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7/23/2019 Obricacoes No Caso de Insolvelncia Circ_10_2015_AT
1/9
autoridade
Classificao: 000 .
01
.09
Segurana:
Publica
Processo
:
I
AT
tributria
e
aduaneira
GABINETE DO OIRETOR GERAL
GAB
IN
ETE DO DIRETOR GERAL
INSOLVNCIAireo de
Servios do
IRC DSIRC)
Direo de
Servios
do
IVA DSIVA)
Direo de
Servios
do
IMI DSIMI)
Direo de
Servios
do
IMT,
do
IS,
do
IUC e
das
Contribuies Especiais DSIMT)
Obrigaes Fiscais das Pessoas
Coletivas em
situao de
Insolvncia
reviso de
instrues
anteriores)
Direo de
Servios
de
Registo
de
Contribuintes
DSRC)
Direo
de Servios
de Gesto
dos Crditos
Tributrios
DSGCT)
Direo de Servios de Planeamento e
Coordenao
da
Inspeo
Tributria DSPCIT)
Cdigo do Imposto sobre
o Rendimento das
Pessoas Coletivas
Artigos
8
.,
117. 118. 120.,1
21
.
e
123.
Cdigo
do
Imposto sobre
o
Valor Acrescentado
Cdigo do
IMI
Artigos
28.
, 29.
32.
,
34.e 36.
Artigos
8.e 9.
Cdigo
do Imposto do
Selo Verba
28
da Tabela Geral
Cdigo
da
Insolvncia
e da Recuperao
de
Empresas
Artigos
36.
51 .,
65.
,
81. 128
.,
149
.
150. 156., 172
.,
269.e 270.
1. Tendo-se
co
ncludo
se
r necessrio, face
s
alteraes legislativas
entretanto vigentes, reanalisar o teor
da Ci
r
cu
lar n.o 1/2010 que divulga o
entendimento da Autoridade Tributria e Aduaneira A
T
quanto a um
co
njunto de questes tributrias conexas com o processo de insolvncia
de pessoas coletivas, aprova-se o guio anexo com vista a clarificar e
facilitar o cumprimento das principais obrigaes fiscais por parte dos
administradores da insolvncia ou de outros representantes de tais
entidades.
2. A definio do enquadramento tributrio das pessoas coletivas em
situao de insolvncia e das obrigaes fiscais que sobre elas
impendem, constante do presente guio, tem por base o estudo realizado
por um grupo de trabalho mandatado para o efeito e o entendimento por
este preconizado, superiormente sancionado por despacho do Secretrio
de Estado dos Ass
un
tos Fiscais de
14 de
julho de 2015.
3. A orientao ora fixada fundamenta-se nos seguintes pressupostos
essenciais:
a) A declarao de insolvncia no determina a extino da sociedade
ve
rifica
nd
o-se a continuidade da
re
spetiva personalidade tributria
at ao registo do encerramento definitivo
da
liquidao;
CIRCULAR
N
10 2015
R da Prata , 10 - 2., Lisboa - 11 49-027 LISBOA
Emai
l;
PI
Tel: +351 )
21881
2600 Fax: +351) 2188129 ;l
Centro de Atendimento Telefnico: +351)
707
206
ww .portaldasfinancas .gov .pl
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2/9
I
T
utorid de
tributri
du neir
GABINETE DO DlRETOR GERAL
GAB
IN
ETE DO OIRETOR GERAL
b) Uma pessoa coletiva em situao de insolvncia continua a existir,
enquanto sujeito passivo de impostos , mantendo-se obrigada ao
cumprimento das obrigaes fiscais previstas nos cdigos
tributrios;
c)
Pelo que, o disposto no artigo 65. do Cdigo da Insolvncia e
da
Recuperao de Empresas C IRE), com a redao que lhe
foi
dada
pela Lei n. 16 /2 01 2, de 20 de abril, no pode ser interpretado no
sentido de determinar:
i) A perda da personalidade tributria
da
pessoa coletiva
insolvente, subsistindo a suscetibilidade de esta ser sujeito de
relaes jurldicas tributrias no decurso do processo de
liquidao;
ii)
Qualquer tipo de excluso do ilmbito de incidncia de
impostos; ou
iii) A extino de obrigaes fiscais
qu
e ainda no se tenham
constituido na esfera da pessoa coletiva insolvente data da
