Oficinas da ANS- Visões da DIOPE Oficinas da ANS- Visões da DIOPE Alfredo de Almeida Cardoso Diretor de Normas e Habilitação de Operadoras – ANS São Paulo-

Oficinas da ANS- Visões da DIOPEOficinas da ANS- Visões da DIOPE

Alfredo de Almeida CardosoDiretor de Normas e Habilitação de Operadoras – ANS

São Paulo- Julho /Agosto de 2006

2

Pilares da Saúde SuplementarPilares da Saúde Suplementar

SAÚDE SUPLEMENTARSAÚDE SUPLEMENTAR

QU

ALID

AD

EQ

UA

LID

AD

EA

SS

ISTEN

CIA

LA

SS

ISTEN

CIA

L

CO

NTR

IBU

IÇÕ

ES

CO

NTR

IBU

IÇÕ

ES

ES

PO

NTÂ

NEA

SES

PO

NTÂ

NEA

S

3

Pilares da Saúde SuplementarPilares da Saúde Suplementar

SAÚDE SUPLEMENTARSAÚDE SUPLEMENTAR

QU

ALID

AD

EQ

UA

LID

AD

EA

SS

ISTEN

CIA

LA

SS

ISTEN

CIA

L

CO

NTR

IBU

IÇÕ

ES

CO

NTR

IBU

IÇÕ

ES

ES

PO

NTÂ

NEA

SES

PO

NTÂ

NEA

S

MutalismoFluxo Financeiro

Favorável

ProdutoControlado

4

O Funcionamento Financeiro das Operadoras de Planos de Saúde O Funcionamento Financeiro das Operadoras de Planos de Saúde (Mutualismo)(Mutualismo)

Beneficiários

Carteira

Receitas $$$$

Fatores Percepção de qualidade

Cenário macro econômicoRenda per Capita

Formalidade na Economia

5

O Funcionamento Financeiro das Operadoras de Planos de Saúde O Funcionamento Financeiro das Operadoras de Planos de Saúde (Mutualismo)(Mutualismo)

Beneficiários

Poucosbeneficiários

com muita utilização

Carteira

Receitas $$$$

Fatores Percepção de qualidade

Cenário macro econômicoRenda per Capita

Formalidade na Economia

Pacientes Despesas $$$

Fatores Cobertura

Acesso Incorporação Tecnológica

Envelhecimento da População Regulamentação

Judiciário

A despesa sempre tem de ser menor que a Receita

6

PAGAMENTOS=DA

RECEBIMENTOS

TempoCICLO FINANCEIRO FAVORÁVEL

RECEBIMENTOS

RECEBIMENTOS

Recebimentos Acumulados= 100%DA Médio= 20%Resultado Financeiro = 80%

Recebimentos Acumulados= 180%DA Médio= 20%Resultado Financeiro = 160%

PAGAMENTOS=DA

Recebimentos Acumulados= 260%DA Médio= 20%Desp. Assistencial Média = 70%Resultado Financeiro = 170%

PAGAMENTOS=DA + Desp. Assist.

Resultado Financeiro Acumulado = 1,7 x Fat.

O Ciclo Financeiro Favorável da Saúde Suplementar

1º Mês 2º Mês 3º Mês

Encerramento das Atividades

Mês N

Mês N+1

Desp. AssistDesp. Assist Oculta

7

O Quebra-Cabeça da Saúde Suplementar O Quebra-Cabeça da Saúde Suplementar

LEI LEI 96619661

JudiciárioJudiciárioCDCCDC

Plano RealPlano Real

LEI LEI 96569656

CONSTITUIÇÃOCONSTITUIÇÃO1988 1988

REGULAMENREGULAMENTAÇÃOTAÇÃO

8

RegulaçãoRegulação

Conceitos BásicosConceitos Básicos

• Contratos JustosContratos Justos

• Cumprimento dos Contratos Cumprimento dos Contratos

• Visão econômica prudencialVisão econômica prudencial

Pré pagamento, lida com economia popularPré pagamento, lida com economia popular

Contrato de trato contínuoContrato de trato contínuo

Lógica mutualista de financiamento – longo prazoLógica mutualista de financiamento – longo prazo

