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Março/2012 Março/2012
As lacunas da informação estatística sobre o turismo na região; O carácter imperativo do conhecimento detalhado da estrutura do turismo (oferta e procura) e da sua evolução; Só com informação credível e actualizada é que se podem efectuar os diagnósticos sectoriais, sub-sectoriais, regionais e empresariais, que proporcionem as bases desejáveis para a fundamentação das estratégias a implementar; A informação é essencial para a formulação das políticas públicas, bem como para a gestão corrente das empresas turísticas; A informação é um factor de enriquecimento do mercado dentro das próprias empresas, facilitando as opções comerciais e as actividades a desenvolver; A necessidade de contemplar as orientações do Plano Operacional de Turismo do Alentejo, quer em termos da criação do próprio Observatório como também no impulso que este pode facultar para o aumento das competências da gestão do Destino.
Razões para a Criação do Observatório Regional de Turismo do Alentejo
Março/2012 Março/2012
O Observatório Regional do Turismo do Alentejo é o primeiro sistema integrado de informação, estudo, investigação e monitorização turística criado no Alentejo. A criação deste instrumento de gestão do conhecimento do sector turístico, dependente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, responde ao objectivo de colocar ao alcance dos sectores privado e público um instrumento capaz de potenciar a competitividade do turismo no Alentejo, e de contribuir para o posicionamento desta marca. O Observatório Regional do Turismo do Alentejo foi concebido para acompanhar a actividade turística na região, fornecer elementos estatísticos actuais e fiáveis e potenciar a investigação aplicada, tendo como finalidade apoiar a tomada de decisões e a definição de estratégias. O Observatório Regional de Turismo do Alentejo é um projecto co-financiado pelo INALENTEJO no quadro do Regulamento do SIAC – Sistema de Apoio às Acções Colectivas.
Missão do Observatório Regional de Turismo do Alentejo
Março/2012 Março/2012
A Turismo do Alentejo E.R.T. envolveu um conjunto estratégico de parceiros, entidades sedeadas na Região Alentejo que, pelo seu know-how e competências adquiridas poderão, através das actividades que perpassam o Observatório Regional do Turismo do Alentejo, criar valor acrescentado para o tecido empresarial. Ensino Superior Público do Alentejo:
Universidade de Évora Instituto Politécnico de Beja Instituto Politécnico de Portalegre
Núcleos Empresariais do Alentejo: NERBE: Núcleo Empresarial da Região de Beja NERE: Núcleo Empresarial da Região de Évora NERPOR: Núcleo Empresarial da Região de Portalegre
A Parceria do Observatório Regional de Turismo do Alentejo
Março/2012 Março/2012
Conselho Estratégico: órgão de coordenação estratégica e prospectiva do
Observatório Regional de Turismo do Alentejo. Representantes de todos os parceiros
Conselho Consultivo: órgão de acompanhamento do Observatório Regional de
Turismo do Alentejo que assegura a participação dos parceiros económicos e
sociais e das instituições locais e regionais no projecto. Representantes da
ARPTA, ERT Terras do Grande Lago Alqueva, ERT Alentejo Litoral, CCDR
Alentejo, ADRAL, Turismo de Portugal, IPDT, AHP e CTP.
Rede de Observadores: A Rede de Observadores do Observatório Regional de Turismo apresenta por missão contribuir, com o seu know-how e experiência, para a elaboração de propostas de intervenção estratégicas, em função dos objectivos propostos e dos resultados alcançados pelo Observatório. Integra sete peritos externos associados às áreas da inovação, desenvolvimento sustentável, turismo, planeamento e estratégia, formação e emprego.
