Ofício dedo-duro do Gabinete do Reitor Zaki Akel Sobrinho, da UFPR

5/9/2018 Of cio dedo-duro do Gabinete do Reitor Zaki Akel Sobrinho, da UFPR - slidepdf.com

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iA'•lf~~<

MINISTERIO DA EDUCA<;:Ao

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA

GABINETE DO REITOR

Curitiba, 10 de agosto de 2011.

OF UFPR 007111 - RlCirc

Prezados Senhores,

De ordem do Magnifico Reitor, com vistas ao cumprimento da Decisao proferida

em 05/08111 it peticao 8634 - 201 110172698-5/STJ-DF referente ao movimento grevista dos

tecnicos-adrninistrativos (copia em anexo), considerando e sem prejuizo a cornpetencia que e

atribuida ao excrcicio de cargos de chefia na Administracao Publica Federal nos termos do

paragrafo primeiro do Art. 6°. do Decreto 1590/95, solicitamos 0 encaminhamento de

informacoes sobre 0 quantitativo de servidores tecnico-administrativos paralisados na unidade

sob vossa responsabilidade administrativa.

A informacao devera seguir 0Modelo em anexo e ser encaminhada ao Gabinete

da Reitoria, impreterivelmente, ate 0 dia 12 de agosto corrente por correspondencia eletronica

(oficio digitalizado e assinado) para 0e-mail [email protected].

Contando com a colaboracao, apresento consideracoes,

Atenciosamente,

- , , ' ,\/> ~ ----- •........_._ _ - r - :

._..// 1/ ....

" , - _ . ( J . ~ t : : : : r - = = : = ; -GUJ._,{, ~ProF. Ana (Lucia Jansen de Mello de Santana

Chefe de Gabinete do ReitorI

Aos

Chefes de Unidades Administrativas e Academicas

Nesta UniversidadeRUA xv DE NOVEMBRO, 1299 - 80060-000 - FONE (41) 3360-5000 - FAX: (41) 3264-2243 - E-mail: [email protected] - CURITIBA· PARANA - BRASIL

mailto:[email protected].

mailto:[email protected]


mailto:[email protected].



MINISTERIO DA EDUCACAo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA

GABINETE DO REITOR

MODELO DE OFICIO-RESPOSTA

A Pro-Reitoria de Gestae de Pessoas-PROGEPE

Sra. Laryssa Martins Born

Nesta Universidade

Em atendimento ao solicitado no OF UFPR 007111 - RlCirc vimos

informar a situacao atual desta unidade administrativa frente ao presente movimento paradistados servidores tecnicos-adrninistrativos da UFPR.

Setor:

Unidade Administrativa:

Chefe da Unidade: Matricula SlAPE:(nome completo)

TEOdCOs-Amll:\ISTRATlVOS LOTADOS NA

U:\IDADE MATRICULA FGou CD SITUAc;:Ao

(nome cornplero) SlAPE (SE POSITIVO,INFORMAR (em greve OU

A FUN('Ao OU 0 CARGO trabalhando)

EXERClDO)

Adicionalmente, informamos que tomamos ciencia ao contido na Decisao

proferida em 05/0RIII it peticao 8634 - 201110172698-5/STJ-DF relativa ao movimento grevista

dos tecnicos-adrninistrativos e, frente a esta, a competencia que nos e atribuida em conformidade

ao disposto no paragrafo primeiro do Art. 6°. do Decreto 1590/95

Curitiba, de agosto de 2011.

(assinatura)

NOME COMPLETO

RG 1 CPF

cargo

RUA xv DE NOVEMBRO, 1299 - 80060-000 - FONE: (41) 3360-5000 - FAX (41) 3264-2243 - E-mail: [email protected] - CURITIBA - PARANA - BRASIL





COPIA DADECISAo STl:



PETIC\.O = , , 0 8.63-4- Dr (2011 0172698-S) <0

RELUOR

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t:,.1\"ERSIDADE FEDERAL DO A~L-\zOKAS l_TFA.\I

