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O CORRETOR EM MINAS Informativo Mensal do Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais R Curitiba 545 | 8º andar | Centro | Belo Horizonte CEP 30170-908 | www.sincormg.com.br 221 NOV 2015 10º Fórum chegou à Grande BH depois de percorrer MG. Total: 1mil inscritos! Sete Lagoas recebeu colegas do Centro de MG para avaliar produtos e serviços Página 10 Seminário sobre a Lei do Desmonte aconteceu em BH: ótimos resultados! Página 10 19º CONGRESSO BRASILEIRO 3º CONGRESSO BRASILEIRO DE SAÚDE SUPLEMENTAR 08 A 10 OUTUBRO I 2015 I FOZ DO IGUAÇU DOS CORRETORES DE SEGUROS Confira os melhores momentos nesta edição, a partir da página 8. 19º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros

OCORRETOR 19º CONGRESSO BRASILEIRO CORRETORES …sincormg.com.br/Jornal/jornal221.pdf · 2016. 4. 15. · Juiz de Fora Cláudia Mara Monteiro Escobar Del. Monte C l aroA nid Ngu

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OCORRETOR EM MINASInformativo Mensal do Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais R Curitiba 545 | 8º andar | Centro | Belo Horizonte CEP 30170-908 | www.sincormg.com.br

nº 221NOV 2015

10º Fórum chegou à Grande BH depoisde percorrer MG.Total: 1mil inscritos!

Sete Lagoas recebeucolegas do Centrode MG para avaliarprodutos e serviçosPágina 10

Seminário sobre a Lei do Desmonteaconteceu em BH:ótimos resultados!Página 10

19º CONGRESSO BRASILEIRO

3º CONGRESSO BRASILEIRODE SAÚDE SUPLEMENTAR08 A 10 OUTUBRO I 2015 I FOZ DO IGUAÇU

DOS CORRETORES DE SEGUROS

Confira os melhores momentosnesta edição, a partir

da página 8.

19º Congresso Brasileiro dosCorretores de Seguros

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O Corretor em Minas nº 221 | NOV 2015 | Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais2 EDITORIAL

O Corretor em MinasSincor/MG - Sindicato dos Corretores e Empresas Cor-retoras de Seguro e Resseguro, Capitalização, Previ-dência Complementar Privada e Saúde no Estado deMinas GeraisRua Curitiba, 545, 8º andar, Centro, Belo Horizonte/ MGFone: 0800 031 0202 e (31) 3555 8150 - Fax: 3201 4099www.sincormg.com.brDiretores Efetivos: Maria Filomena Magalhães Bran-quinho – Presidente; Paulo Fernando Mattar – 1º Vi-ce-Presidente; Gustavo Pereira Lima Bentes – 2º Vi-ce-Presidente; Tarcisio Alcici Figueiredo – 1º DiretorSecretário; Francisco Gonçalves Ferreira Neto – 2º Di-retor Secretário; Edison Marsiglia – 1º Diretor Finan-ceiro; Alexandre de Souza Carvalho Coelho – 2º Di-retor Financeiro; Jasson Soares – 1º Diretor Social;Tadeu Rosa Machado – 2º Diretor Social Suplentes: Alexandre Antônio Sá Soares, Evaldo Alvesde Paula, Francisco Carlos Morais Dantas, MariaIzabel Ribeiro Froes, Marilda de Fátima Maia, Pedro

Leonardo de Faria, Rogério Abreu de Araújo, Wan-tuil da Silva Ferreira.Conselho Fiscal: Alexandre de Souza Faria, RicardoTorga, Altino David Freire de Oliveira.Suplentes: Marcelo Kertzman Misionschnik, Dalmode Oliveira Assumpção Junior, Flávio Ferrer Fernandes.Delegados na Fenacor: Maria Filomena MagalhãesBranquinho e Paulo Fernando MattarSuplentes: Gustavo Bentes e Tarcisio Alcici FigueiredoDelegados Regionais: Giovanni Ricardo Campos Di-vinopólis • Vivian Robson de Paula Brandão Gov. Va-ladares• Mirtes Aparecida de Castro Ipatinga • Ro-gério Marcelino Dilly Juiz de Fora• Roberto Ramosdo Nascimento Montes Claros • Carlos Andrade deAbreu Passos • Marcos Juliano D Angelo de Lima Po-ços de Caldas • Jaime Paulo Vilhena de Siqueira Pou-so Alegre • Israel Luiz da Silva Uberaba • José Eustá-quio Batista Ribeiro Uberlândia • José Mauro Cao-vila dos Santos Varginha.Funcionários: Administrativo Vinicius Batista NunesCadastro/Benefícios Camila de Cássia Coura Couta,

Vanessa de Oliveira Castro DPVAT Claudio DavidPaganini Comini, Karla de Britto Gerken, Lucy MariaCarvalho Netto Cardoso, Del. Divinópolis PetrônioMoreira) Del. Gov. Valadares Késia Guimarães Me-deiros Del. Ipatinga Rômullo Batista Gomes Del.Juiz de Fora Cláudia Mara Monteiro Escobar Del.Montes Claros Anildon Nogueira Del. Passos Fran-ciele Ferreira Borges, Del. Poços de Caldas Ales-san-dra Barbosa, Del. Pouso Alegre Denise Paixão Del.Uberaba Wanessa Ramos, Mariana Santana AmaralDel. Uberlândia Verônica Cecilia Cardozo GamaDel. Varginha Erlon Mesquita Financeiro FabriciaFerreira Dutra Gerência Betty Zaida A Bastos Infor-mática César Santana Lopes Jurídico Raquel Ferreirada Silva Recepcionista Camila Borges de SouzaSecretária da Presidência Elaine Medeiros de GodoySocial Daniel Cristiano Pinto de Rezende, LarissaGraziele Gomes.

