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Página 1 NÚMERO 01 JULHO/2014 OBSERVATÓRIO DO TRABALHO BOLETIM – Ano Referência 2012 MICRORREGIÃO SALINAS

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO MICRORREGIÃO SALINAS · A MICRORREGIÂO versus MESORREGIÃO ... de pesquisa denominado Observatório do Trabalho no Norte de Minas é ... Microrregião

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NÚMERO 01 JULHO/2014

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MICRORREGIÃO SALINAS – JULHO/2014

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

Sumário

O BOLETIM DO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO....................................................................... 3

A MICRORREGIÃO DE SALINAS...................................................................................................... 4

CARACTERÍSTICAS GERAIS............................................................................................................. 4

ANÁLISE ECONÔMICA....................................................................................................................... 6

ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO....................................................................................... 7

Análise dos estabelecimentos.............................................................................................................. 7

Os vínculos: por município, faixa etária e escolaridade...................................................................... 8

Análise de remuneração...................................................................................................................... 9

Tempo de emprego............................................................................................................................ 10

CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS......................................................................................... 11

Águas Vermelhas.............................................................................................................................. 11

Berizal............................................................................................................................................... 13

Curral de Dentro................................................................................................................................ 14

Divisa Alegre.................................................................................................................................... 16

Fruta de Leite.................................................................................................................................... 18

Indaiabira........................................................................................................................................... 20

Montezuma........................................................................................................................................ 22

Ninheira............................................................................................................................................. 24

Novorizonte....................................................................................................................................... 26

Rio Pardo de Minas........................................................................................................................... 28

Rubelita............................................................................................................................................. 30

Salinas............................................................................................................................................... 32

Santa Cruz de Salinas........................................................................................................................ 34

Santo Antônio do Retiro.................................................................................................................... 36

São João do Paraiso........................................................................................................................... 38

Taiobeiras.......................................................................................................................................... 40

Vargem Grande do Rio Pardo........................................................................................................... 42

INDICADORES SÓCIOECONÔMICOS............................................................................................ 44

A MICRORREGIÂO versus MESORREGIÃO................................................................................... 48

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS - GEPAD

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O BOLETIM DO OBSERVATÓRIO DO TRABALHO O presente Boletim do Observatório do Trabalho no Norte de Minas surgiu como

resultado de um projeto de pesquisa coordenado pelo Professor Doutor Roney Versiani Sindeaux e co-coordenado pela Professora Mestre Simone Viana Duarte, ambos da Universidade Estadual de Montes Claros – Unimontes.

O projeto de pesquisa denominado Observatório do Trabalho no Norte de Minas é executado pelos professores supracitados juntamente com acadêmicos pesquisadores e voluntários, no Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração (GEPAD). Entre seus objetivos busca-se identificar a situação inicial do mercado de trabalho no Norte de Minas, tendo como base os anos 2011/2012 e a partir de então, um acompanhamento que possibilite aos gestores públicos da região uma melhor orientação acerca de políticas públicas voltadas para capacitação de mão-de-obra, incentivo aos determinados setores da economia e apontamento de oportunidades para se empreender.

No âmbito do mercado de trabalho, o foco a ser abordado é conforme o entendimento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE, 2010) nas relações de emprego, estabelecidas sempre que ocorre trabalho remunerado. São consideradas como vínculos as relações de trabalho dos celetistas, dos estatutários, dos vínculos regidos por contratos temporários, por prazo determinado, e dos empregados avulsos, quando contratados por sindicatos. O número de empregos em determinado período de referência corresponde ao total de vínculos empregatícios efetivados, assim o número de empregos difere do número de pessoas empregadas, uma vez que o indivíduo pode estar acumulando, na data de referência, mais de um emprego.

O banco de dados do MTE disponibiliza registros de perfil dos empregados e dos estabelecimentos empregadores em uma série histórica. A proposta é transformar dados em informações úteis para o tomador de decisões público e privado interessado. A opção é pelo mercado formal mesmo que com registros incompletos, pela possibilidade de trabalhar com dados confiáveis.

É com vistas a estes propósitos e com base nos dados disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, relacionado com outras fontes como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), dentre outros, que as análises aqui foram realizadas.

Por fim, expresso aqui todo desejo que este trabalho seja de utilidade pública e que constitua para os leitores fonte de reflexão, crítica, entendimento e orientação prática sobre o mercado de trabalho no Norte de Minas.

Boa leitura.

Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração (GEPAD – UNIMONTES)

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MICRORREGIÃO SALINAS – JULHO/2014

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

A MICRORREGIÃO DE SALINAS CARACTERÍSTICAS GERAIS

O Estado de Minas Gerais é composto hoje por cerca de doze mesorregiões e sessenta e seis microrregiões. Uma das mesorregiões, localizado ao norte do Estado refere-se à Norte de Minas, composta por sete microrregiões, sendo uma delas a de Salinas. A microrregião de Salinas está dividida em dezessete municípios: Águas Vermelhas, Berizal, Curral de Dentro, Fruta de Leite, Divisa Alegre, Indaibira, Montezuma, Ninheira, Novorizonte, Rio Pardo de Minas, Rubelita, Salinas, Santa Cruz de Salinas, Santo Antônio do Retiro, São João do Paraíso, Taiobeiras, Vargem Grande do Rio Pardo. Possui uma população de 210.771 habitantes (IBGE, 2011) e área total de 17.824,43 Km² (IBGE, 2011).

Os dados referentes à região apontam expectativa de vida da população de 72,41 anos; taxa de fecundidade de 2,17 por mulher (em período reprodutivo, entre 15 e 49 anos) e; mortalidade infantil de 19,76 por cada mil habitantes (Atlas, 2013).

A taxa de analfabetismo da população de 25 anos ou mais de idade é de 34,10%, e o percentual da população de 6 a 17 anos de idade frequentando o ensino básico que não tem atraso idade-série, em torno de 59,79%. A taxa de frequência bruta ao ensino superior é de 11,02% (se levado em consideração o número total de pessoas de qualquer idade frequentando o ensino superior e a população na faixa etária de 18 a 24 anos).

Em termos de renda e distribuição social, a microrregião apresenta os seguintes dados: - Renda per capita média - R$301,54; - Renda domiciliar per capita máxima do quinto mais pobre - R$86,68; - Renda domiciliar per capita máxima do 2º quinto mais pobre -R$157,50; - Renda domiciliar per capita máxima do 3º quinto mais pobre - R$247,88; - Renda domiciliar per capita máxima do 4º quinto mais pobre - R$406,79; - Renda domiciliar per capita mínima do décimo mais rico - R$558,55.

Quando analisado os índices de distribuição de renda e pobreza, percebe-se que a microrregião tem um Índice de Gini médio de 0,50. O Índice de Gini, segundo o Atlas (2013), mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita. Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda domiciliar per capita de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda). A proporção de extremamente pobres é de 16,67%, a proporção de pobres é de 35,13% e a proporção de vulneráveis à pobreza de 63,02% do total da população da microrregião.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio da microrregião é de 0,60; o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio - Dimensão Educação 0,48; o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio - Dimensão Longevidade é de 0,73; o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal médio - Dimensão Renda 0,58.

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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Evolução da População da Microrregião de Salinas

201399203035

204537

207685209428

211158208739

216489218033

210771211622

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Fonte de dados Atlas do Desenvolvimento Humano.

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MICRORREGIÃO SALINAS – JULHO/2014

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

ANÁLISE ECONÔMICA

Evolução do Produto Interno Bruto dos Municípios - Microrregião de Salinas

R$ -

R$ 50.000,00

R$ 100.000,00

R$ 150.000,00

R$ 200.000,00

R$ 250.000,00

R$ 300.000,00

R$ 350.000,00

2007 2008 2009 2010 2011

Águas Vermelhas

Berizal

Curral de Dentro

Divisa Alegre

Fruta de Leite

Indaiabira

Montezuma

Ninheira

Novorizonte

Rio Pardo de Minas

Rubelita

Salinas

Santa Cruz de Salinas

Santo Antônio do Retiro

São João do Paraíso

Taiobeiras

Vargem Grande do Rio Pardo

Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Fonte de dados: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

20072008

20092010

2011

5,32%1,84%3,02%4,38%2,21%3,09%2,70%3,91%1,90%

13,10%

3,45%

23,42%

2,05%2,47%

9,31%

15,84%

1,98%

5,05%1,82%2,95%4,21%2,29%2,96%2,73%3,95%1,90%

15,31%

3,22%

22,10%

2,12%2,32%

9,49%

15,53%

2,04%

8,20%

1,65%3,09%3,93%2,57%3,00%2,70%3,97%1,85%

13,88%

2,99%

21,94%

2,10%2,29%

9,00%

14,87%

1,98%

7,57%1,66%2,82%3,88%2,48%2,81%2,52%3,67%1,89%

14,82%

2,98%

21,65%

1,84%2,21%

9,34%

15,81%

2,04%

6,69%1,70%2,56%3,99%2,36%3,48%2,56%3,87%1,91%

14,72%

3,08%

21,21%

1,73%2,34%

8,89%

16,99%

1,93%

Evolução da Participação do Município no Produto Interno Bruto - Microrregião SalinasVargem Grande do Rio Pardo

Taiobeiras

São João do Paraíso

Santo Antônio do Retiro

Santa Cruz de Salinas

Salinas

Rubelita

Rio Pardo de Minas

Novorizonte

Ninheira

Montezuma

Indaiabira

Fruta de Leite

Divisa Alegre

Curral de Dentro

Berizal

Águas Vermelhas

Fonte: Elaborado pelo próprio autor. Fonte de dados: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

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ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO Análise dos estabelecimentos

A microrregião de Salinas apresenta no ano de 2012 aproximadamente 89,18% dos seus estabelecimentos do tipo micro empresa (até nove vínculos) em um total de 2233 estabelecimentos. A composição dos setores na microrregião por grande setor tem como aquele com maior número de estabelecimentos o Comércio (47,16%), seguido por Serviços (23,24%) e Agricultura (15,81%). Os setores Indústria e Construção apresentam o menor número de estabelecimentos na microrregião, 8,83% e 3,23%, respectivamente. Observa-se também um crescimento de 3,98% no número de estabelecimentos se comparado ao ano de 2011. Os subsetores acompanham a dinâmica de apresentarem a maior parte dos estabelecimentos com até dez vínculos, salvo o subsetor da Administração Pública que apresenta 47,37% dos estabelecimentos com mais de 100 vínculos.

A microrregião de Salinas apresenta a distribuição dos estabelecimentos bem concentrada em quatro municípios: Salinas (34,27%), Taioberas (26,36%), São João do Paraíso (10,78%) e Rio Pardo de Minas (8,99%). Os demais municípios apresentam baixa participação, oscilando entre 0,53% e 1,72%, destacando ainda, com percentual próximo aos quatro por cento o município de Águas Vermelhas.

Ao analisar a dinâmica dos estabelecimentos por município, percebe-se que a maioria dos municípios segue a lógica de 80% a 95% dos estabelecimentos com até dez vínculos, com uma média de 10% com até cem vínculos, e um valor percentual residual de estabelecimentos com mais de cem vínculos. Em destaque, os municípios de Montezuma, Ninheira, Curral de dentro, Águas Vermelhas, Taioberas. Já Indaiabira e Rubelita apresentam valores percentuais de estabelecimentos com mais de cem vínculos próximos aos 7%.

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MICRORREGIÃO SALINAS – JULHO/2014

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

Os vínculos: por município, faixa etária e escolaridade. A distribuição dos vínculos por município na microrregião de Salinas apresenta-se

concentrada em quatro municípios que, juntos, são responsáveis por a 70,68% dos vínculos. Sendo estes: Rio Pardo de Minas (11,42%), Salinas (26,59%) e São João do Paraíso (10,17%) e Taiobeiras (22,49%). Observa-se ainda que, todos os outros municípios apresentam um percentual de participação menor que 4%, sendo Santo Antônio do Retiro o de menor participação com apenas 1,12% em 2011 caindo para 1,07% em 2012.