deliberao de encerramento do estabelecimento, ou
iv) O afastamento das obrigaes que ven ham a incidir sobre a
insolvente em resultado das operaes de liquidao que
sejam realizadas at extino do processo de insolvncia;
d)
A deliberao de encerramento do
s)
estabelecimento s)
compreendido s) na massa insolvente, a que se refere o nO 3 do
artigo 6 do CIRE, sendo comuni
ca
da oficiosamente pelo tribunal,
pode ser determinante da cessao de atividade para efeitos fiscais
IRC e IVA), no pressuposto de que a atividade da pessoa coletiva
insolvente deixar de ser exercida e que, consequentemente,
deixar de lhe ser exigivel o
cu
mprimento das obrigaes fiscais
especificamente emergentes da prossecuo normal de uma
atividade;
e) Todavia, a dispensa integral do cumprimento de obrigaes fiscais
subsequentes verificar-se- apenas nos casos em que estejam j
esgotados os ati vos da pessoa co letiva insolvente e desde que a
liquidao e partilha
da
massa insolvente no integre atos
supervenientes com relevncia em termos de incidncia tributria;
f) A inatividade ou a no explorao de estabelecimentos
compreendidos
na
massa insolvente no significa de p r s a
impossibilidade de ocorrncia de factos tributrios posteriores, nem
legitima que tais factos se devam excluir
da
tributao;
g) Sendo, todavia, de reconhecer que
as
transmisses de bens
compreendidos na massa insolvente que ocorram aps a
deliberao do encerramento de estabelecimento revestem uma
natureza especifica , devendo ser consideradas vendas judiciais,
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tributri
du neir
GABINETE DO OIRETOR
GER L
GAB
ETE DO OIRETOR GERAL
com os consequentes efeitos na tributao em sede dos impostos
sobre o rendimento e a despesa nomeadamente quanto
definio
do valor tributvel e procedimentos de liquidao.
4. revogada a Circular n. 1/2010 de 2 de fevereiro de 2010.
Autoridade
Tr
ibutria e Aduaneira 9 de setembro de 2015
A Diretora-Geral
\
, ,
Cir Xl2015
3 9
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tributri
du neir
GABINETE DO DIRETOR GERAL
GABINETE DO DIRETOR GERAL
GUIO PARA
O
CUMPRIMENTO
DAS OBRIGAES FISCAIS DE
PESSOAS
CO LECTIVAS
EM SITUAO DE INSOLVNCIA
Anexo
Circular
n.10
I - OBRIGAES FISCAIS APS A DECLARAO
DE
INSOLVNCIA
1. Declarao de alteraes
A entrega da declarao de alteraes de atividade dispensada sempre
que os dados objeto de alterao respeitem a factos sujeitos a registo na
Conservatria do Registo Comercial , conforme dispe o n.o
3
do artigo
32. do Cdigo do IVA e o n.o7 do artigo 118 do Cdigo do IRC.
No existe, assim, obrigatoriedade de apresentao desta declarao
quando estejam em causa a declarao de insolvncia, a nomeao e a
destituio do administrador da insolvncia ou o encerramento do
processo de insolvncia, factos que so registados oficiosamente com
base
na
respetiva certido permanente
na
Conservatria do Registo
Comercial, conforme dispe a alinea b do n.o
2
do artigo
38.
e o n.o
2
do
artigo 230. do CIRE.
Dispensa de
apresentao
da declarao
de alteraes
Sendo, todavia, modificados quaisquer outros dos elementos
co
nstantes
da declarao de inscrio
no
registo/inicio de atividade que no
consubstanciem atos sujeitos a reg is to, continua a ser obrigatria a
entrega da declarao de alteraes, designadamente, para
comunicao da alterao do nmero de identificao bancria
NIB/
IB
AN, eventua lmente necessrio para o pagamento de reembolsos
no
decurso do processo de insolvncia .
