Oficina nº 24 Pregão Eletrônico Legislação · As fases internas e externas do pregão 5. Temas polêmicos relacionados ao tema Objetivo Possibilitar ao treinando uma visão sistêmica

ABOP Slide 1

XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas XI Semana de Administração Orçamentária, Financeira e de Contratações Públicas

Oficina nº 24Oficina nº 24

Pregão EletrônicoPregão Eletrônico

LegislaçãoLegislação

ABOP Slide 2


Ementa da Oficina Nº 24 / Área: Contratações Públicas Legislação / Fundamentos

PREGÃO - LEGISLAÇÃO Carga Horária: 4 horas

Conteúdo

O sistema normativo de regência do pregão: princípios e regras 2. Parâmetros para aplicação de normas

e solução de problemas no pregão 3. Características e especificidades da modalidade pregão 4. As fases

internas e externas do pregão 5. Temas polêmicos relacionados ao tema

Objetivo

Possibilitar ao treinando uma visão sistêmica das normas de regência do pregão 2. Iniciar o treinando no

instrumental analítico básico para o equacionamento e solução de problemas decorrentes da aplicação

daquelas normas no procedimento licitatório

Metodologia

Aula expositiva/participativa

Oficinas pedagógicas

Pré-requisito recomendável

Noções básicas de Direito Administrativo e Direito Constitucional

Leitura prévia:

da Lei nº 10.520, de 2002;

do Decreto nº 3.555, de 2000;

do Decreto nº 5.450, de 2005.

Público-alvo

Servidores que atuarão na preparação e execução das fases do processo licitatório na modalidade pregão,

nas suas formas presencial e eletrônica.

ABOP Slide 3


"É preciso revestir as licitações e contratos públicos de total transparência, mediante a

universalização das tecnologias da informação e

possibilitar à sociedade o acesso a todos os atos dos procedimentos licitatórios."

ABOP Slide 4


ABOP Slide 5


REGULAMENTAÇÃO DO PREGÃO

Decreto nº 3.555/2000 – Aprova o regulamento da modalidade de licitação denominada Pregão.(Pregão

Presencial)

Lei nº 10.520/2002 – Institui a modalidade Pregão no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Decreto nº 5.450/2005 – Regulamenta o Pregão Eletrônico.

ABOP Slide 6


PREGÃO PREGÃO –– Histórico Histórico –– RegulamentaçãoRegulamentação

Decreto nº 3.555, de agosto de 2000 (ainda em vigor): regulamentação do Pregão Presencial (sob égide da MP 2026/2000):

a) trazia uma lista de bens e serviços comuns que foi tacitamente revogada com a Lei nº 10.520/2002 e efetivamente revogada pelo Decreto nº 7.174, de 12/05/2010;

b) não permite a utilização do Pregão para obras e serviços de engenharia (artigo 5º).

c) O artigo 3º do Anexo I do Decreto nº 3.555/2000 já mencionava que “os contratos celebrados pela União, para a aquisição de bens e serviços comuns, serão precedidos, prioritariamente, de licitação pública na modalidade de pregão.”

ABOP Slide 7


Decreto nº 5.450, de 2005 (regulamentação do Pregão Eletrônico):

a)O art. 4º torna obrigatório o Pregão (preferencialmente o Eletrônico) para a aquisição de bens e serviços comuns para a Administração Pública Federal;

b) Inclui os serviços de engenharia que forem comuns, já que o art. 6º não proíbe;

Acórdão 0841-13/10 - TCU - Plenário -

SÚMULA Nº 257/2010

O uso do Pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.

PREGÃO PREGÃO –– Histórico Histórico –– Regulamentação (cont.)Regulamentação (cont.)

ABOP Slide 8


PREGÃO

Em qualquer modalidade de licitação adotada pela Administração, a chamada fase interna é considerada como a mais importante, pois se os levantamentos necessários quanto ao objeto, quanto às condições de contratação, quanto aos orçamentos estimativos da obra, do bem ou dos serviços demandados, não forem suficientes e satisfatoriamente realizados, o resultado final do processo seletivo não alcançará sua finalidade, em outras palavras, as contratações vantajosas de que trata o artigo 3º da Lei nº 8.666/1993 restará frustrada se houver falhas no momento em que se define o objeto a ser licitado.

ABOP Slide 9


SÚMULA 177 DO TCU SÚMULA 177 DO TCU –– definição do objetodefinição do objeto

“A definição precisa e suficiente do objeto licitado constitui regra indispensável da competição, até mesmo como pressuposto do postulado de igualdade entre os licitantes, do qual é subsidiário o princípio da publicidade, que envolve o conhecimento, pelos concorrentes potenciais das condições básicas da licitação, constituindo, na hipótese particular da licitação para compra, a quantidade demandada em uma das especificações mínimas e essenciais à definição do objeto do pregão”

ABOP Slide 10



“Nas contratações de obras e serviços de engenharia, a

definição do critério de aceitabilidade dos preços unitários e

global, com fixação de preços máximos para ambos, é

obrigação e não faculdade do gestor.”

ABOP Slide 11



“Nas contratações em que o objeto só possa ser fornecido por

produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, é

dever do agente público responsável pela contratação a

adoção das providências necessárias para confirmar a

veracidade da documentação comprobatória da condição de

exclusividade.”

Fundamento Legal:

Constituição Federal, art. 37, inciso XXI;

Lei n.º 8.666/1993, art. 25, inciso I.

ABOP Slide 12



Para fim de habilitação, a Administração Pública não deve

exigir dos licitantes a apresentação de certidão de quitação de

obrigações fiscais, e sim prova de sua regularidade.

Fundamento Legal:

- Lei nº 8.666/1993, arts. 27, IV, e 29, III e IV;

- Decreto nº 99.684, de 08/11/1990, arts. 43, 44, I, 45 e 46;

- Decreto nº 6.106, de 30/04/2007, art. 1º, I e II;

- Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 3, de 02/05/2007, arts. 2º a

4º;

ABOP Slide 13



As ações de ressarcimento movidas pelo Estado contra os

agentes causadores de danos ao erário são imprescritíveis.

