tado durante o Retiro, ajudou a com-preender a mensagem: para uma vida com Deus é preciso despertar, decidir e, quiçá, renunciar a tantas coisas que o mundo oferece. Quando se faz um en-

Luis Rafael Romanuk Gomez

Destaque Missionárioem Missa Jovem

O Setor Juventude da Comarca de Braço do Norte promoveu Missa Jo-vem, dia 19 de Julho, às 20 horas, na Igreja Matriz Santa Rosa de Lima, pa-róquia de Rio Bonito cidade Jovens das 9 paróquias da Comarca de Braço do Norte estiveram presentes. No final da Missa, o Ministério Teatral “AGN-

Peça teatral “Seja Pescador de Homens”

contro com Deus é preciso permitir que Ele seja o centro e também o ponto de partida. Presidiu a missa do Retiro pa-dre Rodrigo José da Silva. Com todo o seu carinho acolheu os jovens com mui-ta sabedoria e os encorajou a continuar o encontro com Deus. O Ministério de Música do cantor católico Jaison Almei-da foi importante apoio ao Retiro com seu talento musical. No encerramento do Retiro esteve presente a Coordena-dora da Renovação Carismática Católi-ca do estado de Santa Catarina, Luciana Neves, que se fez acompanhar por ou-

tros membros da RCC de Criciúma.Além da animação, pregação e ora-

ção, os organizadores promoveram, no sábado à noite, o “Arraiá do Poderosa”. Foi um momento de entretenimento com muita música e comidas típicas, próprias dos festejos juninos.

A RCC da Diocese de Tubarão agra-dece todos que estiveram presentes no Retiro e convida para que no ano que vem estejam juntos novamente.

Acesse as fotos do retiro na nossa rede social https://www.facebook.com/rcctb/.

VS DEI”, da Paróquia São Marco, Rio Fortuna, apresentou uma peça teatral “Seja pescador de homens” (Lc 5, 10), com foco nas Santas Missões Popula-res. Tal enfoque também foi destaque, durante a Missa, com o testemunho de uma jovem missionária que fez mis-sões na região da Amazônia.

Jovens que participaram da Missa Jovem

Aproximadamente quatro mil missionários e missionárias estão anunciando Jesus nas casas. São pes-

soas devidamente identificadas. São passos que aproximam. É paz desejada. Ouvidos que se dispõem

a ouvir. Palavras de Deus e palavras próprias que edificam. Sorrisos que revelam a alegria de ser

cristão e de fazer o bem. Orações dirigidas a Deus a partir das casas visitadas e bênçãos aí derrama-

das. Encontros comunitários de oração, celebração, formação, cidadania, confraternização e entrete-

nimento completam o trabalho missionário e são fonte de animação e inspiração missionária.

Missionários da paróquia de Cabeçuda foram beber da espiritualidade da humilde jovem Albertina (1º retiro espiritual foi em seu Santuário) e do ardor misericordioso de Jesus, realizando o 2º retiro no Santuário do Coração Misericordioso de Jesus, em Içara. Prontos para a missão, rezam antes de iniciar cada jornada de visitação.

Na Paróquia de Braço do Norte, 150 missionários receberam o envio na Festa de São Pedro e São Paulo para iniciarem os trabalhos de

evangelização. As visitas começaram e nas palavras do pároco padre Pedro Paulo das Neves, o Espírito Santo já seguiu na frente dos mis-

sionários e muita coisa bonita vai acontecer na paróquia.

Em Grão-Pará, segundo o padre Elias Della Giustina, a equipe de missionários está pronta para realizar as visitas e os eventos programados para serem realizados em cada comunidade da paróquia. O último encontro de estudos foi dia 02 de

julho e o segundo retiro espiritual, dia 21.

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IzabeliWarmling

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Grupo de Missionários que estão fazendo a visitação na Comunidade São Francisco de Assis, paróquia de Humaitá,

participaram da celebração de envio, dia 07 de julho.

Celebração de Acolhida dos Missionários na Vila Santo Antônio, em Imbituba, dia 14 de julho. Na Barra da Ibiraquera, reza do Terço Missionário em apoio às Missões.

Missa de Envio dos Missionários no Setor da Matriz, em Oficinas, dia 07 de julho.

Missa de Envio na Igreja Matriz de Treze de Maio, dia 30 de junho. Na paróquia, houve o envio de 230 missionários. Depois, se põem em saída sem se importar com as condições do tempo.

Missa de Envio dos Missionários em Magalhães, dia 14 de julho. Neste dia, Pe. Edemir João de Souza foi homenageado, em reconhecimento aos 30 anos de ministério dedicados à paróquia, até seu repentino falecimento, em 18 de agosto e 2016. Uma placa foi descerrada na entrada do Salão de Festas que passará a chamar-se Salão Paroquial Pe. Edemir João de Souza.