Analisando a distribuição dos vínculos por tamanho de estabelecimento, observa-se na microrregião, que o número maior de vínculos se encontra nos subsetores da Administração Pública possuindo (38,69%), do Comércio Varejista (18,46%), da Agricultura (10,49%) e da Administração Técnica Profissional (6,11%).

Em termos de características dos vínculos, a microrregião de Salinas apresenta 55,53% dos vínculos relacionados ao sexo masculino frente a 44,47% do sexo feminino. Em valores absolutos, a diferença é de 2209. Observa-se ainda, que quanto à faixa etária, apresenta-se uma distribuição com uma maior concentração de vínculos nas faixas etárias entre 30 e 39 anos (34,27%) e 40 a 49 (20,75%). É perceptível ainda a existência de vínculos de trabalhadores com menos de dezoito anos na microrregião, cerca de cento e nove, no entanto não chega a somar 0,60% do total de vínculos. Quanto à faixa etária acima dos sessenta e cinco anos, observa-se participação irrisória, com 0,40% de participação.

As empresas com mais de mil vínculos são responsáveis por 5,10%, àquelas com mais de quinhentos vínculos por 15,25%, e aquelas com mais de duzentos e cinquenta por 13,03% do total de vínculos; do outro lado, as empresas com até quatro vínculos são responsáveis por 14,56% e as com até nove vínculos responsáveis por 9,93%. Ressalta-se, portanto, a interferência da Administração Pública, sendo este subsetor o grande responsável pelo alto número de vínculos em grandes empresas, aquelas com mais de 250 vínculos empregatícios.

Segundo os níveis de escolaridade a microrregião de Salinas apresenta ainda, baixa escolaridade, ao ter um percentual alto dos vínculos (50,20%) sem ter o ensino médio completo. Observa-se ainda, que uma grande parte dos vínculos apresenta ensino médio completo (38,75%), e que um percentual mínimo que passou desse nível de escolaridade representa (11,05%), sendo que 9,26%, e 1,79% apresenta formação superior incompleta ou em curso.

Analisados os aspectos de escolaridade por sexo, percebe-se que os vínculos relacionados a mulheres apresentam uma escolaridade superior. Enquanto para os homens, o nível de vínculos com escolaridade superior ao ensino médio é de exatos 5,22%, para as mulheres, esse percentual ultrapassa os 18,33%. O próprio nível de escolaridade "Ensino Médio" apresenta uma maior participação quando do sexo feminino (46,98%) do que para o sexo masculino (32,16%).

. Observa-se ainda a participação relevante que os níveis de ensino "5ª serie completo" e "Até 5ª série incompleto" apresentam para os vínculos de sexo masculino, com 16,17% e 13,65% de participação, respectivamente.

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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Análise de remuneração A microrregião de Salinas apresenta a remuneração dos vínculos trabalhistas

fortemente concentrados nas faixas de menor valor. Observa-se que 25,46% dos vínculos apresentam remuneração média de até um salário mínimo, outros 44,66% entre um salário mínimo a um e meio, 15,75% entre um e meio e dois salários mínimos, e 8,11% entre dois e três. Os outros 5,21% residuais distribuem-se em demais faixas com valores de remuneração até o valor superior a vinte salários mínimos. Analisada a remuneração em cada um dos grandes setores, observa-se que em todos os setores, a faixa salarial que apresenta o maior número de vínculos é a de um salário mínimo até um salário mínimo e meio. É perceptível ainda a concentração de vínculos nas três primeiras faixas nos seguintes setores: Comércio (80,53% - aumento de 0,04% frente à 2011), Agropecuária (84,40% - diminuiu de 1,17% frente à 2011), Industria (72,29% - diminuiu 0,4% frente à 2011) e Serviços (64,58%). O setor de Serviços apresenta uma distribuição mais dispersa, com percentuais significativos nas faixas entre um salário mínimo e meio até três salários, 18,84% e 9,36%, respectivamente.

A microrregião de apresenta, entre os municípios integrantes, uma composição de remuneração bem diferenciada. O município de Fruta de Leite destaca-se pela forte concentração de vínculos nas faixas de menor valor de remuneração, 90,81% dos vínculos apresentam remuneração de até um salário mínimo e meio e em 2011, 87,81%. Observa-se que em 2011, cinco eram os municípios com mais de 75% dos vínculos nas três primeiras faixas de ganho, sendo em 2011, sete. A maioria dos municípios apresenta nas primeiras faixas percentuais de vínculos inferiores a 75% e superior a 50%, apresenta no segundo grupo de remuneração (entre um salário mínimo e meio e três salários mínimos) percentual superior aos 23,86% dos vínculos. Destaca-se nesse segundo grupo o município de Santo Antonio do Retiro com 38,03% dos vínculos neste e Curral de Dentro com os 33,83% neste grupo. O terceiro grupo de faixas de remuneração (acima de três salários mínimos) tem como destaque os municípios de Divisa Alegre e Taiobeiras por apresentaram percentual próximo aos 8% dos vínculos neste grupo. Negativamente, destaca-se Vargem grande e Rubelita ao apresentar percentual próximo aos 2% dos vínculos neste grupo.

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MICRORREGIÃO SALINAS – JULHO/2014

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Tempo de emprego

A microrregião de Salinas apresenta uma interessante distribuição de tempo de permanência dos empregados, 51,90% dos vínculos hoje mantidos apresentam mais de dois anos na mesma empresa em que hoje se encontram, destaca-se ainda que destes, 20,44% estão a mais de dez anos e 10,29% a mais de cinco anos. Os outros 48,10% apresentam menos de dois anos de empresa, sendo que apenas 15,60% apresentam menos de seis meses de vinculação (diminuição de 0,43% por centro). Analisados os grandes setores (Indústria, Construção Civil, Comércio, Serviços e Agropecuária) observa-se que os setores Serviço e Industria com distribuição maiores dos vínculos dentre as faixas de tempo de permanência, nestes setores, entre 64,89% e 43,97% dos vínculos apresentam mais de dois anos numa mesma empresa. O setor de Serviços se destaca ao apresentar 57,96% dos vínculos com mais de três anos de empresa, sendo 33,46% com mais de dez anos (aumento de 2,63% em relação a 2011). A construção Civil por outro lado apresenta situação oposta, 74,65% dos vínculos apresentam menos de um ano de empresa (aumento de 6,86% por cento), sendo destes 53,54% com menos de seis meses. A indústria apresenta uma evolução na distribuição dos vínculos por tempo de permanência, apresentando 56,03% destes com menos de dois anos e 43,97% com mais de dois anos, sendo destes, 17,24% com mais de cinco anos de empresa.

Observa-se que na Microrregião de Salinas o tempo de permanência dos empregados apresenta uma distribuição bem homogênea nos intervalos de tempo. Os municípios de Santo Antônio do Retiro, Rubelita, Fruta de leite, Águas Vermelhas e Divisa Alegre apresentam mais de 47% dos seus trabalhadores com mais de cinco anos de empresa, em destaque, Santo Antônio do Retiro com 73,24%. Os municípios de Taiobeiras, Ninheira, Salinas, Montezuma e Berizal apresentam respectivamente no máximo 34,74% dos empregados com até um ano de trabalho na empresa. Por fim, os municípios de Santa Cruz de Salinas, Fruta de Leite e Curral de Dentro apresentam mais de 34% dos empregados com tempo de emprego entre dois e cinco anos na empresa. Destacam-se os municípios de Santo Antônio do Retiro, Rubelita e Fruta de Leite com uma pirâmide de tempo de permanência dos empregados maior nas faixas de maior tempo e menor nas faixas de menor tempo.

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CARACTERIZAÇÃO DOS MUNICÍPIOS Águas Vermelhas

No município de Águas Vermelhas os maiores números de organizações estão nos subsetores do Comércio Varejista com (36,59%) no ano de 2011 e em 2012 (31,87%) e da Agricultura com (36,59%) em 2011 e em 2012 (37,36%). No comércio Varejista esse percentual distribui em organizações de 1 a 4 funcionários (56,67%) em 2011 e em 2012 (65,52%) e de nenhum empregado (23,33%) em 2011 e em 2012 (17,24%). A distribuição das organizações no subsetor da Agricultura encontra-se em organizações de 1 a 4 funcionários com (63,33%) em 2011 e em 2012 (64,714%) e de nenhum empregado (13,33%) em 2011 e em 2012 (14,71%).

Em termos de características dos vínculos, o município de Águas Vermelhas apresenta 58,24% em 2011 e em 2012 (57,24%) dos seus vínculos trabalhistas relativos às pessoas do sexo masculino, frente à 41,76% em 2011 e em 2012 (42,76%) do sexo feminino. Observa-se ainda, que quanto à faixa etária, apresenta-se uma distribuição com uma maior concentração de vínculos nas faixas etárias entre 30 e 39 anos com (31,65%) em 2011 e em 2012 (32,54%) e de 40 a 49 anos com (25,39%) em 2011 e em 2012 (25,06%). É perceptível a existência de vínculos de trabalhadores com menos de dezoito anos na microrregião, no entanto não chegam a somar (0,12%) em 2011 e em 2012 (0,24%) do total de vínculos. Quanto à faixa etária acima dos sessenta e cinco anos, observa-se que é (1,08%) em 2011 e em 2012 é um pouco mais de 0,71 % de participação. As faixas com maior participação no ano de 2012 são a de 30 a 39 anos (32,54%), a de 40 a 49 anos (25,06%), a de 50 a 64 (15,80%).

No município de Aguas Vermelhas o maior número de vínculos se encontra nos subsetores de Administração Pública com 51,3% em 2011 e em 2012 (40,74%), no subsetor da Agricultura com (20,6%) em 2011 e em 2012 (19,48%), Comércio Varejista com (10,1%) em 2011 e em 2012 (9,50%) e no de Alojamento e Comunicação com (10,0%)em 2011 e em 2012 (16,98%). Na Administração Pública esse percentual é distribuído entre organizações de 250 a 499(89,44%) de funcionários em 2011 e em 2012 (98,83%)e de empresas com 20 a 49(9,62%) em 2011 e em 2012 em empresas de 1 a 4 (1,17%). A distribuição dos funcionários na Agricultura é percebida com maior número nas organizações com 50 a 99(32,75%) vínculos em 2011 e de 10 a 19(31,58%) em 2011 e em 2012 (21,95%) sendo que em 2012 o maior número de vínculos está em organizações de 20 a 49 (42,07%). No Comércio Varejista a maioria dos vínculos se encontra nas organizações de 1 a 9(77,39%) em 2011 e em 2012 (82,50%) de funcionários e de 10 a 19(22,62%) em 2011 e em 2012 (17,50%). Já no subsetor de Alojamento e Comunicação a maior parte está nas organizações de 50 a 99(85,54%) em 2011 e em 2012 (92,31%) funcionários e o restante em organizações de 1 a 9(14,45%) em 2011 e em 2012 (7,70%).

No município de Águas Vermelhas os setores de serviço e agropecuária representam o maior número de vínculos remunerados entre 1,01 a 1,50 salários, com respectivamente 63,28% e 50,29% em 2011 em 2012 (69,20%) e (49,39%). No setor de serviço (1,25%)em 2011 e (0,88%) em 2012 dos trabalhadores recebem de 5,01 a 7,00 salários e 0,18% (1 funcionário) em 2011 e 2012 recebe de 10,01 a 15,00 salários. Na Agropecuária (35,67%) em 2011 e (38,41%) em 2012 recebe de 0,51 a 1,00 salários, (50,29%) em 2011 e (49,39%) em 2012 recebe de 1,01 a 1,50 salários, sendo que 1,17% ( 2 funcionários) em 2011 e (0,61%) em

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2012 recebe 5,01 a 7,00 salários. No comércio 51,19% em 2011 e (43,75%) ganham de 1,01 a 1,50 salários já (1,19%) (um funcionário) em 2011 recebe de 7,01 a 10,00 salários não tendo ninguém com essa remuneração no ano de 2012.

