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Manual do Clero 2014 INDICE INTRODUÇÃO E VISAÕ GERAL DA ORDENAÇÃO NA ICM........................................................ 2 CAPÍTULO 1: PROTOCOLOS.................................................... .................................................. 5 CAPÍTULO 2: CÓDIGO DE CONDUTA DO LÍDER MINISTERIAL.................................................. 8 CAPÍTULO 3: PREPARANDO-SE PARA A ORDENAÇÃO NA ICM............................................. 12 CAPÍTULO 4: LICENCIAMENTO DO CLERO ORDENADO................................................... 16 CAPÍTULO 5: DEIXANDO UM MINISTÉRIO ATIVO .......................................................... 20 CAPÍTULO 6: DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL CONTINUADO.................................... 22 ADENDO AO MANUAL DO CLERO - PROTOCOLO IBERO-AMERICANO 2014 ..................... 23 CAPÍTULO 1: Introdução ao Protocolo Ibero- Americano..................................................... . 24 CAPÍTULO 2: Exame de Aptidão para Ingressar no Ministério Vocacional (Retiro de Ingresso) .............................................................. .............................................................. .....25

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Manual do Clero 2014INDICE

INTRODUÇÃO E VISAÕ GERAL DA ORDENAÇÃO NA ICM........................................................ 2

CAPÍTULO 1: PROTOCOLOS...................................................................................................... 5

CAPÍTULO 2: CÓDIGO DE CONDUTA DO LÍDER MINISTERIAL.................................................. 8

CAPÍTULO 3: PREPARANDO-SE PARA A ORDENAÇÃO NA ICM............................................. 12

CAPÍTULO 4: LICENCIAMENTO DO CLERO ORDENADO................................................... 16

CAPÍTULO 5: DEIXANDO UM MINISTÉRIO ATIVO .......................................................... 20

CAPÍTULO 6: DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL CONTINUADO.................................... 22

ADENDO AO MANUAL DO CLERO - PROTOCOLO IBERO-AMERICANO 2014 ..................... 23

CAPÍTULO 1: Introdução ao Protocolo Ibero-Americano...................................................... 24

CAPÍTULO 2: Exame de Aptidão para Ingressar no Ministério Vocacional (Retiro de Ingresso) .................................................................................................................................25

CAPÍTULO 3: Requisitos Educacionais Mínimos.................................................................... 26

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INTRODUÇÃO E VISAÕ GERAL DA ORDENAÇÃO NA ICM

A Igreja da Comunidade Metropolitana é um povo cada vez mais global e diverso que proclama e pratica a espiritualidade libertadora e suficientemente profunda para lidar com os desafios do nosso mundo volátil, incerto e complexo.

Somos chamados a desenvolver e equipar líderes, congregações e ministérios para o trabalho da justiça, a agir com compaixão e a integrar sexualidade e espiritualidade.

Faremos isso por meio de um treinamento de alto nível, de explanação teológica de ponta, da expansão de parcerias e nos engajando em movimentos com noções similares de justiça.

Extraído do Plano Estratégico da ICM 2013

LIDERANÇA ESPIRITUAL PROFISSIONAL nas Igrejas da Comunidade Metropolitana.

Com racionalidades críticas e corações apaixonados, líderes espirituais na ICM são aqueles que buscam amar Deus, seguir os ensinamentos de Jesus, servir povos e conhecer a nós mesmos. Estamos compromissados em nos engajar em práticas espirituais durante toda a vida para desenvolvimento espiritual já em curso, incluindo integração de espiritualidade e sexualidade. O clero da ICM compõe-se desses que lideram ministérios no e para o mundo, trazem as bênçãos e alegria do evangelho libertador, na medida em que trabalhamos para desmobiliar sistemas de injustiça.

Líderes espirituais na ICM vivem e adquirem sabedoria de e entre os povos para criarmos juntos uma espiritualidade suficientemente profunda e libertadora para um mundo cada vez mais complicado.

ARTICULANDO A TEOLOGIA DO ORDENAMENTO NA ICM

No Novo Testamento, livro de Atos, aprendemos que Paulo e Barnabé ordenavam lideres para cada congregação, orando por eles e compromissando-os ao serviço de Deus. 1 Na Bíblia Hebraica, Moisés é mandado ungir, ordenar e consagrar sacerdotes. 2 Ao logo da bíblia, lemos a respeito de pessoas respondendo a um chamado a ministérios ordenados e sendo designados a servir a comunidade em nome de Deus.

1 Atos 14.232 Êxodo 28.41

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Responder ao chamado vocacional a ministérios ordenados na ICM é um processo longo e corajoso. O candidato discerne dentro de si tal chamado, e então busca orientação ao testar e confirmar esse chamado. Períodos de formação espiritual, testes psicológicos, educação teológica e treino prático levam finalmente a um lugar onde o corpo mais amplo declara este estar completamente preparado a ingressar na vida do ministério profissional.

Um ministério ordenado não é superior a um ministério laico. Contudo, ministérios ordenados de fato ensinam, equipam, e empoderam os laicos; e ou atuam como capelães, ou em outros campos ministeriais como lideres espirituais profissionais. Além disso, o chamado para ministério ordenado deve ser encarado com muita seriedade, uma vez que os ministros ordenados influenciam e impactam muitas pessoas dentro e além da congregação.

Percebendo que o clero ordenado tem uma responsabilidade enorme junto às comunidades que servem, há muitas vozes na jornada que irão contribuir para afirmação de um candidato. Do\a candidatx que primeiramente identifica uma crença de que Deus está chamando a um ministério profissional ordenado aos líderes da igreja local que encorajam o\a candidatx a buscar o chamado identificado, ao corpo docente que prepara academicamente o\a candidatx para o ministério profissional aos instrutores dos cursos específicos da ICM, à equipe de entrevistas, à paróquia ou organização que demandam ao candidato aceitar um ministério Autorizado, Fiscalizávele Ativo, muitos estarão envolvidos profundamente em oração no processo de equipar e aprovar o\a candidatx à ordenação.

AFIRMAÇÃO DO CHAMADO PARA O MINISTÉRIO ORDENADO

Uma vez que candidatos aceitam esses termos como cristãos, seguramente têm um chamado para o ministério, seja esse ministérios ordenado ou laico. E tendo discernido ter dons particulares apropriados para ministérios ordenados assim como paixão para seguir o caminho da liderança espiritual profissional3, buscam orientação e afirmação do corpo maior.