Editor: Sérgio Carvalho, Jornalista Responsável:ManoelCarvalho, Mtb 66.995/SP Publicidade: (31) 3555 8150.

Como sobreviveríamos, um dia sequer, sem seguro?

Maria Filomena Magalhães BranquinhoPresidente do Sincor/MG

Apesar do momento difícil, políti-co e moral, pelo qual o Brasil atraves-sa, o mercado de seguros apresenta ín-dices de crescimento.

Pode parecer a princípio uma e-quação sem solução, porém, se refle-tirmos, é um dado altamente signifi-cativo. Embora exista a crise financei-ra o comportamento do consumidorbrasileiro está mudando. Fica clara asua preocupação com a prevenção, econsequente percepção de credibilida-de que somente as apólices de segu-ro podem proporcionar.

É o momento oportuno de mos-trarmos aos nossos segurados, a des-peito da crise que atingiu profunda-mente outros setores de atividade, quenosso mercado se mantém com saú-de financeira e em franca expansão.

É hora de nos fazermos presen-tes diante do consumidor. Mostrar quea única forma de garantiar a reposi-ção de seus bens ou a renda de seusfamiliares é através de uma apólice.

Tomo a liberdade de reproduziro artigo escrito pelo ex-presidente daFenaseg, Sr. João Elísio, que emborafeito a alguns anos é sempre muito atual.

“Um dia sem seguro”Por João Elísio Ferraz de Campos, então presidente da Fenaseg

Por ocasião do Dia Continental doSeguro, 14 de maio, escrevi um artigoem que pretendia induzir as pessoasa pensarem no que seria o mundo se,em determinado dia, não houvesse co-bertura de seguro para nenhum risco.A reflexão partia do princípio de que osetor de seguros, previdência comple-mentar e capitalização é responsávelpelo dinamismo de diversos segmen-tos da economia que os números, porsi só, nem sempre revelam.

O que significam os R$ 29,4 bi-lhões de indenizações e benefícios pa-gos no ano passado? Se analisarmos,por exemplo, o ramo de automóveis,vamos constatar que o valor de R$ 6,9

bilhões pago em cerca de 1,8 milhãode sinistros equivale à metade do fat-uramento de uma montadora como aVolkswagen, que produz cerca de 570mil veículos por ano e tem 24 mil em-pregados. E as 170 mil indenizaçõesanuais (média de R$ 22 mil) por óbi-tos representam cerca de 30% dosfalecimentos ocorridos na faixa etáriada população economicamente ativa(entre 20 e 74 anos).

Meu sentimento é de que as pes-soas, embora suas vidas estejam mar-cadas individual e coletivamente pelaproteção dos seguros, não têm con-sciência da sua importância. E nãotêm porque é muito difícil imaginar co-mo seria um dia sem seguro, ou seja,um dia em que os riscos de todas asatividades humanas deixariam de es-tar cobertos por seguros.

Se isso acontecesse, os aviõesnão levantariam vôo, os navios não lar-gariam dos portos e o transporte depessoas em geral não funcionaria pe-

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O Corretor em Minas nº 221 | NOV 2015 | Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais 3Grandes Eventos

Prêmio Inconfidência 2015 acontecerá emgrande festa do Sincor-MG em BH, e Armando

Vergílio, presidente da Fenacor, será o homenageado da noite

O Prêmio Inconfidência Mineira2015, promovido pelo Sincor-MG, e-legeu os melhores nas categorias “Se-guradora de Ramos Elementares”, “Se-guradora de Benefícios”, “Diretor Re-gional”, “Gerente de Sucursal”, “Ac-count”, “Atendente interno” e “Perso-nalidade Destaque”, que neste anoserá o presidente da Fenacor Arman-do Vergílio do Santos Jr, pelos ines-timáveis serviços prestados em prolda categoria, como a inclusão das em-presas corretoras de seguros na faixaIII do Super Simples, por exemplo.

Realizada anualmente, a premi-ação reconhece os destaques do mer-cado de seguros no Estado de MinasGerais. Os candidatos à destaque sãoindicados pelas suas respectivas se-guradoras.

O levantamento foi realizado pormeio de votação online, no site doSincor-MG, onde os corretores de se-guros que atuam na região e têm ca-dastro ativo na Susep puderam votar

por meio de login e senha disponibi-lizados pela diretoria social do Sincor-MG. A votação foi encerrada em 10de outubro.

“O Prêmio Inconfidência Mineiraé uma iniciativa que valoriza a segu-radora e seus executivos pelo des-taque na prestação de serviços no diaa dia da comercialização do seguro.Ninguém melhor para reconhecer osdestaques que o próprio corretor”, a-firma Maria Filomena Magalhães Bran-quinho, presidente do Sincor, e vice-presidente de marketing e eventos daFenacor.

A festaA premiação dos eleitos do In-

confidência Mineira na Grande BeloHorizonte ocorrerá em grande festano dia 5 de novembro, no MinasTê-nis, e nas cidades onde o Sincor-MGmantém Delegacias Regionais, em da-tas ainda a serem divulgadas pela en-tidade.

la falta da proteção do seguro de vidae acidentes pessoais. Milhares de a-tendimentos médico-hospitalares nãose realizariam sem seguro saúde. Mi-lhares de veículos provavelmente nãocirculariam porque seus proprietáriosnão correriam o risco de acidentes semo seguro de automóveis. Conseqüen-temente, milhares de oficinas e seusempregados não teriam trabalho epoucos carros novos seriam vendidosporque muito pouca gente se arris-caria a retirar um veículo das conces-sionárias sem antes fazer o seguro. Asgrandes plantas industriais parariamde produzir porque os empresários, cer-tamente, não admitiriam que seus in-vestimentos e seus empregados fi-cassem expostos aos riscos sem a co-bertura do seguro.