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Berizal

O município de Berizal apresenta poucos estabelecimentos relacionados aos setores indústria e construção civil, tendo cada um dos dois setores, participação de 20% no total de estabelecimentos no município. O setor de serviços responsável por 15%, o comércio por 37,50% e a agricultura por 27,50% dos estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria, a existência de estabelecimentos apenas em três subsetores: i) Produção Mineral não Metálica e; ii) Madeira e Mobiliário; iii) Alimentos e bebidas.

O município conta ainda com 92,50% dos estabelecimentos com até dezenove vínculos empregatícios, sendo o restante (7,50%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 20 e 49 vínculos (2,50%), entre 50 a 99 (2,50%) e de 250 a 499 vínculos (2,50%), sendo este último relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 55,77% destes são referentes aos homens e 44,23% às mulheres. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 36,48% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 20,13%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (44,86%) apresenta o ensino médio completo, seguido pelo ensino superior completo (10,90%) e ensino fundamental completo (10,90%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é duas vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 59,75% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 250 a 499 vínculos. E apenas 23,48% estão alocados em estabelecimento com até vinte vínculos.

Os vínculos em Berizal apresentam um tempo de permanência relativamente alto nos estabelecimentos, sendo que 30,67% apresentam mais de cinco anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o alto tempo de permanência ao apresentar 63,27% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 44,75% dos vínculos com mais de cinco anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 66,04% dos vínculos no município têm remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 31,66% com até três salários mínimos e 1,68% entre três e dez salários mínimos.

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Curral de Dentro

O município de Curral de Dentro apresenta estabelecimentos nos setores indústria e construção civil, tendo os dois setores (18,92%) sendo o setor de serviços responsável por 16,22%, o comércio por 40,54% e a agricultura por 24,32% dos estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de serviços, a existência de estabelecimentos em quatro subsetores: i) Transporte e Comunicações; ii) Alojamento e Comunicação; iii) Administração técnica Profissional e; iiii) Administração Pública.

O município conta ainda com 33,23% dos estabelecimentos com até dezenove vínculos empregatícios, sendo o restante (66,77%) relativo ao estabelecimento que tem de 100 a 249 vínculos, relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 65,27% destes são referentes às mulheres e 34,73% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 39,22% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 23,35%.

Quanto à escolaridade, observou-se que boa parte dos vínculos (43,11%) apresenta o ensino médio completo, seguido pela 5ª série completa (11,68%) e fundamental completo (11,08%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é quase quatro vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 66,77% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 100 a 249 vínculos. E os outros 33,23% estão alocados em estabelecimento com até vinte vínculos.

Os vínculos em Curral de Dentro apresentam um tempo de permanência relativamente baixo nos estabelecimentos, sendo que 35,63% apresentam mais de cinco anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, apresenta 87,67% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 48,46% dos vínculos com mais de cinco anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 62,87% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 33,83% com até três salários mínimos e 2,69% entre três e dez salários mínimos. Nenhum funcionário recebe acima de dez salários mínimos de remuneração.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresenta o mesmo perfil. No geral, houve uma diminuição de dois estabelecimentos no número total, apresentando o comércio um saldo negativo de dois estabelecimentos, agropecuária um saldo negativo de dois estabelecimentos a menos em 2012 em relação a 2011 e transporte e comunicação e alimentos e bebidas um saldo positivo de um estabelecimento de cada subsetor.

Observa-se que houve uma diminuição de 13% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município. Observa-se que a diminuição dos vínculos ocorreu para todas as faixas etárias e que, em termos de sexo, a diminuição foi proporcional, mantendo assim percentuais de participação próximos na comparação entre 2011 e 2012. Quanto à escolaridade, observou-se uma diminuição para quase todas as faixas.

Em termos de remuneração, observou-se um aumento do número de vínculos nas faixas entre dois e a três salários mínimos. Nas demais, observou-se diminuição do número de vínculos. Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma diminuição no percentual de

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vínculos em quase todas as faixas. Apenas as faixas entre dois anos quase três, apresentam aumento do número de vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há poucos estabelecimentos, estando concentrados no comércio varejista, agropecuária e extrativa mineral.

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Divisa Alegre

O município de Divisa Alegre apresentar estabelecimentos no setor indústria com 16,22%, sendo o setor de construção civil responsável por 2,70%, o serviço por 16,22%, a agricultura por 24,32% e o comércio por 40,54% dos estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de serviços, a existência de estabelecimentos apenas em quatro subsetores: i) Administração técnica profissional; ii) Alojamento e Comunicação e; iii) Administração Pública; iiii) Transporte e comunicação.

O município conta ainda com 83,78% dos estabelecimentos com até nove vínculos empregatícios, sendo o restante (16,22%) relativo ao estabelecimento que tem de 10 a 19 (13,51%) e de 100 a 249 vínculos (2,70%), relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 54,81% destes são referentes aos homens e 45,19% a feminino. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 32,81% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 28,85%.

Quanto à escolaridade, observou-se que boa parte dos vínculos (33,47%) apresenta o ensino médio completo, seguido pelo ensino fundamental completo (13,18%) e ensino superior completo (11,86%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é três vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 67,50% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 1 a 4 vínculos. E 12,50 % estão alocados em estabelecimento de 5 a 9 vínculos. Os outros 20% estão distribuídos entre as outras faixas.

Os vínculos em Divisa Alegre apresentam um tempo de permanência relativamente alto nos estabelecimentos, sendo que 66,80% apresentam mais de dois anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o alto tempo de permanência ao apresentar 66,38% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 47,72% dos vínculos com mais de cinco anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 61% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 30,96% com até três salários mínimos e 6,46% entre três e dez salários mínimos.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresenta o mesmo perfil para o setor da indústria. No geral, houve o aumento de seis estabelecimentos no número total destes, sendo puxado pelo setor de comércio varejista apresentando mais 2 estabelecimentos; 2 em alojamento e comunicação apresentou um estabelecimento a mais na indústria.

Observa-se que houve um aumento de 3,57% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município. Em todas as faixas etárias observou-se um aumento do número de vínculos das faixas, sendo que de 30 a 39 diminuiu. Quanto à escolaridade, observou-se um aumento no número de vínculos em quase todas as faixas entre 2011 e 2012. Em destaque, a escolaridade superior completo que aumentou 29% dos vínculos somente no sexo feminino. O ensino médio completo representou 6,27% por cento de diminuição.

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Em termos de remuneração, observa-se que, houve um aumento do número de vínculos em todas nas faixas de remuneração de até três salários mínimos e a partir de três a sete houve diminuição.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se um aumento no percentual de vínculos com baixo tempo de emprego (até três anos de vinculação) e diminuição percentual de vínculos alto tempo de emprego (acima de cinco anos de vinculação). Em destaque, observa-se que a faixa de tempo de emprego entre três a seis meses foi a que apresentou maior diminuição no número de vínculos, vinte a menos (-36,40%); conquanto que a faixa de tempo de emprego entre um ano a quase dois aumentou cinquenta e oito vínculos (52,72%); e entre cinco e dez anos de vinculação apresentou um pequeno crescimento, seis vínculos (1,76%).

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há poucos estabelecimentos, estando a maior parte concentrados no comércio varejista e alojamento e comunicação.

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Fruta de Leite

O município de Fruta de Leite apresenta poucos estabelecimentos no geral e relacionados aos setores indústria não existe e construção civil tinha uma em 2011 que representava 5,88%, já em 2012 não existe mais. O setor da agricultura é responsável por 35%, os serviços por 10% e o comércio por 30% dos estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de serviços, a existência de estabelecimentos apenas em três subsetores: i) transporte e comunicação; ii) Alojamento e comunicação; iii) Administração Pública.

O município conta ainda com 95% dos estabelecimentos com até dezenove vínculos empregatícios, sendo o restante (5%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 100 a 249 vínculos, sendo este último relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 67,28% destes são referentes a mulheres e 32,72% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 39,34% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 21,32%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (28,31%) até 5ª série incompleta, (26,47%) apresenta o ensino médio completo, seguido pelo ensino superior completo (13,24%) e até a quinta série incompleta (11%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é cinco vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 95% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com mais de até quatro funcionários. E apenas 5% estão alocados em estabelecimento de 100 a 249 vínculos.

Os vínculos em Fruta de Leite apresentam um tempo de permanência relativamente alto nos estabelecimentos, sendo que 56,62% apresentam mais de cinco anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o alto tempo de permanência ao apresentar 95,70% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 59,38% dos vínculos com mais de cinco anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 90,81% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 7,75% com até três salários mínimos e 1,84% entre três e dez salários mínimos. Não há vínculos que recebe acima de dez salários mínimos de remuneração.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 foi um ano de pequeno crescimento (17,64%), tendo o aumento de três estabelecimentos no município, puxado esse crescimento principalmente pelos setores da agricultura, com crescimento de quatro e deixando de existir a construção civil.

Observa-se que houve uma diminuição de 5,56% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município, cerca dezesseis vínculos a menos que no ano anterior. Sendo a diminuição dos vínculos no sexo masculino e aumentando no sexo feminino, representando vinte e cinco por cento de aumento e sete por cento de sete por cento de diminuição dos vínculos. As faixas etárias de 15 a 17 e acima de 65 anos ou mais foram as únicas que tiverem aumento no número de vínculos. As demais tiveram decréscimo, com destaque para as faixas de dezoito a vinte e quatro anos que diminuiu oito vínculos.

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Quanto à escolaridade, observou-se um pequeno crescimento no número de vínculo de algumas faixas, à exceção da 5ª série incompleta, ensino médio completo e ensino superior que teve um pequeno decréscimo de vínculos com esta escolaridade.

Em relação ao tempo de emprego, observou-se um aumento modesto do número de vínculos em algumas faixas e uma diminuição, também modesta em outras. Os destaques ficaram com o aumento do número de vínculos entre cinco anos a quase dez (crescimento de quarenta e dois vínculos) e diminuiu os vínculos de três a quase cinco anos (decréscimo de trinta e sete vínculos).

Em termos de remuneração, observa-se uma diminuição no número de vínculos com remuneração entre meio a um salário mínimo e entre dois salários em diante. As demais faixas apresentaram aumento, com destaque às faixas entre um a um salário mínimo e meio, que teve crescimento vinte e sete vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que os seguintes subsetores não apresentam estabelecimentos: Indústria Extrativa Mineral; Indústria de Produção Mineral não Metálico; Indústria Metalúrgica; Indústria Mecânica; Indústria-Elétrico e Comunicação; Indústria de Material de Transporte, Indústria de Madeira e Mobiliário, de Papel e Gráfica, Indústria de Borracha, Fumo, Couros; Indústria Têxtil, Indústria de-Alimentos e Bebidas, e o setor de construção civil.

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Indaiabira

O município de Indaiabira é, dentre os municípios da microrregião, aquele que apresenta uma economia mais diversificada, levando em consideração a variedade de subsetores que apresentam estabelecimentos. Os estabelecimentos relacionados aos setores da construção civil (6,98%) e indústria (2,33%) apresentam uma menor participação no total de estabelecimentos no município. O setor da agricultura é responsável por 30,23%, de serviços 27,91% e o comércio por 32,56% dos estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria, tem somente uma indústria de borracha, fumo e couro.

O município conta ainda com 95,35% dos estabelecimentos com até dezenove vínculos empregatícios, sendo o restante (4,65%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 20 e 49 vínculos (2,33%) e de 250 a 499 vínculos (2,33%), sendo este último relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 58,02% destes são referentes às mulheres e 41,98% homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 36,32% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 23,82%.

Quanto à escolaridade, observou-se quer boa parte dos vínculos (34,67%) apresenta o ensino médio completo, seguido pelo ensino superior completo (19,58%) e ensino fundamental completo (8,49%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é três vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 66,77% dos vínculos estão alocados em estabelecimento de 100 a 249 vínculos. Sendo que 33,23% estão alocados em estabelecimento com até vinte vínculos.