A comunidade de fé (ou seja, ambos o lugar do ministério e a denominação), irá esperar que o\a candidatx potencial seja capaz de articular seu senso de chamado. Do\a candidatx potencial será esperada a capacidade de compartilhar como deseja dar sua vida a serviço do Divino sob formas que irão confortar feridos, ou desafiar injustiças do mundo ou ajudar indivíduos a perceber e reivindicar seu valor sagrado. Se a comunidade de fé aceita o chamado vocacional de alguém, auxilia a 3 Esta psixão pode ser descrita de diversas formas, ou seja, ouvindo “vozes internas” ou experimentando uma chama inexaurível em suas entranhas, ou simplesmente experimentando um senso que nenhum outro caminho poderia suprir seu propósito de vida. A linguagem de sentir um “chamado” pode diferir de cultura para cultura, tradição para tradição, e mesmo de individuo para individuo, mas em qualquer caso, a pessoa deve de fato sentir-se “chamada”.

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pessoa a preparar sua resposta ao chamado e finalmente concorda que a pessoa está pronta para responder ao chamado, pode ser que a ordenação ocorra. Se o processo afasta o\a candidatx da ordenação, não o\a afastou do ministério. O processo é planejado para ajudar a esclarecer o chamado, mas mesmo que o chamado não seja para o ministério ordenado, é certamente um chamado para outro tipo de ministério.

Uma vez que o| a candidatx tenha preenchido os requisitos elencados neste manual e o específico Protocolo Nacional que se aplica ao candidato, então ele\ela é elegível a ser entrevistadx pela Equipe Eclesiástica de Entrevistas da ICM, e então buscar um ministério “Triplo A”. Uma vê que o\candidatx tenha conseguido um ministério AAA, então pode ser ordenado na ICM.

QUAL A DURAÇÃO DE UMA DADA ORNDENAÇÃO?

A ordenação é um rito da denominação. Nossa teologia de ordenação inclui a crença de que Lideres Espirituais Profissionais devem ser engajados em um ministério profissional ativo. A ordenação da ICM não é considerada um estado, mas antes um chamado contínuo ao qual o\a Líder Espiritual Profissional responde a cada dia por renovar o compromisso de servir sinceramente o povo de Deus. Algumas pessoas acreditam que, tal qual o Sacramento do Batismo, a ordenação é para a vida toda e não pode ser revogado. Está é uma questão teológica sobre a qual pessoas de boa fé podem discordar, mas se a ordenação é para a vida toda ou não, o clero ordenado deve estar ciente de que a ICM, como entidade, tem o direito de suspender, temporal ou permanentemente, a Licença de Ordenação de uma pessoa ordenada. Licenças profissionais são renovadas anualmente e ninguém pode atuar no clero da ICM sem uma licença profissional atualizada. Se uma Licença para Atuar é suspensa permanentemente, a ICM considera esta pessoa ordenada como “ex integrante do clero”.

Enquanto você estiver discernido o chamado de Deus para ministério vocacional, por favor saiba que o Escritório de Formação e Desenvolvimento de Liderança (OFLD) está franqueado para responder qualquer pergunta que você possa ter na caminhada.

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CAPÍTULO 1: Protocolos

Devido ao fato de a ICM ser um movimento global, é necessário oferecer uma variedade de protocolos para lidar com diferenças culturais e contextuais. Este manual clerical deve ser aplicado em todo o clero ordenado na ICM. Protocolos Separados cuidam de questões e processos particulares as várias nações ou grupos de nações. Por exemplo, temos atualmente protocolos para Australia, Iberoamerica, o Reino Unido, e EUA\Canadá. Na media em que nosso movimento cresce ao redor do globo, iremos desenvolver intencionalmente protocolos adicionais conforme surja a necessidade.

Pessoas que concluam seus processos de ordenação sob um protocolo e exerçam sua Licença para Atuar em um contexto geográfico com um protocolo diferente pode ser demandado pelo OFLD a completar requisitos adicionais para servir nesse contexto. Esses requisitos podem incluir mas não se limitar a: proficiência em idioma, competência cultural, educação teológica adicional.

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CAPÍTULO 2: Código de Conduta do Líder Ministerial

As orientações a seguir a respeito de ética profissional dos líderes ministeriais aplicam-se a todas as pessoas detentoras de status oficial com a ICM como candidato em busca de ordenação e a todo o clero ordenado com licença para atuar. Este código é reconhecido por assinatura quando indivíduos comparecem a um Retiro de Admissão ao Ministério Vocacional e durante o processo anual de licença para clero atuante.

Ética da Liderança Espiritual Profissional nas Igrejas da Comunidade Metropolitana (vulgo Código de Conduta do Líder Ministerial da ICM)

Todxs os\as líderes autorizadxs pela ICM usam as orientações a seguir para se manterem fiscalizáveis perante uns aos outros e perante um ministério de integridade. Quando há falhas, a ICM oferece sistemas em que há espaço para disciplina e graça. Procuramos restaurar, reabilitar, e operar restituições sempre que possível. Ajudar pessoas a escapar da solidão, desespero, e degradação, e contribuir para a integridade do corpo – onde buscamos não causar dor, mas ao contrário, edificar.

Reconhecemos que há certas violações de nosso pacto. Alguns comportamentos são implicitamente ilegais e\ou imorais, o que constitui violações éticas e podem resultar em processos judiciais, cujo resultado final pode ser suspensão, perda da licença, ou remoção do exercício. Alguns comportamentos e atitudes não são éticas para os nossos padrões e comprometem nossa habilidade de desempenhar e oferecer um ministério. Outros comportamentos e atitudes nos prejudicam, interferem em nosso ministério e em nossos esforços como um todo. Buscamos gerir essas violações honestamente dentro do marco do nosso compromisso com uma justiça restauradora, quando possível, em vez de punitiva.

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Declaração dos Parâmetros Éticos dos Líderes Ministeriais

Honestidade. Líderes ministeriais esforçam-se para atuar no mais alto nível de confiança e integridade, que requer ações com honestidade e justiça em nosso lidar com o outro. Esforçamo-nos para fazer nossas comunicações de forma precisa, honesta e clara. Intencionalmente evitamos deturpar a verdade ou induzir ao erro. Esforçamo-nos para dar o devido crédito aos autores de ideais ou citações que empregamos em nossas comunicações faladas ou escritas, e não iremos sabidamente apresentar materiais de outrem como nosso.