Obrigatoriedade
2. Outras obrigaes declarativas e de pagamento
2.1. Em sede de IRC:
Aps a declarao de insolvncia - e desde que a assembleia de
credores no tenha deliberado o encerramento da atividade do s)
estabelecimento s) compreendido s)
na
massa insolvente nos termos do
nO 2 do artigo 156
0
do CIRE, as pessoas coletivas insolventes
continuam obrigadas a submeter, por transmisso eletrnica de dados,
nos termos do artigo 120 do Cdigo do IRC, a declarao peridica de
rendimentos a que se refere a alinea
b
do n. 1 do artigo 117. do
da
apresentao
da declarao
de alteraes
Declaraes
peridicas de
IRC
obrigatrias
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tributri e
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GABINETE DO OIRETOR
GER L
GABINETE DO OIRETOR GERAL
mesmo cdigo mantendo-se igualmente obrigadas ao cumprimento das
obrigaes relativas liquidao e pagamento do imposto.
Caso seja deliberado o encerramento de estabelecimento compreendido
na
massa insolvente e comunicado tal facto AT pelo tribunal em
conformidade com o disposto
no
n.o 3 do artigo 65.
do CIRE assumida
a cessao oficiosa prevista no n.
o
6 do artigo 8. do Cdigo do IRC
pelo que a partir desse momento e sem prejuizo do cumprimento de
obrigaes decorrentes de factos tributrios anteriores as pessoas
coletivas insolventes s ficam obrigadas entrega da declarao
peridica de rendimentos e
re
spetiva liquidao e pagamento do
imposto relativamente aos periodos de tributao em que se veri fique a
existncia de qualquer facto tributrio sujeito a
IR
C atendendo ao que
dispe o n.o 7 do artigo 8.0 do Cdigo do IRC.
2.2. Em sede de IVA:
A declarao de insolvncia no altera por si s a qualidade de sujeito
passivo de
IVA da pessoa coleti
va
insolvente qualidade essa que se
mantm at data da cessao de atividade subsistindo
designadamente nos termos do n.o 2 do artigo 29. do Cdigo do IVA a
obrigatoriedade de entrega de declaraes peridicas mesmo que no
haja operaes tributveis
no
periodo correspondente.
Caso seja deliberado o encerramento de estabelecimento compreendido
na massa insolvente e comunicado tal facto pelo tribunal AT em
conformidade com o disposto no n.o 3 do artigo 65.0 do CIRE
declarada oficiosamente pela Ta cessao oficiosa daquele sujeito
passivo ao abrigo do disposto no n.o 3 do artigo 34 .do Cdigo do IVA
sem prejuizo do cumprimento das obrigaes fiscais nos periodos de
imposto
em que se verifique a ocorrncia de operaes tributveis em
que devam se r efetuadas regu larizaes ou em que haja lugar ao
exercicio do direito deduo.
Aps esta cessao oficiosa verifica-se a dispensa de obrigaes fiscais
em
sede de IVA mas apenas caso a liquidao e a partilha da massa
insolvente no venham a integrar atos supervenientes com relevncia em
termos de incidncia ou regularizao do IVA ou do exercicio do direito
deduo por parte da pessoa co letiva insolvente.
No
se
verificando tais circunstncias i.e
. se
aps a cessao oficiosa
de atividade a pessoa coletiva insolvente continuar a realizar ainda que
ocasionalmente transmisses de bens ou prestaes de servios
correspondentes ao exerclcio de uma atividade econmica que nos
termos do artigo 2.0 do Cdigo do IVA implicam a sua qualificao como
sujeito passivo de IVA existe a ob
rig
atoriedade de dar cumprimento
in
tercalada
ou
sucessivamente consoante o caso s ob rigaes
Dispensa aps
cessao
oficiosa de
atividade
Declaraes
peridicas de
IVA
obrigatrias
Dispensa aps
cessao
oficiosa de
atividade
Operaes
tributveis e
direito
deduo
do
IVA no periodo
de liquidao
previstas no Cdigo do IVA nos per odos de imposto em que se verifiq ue
1
C ; / ~ 2 0
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GABINETE DO OIR ETOR GERAL
GABINETE DO OIRETOR GERAL
a ocorrncia de operaes tributveis, em que devam ser efetuadas
regularizaes
ou
em
que haja lugar ao exercicio do direito
deduo.