Mesmo tendo que começar mais tarde a preparação dos Missionários, Orleans alcançou o ritmo da demais paróquias. Tendo feito toda a forma-ção e realizado o último retiro, foi-lhes anunciado: a missão vai começar.

A Missa de Envio foi dia 21 de julho, na Igreja Matriz Santa Otília.

Após a Missa de Envio, dia 21 de julho, 115 missionários e missionárias realizam a visitação em Imaruí.

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Em São Ludgero, Missionários e Missionárias pousampara a foto, após a Missa de Envio.

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P A R Ó Q U I A V A R G E M D O C E D R O

Em Vargem do Cedro, a COMIPA está promovendo a noite do Cineminha Missio-nário. Trata-se de uma Ação Missionária das Santas Mis-sões Populares. É aberto a todas as pessoas e apresen-ta vídeos com testemunhos de missionários no Brasil e além-fronteiras. Os material foi preparado pelas POM –

Pontifícias Obras para as Mis-sões e entregue às Paróquias todos os anos. Após cada pe-queno vídeo, faz-se uma roda de conversa. Uma equipe prepara o local com apare-lhos de áudio e vídeo, outra, a espiritualização; outra, ainda, providencia o lanche com pi-poca, sucos, café...

Duzentos e treze jovens e adolescentes participaram da 6ª edição do ILUMINAI, no San-tuário de Albertina, no último dia 07 de julho. Eles são pro-venientes de várias paróquias da região. O evento é promo-vido pelo Núcleo de Evangeli-zação da Associação Clara de Assis, que atua no Santuário de Albertina. Os Coordenadores João Paulo e Eduarda, asses-sorados pelos Coordenadores Gerais Dirlei e Josy, foram au-

xiliados por uma centena de outros jovens campistas do ÉFETA. Durante todo o dia hou-ve muita animação e momen-tos de oração. Os Pregadores foram Joaquim, consagrado da Comunidade de Vida “Ma-ria Porta do Céu” e Frei Joab, da “Fraternidade O Caminho”. Celebrou-se o Centenário de Nascimento de Albertina. Pe. Auricélio presidiu a Missa de Envio, dentro do espírito das Santas Missões Populares.

CineminhaMissionário

Na 90ª edição da Festa do Colono, dias 20 e 21 de julho, foram eleitas a Rainha e as Princesas da Festa do Pro-duto Colonial e celebradas a Noite Alemã e a Essen Platz. Em meio às homenagens aos trabalhadores do campo e à cultura germânica, foram lembrados dois filhos ilustres da Paróquia: a Bem-Aventura-da Albertina Berkenbrock e o Venerável Pe. Aloísio Sebas-tião Boeing.

“ILUMINAI” reúneadolescentes e jovens

no Santuário

Festa do Colonohomenageia seus “Santos”

Filhos

ENJOCRI MissionárioUm grande encontro está sendo preparado com e para a Juventude

No contexto das Santas Missões Populares e do Mês Missionário Extraordinário, o ENJOCRI deste ano terá como foco a dimensão missionária da Igreja. “Ide e fazei discípulos” (Mt 28,19) será o tema. Será disponibilizado um subsídio de quatro encontros para os jovens. Espera-se que muitos grupos de jovens se reúnam, nas paróquias, para refletir os temas e cumprirem esta etapa preparatória para o ENJOCRI.

O ENJOCRI será dia 27 de

O Enjocri tem como tema: “Ide e fazei discípulos” (Mt 28,19)

outubro, na Paróquia de Imbi-tuba, e estará sendo acolhido pela Comarca de Laguna. As paróquias da Comarca, o Mo-vimento de Irmãos, Movimen-to de Cursilhos, Apostolado da Oração e outros grupos já es-tão se mobilizando para apoiar o encontro.

Na reunião da Comissão do ENJOCRI, dia 11 de julho, em Imbituba foi definida a progra-mação do dia, toda a logística do encontro e quem serão seus diretos apoiadores.

Ação é aberta para todos as pessoas

Jovens e adolescentes provenientes de várias paróquias da região

Imagens dos filhos ilustres

Após a abertura das Santas Missões Populares, dia 04 de julho, para a visitação no Núcleo de Garopaba do Sul, 150 missionários cumpriram a primeira etapa nas Comunidades de Garopaba do Sul, Camacho, Laranjal,

Riacho dos Franciscos e Jabuticabeira. O Ônibus Missionário é mais um apoiador para o trabalho das missões em Jaguaruna.

Em Vargem do Cedro, o envio missionário foi dia 30 e junho, na Igreja Matriz São Se-bastião. As visitações iniciaram, na Comunidade de Forquilha de Aratingaúba, ao redor da Santa Cruz. Ali se fez a memória das últimas duas Santas Missões (1975 e 2009). Em homenagem aos vários missionários que aju-daram a comunidade a crescer na fé, foi pendurada uma guir-landa de flores na Santa Cruz.

