Upload
biblioteca
View
216
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Oferta da Fundação Francisco Manuel dos Santos às Bibliotecas das Escolas Secundárias
Citation preview
Ano Letivo 2015/16
Oferta da Fundação Francisco Manuel
dos Santos às Bibliotecas das Escolas
Secundárias
Nota:
- As sinopses apresentadas são da Fundação (Cf. https://www.ffms.pt/)
- As imagens apresentadas foram retiradas da Fundação e do Portal Wook (Cf. https://www.wook.pt/)
Sinopse
A liberdade de expressão e a liberdade de imprensa são valores
que, mesmo consagrados formalmente como direitos universais do
Homem, continuam a ser objecto de vivas controvérsias. Entre a
tradição de não intervenção das autoridades públicas iniciada com a
aprovação da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos
e a defesa da necessidade do olho vigilante de entidades
reguladoras, são também duas escolas de pensamento que se
confrontam. Num tempo em que as empresas de media tradicionais
enfrentam enormes dificuldades e desafios, importa defender o
jornalismo profissional e independente, até porque este
desempenha um papel que central no equilíbrio dos sistemas de
pesos e contrapesos e de governo limitado que caracterizam as
democracias modernas.
Sinopse
Esta antologia reúne um conjunto de pequenos excertos de
grandes clássicos do pensamento que integram o património
intelectual da liberdade na cultura ocidental. Trata-se de uma
composição de autor(es) e não de uma compilação académica.
Não se procurou fazer um levantamento exaustivo guiado por
coordenadas científicas, nem mesmo basear o trabalho em um
esforço prévio de investigação. A seleção dos protagonistas e
dos textos reflete as orientações intelectuais, as preferências
estéticas e sobretudo as limitações culturais e logísticas dos
organizadores.
Sinopse
No Estado Novo, o mar foi um fator essencial ao seu desígnio político
primordial: a manutenção do império ultramarino. Depois de afastado
esse desígnio, com o 25 de Abril e com a adesão europeia, o mar foi
dispensado das grandes opções políticas e económicas nacionais. Por
isso, ainda hoje somos marcados pela ideia de que o mar é sinónimo de
«passado» e, assim, continuamos a virar-lhe as costas. Ora, a par da
língua, o mar é um dos maiores ativos que Portugal possui. Projetado
sobre o oceano e prolongando-se nos seus arquipélagos atlânticos,
Portugal dispõe da maior região marítima da União Europeia. O «mar
português» é, aliás, dos mais vastos do mundo. É tempo de sabermos
conjugar a economia com a nossa geografia e aproveitar os seus
recursos. Através deste ensaio, procura-se evidenciar o potencial do mar
para a nossa economia, dando um contributo para uma visão estratégia
que os portugueses devem ter quanto ao seu futuro.
Sinopse
Neste ensaio passa-se em revista o estado da
ciência em Portugal, nas suas múltiplas facetas:
história, organização, produtividade, ligação à
economia, ensino e divulgação das ciências.
Usando vários gráficos e tabelas, mostra-se o
grande progresso alcançado nas últimas décadas,
sem esquecer de apontar o muito que falta fazer
para que, na área decisiva da ciência e da
tecnologia, Portugal seja um país mais competitivo à
escala internacional.
Sinopse
«O que o leitor tem nas mãos é uma tentativa de retrato do universo de
alguns portugueses cuja principal fonte de sustento ainda é a navegação no
mar. Para a maioria, a ligação à marinha mercante é uma herança familiar,
vinda das duas gerações anteriores ou de tempos imemoriais. Na dura
solidão dos dóris bacalhoeiros ou no relativo conforto de modelos mais ou
menos recentes de navios de pesca ou de carga, o respeito pelo mar
perpetua as suas regras. Apesar de toda a maquinaria, a profissão de
marinheiro mantém algo de intrépido e aventureiro.» Portugal possui 2.830
quilómetros de linha de costa e constitui a 3ª maior Zona Económica
Exclusiva europeia, 11ª a nível mundial. Mesmo assim, não existe um único
boletim meteorológico radiofónico que indique o estado do mar. A bordo de
um navio de carga comercial e de um navio de pesca por arrastão, Filipa
Melo foi conhecer os nossos últimos marinheiros. Homens e mulheres que
todos os dias enfrentam o mar e fazem justiça ao nosso passado mais mítico,
contra todos os ventos e marés.
Sinopse
«Esses desconhecidos estão perto de nós. Gente que se reúne
em caves, em garagens, em lojas suburbanas, para adorar a
Deus. Gente que canta e que bate palmas, que proclama alto e
bom som o amor a Deus. Gente que, no final, vem para a rua a
sorrir. Gente que conhecemos mal.» Após anos de ligação a uma
igreja neopentecostal, João afastou-se e, mais tarde, criou o seu
ministério independente. Nuno estudou no seminário batista mas,
a certa altura, compreendeu que a religião organizada estava a
matar a sua fé. Foi então que decidiu fazer uma mudança radical
na sua vivência da espiritualidade. Aleluia! é o retrato urbano,
pessoalíssimo, de uma nação de fés no plural, narradas na
primeira pessoa por B., o guia desta demanda que talvez seja
também a dele.