A Parceria do Observatório Regional de Turismo do Alentejo
Sistema de Informação e barómetro: coordenado pela Turismo do Alentejo ERT com o apoio técnico e científico do CESTUR
Estudo do Perfil do Visitante e Turista do Alentejo: coordenado pela Turismo do Alentejo ERT com o apoio técnico e científico do CESTUR e das entidades do ensino superior (desenvolvimento e aplicação do inquérito)
Sistema de Informação Geográfica da oferta turística do Alentejo: coordenado pelo Instituto Politécnico de Portalegre e com participação da Universidade de Évora e do Instituto Politécnico de Beja
Conta Satélite do Turismo do Alentejo: coordenada pela Universidade de Évora e com participação dos Institutos Politécnicos de Beja e de Portalegre
Acções de Dinamização e Sensibilização de Base Económica Regional / Diagnóstico Empresarial: desenvolvida e aplicada pelos três núcleos empresariais – NERBE, NERE e NERPOR – em estreita colaboração e coordenação
Março/2012 Março/2012 Principais Actividades do Observatório Regional de
Turismo do Alentejo
Março/2012 Março/2012
Coordenação da criação conceptual do SI;
Definição de Matriz Base, Configuração e Arquitectura do SI;
Definição de Requisitos Tecnológicos para os desenvolvimentos de programação da
plataforma informática e de construção da intranet;
Coordenação Técnica e Cientifica do SI ao longo da execução do projecto:
Integração científica das metodologias de construção de indicadores;
Monitorização do funcionamento e do desempenho do SI e dos seus
produtos informativos, nomeadamente do “Barómetro de Turismo”;
Controlo da Gestão Operacional do SI;
Definição de Metodologias e de Tratamento da Informação relacionados com a
elaboração do Estudo de Perfil do Visitante.
Análise de resultados: Estudo de Perfil do Visitante e Barómetro do Turismo
CESTUR
Observatório Regional de Turismo do Alentejo – Sistema de Informação
O modelo que fundamenta este projecto visa fechar o círculo de gestão integrada do Destino Turístico “ALENTEJO”, ou seja, transformar as Estratégias de Desenvolvimento Turístico em resultados concretos, produzindo meios de análise que suscitem a auditoria e aperfeiçoamento contínuo dessa mesma Estratégia, usando como instrumentos programas de Monitorização adequados.
ESTRATÉGIA
de
DESENVOLVIMENTO
TURÍSTICO
( decisão de
política económica )
GESTÃO
OPERACIONAL
produtos técnicos
de apoio à
estratégia
definida
MONITORIZAÇÃO
programas
de análise que
proporcionam
resultados
concretos e
actualizados
FILOSOFIA DE BASE
Fonte: CESTUR
dados
inquérito
sondagem
prescrição
programa
informático
Bases de Dados INSTITUCIONAIS e COMERCIAIS Definição Matemática das AMOSTRAS
Programação INFORMÁTICA
Produtos de “ INTELLIGENCE “
OBTENÇÃO DE DADOS
Fonte: CESTUR
INTERNET
FORNECEM
A
INFORMAÇÃO
GERE E
TRATA OS DADOS,
REALIZA OS
ESTUDOS
RELATÓRIOS PERIÓDICOS
ANÁLISES TÉCNICAS
QUADROS DE GESTÃO
BASE DADOS
server
EMPRESAS
INSTITUIÇÕES
CESTUR
TURISMO ALENTEJO
CIRCUITO de MONITORIZAÇÃO
Fonte: CESTUR
Março/2012 Março/2012
Barómetro Turismo Alentejo
Dezembro 2011
Taxas de Ocupação Volume de Dormidas
Estada Média
Mercados
Meses Tipologias
Março/2012 Março/2012 Barómetro Turismo Alentejo
Dezembro 2011
79%
5%
3%3%
3% 2% 2% 1% 1% 1%
Portugal Espanha Holanda Alemanha França
Reino Unido Brasil EUA Bélgica Finlândia
Dormidas em 2011 Meios de alojamento colectivo recenseados
Março/2012 Março/2012 CARACTERIZAÇÃO DA PROCURA TURÍSTICA DO
ALENTEJO
INQUÉRITO JUNTO DOS VISITANTES
VERÃO 2011 /INVERNO 2011
OBJECTIVOS
Caracterizar o perfil dos visitantes/turistas do destino Alentejo, no que diz respeito aos aspectos sociológicos, critérios económicos e às características da respectiva visita; Analisar a percepção dos comportamentos de utilização e consumo, no que respeita aos hábitos e procedimentos de compra e aos mecanismos de recolha de informação referentes à sua visita; Avaliar o grau de satisfação dos visitantes relativamente aos atributos que caracterizam o destino Alentejo; Perceber as suas intenções comportamentais futuras.
