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Obra Social Paulo VI Irmãs Doroteias Regulamento da Creche e do Jardim-de-Infância

Obra Social Paulo VI INTERNO DE FUNCIONAMENTO DA CRECHE E DO JARDIM-DE-INFÂNCIA DA OBRA SOCIAL PAULO VI CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS NORMA I Âmbito de Aplicação A Obra Social

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Obra Social Paulo VI

Irmãs Doroteias

Regulamento

da Creche e do Jardim-de-Infância

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REGULAMENTO INTERNO DE FUNCIONAMENTO

DA CRECHE E DO JARDIM-DE-INFÂNCIA

DA OBRA SOCIAL PAULO VI

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

NORMA I

Âmbito de Aplicação

A Obra Social Paulo VI, com sede na Av. Marechal Craveiro Lopes, nº 3, 1700 - 277 Lisboa, Instituição Particular de

Solidariedade Social, com acordo de cooperação para a resposta social de Creche e de Jardim-de-Infância celebrado

com o Centro Distrital de Lisboa em 16/11/2009, pertencente à Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, rege-se

pelas seguintes normas.

NORMA II

Legislação Aplicável

Esta Instituição, prestadora de serviços, a Creche e o Jardim-de-Infância da Obra Social Paulo VI, rege-se pelo

estipulado em:

a) Estatutos aprovados por Despacho Ministerial de 22 de Setembro de 1961, publicado no Diário do Governo

nº 232 III Série, de 03 de Outubro do mesmo ano;

b) Acordo de Cooperação entre o Centro Regional de Segurança Social de Lisboa e a Obra Social Paulo VI de

2009/2010;

c) Protocolo de Cooperação celebrado entre MTSS e a CNIS de 2011/2012;

d) Contrato Colectivo de Trabalho, para as IPSS;

e) Lei Quadro nº5/97;

f) Despacho normativo 300/97 de 4 de Setembro;

g) Decreto Lei 147/97 de 11 de Junho;

h) Decreto Lei 64/2007 de 14 de Março;

i) Portaria nº262/2011 de 31 de Agosto.

NORMA III

Objectivos do Regulamento

O presente Regulamento Interno de Funcionamento visa:

a) Promover o respeito pelos direitos dos utentes e demais interessados;

b) Assegurar a divulgação e o cumprimento das regras de funcionamento da Instituição prestadora de serviços;

c) Promover a participação activa dos pais e encarregados de educação na dinâmica da escola.

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NORMA IV

Caracterização da Instituição

1. A Obra Social Paulo VI é uma Instituição de orientação cristã, que se propõe promover a educação integral da

pessoa segundo a Pedagogia do Evangelho. Parte-se duma compreensão cristã da vida que proporcione um

crescimento e amadurecimento harmoniosos através de um discernimento das capacidades de cada um(a) e de

um desenvolvimento em todas as dimensões, no respeito pelos princípios democráticos de convivência, direitos,

liberdade e garantias fundamentais, consignadas na Constituição.

2. Enquanto Instituição pertencente às Irmãs Doroteias, a Obra Social Paulo VI inspira-se na pedagogia de Santa

Paula Frassinetti, privilegiando a vivência da simplicidade, espírito de família e espírito de serviço.

3. A Instituição promove a educação integral, pautando-se por uma oferta pedagógica inovadora e de qualidade, que

acompanha de uma forma individualizada cada criança e sua família. Pratica uma Pedagogia de Projecto centrada

nos interesses da criança e suas aprendizagens. Oferece “experiências chave” para o desenvolvimento,

valorizando o sentido estético e a criatividade, através de actividades lúdicas e expressivas: música, dança

criativa, expressão dramática e artes plásticas.

4. Em parceria com as famílias, pretende-se que as crianças desenvolvam competências que conduzam à aquisição

de valores cristãos, cultivando o acolhimento, a solidariedade, a verdade, a simplicidade, promovendo as relações

interpessoais e a educação para a interioridade (estabelecer uma boa relação consigo própria, com os outros, com

a natureza e com o transcendente).

5. A Obra Social Paulo VI tem ainda como documentos orientadores as Orientações Curriculares para a Educação

Pré-Escolar e as Metas de Aprendizagem para o pré-escolar.

6. A Instituição assume os objectivos da educação pré-escolar expressos na Lei Quadro nº5/97, a saber:

a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática

numa perspectiva de educação para a cidadania;

b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas,

favorecendo uma progressiva consciência do seu papel como membro da sociedade;

c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para o sucesso da aprendizagem;

d) Estimular o desenvolvimento global de cada criança, no respeito pelas suas características individuais,

incutindo comportamentos que favoreçam aprendizagens significativas e diversificadas;

e) Desenvolver a expressão e a comunicação através da utilização de linguagens múltiplas como meios de

relação, de informação, de sensibilização estética e de compreensão do mundo;

f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;

g) Proporcionar a cada criança condições de bem-estar e de segurança, designadamente no âmbito da saúde

individual e colectiva;

h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências e precocidades, promovendo a melhor orientação e

encaminhamento da criança;

i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração

com a comunidade.