O comércio sofreria um impactosem precedentes, com os produtospresos em seus depósitos e impedi-dos de chegar a seus destinos, den-tro dos países e no exterior, por faltada cobertura do seguro, e o desen-volvimento tecnológico ficaria estagna-do porque nenhum avanço acontece,nenhum satélite é lançado ao espaçosem a proteção do seguro.

De um modo geral, todas as pes-soas e atividades seriam afetadas emsuas vidas e seus negócios se hou-vesse "um dia sem seguro". Os pre-juízos socioeconômicos equivaleriamaos de uma imensa greve geral sempiquetes e passeatas, mas com se-qüelas que permaneceriam inde-finidamente no inconsciente das pes-soas.

Se acontecesse "um dia sem se-guro" e se esse dia fosse o dia 11 desetembro de 2001, por exemplo, asvítimas do atentado de Nova York nãoreceberiam as indenizações, calcula-das entre 70 e 100 bilhões de dó-lares, por morte, danos materiais, lu-cros cessantes etc.

O papel do seguro, em seu con-ceito mais abrangente, é esse: dar àspessoas tranqüilidade para sonhar,ousar e realizar, com a certeza de queos riscos de viver e trabalhar têm aproteção de uma instituição: a institui-ção ‘seguro’.

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O Corretor em Minas nº 221 | NOV 2015 | Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais4 10º Fórum de Debates

Depois de percorrer as RegiõesCentro-Oeste e Triângulo Mineiro emmarço e abril deste 2015, o 10º Fó-rum de Debates de Seguros de Mi-nas Gerais seguiu pelas Regiões Les-te, Norte, Zona da Mata e Sul do Es-tado, discutindo temas da atualida-de do mercado de seguros a partirde suas peculiares regionais.

No último 27 de agosto, final-mente chegou à Grande BH, ondeaconteceu seu encerramento. Foi noCentro de Convenções do Hotel Mer-cure, em Belo Horizonte, num diaintenso de debates e palestras.

O Fórum reuniu em todo o seuroteiro quase 1mil inscritos, entre se-guradores e corretores, em torno dotema central “a fidelização de cli-entes e o crescimento profissional”.Maria Filomena Magalhães Bran-quinho, presidente do Sincor-MG, en-tidade que promove o Fórum, contaque o objetivo maior desses encon-tros regionais é intensificar a relaçãoentres os profissionais do mercado embusca da excelência no atendimen-to ao segurado. “Está provado queo caminho é o do diálogo franco en-tre seguradores e corretores, em suasregiões. E a grande missão do Sin-cor-MG é a de promover essa siner-

gia, só possível com o decisivo a-poio dos patrocinadores. Minas Ge-rais é um estado de grande dimen-são territorial, o que justifica realizartal esforço de organização num e-vento itinerante dessas proporções”,explica Maria Filomena.

Em seu discurso de abertura, apresidente do Sincor-MG destacoudiversos aspectos do mercado, den-tre eles a necessidade do corretordiversificar sua carteira com a in-clusão de novos produtos, que nãoo convencional auto. “Se nós fizer-mos uma rápida reflexão, existem ou-tros corretores prospectando nossosclientes atuais. Por que então nãooferecer a eles um vida, um residen-cial, um empresarial? Ampliando seumix de carteira, os resultados da cor-retora serão mais consistentes à mé-dio e longo prazos. São produtosque alcançam índices de renovaçãoaltíssimos. Precisamos deixar de serimediatistas, focar somente no valorda comissão.”

Maria Filomena destacou outraquestão que está na pauta do dia –a atuação do Banco do Brasil em suasagências com relação ao débito emconta corrente de seguros de diver-sas companhias. “O segurado é obri-

gado a comparecer ao Banco paraautorizar o débito. E aí mora o peri-go: o gerente se aproveita desta con-dição e tenta renegociar o seguro emcompanhia de seu interesse.” Frentea isso, o Sincor-MG distribuiu, na ses-são de abertura do 10º Fórum, umencarte que indica, por seguradora,como proceder para solicitar a co-brança parcelada, via boleto, e as-sim evitar o assédio dos gerentes doBB.

Por fim, Maria Filomena recha-çou a figura do “corretor assinador”,aquele que não regulariza a situaçãodos seus prepostos, para obter gan-hos extras. “Este tipo está entre nós,frequenta nossos eventos, mas nãose valoriza, nem valoriza a classe. Dáum tiro no pé! Devemos denunciar ecombater este corretor. Como con-quistar o respeito da sociedade, sealguns de nós não fazem por mere-cer?”

Helder Lara Barbosa, presiden-te do Clube dos Corretores de MG,manifestou sua preocupação com omomento de crise que estamos a-travessando. “Só trocando experi-ências e conhecimento encontra-remos saídas criativas para o atualmomento que o país vive. É exata-

10º Fórum de Debates chega a BH depois de percorrertodas as Regiões de Minas Gerais, totalizando mil inscritos

Apoio:

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O Corretor em Minas nº 221 | NOV 2015 | Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais 510º Fórum de Debates

mente o que estamos fazendo aqui,neste 10º Fórum de Debates.”