Os vínculos em Indaiabira apresentam um tempo de permanência relativamente alto nos estabelecimentos, sendo que 74,29% apresentam mais de dois anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o alto tempo de permanência ao apresentar 81,69% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 49,71% dos vínculos com mais de cinco anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 67,45% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 27,59% com até três salários mínimos e 4,48% entre três e dez salários mínimos. Nenhum registro de funcionário que recebe acima de dez salários mínimos de remuneração.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresenta um crescimento de quatro estabelecimentos, tendo o setor da indústria o único a apresentar diminuição. O setor de serviços foi responsável pelo aumento de três estabelecimentos, seguido da construção civil com dois.

Observa-se que houve uma diminuição de 28,85% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município, cerca de cento e setenta e dois vínculos. Sendo o decréscimo dos vínculos de sexo feminino superior ao do masculino. Quase todas as faixas etárias apresentaram crescimento no número de vínculos, exceto àqueles com mais de sessenta e cinco anos. A faixa que apresentou maior decréscimo foi entre 30 e 39 anos, com uma diminuição cinquenta e oito vínculos. Quanto à escolaridade, observou-se um decréscimo

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no número de vínculos em quase todas as faixas. As que tiveram maior decréscimo foram a de ensino médio completo e ensino superior completo.

Em termos de remuneração, observou-se oscilação em todas as faixas, seja no grupo de baixa remuneração ou no grupo de até dez salários mínimos. Em destaque, as faixas entre meio salário e dois salários mínimos, que apresentaram uma diminuição de cento e sessenta vínculos.

Em relação ao tempo de emprego, observou-se também, uma grande movimentação entre as faixas de tempo. A que apresentou maior destaque e crescimento foi a de entre seis meses e um ano de vinculação, com diminuição noventa e quatro vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que os subsetores de Extrativa Mineral, Prod. Mineral não Metálico, Indústria Metalúrgica, Indústria Mecânica, Elétrico e Comunicação, Material de Transporte, Madeira e Mobiliário, Papel e Gráfica que não apresentam estabelecimentos10-Indústria Química, Indústria Têxtil, Alimentos e Bebidas,

Instituição Financeira, Médicos Odontológicos Veterinários, Ensino. A cidade apresenta estabelecimentos nos diversos subsetores da economia

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Montezuma

O município de Montezuma apresenta uma economia bem concentrada no setor do comércio varejista, se levado em consideração à concentração de estabelecimentos no respectivo setor. Os estabelecimentos relacionados aos setores da indústria e construção civil apresentam respectivamente, o percentual de 8,44% e 2,44% de participação no total de estabelecimentos no município. O setor de serviços é responsável por 34,15%, o comércio por 36,59% e a agricultura por 21,95% do total de estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria que os únicos subsetores que apresenta a existência de estabelecimentos no município é a Prod. Mineral não Metálico, Indústria Metalúrgica.

O município conta ainda com 80,49% dos estabelecimentos com até nove vínculos empregatícios, sendo (17,07%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 10 e 49 vínculos e 2,44% entre 250 a 499, sendo este último relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 62,52% destes são referentes a homens e 37,48% a mulheres. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 37,10% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 25,61%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (25,61%) apresenta 6º a 9º fundamental e o ensino médio completo apresenta (23,16%), seguido pelo fundamental completo (17,89%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior (5.08%), o número de mulheres com esta escolaridade é quase de seis vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 51,22% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 250 a 499 vínculos. E apenas 16,20% estão alocados em estabelecimento com até vinte vínculos e 32,58% de 20 a 49.

Os vínculos em Montezuma apresentam um tempo de permanência relativamente médio nos estabelecimentos, sendo que 51,98% apresentam mais de dois anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o médio tempo de permanência ao apresentar 56,46% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 49,02% dos vínculos com mais de cinco anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 77,97% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 18,64% com até três salários mínimos e 3,01% entre três e dez salários mínimos. A minoria, 019%, recebe acima de dez salários mínimos de remuneração.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresentou uma diminuição no número de estabelecimentos dentro do município, no setor da indústria diminuiu dois estabelecimentos do ano anterior. Enquanto a comércio teve aumento de um estabelecimento, a agricultura fechou dois estabelecimentos.

Observa-se que houve uma diminuição de 8,76% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município. Sendo a diminuição dos vínculos de sexo feminino superior ao do masculino. Houve diminuição em todas as faixas etária. Quanto à escolaridade, observou-se uma diminuição no número de vínculos em diversas faixas, tendo a faixa ensino médio completo e 6º a 9º fundamental apresentado aumento entre 2011 e 2012.

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Em termos de remuneração, observou-se uma diminuição do número de vínculos na maioria das faixas, destacando as faixas entre meio e um salário mínimo e meio, diminuindo quarenta e um vínculos. Em destaque, pelo crescimento, está a faixa entre três a quatro salários mínimos, com um crescimento de apenas quatro vínculos.

Em relação ao tempo de emprego, observou-se também, uma grande movimentação entre as faixas de tempo. A que apresentou maior destaque e crescimento foi a de acima de dez anos de vínculos e de três a cinto anos, com respectivamente um crescimento de vinte e sete vínculos e vinte e três vínculos. A de maior diminuição foi entre dois a quase três anos, com uma diminuição de quarenta e cinco vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, percebe-se que no município há poucos estabelecimentos, estando concentrada a maior parte no Comércio Varejista e na Agricultura, os restantes dos vínculos estão distribuídos em Produção Mineral não Metálico, Indústria Metalúrgica, Construção Civil, Administração Técnica Profissional, Transporte e Comunicações, Alojamento e Comunicação, Administração Pública.

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Ninheira

O município de Ninheira apresenta uma economia bem concentrada no setor de comércio da Agricultura, se levado em consideração a concentração de estabelecimentos nos respectivos setores. Os estabelecimentos relacionados aos setores da indústria e serviços apresentam o percentual de 10,26% e 17,95% de participação no total de estabelecimentos no município, respectivamente. O setor de agricultura é responsável por 28,21% e o comércio por 43,59% do total de estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria que os subsetores que apresentam estabelecimentos no município são: i) Extrativa Mineral; ii) Alimentos e Bebidas.

O município conta ainda com 87,18% dos estabelecimentos com até dezenove vínculos empregatícios, sendo o restante (10,26%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 40 e 49 vínculos e (2,56%) de 500 a 999, sendo este último relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 52,70% destes são referentes às mulheres e 47,30% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 38,65% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 19,73%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (23,92%) apresenta o ensino médio completo, seguido pelo ensino superior completo (18,24%) e até 5ª série incompleta (14,05%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é quase quatro vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 71,62% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 500 a 999 vínculos. E apenas 10,81% estão alocados em estabelecimento com até vinte vínculos.

Os vínculos em Ninheira apresentam um tempo de permanência relativamente pequeno nos estabelecimentos, sendo que 63,92% apresentam menos de dois anos de vinculação. Observa-se que o setor de agropecuária, o segundo maior empregador, puxa o pequeno tempo de permanência ao apresentar 78,82% dos vínculos com menos de dois anos de vinculação, sendo destes, 61,18% dos vínculos de seis meses a quase dois anos. O setor de serviço também com (60,93%) dos vínculos com menos de dois anos na instituição.

Em termos de remuneração, verificou-se que 75,27% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 20,95% com até três salários mínimos e 3,38% entre três e dez salários mínimos. Ninguém recebe acima de dez salários mínimos de remuneração.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresenta a manutenção do número de estabelecimentos para o comércio, administração pública, transporte e comunicação e alojamento e comunicação. Os demais subsetores, agricultura e indústria metalúrgica apresentaram diminuição de estabelecimentos. No geral, houve uma diminuição de três estabelecimentos no total do município.

Observa-se que houve uma leve diminuição de 5,01% no número de vínculos empregatícios estabelecidos no município. Sendo que houve diminuição dos vínculos de sexo feminino mais do que do sexo masculino. Entre as faixas etárias, observou-se um decréscimo

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trinta e cinco vínculos nas faixas de até trinta anos e uma diminuição de quatro vínculos nas faixas com mais de trinta anos. Quanto à escolaridade, observou-se um crescimento no número de na faixa de alta escolaridade, superior completo apresentou um crescimento de trinta e seis vínculos. Enquanto que, para o ensino médio completo, incompleto, 5ª série completo fundamental e 6º e 9º fundamental houve uma diminuição de setenta e seis vínculos.

Em termos de remuneração, observou-se uma diminuição do número de vínculos nas faixas de até dois salários mínimos, decréscimo de 7,04%, uma diminuição de cinquenta e dois vínculos. Nas faixas de três a dez salários, houve um aumento de dez vínculos.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se um aumento no percentual de vínculos com baixo tempo de emprego (inferior aos seis meses de vinculação) e um forte aumento percentual de vínculos de um ano a quase dois de tempo de vinculação, tendo um crescimento de cento e sessenta e seis vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há um número considerável de estabelecimentos, tendo ausência de estabelecimentos nos seguintes subsetores: Indústria Mecânica; Material de Transporte; Madeira e Mobiliário, Borracha, Fumo, Couros, Indústria Têxtil, comércio atacadista, Instituição Financeira, Médicos Odontológicos Veterinários, Ensino e Construção Civil.

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Novorizonte

O município de Novorizonte apresenta uma economia bem concentrada no setor do Comércio Varejista, se levado em consideração à concentração de estabelecimentos no respectivo setor. Os estabelecimentos relacionados ao setor da agricultura apresentam o percentual de 19,23% de participação no total de estabelecimentos no município. O setor de serviço é responsável por 23,08%, sendo 11,54% referente a transporte e comunicação do total de estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria que os únicos subsetores que apresenta a existência de estabelecimentos no município é o de Alimentos e Bebidas e o de elétrico e comunicação com respectivamente 11,54% e 3,85%.

O município conta ainda com 88,46% dos estabelecimentos com até dezenove vínculos empregatícios, sendo o restante (11,54%) relativo a estabelecimentos que tem entre 50 e 99 vínculos (7,69%), entre 100 e 249 vínculos (3,85%), sendo este último relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 54,80% destes são referentes aos homens e 45,20% às mulheres. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 34,98% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 24,15%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (25,61%) apresenta o 6º ao 9º fundamental, seguido pelo ensino médio completo (23,16%) e fundamental completo (17,89%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior (5,08%), o número de mulheres com esta escolaridade é um pouco mais que cinco vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 81,42% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 50 a 249 vínculos. E apenas 18,58% estão alocados em estabelecimento com até vinte vínculos.

Os vínculos em apresentam um tempo de permanência bem distribuído entre as faixas, sendo que 72,14% apresentam mais de dois anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o alto tempo de permanência ao apresentar 90,06% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 56,35% dos vínculos com mais de dez anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 66,25% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 27,24% com até três salários mínimos e 4,64% entre três e dez salários mínimos. A minoria, 0,93%, recebe acima de dez salários mínimos de remuneração.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresenta uma diminuição de 10,34% de estabelecimentos. À exceção de serviços e agricultura, que manteve o número de estabelecimentos estáveis, os demais setores apresentaram decréscimo, o único que aumentou foi o setor da indústria com dois estabelecimentos.

Observa-se que houve uma diminuição de 12,70% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município, uma diminuição de quarenta e sete vínculos. Quase todas as faixas etárias apresentaram diminuição no número de vínculos, tendo a faixa entre 65 anos ou mais, o único crescimento no número total de vínculos. A faixa entre 18 e 24 anos apresentou a maior diminuição. Quanto à escolaridade, observou-se um crescimento no

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número de vínculos apenas na faixa de ensino superior completo, nas demais faixas ocorreu uma diminuição no número de vínculos entre 2011 e 2012.

Em termos de remuneração, observou-se uma diminuição do número de vínculos nas faixas de até um salário mínimo e meio com uma queda de quarenta e cinco vínculos, contra um aumento no número de vínculos com remuneração entre dois salários mínimos, um crescimento de treze vínculos. Nas faixas de maior remuneração, houve aumento no número de vínculos com remuneração de três a quinze salários mínimos.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma grande movimentação entre faixas; observado isto, destaca-se que, os vínculos com seis meses a dois anos de vinculação obtiveram diminuição de setenta e dois vínculos e a faixa entre três e cinco anos de vinculação apresentou crescimento de vinte e sete vínculos, a mesma quantidade acontece de dez anos ou mais.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há poucos estabelecimentos, dentre os subsetores relativos à indústria, apenas os de indústria de alimentos e bebidas e o subsetor elétrico e comunicação que apresenta estabelecimentos. No setor de serviços, apenas os subsetores transporte e comunicação, alojamento e comunicação e administração pública apresentam estabelecimentos.