1.-:"1\"ERSIDADE FEDERAL DO PARA tiFP A

1.~1\ "ERSIDADE FEDER.-\L RL'R.-\L DA A...L-\ZC)r.l.-\ tFRA

t.-:,.1\"ERSID.IDE FEDER.-\L DO OESTE DO PAR...\ t TOPA1.").1\"ERSID.IDE FEDER.-\L DE TOCA.'nINS ...tTTO

t ~1\ "ERSIDADE FEDER.-\L DO CEARA· T)1=-("E

T_")'1\"ERSIDADE FEDER.-\L DE C.~IPDJA GR.-\';"-"DEUFCG

T_")'l\"ERSID.IDE FEDER.-\L DE ALAG<..IASl'F.-\L

1.-:,.1\1:RSIDADE FEDER.-\L DO RIO GR.-\';"-"DE DO NORTE

T_TR...1\J

t ~1\ 1:RSIDADE FEDER.-\L DE PER.",\A.\IBUCO t'FPE

1.").1\1:RSIDADE FEDERAL RlJRAL DE PERNA.\IBt"(O UFRPE

1.~ "ERSIDADE FEDER..u. DO RECl1KCA YO DA BAHIA t7FRB

U2'm 1:RSIDADE FEDER.-\L DO ~L-\R..-\.."-l{AO·t'F:-L-\

1...-:,.1\:RSIDADE FEDER.-\L DE ~IDJAS GER.-\IS 1 .. 'F~IG

C2'm 1:RSIDADE FEDER.-\L DOS \-.-\LES DO JEQT...'ITll\rIO:--'R-\

E I\I1_ "Rl'CI - 1..'F\ 1 . . 1 \ I

1.-:,.1\1:RSIDADE FEDER.-\L DE LA\ R-\S - UFLA

T_")'1\"ERSIDADE FEDER.-\L DE ot m o PRETO tFOP

T_:,.1\1:RSIDADE FEDER.-\L DO TRL~GT_1LO :\Il);EIRO - lFDI

C:-"1\1:RSIDADE FEDER..u. DE \ l(OSA ...UFY

1.-:"'1\1:RSIDADE FEDER.-\L DO ESTADO DO RIO DE JA"\i.1:IRO-

t""c\IRIO

t~1\ 1:RSIDADE FEDER.-\L DO RIO DE JA...''EIRO ...lTR.T

l").1\ 1:RSIDADE FEDER.-\L RUR..u. DO RIO DE J.-\"'fEIRO

l . . . 'FRR._T

1.~1\ 1:RSIDADE FEDER.-\L FLU\IIN1:~SE PH

T_-:"1\:RSIDADE FEDER.-\L DE sxo CARLOS - rFSCAR

1...~1\1:RSIDADE FEDER.-\L DE sAo P.-\ULO - IT).lFESP

1...-::""1\:RSIDADE FEDER.-\L DO ESPIRITO S.-\..:.'\TO'FES

t-::""1\1:RSID_IDE FEDER.-\L DE GOlAs - FFGO

t-::""1\1:RSID.IDE FEDER.-\L DO p.-\R..-\..'JAl'FPR

1.-::""1\:RSID.IDE FEDER.-\L DE SA.l"-A CAT.-\RlNA - lTSC

t-::""1\1:RSID.IDE FEDER.-\L DO RIO GR.-\i"\i"DEDO SlT - l'FRGS

C-:"'1\"ERSIDADE FEDER.-\L DE CIESCL-\S DA SALmE DE

PORTO .-\LEGRE

1.-::""1\ERSID.IDE FEDER.-\L DO P.-\..\IP_-\...Ui'IP.-\...\IPA

1.-::""1\:RSID.IDE FEDER.-\L DE SA"-lA \L-\RlA -l'FS~I

1.-::""1\ERSID.IDE FEDER.-\L DO RIO GR.-\.."TIE ...H"RG

t~l\ 1:RSID.IDE DE BR.-\siuA - l_').;'B

r.\DIRA ER.'\;TSTO SILy_-\ E OtTTROt S)

