OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRENo quarto trimestre de 2012, o Brasil, o estado do Rio Grande do Sul e a Região Metropolitana de Porto Alegre registraram saldo negativo de

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre 4º Trimestre de 2012

Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (SMIC) – Prefeitura de Porto Alegre,

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e DIEESE

FEVEREIRO DE 2013

Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Prefeitura do Município de Porto Alegre 2

EXPEDIENTE DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E EMPREGO (SMTE)

JOSÉ FORTUNATI Prefeito do Município de Porto Alegre

POMPEO DE MATTOS Secretário Municipal do Trabalho e Emprego

JOSÉ ALBERTO JONHER Gerente de Qualificação para o Trabalho e Emprego

TATIANA DE NARDI Gerente da Área de Informações sobre o Mercado de Trabalho

Prefeitura de Porto Alegre Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE)

Rua Siqueira Campos, 1300 5º andar– Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP 90010-170

Telefone: (51) 3289-1350 / 3289-1352


EXPEDIENTE DO SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE

VITOR AUGUSTO KOCH Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS

LEO JOSÉ BORGES HAINZENREDER

Diretor-Superintendente

MARCELO DE OLIVEIRA RIBAS Diretor de Administração e Finanças

MARCO ANTÔNIO KAPPEL RIBEIRO

Diretor Técnico

SEBRAE – Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas Rua Sete de Setembro, 555 – Centro – Porto Alegre – RS – CEP 90010-190

Site: http://www.sebrae-rs.com.br


EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍS TICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS – DIEESE

Direção Técnica Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico / Coordenador de Pesquisas

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais

Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira

Coordenação Geral do Projeto Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento

Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho Anelise Manganelli – Técnica Responsável pelo Projeto

Equipe Executora DIEESE

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01209-001

Fone: (11) 3821 2199 – Fax: (11) 3821 2179 E-mail: [email protected]

Site: http://www.dieese.org.br


ÍNDICE

APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 6

INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 7

1. COMPORTAMENTO DO SALDO DE VAGAS E COMPOSIÇÃO POR ATIVIDADE

ECONÔMICA ................................................................................................................................. 8

2. COMPOSIÇÃO POR FAMÍLIA OCUPACIONAL E CARACTERÍSTICAS DOS

VÍNCULOS ..................................................................................................................................... 14

3. ANÁLISE DO EMPREGO FORMAL POR CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS ............ 20

CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 23

GLOSSÁRIO.................................................................................................................................. 25

ANEXOS ........................................................................................................................................ 26


APRESENTAÇÃO

O presente documento configura-se no Relatório intitulado: “ Análise do Mercado de Trabalho

Formal em Porto Alegre – 4º Trimestre de 2012”, produto previsto no plano de atividades do

Observatório do Mercado de Trabalho de Porto Alegre, parceria entre o DIEESE, o Serviço

Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Prefeitura de Porto Alegre,

através da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE).

Este relatório tem por objetivo analisar o comportamento do mercado de trabalho formal celetista

no município de Porto Alegre durante os meses de Outubro a Dezembro de 2012. Para o

acompanhamento do movimento do mercado de trabalho formal foram utilizados os dados do

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego

– MTE.

O relatório se apresenta em três partes além desta apresentação, introdução e considerações finais.

A primeira parte analisa o comportamento do saldo acumulado de vagas de Outubro a Dezembro de

2012 e sua composição por atividade econômica no município de Porto Alegre, trazendo análises

comparativas com outros recortes geográficos. A segunda parte traz uma análise do comportamento

dos admitidos e dos desligados em relação às famílias ocupacionais em destaque no período,

considerando questões como, tipos de admissão e desligamento, porte do estabelecimento, tempo de

permanência no emprego e salário médio. A terceira seção apresenta uma análise do emprego

formal por características dos indivíduos são elas: sexo, faixa etária e escolaridade.


INTRODUÇÃO

A geração de empregos no Brasil no 4º trimestre de 2012 demonstrou significativa desaceleração,

visto que diante da série para o período desde 2006, apenas o ano de 2008 registrou maior saldo

negativo de vagas.

Para o Estado do Rio Grande do Sul, o 4º trimestre historicamente registra saldos positivos (com

exceção a 2008), no entanto, em 2012 o saldo foi negativo igual a 918 vagas e vem decaindo no

ranking de saldo de vagas, entre os demais estados brasileiros. Entretanto, observado o saldo

acumulado de janeiro a dezembro mantém-se desde 2010 como o 5º estado com maior saldo de

empregos no país.

A capital gaúcha, diferente dos demais recortes geográficos (Brasil, Rio Grande do Sul e Região

Metropolitana de Porto Alegre) registrou saldo positivo de emprego de 2.397 vagas. Nas análises do

desempenho do mercado de trabalho, com base no saldo de vagas entre as capitais brasileiras, Porto

Alegre foi a sétima capital com maior saldo de empregos, o que representou uma melhora em

relação ao ranking de 2011, quando estava na oitava colocação.

No contexto nacional, dada a significativa retração no saldo de vagas no 4º trimestre de 2012, sete

dos oito setores de atividade econômica registraram saldo negativo de emprego. No entanto, na

capital gaúcha, apenas dois setores demonstraram redução no número de vagas – Construção Civil

(-766) e a Indústria de Transformação (-469). Destacaram-se positivamente o Comércio (1.918) e o

setor de Serviços (1.618). Os resultados positivos para Porto Alegre foram fortemente influenciados

pelos subsetores: Comércio varejista (1.870) e pelos Serviços médicos, odontológicos e veterinários

(1.069), que juntos superaram o saldo total de vagas para o município, no período.


1. COMPORTAMENTO DO SALDO DE VAGAS E COMPOSIÇÃO POR ATIVIDADE ECONÔMICA

No quarto trimestre de 2012, o Brasil, o estado do Rio Grande do Sul e a Região Metropolitana de

Porto Alegre registraram saldo negativo de vagas de 383.861, 918 e 3.087 respectivamente. Já a

capital gaúcha registrou saldo positivo de vagas igual a 2.397. Em comparação com o mesmo

trimestre dos anos anteriores, verifica-se que, para o Brasil e para o Rio Grande do Sul, o ano de

2012 registrou o segundo pior resultado desde 2006. Para a Região Metropolitana de Porto Alegre o

resultado de 2012 é o pior, empatado com o ano de 2006, e, Porto Alegre embora tenha apresentado

saldo positivo de vagas o resultado foi o menor dos últimos sete anos (Tabela 01).