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Rio Pardo de Minas

O município de Rio Pardo de Minas apresenta uma economia um pouco concentrada no setor de comércio, se levado em consideração a concentração de estabelecimentos no respectivo setor. Os estabelecimentos relacionados ao setor da construção civil apresentam 4,44% de participação no total de estabelecimentos no município. O setor de serviços e a agricultura são responsáveis, respectivamente, por 23,56% e 14,67% do total de estabelecimentos. O comércio é responsável por 50,67% do total de estabelecimentos, sendo o setor de destaque na economia. Observa-se ainda, no setor de indústria uma variedade como: Extrativa Mineral, Prod. Mineral não Metálico, Indústria Metalúrgica, Madeira e Mobiliário, Indústria Têxtil, Alimentos e Bebidas.

O município conta ainda com 87,56% dos estabelecimentos com até nove vínculos empregatícios, sendo o restante (12%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 10 e 99 e (0,44%) de 1000 ou mais vínculos sendo este relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 57,45% destes são referentes a homens e 42,55% a mulheres. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 35,19% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 21,03%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (42,68%) apresenta o ensino médio completo, seguido pelo até 5ª série incompleto (15,34%) e 5ª série completo (10,74%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior (4,91%), o número de mulheres com esta escolaridade é pouco acima que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 44,70% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 1000 ou mais vínculos. E 29,62% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com até vinte vínculos.

Os vínculos em Rio Pardo de Minas apresentam um tempo de permanência relativamente médio nos estabelecimentos, sendo que 55,52% apresentam mais de dois anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o médio tempo de permanência ao apresentar 65,45% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 45,40% dos vínculos com mais de cinco anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 68,67% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 26,21% com até três salários mínimos e 4,43% entre três e dez salários mínimos.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 manteve a mesma quantidade de estabelecimentos. À exceção da indústria com fechamento de quatro, comércio atacadista um, setor de serviço fechou quatro, na agricultura fechou uma, no comércio varejista abriu oito estabelecimentos e na construção civil abriu dois.

Observa-se que houve uma diminuição de 4,51% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município, uma diminuição de cento e oito vínculos entre 2011 e 2012. À exceção da faixa etária acima de 50 a 64 anos, que foi a única faixa etária houve aumento pequeno, todas as demais obtiveram diminuição no número de vínculos. Quanto à escolaridade, observou-se diminuição na maioria dos vínculos, o ensino

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fundamental completo foi o que mais diminuiu entre 2011 e 2012, menos setenta e oito vínculos. Houve um aumento no número de vínculos do 6º ao 9º fundamental, ensino médio completo e ensino superior

Em termos de remuneração, observou-se um aumento do número de vínculos nas faixas de um a um e meio salários, de dois a quatro e de cinco a dez, nos demais houve uma diminuição nos vínculos de baixa remuneração; de meio a um e de um e meio a dois salários mínimos, uma diminuição de cento e oitenta e seis vínculos.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma diminuição de cento e sessenta e seis vínculos com baixo tempo de emprego (até três anos de vinculação) e um aumento de vinte e quatro vínculos com médio tempo de emprego (entre três a 10 anos de vinculação).

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há vários tipos de estabelecimentos, estando concentrados em maior número no comércio varejista, agricultura, alojamento e comunicação, administração técnica profissional. Não há estabelecimento nos subsetores indústria mecânica, elétrico e Comunicação, material de transporte, papel e Gráfica, borracha, fumo, couros, indústria química e utilidade pública.

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Rubelita

O município de Rubelita apresenta uma economia bem concentrada no setor da agricultura, se levado em consideração a concentração de estabelecimentos no respectivo setor. Os estabelecimentos relacionados aos setores da indústria e comércio atacadista apresentam o percentual de 6,98% e 2,33% de participação no total de estabelecimentos no município, respectivamente. O setor de agricultura é responsável por 51,16%, o de serviços por 16,28% e o comércio varejista por 23,26% do total de estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria que os subsetores que apresentam estabelecimentos no município são: i) Extrativa Mineral; ii) Alimentos e bebidas

O município conta ainda com 97,67% dos estabelecimentos com até dezenove vínculos empregatícios, sendo o restante (2,33%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 250 e 499 vínculos. Este último estabelecimento está relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 55,37% destes são referentes às mulheres e 44,63% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 38,42% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 29,66%.

Quanto à escolaridade, observou-se que uma boa parte dos vínculos (26,84%) apresenta o ensino médio completo, seguido pela 5ª série completo (26,55%) e ensino superior completo (16,10%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é oito vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 72,88% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 250 a 499 vínculos. E outros 27,12% estão alocados em estabelecimento com até vinte vínculos.

Os vínculos em Rubelita apresentam um tempo de permanência relativamente alto nos estabelecimentos, sendo que 68,64% apresentam mais de cinco anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o alto tempo de permanência ao apresentar 93,95% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 84,34% dos vínculos com mais de cinco anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 70,06% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 27,68% com até três salários mínimos e 1,69% entre três e dez salários mínimos. Não há vínculos com acima de dez salários mínimos de remuneração.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresenta-se um perfil similar ao ano de 2011, com um crescimento leve diminuição de dois estabelecimentos (4,44%); referente a diminuição de um na indústria, dois na instituição financeira e um na agricultura, mas, com acréscimo de um no comércio varejista e um no alojamento e comunicação.

Observa-se que houve uma diminuição de 37,01% (duzentos e oito vínculos) empregatícios estabelecidos no município entre os anos de 2011 a 2012. Sendo que dessa porcentagem, 52,40% da agricultura (cento e nove vínculos) e 49,52% (cento e seis vínculos) são da administração pública. Quanto às faixas etárias, observa-se uma diminuição no número de vínculos em todas, sendo que 70% são de homens. Quanto à escolaridade,

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observou-se uma diminuição no número de vínculos em quase todos os níveis de ensino, somente no ensino superior completo que houve um crescimento. Em especial no ensino médio completo que apresentou diminuição de setenta e dois vínculos.

Em termos de remuneração, observou-se diminuição no número de vínculos em quase todas as faixas de remuneração, exceto para aqueles que ganham de um e meio a dois salários mínimos, que apresentou um leve crescimento. A faixa entre um a um e meio salários mínimos apresentou uma diminuição de cento e quarenta vínculos.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma diminuição no percentual de vínculos em quase todas as faixas de tempo, em destaque aqueles entre seis meses e um ano e um ano a dois de vinculação, ambos apresentando uma diminuição de sessenta e cinco vínculos cada. E um leve aumento no número de vínculos com alto tempo de emprego; um aumento três vínculos acima de dez anos de vinculação.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há certa variedade de estabelecimentos, sendo que nos subsetores Produção Mineral não Metálico, Indústria Metalúrgica, Elétrico e Comunicação, Material de Transporte, Madeira e Mobiliário, Papel e Gráfica, Borracha, Fumo, Couros, Indústria Química, Indústria Têxtil, Construção Civil, Transporte e Comunicações, Médicos Odontológicos Veterinários, Ensino, e serviço de

utilidade pública não apresentam estabelecimentos.

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Salinas

O município de Salinas apresenta estabelecimentos nos setores indústria com 8,16% e construção civil 3,73%, sendo o setor de serviços responsável por 24,48%, a agricultura por 13,87% e o comércio por 49,77% dos estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de comércio atacadista, uma grande empresa com entre cinquenta e noventa e nove vínculos.

O município conta ainda com 91,03% dos estabelecimentos com até nove vínculos empregatícios, sendo o restante (8,97%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 10 e 19 vínculos (5,13%), entre 20 e 49 vínculos (2,10%), 50 a 99 vínculos (1,17%) e de 250 a 999 (0,24%). Este último estabelecimento está relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 58,54% destes são referentes a mulheres e 41,46% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 31,13% dos vínculos, seguida de 18 a 24 com 18,90%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (44,98%) apresenta o ensino médio completo, seguido pelo ensino fundamental completo (12,87%) e ensino superior completo (9,47%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é quase três vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 16,77% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 500 a 999 vínculos. Sendo que 43,61% estão alocados em estabelecimento com até vinte vínculos.

Os vínculos em Salinas apresentam um tempo de permanência relativamente médio nos estabelecimentos, sendo que 52,02% apresentam menos de dois anos de vinculação. Observa-se que o setor de construção civil, o maior empregador, puxa o tempo de permanência ao apresentar 80,13% dos vínculos com menos de dois anos de vinculação, sendo destes, 58,61% dos vínculos com menos de um ano.

Em termos de remuneração, verificou-se que 69,62% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 22,85% com até três salários mínimos e 5,74% entre três e dez salários mínimos. A minoria, 0,88%, recebe acima de dez salários mínimos de remuneração.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que na indústria diminuiu quatro estabelecimentos, na construção civil aumentou cinco, no comércio aumento vinte e sete, no setor de serviço aumentou vinte e seis. No geral, houve um aumento de cinquenta e quatro estabelecimentos.

Observa-se que houve uma diminuição 0,17% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município. Sendo a diminuição dos vínculos de sexo feminino e um aumento do masculino. As faixas etárias que apresentaram crescimento no número de vínculos referem-se às de quinze a dezessete anos, trinta a trinta e nove anos e sessenta e cinco anos ou mais, sendo que as outras faixas houve diminuição. Quanto à escolaridade, observou-se um crescimento no número de vínculos em quase todas as faixas, menos na 5ª completo fundamental e na 6ª e 9ª fundamental. Em destaque, o 6ª e 9ª fundamental que representou uma diminuição de cerca de cinquenta e cinco vínculos do município.

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Em termos de remuneração, observou-se uma diminuição no número de vínculos em quase todas as faixas de remuneração, com destaque a faixa entre um e um salário mínimo e meio que apresentou uma queda de noventa e sete vínculos e de dois a três aumentou cinquenta e sete vínculos.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma grande movimentação entre faixas; observado isto, destaca-se que, os vínculos com até três meses de vinculação obtiveram diminuição de cento e sessenta e três vínculos e a faixa acima de cinco anos de vinculação apresentou crescimento de cento e oitenta e seis vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há muitos estabelecimentos, estando concentrada a maior parte no comércio varejista e na agricultura. Não existem estabelecimentos na Indústria Mecânica, Elétrico e Comunicação, Borracha, Fumo, Couros e serviço de utilidade pública.

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Santa Cruz de Salinas

O município de Santa Cruz de Salinas apresenta uma economia bem equilibrada entre os setores, se levado em consideração a concentração de estabelecimentos em três setores. Os estabelecimentos relacionados aos setores da comercio varejista e agricultura apresentam o percentual de 39,13% e 21,74% de participação no total de estabelecimentos no município, respectivamente. O setor de serviços por é responsável 34,78%. Já a indústria somente 4,35%, do total de estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria que o único subsetor que apresenta estabelecimentos no município é Extrativa Mineral.

O município conta ainda com 69,57% dos estabelecimentos com até quatro vínculos empregatícios, sendo o restante (17,39%) relativo aos estabelecimentos com 0 empregados, 4,35% entre 100 a 249 vínculos, e 8,70% entre 5 a 9, sendo estes dois últimos relacionados à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 70% destes são referentes às mulheres e 30% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 37,39% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 26,96%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (47,83%) apresenta o ensino médio completo, seguido pela 5ª série completo (19,57%) e ensino superior completo (7,83%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é quase quatro vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 82,17% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 100 a 249 vínculos. E os outros 17,83% estão alocados em estabelecimento com até nove vínculos.