Augusto Matos, presidente doSindseg MG/GO/MT/DF, estava o-timista: “O mercado cresceu 11%.Vida, cresceu 25%, sem VGBL. Es-tamos num mercado pujante! Temosum Comitê de Ética aqui em MinasGerais que funciona, porque reúnesuas principais entidades e discuteseus problemas de forma transpa-rente. Vamos tentar esquecer essenoticiário ‘Lava-Jato’, banindo essagente toda do País!”

Novos DesafiosBoris Ber, titular da Asteca Cor-

retora de Seguros e vice-presidentedo Sincor-SP, deu dicas simples decomo planejar o crescimento de umacorretora a partir da organização dosseus próprios números - renovações,seguros novos, cancelamentos - pa-ra estabelecer objetivos palpáveis."O corretor passa a ter controle inte-gral da sua operação ao comparar

período com período, o que abre ca-minho para reorganizar a casanestes tempos de crise. É impres-cindível melhorar o índice de conver-são de renovação, antes de qual-quer coisa". Boris sugere que o cor-retor persiga um índice como meta –renovar 90% da carteira, por exem-plo. E depois acompanhe os novospercentuais. “Outra forma de buscarresultados é realizar ações específi-cas para atrair de volta clientes quese foram. É o que chamo na minhacorretora de ‘Volta para Casa’. Pre-cisamos saber o que houve! Envieuma correspondência, entre em con-tato, procure mapear estas informa-ções. Muitas soluções para o seudia a dia podem vir daí”, indica ovice-presidente do Sincor-SP.

E onde conquistar clientes no-vos? Segundo Boris, o corretor devepensar grande, em escala. “Avalie ca-nais - lojas, agências bancárias, con-cessionárias - e procure estabelecerparcerias. A internet é outro exce-lente canal, mas antes procure em-presas especializadas no ramo digi-tal. Elas vão gerar leads, ou seja,contatos confiáveis para o seu ne-gócio.” Paralelamente a essas a-ções, o corretor deve avaliar as infor-mações do seu perfil de clientes, e apartir delas, se utilizar da técnica devendas cross-selling, o que nada maisé que oferecer para o dentista o se-guro do consultório, ou para um exe-cutivo, o seguro D&O. “Ambos po-

dem constar de sua carteira apenascomo segurados de automóvel, sen-do que são potencias compradoresde outros produtos afins”, conclui.

DebateOs trabalhos foram divididos em

três partes ao longo do dia 27 deagosto. Pela manhã aconteceram aspalestras. Para os debates da tarde,com o objetivo de atender aos maisde 250 corretores inscritos no 10ºFórum da Grande BH, o Sincor-MGdispôs urnas sobre uma bancada naentrada do auditório principal. Cadaurna continha o nome de uma segu-radora, onde os corretores puderamdepositar fichas padrão com suasperguntas, queixas ou elogios. Es-sas urnas foram abertas no painelexclusivo de cada seguradora, e asperguntas foram sorteadas. As quenão saíram no sorteio, foram entre-gues aos seus respectivos execu-tivos para serem respondidas aoscorretores após o evento.

Os principais temas em debate:Emissão de boleto no caso do

débito em conta apresentar proble-mas nas agências do Banco do Bra-sil; se há ou não cobrança em pro-posta improdutiva; seguro de bike;desenvolvimento de novos produ-tos; seguro popular e reciclagem depeças.

As demais dúvidas referiam-sea problemas de emissão, serviçosde assistência 24h e vistoria prévia.

Maria Filomena Magalhães Branquinho(pres. do Sincor-MG)

AugustoMatos(pres. do Sindseg-MG/GO/MT/DF)

Boris Ber,vice-pres.Sincor-SP

HelderBarbosa,pres.ClubCor-MG

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O Corretor em Minas nº 221 | NOV 2015 | Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais6 Artigo Jurídico

Redução da tributação para corretorasestá mais perto do que se imaginaFernanda Prata Moreira Ribeiro e Leonardo Resende Alvim Machado são advogados,

professores de Direito Tributário e sócios de Leonardo Alvim Sociedade de Advogados.

Diante da elevada tributação aque são submetidos os brasileiros, vis-lumbrar a diminuição no pagamentode tributos parece situação inimagi-nável. Embora o país não esteja entreas maiores cargas tributárias do mun-do, sabe-se que a burocratização e acobrança das mais diversas exaçõessão entraves ao desenvolvimento dosempresários. Assim, torna-se cada vezmais difícil encontrar quem consiga de-sempenhar suas atividades com re-gularidade. Além disso, atualmente, acrise econômica torna necessária aadoção de medidas que impliquem con-tenção das despesas, na intenção deque seja passageira a fase que se impõe.

A possibilidade de redução do va-lor recolhido a título de Contribuiçãopara o Financiamento da SeguridadeSocial (COFINS) e de Contribuição So-bre o Lucro Líquido (CSLL) pode tra-zer significativas mudanças na reali-dade de muitos empresários. E, se aordem do momento é minimizar cus-tos, as corretoras de seguros devemestar atentas ao recente entendimen-to do Superior Tribunal de Justiça.