Aproximadamente 100 missionários estão participando dos primeiros mutirões de visitação na Paróquia da Passagem. O rebanhão, expressão utilizada para denominar as visitações, acontece quinzenalmente em al-guma comunidade, com a presença de todos os missionários.

“Posso relatar que está sendo uma experiência única, gratificante.

Quantos sorrisos, quantas lágrimas, quanta saudade de Deus, quantos

aprendizados recebemos nessa tar-de linda e abençoada” (Missionária

de Magalhães)

“Nem o jogo do Brasil contra Peru fez ficarmos em casa. Estamos

sendo bem recebidos! Choramos e rimos. Tudo acontece! Está sendo

fantástico!”(Maristélia, Treze de Maio)

“É bonito de se ver a alegria, o zelo, a disposição, a vontade de levar

Jesus a todas as nossas famílias. De Imbituba a Orleans, de Morro Gran-de até Rio Fortuna... essa é a nossa Igreja em missão. Parabéns a todos

os envolvidos” (Laércio, Magalhães)

“É importante buscar as novas realidades de nossa comunidade, visitando as casas e levando Jesus Cristo a tantas realidades diferen-te. Pessoas que já não buscavam a Igreja ficaram felizes com a visita”

(João Vianei, Humaitá).

Pe. AuricélioCosta

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Após um dia de trabalho, muitas pessoas se dirigem à sala, sentam no sofá para assistir ao Jornal Nacional, ou a outro noticiário de TV. É ali que vão se “informar” sobre os aconteci-mentos que se constituem em notícias do dia. Certo?

Errado! No que se refere ao desenvolvi-

mento do país, aos direitos e bem--estar do povo inteiro que constitui a nação, os telespectadores assistirão a notícias manipuladas pelo interesse

O P I N I Ã O P O L Í T I C A

A Mídia que deforma

Prof. ValdemarMazzurana

da classe dominante. Como?Vamos buscar um ponto de partida

para uma reflexão. Esse ponto de par-tida é estabelecido pela constatação de que os meios de comunicação são instrumentos de poder. Dependem de muito dinheiro para se manter e os re-cursos obviamente vêm dos donos e dos patrocinadores. É óbvio que nem uns nem outros permitirão críticas que envolvam seus nomes ou o nome de seus aliados. Muito menos que se critique aquilo em que eles acredi-tam. É óbvio também que utilizarão esses meios para angariar um acúmu-lo maior de riquezas. Até aqui o lei-tor achará que o procedimento pode ser justo. No entanto é preciso ir mais além com a reflexão para perceber que as coisas não são tão simples as-sim.

Estamos falando dos grandes meios de comunicação de massas. Es-ses meios são controlados por meia dúzia de famílias, entre as mais ricas do Brasil, que os utiliza para manter seu poder (principalmente político e econômico), seu domínio e seus privi-légios. Neste ponto, começa uma colo-ração sombria da realidade.

Sentado diante do televisor, o es-pectador passa a ser tratado como al-guém que pode ser útil para o alcance

de objetivos ocultos. No subliminar da notícia, há um esforço para modificar os fatos, impor versões que interes-sam à classe dominante (bilionários, banqueiros, donos dos grandes meios de comunicação, de redes de lojas e supermercados, grandes empresários, investidores...) e a certeza de que po-dem impor versões e serão acredita-dos. A isto chamam “liberdade de ex-pressão”.

Na frente da TV, o cidadão se nutre de ideias que o conduzirão ao apoio de interesses que muitas vezes desco-nhece, e pode tornar-se mais um den-tro de uma grande massa de apoiado-res inconscientes e úteis. A intenção é tornar o telespectador um fantoche, mas de maneira sutil, atraente e diver-tida. Está aí a mídia transformada em instrumento de dominação, para que grande parte da população dê apoio ao um por cento mais rico dentre os brasileiros. Na realidade, as “notícias do dia” sofrem uma filtragem que a maioria das pessoas não percebe. Ali existe um esforço para desviar focos que não são do interesse daquele um por cento; ali há esforço para apre-sentar focos que tem por finalidade destruir aqueles que atrapalham inte-resses; ali são apresentados temas que devem se tornar objeto de debate pú-blico; ali são subtraídos temas que não são do interesse da classe dominante; ali são usadas palavras que motivam ódio contra os que conscientizam o povo das amarras que impedem seu bem-estar e sua melhoria de vida; ali

se tenta despertar emoções mediante o uso de palavras que enaltecem aque-les que apoiam os interesses dos pri-vilegiados; ali são transmitidas ideias forjadas para apoiar ou para conde-nar atitudes, conforme o interesse dos donos dos meios de comunicação de massas; ali estão embutidos malaba-rismos para apontar quem é “culpado” e quem são os “bons”; ali se demoniza, se condena e se obriga juízes a forjar justificativas para prender aqueles que promovem o bem do povo; ali se enaltecem atitudes injustas; ali se ino-centam criminosos e corruptos; ali se “prova” que os ricos é que são bons, e que o pobre que pretende galgar altos cargos tem de ser execrado e banido.

