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OBRA LTERO-MUSICAL
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CONCEITO OBRA MUSICALOBRA LTERO-MUSICALFONOGRAMA
ESPCIESORIGINRIA
DERIVADA
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A Obra Musical ou Composio Musical*
*Terminologia Internacional utilizada, na qual includa tambm a obraltero-musical.**Segundo Jos Carlos Costa Netto, ao citar Henry Desbois.
Elementos da Obra Musical**
Melodia
Emisso de umnmero
indeterminado desons sucessivos,que se engrenam
entre si.
Harmonia
Roupagem, estofoe adorno damelodia. oresultado da
emissosimultnea devrios sons.
Ritmo
Sensaodeterminada pelos
diferentes sonsconsecutivos ou
repeties de ummesmo som, que
marca oandamento da
melodia.
Previso Legal (Lei de Direitos Autorais)Art. 7 So obras intelectuais protegidas as criaes do esprito, expressas
por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangvel ou intangvel,conhecido ou que se invente no futuro, tais como: V: as composiesmusicais, tenham ou no letra.
Definio InternacionalObra artstica protegida pelo direito de autor.
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Proteo Jurdica
Elementos Obra Musical
Ttulo
ossuiproteo
!ur"dica
Melodia
ossuiproteo
!ur"dica
Harmoni
a
ossuiproteo
!ur"dica
Ritmo
#opossui
proteao!ur"dica
A orientao doutrinria majoritria de que oritmo, ou variaortmica, no possui proteo jurdica* devido ao fato de que todos so
predominantemente semelhantes na maioria dos gneros musicais,carecendo assim de um dos requisitos da obra intelectual para que se faajus ao direito autoral: aoriginalidade.
*Salvo quando existem elementos que demonstram a originalidade do ritmo.
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A Obra Ltero-musical
Obra Ltero-musical
Ttulo Letra Melodia Harmonia Ritmo
Elementosprotegidos pelaLDA,em
conjuntoou deforma separada.
Elementosgeralmente nosuscetveis de
proteo pelaLDA.
Na obra ltero-musical, a letra e a melodia tm a mesmaimportncia para o contedo constitutivo da obra intelectual.
Art. 10da LDA*
*Art. 10 da LDA:A proteo obra intelectual abrange o seu ttulo se original e inconfundvelcom o de obra do mesmo gnero, divulgada anteriormente por outro autor.
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A Obra Ltero-musical - Caracterizao do Plgio
Aproveitamento conjunto, por terceiro, de letra e melodia:
caracterizao de plgio facilitada.Aproveitamento separado, por terceiro, de letra ou melodia:caracterizao de plgio dificultada.
*Art. 10 da LDA:A proteo obra intelectual abrange o seu ttulo se original e inconfundvelcom o de obra do mesmo gnero, divulgada anteriormente por outro autor.
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O Fonograma
At o incio do sculo XX, as obras musicais eram efmeras, circulando
apenas por escritos cifrados, que pouqussimas pessoas sabiam ler.Com a evoluo tecnolgica, surgiu afixaoda obra musical emsuportes que permitiam sua reproduo fonogrfica, tais como: Cilindro para o fongrafo; Disco de cera e cobre para o gramofone;
Disco de Vinil para o toca-discos; O CD para o CD-player.
LDA, Art. 5, IX:Art. 5 Para os efeitos desta Lei, considera-se: IX Fonograma: todafixaode sons de uma execuo ou interpretao ou de outros sons, ou
de uma representao de sons que no seja uma fixao includa em umaobra audiovisual;
Tratado sobre Interpretao ou Execuo de Fonogramas da Organizao Mundial da Propriedade Intelectual -OMPI, artigo 2., c, define o termo fixao: Para os fins do presente tratado, se entender por:
c) Fixao, a incorporao de sons, ou a representao destes, a partir da qual se pode perceb-los, reproduzi-los ou comunic-los atravs de um dispositivo.