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NORMA V

Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas na Creche

1. A Creche da Obra Social Paulo VI, para crianças dos 4 meses aos 36 meses, assegura a prestação dos seguintes

serviços:

1.1. Adulto de referência / cuidador para cada criança;

1.2. Cuidados de higiene;

1.3. Cuidados de saúde;

1.4. Alimentação;

1.5. Repouso;

1.6. Actividades de carácter lúdico e pedagógico adequadas ao desenvolvimento de cada criança que frequenta a

Creche, às suas necessidades, em conformidade com o seu próprio Projecto Educativo e com o Plano de

Actividades definido anualmente;

1.7. Educação para a interioridade (estabelecer uma boa relação consigo própria, com os outros, com a natureza

e com o transcendente);

1.8. Psicologia.

2. A Creche da Obra Social Paulo VI proporciona ainda as seguintes actividades:

2.1. Música;

2.2. Dança criativa.

NORMA VI

Serviços Prestados e Actividades Desenvolvidas no Jardim-de-Infância

1. O Jardim de Infância da Obra Social Paulo VI, para crianças dos 3 aos 6 anos, assegura a prestação dos

seguintes serviços:

1.1. Actividades de carácter lúdico e pedagógico adequadas ao desenvolvimento das crianças do Jardim-de-

Infância, às suas necessidades, em conformidade com o seu próprio Projecto Educativo e com o Plano de

Actividades definido anualmente;

1.2. Cuidados de higiene;

1.3. Cuidados de saúde;

1.4. Alimentação;

1.5. Repouso;

1.6. Educação para a interioridade (estabelecer uma boa relação consigo própria, com os outros, com a natureza

e com o transcendente),

1.7. Psicologia.

2. O Jardim de Infância da Obra Social Paulo VI proporciona ainda as seguintes actividades:

2.1. Música;

2.2. Dança criativa;

2.3. Inglês (4 e 5 anos);

2.4. Passeios;

2.5. Visitas de estudo;

2.6. Praia;

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2.7. Outras actividades.

NORMA VII

Actividades / Serviços Prestados

Todas as crianças têm direito às actividades e serviços prestados na sua valência.

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CAPÍTULO II

PROCESSO DE ADMISSÃO DOS UTENTES

NORMA VIII

Condições de Admissão

1. Podem ser admitidas crianças de ambos os sexos, com idade compreendida entre os 4 meses e os 36 meses

para a Creche, e entre os 3 e os 5 anos para o Jardim de Infância, desde que em condições de saúde compatíveis

com o regular funcionamento da Instituição e desde que os seus Encarregados de Educação aceitem o espírito do

Projecto Educativo e deste Regulamento. A idade de referência da criança é aquela que terá no dia 31 de

Dezembro do ano lectivo em que ingressa.

2. Pelo facto de terem escolhido livremente a Instituição, os Encarregados de Educação concordam que as suas

crianças recebam uma educação cristã, aceitam os princípios expressos no Projecto Educativo e comprometem-

se a colaborar no processo educativo da Obra Social Paulo VI.

3. Se algumas famílias não estiverem de acordo com este modelo educativo cristão, as suas convicções serão

respeitadas pela Obra Social Paulo VI, mas comprometem-se, por sua vez, a respeitar o modelo e a organização

própria da Instituição.

NORMA IX

Candidatura

1. Para efeitos de admissão, é necessário o preenchimento de uma Ficha de Pré-inscrição fornecida pela Instituição,

assinada pelo Encarregado de Educação, devendo este fazer prova das declarações efectuadas, mediante a

entrega de documentos que confirmem essas mesmas declarações.

2. O período de candidatura decorre nos últimos 5 dias úteis de Janeiro de cada ano, para iniciar a frequência na

Instituição em Setembro desse ano.

3. O período de candidatura é afixado anualmente pela Obra Social Paulo VI.

4. O horário de atendimento para a candidatura é das 8h30 às 17h00.

5. A candidatura é um acto presencial e só é válida depois de conferida e assinada por um responsável da

Instituição.

6. Em situações especiais pode ser solicitada certidão da sentença judicial que regule o poder paternal ou determine

a tutela/curatela.

7. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação de candidatura e respectivos documentos

probatórios, devendo todavia ser desde logo iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.

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NORMA X

Critérios de Admissão

1. A admissão faz-se de acordo com os seguintes critérios, por ordem de prioridade:

1) A família tem baixos recursos económicos;

2) A criança está em risco;

3) Os pais estão ausentes ou indisponíveis para cuidar da criança;

4) A criança tem necessidades educativas especiais (NEE);

5) A criança reside na área geográfica da Obra Social Paulo VI;

6) A criança tem uma família monoparental;

7) A criança tem uma família numerosa;

8) A criança tem irmãos a frequentar a Obra Social Paulo VI no ano lectivo a que se candidata;

9) Os pais ou os irmãos são antigos alunos das Irmãs Doroteias;

10) Os pais trabalham na Obra Social Paulo VI;

11) A criança tem outros familiares na Obra Social Paulo VI no ano lectivo a que se candidata;

12) Os pais trabalham na área geográfica da Obra Social Paulo VI;

13) Os pais trabalham em instituições das Irmãs Doroteias;

14) Os pais são familiares das Irmãs Doroteias.

2. A implementação destes critérios de admissão tem em conta a desejável heterogeneidade social, económica e

cultural.

3. A Instituição dá prioridade às crianças residentes nas freguesias do Lumiar, Campo Grande, S. João de Brito e

Alvalade, de acordo com os critérios de admissão, pela ordem em que estão definidos. Seguidamente segue-se o

critério dos pais trabalharem dentro da zona geográfica definida.

4. Os critérios estão ordenados de 1 a 14, do mais ao menos prioritário. Quanto maior o número de critérios que uma

criança preenche, maior será a probabilidade de ser admitida.

5. Sempre que possível, a Instituição procurará admitir os irmãos das crianças que já frequentam a Instituição, de

forma a manter juntos os membros da mesma família.