TABELA 01 Saldo do emprego formal

Regiões selecionadas, 4º trimestre de 2006 a 2012

Fonte: Caged/MTE Elaboração: DIEESE

Observou-se que o Rio Grande do Sul vem perdendo posições no ranking de saldo de vagas entre os

estados brasileiros, nas análises para o 4º trimestre, no ano de 2012 ocupou a oitava posição, em

2011 ocupava a terceira posição (6.679 vagas), somente atrás do Rio de Janeiro (25.419) e

Pernambuco (7.523), e, em 2010, figurava na segunda posição (22.127) perdendo apenas para o Rio

de Janeiro (41.433). Na análise do saldo de vagas acumulado entre janeiro e dezembro, o estado do

Rio Grande do Sul mantém-se desde 2010 na quinta colocação (Anexo 01).

Entre as capitais brasileiras, o desempenho do saldo de vagas no 4º trimestre de 2012, colocou Porto

Alegre na quinta melhor posição do ranking (mesma posição de 2010 – e em 2011 ocupava a 6º

colocação), ficando atrás do Rio de Janeiro (9.569), Recife (6.255), Fortaleza (4.618) e

Florianópolis (2.919). Das 27 capitais brasileiras, 18 delas, registraram saldo negativo de vagas no

período em 2012, sendo que, os piores resultados foram observados para São Paulo (-12.464), Belo

Horizonte (-11.715) e seguido de Curitiba (-7.495).

Ano BrasilRio Grande

do SulRMPA Porto Alegre

2006 -155.119 16.188 -3.087 3.432

2007 10.400 32.372 -2.296 5.559

2008 -634.366 -10.769 7.713 2.554

2009 62.459 33.595 13.930 8.518

2010 -64.459 22.127 7.713 6.103

2011 -239.294 6.679 -2.296 3.022

2012 -383.861 -918 -3.087 2.397


Na comparação com o 4º trimestre de 2011, apenas seis capitais (Goiânia, Cuiabá, Campo Grande,

Natal, Teresina e Florianópolis) registraram resultados melhores no ano de 2012, contudo, trata-se

de capitais (com exceção de Florianópolis) que em 2011 já haviam apresentado saldo negativos de

vagas. Na comparação com o 4º trimestre de 2010, no ano de 2012 todas as capitais registraram

redução no saldo de vagas (Tabela 02).

No acumulado do ano de 2012 o Brasil apresentou saldo positivo de 868.241 de vagas, contudo,

significativamente inferior ao gerado no ano de 2010, quando registrou 2.136.947 (retração de

59,3%) e, em comparação com 2011, a redução foi de 44,5%, quando havia gerado 1.566.043

vagas.

A capital gaúcha, no acumulado de 2012 foi a sétima capital com maior saldo de vagas de

emprego, totalizando 14.856 vagas de janeiro a dezembro (mesma colocação de 2010 e em 2011

ocupou o oitavo lugar). A primeira colocada de 2012 foi São Paulo com 89.258, seguida por Rio de

Janeiro (63.072); a última colocada no ranking foi São Luiz, que registrou saldo negativo de -4.931.

Tabela 02 Ranking e saldo de vagas

Capitais brasileiras, 4º trimestre de 2010, 2011 e 2012 e Acumulado de 2010, 2011 e 2012


Ranking 4ºTrimestre

2012

Ranking Acumulado

2012Capital

4º Trimestre

2012

4º Trimestre

2011

4º Trimestre

20102012 2011 2010

1º 2º Rio de Janeiro - RJ 9.569 12.987 26.612 63.072 84.684 106.4762º 8º Recife - PE 6.255 13.628 8.413 10.191 32.563 39.2183º 4º Fortaleza - CE 4.618 5.751 11.021 19.362 33.308 48.4664º 17º Florianópolis - SC 2.919 2.679 3.112 3.330 7.959 7.9215º 7º Porto Alegre - RS 2.397 3.022 6.103 14.856 24.796 28.7606º 11º João Pessoa - PB 1.032 1.320 2.602 5.018 6.113 9.3537º 18º Terezina - PI 331 -389 3.295 2.993 2.822 11.3638º 20º Boa Vista - RR 199 364 300 1.682 939 2.3369º 19º Maceió - AL 132 790 2.847 2.368 5.117 5.47510º 14º Natal - RN -17 -211 1.108 4.620 1.309 15.38611º 21º Macapá - AP -152 1.044 8 1.118 3.591 1.34012º 13º Campo Grande - MS -884 -1.130 286 4.666 8.905 7.70513º 12º Aracaju - SE -921 533 463 4.872 6.306 8.21414º 15º Belém - PA -996 1.764 1.465 3.685 8.487 12.55215º 23º Vitória - ES -1.146 1.823 1.450 -573 7.386 8.63116º 22º Palmas - TO -1.381 -587 -972 316 2.193 3.26817º 16º Cuiabá - MT -1.725 -2.672 1.300 3.427 2.565 6.85618º 10º Salvador - BA -1.737 3.076 1.453 5.962 18.176 26.96619º 25º Rio Branco - AC -2.241 -572 -805 -984 3 1.55020º 24º Porto Velho - RO -3.168 -2.419 1.486 -841 1.176 18.32521º 6º Goiânia - GO -3.457 -3.784 1.016 14.873 22.939 24.79022º 27º São Luiz - MA -4.526 3.847 5.042 -4.931 8.280 20.58223º 9º Brasília - DF -5.855 -3.098 -1.724 9.495 18.335 25.01724º 26º Manaus - AM -6.116 -1.737 -2.365 -3.151 30.388 19.50025º 5º Curitiba - PR -7.495 -369 664 17.765 31.198 39.13926º 3º Belo Horizonte - MG -11.715 -1.256 5.032 28.660 45.834 70.36427º 1º São Paulo - SP -12.464 -547 26.926 89.258 181.241 239.327

Outras regiões -345.317 -273.151 -170.597 567.132 969.430 1.328.067Total -383.861 -239.294 -64.459 868.241 1.566.043 2.136.947


Na análise do saldo de empregos por setor de atividade econômica para o 4º trimestre de 2012,

verificou-se que, para o Brasil sete dois oito setores registram saldo negativo de vagas, sendo o

Comércio o único que apresentou saldo positivo igual a 162.379 vagas. No estado do Rio Grande

do Sul os setores de Serviços (5.088) e Agropecuária (1.614) também apresentaram resultado

positivo, contudo foi o Comércio que obteve destaque com saldo positivo de 10.913. Na Região

Metropolitana de Porto Alegre, somente os setores de Serviços (2.481) e o Comércio (2.972)

apresentaram saldo positivo. Em Porto Alegre os setores que mais contribuíram para o saldo

positivo do período também foram o Serviços (1.618) e o Comércio (1.978), dado que os outros

dois setores com saldo positivo - Construção Civil (17 vagas) e a Administração Pública (31) -

apresentam relativa estabilidade (Tabela 03).