Hoje tornam-se muito importantes os meios de comunicação alternativos. É preciso saber que ninguém é total-mente neutro, em questões políticas. É próprio de quem faz comunicação alternativa fiscalizar o poder, buscar a verdade dos fatos e fomentar o espí-rito crítico. É próprio da comunicação alternativa ser espaço de expressão das minorias e de suas lutas.

Causa perplexidade constatar que pessoas que se dizem cristãs e estão na condição de líderes religiosos che-guem a manifestar com veemência em apoio à classe dominante, ego-cêntrica, escravagista e orgulhosa. O que conforta, porém, é ver que muitos seguem os passos de Jesus e se envol-vem com os problemas do povo. Estes têm o Evangelho de Cristo na mão; aqueles preferem o cetro dos Césares.

C O N F E R Ê N C I A S V I C E N T I N A S

Obra de CaridadeAs conferências vicentinas do Conselho

Particular de Tubarão estão ajudando a pe-quena Maria Alice Luz da Silva Rosa, resi-dente na comunidade São Tomé, Tubarão, no tratamento de uma paralisia cerebral motora do tipo diplegia espásticas. Patolo-gia neurológica que está causando rigidez e deformidade nas pernas e pés que a impe-dem de andar normalmente. A mãe Débora faz doces (cones trufados) para arrecadar re-cursos para que a menina possa fazer quatro módulos de um tipo de fisioterapia chamada Therasuit, que custam R$ 14.000,00 cada um. Além dessa fisioterapia específica, a menina tem que fazer duas fisioterapias por semana para estimular os movimentos que custam R$ 150,00 cada sessão, o que pode custar R$ 2.700,00 até a chegada do próximo módulo de R$ 14.000,00. Além da sua própria ajuda, o Conselho Particular de Tubarão da Socie-dade São Vicente de Paulo pede seu auxílio para fazer com que essa menina recupere os movimentos plenamente e tenha uma vida feliz e saudável. Você pode fazer um depósi-to na conta da Maria Alice:

Caixa Econômica Federal AG: 0425 - OP: 013 - C/C: 174978-4

Maria Alice faz terapias para estimular os movimentos

Pedro daSilva Junior

P A R Ó Q U I A I M B I T U B A

Morro do Mirimrecebeu Visita da

Relíquia de Albertina

Na noite do dia 17 de julho, a comunidade de Morro do Mirim, em Imbituba, recepcionou a Relíquia da Bem--Aventurada Albertina. Foi durante a celebração da Festa em homenagem a Nossa Senhora do Carmo e a São Pedro. Todos agradeceram a Deus pelo testemunho da “Santinha” e fizeram suas orações tocando o relicário.

Leigos fizeram fila para tocar na Relíquia

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P A S C O M

11º MUTICOMreuniu centenas decomunicadores em

Goiânia, GO

Pascom Diocesana

A arquidiocese de Goiânia--GO sediou, de 18 a 21 de ju-lho, a 11ª edição do Mutirão Brasileiro de Comunicação, o MUTICOM. O evento contou com a participação de cente-nas de comunicadores de todo o Brasil, desde leigos, religio-sos e sacerdotes envolvidos com a Pastoral da Comunica-ção, até profissionais da área. “Comunicação, Democracia e Responsabilidade Social” foi o tema refletido nos quatro dias de encontro. Através de pales-tras, workshops e das trilhas de conhecimento, o assunto tema foi amplamente abordado e

discutido. O Muticom, como sempre,

contou com a participação de um número considerável de bispos, desde o presidente da Comissão Episcopal para as Comunicações, da CNBB, Dom Joaquim Mol, até os bispos re-ferenciais de diversas dioceses brasileiras. Junto com o Muti-com, também houve a entrega de Prêmios de Comunicação da CNBB.

Dom Joaquim, em sua ho-milia na celebração da primei-ra missa do encontro, exortou a todos os comunicadores a se deixarem tocar pela misericór-dia do Pai, para melhor comu-nicar a liberdade aos filhos e filhas de Deus, diante da reali-dade de opressão e supressão

de direitos em que vivemos, não diferente da realidade do povo de Deus no Egito.