6. A Instituição reserva-se o direito de admissão nalgumas situações especiais que considere pertinentes.

7. As crianças nascidas até 31 de Julho do ano em que fazem a sua candidatura têm prioridade. As crianças

nascidas depois desta data poderão ser admitidas mais tarde, a partir de Novembro, se ainda existirem vagas –

dado que a validade das candidaturas termina em Outubro.

NORMA XI

Integração de Crianças com Necessidades Educativas Especiais

A Obra Social Paulo VI poderá integrar crianças com necessidades educativas especiais (N.E.E.), com salvaguarda

do seguinte:

a) O grupo que integra crianças com N.E.E. poderá ter de reduzir a lotação em um ou dois lugares, consoante o

tipo de dificuldade e/ou necessidades das crianças.

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b) A Instituição proporá, fundamentando, a alteração do número de crianças por sala no início de cada ano

lectivo.

c) Cada grupo não deverá integrar mais de duas crianças com N.E.E.

d) As condições previstas aplicam-se apenas aos casos em que as necessidades educativas especiais estejam

comprovadas.

e) Actualmente a instituição não dispõe de condições físicas para crianças com mobilidade muito reduzida,

depois dos 24 meses.

NORMA XII

Admissão

1. Recebida a candidatura, a mesma é analisada por uma equipa definida pela Direcção, a quem compete elaborar a

proposta de admissão, quando tal se justificar, a submeter à decisão da Direcção.

2. É da competência da Direcção as decisões a tomar em relação às admissões.

3. A selecção efectuar-se-á durante o mês de Fevereiro.

4. Os encarregados de educação das crianças seleccionadas são informados até meados de Março, por carta (Carta

de Admissão).

5. No dia 15 de Março, ou caso a Instituição esteja encerrada, no primeiro dia útil seguinte, é afixada na Portaria da

Instituição a lista das crianças admitidas.

6. Os encarregados de educação das crianças não seleccionadas não receberão qualquer tipo de comunicação.

7. Os encarregados de educação das crianças seleccionadas devem entregar a documentação pedida na Carta de

Admissão até à data indicada na mesma. Se tal não se verificar, o processo de admissão fica sem efeito. Os

documentos são os seguintes:

a) Fotocópia do Registo de Nascimento ou o Cartão do Cidadão da criança;

b) Fotocópia do Boletim de Vacinas da criança;

c) Declaração médica da criança em como pode frequentar a Creche;

d) Fotocópia de um documento com o NISS da criança (número de identificação da Segurança Social);

e) Fotocópia de um documento com o NIF da criança (número de identificação fiscal);

f) Fotocópia do Cartão do Contribuinte pai/mãe;

g) Fotocópia do Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte ou Cartão do Cidadão do pai e da mãe;

h) Fotocópia do último recibo de vencimento do pai e mãe e a demonstração de liquidação de IRS entregue no

ano anterior;

i) Fotocópia do recibo da renda da casa ou prestação ao Banco/Caixa;

j) 4 Fotografias tipo passe da criança;

k) Boletim Individual de Saúde da criança.

NOTA: No caso de desemprego, devem os pais apresentar documentos comprovativos dessa situação,

nomeadamente os que são emitidos pelo Centro de Emprego e Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social.

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Devem igualmente solicitar na Segurança Social declaração do montante atribuído pelos respectivos serviços ao

Rendimento Social de Inserção.

8. No acto da entrega da documentação acima referida, o encarregado de educação terá de preencher a Ficha de

Inscrição da Criança, a Ficha para Cálculo da Capitação, e a Autorização para Visitas e Passeios.

NORMA XIII

Contrato

Nos termos da legislação em vigor é celebrado, por escrito, um Contrato de Prestação de Serviços, entre

Encarregado de Educação ou seu representante legal e a entidade gestora da Instituição, que é renovável

anualmente, ou sempre que tal se justifique.

NORMA XIV

Acolhimento dos Novos Utentes

As crianças e suas famílias são acolhidas pela Educadora, a Psicóloga e a Directora, em entrevista para

conhecimento da criança e da família (com base na Ficha de Inscrição, que tem uma versão mais alargada para a

Psicologia), entrega do Regulamento Interno, informação sobre o funcionamento geral da Instituição e preparação do

acolhimento inicial, bem como a assinatura do Contrato de Prestação de Serviços pelo encarregado de educação.

NORMA XV

Processo Individual da Criança

Cada criança tem um dossier onde consta toda a documentação do seu processo: identificação pessoal da criança e

da família, elementos sobre a situação social e financeira, necessidades específicas da criança, bem como outros

elementos relevantes.

1) O Processo Individual da Criança é composto por:

2) Ficha de Pré-inscrição (inclui os critérios de admissão);

3) Ficha de Inscrição;

4) Ficha para Cálculo de Capitação;

5) Autorização para Visitas e Passeios;

6) Documentação referida na Norma XI, ponto 7, alíneas a) a j);

7) Contracto de Prestação de Serviços,

8) Programa de Acolhimento Inicial (para a Creche);

9) Avaliações periódicas do desenvolvimento da criança;

10) Registo Individual da Presença da Criança;

11) Registo de Entradas e Saídas (para a Creche);

12) Lista dos Pertences (para a Creche);

13) Cópia da apólice de seguro escolar;

14) Termos responsabilidade relativamente à saúde e à medicação, sempre que tal se justifique;

15) Registo de ocorrências sempre que tal se justifique;

16) Outros documentos, sempre que tal se justifique.