No acumulado do ano de 2012 para o Brasil, somente a Administração Pública (- 1.238) e a

Agropecuária (-24.564) registraram saldo negativo, obtendo destaque positivo de vagas o setor de

serviços, com 501.533 vagas, seguido do Comércio com 270.393 vagas. Em geral, para os demais

recortes geográficos – Rio Grande do Sul, RMPA e Porto Alegre o cenário repete-se ao observado

para o 4º trimestre, evidenciando que os setores de serviços e comércio foram os que contribuíram

para minimizar os resultados de desaceleração do mercado de trabalho formal no ano de 2012 com

apoio da Construção Civil que para registrou saldos positivos de 6.311 no estado no Rio Grande do

Sul, 2.101 para a Região Metropolitana de Porto Alegre e 493 vagas em Porto Alegre.

TABELA 03 Saldo do emprego formal por setores de atividade ec onômica

Regiões Selecionadas, 4º trimestre de 2012 e acumul ado de 2012


Em Porto Alegre, o subsetor de destaque no saldo de vagas foi o Comércio varejista que entre

outubro e dezembro de 2012, com 1.870 vagas, seguido dos Serviços médicos, odontológicos e

veterinários com 1.069 vagas. Entre os subsetores que mais eliminaram vagas, figuram a

4º Trimestre

2012

Acumulado do ano

2012

4º Trimestre

2012

Acumulado do ano

2012

4º Trimestre

2012

Acumulado do ano

2012

4º Trimestre

2012

Acumulado do ano

2012Extrativa mineral -2.162 9.682 -67 107 -11 46 -2 6Indústria de transformação -186.733 33.222 -13.431 2.077 -6.497 -1.574 -469 -251 Serviços Indust. de Utilidade Pública -3.320 8.317 -261 -390 -312 -609 17 -271 Construção Civil -141.671 70.896 -4.147 6.311 -1.552 2.101 -766 493Comércio 162.379 270.393 10.913 18.278 2.972 6.522 1.978 2.968Serviços -42.489 501.533 5.088 40.653 2.481 21.024 1.618 11.846Administração Pública -33.852 -1.238 -627 113 -108 422 31 33Agropecuária, extr. vegetal, caça e pesca -136.013 -24.564 1.614 432 -60 -73 -10 32Total -383.861 868.241 -918 67.581 -3.087 27.859 2.397 14.856

Brasil Rio Grande do Sul RMPA Porto Alegre

Setor de Atividade econômica


Construção Civil -766 vagas, seguido do Ensino com -422 vagas e a Indústria química de produtos

farmacêuticos, veterinários, perfumaria com saldo negativo de 179 vagas. Chama atenção os baixos

resultados no emprego da Indústria de Transformação, que no 4º trimestre eliminou 469 vagas,

sendo que, apenas dois subsetores pertencentes à Indústria, conseguiram atingir resultados

negativos, são eles: a Indústria do material de transporte (162 vagas), Indústria de produtos

alimentícios, bebidas e álcool etílico (28 vagas). Contudo, o resultado da Indústria, no mesmo

período do ano anterior, também havia sido de retração, quando eliminou 335 vagas (Tabela 04).

Considerando os resultados para o ano de 2012, comparados aos de 2011, verifica-se que a capital

gaúcha apresentou uma retração de 59,9%. Em termos absolutos os subsetores de Comércio e

administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico (-4.126), seguidos pelos Serviços de

alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação (-2.446) e Construção civil (-1.817)

foram os que apresentação maior retração na geração de emprego.

TABELA 04

Saldo de empregos celetistas, variação absoluta, po r setor e subsetor de atividade econômica

Porto Alegre, 4º Trimestre de 2011 e 2012 e acumula do de 2011 e 2012

Fonte: Caged/MTE

Acumulado 2011

Acumulado 2012

Variação absoluta

Extrativa mineral 23 -2 64 6 -58 Extrativa mineral 23 -2 64 6 -58

Indústria de transformação -335 -469 2.496 -251 -2.747 Indústria de produtos minerais nao metálicos 3 -27 72 20 -52 Indústria metalúrgica -38 -114 72 -54 -126 Indústria mecânica 9 -57 399 -84 -483 Indústria do material elétrico e de comunicaçoes -15 -161 838 -149 -987 Indústria do material de transporte -234 162 -199 151 350Indústria da madeira e do mobiliário -26 2 39 -53 -92 Indústria do papel, papelao, editorial e gráfica -235 -74 -284 -203 81Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas 61 -26 494 156 -338 Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria, -99 -179 37 -65 -102 Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos -20 -22 62 21 -41 Indústria de calçados -2 -1 -5 4 9Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 261 28 971 5 -966

Serviços Industr de Utilidade Pública -374 17 -338 -271 67Serviços industriais de utilidade pública -374 17 -338 -271 67

Construção Civil -879 -766 2.310 493 -1.817 Construçao civil -879 -766 2.310 493 -1.817

Comércio 1.975 1.978 3.403 2.968 -435 Comércio varejista 1.782 1.870 2.457 2.533 76Comércio atacadista 193 108 946 435 -511

Servicos 2.665 1.618 17.157 11.846 -5.311 Instituiçoes de crédito, seguros e capitalizaçao 145 20 533 408 -125 Com. e administraçao de imóveis, valores mobiliários, serv. Técnico 919 152 5.614 1.488 -4.126 Transportes e comunicaçoes 381 83 1.471 726 -745 Serv. de alojamento, alimentaçao, reparaçao, manutençao, redaçao 1.243 716 7.345 4.899 -2.446 Serviços médicos, odontológicos e veterinários 426 1.069 1.168 3.235 2.067Ensino -449 -422 1.026 1.090 64

Administração Pública -43 31 -374 33 407Administraçao pública direta e autárquica -43 31 -374 33 407

Agropecuária, extr vegetal, caça e pesca -10 -10 78 32 -46 Agricultura, silvicultura, criaçao de animais, extrativismo vegetal... -10 -10 78 32 -46 TOTAL 3.022 2.397 24.796 14.856 -9.940

Acumulado jan-Dez4º Trimestre

2011

4º Trimestre

2012Setor/subsetor


Elaboração: DIEESE

Para Porto Alegre, o saldo positivo de vagas do 4º trimestre de 2012, foi resultado, em especial, das

classes de atividades econômica do Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (saldo

de 677), seguido das Atividades de Atendimento Hospitalar (656) e das Atividades de Vigilância e

Segurança Privada (400). Essas são atividades que se destacam também no acumulado (Janeiro a

dezembro de 2012), onde registraram 2.507, 750 e 718 novas vagas, respectivamente.