Fundamento Legal:

- Constituição Federal de 1988, artigo 37,§ 5º.

ABOP Slide 14



É vedada a exigência de prévia inscrição no Sistema de

Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF para efeito

de habilitação em licitação.

Fundamento Legal

- Lei nº 8.666/1993 - arts. 3º, § 1º, inciso I, 22, §§ 1º e 3º,

27, incisos I a V, e 32

- Decreto nº 3.722/2001, alterado pelo Decreto nº 4.485/2002 -

art. 3º

ABOP Slide 15


PREGÃO

É a modalidade de licitação destinada à aquisição de bens e serviços comuns, por meio de propostas escritas e lances verbais, qualquer que seja o valor estimado para a contratação.

A modalidade de licitação denominada Pregão não está relacionada a valores e, sim, ao próprio objeto. Este deve ser bem ou serviço e deve ser licitado na modalidade de Pregão quando se tratar de licitação do tipo menor preço.

ABOP Slide 16


O QUE SÃO BENS E SERVIÇOS COMUNSO QUE SÃO BENS E SERVIÇOS COMUNS

§ 2º do art. 3º do Anexo I do Decreto nº 3.555/2000 (alterado pelo artrt.. 1212 dodo DecretoDecreto 77..174174//20102010 queque regulamentaregulamenta aa contrataçãocontratação dede bensbens ee serviçosserviços dede informáticainformática ee automaçãoautomação pelapela Administração)Administração)

“§ 2º Consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais praticadas no mercado.”

DEFINIÇÕES

Possam ser especificados pela Administração de tal forma que todos os proponentes que cumprirem com as especificações executarão o objeto contratado com um nível equivalente de qualidade; e

Sejam de notório conhecimento dos especialistas na área e de domínio do mercado especializado.

ABOP Slide 17


BENS E SEVIÇOS COMUNSBENS E SEVIÇOS COMUNS

Entendimento TCU:

...”Bens e serviços comparáveis entre si, que podem ser oferecidos por diversas empresas e cuja qualidade e produtividade podem ser estabelecidas objetivamente.” Acórdão 313/2004 – Plenário.

ABOP Slide 18


CARACTERÍSTICAS DO PREGÃOCARACTERÍSTICAS DO PREGÃO

• Inversão de fases (habilitação e julgamento): Primeiro analisam-se as propostas e depois a habilitação do detentor da melhor proposta/lance;

• Não é uma modalidade de licitação entre cadastrados (aberta à participação de qualquer interessado, sendo suficiente o preenchimento do Nível I – Credenciamento do SICAF para obtenção de senha e chave de acesso);

• A peculiaridade do pregão é que os procedimentos de habilitação só são realizados pelo licitante que tenha apresentado a proposta de menor preço. Estas inovações simplificam os procedimentos e dispensam a trabalhosa e demorada habilitação de todos os contendores antes da confrontação entre suas propostas.

• O pregão, de forma simplificada, é um leilão reverso, ou seja, os licitantes poderão ofertar lances sucessivos, vencendo quem obtiver o menor preço (disputa aberta de preços entre os licitantes – LANCES ABERTOS E SUCESSIVOS);

ABOP Slide 19



A Administração estabelece, mas pode não divulgar, o valor máximo da contratação.

Entendimento TCU: ...”nos procedimentos licitatórios para aquisição de produtos e contratação de serviços, anexe aos instrumentos convocatórios o orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários, ressalvada a modalidade pregão, cujo orçamento deverá constar obrigatoriamente do termo de referência, ficando a critério do gestor, no caso concreto, a avaliação da oportunidade e conveniência de incluir tal termo de referência ou o próprio orçamento no edital ou de informar, nesse mesmo edital, a disponibilidade do orçamento aos interessados e os meios para obtê-los;” Acórdão 0531/07 – Plenário

“ na licitação na modalidade pregão, o orçamento estimado em planilhas e preços unitários não constitui um dos elementos obrigatórios do edital, devendo estar inserido obrigatoriamente no bojo do processo relativo ao certame.” Acórdão 114/2007 – Plenário

“diferentemente do que prevê o art. 40, § 2º, inc. II, da Lei nº 8.666/93, segundo o qual o orçamento estimado em planilhas de quantitativos e preços unitários deve ser parte integrante do edital, no pregão o orçamento deve constar dos autos do procedimento e não, necessariamente, do edital do certame.” Acórdão 1984/08 - Plenário

ABOP Slide 20



Acórdão n.º 2080/2012-Plenário, TC-020.473/2012-5

3. A disponibilização, em pregão eletrônico, dos preços unitários e

global estimados apenas após a fase de lances - e não no edital do

certame - encontra amparo na legislação vigente.

Representação de empresa apontou supostas irregularidades no

Edital do Pregão Eletrônico n.º 35/2012 para Registro de Preços

conduzido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação –

FNDE. Entre as ocorrências relatadas pela autora da representação,

destaque-se a falta de indicação dos preços global e unitário

estimados, no referido edital. Ao se debruçar sobre tal questão, a

unidade técnica anotou: “há pacífica jurisprudência do TCU no

sentido de que, nos termos do art. 3º, da Lei 10.520/2002, a

Administração não está obrigada a anexar ao edital o orçamento de

referência que elaborou na fase interna da licitação.

continua...

ABOP Slide 21



Acórdão n.º 2080/2012-Plenário, TC-020.473/2012-5

Este deve constar, obrigatoriamente, apenas dos autos do processo

administrativo referente à licitação. Nesse último caso, deve constar

do instrumento convocatório a informação sobre os meios pelos

quais os interessados poderão ter acesso ao documento.