o que suceder, caso a liquidao
da
massa inso lvente ve nha ainda a
envolver at
os
com relevncia tributria
em
sede de IVA v .g.
reg ularizaes que devam ser efetuadas) ou operaes tributrias que
consubstanciem prestaes de servios v .g. locao de instalaes,
cedncias de posio contratual, etc.), bem como caso a pessoa coletiva
insolvente preten
da
ainda exercer o direito deduo do imposto
suportado na aquis io de bens ou servios indispensveis na fase de
liquidao.
Porm, caso
os
nicos atos com relevncia , em termos do Cdigo do
IVA, realizados posteriormente
no
mbito da liquidao e partilha
da
massa insolvente, correspondam a transmisses de bens compreendidos
na massa insolvente que se devem assumir como vendas judiciais,
bastar que o administrador da insolvncia assegure o procedimento
especial de liqu idao do imposto devido previsto no n. 5 do artigo 28 .
do Cdigo do IVA, no sendo exiglvel o cumprimento de quaisq
ue
r ou tras
ob rigaes.
Para os efeitos atrs referidos, a liquidao e pagamento do imposto
devem ser efetuados nos servios de finanas , atravs de documento de
cobrana P2). O comprovativo do pagamento, acompan hado de
d
oc um
ento emi
ti
do pelo adm
in
istrador de in
so
lvncia
on
de constem
os
elementos a que se refere o n. 5 do artigo 36 . do Cdigo do IVA)
cons
id
erado meio
id
neo para o suporte do exercicio do direito
deduo
po
r parte dos adquirentes dos
be
ns.
3. Obrigaes especficas de pagamento de
Imposto
Municipal
sobre
Imveis IMI) e de
Imposto
do Selo que impendem
sobre
a
massa insolvente
Sempre que o facto tributrio, definido nos te rmos dos a
rt
igos 8. e 9. do
Cdigo do I
MI
e da ve r
ba
28 da Tabela Geral do Imposto do Selo TGIS),
ocorra em data
an
terior declarao de in
so
l
v
ncia,
as
dividas de IMI e
de Imposto do Selo verba 28 da TGIS) so da responsabilidade da
pessoa coletiva insolvente e devem ser reclamadas no processo de
insolvncia nos termos previstos no artigo 128. do CIRE e no prazo
co
nstante da alnea j do n. 1 do artigo 36 . do mesmo
c
digo.
Caso, porm, o facto tr
ib
utrio ocorra em data posterior declarao de
insolvncia, as dividas de IMI e de Imposto do Selo verba 28 da TGIS),
referentes a prdios que tenham sido apreendidos
no
cumprimento do
determinado na alnea g) do n. 1 do artigo
36
. do CIRE pa ra entrega ao
ad ministrador da insolvncia, so j consideradas dividas
da
massa
in
so
lvente e como tal enquad rveis no a
rt
igo 51. do CIRE, devendo
se
r
pagas
pe
lo admin
is
trador da insolvncia confor
me
previsto no artigo
CirX 2015
da massa
insolvente
Realizao, em
exclusivo
, de
vendas de bens
compreendidos
na massa
insolvente
~ i v i d s
anteriores
declarao de
insolvncia
Dvidas
posteriores
relativas a bens
que integram a
massa insolvente
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G
B
INETE DO OIRETOR GERAL
GABINETE DO OIRETOR GERAL
172.do CIRE .