Entre as atividades que apresentaram resultado negativo no 4º trimestre de 2012, figurou a

Construção de Rodovias e Ferrovias (-271), a Construção de Redes de Abastecimento de água,

Coleta de Esgoto e Construções Correlatas (-207) e o Ensino Médio (-203) (Tabela 05).

Quando comparado os resultados, por classes de atividades econômica do 4º trimestre de 2012, aos

resultados do mesmo período em 2011, destaca-se, as atividades de Comércio Varejista de

Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios - Hipermercados e

Supermercados que, demonstraram melhoria no desempenho do saldo de vagas (de 2 em 2011 para

251 em 2012) e as Atividades de Atenção Ambulatorial Executadas por Médicos e Odontólogos (de

42 em 2011 para 287 em 2012).

TABELA 05 10 maiores saldos positivos e negativos de empregos das classes de atividade econômica

Porto Alegre, 4º Trimestre 2011 e 2012 e acumulado do ano 2011 e 2012


Classe de atividade econômica4º

Trimestre 2011

4º Trimestre

2012

Acumulado 2011

Acumulado 2012

Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios 542 677 -121 417Atividades de Atendimento Hospitalar 419 656 1.377 2.507Atividades de Vigilância e Segurança Privada 182 400 1.626 750Atividades de Atenção Ambulatorial Executadas por Médicos e Odontólogos 42 287 97 412Comércio Varejista de Calçados e Artigos de Viagem 415 274 446 -2 Construção de Obras de Arte Especiais -256 262 -866 718Comércio Varejista de Merc., com Pred. Produtos Alimentícios - Hiper e Super 2 251 -687 428Comércio Varejista de Outros Produtos Novos não Especificados Anteriormente 115 141 361 193Restaurantes e Outros Estabelecimentos de Serviços de Alimentação e Bebidas -50 128 520 562Fabricação de Peças e Acess. Sistemas de Marcha e Trans Veículos Automotores -66 126 3 315Subtotal 10 classes com maior saldo positivo 1.345 3.202 2.756 6.300Demais classes 1.677 -805 22.040 8.556

Construção de Rodovias e Ferrovias -309 -271 13 -524 Construção de Redes de Abast. de água, Coleta de Esgoto e Const. Correlatas 107 -207 416 -290 Ensino Médio -282 -203 85 165Construção de Edifícios -669 -202 474 476Tratamento de Dados, Prov.Serviços de Aplicação e Serv Hospedagem na Internet 38 -180 471 545Serviços de Engenharia -67 -152 582 127Obras para Geração e Distribuição de Energia Elétrica e para Telecomunicações -100 -128 345 -39 Instalações Elétricas 21 -117 192 -33 Obras de Acabamento 71 -107 451 26Obras de Instalações em Construções não Especificadas Anteriormente 198 -100 276 -217 Subtotal 10 classes com maior saldo positivo -992 -1.667 3.305 236Demais classes 4.014 4.064 21.491 14.620Total 3.022 2.397 24.796 14.856

Sal

dos

posi

tivos

(4º

T

rimes

tre

2012

)S

aldo

s ne

gativ

os (

4º

Trim

estr

e 20

12)


No acumulado do ano de 2012, destacaram-se as atividades de Construção de Obras de Arte

Especiais, que em 2011, haviam eliminado 866 vagas e em 2012 obtiveram resultado positivo de

718, - seguido do Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos

Alimentícios - Hipermercados e Supermercados que, em 2011, também haviam registrado resultado

negativo (-687) e em 2012, positivo em 428 vagas (Tabela 05).


2. COMPOSIÇÃO POR FAMÍLIA OCUPACIONAL E CARACTERÍST ICAS DOS

VÍNCULOS

Em Porto Alegre, o saldo de 2.397 postos verificado no período de outubro a dezembro de 2012 foi

resultado da combinação entre as famílias ocupacionais que obtiveram saldo positivo, ou seja, mais

admissões que desligamentos e as famílias ocupacionais que desligaram mais do que admitiram -

saldo negativo. As dez famílias ocupacionais com maior saldo positivo no período, somaram 4.068

vagas. E as dez famílias ocupacionais com os maiores saldos negativos registraram redução de

1.513 vagas (Tabela 06).

A família ocupacional que gerou mais empregos no trimestre foi a de Vendedores e

Demonstradores em Lojas ou Mercados (1.179), seguida dos Trabalhadores nos Serviços de

Manutenção de Edificações (455) e na terceira posição do ranking esteve os Caixas e Bilheteiros

(Exceto Caixa de Banco) (417 vagas). Entre os destaques negativos, ou seja, das famílias que

eliminaram postos de trabalho estiveram os Mecânicos de Manutenção de Maquinas Industriais (-

318) seguidos dos Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria (-295) e na terceira posição estiveram

os Técnicos de Vendas Especializadas que registrou saldo negativo -146 vagas.