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Espcies Obra Lteromusical Originria e Derivada
LDA, Art. 5, VIII, f e g:
Art. 5 Para os efeitos desta Lei, considera-se:VII Obra:f)Originria: a criao primgena;g)Derivada: a que, constituindo criao intelectual nova, resulta datransformao de obra originria.
A transformao da obra ltero-musical pode ser mediante:a)Arranjo: troca de instrumentos musicais;b)Arranjo-expanso: acrscimo de instrumentos musicais;c)Arranjo-reduo: decrscimo de instrumentos musicais;d)Variao: alterao do material em vrias repeties;
e)Rapsdias, pot-porruis, combinaesPara fins legais, o que se deve verificar a existncia ou no daoriginalidadeno processo de transformao, o que dependerexclusivamente do caso contreto.
A tranformao altera a sensibilidade que a obra ltero-musical provoca?
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TITULARIDADE DO
DIREITO
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TITULARIDADE ORIGINRIA
A titularidade originria nasce com a criao intelectual e
independe de fixao (gravao sonora), da formalizao
atravs do registro nos rgos competentes ou qualquer
outro procedimento
!s titulares originrios de direito de autor de o"ra musical
so#
(a) o compositor da m$sica e o autor%compositor da letra&
(") o arran'ador (quando ouver originalidade)
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TITULARIDADE DERIVADA
lA titularidade derivada aquela adquirida em razo
da cesso e transferncia de direitos autorais
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PROTEO AUTORAL
MUSICAL
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Assim, inegvel que, dos trs elementosconstitutivos da obra musical, a melodia o essencial. essa, justamente, a caracterstica mais peculiar em
relao ao processo de criao da obra musical em relaos demais obras intelectuais: mais acentuadamente nacriao meldica incide asensibilidade, a inspirao,e no a reflexo ou comparao.
Portanto, a melodia, principalmente, no campodo direito de autor, nortear a tutela jurdica daobra originria exclusivamente musical.
Alm dos elementos expostos de carterconstitutivo outros podero vir a integrar a obramusical: o ttulo e a letra.
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O ttulo,que integra praticamente todas as obrasintelectuais, uma palavra ou expresso utilizada paraidentificar a obra. Sua proteo, portanto, se submete regra geral consignada na legislao brasileira:
A proteo obra intelectual abrange o seu ttulo, se
original e inconfundvel com o de obra do mesmo gnero,
divulgada anteriormente por outro autor.(Art. 10
9.610/98).
Embora contida no gnero obra-musical, aobra musical com letra ou obra ltero-musical,merece exame em separado.
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Art. 15. A co-autoria da obra atribuda
queles em cujo nome, pseudnimo ou sinalconvencional for utilizada. 2 Ao co-autor, cuja contribuio possa ser
utilizada separadamente, so asseguradas todasas faculdades inerentes sua criao como obraindividual, vedada, porm, a utilizao que possaacarretar prejuzo explorao da obra comum.
Art. 16. So co-autores da obra audiovisual oautor do assunto ou argumento literrio, musicalou ltero-musical e o diretor.
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Direito moral do autor reivindicar, a qualquer tempo, apaternidade de sua obra, atributo inalienvel eirrenuncivel,disposio reeditada, tambm pela lei autoralvigente.
Art. 92. Aos intrpretes cabem os direitos morais deintegridade e paternidade de suas interpretaes, inclusivedepois da cesso dos direitos patrimoniais, sem prejuzo dareduo, compactao, edio ou dublagem da obra de que
tenham participado, sob a responsabilidade do produtor,que no poder desfigurar a interpretao do artista.
Pargrafo nico. O falecimento de qualquer participantede obra audiovisual, concluda ou no, no obsta sua
exibio e aproveitamento econmico, nem exigeautorizao adicional, sendo a remunerao prevista para ofalecido, nos termos do contrato e da lei, efetuada a favor doesplio ou dos sucessores.