Os vínculos em Santa Cruz de Salinas apresentam um tempo de permanência relativamente média nos estabelecimentos, sendo que 79,57% apresentam mais de três anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa médio tempo de permanência ao apresentar 89,16% dos vínculos com mais de dois anos de vinculação, sendo destes, 49,26% dos vínculos com mais de cinco anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 64,35% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 28,26% com até três salários mínimos e 2,17% entre três e dez salários mínimos.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresentou um leve crescimento de cinco estabelecimentos. Crescimento puxado principalmente por transporte e comunicação e agropecuária. O setor de serviços apresentou diminuição no número de estabelecimentos e a indústria manteve-se estável.

Observa-se que houve uma diminuição de 27% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município. Sendo que, houve diminuição dos vínculos em maior quantidade no sexo feminino do que no sexo masculino. Entre as faixas etárias observou-se uma grande movimentação entre faixas, sendo que, que todas as faixas diminuíram o número de empregados, com maior diminuição na faixa de 25 a 29 anos e 30 a 39 anos. Quanto à escolaridade, observou-se uma maior diminuição no número de vínculos nas faixas de alta

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escolaridade, tendo a faixa ensino médio completo apresentado a maior diminuição no número de vínculos entre 2011 e 2012.

Em termos de remuneração, observou-se uma diminuição de setenta e três vínculos na faixa entre um a um e meio salários mínimos e doze vínculos entre meio a um salário mínimo.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma grande movimentação entre faixas; observado isto, destaca-se que, os vínculos entre seis e 11,9 meses de vinculação obtiveram diminuição de cinquenta e um vínculos e a faixa entre dois e três anos de vinculação apresentou diminuição de vinte empregados. Já de três a cinco anos houve um crescimento de onze vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há poucos estabelecimentos, estando concentrados nos subsetores do extrativa mineral, comércio varejista, administração Técnica Profissional, transporte e comunicações, alojamento e comunicação, administração pública, agricultura. Não existe estabelecimentos nos subsetores da construção civil, madeira e mobiliário, produção mineral não metálico, indústria metalúrgica, indústria mecânica, elétrico e Comunicação, material de transporte, madeira e mobiliário, papel e gráfica, borracha, fumo, couros, indústria química, indústria têxtil, alimentos e bebidas, construção civil, comércio atacadista, instituição financeira, médicos odontológicos Veterinário, ensino e serviço de utilidade pública.

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Santo Antônio do Retiro

O município de Santo Antônio do Retiro apresenta uma economia bem diversificada se analisado a dispersão dos estabelecimentos entre os setores. Os estabelecimentos relacionados aos setores da comércio varejista e serviços apresentam o percentual de 64,29% e 21,43% de participação no total de estabelecimentos no município, respectivamente. O setor de construção civil é responsável por 14,29% do total de estabelecimentos. Observa-se ainda, que não há estabelecimentos no setor de indústria e agropecuária.

O município conta ainda com 92,86% dos estabelecimentos com até nove vínculos empregatícios, sendo o restante (7,14%) relativo a estabelecimentos que tem entre 100 e 249 vínculos, sendo que este último estabelecimento está relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 61,97% destes são referentes às mulheres e 38,03% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 41,31% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 26,29%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (25,82%) apresenta o ensino médio completo, seguido pelo ensino fundamental completo (23,47%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é quase duas vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 87,79% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com cem a duzentos e quarenta e nove vínculos. Sendo que do restante, 12,21% estão alocados em estabelecimento com até nove vínculos.

Os vínculos em Santo Antônio do Retiro apresentam um tempo de permanência relativamente alto nos estabelecimentos, sendo que 73,24% apresentam mais de cinco anos de vinculação, sendo que destes 63,38% permanecem por mais de dez anos vinculados. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o alto tempo de permanência ao apresentar 79,69% dos vínculos com mais de cinco anos de vinculação, sendo destes, 70,31% dos vínculos com mais de dez anos.

Em termos de remuneração, verificou-se que 56,34% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 38,03% com até três salários mínimos e 5,63% até cinco salários mínimos. Ninguém recebe acima de cinco salários mínimos de remuneração.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresentou um pequeno aumento de um estabelecimento. O setor de comércio varejista foi responsável por esse aumento, com um aumento de dois estabelecimentos. O setor de indústria em alimentos e bebidas fechou um estabelecimento.

Observa-se que houve uma diminuição de 12% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município, o equivalente a vinte e nove vínculos. Sendo que, houve maior diminuição dos vínculos de sexo masculino. Todas as faixas etárias apresentaram diminuições no número de vínculos parecidas. Quanto à escolaridade, todas as faixas de baixa escolaridade antes do ensino médio completo, observou-se uma maior diminuição do número de vínculos. As faixas de alta escolaridade tiverem uma diminuição menor entre 2011 e 2012.

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Em termos de remuneração, observou-se uma diminuição de treze vínculos nas faixas de até um salário mínimo e meio, tendo a faixa entre um salário mínimo e meio a três apresentado uma diminuição de quinze vínculos. Nas faixas de maior remuneração o crescimento entre três e cinco salários mínimos teve uma diminuição pequena de um vínculo.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma diminuição de vínculos com baixo tempo de emprego (até um ano de vinculação) com dezoito vínculos de redução, e uma diminuição de vínculos com médio tempo de emprego (até cinco anos de vinculação), uma diminuição de onze vínculos. Houve um aumento no número de vinculados no alto tempo de emprego (de dez anos ou mais) representando quarenta e três vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município apresenta poucos estabelecimentos, sendo composto por construção civil, comércio varejista, transporte e comunicações, administração pública. Não há estabelecimento nos subsetores, extrativa mineral, produção mineral não metálico, indústria metalúrgica, indústria mecânica, elétrico e Comunicação, material de transporte, madeira e mobiliário, papel e Gráfica, borracha, fumo, couros, indústria química, indústria têxtil, alimentos e bebidas comunicação, comércio Atacadista, instituição financeira, administração Técnica Profissional, alojamento Comunicação, médicos odontológicos Veterinários, ensino, agricultura e serviço de utilidade pública.

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São João do Paraiso

O município de São João do Paraiso apresenta uma economia bem concentrada se analisado a concentração de estabelecimentos no subsetor comércio varejista. Os estabelecimentos relacionados aos setores da agricultura e administração técnica profissional apresentam o percentual de 11,11% e 8,52, respectivamente, de participação no total de estabelecimentos no município. O setor do comércio varejista por 53,70% e do total de estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria que o único subsetor que não apresenta estabelecimento no município é a Extrativa Mineral.

O município conta ainda com 90,37% dos estabelecimentos com até nove vínculos empregatícios, sendo o restante (8,52%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 10 a 49 vínculos (0,74%) de 50 e 99 vínculos (0,37%) de 500 a 999, sendo este último relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 48,89% destes são referentes às mulheres e 51,11% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 38,17% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 18,15%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (34,14%) apresenta o ensino médio completo, seguido por ensino até quinta série incompleto (16,67%) e ensino fundamental completo (14,85%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é quase quatro vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 43,58% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 500 a 999 vínculos. E 35,76% estão alocados em estabelecimento com até dezenove vínculos.

Os vínculos em São João do Paraiso apresentam um tempo de permanência relativamente baixo nos estabelecimentos, sendo que 58,39% apresentam menos de dois anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o baixo tempo de permanência ao apresentar 47,59% dos vínculos com menos de dois anos de vinculação.

Em termos de remuneração, verificou-se que 73,29% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 21,10% com até três salários mínimos e 4,48% entre três e dez salários mínimos, e 0,10% são remunerados com quinze a vinte salários mínimos (que representa somente dois trabalhadores).

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresenta uma queda de dez estabelecimentos no número total destes. Houve diminuição de estabelecimentos nos setores da indústria, construção civil, comércio e agropecuária. O setor de serviço apresenta abertura de dois estabelecimentos, na indústria aumentou um estabelecimento de borracha, fumo e couro.

Observa-se que houve uma diminuição de 30% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município. Sendo que, a queda no número dos vínculos de sexo feminino foi inferior ao do masculino. Todas as faixas etárias apresentam diminuição no número de vínculos, com quantidades semelhantes de diminuição, sendo a faixa de trinta a trinta e nove anos com maior diminuição dos vínculos. Quanto à escolaridade, observou-se diminuição no número de vínculos em todas as faixas e de forma balanceada, exceto no ensino superior completo que aumentou três vinculados com essa escolaridade.

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Em termos de remuneração, observou-se uma diminuição de oitocentos vínculos nas faixas de remuneração até um salário mínimo e meio. Tendo uma diminuição de cinquenta e quatro vínculos na faixa de remuneração até três salários mínimos. Nas faixas até cinco salários mínimos houve um aumento de seis vínculos com essa remuneração. Houve uma diminuição de dez vinculados com remuneração de cinco a vinte salários mínimos.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma diminuição no número de vínculos com baixo tempo de emprego (inferior a três anos de vinculação), uma diminuição de setecentos e oitenta e dois vínculos, diminuiu também o número de vínculos alto tempo de emprego (acima de três anos de vinculação), uma diminuição de cento e dois vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há muitos estabelecimentos, estando concentrados na produção mineral não metálico, indústria metalúrgica, madeira e mobiliário, papel e gráfica, borracha, fumo, couros, indústria química, indústria têxtil, alimentos e bebidas, construção civil, comércio varejista, comércio atacadista, instituição financeira, administração técnica profissional, transporte e comunicações, alojamento comunicação, médicos odontológicos veterinário, ensino, administração pública, agricultura. Não há estabelecimentos nos subsetores da extrativa mineral, indústria mecânica, elétrico e comunicação, material de transporte e serviço de utilidade pública.

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Taiobeiras

O município de Taiobeiras apresenta uma economia bem diversificada se analisado a dispersão dos estabelecimentos entre os setores. Os estabelecimentos relacionados aos subsetores da comércio varejista e agricultura apresentam o percentual de 49,39% e 11,82% de participação no total de estabelecimentos no município, respectivamente. O setor de serviços é responsável por 20,45%, o setor da indústria 13,18% do total de estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria que o único subsetor que apresenta estabelecimento no município é o Alimentos e Bebidas.

O município conta ainda com 95% dos estabelecimentos com até dezenove vínculos empregatícios, sendo o restante (3,18%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 20 e 49 vínculos, (1,21%) entre 50 e 99 vínculos, (0,45%) entre 100 a 249 e (0,15%) de 500 a 999. Este último estabelecimento está relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 37,06% destes são referentes às mulheres e 62,94% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 32,88% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 19,13%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (39,73%) apresenta o ensino médio completo, seguido pelo ensino fundamental completo (14,57%) e ensino superior completo (9,01%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de mulheres com esta escolaridade é quase três vezes maior que a dos homens.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 16,46% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 500 a 999 vínculos, 29,63% estão alocados em estabelecimentos de um a nove empregados, 29,41% estão em estabelecimentos de dez a quarenta e nove empregados. E outros 24,49% estão alocados em estabelecimento de cinquenta a duzentos e quarenta e nove empregados.

Os vínculos em Taiobeiras apresentam um tempo de permanência relativamente baixo nos estabelecimentos, sendo que 56,80% apresentam menos de dois anos de vinculação. Observa-se que o setor de construção civil, que puxa o baixo tempo de permanência ao apresentar 94,07% dos vínculos com menos de dois anos de vinculação, sendo destes, 67,27% dos vínculos não chegam a seis meses de permanência.

Em termos de remuneração, verificou-se que 68,28% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 24,78% com até três salários mínimos e 5,72% entre três e dez salários mínimos, e 0,36% entre dez a vinte ou mais salários mínimos.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresenta um aumento de trinta e dois estabelecimentos frente a 2011. O subsetor do comercio varejista apresentou um aumento de quinze estabelecimentos. Quase todos os subsetores aumentaram número de estabelecimentos com exceção de alojamento e comunicação que diminuiu sete estabelecimentos e médico odontológico veterinário que fecharam seis estabelecimentos.

Observa-se que houve um aumento de 4% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município, um aumento de cento e setenta e oito vínculos. Observa-se uma

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diminuição da participação dos vínculos femininos e um aumento da participação percentual de vínculos do sexo masculino. Quase todas as faixas etárias apresentaram crescimento no número de vínculos, menos abaixo de dezoito anos. A faixa que mais houve crescimento foi a de trinta a trinta e nove anos no número total de vínculos. Quanto à escolaridade, observou-se um crescimento no número de vínculos nas faixas de ensino fundamental completo, ensino médio incompleto e ensino médio completo, sendo que nas outras faixas houve uma diminuição.