TABELA 06

Saldo das dez famílias ocupacionais com maior e men or saldo de vagas Porto Alegre, 4º Trimestre 2011 e 2012 e acumulado de 2011 e 2012


Ranking 2012

Família Ocupacional4º Trimestre

20114º Trimestre

2012Acumulado

2011Acumulado

2012

1º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 1.344 1.179 1.169 1.380

2º Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações 782 455 2.611 1.417

3º Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 439 417 260 453

4º Vigilantes e Guardas de Segurança 272 401 1.562 1.021

5º Telefonistas 263 369 348 1.024

6º Técnicos e Auxiliares de Enfermagem 278 357 700 1.111

7º Agentes Comunitários de Saúde, Parteiras Praticas e Afins -4 294 -8 512

8º Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 74 214 1.790 419

9º Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 133 198 614 982

10º Recepcionistas 137 184 809 859

Subtotal 10 famílias ocupacionais com maior saldo p ositivo 3.718 4.068 9.855 9.178

Demais famílias 2.749 2.562 19.284 12.260

1º Mecânicos de Manutenção de Maquinas Industriais -246 -318 104 -172

2º Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria -188 -295 -25 -270

3º Técnicos de Vendas Especializadas -84 -146 189 -65

4º Contínuos -2 -144 258 97

5º Trabalhadores Op. de Conservação de Vias Permanentes (Exceto Trilhos) 3 -139 243 227

6º Supervisores de Serv. Adm. (Exceto Contabilidade, Finanças e Controle) -162 -101 -496 -509

7º Cozinheiros -11 -96 180 -153

8º Supervisores de Vendas e de Prestação de Serviços -47 -94 -173 -254

9º Ajudantes de Obras Civis -220 -93 2.022 759

10º Pintores de Obras e Revestidores de Interiores (Revestimentos Flexíveis) -29 -87 32 -70

Subtotal 10 famílias ocupacionais com maior saldo n egativo -986 -1.513 2.334 -410

Demais famílias -2.459 2.720- -6.677 -6.172

Total 3.022 2.397 24.796 14.856


Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, verificou-se que as famílias ocupacionais

que se destacaram com saldo positivo no período de outubro a dezembro de 2012, registravam em

2011, saldo positivo total inferior, igual a 3.718 contra 4.068 do 4º trimestre de 2012, resultado

superior ao total do trimestre (2.397 vagas). As dez famílias ocupacionais com maior saldo negativo

em 2012, apresentaram, em 2011, resultado inferior, totalizando 986 em 2011 contra 1.513 em 2012

(Tabela 06).

Na análise do acumulado do ano, para as dez famílias com maior saldo positivo no 4º trimestre,

notou-se que essas mantiveram um volume significativo de saldo positivo de emprego, na capital

gaúcha com a criação de 9.178 vagas, embora esse resultado tenha sido inferior ao registrado para o

ano de 2011 quando o resultado foi de 9.855 vagas.

Em relação do tamanho do estabelecimento, predominaram aqueles com até 4 trabalhadores (3.178

vagas), com resultado superior ao saldo do mês. Contudo, os estabelecimentos que possuem entre 5

e 99 vínculos, somados a aqueles que possuem entre 250 e 499 trabalhadores, registraram saldo

negativo em 1.258 vagas. Os estabelecimentos com entre 500 a 999 trabalhadores apresentaram

saldo positivo de 278 vagas e aqueles com mais de 1.000 trabalhadores, 189 vagas (Tabela 07).

Entre as famílias ocupacionais com maior saldo positivo no período, prevalecem igualmente as

posições geradas pelos pequenos estabelecimentos que possuem até 4 trabalhadores, com 1.426

postos, em relação a um total de 4.068 postos do total das dez famílias com maior saldo, perfazendo

35,1%.

Entre as famílias ocupacionais responsáveis pelos maiores saldos, chama à atenção a elevada

participação dos estabelecimentos com 1.000 trabalhadores ou mais, da família ocupacional de

Telefonistas, com saldo de 344 postos, do total de 369 postos no trimestre para essa ocupação, ou

seja, 93,2% desse total. E entre as famílias ocupacionais de Agentes Comunitários de Saúde,

Parteiras Praticas e Afins e Escriturários em Geral, Agentes, Assistente e Auxiliar Administrativos,

destacam-se os estabelecimentos com até 4 trabalhadores, visto que, entre os Agentes Comunitários

de Saúde, Parteiras Praticas e Afins do total de 294 vagas, ou 92,9%, e entre os Escriturários em

Geral, Agentes, Assistente e Auxiliar Administrativos, esse porte de estabelecimento apresentou

saldo de 298 vagas, superando o total de vagas do mês para essa ocupação (214).


TABELA 07 Saldo de empregos celetistas por família ocupaciona l selecionada¹, segundo tamanho do

estabelecimento Porto Alegre, 4º Trimestre de 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Famílias ocupacionais com maior saldo positivo de empregos no período.

No 4º trimestre de 2012, em Porto Alegre, 91,3% das admissões foram por Reemprego, 8,1% por

primeiro emprego e 0,6% admissões com contratos por prazo determinado. Quando observadas as

famílias ocupacionais que mais geraram saldo positivo, considerando o tipo de admissão, verifica-se

que o reemprego predominou, representando 91,8% do total (Tabela 08).

TABELA 08

Distribuição das admissões por família ocupacional selecionada¹ segundo tipo Porto Alegre, 4º Trimestre de 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Famílias ocupacionais com maior saldo positivo de empregos no período.

Analisando, então, cada uma das dez famílias ocupacionais, chama a atenção positivamente que

entre os Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 12,0% das

admissões foram por primeiro emprego, e, entre os Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem

(9,0%), enquanto a média de contratação por essa modalidade no período foi de 8,1%. Por outro

lado, observa-se a incipiente contratação por primeiro emprego entre os Técnicos e Auxiliares de

Ranking 2012

Família Ocupacional Até 4De 5 a 9

De 10 a 19

De 20 a 49

De 50 a 99

De 100 a 249

De 250 a 499

De 500 a 999

1000 ou mais

Total

1º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 546 25 188 127 68 123 44 67 -9 1.179

2º Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações 27 -11 68 52 59 20 101 47 92 455

3º Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 56 56 14 54 62 51 128 -10 6 417

4º Vigilantes e Guardas de Segurança 18 -5 5 28 25 46 49 90 145 401

5º Telefonistas 9 2 -6 5 4 -4 17 -2 344 369

6º Técnicos e Auxiliares de Enfermagem 191 -4 -20 -5 4 23 25 12 131 357

7º Agentes Comunitários de Saúde, Parteiras Praticas e Afins 273 0 -1 1 -1 25 0 0 -3 294

8º Escriturários em Geral, Agentes, Ass. e Aux. Administrativos 298 -34 64 17 83 73 -47 84 -324 214

9º Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 1 4 7 19 2 85 52 22 6 198

10º Recepcionistas 7 4 25 30 23 -2 6 14 77 184

Subtotal 10 famílias 1.426 37 344 328 329 440 375 324 465 4.068

Demais famílias 1.752 -414 -556 -484 -547 -430 -670 -46 -276 -1.671

Total 3.178 -377 -212 -156 -218 10 -295 278 189 2.397

Ranking 2012

Família ocupacionalAdmissão por

Primeiro Emprego

Admissão por

Reemprego

Admissão por

Reintegraçao

Contrato Trabalho Prazo

DeterminadoTotal

1º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 7,6 91,9 - 0,4 100,0

2º Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações 5,0 94,5 0,1 0,5 100,0