FASCBRA FEDER.-\\"A.O DOS SI:-.TIIC-\TOS DOS

TR.-\B.-\LRIDORES D_-\S l_1\1\ "ERSIDADES ptmuc.-\s

BR.-\SILEIR.-\S



REQt~EF1DO

FEQT~~EFlDO

P-EQt~EFlDO

PEQCEFlDO

P-EQT_~EF1DO

REQCEFlDO

REQt~EFlDO

REQCEFlDO

REQt~EFlDO

RE(,jCEFlDO

RE(lCEF1DO

REQT_~EFlD(I

F~EQCEFlDO

REQt-HUDO

REOT_~ERIDO

REQt-EFlDO

REQt-EFlDO

REQT.~EIUDO

SD.'TESA_\I • Sr--TIICATO DOS TRAIHLHADORES DE E:-';SINO

SFPERlOR DO EST..UK) DO A...LoV:O:-:AS

sr--TITIFESPA . t~T\ "ERSIDADE FEDERAL DO PARA FFPA

SL'-<llTR:\ t~1\ "ERSIDADE FEDER-\L RCR-\L D.-\

.-\_\LoV:<):--'l.-\

SI:--.'T.ID• CFTO • t.~1\ "ERSID.IDE FEDER-\L DE TOC-\:\lD:S

SNTESPB • Sr--TIIC-\ TO DOS TR-\B.-\LH.IDORES DEEDTX.-\<;·Ao Sl"PERlOR DAS INSTInl\·<..1ES FEDER-\IS DE

E:-:Sl1"O I\"TER\IF\lCIPA1S).'"0 EST.IDO DA PARAlBA

SNn TCE • STh:TIIC-\TO DOS TR.-\B.-\LH.IDORES :-';.-\S

l").1'\ '"ERSID.IDES FEDER.-\IS DO EST.IDO DO CEARA

ASStTB.-\ • STh:TIICATO DOS TR-\B.-\LH.IDORES TICKICO E

.ID~Ic\lSTR.-\m-o DA T.~1\ '"ERSID.IDE FEDER.-\L D.-\ B.-\HL-\·

lTBAFFRB

SI:-:TUFAL • Sn-.TIICATO DOS TR.-\B.-\LH.IDORES DA

l ").lYERSIDADE FEDER-\L DE .-\LAGOAS

STh:TITEPE • STh:T>IC.-\TO DOS TR.-\B.-\LH.IDORES DA

l").1\ '"ERSID.IDE FEDER.-\L DE PERl\;".-\.:.\IBUCO• FFEPE

STh:TIIC.-\TO DOS TR.-\B.-\LH.IDORES DAS l~1\ "ERSID_IDES

FEDER.-\lS DE PER.:'\;.-\.:.\IBCCO·SE\'Ao SI"\iTIICAL lTRPESTh:'TESTR.:"," SI:\'DICATO EST.IDF.-\L DOS

TR..-\B.-\LH.IDORES DI EDlTA<;Ao DO ENSINO ST.'PERlOR

SD.'TDH • STh:TIIC-\TO DOS TR.:-\B.-\LH.IDORES DrEDCCA<,.~Ao DE TERCEIRO G-R.-\U 1'0 ESTADO DO

~L-\R.-\.:.\JH..\O

SIXT·IFESGO Sll\TIIC.-\TO

TEC'lCO·AD~ IThlSTR.-\TIYOS

DOS

DI

TR.-\B_-\LH.IDORE S

EDTXA<;'Ao DAS

INSnnl\'OES FEDERAlS DE ENSI:KO St"PERlOR DO EST.IDO

DE 001.-\$

SI~-TH-B SI:\TIIC-\TO DOS TR.-\B_-\LH.IDORES DA

H ')..TIA(Ao UNI\ '"ERSIDADE DE BRASILIA

SNTtTRT • Sr--TIIC-\TO DOS TR-\B_-\LH.IDORES DrEDtT.-\<;·Ao DA t~l\"ERSID_IDE FEDER.-\L DO RIO DE

J.-\~"EIRO • FFRT

SI:-:n-FF STh.TIIC-\TOS DOS TR-\B.-\LH.IDORES D.-\

T.~lYERSID.IDE FEDER-\L FLT.;:\II1'\E:JSE • rrr

_-\SC\IRIO • ASSOCIA<;Ao DOS SER\ lDORES DA t",IRIO

STh:'TT.""R_T • STh.TIICATO DOS TR.:-\B.-\LH.IDORES DrEDtTA<;"Ao DA lTRRT

SL'-<TIIFESBH • SI:\TIIC.-\TO DOS TR.:-\B.-\LH.IDORES NA IFES

BELO HORlZO);"TE

SI:\DFFL-\ Sc\TIIC-\ TO DOS SER\ -IDORES D_-\

T.0.1\'"ERSID.IDE DE LA\ "R.-\S

.-\S_-\Y •. -\ssocl-\(Ao DOS SER\ IDORES .ID~ITh:1STR.:-\m·os

DA l0.1\ "ERSID.IDE FEDER-\L DE \ l<;·OS.-\

.-\SstTOP Sc\TIIC-\TOS DOS TR-\B.-\LH.IDORES

T:ECSICOS·.ID~IC\lSTR-\TI\-OS DA lTOP



REQCERlDO

REQt"ERlDO

REQt~ERlD(l

REQl_TRlDO

REQ1.~ERlDO

RE(WERlDO

SI:"TE~y,IED SI?-.TIICATO

rrcxtco-Ar» ffi-..1STR-\TIVOS

Il'STITI1<;'(_1ES FEDERAlS DE

y,n_~ICIPIO DE FBERABA

SIXn.."")'lFESP - STI'-TIICATO DOS TR-\BALH.illORES DA

1..-;\IVERSID.illE FEDERAL DE sAo PAl..n.o -l..').1FESP

SI?-."Tt'FSC\R SI?-.1:>KATO DOS TR.-\BALH.illORESTEC?-.lCO-.ill:\ffi-..1STR.-\TIVOS HI EDl..TA<;'Ao DA