Risco sistêmico- curto prazo Risco sistêmico- curto prazo

Conceitos BásicosConceitos Básicos

• Contratos JustosContratos Justos

• Cumprimento dos Contratos Cumprimento dos Contratos

• Visão econômica prudencialVisão econômica prudencial

Pré pagamento, lida com economia popularPré pagamento, lida com economia popular

Contrato de trato contínuoContrato de trato contínuo

Lógica mutualista de financiamento – longo prazoLógica mutualista de financiamento – longo prazo

Risco sistêmico- curto prazo Risco sistêmico- curto prazo

9

Risco deRisco deInsolvênciaInsolvência

Sobrecarga do Sistema Público

Risco SistêmicoHospitais/Laboratórios

ConcentraçãoNecessidade de Defesa

da Concorrência

BeneficiárioRisco de ficar sem assistência

Efeitos Potenciais da Insolvência de OperadorasEfeitos Potenciais da Insolvência de Operadoras

10

População mais informada e exigente

Envelhecimento da população

Exigência de uma gestão cada vez mais profissional.

Incorporação vertiginosa de novas tecnologias.

Custos ascendentes assistenciais e regulatórios.

Financiamento sob pressão.

Falta de recursos.

Conflitos entre os componentes do Setor.

Interferência crescente do Judiciário

AlternativasAlternativasCenário da Saúde Suplementar no BrasilCenário da Saúde Suplementar no Brasil

12

Consumidor Consumidor Operadora Operadora Prestador Prestador Paciente Paciente

ANS – Novos FocosANS – Novos Focos

13

Market Design x Regulação

Market Design

• Consiste dos mecanismos que organizam os atos de compra e venda;canais de fluxo de informação;leis e regulamentos que são estabelecidos pelo estado que definem os direitos de propriedades e garantem o cumprimento dos contratos

• O design do mercado não controla o que ocorre no mercado (liberdade de decisão é fundamental!),mas dá forma e suporte às transações que ocorrem no mercado.

• O design do mercado é uma moldura que estabelece limites ao que é possível.

14

Ações da ANS em função do Cenário

• Segurança Econômica e Financeira.

Análise padronizada dos dados econômico financeiros de 100% das Operadoras

Criação de um Modelo de Solvência para Operadoras

Visitas Técnicas

Interação com o Judiciário

Criação de um modelo de análise de solvência

Autorização de Funcionamento

15

Saneamento do Mercado - Registros CanceladosSaneamento do Mercado - Registros Cancelados

Fonte: Cadastro de Operadoras – dezembro/2005

Registros Cancelados

13%

6%4%2%

4%

71%

Descumprimento Legal Adequação LegalLiquidação Extrajudicial Por incorporaçãoAusência de operação Pedido de cancelamento

Motivo de Cancelamento QuantidadeDescumprimento Legal 163

Adequação Legal 69

Liquidação Extrajudicial 50

Por incorporação 20

Ausência de operação 49

Pedido de cancelamento 876

Total 1.227

16


• Qualidade Assistencial

Racionalização da Incorporação Tecnológica

Qualificação Objetiva dos Médicos e Prestadores

17


• Desenvolvimento da Responsabilidade Social

Questionário

Balanço Social do Setor

Manual Preliminar

Criação da Rede de Responsabilidade Social na Saúde Suplementar

Resultados

19

83,25

93,78

83,97

95,01

85,36

96,63

88,38

101,88

0 50 100 150

20

04

20

05

IPC-Geral IPCA IPC-Saude Rec.Media

Operadoras Médico-HospitalaresBRASIL

Fonte: DIOPS (em 20/03/2006), Cadastro de Beneficiários (Dez/2005), IBGE , FIPE

1794

1674

1588

32.000.00032.500.00033.000.00033.500.00034.000.00034.500.00035.000.00035.500.00036.000.00036.500.00037.000.000

2003 2004 2005

BENEF Qtd.Oper.