3º Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 6,2 93,7 0,0 0,1 100,0

4º Vigilantes e Guardas de Segurança 2,4 97,4 0,1 0,1 100,0

5º Telefonistas 6,2 93,6 0,2 - 100,0

6º Técnicos e Auxiliares de Enfermagem 1,8 92,5 0,3 5,4 100,0

7º Agentes Comunitários de Saúde, Parteiras Praticas e Afins 5,1 94,9 - - 100,0

8º Escriturários em Geral, Agentes, Ass. e Aux. Administrativos 12,0 86,4 0,1 1,5 100,0

9º Trabalhadores de Embalagem e de Etiquetagem 9,0 89,9 - 1,1 100,0

10º Recepcionistas 7,4 92,2 0,1 0,4 100,0

Subtotal dez famílias ocupacionais com maior saldo 7 ,3 91,8 0,1 0,8 100,0

Demais famílias ocupacionais 8,6 90,9 0,0 0,4 100,0

Total 8,1 91,3 0,1 0,6 100,0


Enfermagem (1,8%) e entre os Vigilantes e Guardas de Segurança (2,4%). Ademais, nota-se a

representatividade de contratos por prazo determinado entre os Técnicos e Auxiliares de

Enfermagem que representou 5,4%, enquanto a média para o município foi de 0,6% (Tabela 08).

Observando as famílias ocupacionais que responderam pelo maior saldo de vagas no período,

verifica-se que 46,4% dos desligamentos ocorreram por iniciativa do empregador sem justa causa,

26,0% a pedido do trabalhador e 24,3% por término de contrato. Comparado aos resultados para o

município, verifica-se algumas diferenças, pois, em geral, 41,7% dos desligamentos ocorreram por

iniciativa do empregador sem justa causa, 35,0% a pedido do empregado e 19,9% por término de

contrato (Tabela 09).

Acerca das famílias ocupacionais com maior saldo negativo, chama a atenção o predomínio de

desligamentos por iniciativa do empregador entre os Supervisores de Serviços Administrativos

(Exceto Contabilidade, Finanças e Controle) (64,7%) e entre os Supervisores de Vendas e de

Prestação de Serviços (68,8%). Destaca-se ainda que entre os Mecânicos de Manutenção de

Máquinas Industriais 78,5% dos desligamentos foram por término de contrato, enquanto a média do

munícipio era de 19,9%.

TABELA 09

Distribuição dos desligamentos por família ocupacio nal selecionada¹ segundo tipo Porto Alegre, 4º Trimestre de 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Famílias ocupacionais com maior saldo negativo de empregos no período.

Na análise por tempo de permanência no emprego dos trabalhadores porto-alegrenses, no 4º

trimestre de 2012, observou-se que, 83,4% são desligados com menos de dois anos no emprego,

69,0% antes de completar um ano, 48,5% menos de seis meses, e, 26,8% foram desligados antes de

completar os três meses no último vínculo (Tabela 10).

Ranking 2012

Família ocupacionalDesligamento

sem Justa Causa

Desligamento com Justa

Causa

Desligamento a Pedido

Término de Contrato

Outros Motivos

Total

1º Mecânicos de Manutenção de Maquinas Industriais 11,9 0,6 10,2 78,5 -1,3 100,0

2º Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria 58,0 1,8 20,9 18,4 0,8 100,0

3º Técnicos de Vendas Especializadas 52,9 0,7 33,0 13,6 -0,1 100,0

4º Contínuos 28,5 0,8 24,4 27,2 19,2 100,0

5º Trabalhadores Operacionais de Conservação de Vias Permanentes (Exceto Trilhos) 39,8 0,8 20,0 37,3 2,1 100,0

6º Supervisores de Serviços Administrativos (Exceto Contabilidade, Finanças e Controle)64,7 1,2 24,5 8,0 1,6 100,0

7º Cozinheiros 38,9 2,5 36,9 21,6 0,2 100,0

8º Supervisores de Vendas e de Prestação de Serviços 68,8 0,0 20,8 5,8 4,6 100,0

9º Ajudantes de Obras Civis 46,2 2,5 25,3 24,9 1,0 100,0

10º Pintores de Obras e Revestidores de Interiores (Revestimentos Flexíveis) 59,2 2,6 16,2 21,5 0,4 100,0

Subtotal dez famílias ocupacionais com maior saldo 4 6,4 1,8 26,0 24,3 1,5 100,0

Demais famílias ocupacionais 42,2 2,0 34,0 20,4 1,4 100,0

Total 41,7 2,0 35,0 19,9 1,4 100,0


Destaca-se a elevada participação dos desligados com menos de três meses completos, entre as

famílias ocupacionais: Trabalhadores Operacionais de Conservação de Vias Permanentes (Exceto

Trilhos) (38,3%) e Ajudantes de Obras Civis (38,2%). Por outro lado, se em média no 4º trimestre

48,5% dos trabalhadores eram desligados com menos de seis meses entre os Mecânicos de

Manutenção de Máquinas esse percentual foi de 8,9%. Chama a atenção que entre os Ajudantes de

Obras Civis 66,7% dos desligamentos ocorreram antes que completassem seis meses no emprego.

TABELA 10 Distribuição dos desligamentos segundo tempo de per manência no vínculo, por

família ocupacional selecionada¹ Porto Alegre, 4º Trimestre de 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE. Nota: (1) Famílias ocupacionais com maior saldo negativo de empregos no período.

Em relação à remuneração na capital gaúcha, o salário médio dos admitidos (R$ 1.107) permaneceu

inferior ao salário médio dos desligados (R$ 1.015), embora todos tenham obtido patamares

superiores aos observados no mesmo período de 2010 e 2011. Contudo, a relação entre salário de

admissão e salário de desligamento apresentou piora, o que indica maior desigualdade no mercado

de trabalho (um trabalhador admitido no quarto trimestre de 2012 recebeu, em média, 91,7% do

salário de um trabalhador desligado nesse mesmo período). Nos trimestres imediatamente anteriores

essa diferença era inferior sendo que, em 2010 o hiato era de 92,4%, e, em 2011 92,8%.