Março/2012 Março/2012
O estudo incidiu sobre uma amostra com uma dimensão de 1000 entrevistas em cada época, garantindo-se resultados com uma margem de erro máxima de 5% para um intervalo de confiança de 95%;
O trabalho de campo da época de Verão decorreu entre 09 de Agosto e 15 de Setembro de 2011 (no Inverno tinha abrangido a semana anterior ao Carnaval e a semana anterior à Páscoa), sendo da responsabilidade dos três estabelecimentos de ensino superior do Alentejo – Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Beja e Instituto Politécnico de Portalegre ; Foram efectuadas as necessárias acções de formação; O processo de estratificação da amostra baseou-se nos dados oficiais existentes sobre os hóspedes no alojamento turístico classificado; A inquirição assentou sobre os visitantes do Alentejo (e não exclusivamente sobre os utilizadores do alojamento turístico colectivo classificado), além de se basear num questionário que permite identificar a estrutura dos dados universais a par dos ocorridos no alojamento turístico colectivo classificado.
AMOSTRA Inquérito aos
Visitantes
Março/2012 Março/2012
Depois da efectivação do trabalho de campo e da gravação dos inquéritos na base de dados, operações estas da responsabilidade dos estabelecimentos de ensino superior do Alentejo, o CESTUR iniciou o processo de aferição da informação existente, de forma a iniciar a fase de apuramento de resultados e de análise integrada dos mesmos. Neste sentido, contaram-se com 964 inquéritos válidos no período de Verão e 950 no período de Inverno.
A junção das duas amostras, devidamente calibradas para o efeito, permitiu a obtenção de resultados agregados que, no fundo, reflecte a média ponderada de resultados entre as duas épocas.
TRATAMENTO DE DADOS Inquérito aos
Visitantes
Os SIG constituem uma valiosa ferramenta de visualização, manipulação, análise e gestão de grandes volumes de informação (Giles, 2003), como é o caso dos recursos turísticos de um dado território.
OBJECTIVOS - Inventariar, sistematizando informação existente e recolhendo informação de base quando inexistente, os recursos turísticos do Alentejo e representá-los em ambiente SIG, proporcionando uma importante ferramenta no apoio à decisão dos empresários do sector e ao planeamento do turismo na região. Este levantamento e avaliação de recursos são essenciais para conhecer o potencial turístico do território, assim como, na definição dos produtos turísticos a desenvolver.
Março/2012 Março/2012 Sistema de Informação Geográfica da Oferta Turística do
Alentejo
Março/2012 Março/2012 Sistema de Informação Geográfica da Oferta Turística do
Alentejo
Revisão da
Literatura
Sistematização
dos recursos
turísticos
Elaboração de
fichas de
recursos
Inventariação
dos recursos
Concepção e
implementação
da
BD / SIG
Registo de
dados por
cada parceiro
Integração de
dados
na BD / SIG
Análise da
informação
Relatório final
Metodologia
Fonte: IPP
RESULTADOS Após a integração de todos os recursos turísticos do Alentejo no SIG, produzir-se-ão vários mapas e efectuar-se-ão análises de recursos por tipologia, localização ou atributos específicos. Alguns exemplos: • - Mapas respeitantes ao alojamento/ empreendimentos turísticos, por diferentes tipologias, para todo o território ou para áreas seleccionadas que permitirão analisar a oferta nos diversos concelhos; •- Mapas respeitantes aos equipamentos turísticos; • - Mapas com atracções monumentais, sub-divididas por temas (património monumental militar, civil, religioso, arqueológico); • - Mapas com equipamentos culturais e recreativos; • - Mapas com infra-estruturas e serviços (bancos, farmácias, áreas comerciais, autoridades de segurança e outros)…