T_;.JI\"ERSID.illE FEDER.-\!' DE sAo CARLOS

Sf.'TI"FES SINTIICATO DOS TR.-\B.-\!'H.illORES DA

T . " " ) . T \ "ERSID..llE FEDER.-\!' DO ESpiRITO SA..."TO

SNTI"FSC STI'-TIICATO DOS TR.-\B.-\!'H.illORES DA

t"") .T\ "ERSIDADE FEDER.-\!' DE SA'-"TA CATARI~.-\

S:c-..TIITEST-PR - SI?-.TIICATO DOS TR.-\B.-\!'H.illORES DI

DOS TR.-\B.-\!'H.illORES

DI EDCCA(AO DAS

E1"SNO SUPERIOR DO

EDCCA\" Ao DE TERCErRO GRAU

APT.AFl'RG - ASSOCIA\,Ao CLASSISTA DO PESSO.-\!.

TEC?-.lCO-.IDy,IDo1STR-\TI\·O DA Fl.."RG

ASSFFRGS ASSOCIA<;'Ao DOS SER\ 1DORES DA

l."")'T\~ERSIDADE FEDER.-\!' DO RIO GR-\."-TIE DO SCL E

l.~IVERSID.illE FEDER.-\!' DE CIE~CIAS y,rEDIC-\S DE PORTOALEGRE

.-\SSPFSl\I - CA\IPFS DA 1..0.;1\ "ERSIDADE

SA1'\T.-\l\L-\RIA

SD;TIIPA_vIPA SINTIICATO

TECXICO-.IDl\IIKISTR.-\TIVOS HI

l..~IVERSIDADE FEDER-\!, DO P.-\.\IPA

FEDER.-\!' DE

DOS SER\-IDORES

EDl..T.-\\'Ao D.-\

DECIS"\O

Trara-se de "acao de di-sidio de greve uacional cumulada com acao

couunaton.i de obrigacao de fazer e nao fazer e com acao condenaroria". com pedido de

linun,u. ajuizada pela 1.1\1\"ERSID.illE FEDER-\!, DO .-\.\L-\201"AS - I,F.-\'\ I e Ot"TR.-\S

(CHIF! F.-\St"DRA - FEDER.-\\Ao DOS SINTIICATOS DOS TR-\B.-\!.H.-\DORES D.-\S

1.--:\"1\"ERSID.illES PCBLICAS BR.-\SILEIR-\S e Ol"TROS, objetivando a declaracao de

ilecalidade e abusividade do movimenro grevista desencadeado pelos servidores integranres

del reterida- entidade s sindicais. com il cominacao de mulra diana de RS 100,000,00 (cem

nul reuis) p.ua cada uma delas. em caso de descumprimenro da decisao judicial

Narram (1 , auroras em sintese. que:

,11 "apesar de se tratar de enridades auronomas. a greve incitada pela

f..-i.SCBF_-\.;;pelo-smdicatos que ela congrega. mobiliza tuna unica carreira. qual seja. a de

T';;dUCl1-. Adminisrrativos em Educacao. que ~;'\oregidos pO I uma (mica lei, a Silber LeI

[I"e; 1. de U de janeiro de 2005" rfl. 12):

b) referida caregoria profis-ional. d iante de seu cararer nacional, n,10 se

enccnua vinculada ;1 lim unico org.io empregador. mas a varies l~r,?.ios. "sublevados por uma

Federacao de xindicato, e sindicatos associados" (11, 12):

c t fOI instau rad o p ela Secretaria de Recursos Humanos do :Y.Iillist~rio do

Planej.nuenro. Orcamenro t! Ge-tao urn procevso de negociacao com a FAS1."DR.-\para exame



( l . - i ]l<lIlLlde reivindicacoes de interesse cia caregoria represenrada. qne resultou na fixacao de

nma azenda de reunioes realizadas 110 decorrer do mes de maio de 2011:

ell "Para reforcar 0 compromi ~~o do governo com as negociacoes. em lOde

_ilI111K' de '::!)11. foi enviado a entidade 0 Oficio Conjunto 1 10 12011-SESC~IEC-SRH}'IP. em