As alíquotas gerais da COFINS eda CSLL são de 3% e 9%, respecti-vamente. Contudo, as pessoas jurídi-cas elencadas no art. 22, §1º, da Leinº 8.212/1991, dentre elas as socie-dades de crédito imobiliário, socieda-des corretoras, distribuidoras de títu-los e valores mobiliários, empresas dearrendamento mercantil e cooperati-vas de crédito possuem um tratamen-

to diferenciado. O próprio instrumen-to normativo citado determina que aalíquota da CSLL para tais socieda-des empresárias é de 15%, nos ter-mos do §1º, do art. 23. Em relação àCOFINS, no ano de 2003, com a edi-ção da Lei nº 10.684, as referidas pes-soas jurídicas passaram a recolher acontribuição à alíquota de 4%. Em-bora o art. 22, da Lei nº 8.212/1991não faça expressa menção às corre-toras de seguros, as autoridades fa-zendárias as incluíam no aludido rol,de modo que estas também eram abran-gidas pelas alíquotas majoradas.

Muitas controvérsias surgiram a-cerca da temática em evidência. A Re-ceita Federal, inclusive, em resposta àconsulta administrativa, confirmou oposicionamento até então adotado, oqual aplicava à corretagem de segu-ros as alíquotas de 4% para a CO-FINS e de 15% para a CSLL. O prin-cipal questionamento tangenciava aideia de que as pessoas jurídicas rela-cionadas no art. 22, §1º, da Lei nº8.212/1991 correspondiam a institui-ções financeiras ou a elas equipara-das, o que, por certo, excluiria o al-cance do regramento às corretorasde seguros. Normatizada pelo Decre-to-Lei nº 73/1966, as corretoras deseguros apresentam uma atuação in-termediária, posto que estas, ainda queem nome próprio, subsidiam a vendade contratos de seguro entre os ter-ceiros e as seguradoras.

Os infindáveis questionamentos

suscitaram várias demandas judiciais,o que chegou até o Superior Tribunalde Justiça (REsp 1.400.287). A mani-festação do Tribunal foi no sentido deque a corretagem de seguros não es-tá inserida na listagem do artigo su-pracitado, sob a alegação de que a-tividade típica de instituições finan-ceiras não se confunde com a desem-penhada pelas Corretoras.

Embora a Colenda Corte tenhaconsiderado a inaplicabilidade das alí-quotas majoradas às corretoras de se-guros, a Receita Federal ainda per-manece com a exigência dos índicesde 4% e 15%, relativamente a COFINSe a CSLL. O que se tem hoje é umimportante precedente jurisprudencialque poderá embasar futuras açõesjudiciais, uma vez que houve a confir-mação de que as corretoras de segu-ro estão adstritas ao tratamento tribu-tário geral. Dessa forma, além da pos-sibilidade de ressarcir o indébito, po-derá o contribuinte pleitear, junto aoPoder Judiciário, a certificação de queo pagamento dos tributos em referên-cia deve ocorrer pelas alíquotas de 3%para a COFINS e 9% para a CSLL.

Agora, inicia-se uma corrida con-tra o tempo: a restituição dos valoresque foram recolhidos indevidamenteestá limitada ao prazo retroativo de 5anos. Certo é que a redução da cargatributária para corretoras é uma pos-sibilidade, cabendo a cada uma tomarprovidências no sentido de resguardarseus direitos e economizar recursos.

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O Corretor em Minas nº 221 | NOV 2015 | Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais8 19º Congresso Brasileiro

Há exatos 26 anos, o mercadose reuniu em Foz para a realização do13º Congresso Brasileiro de Corre-tores de Seguros. Naturalmente, mui-ta coisa mudou neste período, a co-meçar pelo público, que quadruplicou.“Saltamos de cerca de 1000 inscritospara exatos 3870”, como afirmou opresidente da Fenacor, Armando Ver-gílio, em entrevista coletiva. O setornaquele tempo não detinha mais do que1% de participação no PIB. Hoje essafatia saltou para 6% de tudo o que oPaís produz. As instituições, especial-mente a Justiça Brasileira, evoluírammuito, e isso ficou claro no 19º Con-gresso quando houve superlotação noauditório do Centro de Convençõespara assistir a palestra magna de a-bertura, proferida por Joaquim Barbo-sa, ex-ministro e presidente do Supe-rior Tribunal Federal (STF).

O 19º Congresso Brasileiro dosCorretores de Seguros e o 3º Con-gresso Brasileiro de Saúde Suplemen-tar, aconteceram paralelamente entre8 e 10 de outubro, em Foz do Igua-çu/PR. Ambos foram organizados pe-la Fenacor e prestigiados pelo mundodos seguros, entre autoridades do Sis-tema, corretores de seguros, repre-sentantes de seguradoras, prestado-res de serviços e jornalistas.

As novidades foram muitas: a Su-sep por exemplo anunciou a criação(já publicada no Diário Oficial) da Car-teira Profissional do Corretor de Se-guros; ao mesmo tempo, o superin-tendente da autarquia Roberto Wes-temberger manifestou seu apoio à re-gulamentação do agente de seguros.

A reação nos bastidores foi imediata.Armando Vergilio, presidente da Fe-nacor, lançou o que chamou de “prê-mio Esso do mercado de seguros” –o Prêmio Nacional de Jornalismo.

Teve mais: o 19º Congresso dosCorretores inaugurou o novo auditóriodo Centro de Convenções do HotelRafain, com capacidade para 5 mil pes-soas sentadas. O Sincor-PR, sindica-to anfitrião do evento, comemora 50anos de fundação no ano que vem,anunciou seu presidente José Anto-nio de Castro. Por fim, está confirma-do: o 20º Congresso Brasileiro dosCorretores de Seguros será em Goi-ania, em 2017.

Acompanhe a seguir momentosmarcantes que aconteceram neste ou-tubro em Foz do Iguaçu.