A diocese de Tubarão foi representada por cinco agen-tes da Pascom, de paróquias diversas. “Nosso compromisso, agora, é o de compartilhar os conhecimentos e atualizações absorvidos nestes dias, com toda a diocese, na vivência pastoral e missionária. Tudo o que vivemos neste Muticom pode tranquilamente ser apli-cado em todos os segmentos, e aqui vem um desafio à nossa Pascom: ser efetivamente pre-sente na vida das nossas pasto-rais, comunidades e movimen-tos”, declarou Anselmo Ramos, coordenador da Pascom na diocese.

P A R Ó Q U I A G R Ã O P A R Á

Prontos parasair em missão

Um dia de retiro es-piritual, o 2º do período preparatório, completou a formação do grupo de mis-sionários em Grão-Pará. O retiro foi dia 21 de julho, em Capivaras Alta. O Conselho de Pastoral da Comunidade se preocupou em oferecer um bom ambiente para o retiro, preparou e serviu as refeições para o grupo.

Além do pároco padre Elias Della Giustina, pa-dre Rodrigo da Silva e o seminarista Jonatha José de Medeiros orientaram o retiro. A importância da espiritualidade dos missio-nários, a exemplo de Jesus Cristo que pregava o amor e a humildade, e orienta-ções sobre como ouvir os moradores por ocasião da visitação, foram assuntos das reflexões. O dia de re-tiro também teve uma ado-ração ao Santíssimo Sacra-mento e a santa missa.

Pe. Elias, Pe. Rodrigo e o seminarista Jonatha orientaram o retiro

EnioBagio

“É sempre bom ver nos olhos destes missionários que estão comprometidos com a causa das santas missões populares. E agora estão realmente prepara-dos para saírem em visi-tação, anunciando Jesus Cristo. E nós, que estamos coordenando este trabalho pastoral, estamos muito fe-lizes em saber que já esta-mos colhendo os primeiros frutos, vendo centenas de missionários formados por toda a nossa diocese. Com certeza as nossas paróquias estão respirando este ar-dor missionário”, afirmou padre Rodrigo. Por outro lado, padre Elias agradeceu a disponibilidade de todos os envolvidos neste belo retiro. O encontro aconte-ceu na comunidade de Ca-pivaras Alta durante todo o dia, onde o CPC local serviu o café e o almoço aos pre-sentes.

Agentes da PASCOM que representaram a Diocese de Tubarão no evento

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C Á R I T A S D I O C E S A N A

Centenas de pessoas passaram pelobazar solidário no São Judas Tadeu

Quando você apoia um Bazar Solidário da Cáritas, por exemplo, você leva peças exclusivas para casa e está contribuindo para projetos sociais. É através de seu apoio no Bazar Solidário que a Cáritas da Diocese de Tubarão tem atuado na região.

Centenas de pessoas passa-ram pelo Bazar Solidário, no São

Judas Tadeu, dias 11 a 14 de julho. “O bom público nos surpreendeu”, afirmou um dos organizadores do evento. No local, as pessoas adquiriram roupas infantis, fe-mininas e masculinas, calçados e acessórios a partir de R$2,00. A renda arrecadada auxiliará no trabalho da instituição católica, que desempenha diferentes ações

sociais. “Gostei muito desta inicia-tiva da Cáritas de abrir este bazar para população”, afirmou uma compradora. “Os preços estão muito bons; com apenas R$ 100 comprei produtos pra mim e para a família”, afirmou outra compra-dora. Todas as roupas vendidas no Bazar Solidário foram doadas por uma Rede de Lojas.

Próximo BazarO próximo Bazar Solidário

será em Pescaria Brava, no Moi-nho Bacana, Taquaruçu, dias 16 a 18 de agosto (6ª Feira, das 19 às 21 horas e Sábado e Domingo, das 09 às 17 horas). O pagamen-to poderá ser feito em dinheiro ou cartão. Serão todos produtos novos a partir de R$ 5,00.

Orientações para a DignaCelebração do Sacramento

do MatrimônioAs dioceses de Santa Catari-

na prepararam juntas um subsí-dio com orientações para a dig-na celebração do Sacramento do Matrimônio. Para repassar seu conteúdo aos profissionais e outras pessoas que atuam nos Casamentos Católicos, a diocese de Tubarão promoveu três encontros no mês de julho. O primeiro, em Braço do Norte, reuniu 142 participantes, dia 10. O segundo, em Tubarão, dia 17, reuniu 161 pessoas. O terceiro, dia 31, em Jaguaruna, com 84 participações. No mês de agosto, dia 15, um 4º encon-tro será realizado na paróquia de Cabeçuda, Laguna. De modo geral, os profissionais demons-traram a maior boa vontade de saber o certo para fazer certo.