C j\ 1e o - Secretarios de Ensino Superior do }'Iinistelio cia Educacao ( ... ) e 0 Secretario de

R~-::\lIS(" H unianos do Mini-reno do P lanejamento. O rcamenro e G estae comunicam a

(h,po'J~;j() do zovemo em concluir as negociacoes em prazo razoavel a ser acordado pelasp .u te- em re um ao ag en dad a para - de junho de 2011" (11s. 14 e 1~):

.:', diante do comunicado c ia F .-\st"B RA . d e que daria inicio a greve a partir de

6 6 11. "Inrerp retand o a decisao d a categoria com o inrenupcao unilateral d as negociacoes. a

S~d er.m a d e R ecursos H um ano s com unicou 0 cancelarnenro da reuniao previ sta p ara - d e

jnnho de '::011" itll:-i:

r , pt.' meio do Oficio ConjtultO '::2011 - SESt- )'IEC-SRH)'IP. 0 Secretario

de En-ino Snpenor e 0 x ecre rario d e ReclU'SOS Humanos reafinnaram a importancia de

rerom,u ,E nego ciacoes uned iatam en re. a tim de alcancar um acordo a tempo de se r

c on re ru p la do n il lei orcamentaria de 2012. ofen a q ue .n o en tan to , Ioi recusada.

Sustenram qn~ os fares acima narrados demonsrrariam a ilegalidade e

,J1_)\1S1Y1dacl~do movimenro grevista. na form a do an. 14 cia Lei o r. "83189. haja vista qu e sua

d dl1g r,1~ il< )o co rreu < em q ue se esg otasse a ren tativ a d e n ego ciacao , n ao se observando, desva

ti:'JlJF1. 0 dispo-ro no an. 30 do cirado diploma legal. confonne. alias. Orienracao

Jnn-prudencial 11 cia SDC do TST.

Afinnain qne a paralizacao des servidores colocaria em risco 0 pleno

cnmprunenro da uu-sao cia, Universidades Federals. porquanto resultaria "em rransrornos de

dl\·~hl) narurezas. alguns dele" impossiveis de serem compensados. rais como as inumeras

l;r\"l(Lld~s de p es qu is a e e xp er im en tac ao perdidas. arendim enros m ed icos nao realizados on

refeicoe- alunenrares nao servidas". assim como. dentre ourros transtornos irrecuperaveis on

n'h:' indenizaveis. "os prejuizos nas djYeI'SJS arividades de pos-graduacao e de graduacao.

, , , , - , , l l l l .iqnela- decorrentes cia paralizacao na emissao de diplomas. uo funcionamenro de

bibliorecn-. na u ao r ea liz ac ao de matriculas. na precarizacao do arendimentos nos hospirais

veteiinario- < ' nos hospirni , de ensino. na nao fonnalizacao < i t ' S trabalhos de conclusao de

";'ILl' ~ no uao rezi-rro (\,15 notas dos alunos. impedindo qne 0 semestre seja devidamenre

imciudo ou finalizado" (11. 1"'1.

Segnem afinnando que diversos orgaos, insrrumentos e services ficariam

pIecano-. on me-mo completamenre inarivos. tais como os restauranres universitarios.

1 . " 1 1 ' ( ' [ , ) t " ' 1 1 ( o ' . fazeudas universitarias e ourros. ensejando. inclusive. a responsabilizacao dos

reu- no forma dos arts 1S6. IS'" e 9'::"" do Codigo Civil,

Subsidiariamente. em case de reconhecimento da legalidade clo movimento

p.uedi-ra. defendern 0;' au to re -, a necessidade de que seja esrabelecido, na fonna do an. 90 ci a

Lei - -:53 So. bern como do Pacto Intemacional sobre Direitos Economicos. Sociais e

Culmrais. mcorporado ao ordenamento jundico patrio pelo Decreto ~91. de 6'_ 9'::. a

mauurencao c l . l prestacao de service por pelo menos "'000 dos tecnicos. sob pena de

p.iaainento de nmlta cominaroria de R$ 100.000.00 (cem mil reaisj.