Sinopse
Continuamos a saber muito pouco sobre o sistema de valores e de representações
dos artistas portugueses e sobre as suas condições materiais de existência. Como
trabalham os artistas em Portugal? Como definem o seu «local de trabalho» e que
relação se estabelece entre as características desses espaços e a natureza das suas
obras? Que ritmos hábitos, métodos e materiais usam habitualmente? Qual a
relação entre os espaços onde surgem as ideias e os locais onde elas se
materializam? Em suma, qual a importância do «ambiente de trabalho» nos
modelos de vida, nos horizontes de expectativa e na identidade coletiva dos
criadores portugueses? Este livro pretende antes de mais aproximar o grande
público das experiência quotidiana de trabalho de um conjunto de artistas plásticos
portugueses. Não é, por isso, nem um exercício de crítico de arte, nem um ensaio de
teoria estética, mas antes uma reportagem que, ao olhar de perto para os espaços de
produção, quer oferecer ao leitor uma outra compreensão dos seus problemas e
dificuldades, mas também das suas ideias e preocupações, bem como do seu lugar e
papel na sociedade atual.
Sinopse
Relato do quotidiano atribulado e intenso do Serviço de Urgência Central do
maior hospital do país, o hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde diariamente
são atendidas centenas de pessoas. Quem são elas? Porque motivos lá vão?
E quem são os profissionais de saúde que escolhem trabalhar num sítio onde
quase tudo é imprevisível e e o mundo lá fora parece nunca dar tréguas? Este
livro tenta retratar a realidade de um serviço de urgência tal como ela é. A
partir dos depoimentos dos doentes, dos seus cuidadores e dos profissionais
de saúde tenta-se compreender melhor o que esperam os cidadãos de um
serviço de urgência e que tipo de respostas são dadas por uma estrutura que,
por definição, deve prestar cuidados de saúde a doentes urgentes ou
emergentes mas acaba por funcionar também como um “mega” centro de
saúde onde o atendimento pode ser demorado mas as senhas nunca ficam
esgotadas e há sempre espaço para mais um. Neste mundo de paredes
brancas cabem todos. Todas as pessoas, todos os problemas, de saúde e não
só. Neste mundo, há gente demais. Este livro tenta perceber porquê.
Sinopse
Passados quase quarenta anos do 25 de Abril, o que significa ser cidadão em Portugal hoje? E
de que forma é que a pertença à União europeia modificou os direitos de cidadania e o seu
uso? Ao longo do livro, juristas, politólogos e sociólogos fazem um retrato da evolução em
Portugal nas últimas décadas do ponto de vista dos vários direitos de cidadania. É um olhar
que põe a vontade política em contraste com a realidade social e cultural de um país em
mudanças, com ambição, contradições, algumas falhas e outros tantos êxitos. No seu
conjunto, os textos aqui reunidos mostram a forma como a adesão à União Europeia serviu
para materializar uma cidadania democrática, mais igualitária e mais inclusiva, que em muitos
casos já havia sido legislada mas faltava pôr em prática. Se é verdade que em Portugal e
democratização trouxe consigo um conjunto de direitos de cidadania, também é certo que o
legislador foi maximalista num contexto pouco propício do ponto de vista da realidade social.
Com a entrada na EU e a consequente europeização e modernização do país que alguns
desses direitos começaram a existir de facto, e não apenas nas leis. A europeização, na
medida em que reforçou o Estado português e o consolidou através da capacitação do
governo para o melhoramento da cidadania.
Sinopse
“O meu mundo é o da ficção. Sem as histórias, como as que
contava Homero aos seus ouvintes e Sherazade ao rei Xariar, ou
as que nos deixaram as peças de Shakespeare, as óperas de
Mozart, os romances de Dickens ou os filmes de John Ford, sem
a ilusão de que o mundo pode ser perfeito, de que há seres que
vivem por nós um destino a que uma espécie de justiça imanente
distribui prémios e castigos, sem a possibilidade que eles nos
dão de sonhar e de temer, sem a capacidade que a ficção nos
oferece de interpretar os nossos próprios sentimentos através de
personagens frágeis e heroicos, bons e maus, generosos e
egoístas, justos e perversos, sinceros e dissimulados, fracos e
poderosos – o mundo não era suportável e a vida não fazia
sentido. ‘Humankind, escreveu Eliot, can’t beare too much
reality!’”
https://www.ffms.pt/publicacoes/categoria/magazine
Revista XXI, Ter Opinião