Confidencialidade. Os líderes ministeriais respeitam a integridade e protegem o bem estar dos indivíduos assim como das comunidades a que servimos. Levamos seriamente nossas obrigações de proteger informações confiadas a nós como ministros profissionais. Se houver uma razão legítima para a saúde ou bem estar de um indivíduo ou da comunidade para que divulguemos informações compartilhadas conosco em sigilo, buscaremos ativamente autorização junto a essa(s) pessoa(s) que nos informou antes de revelar a informação. Também reconhecemos que pode ser ocasionalmente apropriada a revelação de informação confidencial, por exemplo, se essa informação está relacionada a dano imediato a lesão corporal\perda de vida ou quando as devidas leis exigem o relato.

Não Violência. Os lideres ministeriais respeitam o valor inerente e a dignidade de todas as pessoas e trabalha ativamente para conter as forças de violência que infligem dano a comunidades e a indivíduos. Tais formas de violência incluem, mas não se resumem a, preconceito ou discriminação com base em raça, gênero, identidade de gênero, faixa etária, classe social, nacionalidade, orientação sexual, habilidade psíquica e mental, e qualquer outra característica da diversidade humana. Lutamos para garantir que nossas palavras e atos não levem diretamente a abusos físicos, psicológicos, espirituais ou ritualísticos.

Gerenciamento Fiscal Responsável. Líderes ministeriais esforçam-se para serem administradores confiáveis dos recursos sobre os quais lhes damos responsabilidade, incluindo recursos financeiros. Conduzimos nossos tramites fiscais com a devida atenção a negócios reconhecidos e procedimentos contábeis, assim como leis civis aplicáveis. Não toleramos roubo, fraude, ou apropriação indevida de fundos ou propriedades das igrejas.

Responsabilidade Sexual. Lideres ministeriais afirmam a sexualidade como um dom de Deus e lutam para honrar esse dom ao conduzir suas próprias vidas em concordância com a Política de Mau Comportamento Sexual da ICM. Uma ética sexual positiva equilibra desejo com o parâmetro encorporado de nossos eus emotionais, físicos, sexuais e espirituais, ao preservar e honrar a mutualidade e o consenso.

Uso Responsável da Autoridade. Líderes ministeriais empenham-se para empregar nossa responsabilidade autoritativa. Empregamos

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nosso treinamento profissional, relacionamentos e práticas para o benefício das pessoas a que servimos e não para assegurar vantagens pessoais injustas. Estamos conscientes da desigualdade de poder existente em nossos relacionamentos com os que servimos e supervisionamos, e nos empenhamos para estruturar esses relacionamentos sob formas de respeito mútuo, de empoderamento mútuo, e de não exploração.

Serviço Profissional. Lideres ministeriais respeitam os variados padrões de educação e vocação, assim como os sistemas de reconhecimento, de afiliação, e de responsabilização mútua existentes em nossas profissões e outras. Nesse sentido, na condição de líderes ministeriais, representamos honestamente os fatos de nossas qualificações e afiliações profissionais, e limitamos nossas práticas profissionais a estas das quais somos equipados, autorizados, e licenciados. Em detrimento de nossas qualificações profissionais, líderes ministeriais, quando agindo no escopo de suas funções e deveres para a ICM, têm de limitar suas atividades a um aconselhamento ou orientação baseados na bíblia. A ICM não está autorizada a fornecer serviços psicológicos, psiquiátricos ou outros serviços físicos ou mentais de saúde. O Clero da FIUCM permite que líderes ministeriais forneçam aconselhamento ou orientação com embasamento religioso, e não serviços seculares.

Exercício de Etiqueta Profissional em Relacionamento Colegial. Líderes ministeriais reconhecem que não fazemos o ministério por conta própria e nos empenhamos para honrar e respeitar nossa rede de parceiros de trabalho na ICM. Apoiamos mutuamente nosso ministério compartilhado ao não causar danos em palavras ou atitudes aos ministros ou à reputação de outros colegas ou igrejas. Valorizamos o bem maior de igrejas locais acima de nossas próprias ambições ou vantagens pessoais. Compromissamo-nos com o exercício da cortesia profissional com nossos colegas e com a manutenção de distanciamento claro entre igrejas ou paroquianos do passado. Por exemplo, retornamos para igrejas a que tenhamos servido anteriormente apenas mediante convite\concordância do pastor atual. Adicionalmente, honramos o papel do pastor atual em realizar ritos e sacramentos e realizar ou participar em funções sacramentais apenas com o convite\concorde do pastor atual.

Uso Ético e Responsável das Mídias Sociais. Entendedores de que vivemos em um mundo altamente conectado por mídias sociais e tecnologia virtual, Líderes Ministeriais buscam manter limites e comportamentos apropriados no mundo virtual assim como no físico. Aderimos a práticas seguras nas igrejas no uso de comunicações digitais, assim como em mídias sociais e sites de relacionamento. Mantemos uma consciência de melhores práticas para mídias sociais como estabelecido nas Orientações de Mídias Sociais para Clero e Congregações da ICM. Observamos os mesmos limites e comportamentos éticos em relação a igrejas ou membros de igrejas do passado como fazemos no mundo físico.

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Compromisso com Recuperação de Vícios. Líderes ministeriais entendem que vício de álcool, drogas, ou demais substâncias \práticas podem nos causar danos, prejuízos na capacidade de julgamento, e interferir seriamente em nossa habilidade de ministrar efetivamente em nossas comunidades. Empenhamo-nos para uso apropriado e responsável de substâncias e afirmamos nossa intenção de buscar tratamento e recuperação de nós mesmos quando necessário.

Pacto com a ICM. Líderes Ministeriais reconhecem os Estatutos da ICM como reflexo de nosso relacionamento pactual existente entre a ICM e seus membros, amigos, grupos, e igrejas afiliadas. Honraremos os Estatutos e participaremos e encorajaremos nossas igrejas a participar regularmente nas Reuniões e Conferências Gerais da rede da ICM como primeiro caminho para nosso discernimento compartilhado, formação e educação continuada, edificação mútua e construção de relacionamentos.

Política de Má Conduta SexualDesde sua fundação, a FIUCM tem oferecido voz contrária ao negativismo sexual da cultura judaico-cristã. Contudo, a Política de Má Conduta Sexual da FIUCM tem de, por outro lado, reconhecer o risco da má conduta sexual, enquanto por outro, evitar o risco de exclusão de líderes chamados a saúde exemplar e integridade, incluindo integridade sexual.

Afirmamos que o sexo é um dom de Deus. O valor divino do sexo inclui mas não está limitado a prazer, procriação, comunicações íntimas, graça, e amor. O dom de Deus da sexualidade deve ser uma responsabilidade abraçada por todas as pessoas, sejam casadas ou solteiras, leigos ou clérigos. Uma ética sexual completa e responsável abraça a beleza dos relacionamentos entre pessoas de muitas orientações sexuais ou identidades de gênero.