Os pedidos finais foram assim fonuulados. iu verbis (fls. '::0':: 1):

a) st '_iadeferida medida Iiminar inaudita altera pars para detemnnar a

imediata suspensao do movimento grevista de seus servidores em todo 0

territono nacional. commando multa diana em desfavor das entidades

represenrativas da categona. no valor de R$ 100.000.00 (cern mil real'» p ara



c ad a u m. em caso de descumpnmento:

b) caso avsim nao enrenda 0M inistro R elator. q ue se ja c on ced id a m ed id a

linunar. inaudita altera pars. para estabelecer os Iinutes do movnnento. co m a

determinacao de que seja manrida no trabalho, no s dias d e g re w. uma equipe

('0111 no minuno 7 0 < ? , ' o dos servidores Tecnico-Administrativos em cada

localidade de aruacao. sob pella de multa diana de R$ 100.000.00 (cem nu l

rears) para cada requerida:

c) em s\.'de de cognicao defininva e exauriente. que " " J " declarada a

ilegalidade e abusividade da greve em questao. com a cominacao de multa

diana de R$ 100.000.00 (cern mil rea is ) para cada uma das entidades. por

descumpnmento:

d) por fim. a c on den ac ao d as e ntid ad es requeridas ao pagamento de

in de ni za ca o c orr es po nd ..n te a os d an os c au sa do s a os c ofr es p ub lic os p ela g re w.

CUIO v alor d eve ra ser ap urad o ..Ill liquida\i' io de sent..nc a

Requ ..rem. ainda. a citacao das re s para. q u e re nd o, c on t e starem a pr . . , en t e

demanda.

Protestant provar 0 alegado per todos os m e is o d.. prova ..1ll direito

admi tidos . .. Illesp ecial p ela j un ta da d e no vo s d ocu men to s .

.J un ra me nte c om J inicial foram junrados os docum entos de fls. 22-10 .

A L'niversidade Tecnologica Federal do Parana -lTTPR. na peticao de fl . 6~.

1<:']11;0'1 o inzres-o no polo Min. do feiro. ao argumento de que os servidores ocupantes dos

C.1I;Z(l, de Tecnico em Adminisrracao. de se n respective quadro funcional. tambem aderiram

..W movunento nacional de paralisacao de suas atividades,

DeClClo .

C011K' cedico. 0 S up rem o T rib un al Federal. <10 ap reciar s imul taneamenre 0' >

=\I;m:Lld,)~de Injuncao 6-0 ES. -OSDF e i12'PA. fixou <1competencia desta Corte para

decidu as acoes ajuizadas visaudo no exercicio do direito de greve pelos servidores publicos

Cl\'b quando ~lparalisacao for de ambito nacional on abranger niais de uma unidade da

t~dera.;:.l". por analogia ao disposro no art. 2°. I. "(1". da Lei 7.':'0188. que atribui competencia

ao Tribunal Superior do Trabalho para julgar dissidios coletivos q ue eXee d<1 11 1 junsdicao dos

Tnbun.u- Recionai- do Tlab.11110.

~a mesina oporrnnidade. inrerpretando o dispostono

an. 3....',11. cia Cousriruicaod, Repubhca - (1 q ual garan re a rod as as categ ories. inclusive nos servidores publicos. 0

d ireiro d e:;re\ -e -. e nten deu a S up re ma Corte ser apl icavel . 110que coub er e enq uanro nao fo r

e cht ado r ez ra iu ent o especifico. a Lei -. "'8389. que di-ciplina 0 exercicio do direito de greve.

ddinelS .itividades essen ciais ~ regula 0 arendim ento das necessidades inadiaveis da

connmidade .

De 1'.110. (1 d ireiro de greve do - , servidores pnblicos deve lhes ser assegurado.

porem I1~1')de fonna irre-rrira. haja vista a necessidade de ser hannonizado com os principios

dl -upremaci.i ell. interesse publico e cia continuidade dos services essenciais para que as

1i~';eSSl(la(k, e l" coletividade sejam eferivamente garanridas. como e 0 caso cias atividades

exercida- !-,eLl, In-tiruicoes Federais d e E n sin o > IFEs .

A p rop osito confira-se 0 seguinte p recedente do S up rem o T rib una l F ed era l:

RECLAN1A(Ao SERVlDOR Pl;BLICO POLICIAIS CIV1S. DIssiDIOCOLETIVO DE GREVE SERVI<;'OSOU ATIVIDADES PllBLICAS ESSENCIAlS

CO)'IPETENCIA PARA CO~XHECER E JULGAR 0 DISsiDIO. ARTIGO I1-t.

C\CISO L DA CONSTITUI(Ao DO BRASIL DIREITO DE GREVE. ARTIGO 37.