Ranking 2012

Família ocupacional1,0 a 2,9

3,0 a 5,9

6,0 a 11,9

12,0 a 23,9

24,0 a 35,9

36,0 a 59,9

60,0 a 119,9

120,0 ou mais

Total

1º Mecânicos de Manutenção de Maquinas Industriais 3,1 5,8 39,3 44,7 4,4 1,9 0,2 0,6 100,0

2º Trabalhadores de Estruturas de Alvenaria 29,8 26,4 24,9 10,1 4,2 2,9 1,4 0,3 100,0

3º Técnicos de Vendas Especializadas 20,7 20,1 24,0 15,8 7,3 7,0 3,6 1,5 100,0

4º Contínuos 12,1 16,6 37,2 27,7 3,7 0,8 0,0 1,8 100,0

5º Trabalhadores Op. de Conservação de Vias Permanentes (Exceto Trilhos) 38,3 19,7 19,7 11,9 5,9 2,9 1,3 0,4 100,0

6º Supervisores de Serviços Adm. (Exceto Contabilidade, Finanças e Controle) 10,7 13,7 17,0 14,9 10,9 10,3 15,2 7,3 100,0

7º Cozinheiros 30,2 21,2 22,0 12,2 6,4 3,9 2,7 1,5 100,0

8º Supervisores de Vendas e de Prestação de Serviços 10,7 13,7 17,0 14,9 10,9 10,3 15,2 7,3 100,0

9º Ajudantes de Obras Civis 38,2 28,5 21,6 7,6 2,4 1,0 0,5 0,2 100,0

10º Pintores de Obras e Revestidores de Interiores (Revestimentos Flexíveis) 25,1 24,2 25,6 13,2 7,0 3,1 0,9 0,9 100,0

Subtotal dez famílias ocupacionais com maior saldo 2 7,8 22,3 23,4 13,4 5,2 3,5 2,9 1,4 100,0

Total 26,8 21,8 20,5 14,3 6,7 5,0 3,2 1,7 100,0


GRÁFICO 01 Salário médio real de admissão e de desligamento e a relação salário de

admissão e desligamento Porto Alegre, 4º Trimestre de 2010, 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE Nota: Em R$ de dezembro/2012.


3. ANÁLISE DO EMPREGO FORMAL POR CARACTERÍSTICAS IN DIVIDUAIS

No que diz respeito às características individuais dos empregados que ocuparam as vagas criadas

no 4º trimestre, nota-se maior admissão de homens (40.682, que representavam 51,5% dos

admitidos), e esse percentual apresentou uma ligeira redução entre 2011 e 2012 – no 4º trimestre de

2011 os homens representavam 52,5% dos admitidos. Dentre os desligados, a participação

masculina também é maior, seguindo a mesma tendência dos admitidos (Gráfico 02).

GRÁFICO 02 Admitidos e desligados, por sexo

Porto Alegre, 4º Trimestre de 2011 e 2012


A faixa etária com maior percentual de admitidos no 4º trimestre de 2012 foi a de jovens com 18 a

24 anos (33,3%). Os trabalhadores que tinham até 29 anos de idade representaram 57,8% dos

admitidos em Porto Alegre (no 4º trimestre de 2011 eram 58,3%). Dentre os desligados, a

distribuição era muito próxima à dos admitidos (Tabela 11).

Os trabalhadores com mais de 40 anos de idade representaram 17,1% dos admitidos no 4º trimestre

de 2012, percentual que se manteve exatamente o mesmo em relação ao 4º trimestre de 2011

(17,1%). Contudo, entre os desligados houve um ligeiro aumento na comparação com 2011 -

aqueles indivíduos com mais de 40 anos que representavam 18,5%, em 2012 totalizaram 19,1%.


TABELA 11 Admitidos e desligados, por faixa etária e particip ação (%) no emprego formal



O ensino médio completo foi o grau de escolaridade predominante nas admissões em Porto Alegre

no 4ª trimestre de 2012, com 49,1% do total. Do total dos admitidos 60,6% tinham pelo menos

ensino médio completo. Os níveis de escolaridade mais baixos (inferiores ao ensino médio

completo) representaram 39,4% dos admitidos – os admitidos que possuíam até fundamental

completo representavam 27,4% do total; já os níveis de escolaridade superiores eram 11,6% no

período.

Em relação ao 4º trimestre do ano anterior, houve um pequeno aumento no percentual de admitidos

com Fundamental incompleto (13,1%), médio incompleto (11,9%) nível superior completo (6,3%),

em detrimento de redução para os demais níveis escolares (Gráfico 03). Verificou-se que entre os

desligados de participação daqueles que possuem até o ensino fundamental incompleto é mais

representativa igual a 14,0% em 2012 (Anexo 02).

Ano Faixa Etária AdmitidosParticipação

(%)Desligados

Participação (%)

Total 79.234 100,0 76.212 100,0 Até 17 3.133 4,0 2.371 3,1 18 a 24 26.662 33,6 24.106 31,6 25 a 29 16.420 20,7 15.930 20,9 30 a 39 19.493 24,6 19.731 25,9 40 a 49 9.088 11,5 9.182 12,0 50 a 64 4.281 5,4 4.607 6,0 65 ou mais 157 0,2 285 0,4 Total 78.987 100,0 76.590 100,0 Até 17 3.769 4,8 2.906 3,8 18 a 24 26.274 33,3 23.992 31,3 25 a 29 15.609 19,8 15.192 19,8 30 a 39 19.803 25,1 19.877 26,0 40 a 49 9.108 11,5 9.303 12,1 50 a 64 4.248 5,4 4.973 6,5 65 ou mais 176 0,2 347 0,5

2011

2012


GRÁFICO 03 Grau de escolaridade dos admitidos (participação, e m %)




CONCLUSÃO

O setor de Comércio destacou-se no 4º trimestre de 2012, na capital gaúcha pelo saldo de vagas

gerado, especialmente porque o setor de Serviços, visto como o que, estruturalmente, concentra o

maior número de empregos formais, figurou em segundo lugar na geração de empregos. A

composição de destaque para o Comércio foi influenciada pelo desempenho positivo de classes de

atividades econômicas como: Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios que gerou

677 vagas no período, Comércio Varejista de Calçados e Artigos para Viagem (274) e Comércio

Varejista de Mercadorias com Predomínio de Produtos Alimentícios – Hipermercados e

Supermercados (251). No setor de Serviços as atividades de destaque foram aquelas de

Atendimento Hospitalar (656), Atividades de Vigilância e Segurança Privada (400), Atividades de

Atenção Ambulatorial Executada por Médicos e Odontólogos (287).