Dentre muitos outros nessa linha, citem-se os Acórdãos 1.248/2009,

114/2007 e 1935/2006, todos do Plenário.” O relator, por sua vez,

ressaltou que, a despeito de a publicidade ser “imperativa na

Administração Pública”, em situações similares à ora examinada, “o

acesso ao referido orçamento colidiria com outros princípios não

menos importantes, como o da busca da proposta mais vantajosa

para a Administração...”. E mais: a manutenção do sigilo do

orçamento estimativo tem-se revelado benéfica para a

Administração, “com a redução dos preços das contratações, já que

incentiva a competitividade entre os licitantes, evitando assim que

os concorrentes limitem suas ofertas aos valores previamente

cotados pela Administração”.

ABOP Slide 22



•Prazo de, no mínimo, 8 (oito) dias úteis entre a publicação do Edital e a abertura da sessão pública;

•Comissão Permanente de Licitação - substituída pelo Pregoeiro Oficial, com assistência da Equipe de Apoio;

ABOP Slide 23



•Utilização de meios eletrônicos para o procedimento;

•Fase recursal motivada e imediata (3 dias: razões; e 3 dias: contrarrazões);

•O recurso deve ter declinação imediata e motivada, sob pena de preclusão;

•Sanção Administrativa: impedimento de licitar e contratar com o Poder Público pelo prazo de até cinco anos;

•Aplicação subsidiária da Lei nº 8.666, de 1993;

ABOP Slide 24


FORMAS DE REALIZAÇÃO DO PREGÃOFORMAS DE REALIZAÇÃO DO PREGÃO

Pregão - na forma Presencial – presença física

Exige (?) a presença física dos licitantes.

Pregão - na forma Eletrônica – à distância

Os atos são realizados por meio da tecnologia da informação (internet), inclusive a sessão pública, bem como o envio de propostas e lances, impugnações e recursos.

ABOP Slide 25


FORMAS DE REALIZAÇÃO DO PREGÃOFORMAS DE REALIZAÇÃO DO PREGÃO

Decreto nº 3.555, de 2000Decreto nº 3.555, de 2000

Pregão Pregão -- na forma Presencialna forma Presencial

ABOP Slide 26


RITO PROCEDIMENTAL – Peculiaridades inerentes à modalidade Pregão

Fase externa - art. 4º da Lei 10.520, de 2002


Credenciamento

Recebimento das propostas;

Apresentação de declaração em que é dada ciência de que se cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entrega dos envelopes que contenham a indicação do objeto e do preço oferecidos;

Exame e julgamento das propostas de todos os licitantes;

ABOP Slide 27





Art. 4º, inciso VIII: “no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor.”

Obs.: não havendo as 3 ofertas, os autores das melhores propostas, até no máximo 3, poderão oferecer novos lances. Boa prática recomendada pelo TCU: “determinar ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - Incra - que, nos pregões que vier a realizar, não adote procedimentos que ocasionem a desclassificação de propostas antes da fase de lances, em decorrência da oferta de valores acima do preço inicialmente orçado pela autarquia...” Acórdão 934/2007 – Primeira Câmara.

ABOP Slide 28





Classificação das Propostas e Etapa de Lances (VIII e IX);

Critério de Julgamento;

Julgamento e Aceitabilidade da proposta (X e XI);

Negociação;

Declaração do vencedor;

Direitos conferidos pela LC 123/2006;

Direitos conferidos pelo Decreto 7.174, de 2010.

Direitos da Lei nº 12.349, de 2010 (margem de preferência para produtos manufaturados e serviços nacionais resultantes de desenv. e inovação tec. realizados no País – Regulamentados por Decretos)

ABOP Slide 29





Análise de amostras, quando exigidas;

Readequação de Planilha de Composição de Custos, nos casos de licitações de serviços terceirizados;

Análise da documentação de habilitação somente das detentoras dos menores preços por item ( XII, XIII e XIV); Manifestação imediata dos demais licitantes na intenção de recurso. 3 (três) dias para apresentar as razões de recurso. Decididos os recursos, a autoridade fará a adjudicação do objeto; Pregão com variedades de itens que impõem a análise de documentação das empresas melhores classificadas por item;

ABOP Slide 30





Declaração do vencedor (XV) ou;

Convocação de remanescentes na ordem de classificação, no caso de recusa do objeto ou de inabilitação ( XVI e XVII);

No caso de convocação de remanescentes, deve-se verificar a possibilidade de incorrer em empate ficto, caso a empresa convocada seja uma média ou grande empresa (ME/EPP);

ABOP Slide 31





Fase Recursal única – Recurso imediato e motivado ao final da sessão (XVIII, XIX e XX);

Adjudicação pelo pregoeiro sem interposição de recurso (XX);

Adjudicação e homologação por parte da Autoridade Competente, quando houver recurso (XXI e XXII).

ABOP Slide 32



ACÓRDÃO TCU 3894-25/09-1

1.6.3. determinar à Universidade Federal da Paraíba que, doravante:

1.6.3.2. abstenha-se, quando da realização de licitações do tipo

pregão, de dar início à etapa de lances, antes da verificação da

conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no

instrumento convocatório, conforme os incisos VII e VIII do art. 4º

da Lei nº 10.520/2002;

1.6.3.3. atente às regras atinentes à definição das propostas que irão

participar da fase de lances, especialmente prevista no inciso VII do art.

4º da Lei nº 10.520/2002;

1.6.3.4. evite realizar negociação de preço com empresa que não

participou da etapa de lances, devendo ser obedecidos os ditames do

inciso XVII do art. 4º da Lei nº 10.520/2002;

ABOP Slide 33


Pregão, na forma PresencialPregão, na forma Presencial

ACÓRDÃO 0539-13/07-P

9.2.3. observe rigorosamente a ordem dos procedimentos definida nos editais de

licitação, abstendo-se de inverter as fases nele estabelecidas;

7. O cerne da questão refere-se ao momento de verificação da conformidade das

propostas com os requisitos estabelecidos em edital. A Lei nº 10.520/2002

estabelece que, após a abertura das propostas, antes da classificação de preços,

esse procedimento deve ser realizado. No certame em tela, deu-se após a

ordenação por preço, conforme previa o respectivo instrumento convocatório.