Em termos de remuneração, observou-se um aumento do número de vínculos nas faixas de até um salário mínimo a um salário mínimo e meio, um crescimento de oitenta e um vínculos, e de dois a três salários mínimos houve um aumento de cento e sessenta e oito vinculados. Nas faixas de maior remuneração observou-se uma diminuição do número de vínculos.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma grande movimentação entre faixas; observado isto, destaca-se que, os vínculos entre dois e três anos de vinculação obtiveram aumento de cento e sessenta e seis vínculos e a faixa entre até três meses de vinculação apresentou crescimento de cento e quarenta e três vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há muitos estabelecimentos, estando concentrados na extrativa mineral, produção mineral não metálico, indústria metalúrgica, indústria Mecânica, elétrico e comunicação, madeira e mobiliário, papel e Gráfica, borracha, fumo, couros, indústria química, indústria têxtil, alimentos e bebidas, construção civil, comércio varejista, comércio atacadista, instituição financeira, administração técnica profissional, transporte e comunicações, alojamento Comunicação, médicos odontológicos Veterinário, ensino, administração Pública, agricultura. Não tem estabelecimentos nos subsetores de material de transporte e serviço de utilidade pública.

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Vargem Grande do Rio Pardo O município de Vargem Grande do Rio Pardo apresenta uma economia bem

concentrada se analisado a concentração de estabelecimentos no subsetor comércio varejista. Os estabelecimentos relacionados aos setores da agropecuária e serviço apresentam o percentual de 26,47% e 17,65, respectivamente, de participação no total de estabelecimentos no município. O setor do comércio varejista por 47,06% e do total de estabelecimentos. Observa-se ainda, no setor de indústria que o único subsetor que apresenta estabelecimento no município é a madeira e mobiliário.

O município conta ainda com 91,18% dos estabelecimentos com até dezenove vínculos empregatícios, sendo o restante (5,88%) relativo aos estabelecimentos que tem entre 20 a 49 vínculos, (2,94%) de 250 a 499, sendo este último relacionado à administração pública, podendo ser a prefeitura municipal.

Ao analisar os vínculos empregatícios no município, observa-se que 59% destes são referentes às mulheres e 41% aos homens. Em termos de faixa etária a de 30 a 39 anos destaca-se, sendo característica de 39,34% dos vínculos, seguida de 40 a 49 com 27,15%.

Quanto à escolaridade, observou-se que a maior parte dos vínculos (32,69%) apresenta o ensino médio completo, seguido por ensino de quinta série completo (24,10%) e 6º e 9º fundamental completo (12,19%). Observa-se ainda que, quanto ao ensino superior, o número de homens com esta escolaridade é duas vezes maior que a de mulheres.

Quando discutida a alocação dos vínculos nos estabelecimentos segundo critério de porte destes, verifica-se que no município, 72,02% dos vínculos estão alocados em estabelecimento com 249 a 499 vínculos. E 16,34% estão alocados em estabelecimento com até dezenove vínculos.

Os vínculos em Vargem grande do Rio Pardo apresentam um tempo de permanência médio nos estabelecimentos, sendo que 53,10% apresentam mais de três anos de vinculação, e desses somente 36,01% apresenta mais de cinco anos de vinculação. Observa-se que o setor de serviços, o maior empregador, puxa o médio tempo de permanência ao apresentar 64,94% dos vínculos com mais de três anos de vinculação.

Em termos de remuneração, verificou-se que 77,29% dos vínculos no município tem remuneração de até um e meio salário mínimo, seguido de 19,94% com até três salários mínimos e 1,11% entre três e dez salários mínimos. Não havendo remuneração acima de dez salários mínimos.

Na comparação entre 2011 e 2012, em relação aos setores de atividade econômica observa-se que o ano de 2012 apresenta uma queda de três estabelecimentos no número total destes. Houve diminuição de estabelecimentos nos setores da indústria, construção civil e agricultura O setor de serviço mantém o mesmo número de estabelecimentos, na indústria fechou três estabelecimentos e abriu um, na construção civil fechou um estabelecimento e na agricultura aumentou um.

Observa-se que houve uma diminuição de 14% do número de vínculos empregatícios estabelecidos no município. Sendo que, a queda no número dos vínculos houve somente no sexo masculino, no sexo feminino houve um pequeno crescimento. Todas as faixas etárias apresentam diminuição no número de vínculos, sendo que a faixa de dezoito a vinte e quatro anos foi a que mais diminuiu a quantidade. Quanto à escolaridade, observou-se diminuição no

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número de vínculos nas as faixas de menor escolaridade, uma diminuição de setenta e três vínculos. Houve um aumento nas faixas de maior escolaridade, um aumento de onze vínculos.

Em termos de remuneração, observou-se uma diminuição de quarenta e nove vínculos nas faixas de remuneração até um salário mínimo e meio. Houve uma diminuição de nove vínculos na faixa de remuneração até três salários mínimos. Nas faixas até cinco salários mínimos houve uma diminuição de seis vínculos com essa remuneração. Percebeu-se que na faixa acima de cinco salários mínimos o número de vinculados manteve-se.

Em relação ao tempo de emprego, observa-se uma diminuição no número de vínculos com baixo tempo de emprego (inferior a três anos de vinculação), uma diminuição de cinquenta e quatro vínculos, diminuiu também o número de vínculos alto tempo de emprego (acima de três anos de vinculação), uma diminuição de seis vínculos.

Em termos de oportunidades de negócio, observa-se que no município há poucos estabelecimentos, estando concentrados na madeira e mobiliário, comércio varejista, comércio atacadista, administração técnica profissional, transporte e comunicações, administração pública, agricultura. Não há estabelecimentos nos subsetores extrativa mineral, produção mineral não metálico, indústria metalúrgica, indústria mecânica, elétrico e Comunicação, material de transporte, papel e gráfica, borracha, fumo, couros, indústria química, indústria têxtil, alimentos e bebidas, construção civil e utilidades públicas.

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INDICADORES SÓCIOECONÔMICOS

Visando uma análise para além do mercado de trabalho, o presente boletim traz aqui outros índices e indicadores relevantes ao diagnóstico da situação econômico-social da microrregião e respectivos municípios, bem como no auxílio à elaboração e direcionamento de políticas públicas.

Em busca destes índices, recorreu-se ao Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os conceitos aqui apresentados, entende-se:

- Razão de dependência – é considerada a razão entre a população definida como economicamente dependente, nas faixas etárias de 14 anos ou menos e de 65 anos ou mais de idade, e a população definida como potencialmente produtiva, na faixa etária de 15 a 64 anos, em percentual;

- Índice de Envelhecimento – considera o número de pessoas residentes de 65 anos ou mais anos de idade, dividido pelo número de pessoas residentes menores de 15 anos de idade, multiplicado por 100.

- Percentual da População Urbana – é a razão entre a população residente em área urbana e a população total residente no município, multiplicado por 100.

Buscando analisar tais dados, observa-se que os municípios da microrregião de Salinas, e neste caso, destaca-se Fruta de Leite (68,03%), apresentam um alto nível de dependência, ou seja, a população em idade economicamente ativa apresenta-se, quantitativamente, mais próxima da população em idade economicamente inativa.

O índice de envelhecimento auxilia na projeção de crescimento populacional, possibilitando validar a necessidade de políticas públicas voltadas à natalidade ou seu controle, bem como direcionadas à terceira idade. Em destaque os municípios de Novorizonte (41,03%) e Salinas (40,00%) e os municípios de Santa Cruz de Salinas (38,65%) e Rubelita (36,57%).

Quando relacionados os dois índices (razão de dependência e índice de envelhecimento) pode-se tomar direcionamentos quanto a determinadas políticas públicas que auxiliem na manutenção de um mercado de trabalho dinâmico.

A razão de dependência próxima de 100%, ou 1, deve-se atentar para este índice, pois indica uma população economicamente ativa igual a inativa, podendo trazer um contrabalanço previdenciário caso o índice de envelhecimento esteja alto, apontando que há mais idosos do que jovens (entendido aqui até os quinze anos de idade). Quanto ao envelhecimento, índices baixos projetam uma sociedade que tende à uma situação de “fartura” de mão de obra frente ao número de aposentados, dentro dos próximos dez anos, pelo menos

O percentual de população urbana, que na microrregião apresenta valores bem díspares, favorece o mapeamento da população. Se analisado junto aos dados dos setores, poder-se-á verificar necessidade de políticas direcionadas ao campo e às atividades ligadas a agropecuária e agricultura.

Os índices apresentam análises superficiais, mas que, se relacionados entre eles ou com outros índices, dão base para diagnósticos e direcionamentos de políticas públicas que podem ser direcionadas ao mercado de trabalho ou sociais.

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Município

Razão de dependência

(%)

Índice de envelhecimento

(%)

Percentual de população urbana

(%) Águas Vermelhas 55,03 7,88 70,28%

Berizal 51,42 7,76 56,86% Curral de Dentro 58,99 7,52 84,44%

Divisa Alegre 57,33 5,90 96,75% Fruta de Leite 69,09 9,01 34,28%

Indaiabira 55,89 9,00 37,41% Montezuma 56,94 7,38 41,25%

Ninheira 54,49 8,88 26,72% Novorizonte 61,66 10,96 34,60%

Rio Pardo de Minas 54,98 6,65 40,18%

Rubelita 59,56 10,11 32,37% Salinas 49,44 9,75 78,40%

Santa Cruz de Salinas 63,28 11,21 26,18%

Santo Antônio do Retiro 59,48 7,22 22,86%

São João do Paraíso 49,26 8,02 45,86%

Taiobeiras 50,03 7,94 81,06%

Vargem Grande do Rio Pardo 53,27 7,08 51,15%

Fonte: Índice Mineiro de Responsabilidade Social

Outra análise de dependência apresentada neste boletim refere-se à dependência das

famílias dos municípios ao Programa Bolsa Família, Programa Federal de transferência de renda. Entre os conceitos aqui usados, entende-se:

- Número de famílias beneficiadas com transferências do Programa Bolsa Família, em outubro de cada ano de referência. Dados disponíveis: 2007-2011;

- Número total de famílias – de acordo com o registrado pelo IBGE (2011); - Percentual de dependência do Bolsa Família – razão entre o número total de famílias

e o número de famílias dependente do Bolsa Família. A microrregião de Salinas desponta com uma população de 210.771 distribuída em 52.055 famílias; uma média de 4,05 pessoas por família. Observa-se que a microrregião apresenta 25.634 famílias dependentes do Programa Federal, um percentual de 49,24%, que se calculado com base na média de pessoas por família, atinge um contingente de 103.792 habitantes.

Algumas das disparidades observadas referem-se na mudança dos municípios que despontam entre os primeiros lugares nos três índices:

- Número total de famílias beneficiárias: Salinas, Rio Pardo de Minas e Taioberas; - Número total de famílias: Salinas, Taioberas e São João do Paraíso; - Percentual de dependência: Fruta de Leite, Novorizonte e Santa Cruz de Salinas.

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Observa-se que os mesmos municípios ocupam as mesmas posições, sejam as primeiras ou as últimas, quanto ao número total de famílias e o número total de família beneficiadas, no entanto, os nomes são diferentes quanto ao percentual de dependência. Nos últimos lugares (menores percentuais):

- Número total de famílias beneficiárias: Berizal, Novorizonte, Vargem Grande do Rio Pardo;

- Número total de famílias: Santa Cruz de Salinas, Vargem grande do Rio Pardo, Berizal;

- Percentual de dependência: Salinas, Montezuma, Taioberas. Dentre os municípios da microrregião destaca-se Rio Pardo de Minas (92,85%) que,

percebe-se haver uma grande dependência do programa federal e com menor dependência é o município de Salinas (33,10%). Salinas também destaca-se por apresentar-se com o maior número de famílias e o primeiro menor percentual de famílias dependentes do Programa Bolsa Família.