1":\ClSO VIL DA CO);STITUI\'Ao DO BRASIL. LEI X 7.78389.

1":\APLICABILIDADE AOS SER\;lDORES P(JBLICOS. DIREITO :-:Ao

ABSOLUTO. RELATIV1ZA(AO DO DIREITO DE GREVE E:-'1 RAZAo DA

r:-:DOLE DE DETER.vlINADAS ATIv1DADES P(TBLICAS AMPLIT1JDE DA

DECISAo PROFERIDA :-:0 JULGA)';lENTO 00 lVlA);DADO DE INJT.P.'J\·Ao X

71 . : : : . ART. I·E § 3°, INCISO IV. DA CO:-:STITIJI\'Ao DO BRASIL.

I:-:TERPRETA(AO DA CONSTITUI\Ao AFRONTA AO DECIDIDO NA ADI

3.395. INCOMPET:ENCIA DA JT.JSTI(A DO TRABALHO PARA DIRD1IR

(O);FLITOS ENTRE SER\1DORES P(TBLICOS E E)lTES DA

AD;'UNISTRA\Ao AS QUAIS ESTAo \1NClTLADOS. RECLAIv1A(Ao

Jl.~LGADA PROCEDEXTE.

1 0 Supremo Tribunal F ederal, ao julgar 0 lVII n. 712. afirmou

eurendunento no sentido de que a LeI 11 . 7.783189. qu e dispoe sobre 0 ex ercicio d o

direito de grew dos trabalhadores em geral. e ato n on uatrv o d e i11icI0 inaplicavel aos

servidores publicos c rv is , m a s ao Poder Judiciario dar concrecao ao artigo 37. 11lClSO

VIr da Constituicao do Brasil. supnndo ouussoes do Poder Legislative.

~ Servidores publicos qu e exercem atividades relacionadas it manutencao

d a ord em p ublica e it seguranca publica. n adminisrracao c i a J l I S tJ ~ a - - - a i o s in te gr ad o s

lWS c hamad as c ar re un s de Estado, qu e ex ercem a ti vi da des i nde legave is , 1IldUSIW a'>

d e e xa ~ao tr ib utar in --- e it s au de p ub lic a. A co ns er va cao do bem com um exige qUE. '

l'oma, categonas de servidores publicos sejam privadas do exercicio do direito de

gre\'e D efe sa d ev sa co ns erv ac ao e eferiva protecao dE.' outros dueitos igualmente

sal va gua rda dos pe la Const rnucao do B ra si l.

3 . Dou tr in a d o d up lo efeito. segundo Tomas de Aqui110. na suma Teologica

(Il Se;;iio da II Pa rt e. Q t le s ti lo 64. Artigo 7). Nao lui duvida quanto a serem. os

s er vi do re s p ubl ic os . ti tu la re s do direito de greve Porem , tal t' qual e licrto m atar a

outrern em vista do b ( 0 1 1 1 c o n i u m . n a o sera i l i c i t a a recusa do direito de grew < 1 tars t'

ql lm~ s er vid o re s p ubl ic os em ben ef ic io cl o bern conium. Niio ha 111eS1110uvida quanro

a serem des titulares do direito de grew. A Constiturcao e . conrudo. tuna totalidade.

Xiio Ulll conjunto de enuuciados qUE. 'se povsa Iff palavra pOI' palavra. e111expenencia

de leitura bern comportada on esteticamente ordenada Dela sao exrraidos. pelo

interprere. senridos normativos. outras C 0 1 ' > < 1 S qut' nao somente textos. A forca

normanva da Consriruicao e desprendida da totalidade. totalidade nonnativa. qu e 11

Consnnucao e . Os servidores publicos sao. seguramente. titulares cl o direito de greve

E',<':1 a r"gra. Ocorre. conrudo. que entre os services publicos ha alguns qu e a coesao

social unpoe sejam presrados plenamente em sua totalidade. Atividades das quais

dependant a manutencao c ia ordem pubhca e a seguranca publica. a administracao c L 1

Justica --- onde as carreiras de Estado. cujos membros exercem atividades

mdelegavers. mclusrve a '> de e x a c a o rributaria --- E.' saude publica n a o e st a o insendos

1)<)elenco dos servidores <1Jca11\<1do~OI' e ss e direito. Services publicos desenvolvidos

pOl ' grupos armados 11S atividades desenvolvidas pela policia CIVil <,iioanalogas para

"."" efeiro. ils dos militares. em relacao aos qU atS a Coustinucao expressamente

proibe a grew [art. 142. § 3°. IV].

