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Meta 6 do ODM 5
• Reduzir em ¾ entre 1990 e 2015 a taxa de mortalidade materna
– De 140 mortes por 100.000 NV no ano 2000 para 35 mortes em 2015
143,0
97,3
76,0
68,6 76,7 69,8
63,9
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10
20
11
RMM-corrigida
RMM-corrigida/suavizada
Razão de Mortalidade Materna (por 100 mil nv), estimações pelo Ministério da Saúde. Brasil, 1990 a 2011
Fonte: CGIAE/SVS/MS
RMM - 2011: 63,9
óbitos maternos por
100 mil n.v.
Queda :
1990 - 2011 = 55,3%
2000 – 2008 = 16,2%
2009*– 2010 = 8,9%
2010 – 2011 = 8,6%
1990 1996 2001 2009 2010 2011
Fator de Correção 2,5 2 1,4 1,18 1,16 1,15
* Em 2009, houve
aumento de óbitos
maternos por conta da
epidemia de H1N1
0
20
40
601990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008*
Óbitos
por
1000 N
V
1-4 anos
Pós-Neonatal (28-365
d)
Neo-Tardia (7-27d)
Neo-Precoce (0-6 d)
Mortalidade na infância segundo componentes. Brasil, 1990 - 2008
Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS
PARADOXO PERINATAL BRASILEIRO • Mortalidade infantil e materna elevadas
– Causas evitáveis por ações de saúde
– Asfixia intraparto: 25% dos óbitos infantis ocorrem no primeiro dia de vida
• Intensa medicalização do nascimento
– 98% partos hospitalares
– 88% por médicos
– 55,7% cesariana (Brasil, 2012)
• Avanços tecnológicos, porém práticas sem respaldo científico:
– Banalização da cesariana
– Parto com intervenções desnecessárias que comprometem
sua fisiologia, desrespeitando as evidências científicas, os direitos das mulheres e das crianças – violência obstétrica
a garantia dos direitos sexuais e
dos direitos reprodutivos de
mulheres, homens, jovens e
adolescentes
o respeito à diversidade
cultural, étnica e racial e às diferenças regionais
a promoção da
equidade
O QUE É A REDE CEGONHA?
a defesa dos
direitos humanos
o enfoque de gênero
Estratégia do Ministério da Saúde que visa organizar uma
rede de cuidados que assegure:
às mulheres: o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, parto, abortamento e puerpério
às crianças: o direito ao nascimento seguro e humanizado e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis
TENDO COMO PRINCÍPIOS:
a participação
e a mobilização
social
PARTO E NASCIMENTO SEGUROS E HUMANIZADOS
• Promoção da saúde infantil e materna
• Prevenção da morbidade e mortalidade evitáveis
Normalidade do processo de parto e nascimento
Protagonismo e autonomia da mulher
Não causar dano
Responsabilidade ética
Cuidado centrado na mulher, bebê e na família
Parto como evento fisiológico e social
PRINCIPAIS OBJETIVOS DA REDE CEGONHA:
Fomentar a implementação de modelo de atenção segura e humanizada ao Parto e Nascimento
Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento e resolutividade
Reduzir a morbimortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal
DIRETRIZES:
Garantia do acolhimento com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade, ampliação do acesso e melhoria da qualidade do PRÉ-NATAL
Garantia de VINCULAÇÃO da gestante à unidade de referência e ao
transporte seguro Garantia das boas práticas na atenção ao PARTO E NASCIMENTO Garantia da atenção à saúde das CRIANÇAS de 0 a 24 meses com
qualidade e resolutividade Garantia de acesso às ações do PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
COMPONENTE PRÉ-NATAL:
Pré-natal nas UBS com captação precoce e qualidade da atenção:
• Ampliação dos exames realizados durante o pré-natal e implantação dos testes rápido de gravidez , HIV e sífilis
• Kit para UBS (sonar e balanças) e parteiras (Kit Parteira)
• Vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será
realizado o parto (mapa de vinculação regional pactuado) • Elaboração e implantação de Cadernos de Atenção Básica para
qualificar o cuidado à gestante e à criança • Qualificação do sistema e da gestão da informação – SISPRENATAL
WEB
COMPONENTE PARTO E NASCIMENTO:
• Implantação das Casas da Gestante, do Bebê e da Puérpera – recursos para obras, equipamentos e custeio • Implantação dos Centros de Parto Normal Peri ou Intra-Hospitalares- recursos para obras, equipamentos e custeio • Adequação da ambiência das maternidades para o parto seguro e humanizado, de acordo com a RDC nº 36/2008 da ANVISA – quartos PPP • Qualificação de profissionais de saúde em boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento – cursos ALSO, ampliação de enfermeiras obstétricas e obstetrizes na assistência ao parto de risco habitual, capacitação das equipes para adoção das “Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento-OMS” • Suficiência e qualificação de leitos (leitos obstétricos em maternidades que atendem gestantes de alto-risco, UTI adulto e neonatal, UCI neonatal e Canguru) de acordo com as necessidade locorregionais
QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO
2. Boas práticas de atenção e gestão
Acolhimento com classificação de risco
Direito a acompanhante durante a internação
Apoio durante o parto
Oferta de métodos de alívio da dor
Liberdade de posição no parto, privacidade
Restrição de episiotomia, amniotomia , ocitocina e outras
Contato pele a pele mãe – bebê – proteção do período sensível
Acolhimento adequado às especificidades étnico-culturais
Equipes horizontais do cuidado
Presença de enfermeiro obstetra/obstetriz na assistência ao parto
Colegiados gestores materno-infantis
Discussão e publicização dos resultados
Panorama dos Investimentos RC Parto e Nascimento Propostas aprovadas e empenhadas 2011/2012:
• 119 Ambiências das maternidades
• 45 Centros de Parto Normal
• 30 Casas de Gestante, Bebê e Puérperas
• 14 Construções de novas maternidades
• 41 serviços de parto e nascimento e banco de leite humano com equipamentos
Propostas aprovadas em 2013:
• 94 Ambiências das maternidades
• 41 Equipamentos para Banco de leito e 13 obras
• 82 Centros de Parto Normal
• 46 Casas de Gestante, Bebê e Puérperas
• 05 Construções de novas maternidades
COMPONENTE PUERPÉRIO E ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA:
• Promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável
• Acompanhamento da puérpera e da criança na atenção básica com visita domiciliar na primeira semana após a realização do parto e nascimento
• Busca ativa de puérperas, recém-nascidos de risco e de crianças em situação de vulnerabilidade
• Garantia do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança na atenção básica
• Garantia do acesso às vacinas disponíveis no SUS
•Triagem Neonatal
• Fortalecimento do vínculo familiar com a UBS
• Orientação e oferta de métodos contraceptivos
COMPONENTE SISTEMA LOGÍSTICO: TRANSPORTE SANITÁRIO E REGULAÇÃO
• Transporte seguro: qualificar e equipar o SAMU para atendimento e
transporte de gestantes, puérperas e Recém-Nascidos de risco
• Vaga sempre: elaboração e implementação, nas regiões de saúde, do plano de vinculação da gestante ao local de ocorrência do parto e da gestão de leitos de modo a garantir vaga no primeiro serviço que a gestante e RN procurar
• Apoiar a implantação/implementação de Centrais de Regulação
APOIO COMO ESTRATÉGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DA REDE CEGONHA
• 9 apoiadores temáticos Rede Cegonha – 1 para cada 3 estados
– Apoiar o Grupo Condutor Estadual em todas as fases da implementação , fomentando processos coletivos e participativos na implantação de um novo modelo de atenção ao parto e nascimento e do trabalho em rede
• Apoiadores institucionais – 1 para cada 3 maternidades
– Apoiar maternidades estratégicas para mudança de modelo de gestão e atenção ao parto e nascimento
Comitê de Mobilização Nacional da Rede Cegonha
• Divulgar a situação atual da saúde materna e infantil para mobilização
• Divulgar as ações necessárias para a efetivação da RC
• Divulgar as boas práticas de atenção obstétrica e neonatal e os benefícios do parto normal
• Avaliar a implementação da Rede Cegonha
• Propor estratégias, diretrizes, instrumentos legais e princípios éticos
• Acompanhar a execução das ações dos gestores das três esferas de governo
• Acompanhar a execução das ações dos demais setores e entidades envolvidas na efetivação
das propostas da Rede Cegonha