Os profissionais de decora-

ção, fotografia, filmagem e ce-rimonial e os responsáveis pelo canto e música, equipes que preparam os noivos para a vida matrimonial, testemunhas qua-lificadas e atendentes paro-quiais tomaram conhecimento do conjunto das orientações li-túrgicas e daquelas que dizem respeito a cada profissional, tendo em vista a digna celebra-ção do matrimônio.

Após cada empresa ou gru-po promover o estudo com os seus colaboradores, a diocese irá promover um segundo en-contro, no ano que vem, para completar as informações e garantir a compreensão das orientações, à luz da fé. Só en-tão, as empresas ou grupos po-derão obter o credenciamento para atuar nos Casamentos.

Encontro em Braço do Norte, dia 10 de Julho, com 142 participantes Encontro em Jaguaruna, dia 31, com 84 participações

Encontro em Tubarão, dia 17 de julho, com 161 participantes.

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Chamados a EscreverPáginas de AmorPe. Auricélio Costa

Pároco de Vargem do Cedro

A multidão acorreu a uma secção do Shopping Center mais famoso da cidade. Ali aconteceria a aguardada ses-são de lançamento do mais novo livro de certo escritor, muito badalado nas rodas so-ciais. O título do livro: PÁGINAS ABERTAS.

Uma legião de fãs e pro-fissionais da imprensa estava presente. Muitos curiosos tam-bém. Para surpresa de todos os que adquiriram o livro, não havia sequer uma frase escrita em suas alvas páginas. Inacre-ditavelmente, todas elas esta-vam em branco!

Imediata e impulsivamen-te, algumas pessoas passaram a reclamar que seus livros estavam com defeito. E que isso não devia ter acontecido. Houve quem filmou a reação dos participantes e postou na internet a sua indignação. E, por sua vez, muitos internau-tas compartilharam e criaram posts de repúdio, até difaman-do os organizadores do evento. Alguém quis apelar para o Di-retor do Shopping. Outro ligou para o pessoal do PROCON. Houve, ainda, quem em meio aquela balbúrdia, silenciosa-mente tentava compreender a situação. Um fã aproveitou a muvuca para pedir autógrafo.

O escritor, calado, acom-panhava as reações do públi-co. Por fim, pediu a palavra e explicou que não havia erro algum. E que, propositalmen-te, a obra não continha nada escrito.

Ao ouvirem essas palavras,

uns se revoltaram e até exi-giram seu dinheiro de volta, acusando-o de charlatão. Mas, diversamente destes, outros leitores começaram a aplaudir o autor... e isso durou alguns minutos. Aos poucos, mais pessoas foram tendo a mesma atitude, percebendo a profun-didade da mensagem.

Então, alguns passaram a comentar que se tratava, de fato, de uma obra magnífica. E que a ousadia do autor per-mitiria aos “leitores” se aventu-rarem por caminhos profundos dentro de si mesmos; e que ele tinha sido muito sábio e origi-nal ao propor uma reflexão a partir daquelas páginas em branco...

Então, os jornalistas come-çaram a disputar entrevistas com o famoso escritor. Houve até quem sugeriu que ele de-

vesse receber prêmios literá-rios!... O escritor, no entanto, limitou-se a sorrir, serenamen-te. Por fim, disse: “agora é com vocês”!

Nossa vida é um dom pre-cioso. Desde sempre, Deus pen-sou em nós e sonhou sonhos de felicidade para cada ser huma-no. E nos consagrou como seus filhos amados. O profeta Jere-mias recebeu esta revelação de Deus: “Antes mesmo de te formar no ventre materno, Eu te escolhi; antes que viesses ao mundo, Eu te separei e te de-signei para a missão de profeta para as nações!” (Jer 1,15).

Também Isaías recebeu igual vocação: “Javé-Deus pro-nunciou o meu nome; Ele que me formou desde o ventre como seu servo, para que torne a reunir Israel a Ele! Meu Deus é a minha força.” (Is 49,1-5). E

Deus lhe disse ainda mais: “Isso é muito pouco. Além de servo, farei de ti LUZ para as nações, para que a minha salvação chegue aos confins da terra” (v.6).

Ao longo de nossa jornada, vamos construindo histórias e vivências. Em outras palavras, vamos escrevendo páginas do livro de nossa vida. É verda-de que podemos preencher muitas páginas com histórias de dramas, tragédias, dores, murmurações, remorsos, senti-mentos de vingança e de auto-destruição, de revolta até com o próprio Deus ou com a Sua Igreja. Porém, não há como deixar de registrar os momen-tos de superação, as histórias de abnegação, amor ágape, de solidariedade e de afeto since-ro. Quantas histórias de fé po-deríamos narrar?

É pura gratuidade de Deus que estejamos aqui. Como atestou São Paulo: “Deus me separou desde o ventre de minha mãe e me chamou por Sua graça” (Gál 1,15). E ain-da: “Eu, Paulo, chamado para ser Apóstolo, separado para o Evangelho de Deus” (Rm 1,1). O próprio Senhor explicou para Ananias: “Paulo é, para Mim, um instrumento escolhido” (Atos 9,15).