Seria impossível o setor atin-gir o atual patamar

A afirmação foi feita pelo presi-dente da Escola, Robert Bittar, du-rante a solenidade de abertura. Emseu pronunciamento, Bittar lembrouque o corretor de seguros de hoje éum profissional muito mais qualificadoe creditou grande parte desse avançoà Escola. “Ela aprimora os conheci-mentos de todos os atores do merca-do de seguros, seria impossível o se-tor atingir os atuais patamares sem oexitoso trabalho desenvolvido pela nos-sa Instituição”, declarou.

Aproveitando a oportunidade defalar para mais de 3 mil pessoas, Bit-tar fez um apelo para que o setor apro-veite melhor tudo o que a Entidadetem para oferecer aos profissionais de

seguros. Ao finalizar, afirmou que éuma grande satisfação para a Escolaparticipar de um evento tão grandiosocomo o congresso. “Temos total afi-nidade com o objetivo deste encon-tro, que é a atualização de conheci-mentos”.

Saúde é “oceano de oportuni-dades para corretores”

O anfitrião José Antonio de Cas-tro, presidente do Sincor-PR, afirmouque o congresso marca o início dascomemorações pelos 50 anos doSindicato. Ao falar da importância docorretor, enfatizou que, já há algumtempo, este profissional atua comoum consultor, orientando e aconse-lhando seus clientes. “Os corretoresde seguros são imprescindíveis à so-ciedade e merecem mais atenção”.

Para o presidente da FenaSaú-de, Marcio Coriolano, o setor de saú-de suplementar tem se mostrado resi-liente frente à crise econômica e polí-tica que o País atravessa, com taxasde crescimento consistentes e maisde 50 milhões de usuários de planosou seguros de saúde. Coriolano afir-mou, ainda, que a saúde é o terceiroitem na preferência dos brasileiros, per-dendo apenas para educação e casaprópria. “O segmento de saúde su-plementar representa um enorme o-ceano de oportunidades para os cor-retores de seguros”.

A crise, e a importância do cor-retor de seguros

A crise político-econômica do Paístambém foi abordada no discurso de

19º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros reuniuo mundo dos seguros, pela segunda vez, em Foz do Iguaçu

Armando Vergilio Robert Bittar Ministro Joaquim Barbosa Dep Fed Lucas Vergilio Roberto Westemberger

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O Corretor em Minas nº 221 | NOV 2015 | Sindicato dos Corretores de Seguros de Minas Gerais 919º Congresso Brasileiro

Marco Antonio Rossi, presidente daCNseg. Para ele, o Brasil é sólido,tem escala e vai superar as atuais ad-versidades. Rossi ressaltou a impor-tância das parcerias, pregando a u-nião entre todos os atores do merca-do, enalteceu a atuação dos corre-tores de seguros, que “fazem nossaindústria acontecer”, e exaltou o tra-balho da Escola, a qual considera um“patrimônio do setor”.

Ex- ministro Joaquim Barbosaabriu o evento

Um dos momentos mais a-guardados do 19º Congresso Bra-sileiro dos Corretores de Seguros foi apalestra magna de Joaquim Barbosa,ministro e presidente do Superior Tri-bunal Federal (STF) entre 2012 e 2014.A apresentação aconteceu após asolenidade de abertura, no primeirodia de atividades, 8 de outubro.

Falando para um auditório com-pletamente lotado, Barbosa analisouas instituições brasileiras em temposde crise, tema pouco usual, mas opor-tuno, segundo ele. “Momentos decrise trazem o risco de governantesinescrupulosos, ainda mais no Brasil,onde costumamos eleger e nos dei-xar enganar por políticos desones-tos”, afirmou.

Boa parte da explanação foi dedi-cada à atuação do Poder Judiciário,que, de acordo com o jurista, evoluiumuito nos últimos anos. “Atualmente,se tivéssemos uma violação dos nos-sos direitos, como aconteceu em 90com o confisco do dinheiro da popu-lação, certamente o Judiciário não seomitiria. Infelizmente ele não ofereceremédio contra escolhas políticas de-sastrosas”, declarou.

Carteira profissional voltará aser expedida

Em seu discurso, Roberto Wes-tenberger, superintendente da Susep,trouxe boas notícias para os corre-tores de seguros, ao anunciar que aautarquia voltará a emitir a carteira deidentidade profissional da classe.“Esta era uma dívida que eu tinha comvocês e agora ela está sendo cumpri-da”, afirmou.

Westenberger também revelou queestá bastante adiantado o projeto queregulamenta a criação da entidade au-torreguladora dos corretores de se-guros, outro desejo da categoria. “ASusep tem um importante papel de in-dução de crescimento e entendemosque a autorregulação da classe seráum avanço para todo o mercado”.

Dep Federal Lucas Vergilio de-fendeu seus projetos

Eleito em 2014, o deputado fede-ral e corretor de seguros, Lucas Ver-gilio, vem se notabilizando pela cri-ação de projetos de lei em prol daindústria de seguros e, claro, de todaa sociedade. A universalização do Mi-croempreendedor Individual (MEI), ocombate ao seguro pirata e a criaçãodo corretor de planos privados de saú-de suplementar são algumas bandei-ras do deputado, que não se furtou a

comentar a crise político-econômicado País. “A retomada do crescimentopassa pelo trabalho e, no mercado deseguros, os corretores são o melhor emais eficiente canal de distribuição”.

Escola irá apoiar prêmio nacio-nal de jornalismo

O último discurso da noite coubeao presidente da Fenacor, ArmandoVergilio. Responsáveis pela distribui-ção de 85% de toda a produção daindústria de seguros, os corretores de-vem estar, segundo Vergilio, cons-tan-temente atentos para consolidar a con-fiança dos segurados.