4. No j ulg am en to c ia AD! 3.395. 0 Supremo Tribunal Federal. dando

inrerpretacao conforms ao a r t i g o 114. incise 1. c L 1 Cousntuicao do Bravil. na redacao a

ele conferida pela EC 45.04. afastou a coinpetencia c L 1 Justica do Trabalho para

dirimir o s confhtos decorrentes c L 1 S relacoes travadas entre servidores publicos e entes

da Adnunistracao a q u a l estao \ 1 1 1 C u l a c l 0 5 _

Pedido julgado procedente (Rei 6:'68 SP, Rei.~Iill. EROSGR:~r. DJ",

de .:::::o 9)



Por sua vez, em juizo de cogmcao sumaria. verifico estarem presentes os

J~',111l'1l(\'" au ro riza do res d a m ed id a d e u rg en cia, tais q uais ofumus boni iuris e (Ip e r i c I I 1 1 / I 1 / III

inora. be m 121)[110 a au sencia d e P ( , l i C 1 I 1 1 / I 1 / III 1'('1'(,/'$0.

(om efeiro. uiosrra-se clare q ue a p ara lisa cao < la s a tiv id ad es d o'> se rv id ores cia "

Innn ucoe- F ed erais d e E nsino. "em (Ic on tin ge nc iam en to d o m in uu o d e p es so al n ec es sa rio iI

le.l:lz,l,;::,lO d a, a ri vi da de s e ss en cia is, are nra contra 0 E sra do D em oc ratico d e D ireiro . o rd em

pubhc.i e '» principios da legalidade. ci a conrinuidade dos s e rv ice s pub li cos e da supremaciad ,) intere--e p ub lico so bre 1.1privado,

:-':-ainesma linha. ,iio os julgad os d esta Cone. mutatis mutandis: AgRg na ~IC

1"',656 DF . Rd, ~IiJl. O g F ernand es. T erceira secao. DJe de 1".0",09: AgRg na ~1C

1-l,S5- DF . Rd. :\ Iin J or ge :\ 1I1 >s i.T e rc eir a S ec ao . D J e d e 18.06.09.

Da m esma form a. e manifesto 0pengo na demora tend o em vista. por exemplo. a

ne-:es,ld,lde de manurencao das atividades administrativas no ambito das IFEr,c1e

e nc en .u ne nr o d o p rn ne ir o s ellle str e le tiv o d as L 'n rv er sid ad e, F ed er ais . in clu siv e c om pos siv el

~oja~Jo d e~rau d e d iversos alnnos q ue conclu iram "ens resp ectivos CUhOS. hem como do

1111-:)(1 d o p ro ximo p erio do a ca demic o. referenre ao s eg un do s em es rre d o c orre nte an a.

De faro. seria p rejud icad a um a infinid ad e d e estudantes, por todo o PJis. que

fatahnente reriam suas ariv id ad es d iscenres aringid as. com previsiveis danos. ante 0

movimento zrevista para 0 q ua l em n ad a c on co rr eram ,

:-':-<:'NlS circunsrancias. por se trarar de juizo sumario e inaudita altera pan.enteudo 1az oav el n es sa fase inicial do processo deferir em parte 0 p ed id o s ub sid ia rio

formulaclo pelas auroras, para que seja m antida no trabalho, 110S <l ias de greve, u ma eq nip e

COlli no miuimo 5000 (cmquentn por cento) dos servtdores Tecntco-Admtnlstrattvos em

cada localidade de utuacao. excluid os desse m ontante os exercentes de cargos e funcoes de

coufianca .. rre q ue seja ap reciad o 0 mente cia demanda. sob pena de mulra cliaria de

RS ~O.OOO.OO (ctn queu ra m ll reats) p ara cad " r equer id a, em caso de descnm prim ento d o que

PI;' se decide,

Ante 0 exposto. nos rennos aciina consignados. defiro, em parte. a liminal'.

D etlro . < lin da. I.' ingresso da U niversid ad e T ecn ologica F ed eral d o P aran a

t 'TTPR 11<:'IX'10ativo do presente feito,

Proceda-se (1 r ea uma ca o d os amo s.

ClteIlhe, Publique-se. Inrimem-se.

Brasilia IDFI. 0:' d e ag osro d e '::011.

:\II:':ISTRO _-\R.. '_-li.DO ESTE\ CS LI~IA

Relator

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Ofício dedo-duro do Gabinete do Reitor Zaki Akel Sobrinho, da UFPR