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A Obra Social Paulo VI manterá actualizado o Processo Individual da Criança, cujos dados são confidenciais e de

acesso restrito. De forma a dar resposta ao superior interesse da criança, o processo encontra-se repartido, estando

a maior parte na Secretaria, outra parte na sala da criança, com a educadora, e outra na Psicologia. Esta forma de

organização permite que cada uma das partes tenha acesso às informações que estão relacionadas directamente

com o seu trabalho, respeitando a confidencialidade da criança e da família nos restantes domínios.

NORMA XVI

Renovação da Inscrição

1. Para efeitos de renovação da inscrição para o ano lectivo seguinte, o encarregado de educação deverá preencher

a Ficha de Renovação de Inscrição e a Ficha para Cálculo de Capitação, fornecidas pela Instituição, devidamente

preenchidas e assinadas pelo encarregado de educação, devendo fazer prova das declarações efectuadas,

mediante a entrega de documentos que confirmem essas mesmas declarações.

2. A entrega de ambas as fichas tem que ser acompanhada pela entrega dos seguintes documentos:

a) Fotocópia do último recibo de vencimento do pai e mãe e a demonstração de liquidação de IRS entregue no

ano anterior;

b) Fotocópia do recibo da renda da casa ou prestação ao Banco/Caixa.

3. O período de renovação de inscrição ocorre de Janeiro, relativamente à frequência na instituição em Setembro

desse ano, antes da abertura das candidaturas.

4. O período de renovação de inscrição é determinado e afixado anualmente pela Obra Social Paulo VI.

5. O horário de atendimento para a entrega da documentação é das 8h30 às 17h00.

6. A renovação de inscrição só se encontra concluída quando os pais entregarem a documentação necessária,

referida no ponto 2 desta norma.

NORMA XVII

Lista de Espera

A lista de espera mantém-se válida até 31 de Outubro, data a partir da qual a Instituição não está obrigada a seguir a

referida lista (até porque nessa data a grande maioria das crianças em lista de espera já teve colocação noutra

instituição), embora o possa fazer sempre que achar conveniente.

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CAPÍTULO III

INSTALAÇÕES E REGRAS DE FUNCIONAMENTO

NORMA XVIII

Instalações

1. A Obra Social Paulo VI está sediada na Av. Marechal Craveiro Lopes, nº 3, 1700 - 277 Lisboa, freguesia do

Lumiar.

2. Foi construída de raiz em 1993 e começou a funcionar em Setembro de 1994.

3. A Obra Social Paulo VI tem dois pisos.

No piso 0 ficam as seguintes áreas:

Área reservada às crianças: Área reservada ao pessoal:

a) Creche 1, com Hall e Sala das crianças, Sala de

Higiene, Sala do Berçário e Copa;

b) Creche 2, com Hall e Sala das crianças dos 12

aos 24 meses, Sala de Higiene e W.C.;

c) Recreio na Praça;

d) 2 Recreios Exteriores;

e) Refeitório;

f) Ginásio;

g) Enfermaria;

h) 6 W.C. (4 na Praça e 2 no Refeitório).

a) Portaria;

b) Secretaria;

c) Direcção;

d) Psicologia;

e) Sala das Educadoras;

f) Arquivos;

g) Arrumos;

h) Vestiários;

i) 5 W.C.;

j) Cozinha;

k) Copa;

l) Despensas;

m) W.C. (para visitantes).

No piso 1 ficam as seguintes áreas:

Área reservada às crianças Área reservada ao pessoal

a) Sala 1 e 2, das crianças dos 24 aos 36 meses;

b) Salas 4 a 10, do Jardim-de-Infância;

c) 8 W.C.;

d) Biblioteca;

e) Sala de Interioridade;

f) Sala 3, sala polivalente para actividades várias;

g) Atelier de Ciências.

a) Sala de Reuniões;

b) Lavandaria;

c) 1 W.C..

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NORMA XIX

Horários de Funcionamento

1. A Creche da Obra Social Paulo VI está aberta de 2ª a 6ª feira das 8h00 às 17h30. O Jardim de Infância funciona

das 8h00 às 18.30h.

2. O acolhimento diário das crianças da Creche é feito até às 10 horas. O horário limite para a entrada das crianças

do Jardim de Infância é às 9h30m.

3. A Instituição oferece flexibilidade de horário nas saídas das crianças, não podendo ultrapassar o horário das

17h30 na Creche 1 e 2, e as 18.30h nas salas 1 a 10.

4. Nas salas 1 e 2 as crianças poderão permanecer na Instituição até às 18.30h, apesar de serem salas de Creche.

5. Na Creche 1 o horário das refeições e do repouso é flexível em função das necessidades das crianças e da

família.

NORMA XX

Sustentabilidade Financeira

O custo de funcionamento da Instituição é suportado, de forma interdependente e equitativa, pelos utentes e suas

famílias, pela própria instituição e pelo Estado.

1. Aos utentes e a suas famílias cumpre suportar os encargos da prestação de serviços por parte da Instituição,

tendo em conta as respectivas possibilidades e a necessidade de incrementar desejáveis mecanismos de

solidariedade entre os agregados com mais e com menos recursos.

2. À Obra Social Paulo VI cumpre mobilizar os recursos próprios disponíveis e aqueles que lhe advenham por virtude

da celebração de acordos de cooperação com o Estado ou outras entidades públicas de forma a alcançar a

indispensável sustentabilidade financeira do equipamento.

NORMA XXI

Tabela de Comparticipações

1. A tabela de comparticipações familiares é calculada de acordo com a legislação/normativos em vigor e encontra-

se afixada em local bem visível, na Portaria da Instituição.