8. A ordem dos procedimentos é importante, pois, no caso de incidência do

inciso IX do art. 4º da Lei n. 10.520/2002, a eventual desclassificação de

empresas abre a oportunidade de outras participarem da fase de lances:

9. Ou seja, se não houver pelo menos três propostas com preços até 10%

maiores que a menor, incluindo esta, novos licitantes poderão ser chamados

para ofertar lances verbais, na ordem das propostas e até que se complemente

o número de três participantes.

ABOP Slide 34


ACÓRDÃO 0559-04/09-1

9.2. determinar à Gerência Executiva do INSS em Fortaleza que adote, em suas

licitações, critérios objetivos e claros de aceitabilidade de preços unitários e globais,

consoante os arts. 40, inciso X, 44, caput e § 1º, e 45, caput, da Lei n° 8.666/1993,

bem como faculte aos participantes dos certames a possibilidade de comprovarem a

exeqüibilidade de suas propostas, conforme a jurisprudência deste Tribunal;

[VOTO]

5. [...] o pregoeiro oficial e o gerente executivo do INSS/CE não foram capazes de

trazer aos autos elementos suficientes para justificar a desclassificação da

Representante do certame em foco.

10. [...] assiste razão aos Responsáveis quando aduzem que não há regra específica

sobre a inexequibilidade de preços para a aquisição de bens de consumo. A lei nº

8.666/1993, utilizada de forma subsidiária no pregão, define parâmetros de

cálculo para a verificação da exequibilidade somente para obras e serviços de

engenharia (art. 48, § 1º). Também não há, nos Decretos nºs 3.555/2000 e

5.450/2005, que regem o pregão, dispositivo específico tratando de inexequibilidade

de preços.

ABOP Slide 35


ACÓRDÃO 0559-04/09-1

11. Diante desta lacuna, não cabe ao pregoeiro estipular, de maneira subjetiva,

critérios de exequibilidade de preços, uma vez que não há espaço para

subjetivismos na condução dos certames públicos (art. 44, § 1º, da Lei de

Licitações).

12. Para essas situações, já decidiu esta Corte que não cabe ao pregoeiro ou à

comissão de licitação declarar a inexequibilidade da proposta da licitante, mas

facultar aos participantes do certame a possibilidade de comprovarem a

exequibilidade das suas propostas (Acórdão nº 1.100/2008 - Plenário).

13. Tal solução privilegia o interesse público, ao resguardar a Administração de

levar a frente um certame em que a proposta é inexequível, no mesmo passo

em que impede a utilização de subjetivismos na decisão.

ABOP Slide 36


DECRETO Nº 5.450, de 2005DECRETO Nº 5.450, de 2005

Regulamenta o Pregão na Regulamenta o Pregão na forma eletrônicaforma eletrônica

ABOP Slide 37


(item 1.6, TC-014.687/2009-0, Acórdão nº 9.098/2011-1ª

Câmara).

Alerta ao IBGE para que, quando da análise de propostas

apresentadas em pregões eletrônicos realizados pela

entidade, sejam sanados erros ou falhas formais que não

alterem a substância daquelas propostas, dos documentos

e sua validade jurídica, mediante despacho fundamentado

do pregoeiro, registrado em ata e acessível a todos,

atribuindo-lhes validade e eficácia para fins de habilitação

e classificação, em conformidade com o disposto no art.

26, § 3º, do Decreto nº 5.450, de 31/05/2005

ABOP Slide 38


Pregão Pregão -- na forma Eletrônicana forma Eletrônica

Lei nº 10.520, de 2002Lei nº 10.520, de 2002

ABRANGÊNCIAABRANGÊNCIA

Órgãos da Administração Pública Federal direta, fundos especiais, autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União.

ABOP Slide 39


Pregão Pregão ––

na forma Eletrônicana forma Eletrônica

Art. 4º do Decreto nº 5.450, de 2005Art. 4º do Decreto nº 5.450, de 2005

“Art. 4º. Nas licitações para aquisição de bens e “Art. 4º. Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns será obrigatória a modalidade serviços comuns será obrigatória a modalidade

pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma pregão, sendo preferencial a utilização da sua forma eletrônica.” eletrônica.”

“O pregão deve ser utilizado na forma “O pregão deve ser utilizado na forma eletrônica, salvo nos casos de comprovada eletrônica, salvo nos casos de comprovada

inviabilidade, a ser justificada pela autoridade inviabilidade, a ser justificada pela autoridade competente.”competente.”

ABOP Slide 40


PREGÃOPREGÃO

Presencial x EletrônicoPresencial x Eletrônico

Presencial: só participam da fase de lances os licitantes cujas propostas estejam até 10% acima da melhor proposta. Se não existirem um mínimo de 3 nessa condição, serão as 3 melhores propostas);

Eletrônico: todas as propostas válidas participam.

Presencial: há ordem de encaminhamento dos lances – o primeiro lance é de quem encaminhou a proposta de maior preço (respeitada a regra dos 10%);

Eletrônico: não há ordem de encaminhamento dos lances;

ABOP Slide 41



Art. 6º do Decreto nº 5.450/2005Art. 6º do Decreto nº 5.450/2005

Art. 6º. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias em geral.”

OBS.: Não se fala em serviços de engenharia, somente em obras de engenharia. Já para o Pregão, na forma Presencial, o art. 5º do Decreto nº 3.555, de 2000, veda serviços de engenharia.

Art. 5º. A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como as locações imobiliárias em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.”

ABOP Slide 42


Pregão, na forma EletrônicaPregão, na forma Eletrônica

SÚMULA nº 257 DO TCUSÚMULA nº 257 DO TCU

“O uso do pregão eletrônico nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002.”