Apesar de
se
reconhecer que a declarao de insolvncia no tem por
efeito qualquer transmisso dos bens da pessoa coletiva inso lvente pa ra
a respetiva massa insolvente e, como tal , o sujeito passivo do IMI e do
Imposto do Selo ver
ba
28 da TGIS) continua a ser a pessoa coletiva
insolvente, a sentena que declara a insolvncia decreta a apreenso
dos bens do insolvente e a sua entrega imediata ao administrador da
insolvncia artigos 149. e 150.do CIRE) , ficando os representantes da
pessoa coletiva insolvente imediatamente privados dos poderes de
administrao e de disposio sobre esses bens, que passam a ser
exercidos pelo administrador
da
insolvncia
n
.o 1 do artigo 81 . do
CIRE).
Dai que, embora os documentos de cobrana continuem a ser emitidos
em
nome do sujeito passivo a pessoa coletiva insolvente), o respetivo
pagamento deva ser exigido massa insolvente.
4 Outras obrigaes acessrias
41 A apresentao da IESIDA pela sociedade insolvente
Aps a declarao de insolvncia, ma ntm-se a obrigatoriedade de
apresentao da declarao anual de informao contabilstica e fiscal a
que
se
refere a alnea
c)
do n.o 1 do artigo 117.do Cdigo do IRC, nos
termos previstos no artigo 121 .do mesmo Cdigo.
I
ne
xistindo qualquer e
xc
luso legal, especificamente dirigida s
sociedades objeto de processo de insolvncia ou , em geral, s
sociedades
em
liquidao, no legitimo considerar que as sociedades
insolventes, ain da que ten ham registado a cessao de atividade, por
decorrncia do disposto no n.o 3 do art igo 6 do CIRE, ficam
dispensadas da apresentao de ta l declarao, tan to mais que no est
em causa uma obrigao de natureza exclusivamente fiscal, visto que
esta declarao,
pa
ra alm de permitir o cumprimento
da
obrigao fiscal
prevista no Cdigo do I
RC
, integra, em simultneo, o registo da
prestao de contas exiglvel ao nivel do Registo Comercia l e
informaes para fins estatlsticos requeridas
pe
lo Instituto Nacional de
Estatist
ic
as INE) e pelo Ban
co
de Portugal BdP).
4.2. A
obrigatoriedade
de contabilidade organizada
Obrigatoriedade
de
apresentao
da declarao
anual de
informa
o
contabilistica
e
fiscal
A declarao de in
so
lvncia e posterio r
li
quidao ou
re
cu
pe
rao no Observncia das
_
___
m__ic_a _qUa_l__Uer __s_p_e_c_a_i_d_d_e
__
_m __e_a___o___o_s___e_t_a_n_e_s __Ue_i_o_s ________b_i_g_a___e_
___ I
assivos que
se
encontrem
em
atividade, no que respeita
s
respetivas
l
CirX 2
5
7 9
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tributri e du neir
GABINETE DO DIRETOR GERAL
GABINETE DO DIRETOR GERAL
ob rigaes contabilsticas, mantendo-se, nos termos e condies
referidas
no
artigo 123.
do
Cdigo
do
I
RC
, a obrigatoriedade
de
dispor
de
co
nt
ab il idade organizada nos
te
rmos
da
lei.
este, alis, tambm o
en
tendimento da Comisso de Normalizao
Contabilstica, que considera que:
O artigo 65.o do CIRE
nt lo
derroga as obrigaes
de
informat lo
contabilstica, nomeadamente decorrentes do novo Sistema de
Normalizao Contabilstica, bem pelo contrrio, o n.
o 1
do artigo
65.
o determ in a que devem ser elaboradas e depositadas as
contas anuais, nos
te
rmos em que forem legalmente obrigatrias
para
o
devedor.
Uma sociedade comercial, objeto
de
um processo
de
insolvncia
em fase de liquidao e partilha da massa insolvente, no fica
dispensada de cumprir com
as
obrigaes legais de
contabilidade organizada aps a data
da
deliberat lo
de
encerramento da atividade do estabelecimento."
II - RESPONSABILIDADE PELO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAES FISCAIS
DAS PESSOAS COLETIVAS INSOLVENTES
A responsabilida
de
pelo cumprimento d
as
obrigaes fiscais imputvel
pessoa coletiva in
so
lve nte e aos seus representantes l
eg
a
is
.