É com esta consciência de vocacionados de Cristo que somos enviados à messe. Há um mundo inteiro que precisa conhecer Jesus e sua Mensa-gem. Os desafios são inúmeros; e, às vezes, parecem intrans-poníveis. Contudo, é preciso redescobrir-se AMADO, CHA-MADO, VOCACIONADO e EN-VIADO como MISSIONÁRIO! Afinal de contas, “Aquele que nos chamou é Fiel” (1Tes 5,4). E “mantém a Aliança e o Amor por mil gerações, em favor dos que O amam e observam Seus Mandamentos” (Dt 7,9).

Retomando aquela me-táfora inicial, a nossa vida é como um livro de um Autor fa-moso que, por tanto nos amar, nos permite escrevermos nos-sas próprias histórias. Não dei-xemos páginas “em branco”. Não vivamos em vão! Deus tem um propósito de Amor para todos nós! Este Autor me-rece os nossos aplausos! E, lá no Céu, quando chegarmos, os Anjos farão festa conosco, porque nossos nomes estarão escritos no Livro da Vida (Lc 10,20)!

M E N S A G E M

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Preparação para a vidamatrimonial por acolhimento

Dia 13 de julho, na Casa de Encontros Dom Anselmo, as equipes paroquiais de prepa-ração para a vida matrimonial participaram da avaliação e formação anual. Foi verifica-do como está sendo realizado o trabalho e o que pode ser melhorado na evangelização dos casais que buscam o Sa-cramento do Matrimônio. O Coordenador da Pastoral Fa-miliar do Regional Sul 4, Cleu-ton Farias Gomes apresentou a metodologia de Preparação para a Vida Matrimonial por Acolhimentos e suas questões práticas fundamentadas no magistério da Igreja e nas ex-periências já vivenciadas com êxito em diversas paróquias. Ligou com a figura da casa, in-dicada nas atuais diretrizes da evangelização para represen-tar a Comunidade Eclesial Mis-sionária com os quatro pilares que a sustentam - Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária – e com a porta aberta, indi-

cando que a família que aco-lhe é a mesma que também está em saída com a missão de ajudar outras famílias. Depois, questões como a metodologia utilizada na paróquia, suas di-ficuldades, a avaliação que os noivos fazem e o que se per-cebe de mudança nos noivos, após a preparação para a vida matrimonial, foram discutidas em grupos. A conclusão dos grupos foi de que o método por acolhimento responde me-lhor nos tempos atuais. Ficou lançado o desafio para que as paróquias que ainda não fa-zem a preparação dos noivos por acolhimento façam a ex-periência em 2020. Para tanto pedem um encontro por Co-marca para formar as equipes de agentes e que se mantenha um encontro anual diocesano de avaliação.

No início do encontro, após acolhido o grupo, Dom João Francisco Salm agradeceu aos agentes matrimoniais pelo im-

portante trabalho desenvol-vido nas paróquias. Pe. Lino Brunel recordou a caminha-da iniciada em 2014, visando aprimorar este que se constitui

Método já adotado em várias paróquias revelam a sua eficácia

Equipes paroquiais participaram da avaliação e formação

como último estágio de pre-paração para os que buscam o Sacramento do Matrimônio. Pe. Claudemir Serafim, asses-sor eclesiástico da Pastoral

Familiar, informou sobre os encontros que estarão acon-tecendo nas comarcas sobre a Digna Celebração do Sacra-mento do Matrimônio.

P A R Ó Q U I A P A S S A G E MMatheusGomes

Após uma reflexão sobre a histó-ria e a formação da Igreja, os cate-quizandos de perseverança e crisma visitaram a parte administrativa e os meios de comunicação da diocese. A visita, que foi acompanhada pelo Padre Rafael Uliano, iniciou na Rá-

Catequizandos da Passagemvisitaram a Rádio Tubá

Catequisandos em visita a Rádio Tubá

dio e TV Tubá e terminou na Gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Na oportunidade, os adolescentes co-nheceram também a Cúria Diocesa-na, a Livraria, a Catedral, a Casa do Bispo e a futura residência dos pa-dres idosos.

A Pastoral da Comunicação orga-nizou um Workshop de Oratória desti-nado aos catequistas, liturgistas e co-municadores. O encontro, assessorado pelo Prof. Matiolla, além da parte teóri-ca, foi marcado por exemplos práticos “Senti-me enriquecida com o apren-dizado. O estudo das falas, posturas e entonações de voz ajudam muito no desempenho de nossas atividades na vida pastoral da igreja”, ressaltou uma das participantes da oficina.