Uma ética sexual positiva equilibra desejo com a incorporação de parâmetros em nossos eus emocionais, físicos, sexuais e espirituais, enquanto preserva e honra mutualidade e consenso.

A seguir, há alguns exemplos de certos comportamentos que constituem má conduta sexual.

1. Contato sexual com menores é má conduta sexual, ou2. Abuso sexual ou violência sexual a qualquer pessoa, incluindo mas

não se limitando a qualquer envolvimento sexual ou contato sexual com alguém que é legalmente incapaz ou um adulto vulnerável; ou

3. Assedio sexual de qualquer pessoa, incluindo aquelas em relações que envolvem emprego, instrução ou relação fraterna entre as pessoas envolvidas, incluindo mas não se limitando a linguagem ou brincadeira sexualmente orientada, perguntas ou comentários sobre comportamento ou predileção sexual não relacionadas a emprego, qualificações; contato físico não desejado, comentários não

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apropriados sobre vestimentas ou aparência física, ou demandas reiteradas para envolvimentos sociais; ou

4. Quer clero ou laico, uso de posição de privilegio para exploração sexual é má conduta sexual. Um perpetrador que induza outra pessoa a se comprometer com ou ingressar em ato sexual por serio abuso da posição de dependência da pessoa em relação ao perpetrador, terá de ser culpado por exploração sexual.

5. A tentativa de desenvolver uma relação sexual com quem ele\ela tenha uma relação pastoral ou de supervisão.

“Relação Pastoral” é definida como relação entre uma pessoa do clero, empregada ou voluntária, e pessoa recebendo supervisão direta, aconselhamento e ou supervisão individual pastoral e oferecendo informação privilegiada e ou confidencial a pessoa do clero, empregado ou voluntário.

De tempos em tempos, pessoa do clero, empregados, líderes pastorais podem desenvolver uma relação sexual apropriada no contexto do ministério da ICM, incluindo a congregação na qual a pessoa está servindo, se não houve supervisão direta ou aconselhamento espiritual individual. Tais relacionamentos devem ser levados com extrema cautela e espírito de discernimento.

CAPÍTULO 3: PREPARANDO-SE PARA A ORDENAÇÃO NA ICM

Retiro de Prontidão para Admissão ao Ministério Vocacional (REVM)

Admissão por transferência clerical ou por aqueles buscando ordenação pela 1ª vez no processo de preparação para ordenação na ICM começa pela participação em um retiro de Prontidão para Admissão ao Ministério Vocacional (Retiro REVM). Essa oportunidade guiada no Retiro REVM oferece o lugar para encontro com outros que sentem chamado similar ao ministério vocacional. REVM oferece uma explanação do processo de preparação para o ministério, uma visão geral das características principais de uma vocação ministerial na ICM, o desenvolvimento de um Plano de Ação Ministerial personalizado (MAP) para preparação ministerial, e um tempo de conexão com mentores e outros que têm servido em papéis ministeriais dentro da ICM.

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Para se candidatar para um retiro REVM, indivíduos devem consultar seus Protocolos específicos a respeito dos materiais necessários como parte do processo de inscrição.

Na conclusão do retiro REVM, uma decisão será tomada a respeito de se o participante receberá ou não um status oficial na ICM. Esse status é dado para quem for aprovado para começar o processo de preparação para ministério vocacional, cujos MAPs tenha sido concluídos, e que tenham reconhecido e assinado o Código de Conduta do Líder Ministerial. Vários nomes são dados a esse status de acordo com protocolo específico (exemplo, “In Care” nos EUA e Canadá, “Trainee” no Reino Unido). O MAP oferece um acordo claro e detalhado de entendimento mútuo quer será usado para discernimento em curso e para revisão pelo participante e do supervisor do participante e equipe de aprovação. Em alguns casos, um MAP pode ser alterado dadas as mudanças que possam ocorrer no senso individual de chamado ou contexto ministerial durante seu tempo de preparo e discernimento. O Escritório de Formação e Desenvolvimento de Liderança (OFLD) tem de aprovar todas as revisões de um MAP individual.

Elementos do Plano de Ação Ministerial (MAP)

Um MAP individual inclui três áreas de enfoque:1. Relacionamento com a ICM;2. Educação3. Formação Espiritual

Por favor, consulte o Protocolo aplicável para requisitos adicionais ou detalhes para o contexto individual específico. Em termos gerais, os requisitos a seguir são os tipos presentes em cada aera de enfoque:

1. Relacionamento com a ICMPessoas preparando-se para ministérios na ICM devem ter um relacionamento positivo e já em curso com a denominação. Algumas das formas com que o encorajamos incluem: Igreja LocalO relacionamento com a ICM começa, geralmente, em uma igreja local ou por meio de um pastor de uma igreja local ou bispo, ambos os quais apóiam a candidatura para o REVM. Comparecimento do REVMO relacionamento é aprofundado durante a participação no grupo do REVM no retiro mesmo, assim como em comunicações correntes no grupo. Comparecimento às Conferências, Encontros ou Eventos da ICMEncorajamos que todos os estudantes compareçam à Conferencia Geral, Encontros de Network e outras Conferências, Cúpulas, ou Encontros sediados pela ICM. Eles são reuniões importantes pela oportunidade que oferecem para educação continuada e para conexão entre colegas da ICM. Visitar outras ICMsEncorajamos também que todos os estudantes visitem outras congregações da ICM além de sua igreja natal para maiores entendimentos, experiências, e apreciar a diversidade da ICM. Experiência Ministerial SupervisionadaÉ demandando que os estudantes concluam 1 ano de experiência ministerial supervisionada em algum ministério da ICM e que trabalhem com um Clérigo Supervisor ao longo desse tempo. Essa experiência ministerial supervisionada deve ser pré-aprovada pelo Escritório de Formação e Desenvolvimento de Liderança. Sua finalidade é desenvolver as características de líderes espirituais profissionais na ICM. Durante esse tempo, seu supervisor trabalhará com você para desenvolver e implementar suas habilidades na prática de pastorado profissional e ajudar você no seu processo de reflexão pessoal e teológico a respeito da prática ministerial. A supervisão servirá para ratificá-lx e para redigir uma narrativa final de avaliação como parte de sua

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candidatura para ordenação. Para Clero Transferido, essa experiência ministerial supervisionada serve para sedimentar e aplicar suas experiências e competências pastorais prévias no contexto do ministério da ICM.