2. De acordo com o disposto na Circular Normativa n.º 3, de 02/05/97 e na Circular Normativa n.º 7, de 14/08/97, da

Direcção Geral da Acção Social (DGAS), o cálculo do rendimento per capita do agregado familiar é realizado de

acordo com a seguinte fórmula:

R = RF – D

N

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Sendo que:

R = Rendimento per capita

RF = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar

D = Despesas fixas

N = Número de elementos do agregado familiar

No que respeita às despesas mensais fixas, consideram-se para o efeito:

� O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do

imposto sobre o rendimento e da taxa social única;

� O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria;

A comparticipação familiar mensal é efectuada no total de 12 mensalidades, sendo que o valor do rendimento

mensal ilíquido do agregado familiar é o duodécimo da soma dos rendimentos anualmente auferidos, por

cada um dos seus elementos.

3. O rendimento mensal líquido do agregado familiar é definido pela soma das remunerações líquidas, das pensões

de invalidez, de velhice ou de sobrevivência dos elementos do agregado familiar e de outros rendimentos que se

apresentam com carácter de regularidade.

4. Entende-se por agregado familiar um conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de casamento, adopção,

parentesco, afinidade, ou outras situações assimiláveis desde que em economia comum.

5. As comparticipações familiares máximas calculadas nos termos das presentes normas não poderão exceder o

custo médio real do utente, verificado na resposta social que frequenta.

6. A tabela de comparticipação é alterada todos os anos, entre Maio e Julho de cada ano, e entra em vigor em

Setembro de cada ano, sendo afixada na portaria da Instituição.

NORMA XXII

Prova de Rendimentos e Despesas

1. Os legais representantes das crianças têm o dever de declarar com verdade e rigor os rendimentos auferidos e as

respectivas despesas mensais fixas. A prova dos rendimentos declarados e das despesas será feita mediante a

apresentação de documentação adequada e credível, designadamente de natureza fiscal.

2. Sempre que o agregado familiar não faça prova dos rendimentos declarados ou haja fundadas dúvidas sobre a

veracidade das declarações de rendimento e de despesa, a Obra Social Paulo VI, após a efectivação das

diligências complementares que considere necessárias, procederá à fixação por presunção do rendimento mensal

líquido.

NORMA XXIII

Redução das Comparticipações

1. Haverá lugar a uma redução de 20% nas comparticipações dos irmãos.

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2. Haverá uma redução de 20% no mês seguinte quando os períodos de ausência que excedem 15 (quinze) dias

não interpolados sejam devidamente justificados. A justificação deve ser apresentada no prazo de 5 (cinco) dias

úteis a contar da data em que a criança retome a frequência da Creche ou do Jardim de Infância.

NORMA XXIV

Situações Especiais

1. Para os utentes cujo rendimento per capita seja inferior a 145,50€ - 1º escalão, a determinação da respectiva

comparticipação familiar deve ser objecto de análise social e económica mais pormenorizada, tendo em vista a

prevenção de determinadas situações de carência devendo, caso estas existam, aplicar-se percentagens

inferiores às fixadas.

2. As situações especiais dos agregados familiares decorrentes da perda ou diminuição grave dos rendimentos ou de

acréscimo anormal de encargos poderão determinar, temporariamente, a redução ou suspensão do pagamento

das comparticipações mediante decisão fundamentada da Directora da Instituição.

NORMA XXV

Pagamento da Mensalidade

1. O pagamento da mensalidade/comparticipação é efectuado do dia 1 ao dia 10 de cada mês, na Secretaria da

Instituição.

2. O pagamento das participações familiares será efectuado em 11 meses.

3. O pagamento do 12º mês será efectuado em duodécimos.

4. O pagamento pode ser feito por multibanco, cheque ou dinheiro.

NORMA XXVI

Refeições

1. A Instituição fornece o almoço e o lanche a todas as crianças.

2. A ementa semanal e o horário das refeições estão afixados à entrada do Refeitório e também disponíveis no sítio

da internet da Obra Social Paulo VI (www.obrasocialpaulovi.pt).

3. Os Encarregados de Educação de crianças com restrições ou suplementos alimentares, ou qualquer outra

situação relacionada com a alimentação, deverão informar a instituição e apresentar declaração médica

comprovativa de tal situação.

NORMA XXVII

Passeios ou Deslocações

1. As visitas de estudo são realizadas ao longo do ano de acordo com os projectos desenvolvidos pelos grupos de

crianças e seus Educadores.

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2. A comparticipação dos pais para as visitas de estudo está a pagamento no mês em causa ou no seguinte à

realização das mesmas.

3. As crianças cujos encarregados de educação não autorizem a sua participação em visitas de estudo ficam nesse

dia integradas noutra sala;

NORMA XXVIII

Quadro de Pessoal

1. O quadro de pessoal (Direcção Técnica, Equipa Técnica, Pessoal Auxiliar e Voluntários) deste estabelecimento

encontra-se afixado na Portaria, assim como os documentos exigidos na legislação/normativos em vigor.

2. Organigrama da Instituição:

Obs: Cada sector tem o seu responsável, em articulação com a Direcção.

NORMA XXIX

Direcção Técnica

A Direcção Técnica deste estabelecimento compete a um técnico, nos termos do acordo em vigor.

1. O Director Técnico, bem como a Direcção, é nomeado pela Superiora Provincial da Província Portuguesa do

Instituto das Irmãs de Santa Doroteia.

2. O Director Técnico coordena a Equipa Técnica e exerce as suas funções, em ordem a tornar efectivos os

objectivos próprios da Obra Social Paulo VI.