Março/2012 Março/2012 Sistema de Informação Geográfica da Oferta Turística do
Alentejo
O que é a CONTA SATÉLITE DO TURISMO (CST)? Não é mais do que um conjunto de definições e classificações integradas em quadros organizados de forma lógica e coerente, que permite visualizar toda a magnitude económica do turismo, tanto sob o ponto de vista da procura como da oferta (UNWTO, 2008). QUADRO METODOLÓGICO DA CSTRA:
Março/2012 Março/2012
Conta Satélite do Turismo da Região Alentejo
(Abordagem Metodológica)
1. Revisão dos quadros metodológicos publicados de âmbito nacional e internacional para o
desenvolvimento de uma Conta Satélite do Turismo Regional
2. Informação necessária para o desenvolvimento de uma Conta Satélite do Turismo para a Região Alentejo
3. Avaliação da informação existente
4. Quadro metodológico para a obtenção de dados primários
Fonte: Universidade de
Évora
QUADRO METODOLÓGICO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DADOS PRIMÁRIOS:
Março/2012 Março/2012
Conta Satélite do Turismo da Região Alentejo
(Abordagem Metodológica)
Fases
1.ª
2.ª
3.ª
Comparar a informação necessária com a informação disponível ( dados
secundários)
Identificar as informações necessárias a obter através dos inquéritos
Seleccionar os métodos de recolha de dados primários
Inquéritos aos visitantes
Inquéritos aos estabelecimentos
turísticos
- Da região Alentejo - De outras regiões de Portugal - De outros Países
Tipos de estabelecimentos turísticos (exemplos): - Transportes ferroviários de passageiros - Transportes rodoviários de passageiros - Alojamento colectivo - Estabelecimentos de campismo e
caravanismo - Serviços de Agência de Viagens - Serviços de Operador Turístico Fonte: Universidade de Évora
OBJECTIVOS: Apoio na identificação e mobilização das empresas do sector do turismo no Alentejo, a envolver no projecto para a criação e dinamização de uma Rede Empresarial e do Conhecimento em torno da Temática do Turismo METODOLOGIA DIAGNÓSTICO E PLANO DE ACÇÃO APLICADO AO OBSERVATÓRIO: Levantamento de necessidades em termos de competências de dinâmica empresarial
DESENHO DE ACÇÕES MOBILIZADORAS E DINAMIZADORAS DA REDE EMPRESARIAL E DE CICLOS DE CONHECIMENTO: Plano de Acção Conjunto
DINAMIZAÇÃO DA REDE EMPRESARIAL E DO CONHECIMENTO: identificação e mobilização das empresas
Março/2012 Março/2012
Acções de Dinamização e Sensibilização de Base Económica
Regional / Diagnóstico Empresarial
Março/2012 Março/2012
Acções de Dinamização e Sensibilização de Base Económica
Regional / Diagnóstico Empresarial
• Disseminar os Resultados Obtidos pelo Diagnóstico Empresarial
• Discutir os resultados Obtidos no dominio da actividade do OTA
Diagnóstico Empresarial - OTA 2011
• Capacitar as unidades empresariais
• Facilitar as relações entre o tecido empresarial e os agentes de licenciamento
• Promover a cooperação entre as entidades públicas e privadas envolvidas nos processos de licenciamento
Licenciamento da Actividade Turistica
• Apoiar o diagnóstico de necessidades de formação no Sector do Turismo
• Facilitar a cooperação entre Entidades de Ensino Superior, Profissional e Tecnológico e as Empresas
Formação Profissional dos Recursos Humanos do Sector do
Turismo
• Informar sobre os apoios e incentivos às empresasa
•Apoiar as empresas no recurso a apoios e incentivos
• Facilitar a cooperação entre as empresas e as entidades gestoras de apoios e incentivos para as empresas do Sector do Turismo
Apoios e Incentivos às empresas do sector do turismo
Fonte: NERBE/ADRAL
OBSERVATÓRIO de TURISMO do ALENTEJO
Obrigada pela vossa atenção! [email protected]
www.observatorioturismoalentejo.pt