2. EducaçãoCremos na obtenção de um clero bem educado e treinado. O degrau teológico final para ordenação ou seu equivalente oriundo de uma escola teológica reconhecida (por exemplo, reconhecida por uma agencia integrante da Conferencia Mundial da Associação de Instituições de Teologia www.wocalt.org) será geralmente requerido como nosso padrão educacional mínimo. Contudo, entendemos que as pessoas venham para ordenação da ICM oriundas de muitos caminhos diferentes de preparação ministerial e experiências. Em um esforço de afirmar essa diversidade, indivíduos sem um grau teológico concluído oriundo de uma escola reconhecida podem requerer que seu curso prévio de estudo e experiência sejam reconhecidos integral ou parcialmente por meio de equivalência. O Escritório de Formação e Desenvolvimento de Liderança pode conferir a equivalência ou conceder equivalência parcial com cursos adicionais a serem requeridos. Tal decisão na maioria das vezes é tomada no REVM em consulta com o corpo docente do REVM como parte dos requisitos do MAP.

Cursos adicionais específicos na ICM podem também ser requeridos, incluindo:

Política da ICM História LGBT\Queer Estudos de Sexualidade

Esses cursos são oferecidos on line pelo OFLD, e podem também ser oferecidos em instruções específicas como parte de seu estudo. Para requerer créditos em cursos não oferecidos pela ICM, você deve enviar a ementa do curso para o OFLD.

Cursos adicionais podem ser requisitados pelo Protocolo Nacional pertinente, ou em revisão dos materiais de inscrição do REVM. Tudo isso será especificado no seu MAP.

3. Formação EspiritualPara desenvolver práticas espirituais que lhe servirão para um ministério de toda uma vida, todos os anos escolha um ou dois projetos da lista a seguir ou desenvolva um seu com seu supervisor. Registre sua jornada. Ao fim da cada ano em seu trabalho de concluir seu MAP, você irá submeter um artigo reflexivo a respeito de suas Práticas Espirituais ao OFLD, e indicar ao OFLD quais serão as suas Práticas Espirituais escolhidas para o ano seguinte.

Praticar disciplinas espirituais tradicionais: visitar os enfermos e encarcerados, servir os pobres, alimentar os famintos, ser assíduo na entrega de recursos financeiros, respeitar um Sabath semanal. Participar de um programa de direção espiritual; Desenvolver um programa de leitura espiritual (aulas); Voluntariar-se a uma organização de serviços comunitários e redigir reflexões espirituais; Engajar-se ativamente em alguma causa de justiça social e redigir reflexões espirituais; Participar de algum retiro silencioso ou guiado; Incorporar práticas espirituais – yoga, Danças da Paz Universal, medicina alternativa; Prática Devocional Pessoal: respeitar o ano litúrgico, estudo bíblico\devocional; orar com místicos cristãos ancestrais, montar e usar um altar doméstico, criar e ou usar música ou arte como uma expressão espiritual. Desenvolver prática regular de meditação;

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Explorar outras tradições de fé; Cultivar práticas de oração regular; Estabelecer parceira de oração; Aprender a praticar a não violência no dia-a-dia.

Demandas adicionais podem ser requeridos por seu Protocolo específico, ou pelo corpo docente do REVM enquanto elaboram seu REVM.

A cada ano, você deve enviar um relatório de progresso do MAP ao OFLD. O formulário do relatório pode ser encontrado em nosso site. Deixar de apresentar progressos em relação aos requisitos do MAP por mais de 1 ano pode implicar a remoção do status oficial com a ICM.

CANDIDATURA À ORDENAÇÃO

Após ter concluído todos os requisitos dispostos no seu MAP, você pode se candidatar para ordenação. O site do OFLD contém o formulário de inscrição para ordenação, que você deve submeter ao OFLD juntamente com documentação de apoio, contendo, mas não se limitando a:

Formulário de Inscrição completo Ratificações (conforme indicado) Uma Narrativa de Evolução de 3 a 5 páginas do Supervisor da sua Experiência Ministerial Supervisionada Uma Declaração de Fé de 10 páginas; Um Chamado ao Ministério revisado detalhando como seu chamado tem mudado ou não desde quando você submeteu o chamado ao ministério para o REVM Uma cópia do seu Acordo de Estágio de Aprendizado Um código de conduta assinado O pagamento da respectiva taxa para proceder a inscrição

Assim que todos os materiais de sua inscrição tenham sido recebidos, o OFLD vai verificar se todos os requisitos para ordenação (o MAP, na maioria dos casos) foram cumpridos e fazer observações adicionais no Checklist da Ordenação que será anexado a uma cópia do Kit de Ordenação e enviado aos membros da equipe de entrevistas. A Equipe de Entrevistas será composta de três integrantes do clero da ICM. Clérigos aposentados podem também atuar em equipes de entrevistas. O OFLD irá agendar uma entrevista de ordenação de acordo com distancias razoáveis de viagem ou em uma conferencia apropriada ou encontro dentro de 90 dias do recebimento da inscrição completa. Antes de a entrevista ocorrer, o OFLD irá agendar um treinamento da equipe para cobrir pontos de competência cultural e diversidade.

A Entrevista de Ordenação

A entrevista com o candidato à ordenação dura aproximadamente 1 hora e consiste de:

Breve introdução e oração de abertura Perguntas a respeito do chamado do candidato ao ministério da ICM e quaisquer perguntas de esclarecimento. A Equipe de Entrevista deve ter por perto o Kit de Ordenação (avaliações, Declarações de Fé). O Manual do Clero da ICM determina: A ICM não ordena para funções específicas, mas antes ordena para ministérios profissionais em geral. A Ordenação pode qualificar para tais ministérios pastores, pastor auxiliar, ministro de evangelização, ministro de presídios, capelão (hospitais, unidades militares, etc).

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Um tempo para o solicitante de ordenação ser escusado, de tal forma que a Equipe de Entrevista possa discutir sua decisão de aprovar ou não aprovar a ordenação. (Nota: a decisão para aprovar deve ser unânime). Um tempo para a Equipe de Entrevista dirimir questões junto ao clero supervisor do solicitante se mais informações ou qualificações são necessárias (o clero supervisor deve estar disponível ao telefone se não estiver fisicamente presente durante o tempo da entrevista). Conclusão do Formulário de Entrevista de Ordenação, o qual lista os nomes dos solicitantes de ordenação, da Equipe de Entrevista e a decisão da equipe com quaisquer comentários. Um convite para que o solicitante de ordenação retorne ao recinto para compartilhar resultados, discutir, encerrar e orar.