ABOP Slide 43



OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES

Credenciamento Essa espécie de contrato de “compra e venda virtual” tem formalização iniciada por intermédio do credenciamento prévio dos interessados (Administração e particular), perante o provedor do sistema escolhido, o que implica a sua responsabilidade legal e a presunção de capacidade técnica para a realização das transações por meio do Pregão Eletrônico. Decreto nº 5.450, de 2005

“Art. 3º Deverão ser previamente credenciados perante o provedor do

sistema eletrônico a autoridade competente do órgão promotor da

licitação, o pregoeiro, os membros da equipe de apoio e os licitantes que

participam do pregão na forma eletrônica.

§ 1º O credenciamento dar-se-á pela atribuição de chave de

identificação e de senha, pessoal e intransferível, para acesso ao sistema

eletrônico.”

ABOP Slide 44



OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES

Impugnação e pedido de esclarecimentos

Art. 18. Até dois dias úteis antes da data fixada para abertura

da sessão pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato

convocatório do pregão, na forma eletrônica.

Art. 19. Os pedidos de esclarecimentos referentes ao processo

licitatório deverão ser enviados ao pregoeiro, até três dias úteis

anteriores à data fixada para abertura da sessão pública,

exclusivamente por meio eletrônico via internet, no

endereço indicado no edital.”

ABOP Slide 45



LIMITES PARA PUBLICAÇÃO (art. 17)

Inciso I - Valores de até R$ 650 mil

Diário Oficial da União e internet

Inciso II - Valores acima de R$ 650 mil até R$ 1,3 milhões

Diário Oficial da União, internet e jornal de grande circulação local

Inciso III - Valores superiores a R$ 1,3 milhões

Diário Oficial da União, internet e jornal de grande circulação regional ou nacional

§ 6o do art. 17

“ Na divulgação de pregão realizado para o Sistema de Registro de Preços, independentemente do valor estimado, será adotado o

disposto no inciso III.”

ABOP Slide 46


PRINCÍPIOS (art.PRINCÍPIOS (art. 55oo))

Legalidade Impessoalidade

Moralidade Publicidade Eficiência Igualdade

Probidade administrativa Vinculação ao instrumento convocatório

Julgamento objetivo Razoabilidade e proporcionalidade

Competitividade

ABOP Slide 47


VANTAGENS DO

PREGÃO

ELETRÔNICO

ABOP Slide 48


a)a) EconomicidadeEconomicidade:: oo pregãopregão eletrônicoeletrônico temtem

propiciadopropiciado ganhosganhos relevantesrelevantes emem razãorazão dasdas

economiaseconomias conseguidasconseguidas comcom suasua utilizaçãoutilização.. OsOs

fornecedoresfornecedores podempodem participarparticipar mesmomesmo aa muitosmuitos

quilômetrosquilômetros dede distância,distância, acarretandoacarretando diminuiçãodiminuição

dosdos custoscustos dede participaçãoparticipação ee umauma democratizaçãodemocratização

dede acessoacesso aosaos contratoscontratos públicospúblicos.. PorPor outrooutro lado,lado, aa

participaçãoparticipação dede umum maiormaior númeronúmero dede licitanteslicitantes

aumentaaumenta aa competiçãocompetição ee forçaforça umauma diminuiçãodiminuição dosdos

preçospreços praticadospraticados;;

ABOP Slide 49


b)b) Transparência,Transparência, ControleControle ee PublicidadePublicidade:: nãonão háhá

identificaçãoidentificação dosdos licitantes,licitantes, oo queque dificultadificulta osos

conluiosconluios ee conchavosconchavos.. AlémAlém disso,disso, todostodos osos atosatos

realizadosrealizados ficamficam registradosregistrados nono sistemasistema porpor meiomeio dede

atasatas ee termostermos ee sãosão acessíveisacessíveis aa todostodos osos cidadãoscidadãos.. AA

publicidadepublicidade ee aa transparênciatransparência dodo certamecertame sãosão

ampliadasampliadas;;

ABOP Slide 50


c)c) CeleridadeCeleridade ee RacionalidadeRacionalidade:: oo pregãopregão eletrônicoeletrônico

possibilitapossibilita maiormaior agilidadeagilidade parapara aa Administração,Administração,

jájá queque oo tempotempo médiomédio necessárionecessário parapara aa conclusãoconclusão

dodo certamecertame éé bembem inferiorinferior àsàs outrasoutras modalidadesmodalidades ee

atéaté mesmomesmo aoao pregãopregão presencialpresencial;;

ABOP Slide 51


d)d) ImpessoalidadeImpessoalidade ee IsonomiaIsonomia:: comocomo oo contatocontato

entreentre pregoeiropregoeiro ee licitanteslicitantes éé apenasapenas virtualvirtual ee osos

licitanteslicitantes sósó sãosão identificadosidentificados apósapós oo encerramentoencerramento

dada fasefase dede lances,lances, háhá menosmenos espaçoespaço parapara decisõesdecisões

baseadasbaseadas emem interferênciasinterferências ee direcionamentos,direcionamentos,

portanto,portanto, umum maiormaior respeitorespeito àà isonomiaisonomia.. Há,Há, ainda,ainda,

democratizaçãodemocratização dada participação,participação, tantotanto emem virtudevirtude

dada grandegrande publicidadepublicidade comocomo emem razãorazão dada

participaçãoparticipação remotaremota;; ee

ABOP Slide 52


e)e) EficiênciaEficiência:: alçadaalçada àà categoriacategoria dede princípioprincípio

constitucional,constitucional, aa eficiênciaeficiência encontraencontra--sese plenamenteplenamente

atendidaatendida pelopelo procedimentoprocedimento dodo pregãopregão eletrônicoeletrônico..

OsOs resultadosresultados sãosão maismais ágeis,ágeis, osos preçospreços conseguidosconseguidos

sãosão maismais vantajososvantajosos ee háhá umauma reduçãoredução dosdos custoscustos

operacionais,operacionais, tantotanto parapara aa AdministraçãoAdministração comocomo

parapara osos licitanteslicitantes..