278

231 232

0

50

100

2003 2004 2005

C4 C3 C2 C1 HHI

19,1

3%

18,7

8%

19,7

7%

020.00040.00060.00080.000

100.000120.000140.000160.000180.000200.000

2003 2004 2005

Milh

are

s

População Beneficiários Cobertura

99,2

%

98,3

%

96,2

%94,0%

95,0%

96,0%

97,0%

98,0%

99,0%

100,0%

101,0%

2003 2004 2005

Con

cen

tração

Ben

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ciá

rios e

O

pera

dora

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ari

ação

de P

reços

Índ

ice C

om

bin

ad

o

Cob

ert

ura

2003 2004 2005Qtd. Operadoras 1.794 1.674 1.588 Beneficiários (k) 33.774 34.028 36.337 População (k) 176.514 181.201 183.798 Cobertura 19,13% 18,78% 19,77%Receita Média Mensal 78,77 88,38 101,88 DM 81,66% 81,80% 80,33%DC 1,79% 1,77% 1,76%DA 15,76% 14,74% 14,10%Combinado 99,21% 98,32% 96,19%HHI 278 231 232C1 10,10% 10,20% 10,30%C2 20,07% 16,10% 15,65%C3 24,54% 20,44% 20,36%C4 27,27% 24,67% 24,24%

20

Índice Liquidez Corrente – Brasil

Fonte: Cadastro de Operadoras; DIOPS/FIP

2,10

1,801,88

1,34 1,35

1,55

1,93

2,08 2,06

0,78

0,950,86

1,161,24

1,34

1,53

1,72

1,42

1,811,70

2,55

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Índ

ice L

iqu

idez C

orr

en

te

Autogestão NãoPatrocinada

Cooperativa Médica Cooperativaodontológica

Filantropia Medicina de Grupo Odontologia deGrupo

SeguradoraEspecializada em

Saúde

Modalidade

LC - 2003 LC - 2004 LC - 2005

21

Índice Liquidez Corrente – Região Sudeste


2,84

2,632,62

1,341,42

1,61

2,06

2,182,03

0,620,60 0,62

1,171,26

1,36

1,63

1,89

1,45

1,811,70

2,55

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

Índ

ice L

iqu

idez C

orr

en

te


Cooperativa Médica CooperativaOdontológica



Saúde

Modalidade

LC - 2003 LC - 2004 LC - 2005

22

Índice Combinado – Brasil


1,071,11 1,09

1,00 1,00 0,98 1,010,98 0,98

1,43 1,44

1,36

0,97 0,96 0,97

0,860,79 0,78

1,01 1,01 1,02

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

Índ

ice C

om

bin

ad

o





SaúdeModalidade

COMB - 2003 COMB - 2004 COMB - 2005

23

Índice Combinado – Região Sudeste


1,061,051,041,00 0,99 0,98

1,051,00 1,00

1,38 1,39 1,36

0,97 0,96 0,96

0,86

0,77 0,77

1,01 1,01 1,02

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

Índ

ice C

om

bin

ad

o





Saúde

Modalidade

COMB - 2003 COMB - 2004 COMB - 2005

24

Índice de Despesa Assistencial – Brasil


0,82

0,89 0,880,84 0,84 0,82

0,700,67 0,67

0,810,800,76 0,76 0,75 0,76

0,450,41 0,41

0,86 0,870,90

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

Índ

ice d

e D

esp

esa A

ssis

ten

cia

l





SaúdeModalidade

SI N - 2003 SI N - 2004 SI N - 2005

25

Índice de Despesa Assistencial – Região Sudeste


0,79 0,810,79

0,84 0,830,82

0,72

0,67 0,68

0,81 0,800,78

0,76 0,76 0,77

0,47

0,420,41

0,860,870,90

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

0,90

Índ

ice d

e D

esp

esa A

ssis

ten

cia

l





SaúdeModalidade

SI N - 2003 SI N - 2004 SI N - 2005

26

Índice de Despesa Administrativa – Brasil


0,23

0,20 0,20

0,15 0,14 0,15

0,280,29 0,28

0,42 0,43 0,43

0,19 0,180,18

0,420,41 0,41

0,110,10

0,08

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

Índ

ice d

e D

esp

esa A

dm

inis

trati

va





SaúdeModalidade

I DA - 2003 I DA - 2004 I DA - 2005

27

Índice de Despesa Administrativa – Região Sudeste


0,250,23

0,24

0,14 0,140,15

0,30 0,300,29

0,410,41 0,42

0,18 0,180,17

0,410,39 0,39

0,110,10

0,08

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

Índ

ice d

e D

esp

esa A

dm

inis

trati

va





Saúde

Modalidade

I DA - 2003 I DA - 2004 I DA - 2005

28

Questões Prementes do Sistema

Autorização de Funcionamento – Garantias Financeiras

Atualização dos Normativos

Regulamentação do Segmento Autogestão.