O Formulário de Entrevistas de Ordenação será devolvido ao representante do OFLD in loco. Uma cópia será arquivada e uma cópia enviada ao solicitante de ordenação.

RECURSOS

Por ocasião de uma decisão de não aprovar alguém para ordenação, razões detalhadas serão escritas no Formulário de Ordenação de Entrevista e discutidas com o solicitante de ordenação e o OFLD. O solicitante de ordenação tem o direito de recorrer da decisão dentro do prazo de dez (10) dias úteis.

Processo de Recursos

O solicitante de ordenação deve enviar recurso por escrito ao OFLD em um prazo de dez (10) dias úteis. Um recurso que alegue posturas tendenciosas ou erros de procedimento será imediatamente investigado pelo OFLD, e se substanciado, acarretará nova entrevista. Um recurso não será concedido meramente com base na discordância do solicitante de ordenação frente à decisão da equipe de entrevista. O OFLD terá um prazo máximo de 30 dias para revisar o pedido de recurso. Sobre a revisão, o OFLD pode escolher (1) ratificar a decisão original da equipe de entrevista, (2) trabalhar com o solicitante de ordenação em um processo de gerenciar as preocupações levantadas pela equipe de entrevista e conceder uma segunda entrevista, uma vez que tal processo tenha sido satisfatoriamente concluído. Ou (3) conceder uma entrevista de recurso. Na ocasião de uma entrevista de recurso ser concedida, a Equipe de Recurso deve ter uma cópia da decisão da Equipe de Entrevista original, uma cópia do pedido de recurso do solicitante de ordenação, e qualquer outra informação pertinente fornecida pelo OFLD. O presidente da Equipe de Entrevista original será um membro sem direto a voto na Equipe de Recurso de tal forma a conferir repertório e qualificação a respeito das preocupações da equipe original. A participação do presidente pode ser realizada virtualmente. É recomendado que o solicitante de ordenação esteja em oração e reflexão com seu pastor, clero supervisor, colegas de estudo, e outros sistemas de apoio durante o período de recurso. A decisão da Equipe de Recurso deve ser terminativa.

Verificando um Ministério AAA e Agendando um Serviço de Ordenação

A ordenação na ICM é concedida na pendência do chamado para um ministério Ativo, Autorizado e Fiscalizável(AAA na sigla em inglês). Isso significa que você deve verificar seu ministério AAA (vide Capítulo 4 para mais detalhes) antes de agendar um serviço de ordenação. Uma vez que você tenha verificado seu ministério AAA por completar o Formulário de Licença Clerical, você deve agendar seu serviço de ordenação. Por favor, informe o OFLD dos detalhes

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desse serviço, incluindo data e local, de tal forma que seu Certificado de Ordenação seja preparado e enviado a você. Após sua ordenação, o OFLD enviará a você sua primeira Licença de Atuação. Não há taxa de licença para o restante de seu primeiro ano de ministério.

Clero Transferido

Clérigos vindos para a ICM que tenham sido ordenados em outras tradições chamam-se “Clero Transferido” e devem preencher os requisitos para ordenação estabelecidos em seu protocolo particular. O primeiro passo para ordenação via transferência começa pelo clérigo tornar-se membro de alguma congregação ICM local. Clero transferido deve empregar o mínimo de 6 meses como membro atuante em uma congregação antes que uma ratificação possa ser feita para participar de um retiro REVM. Na medida em que esteja pronto para iniciar o processo de transferência, o clero transferido deve se inscrever para participar um retiro REVM. Além de outros materiais, uma carta de bons antecedentes deve ser enviada pela denominação anterior como parte do processo admissional do REVM. Clero transferido deve atender os requisitos educacionais para ordenação como estabelecido neste manual, incluindo a conclusão de graduação em teologia e cursos requisitados pela ICM (por exemplo, Política da ICM, Estudos Sexuais, História Queer). Uma experiência de um ano de ministério supervisionado com um clero treinado supervisor para todo o clero transferido. Quando todos os requisitos especificados no MAP forem cumpridos, o clero transferido pode se candidatar para ordenação.

Credenciamento Extraordinário

O Moderador pode recomendar que o OFLD conceda credencias extraordinárias sob excepcionais circunstâncias. Esse privilégio é estendido apenas ao Moderador e é raramente empregado. O OFLD pode requerer que o solicitante cumpra parte do processo de credenciamento, incluindo requisitos educacionais para ministério.

Reingresso ao Ministério Ativo

Clérigos que desejem reingressar em um ministério ativo e que anteriormente tenham se tornado inativos por renúncia ou remoção devem submeter um formulário para Reingresso Clerical, disponível no site do OFLD. O OFLD irá avaliar candidaturas de reingresso caso a caso. Em consulta com o candidato, o OFLD irá desenvolver um plano individual nestas circunstâncias e deve dirimir questões quanto à instrução, o motivo da saída, e mudanças denominacionais ocorridas durante a ausência do candidato. Tal plano deve incluir demandas para que o candidato cumpra integralmente os requisitos para ordenação sob o regime vigente.

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CAPÍTULO 4: LICENCIAMENTO DO CLERO ORDENADO

O Clero ordenado da ICM possui atualmente uma Licença de Atuação para exercer suas credenciais (por exemplo, funções no cômputo geral do clero). Uma Licença de Atuação é ideal para um período de 1 ano e deve ser renovada anualmente. Deixar de renovar uma licença pode ser considerada renúncia tácita. Formulários de licença estão disponíveis no site do OFLD.

Para ser elegível para uma Licença de Atuação, o clero deve:

1. Ser ordenado;2. Atuar em um ministério AAA (autorizado, ativo e fiscalizável); Ativo: prestar um mínimo de 15 horas semanais documentadas, remuneradas ou voluntárias; Autorizado: autorizado por uma igreja local, pela denominação, conselho de bispos para atuar como pastor, clero de apoio, capelão, apoio denominacional, bispo, diretor de um ministério de educação ou de serviço, ou algum outro contexto ministerial. Ministérios realizados fora de um contexto congregacional devem receber aprovação do OFLD pelo

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preenchimento de uma Inscrição para Capelania, formulário de Ministério Externo à Igreja Local, ou outro documento apropriado. Fiscalizável: fiscalizável pelo corpo administrativo de uma igreja local, outro corpo administrativo ou por supervisor direto dentro ou conhecido da ICM. 3. Manter ativa sua membresia na ICM. Possuir uma licença clerical ativa indica membresia

oficial na ICM, denominacionalmente. Também encorajamos todo o clero que possa a manter uma membresia ativa em alguma congregação local. Para quem não esteja cumprindo um ministério AAA em alguma igreja local, é importante manter um lar espiritual e comunidade de fé. Cumprir um ministério não é sinônimo de estar em uma comunidade de louvor e adoração. É vital que o clero servindo como capelão, apoio da ICM, bispo etc tenha uma igreja local que freqüente com regularidade.