ABOP Slide 53



PRINCÍPIOS DECORRENTESPRINCÍPIOS DECORRENTES

Não identificação dos licitantes (art. 24,§5º do Decreto nº 5.450/2005) – só devem ser identificados após a disputa de lances; Todos os atos e procedimentos devem ser realizados eletronicamente (publicidade, eficiência e controle);

ABOP Slide 54



Regra de Interpretação Regra de Interpretação

“Art. 5º do Decreto nº 5.450/2005 Parágrafo único. As normas disciplinadoras da licitação serão sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os interessados, desde que não comprometam o interesse da Administração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da contratação.”

ABOP Slide 55


FASE PREPARATÓRIAFASE PREPARATÓRIA

“Art“Art.. 99ºº NaNa fasefase preparatóriapreparatória dodo pregão,pregão, nana formaforma eletrônica,eletrônica, seráserá observadoobservado oo seguinteseguinte:: I.I.ElaboraçãoElaboração dede TERMOTERMO DEDE REFERÊNCIAREFERÊNCIA pelopelo órgãoórgão requisitante,requisitante, comcom indicaçãoindicação dodo objetoobjeto dede formaforma precisa,precisa, suficientesuficiente ee clara,clara, vedadasvedadas especificaçõesespecificações que,que, porpor excessivas,excessivas, irrelevantesirrelevantes ouou desnecessárias,desnecessárias, limitemlimitem ouou frustremfrustrem aa competiçãocompetição ouou suasua realizaçãorealização;; I.I.AprovaçãoAprovação dodo termotermo dede referênciareferência pelapela autoridadeautoridade competentecompetente;; II.. ApresentaçãoApresentação dede justificativajustificativa dada necessidadenecessidade dada contrataçãocontratação;; I.I.ELABORAÇÃOELABORAÇÃO DODO EDITALEDITAL,, estabelecendoestabelecendo critérioscritérios dede aceitaçãoaceitação dasdas propostaspropostas;; I.I.DefiniçãoDefinição dasdas exigênciasexigências dede habilitação,habilitação, dasdas sançõessanções aplicáveis,aplicáveis, inclusiveinclusive nono queque sese refererefere aosaos prazosprazos ee àsàs condiçõescondições que,que, pelaspelas suassuas particularidades,particularidades, sejamsejam consideradasconsideradas relevantesrelevantes parapara aa celebraçãocelebração ee execuçãoexecução dodo contratocontrato ee oo atendimentoatendimento dasdas necessidadesnecessidades dada administraçãoadministração;; ee

ABOP Slide 56


FASE PREPARATÓRIAFASE PREPARATÓRIA “Art“Art.. 99ºº NaNa fasefase preparatóriapreparatória dodo pregão,pregão, nana formaforma eletrônica,eletrônica, seráserá observadoobservado oo seguinteseguinte:: I.I.DesignaçãoDesignação dodo pregoeiropregoeiro ee dede suasua equipeequipe dede apoioapoio.. §§ 11ºº AA autoridadeautoridade competentecompetente motivarámotivará osos atosatos especificadosespecificados nosnos incisosincisos IIII ee III,III, indicandoindicando osos elementoselementos técnicostécnicos fundamentaisfundamentais queque oo apoiam,apoiam, bembem comocomo quantoquanto aosaos elementoselementos contidoscontidos nono orçamentoorçamento estimativoestimativo ee nono cronogramacronograma físicofísico--financeirofinanceiro dede desembolso,desembolso, sese forfor oo caso,caso, elaboradoselaborados pelapela administraçãoadministração.. §§ 22ºº OO termotermo dede referênciareferência éé oo documentodocumento queque deverádeverá conterconter elementoselementos capazescapazes dede propiciarpropiciar avaliaçãoavaliação dodo custocusto pelapela administraçãoadministração diantediante dede orçamentoorçamento detalhado,detalhado, definiçãodefinição dosdos métodos,métodos, estratégiaestratégia dede suprimento,suprimento, valorvalor estimadoestimado emem planilhasplanilhas dede acordoacordo comcom oo preçopreço dede mercado,mercado, cronogramacronograma físicofísico--financeiro,financeiro, sese forfor oo caso,caso, critériocritério dede aceitaçãoaceitação dodo objeto,objeto, deveresdeveres dodo contratadocontratado ee dodo contratante,contratante, procedimentosprocedimentos dede fiscalizaçãofiscalização ee gerenciamentogerenciamento dodo contrato,contrato, prazoprazo dede execuçãoexecução ee sanções,sanções, dede formaforma clara,clara, concisaconcisa ee objetivaobjetiva..

ABOP Slide 57


Atribuições da Autoridade Competente Atribuições da Autoridade Competente

Art. 8o À autoridade competente, de acordo com as atribuições previstas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe: I - designar e solicitar, junto ao provedor do sistema, o credenciamento do pregoeiro e dos componentes da equipe de apoio; II - indicar o provedor do sistema; III - determinar a abertura do processo licitatório; IV - decidir os recursos contra atos do pregoeiro quando este mantiver sua decisão; V - adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso; VI - homologar o resultado da licitação; e VII - celebrar o contrato.

ABOP Slide 58


Equipe de Apoio Equipe de Apoio “Art. 10. As designações do pregoeiro e da equipe de apoio devem recair

nos servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, ou de órgão

ou entidade integrante do SISG.

§ 1o A equipe de apoio deverá ser integrada, em sua maioria, por

servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração

pública, pertencentes, preferencialmente, ao quadro permanente do

órgão ou entidade promotora da licitação.”

Em relação à equipe de apoio, embora não se deleguem aos seus membros

poderes idênticos àqueles atribuídos ao pregoeiro, não se pode afirmar que

haja isenção de responsabilidade, porquanto subsiste, em relação a cada um

deles, o dever de representar quando vier a ter conhecimento de irregularidades

praticadas, respondendo pela omissão eventualmente constatada. A verificação

de envolvimento em algum fato anormal, do qual resulte dano à administração,

importará no dever de responsabilização, como será feito em relação ao

pregoeiro.