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Nada obsta, entretanto, que o compositor
acumule a atividade de letristaou que, em casocontrrio, utilize sua msica separadamente da letra,bem como que o compositor-letrista possa agir damesma forma em relao sua criao.Contudo, avida conjunta dessas duas obras incorporadas, via
de regra, ser mais habitual emais intensa setiver ocorrido uma perfeita combinao e, assim,uma criao se acrescer outra na assimilaopblica da obra, se fundindo como um todo
harmonioso indissocivel.
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Art. 24. So direitos morais do autor:I- o de reivindicar, a qualquer tempo, a autoria da obra;II- o de ter seu nome, pseudnimo ou sinal convencional indicado ou
anunciado, como sendo o do autor, na utilizao de sua obra;III - o de conservar a obra indita;
IV- o de assegurar a integridade da obra, opondo-se a quaisquer modificaesou prtica de atos que, de qualquer forma, possam prejudic-la ou atingi-lo,como autor, em sua reputao ou honra;V- o de modificar a obra, antes ou depois de utilizada;VI- o de retirar de circulao a obra ou de suspender qualquer forma deutilizao j autorizada, quando a circulao ou utilizao implicarem afronta
sua reputao e imagem;VII - o de ter acesso a exemplar nico e raro da obra, quando se encontrelegitimamente em poder de outrem, para o fim de, por meio de processofotogrfico ou assemelhado, ou audiovisual, preservar sua memria, de formaque cause o menor inconveniente possvel a seu detentor, que, em todo caso, serindenizado de qualquer dano ou prejuzo que lhe seja causado. 1 Por morte do autor, transmitem-se a seus sucessores os direitos a que se
referem os incisos I a IV. 2 Compete ao Estado a defesa da integridade e autoria da obra cada em
domnio pblico. 3 Nos casos dos incisos V e VI, ressalvam-se as prvias indenizaes a
terceiros, quando couberem.
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Apelao Cvel. Ao de obrigao de no fazer c.c.indenizatria. Plgio musical. Perito concluiu pela
coincidncia meldica, rtmica, timbrstica efuncional entre os dois compassos da canoHeadhunter e aqueles utilizados na canoCerol na mo/entra e sai. Riff de ambas as canesabsolutamente igual. Direitos autorias violados.
Lei 9610/98. Indenizao por danos morais emateriais que tomar com base o valor da receitaauferida com as vendas dos produtos fonogrficos, equalquer tipo de explorao direta ou indireta,
observando a diviso do valor encontrado no casoda receita pela venda, pelo nmero de faixascontrafeitas em cada CD. Sentena mantida. Art.252 do Regimento Interno deste E. Tribunal deJustia. Apelo desprovido.
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PLGIO MUSICAL
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Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe so conexos:Pena deteno, de 3 (trs) meses a 1 (um) ano, ou multa. 1o Se a violao consistir em reproduo total ou parcial, com intuito de lucro
direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual,interpretao, execuo ou fonograma, sem autorizao expressa do autor, do
artista intrprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem osrepresente:Pena recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 2o Na mesma pena do 1o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou
indireto, distribui, vende, expe venda, aluga, introduz no Pas, adquire, oculta,tem em depsito, original ou cpia de obra intelectual ou fonograma reproduzido
com violao do direito de autor, do direito de artista intrprete ou executante ou dodireito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cpia de obraintelectual ou fonograma, sem a expressa autorizao dos titulares dos direitos oude quem os represente. 3o Se a violao consistir no oferecimento ao pblico, mediante cabo, fibra tica,
satlite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usurio realizar a seleo
da obra ou produo para receb-la em um tempo e lugar previamentedeterminados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ouindireto, sem autorizao expressa, conforme o caso, do autor, do artista intrpreteou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente:Pena recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
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Tipos de plagio
Existem diversos tipos, de plgio, dentre eles destacam-se:
a) Plagio direto ou integral: este tipo de plagio consiste em copiaruma obra literal em inteiro teor sem indicar citaes e sem fazer
meno do autor original da referida obra;b) Plagio Parcial: consiste na seleo de pargrafos ou frase de um
ou mais autores, sem efetuar quaisquer atribuies de crditos aoautor original da obra intelectual;
c) Plgio Conceitual: consiste na utilizao da essncia da obra do
autor expressa de forma diferente da original;d) Plgio Mosaico: ocorre quando o plagiador no faz
necessariamente a cpia da fonte diretamente, entretanto, mudapoucas palavras em cada frase, ou reformula suavemente ospargrafos, sem efetuar qualquer meno do autor original da obra.