4. Atender os requisitos para desenvolvimento profissional continuado todos os anos, e5. Apresentar um formulário completo de Renovação de Licença Clerical anualmente.

Permanência ou Credencial Dual

Ao reconhecer que existe um relacionamento pactual entre a ICM e seu clero ordenado, um clérigo da ICM não pode se afiliar a outra denominação sem obter um consenso escrito do OFLD.

Uma distinção é feita entre o clero da ICM que:

1. Possua membresia como clero com associações ministeriais, ecumênicas ou organizações inter-religiosas, e outra organização que é eticamente compatível aos valores, visão, e missão da ICM;

2. Tenha sido contemplado com permanência por chamado a servir como clero da ICM em outra denominação, e

3. É ordenado por e ou ter sido contemplado com credenciais de outra denominação.

Membresia O clero da ICM é livre para obter membresia com associações ministeriais, organizações ecumênicas e inter-religiosoas, e qualquer outra organização que seja compatível com a ética, valores, visão e missão da ICM.

Permanência ou Credencial DualReconhecemos que o clero da ICM tem razões para desejar ou precisar permanecer ou possuir credenciais ativas em outras denominações ou corpos de afiliação, além da ICM. Por exemplo, alguns clérigos vêm para a ICM já ordenados, licenciados, ou credenciados em outro corpo e não desejam manter essa licença ou afiliação enquanto também estiverem licenciados na ICM. Outros clérigos licenciados pela ICM podem decidir buscar permanência e ou licença dual por um sem número de razões. (exemplo, atuam em apoio a um localidade não ICM ou localidade de filiação múltipla que demanda credencias adicionais, desejam expandir oportunidades ministeriais em uma localidade sem um ministério AAA ICM atualmente viável, desejam expandir estrategicamente as alianças ou parcerias ministeriais da ICM). O OFLD encoraja o clero da ICM a discernir continua e internacionalmente seu chamado a vocação, e oferece ao clero apoio ativo ao longo de sua carreira vocacional. Todos os clérigos desejosos de credencial dupla devem agendar uma conversa com o OFLD para que possamos entender melhor seu contexto e os variados fatores que influenciam seu discernimento, e oferece apoio apropriado para você, incluindo mas não se limitando à verificação de sua permanência eclesiástica na ICM. Nosso objetivo primeiro é oferecer apoio e assegurar que os termos do relacionamento pactuado entre

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a ICM e o clero licenciado (por exemplo, os requisitos e processos para manutenção de uma licença clerical ativa na ICM) são claros e mutualmente compreendidos.

O Clero tem que preencher o formulário de Clérigos em Busca de Credencial Dual e entregá-lo como indicado para agendar uma conversa com o OFLD.

Permanência por Chamado na ICM

Permanência por Chamado é um status concedido a clérigos em outras denominações que são chamados a servir em um local de ministério da ICM.

Para ser concedida uma Permanência por Chamado, os seguintes requisitos devem ser cumpridos ou verificados:

Completar o preenchimento de um formulário de Candidatura para Permanência por Chamado no site do OFLD. Uma carta do Escritório do Protocolo Ministerial ou do Desenvolvimento Clerical do clero do candidato indicando que o clérigo que se candidata à Permanência por Chamado possui bons antecedentes com sua denominação; Envio de (1) descrição de posição ministerial para a qual esteja sendo chamada, (2)um registro de antecedentes criminais, e (3) uma cópia assinada indicando o aceite ao Código de Conduta de Liderança Ministerial da ICM. Aproveitamento na conclusão nas disciplinas Política da ICM, Estudos Sexuais, História LGBT (oferecidas on line ou em formato tutorial pela ICM).

Uma vez que toda a documentação de apoio tenha sido recebida e revisada pelo OFLD da ICM, o OFLD deve consultar o corpo de chamado e emitir uma decisão final a respeito de se vai conceder ou não a permanência por chamado.

Permanência por Chamado é concedida a clero ordenado em outra denominação em virtude de seu chamado para uma congregação específica da ICM ou ministério e não é transferível para outro chamado ou outra congregação da ICM.

Clero a que se concede Permanência por Chamado Tem assento na Casa Clerical da Conferencia Geral com direito a voz mas não a voto; Tem de enviar um formulário preenchido de licença anual de renovação clerical juntamente com a taxa e concluir o numero requisitado de disciplinas de educação continuada. Está sujeito ao Código de Conduta de Liderança Ministerial e ao Processo Judicial da ICM>

Clérigos entre Ministérios Ativos, Autorizados e Fiscalizáveis (AAA)

Clérigos entre ministérios AAA recebem um período de carência para procurar um novo chamado até o fim do ano corrente seguinte. Durante o período de carência, o clero mantém todos os direitos e responsabilidades de uma Licença Ativa. Ao fim desse tempo, o clero deve cumprir um dos requisitos abaixo:

Enviar um formulário de Renovação de Licença Clerical documentando seu novo ministério AAA Obter uma Saída de Ausência de um Ministério Ativo Aposentar-se, se elegível

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Desligar-se do Ministério Ativo.

Obter uma Saída de Ausência de um Ministério Ativo

Uma Saída de Ausência deve ser requerida para ausências planejadas de um ministério ativo e quando um clérigo está fora de um ministério AAA. Uma Saída de Ausência é apropriada para clérigos que precisem de tempo para:

Busca de um ministério AAA: clérigos que prevê que irão precisar de mais de 1 ano para buscar um ministério AAA devem requerer uma Saída de Licença para o tempo de procura. Reflexão Pessoal: uma Saída de Ausência pode oferecer ao clérigo um tempo para reflexão pessoal e renovação entre posições pastorais. Cura: uma Licença de Ausência pode permitir ao clérigo focar-se em cura física e psicológica até que esteja pronto para retornar à atividade ministerial. Educação: uma Licença de Ausência pode fornecer ao clérigo tempo para buscar educação teológica adicional além da requerida no tempo de licenciamento inicial.

Uma Saída de Ausência dura 1 ano e é renovável. O OFLD irá conceder automaticamente uma Saída de Ausência. Qualquer pedido para estender da Saída para Ausência deve incluir necessidades documentadas e será considerada pelo OFLD.