“Formamos um exército de maisde 80 mil guerreiros, sempre a postospara defender os interesses e direitosdos nossos clientes”, declarou, enfa-tizando, ainda, a importância da con-tínua capacitação dos profissionaisque atuam na intermediação dos se-guros. “Precisamos manter um pro-cesso contínuo de atualização e aper-feiçoamento profissional, nos tornan-do ainda mais preparados, qualifica-dos, bem treinados e sintonizados”.

Vergilio também destacou o tra-balho da Escola: “A Escola estáapoiando duas importantes iniciativasdo mercado, o Prêmio Nacional deJornalismo, e a Certificação Profissio-nal CNseg”, finalizou.

Maria Filomena (pres. Sincor-MG) ao lado do anfitrião José Antonio de Castro (pres. Sincor-PR)

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Seminário sobre a Leido Desmonte chegou a Minas Gerais

A Fenacor promoveu em 30 desetembro, em Belo Horizonte, a 7ª edi-ção do Seminário “Lei do Desmonte,Acidentologia e Vitimação no Trânsi-to”, que visa a discutir com autori-dades locais a importância de se agi-lizar o processo de regulamentaçãodessa lei.

Minas Gerais é o quarto estadobrasileiro em número de roubos e fur-tos de carros no Brasil. Somente noprimeiro semestre deste ano, foramregistradas 15.406 ocorrências, o querepresenta uma média de 85,6 veícu-los furtados ou roubados por dia, ouainda 3,6 a cada hora.

A expectativa é que, com a regu-lamentação da Lei do Desmonte, hajauma queda de até 50% desses regis-tros, a exemplo do que ocorreu empaíses onde leis similares foram ado-tados, como a Argentina.

Mesmo no Brasil, há exemplosde sucesso na aplicação da uma no-va regulamentação. É o caso de SãoPaulo, onde os roubos de carros tive-ram uma redução de 26% em poucosmeses de vigência de lei estadual pra-ticamente idêntica.

A Lei Federal 12.977/14, conhe-cida como Lei do Desmonte, regula edisciplina a atividade de desmonta-gem de veículos automotores terres-tres no Brasil. Tem o objetivo de com-bater o comércio clandestino de pe-ças, o que também deve diminuir osroubos e furtos, pois regulariza as a-tividades de ferros-velhos.

A venda de peças ilegais é umarealidade em nosso país que tem re-flexos em vários setores da socieda-de, como segurança pública e o mer-cado de seguros.

Autor da lei, quando deputadofederal, o presidente da Fenacor, Ar-mando Vergílio, lembrou que em SãoPaulo foram fechados mais de 50%dos ferros-velhos vistoriados. “Segun-do o presidente do Detran-SP, os des-manches ilegais vão buscar mercadosonde a lei não está sendo aplicada.

Ou seja, não aplicar a lei pode ter co-mo reflexo, até mesmo, o aumentodos casos de roubos em Minas Ge-rais”, argumentou Vergilio.

Ele acrescentou que a lei estimu-la a criação de empregos formais,pois os desmanches serão fiscaliza-dos. É boa para o meio ambiente, poiscria regras para o descarte de óleo, fluí-dos e carcaças que, hoje em dia, sãojogados em terrenos baldios. E teráreflexo na diminuição de acidentes, poisas peças reaproveitadas terão que seraprovadas pelo Inmetro antes de serusadas em outros veículos. Com me-nos crimes, a Fenacor ainda acreditaque haverá também queda de aproxi-madamente 30% no valor das apó-lices de seguros, beneficiando o con-sumidor.

Já a presidente do Sincor-MG,Maria Filomena Branquinho, reforçoua necessidade de cumprimento ime-diato da lei. “A diminuição dos índicesde criminalidade de roubos de veícu-los e suas consequências são benefí-cios para toda a sociedade”, declara.

O seminário foi realizado no audi-tório do Centro Federal de EducaçãoTecnológica (Cefet), e contou ainda coma presença das seguintes autorida-des: diretora do Detran, delegada An-drea Vacchiano, responsável pela a-plicação da Lei Federal, os palestran-tes Adhemar Fujii, diretor da FenSeg;Claudio Contador, da Escola Nacionalde Seguros; Carlos Guerra, da Segu-radora Líder; e Paulo Guimarães, doObservatório Nacional de SegurançaViária.

Sete Lagoas recebeu colegas da Região paraavaliar serviços e produtos com seguradores

A programação do evento de Sete Lagoas,promovido pela Sincor-MG, privilegiou o formatode debates, em que os seguradores, individual-mente, dispunham de tempo determinado paraapresentação de suas equipes e troca de ideiascom os corretores credenciados.

“A ideia, disse Maria Filomena Magalhães Bran-quinho, presidente do Sincor-MG, é que o segu-rador se sinta à vontade para discutir problemascomuns aos corretores de seguros da região deSete Lagoas, em busca de soluções.” Os proble-mas enfrentados pelos corretores são os mais variados: não cumprimen-to dos prazos de vistoria, falha nos serviços da assistência, morosidadena emissão da apólice (matriz), baixo poder de decisão do gerente regio-nal e, por fim, como tudo isso atinge o segurado.