29

Monitoramento das Garantias Financeiras

Operadoras Enquadradas(APENAS OPERADORAS QUE ENCAMINHARAM DIOPS)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

3º Trim2002

4º Trim2002

1º Trim2003

2º trim2003

3º Trim2003

4º Trim2003

1º Trim2004

2º Trim2004

3º Trim2004

4º Trim2004

1º Trim2005

2º trim2005

3º Trim2005

4º Trim2005

% OPS OK

%Benef

30

Monitoramento das Garantias Financeiras – RDC77Monitoramento das Garantias Financeiras – RDC77

46

0

94

51

34

301

172

0

45

172

260

93

71

231

141

12

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Autogestão Não Patrocinada

Autogestão Patrocinada

Cooperativa Médica

Cooperativa Odontológica

Filantropia

Medicina de Grupo

Odontologia de Grupo

Seguradora Especializada em Saúde

DESENQUADRADA ENQUADRADA

31

Monitoramento das Garantias Financeiras/Monitoramento das Garantias Financeiras/ Potencial de Ativos GarantidoresPotencial de Ativos Garantidores

Ativos x Exigências

Modalidade Ativos TOTAL

ADMIN 2.801.697

AUTOG 164.808.369

COOPM 1.876.869.691

COOPO 36.623.210

FILAN 1.241.565.876

MEGRP 1.500.662.342

ODGRP 57.953.905

Total Global 4.881.285.091

Modalidade Cobertura Ativos Exigida

ADMIN 95.081

AUTOG 17.965.871

COOPM 298.675.205

COOPO 5.025.783

FILAN 29.095.796

MEGRP 268.514.903

ODGRP 13.605.418

Total Global 632.978.058

Premissas de Cobertura:

90% Imóveis Hospitalares

30% Imóveis Não-Hospitalares

80% Renda Fixa

40% Renda Variável (Grande Porte)

30% Renda Variável (Médio Porte)

80% Longo Prazo

32

Grandes Questões

Definição das “práticas anti concorrenciais”

Discussão da Portabilidade de Carências

Discussão do Pacto Intergeracional e o questão do Idoso

Formas de mitigar os riscos sistêmicos deste mercado

Formas de aperfeiçoamento gerencial que consigam diminuir o preço aumentando o acesso mantendo a qualidade assistencial.

33

A Dinâmica de um Futuro Previsível – População IBGEA Dinâmica de um Futuro Previsível – População IBGE

34

And hospital use increases with age

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

15-24yrs

25-34yrs

35-44yrs

45-54yrs

55-64yrs

65-74yrs

75-84yrs

85+ yrs

Days of Care

Hospital Discharges

Rate per 1,000 population

35

Índice de utilização por tipo de produto e faixa etária

0,0%

50,0%

100,0%

150,0%

200,0%

250,0%

300,0%

350,0%

400,0%

450,0%

00 a 1 01 a 4anos

05 a 9anos

10 a 14anos

15 a 19anos

20 a 29anos

30 a 39anos

40 a 49anos

50 a 59anos

60 a 69anos

70 a 79anos

80 oumaisanos

ANT. LEI 9656

UNIFACIL

UNIMAX

UNIPART

A concentração do risco

36

Um mercado só funciona bem quando informação flui livremente,

Tem que haver mecanismos para assegurar que a informação é confiável.

Uma assimetria na informação limita as negociações Os mercados só funcionam direito quando as pessoas podem

confiar umas nas outras. Isso não ocorre naturalmente. Garantias são formas de assegurar que não há informação

escondida. As pessoas tendem a não transacionar se não há garantias de

que as promessas serão mantidas.

“quando as coisas funcionam bem existe um mercado bem desenhado por trás”

Crenças

Contatos: [email protected]

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