Entre as famílias ocupacionais com maior saldo positivo, destacaram-se os Vendedores e

Demonstradores em Lojas ou Mercados (1.179), seguidos dos Trabalhadores nos Serviços de

Manutenção de Edificações (455) e dos Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) (417). Em

relação aos maiores saldos negativos, figurou em primeiro lugar a família ocupacional dos

Mecânicos de Manutenção de Maquinas Industriais (-318). As dez famílias ocupacionais com

maior saldo positivo no período, superaram o total de vagas geradas, por conta dos saldos negativos

de outras famílias ocupacionais.

Do saldo de novas vagas de trabalho formal no 4º trimestre de 2012, foram os estabelecimentos

com até 5 vínculos empregatícios formais os maiores responsáveis pelo resultado positivo, dado

que, aqueles estabelecimentos com entre 5 a 99 empregados, somados aqueles com entre 250 a 499

vínculos, eliminaram postos de trabalho.

As admissões por Primeiro emprego somaram 8,1% do total. Algumas famílias ocupacionais

destacaram-se por um percentual mais elevado de admissão por primeiro emprego - os

Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos e os Trabalhadores de

Embalagem e de Etiquetagem.

Acerca dos tipos de desligamento, no período analisado prevaleceram, em Porto Alegre, os

desligamentos sem justa causa por iniciativa do empregador, com 46,4% e os desligamentos a

pedido do empregado, com 26,0% dos desligamentos entre outubro e dezembro de 2012. Os

desligamentos por término de contrato responderam por um total de 19,9%. Em Porto Alegre,

69,0% dos trabalhadores desligados no 4º trimestre de 2012 não chegaram a completar um ano no


último vínculo empregatício, sendo que 48,5% dos trabalhadores não ficaram nem seis meses

completos, e 26,8%, nem três meses completos.

No que tange à remuneração destes trabalhadores, verificou-se que os desligados possuem

remuneração média superior à dos trabalhadores admitidos. No 4º trimestre de 2012, o salário

médio dos desligados foi de R$ 1.107 e o dos admitidos R$ 1.015, ou seja, em média, o trabalhador

admitido neste período recebia uma remuneração que correspondia a 91,7% à remuneração média

do trabalhador desligado. Na comparação com os quartos trimestres de 2010 a 2012, houve piora

neste hiato, o que significa que a trajetória de crescimento das remunerações médias de admissão e

desligamento não está sendo suficiente para reduzir as desigualdades do mercado de trabalho.

Quanto às características individuais dos trabalhadores admitidos no período, nota-se que a maior

parte (51,5%) era homens. Um terço dos trabalhadores ingressantes possuía idade entre 18 e 24

anos, sendo que a maior parte das admissões foi de jovens (57,8%) que tinham até 29 anos. Acerca

da escolaridade, verificou-se que 60,6% dos trabalhadores admitidos tinham pelo menos o ensino

médio completo.


GLOSSÁRIO

Atividade econômica: Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e ‘outros’. CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): É um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestada até o dia 7 do mês subsequente à movimentação. CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento padrão de classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades

econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification – ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional. Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação. INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor é medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Consideram-se apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos. Saldo do emprego: resultado da diferença entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período. Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano ÷ estoque inicial do mesmo mês de referência x 100.

ANEXOS


ANEXO 01 Ranking e saldo de vagas

Capitais brasileiras, 4º trimestre de 2010, 2011 e 2012 e Acumulado de 2010, 2011 e 2012


Ranking 4ºTrimestre

2012

Ranking Acumulado

2012UF

4º Trimestre

2012

4º Trimestre

2011

4º Trimestre

20102012 2011 2010

1º 27º Alagoas 5.694 6.108 10.913 -6.281 11.756 6.077

2º 8º Ceará 3.207 4.049 12.417 30.128 46.026 72.787

3º 14º Paraíba 2.735 3.121 4.210 13.433 15.821 22.361

4º 3º Rio de Janeiro 804 25.419 41.433 105.653 168.153 190.680

5º 18º Sergipe 437 2.155 5.755 6.583 14.488 19.263

6º 21º Roraima 172 394 367 1.628 1.089 2.503

7º 20º Amapa -776 1.110 59 2.540 4.462 2.151

8º 5º Rio Grande do Sul -918 6.679 22.127 67.581 108.822 142.483

9º 17º Rio Grande do Norte -1.125 -144 793 7.516 8.517 24.924

10º 11º Espírito Santo -1.352 1.720 -1.464 18.464 33.948 33.590

11º 19º Piaui -2.268 -1.904 1.602 4.180 4.870 18.794

12º 24º Acre -2.766 -1.099 -1.865 -509 413 1.352

13º 23º Tocantins -3.724 -1.239 -3.483 461 2.809 5.891

14º 9º Pernambuco -4.984 7.523 17.183 27.800 70.062 98.505

15º 15º Distrito Federal -5.855 -3.098 -1.724 9.495 18.335 25.017

16º 22º Rondônia -5.975 -5.027 -1.729 1.296 5.802 21.945

17º 26º Amazonas -7.350 -2.217 -2.388 -3.728 33.691 20.813

18º 13º Mato Grosso do Sul -7.549 -13.041 -5.562 14.925 15.592 19.738

19º 25º Maranhão -8.123 -582 -588 -585 12.553 27.937

20º 12º Para -10.405 3.075 1.114 17.624 34.367 35.394

21º 6º Santa Catarina -14.340 2 2.805 53.840 75.288 100.981

22º 16º Bahia -15.464 -11.431 437 9.310 48.193 91.402

23º 10º Mato Grosso -17.825 -19.103 -12.970 22.096 20.487 17.352

24º 4º Paraná -30.858 -16.954 -6.663 74.173 112.369 163.264

25º 7º Goiás -31.720 -36.303 -23.847 39.434 49.385 59.062

26º 2º Minas Gerais -66.516 -38.210 -24.188 109.034 172.100 259.439

27º 1º São Paulo -157.017 -150.297 -99.203 242.150 476.645 653.242

TOTAL -383.861 -239.294 -64.459 868.241 1.566.043 2.136.947


ANEXO 02 Grau de escolaridade dos desligados (participação, em %)



Documents

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRENo quarto trimestre de 2012, o Brasil, o estado do Rio Grande do Sul e a Região Metropolitana de Porto Alegre registraram saldo negativo de