Este o tipo de plagio mais comum;e) Autoplgio: consiste na apresentao total ou parcial de texto j
devidamente publicados pelo mesmo autor, entretanto, sem mencionaras devidas referencias aos trabalhos anteriores.
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Insta que, atravs da melodia que o plagiofica mais evidente. Ao ouvir uma musica que lheparea familiar, o individuo provavelmente far
uma conexo com alguma outra cano que jtenha escutado, de melodia semelhante.
Nesta premissa, de acordo com o nvel deconhecimento tcnico do ouvinte, este farautomaticamente um paralelo a canosemelhante que j tenha ouvido, e assim poder
verificar imediatamente os trechos anlogos, e apartir deste momento se iniciar a analise daocorrncia de plgio ou no daquela cano.
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ALGUNS CASOS...
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MICHAEL JACKSON, "WANNA BESTARTING SOMETHIN'"O hit "Wanna Be Starting Somethin'" abre um dos
discos mais vendidos de todos os tempos, o "Thriller", deMichael Jackson. Pouco depois de chegar s prateleiras,em 1983, o saxofonista e cantor camarons ManuDibango acusou Jackson de ter copiado a msica "Soul
Makossa", de 1972. Jackson --que havia usado a linhameldica de Dibango no final da cano-- foi obrigado apagar 1 milho de francos franceses (cerca de US$ 200mil) a Dibango por direitos autorais.
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OASIS, "SHAKERMAKER"Os irmos Noel e Liam Gallagher, fundadores da
banda britnica Oasis, foram acusados de plgio vriasvezes. O caso mais recente foi o da melodia de"Shakermaker", cano do lbum de estreia da banda,"Definitely Maybe", de 1994.
Os integrantes de outra banda, The New Seekers,disseram que a cano era cpia do tema "I'd Like toTeach the World to Sing" (1971), que chegou a ser usadoem uma campanha publicitria da Coca-Cola. O Oasis foiobrigado a indenizar os autores em US$ 500 pelo plgio.
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ROBERTO CARLOS, "O CARETA"
Fonte: Folha
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DOWNLOADS DERINGTONES E COMBATE PIRATARIA
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DOWNLOADS DE RINGTONES
Conceito de Ringtones:
Ringtones so sons para telefonia mvel oucelulares que indicam uma chamada atravs detoques que podem ser monofnicos, polifnicos outruetones, com alta qualidade de som, emformatos MP3, AAC ou WMA, representandouma das ltimas evolues de toques celulares
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Ringtones: trechos de msicas em forma detoques telefnicos monofnicos ou polifnicos,feitos a partir de sintetizadores em padro MIDIde som, e para execulo atravs de telefones
celulares ARTISTAS E EDITORAS DEMSICAS.
Truetones: msicas em sua verso original, em
formatos como o MP3, para execuo atravs detelefones celulares GRAVADORAS (detentorados direitos sobre o fonograma).
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Direitos autorais so negociados diretamenteentre as operadoras de telefonia e as gravadoras eos artistas.
POLMICA:
ECAD Escritrio Central de Arrecadao eDistribuio: sociedade civil privada cujo objetivo arrecadar e distribuir valores referentes aos direitosautorais decorrentes da utilizao pblica de obrasmusicais e litero-musicais e de fonogramas,nacionais e estrangeiros ROYALTIES
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DOWNLOADSDISPONIBILIZAO DOS TOQUES PARADEGUSTAO
EXECUO PBLICA OU PRIVADA?Haveria objetivo lucrativo ou vantagem financeirapara as operadoras de telefonia e para osconsumidores ?