No
periodo
en
tre a declarao da insolvncia e a deliberao de
encerramento do estabelecimen
to
, essa responsabilidade fica cometida
q uele a quem tiver sido atribuida a administrao
da
insolvncia,
podendo, por isso,
os
responsveis continuarem a
se
r os anteriores
titular
es
dos rgos sociais competentes da pessoa coletiva insolvente,
ou
ser j responsvel o adm
in is
trado r da
in
sol
v
ncia nomeado, caso
lh
e
seja atribuido poderes para a
ad
mi
ni
strao do
pa
trimnio
da
insolve nte.
Nas
situaes em que,
na
assembl
eia de
credores, no seja
de
liberado o
encerramento do estabelecimento e, portanto,
se
decida por um plano de
insolvncia, ou um plano
de
recup erao, a responsabi lidade pelo
cumprimento das obrigaes fiscais cabe a quem ficar cometida a
ad
ministrao da pessoa coletiva insol
ve
n
te
cfr. n.o 4 do a
rt
igo
6
do
CI
RE
.
Co ntudo, independentemente de haver
ou
no deliberao de
encerramento , desde que a pessoa
co
letiva insolvente
en
tre em
liquidao, vigora a norma especial do n.o 10 do artigo 117. do Cdigo
do I
RC
,
pe
lo que as obrigaes declarativas so da responsabi lidade do
administrador
da
insol
v
ncia , conforme decorre
ex
pressamente daqu ela
norma.
legais de
contabilidade
organizada
o umprimento
das obrigaes
fiscais
imputvel a
quem
represente a
pessoa coletiva
insolvente
Obrigaes
declarat ivas em
sede de IRC
relativas a
entidades em
i
-------------------------------------------------------------------------.-,
.
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utorid de
I
T
tributri du neir
GABINETE DO
DIRETOR
GERAL
GABINETE DO DIRETOR GERAL
Em
qualquer outro caso, em que
se
verifique a obrigatoriedade de
apresentao declarativa aps a cessao de atividade a que se refere o
n.o 3 do artigo 65. do CIRE, a responsabilidade recai sobre os legais
representantes da pessoa coletiva insolvente,
co
nforme determinado no
n.o2 do mesmo artigo.
III - MBITO DE
APLICAO
DOS
BENEFiclOS
FISCAIS NO DECURSO
DA
INSOLVNCIA
A aplicao dos beneficias fiscais previstos no n.
2 do artigo 27 do
CIRE depende dos bens imveis transm itidos se integrarem
na
universalidade da empresa
ou
estabelecimento vendidos, permutados
ou
cedidos no mbito do plano de insolvncia ou de pagamentos ou da
liquidao da empresa insolvente.
Assim, a transmisso isolada de bens da empresa no est isenta , sendo
necessrio que a coisa vendida , permutada ou cedida abranja a
universalidade da empresa insolvente ou um seu estabelecimento.
Por sua vez, o artigo 269. do CIRE prev iseno de imposto do selo
para um elenco fechado de atas do qual no constam as situaes
juridicas sujeitas a imposto do selo da verba 28 da TGIS.
Os
beneficias previstos no referido artigo tm uma natureza dinmica,
no
se
limitando apenas a evitar mais encargos fiscais para o devedor,
at porque em muitos deles o imposto do selo devido pelo adquirente,
antes se aplicando a um conjunto de atas.
Ora, com a introduo da verba 28 da TGIS, teve o legislador que
introduzir alteraes ao Cdigo do Imposto do Selo de forma a
in
cl uir nas
regras de incidncia as situaes juridicas
.
O facto tributrio
consubstancia-se numa situao juridica que resulta da deteno de
patrimnio com determinadas caracteristicas num determinado momento
e no em qualquer ato
.
, assim, plenamente aplicvel ao imposto do selo da verba 28 da TGIS,
o entendimento preconizado para o IMI, constante do ponto 3 da parte I
do presente guio.
Ci
XJ2 15
liquidao
cabem ao
administrador
da insolvncia
mbito
da
iseno de IMT
na aquisio de
imveis
mbito
da
iseno do
imposto
do
selo