ABOP Slide 59


Atribuições do Pregoeiro Atribuições do Pregoeiro

Art. 11. Caberá ao pregoeiro, em especial: I - coordenar o processo licitatório; II - receber, examinar e decidir as impugnações e consultas ao edital, apoiado pelo setor responsável pela sua elaboração; III - conduzir a sessão pública na internet; IV - verificar a conformidade da proposta com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório; V - dirigir a etapa de lances; VI - verificar e julgar as condições de habilitação; VII - receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando à autoridade competente quando mantiver sua decisão; VIII - indicar o vencedor do certame; IX - adjudicar o objeto, quando não houver recurso; X - conduzir os trabalhos da equipe de apoio; e XI - encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade superior e propor a homologação.

ABOP Slide 60



FASES

1 – Publicação do Edital.

2 – Encaminhamento de propostas (até a data e hora marcadas no edital para a abertura da sessão pública).

3 – Abertura da sessão pública:

3.1 – Classificação das propostas (aceitação); 3.2 – Disputa de lances; 3.3 – Negociação; 3.4 – Julgamento (aceitação do preço e do objeto); 3.5 – Habilitação (SICAF e prazo para encaminhar doc.); 3.6 – Recursal: intenção, razões (3 dias) e c/razões (3 dias); 3.7 – Adjudicação; 3.8 – Homologação.

4 – Convocação para assinar contrato (condições de habilitação).

ABOP Slide 61


SERÃO APLICADAS PENALIDADES NOS SEGUINTES CASOS:SERÃO APLICADAS PENALIDADES NOS SEGUINTES CASOS:

- não assinar o contrato ou ata; - deixar de entregar documentação exigida no edital; - apresentar documentação falsa; - ensejar o retardamento da execução do objeto; - não mantiver a proposta; -falhar ou fraudar na execução do contrato; -comportar-se de modo inidôneo; - fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal;

ABOP Slide 62


ABOP Slide 63


OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO

A recusa em assinar o contrato ou a não manutenção das condições de habilitação leva à penalização do licitante e à convocação de demais licitantes na ordem de classificação (com negociação);

ABOP Slide 64



REVOGAÇÃO OU ANULAÇÃO DO PREGÃOREVOGAÇÃO OU ANULAÇÃO DO PREGÃO (art. 29)(art. 29)

Revogação feita pela autoridade competente: - razões de interesse público;

- fato superveniente; Anulação feita pela autoridade competente: - ilegalidade; - de ofício ou por provocação; - ato escrito e fundamentado; - contaminação do contrato ou ata de registro de preços;

ABOP Slide 65


ERRO NA CONEXÃO ERRO NA CONEXÃO

ArtArt.. 1313.. CaberCaberáá aoao licitantelicitante interessadointeressado emem participarparticipar dodo

pregão,pregão, nana formaforma eletrônicaeletrônica::

IVIV -- acompanharacompanhar asas operaoperaççõesões nono sistemasistema eletrônicoeletrônico

durantedurante oo processoprocesso licitatlicitatóório,rio, responsabilizandoresponsabilizando--sese pelopelo

ônusônus decorrentedecorrente dada perdaperda dede negnegóócioscios diantediante dada

inobservânciainobservância dede quaisquerquaisquer mensagensmensagens emitidasemitidas pelopelo

sistemasistema ouou dede suasua desconexãodesconexão..

Portanto,Portanto, sese oo problemaproblema dede conexãoconexão éé dede umum licitantelicitante

apenas,apenas, nãonão éé necessnecessááriorio suspendersuspender aa fasefase dede lanceslances..

SugestãoSugestão (oriente(oriente--oo aa entrarentrar emem contatocontato comcom oo SERPRO)SERPRO)

ABOP Slide 66



Sistema Indisponível Sistema Indisponível

“Art. 24 (...) § 10. No caso de desconexão do pregoeiro, no decorrer da

etapa de lances, se o sistema eletrônico permanecer

acessível aos licitantes, os lances continuarão sendo

recebidos, sem prejuízo dos atos realizados.”

ABOP Slide 67



Lances com valores iguais Lances com valores iguais

“Art. 24 (...) § 4º Não serão aceitos dois ou mais lances iguais, prevalecendo aquele que for recebido e registrado primeiro.”

ABOP Slide 68



INSTRUÇÃO PROCESSUALINSTRUÇÃO PROCESSUAL

Art. 30. O processo licitatório será instruído com os seguintes documentos: I - justificativa da contratação; II - termo de referência; III - planilhas de custo, quando for o caso; IV - previsão de recursos orçamentários, com a indicação das respectivas rubricas; V - autorização de abertura da licitação; VI - designação do pregoeiro e equipe de apoio; VII - edital e respectivos anexos, quando for o caso; VIII - minuta do termo do contrato ou instrumento equivalente, ou minuta da ata de registro de preços, conforme o caso; IX - parecer jurídico; X – documentação exigida para a habilitação;

ABOP Slide 69



INSTRUÇÃO PROCESSUAL (cont.)INSTRUÇÃO PROCESSUAL (cont.) XI - ata contendo os seguintes registros: a) licitantes participantes; b) propostas apresentadas; c) lances ofertados na ordem de classificação; d) aceitabilidade da proposta de preço; e) habilitação; e f) recursos interpostos, respectivas análises e decisões

ABOP Slide 70



INSTRUÇÃO PROCESSUAL (cont.)INSTRUÇÃO PROCESSUAL (cont.)

XII - comprovantes das publicações: a) do aviso do edital; b) do resultado da licitação; c) do extrato do contrato; e d) dos demais atos em que seja exigida a publicidade, conforme o caso.

ABOP Slide 71



VALIDADE DOS ARQUIVOS DIGITAISVALIDADE DOS ARQUIVOS DIGITAIS

Art. 30 do Decreto nº 5.450/2005

(...)

§ 1o O processo licitatório poderá ser realizado por meio de sistema

eletrônico, sendo que os atos e documentos referidos neste artigo

constantes dos arquivos e registros digitais serão válidos para

todos os efeitos legais, inclusive para comprovação e prestação

de contas.