3. O Director Técnico é responsável pelo funcionamento dos vários sectores da Instituição e pelo cumprimento das

normas presentes neste regulamento.

DIRECÇÃO

SERVIÇOS SERVIÇOS DE APOIO CRECHE JARDIM DE INFÂNCIA

PSICOLOGIA

PRIMEIROS

SOCORROS

MÚSICA

DANÇA CRIATIVA

RECEPÇÃO

SECRETARIA

COZINHA E REFEITÓRIO

LIMPEZA

INGLÊS

LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

CRECHE 1

CRECHE 2

SALA 1

SALA 2

SALA 4

SALA 5

SALA 6

SALA 7

SALA 8

SALA 9

SALA 10

SERVIÇOS TÉCNICOS

EDUCAÇÃO PARA A

INTERIORIDADE

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4. Compete, em especial ao Director Técnico, em colaboração com a Direcção:

a) Dirigir, coordenar, supervisionar e orientar os vários sectores da Obra Social Paulo VI;

b) Elaborar com a Equipa Técnica um Plano Anual de Actividades;

c) Apoiar as Educadoras, Professores, Técnicos, Administrativos e Pessoal Auxiliar no desempenho das suas

funções;

d) Promover e/ou recomendar a adopção de medidas tendentes a optimizar as condições educativas das

crianças, pais, famílias, formandos, formadores, utentes, população;

e) Cuidar da organização dos processos individuais de cada criança;

f) Recolher, registar e analisar as sugestões, queixas, reclamações Encarregados de Educação, pais e

população em geral;

g) Proceder à revisão, actualização e elaboração do Projecto Educativo, Projecto Curricular de Escola,

Projectos Curriculares de ano e sala, e o Regulamento Interno com a Equipa Técnica e cuidar do efectivo

cumprimento dos mesmos;

h) Avaliar o desempenho das Educadoras, Professores, Técnicos, e Pessoal Auxiliar e apresentar o relatório até

31 de Julho.

NORMA XXX

Atendimento aos Encarregados de Educação

1. O atendimento aos encarregados de Educação por parte da Direcção e da Psicologia, far-se-á mediante marcação

prévia junto dos mesmos serviços ou da Secretaria.

2. No início do ano lectivo cada Educador de Infância com a Directora definirá o horário em que estará disponível

para atender os Encarregados de Educação das crianças, e comunicará a este últimos qual o horário que foi

estabelecido.

3. Em circunstâncias inadiáveis e com marcação prévia, o Encarregado de Educação poderá solicitar ao Educador o

atendimento fora do período definido no artigo anterior.

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CAPÍTULO IV

DIREITOS E DEVERES

NORMA XXXI

Direitos das Crianças e dos Encarregados de Educação / Representantes Legais

São direitos das Crianças e dos Encarregados de Educação/Representantes Legais:

1) Beneficiar de uma Educação Integral, conforme o modelo definido no Projecto Educativo;

2) Conhecer o Regulamento da Obra Social Paulo VI e a forma como é aplicado o Projecto Educativo;

3) Conhecer os objectivos pedagógicos e didácticos e os critérios de avaliação relativos à criança;

4) Ser educado num espírito de compreensão e tolerância e participar em todas as actividades lectivas;

5) Utilizar todos os espaços que lhes estão destinados, bem como todo o material adequado e sempre apresentado

nas devidas condições de higiene e segurança;

6) Ver respeitada a sua intimidade e privacidade;

7) As actividades educativas sejam adequadas às suas necessidades individuais;

8) Assistência em caso de acidente ou doença súbita;

9) Ser ouvido nas suas críticas e sugestões;

10) Outros consagrados na legislação.

NORMA XXXII

Deveres das Crianças e dos Encarregados de Educação / Representantes Legais

São deveres das crianças e dos Encarregados de Educação/Representantes Legais:

1) Manter uma relação de parceria com o Educador de Infância;

2) Acompanhar o processo de ensino aprendizagem da criança;

3) Garantir o cumprimento da assiduidade e pontualidade por parte da criança;

4) Comparecer e participar nas reuniões para que for convocado;

5) Conhecer, aceitar e respeitar o modelo educativo da Obra Social Paulo VI e as normas contidas no

Regulamento;

6) Contactar o Educador de Infância do seu educando no horário previamente estabelecido para acompanhamento

do desenvolvimento da criança e orientação conjunta do processo de ensino/aprendizagem;

7) Participar, cooperar nas actividades programadas pela Obra Social Paulo VI, por iniciativa própria e sempre que

for convidado;

8) Colaborar com os outros elementos da comunidade educativa em tudo o que seja necessário para o bem-estar

da criança e o bom funcionamento da Obra Social Paulo VI;

9) Proporcionar circunstâncias e estabelecer relações sociais e culturais com o meio social envolvente e a Obra

Social Paulo VI que visem facilitar e tornar mais rica a acção educativa da mesma;

10) Pagar a mensalidade acordada dentro do prazo estipulado;

11) Manter um bom relacionamento com a Instituição;

12) Informar de possíveis alterações nas crianças;

13) Informar de todas as alterações a nível de documentação e informação do agregado familiar;

14) Facultar documentação dos autorizados a recolher as crianças;

15) Outros consagrados na legislação.