DIREITOS AUTORAIS X DIREITOS SOCIAISNingum precisa de dinheiro 70 anos aps a suamorte
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LEI 9610/98 LEI DOS DIREITOS AUTORAIS
Art. 68. Sem prvia e expressa autorizao do autor ou titular, nopodero ser utilizadas obras teatrais, composies musicais ou ltero-musicais e fonogramas, em representaes e execues pblicas.
2 Considera-se execuo pblica a utilizao de composies musicaisou ltero-musicais, mediante a participao de artistas, remunerados ouno, ou a utilizao de fonogramas e obras audiovisuais, em locais defreqncia coletiva, por quaisquer processos, inclusive a radiodifuso outransmisso por qualquer modalidade, e a exibio cinematogrfica.
3 Consideram-se locais de freqncia coletiva os teatros, cinemas,sales de baile ou concertos, boates, bares, clubes ou associaes dequalquer natureza, lojas, estabelecimentos comerciais e industriais,estdios, circos, feiras, restaurantes, hotis, motis, clnicas, hospitais,rgos pblicos da administrao direta ou indireta, fundacionais eestatais, meios de transporte de passageiros terrestre, martimo, fluvialou areo, ou onde quer que se representem, executem ou transmitamobras literrias, artsticas ou cientficas.
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CDIGO PENAL TTULO III DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE IMATERIALCAPTULO I DOS CRIMES CONTRA A PROPRIEDADE INTELECTUAL
Violao de direito autoralArt. 184. Violar direitos de autor e os que lhe so conexos:(Redao dada pela Lei n 10.695, de 1.7.2003)
Pena - deteno, de 3 (trs) meses a 1 (um) ano, ou multa.(Redao dada pela Lei n 10.695, de 1.7.2003)
1oSe a violao consistir em reproduo total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ouprocesso, de obra intelectual, interpretao, execuo ou fonograma, sem autorizao expressa do autor, do artista
intrprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente:(Redao dada pela Lei n 10.695, de 1.7.2003)
Pena - recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.(Redao dada pela Lei n 10.695, de 1.7.2003)
2oNa mesma pena do 1oincorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expe venda, aluga,introduz no Pas, adquire, oculta, tem em depsito, original ou cpia de obra intelectual ou fonograma reproduzido comviolao do direito de autor, do direito de artista intrprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou,ainda, aluga original ou cpia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorizao dos titulares dos direitos oude quem os represente.(Redao dada pela Lei n 10.695, de 1.7.2003)
3oSe a violao consistir no oferecimento ao pblico, mediante cabo, fibra tica, satlite, ondas ou qualquer outrosistema que permita ao usurio realizar a seleo da obra ou produo para receb-la em um tempo e lugar previamentedeterminados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorizao expressa, conformeo caso, do autor, do artista intrprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente:(Redao dada pela Lei n 10.695, de 1.7.2003)
Pena - recluso, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.(Includo pela Lei n 10.695, de 1.7.2003)
4oO disposto nos 1o, 2oe 3ono se aplica quando se tratar de exceo ou limitao ao direito de autor ou os que lheso conexos, em conformidade com o previsto naLei n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998,nem a cpia de obra intelectual
ou fonograma, em um s exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto.(Includo pela Lei n 10.695, de 1.7.2003)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9610.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9610.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9610.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.695.htm7/25/2019 Obra Literomusical
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O COMBATE PIRATARIA
Pirataria: fabricao, oferecimento ecomercializao de produtos e servios comviolao a direitos de propriedade intelectual(propriedade industrial e direitos autorais), com o
intuito de lucro direto ou indireto.