ABOP Slide 72


Acórdão n.º 1793/2011 - Plenário, TC - 011.643/2010-2

Licitação com a participação de empresas com sócios em comum e que disputam

um mesmo item prejudica a isonomia e a competitividade do certame

Auditoria realizada pelo Tribunal na Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação

- (SLTI) (Comprasnet e Siasg) ... foram identificadas empresas com sócios em comum e

que apresentaram propostas para o mesmo item de determinada licitação na

modalidade pregão, o que poderia caracterizar, na opinião da unidade técnica, indício

de conluio, com o propósito de fraudar o certame. Para ela, “se houver a existência de

sócios em comum de empresas que disputam o mesmo item de um mesmo certame, há

evidente prejuízo à isonomia e à competitividade da licitação”. Como consequência,

ainda para unidade técnica, “é possível que existam empresas atuando como ‘coelho’,

ou seja, reduzindo os preços a fim de desestimular a participação de outros licitantes na

etapa de lances, desistindo posteriormente do certame para beneficiar a outra empresa

que esteja participando do conluio, que, por sua vez, acaba sendo contratada sem ter

apresentado a melhor proposta, provocando, assim, prejuízo para a Administração”.

Para minimizar a possibilidade da ocorrência desses conluios, seria

recomendável, então, que os pregoeiros e demais servidores responsáveis pela

condução dos procedimentos licitatórios, tomassem ciência da composição

societária das empresas participantes dos certames, mediante alerta por intermédio

do Comprasnet, a partir de modificações no sistema a serem feitas pela SLTI, o que foi

sugerido pela unidade técnica ao relator, que acolheu a proposta, a qual foi referendada

pelo Plenário. Precedentes citados: Acórdãos nos 1433/2010 e 2143/2007, ambos do

Plenário.

ABOP Slide 73


Acórdão n.º 1793/2011 - Plenário, TC - 011.643/2010-2

No caso de indícios de fraude à licitação, deve a Administração autuar processo

administrativo contra as empresas participantes do esquema fraudulento, com

o fim de declará-las inidôneas, sendo que a não autuação sem justificativa dos

referidos processos poderá ensejar a aplicação de sanções aos servidores

omissos.

(...) a unidade técnica detectou a existência de licitantes reiteradamente

desclassificadas por não atenderem a exigências dos editais ou por não

honrarem suas propostas comerciais. Na espécie, o que se percebeu foi

que, recorrentemente, empresas que participaram de pregões,

apresentaram lances mínimos, e, ao serem convocadas pelo pregoeiro

incumbido da condução do certame para o encaminhamento de

documentação de habilitação ou de planilhas ajustadas aos seus

lances, desistiram de forma repentina e injustificada. Consoante a

unidade técnica, tal conduta inadequada pode estar causando prejuízos à

Administração, pois seria possível que algumas empresas tenham

apresentado propostas excessivamente baixas, em prática nominada

pelo mercado de ‘coelho’, apenas para que outras empresas que não

estejam continua...

ABOP Slide 74


...continuação

Acórdão n.º 1793/2011 - Plenário, TC - 011.643/2010-2.

participando de um eventual conluio desistissem de competir por verificar

que outra licitante teria um preço que não lhes permitiria prosseguir na

disputa. Assim, uma empresa que esteja em conluio com o ‘coelho’

ofereceria o segundo melhor lance e, por consequência, acabaria

sendo contratada por um valor desvantajoso para a Administração.

Para coibir a prática, a unidade técnica sugeriu, e o relator acolheu, que

os gestores públicos fossem alertados sobre a necessidade de

autuarem processo administrativo contra as empresas participantes

da fraude, com o fim de declará-las inidôneas, deixando claro, ainda,

que a não autuação sem justificativa dos referidos processos

poderá ensejar a aplicação de sanções aos servidores omissos,

conforme previsão do art. 82 da Lei 8.666/1993. A proposta foi

referendada pelo Plenário. Precedentes citados: Acórdãos nos 2143/2007,

785/2008 e 1433/2010, todos do Plenário.

ABOP Slide 75


PERGUNTAS PERGUNTAS

FREQUENTES FREQUENTES

ABOP Slide 76


FORNECEDORES FORNECEDORES Conforme a Lei nº 8666/1993, deverá existir um mínimo de 3 fornecedores com propostas. No caso do Pregão Eletrônico é exigido que todos os itens possuam 3 propostas mínimas?"

Resposta: No caso do Pregão, seja na forma Eletrônica seja na Presencial, não é obrigatório que todos os itens possuam três propostas mínimas. Vale esclarecer, ainda, que a única modalidade que traz essa exigência é o Convite.

ABOP Slide 77


DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

OsOs documentosdocumentos retiradosretirados pelapela internetinternet dede

certidãocertidão negativanegativa dede ddéébitosbitos possuempossuem valorvalor

legal?legal?

RespostaResposta:: SimSim.. OO §§ 44ºº dodo artart.. 2525 dodo DecDec.. nnºº 55..450450//20052005

autorizaautoriza oo pregoeiropregoeiro aa verificarverificar nana internetinternet aa validadevalidade dosdos

documentosdocumentos dede habilitahabilitaççãoão..

““§§ 44ºº ParaPara finsfins dede habilitação,habilitação, aa verificaçãoverificação pelopelo órgãoórgão

promotorpromotor dodo certamecertame nosnos sítiossítios oficiaisoficiais dede órgãosórgãos ee entidadesentidades

emissoresemissores dede certidõescertidões constituiconstitui meiomeio legallegal dede provaprova..””

ABOP Slide 78


Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI

Departamento de Logística – DELOG Coordenação-Geral de Normas - CGNOR

Sérgio Martins Carvalho

[email protected]

Coordenação-Geral de Normas

FIM

Documents

Oficina nº 24 Pregão Eletrônico Legislação · As fases internas e externas do pregão 5. Temas polêmicos relacionados ao tema Objetivo Possibilitar ao treinando uma visão sistêmica