A Mesa de Debates aconteceu no último 17 de setembro, no HotelPromenade, em Sete Lagoas/MG. Flavio Lacerda Senna, presidente daAssociação dos Corretores de Seguros de Sete Lagoas e região Centralde Minas Gerais – ASCOCEMINAS – foi parceiro na organização do en-contro, e gostou do formato instituído pelo Sincor:

"A Mesa de Debates do Sincor-MG realizada em Sete Lagoas, trouxepara a ASCOCEMINAS e para a região do Centro de Minas Gerais, umfator preponderante para o mercado securitário, que foi um aumento sig-nificativo da credibilidade para os corretores associados, para o consumi-dor de seguros em geral e para as entidades seguradoras. Um mercadoregulado como é o mercado de seguros no Brasil e monitorado por açõesda classe que visam melhorias nos atendimentos aos consumidores deseguros, só tende a melhorar e ser cada vez mais próspero. Ressalto oapoio e o envolvimento das seguradoras neste processo que cuidamos aquatro mãos."

Flavio Senna

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Sincor-MG esclareceupopulação sobreDPVAT em todo Estado

BHNos dias 17, 18, 21 e 22 de se-

tembro, de 9 às 17 horas, na Escolade Medicina da Universidade Federalde Minas Gerais em Belo Horizonte, oSincor-MG participou de evento co-memorativo da Semana Nacional deTrânsito 2015, que nesse ano teve co-mo tema: Seja Você a Mudança noTrânsito.

O evento contou com a partici-pação das mais importantes entida-des ligadas ao trânsito: BHTRANS,CBMMG, DER, DETRAN-MG, Facul-dade de Medicina da UFMG, CDL, ePolícias Civil e Militar de Minas Gerais.

O Sincor-MG confeccionou e dis-tribuiu material educativo do SeguroDPVAT: 25.000 panfletos, 1000 sque-ezes, 1000 lixo-car, 1000 canetas econtou com a participação dos fun-cionários do departamento DPVAT doSindicato Lucy Cardoso e Lucas Lara,que divulgaram o atendimento 100%gratuito, e orientaram quanto aos pro-cedimentos para requerimento doSeguro Obrigatório.

VarginhaA delegacia regional do Sincor-

MG da cidade de Varginha, represen-tada pelo funcionário do departamen-to de DPVAT Erlon Mesquita, par-ticipou de várias ações para divulga-ção do Seguro Obrigatório. Foram fei-tas visitas ao PROCON e ao HospitalBom Pastor, onde foram afixados car-tazes e distribuídos panfletos com ori-entações relativas ao Seguro. Foramainda ministradas palestras sobre otema com o intuito de coibir a ação dosintermediários.

UberlândiaO delegado regional do Sincor-

MG da cidade de Uberlândia, JoséEustáquio, e a funcionária do de-partamento de DPVAT Verônica Ga-ma, participaram no dia 04 de setem-bro de uma café da manhã em come-moração ao dia do Agente de Trân-sito.

Na ocasião foram distribuídos 100quites com canetas, lixo-car, sque-ezes e panfletos educativos com ori-entações sobre o Seguro Obrigatório.

Dia da Criança: IV Campanha dedoação de brinquedos

O Sincor-MG, em homenagemao Dia da Criança, realizou a IV Cam-panha de Arrecadação de Brinque-dos. Tudo o que foi arrecadado até09 de outubro, dentre brinquedos no-vos e usados, foi doado a instituiçõessociais.

A diretoria do Sindicato dos Cor-retores de Minas Gerais agradece a to-dos aqueles que dispensaram algunsminutos de suas vidas para daremum pouco de felicidade às criançascarentes.

Curso “Tributos na corretagem de seguros”esclareceu dúvidas

O Sincor-MG, visando o aprimo-ramento profissional da classe dos Cor-retores de Seguros, realizou curso es-pecífico sobre tributos, tema que en-volve diretamente a corretagem.

Segundo a presidente do Sincor-MG Maria Filomena Magalhães Bran-quinho, esta iniciativa do Sincor-MGfoi surpreendente. “Se o objetivo erao de esclarecer dúvidas contábeis quepudessem surgir no seu cotidiano do

corretor, superamos todas as expec-tativas.”

O curso aconteceu em 22 de ou-tubro último, no auditório do Sincor-MG, no centro de Belo Horizonte, eteve início às 8h30 com a palestra“Corretagem de Seguros tributadapelo Simples Nacional”, ministrada porEdvar Dias Campos, seguida da pa-lestra “Contribuição para financia-mento da Seguridade Social (CO-FINS) e o Corretor de Seguros”, co-mandada por Alexandre de FariaJunior.

Curso de ProgramaçãoNeurolinguística lotaauditório do Sincor

Com exatos 70 inscritos, apalestrante Patrícia Vieira pode per-ceber na prática o interesse que oscorretores de seguros demonstrarampelo tema.

A PNL, segundo Patrícia, é apli-cada com sucesso nos programas decoaching, autodesenvolvimento, lide-rança, desenvolvimento de equipes,alinhamento de competência, comu-nicação e relacionamentos, vendas, a-tendimento ao cliente, motivação e so-lução de conflitos.

“Este curso, disse a palestrante,tem como objetivo treinar os partici-pantes na utilização dos instrumentosde Programação Neurolinguística emVendas, desenvolvendo seu potencialde excelência em consultorias pesso-ais e empresariais, na didática de en-sino, nas vendas, na comunicação in-terna e interpessoal.

O curso aconteceu em 22 de se-tembro, das 8h30 às 12h30, no au-ditório do Sincor-MG, no centro deBelo Horizonte.

Nota de Falecimento

Comunicamos, com pesar, que o Sr Marco Herodiano Siqueira da Cunha faleceu em 03/09/2015,aos 72 anos. Herodiano foi vice-presidente do Sincor-MG nagestão anterior. A diretoria

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