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NORMA XXXIII

Direitos da Entidade Gestora da Instituição

São direitos da entidade gestora da Instituição:

1) Ser informada, com tempo de todas as alterações e assuntos do seu interesse;

2) Ver garantida a segurança e a manutenção da integridade física no exercício da actividade profissional de todo o

pessoal docente e não docente;

3) Ser respeitado e tratado com correcção;

4) Receber as mensalidades nos prazos estipulados;

5) Participar activamente na vida da Instituição;

6) Ver respeitado o seu património;

7) Proceder à averiguação dos elementos necessários à comprovação da veracidade das declarações

apresentadas no acto da admissão;

8) Outros consagrados na legislação.

NORMA XXXIV

Deveres da Entidade Gestora da Instituição

São deveres da entidade gestora da Instituição:

1) Proceder à admissão das crianças de acordo com os critérios presentes no Regulamento Interno;

2) Facultar uma cópia do Regulamento Interno a todos os Encarregados de Educação/Representantes Legais;

3) Garantir a qualidade do serviço proporcionando um equilibrado desenvolvimento global da criança;

4) Proporcionar o acompanhamento adequado dos utentes;

5) Cumprir o Regulamento;

6) Garantir o bom funcionamento da resposta social, em conformidade com o exigido;

7) Dar a conhecer todas as informações necessárias;

8) Celebrar um contrato de prestação de serviços;

9) Assegurar os recursos humanos adequados à resposta social;

10) Outros consagrados na legislação.

NORMA XXXV

Interrupção da Prestação de Cuidados por Iniciativa do Encarregado de Educação

1. Qualquer desistência de frequência deve ser comunicada à Directora e à Secretaria, sendo suspenso o

pagamento da mensalidade no mês seguinte.

2. As desistências devem ser comunicadas com um mês de antecedência. Quem não o fizer obriga-se ao pagamento

do mês seguinte.

NORMA XXXVI

Cessação da Prestação de Serviços por Facto Não Imputável ao Prestador

1. A não comparência sem justificação a partir de 30 dias consecutivos por abandono poderá dar lugar à perda de

vaga.

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2. O atraso do pagamento da comparticipação, implica o pagamento de uma compensação correspondente a 4% da

mensalidade, salvo em situações excepcionais que terão que ser analisadas pela Direcção.

NORMA XXXVII

Livro de Reclamações

Nos termos da legislação em vigor, esta Instituição possui Livro de Reclamações, que poderá ser solicitado junto da

pessoa responsável na Secretaria sempre que desejado.

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CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES FINAIS

NORMA XXXVIII

Alterações ao Regulamento

Nos termos do regulamento da legislação em vigor, os responsáveis dos estabelecimentos ou das estruturas

prestadoras de serviços deverão informar e contratualizar com os utentes ou seus representantes legais sobre

quaisquer alterações ao presente regulamento com a antecedência mínima de 30 dias relativamente à data da sua

entrada em vigor, sem prejuízo do direito à resolução do contrato a que a estes assiste.

Estas alterações deverão ser comunicadas à entidade competente para o licenciamento/acompanhamento técnico da

resposta social.

NORMA XXXIX

Integração de Lacunas

Em caso de eventuais lacunas, as mesmas serão supridas pela entidade proprietária da Instituição, tendo em conta a

legislação/normativos em vigor sobre a matéria.

NORMA XL

Períodos de Encerramento

1. A Instituição encontra-se aberta de segunda a sexta-feira, todos os dias do ano, excepto nos dias a seguir

indicados:

a) Período de Natal – de acordo com as orientações da Direcção em cada ano.

b) Segunda-feira de Carnaval;

c) Quinta-feira e Sexta-feira da Semana Santa, e Segunda-feira de Páscoa;

d) Restantes Feriados Nacionais e Municipais;

e) Sempre que alguma determinação oficial ou da Instituição a isso obrigue;

f) Vinte e dois dias úteis, referentes ao período de férias do pessoal, em Agosto.

g) Um dia, no final de Julho, para a avaliação das actividades do ano findo.

h) Três dias úteis para a programação do ano lectivo, no início de Setembro.

i) 3 Tardes para formação do Pessoal da Instituição, uma por trimestre.

j) Por motivos imprevisíveis que ponham em risco a segurança e o bem-estar das crianças.

Nota: Os períodos a que se referem as alíneas g), h), i), implicam a colaboração dos pais.

2. Sempre que for necessário proceder a desinfestações, as mesmas devem coincidir com o período de

encerramento e/ou fim-de-semana, sempre que possível.

NORMA XLI

Assiduidade

1. A Instituição mantém o registo individual da assiduidade diária de cada criança.

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2. Todas as ausências das crianças deverão ser justificadas.

3. Sempre que os pais prevejam que a criança vai faltar, deverão comunicá-lo com a antecedência possível.

4. Se o período de ausência sem justificação, se prolongar para além de um mês a vaga poderá ser preenchida, se o

estudo de situação assim o determinar.

NORMA XLII

Doenças

1. Os pais deverão informar a Instituição sempre que a criança apresente qualquer alteração no seu estado de

saúde.

2. As doenças que representam risco de infecciosidade e contagiosidade, doenças transmissíveis, e que são de

notificação obrigatória, constam do Decreto Regulamentar nº. 3/95, de 27 de Janeiro, que regulamenta os

períodos e as condições de evicção (afastamento) da Instituição, para as crianças que o frequentam.

3. Sempre que a criança apresente outros sintomas que suscitem dúvidas, a família será aconselhada e levá-la ao

médico, só podendo voltar a frequentar a Instituição mediante a apresentação de declaração médica.

4. Quando o período de ausência se prolongar para além dos três dias, os pais deverão preencher o Termo de

Responsabilidade sobre a Saúde da criança e, caso se justifique, a criança só poderá ser readmitida mediante a

apresentação da declaração médica comprovativa em como já pode frequentar a Instituição sem perigo de

contágio.