Proteo: direito constitucional (Art. 5, XXVII eXXIX)Lei de propriedade industrialLei do softwareLei de direitos autorais
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Forte presso internacional: prejuzos bilionriospara a indstria, o emprego, no recolhimento deimpostos e no desenvolvimento de novastecnologias em todo o mundo
Ameaa de perder benefcios do sistema geral depreferncia (UNCTAD)
REAO: Criao do Conselho nacional de
Combate Pirataria e Delitos contra aPropriedade Intelectual (governo e sociedade):Plano nacional de Combate Pirataria
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Enfoque:Represso da fabricao e comercializao deprodutos contrafeitos (Polcia federal e PolciaRodoviria Federal, delegacias especializadas e
MP);Conscientizao da populao (dano e delito);Apoio aos setores prejudicadosAperfeioamento da legislaoIndenizaes Cveis: 3.000 unidades, condenaopor perdas e danos.
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A IMPORTNCIA DOS
CONTRATOS
N d d l d
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Negcio jurdico declarao devontade lcita que tem como
objetivo a produo de efeitosjurdicos (aquisio de direito,resguardo, transferncia,modificao e extino de direito).
Contrato um negcio jurdicobilateral.
At49 O diit d t d ttl il t
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Art. 49. Os direitos de autor poderoser total ou parcialmentetransferidosa terceiros, por ele ou por seus sucessores, a ttulo universalou singular, pessoalmente ou por meio de representantes com poderesespeciais, por meio delicenciamento, concesso, cessoou por outros
meios admitidos em Direito, obedecidas as seguintes limitaes:I - a transmisso total compreende todos os direitos de autor,salvo osde natureza morale os expressamente excludos por lei;II - somente se admitir transmisso total e definitiva dos direitos
mediante estipulaocontratual escrita;III - na hiptese deno haver estipulao contratual escrita, o
prazo mximo ser de cinco anos;IV - a cesso ser vlida unicamente para o pas em que se firmou o
contrato, salvo estipulao em contrrio;V - a cesso s se operar para modalidades de utilizao j existentes data do contrato;
VI - no havendo especificaes quanto modalidade de utilizao, ocontrato ser interpretado restritivamente, entendendo-se comolimitada apenas a uma que seja aquela indispensvel ao cumprimento dafinalidade do contrato.
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CONCESSO
Art. 50. A cessototal ou parcialdos direitosde autor, que se far sempre por escrito,presume-se onerosa. 1 Poder a cesso ser averbada margem do
registro a que se refere o art. 19 desta Lei, ou, noestando a obra registrada, poder o instrumentoser registrado em Cartrio de Ttulos eDocumentos.
2 Constaro do instrumento de cesso comoelementos essenciais seu objeto e as condies deexerccio do direito quanto a tempo, lugar e preo.
At51 A d diit d t
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Art. 51. A cesso dos direitos de autorsobre obras futuras abranger, no mximo, operodo de cinco anos.Pargrafo nico. O prazo ser reduzido a
cinco anos sempre que indeterminado ousuperior, diminuindo-se, na devida
proporo, o preo estipulado.
Art. 52. A omisso do nome do autor,
ou de co-autor, na divulgao da obrano presume o anonimato ou a cessode seus direitos.
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EDIO
Consiste em o autor conceder ao editor o direitoexclusivo e explorar a obra. Antigamente oscontratos de edio podiam ser celebrados comdurao indeterminada, atualmente a lei veda a
celebrao nestes moldes, porm no cria nenhumaregra fixa quanto ao tempo de vigncia.
O papel da editora musical o de zelar pelobom uso das suas obras, cada vez que um terceiro
deseje usar sua msica ou querer grava-la a editoradever ser consultada antes do uso, esta poderautorizar ou no o uso.
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PRODUO ARTSTICA
Pode ser de duas modalidades, a primeiraconsiste em contratao de um produtor musicalque ser responsvel pela produo fonogrfica, porexemplo, a gravao do CD.
A segunda modalidade consiste na contrataopara a elaborao de apresentaes e espetculos,por exemplo, um show.
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ENCOMENDA X OBRA FUTURA
Contrato de encomenda, que consiste emterceiro interessado pedir para algum musico criaralguma obra, esse terceiro quem tem a iniciativada obra e cuida da reproduo e divulgao.
O contrato de obra futura consiste em editormusical garantir a explorao de obras que aindano foram criadas.
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