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Ano I Nº 41 Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 dezembro de 2011 Oeste A C I D A D E E M R E V I S T A SEMANAL Preço do exemplar em banca R$ 1,00 Leia as colunas de Sebastião Nery, Luciano Demetrius, Tizziana Oliveira e Rafael Dias CONSUMIDORES COMPRAM MAIS NESTE NATAL. P˘G. 4 Tiragem desta edição 6.000 exemplares PÁGINA 5 PÁGINAS 6, 7 E 8 Mercado de construção continuará aquecido Supremo abre mais uma ação penal contra Oziel Luís Eduardo avança no PIB A lei que esvaziou o Ibama. Págs. 16 e 17 Finalmente, juiz para a Vara Cível. Pág. 5 Empresas comemoram bons resultados deste ano e esperam a continuidade do ‘boom’ de construções na Cidade em 2012. Pág. 3 RAUL MARQUES R$ 200 milhões para obras no Oeste Vice-governador visita Luís Eduardo e diz a Oeste Semanal que região será beneficiada com financiamento do Banco Mundial. Página 12 O vice-governador Otto Alencar é recebido no aeroporto pelo prefeito Humberto Santa Cruz

Oeste Semanal Edição 41

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Ano I Nº 41 Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 dezembro de 2011❑ ❑

Oeste AC

IDADE

EM REVIS

TA

SEMANAL

Preço do exemplar em banca

R$ 1,00

❏ Leia as colu nas de Sebastião Nery, LucianoDemetrius, TizzianaOliveira e Rafael Dias

❏ CONSUMIDORESCOMPRAM MAISNESTE NATAL. P˘G. 4

Tiragem desta edição

6.000e x e m p l a r e s

PÁGINA 5

PÁGINAS 6, 7 E 8

Mercado de construçãocontinuará aquecido

Supremo abre mais uma ação penal contra Oziel

Luís Eduardo avança no PIB

❏ A lei que esvaziou oIbama. Págs. 16 e 17

❏ Finalmente, juiz paraa Vara Cível. Pág. 5

Empresas comemoram bons resultados deste ano e esperam a continuidade do ‘boom’ de construções na Cidade em 2012. Pág. 3RAUL MARQUES

R$ 200milhõespara obrasno Oeste

Vice-governador visita Luís Eduardoe diz a Oeste Semanal que regiãoserá beneficiada com financiamentodo Banco Mundial. Página 12 O vice-governador Otto Alencar é recebido no aeroporto pelo prefeito Humberto Santa Cruz

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 20112

P R E Z A D O L E I T O R

Publicação da Oeste Comunicação Integrada Ltda.Rua Jorge Amado, 1.327 – Jardim Paraíso – CEP47.850-000 – Luís Eduardo Magalhães/BAInscrição muni ci pal 007132/10CNPJ 12.835.627/0001-41 - Telefone (77) 3628-0686oes te se ma [email protected]

SÓCIOS-DIRETORESAntonio Calegari / Pedro Callegari

REDA ÇÃOJoão Penido (edi tor), Antonio Calegari, LucianoDemetrius Leite, Raul Beiriz Marques, Rafael Dias,Sebastião Nery, Tizziana Oliveira, Henrique Cabelo(fotó gra fo e dia gra ma ção), Paulo Cezar Goivães (pro -je to grá fi co)

PUBLI CI DA DEJuliana Cadore - (77) 9988-0114

CIR CU LA ÇÃOAroldo Vasco de Souza

IMPRES SÃOCâmara GráficaCsg 09 – LOTE 03 – GAL PÃO 03 – Taguatinga Sul –Distrito Federal – Fone (61) 3356-7654

TIRA GEM*6 mil exem pla res

*Tiragem jura da pela edi to ra, com pro vá vel quan do da

impres são do jor nal, na Gráfica F. Câmara, a par tir das

23 horas das sextas-feiras e quan do do iní cio da dis tri -bui ção das edi ções, na Rua Jorge Amado, 1.327 –Jardim Paraíso – Luís Eduardo Magalhães, a par tir das7 horas da manhã dos sábados.

As publi ca ções da Oeste Comunicação – OesteSemanal e DiariodoOeste.com.br não publi cam maté -rias reda cio nais pagas sem caracterizá-las comoInforme Publicitário.

A Oeste Comunicação tam bém edita o site onli neDiariodoOeste.com.br.

Innfraestrutura, com mo di tiese indús tria de trans for ma ção

C om o títu lo Nem todo pro je to de infraes tru tu ra deve usar recur sos do Tesouro, a Cartado Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), publi -ca da na últi ma edi ção da revis ta Conjuntura Econômica, defen de que o Governo fede -

ral pre ci sa rever a polí ti ca de finan cia men to públi co em obras de infraestrutura.A carta pre co ni za que o dinhei ro do Tesouro Nacional só seja apli ca do em obras rodo viá -

rias e por tuá rias após aná li se ade qua da, sob a ótica de uma estra té gia nacional.Como os olhos se vol tam para a crise da indús tria de trans for ma ção e se pede como sal va -

ção a melho ria da infraes tru tu ra para aque le setor, a Carta do Ibre aler ta que os maio res cus -tos rodo viá rios e por tuá rios pesam mais sobre a cadeia das com mo di ties do que na de pro du -tos manufaturados.

Leia a seguir a Carta do Ibre:

ples men te se colo car recur sos nos empreen -di men tos à medi da que estes vão surgindo.

A opção de inves tir indis cri mi na da men teem infraes tru tu ra com recur sos públi cosdeve ria ter um pres su pos to: as melho ras pro -por cio na das por estes inves ti men tos deve -riam ocor rer de forma abran gen te e igua li tá -ria entre todos os seg men tos sociais e eco nô -mi cos da vida nacional. Porém, como se viuem rela ção às manu fa tu ras, aque la hipó te seestá equivocada. Os bene fí cios de novas emelho res estra das e por tos se dis tri buem deforma bas tan te desi gual entre dife ren tes ato -res sociais e eco nô mi cos (e tam bém comforte com po nen te regio nal, é claro).

Não é pre ci so nenhu ma aná li se mais pro -fun da para se per ce ber que a car tei ra bra si -lei ra de inves ti men tos públi cos em infraes -tru tu ra está bas tan te orien ta da para aexpor ta ção de pro du tos bási cos, com mui tospro je tos con cen tra dos nos eixos que vão daszonas pro du to ras de cereais no inte rior dopaís aos por tos de escoa men to, com escas sacone xão entre si. Esse padrão, aliás, tem raí -zes his tó ri cas, como fica claro na rede de fer -ro vias asso cia da ao ciclo do café.

Quando se ana li sa a expor ta ção de pro du tosbási cos, prin ci pais bene fi cia dos pelos inves ti -men tos em infraes tru tu ra viá ria e por tuá ria,fica claro que, ape sar das inú me ras van ta gensque essa ati vi da de traz para as empre sas dosetor e para o país em geral, há alguns efei toscola te rais indesejáveis. O mais conhe ci do delesé o câm bio valo ri za do, pre ju di cial à indústria.

Um pro ble ma adi cio nal deri va do fato de oBrasil ser um for ma dor de pre ços no mer ca -do glo bal de diver sas com mo di ties, dados osgran des volu mes expor ta dos pelo país. Dessaforma, as melho ras de infraes tru tu ra quebara teiam a soja e o miné rio de ferro aca bamtra zen do bene fí cios para o con su mi dor final,que são as empre sas chi ne sas, por exemplo.

Esse efei to é mais uma indi ca ção de que oinves ti men to em infraes tru tu ra deve ria serrea li za do a par tir de uma estra té gia que con -si de ras se os diver sos e com ple xos impac tosna economia. Grandes cor re do res de expor -ta ção deve riam ser finan cia dos por recei tasderi va das dessa pró pria ati vi da de eco nô mi -ca, e não deve riam con tar com recur sos doTesouro Nacional. É inte res san te notar quefoi assim que se pro ce deu no caso das fer ro -vias de escoa men to duran te o ciclo do café.

Como é do inte res se dos impor ta do resbara tear o custo logís ti co das matérias-pri-mas bra si lei ras, fica evi den te que o esco popara o finan cia men to pri va do é muito amplono caso dos cor re do res de exportação. AChina, aliás, com sua gigan tes ca pou pan çaexce den te e a depen dên cia de matérias-pri-mas expor ta das, não tem se aca nha do eminves tir dire ta men te ou finan ciar inves ti men -tos em infraes tru tu ra nos paí ses fornece-dores. Está claro que o dinhei ro do Tesouronão fará falta para esse tipo de projeto.

A infraes tru tu ra, entre tan to, não se limi taa estra das para escoa men to de matérias-pri-mas e ins ta la ções portuárias. A eco no miaque se deve ria fazer nes ses pro je tos pode riaampliar os recur sos, por exem plo, para asobras de sanea men to e infraes tru tu ra urba -na em geral — estas sim, com impac tos posi -ti vos amplos e bem dis se mi na dos entre agran de maio ria da popu la ção brasileira.

Para os demais inves ti men tos, o cri té riopara uti li za ção de recur sos públi cos seria o deque os pro je tos com po nham uma rede comganhos que se espraiam entre diver sos seto rese atividades. Diante da neces si da de de con ter aexpan são dos gas tos públi cos e o aumen to dacarga tri bu tá ria, de um lado, e a de fazer doinves ti men to públi co um indu tor do cres ci -men to, do outro, é pre ci so foca li zar muito bema car tei ra de empreen di men tos do Estado.

Não há sen ti do em usar recur sos do con tri -buin te para finan ciar inves ti men tos de forteinte res se pri va do, inclu si ve estran gei ro, epara os quais não fal ta rá finan cia men to comuma boa enge nha ria financeira. É pre ci so,por tan to, apro fun dar e sofis ti car a aná li se decus tos e bene fí cios dos pro je tos de infraes tru -tu ra que deman dam finan cia men to esta tal.

Tempo quente na Câmara

Os vereadores, na sessão ordinária de terça-feira, 13, retrucaram acusações feitas peloradialista e também vereador Alaídio Castilhode Moura. Em seu programa de rádio, Alaídioinsinuou que vereadores teriam recebido di-nheiro para aprovar o percentual de 50% deremanejamento de recursos no Orçamento doMunicípio, aprovado na semana anterior.Sidnei Giachini chegou a se exaltar ao discur-sar na sessão na qual dois vereadores faltaram:o próprio Alaídio e Valmor Mariussi.

Promotor transferido

O Ministério Público da Bahia retirou opromotor substituto de Luís EduardoMagalhães, André Bandeira de Melo Queiroz,e o nomeou para a comarca de Coaraci. Atéesta sexta-feira, o MPE não havia nomeadonovo promotor para a Cidade. O promotordeve mudar de comarca no início do ano.

¤s vezes acontece

Oeste Semanal ficou sem internet naquinta-feira, 15. E tem dois provedores: aBignet e a G7, que caíram ao mesmo tempo.

Igual situação certamente foi experimen-tada por outros clientes das duas empresas.

■ Relatório Reservado e Jornal do Leitorestão na página 19

“Já não resta dúvi da de que a indús tria detrans for ma ção bra si lei ra passa por ummomen to difícil. O nível de pro du ção atualainda não supe rou o atin gi do em 2008, logoantes da defla gra ção da fase mais aguda dagran de crise global. São mui tas as cau sasapon ta das para o fenô me no: câm bio valo ri za -do, com pe ti ção chi ne sa, retrai men to dos mer -ca dos ricos (que causa sobreo fer ta) e diver sosentra ves liga dos ao cha ma do custo Brasil.

É nesse últi mo item, porém, que a his tó -ria se com pli ca um pouco. É comum a afir -ma ção de que uma das ações para aumen tara com pe ti ti vi da de da indús tria nacio nal quedepen de ape nas do esfor ço e da capa ci da dede deci são dos bra si lei ros — ao con trá rio docâm bio, da China e da desa ce le ra ção nosEUA, Europa e Japão — é melho rar ainfraes tru tu ra do país. Afinal, com melho resestra das e por tos, nos sos pro du tos escoa rãode forma mais efi cien te e bara ta, tornando-se, con se quen te men te, mais competitivos.

É abso lu ta men te certo que o Brasil devamelho rar a infraes tru tu ra, mas, infe liz men -te, ao con trá rio do que mui tos pre co ni zam,isso pode não faci li tar a vida da indús tria detransformação. Tudo vai depen der do tipode inves ti men to que será feito.

A razão é simples. As defi ciên cias de trans -por te e logís ti ca têm um impac to nega ti vomuito maior na com pe ti ti vi da de das com -mo di ties do que na dos manufaturados. Apar ti ci pa ção do frete e dos cus tos por tuá riosna expor ta ção de soja, por exem plo, é muitomaior pro por cio nal men te do que nas ven dasexter nas de auto mó veis ou de calçados.

Em 2010, segun do a Associação Brasileiradas Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), asdes pe sas por tuá rias e de frete redu ziam arecei ta líqui da do expor ta dor de soja em US$70, isto é, de US$ 412 por tone la da (preço FOB,free on board) para US$ 342. Em com pa ra ção,a perda nos Estados Unidos, gra ças aos sub sí -dios, era de ape nas US$ 2, para o mesmo preçoFOB. Na Argentina, era de US$ 164, por causada polí ti ca das “reten cio nes”, que sig ni fi ca umimpos to de expor ta ção de 35%.

No que tange ao auto mó vel, o custo detrans por tar um carro bra si lei ro expor ta dopara a Argentina é de R$ 875,64, segun dotra ba lho de Rachel Ballardin, Antonio CezarBornia e Rafael Tezza. Uma sim ples pas sa dade olhos sobre a rela ção entre custo detrans por te e preço da mer ca do ria suge reque, no caso bra si lei ro, a expor ta ção de sojaé sig ni fi ca ti va men te mais one ra da do que ade pro du tos manu fa tu ra dos, como veículos.

Se hou ver ganhos de efi ciên cia nas estra dase no por tos bra si lei ros, por tan to, os pre ços dosbens pri má rios no embar que cai rão bem maisdo que os dos manufaturados. Dessa forma, avan ta gem das com mo di ties se amplia rá, suasexpor ta ções cres ce rão e o Brasil fica rá aindamais espe cia li za do em pro du tos da natureza.E uma das con se quên cias desse pro ces so seráa con ti nua ção da valo ri za ção do câm bio, quetor na rá a situa ção com pe ti ti va dos manu fa tu -ra dos ainda mais problemática.

Um pro vá vel efei to da melho ra das estra dase dos por tos é o de deses ti mu lar a pro du ção deóleo de soja e incen ti var a expor ta ção da legu -mi no sa em grão. A lógi ca aqui é a mesma queafeta os efei tos dife ren cia dos da maior efi ciên -cia da infraes tru tu ra nos cus tos de matérias-primas e de pro du tos aca ba dos, des cri taacima. Assim, por mais para do xal que possapare cer, as más con di ções das estra das e osaltos cus tos por tuá rios são favo rá veis à indús -tria de esma ga men to de grão de soja no Brasil.

Assim, quan do se fala na redu ção docusto Brasil como fator de aumen to dacom pe ti ti vi da de da indús tria de trans for -ma ção, é neces sá rio veri fi car se as melho -rias pla ne ja das afe tam de forma posi ti va osetor manu fa tu rei ro especificamente.

No entan to, pare ce incon tes tá vel quemelho res estra das e por tos sejam uma prio ri -da de nacio nal, e que tra rão ganhos para asocie da de bra si lei ra, inde pen den te men te doimpac to na indús tria de transformação. O queé neces sá rio, por tan to, é que a estra té gianacio nal de amplia ção e aper fei çoa men to dainfraes tru tu ra leve em conta o custo e o bene -fí cio dos diver sos pro je tos, no lugar de sim -

I N F O R M A Ç Ã O E O P I N I Ã O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezem bro de 2011 3

Construções vão con ti nuarEmpresas espe ram cres ci men to de 10% a 20% na venda de mate rial de cons tru ção no pró xi mo ano

O mer ca do de cons tru ção civil em LuísEduardo Magalhães manteve-se aque -ci do em 2011 e a expec ta ti va é de con ti -

nui da de do ‘boom’ no pró xi mo ano, segun doava lia ção de empre sas de venda de materiais.Milton Vogt, da JK Materiais de Construção,disse a Oeste Semanal que as ven das este anorepe ti ram os 10% de cres ci men to regis tra dosem 2010, na com pa ra ção com 2009. “Se nadaatra pa lhar a pró xi ma safra agrí co la e os ban cosman ti ve rem o ritmo de finan cia men tos imo bi -liá rios, minha expec ta ti va é de que 2012 sejatão bom quan to os dois últi mos anos”, disseMilton Vogt, ins ta la do na Cidade desde 1996.

Jaudimir Iopp, da Jaú Materiais deConstrução, faz ava lia ção seme lhan te à deMilton Vogt, de cres ci men to de 10% nas ven -das este ano, embo ra res sal te que os anos degover no Lula foram melho res para o setor.Jaudimir Iopp diz que os melho res anos paraa ati vi da de foram os de 2009 e 2010. “Esteano, o gover no deu uma segu ra da nos finan -cia men tos”, afirmou.

Para 2012, sua expec ta ti va é de aumen to deven das entre 5% e 10%.

Resultado maior neste ano é rela ta do porRicardo Campos, da Casa Campos. Ele dizque a loja de Luís Eduardo supe rou a meta deaumen to de ven das de 20% e man tém igualper cen tual de expan são para o pró xi mo ano.Ricardo res sal ta que o mer ca do de LuísEduardo, dife ren te men te do de Barreiras,onde está a matriz do grupo, tem seg men tode peque nos cons tru to res, que é repre sen ta -ti vo na manu ten ção do mer ca do aquecido.Ricardo cre di ta o forte cres ci men to ao mix

de pro du tos e à publicidade.

Alvarás. A con ti nui da de do aque ci men to domer ca do de cons tru ção na Cidade pode sermedi da pelo núme ro de alva rás expe di dos pelaPrefeitura Municipal. Segundo Luana Fiuza,coor de na do ra do Protocolo da Secretaria dePlanejamento e Gestão, foram expe di dos esteano, até o últi mo dia 8, 1.281 alvarás. O núme roé menor que o de 2010, de 1.801, mas supe rioraos 531 de 2009. O arqui te to Fábio SilvaMarcacini, ana lis ta de pro ces so damesma secre ta ria, atri bui a quedaeste ano, em rela ção a 2010, às novasexi gên cias do Minha Casa, MinhaVida. O pro gra ma de finan cia men topas sou a exi gir ruas asfal ta das ondese loca li zam imó veis a finan ciar e ascons tru to ras deram frea da à espe rade asfal ta men to por parte daPrefeitura, expli cou Marcacini.

IPTU. Outros dados cor ro bo rama con ti nui da de do aque ci men to dacons tru ção civil em Luís Eduardo,como a ins cri ção de lotes e imó veiscons truí dos no cadas tro doImposto Predial e TerritorialUrbano (IPTU). “Foi o melhor anoda atual admi nis tra ção”, diz GlóriaFerreira, dire to ra de Captação deRecursos da Secretaria deAdministração e Finanças daPrefeitura, ao falar do aumen to de 408,6% nonúme ro de imó veis cons truí dos no cadas trodo IPTU, de 2010 para 2011. Até iní cio destemês, o núme ro de imó veis ins cri tos no ano erade 2.562, segun do o coor de na dor de cadas tro

imo bi liá rio da Prefeitura, Marques Sandres deCarvalho Souza. Em 2010, o núme ro de imó -veis cons truí dos com ins cri ções no IPTUhavia sido de 627. O esto que de imó veis pre -diais no cadas tro do tri bu to é de 13.353.Somando-se os imó veis com edi fi ca ções aoster re nos, o núme ro salta para 33.942.

Outro núme ro come mo ra do pela dire to raGlória Ferreira é o de regu la ri za ção de pro -prie da des no Imposto sobre Transmissão deBens Imóveis (ITBI). No ano, foram regu la ri -

da dos 2.869, imó veis, ante os 2004de 2010. Os pro prie tá rios apro vei -ta ram o des con to de 50% no tri bu -to, ofe re ci do pela Prefeitura. GlóriaFerreira suge re que a Câmara deVereadores pror ro gue o des con to,que expi ra no pró xi mo dia 31. Elelem bra que o car tó rio de regis tro deimó veis da Cidade entrou emreces so e mui tos novos pro prie tá -rios não serão bene fi cia dos com odesconto.

Novos loteamentos. Outro indi -ca ti vo do aque ci men to do mer ca doé o núme ro de lotea men tos naCiudade, que vão gerar novas co-nstruções. Os resi den ciais JardimSol Nascente, Florais Léa II, NovoParaíso, Altos do Cerrado, CamposElíseos e os comer ciais ArnaldoFerreira, Comercial 90 e Setor

Comercial Sul somam mais de 8 mil lotes àvenda. Outros qua tro lotea men tos estão àespe ra de apro va ção pela Prefeitura.

“Este ano foi bom para o mer ca do imo bi -liá rio e minha expec ta ti va é a de que o pró xi -

mo ano será ótimo”, disse o cor re tor ValdirBelchior de Oliveira.

Casas populares. Outro segm nen to queaju da rá a sus ten tar o ‘boom’ de cons tru çõesno pró xi mo ano em Luís Eduardo é o pro gra -ma Minha Casa, Minha Vida II. A Bahia foicon tem pla da com 160 mil uni da des quan doade riu à segun da fase do pro gra ma, no últi modia 25 de novembro. O pre fei to HumbertoSanta Cruz fez pedi do de 3 mil casas para apopu la ção de baixa renda. Outras 54 cida desbaia nas dis pu tam as 160 mil unidades.

Financiamentos. Em 2012, além da Caixa,o Banco do Brasil atua rá for te men te nofinan cia men to de resi dên cias para a clas semédia da Cidade. Como ante ci pou OesteSemanal, um dos pro je tos em aná li se prevê ofinan cia men ro de 100 unidades.

Desaceleração no País. Contrariamenteao que ocor re em Luís Eduardo, a ati vi da deda cons tru ção civil no resto do País está emdesa ce le ra ção, segun do dados da SondagemConjuntural do Setor da Construção, ela bo -ra da pelo Instituto Brasileiro de Economiada Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), empar ce ria com o Banco Central (BC).

De acor do com a pes qui sa, o Índice daSituação Atual dimi nuiu 13,5% no tri mes treencer ra do em novem bro deste ano, ante igualperío do de 2010. O índi ce, que vai de 0 a 200,ficou em 118,4 pon tos em novembro. Valoresacima de 100 pon tos indi cam que as empre sasestão otimistas. O Índice de Expectativas (ten -dên cias de negó cios e deman da futu ra) regis -trou queda de 6,9%.

DA REDA Ç‹O

NÚME RO DE IMÓ VEISCONS TRUÍ DOSE INS CRI TOSNO IPTU

2001 7.1662002 3402003 2082004 2742005 1852006 2002007 7282008 4642009 5992010 6272011 2562Total 13.353

JAUDIMIR IOPP MILTON VOGT GLÓRIA FERREIRA MARQUES SOUZA LUANA FIUZA RICARDO CAMPOS

ARQUIVO PESSOALHENRIQUE CABELOHENRIQUE CABELO RAUL MARQUES RAUL MARQUESHENRIQUE CABELO

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 20114

A rela ção entre con su mi do res e o Natalpare ce mais com um namo ro, dizemlojistas. Primeiro, os con su mi do res

com pram peque nas coi sas – as cha ma das lem -bran ci nhas – enquan to ´namoram’ pro du tosmais caros, como gela dei ras, tele vi so res evideo ga mes, ava lian do pre ços e con di ções depaga men to de cada um para ver o que cabe noorçamento. À medi da em que o Natal se apro -xi ma, aí sim, fazem com pras de maior porte.

Desde a últi ma sema na de novem bro, oscon su mi do res já mos tram dis po si ção em terum Natal melhor do que o de anos ante rio res,gas tan do mais tanto nas com pras de pre sen -tes quan to nas de pro du tos para a ceia deNatal. Eles demons tram cau te la em rela ção àesco lha de pro du tos e fazem pes qui sa de pre -ços em algu mas lojas.

Especializada em finan ças empre sa riais, acon su mi do ra Sueli Ferreira disse que o Nataldeste ano será uma festa melhor, com maispre sen tes, de qua li da de, não neces sa ria men temais caros, e muita viagem. “Vou viajar. Voupara Brasília, Belo Horizonte, Montes Claros,Espinosa (em Minas Gerais) e Salvador, masnão vou dei xar nin guém sem pre sen tes, aindaque isso me custe muito”, disse. Sueli tem 26sobri nhos; caso fique muito aper ta da dedinhei ro, vai suge rir que a famí lia pro mo va abrin ca dei ra de amigo secreto.

Sueli esta va em uma loja de rou pas, inte -res sa da, inclu si ve, em cami sas masculinas. Jámos tra va certa ansie da de emrela ção ao Natal. “Quem vaivia jar, como eu, tem que fazercom pras com ante ce dên cia”,disse.

Outra que não abre mão deum Natal gordo é a comer -cian te Eliane Casali, pro prie -tá ria da loja Glamurosa. “Voucom prar mais por que vendimais em minha loja”, disse.Mão aber ta con fes sa, Elianeman tém vivo em seu cora çãoo hábi to de dar presentes.“Não con si go pas sar umadata des tas sem dar presente.Até meus fun cio ná rios rece bem pre sen tesneste Natal”, disse.

Eliane Casali enten de que as ven das devemdar uma boa aque ci da nesta pri mei ra quin ze -na de dezem bro, ainda mais com as pro mo -ções fei tas pelo comér cio, sejam as de pre -mia ção ou as de pre ços, e o paga men to dasegun da par ce la do déci mo ter cei ro salário.Ela está cien te de que boa parte dos com pra -do res vai via jar, mas isso não a desanima.“Nada impe de que você viaje e faça uma boacompra. Você quer dei xar todo mundo satis -

fei to e com par ti lhar o ano bom que vocêteve”, disse. A comer cian te, que esta va emuma loja vizi nha à sua, esco lhen do o que pre -ten dia dar de pre sen te a um de seus inú me -ros ami gos, disse que a ceia de Natal desteano tam bém será melhor.

Outro que vê o ato de com prar pre sen te deduas for mas é o ven de dor de auto mó veisWeslei de Castro. Na segunda-feira, 4, eleesta va na loja Avenida com pran do peças deroupa de cama. Perguntado se o Natal ia sermais gordo, Weslei che gou a titu bear na res -pos ta, mas dian te da insis tên cia da repor ta -gem, apon tou para os embru lhos que car re ga -va e admi tiu que ia com prar mais este ano.“Vai ser um Natal melhor, sim. Com mais pre -sen tes”, disse. Um dos pre sen tes será paratoda a família. Weslei quer refor mar a casa emque mora. “Isso é prio ri da de”, disse.

O oti mis mo de Weslei não para aí. O ven de -dor de car ros infor mou que terá uma ceia deNatal mais rechea da, com uma deli cio sa “lei -toi nha” na mesa. “Mesmo não tendo sido umano tão bom quan to o pas sa do na venda deveí cu los, acho que temos que pegar este espí -ri to nata li no e espalhá-lo com pre sen tes aosfami lia res e ami gos”, disse, infor man do quevai com prar, no míni mo, oito pre sen tes deNatal.

Primeiro emprego. Ana Carolina Santosde Souza é moni to ra do Parque FioravanteGalvani, seu primeiro emprego, mas fazques tão de dizer que é tam bém “futu ra estu -dan te de Direito”. Uma pes soa com este grau

de oti mis mo não pode riaenca rar de forma dife ren te oNatal. “Para mim, para osmeus ami gos, para a minhamãe e meu irmão, vai ser umNatal melhor. Estou maisinde pen den te”, disse.

Ana Carolina esta va emuma loja, em Luís EduardoMagalhães, ana li san do pre -ços e mer ca do rias para o quetal vez seja seu pri mei roNatal como consumidora.Sem que rer estra gar a sur -pre sa para seu irmão, AnaCarolina esco lhia uma cami -

sa mas cu li na entre as mui tas em expo si çãona loja.

Suédna Juvenal de Souza é ven de do ra emBarreiras e está bas tan te ani ma da com oNatal. Como tra ba lha com ven das, diz que jáper ce beu que há maior inte res se das pes soasem comprar. “Todo mundo está animado.Sinto isso nas ven das e comi go não vai serdife ren te”, disse, dando a enten der que vaigas tar mais com os pre sen tes neste ano,embo ra mantenha-se cautelosa. “Vou com -prar com equi lí brio”, disse.

Suédna é mais uma das que com pa ra a von -ta de de com prar a um namoro. Ela disse queas gran des com pras sem pre ficam paradepois e que o con su mi dor, em geral, vai“namo ran do aos pou qui nhos o que dese jacom prar”

Pesquisa de preços. A con su mi do raMaria de Lourdes Santos é uma das que jácome ça ram a pes qui sar pre ços para fazercom pras de Natal. Moradora de Roda Velha,cir cu la va pelas prin ci pais lojas da Cidade embusca de oportunidades. Ela deci diu econo-mizar. Pretende com prar somen te qua tropre sen tes, “ape nas o essen cial”, disse.

Mônica Carvalho mostrava-se desa ni ma dacom o Natal. Procurava ape nas uma lem -bran ci nha para dar a um cole ga de tra ba lhoem uma festa. “Na ver da de, não estou commuita von ta de de dar presente. Quero mais érece ber”, disse, em tom de brincadeira.

A comer cian te Jô Fernandes, que tra ba lhana área de ali men ta ção, disse que está mais

preo cu pa da em acer tar as finan ças no finaldeste ano do que em comprar. Ela disse quepre ten de com prar pre sen tes mais baratos.“O setor de ali men ta ção enfren tou váriospro ble mas neste ano. Sem pre sen tes eu nãodeixo nin guém, mas vou gas tar menos”. JôFernandes acres cen tou ter o sen ti men to deque “o pes soal está mais inte res sa do em via -jar do que em com prar pre sen tes”.

A assis ten te admi nis tra ti va JoselitaGonçalves do Vale é outra que acre di ta emum Natal melhor. Disse que vai com prar pre -sen tes sem se preo cu par com os preços. “Oque impor ta é dar pre sen te com amor. Comcarinho. Com atenção. Importa é que você foilem bra do e lem brou, não que com prou oudei xou de com prar pre sen tes”, disse.

O agri cul tor Luiz Carlos Carvalho de Souzapes qui sa va pre ços de col chões em uma lojada cidade. Não quis falar sobre como será anoite de Natal, mas disse que vai com prarape nas cinco presentes. “Quero eco no mi -zar”, justificou.

RAUL MAR QUESDa Oeste Comunicação

Consumidor entra no espí ri to de Natal

SUELI FERREIRA ELIANE CASALI WESLEI DE CASTRO

ANA CAROLINA SANTOS MARIA DE LOURDES SUÉDNA DE SOUZA

JÔ FERNANDES JOSELITA DO VALE LUIZ CARLOS CARVALHO“Vou comprar

mais (presentesde Natal) porque

vendi mais emminha loja”, diz consumidora ecomerciante

FOTOS DE RAUL MARQUES

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 2011 5

O s ministros do Supremo TribunalFederal (STF) decidiram na quinta-feira, 15, por 7 votos a 1, abrir nova ação

penal contra o deputado Oziel Alves de Oliveira(PDT-BA). O STF acolheu denúncias defraudes em licitações na época em que o políti-co era prefeito de Luís Eduardo Magalhães,entre 2005 e 2008. A denúncia de improbidadeadministrativa, no entanto foi rejeitada.

De acordo com o Ministério Público, OzielOliveira promoveu licitações direcionadaspor meio de cartas-convite em vez de usar osistema de tomada de preço, restringindo aparticipação de mais empresas. O modelo decontratação por carta-convite foi usado parareformar escolas municipais.

O inquérito que investigou o ex-prefeito deLuís Eduardo foi o de número 3108 e teve comorelator o ministro Dias Toffoli. Ele e outros qua-tro ministros - Cármen Lúcia, Luiz Fux, AyresBritto e Ricardo Lewan dowski - recusaram adenúncia de crime de impobridade administra-tiva, que constava da peça inicial feita peloMinistério Público Federal da Bahia.

Esta ação soma-se a outras três ações penaisque o deputado Oziel Alves de Oliveira tem noSTF. Segundo o site Congresso em Foco, o de-putado baiano é o segundo parlamentar que

mais acumula pen dências judici-ais. Na época do levantamento,em maio passado, o ex-prefeito deLuís Eduardo Magalhães só per-dia para o deputado MarcoTebaldi (PSDB-SC), ex-prefeitode Joinville, em Santa Catarina.Oziel de Oliveira continua atuan-do como deputado. Ele também éinvestigado em dois outrosinquéritos (3.107 e 3.109) queainda não chegaram na fase dedenúncia.

Cartas marcadas. A parte da denúnciaaceita pelos ministros diz que Oziel Alves deOliveira promovia licitações para que as empre-sas escolhidas por ele fossem as ganhadoras. Ascompanhias ditas vencedoras reformavam osprédios escolares. Entre as licitantes ganhado-ras está a Engenho Oeste, que chegou a cobrarpelo mesmo tipo de serviço valores com 77,85%de diferença: R$ 103.400 e R$ 58.138.

O procurador-geral da República que fez adenúncia, Roberto Gurgel, afirmou que“trata-se de um caso em que a regra era a rea-lização de licitações absolutamente infes-tadas das mais diversas irregularidades, bene-ficiando sempre as mesmas empresas”. Estasirregularidades feriram a Lei das Licitações, a

8.666, de 1993, cujo artigo 90determina que está sujeito apenas de dois ou quatro anosquem “frustrar ou fraudar, medi-ante ajuste, combinação ou qual-quer outro expediente, o carátercompetitivo do procedimentolicitatório, com o intuito de obterpara si ou para outrem vantagemdecorrente da adjudicação doobjeto da licitação”.

O advogado de defesa do ex-prefeito de Luís EduardoMagalhães alegou que havia

comissão de licitação instalada na Cidadequando Oziel era prefeito, insinuando que aresponsabilidade não seria dele, nestes casos.

Esta ação penal contra o ex-prefeito deLuís Eduardo Magalhães não é nenhumanovidade na Corte Suprema da JustiçaBrasileira. Segundo levantamento feito pelosite Congresso em Foco, os crimes contra aLei de Licitações lideram os processos noSupremo. À época, eram 22 tramitando. Nasegunda posição estão os crimes eleitorais,com 19 processos. Outros crimes podem seracrescentados à lista de processos, entre osquais o de trabalho escravo, lavagem de di-nheiro, formação de quadrilha e crime contrao sistema financeiro nacional.

Supremo abre mais umaação penal contra OzielDa Redação, com Agência Brasil

OZIEL OLIVEIRA

Finalmente, apósuma espera que seprolongou por maisde 270 dias, LuísEduardo Ma galhães játem juiz cível. PedroRogério Cas tro Go -dinho foi no mea do ti -tu lar da Va ra Cível daCidade. O magis tra dojá atuou em diver sasoutras comar cas co -mo juiz subs ti tu to,entre as quais Sape açu, Santo Es te vão,Conceição de Almeida e Tucano. Tem quasecinco anos de expe riên cia como magis tra do,inclu si ve como juiz eleitoral. A expec ta ti va éde que assu ma a comar ca em 30 dias. PedroRogério Castro Godinho tem par ti ci pa çãoatuan te na Associação dos Magistrados daBahia (Amab). Ele integra a dire ção daenti da de, atuan do como dire tor deInformática. O magis tra do é con sul tor deInformática do Tribunal de Justiça doEstado da Bahia.

Baia no, Pedro Rogério Castro Godinhotomou posse como juiz em 13 de janei ro de2006. Na oca sião, disse que tinha “gran deorgu lho e feli ci da de de pas sar a inte grar oqua dro da magis tra tu ra baia na”. Ele sepre pa rou por dois anos, estu dan do dou tri -na e juris pru dên cias dos tri bu nais supe -rio res para pas sar no concurso.

Vara Cíveljá tem juiz

C I D A D E

JUIZ GODINHO

RAUL MARQUES

CHAPA AMAB

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 20116

Luís Eduardo avança no PIBMunicípio fica em 11º lugar no Estado em 2009; em renda per capita, está em quarto

L uís Eduardo Magalhães alcan çou a quar tamaior renda per capi ta e o décimo-primeiro lugar em Produto Interno

Bruto da Bahia de 2009, de acor do com dadosdivul ga dos na quarta-feira, 14, pelo InstitutoBrasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Omuni cí pio ocu pou a 34ª posi ção no ran kingnacio nal de valo res adi cio na dos daagropecuária.

A pro du ção de bens e ser vi ços em LuísEduardo tota li zou R$ 1,888 bilhão a pre çoscor ren tes em 2009, geran do renda per capi tade R$ 36.274,41. Em 2006, o PIB do muni cí -pio tota li za va R$ 849,511 milhões. Em trêsanos, o cres ci men to foi de 122,27% - média

anual de 30,5%. Em 2006, Luís Eduardo esta -va em 18º lugar no ran king esta dual; em 2007,subiu para a 15ª posi ção (R$ 1,165 bilhão); em2008, para a 12ª (R$ 1,538 bilhão).

Mantida a taxa anual de 30% de cres ci -men to, o PIB de Luís Eduardo deve ter fecha -do 2011 em mais de R$ 3 bilhões.

Como a popu la ção aumen tou expo nen cial -men te, a renda per capi ta caiu 2,24%, de R$37.106,00 em 2006 para os R$ 36.274,41 em 2009– da ter cei ra para a quar ta posi ção no Estado.

Em par ti ci pa ção da agro pe cuá ria no PIB, LuísEduardo está em 34º lugar no ran king dos muni -cí pios bra si lei ros, com R$ 261,776 milhões.

Estado. Salvador lide rou o PIB no Estadoem 2009, com R$ 32,824 bilhões. Em segun dolugar, veio Camaçari, com R$ 12,158 bilhões,

segui da de São Francisco do Conde (R$ 11,437bilhões), Feira de Santana (R$ 6,358 bilhões),Candeias (R$ 3,224 bilhões), Vitória daConquista (R$ 3,142 bilhões), Simões Filho(R$ 3,008 bilhões), Lauro de Freitas (R$ 2,672bilhões), Itabuna (R$ 2,280 bilhões) e Ilhéus(R$ 1,925 bilhão). O menor PIB da Bahia é deGavião, com R$ 15,638 milhões.

Em renda per capi ta, o ran king foi lide ra dopor São Francisco do Conde (R$ 360.815,83por habi tan te), segui do de Camaçari (R$51.837,56) e Candeias (R$ 39.471,86).

O PIB da Bahia somou R$ 137,074 bilhões,12,81% maior que o de 2008. O PIB do Paísficou em R$ 3,143 tri lhões, ape nas 0,2% supe -rior ao de 2008. A renda per capi ta na Bahiasituou-se em R$ 9.364,00, cres ci men to de35,27% em rela ção à de 2006. A renda em LuísEduardo em 2009 foi 287,37% maior que a daBahia e 114,41% acima da bra si lei ra, que foi deR$ 16.766,00.

Região. Barreiras, que esta va em 13º lugarno PIB entre os muni cí pios baia nos, caiu em2009 para a 14ª posi ção, com R$ 1,693 bilhão.São Desidério situou-se no 21º posto em2009, com 981 milhões. Em renda per capi ta,São Desidério vem logo depois de LuísEduardo, na quin ta posi ção entre os muni cí -

pios baia nos, com R$ 35.657,18. Barreirasobte ve o 23º posto em renda per capi ta, comR$ 12.284,91. A menor renda foi de Lamarão,com R$ 2.327,15 por habi tan te/ano.

Agropecuária. A lide ran ça na par ti ci pa çãoda agri cul tu ra e da pecuá ria no PIB do Paísfoi de Rio Verde (GO), com R$ 676,226 mi-lhões. São Desidério veio em 2º, com R$662,504 milhões. Barreiras ficou em 18ºlugar, com R$ 334,411 milhões, segui da deFormosa do Rio Preto, com R$ 323,966 mi-lhões.

Contraste. Apresentar alta renda per capi-ta não significa que tenha forte desenvolvi-mento. É o caso de São Francisco do Conde,situada no litoral baiano. Os seus 33.172 habi-tantes de 2009 ficaram distantes da renda percapita anual de R$ 360.815,83. A conta é infla-cionada pela produção e refino de petróleo daPetrobras e a sede do município expõe quadrodiametralmente oposto ao que se poderiasupor, o de muita riqueza. A maioria da popu-lação é pobre, 33,7% da cidade não têm redede esgoto e 7,5% não têm água encanada. PeloCenso de 2010, 19,6% da população viviamabaixo da linha de indigência – recebem pormês valor inferior a ¼ do salário mínimo.

ANTONIO CALEGARIDa Oeste Comunicação

50 MAIORES RENDAS PER CAPITA DA BAHIA EM 2009

1º São Francisco do Conde 360 815,832º Camaçari 51 837,563º Candeias 39 471,864º Luís Eduardo Magalhães 36 274,415º São Desidério 35 657,186º Mucuri 28 424,567º Cairu 27 773,118º Simões Filho 25 786,419º Formosa do Rio Preto 24 070,3210º Dias d'Ávila 22 879,9311º Pojuca 21 366,2112º Correntina 19 332,1513º Jaborandi 18 118,4614º Sobradinho 17 509,3815º Lauro de Freitas 17 026,6416º Paulo Afonso 16 342,2817º Mucugê 15 577,9018º Madre de Deus 14 681,9919º Itapebi 14 189,8920º Conceição do Jacuípe 14 052,8421º Ibicoara 13 399,6122º Eunápolis 12 344,8023º Barreiras 12 284,9124º Riachão das Neves 11 118,6325º Prado 10 972,25

26º Salvador 10 948,5027º Feira de Santana 10 745,4128º Itabuna 10 674,7929º Igrapiúna 10 397,4830º Jequié 10 312,4831º Itapetinga 9 873,1332º Vitória da Conquista 9 854,7133º Ibirapuã 9 501,7634º Alagoinhas 9 420,3435º Santo Antônio de Jesus 9 408,3136º Caravelas 9 285,6437º Barra do Choça 9 111,2438º Esplanada 9 099,6539º Bonito 8 795,9140º Ilhéus 8 782,2141º Jaguarari 8 636,7242º Teixeira de Freitas 8 382,7243º Araças 7 971,2544º Mata de São João 7 658,3745º São Sebastião do Passé 7 615,1746º Catu 7 599,9547º Itabela 7 541,9148º São Gonçalo dos Campos 7 540,2749º Cocos 7 533,7650º Lajedão 7 509,75

Posição Municípios Per capita (R$)2009 (1)

Posição Municípios Per capita (R$)2009 (1)

FONTE : IBGE

FONTE : IBGE

EDI TALNoêmia Bispo de Brito, Oficial do Cartório de Registro de Imóveis e Hipotecas do 2º Ofício desta

Comarca de Barreiras, Estado da Bahia, na forma da Lei, etc...FAZ SABER a todos quan tos o pre sen te Edital virem ou dele conhe ci men to tive rem, que LIN COLN

MURA TA EMPREEN DI MEN TOS IMO BI LIÁ RIOS LTDA - ME, CNPJ Nº 13.856.956/0001-31, reque reuo REGIS TRO do LOTEA MEN TO JAR DIM SOL NAS CEN TE, de sua pro prie da de, situa do no Municípiode Luís Eduardo Magalhães-Bahia, con for me pro je to, plan tas e memo riais des cri ti vos devi da men teapro va dos pela Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães-Bahia, atra vés do Decreto nº2.300/11 de 02 de dezem bro de 2011. O lotea men to é com pos to de 22 qua dras des ti na das a lotescomer ciais/resi den ciais, além de 11 áreas des ti na das ao Poder Público, com pos tas de áreas de pre -ser va ção(áreas não edi fi cá veis), áreas ver des, áreas públi cas e/ou ins ti tu cio nais, arrua men tos epas seios públicos. Área total - 317.007,37 m². Vias públi cas - 84.252,85 m²- Áreas de equi pa men -tos públi cos - 9.451,85 m². Áreas ver des - 31.831,33 m² - Área de Preservação Permanente -14.142,57 m² - Área dos lotes 177.328,77 m².

E para que nin guém ale gue igno rân cia, expediu-se o pre sen te edi tal que será publi ca do por trêsdias con se cu ti vos em jor nal de cir cu la ção diá ria e não haven do impug na ção de ter cei ros, será for -ma li za do o registro.

Barreiras, 13 de dezem bro de 2011.NOÊ MIA BISPO DE BRITOOFI CIAL

100 MAIORES MUNICÍPIOS DO PAÍS EM VALOR ADICIONADO DA AGROPECUÁRIA - PIB DE 2009

Rio Verde/GO 1º 676 226 0,43 0,43São Desidério/BA 2º 662 504 0,42 0,85Sorriso/MT 3º 647 021 0,41 1,26Sapezal/MT 4º 636 862 0,41 1,67Brasília/DF 5º 541 795 0,34 2,01Campo Verde/MT 6º 541 372 0,34 2,36Unaí/MG 7º 503 248 0,32 2,68Uberaba/MG 8º 480 932 0,31 2,98Diamantino/MT 9º 480 333 0,31 3,29Primavera do Leste/MT 10º 473 323 0,30 3,59Cristalina/GO 11º 471 825 0,30 3,89Campo Novo do Parecis/MT12º 468 583 0,30 4,19Nova Mutum/MT 13º 464 372 0,30 4,48Jataí/GO 14º 397 698 0,25 4,74Lucas do Rio Verde/MT 15º 373 953 0,24 4,97Uberlândia/MG 16º 353 405 0,22 5,20Petrolina/PE 17º 350 872 0,22 5,42Barreiras/BA 18º 334 411 0,21 5,63Formosa do Rio Preto/BA 19º 324 966 0,21 5,84Itapetininga/SP 20º 324 832 0,21 6,05Porto Velho/RO 21º 324 793 0,21 6,25Paracatu/MG 22º 322 423 0,21 6,46Itiquira/MT 23º 320 433 0,20 6,66Juara/MT 24º 313 806 0,20 6,86Uruguaiana/RS 25º 308 703 0,20 7,06Nova Ubiratã/MT 26º 303 233 0,19 7,25Santa Maria de Jetibá/ES 27º 291 598 0,19 7,44Patrocínio/MG 28º 287 917 0,18 7,62Campos de Júlio/MT 29º 284 385 0,18 7,80Perdizes/MG 30º 282 511 0,18 7,98Chapadão do Céu/GO 31º 279 837 0,18 8,16Castro/PR 32º 268 298 0,17 8,33Alegrete/RS 33º 265 681 0,17 8,50Luís Eduardo Magalhães/BA34º 261 776 0,17 8,66Corumbá/MS 35º 261 703 0,17 8,83Itacoatiara/AM 36º 255 946 0,16 8,99Mineiros/GO 37º 250 794 0,16 9,15S. R. das Mangabeiras/MA 38º 248 023 0,16 9,31Lábrea/AM 39º 245 138 0,16 9,47Balsas/MA 40º 244 299 0,16 9,62Dom Pedrito/RS 41º 242 975 0,15 9,78Frutal/MG 42º 240 639 0,15 9,93Coromandel/MG 43º 240 238 0,15 10,08Juazeiro/BA 44º 237 536 0,15 10,23Casa Branca/SP 45º 236 755 0,15 10,38Patos de Minas/MG 46º 233 585 0,15 10,53Rio Paranaíba/MG 47º 233 068 0,15 10,68Sacramento/MG 48º 231 371 0,15 10,83Pinheiros/ES 49º 226 203 0,14 10,97Ipameri/GO 50º 226 109 0,14 11,12

Itaqui/RS 51º 223 330 0,14 11,26Araguari/MG 52º 221 232 0,14 11,40Cachoeira do Sul/RS 53º 217 079 0,14 11,54Monte Alegre de Minas/MG54º 215 914 0,14 11,67Correntina/BA 55º 210 194 0,13 11,81Montividiu/GO 56º 208 731 0,13 11,94Ipiranga do Norte/MT 57º 205 342 0,13 12,07Pedra Preta/MT 58º 203 479 0,13 12,20Tupanciretã/RS 59º 202 119 0,13 12,33Buritis/MG 60º 202 081 0,13 12,46Itapeva/SP 61º 199 575 0,13 12,58Catalão/GO 62º 196 993 0,13 12,71Querência/MT 63º 194 834 0,12 12,83Morrinhos/GO 64º 193 407 0,12 12,96Rondonópolis/MT 65º 191 806 0,12 13,08Lagoa da Confusão/TO 66º 191 225 0,12 13,20Toledo/PR 67º 190 179 0,12 13,32Santa Vitória do Palmar/RS68º 190 062 0,12 13,44Linhares/ES 69º 189 184 0,12 13,56Brasnorte/MT 70º 187 866 0,12 13,68São Lourenço do Sul/RS 71º 187 723 0,12 13,80Ibiá/MG 72º 186 769 0,12 13,92São Borja/RS 73º 185 768 0,12 14,04Campos Novos/SC 74º 185 742 0,12 14,16Tapurah/MT 75º 185 295 0,12 14,27Maracaju/MS 76º 185 262 0,12 14,39Santo Antônio do Leste/MT77º 184 767 0,12 14,51João Pinheiro/MG 78º 184 329 0,12 14,63Poxoréo/MT 79º 183 678 0,12 14,74Quirinópolis/GO 80º 183 067 0,12 14,86Sinop/MT 81º 180 100 0,11 14,97Marcelândia/MT 82º 178 656 0,11 15,09Tangará da Serra/MT 83º 177 857 0,11 15,20São Gabriel/RS 84º 176 718 0,11 15,31Palmeira das Missões/RS 85º 176 281 0,11 15,43Açailândia/MA 86º 175 767 0,11 15,54Luziânia/GO 87º 173 978 0,11 15,65São Félix do Xingu/PA 88º 173 903 0,11 15,76Caxias do Sul/RS 89º 173 802 0,11 15,87Cáceres/MT 90º 173 004 0,11 15,98Mogi Guaçu/SP 91º 172 303 0,11 16,09Santa Rita do Trivelato/MT 92º 170 800 0,11 16,20Tasso Fragoso/MA 93º 168 796 0,11 16,31Canguçu/RS 94º 167 675 0,11 16,41São Mateus/ES 95º 167 228 0,11 16,52Sant'Ana do Livramento/RS96º 165 788 0,11 16,62Camaquã/RS 97º 165 189 0,11 16,73Caiapônia/GO 98º 163 826 0,10 16,83Novo São Joaquim/MT 99º 163 451 0,10 16,94Piracanjuba/GO 100º 162 696 0,10 17,04

Municípios Posição R$ 1000 Part. %Part. %re- acumu-

lativa lada

Municípios Posição R$ 1000 Part. %Part. %re- acumu-

lativa lada

E S T A D O

Page 7: Oeste Semanal Edição 41

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 2011 7

RANKING DO PIB EM VALORES POR MUNICÍPIO NA BAHIAPosição Grandes Regiões, Produto Interno Bruto

Unidades da Federação a preços correntes (R$ 1 000) Per capita (R$)e Municípios 2005 2006 2007 2008 2009 2009 (1)

1º Salvador 22 532 509 24 139 423 26 772 417 29 393 081 32 824 229 10 948,502º Camaçari 10 271 514 9 529 357 10 405 593 11 844 962 12 158 915 51 837,563º São Francisco do Conde 6 324 432 6 664 255 7 143 910 6 060 361 11 437 501 360 815,834º Feira de Santana 3 492 978 3 867 472 4 709 239 5 379 291 6 358 136 10 745,415º Candeias 1 909 009 2 233 179 2 479 310 3 369 575 3 224 812 39 471,866º Vitória da Conquista 1 796 270 2 003 087 2 363 426 2 650 249 3 142 677 9 854,717º Simões Filho 2 082 070 2 152 069 2 401 944 2 963 554 3 008 294 25 786,418º Lauro de Freitas 1 694 310 1 770 068 2 103 500 2 333 162 2 672 094 17 026,649º Itabuna 1 514 014 1 582 089 1 789 783 1 984 093 2 280 733 10 674,7910º Ilhéus 1 479 938 1 535 083 1 704 985 1 716 230 1 925 640 8 782,2111º Luís Eduardo Magalhães 999 473 849 511 1 163 769 1 607 863 1 888 228 36 274,4112º Juazeiro 1 136 053 1 290 252 1 465 446 1 471 189 1 745 980 7 158,7113º Paulo Afonso 1 249 034 1 543 979 2 037 589 1 982 319 1 743 770 16 342,2814º Barreiras 1 236 360 1 181 979 1 402 385 1 629 842 1 693 254 12 284,9115º Jequié 1 055 578 1 132 662 1 287 484 1 402 628 1 552 451 10 312,4816º Dias d'Ávila 929 486 1 329 435 1 202 158 1 297 300 1 320 355 22 879,9317º Alagoinhas 838 255 947 706 1 080 577 1 190 322 1 298 216 9 420,3418º Eunápolis 719 380 921 405 1 030 102 1 186 778 1 228 962 12 344,8019º Teixeira de Freitas 617 968 674 967 787 461 919 143 1 051 444 8 382,7220º Mucuri 662 333 664 752 1 009 409 1 111 515 1 009 100 28 424,5621º São Desidério 798 486 582 873 859 995 1 030 963 981 036 35 657,1822º Santo Antônio de Jesus 516 923 552 888 646 271 724 949 835 157 9 408,3123º Porto Seguro 556 831 585 597 628 866 691 613 805 236 6 552,1824º Pojuca 913 281 934 964 817 856 1 046 166 688 526 21 366,2125º Itapetinga 343 842 379 632 479 878 599 619 658 192 9 873,1326º Correntina 369 600 254 550 361 720 498 524 637 574 19 332,1527º Valença 323 036 356 177 406 320 475 878 555 572 6 200,7928º Formosa do Rio Preto 265 246 197 556 299 917 460 372 533 663 24 070,3229º Jacobina 307 105 371 961 406 499 462 591 523 242 6 622,2330º Itamaraju 282 683 299 375 356 391 454 124 508 954 7 506,3631º Guanambi 312 073 343 457 396 948 467 822 491 442 6 151,7932º Brumado 365 517 368 348 382 273 422 426 480 991 7 440,8533º Senhor do Bonfim 277 389 283 398 336 096 382 698 441 113 5 795,5134º Irecê 277 417 292 152 315 567 365 098 415 895 6 295,6235º Cairu 46 430 49 485 383 103 802 297 409 265 27 773,1136º Conceição do Jacuípe 155 135 172 625 240 530 338 819 404 286 14 052,8437º Serrinha 244 250 267 672 294 855 325 908 393 287 5 324,8438º Cruz das Almas 252 408 280 536 309 954 343 679 387 271 6 782,5739º Catu 313 361 311 597 282 668 307 753 386 146 7 599,9540º Sobradinho 281 314 357 758 493 759 408 108 385 662 17 509,3841º Bom Jesus da Lapa 214 807 251 379 289 738 327 625 351 413 5 309,0042º Itaberaba 203 125 221 472 255 128 283 944 338 606 5 506,6943º Campo Formoso 217 858 254 699 274 537 324 176 337 622 4 957,6744º São Sebastião do Passé 223 340 274 609 291 585 341 572 317 994 7 615,1745º Santo Amaro 209 289 214 773 229 933 264 814 307 410 5 265,0446º Mata de São João 230 569 272 117 295 225 295 184 303 157 7 658,3747º Casa Nova 169 726 218 885 269 075 276 081 301 915 4 525,2448º Esplanada 242 030 306 018 342 629 442 804 301 335 9 099,6549º Conceição do Coité 213 038 227 885 247 999 258 148 292 867 4 656,5950º Barra do Choça 179 553 249 339 263 593 275 041 287 250 9 111,2451º Prado 172 476 192 538 216 873 241 002 285 454 10 972,2552º Ipiaú 145 910 157 303 174 850 223 915 271 795 6 216,2853º Santo Estêvão 141 335 150 512 179 925 210 134 264 767 5 650,7754º Jaguarari 211 337 332 889 237 355 244 461 263 282 8 636,7255º Riachão das Neves 209 633 146 458 217 475 244 899 260 521 11 118,6356º Euclides da Cunha 151 618 162 076 207 063 235 522 259 547 4 384,7557º Entre Rios 202 529 214 905 222 800 244 721 248 542 6 133,2058º Nova Viçosa 157 970 171 698 192 016 227 613 248 464 6 824,6159º Madre de Deus 125 484 133 745 154 015 264 193 246 408 14 681,9960º Jaguaquara 171 226 180 466 209 763 228 231 246 395 5 111,2961º Ipirá 162 106 178 472 193 440 217 539 245 888 3 953,3762º Ribeira do Pombal 147 731 161 877 201 943 219 036 244 964 4 972,5863º Caetité 161 624 189 305 214 394 245 282 233 801 4 870,1464º São Gonçalo dos Campos 133 532 139 312 165 554 195 740 231 667 7 540,2765º Mucugê 102 891 86 129 173 628 204 866 229 213 15 577,9066º Ibicoara 90 986 185 960 233 295 243 403 226 989 13 399,6167º Livramento de N. Senhora 126 540 149 978 169 324 175 729 222 609 4 994,8168º Poções 145 412 150 731 169 803 184 621 216 375 4 664,2669º Seabra 124 606 141 274 176 520 197 858 213 670 5 066,2770º Vera Cruz 136 336 152 538 170 440 184 641 207 725 5 533,5871º Caravelas 136 840 127 206 125 860 196 257 205 352 9 285,6472º Rio Real 107 816 132 823 139 525 180 345 202 990 5 328,5173º Itabela 107 519 113 978 131 424 148 714 201 399 7 541,9174º Cachoeira 141 310 156 016 161 695 181 165 193 705 5 733,9675º Santa Maria da Vitória 118 157 128 737 146 363 158 893 183 714 4 399,5076º Xique-Xique 105 538 113 989 125 216 149 701 183 536 3 866,3677º Maragogipe 115 429 149 001 373 503 158 066 178 406 4 061,9778º Gandu 105 327 107 091 120 216 134 072 173 949 5 466,8479º Araci 94 922 113 396 127 160 135 561 172 731 3 157,0480º Itapebi 160 177 160 237 169 057 182 419 170 321 14 189,8981º Tucano 124 964 131 195 149 857 155 647 169 157 3 394,8982º Inhambupe 100 588 96 603 113 646 133 447 163 544 4 453,9383º Amargosa 105 014 119 777 133 079 142 965 162 853 4 616,2684º Monte Santo 99 771 126 812 128 922 137 337 161 171 3 016,5485º Jaborandi 99 414 108 878 122 798 159 726 161 164 18 118,4686º Remanso 103 243 113 458 130 486 140 775 155 141 3 907,3587º Santa Cruz Cabrália 107 910 106 864 109 522 111 959 153 209 5 836,5588º Camamu 93 090 92 817 106 366 130 873 149 328 4 541,4889º Medeiros Neto 97 870 116 534 128 974 140 277 148 739 6 537,4290º Sento Sé 94 857 115 315 137 401 142 747 147 890 3 818,0091º Camacan 94 107 98 662 110 150 123 532 147 745 4 748,6492º Barra 88 355 102 179 110 875 126 903 147 346 2 933,6793º Jeremoabo 85 161 93 159 118 781 124 256 147 223 3 745,9594º Wenceslau Guimarães 120 862 117 980 135 030 125 267 144 765 5 836,8395º Macaúbas 95 000 116 514 111 254 125 390 144 158 2 964,2096º Curaçá 98 378 125 151 138 587 123 623 142 728 4 146,5497º Canavieiras 99 740 103 874 110 023 121 468 142 412 3 844,7198º Alcobaça 125 349 104 375 129 526 156 212 142 097 7 019,9099º Igrapiúna 71 596 90 659 95 342 106 430 137 954 10 397,48100º Belmonte 83 235 91 479 90 509 99 516 136 881 6 069,32101º Riacho de Santana 97 081 90 071 99 966 120 995 136 802 4 470,37102º Nazaré 86 968 96 375 106 955 118 919 136 208 4 966,21103º Cocos 106 088 80 165 125 280 129 415 135 027 7 533,76104º Ituberá 88 796 102 012 111 190 119 878 132 643 5 488,14105º Serra do Ramalho 92 783 88 637 103 033 132 026 130 962 4 117,13

106º Paripiranga 88 689 95 128 158 031 113 924 130 895 4 403,22107º Itiúba 68 620 78 270 97 720 110 062 129 551 3 501,75108º Santaluz 79 818 83 172 98 351 103 662 129 238 3 649,15109º Ibotirama 82 985 94 021 100 338 117 160 129 069 4 885,47110º Laje 69 897 70 764 90 702 110 106 128 748 5 804,69111º Muritiba 95 465 99 176 104 433 114 559 128 211 4 619,38112º Barra da Estiva 98 476 90 340 96 553 104 888 127 463 6 206,50113º Morro do Chapéu 90 456 104 168 128 256 119 955 127 061 3 627,09114º Irará 64 618 74 797 108 264 114 000 126 904 4 916,65115º Bonito 89 005 106 681 115 137 120 155 126 010 8 795,91116º Riachão do Jacuípe 72 466 84 029 93 924 105 828 125 705 3 733,89117º Maracás 80 208 88 480 97 491 110 294 125 397 3 484,22118º Ruy Barbosa 79 780 83 296 98 079 110 743 125 032 4 109,93119º Itambé 80 073 87 432 96 755 106 594 124 284 3 499,77120º Capim Grosso 81 272 96 128 95 503 107 776 121 918 4 489,22121º Amélia Rodrigues 87 816 94 404 97 122 105 936 120 465 4 918,74122º Cícero Dantas 77 786 85 123 102 879 104 990 119 277 3 747,07123º Ubaitaba 76 106 82 743 91 612 106 989 118 813 5 843,38124º Itapicuru 67 750 75 175 85 830 103 239 118 382 3 635,48125º Santana 74 065 81 264 97 420 106 916 116 221 4 263,59126º Itajuípe 74 519 77 428 86 411 101 233 114 653 5 595,57127º Caculé 64 880 73 785 87 867 100 176 114 527 5 077,21128º Itanhém 78 693 87 134 96 772 106 169 113 195 5 351,01129º Itagibá 50 383 55 917 64 529 90 904 112 435 6 777,30130º Cansanção 74 141 84 881 95 033 93 999 112 229 3 291,84131º Planalto 72 764 77 771 86 054 93 248 110 698 4 997,44132º Castro Alves 67 069 74 887 84 952 97 039 110 339 4 417,47133º Iaçu 66 843 71 952 80 894 90 371 109 800 3 838,89134º Lapão 75 123 70 531 88 361 94 693 109 688 4 121,14135º Encruzilhada 88 674 93 242 105 504 103 650 109 144 5 267,57136º Una 94 565 86 291 87 403 98 109 108 986 4 421,33137º Miguel Calmon 70 417 77 030 82 521 93 749 107 700 3 884,72138º Iraquara 46 946 59 181 95 899 114 885 105 233 4 310,16139º Ibirataia 71 381 88 167 85 945 95 841 104 637 4 263,26140º Guaratinga 71 644 76 727 81 223 86 259 102 757 4 475,49141º Valente 75 480 79 118 87 752 95 961 102 698 4 606,34142º Itaparica 67 722 74 154 80 706 88 178 102 587 4 933,00143º Itacaré 51 900 62 440 74 369 83 213 102 075 3 756,91144º Ubatã 62 364 67 786 79 206 82 827 101 274 3 842,68145º Buerarema 75 429 66 260 68 201 83 299 100 712 4 834,95146º Ibicaraí 65 865 73 726 78 908 82 784 100 709 4 099,04147º Barrocas 59 033 88 907 81 975 124 740 99 350 7 164,00148º Coração de Maria 62 521 72 830 84 179 86 945 98 000 4 122,16149º João Dourado 57 354 56 697 70 880 90 115 97 670 4 441,55150º Araças 84 749 98 398 116 657 131 771 97 321 7 971,25151º Pilão Arcado 66 638 72 580 84 502 90 110 97 126 2 818,04152º Mutuípe 57 970 63 363 73 172 82 674 96 836 4 388,47153º Paratinga 62 755 67 202 73 804 87 470 96 738 3 238,20154º Rafael Jambeiro 57 400 59 706 68 613 87 406 96 287 4 011,29155º Carinhanha 58 482 65 336 75 859 85 505 96 257 3 183,10156º Mundo Novo 50 052 58 311 66 094 80 239 96 220 3 811,47157º Queimadas 57 237 64 048 72 015 76 100 95 228 3 314,69158º Uauá 64 604 70 874 80 155 86 858 95 182 3 783,23159º Ibirapitanga 53 950 78 774 75 588 74 540 94 740 3 911,15160º Cândido Sales 93 443 89 582 93 102 91 431 93 717 3 448,01161º Brejões 86 285 67 576 75 970 86 459 92 945 7 467,86162º Governador Mangabeira 75 446 74 425 78 465 84 708 92 904 4 495,06163º Quijingue 60 611 68 947 97 178 108 245 92 822 3 298,23164º Olindina 59 073 63 531 70 750 82 013 92 409 3 763,06165º Conceição da Feira 61 501 60 066 66 240 79 153 91 811 4 563,83166º Santa Rita de Cássia 62 326 63 838 70 533 80 996 91 663 3 329,81167º Presidente Tancredo Neves 56 115 60 189 74 940 91 983 89 919 3 708,16168º Canarana 51 807 54 865 64 009 70 091 89 430 3 448,23169º Coaraci 71 848 67 346 71 217 77 917 88 991 3 995,26170º Conde 66 978 64 871 69 169 87 680 88 530 3 821,57171º Itatim 52 599 58 004 64 976 73 189 87 130 5 615,52172º Campo Alegre de Lourdes 60 237 64 447 71 113 81 308 86 973 3 143,24173º Iguaí 54 522 64 307 71 374 76 074 86 859 2 949,48174º Ubaíra 53 818 60 509 65 972 74 471 86 637 4 043,15175º Crisópolis 51 519 58 540 69 180 87 451 85 858 4 233,85176º Santa Bárbara 44 240 52 412 56 436 81 008 85 316 4 169,69177º Dom Basílio 32 716 41 362 45 041 55 911 84 669 7 286,48178º Piritiba 42 261 50 299 62 062 78 076 84 143 3 203,61179º Utinga 48 992 57 957 73 353 73 051 83 167 4 067,24180º Itarantim 50 669 56 324 61 555 69 949 82 295 4 478,63181º Ituaçu 46 602 50 613 58 513 63 453 82 193 4 378,51182º Taperoá 39 283 48 013 56 096 65 729 80 989 4 177,25183º Tanhaçu 51 551 52 768 58 506 63 289 80 742 4 010,23184º São Felipe 52 314 60 256 67 950 78 819 80 595 3 846,66185º Uruçuca 47 271 57 652 60 844 70 197 80 547 3 466,33186º Nova Soure 54 803 59 911 69 293 76 643 79 306 2 951,02187º Adustina 56 538 52 391 97 496 73 580 78 803 5 101,18188º Paramirim 53 655 57 410 65 977 70 507 78 535 3 763,06190º Urandi 45 068 49 528 56 669 68 544 77 406 4 752,01191º Palmas de Monte Alto 42 808 47 246 55 305 65 695 77 169 3 498,01192º Itororó 59 307 62 406 62 871 67 056 77 047 3 681,18193º Coronel João Sá 41 831 43 161 50 679 56 241 76 829 4 173,67194º Ourolândia 47 967 53 815 63 245 69 180 76 239 4 463,61195º Sátiro Dias 61 555 87 434 70 378 78 044 75 908 4 012,29196º Boa Vista do Tupim 46 686 51 368 58 970 65 919 75 153 4 107,16197º Ibirapuã 37 040 46 426 54 451 55 401 74 997 9 501,76198º Anagé 48 658 55 450 62 875 67 236 74 546 2 950,91199º Serra Dourada 42 323 47 703 55 944 61 249 73 857 4 135,80200º Oliveira dos Brejinhos 54 610 58 664 61 804 68 508 73 714 3 124,01201º Tapiramutá 55 462 53 014 67 533 79 701 73 053 4 085,97202º Andorinha 66 048 65 722 67 401 83 932 71 737 5 051,52203º Sapeaçu 50 857 57 790 64 315 66 782 70 579 4 130,58204º São Félix 47 381 57 266 68 179 72 142 70 210 4 331,82205º Tanque Novo 44 493 44 993 55 133 61 077 70 093 4 256,82206º Ibicuí 44 335 50 885 54 147 56 611 69 475 4 219,82207º Conceição do Almeida 54 517 56 577 59 991 64 511 69 316 3 856,48208º Macarani 42 598 49 086 51 703 57 817 69 146 4 081,82209º Maraú 43 049 46 280 52 501 62 661 68 925 3 991,04210º São Félix do Coribe 47 059 49 730 55 337 62 791 68 297 5 057,51211º Itiruçu 47 436 46 851 52 294 61 455 68 143 4 049,63

Posição Grandes Regiões, Produto Interno BrutoUnidades da Federação a preços correntes (R$ 1 000) Per capita (R$)e Municípios 2005 2006 2007 2008 2009 2009 (1)

E S T A D O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 20118 E S T A D O

RANKING DO PIB EM VALORES POR MUNICÍPIO NA BAHIAPosição Grandes Regiões, Produto Interno Bruto

Unidades da Federação a preços correntes (R$ 1 000) Per capita (R$)e Municípios 2005 2006 2007 2008 2009 2009 (1)

Posição Grandes Regiões, Produto Interno BrutoUnidades da Federação a preços correntes (R$ 1 000) Per capita (R$)e Municípios 2005 2006 2007 2008 2009 2009 (1)

213º Boquira 50 986 56 540 59 413 66 253 67 165 2 982,31214º Baixa Grande 40 977 46 208 53 052 58 819 67 050 3 073,72215º Nova Canaã 39 359 45 325 52 261 57 278 66 927 3 295,11216º Água Fria 41 595 43 386 53 950 51 257 66 564 4 342,61217º Teofilândia 45 805 49 604 52 166 55 045 66 410 3 094,46218º América Dourada 41 196 40 163 47 285 65 592 65 304 3 890,13219º Malhada 47 240 43 663 52 887 58 063 65 120 3 890,29220º Mairi 41 950 46 458 52 640 57 341 64 854 3 292,10221º Condeúba 41 624 45 293 54 670 58 595 64 650 3 756,51222º Jucuruçu 43 966 46 497 61 386 54 527 64 516 6 135,04223º Ribeirão do Largo 44 130 45 620 49 077 55 374 63 720 4 386,01224º Coribe 38 024 42 084 47 850 55 187 63 455 4 260,18225º Pindobaçu 41 820 44 652 53 213 55 361 62 870 3 014,75226º Salinas da Margarida 41 273 47 324 49 798 55 043 62 427 4 398,11227º Ibititá 45 493 45 457 52 381 55 071 62 367 3 213,13228º Mirangaba 35 884 42 220 49 175 55 849 62 113 3 295,31229º Angical 40 561 41 416 48 889 56 718 62 100 4 087,95230º Piatã 40 152 46 146 49 420 57 001 61 810 3 346,49231º Cafarnaum 41 181 36 590 46 647 71 407 61 635 3 365,45232º Acajutiba 40 764 44 266 44 031 52 940 61 591 4 054,16233º São Gabriel 42 438 42 735 50 224 70 664 60 514 3 168,46234º Fátima 37 423 44 045 78 495 57 652 60 505 3 070,84235º Jaguaripe 33 287 43 695 52 820 56 249 60 391 3 463,78236º Baianópolis 46 028 38 879 49 141 57 903 60 240 4 243,75237º Nilo Peçanha 37 828 40 355 44 502 51 433 60 193 4 534,68238º Wanderley 40 902 38 937 42 838 50 384 59 737 4 507,79239º Ponto Novo 36 519 39 584 44 216 49 707 59 007 4 004,79240º Pedro Alexandre 29 546 32 822 38 192 41 776 58 842 3 324,78241º Saubara 38 357 45 196 49 172 51 715 58 806 5 055,57242º Arataca 37 784 38 466 42 889 55 261 58 449 5 336,38243º Ibipeba 40 619 40 662 46 580 51 395 58 438 3 307,92244º Cabaceiras do Paraguaçu 38 076 40 110 47 009 54 054 58 248 3 136,83245º Tremedal 38 592 41 360 49 616 52 642 57 884 3 140,24246º Itaeté 35 353 38 176 46 668 50 386 57 721 3 936,23247º Mascote 33 860 37 778 41 679 47 655 57 533 3 467,92248º Aurelino Leal 37 623 40 567 44 290 48 766 57 520 4 028,04249º Cipó 34 046 40 334 45 720 49 720 57 490 3 648,28250º Jitaúna 41 980 43 680 45 669 50 571 57 267 3 499,35251º Pé de Serra 23 082 26 609 30 733 46 595 57 216 3 869,06252º Sítio do Mato 42 502 41 714 44 680 56 097 57 114 4 331,06253º Abaré 31 044 35 000 41 702 48 764 56 626 3 007,05254º Central 36 062 37 609 42 359 48 210 56 314 3 123,52255º Aporá 35 618 38 547 42 448 52 372 55 788 2 977,26256º Rio de Contas 39 695 42 833 49 158 51 472 55 162 3 992,63257º Buritirama 32 677 38 754 42 541 53 474 55 080 2 825,76258º Antas 31 554 34 969 51 437 50 706 54 676 3 109,62259º Retirolândia 34 440 38 077 43 346 46 990 54 673 4 634,12260º Belo Campo 41 041 41 367 49 404 49 939 54 279 3 574,53261º Iuiú 38 275 35 858 42 857 48 941 54 117 4 475,05262º Várzea Nova 33 904 41 607 48 973 46 382 53 922 3 753,67263º Souto Soares 25 624 37 486 48 836 56 503 53 800 2 772,20264º Filadélfia 37 545 40 971 47 707 47 392 53 722 3 313,10265º Biritinga 36 168 37 887 39 019 43 081 53 548 3 755,10266º Canudos 30 999 36 078 39 853 47 332 53 531 3 483,75267º Rio do Antônio 33 074 36 674 43 200 46 635 53 274 3 525,73268º Cotegipe 35 945 35 367 39 063 48 232 53 177 3 747,27269º Santa Brígida 32 085 35 995 54 347 49 962 52 940 3 382,33270º Lençóis 34 374 37 306 45 060 43 913 52 896 5 230,99271º Itagi 35 226 37 462 40 699 43 254 52 461 3 704,35272º Antônio Cardoso 27 187 30 629 32 635 44 270 52 210 4 147,23273º Licínio de Almeida 32 992 36 622 41 250 44 206 51 711 3 916,01274º Santa Luzia 34 621 37 184 39 730 44 603 51 423 3 293,60275º Boa Nova 39 624 39 670 42 288 45 637 50 580 3 278,67276º Jiquiriçá 32 020 34 497 37 802 41 274 50 516 3 668,00277º Serra Preta 37 612 37 379 39 896 43 409 50 308 3 111,55278º Manoel Vitorino 32 123 36 550 40 019 44 806 49 993 3 536,05279º Barra do Mendes 32 576 36 089 40 028 44 736 49 817 3 445,37280º Itaguaçu da Bahia 23 991 27 271 30 391 37 536 49 661 3 742,64281º Jacaraci 32 066 33 377 39 420 42 205 49 422 3 331,02282º Ibitiara 24 306 30 622 38 168 42 942 48 968 2 938,36283º Igaporã 31 841 34 254 38 120 43 699 48 868 3 264,40284º Andaraí 28 887 34 378 40 418 42 247 48 729 3 335,55285º Glória 30 156 33 203 36 411 40 482 48 727 3 437,31286º Pindaí 29 618 30 944 36 688 42 605 48 486 3 074,17287º Ipecaetá 31 931 35 349 37 290 39 665 48 457 3 049,88288º Vereda 28 792 31 435 37 420 41 146 48 447 6 594,98289º Umburanas 32 148 33 330 38 304 40 613 48 177 2 818,06290º Cardeal da Silva 42 956 47 584 45 978 52 686 48 083 5 579,39291º Sítio do Quinto 40 521 38 881 60 212 45 557 47 884 3 467,06292º Jandaíra 28 952 33 000 31 006 40 189 47 593 4 750,74293º Cristópolis 28 056 31 350 34 843 40 973 47 488 3 325,70294º Dário Meira 34 249 37 130 38 428 42 058 47 403 3 844,23295º Lajedo do Tabocal 36 815 33 592 37 648 40 381 47 204 5 245,43296º Presidente Dutra 32 179 33 575 39 552 42 640 47 003 3 285,54297º Heliópolis 28 371 30 187 35 455 42 059 46 741 3 176,85298º Ribeira do Amparo 27 607 32 846 40 711 41 756 46 314 3 167,67299º Teolândia 32 326 34 739 45 711 42 108 46 184 3 605,31300º Muquém de São Francisco 43 432 39 698 34 340 41 000 46 145 4 316,29301º Terra Nova 31 300 32 735 39 222 45 245 45 996 3 655,41302º Sebastião Laranjeiras 25 198 31 550 37 601 39 660 45 913 4 020,05303º Várzea da Roça 27 812 32 478 35 107 39 802 45 801 3 019,00304º Serrolândia 27 473 31 116 35 197 39 371 45 652 3 604,61305º Uibaí 32 477 32 439 36 249 39 940 45 637 3 213,17306º Mortugaba 30 800 34 239 38 155 43 082 45 490 3 096,25307º Iramaia 31 462 35 529 38 963 43 329 45 185 3 003,35308º Tabocas do Brejo Velho 24 507 28 902 32 197 38 268 44 927 3 563,37309º Ibipitanga 28 214 33 215 37 876 42 242 43 890 3 046,24310º Maiquinique 25 422 26 991 30 623 39 051 43 715 4 940,65311º Caldeirão Grande 21 991 25 348 30 995 36 719 43 519 3 125,95312º Jussara 33 133 32 402 34 862 38 803 43 504 2 861,32313º Candiba 28 118 30 235 36 038 40 338 43 418 3 386,47314º Aracatu 27 788 28 947 32 335 36 142 43 216 3 018,73315º São Domingos 23 878 26 088 31 172 33 827 43 055 4 424,98

316º Ibiassucê 28 883 29 783 34 556 37 222 42 920 4 764,61317º Potiraguá 31 764 30 506 32 450 37 965 42 642 4 416,06318º Milagres 28 448 31 751 37 103 41 060 42 632 3 525,67319º Floresta Azul 25 961 31 289 33 838 35 892 42 330 4 084,32320º Wagner 28 627 26 439 32 833 37 497 42 086 4 778,67321º Itagimirim 43 579 33 608 34 762 38 507 42 068 5 910,10322º Brotas de Macaúbas 24 863 28 193 29 850 35 739 41 737 3 811,97323º Saúde 28 399 31 446 33 768 37 497 41 635 3 369,86324º Lagoa Real 28 650 29 523 36 239 38 098 41 611 2 867,75325º Chorrochó 19 663 24 289 27 771 33 500 41 587 3 773,09326º Marcionílio Souza 25 253 28 101 31 366 34 024 41 508 3 752,67327º Pau Brasil 26 061 29 701 32 935 35 894 41 465 3 359,68328º Barro Alto 28 550 28 409 34 070 35 803 41 433 2 923,60329º Boninal 27 436 29 489 34 628 37 396 40 730 2 939,29330º Itapé 30 003 31 131 33 188 35 774 40 551 3 814,74331º Brejolândia 22 058 24 701 31 108 35 171 40 420 4 128,31332º Presidente Jânio Quadros 29 121 30 813 34 191 34 700 40 023 2 816,15333º Mulungu do Morro 32 962 26 637 33 296 41 492 39 826 2 869,51334º Varzedo 21 340 25 502 35 080 38 638 39 786 4 209,67335º Capela do Alto Alegre 22 199 25 676 30 038 34 043 39 229 3 059,04336º Teodoro Sampaio 29 152 30 933 33 610 41 885 38 678 4 581,62337º Itaju do Colônia 25 400 26 663 27 940 30 537 38 664 5 017,40338º Itapitanga 25 709 27 219 28 557 32 083 38 621 3 722,12339º Botuporã 25 588 27 372 32 455 31 864 37 950 3 434,98340º Novo Horizonte 20 178 23 371 31 242 32 242 37 422 3 373,79341º Novo Triunfo 23 184 26 056 31 720 32 886 36 864 2 497,06342º São José do Jacuípe 20 180 23 595 28 032 31 107 36 807 3 305,78343º Banzaê 22 194 25 850 31 878 33 818 36 751 3 293,98344º Aramari 20 961 22 474 27 921 29 942 36 619 3 694,75345º Piripá 30 343 30 598 31 550 34 520 36 582 2 745,40346º Rio do Pires 25 317 24 748 32 784 30 555 36 504 3 143,67347º Itamari 25 758 28 120 30 050 29 629 36 500 4 156,72348º Piraí do Norte 20 024 21 892 23 148 26 305 36 208 4 106,12349º Pintadas 20 398 23 570 25 803 30 191 36 111 3 339,89350º Macajuba 24 297 26 587 29 783 34 937 36 031 3 128,54351º Santa Inês 25 216 26 717 29 118 32 144 35 840 3 317,64352º Nordestina 25 099 28 022 30 726 33 122 35 456 2 798,45353º Morpará 17 681 20 511 22 917 26 837 34 772 3 919,69354º Caatiba 34 887 34 166 30 480 31 899 34 617 3 663,17355º Várzea do Poço 17 553 22 659 25 965 29 164 34 247 3 808,55356º Caém 25 527 27 589 28 507 29 444 34 143 3 351,64357º Gentio do Ouro 21 258 23 469 26 876 30 161 34 066 2 841,65358º Santa Teresinha 19 475 21 907 25 106 28 177 33 877 3 212,28359º Matina 20 880 22 845 25 334 30 224 33 801 2 551,99360º Nova Ibiá 24 623 22 937 25 346 25 151 33 766 4 803,77361º Jussari 20 774 21 114 22 789 26 886 33 357 4 824,57362º Palmeiras 19 801 22 445 26 295 32 948 33 297 3 946,50363º Antônio Gonçalves 19 969 21 514 27 316 30 239 33 189 2 952,79364º Itaquara 23 900 25 430 25 742 29 620 33 106 4 275,57365º Mansidão 21 695 24 942 27 030 30 110 32 636 2 665,45366º Canápolis 20 215 22 443 25 321 29 488 32 293 2 899,83367º Caraíbas 20 482 23 045 25 515 28 886 32 104 3 059,02368º Apuarema 18 614 21 675 23 614 25 267 32 103 4 218,57369º Aratuípe 19 171 22 608 25 687 27 991 31 971 3 623,96370º Planaltino 17 808 20 519 24 860 27 598 31 850 3 586,75371º Érico Cardoso 22 541 23 919 25 719 28 985 31 642 2 952,47372º Ipupiara 19 819 23 591 26 685 29 271 31 432 3 370,69373º Feira da Mata 22 407 23 339 26 868 27 600 30 380 4 629,74374º Lamarão 14 608 18 727 21 995 25 413 30 241 2 327,15375º Elísio Medrado 19 306 25 269 30 051 26 221 30 163 3 686,03376º Quixabeira 16 653 18 549 22 902 26 054 30 139 3 129,34377º Caetanos 21 710 22 785 23 509 26 947 30 036 2 440,57378º Guajeru 22 390 20 617 20 446 25 115 29 757 3 189,37379º Bom Jesus da Serra 17 271 19 260 21 946 26 354 29 642 2 799,55380º Rodelas 19 953 22 131 22 906 26 651 29 633 3 979,71381º Irajuba 17 872 19 818 23 273 25 523 29 225 3 812,29382º Santanópolis 15 554 18 895 21 797 23 006 29 150 3 022,95383º Abaíra 20 269 22 757 24 166 26 501 29 148 3 304,34384º Barra do Rocha 18 047 20 659 23 372 25 345 29 038 4 955,34385º Nova Redenção 17 331 21 032 31 507 27 724 28 910 3 102,55386º Jussiape 22 045 23 018 24 273 25 194 28 545 3 549,00387º Itanagra 21 844 27 155 30 210 31 801 28 108 4 083,10388º Barro Preto 18 536 19 168 21 864 21 694 27 834 4 337,61389º Nova Fátima 15 617 16 796 20 866 23 893 27 641 3 470,80390º Cordeiros 14 781 17 459 21 666 23 810 27 429 3 087,79391º Lajedão 21 234 21 673 25 457 26 527 27 028 7 509,75392º Almadina 16 700 19 115 21 214 23 447 26 829 4 052,03393º Mirante 21 346 21 464 20 402 22 190 26 650 3 182,08394º Muniz Ferreira 17 128 19 095 20 993 21 595 26 534 3 666,90395º Caturama 15 728 17 949 21 058 22 623 26 457 3 036,50396º Gongogi 23 555 22 260 23 363 23 906 26 375 4 274,74397º Anguera 16 728 18 827 20 660 22 797 26 372 2 683,93398º Malhada de Pedras 17 894 18 834 20 655 21 983 26 241 3 418,09399º Tanquinho 15 118 18 037 20 971 23 125 26 193 3 326,08400º Ouriçangas 18 440 19 919 21 716 23 404 26 104 3 210,40401º Candeal 19 874 21 339 21 669 23 733 25 680 2 837,53402º Macururé 14 345 15 198 17 112 19 810 24 954 3 185,30403º Pedrão 15 798 18 356 20 252 21 978 24 827 3 268,00404º Nova Itarana 16 438 17 521 19 579 22 436 24 763 3 144,47405º Maetinga 22 471 22 511 21 950 21 173 23 558 2 988,13406º Santa Cruz da Vitória 18 177 19 471 19 784 21 665 23 150 3 592,99407º Aiquara 14 208 15 817 18 796 20 251 22 533 4 203,20408º Catolândia 16 945 15 486 19 177 21 364 22 204 5 470,20409º Cravolândia 13 073 14 575 18 568 18 959 21 624 3 785,11410º Firmino Alves 15 194 16 074 15 803 19 046 20 694 3 529,04411º São José da Vitória 11 108 13 568 15 480 18 150 20 078 3 202,16412º Ichu 11 871 13 696 15 448 17 330 19 515 3 174,15413º Lajedinho 23 357 25 507 22 511 19 469 19 471 4 357,96414º Contendas do Sincorá 12 001 13 273 14 577 15 399 18 748 4 824,48415º Ibiquera 9 670 10 864 13 841 15 610 17 804 3 359,31416º Lafaiete Coutinho 13 566 14 144 14 811 16 055 17 013 4 858,19417º Dom Macedo Costa 10 517 12 427 16 669 16 544 16 690 4 224,20418º Gavião 9 628 11 051 12 466 14 238 15 638 3 469,68

Fonte: IBGE

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Obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste no canteiro de Brumado. Já são dois mil os trabalhadores no primeiro grande trecho da ferrovia, entre Caetité e Ilhéus, de 537 quilômetros

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 2011 9E S T A D O

O vai e vem dos cami nhões e dos mais dedois mil tra ba lha do res fazem parte dacons tru ção do pri mei ro tre cho da

Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).Desde o iní cio deste ano, estão sendo fei tasobras entre Caetité, no sudoes te, e Ilhéus, nosul do esta do, dis tan tes apro xi ma da men te537 km. Os qua tro eixos de tra ba lho cor tam20 municípios.

De acor do com o vice-governador e secre tá -rio de Infraestrutura da Bahia, Otto Alencar,com a expec ta ti va da che ga da da fer ro via mui -tas mine ra do ras estão se ins ta lan do emBrumado. “Os inves ti do res estão adqui rin doáreas e fazen do pros pec ções de miné rios deferro no oeste. E claro, se vem eco no mia, vemdesen vol vi men to social, capa ci ta ção, trei na -men to de mão de obra e empre go”, comemora.

Para o coor de na dor de Infraestrutura daCasa Civil do Governo do Estado, EracyLafuente, a fer ro via é um vetor de trans por tede car gas, que pro mo ve a opor tu ni da de dedesen vol ver par ques liga dos aos grãos, miné -rios e eta nol, três gran des cadeias que favo re -cem a expan são do Produto Interno Bruto(PIB) e a des cen tra li za ção da economia.

Aproximadamente 70 milhões de tone la -das devem ser trans por ta das por ano pelaFiol - pelo menos 50 milhões cor res pon de -rão a minérios. “Hoje, o escoa men to se fazpor rodo vias e cria um custo ope ra cio nal emter mos de trans por te muito elevado. À medi -da que o custo dimi nui, a expor ta ção é favo -re ci da e é pos sí vel poten cia li zar a pro du ção”,con clui Eracy Lafuente.

Com inves ti men tos esti ma dos em R$ 6 bi-lhões, quan do esti ver em pleno fun cio na -

men to a estra da de ferro, com 1.500 qui lô me -tros de exten são, vai inter li gar o Porto Sul,em Ilhéus, à fer ro via Norte-Sul, emFigueirópolis, no Tocantins.

Geração de empre go e renda.Atualmente, a ati vi da de nas fren tes de tra -ba lho envol ve a com pac ta ção de pedras,deto na ção dos espa ços rocho sos e nive la -men to da área. Em diver sos gal pões, mon ta -dos ao longo do tre cho Caetité-Ilhéus, sãofabri ca das as adue las - buei ros para escoa -men to de água - e os dor men tes, supor tetrans ver sal do trilho.

Carpinteiro há onze anos, Noel Joaquimdos Santos Filho, 34, agora tem empre go fixo.“Desde que entrei na obra, há oito meses, jácon se gui refor mar e ampliar minha casa.Aqui temos mui tas opor tu ni da des, inclu si vecom a pos si bi li da de de tra ba lhar nas novasempre sas que estão che gan do”, afirma.

Edilson Ramos da Silva, de 30 anos, colo ca -va o últi mo con cre to de uma das mui tas gale -rias, que vão ser vir de base para o escoa men -to de água, ins ta la da abai xo dos trilhos. O aju -dan te de pedrei ro dei xou para trás os tra ba -lhos tem po rá rios de ser ven te para ser umpro fis sio nal da cons tru ção, com car tei ra assi-nada. “A fer ro via mudou minha vida e a dosmeus cole gas tam bém, é aqui que estou cons -truin do meu futu ro” acredita.

As empre sas de miné rio movi men tam aeco no mia em Brumado. Maria Dantas Porto,45, recep cio nis ta da Pousada Renascer, per -ce beu a mudan ça quan do as vagas nos esta -be le ci men tos da cida de fica ram escassas.“Não temos mais vaga até o mês de abril.Uma mine ra do ra fechou um paco te com agente para ins ta lar seus funcionários. Em

mais dois outros hotéis de médio porte, omesmo aconteceu. Se con ti nuar assim, anoque vem vai pre ci sar de mais pou sa das pradar conta da deman da”, disse.

As obras são acom pa nha das de perto pelosmoradores. Genir Batista dos Santos, 69anos, há mais de 50 mora em Barra doRocha. Ele afir ma que seu conhe ci men to daregião aju dou na ela bo ra ção do projeto. “Eufalei para os enge nhei ros que o nível da águaia subir dois metros no tre cho onde o tremiria pas sar, eles rea va lia ram o pro je to emuda ram”, garante.

Reflorestamento. Toda a área que vemsendo ter ra pla na da vai pas sar por reflo res ta -

men to, após a con clu são dos trabalhos. Só nolote 3, em Tanhaçu, estão sendo cul ti va das140 mil mudas de plan tas nati vas da região,como aroei ra, pau-d’arco e licuri. Elas sai rãodo vivei ro mon ta do no can tei ro de obras paraas mar gens do trilho.

Balduino Silva Pires, 25, res pon sá vel pelovivei ro, reco nhe ce a impor tân cia do tra ba lhoque desenvolve. “Este é um pro ces so muitoimpor tan te, por que com a devas ta ção domeio ambien te algu mas árvo res, e os ani maisque se ali men tam delas, podem ser prejudi-cados. Por isso, os bió lo gos reco lhem semen -tes, pas sam pra mim que cuido da muda eassim faze mos o reflo res ta men to e man te -mos vivas as espé cies de nossa região”.

Da Assessoria de Imprensa do Governo da Bahia

Avançam obrasda Oeste-Leste

ALBERTO COUTINHO/SECOM-BA

Ao lado do homem do campo, plantando o futuro dessa terra.

A Terra Agrícola deseja a seus clientes,amigos e parceiros votos de Feliz Natale um Ano Novo de sucessos.

(77) 3628-1639

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 201110

Natal é o tempo de amor, paz, espe -ran ça e sonhos. É quan do todos secon fra ter ni zam em

busca de um mundo melhor.Que o espí ri to nata li no per -ma ne ça pela vida de todos deLuís Eduardo Magalhães.Agora e sem pre! Neste enos pró xi mos anos quechegarem. Um Feliz Natale um prós pe ro Ano Novo.Que Deus aben çoe a todos.!

São os votosDe Cledi Bosa

A C O N T E C E U

CONFRATERNIZAÇ‹O. Mais de 3 mil pes soas com pa re ce ram ao Centro de Eventos NossaSenhora Aparecida, na Gruta, na noite de sexta-feira, para par ti ci par da festa de con fra ter ni za ção dosfun cio ná rios da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. A festa foi emba la da por músi ca ele trô ni ca, forróe rap, que ani mou os fun cio ná rios, cola bo ra do res, ami gos, fami lia res e convidados. Foram ser vi dos jan -

tar e bebidas. O pre fei to Humberto Santa Cruz agra de ceu a cola bo ra ção de todos e pediu o maiorempe nho pos sí vel no pró xi mo ano na admi nis tra ção da Cidade. O único inci den te regis tra do acon te ceupor volta das 23h50 quan do dois homens, um dos quais seria pro fes sor de uma aca de mia de luta, sedesen ten de ram, mas foram con ti dos por guar das muni ci pais, fun cio ná rios da Prefeitura e anô ni mos.

BINGO DA APAE. Mais de 600 pessoas de Luís Eduardo Magalhães participaram do Bingobeneficente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), na sexta-feira, 9. O sorteiodo bingo foi diferente dos demais realizados em outros locais. Foram sorteados os números de 10cartelas e cada um dos contemplados escolhia uma caixa que continha duas chaves. Uma paratentar abrir o cadeado que prendia o barco e outra para ligar o Montana zero quilômetro. A diretorado Colégio Onero Costa, Liane Giotti (foto), ligou o Montana e levou o prêmio principal. A ga-nhadora do barco foi a secretária de Saúde Maira de Andrada Santa Cruz, que não estava no localna hora do sorteio porque participava da confraternização dos funcionários da Prefeitura, queacontecia na Gruta. Maira de Andrada foi representada por Aldo Seiber. O juiz Claudemir da SilvaPereira era um dos fazia o sorteio das cartelas e conferia a abertura dos cadeados pelos partici-pantes. A presidente da Apae, Carminha Gatto Missio, agradeceu a participação de todos e lem-brou que a compra das cartelas foi um ato para ajudar crianças que precisam de amor e carinho.

FEIJOADA DOS AMIGOS. A Feijoada dos Amigos 2012 reuniu 450 pessoas no domingo,11, no Centro de Eventos Nossa Senhora Aparecida (Gruta). Entre venda de bebidas e almoços,foram arrecadados pouco mais de R$ 9.400,00, segundo a organização do evento. O totalarrecadado será doado para a construção da Vila da Misericórdia, do Abrigo Santa Clara e SãoFrancisco. A nova vila, na Chácara Bom Recreio, no Jardim das Acácias, vai atender a 15 depen-dentes alcoólicos e de drogas. No local haverá espaço para oficina, enfermaria, capela e casaspara os internos. “É desejo do abrigo ter um lugar para o tratamento terapêutico dos nossos inter-nos”, diz o diretor-presidente da Associação São Francisco e Santa Clara, Antonio Carlos Alvesdos Santos. A associação mantém a chácara há quatro anos.

RAUL MARQUES

RAUL MARQUESHENRIQUE CABELO

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 2011 11C I D A D E

POSSE EM ASSOCIAÇ‹O. Tomou posse na sexta-feira, 9, a primeira diretoria da Associaçãodos Representantes Comerciais Autônomos e Vendedores Externos do Oeste da Bahia (Arco). Na foto,da esquerda para a direita, Edmundo Celestino Borges (conselho fiscal), Leandro Borges de Amorim(presidente), Mailton Ferraz Miranda de Oliveira (vice-presidente), Evanilson de Jesus Barbosa (1ºtesoureiro), Wellington Braga (1º secretário), Davbid Marien (2º secretário), Luiz Carlos Pereira dosSantos (conselho fiscal) e Gerson Almir Bender (coordenadoria setorial de supermercados).

INAUGURAÇ‹O DE LOJA. Foi inaugurada na terça-feira, 13, a Leni Leis Presentes &Decorações. A loja, no Centro Empresarial Jardim Paraíso, é administrada pela médica Leni Leis epelo comerciante Ribamar Leis. Projetado pelo arquiteto Marcelo Ferruccio, o local tem opções deenxovais, cristais, porcelanas finas e decorações para o Natal. “É uma alternativa, em lojas dogênero, para quem está distante da região Central. Aqui o cliente vai contar com o apoio de nossaequipe para a escolha de um presente ou uma sugestão em decoração”, afirma Leni Leis.

FORMANDOS DO CEMAC. Alunos do Centro Educacional Maria Cardoso Ferreira(Cemac) receberam certificado de conclusão do 3º ano do Ensino Médio, em solenidade rea-lizada na noite de sábado, 10, no Espaço de Eventos Quatro Estações. Compuseram a mesadiretiva a presidente da Sociedade Educacional Arnaldo Horácio Ferreira, Maria CardosoFerreira (Dona Lilia), patronesse do Colégio; a diretora geral do Cemac e paraninfa da turma,Maria Angélica Cardoso Ferreira de Sousa; o diretor acadêmico da Faculdade Arnaldo HorácioFerreira (FAAHF), José Walter de Sousa Filho; o gestor escolar do Cemac, Leandro dos Santos;a professora homenageada da turma, Giovana Heringer; as professoras regentes do 3º ano2011, Evenise Beatriz Sabatini e Meire Vilarinho; e o casal representante dos pais dos alunos,Valmir e Noere Guerra.

LUCIANO DEMETRIUS FAAHF

HENRIQUE CABELO

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 201112 C I D A D E

A G E N D A

Sorteio da AcelemSerá realizado no dia 30 de dezembro o

sorteio do primeiro carro 0 km da CampanhaNatal Show de Prêmios, promovido pelaAssociação Comercial e Empresarial de LuísEduardo Magalhães (Acelem). O evento será napraça da Igreja Matriz, a partir das 20h.

Almoços de Confraternização

Na quarta-feira, 21, será realizado o almoçode confraternização dos funcionários da Adeco-Agro. No dia 1º de janeiro, haverá almoço deconfraternização dos funcionários do HiperSanto Antônio. Os dois eventos começam às11h e serão realizados no Centro de EventosNossa Senhora Aparecida (Gruta).

Simpósio do Café

Entre os dias 12 e 14 de março de 2012 serárealizado o 13º Agrocafé (Simpósio Nacional doAgronegócio Café), no Pestana Bahia Hotel, emSalvador. Mais informações pelo telefone (71)2102-6600 ou pelo site www.agrocafe.com.br.

Lembrete

● A inauguração da Praça de AlimentaçãoMarcos Antonio de Carvalho e a reinauguraçãoda Praça Sergio Alvim Motta, no Centro, mar-cam a abertura oficial do Natal em LuísEduardo Magalhães, neste sábado, 17, a partirdas 20h30, com missa na Igreja Matriz NossaSenhora Aparecida. Em seguida, apresentaçãoda banda Redenção. No domingo, 18, showcom Banda União Suprema, às 19 h. Nos doisdias haverá apresentação de corais, grupos decanto, coreografias, grupos de teatro, Auto deNatal, com a chegada do Papai Noel, que rece-berá as crianças na Casa Encantada. Dia 31, apartir das 21h, shows com a Banda Look Heree com os cantores Carol e Alan Marquezini equeima de fogos, à meia-noite, na praça daMatriz.

● Será realizado neste sábado, 17, e domin-go, 18, o V Grande Prêmio Estado da Bahia,no hipódromo e parque Constantino Catarino deSouza Haras Buriti. Haverá prêmios para osquatro primeiros colocados e também paratreinadores e jóqueis melhores classificados.Mais informações pelos telefones (77) 9971-1377 e 9152-4809.

● Neste sábado, 18, acontece o I Encontrodas Academias de Luís Eduardo Magalhães, emfrente ao prédio do Centro Administrativo daPrefeitura, a partir das 8h. Serão realizadasavaliações físicas, aulas de dança, aero boxe,caminhadas, apresentações artísticas e de artesmarciais e haverá sorteios de brindes relaciona-dos ao esporte. Aos participantes é recomenda-do o uso de traje de academia e tênis. Maisinformações pelo telefone (77) 9996-2536.

● Será inaugurada neste sábado, 17, a partirdas 14h, a loja da manos Pneus, na rua 25 dedezembro, no Jardim Paraíso, nos fundos daTopvel. As novas instalações terão 1.700 met-ros quadrados de área construída. Mais infor-mações pelo telefone (77) 3628-6450.

● Entre os dias 19 e 21 de dezembro, aIgreja Nova Jerusalém comemora o seu terceiroaniversário com congresso entre os fiéis, noginásio de esportes José Alberto Lauck. Todosos dias, a partir das 8h. Mais informações pelotelefone (77) 3628-9062.

● A Banda Calypso do Pará é a atração doEstação Gê neste sábado, 17, a partir das 22h.

FIM DO ANO LEGISLATIVO. A sessão solene que marcou o encerramento do ano Legislativo na Câmara de Vereadores, contou com apresença de representantes dos três Poderes. Além do presidente da Câmara, Domingos Carlos Alves dos Santos e de outros sete vereadores,estiveram presentes o prefeito Humberto Santa Cruz e o juiz de direito da Comarca de Luís Eduardo Magalhães, Claudemir da Silva Pereira. Nosdiscursos, todos enalteceram a união dos Poderes pelo desenvolvimento da cidade.

RAUL MARQUES

I nvestimentos da ordem de R$ 200 mi-lhões estão previstos para a região Oesteda Bahia, disse a Oeste Semanal, o vice-

governador e secretário de Infraestruturado Estado, Otto Alencar, que desembarcousexta-feira, 16, em Luís Eduardo Magalhães.Otto Alencar revelou que este dinheiro éparte de um empréstimo acertado com oBanco Mundial (Bird), no valor de R$ 600milhões. “É intenção do governador JaquesWagner que um terço deste dinheiro sejaaplicado aqui na região em obras deinfraestrutura”, disse o governador emexercício, já que Jaques Wagner se encon-trava em missão comercial na China. Estedinheiro, segundo Otto Alencar, deve ser li-berado pelo Bird no próximo ano, “no máxi-mo em janeiro de 2013”. “Com estes recur-sos, a intenção é dar toda a possibilidadepara que a região se desenvolva mais rápi-do”, disse Otto Alencar.

Acompanhado do prefeito de LuísEduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz,o vice-governador disse já ter acertado,antes dos recursos do Bird, outras obraspara o município, entre as quais estão a con-clusão do novo aeroporto e o asfaltamentode estradas vicinais que beneficiarão produ-tores de Luís Eduardo. “Estas obras já estãoacertadas e devem ser realizadas em breve”,disse Otto Alencar, antes de deixar o aero-porto próximo ao Distrito Industrial, deonde seguiu para visitar o novo aeroporto,em construção, no carro do prefeitoHumberto Santa Cruz.

O prefeito explicou que nas obrasnecessárias para a conclusão do novo aero-porto estão incluídos o término de pavimen-tação da pista de taxiamento, do pátio deaeronaves e do acesso ao Corpo deBombeiros. “Estas obras estão em licitação edevem começar em fevereiro”, disse oprefeito. Otto Alencar disse que vai ceder oequipamento para o Corpo de Bombeiros,informou o prefeito.

Quanto ao asfaltamento de estradas vici-nais, Humberto Santa Cruz disse que seráfeito em parceria entre produtores e Governo

do Estado. “Estas estradas são muito impor-tantes para o escoamento da produção”, disse.Humberto Santa Cruz informou que aprimeira estrada a ser asfaltada será a linhaCarolina Taboada (Timbaúba), em março.

O governador em exercício veio participarda V GP do Estado da Bahia de Turfe, com-petição que será disputada em sua home-nagem, nestes sábado, 17, e domingo, 18, nohipódromo e parque Catarino Constantinode Souza, no Haras Buriti. Ele trouxe nabagagem mais uma boa notícia. Ao desem-barcar do avião prefixo PP-ACM, a primeiracoisa que anunciou foi a assinatura de con-trato com a Coelba para que todo o lotea-mento Conquista ganhe energia. “Este acor-do deve estar sendo assinado agora (sexta-feira), 16”, disse Otto Alencar a OesteSemanal. O avião PP-ACM pertencia ao ex-governador Antonio Carlos Magalhães, masagora é da empresa Abaeté.

Competição. A recepção ao vice-gover-nador da Bahia foi bastante concorrida.Cerca de 150 pessoas esperavam OttoAlencar no aeroporto. Juarez Antonio de

Souza, proprietário da Haras Buriti, expli-cou que o evento atrai personalidades detodos os lugares do País. “Hoje (sexta-feira)serão sorteadas as chaves e a competiçãodeve ser acirrada entre os cavalos da raçaquarto de milha”, disse.

Outra competição foi travada na pista doaeroporto entre a equipe que acompanhavao deputado federal Oziel Alves de Oliveira e ado prefeito Humberto Santa Cruz. A vice-prefeita da Cidade, Lídia Katerine Rios, liga-da a Oziel, entregou ao vice-governador OttoAlencar ofício no qual solicita a recuperaçãoda rodovia BR 242, no Distrito Industrial,que está cheia de buracos, e a realização deobras na delegacia de Polícia Civil na Cidade,que se encontra em estado precário.

Também foram receber o governador emexercício o secretário de Infraestrutura domunicípio, Sérgio Verri; a secretária deSaúde, Maira de Andrada Santa Cruz; asecretária de Cultura, Ana Célia Alves; osvereadores Ondumar Marabá, SidneiGiachini, Janete Alves e Ariston Aragão; e aprefeita de Barreiras, Jusmari Terezinha deOliveira, entre outros.

R$ 200 milhõespara obras no OesteRAUL MARQUESDa Oeste Comunicação

DUDA MENDONÇA NO GP DE TURFE. O publicitário e marqueteiro DudaMendonça chegou sexta-feira, 16, em Luís Eduardo Magalhães, para participar do V GPEstado da Bahia de turfe, que acontece nestes sábado, 18, e domingo, 19, no Hipódromo eParque Constantino Catarino de Souza, no Haras Buriti, em Luís Eduardo Magalhães. Opublicitário veio acompanhado do sobrinho Pedro Garcez. Duda Mendonça foi recebido pelopromotor da competição, Juarez Antonio de Souza, do Haras Buriti, e pelo empresário FabioLauck, entre outros. O evento terá participação de vários cavalos quarto de milha. Na foto,o empresário Fabio Lauck, Pedro Garcez, Juarez de Souza e Duda Mendonça.

RAUL MARQUES

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 2011 13A G R O N E G Ó C I O

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezem bro de 201114

O balan ço da eco no mia baia na em 2011é extre ma men te positivo. É o que dizo secre tá rio da Indústria, Comércio e

Mineração, James Correia,res pal da do na quan ti da dee na qua li da de dos inves ti -men tos anun cia dos ourea li za dos este ano. “Foium ano de colhei ta do queo gover na dor JaquesWagner já havia plantado.São inves ti men tos sig ni fi -ca ti vos, de longa matu ra -ção, que exi gi ram, aomesmo tempo, doses depaciên cia e de ousadia.Basta lem brar que o gover -na dor foi pes soal men te àFrança nego ciar a vinda daAlstom, assim como foi àAlemanha con ver sar com a Basf. Até 2016,tere mos na Bahia inves ti men tos pri va dospre vis tos de R$ 70 bilhões”.

Segundo Correia, o anún cio da mon ta do rachi ne sa JAC Motors, que vai inves tir R$ 900milhões em uma fábri ca em Camaçari, o iní -cio da pro du ção nas fábri cas de equi pa men -tos eóli cos da espa nho la Gamesa e da fran ce -sa Alstom, o anún cio da implan ta ção doComplexo Acrílico no Pólo Industrial deCamaçari, com a pedra fun da men tal da Basf,repre sen tan do um inves ti men to ini cial deR$ 1,2 bilhão para a pro du ção de ácido acrí li -co, os inves ti men tos sig ni fi ca ti vos anun cia -dos pela GE, O Boticário, Kimberly-Clark eCebrace, e o lan ça men to, em par ce ria com aFieb e a Petrobras, do estu do PolíticaIndustrial da Bahia são alguns dos fatos mar -can tes do setor este ano.

Indústria automotiva. A JAC Motorsanun ciou inves ti men to de R$ 900 milhõespara pro du zir 100 mil car ros/ano em sua pri -mei ra fábri ca bra si lei ra, no Pólo Industrialde Camaçari, a par tir de março de 2014.

Outras indús trias de auto pe ças tam bémvirão para a Bahia, como o grupo ÍtaloLanfredi, que vai inves tir R$ 140 milhõespara pro du zir peças fun di das e usi na das paraa indús tria automobilística. Já a cana den seMagna Cosma vai inves tir R$ 70 milhões,tam bém em Camaçari, para pro du zir sis te -mas de car ro ce ria e chas sis automotivos.

Pneus e borracha. Desde a ins ta la ção doComplexo Automotivo Ford na Bahia, osetor de pneus já atraiu mais de US$ 900milhões em inves ti men tos para o estado. APneus Continental e aBridgestone/Firestone, com uni da des emCamaçari, e a Pirelli, loca li za da em Feira deSantana, anun cia ram este ano um inves ti -men to de R$ 464 milhões na amplia ção desuas fábri cas baianas.

E por causa da amplia ção das três fábri -cas, a Columbian Chemicals, for ne ce do rada matéria-prima bási ca para a pro du çãode pneus, e ins ta la da no esta do desde 2007,tam bém rea li zou novo inves ti men to deUS$ 75 milhões.

Energia eólica. O aden sa men to de cadeiaspro du ti vas vem bene fi cian do vários seg men -tos, e a cadeia de ener gia eóli ca é um deles.Interessadas em apro vei tar o poten cial baia -no, qua tro empre sas deci di ram inves tir em

Camaçari. A GeneralElectric (GE) assi nou pro to -co lo de inten ções com oEstado para ins ta la ção deuma uni da de indus trial parafabri ca ção de aeroge-radores. O inves ti men to, deR$ 45 milhões, vai criar 80empre gos diretos.

Outro pro to co lo foi assi -na do pela Torrebrás –TorresEólicas do Brasil, com capa -ci da de de pro du ção de 500tone la das por ano. O inves ti -men to será de R$ 21 mi-lhões, com gera ção de 235empre gos dire tos na fase

inicial. A pre vi são é que a uni da de entre emfun cio na men to em agos to de 2012.

Além de pro to co los, os bons ven tos trou xe -ram inaugurações. Primeiro foi a Gamesa, queini ciou a pro du ção de tur bi nas eóli cas emjulho, com inves ti men to ini cial de R$ 50 mi-lhões. A uni da de baia na vai pro du zir, nestapri mei ra etapa, nacel les com capa ci da de para300 mega watts/ano, num total de 150 uni da -des/ano. Em novem bro, foi a vez de a Alstomentrar em operação. A fábri ca con tou cominves ti men to de R$ 50 milhões e terá capa ci -da de ins ta la da de 300 mega watts/ano, geran -do 150 empre gos dire tos e 500 indiretos.

Usinas sucroalcooleiras. Em outu bro, aBahia inau gu rou duas novas usi nas de eta nol,a União Industrial Açucareira Limitada(Unial) e a Infinity Bio-Energy (Ibirálcool),nos muni cí pios de Lajedão e Ibirapuã,respectivamente. As novas uni da des jun tas,com a Santa Maria (Medeiros Neto) e a SantaCruz (Santa Cruz Cabrália), que já atuam naregião, trans for ma ram o sul da Bahia em umpólo sucroalcooleiro.

Com inves ti men to de R$ 150 milhões, aUnial vai moer ini cial men te 600 mil tone la -das/ano e gerar 1,2 mil empre gos dire tos,com uma capa ci da de de 35 milhões de litrosde eta nol para este ano. A Ibirálcool vai moer,nesta pri mei ra fase, 1,2 milhão de tone la -das/ano de cana-de-açúcar e deve gerar apro -xi ma da men te mil empre gos dire tos e trêsmil indi re tos, resul ta do de inves ti men to demais de R$ 150 milhões.

Petróleo e gás. A Bahia será o ter cei roesta do bra si lei ro a ter o Terminal deRegaseificação de Gás Natural Liquefeito(TRBA). A obra é um dos pro je tos inte gran -tes do Programa de Aceleração doCrescimento (PAC) e deve gerar 850 empre -gos dire tos e 2,4 mil indi re tos, além de refle -xos posi ti vos para o recôncavo. A pre vi são éque os tra ba lhos come cem em março do anoque vem e a con clu são seja em setem bro de2013, com um inves ti men to de R$ 1,3 bilhão.O ter mi nal vai garan tir a inje ção de gás natu -ral lique fei to (GNL) na Bahia, maior con su -mi dor do pro du to no Nordeste.

Fruto da pro je ção do mer ca do petro lí fe ropara o Brasil, com inves ti men to de US$ 111,4bilhões, pre vis to pela Petrobras para o pré-salaté o ano de 2020, a Bomcobras anun ciouinves ti men to de R$ 130 milhões na cons tru çãode uma fábri ca de máqui nas e equi pa men tosdes ti na dos à pros pec ção eextra ção de petró leo e gás emSimões Filho. A pre vi são é quea fábri ca entre em ope ra ção nofinal do segun do semes tre de2012, geran do 200 empre gosdiretos.

Petroquímica. A Basf lan -çou a pedra fun da men tal doseu empreen di men to noPólo Industrial de Camaçari,dando iní cio à implan ta çãodo Complexo Acrílico naBahia. Com inves ti men to deR$ 1,2 bilhão, o novo par quevai pro du zir em esca la mundial. O ComplexoAcrílico será o pri mei ro do setor em toda aAmérica do Sul e sua plan ta come ça a sercons truí da em 2012, com pre vi são de entra daem ope ra ção em 2014.

As indús trias de papel e celu lo se que uti li -zam o peró xi do de hidro gê nio para cla rear opapel pas sa ram a con tar com a com pa nhiaturca, Peroxy Bahia, que reto mou neste mêsde dezem bro as ati vi da des de sua plan ta deágua oxi ge na da no Pólo Petroquímico deCamaçari. Instalada desde 2008 no esta do, aempre sa tem plano de inves ti men tos de US$100 milhões e pre ten de pro du zir 40 tone la -das/ano de peró xi do de hidro gê nio, além degerar 250 empre gos dire tos e indi re tos e umaarre ca da ção anual de R$ 15 milhões emimpostos.

Fabricação de vidro. A Cebrace, maiorpro du to ra de vidros pla nos e espe lhos daAmérica do Sul, inau gu rou o Centro deDistribuição Bahia na CIA-Sul, em SimõesFilho, na Região Metropolitana de Salvador.

Em breve, a empre sa vai ini ciar a cons tru çãoda sua sexta uni da de em Camaçari. A pre vi sãoé que a fábri ca fique pron ta no iní cio de 2013,com inves ti men to de 145 milhões de euros.

Cosméticos. O grupo O Boticário anun -ciou a ins ta la ção de uni da de indus trial e de

um cen tro de dis tri bui ção de cos mé ti cos emCamaçari. A nova uni da de, com inves ti men -to pre vis to entre R$ 350 e R$ 500 milhões,vai pro du zir a marca Eudora, vol ta da paracon su mi do res da clas se C, que tem noNordeste um mer ca do em potencial. A ideia

da com pa nhia é fazer fren teàs con cor ren tes Avon eNatura, por meio da vendapor catá lo go, o famo so portaa porta. Hoje, o mer ca donacio nal de cos mé ti cosmovi men ta em torno deUS$ 28 bilhões/ano.

A mul ti na cio nal ame ri ca -na Kimberly-Clark anun ciouinves ti men to de R$ 88 mi-lhões para ins ta lar uma uni -da de em Camaçari que vaigerar 430 novas vagas deemprego. A pre vi são é que asobras come cem em janei ro

de 2012.

Lançamento da polí ti ca industrial.Elaborada para apri mo rar a polí ti ca indus -trial da Bahia, a Sicm, em par ce ria com aFieb, a Petrobras e o Instituto Euvaldo Lodi,ela bo rou o Projeto Aliança, com o obje ti vo deconhe cer a estra té gia de indus tria li za ção aser uti li za da pelo governo.

A estra té gia indus trial se esme ra na mobi -li za ção empre sa rial em torno da defe sa deinte res ses comuns e do apri mo ra men to dacompetitividade.

Ebal. Foi anun cia da a refor ma da Ceasa doRio Vermelho, que será con cluí da no pró xi -mo ano, geran do mais con for to, espa ço e qua -li da de para a população. As obras serão ini -cia das em 16 de janei ro de 2012.

Mineração. Até 2014, devem ser inves ti -dos R$ 11,7 bilhões em mineração. Já foramassi na dos entre o Estado e empre sas pri va -das pro to co los de inten ção para a implan ta -ção de diver sos pro je tos de mine ra ção, quedevem gerar 6,4 mil empre gos diretos.

A pro du ção mine ral baia na comer cia li za daem 2010 foi de R$ 1,7 bilhão, com incre men tode 46% sobre a pro du ção de 2009. A pro je çãoé de que a pro du ção deste ano supe re os R$ 2bilhões.

Da Assessoria de Imprensa do Governo da Bahia

R$ 70 bi eminves ti men tos na BA até 2016

JAMES COR REIA

MANU DIAS/AGECOM-BA

ESMAGADORA CHI NE SA DE SOJANA BR 020/242 NÃO DEMO RA

O secre tá rio esta dual da Agricultura,Eduardo Salles, e o supe rin ten den te deAtração de Investimentos da Seagri, JairoVaz, se reu ni ram na terça-feira, 13, com opre si den te do Grupo Chongqing GrainGroup, Hu Jun Lie, e sua dire to ria, paradis cu tir os deta lhes para a implan ta ção daindús tria Universo Verde, na BR 020/242em fren te à inva são do sem-terra, nomuni cí pio de Barreiras.

A reu nião acon te ceu na sede do grupo, napro vín cia chi ne sa de Chongqing, que está setor nan do Estado-irmão da Bahia. O GrupoChongqing é pro prie tá rio da empre saUniverso Verde, que já pos sui escri tó rio emSalvador. As obras da indús tria esma ga do rade soja serão ini cia das nos pró xi mos meses.

Para agi li zar os pro ces sos e com pro mis -sos assu mi dos, foi for ma do em Salvadorum comi tê do qual par ti ci pam qua trosecre ta rias do gover no, a pre fei tu ra deBarreiras e exe cu ti vos do grupo chi nês,que já fixa ram resi dên cia em Salvador. 

Durante a reu nião, Hu Jun Lie fez umbreve resu mo da atua ção do grupo, quepos sui 20 mil fun cio ná rios, é um dos sete

maio res gru pos chi ne ses e fatu ra R$ 2,5bilhões por ano. O grupo pos sui 42 filiaisem 20 pro vín cias chi ne sas, tem capa ci da -de de arma ze na gem de seis milhões detone la das de grãos e capa ci da de de pro ces -sa men to de 5,6 milhões de toneladas. 

De acor do com o líder do Chongqing, aindús tria da Bahia será a ter cei ra maior dogrupo em capa ci da de de pro ces sa men to,com 1,5 milhão de tone la das por ano. Oempre sá rio chi nês rea fir mou a inten çãode inves tir R$ 4 bilhões na Bahia, emagroin dus tria li za ção, logís ti ca e infraes -tru tu ra para escoa men to da produção.Somente na indús tria de Barreiras estãosendo inves ti dos R$ 500 milhões. Além doesma ga men to de soja, a IndústriaUniverso Verde fabri ca rá 300 mil tone la -das de bio die sel, refi na rá 200 mil tone la -das de óleo, fará extra ção de leci ti na, e terácapa ci da de de arma ze na gem de 400 miltone la das de grãos e 300 mil tone la das deóleo, sendo 200 mil de soja e 100 mil debiodiesel. A indús tria vai gerar 300 empre -gos dire tos e cerca de mil indi re tos quan doesti ver em pleno funcionamento.

Até 2014 devemser inves ti dos

R$ 11,7 bilhõesem mine ra ção,com a cria çao

de 6,4 milempre gos

E S T A D O

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O PRE FEI TO Humberto Santa Cruz e os inte gran tes da pri mei ra dire to ria da Câmara de Dirigentes Lojistas de Luís Eduardo

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezem bro de 2011 15

Toma posse pri mei ra dire to ria da CDL

T omou posse na noite de quinta-feira, 15,na sede do Sindicato dos ProdutoresRurais, a pri mei ra dire to ria da Câmara

dos Dirigentes Lojistas (CDL), seção LuísEduardo Magalhães. A enti da de será pre si di -da pelo empre sá rio do ramo de cons tru çãocivil Pacífico Murata.

A dife ren ça entre a CDL e a AssociaçãoComercial e Empresarial de Luís EduardoMagalhães (Acelem), segun do PacíficoMurata, está na forma como as duas enti da -des atuam nas ques tões liga das às nego cia -ções de dívi das dos clientes. “A Acelem tem afaci li da de de incluir o nome de ina dim plen -tes na lista do SPC/Serasa. Já a CDL, entreoutras ati vi da des, nego cia as dívi das dosclien tes do comér cio e a reti ra da dos nomesdos ina dim plen tes dos ser vi ços de pro te çãoao cré di to”, diz.

O pre si den te salien ta que a CDL tem comovan ta gem a força da enti da de em todo país,com mais de 900 sedes em muni cí pios detodos os Estados e do Distrito Federal. “Éuma ins ti tui ção com vín cu lo forte no setor etem tra di ção em ques tões liga das à rei vin di -ca ção no tocan te às dis cus sões sobre tri bu ta -ção e impos tos”.

A Câmara de Dirigentes Lojistas trata deinte res ses comuns ao comér cio, pro pi cian doum clima de coo pe ra ção e troca de infor ma -ções e ideias. A CDL tam bém se dedi ca a ofe -re cer e apri mo rar ser vi ços de apoio e pro te -ção às ati vi da des comer ciais e de pres ta çãode ser vi ços, sem pre com o obje ti vo de

repre sen tar, desen vol ver e valo ri zar o seg -men to lojis ta e favo re cer o desen vol vi men todo mer ca do de con su mo, redu ção do risco deina dim plên cia, amplia ção das pos si bi li da desde cré di to e melho ria na liqui dez dastransações.

Provisoriamente, a CDL fun cio na rá nasmes mas depen dên cias da Acelem o que,segun do Pacífico Murata, pos si bi li ta rá a açãocon jun ta das duas enti da des junto aoscomer cian tes locais. A pre vi são é que, em2012, a nova enti da de tenha sede pró pria nobair ro Santa Cruz.

Diretoria da Câmara de DirigentesLojistas, seção Luís Eduardo Magalhães

Presidente: Pacífico Murata1º vice-presidente: Carlinhos Antonio

Pierozan2º vice-presidente: Fernando Murata3º vice-presidente: Ivete Silvestrin1º diretor-secretário: Fabricio Lira Porto2º diretor-secretário: Chiquinho Pudinho3º diretor-secretário: Nivaldo José da Silva1º diretor-tesoureiro: Marcelo Piccolo2º diretor-tesoureiro: Vanoli Kuntz

Diretor-jurídico: Durval Martins CostaJúnior

Diretor de Produtos e Serviços: RubensRodrigues de Sá

Diretor de Eventos: Douglas Batista Pinto

Conselho Fiscal: Rubens Melo,Claudiomiro Garrocinni e Wendel Soares

Conselho Fiscal (suplen tes): José AdelmoBatista Lobo e Kelia Brito Maciel Stessler.

DA REDA Ç‹O

LUCIANO DEMETRIUS

C I D A D E

Correções Na maté ria Câmara apro va Orçamento,

publi ca da na pági na 3 da últi ma edi ção, atabe la Orçamento 2012 – fixa ção de des pe sacon tém erro na varia ção da verba des ti na da àárea de energia. A varia ção de 13,44% foinega ti va e não positiva.

● A rea li za ção do Concurso Miss Bahiaserá no dia 26 de janei ro, e não no dia 26 dedezem bro, como cons tou em texto na pági na14 da últi ma edição.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezem bro de 201116

A pre si den te Dilma Rousseff san cio nouinte gral men te a lei que fixa nor mas decoo pe ra ção entre União, esta dos e

muni cí pios em ques tões ambientais. Dilmaigno rou os ape los da minis tra do MeioAmbiente, Izabella Teixeira, para quem asnovas regras esva ziam o Instituto Brasileirode Meio Ambiente e Recursos Renováveis(Ibama).

A minis tra havia pedi do à pre si den te oitovetos, entre os quais o de um arti go que con -ce de a gover nos esta duais e muni ci pais opoder de punir desmatamentos.Até agora, sóo Ibama podia apli car multas.

O dire tor da Campanha Amazônia doGreenpeace, Paulo Adário, disse a O Globoque o gover no está, com as novas regras, pro -mo ven do o esva zia men to do Ibama. E, aomesmo tempo, dando aos outros entes dafede ra ção res pon sa bi li da des para as quaisnão estão pre pa ra dos para assumir.

“Essa medi da faz parte do pro ces so de cas -tra ção ace le ra da do Ibama e do des mon te dalegis la ção ambien tal brasileira. O Ibama estáper den do cada vez mais seu poder de órgãofiscalizador. Daqui a pouco, os fis cais doIbama vão estar fis ca li zan do o trân si to naPraça dos Três Poderes por falta do quefazer”, disse Adário ao jor nal carioca.

Segundo O Globo, o Ministério do MeioAmbiente ten tou, em vão, excluir tam bémpode res que a lei con ce de a esta dos e muni cí -pios, além da licen ça ambien tal, para auto ri -zar a rea li za ção de obras. Na maior parte doscasos, quem licen cia é o estado.

Apenas quan do se trata de uma obra gran -de ou de des ma ta men to em uni da des de con -ser va ção (casos de par ques nacio nais e flo -res tas públi cas), a licen ça é dada pelo Ibama.

Ainda segun do o jor nal, o minis té rio tam -bém que ria evi tar que cada muni cí pio tives seo poder de auto ri zar des ma ta men tos emlocais licen cia dos pelos órgãos municipais.

Fixa nor mas, nos ter mos dos inci sos III, VI e VII docaput e do pará gra fo único do art. 23 da ConstituiçãoFederal, para a coo pe ra ção entre a União, os Estados, oDistrito Federal e os Municípios nas ações admi nis tra ti vasdecor ren tes do exer cí cio da com pe tên cia comum rela ti -vas à pro te ção das pai sa gens natu rais notá veis, à pro te -ção do meio ambien te, ao com ba te à polui ção em qual -quer de suas for mas e à pre ser va ção das flo res tas, dafauna e da flora; e alte ra a Lei nº 6.938, de 31 de agos tode 1981.

A PRE SI DEN TA DA REPÚ BLI CAFaço saber que o Congresso Nacional decre ta e eu

san cio no a seguin te Lei Complementar:

CAPÍ TU LO IDIS PO SI ÇÕES GERAIS

Art. 1º Esta Lei Complementar fixa nor mas, nos ter mosdos inci sos III, VI e VII do caput e do pará gra fo único doart. 23 da Constituição Federal, para a coo pe ra ção entrea União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípiosnas ações admi nis tra ti vas decor ren tes do exer cí cio dacom pe tên cia comum rela ti vas à pro te ção das pai sa gensnatu rais notá veis, à pro te ção do meio ambien te, ao com -ba te à polui ção em qual quer de suas for mas e à pre ser -va ção das flo res tas, da fauna e da flora.

Art. 2º Para os fins desta Lei Complementar, conside-ram-se:

I - licen cia men to ambien tal: o pro ce di men to admi nis -tra ti vo des ti na do a licen ciar ati vi da des ou empreen di men -tos uti li za do res de recur sos ambien tais, efe ti va ou poten -cial men te polui do res ou capa zes, sob qual quer forma, decau sar degra da ção ambien tal;

II - atua ção suple ti va: ação do ente da Federação quese subs ti tui ao ente fede ra ti vo ori gi na ria men te deten tordas atri bui ções, nas hipó te ses defi ni das nesta LeiComplementar;

III - atua ção sub si diá ria: ação do ente da Federaçãoque visa a auxi liar no desem pe nho das atri bui ções decor -ren tes das com pe tên cias comuns, quan do soli ci ta do peloente fede ra ti vo ori gi na ria men te deten tor das atri bui çõesdefi ni das nesta Lei Complementar.

Art. 3º Constituem obje ti vos fun da men tais da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, noexer cí cio da com pe tên cia comum a que se refe re esta LeiComplementar:

I - pro te ger, defen der e con ser var o meio ambien teeco lo gi ca men te equi li bra do, pro mo ven do ges tão des cen -tra li za da, demo crá ti ca e efi cien te;

II - garan tir o equi lí brio do desen vol vi men to socioe co -nô mi co com a pro te ção do meio ambien te, obser van do adig ni da de da pes soa huma na, a erra di ca ção da pobre za ea redu ção das desi gual da des sociais e regio nais;

III - har mo ni zar as polí ti cas e ações admi nis tra ti vaspara evi tar a sobre po si ção de atua ção entre os entesfede ra ti vos, de forma a evi tar con fli tos de atri bui ções egaran tir uma atua ção admi nis tra ti va efi cien te;

IV - garan tir a uni for mi da de da polí ti ca ambien tal paratodo o País, res pei ta das as pecu lia ri da des regio nais elocais.

CAPÍ TU LO IIDOS INS TRU MEN TOS DE COO PE RA ÇÃO

Art. 4º Os entes fede ra ti vos podem valer-se, entre ou-tros, dos seguin tes ins tru men tos de coo pe ra ção ins ti tu -cio nal:

I - con sór cios públi cos, nos ter mos da legis la ção emvigor;

II - con vê nios, acor dos de coo pe ra ção téc ni ca e outrosins tru men tos simi la res com órgãos e enti da des do PoderPúblico, res pei ta do o art. 241 da Constituição Federal;

III - Comissão Tripar tite Nacional, ComissõesTripartites Estaduais e Comissão Bipartite do Distrito

Federal;IV - fun dos públi cos e pri va dos e outros ins tru men tos

eco nô mi cos;V - dele ga ção de atri bui ções de um ente fede ra ti vo a

outro, res pei ta dos os requi si tos pre vis tos nesta LeiComplementar;

VI - dele ga ção da exe cu ção de ações admi nis tra ti vasde um ente fede ra ti vo a outro, res pei ta dos os requi si tospre vis tos nesta Lei Complementar.

§ 1º Os ins tru men tos men cio na dos no inci so II docaput podem ser fir ma dos com prazo indeterminado.

§ 2º A Comissão Tripartite Nacional será for ma da,pari ta ria men te, por repre sen tan tes dos PoderesExecutivos da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios, com o obje ti vo de fomen tar a ges tãoambien tal com par ti lha da e des cen tra li za da entre os entesfederativos.

§ 3º As Comissões Tripartites Estaduais serão for ma -das, pari ta ria men te, por repre sen tan tes dos PoderesExecutivos da União, dos Estados e dos Municípios, como obje ti vo de fomen tar a ges tão ambien tal com par ti lha dae des cen tra li za da entre os entes federativos.

§ 4º A Comissão Bipartite do Distrito Federal será for -ma da, pari ta ria men te, por repre sen tan tes dos PoderesExecutivos da União e do Distrito Federal, com o obje ti vode fomen tar a ges tão ambien tal com par ti lha da e des cen -tra li za da entre esses entes federativos.

§ 5º As Comissões Tripartites e a Comissão Bipartitedo Distrito Federal terão sua orga ni za ção e fun cio na men -to regi dos pelos res pec ti vos regi men tos internos.

Art. 5º O ente fede ra ti vo pode rá dele gar, median te con -vê nio, a exe cu ção de ações admi nis tra ti vas a ele atri buí -das nesta Lei Complementar, desde que o ente des ti na tá -rio da dele ga ção dis po nha de órgão ambien tal capa ci ta doa exe cu tar as ações admi nis tra ti vas a serem dele ga das ede con se lho de meio ambiente.

Parágrafo único. Considera-se órgão ambien tal capa ci -ta do, para os efei tos do dis pos to no caput, aque le quepos sui téc ni cos pró prios ou em con sór cio, devi da men tehabi li ta dos e em núme ro com pa tí vel com a deman da dasações admi nis tra ti vas a serem delegadas.

CAPÍ TU LO IIIDAS AÇÕES DE COO PE RA ÇÃO

Art. 6º As ações de coo pe ra ção entre a União, osEstados, o Distrito Federal e os Municípios deve rão serdesen vol vi das de modo a atin gir os obje ti vos pre vis tos noart. 3º e a garan tir o desen vol vi men to sus ten tá vel, har mo -ni zan do e inte gran do todas as polí ti cas governamentais.

Art. 7º São ações admi nis tra ti vas da União:I - for mu lar, exe cu tar e fazer cum prir, em âmbi to nacio -

nal, a Política Nacional do Meio Ambiente;II - exer cer a ges tão dos recur sos ambien tais no âmbi -

to de suas atri bui ções;III - pro mo ver ações rela cio na das à Política Nacional

do Meio Ambiente nos âmbi tos nacio nal e inter na cio nal;IV - pro mo ver a inte gra ção de pro gra mas e ações de

órgãos e enti da des da admi nis tra ção públi ca da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, rela cio -na dos à pro te ção e à ges tão ambien tal;

V - arti cu lar a coo pe ra ção téc ni ca, cien tí fi ca e finan cei -ra, em apoio à Política Nacional do Meio Ambiente;

VI - pro mo ver o desen vol vi men to de estu dos e pes qui -sas dire cio na dos à pro te ção e à ges tão ambien tal, divul -gan do os resul ta dos obti dos;

VII - pro mo ver a arti cu la ção da Política Nacional doMeio Ambiente com as de Recursos Hídricos,Desenvolvimento Regional, Ordenamento Territorial e ou-tras;

VIII - orga ni zar e man ter, com a cola bo ra ção dosórgãos e enti da des da admi nis tra ção públi ca dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios, oSistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente(Sinima);

IX - ela bo rar o zonea men to ambien tal de âmbi to nacio -nal e regio nal;

X - defi nir espa ços ter ri to riais e seus com po nen tes aserem espe cial men te pro te gi dos;

XI - pro mo ver e orien tar a edu ca ção ambien tal emtodos os níveis de ensi no e a cons cien ti za ção públi capara a pro te ção do meio ambien te;

XII - con tro lar a pro du ção, a comer cia li za ção e oempre go de téc ni cas, méto dos e subs tân cias que com -por tem risco para a vida, a qua li da de de vida e o meioambien te, na forma da lei;

XIII - exer cer o con tro le e fis ca li zar as ati vi da des eempreen di men tos cuja atri bui ção para licen ciar ou auto ri -zar, ambien tal men te, for come ti da à União;

XIV - pro mo ver o licen cia men to ambien tal de empreen -di men tos e ati vi da des:

a) loca li za dos ou desen vol vi dos con jun ta men te noBrasil e em país limí tro fe;

b) loca li za dos ou desen vol vi dos no mar ter ri to rial, napla ta for ma con ti nen tal ou na zona eco nô mi ca exclu si va;

c) loca li za dos ou desen vol vi dos em ter ras indí ge nas;d) loca li za dos ou desen vol vi dos em uni da des de con -

ser va ção ins ti tuí das pela União, exce to em Áreas deProteção Ambiental ( APAs);

e) loca li za dos ou desen vol vi dos em 2 (dois) ou maisEstados;

f) de cará ter mili tar, excetuando-se do licen cia men toambien tal, nos ter mos de ato do Poder Executivo, aque lespre vis tos no pre pa ro e empre go das Forças Armadas,con for me dis pos to na Lei Complementar nº 97, de 9 dejunho de 1999;

g) des ti na dos a pes qui sar, lavrar, pro du zir, bene fi ciar,trans por tar, arma ze nar e dis por mate rial radioa ti vo, emqual quer está gio, ou que uti li zem ener gia nuclear em qual -quer de suas for mas e apli ca ções, median te pare cer daComissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou

h) que aten dam tipo lo gia esta be le ci da por ato do PoderExecutivo, a par tir de pro po si ção da Comissão TripartiteNacional, asse gu ra da a par ti ci pa ção de um mem bro doConselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e con si -de ra dos os cri té rios de porte, poten cial polui dor e natu re -za da ati vi da de ou empreen di men to;

XV - apro var o mane jo e a supres são de vege ta ção, deflo res tas e for ma ções suces so ras em:

a) flo res tas públi cas fede rais, ter ras devo lu tas fede raisou uni da des de con ser va ção ins ti tuí das pela União, exce -to em APAs; e

b) ati vi da des ou empreen di men tos licen cia dos ouauto ri za dos, ambien tal men te, pela União;

XVI - ela bo rar a rela ção de espé cies da fauna e da floraamea ça das de extin ção e de espé cies sobre-explotadasno ter ri tó rio nacio nal, median te lau dos e estu dos técnico-científicos, fomen tan do as ati vi da des que con ser vemessas espé cies in situ;

XVII - con tro lar a intro du ção no País de espé cies exó ti -cas poten cial men te inva so ras que pos sam amea çar osecos sis te mas, habi tats e espé cies nati vas;

XVIII - apro var a libe ra ção de exem pla res de espé cieexó ti ca da fauna e da flora em ecos sis te mas natu rais frá -geis ou pro te gi dos;

XIX - con tro lar a expor ta ção de com po nen tes da bio di -ver si da de bra si lei ra na forma de espé ci mes sil ves tres daflora, microor ga nis mos e da fauna, par tes ou pro du tosdeles deri va dos;

XX - con tro lar a apa nha de espé ci mes da fauna sil ves -tre, ovos e lar vas;

XXI - pro te ger a fauna migra tó ria e as espé cies inse ri -das na rela ção pre vis ta no inci so XVI;

XXII - exer cer o con tro le ambien tal da pesca em âmbi -to nacio nal ou regio nal;

XXIII - gerir o patri mô nio gené ti co e o aces so ao conhe -ci men to tra di cio nal asso cia do, res pei ta das as atri bui çõesseto riais;

XXIV - exer cer o con tro le ambien tal sobre o trans por temarí ti mo de pro du tos peri go sos; e ➧

A lei que esva zia o IbamaDilma Rousseff san cio na pro je to que trans fe re a esta dos e muni cí pios licen cia men to e mul tas ambien tais

SEM MULTASA pre si den te Dilma Rousseff assi nou

decre to que pror ro ga mais uma vez oimpe di men to de apli ca ção de mul tas esan ções a desmatadores. Foi a ter cei rapror ro ga do, por mais qua tro meses, acon tar de segunda-feira, 12. O novoprazo ven ce rá em 11 de abril de 2012.

DA REDA Ç‹O A ¸NTE GRA DA LEI COMPLEMENTAR 140

PROMOÇÃOARGAMASSA,

PORCELANATO INTERNAPRECON R$ 17,00 O SACO

[email protected]

A G R O N E G Ó C I O

Page 17: Oeste Semanal Edição 41

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezem bro de 2011 17

XXV - exer cer o con tro le ambien tal sobre o trans por teinte res ta dual, flu vial ou ter res tre, de pro du tos perigosos.

Parágrafo único. O licen cia men to dos empreen di men -tos cuja loca li za ção com preen da con co mi tan te men teáreas das fai xas ter res tre e marí ti ma da zona cos tei ra seráde atri bui ção da União exclu si va men te nos casos pre vis -tos em tipo lo gia esta be le ci da por ato do Poder Executivo,a par tir de pro po si ção da Comissão Tripartite Nacional,asse gu ra da a par ti ci pa ção de um mem bro do ConselhoNacional do Meio Ambiente (Conama) e con si de ra dos oscri té rios de porte, poten cial polui dor e natu re za da ati vi da -de ou empreendimento.

Art. 8º São ações admi nis tra ti vas dos Estados:I - exe cu tar e fazer cum prir, em âmbi to esta dual, a

Política Nacional do Meio Ambiente e demais polí ti casnacio nais rela cio na das à pro te ção ambien tal;

II - exer cer a ges tão dos recur sos ambien tais no âmbi -to de suas atri bui ções;

III - for mu lar, exe cu tar e fazer cum prir, em âmbi to esta -dual, a Política Estadual de Meio Ambiente;

IV - pro mo ver, no âmbi to esta dual, a inte gra ção de pro -gra mas e ações de órgãos e enti da des da admi nis tra çãopúbli ca da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios, rela cio na dos à pro te ção e à ges tão ambien tal;

V - arti cu lar a coo pe ra ção téc ni ca, cien tí fi ca e finan cei -ra, em apoio às Políticas Nacional e Estadual de MeioAmbiente;

VI - pro mo ver o desen vol vi men to de estu dos e pes qui -sas dire cio na dos à pro te ção e à ges tão ambien tal, divul -gan do os resul ta dos obti dos;

VII - orga ni zar e man ter, com a cola bo ra ção dos órgãosmuni ci pais com pe ten tes, o Sistema Estadual deInformações sobre Meio Ambiente;

VIII - pres tar infor ma ções à União para a for ma ção eatua li za ção do Sinima;

IX - ela bo rar o zonea men to ambien tal de âmbi to esta -dual, em con for mi da de com os zonea men tos de âmbi tonacio nal e regio nal;

X - defi nir espa ços ter ri to riais e seus com po nen tes aserem espe cial men te pro te gi dos;

XI - pro mo ver e orien tar a edu ca ção ambien tal emtodos os níveis de ensi no e a cons cien ti za ção públi capara a pro te ção do meio ambien te;

XII - con tro lar a pro du ção, a comer cia li za ção e oempre go de téc ni cas, méto dos e subs tân cias que com -por tem risco para a vida, a qua li da de de vida e o meioambien te, na forma da lei;

XIII - exer cer o con tro le e fis ca li zar as ati vi da des eempreen di men tos cuja atri bui ção para licen ciar ou auto ri -zar, ambien tal men te, for come ti da aos Estados;

XIV - pro mo ver o licen cia men to ambien tal de ati vi da -des ou empreen di men tos uti li za do res de recur sosambien tais, efe ti va ou poten cial men te polui do res oucapa zes, sob qual quer forma, de cau sar degra da çãoambien tal, res sal va do o dis pos to nos arts. 7º e 9º;

XV - pro mo ver o licen cia men to ambien tal de ati vi da desou empreen di men tos loca li za dos ou desen vol vi dos emuni da des de con ser va ção ins ti tuí das pelo Estado, exce toem Áreas de Proteção Ambiental (APAs);

XVI - apro var o mane jo e a supres são de vege ta ção, deflo res tas e for ma ções suces so ras em:

a) flo res tas públi cas esta duais ou uni da des de con ser -va ção do Estado, exce to em Áreas de Proteção Ambiental(APAs);

b) imó veis rurais, obser va das as atri bui ções pre vis tasno inci so XV do art. 7º; e

c) ati vi da des ou empreen di men tos licen cia dos ouauto ri za dos, ambien tal men te, pelo Estado;

XVII - ela bo rar a rela ção de espé cies da fauna e da floraamea ça das de extin ção no res pec ti vo ter ri tó rio, median telau dos e estu dos técnico-científicos, fomen tan do as ati vi -da des que con ser vem essas espé cies in situ;

XVIII - con tro lar a apa nha de espé ci mes da fauna sil -ves tre, ovos e lar vas des ti na das à implan ta ção de cria -dou ros e à pes qui sa cien tí fi ca, res sal va do o dis pos to noinci so XX do art. 7º;

XIX - apro var o fun cio na men to de cria dou ros da faunasil ves tre;

XX - exer cer o con tro le ambien tal da pesca em âmbi toesta dual; e

XXI - exer cer o con tro le ambien tal do trans por te flu vial

e ter res tre de pro du tos peri go sos, res sal va do o dis pos tono inci so XXV do art. 7º.

Art. 9º São ações admi nis tra ti vas dos Municípios:I - exe cu tar e fazer cum prir, em âmbi to muni ci pal, as

Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente e demaispolí ti cas nacio nais e esta duais rela cio na das à pro te ção domeio ambien te;

II - exer cer a ges tão dos recur sos ambien tais no âmbi -to de suas atri bui ções;

III - for mu lar, exe cu tar e fazer cum prir a PolíticaMunicipal de Meio Ambiente;

IV - pro mo ver, no Município, a inte gra ção de pro gra -mas e ações de órgãos e enti da des da admi nis tra çãopúbli ca fede ral, esta dual e muni ci pal, rela cio na dos à pro -te ção e à ges tão ambien tal;

V - arti cu lar a coo pe ra ção téc ni ca, cien tí fi ca e finan cei -ra, em apoio às Políticas Nacional, Estadual e Municipalde Meio Ambiente;

VI - pro mo ver o desen vol vi men to de estu dos e pes qui -sas dire cio na dos à pro te ção e à ges tão ambien tal, divul -gan do os resul ta dos obti dos;

VII - orga ni zar e man ter o Sistema Municipal deInformações sobre Meio Ambiente;

VIII - pres tar infor ma ções aos Estados e à União paraa for ma ção e atua li za ção dos Sistemas Estadual eNacional de Informações sobre Meio Ambiente;

IX - ela bo rar o Plano Diretor, obser van do os zonea men -tos ambien tais;

X - defi nir espa ços ter ri to riais e seus com po nen tes aserem espe cial men te pro te gi dos;

XI - pro mo ver e orien tar a edu ca ção ambien tal emtodos os níveis de ensi no e a cons cien ti za ção públi capara a pro te ção do meio ambien te;

XII - con tro lar a pro du ção, a comer cia li za ção e oempre go de téc ni cas, méto dos e subs tân cias que com -por tem risco para a vida, a qua li da de de vida e o meioambien te, na forma da lei;

XIII - exer cer o con tro le e fis ca li zar as ati vi da des eempreen di men tos cuja atri bui ção para licen ciar ou auto ri -zar, ambien tal men te, for come ti da ao Município;

XIV - obser va das as atri bui ções dos demais entesfede ra ti vos pre vis tas nesta Lei Complementar, pro mo ver olicen cia men to ambien tal das ati vi da des ou empreen di -men tos:

a) que cau sem ou pos sam cau sar impac to ambien talde âmbi to local, con for me tipo lo gia defi ni da pelos res pec -ti vos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, con si de ra -dos os cri té rios de porte, poten cial polui dor e natu re za daati vi da de; ou

b) loca li za dos em uni da des de con ser va ção ins ti tuí daspelo Município, exce to em Áreas de Proteção Ambiental(APAs);

XV - obser va das as atri bui ções dos demais entes fede -ra ti vos pre vis tas nesta Lei Complementar, apro var:

a) a supres são e o mane jo de vege ta ção, de flo res tase for ma ções suces so ras em flo res tas públi cas muni ci -pais e uni da des de con ser va ção ins ti tuí das peloMunicípio, exce to em Áreas de Proteção Ambiental(APAs); e

b) a supres são e o mane jo de vege ta ção, de flo res tase for ma ções suces so ras em empreen di men tos licen cia -dos ou auto ri za dos, ambien tal men te, pelo Município.

Art. 10. São ações admi nis tra ti vas do Distrito Federalas pre vis tas nos arts. 8º e 9º.

Art. 11. A lei pode rá esta be le cer regras pró prias paraatri bui ções rela ti vas à auto ri za ção de mane jo e supres sãode vege ta ção, con si de ra da a sua carac te ri za ção comovege ta ção pri má ria ou secun dá ria em dife ren tes está giosde rege ne ra ção, assim como a exis tên cia de espé cies daflora ou da fauna amea ça das de extinção.

Art. 12. Para fins de licen cia men to ambien tal de ati vi -da des ou empreen di men tos uti li za do res de recur sosambien tais, efe ti va ou poten cial men te polui do res oucapa zes, sob qual quer forma, de cau sar degra da çãoambien tal, e para auto ri za ção de supres são e mane jo devege ta ção, o cri té rio do ente fede ra ti vo ins ti tui dor da uni -da de de con ser va ção não será apli ca do às Áreas deProteção Ambiental ( APAs).

Parágrafo único. A defi ni ção do ente fede ra ti vo res pon -sá vel pelo licen cia men to e auto ri za ção a que se refe re ocaput, no caso das APAs, segui rá os cri té rios pre vis tos

nas alí neas "a", "b", "e", "f" e "h" do inci so XIV do art. 7º,no inci so XIV do art. 8º e na alí nea "a" do inci so XIV doart. 9º.

Art. 13. Os empreen di men tos e ati vi da des são licen -cia dos ou auto ri za dos, ambien tal men te, por um únicoente fede ra ti vo, em con for mi da de com as atri bui çõesesta be le ci das nos ter mos desta Lei Complementar.

§ 1º Os demais entes fede ra ti vos inte res sa dos podemmanifestar- se ao órgão res pon sá vel pela licen ça ou auto -ri za ção, de manei ra não vin cu lan te, res pei ta dos os pra zose pro ce di men tos do licen cia men to ambiental.

§ 2º A supres são de vege ta ção decor ren te de licen cia -men tos ambien tais é auto ri za da pelo ente fede ra ti vo licen-ciador.

§ 3º Os valo res alu si vos às taxas de licen cia men toambien tal e outros ser vi ços afins devem guar dar rela çãode pro por cio na li da de com o custo e a com ple xi da de doser vi ço pres ta do pelo ente federativo.

Art. 14. Os órgãos licen cia do res devem obser var ospra zos esta be le ci dos para tra mi ta ção dos pro ces sos delicenciamento.

§ 1º As exi gên cias de com ple men ta ção oriun das daaná li se do empreen di men to ou ati vi da de devem sercomu ni ca das pela auto ri da de licen cia do ra de uma únicavez ao empreen de dor, res sal va das aque las decor ren tesde fatos novos.

§ 2º As exi gên cias de com ple men ta ção de infor ma -ções, docu men tos ou estu dos fei tas pela auto ri da delicen cia do ra sus pen dem o prazo de apro va ção, que con -ti nua a fluir após o seu aten di men to inte gral peloempreendedor.

§ 3º O decur so dos pra zos de licen cia men to, sem aemis são da licen ça ambien tal, não impli ca emis são táci tanem auto ri za a prá ti ca de ato que dela depen da ou decor ra,mas ins tau ra a com pe tên cia suple ti va refe ri da no art. 15.

§ 4º A reno va ção de licen ças ambien tais deve serreque ri da com ante ce dên cia míni ma de 120 (cento evinte) dias da expi ra ção de seu prazo de vali da de, fixa dona res pec ti va licen ça, fican do este auto ma ti ca men te pror -ro ga do até a mani fes ta ção defi ni ti va do órgão ambien talcompetente.

Art. 15. Os entes fede ra ti vos devem atuar em cará tersuple ti vo nas ações admi nis tra ti vas de licen cia men to e naauto ri za ção ambien tal, nas seguin tes hipó te ses:

I - ine xis tin do órgão ambien tal capa ci ta do ou con se lhode meio ambien te no Estado ou no Distrito Federal, aUnião deve desem pe nhar as ações admi nis tra ti vas esta -duais ou dis tri tais até a sua cria ção;

II - ine xis tin do órgão ambien tal capa ci ta do ou con se lhode meio ambien te no Município, o Estado deve desem pe -nhar as ações admi nis tra ti vas muni ci pais até a sua cria -ção; e

III - ine xis tin do órgão ambien tal capa ci ta do ou con se -lho de meio ambien te no Estado e no Município, a Uniãodeve desem pe nhar as ações admi nis tra ti vas até a suacria ção em um daque les entes federativos.

Art. 16. A ação admi nis tra ti va sub si diá ria dos entesfede ra ti vos dar-se-á por meio de apoio téc ni co, cien tí fi co,admi nis tra ti vo ou finan cei ro, sem pre juí zo de outras for -mas de cooperação.

Parágrafo único. A ação sub si diá ria deve ser soli ci ta dapelo ente ori gi na ria men te deten tor da atri bui ção nos ter -mos desta Lei Complementar.

Art. 17. Compete ao órgão res pon sá vel pelo licen cia -men to ou auto ri za ção, con for me o caso, de um empreen -di men to ou ati vi da de, lavrar auto de infra ção ambien tal eins tau rar pro ces so admi nis tra ti vo para a apu ra ção deinfra ções à legis la ção ambien tal come ti das pelo empreen -

di men to ou ati vi da de licen cia da ou autorizada.§ 1º Qualquer pes soa legal men te iden ti fi ca da, ao cons -

ta tar infra ção ambien tal decor ren te de empreen di men toou ati vi da de uti li za do res de recur sos ambien tais, efe ti vaou poten cial men te polui do res, pode diri gir repre sen ta çãoao órgão a que se refe re o caput, para efei to do exer cí ciode seu poder de polícia.

§ 2º Nos casos de imi nên cia ou ocor rên cia de degra -da ção da qua li da de ambien tal, o ente fede ra ti vo que tiverconhe ci men to do fato deve rá deter mi nar medi das paraevitá-la, fazer cessá-la ou mitigá-la, comu ni can do ime -dia ta men te ao órgão com pe ten te para as pro vi dên ciascabíveis.

§ 3º O dis pos to no caput deste arti go não impe de oexer cí cio pelos entes fede ra ti vos da atri bui ção comum defis ca li za ção da con for mi da de de empreen di men tos e ati -vi da des efe ti va ou poten cial men te polui do res ou uti li za do -res de recur sos natu rais com a legis la ção ambien tal emvigor, pre va le cen do o auto de infra ção ambien tal lavra dopor órgão que dete nha a atri bui ção de licen cia men to ouauto ri za ção a que se refe re o caput.

CAPÍ TU LO IVDIS PO SI ÇÕES FINAIS E TRAN SI TÓ RIAS

Art. 18. Esta Lei Complementar aplica-se ape nas aospro ces sos de licen cia men to e auto ri za ção ambien tal ini -cia dos a par tir de sua vigência.

§ 1º Na hipó te se de que trata a alí nea "h" do inci so XIVdo art. 7º, a apli ca ção desta Lei Complementar dar-se-áa par tir da entra da em vigor do ato pre vis to no refe ri dodispositivo.

§ 2º Na hipó te se de que trata a alí nea "a" do inci so XIVdo art. 9º, a apli ca ção desta Lei Complementar dar-se-áa par tir da edi ção da deci são do res pec ti vo ConselhoEstadual.

§ 3º Enquanto não forem esta be le ci das as tipo lo giasde que tra tam os §§ 1º e 2º deste arti go, os pro ces sos delicen cia men to e auto ri za ção ambien tal serão con du zi doscon for me a legis la ção em vigor.

Art. 19. O mane jo e a supres são de vege ta ção emsitua ções ou áreas não pre vis tas nesta Lei Complementardar-se-ão nos ter mos da legis la ção em vigor.

Art. 20. O art. 10 da Lei nº 6.938, de 31 de agos to de1981, passa a vigo rar com a seguin te reda ção:

"Art. 10. A cons tru ção, ins ta la ção, amplia ção e fun cio -na men to de esta be le ci men tos e ati vi da des uti li za do res derecur sos ambien tais, efe ti va ou poten cial men te polui do -res ou capa zes, sob qual quer forma, de cau sar degra da -ção ambien tal depen de rão de pré vio licen cia men to ambi-ental.

§ 1º Os pedi dos de licen cia men to, sua reno va ção e ares pec ti va con ces são serão publi ca dos no jor nal ofi cial,bem como em perió di co regio nal ou local de gran de cir -cu la ção, ou em meio ele trô ni co de comu ni ca ção man ti dopelo órgão ambien tal competente.

§ 2º (Revogado).§ 3º (Revogado).§ 4º (Revogado)." (NR)Art. 21. Revogam-se os §§ 2º, 3º e 4º do art. 10 e o §

1º do art. 11 da Lei nº 6.938, de 31 de agos to de 1981.Art. 22. Esta Lei Complementar entra em vigor na data

de sua publicação.Brasília, 8 de dezem bro de 2011; 190º da

Independência e 123º da República.

DILMA ROUS SEFF Francisco Caetani ■

A ¸NTE GRA DA LEI COMPLEMENTAR 140

A G R O N E G Ó C I O

Page 18: Oeste Semanal Edição 41

Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 201118

S E B A S T I Ã O N E R Y

BarataE logo vem a primeira pagina da “Sentinela

da Liberdade”, do baiano Cipriano Barata, em1823 (“Na Guarita do Quartel General dePirajá, Mudada Despoticamente para o Riode Janeiro e de lá para o Forte do Mar daBahia, Donde Generosamente Brada“Alerta”!). “Por conta de seus artigos li-bertários, Cipriano Barata ficou sete anospreso em Recife”. E há mais o “TiphisPernambucano” de Frei Caneca, “a “SemanaIlustrada”, a “Revista Ilustrada”, “ALanterna”, “O Parafuso”, “A Plebe”, “CrônicaSubversiva”, “Spartacus”, “O Debate”, “OCosmopolita”, “O Despertar”, “OTrabalhador Graphico”, “A Luta”, “OSemeador”, “A Hora Social”, “O Homem doPovo”, “O Jornal do Subiroff”, “ A Manha” (doBarão de Itararé)), a maioria anarquistas,todos jornais do fim do século 19 e primeirametade do século 20, e nasce em Minas, em

1952, o “Binômio”, dos jornalistas José MariaRabelo e Euro Arantes, o mais duradouro dosjornais alternativos do país, afinal fechadopelo golpe militar de 1964.

1964

O golpe militar de 1964 fez surgir mais umlongo capitulo da imprensa de resistência nopaíss. Começou com o “Pif-Paf”, de MillôrFernandes, em maio de 1964, dois mesesdepois do golpe. E vieram “A Carapuça”, deSérgio Porto, o saudoso Stanislaw PontePreta, “O Sol”, da genialidade de ReynaldoJardim e o “Folhetim”, da “Folha de S. Paulo”.E “O Pasquim” ocupou a praça, com seuhumor criativo, avassalador, devastador,inteligente, corajoso, detergente. Na página46, o livro publica:- “Em 1971, a esquerda nacionalista voltou àsbancas com POLITIKA. O jornal, publicado

no Rio de Janeiro por Sebastião Nery, reto-mou as idéias de Getúlio Vargas, João Goularte Leonel Brizola, opondo-se à subordinaçãoda economia brasileira aos interesses do capi-talismo. Politika bateu de frente com aditadura, chegou à tiragem de 38 mil exem-plares e sobreviveu nas bancas por mais dedois anos, apesar da censura prévia e da fortepressão econômica exercida pelos militares”.

Tortura

A página 47 é toda ela dedicada àprimeira página do POLITIKA: “Rio, 11a 17 de dezembro de 1972 Ano II – Número60 – Cr$ 2,00”. E a manchete em letras gar-rafais, tomando toda a página:-“ INQUISIÇÃO E TORTURAS NOBRASIL”. Textos de Aliomar Baleeiro,Moacyr Werneck de Castro, Marcos Freire,Sebastião Nery, Roland Corbisier, SusanneEckle e Edmar Morel.

De manhã cedo, o jornal chegou àsbancas e a polícia chegou à minha casa.Tinha sido um desafio calculado, proposital,premeditado. Tortura era uma palavraesconjurada pela ditadura que, naquele1972, a estava praticando de uma maneiraainda mais escancarada e criminosa.

Eu não tinha o que negar e como negar.Fizera conscientemente, sabendo que algu-ma coisa ia acontecer e algum preço ia pagar.Depois de dois dias de ameaças e medo, semdormir, sentado em um banquinho duro edescarado, vendo que eu não tinha tido a

conivência de ninguém da censura e apenasa havia driblado, sem mostrar a capa e ostextos antecipadamente, eles me mandaramembora, aos gritos:- “Da próxima vez que falar em tortura vaiexperimentar.”

Politika

Não experimentei. E guardo até hojeessa capa-manchete do POLITIKA denun-ciando a tortura como uma vingança peloscompanheiros torturados e um diploma queeu me dei a mim mesmo.O plantão de resistência do POLITIKA foisubstituído a partir de 1974 pela bravura egenerosidade pública de FernandoGasparian com o OPINIÃO e RaimundoPereira com o MOVIMENTO, ambos comrecursos e equipes de jornalistas bemmaiores do que o nosso pobre e valentePOLITIKA, comandado por mim,Philomena Gebran e Oliveira Bastos.A história só acontece quando cada umcumpre sua tarefa.

A denúncia da torturaRIO – No fim do ano, o mais belo livro do ano: - “As Capas Desta História”. São mais

de 300 capas de jornais alternativos, clandestinos e no exílio, inclusive no Golpe Militar(de1964 à anistia em 1979), lançado pelo Instituto Vladimir Herzog, editor e coorde-nador Ricardo Carvalho com José Luiz Del Roio, Vladimir Sacchetta e José Maurício deOliveira. O capítulo de abertura – “Precursores Desta Historia” – é uma magníficapesquisa histórica, que começa com o volume I do “Correio Braziliense ou ArmazemLiterário”, fundado em Londres em 1808 por Hipólito José da Costa, patrono daimprensa brasileira, que nasce brigando.

Sebastião Nery, baia no de Jaguaquara, é jor na lis tapolítico. Foi comen ta ris ta do Jornal Nacional, colu nis ta daFolha de S. Paulo e da Tribuna da Imprensa, cor res pon -den te de jor nais bra si lei ros em Moscou, Praga eVarsóvia. Fundou o jor nal Politika no iní cio dos anos 70,fecha do pela dita du ra militar. É autor de 19 livros, entreeles a anto ló gi ca série Folclore Político. Nery foi tam bémverea dor em Belo Horizonte, depu ta do esta dual na Bahiae depu ta do fede ral pelo Estado do Rio de Janeiro. Foiainda adido cul tu ral do Brasil na França e na Itália.

C I D A D E

A coleta de oito mil assinaturas no mani-festo por melhorias na segurança de LuísEduardo Magalhães foi um dos temas

destacados durante a eleição e posse da novadiretoria do Conselho Comunitário de Apoio àSegurança Pública de Luís Eduardo Magalhães(Conseg/LEM), na sede do Sindicato dosProdutores Rurais, na noite de segunda-feira, 12.

Segundo o ex-tesoureiro e agora 1º vice-presidente do Conseg-LEM, FernandoMurata, o número está dentro das expectati-vas da entidade, que era conseguir 10 milassinaturas em três meses (a coleta teve iní-cio em meados de outubro).

Para o novo presidente, Jair Francisco, éurgente levar o manifesto ao Governo doEstado. “É questão de honra apresentar oabaixo-assinado ao governador. A ideia éagendar a reunião em Salvador para o iníciode 2012”, frisou.

O mandato da nova diretoria é considerado“tampão” e vai até 29 de junho de 2012. JairFrancisco substitui Julio Celso KuasneiMattos, que precisou se afastar da entidade porproblemas pessoais. Em discurso na passagem

de cargo, Julio Mattos criticou o Governo daBahia pela desatenção à região Oeste emassuntos relacionados à segurança. “OGoverno do Estado não rejeita nossas receitas.Mas nos rejeita quando solicitamos mais açõesem áreas cruciais para a segurança pública”.

Tão logo assumiu, Jair Francisco propôs acriação de um conselho seletivo compostopor representantes da de diversas secretariasmunicipais, da presidência da Câmara deVereadores e das polícias Civil, Cipe/Cerradoe Militar, além do juiz e do promotor, para darsuporte aos trabalhos da entidade.

Outra sugestão de Jair Francisco é estipu-lar um valor mínimo de contribuição porparte das entidades e pessoas físicas que inte-gram o Conseg-LEM. “A entidade precisa deuma receita mensal que banque seus custos.Entre 2009 e 2011 a média de arrecadação foide R$ 85 mil por ano. Precisamos fechar, emmédia, R$ 12 mil a cada mês”.

Nova diretoria do ConsegPresidente: Jair Francisco (Rotary Club)1° Vice-Presidente: Fernando Keikiti

Murata (Anibralem)2° Vice-Presidente: Carlos Antônio

Unterberger Cerentini (Loja MaçônicaUnião e Trabalho Mimosense)

1° Secretário: Milton de Almeida Queiroz(Acelem)

2° Secretário: Dohne Dognani (Abacafé)1° Tesoureiro: Aristeu Fernando Pellenz

(Sindicato Rural) 2° Tesoureiro: Gilmar Hoff (Aprosoja)1° Diretor (a) de Relações Públicas: Heloíse

Steffens (Acelem)2° Diretor de Relações Públicas: Sigisvaldo

Vilares dos Santos (Ammo)1° Diretor Social: Helliton Bettis (Loja

Maçônica Amor e Progresso nº 62)2° Diretor Social: Reginaldo Alves

(Associação dos Moradores do Vereda

Tropical)Diretor (a) de Patrimônio: Ana Vieira

Gomes (Associação dos Moradores doJardim das Acácias)

Diretor de Patrimônio: Luiz ZiglioliBarcelos (Asomiba)

Diretores de Cultura: Cláudio Giotti(Congregação Evangélica Luterana SãoLucas) e Adail José dos Santos Martins(Ordem dos Ministros Evangélicos de LuísEduardo Magalhães)

Conselho FiscalTitularesDirceu Gonçalves de Oliveira (Loja

Maçônica Amor e Progresso n° 62)Reginaldo Arita (Anibralem)Luciana Kappes (OAB/ Sucursal de Luís

Eduardo Magalhães)SuplentesEdson Silva Santos (Amabi)Douglas Batista Pinto (Ama)

Manifesto doConseg tem 8 mil adesões

A NOVA diretoria do Conseg, liderada por Jair Francisco, empossada na quinta-feira, 15, na sede do Sindicato dos Produtores Rurais

LUCIANO DEMETRIUS

LUCIANO DEMETRIUSDa Oeste Comunicação

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 2011 19

Orçamento é ques tio na do

“Em pri mei ro lugar, gos ta ria de fazer umacor re ção no qua dro Orçamento 2012. Nafun ção Energia, a varia ção cor re ta seria -13,44%.

A segun da obser va ção seria for ma da pordois ques tio na men tos para o jor nal exporaos lei to res: Em pri mei ro lugar, por queSegurança teve uma redu ção de 40,62%quan do a socie da de orga ni za da se empe nhaem aju dar finan cei ra men te os órgãos desegu ran ça de nossa cida de por meio doConselho de Apoio à Segurança de LuísEduardo Magalhães (Conseg-Lem). Em con -tra par ti da, houve um aumen to de 108,19%na Cultura. Nada con tra a cul tu ra, mas, simcom rela ção à dis tri bui ção de valores.

Outro ques tio na men to diz res pei to à Leide Diretrizes Orçamentárias (LDO), que éum ins tru men to de Planejamento gover na -men tal ins ti tuí do pela Constituição Federalde 1988, e que em con so nân cia com as nor -mas legais vigen tes, constitui-se, em ins tru -men to de liga ção e com pa ti bi li za ção entrepolí ti cas, obje ti vos e metas daAdministração Pública esta be le ci dos noplano plu ria nual, e a fixa ção e exe cu ção dasações gover na men tais inte gran tes dos orça-mentos.

Segundo o Manual do Gestor Público, aLDO bra si lei ra foi ins pi ra da em parte nacons ti tui ção da Alemanha e da França. Foiuma novi da de ins ti tuí da pela Constituiçãode 1988 (art. 165, §2º), de natu re za for mal ecom preen de ra as metas e prio ri da des daadmi nis tra ção, incluin do as des pe sas de

capi tal para o exercício. Subsequentementeorien ta rá a ela bo ra ção da lei orça men tá riaanual e dis po rá sobre as alte ra ções na legis -la ção tri bu tária, sendo uma lei de orien ta çãodo pró prio orça men to anual e pode-se con-siderá-la como um esbo ço das inten çõespara a fei tu ra do orçamento. 

Diante disso, quero mos trar que oOrçamento não é feito de qual quer manei ra,mas, sim, de forma pla ne ja da ao longo dotempo. Portanto, ter auto ri za ção para umrema ne ja men to muito alto nos leva a duasques tões: não houve um bom pla ne ja men toou, então, como diz Décio Galdino, com opoder de mani pu la ção do orça men to de 50%ou mais, o Executivo não pre ci sa rá daCâmara. Ainda segun do Décio, 2009 oTribunal de Contas do Estado do Paranátem orien ta do que a média satis fa tó ria é de5%. Se duran te o exer cí cio finan cei ro hou vera neces si da de de rea li za ção de des pe sasacima do limi te que está pre vis to na LeiOrçamentária Anual, o Poder Executivo sub -me te ao Legislativo pro je to de lei de cré di toadicional.

Para encer rar, qual é a orien ta ção doTribunal de Contas do Estado da Bahia? Porque auto ri zar ante ci pa da men te um valor tãoalto logo se há a pos si bi li da de de auto ri zarquan do neces sá rio? Não neces sa ria men teenges sa ria a admi nis tra ção desde que setenha real men te tido um bom pla ne ja men toquan do da ela bo ra ção do Orçamento.”

Milton Queiroz, empre sá rio

Dia do Agrônomo“No últi mo dia 11 de Novembro foi o Dia do

Engenheiro. Aproveitando esta data parapara be ni zar todos os enge nhei ros e arqui te -tos de Luís Eduardo Magalhães. Gostaria de

dar um depoimento. Cheguei aqui, no anti goMimoso do Oeste, em junho de 1988 e logopedi o visto do CREA-BA de Nº 7918.Portanto, sou o pri mei ro enge nhei ro a se ins -ta lar naque le dis tri to, que hoje é a Cidade deLuís Eduardo Magalhães. Já se pas sa ram 23anos. Fui sem pre atuante. Atualmente, tra ba -lho na área pre dial, com o que há de maisatua li za do e moder no na cons tru ção civil: aalve na ria estrutural. Coordeno a cons tru çãodo com ple xo resi dên cia Villa Borghesi, nestacida de, com pré dios de oito pavi men tos,usan do este méto do de construção. O tempopassa. O sis te ma de cons tru ção evolui. 

Hoje, nesta cida de, pode mos dar os para -béns a estes pro fis sio nais que aqui che gam ese ins ta la ram, vindo de regiões dife ren tescom diver sas culturas. É isto que mes claestes pro je tos lindos. Até mesmo, os filhosdesta terra, que aqui che ga ram crian ças e,hoje, estão atuan do lado a lado conos cocomo pro fis sio nais, com suas idéiasinovadoras. Quero aqui citar o nome deduas pes soas filhas desta terra: DayanneBortolozzo e Ligiane Kuffel, em nome dasquais saúdo os demais profissionais.  

Quero dar um aler ta a quem está adqui -rin do as casas do pro gra ma do GovernoMinha Casa, Minha Vida, para toma remcuidado. Vejam bem quem está construindo.Se tem um enge nhei ro responsável. Se oenge nhei ro acom pa nha a obra. Não impor tao tama nho das casas. Exija o pro je to de fun -da ção e peça para que faça parte dos docu -men tos que acom pa nham o processo. Exija,tam bém, que os Engenheiros con tra ta dosacom pa nhem esta obra e que tenham seualva rá de Construção emi ti do pelaPrefeitura. Antes de con tra tar, obser ve bemestes dados. Com estes cui da dos toma dos,

você esta rá segu ro de que esco lheu um bompro fis sio nal. Mais uma vez, para béns a todosos profissionais.”

João Batista Poyer, enge nhei ro civil.

Jornal do Leitor

A Philip Morris do Brasil é um cigar-ro cortado ao meio. Parte da diretoriadefende o lançamento de produtospopulares para bater de frente commarcas contrabandeadas e a turma dasonegação. Alguns dos executivos, noentanto, enxergam a medida como umdisparate. Acham que ela vai derrubara rentabilidade sem gerar o esperadoaumento de market share. Como asubsidiária não se entende, a matrizvai ter de botar ordem na casa.

CEF vs. CEF

A CEF ficou pequena demais para abri-gar o presidente, Jorge Hereda, e o vice dePessoa Jurídica, Geddel Vieira Lima. Oex-deputado às vezes cisma e não háninguém acima dele na hierarquia.

Cinzeiro

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C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezem bro de 201120

tiz zia nao li vei [email protected]

S O C I E D A D ET I Z Z I A N A O L I V E I R A

Em Israel

2… Fashion DayA segun da edi ção do even to Lem

Fashion Day foi rea li za do no sába do, 10, edomin go, 11, às 20h, no Hotel Saint Louis.O even to teve a par ti ci pa ção de 11 lojasque mos tra ram as suas cole ções prima-vera-verão.  As lojas par ti ci pan tes foramÔnix Joalheria, Ana Mix, DuettoMultimarcas, Harumi, Lojas Avenida,Vittore, Cherry, Evolução e Real Calçados.O des fi le mos trou as ten dên cias para oVerão de 2012, com influên cias das coreslaran ja, ama re lo, verde e bran co, estam pasflo rais e cetim, que serão usa dos tam bémem chapéus. Estampas com ele men tos dafauna, da flora, em teci dos de fibras natu -rais e apli ques arte sa nais tam bém esta rãona moda. Apesar da varie da de das cores, ogran de trun fo da esta ção será mesmo acom bi na ção de bri lhos, com pae tês elantejoulas.

Visitas da cego nhaSábado, 4, a turma do Clube de

Automobilismo do Oeste da Bahia (CAO)orga ni zou um chur ras co no CTG Sinuelo dosGerais para come mo rar o nas ci men to da Eloísa,filha do casal Edson Luis Wartha (Xuxa) e deCamila David Wartha. Edson é o chur ras quei roofi cial da turma. Eloísa nas ceu no dia 30 denovem bro esban jan do saúde e bele za, paraorgu lho e feli ci da de dos pais.

Nasceu na segunda-feira, 12, na Clínica SãoCamilo, o peque no Valentim, filho do casalVanessa Ficanha e Juliano Honório Vilela.

Noivado

Alex Wenzel e Josiane Vigo, pro prie tá ria da

loja Ana Mix, irão fazer a festa de noi va doneste domin go, 18, no bis trô OlavoNascimento. Eles namo ram há oito meses epre ten dem se casar em julho de 2013. A festade noi va do terá a pre sen ça de apro xi ma da -men te 100 convidados.

Em Porto Seguro

Elisabeth Cardoso e seu filho DarehHenrique via ja ram na sexta-feira, 16, paraPorto Seguro. Eles fica rão hos pe da dos noHotel Infinity Beach Hills, na praia deTaperapuan, pró xi mo da Arena Axé Moi.Retornam dia 7 de janeiro.

Em Passo Fundo

O casal Felipe e Nice Casali e as filhasStéfanie e Gabrielle via ja ram para PassoFundo (RS), na quinta-feira, 15. Eles par ti ci -pa rão da for ma tu ra da sobri nha de Nice.Aproveitarão a via gem para cur tir o Natalem ter ras gaú chas, junto a familiares.

Em Foz do Iguaçu

Celso Cerrato, a espo sa Adriana e os filhosMatheus e Gustavo via ja ram para Foz doIguaçu na sexta-feira, 16, para pas sar o Natalcom familiares. Na vira da do ano, irão via jarpara Balneário Camboriú (SC).

Pollyana e AndréO casa men to de Pollyana Moraes e André

Venson será cele bra do neste sába do, 17. Aceri mô nia reli gio sa e a recep ção acon te ce -rão no bis trô Olavo Nascimento.

EDSON Luis Wartha (Xuxa), Camila e Eloísa

NA FEI JOA DA DOS AMIGOS, em prol do Abrigo Santa Clara e São Francisco, domin go, 11, noCentro de Eventos Nossa Senhora Aparecida (Gruta), Jurandir Alves Souza Filho, OndumarFerreira Borges, Donaldo Souza Silva, Jader Souza Borges e Miriam Silva Souza Borges.

RACHEL Monteiro de Moraes e LeniliaHespanhol Chagas na inau gu ra ção da loja depre sen tes e deco ra ção Lení e Leis, na terça-feira, 13, no bair ro Jardim Paraíso.

A lencar e Eliane Almeida via ja ram no dia 20 de novem bro para Israel. Eles pas sa ramoito dias visi tan do locais bíbli cos e históricos. O casal ficou hos pe da do na cida de deTel Aviv. Visitaram o Mar Morto, Jerusalém, Nazaré, Tiberias e o deser to da Judéia

per cor ren do o cami nho pelo qual Jesus passou. O casal este ve a 1.500 metros da Faixa deGaza. “A via gem foi mara vi lho sa, visi ta mos vários luga res sagra dos e inesquecíveis.Participamos de um casa men to judaico. A ceri mô nia foi memorável. Os homens de um ladoe as mulhe res de outro. A comi da judai ca é bem apimentada. Uma delí cia”, disse Eliane. Ocasal retor nou ao Brasil no dia 28 de novembro.

Por que Luís Eduardo Magalhães?Porque aqui con se gui mos nos realizar.Formamos uma famí lia e con quis ta mosami za des preciosas.Uma pai xão: Minhas filhas.Saudade: Do meu pai.Sonho: Que o mundo fosse mais justo.Por que sua pro fis são? Ser edu ca do ra émuito mais que uma profissão. É dedi -ca ção, paciên cia e amor. Adoro meusalunos.O que não sai da sua bolsa: Batom.Tem lou cu ra por: Massas.Que luga res gos ta ria de conhe cer:Fernando de Noronha e Peru.O que mais lhe irri ta: Falsidade.Como defi ni ria sua per so na li da de:Como uma boa aria na, sou inquie ta eimpulsiva. Amiga, com pa nhei ra e mãe.Um filme: Avatar.Um livro: O evan ge lho segun do oEspiritismo.Uma ideia fixa: Ser feliz e fazer feliz osque con vi vem comigo.Um per fu me: Egeo, do Boticário.Comida pre fe ri da: Lasanha.Uma bebi da: Água.Medo: Solidão.Futuro: Tranquilidade, saúde e trabalho. Frase: “Comece fazen do o que é neces sá -rio, depois o que é pos sí vel, e de repen tevocê esta rá fazen do o impossível.”São Francisco de AssisLuís Eduardo Magalhães pre ci sa de:Um hos pi tal bom e completo.

PING-PONGVIVIANA FARIAS BASTOS JANJAR

Professora

NO DESER TO da Judéia, a cami nho do Mar Morto, Eliane e Alencar Almeida

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezem bro de 2011 21

Assassinado a tiros no Jardim das Acácias

O corpo de um homem ainda sem iden -ti fi ca ção foi encon tra do na manhã dequinta-feira, 15, em uma casa na rua

Ingá, no Jardim das Acácias. Policiais civis emili ta res che ga ram até o local por volta das9h30 após rece be rem denún cia anônima. Ohomem, apa ren tan do ter entre 25 e 30 anos,esta va dei ta do de bru ços e com per fu ra ções àbala nas cos tas, perna esquer da e nos bra çosdirei to e esquerdo. Ele tra ja va chi ne los pre -tos, uma calça jeans e cami se ta cinza.

Na casa, foram encon tra dos uma balan çadigi tal de pre ci são, duas latas, uma gar ra faplás ti ca de água mine ral com um líqui dopare ci do com éter, dois table tes de maco nha

pren sa da pesan do cerca de 1,6 kg, três sacosplás ti cos com subs tân cia seme lhan te à cocaí -na com 2,6 kg, três celu la res, três pane las eum prato de cerâ mi ca com ves tí gios de cocaí -na e um capa ce te vermelho. Um car tão debanco em nome de Leonardo C. Oliveira foiencon tra do ao lado do corpo, mas não haviacer te za se per ten cia ao desconhecido. Nolado de fora, foi encon tra da um moto HondaBros preta placa MYZ 8359 e uma arma defogo cali bre 38 com cinco muni ções defla gra -das e uma intacta.

Segundo inves ti ga do res, o homem foimorto de madru ga da devi do a acer to de con -tas liga do ao trá fi co de drogas. O corpo foienca mi nha do para o Instituto Médico Legal,em Barreiras.

DA REDA Ç‹O

Sem-teto é encon tra do morto no Mimoso IErione Barbosa da Silva, 36 anos, foi

encon tra do morto na ave ni da JK, noMimoso I, na manhã de quinta-feira, 15. Ocorpo foi encon tra do por populares. Ao ladohavia três san dá lias, três facas e uma gar ra facom cachaça. Uma mora do ra da região disseaos poli ciais civis que viu vul tos de duas pes -soas que pare ciam estar bri gan do, por voltadas 20h30 de quarta-feira, 14. Ela acio nou a

Polícia Militar e uma via tu ra che gou até olocal, mas não avis tou nada de estranho.Somente às 9h30 de quinta-feira é que ocorpo de Erione da Silva foi visto por popu-lares. Investigadores acre di tam que ohomem fosse mora dor de rua e tenha seenvol vi do em uma briga. O corpo de Erioneda Silva foi enca mi nha do para o InstitutoMédico Legal, em Barreiras.

Dois são feri dos a tiros no Mimoso IIO téc ni co em infor má ti ca Flávio da Silva

Reges e a dona de casa Rita Dias da Silvaforam feri dos a tiros no iní cio da tarde dequinta-feira, 15, em uma casa na rua BomJesus da Lapa, no Mimoso II. Flávio Regescon tou aos poli ciais civis que pres ta va ser vi -ços de infor má ti ca para Rita da Silva quan doum homem inva diu a casa e efe tuou os dis-paros. O téc ni co em infor má ti ca levou umtiro de ras pão no braço direi to e outro na

perna esquerda. Já a mulher, que é pro prie tá -ria de um bar anexo à casa, foi alve ja da notórax. Com difi cul da des para falar, ela disseaos poli ciais que o autor dos dis pa ros é umrapaz cha ma do Lenon da Silva de Lima, queteria uma rixa com o filho dela. Rita da Silvaacre di ta que o homem ima gi nou que o téc ni -co em infor má ti ca fosse seu filho e por issoentrou atirando. Os dois foram leva dos parao cen tro de saúde Gileno de Sá Oliveira.

Frustrada ten ta ti va de fuga da Delegacia

A equi pe do dele ga do Rivaldo Luz des co -briu na segunda-feira, 12, por volta das 16horas, túnel na cela 1 da Delegacia de LuísEduardo Magalhães. Os 58 pre sos da celaesta riam pla ne jan do a fuga para a madru ga -da de terça-feira, 13, quan do apro vei ta riam otempo chu vo so e as ruas deser tas paraescapar. Os pre sos foram reti ra dos da cela epas sa ram a noite em um cami nhão baú,escol ta do por poli ciais da Cipe-Cerrado e da5ª Companhia da Polícia Militar.

Segundo poli ciais de plan tão, o dele ga doRivaldo Luz estra nhou o fato de os pre sosesta rem muito quie tos e silen cio sos desdesába do, 10. Durante o final de sema na e oiní cio da segunda-feira, o único baru lhovindo das celas era de hinos reli gio sos queos deten tos cantavam. Desconfiados, ospoli ciais fize ram uma revis ta e des co bri -ram o túnel, em bura co feito com bro casimpro vi sa das de 45 cm x 45 cm e que con ti -nha até iluminação. Desde junho, a Cidadeaguar da a apro va ção de um pro je to para arefor ma da dele ga cia, que está em aná li sejunto ao Governo do Estado.

Nota do Ministério Público. Em rela ção àmedi da ado ta da pela auto ri da de poli cial deman ter os pre sos pro vi so ria men te no inte -rior de um veí cu lo, esti lo caminhão-baú,

até a rea li za ção de repa ros na dele ga cia, nosen ti do de tapar um túnel esca va do pelosdeten tos, o Ministério Público do Estadoda Bahia escla re ceu em nota que o pro mo -tor de Justiça André Bandeira de MeloQueiroz, assim que foi infor ma do da situa -ção, ligou para o dele ga do Rivaldo AlmeidaLuz reco men dan do a ado ção das medi dasneces sá rias à reti ra da dos pre sos do veí cu loe rema ne ja men to deles para outras dele ga -cias da região, bem como entrou em con ta -to com o comandante-geral da CIPE-Cerrado, major Camilo Alonso Uzêda, parafor ne cer o auxí lio neces sá rio à escol ta dosdeten tos até a revi ta li za ção do ambien tecarcerário. Encaminhou, ainda, ofí cio parao coor de na dor do Centro de Apoio daSegurança Pública e Defesa Social (Ceosp),pro mo tor de Justiça Geder Gomes, comu -ni can do o fato e soli ci tan do apoio no sen -tin do de bus car solu ções para a situa ção desuper lo ta ção car ce rá ria no muni cí pio,tendo em vista o res pei to irres tri to à dig ni -da de da pes soa humana.

Recapturado fugi ti voda cadeia de Barreiras

Policiais mili ta res pren de ram na madru -ga da de quinta-feira, 15, no bair ro SantaCruz, Adriano Alves dos Santos, 22 anos. Eleé fugi ti vo do Complexo Policial de Barreiras efoi recap tu ra do em uma casa na rua

Caravelas. Por volta da 0h30, a cen tral daPolícia Militar rece beu denún cia anô ni ma deque um deten to que par ti ci pou da fuga emBarreiras no dia 25 de novem bro esta riaescon di do em uma resi dên cia do bairro. Aoper ce ber a che ga da da via tu ra da PM,Adriano dos Santos ten tou esca par, mas foideti do pelos policiais. Mesmo domi na do, ofugi ti vo ainda ten tou desar mar um dos PMs.

Casa arrom ba daa mar re ta das

Quebrar parte da pare de foi a solu çãoencon tra da por ladrões para entrar na casa deGildene Alves de Souza, no Florais Léa, namanhã desta quinta-feira, 15.A mora do ra che -gou a sua resi dên cia por volta das 11h30 eassustou-se ao ver o imó vel arrom ba do deforma atípica. Provavelmente, os ladrões fize -ram uso de mar re ta para fazer um bura co naparede. Além do estra go no imó vel, Gildene deSouza tam bém teve pre juí zo com o note book,câme ra foto grá fi ca, apa re lho de DVD, umi di fi -ca dor de ar, san dui chei ra, liqui di fi ca dor,recep tor de ante na para bó li ca, apa re lho celu -lar, rou pas e cal ça dos leva dos pelos bandidos.Gildene estranhou o fato de os vizinhos nadaterem percebido.

No Mimoso II. Após mais um dia de tra ba -lho, Marcelo Pereira de Santana encon trousua casa, na rua Alagoas, no bair ro Mimoso II,com uma das jane las arrom ba da, por volta das19h30 de terça-feira, 13. Quando entrou naresi dên cia, o mora dor encon trou móveis revi -ra dos e obje tos espa lha dos pelo chão. Foramleva dos um apa re lho de CD, um boti jão de gás,três bocas de som e 200 litros de óleo die sel deseu cami nhão, que esta va na garagem.

Furtadas de empresa600 pla cas de alu mí nio

Marcelo Herculano Reinert encon trousua empre sa arrom ba da na tarde de quarta-feira, 14, no Jardim das Acácias, após ausen-tar-se por um dia, para viajar. O empre sá rio,do ramo de alu mí nio para indús trias, che -gou ao esta be le ci men to por volta das 13hquan do per ce beu que a porta prin ci pal esta -va aberta. Ao entrar no ter re no – onde tam -bém está a sua resi dên cia – Marcelo Reinertviu ras tros de pneus de cami nhão e blo cosde cerâ mi ca quebrados. Foram leva dasapro xi ma da men te 600 cha pas de alu mí nioe 25 cantoneiras. O empre sá rio acusa ossócios de uma con cor ren te de serem res -pon sá veis pelo furto. Segundo ele, os con -cor ren tes haviam regis tra do quei xa naDelegacia, ale gan do ser deles os bens queesta vam no pátio da empresa.

Carro é rou ba do porfal sos com pra do res

O dono do Kadett placa CCC 1200, ano 92,João dos Reis Santos não podia ima gi nar queteria pro ble mas ao colo car seu carro à venda.Por volta das 10h de terça-feira, 12, doishomens che ga ram até sua casa , na ruaCanópolis, em fren te ao Salão da Patrícia, nobair ro Santa Cruz, mostrando-se inte res sa -dos no veí cu lo, que esta va esta cio na do nagara gem do imóvel. Após uma rápi da con ver saacer ca das carac te rís ti cas e do valor de venda,os dois supos tos com pra do res pedi ram paradar uma volta com o carro. Ao entrar no Kadett,um dos dois homens apon tou uma arma para odono do veí cu lo e disse que tratava-se de umassalto. Um deles assu miu a dire ção, enquan too outro apon ta va o revól ver para João Santos.

Os assal tan tes roda ram com o carro porcerca de uma hora, aban do na ram JoãoSantos nas pro xi mi da des da ComunidadePlacas e fugi ram no Kadett.

Carro roubado esta vacom dois assaltantes

O Fiat Palio Adventure placa EDA 3962, deJaboticabal (SP), encon tra do pelaCipe/Semi-árido entre Irecê e São Gabrielcom dois ban di dos que par ti ci pa ram deassal tos a cai xas ele trô ni cos, é o veí cu lo rou -ba do em sequestro-relâmpago em LuísEduardo Magalhães, em 30 de novembro. Ocarro per ten ce ao téc ni co agrí co la LeandroCastello Sispeli, 21 anos, que ficou refém dosban di dos por quase três horas na madru ga dade 30 de novembro. Os assal tan tes abor da -ram a víti ma no Centro e exi gi ram que elerodas se com o veí cu lo. Na oca sião, os ladrõesafir ma ram ser fugi ti vos do Complexo Policialde Barreiras, na fuga que acon te ceu em 25 denovembro.No domin go, 11, poli ciais daCipe/Semi-árido entra ram em con fron tocom os ban di dos, que par ti ci pa ram do ata quea cai xas ele trô ni cos de Tapiramutá e SãoJosé, dois dias antes. No tiro teio, mor re ramReny Rodrigues Lima, fugi ti vo da cadeia deBarreiras, e Domingos Pereira Alves.

Marcos Valério fica só12 dias preso

O ex-publicitário Marcos ValérioFernandes de Souza, operador do Mensalão,passou apenas 12 dias em cadeia da Bahia.Preso no último dia 2 por fraude com terrasem São Desidério, juntamente com outros 14suspeitos, foi libertado na terça-feira, 13, porliminar do ministro do Superior Tribunal deJustiça (STJ) Sebastião Reis Junior.

C I D A D E

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 201122

rafael [email protected]

G E N T E J O V E MR A F A E L D I A S

ALINE VICCINI, Bruna Gado e Giovana Lima...

Souza Santos e Bruno Rafael Campanholi.

● Para o curso de Direito: Luiz Augusto deAlbuquerque, Aramis Pacheco Neto,CaiãFontana, Graziele Prestes, Magali Colli,Viviane Monteiro Peruzzo, Taisa Schardong,Katia Cappellesso, Mônica Luiza Zanotto,Darci Scherer Junior, Vitor Hugo Torales eRafael Strassburger.

● Para o curso de Agronomia: MarcosPooter, Rodrigo da Cunha, Ana PaulaFagundes de Moura, Rodrigo VieiraBrandão, Fábio de Brito Vieira, Diego deCosta Lima, Fernanda Bonni, Diego Vicenzi,Willian Firchhof, Daniela Fonseca Matos,Lucas Di Domenico, Aline Pereira Leal,Graziele Neivert, Diego Felipe Prehll eHenrique Amaral da Silva.

● Para o curso de Engenharia deProdução: Adriene Kist, Carlos HenriqueRucker, Natalie Ranchel, Raniery Trevisan,Martina Luisa Hanauer, Suelle CardosoRocha, Larissa Giotti, Alan Carlos Rambo,Tatiane Paula Sommer, Daniela RosalesPelissari, Jonatas Cappelari, DéboraBerkenbrock e Marlon de Araujo Silva.

● Para o curso de Ciências Contábeis:Gilcelio Lopes Rocha, Rafael OtoniRodrigues, Caroline Meier Ramos, JulianaOliveira de Souza, Arlei Garcia dos Santos,Andressa de Paiva Vieira, ElisandroFormighieri e Iandra Oliveira dos Santos.

Chá das 5

Não, não era a degustação de um chá ealgumas iguarias. O Chá das 5, tradição naCidade entre os anos 2003 e 2005, era umafesta que reunia as bandas de rock e músicosda região para uma confraternização. O Cháera realizado pelo menos uma vez a cadadois meses, até a sua extinção. Depois delongo tempo, o Chá das 5 está de volta. Adata escolhida para a realização do evento éo próximo dia 28 de janeiro. O Chá das 5tinha este nome para homenagear o cos-tume de se tomar chá às cinco horas datarde na Inglaterra, berço dos mais renoma-dos roqueiros. Como o grupo se reunia nestehorário, aos domingos, o nome ficou. Seráuma data especial. Será a despedida de umdos “paizões” do rock e dos roqueiros naCidade, Aaron Roos. Ele se despede dosluiseduardenses para retornar ao seu estado,o Rio Grande do Sul. O local e as atraçõesprogramadas ainda serão confirmadas.

ConfraternizaçãoSuélen Cristina Duarte participou da con-

fraternização dos servidores públicos, rea-sslizada na sexta, 9, no Centro de EventosNossa Senhora Aparecida (Gruta). Na festafoi servido um jantar. A festa foi animadapor música eletrônica e forró.

Maceió

Jessyca Omena tira umas férias ao lado defamiliares que ficaram em sua terra natal,Maceió. Aproveitando a estadia na capitalalagoana, Jessyca foi ao show da dupla ser-taneja Jorge e Mateus, no dia 7. Na mesmaocasião, se apresentaram o grupo Saia Rodadae o cantor Eduardo Pollozi.

Novo point

Na quinta-feira, 15, foi inaugurada loja darede de fast food Subway. A loja era espera-da há muito tempo na Cidade. A franquiaestá localizada na Rua Pernambuco, 371,próximo à Caixa Econômica Federal, nocentro da Cidade.

Aniversários

Aniversariantes da semana: na segunda,12, Jessika Oliveira, Vitória Sopran eFrancimara Machado; na terça, 13, LuziLima, Marcelo Alcântara, Lucas Marfin eFlávia Zorzo; na quarta, 14, MoniqueSouza, Rafaela Gatto e Jorge Cordeiro; naquinta, 15, Matheus Preto; na sexta, 16,Márcia Vanessa Arruda e AryaneGuimarães. Neste sábado, 17, é a vez deRafael Marcello. E no domingo, 18,comemora Fernanda Flores.

AprovadosWendy Delgado da Cunha foi aprovado na

quarta colocação para o curso deEnfermagem da Universidade Federal doTocantins (UFT).

●Fanuel Schwengber passou para a

Universidade Federal do Tocantins (UFT),na segunda colocação, para o curso deengenharia alimentos

● Lucas Osiro Brentan foi aprovado nocurso de Engenharia Ambietal da PUC deGoiás.

● Carolina Paloschi Guerra é outra queingressará no mundo universitário. Passouno vestibular da Universidade Positivo deCuritiba para o curso de Enfermagem.

Aprovados II

Alguns aprovados no vestibular daFaculdade Arnaldo Horácio Fereira (Faahf ):

● Para o curso de Administração: DouglasEduardo Sesse, Marla Andrade Lima,Wesley Lima, Patrícia Cristina Guerra,Andressa Baumgratz, Crislaine Rodriguesde Oliveira, Tatiane Fontana, Diego de

N o sábado, 10, parecia que carros de todas as ruas da Cidade rumavam para o Centro deTradições Gaúcha (CTG) Sinuelo dos Gerais. O Baile do Fazendeiro reuniu quase1.700 pessoas. Com grande estrutura e ambiente muito bem decorado, os organi-

zadores mostraram habilidade na realização de eventos de maior porte. No início da festa, opúblico foi embalado pela dupla Sertaneja João Arthur e Daniel, que tocou os maiores suces-sos do sertanejo universitário. Faltou espaço na pista de dança. A animação era geral. Logoapós, foi a vez da banda Sideral. Os músicos brasilienses já se apresentaram várias vezes naCidade. Não decepcionaram. Com vários sucessos, de diferentes estilos, a banda segurougrande parte do público. Como estava escrito no prospecto da festa, o baile foi até o ama-nhecer. Também se apresentou o DJ Adriano. O evento teve ainda o lado solidário. Copospersonalizados estavam sendo vendidos no local. O dinheiro arrecadado foi destinado a insti-tuições de caridade da Cidade.

FLÁVIA ZORZORAFAELA GATTO

Baile do Fazendeiro

...DIEGO DAVEIGA E THAYNAN LUCAS... ...CRISTINA E JULIANA OLIVEIRA.

SUÉLEN CRISTINA DUARTE INAUGURAÇÃO DA SUBWAY. Geovana,Gabriela e Enzo Ricardi e Valentina Franciosi

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezem bro de 2011 23

Por uma nova asso cia çãoProposta é do téc ni co de han de bol Vinícius de Andrade e visa dar auto no mia ao espor te local

C riar uma asso cia ção inde pen den te parao espor te local. O téc ni co das sele çõesmas cu li na e femi ni na de han de bol de

Luís Eduardo Magalhães, Vinícius Vieira deAndrade, ante ci pa 2012 com novi da de parafora das quadras. O trei na dor, que con se guiulevar a equi pe mas cu li na para a etapa finaldos Jogos Abertos do Interior, mesmo comum grupo em for ma ção, está à fren te do pro -je to de cria ção de uma enti da de inde pen den -te para o espor te local. “Quero que a ideiacome ce, na prá ti ca, pelo han de bol e se esten -da para outros espor tes”, diz.

A inten ção, segun do Vinícius de Andrade, écriar uma asso cia ção que dê supor te para queas moda li da des tenham auto no mia para par -ti ci par de com pe ti ções, mon tando equi pesqua li fi ca das e sem depen der ape nas derecur sos públicos. “No caso do han de bol,

espe ci fi ca men te, esta mos ten tan do tra zerqua tro atle tas pro fis sio nais para que atuemem nossa sele ção e que tam bém façam o tra -ba lho de for ma ção de atle tas”, afirma. A listajá tem nomes defi ni dos: Fábio, que atua noRio de Janeiro, Alisson, um bra si lei ro queestá na Liga de Portugal, e os minei rosFabiano e Flávio.

O téc ni co frisa que a asso cia ção não fica ráres tri ta à con tra ta ção de atletas. Segundo ele,há pro je to de cria ção de pólos com qua draspara a prá ti ca do han de bol e de outras moda -li da des na praça Gerson Hoffmann e nas ou-tras duas que serão inau gu ra das nos bair rosSanta Cruz e Jardim das Acácias, com vagaspara 40 crian ças em cada uma das unidades.Os recur sos viriam de uma par ce ria com aPrefeitura, patro ci na do res e tam bém doapoio via Lei Municipal de Incentivo aoEsporte.

Para evi tar ques tio na men tos a res pei to dacon tra ta ção de pro fis sio nais para atuar na

sele ção local – que tem em seus qua dros atle -tas ama do res -, Vinícius de Andrade expli caque os qua tro joga do res vão rece ber salá rios

pelo tra ba lho de for ma ção de novos talentos.“E nós que re mos ver resultados. Não vamosmais acei tar para que dis tas que venham ape -nas para jogar e que depois aban do nem ogrupo”, afirma. Ele cita como exem plo aregião Sul, onde nos três Estados há preo cu -pa ção com várias modalidades. “Você vai aointe rior do Paraná, de Santa Catarina e doRio Grande do Sul e vê forte estru tu ra nohan de bol, no fut sal, no vôlei e no basquete.Precisamos seguir o exem plo aqui na Bahia eeu dese jo que o seja por Luís Eduardo”.

Vinícius de Andrade adian ta que já foramman ti dos con ta tos com des por tis tas de ou-tras moda li da des e houve acei ta ção para acria ção da nova entidade. “É pre ci so que oespor te de Luís Eduardo Magalhães vá par ti -ci par das com pe ti ções esta duais para dis pu -tar título. Não dá mais para ser mero coadju-vante. É pre ci so mudar, não dá mais paracen tra li zar as con quis tas e as melho res equi -pes somen te em Salvador”.

LUCIA NO DEME TRIUSDa Oeste Comunicação

VINICIUS VIEIRA DE ANDRADE

ARQUIVO

O Milk Shake derrotou por 4 a 3 o Asmegna abertura da segunda fase da I Super Copade Futsal, em jogo válido pela Chave C, naquarta-feira, 14, no Ginásio de Esportes JoséAlberto Lauck. Os gols da vitória foram mar-cados por Maurício (2), Francisco e JoséLeonardo. Para o Asmeg marcaram Mário,Douglas e Chaienne. A outra equipe destachave é o Juventus, que no mesmo dia encer-rou sua participação na primeira fase aovencer o Boca Juniors por 4 a 3, com dois golsde Sidnei, um de Edson e outro de Abdias.

A I Super Copa de Futsal prossegue nestesábado, 17, no Ginásio de Esportes TerraAgrícola com mais duas partidas. Na abertu-ra da chave D, o Santa Cruz enfrenta oAgrovitta a partir das 15h. Pela chave C, oJuventus estreia na segunda fase diante doMilk Shake, às 16h.

Os jogos Juventus x Asmeg (pela terceirarodada da chave C) e Roma x Agrovitta eSanta Cruz x Roma (pela segunda e terceirarodadas, respectivamente, pela chave D)estão sem datas, horários e locais definidos.

De acordo com a comissão organizadorada competição, a previsão é que as partidasaconteçam no Ginásio de Esportes JoséAlberto Lauck assim que o local for liberadoapós a desinstalação do octógono das lutasdo MMA, que será realizado neste sábado, 17.

Classificam-se, para as semifinais, as duas

Com uma vitó ria por 9 a 4 sobre a BungeAlimentos, a equi pe de fut sal mas cu li no daGalvani-B con quis tou no sába do, 10, o títu lodos Jogos Municipais do Sesi no Ginásio deEsportes José Alberto Lauck. A com pe ti çãoteve a par ti ci pa ção de cinco equi pes de qua -tro indús trias de Luís Eduardo Magalhães. AGalvani-A ficou em ter cei ro lugar.

A tra je tó ria da Galvani-B teve iní cio comuma golea da sobre a Mauricéa por 9 a 1. Osgols da vitó ria foram mar ca dos por Uilian (3),Marcelo e Bruno (2) e Márcio e Gabriel.

No segun do jogo, nem foi pre ci so esfor çopara ganhar os três pon tos uma vez que oadver sá rio, o Goringa, não com pa re ceu

para jogar e foi con si de ra da vitó ria por WOpara a Galvani-B.

Na final, a equi pe diri gi da pelo téc ni coUliton Lapão enfren tou a Bunge e ven ceu por9 a 4 com gols de Bruno, Marcio e Gabriel (2)e Marcelo, Mazinho e Uillian. “A con quis ta dotítu lo apa gou a ima gem ruim que tive mosuma sema na antes, quan do fomos eli mi na doslogo na pri mei ra fase da Copa Intergalvanis(com pe ti ção entre as uni da des da empre sa,dis pu ta da em Lagamar, Minas Gerais, no iní -cio de dezem bro). Percebi que o grupo esta vacen tra do desde antes do iní cio da com pe ti ção(Jogos Municipais do Sesi) para se recu pe -rar”, disse Lapão após a decisão.

São Francisco do Conde vence Intermunicipal Com gols de Alex, Pithaco, Julinho e Roni, a

sele ção de São Francisco do Conde goleou a deSantaluz por 4 a 0, no domin go, 11, e con quis -tou o títu lo do Campeonato Intermunicipal. Agolea da, no está dio Junqueira Ayres, em SãoFrancisco do Conde, ren deu o pri mei ro títu loda com pe ti ção à equi pe da casa, que já haviaven ci do o adver sá rio no jogo de ida, dia 4, por 2a 0, em Santaluz.

Em todo o cam peo na to, São Francisco doConde jogou 20 vezes e ven ceu 13, empa tou cincoe per deu dois jogos. Marcou 57 gols e sofreu 18.

Ficha téc ni caSão Francisco do Conde 4 x 0 Santaluz

São Francisco do Conde: Márcio, Diego, Gum,João Carigé e Alex; Junior Ventura, Elton, Gajãoe Pithaco (Netinho); Pim e Julinho (Roni).

Santaluz: Rôse, Totó, Diego, Dei e Olodum;Dilson (Buiú), Edmundo, Fábio e Robinho(Nininho) (Elielson); Marcelo e Eri.

Local: Estádio Junqueira Ayres, em SãoFrancisco do Conde

Arbitragem: Arilson Bispo de AnunciaçãoGols: Alex, Pithaco, Julinho (SFC)Cartões ama re los: João Carigé, Gajão,

Elton, Júnior Ventura (SFC) ; Dilton, Dei,Diego (SL)

Cartão ver me lho: Buiú (SL)

A EQUIPE GALVANI-B: Em pé: Manoel Bala, Toni Robert, Patricio, Gabriel, Mazinho e UiltonLapão (técnico). Agachados: Márcio, Uillian, Bruno, Nei e Marcelo.

Milk Shake vence na estreia da 2… fase daSuper Copa

Galvani é cam peã do Sesi

E S P O R T E S

equipes melhores colocadas de cada chavedesta segunda fase. Os confrontos das semifi-nais serão entre o 1º da chave C e o 2º dachave D e o 2º da chave C e o 1º da chave D. Osvencedores decidem o título, enquanto osperdedores disputam o terceiro lugar dacompetição.

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Oeste Semanal ❒ Luís Eduardo Magalhães, 17 a 23 de dezembro de 201124

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L I N H A S D E ATA Q U EL U C I A N O D E M E T R I U S

O ex-boxeador e atual deputado federal Acelino Popó Freitas vai acompanhar as 14lutas do Midway Maximum Fight, a partir das 19h deste sábado, 17, no Ginásio deEsportes José Alberto Lauck. Um dos destaques do evento é o combate na categoria

feminina entre Cris Unaí, de Minas Gerais, contra Gina Brito Silva, da Bahia.Os demais combates são entre Jairo Soares x Nielsen Grilo; Fabiano Araujo x Gambite;

Douglas Dias x Fábio Santos; Alex Soares x Paulo Silva; Edison Teixeira x RodrigoGladiador; Uelton Oliveira x Sombra; Cristiano Bob x Nego Apache; Wylk Leandro xDieguinho; Gabriel Bernardes x Ericson Cruz; Rogério Assis x Heliovanio Dexter; Carlota xBraulio. Outras duas lutas não estavam com os nomes dos atletas participantes até ofechamento desta edição.

Presente!A equipe do Portelinha está confirmada

como a segunda representante de LuísEduardo Magalhães na Copa Interclubes, cominício previsto para janeiro de 2012. A vice-campeã do Seletivo Amador 2011 garantiupresença na última semana para inscrições.

Aqui, não!

A diretoria do Juventus afirma que ne-nhum dos atletas que deixou a equipe recente-mente terá chance de reintegrar-se ao grupo.Na última semana, rumores davam conta deque o meia Miltinho, agora no Agrovitta, teria

interesse em retornar à equipe.

Este é o canal

O Esporte Interativo supera os concorrentesao transmitir o Campeonato Mundial deHandebol, disputado em São Paulo. Maislamentável é o descaso dos canais abertos quenão reservaram o mínimo espaço para abordara competição, que termina neste domingo, 18.

Só para assinantes

Quem aguardou para assistir ao jogo doSantos pelas semifinais do Mundial deClubes, contra o Kashiwa Reysol, do Japão,pela TV aberta, se frustrou. A vitória daequipe brasileira (3 a 1), que garantiu umavaga na decisão, somente foi transmitidapelos canais fechados. Há rumores de que osanunciantes do programa de Ana MariaBraga não abriram mão da exibição.

Fora do vôlei

O técnico Claudio Balbino Júnior pediudemissão da seleção masculina de vôlei deLuís Eduardo Magalhães. Em novembro, elejá havia se desligado da equipe feminina. Nomesmo dia em que confirmou a esta colunaa sua saída, na terça-feira, 13, Balbino rece-

BATE-BOLAÀ frente do Juventus, que em 2011 con-

quistou seis títulos entre oito competiçõesde futebol, futsal e futebol society que par-ticipou, o técnico Jeder de Oliveira estáinsatisfeito com a desunião no esporteamador local. “Existem pessoas de caráterduvidoso querendo acabar com o esporteda nossa Cidade”, dispara. Há 17 anosatuando no futebol de Luís EduardoMagalhães, o ex-jogador que contribuiupara a criação de sua atual equipe que noinício não era nem sombra da agremiaçãovitoriosa de hoje. “Participávamos doscampeonatos no Ginásio Terra Agrícola esó levávamos goleadas”, lembra. A sériede conquistas teve início em 2001 em umtorneio de futebol society na Comunidadede Placas. O ex-atacante que atuou tam-bém pelo Flamengo local e Boca Júniors,da Agronol, e que está afastado devido aorompimento dos ligamentos do joelhoesquerdo, anuncia que vai sair do bancocomo técnico para retornar aos camposem 2012.

É difícil participar do esporte amadorem Luís Eduardo Magalhães?

Muito difícil. Devido à falta de apoio e acarência de estrutura.

A concorrência é desleal nos bastidoresdo futebol local?

Antes não. Hoje, diria que sim. Existempessoas de caráter duvidoso querendoacabar com o esporte da nossa cidade.Acredito que no nosso meio esportivo hápessoas de bem e que vão vencer as máspessoas, que terão vida curta no meioesportivo. Muita gente abriu os olhos esabe quem atua com dignidade e quemquer destruir o esporte.

E quem são as más influências?Prefiro não comentar quais são, mas tenhocerteza que todos envolvidos no meioesportivo sabem e têm certeza a quaisnomes eu me refiro.

Você acredita que, em breve, possamoster uma equipe de futebol profissional naCidade?

Certamente, mas devemos ter cautela.O poder público deverá observar quem

pode ajudar eexcluir do progra-ma os que nãoquerem compro-meter-se com oesporte. Sem aajuda do poderpúblico e dosempresários nãochegaremos alugar algum.

Com tantostítulos nabagagem, estános planos doJuventus profissionalizar-se?

É o nosso sonho. Hoje não está dentroda nossa possibilidade. Não temos estru-tura mínima. Outro fator negativo é quemoramos em uma região muito distantedas cidades que sediam os campeonatosprofissionais. Os custos com o transportesão altos, mas a esperança é a última quemorre. Estamos confiantes.

Qual é a fórmula para conquistar seistítulos em um só ano?

Se eu falar aqui vou perder minha fór-mula (risos). É preciso ser fiel a Deus.Assim as coisas acontecem naturalmente.Depois, é você ter humildade com tudo ecom todos. O terceiro fator é trabalharcom honestidade, respeitando sempre osmais velhos e os adversários e ter a certezaque você pode, e tem, condições de vencê-lo.

Apesar de a Cidade ter bastante prati-cantes e equipes em várias modalidadesesportivas, o que falta para o esporte localdeslanchar, ser respeitado além da regiãoOeste?

Prestigiar e homenagear as pessoas quesempre lutaram e brigaram pelo esportelocal. Os pioneiros do nosso esporte estãoesquecidos e sem prestígio. Tenho medode que, daqui a alguns anos, esqueçam omeu nome também. Faço um apelo às pes-soas que querem ver o esporte da Cidadecrescer para lutarmos pela qualidade eaproveitar o apoio do poder público.

JEDER DE OLIVEIRA

ARQUIVO

Noite de combates

AVENTURA. O ciclista venezuelano Moises Mendieta, 32 anos, que há quatro meses pedalapelas costas do Pacífico e do Atlântico, passou por Luís Eduardo Magalhães na segunda-feira, 12. Guia turístico em Caracas, Moises saiu de seu país e passou por Colômbia,Equador, Peru, Chile, Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai até chegar ao Brasil. De LuísEduardo, ele partiu para Brasília para, depois, seguir para Suriname e Guiana Francesa.

beu convite para treinar uma equipe local aser formada por um grupo empresarial. Eleficou de analisar a proposta.

Tênis

O tenista Régis Barboza conquistou o títu-lo do II Torneio Vilagran de Tênis, emBarreiras, pela categoria 1ª Classe. Na final,sexta-feira, 9, o luiseduardense derrotouSávio Ribas por 2 a 0 (parciais de 6-1 e 6-0).

Jiu-Jitsu

Será realizado neste domingo, 18, o 4ºFestival Estrela de Jiu-Jitsu, na EscolaMunicipal Amélio Gatto, no bairro SantaCruz. As lutas serão para atletas das catego-rias de faixas preta, roxa, marrom e azul.

Seletivo 2012A Liga Desportiva de Luís Eduardo

Magalhães planeja elaborar um calendáriopara o Seletivo Amador 2012 que não con-corra com os jogos da seleção de futebol.

PREFEITURA MUNICIPAL