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OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHOPROFª LETICIA PEDROSO
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
• Causa perda de consciência e PCR.
• OVACE deve ser considerada em qualquer vítima, que subitamente param de respirar, tornam-se cianóticas e perdem a consciência, sem nenhuma razão aparente.
• Comum ocorrer durante as refeições.
• Depende de um diagnóstico preciso e rápido para o quadro súbito de insuficiência respiratória.
• 3ª maior causa de acidentes com morte, mais comum em meninos e nas crianças
TIPOS DE OBSTRUÇÃO POR CORPO ESTRANHO
• Parcial: a vítima mantém ventilação com uma troca de ar adequada, mantendo-se consciente e pode tossir com força.
• Total: a vítima não consegue falar, respirar ou tossir, o ara não passa, a saturação de CO2 aumenta e de O2 diminui, levando a inconsciência.
TRATAMENTO• Manobras de Heimlich.
• Oxigênio úmido após desobstrução.
• R.C.P. + entubação orotraqueal pós-retirada do C.E. S/n.
• Puncionar AVP
• Avaliação do nível de consciência.
• U.T.I.
• Varredura digital na cavidade bucal e orofaringe após Heimlich.
• Verificar SSVV.
MANOBRA DE HEIMLICH
• Aplicada à vítima consciente de obstrução das vias aéreas por corpo estranho sentada ou em pé.
MANOBRA DE HEIMLICH
• Aplicada à vítima inconsciente de obstrução das vias aéreas por corpo estranho deitada.
VARREDURA DIGITAL
• Administrada à uma vítima inconsciente de obstrução das vias aéreas por corpo estranho
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS EM LACTENTES
• Em decúbito dorsal, fazer 5 compressões torácicas – terço médio do esterno.
• Virar o lactente em decúbito ventral e dar 5 palmadas nas costas (entre as escápulas).
• Virar novamente o lactente e olhar dentro da boca para ver se acha o corpo estranho para removê-lo com uma pinça.
DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS EM CRIANÇAS
AFOGAMENTO
AFOGAMENTO
• Morte por asfixia após submersão em líquido.
• Pode ser definidas como afofamento ou quase afogamento:
• Afogamento: morte dentro das primeiras 24 horas após o incidente de submersão.
• Quase afogamento: sobrevivência por, pelo menos, 24 horas após a submersão.
EPIDEMIOLOGIA
• 4ª causa de morte em adultos, onde está associada ao consumo de bebidas alcoólica, em 50% dos casos.
• Nas crianças , é a 3ª causa de morte mais comum, com incidência na faixa etária entre 1 a 2 anos e 10 a 19 anos.
• A cada semana, em torno de 40 crianças morrem por afogamento, 115 são hospitalizadas e 12 sofrem lesões cerebrais.
CAUSAS
• Falta de vigilância das crianças pequenas
• Desconhecimento do local de mergulho (adolescentes e adultos)
• Excesso de confiança e exaustão de nadadores
• Ingestão de bebidas alcoólicas
MECANISMO DE LESÃO• Primário: 85% dos afogamentos:
ocorre o quadro da asfixia seguida de PCR, chamado de afogamento molhado, devido relaxamento a glote e aspiração agua para os pulmões.
• Secundário: 15% dos afogamentos: ocorre a PCR seguida de asfixia, chamado afogado seco que, devido ao espasmo mantido da glote, não aspira água para os alvéolos pulmonares.
QUANTO À NATUREZA DO MEIO LÍQUIDO
• Água doce causa hemólise:a água dos alvéolos pulmonares passa para a corrente sanguínea, ocorrendo hemodiluição, aumento do volume sangüíneo , passando para a célula.
• Água salgada causa hemoconcentração: o plasma sanguíneo passa para os alvéolos pulmonares, provocando o edema pulmonar. Diminui o volume de sangue.
•
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
• Prioridades: prevenir lesões tanto para vítima quanto para socorrista;
• Iniciar rapidamente retirada da agua e transportá-la.
• A) Exame primário:–Vias Aéreas, Respiração e Circulação
• B) Verifique sinais de trauma.
TRATAMENTOa)Oxigênio: 15 litros/min com ambú.
b)Retire as roupas da vítima e a aqueça.
c)Cuidado com o possível trauma de coluna -vítima na água em decúbito ventral, ferimento na cabeça, perda de sensibilidade e resposta motora.
d)Acesso venoso periférico.
e)Preparar material para entubação orotraqueal.
f)Sondagem vesical.
g)Manter imobilização com colar cervical e prancha longa até confirmação por RX.
h)Transporte à UTI.
DÚVIDAS???