Workshop de Oratória

Prof. Matiolla fez a assessoria do encontro

Nove Anos do Grupo Jovem KairósO Grupo de Jovens Kairós

celebrou missa em ação de graças pelos 9 anos de com-pletados em julho. O grupo se reúne toda terceira 6ª Feira do mês, às 21h. Kairós é uma pala-vra de origem grega que signi-fica momento certo. Os jovens assim denominaram o grupo para lembrar o momento ou ocasião certa para Deus.

Grupo se reúne toda terceira 6ª feira do mês

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P A R Ó Q U I A H U M A I T Á

Jonas Borges PASCOM

Capela reaberta para celebrações

Após um período fecha-da para reformas, a Capela Nossa Senhora de Fátima do Bairro Caruru, paróquia de Humaitá, foi reaberta para celebrações litúrgicas, dia 14 de julho, durante a

Festa do Colono. Durante a santa missa, padre Nilo Buss abençoou a nova capela do Santíssimo e demais locais da igreja. Segundo Zalmir Nunes, a reforma, que teve total ajuda da Comunida-de, fez-se necessária para melhor adequar o espaço litúrgico e para a sua con-servação.

Formação Continuada

Dia 19 de julho, os cate-quista estiveram reunidos para mais um noite de for-mação continuada. Na oca-sião foi-lhes apresentado o

novo roteiro de Iniciação a Vida Cristã com Crianças a ser adotado em toda a dio-cese a partir do ano que vem.

Pe. Nilo Buss abençoou a Igreja

Catequistas reunidas para formação

A Família, Como Vai?

A Semana Nacional da Fa-mília, de 11 a 17 de agosto, tem por tema central “A Família, Como Vai? O tema deste ano é uma retomada da reflexão que marcou a Campanha da Fra-ternidade de 1994. Ao mesmo tempo que se percebe o quanto a Pastoral Familiar tem cresci-do como trabalho, percebe-se também que a família busca e precisa aprofundar cada vez mais a sua missão na Igreja e na sociedade para assumir um papel decisivo e central. Cabe à Pastoral Familiar articular com as demais pastorais e mo-vimentos da Igreja para que, unidos e mais fortes, a missão de defender e valorizar as fa-mílias seja um compromisso de todos.

A pergunta que o tema nos propõe indica a necessidade da família vivenciar uma profunda experiência de Jesus e da sua Palavra para conseguir vencer os desafios e dificuldades que encontra em seu caminho. In-dica também a necessidade de ompreender seu papel evange-lizador na Igreja e na socieda-de. A pergunta também desafia toda a Igreja até porque o mun-do parece esperar a resposta para ajudá-lo a não ferir mais a própria família, que não deixou

de ser a célula mais importante da sociedade. Precisamos res-ponder a esta pergunta diante da realidade da família no mo-mento atual.

Depois de um Sínodo sobre a família que discutiu os de-safios pastorais da família no contexto da evangelização, é urgente encontrar meios efica-zes para acompanhar os casais e as famílias afastadas da co-munidade eclesial, como tam-bém manter viva a fé e o com-promisso dos que já vivenciam a vida comunitária. Neste senti-do, somos convidados a refletir sobre a iniciação à vida cristã que deve começar no seio da família, pois é nela que deve-mos por primeiro, conhecer e aprender a amar a Deus.

Convidamos os assesso-res, coordenadores e demais responsáveis pelas pastorais

e movimentos da nossa Igreja a adquirirem o subsídio “Hora da Família” através do site da CNPF ou com a Coordenação Diocesana da Pastoral Familiar. Com este valioso instrumento em mãos teremos a oportuni-dade de programar uma rica e intensa Semana Nacional da Família em nossa Paróquia ou Comunidade. O subsídio con-tém vários encontros que re-fletem temas sobre a iniciação à vida cristã, vocação e juven-tude, políticas públicas, defesa da vida, matrimônio, a família no plano de Deus, entre outros. Também traz a Leitura Oran-te de Lucas 11,14 e três cele-brações temáticas: do Dia das Mães, do Dia dos Pais e de Con-sagração à Sagrada Família.

Celebrar a Semana da Famí-lia é compromisso e missão de todos.

Tarcísio e Rosângela BitencourtPastoral Familiar

P A S T O R A L F A M I L I A R

Subsídio “Hora da Família” pode ser adquirido através do site da CNPF ou pela coordenação da Pastoral Familiar

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Toda família pode

sempre crescer a partir

do amor

O mês de AGOSTO é o mês

vocacional. É que neste mês

celebramos as quatro

importantes VOCAÇÕES:

SACERDOTAL, RELIGIOSA,

a vocação da FAMÍLIA e a do

LEIGO, que são as pessoas que

se dedicam à IGREJA sem serem

padres ou religiosos. Localize

abaixo as palavras em destaque: