OFENSAS VERBAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO SÃO INTOLERÁVEIS.rtf

Embed Size (px)

Citation preview

OFENSAS VERBAIS NO AMBIENTE DE TRABALHO SO INTOLERVEISSergio Ferreira Pantaleo comum pessoas que j presenciaram ou ouviram assdios entre colegas ou entre chefe e subordinado de ofensas verbais no ambiente de trabalho. Fatos desta natureza deveriam ser combatidos pelas empresas de forma veemente, pois so atitudes intolerveis que demonstram o descontrole de pessoas que as cometem.Chamar algum de ignorante, imbecil, burro, estpido ou outros adjetivos desta natureza pode ser falta de bom senso, compreenso do todo e de auto julgamento. A educao que voc teve, o ambiente scio familiar em que cresceu e se desenvolveu ou os recursos que lhe foram disponibilizados, inevitavelmente foram diferentes dos de seu colega de trabalho, de seu chefe ou de seu subordinado.Se achar mais inteligente em relao aos demais no lhe d o direito de esnobar ou humilhar quem quer que seja com tais atitudes, pois se o "mais inteligente" tivesse tal atitude, tal ato, por si s, reduziria esta condio de "superioridade intelectual".As humilhaes podem ocorrer entre colegas de trabalho, superior e subordinado, entre chefes ou diretores ou entre empregados de empresas prestadoras de servio. No a condio favorvel ou desfavorvel hierrquica ou financeira que vai lhe permitir ofender, independentemente de quem "se acha no direito" o ato em si que deve ser condenado.Presenciar estes fatos e simplesmente ignorar ou ser cmplice deste tipo de comportamento representa o descaso para com o agredido e para consigo mesmo, pois estar reconhecendo tal assdio como normal e aprovando que amanh a vtima possa ser voc.Pessoas sensatas e equilibradas conseguem conviver com opinies diferentes, com decises do chefe ou da empresa que no so as ideais em sua concepo e nem por isso, xingam ou desmerecem as atitudes dos outros.Se seu chefe "burro" ou se o colega que foi escolhido para assumir a vaga de encarregado em vez de voc um "idiota" uma deciso da empresa que precisa ser respeitada. Mais importante que questionar tal deciso se auto julgar para saber se voc tudo o que "pensa que ".Se a resposta sim ento pea demisso e v trabalhar com chefes, colegas ou superiores que meream seu respeito ou ento demonstre, por meio de seu trabalho, que voc merece estar no lugar deles.As vezes podemos sim pensar que somos mais capacitados que outras pessoas, mas da a externar esta concluso humilhando ou ofendendo verbalmente algum, comprovar que estamos enganados em relao a nossa "superioridade".O respeito s pessoas, s suas condies de vida social e financeira e acreditar que podem melhorar por meio da educao, treinamento e capacitao a melhor forma tambm de conquistar reciprocidade a este respeito.Veja julgado da Justia do Trabalho de Campinas/SP que condenou a empresa ao pagamento de indenizao a um empregado que sofria constantemente com as ofensas de seu superior imediato, mesmo na presena de colegas e clientes. SUPERMERCADO INDENIZAR EMPREGADO QUE ERA TRATADO AOS BERROS E OFENSASFonte: TRT/Campinas/SP - 03/07/2012 - Adaptado pelo Guia TrabalhistaDurante o tempo em que trabalhou no supermercado, o reclamante era tratado com menosprezo por seu superior imediato. As expresses variavam, mas guardavam sempre o mesmo sentido depreciativo: lerdo, lesma, devagar, burro. Se no ouvia as ordens do superior, este no demorava em chamar a ateno do subordinado, perguntando se estava surdo ou se no tinha lavado os ouvidos naquele dia.As palavras ofensivas eram proferidas em alto e bom som, de forma agressiva e nervosa, independentemente de quem estivesse prximo cliente ou funcionrio e, em algumas circunstncias, com o dedo apontado ao empregado, conforme declarou uma das testemunhas.O relator do acrdo da 6 Cmara do TRT-15, desembargador Francisco Alberto da Motta Peixoto Giordani, entendeu que os prejuzos de ordem moral so evidentes e no podem permanecer impunes, autorizando a condenao ao pagamento de indenizao. Na primeira instncia, o juzo da 2 Vara do Trabalho de Jaboticabal arbitrou em R$ 10 mil a indenizao por danos morais a ser paga pela reclamada, em decorrncia do assdio moral.Inconformado, o supermercado recorreu, alegando que diante do controverso contedo probatrio produzido nos autos, onde existem quatro testemunhas, sendo duas de cada parte, e apenas uma delas confirma as alegaes da exordial, e as outras trs negam a existncia, incluindo uma testemunha do prprio recorrido, no h como se aplicar a condenao, visto a exigncia probatria concreta do caso especfico.Mas a Cmara entendeu diferente e confirmou a sentena, afirmando que a indenizao minimiza (mas no repara) o sofrimento psicolgico do autor. O colegiado entendeu que ela necessria, inclusive, sob o aspecto punitivo e como mecanismo inibidor da prtica, consoante pacfico entendimento doutrinrio e jurisprudencial.A Cmara entendeu que houve assdio moral no ambiente de trabalho do reclamante e que este foi exposto a situaes humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, no exerccio das funes.Uma das testemunhas revelou que no era praxe na reclamada o empregado responsvel pela reposio de mercadoria fazer o controle de estoque, mas afirmou que presenciou o superior acusado de assdio mandar o reclamante, que era responsvel pela reposio de mercadorias, fazer algumas coisas que no eram da parte dele, como, por exemplo, a contagem de pilhas de arroz. Disse ainda que foram designados alguns servios ao reclamante a ttulo de punio ou castigo.Outra testemunha afirmou que o chefe, especialmente com os novatos, costuma ser agressivo e nervoso quando no fazem o servio conforme sua determinao. Disse tambm que ele, alm de ser spero, falava em tom um pouco elevado, de forma que qualquer pessoa que estivesse por perto ouvia, podendo ser cliente ou funcionrio.A Cmara, compartilhando do mesmo entendimento do juzo de primeiro grau, afirmou que o linguajar empregado pelo chefe imediato do recorrido est longe de ser o que pode ser empregado num ambiente em que deva prevalecer a urbanidade e a civilidade, como deve ser o de trabalho. A deciso colegiada lembrou que fica fcil afirmar que tal ou qual pessoa um tanto rude no trato, como se fosse uma caracterstica sua, para o fim de alforriar o dador de servio de responsabilidade por assdio moral, mas nada justifica que algum possa dar asas a sua rudeza num ambiente de trabalho, em prejuzo de outros empregados.Em concluso, o acrdo no acolheu o apelo da reclamada e manteve intacta a deciso de origem nesse aspecto. (Processo 0001403-44.2010.5.15.0120).A prova testemunhal no processo do trabalho: novos paradigmas interpretativos da Smula n 357, do TSTFernanda Martorelli*Sabe-se em matria processual que, de acordo com o art. 818 da CLT e art. 331 do CPC, a prova das alegaes cabe s partes que as fizer. Assim, em princpio, cabe ao autor, no processo do trabalho, produzir toda a prova necessria para comprovar o alegado na prefacial, caso o ru no apresente fato impeditivo ao direito do autor, hiptese em que se inverte o nus da prova.A fase do processo de conhecimento na Justia Trabalhista mais esclarecedora para o juiz , sem dvida, a instruo processual, na qual so colhidas as provas necessrias elucidao da lide. E, dentre os meios de prova disponveis para as partes, a testemunhal a mais utilizada e aceita para provar os fatos descritos na inicial, alm de ser o mais acessvel para o reclamante, j que, geralmente, no possui documentos suficientes para comprovar o postulado. bem verdade que a prova testemunhal de extrema importncia para a formao do convencimento do juiz, e tem grande relevncia para o direito instrumental. Tanto assim que, apesar das disposies contidas no art. 405 do CPC e art. 829 da CLT, o C. Tribunal Superior do Trabalho editou a Smula 357, a fim de proteger o meio de prova mais utilizado pelos empregados, tradicionalmente parte mais fraca no litgio. In litteris:Smula n: 357. No torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou ter litigado contra o mesmo empregador.Tal smula tem sido aplicada irrestritamente nas instrues processuais. Geralmente, os juzes indeferem contraditas formuladas pela parte r, que sabem o interesse da potencial testemunha na lide, respaldados no entendimento sumulado acima, apenas indagando se o reclamante servir tambm de prova testemunhal no processo em que a potencial testemunha parte.Entretanto, o dispositivo retro deve ser interpretado cautelosamente, por duas razes: a uma, porque as smulas so utilizadas apenas para casos em que no h norma especfica ou para pacificar uma interpretao da norma; a duas, porque, se a testemunha inquirida litiga com a mesma reclamada e com o mesmo pedido, no de se duvidar ela ser parcial, pois, independentemente de troca de favores, ela ter interesse na vitria obreira.Da anlise sistemtica do ordenamento posto, exsurge, da prpria Carta Poltica de 1988, que a tripartio dos poderes, externada por norma constitucional de primeiro grau, figura como uma das verdades fundantes de toda sistemtica jurdica.Por conseguinte, as Smulas Jurisprudenciais emanadas do Poder Judicirio tm o objetivo de preencher as lacunas porventura existentes ou pacificar a correta interpretao acerca de determinado dispositivo legal. No podem, entretanto, ser utilizadas como instrumentos legislativos, pois a prerrogativa de criar e aprovar as leis originria de outro Poder.Nessa trilha, a Smula 357 do TST, conforme j explicitado, foi criada para fornecer ao julgador uma interpretao do art. 829 da CLT, no devendo ser aplicada indiscriminadamente para todas as lides.Assoma-se ao simples fato de que trata a smula, a identidade do objeto da ao. Assim, em verdade, no ser considerada suspeita a testemunha que litiga ou j litigou com a mesma reclamada do processo que ir depor, mas, se o objeto de sua demanda ou foi o mesmo, ela tem interesse na vitria do empregado.Esse o entendimento da doutrina, equiparando, inclusive, ao inimigo capital da parte r aquela testemunha que demanda em juzo, com semelhante pedido, contra a mesma reclamada. Vejamos:"A testemunha que est em litgio contra a mesma empresa deve ser equiparada ao inimigo capital da parte; o embate litigioso mau ambiente para a prudncia e iseno de nimo que se exigem da testemunha; entender de outra forma estimular permuta imoral de vantagens em falsidades testemunhais mtuas, mesmo sobre fatos verdadeiros; extremamente fcil; reclamante hoje, testemunha amanh"1."Tem a testemunha interesse na soluo do litgio quando so idnticos os pedidos que faz em sua ao e na do processo do autor, ainda que parcialmente, no tendo iseno de nimo para depor, pois seu envolvimento ir influir em sua viso da realidade, externando aquilo que entende para si devido e no o que realmente ocorreu; deixando, portanto, de haver imparcialidade, resultando no interesse na soluo da demanda que em relao a ela pretenda ser igual"2.Alis, acertadamente, a jurisprudncia dos Tribunais Regionais, antes da edio da smula 357, dava conta pela suspeio da testemunha na questo em comento. Vejamos a seguinte deciso:Acolhimento de contradita de testemunhas, que tm em curso ao contra a mesma reclamada e com o mesmo objetivo. Inocorrncia. Interesse evidente. Suspeio destas caracterizada. No ocorre cerceamento de defesa quando o juiz acolhe a contradita de testemunhas, se estas, perquiridas a respeito, declaram ter ao em curso contra a mesma reclamada e com o mesmo objeto, pois, em casos que tais, flagrante o seu interesse no sucesso da demanda, o que lhes acarreta a suspeio para depor, consoante a previso contida no inciso IV do art. 405, do CPC."3Na prtica, geralmente o Juzo tende a aceitar as contraditas formuladas pela parte r quando h a troca de favores, ou seja, quando o autor foi ou ser testemunha do depoente. Basta a simples alegao de que o autor no ser testemunha na ao do depoente para o indeferimento da contradita.A troca de favores, conforme entendido pelos juizes trabalhistas, torna suspeita a testemunha, no sendo vlida como meio regular de prova. A caracterizao da troca de favores extremamente fcil de ser burlada, bastando que um grupo de trs empregados, que litiga contra a mesma empregadora, se reveze em seus depoimentos. Assim, jamais se comprovar a troca de favores, j que o reclamante (1) de uma ao ser testemunha de outro reclamante (2), que, por sua vez, servir de prova testemunhal para o outro autor (3), que testemunhar em favor do reclamante (1), fechando-se o ciclo. evidente que, na hiptese, tambm est presente a troca de favores e o Juzo s saber se a testemunha tem interesse no litgio se a empregadora formular contradita, bem como provar a identidade das demandas. Dizer que testemunha arrolada pelo empregado imparcial e possui iseno de nimo para depor, nesse caso, , claramente, aplicar erroneamente a Smula 357 do C. TST, ao arrepio do art. 829 da CLT e art. 405, 3 do CPC.A Quarta Turma do C. TST, em recente acrdo publicado em 09/09/2005, entendeu ser invlida a oitiva da testemunha que possuir ao contra a mesma empresa reclamada, com pedidos semelhantes. Vejamos:TESTEMUNHA - SUSPEIO - AO CONTRA O MESMO EMPREGADOR COM IGUAL OBJETO TOMADA DE DEPOIMENTO DIREITO DA PARTE QUE ARROLA - INTERPRETAO E ALCANCE DA SMULA N 357 DO TST E DA CLT, ART. 829. A ratio legis do art. 829 da CLT de que a pessoa que comparece a Juzo para depor como testemunha, sendo parente at o terceiro grau civil, amigo ntimo ou inimigo da parte, deve ser ouvida na condio de mera informante. No pode o juiz recusar-se a ouvi-la, nessa condio, havendo requerimento da parte, sob pena de se caracterizar ofensa ao devido processo legal e cerceamento de defesa (CF/88, art. 5, LIV e LV). A fora probante desse tal depoimento, porm, ser objeto de valorao pelo juiz, por ocasio da deciso, nos termos do art. 131 do CPC. Na hiptese, o e. Regional mantm a sentena que havia indeferido a oitiva de testemunha, sob o fundamento de troca de favores, em razo de a reclamante ter prestado depoimento em processo movido pela ora testemunha, com o mesmo objeto, contra o mesmo empregador. Neste contexto, impe-se dar provimento ao recurso de revista, para anular o processo e determinar a sua oitiva, como informante, ante o disposto nos artigos 829 da CLT, 228, IV, e Pargrafo nico, do Cdigo Civil e 405, 4, do CPC. Recurso de revista provido4.(grifos apostos)Por conseguinte, no caso de necessidade extrema, a testemunha arrolada, que tenha ao trabalhista contra as mesmas reclamadas e com pedidos semelhantes, deve ser ouvida to somente na qualidade de informante, pela aplicao do art. 405, 4, do CPC, interpretando-se, adequadamente, a smula multimencionada do TST.Diante de todo o exposto, fica cristalino que o judicirio trabalhista deve ser cauteloso ao interpretar a smula 357 do C. TST, aplicando-o para aqueles casos em que a testemunha arrolada pelo autor possui ao contra a mesma reclamada, mas com pedidos diferentes. Assim, poder a testemunha prestar compromisso e seu depoimento servir como prova vlida. A aplicao da smula para todos os casos, a torto e a direito, prejudica a parte contrria e beneficia, de forma injusta, os empregados.______________1 CARRION, Valentin. Comentrios Consolidao das leis do Trabalho. 29 ed., So Paulo: Saraiva, 2004.2 MARTINS, Srgio Pinto. Comentrios CLT. 8 ed. So Paulo: Atlas, 2004.3 Ac. TRT 15 Reg. 5 T (Ac. 7.288/95), Rel. Juiz Sotero da Silva, DO/SP 22/5/95, Jornal Trabalhista, Ano XII, ny 568, p. 8144 PROCESSO: RR 00638-2002-002-04-00. PUBLICAO: DJ - 9/9/2005. 4 Turma do Tribunal Superior do Trabalho. Relator: JUIZ CONVOCADO JOS ANTONIO PANCOTTI.LEI N 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.Texto compiladoNormas de hierarquia inferiorMensagem de veto(Vide Decreto n 357, de 1991)(Vide Lei n 8.222, de 1991)(Vide Decreto n 611, de 1992)(Vide Decreto n 2.172, de 1997)(Vide Decreto n 2.346, de 1997)(Vide Decreto n 3.048, de 1999)(Vide Medida Provisria n 291, de 2006)(Vide Lei n 13.135, de 2015)Dispe sobre os Planos de Benefcios da Previdncia Social e d outras providncias.O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:TTULO IDA FINALIDADE E DOS PRINCPIOS BSICOS DA PREVIDNCIA SOCIALArt. 1 A Previdncia Social, mediante contribuio, tem por fim assegurar aos seus beneficirios meios indispensveis de manuteno, por motivo de incapacidade, desemprego involuntrio, idade avanada, tempo de servio, encargos familiares e priso ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.Art. 2 A Previdncia Social rege-se pelos seguintes princpios e objetivos:I - universalidade de participao nos planos previdencirios;II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais;III - seletividade e distributividade na prestao dos benefcios;IV - clculo dos benefcios considerando-se os salrios-de-contribuio corrigidos monetariamente;V - irredutibilidade do valor dos benefcios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo;VI - valor da renda mensal dos benefcios substitutos do salrio-de-contribuio ou do rendimento do trabalho do segurado no inferior ao do salrio mnimo;VII - previdncia complementar facultativa, custeada por contribuio adicional;VIII - carter democrtico e descentralizado da gesto administrativa, com a participao do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.Pargrafo nico. A participao referida no inciso VIII deste artigo ser efetivada a nvel federal, estadual e municipal.Art. 3 Fica institudo o Conselho Nacional de Previdncia SocialCNPS, rgo superior de deliberao colegiada, que ter como membros:I - 4 (quatro) representantes do Governo Federal;II - 7 (sete) representantes da sociedade civil, sendo:a) 2 (dois) representantes dos aposentados e pensionistas;b) 2 (dois) representantes dos trabalhadores em atividades;c) 3 (trs) representantes dos empregadores.I - seis representantes do Governo Federal; (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993)II - nove representantes da sociedade civil, sendo: (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993)a) trs representantes dos aposentados e pensionistas; (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993)b) trs representantes dos trabalhadores em atividade; (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993)c) trs representantes dos empregadores. (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993) 1 Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes sero nomeados pelo Presidente da Repblica, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma nica vez. 2 Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos suplentes sero indicados pelas centrais sindicais e confederaes nacionais. 3 O CNPS reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms, por convocao de seu Presidente, no podendo ser adiada a reunio por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros. 4 Poder ser convocada reunio extraordinria por seu Presidente ou a requerimento de um tero de seus membros, conforme dispuser o regimento interno do CNPS. 5 As decises do conselho sero tomadas com a presena de, no mnimo, 6 (seis) de seus membros. (Revogado pela Lei n 9.528, de 1997) 6 As ausncias ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes das atividades do Conselho, sero abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais. 7 Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, assegurada a estabilidade no emprego, da nomeao at um ano aps o trmino do mandato de representao, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada atravs de processo judicial. 8 Competir ao Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social proporcionar ao CNPS os meios necessrios ao exerccio de suas competncias, para o que contar com uma Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Previdncia Social. 9 O CNPS dever se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicao desta Lei.Art. 4 Compete ao Conselho Nacional de Previdncia SocialCNPS:I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decises de polticas aplicveis Previdncia Social;II - participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gesto previdenciria;III - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdncia Social;IV - apreciar e aprovar as propostas oramentrias da Previdncia Social, antes de sua consolidao na proposta oramentria da Seguridade Social;V - acompanhar e apreciar, atravs de relatrios gerenciais por ele definidos, a execuo dos planos, programas e oramentos no mbito da Previdncia Social;VI - acompanhar a aplicao da legislao pertinente Previdncia Social;VII - apreciar a prestao de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da Unio, podendo, se for necessrio, contratar auditoria externa;VIII - estabelecer os valores mnimos em litgio, acima dos quais ser exigida a anuncia prvia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalizao de desistncia ou transigncia judiciais, conforme o disposto no art. 132;IX - elaborar e aprovar seu regimento interno.Pargrafo nico. As decises proferidas pelo CNPS devero ser publicadas no Dirio Oficial da Unio.Art. 5 Compete aos rgos governamentais:I - prestar toda e qualquer informao necessria ao adequado cumprimento das competncias do CNPS, fornecendo inclusive estudos tcnicos;II - encaminhar ao CNPS, com antecedncia mnima de 2 (dois) meses do seu envio ao Congresso Nacional, a proposta oramentria da Previdncia Social, devidamente detalhada.Art. 6 O Conselho Nacional de Previdncia Social (CNPS) dever indicar cidado de notrio conhecimento na rea para exercer a funo de Ouvidor Geral da Previdncia Social, que ter mandato de 2 (dois) anos, sendo vedada a sua reconduo. 1 Caber ao Congresso Nacional aprovar a escolha do ouvidor referido caput deste artigo. 2 As atribuies do Ouvidor Geral da Previdncia Social sero definidas em lei especfica.Art. 6 Haver, no mbito da Previdncia Social, uma Ouvidoria-Geral, cujas atribuies sero definidas em regulamento. (Redao dada pela Lei n 9.711, de 20.11.98)Art. 7 Ficam institudos os Conselhos Estaduais e os Conselhos Municipais de Previdncia Social - respectivamente CEPS e CMPS -, rgos de deliberao colegiada, subordinados ao Conselho Nacional de Previdncia Social, observando para a sua organizao e instalao, no que couber, os critrios estabelecidos nesta Lei para o CNPS, adaptando-os para a esfera estadual ou municipal. (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01) 1 Os membros dos CEPS sero nomeados pelo Presidente do CNPS e o dos CMPS, pelos presidentes dos CEPS. (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01) 2 Os representantes dos trabalhadores em atividade e seus respectivos suplentes sero indicados, no caso dos CEPS, pelas federaes ou centrais sindicais, e, no caso dos CMPS, pelos sindicatos ou, na ausncia destes, pelas federaes ou ainda, em ltimo caso, pelas centrais sindicais ou confederaes nacionais. (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01) 3 Os representantes dos aposentados e seus respectivos suplentes sero indicados, no caso dos CEPS, pelas federaes ou confederaes, e, no caso dos CMPS, pelas associaes ou, na ausncia destes, pelas federaes. (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01) 4 Os representantes dos empregadores e seus respectivos suplentes sero indicados, no caso dos CEPS, pelas federaes, e, no caso dos CMPS, pelos sindicatos, associaes ou, na ausncia destes, pelas federaes. (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01) Art. 8 Compete aos CEPS e ao CMPS, nos mbitos estadual e municipal, respectivamente: (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)I - cumprir e fazer cumprir as deliberaes do CNPS; (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)II - acompanhar e avaliar sistematicamente a gesto previdenciria; (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)III - propor ao CNPS planos e programas para a Previdncia Social; (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)IV - acompanhar, apreciar e dar conhecimento ao CNPS, atravs de relatrios gerenciais por este definidos, a execuo dos planos, programas e oramentos; (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)V - acompanhar a aplicao da legislao pertinente Previdncia Social; (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)VI - elaborar seus regimentos internos. (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)TTULO IIDO PLANO DE BENEFCIOS DA PREVIDNCIA SOCIALCaptulo nicoDOS REGIMES DE PREVIDNCIA SOCIALArt. 9 A Previdncia Social compreende:I - o Regime Geral de Previdncia Social;II - o Regime Facultativo Complementar de Previdncia Social. 1 O Regime Geral de Previdncia SocialRGPS garante a cobertura de todas as situaes expressas no art. 1 desta Lei, exceto a de desemprego involuntrio, objeto de lei especfica. 1o O Regime Geral de Previdncia Social - RGPS garante a cobertura de todas as situaes expressas no art. 1o desta Lei, exceto as de desemprego involuntrio, objeto de lei especfica, e de aposentadoria por tempo de contribuio para o trabalhador de que trata o 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. (Redao dada pela Lei Complementar n 123, de 2006) 2 O Regime Facultativo Complementar de Previdncia Social ser objeto de lei especifica.TTULO IIIDO REGIME GERAL DE PREVIDNCIA SOCIALCaptulo IDOS BENEFICIRIOSArt. 10. Os beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Sees I e II deste captulo.Seo IDos SeguradosArt. 11. So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas:Art. 11. So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas: (Redao dada pela Lei n 8.647, de 1993)I - como empregado:I - como empregado: (Redao dada pela Lei n 8.647, de 1993)a) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural empresa, em carter no eventual, sob sua subordinao e mediante remunerao, inclusive como diretor empregado;b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporrio, definida em legislao especfica, presta servio para atender a necessidade transitria de substituio de pessoal regular e permanente ou a acrscimo extraordinrio de servios de outras empresas;c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agncia de empresa nacional no exterior;d) aquele que presta servio no Brasil a misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeira e a rgos a elas subordinados, ou a membros dessas misses e reparties, excludos o no-brasileiro sem residncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislao previdenciria do pas da respectiva misso diplomtica ou repartio consular;e) o brasileiro civil que trabalha para a Unio, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislao vigente do pas do domiclio;f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertena a empresa brasileira de capital nacional;g) o servidor pblico ocupante de cargo em comisso, sem vnculo efetivo com a Unio, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundaes Pblicas Federais. (Includa pela Lei n 8.647, de 1993)h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prprio de previdncia social ; (Includa pela Lei n 9.506, de 1997)i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social; (Includa pela Lei n 9.876, de 26.11.99)j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prprio de previdncia social; (Includo pela Lei n 10.887, de 2004)II - como empregado domstico: aquele que presta servio de natureza contnua a pessoa ou famlia, no mbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos;III - como empresrio: o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor no-empregado, o membro de conselho de administrao de sociedade annima, o scio solidrio, o scio de indstria e o scio cotista que participe da gesto ou receba remunerao decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural; (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)IV - como trabalhador autnomo: (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)a) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego; (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)b) a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no; (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)V - como equiparado a trabalhador autnomo, alm dos casos previstos em legislao especfica:a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria, pesqueira ou de extrao de minerais, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou atravs de prepostos e com auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua;b) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada e de congregao ou de ordem religiosa, este quando por ela mantido, salvo se filiado obrigatoriamente Previdncia Social em razo de outra atividade, ou a outro sistema previdencirio, militar ou civil, ainda que na condio de inativo;c) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no brasil, salvo quando coberto por sistema prprio de previdncia social;d) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando coberto por sistema de previdncia social do pas do domiclio;a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos e com o auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997)b) pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral garimpo , em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997)c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada e de congregao ou de ordem religiosa, este quando por ela mantido, salvo se filiado obrigatoriamente Previdncia Social em razo de outra atividade, ou a outro sistema previdencirio, militar ou civil, ainda que na condio de inativo; (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997)d) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por sistema prprio de previdncia social; (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997)e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando coberto por sistema de previdncia social do pas do domiclio. (Includa pela Lei n 9.528, de 1997)V - como contribuinte individual: (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria ou pesqueira, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos e com auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria, a qualquer ttulo, em carter permanente ou temporrio, em rea superior a 4 (quatro) mdulos fiscais; ou, quando em rea igual ou inferior a 4 (quatro) mdulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxlio de empregados ou por intermdio de prepostos; ou ainda nas hipteses dos 9o e 10 deste artigo; (Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008)b) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral - garimpo, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem o auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa, quando mantidos pela entidade a que pertencem, salvo se filiados obrigatoriamente Previdncia Social em razo de outra atividade ou a outro regime previdencirio, militar ou civil, ainda que na condio de inativos; (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa; (Redao dada pela Lei n 10.403, de 8.1.2002)d) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por sistema prprio de previdncia social; (Alnea realinhada pela Lei n 9.528, de 10.12.97) (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social; (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor no empregado e o membro de conselho de administrao de sociedade annima, o scio solidrio, o scio de indstria, o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direo em cooperativa, associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o sndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desde que recebam remunerao; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)g) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)h) a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servio de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento;VII - como segurado especial: o produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais, o garimpeiro, o pescador artesanal e o assemelhado, que exeram suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cnjuges ou companheiros e filhos maiores de 14 (quatorze) anos ou a eles equiparados, desde que trabalhem, comprovadamente, com o grupo familiar respectivo. (O garimpeiro est excludo por fora da Lei n 8.398, de 7.1.92, que alterou a redao do inciso VII do art. 12 da Lei n 8.212 de 24.7.91).VII como segurado especial: a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, na condio de: (Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008)a) produtor, seja proprietrio, usufruturio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatrio ou arrendatrio rurais, que explore atividade: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)1. agropecuria em rea de at 4 (quatro) mdulos fiscais; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exera suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2 da Lei n 9.985, de 18 de julho de 2000, e faa dessas atividades o principal meio de vida; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faa da pesca profisso habitual ou principal meio de vida; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)c) cnjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 1 Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem a utilizao de empregados. 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e ao desenvolvimento socioeconmico do ncleo familiar e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem a utilizao de empregados permanentes. (Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008) 2 Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdncia Social obrigatoriamente filiado em relao a cada uma delas. 3 O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia SocialRGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime segurado obrigatrio em relao a essa atividade, ficando sujeito s contribuies de que trata a Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social. (Includo pela Lei n 9.032, de 1995) 4 O dirigente sindical mantm, durante o exerccio do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdncia Social-RGPS de antes da investidura. (Includo pela Lei n 9.528, de 1997) 5o Aplica-se o disposto na alnea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretrio Estadual, Distrital ou Municipal, sem vnculo efetivo com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundaes. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 6o Para serem considerados segurados especiais, o cnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes equiparados devero ter participao ativa nas atividades rurais do grupo familiar. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 7o O grupo familiar poder utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alnea g do inciso V do caput deste artigo, em pocas de safra, razo de, no mximo, 120 (cento e vinte) pessoas/dia no ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 7o O grupo familiar poder utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alnea g do inciso V do caput, razo de no mximo cento e vinte pessoas por dia no ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, no sendo computado nesse prazo o perodo de afastamento em decorrncia da percepo de auxlio-doena. (Redao dada pela Medida Provisria n 619, de 2013) 7o O grupo familiar poder utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alnea g do inciso V do caput, razo de no mximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, no sendo computado nesse prazo o perodo de afastamento em decorrncia da percepo de auxlio-doena. (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013) 8o No descaracteriza a condio de segurado especial: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)I a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meao ou comodato, de at 50% (cinqenta por cento) de imvel rural cuja rea total no seja superior a 4 (quatro) mdulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)II a explorao da atividade turstica da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por no mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)III a participao em plano de previdncia complementar institudo por entidade classista a que seja associado em razo da condio de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)IV ser beneficirio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficirio de programa assistencial oficial de governo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)V a utilizao pelo prprio grupo familiar, na explorao da atividade, de processo de beneficiamento ou industrializao artesanal, na forma do 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VI a associao em cooperativa agropecuria. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VI - a associao em cooperativa agropecuria; e (Redao dada pela Medida Provisria n 619, de 2013)VII - a incidncia do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do 12. (Includo pela Medida Provisria n 619, de 2013) Produo de efeitoVI - a associao em cooperativa agropecuria; e (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)VII - a incidncia do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do 12. (Includo pela Lei n 12.873, de 2013) (Produo de efeito) 9o No segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)I benefcio de penso por morte, auxlio-acidente ou auxlio-recluso, cujo valor no supere o do menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)II benefcio previdencirio pela participao em plano de previdncia complementar institudo nos termos do inciso IV do 8o deste artigo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)III exerccio de atividade remunerada em perodo de entressafra ou do defeso, no superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no 13 do art. 12 da Lei no 8.212, de 24 julho de 1991; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)III - exerccio de atividade remunerada em perodo no superior a cento e vinte dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no 13 do art. 12 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; (Redao dada pela Medida Provisria n 619, de 2013)III - exerccio de atividade remunerada em perodo no superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no 13 do art. 12 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991; (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)IV exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizao da categoria de trabalhadores rurais; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)V exerccio de mandato de vereador do Municpio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigente de cooperativa rural constituda, exclusivamente, por segurados especiais, observado o disposto no 13 do art. 12 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VI parceria ou meao outorgada na forma e condies estabelecidas no inciso I do 8o deste artigo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VII atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade no exceda ao menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VIII atividade artstica, desde que em valor mensal inferior ao menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 10. O segurado especial fica excludo dessa categoria: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)I a contar do primeiro dia do ms em que: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)a) deixar de satisfazer as condies estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo, sem prejuzo do disposto no art. 15 desta Lei, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do 8o deste artigo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do 9o deste artigo, sem prejuzo do disposto no art. 15 desta Lei; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)b) se enquadrar em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do 9o e no 12, sem prejuzo do disposto no art. 15; (Redao dada pela Medida Provisria n 619, de 2013)b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do 9o e no 12, sem prejuzo do disposto no art. 15; (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)c) tornar-se segurado obrigatrio de outro regime previdencirio; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)c) se tornar segurado obrigatrio de outro regime previdencirio; e (Redao dada pela Medida Provisria n 619, de 2013)c) tornar-se segurado obrigatrio de outro regime previdencirio; e (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)d) participar de sociedade empresria, de sociedade simples, como empresrio individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada em descordo com as limitaes impostas pelo 12. (Includo pela Medida Provisria n 619, de 2013)Produo de efeitod) participar de sociedade empresria, de sociedade simples, como empresrio individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada em desacordo com as limitaes impostas pelo 12; (Includo pela Lei n 12.873, de 2013) (Produo de efeito)II a contar do primeiro dia do ms subseqente ao da ocorrncia, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)a) utilizao de terceiros na explorao da atividade a que se refere o 7o deste artigo; (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do 9o deste artigo; e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do 8o deste artigo. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 11. Aplica-se o disposto na alnea a do inciso V do caput deste artigo ao cnjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por este explorada. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 12. A participao do segurado especial em sociedade empresria, em sociedade simples, como empresrio individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou mbito agrcola, agroindustrial ou agroturstico, considerada microempresa nos termos da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, no o exclui de tal categoria previdenciria, desde que, mantido o exerccio da sua atividade rural na forma do inciso VII do caput e do 1o, a pessoa jurdica componha-se apenas de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo Municpio ou em Municpio limtrofe quele em que eles desenvolvam suas atividades. (Includo pela Medida Provisria n 619, de 2013) Produo de efeito 12. A participao do segurado especial em sociedade empresria, em sociedade simples, como empresrio individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou mbito agrcola, agroindustrial ou agroturstico, considerada microempresa nos termos da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, no o exclui de tal categoria previdenciria, desde que, mantido o exerccio da sua atividade rural na forma do inciso VII do caput e do 1o, a pessoa jurdica componha-se apenas de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo Municpio ou em Municpio limtrofe quele em que eles desenvolvam suas atividades. (Includo pela Lei n 12.873, de 2013) (Produo de efeito) 13. (VETADO). (Includo pela Lei n 12.873, de 2013) (Produo de efeito)Art. 12. O servidor civil ou militar da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, bem como o das respectivas autarquias e fundaes, excludo do Regime Geral de Previdncia Social consubstanciado nesta lei, desde que esteja sujeito a sistema prprio de previdncia social.Pargrafo nico. Caso este servidor venha a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdncia Social, tornar-se- segurado obrigatrio em relao a essas atividades.Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, bem como o das respectivas autarquias e fundaes, so excludos do Regime Geral de Previdncia Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime prprio de previdncia social. (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdncia Social, tornar-se-o segurados obrigatrios em relao a essas atividades.(Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 2o Caso o servidor ou o militar, amparados por regime prprio de previdncia social, sejam requisitados para outro rgo ou entidade cujo regime previdencirio no permita a filiao, nessa condio, permanecero vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente estabelea acerca de sua contribuio. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)Art. 13. segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, desde que no includo nas disposies do art. 11.Art. 14. Consideram-se:I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural, com fins lucrativos ou no, bem como os rgos e entidades da administrao pblica direta, indireta ou fundacional;II - empregador domstico - a pessoa ou famlia que admite a seu servio, sem finalidade lucrativa, empregado domstico.Pargrafo nico. Considera-se empresa, para os efeitos desta lei, o autnomo e equiparado em relao a segurado que lhe presta servio, bem como a cooperativa, a associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a misso diplomtica e a repartio consular de carreira estrangeiras.Pargrafo nico. Equipara-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual em relao a segurado que lhe presta servio, bem como a cooperativa, a associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a misso diplomtica e a repartio consular de carreira estrangeiras. (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)Art. 15. Mantm a qualidade de segurado, independentemente de contribuies:I - sem limite de prazo, quem est em gozo de benefcio;II - at 12 (doze) meses aps a cessao das contribuies, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remunerao;III - at 12 (doze) meses aps cessar a segregao, o segurado acometido de doena de segregao compulsria;IV - at 12 (doze) meses aps o livramento, o segurado retido ou recluso;V - at 3 (trs) meses aps o licenciamento, o segurado incorporado s Foras Armadas para prestar servio militar;VI - at 6 (seis) meses aps a cessao das contribuies, o segurado facultativo. 1 O prazo do inciso II ser prorrogado para at 24 (vinte e quatro) meses se o segurado j tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuies mensais sem interrupo que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2 Os prazos do inciso II ou do 1 sero acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situao pelo registro no rgo prprio do Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social. 3 Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdncia Social. 4 A perda da qualidade de segurado ocorrer no dia seguinte ao do trmino do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuio referente ao ms imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus pargrafos.Seo IIDos DependentesArt. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado:I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido; I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido; (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011) (Vide Lei n 13.146, de 2015) (Vigncia)II - os pais;III - o irmo, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido;III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido; (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011) (Vide Lei n 13.135, de 2015) (Vide Lei n 13.146, de 2015) (Vigncia)IV - a pessoa designada, menor de 21 (vinte e um) anos ou maior de 60(sessenta) anos ou invlida. (Revogada pela Lei n 9.032, de 1995) 1 A existncia de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito s prestaes os das classes seguintes. 2 Equiparam-se a filho, nas condies do inciso I, mediante declarao do segurado: o enteado; o menor que, por determinao judicial, esteja sob a sua guarda; e o menor que esteja sob sua tutela e no possua condies suficientes para o prprio sustento e educao. 2 .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica na forma estabelecida no Regulamento. (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) 3 Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantm unio estvel com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3 do art. 226 da Constituio Federal. 4 A dependncia econmica das pessoas indicadas no inciso I presumida e a das demais deve ser comprovada.Seo IIIDas InscriesArt. 17. O Regulamento disciplinar a forma de inscrio do segurado e dos dependentes. 1 Incumbe ao segurado a inscrio de seus dependentes, que podero promov-la se ele falecer sem t-la efetivado. 1o Incumbe ao dependente promover a sua inscrio quando do requerimento do benefcio a que estiver habilitado. (Redao dada pela Lei n 10.403, de 8.1.2002) 2 O cancelamento da inscrio do cnjuge se processa em face de separao judicial ou divrcio sem direito a alimentos, certido de anulao de casamento, certido de bito ou sentena judicial, transitada em julgado. (Revogado pela Medida Provisria n 664, de 2014) (Revogado pela Lei n 13.135, de 2015) 3 A Previdncia Social poder emitir identificao especfica, para os segurados referidos nos incisos III, IV, V, VI e VII do art. 11 e no art. 13 desta Lei, para produzir efeitos exclusivamente perante ela, inclusive com a finalidade de provar a filiao. (Revogado pela Lei n 11.718, de 2008) 4o A inscrio do segurado especial ser feita de forma a vincul-lo ao seu respectivo grupo familiar e conter, alm das informaes pessoais, a identificao da propriedade em que desenvolve a atividade e a que ttulo, se nela reside ou o Municpio onde reside e, quando for o caso, a identificao e inscrio da pessoa responsvel pela unidade familiar. (Includo Lei n 11.718, de 2008) 4o A inscrio do segurado especial ser feita de forma a vincul-lo ao seu respectivo grupo familiar e conter, alm das informaes pessoais, a identificao da propriedade em que desenvolve a atividade e a que ttulo, se nela reside ou o Municpio onde reside e, quando for o caso, a identificao e inscrio da pessoa responsvel pelo grupo familiar. (Redao dada pela Medida Provisria n 619, de 2013) 4o A inscrio do segurado especial ser feita de forma a vincul-lo ao respectivo grupo familiar e conter, alm das informaes pessoais, a identificao da propriedade em que desenvolve a atividade e a que ttulo, se nela reside ou o Municpio onde reside e, quando for o caso, a identificao e inscrio da pessoa responsvel pelo grupo familiar. (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013) 5o O segurado especial integrante de grupo familiar que no seja proprietrio ou dono do imvel rural em que desenvolve sua atividade dever informar, no ato da inscrio, conforme o caso, o nome do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado. (Includo Lei n 11.718, de 2008) 6o Simultaneamente com a inscrio do segurado especial, ser atribudo ao grupo familiar nmero de Cadastro Especfico do INSS CEI, para fins de recolhimento das contribuies previdencirias. (Includo Lei n 11.718, de 2008) (Vide Medida Provisria n 619, de 2013) (Revogado pela Lei n 12.873, de 2013) (Produo de efeito)Captulo IIDAS PRESTAES EM GERALSeo IDas Espcies de PrestaesArt. 18. O Regime Geral de Previdncia Social compreende as seguintes prestaes, devidas inclusive em razo de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefcios e servios:I - quanto ao segurado:a) aposentadoria por invalidez;b) aposentadoria por idade;c) aposentadoria por tempo de servio;c) aposentadoria por tempo de contribuio; (Redao dada pela Lei Complementar n 123, de 2006)d) aposentadoria especial;e) auxlio-doena;f) salrio-famlia;g) salrio-maternidade;h) auxlio-acidente; i) abono de permanncia em servio; (Revogada pela Lei n 8.870, de 1994)II - quanto ao dependente:a) penso por morte;b) auxlio-recluso;III - quanto ao segurado e dependente: a) peclios; (Revogada pela Lei n 9.032, de 1995)b) servio social;c) reabilitao profissional. 1 S podero beneficiar-se do auxlio-acidente e das disposies especiais relativas a acidente do trabalho os segurados e respectivos dependentes mencionados nos incisos I, VI e VII do art. 11 desta lei, bem como os presidirios que exeram atividade remunerada. 1 Somente podero beneficiar-se do auxlio-acidente os segurados includos nos incisos I, VI e VII do art. 11 desta Lei. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 1o Somente podero beneficiar-se do auxlio-acidente os segurados includos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta Lei. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)2 O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia Social que permanecer em atividade sujeita a este regime, ou a ela retornar, somente tem direito reabilitao profissional, ao auxlio-acidente e aos peclios, no fazendo jus a outras prestaes, salvo as decorrentes de sua condio de aposentado, observado o disposto no art. 122 desta lei. 2 O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia Social (RGPS) que permanecer em atividade sujeita a este regime, ou a ela retornar, no far jus a prestao alguma da Previdncia Social em decorrncia do exerccio dessa atividade, exceto ao salrio-famlia, reabilitao profissional e ao auxlio-acidente, quando empregado. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 2 O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia SocialRGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, no far jus a prestao alguma da Previdncia Social em decorrncia do exerccio dessa atividade, exceto ao salrio-famlia e reabilitao profissional, quando empregado. (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) 3o O segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa ou equiparado, e o segurado facultativo que contribuam na forma do 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, no faro jus aposentadoria por tempo de contribuio. (Includo pela Lei Complementar n 123, de 2006)Art. 19. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho.Art. 19. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio de empresa ou de empregador domstico ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015) 1 A empresa responsvel pela adoo e uso das medidas coletivas e individuais de proteo e segurana da sade do trabalhador. 2 Constitui contraveno penal, punvel com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurana e higiene do trabalho. 3 dever da empresa prestar informaes pormenorizadas sobre os riscos da operao a executar e do produto a manipular. 4 O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social fiscalizar e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharo o fiel cumprimento do disposto nos pargrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento.Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mrbidas:I - doena profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social;II - doena do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao mencionada no inciso I. 1 No so consideradas como doena do trabalho:a) a doena degenerativa;b) a inerente a grupo etrio;c) a que no produza incapacidade laborativa;d) a doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 2 Em caso excepcional, constatando-se que a doena no includa na relao prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condies especiais em que o trabalho executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdncia Social deve consider-la acidente do trabalho.Art. 21. Equiparam-se tambm ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:I - o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamente para a morte do segurado, para reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao;II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em conseqncia de:a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;c) ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho;d) ato de pessoa privada do uso da razo;e) desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior;III - a doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade;IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de trabalho:a) na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa;b) na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito;c) em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado;d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado. 1 Nos perodos destinados a refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outras necessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado considerado no exerccio do trabalho. 2 No considerada agravao ou complicao de acidente do trabalho a leso que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha s conseqncias do anterior.Art. 21-A. A percia mdica do INSS considerar caracterizada a natureza acidentria da incapacidade quando constatar ocorrncia de nexo tcnico epidemiolgico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da empresa e a entidade mrbida motivadora da incapacidade elencada na Classificao Internacional de Doenas - CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento. (Vide Medida Provisria n 316, de 2006) (Includo pela Lei n 11.430, de 2006)Art. 21-A. A percia mdica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considerar caracterizada a natureza acidentria da incapacidade quando constatar ocorrncia de nexo tcnico epidemiolgico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da empresa ou do empregado domstico e a entidade mrbida motivadora da incapacidade elencada na Classificao Internacional de Doenas (CID), em conformidade com o que dispuser o regulamento. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015) 1o A percia mdica do INSS deixar de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistncia do nexo de que trata o caput deste artigo. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) 2o A empresa poder requerer a no aplicao do nexo tcnico epidemiolgico, de cuja deciso caber recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdncia Social. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) 2o A empresa ou o empregador domstico podero requerer a no aplicao do nexo tcnico epidemiolgico, de cuja deciso caber recurso, com efeito suspensivo, da empresa, do empregador domstico ou do segurado ao Conselho de Recursos da Previdncia Social. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)Art. 22. A empresa dever comunicar o acidente do trabalho Previdncia Social at o 1 (primeiro) dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o limite mximo do salrio-de-contribuio, sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada pela Previdncia Social.Art. 22. A empresa ou o empregador domstico devero comunicar o acidente do trabalho Previdncia Social at o primeiro dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o limite mximo do salrio de contribuio, sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada pela Previdncia Social. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015) 1 Da comunicao a que se refere este artigo recebero cpia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. 2 Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o assistiu ou qualquer autoridade pblica, no prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. 3 A comunicao a que se refere o 2 no exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo. 4 Os sindicatos e entidades representativas de classe podero acompanhar a cobrana, pela Previdncia Social, das multas previstas neste artigo. 5o A multa de que trata este artigo no se aplica na hiptese do caput do art. 21-A. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006)Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doena profissional ou do trabalho, a data do incio da incapacidade laborativa para o exerccio da atividade habitual, ou o dia da segregao compulsria, ou o dia em que for realizado o diagnstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.Seo IIDos Perodos de CarnciaArt. 24. Perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias.Pargrafo nico. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa data s sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao Previdncia Social, com, no mnimo, 1/3 (um tero) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido. (Vide Medida Provisria n 242, de 2005)Art. 25. A concesso das prestaes pecunirias do Regime Geral de Previdncia Social depende dos seguintes perodos de carncia, ressalvado o disposto no art. 26:I - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuies mensais;II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de servio, aposentadoria especial e abono de permanncia em servio: 180 (cento e oitenta) contribuies mensais.II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de servio e aposentadoria especial: 180 contribuies mensais. (Redao dada pela Lei n 8.870, de 1994)III - salrio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuies mensais, respeitado o disposto no pargrafo nico do art. 39 desta Lei. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)Pargrafo nico. Em caso de parto antecipado, o perodo de carncia a que se refere o inciso III ser reduzido em nmero de contribuies equivalente ao nmero de meses em que o parto foi antecipado. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)Art. 26. Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes:I - penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia, salrio-maternidade, auxlio-acidente e pecliosI - penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia e auxlio-acidente; (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) II - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e do Trabalho e da Previdncia Social a cada trs anos, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado;II - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e da Previdncia Social, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado; (Redao dada pela Medida Provisria n 664, de 2014) (Vigncia)II - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e da Previdncia Social, atualizada a cada 3 (trs) anos, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado; (Redao dada pela Lei n 13.135, de 2015)III - os benefcios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;IV - servio social;V - reabilitao profissional.VI salrio-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)Art. 27. Para cmputo do perodo de carncia, sero consideradas as contribuies:I - referentes ao perodo a partir da data da filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, no caso dos segurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art. 11;II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para este fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, no caso dos segurados referidos nos incisos II, III, IV, V e VII, este enquanto contribuinte facultativo, do art. 11 e no art. 13 desta lei.II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para este fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, no caso dos segurados empregado domstico, contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do art. 11 e no art. 13. (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)Art. 27. Para cmputo do perodo de carncia, sero consideradas as contribuies: (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)I - referentes ao perodo a partir da data de filiao ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domsticos, e dos trabalhadores avulsos; (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)II - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para este fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, no caso dos segurados contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos V e VII do art. 11 e no art. 13. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)Seo IIIDo Clculo do Valor dos BenefciosSubseo IDo Salrio-de- BenefcioArt. 28. O valor do benefcio de prestao continuada, inclusive o regido por norma especial, exceto o salrio-famlia e o salrio-maternidade, ser calculado com base no salrio-de-benefcio. 1 Quando o benefcio for decorrente de acidente do trabalho, considerar-se-, ao invs do salrio-de-benefcio calculado de acordo com o disposto nesta subseo, o salrio-de-contribuio vigente no dia do acidente se mais vantajoso, aplicando-se-lhe o disposto no 2 do art. 29. (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995) 2 Entende-se como salrio-de-contribuio vigente no dia do acidente ou contratado para ser pago por ms, dia ou hora, no ms do acidente, que ser multiplicado por trinta quando dirio, ou por duzentos e quarenta quando horrio, para corresponder ao valor mensal que servir de base de clculo para o benefcio. (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995) 3 quando a jornada de trabalho no for de oito horas dirias, ser adotada, para fins do disposto no pargrafo anterior, a base de clculo a ela correspondente. (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995) 4 Quando, entre o dia do acidente do trabalho e a data do incio do benefcio, ocorrer reajustamento por dissdio coletivo ou alterao do salrio-mnimo, o benefcio dever iniciar-se tambm com a renda mensal reajustada, nos mesmos ndices deste ou de acordo com a poltica salarial. (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995)Art. 28. O valor do benefcio de prestao continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salrio-famlia e o salrio-maternidade, ser calculado com base no salrio-de-benefcio. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)Art. 29. O salrio-de-benefcio consiste na mdia aritmtica simples de todos os ltimos salrios-de-contribuio dos meses imediatamente anteriores ao do afastamento da atividade ou da data da entrada do requerimento, at o mximo de 36 (trinta e seis), apurados em perodo no superior a 48 (quarenta e oito) meses.Art. 29. O salrio-de-benefcio consiste: (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)I - para os benefcios de que tratam as alneas b e c do inciso I do art. 18, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo, multiplicada pelo fator previdencirio; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)II - para os benefcios de que tratam as alneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 1 No caso de aposentadoria por tempo de servio, especial ou por idade, contando o segurado com menos de 24 (vinte e quatro) contribuies no perodo mximo citado, o salrio-de-benefcio corresponder a 1/24 (um vinte e quatro avos) da soma dos salrios-de-contribuio apurados. (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 2 O valor do salrio-de-benefcio no ser inferior ao de um salrio mnimo, nem superior ao do limite mximo do salrio-de-contribuio na data de incio do benefcio. 3 Sero considerados para o clculo do salrio-de-benefcio os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer ttulo, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuio previdenciria. 3 Sero considerados para clculo do salrio-de-benefcio os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer ttulo, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuies previdencirias, exceto o dcimo-terceiro salrio (gratificao natalina). (Redao dada pela Lei n 8.870, de 1994) 4 No ser considerado, para o clculo do salrio-de-benefcio, o aumento dos salrios-de-contribuio que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao incio do benefcio, salvo se homologado pela Justia do Trabalho, resultante de promoo regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislao do trabalho, de sentena normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva. 5 Se, no perodo bsico de clculo, o segurado tiver recebido benefcios por incapacidade, sua durao ser contada, considerando-se como salrio-de-contribuio, no perodo, o salrio-de-benefcio que serviu de base para o clculo da renda mensal, reajustado nas mesmas pocas e bases dos benefcios em geral, no podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salrio mnimo. 6o No caso de segurado especial, o salrio-de-benefcio, que no ser inferior ao salrio mnimo, consiste: (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 6o O salrio-de-benefcio do segurado especial consiste no valor equivalente ao salrio-mnimo, ressalvado o disposto no inciso II do art. 39 e nos 3o e 4o do art. 48 desta Lei. (Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008)I - para os benefcios de que tratam as alneas b e c do inciso I do art. 18, em um treze avos da mdia aritmtica simples dos maiores valores sobre os quais incidiu a sua contribuio anual, correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo, multiplicada pelo fator previdencirio; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) (Revogado pela Lei n 11.718, de 2008)II - para os benefcios de que tratam as alneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, em um treze avos da mdia aritmtica simples dos maiores valores sobre os quais incidiu a sua contribuio anual, correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) (Revogado pela Lei n 11.718, de 2008) 7o O fator previdencirio ser calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuio do segurado ao se aposentar, segundo a frmula constante do Anexo desta Lei. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) (Vide Decreto n 3.266, de 1.999) 8o Para efeito do disposto no 7o, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria ser obtida a partir da tbua completa de mortalidade construda pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, considerando-se a mdia nacional nica para ambos os sexos. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 9o Para efeito da aplicao do fator previdencirio, ao tempo de contribuio do segurado sero adicionados: (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)I - cinco anos, quando se tratar de mulher; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 10. O auxlio-doena no poder exceder a mdia aritmtica simples dos ltimos doze salrios-de-contribuio, inclusive no caso de remunerao varivel, ou, se no alcanado o nmero de doze, a mdia aritmtica simples dos salrios-de-contribuio existentes. (Includo pela Medida Provisria n 664, de 2014) (Vigncia) 10. O auxlio-doena no poder exceder a mdia aritmtica simples dos ltimos 12 (doze) salrios-de-contribuio, inclusive em caso de remunerao varivel, ou, se no alcanado o nmero de 12 (doze), a mdia aritmtica simples dos salrios-de-contribuio existentes. (Includo pela Lei n 13.135, de 2015) 11. (VETADO). (Includo pela Lei n 13.135, de 2015) 12. (VETADO). (Includo pela Lei n 13.135, de 2015) 13. (VETADO). (Includo pela Lei n 13.135, de 2015)Art. 29-A. O INSS utilizar, para fins de clculo do salrio-de-benefcio, as informaes constantes no Cadastro Nacional de Informaes Sociais - CNIS sobre as remuneraes dos segurados. (Includo pela Lei n 10.403, de 8.1.2002)Art. 29-A. O INSS utilizar as informaes constantes no Cadastro Nacional de Informaes Sociais CNIS sobre os vnculos e as remuneraes dos segurados, para fins de clculo do salrio-de-benefcio, comprovao de filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, tempo de contribuio e relao de emprego. (Redao dada pela Lei Complementar n 128, de 2008) 1o O INSS ter at 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da solicitao do pedido, para fornecer ao segurado as informaes previstas no caput deste artigo. (Includo pela Lei n 10.403, de 8.1.2002) 2o O segurado poder, a qualquer momento, solicitar a retificao das informaes constantes no CNIS, com a apresentao de documentos comprobatrios sobre o perodo divergente. (Includo pela Lei n 10.403, de 8.1.2002) 2o O segurado poder solicitar, a qualquer momento, a incluso, excluso ou retificao de informaes constantes do CNIS, com a apresentao de documentos comprobatrios dos dados divergentes, conforme critrios definidos pelo INSS. (Redao dada pela Lei Complementar n 128, de 2008) 3o A aceitao de informaes relativas a vnculos e remuneraes inseridas extemporaneamente no CNIS, inclusive retificaes de informaes anteriormente inseridas, fica condicionada comprovao dos dados ou das divergncias apontadas, conforme critrios definidos em regulamento. (Includo pela Lei Complementar n 128, de 2008) 4o Considera-se extempornea a insero de dados decorrentes de documento inicial ou de retificao de dados anteriormente informados, quando o documento ou a retificao, ou a informao retificadora, forem apresentados aps os prazos estabelecidos em regulamento. (Includo pela Lei Complementar n 128, de 2008) 5o Havendo dvida sobre a regularidade do vnculo includo no CNIS e inexistncia de informaes sobre remuneraes e contribuies, o INSS exigir a apresentao dos documentos que serviram de base anotao, sob pena de excluso do perodo. (Includo pela Lei Complementar n 128, de 2008)Art. 29-B. Os salrios-de-contribuio considerados no clculo do valor do benefcio sero corrigidos ms a ms de acordo com a variao integral do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. (Includo pela Lei n 10.877, de 2004)Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuio poder optar pela no incidncia do fator previdencirio, no clculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuio, includas as fraes, na data de requerimento da aposentadoria, for: (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mnimo de contribuio de trinta e cinco anos; ou (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observando o tempo mnimo de contribuio de trinta anos. (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015) 1 As somas de idade e de tempo de contribuio previstas no caput sero majoradas em um ponto em: (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)I - 1 de janeiro de 2017; (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)II - 1 de janeiro de 2019; (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)III - 1 de janeiro de 2020; (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)IV - 1 de janeiro de 2021; e (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)V - 1 de janeiro de 2022. (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015) 2 Para efeito de aplicao do disposto no caput e no 1, sero acrescidos cinco pontos soma da idade com o tempo de contribuio do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exerccio de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)Art. 30. No caso de remunerao varivel, no todo ou em parte, qualquer que seja a causa da variao, o valor do benefcio de prestao continuada decorrente de acidente do trabalho, respeitado o percentual respectivo, ser calculado com base na mdia aritmtica simples: (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995)I - dos 36 (trinta e seis) maiores salrios-de-contribuio apurados em perodo no superior a 48(quarenta e oito) meses imediatamente anteriores ao do acidente, se o segurado contar, nele, mais de 36 (trinta e seis) contribuies. (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995)II - dos salrios-de-contribuio compreendidos nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao do acidente ou no perodo de que trata o inciso I, conforme mais vantajoso, se o segurado contar com 36 (trinta e seis) ou menos contribuies nesse perodo. (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995)Art. 31. Todos os salrios-de-contribuio computados no clculo do valor do benefcio sero ajustados, ms a ms, de acordo com a variao integral do ndice Nacional de Preos ao Consumidor (INPC), calculado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), referente ao perodo decorrido a partir da data de competncia do salrio-de-contribuio at a do incio do benefcio, de modo a preservar os seus valores reais (Revogado pela Lei n 8.880, de 1994)Art. 31. O valor mensal do auxlio-acidente integra o salrio-de-contribuio, para fins de clculo do salrio-de-benefcio de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, 5. (Restabelecido com nova redao pela Lei n 9.528, de 1997)Art. 32. O salrio-de-benefcio do segurado que contribuir em razo de atividades concomitantes ser calculado com base na soma dos salrios-de-contribuio das atividades exercidas na data do requerimento ou do bito, ou no perodo bsico de clculo, observado o disposto no art. 29 e as normas seguintes:I - quando o segurado satisfizer, em relao a cada atividade, as condies do benefcio requerido, o salrio-de-beneficio ser calculado com base na soma dos respectivos salrios-de-contribuio;II - quando no se verificar a hiptese do inciso anterior, o salrio-de-benefcio corresponde soma das seguintes parcelas:a) o salrio-de-benefcio calculado com base nos salrios-de-contribuio das atividades em relao s quais so atendidas as condies do benefcio requerido;b) um percentual da mdia do salrio-de-contribuio de cada uma das demais atividades, equivalente relao entre o nmero de meses completo de contribuio e os do perodo de carncia do benefcio requerido;III - quando se tratar de benefcio por tempo de servio, o percentual da alnea "b" do inciso II ser o resultante da relao entre os anos completos de atividade e o nmero de anos de servio considerado para a concesso do benefcio. 1 O disposto neste artigo no se aplica ao segurado que, em obedincia ao limite mximo do salrio-de-contribuio, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes. 2 No se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido reduo do salrio-de-contribuio das atividades concomitantes em respeito ao limite mximo desse salrio.Subseo IIDa Renda Mensal do BenefcioArt. 33. A renda mensal do benefcio de prestao continuada que substituir o salrio-de-contribuio ou o rendimento do trabalho do segurado no ter valor inferior ao do salrio-mnimo, nem superior ao do limite mximo do salrio-de-contribuio, ressalvado o disposto no art. 45 desta Lei.Art. 34. No clculo do valor da renda mensal do benefcio do segurado empregado e trabalhador avulso, sero contados os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuies devidas, ainda que no recolhidas pela empresa, sem prejuzo da respectiva cobrana e da aplicao das penalidades cabveis.Pargrafo nico. Para os demais segurados, somente sero computados os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuio efetivamente recolhidas.Art. 34. No clculo do valor da renda mensal do benefcio, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, sero computados: (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuies devidas, ainda que no recolhidas pela empresa, sem prejuzo da respectiva cobrana e da aplicao das penalidades cabveis; (Includo pela Lei n 9.032, de 1995))II - para os demais segurados, somente sero computados os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuies efetivamente recolhidas. (Includo pela Lei n 9.032, de 1995)II - para o segurado empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxlio-acidente, considerado como salrio-de-contribuio para fins de concesso de qualquer aposentadoria, nos term