5. Quando haja necessidade de administrar qualquer tipo de medicamento, este deverá ser entregue na sala,

devidamente identificado, acompanhado de fotocópia da receita ou da declaração médica, e mediante

preenchimento do Termo de Responsabilidade sobre a Medicação, fornecido pela Instituição.

NORMA XLIII

Acidentes e Doenças

1. As famílias serão o mais rapidamente possível informadas em caso de acidente ou doença súbita.

2. No caso de ocorrer qualquer tipo de acidente ou doença súbita, a Instituição prestará os primeiros socorros

devendo, sempre que a gravidade da situação o exija, a criança ser conduzida a um Centro de Enfermagem ou ao

Hospital Civil da área.

3. As despesas referentes a acidentes serão cobertos pelo Seguro Escolar, a pagar anualmente pelas famílias.

4. Se os primeiros socorros forem prestados no Hospital deverá ser apresentado, no mesmo, a credencial existente

para o efeito.

5. Qualquer situação deverá ser participada no período de três dias, em impresso da Companhia Seguradora.

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NORMA XLIV

Promoção e Protecção dos Direitos das Crianças

A Obra Social Paulo VI, no domínio da promoção e protecção dos direitos das crianças, pauta a sua intervenção

pelos seguintes aspectos:

1. Potenciação dos factores de protecção que podem beneficiar todas as crianças e suas famílias.

2. Identificação precoce das crianças que se encontram em situação de risco e intervindo dentro das suas

competências, evitando assim que essas situações se agravem e se tornem de perigo. Apoio aos pais em

aspectos de cuidado e da forma de lidar com as necessidades da criança.

3. Referenciação da criança e da família, com o seu conhecimento informado, a outras Entidades com competência

em Matéria de Infância e Juventude em função das suas necessidades, nomeadamente de saúde, acção social e

outras.

4. Intervenção nas situações de maus-tratos e outras situações de perigo. Depois de esgotada esta intervenção e

permanecendo o perigo, sinalização à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco - CPCJ.

5. Acompanhamento das crianças com Processos de Promoção e Protecção de acordo com as orientações da CPCJ

ou do Tribunal.

6. Em caso de grave suspeita ou de confirmação de crime de maus-tratos accionar o procedimento de actuação e

sinalização à polícia ou Ministério Público.

NORMA XLV

Procedimentos em Situações de Maus Tratos ou Outras Situações de Perigo

1. Na sequência da detecção de uma situação de suspeita de maus tratos ou outra situação de perigo para qualquer

criança, e em função de uma primeira avaliação, surge a necessidade de estabelecer qual(ais) o(s)

procedimento(s) a seguir e quais os intervenientes.

2. Não é necessário ter a certeza absoluta da situação da criança para iniciar a intervenção da Obra Social Paulo VI

ou fazer a comunicação a outras entidades com competência em matéria de infância e juventude, ou mesmo a

sinalização à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJ). Basta ter uma suspeita razoável da

gravidade da mesma, baseada na observação dos indicadores.

3. Num primeiro momento em que se suspeite que uma criança está a ser vítima de maus tratos ou outra situação de

perigo é necessário que o técnico de educação comunique o facto à Direcção da Obra Social Paulo VI, para que

se possa proceder de acordo com o Guia de Orientações para Profissionais da Educação na Abordagem de

Situações de Maus Tratos e Outras Situações de Perigo, da CPCJ.

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4. O princípio da intervenção mínima, que deve ser considerado em qualquer intervenção, aponta para a redução ao

mínimo de intervenientes possíveis sempre que tal não prejudique a eficiência da intervenção. Neste sentido, o

número de profissionais a envolver na resolução de uma dada situação de risco ou perigo deverá ser o mínimo,

respeitando o superior interesse da criança e a sua intimidade, bem como a vida privada da criança e da sua

família.

5. A Ficha de Ocorrência de Incidentes de Violência e a Ficha de Avaliação de Ocorrência de Incidentes de

Violência, são instrumentos de trabalho utilizados nestas situações.

NORMA XLVI

Disposições Complementares

1. Sempre que, por qualquer motivo de força maior, qualquer criança tiver de chegar mais tarde ou se ausentar,

antes do horário de saída da Instituição, deve o Encarregado de Educação comunicar o facto à respectiva

Educadora de Infância e na ausência desta, à Directora da Instituição. A criança não se pode ausentar sem a

devida autorização, bem como deve ser comunicada à Educadora de Infância qualquer alteração dos adultos

autorizados a levar a criança da Instituição.

2. A partir dos dois anos é obrigatório o uso do bibe ou t-shirt da Instituição.

3. O bibe e as peças de vestuário das crianças devem ser marcados com o seu nome, não se responsabilizando a

Instituição pelo seu extravio. A marcação do bibe é feita do lado direito do mesmo.

4. O uso do chapéu é obrigatório para todas as crianças. Este deve permanecer sempre na Instituição.

5. As crianças não devem trazer para a Instituição dinheiro e/ou objectos valiosos. A Instituição não se responsabiliza

por eles.

6. A criança poderá ser impedida de frequentar a Instituição sempre que não faça uso do seu bibe ou a t-shirt

institucional, ou não se apresente em boas condições de higiene e saúde.

7. Os Encarregados de Educação deverão cumprir os cuidados de higiene, segurança e saúde que constam do

documento entregue aos mesmos na reunião de acolhimento da criança e da família.

NORMA XLVII

Entrada em Vigor

O presente regulamento entra em vigor em 1 de Setembro de 2012.