Município Número de famílias beneficiárias do Programa

Bolsa Família

Número Total de famílias

Percentual de dependência do Bolsa Família

Águas Vermelhas 1.662 2448 67,89% Berizal 608 1195 50,88% Curral de Dentro 892 1864 47,85% Divisa Alegre 793 1601 49,53% Fruta de Leite 896 1480 60,54% Indaiabira 930 1903 48,87% Montezuma 734 1912 38,39% Ninheira 1.507 2564 58,78% Novorizonte 615 1327 46,35% Rio Pardo de Minas 3.598 3875 92,85% Rubelita 1.193 2031 58,74% Salinas 3.675 11103 33,10% Santa Cruz de Salinas 709 1171 60,55% Santo Antônio do Retiro

1.097 1776 61,77%

São João do Paraíso 2.684 5879 45,65% Taiobeiras 3.414 8754 39,00% Vargem Grande do Rio Pardo

627 1172 53,50%

Fonte: elaborado pelos autores Fonte de dados: Índice Mineiro de Responsabilidade Social

Outra análise apresentada neste boletim refere-se à massa salarial dos municípios da microrregião de Salinas. Entre os conceitos aqui usados, entende-se que: a massa salarial é o resultado do produto entre a remuneração média dos empregados e o número de empregos. Na RAIS, as informações de remuneração excluem o 13º salário. E o calculo da massa salárial anual é feito da seguinte forma: A MASSA SALARIAL ANUAL é a soma da MASSA SALARIAL DOS 12 MESES DO ANO, acrescido ou não do 13º salário, isto é, o somatório

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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do produto entre a remuneração média mensal pelo número de vínculos empregatícios ativos no mês. Entretanto, como a remuneração média mês a mês não está disponível na base estatística, uma boa estimativa para o cálculo da massa salarial anual pode ser obtida pelo produto da MASSA SALARIAL DE DEZEMBRO por 12 ou por 13, caso considere o 13º salário.

Buscando analisar tais dados, observou-se que a microrregião de Salinas, tem uma massa salarial de R$ 19.036.834,90, o setor de serviço é o que apresenta maior massa salarial com 60,25% do total dos setores da microrregião, sendo a contrução civil a que apresenta menor massa salarial com 4,73%. Dentre os município o que tem a maior massa salarial é Salinas com 28,08% do total da microrregião, mas também sendo o que contém maior número de trabalhadores formais. O município de Santa Cruz de Salinas é o que apresenta menor massa salarial com 1,03%, sendo ele o segundo com menor número de trabalhadores formais.

Para uma melhor compreensão foi feita uma análise do salário médio, sendo o da microrregião R$ 952,65. O município que tem o salário médio maior é o Novorizonte com R$ 1.145,69, com destaque para o setor da indústria que representa um salário médio de R$ 4.821,24. O município com salário médio menor é o Vargem Grande do Rio Pardo com R$ 774,57, sendo a agropecuária o setor que representa o salário médio maior desse município com R$ 782,83.

Massa Salarial

Município 1 - Indústria 3 - Comércio 4 - Serviços 5 - Agropecuária TotalMG-AGUAS VERMELHAS 2,96% 3,13% 9,64% 66,95% 17,33% 100,00%MG-BERIZAL 6,83% 0,40% 22,38% 60,56% 9,82% 100,00%MG-CURRAL DE DENTRO 15,94% 1,99% 8,08% 69,15% 4,84% 100,00%MG-DIVISA ALEGRE 36,45% 1,18% 9,14% 53,15% 0,07% 100,00%MG-FRUTA DE LEITE 0,00% 0,00% 2,68% 95,24% 2,07% 100,00%MG-INDAIABIRA 0,48% 0,78% 12,72% 78,56% 7,46% 100,00%MG-MONTEZUMA 1,19% 0,71% 3,96% 87,59% 6,55% 100,00%MG-NINHEIRA 4,62% 0,00% 4,52% 78,57% 12,29% 100,00%MG-NOVORIZONTE 28,66% 0,00% 2,63% 47,52% 21,19% 100,00%MG-RIO PARDO DE MINAS 2,78% 0,57% 14,03% 68,59% 14,03% 100,00%MG-RUBELITA 8,30% 0,00% 5,79% 79,28% 6,63% 100,00%MG-SALINAS 11,32% 4,79% 24,98% 55,40% 3,53% 100,00%

2,26% 0,00% 6,63% 89,00% 2,11% 100,00%

0,00% 0,82% 7,39% 91,78% 0,00% 100,00%

6,55% 1,17% 16,62% 67,58% 8,08% 100,00%MG-TAIOBEIRAS 9,74% 12,88% 20,17% 45,80% 11,42% 100,00%

0,22% 0,00% 12,01% 75,17% 12,60% 100,00%Total 9,42% 4,73% 17,22% 60,25% 8,38% 100,00%

Fonte: RAIS/2012

2 - Construção Civil

MG-SANTA CRUZ DE SALINASMG-SANTO ANTONIO DO RETIROMG-SAO JOAO DO PARAISO

MG-VARGEM GRANDE DO RIO PARDO

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MICRORREGIÃO SALINAS – JULHO/2014

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

Fonte: RAIS/2012

SALÁRIO MÉDIO

Município 1 - Indústria 3 - Comércio 4 - Serviços Total

R$ 1.064,38 R$ 1.735,47 R$ 867,60 R$ 853,28 R$ 760,88 R$ 855,28 MG-BERIZAL R$ 732,88 R$ 857,95 R$ 1.067,07 R$ 889,86 R$ 794,76 R$ 899,43

R$ 1.245,91 R$ 707,89 R$ 809,09 R$ 976,18 R$ 619,75 R$ 959,37 MG-DIVISA ALEGRE R$ 1.601,66 R$ 842,17 R$ 870,25 R$ 987,77 R$ 622,00 R$ 1.128,77 MG-FRUTA DE LEITE R$ - R$ - R$ 629,42 R$ 785,23 R$ 624,47 R$ 775,94 MG-INDAIABIRA R$ 633,51 R$ 623,09 R$ 1.447,55 R$ 909,40 R$ 802,60 R$ 939,17 MG-MONTEZUMA R$ 760,21 R$ 1.065,99 R$ 808,51 R$ 860,73 R$ 700,18 R$ 845,70 MG-NINHEIRA R$ 837,48 R$ - R$ 695,84 R$ 833,09 R$ 890,85 R$ 832,51 MG-NOVORIZONTE R$ 4.821,24 R$ - R$ 694,93 R$ 971,46 R$ 739,88 R$ 1.145,69

R$ 650,41 R$ 722,52 R$ 779,97 R$ 1.013,65 R$ 915,13 R$ 942,96 MG-RUBELITA R$ 1.164,05 R$ - R$ 775,79 R$ 870,11 R$ 730,40 R$ 871,20 MG-SALINAS R$ 816,44 R$ 847,55 R$ 833,01 R$ 1.237,12 R$ 690,58 R$ 1.006,30

R$ 1.482,84 R$ - R$ 725,40 R$ 863,43 R$ 691,64 R$ 856,23

R$ - R$ 891,88 R$ 846,23 R$ 1.039,43 R$ - R$ 1.020,81

R$ 705,35 R$ 873,62 R$ 816,91 R$ 945,33 R$ 765,24 R$ 884,82 MG-TAIOBEIRAS R$ 757,77 R$ 1.449,48 R$ 776,48 R$ 1.170,99 R$ 708,03 R$ 971,42

R$ 622,00 R$ - R$ 762,96 R$ 775,65 R$ 782,83 R$ 774,57 Total R$ 920,56 R$ 1.158,89 R$ 818,41 R$ 1.028,13 R$ 760,90 R$ 952,65

2 - Construção Civil

5 - Agropecuária

MG-AGUAS VERMELHAS

MG-CURRAL DE DENTRO

MG-RIO PARDO DE MINAS

MG-SANTA CRUZ DE SALINASMG-SANTO ANTONIO DO RETIROMG-SAO JOAO DO PARAISO

MG-VARGEM GRANDE DO RIO PARDO

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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A MICRORREGIÂO versus MESORREGIÃO

A mesorregião do Norte de Minas é composta por sete microrregiões, a saber: Bocaiúva, Grão Mogol, Januária, Janaúba, Montes Claros, Pirapora e Salinas. Com uma população estimada em1.619.489habitantes (IMRS, 2011), a mesorregião apresenta 204.380 vínculos empregatícios formais e 23.296 estabelecimentos registrados no ano de 2012(MTE).

Dentre os estabelecimentos, um grande número concentra-se na microrregião de Montes Claros (47% - 10.876), sendo o restante disperso entre as demais microrregiões: Janaúba (14% - 3.319), Pirapora (12% - 2.724), Salinas (2.504 - 11%), Januária (2.377 - 10%), Bocaíuva (5% - 1.217) e Grão Mogol (1% - 279).

Ao analisar a distribuição destes estabelecimentos formais por setor de atividade econômica, percebemos o Comércio como o setor com o maior número (45% - 10.549), seguido pelo setor de Serviços (27% - 6.262), Agropecuária (17% - 3.944), Indústria (7% - 1.551) e Construção Civil (4% - 990).

Fonte: RAIS/MTE Fonte:RAIS/MTE

Distribuídos entre as microrregiões, os vínculos na mesorregião apresentam a seguinte distribuição: Bocaiúva (5% - 9.936), Grão Mogol (2% - 4.998), Januária (10% - 19.410), Janaúba (13% - 26.998), Montes Claros (48% - 97.545), Pirapora (12% - 25.510) e Salinas (10% - 19.983).

Quando avaliado a distribuição dos vínculos pelo setor de atividade econômica, percebe-se que no Norte de Minas o setor de serviços é o que mais emprega (49% - 99.930), seguido pelo comércio (23% - 47.328), Indústria (13% - 26.080) e Agropecuária (11% -

22.506), ficando a Construção Civil (4% - 8.536) com o quinto lugar e o setor que menos emprega na mesorregião.

Observa-se para tanto que, se analisados o número de estabelecimentos e relacionado com o número de vínculos gerados por cada microrregião e setor de atividade econômica, pode-se chegar a uma média de vínculos/estabelecimento para cada uma das análises geradas. Em termos de microrregião, percebem-se percentuais aproximados entre a participação de cada uma destas no total de estabelecimentos e do total de vínculos na mesorregião. Mantém-se o “grau de importância” de cada uma das microrregiões em ambas as análises.

Em termos de setor de atividade econômica, verificam-se disparidades entre os percentuais de participação: os percentuais dos setores de comércio e serviços quase

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MICRORREGIÃO SALINAS – JULHO/2014

Observatório do Trabalho no Norte de Minas - Grupo de Estudos e Pesquisa em Administração

apresentam inversão ao sair da participação de estabelecimentos para a de vínculos. A agropecuária perde participação no número de vínculos e a indústria ganha. O “nível de importância” é alterado, se mudado o âmbito de análise de estabelecimentos para vínculos e chega-se à uma razão de vínculos por estabelecimento para cada setor na mesorregião: Indústria – 17; Construção Civil – 9; Comércio – 4; Serviços – 16, e; Agropecuária – 6.

Fonte: RAIS/MTE Fonte: RAIS/MTE

Ao verificar o perfil dos vínculos no Norte de Minas, observa-se que é maioria o número de homens

Fonte: RAIS/MTE

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO NO NORTE DE MINAS– GEPAD

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA ADMINISTRAÇÃO – DCA GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ADMINISTRAÇÃO – GEPAD ELABORAÇÃO Coordenação Prof. Dr. Roney Versiani Sindeaux Pesquisadores Profª Ms Simone Viana Duarte Bolsista Ieda Maria Ramos Cunha – Bolsista PIBIC/FAPEMIG Jackson José Santana – Bolsista PIBIC/ FAPEMIG João Paulo Augusto Eça – ICV Thalyta Sarmento da Conceição – Bolsista FAPEMIG Vinícius Alexandre P. Saldanha – Bolsista FAPEMIG Colaboração Adm. André Felipe Vieira Colares