A inscrição de uma Saída de Ausência deve ser entregue ao OFLD. Uma Saída de Ausência pode ser renovada por um segundo ano pelo preenchimento do mesmo formulário (baixável do site); o formulário de renovação deve ser enviado antes do fim da respectiva saída. Se um clérigo deseja estender a Saída de Ausência por mais de 2 anos, deve obter permissão do OFLD.

Durante uma Saída de Ausência, o clérigo deve:

Manter contato com alguma congregação local da ICM, pastor, e o OFLD. Preencher um formulário de Renovação Anual da Licença de Clérigo.

Durante uma Saída de Ausência, o clérigo:

Não exerce suas credenciais (ou seja, funções do papel clerical) à exceção das ocasionais atuações nos Ritos e Sacramentos da Igreja que não constituem ministério parcial ou integral.

Não vota na Conferência Geral nem é contabilizado no quórum.

SABÁTICO

O sabático é um período para estudo, renovação, viagem ou pesquisa de um clérigo em um ministério AAA. É combinado entre o clérigo e o órgão autorizado. Um clérigo em sabático permanece no ministério ativo, autorizado, resposabilizável (AAA), com todas os direitos e responsabilidades, incluindo votar nas conferencias. Os clérigos são encorajados a incluir mantimentos para um sabático em seus contratos com as congregações. A expectativa quando de um sabático é a de que o clérigo retorne à sua posição atual. Não é apropriado usar um sabático para postergar o fim de seu ministério AAA ou para buscar um novo ministério.

Os clérigos em ministérios AAA não são elegíveis para um sabático.

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CAPÍTULO 5: DEIXANDO UM MINISTÉRIO ATIVO

Aposentadoria de um Ministério Ativo

A ICM reconhece como dignamente aposentados os clérigos que apresentem o seguinte:

O mínimo de 25 anos de ministério ativo na ICM; ou Ter alcançado a idade legal de aposentadoria de seu país; ou Adquirir uma doença incapacitante; ou Apresentar outras circunstancias extenuantes conforme aprovadas pelo OFLD.

Os clérigos que desejem encerrar um ministério ativo e não atendem os critérios são classificados como demissionários.

Clero Aposentado:

Não esté envolvido em ministério ativo à exceção das realizações ocasionais de Ritos e Sacramentos da Igreja que não constituem ministério total ou parcial.

É elegível para votar na Conferencia Geral

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Não é demandado a trabalhar um número mínimo de horas; e Não precisa preencher um formulário de satus anual.

Requisição de Aposentadoria

Clérigos que desejarem se aposentar de um ministério ativo devem submeter uma requisição (veja formulário no site) ao OFLD. Se o clérigo atender os requisitos de aposentadoria, o OFLD irá informar ao clérigo em questão que suas credencias da ICM foram aposentadas.

Demissão A bíblia nos ensina que há estações na vida. Enquanto o ministério ordenado é um chamado para o serviço de longa duração, há momentos em que a pessoa percebe um chamado para um ministério diferente do ministério ordenado. Nesse momento, é apropriado que este indivíduo abra mão de suas credenciais. Uma carta de demissão deve ser enviada ao OFLD e, se apropriado, ao Conselho de Pensões (EUA). Se o clérigo está se demitindo de suas posições ministeriais assim como se demitindo de suas credenciais clericais, uma carta separada deve ser enviada para a igreja ou instituição da qual a referia pessoa está se demitindo.

Status Inativo

Um clérigo da ICM pode ser alocado em um status inativo pelo OFLD enquanto estiver pendente alguma questão judicial (sub judice). Quando alocado em status inativo pelo Diretor do OFLD, o status de inativo permanece em efeito até a questão judicial ser resolvida.

Clero Inativo:

Não vota na Conferencia Geral e não é contabilizado como quorum; Não tem o direito de exercer suas credenciais (ou seja, funções no papel clerical)

DEMISSÃO DE FACTO

Um clérigo pode ser considerado demissionário de facto nas sequintes situações:

Violar as condições do status inativo; Tenha permanecido fora de um ministério AAA além do prazo de carência e não tenha sido

atribuído a um novo ministério AAA, preenchido e enviado uma Licença de Ausência, não tenha sido aposentado ou demitido.

Não tenha enviado o formulário de Renovação Anual da Licença Clerical; Tenha usado suas credencias (ou seja tenha atuado no papel clerical) durante uma saída de

ausência; Tenha sabidamente fornecido falsa informação no formulário de Renovação da Licença Anual

ou em qualquer outro documento da ICM Tenha ingressado em um ministério em uma congregação fora da ICM que não tenha sido

autorizada pela ICM Tenha servido como pastor ou tenha iniciado em uma congregação ICM ou não ICM que não

tenha sido autorizada pela ICM.

Após 10 dias de ter tomado ciência de que sua congregação está considerando desafiliar-se da ICM, o clérigo deve contactar o OFLD para determinar o status de sua credencial.

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O OFLD irá informar o clérigo de sua demissão de facto, contudo, o status não depende dessa notificação.

CAPÍTULO 6: DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL CONTINUADO

O processo de ministério requer crescimento e aprendizados contínuos. É vital para o êxito do ministério que o clero aprofunde sua vida espiritual e aumente suas competências profissionais ao logo do curso de seus ministérios. Para manter uma licença ativa, o clero da ICM deve completar 9 horas de Unidades de Educação Continuada (CEU) todos os anos. Cada uma deve ser relevante para o desenvolvimento do ministério profissional. Em consulta com o Conselho de Bispos e Bispas, o OFLD irá designar para cada ciclo de licenciatura uma área temática específica na qual 3 das 9 horas CEU devem ser concluídas. (As áreas vão incluir mas não se limitar a : Adoração e Oração, Gerenciamento de Risco, Administração Eclesiástica, Limites Profissionais, Competências transculturais (raça, igualdade de gênero, anti-opressão, linguagem, etc). o OFLD irá desenvolver e oferecer currículo para atender os tópicos requeridos de CEU.

Muitos seminários oferecem programas de educação continuada que são especificamente elaborados para clérigos. Adicionalmente, eles poderiam incluir direcionamento espiritual e psicológico, participar de um retiro espiritual, a conferencia NGLTF de criação de mudança ou uma conferência de Ativismo Espiritual. Para outras idéias ou maiores explicações se uma atividade atende esses diretrizes, por favor procure o OFLD .

O clérigo que já está atualmente buscando formação adicional, ou que está cogitando, é incentivado a procurar o OFLD. Se uma igreja local ou órgão da ICM autoriza um clérigo a

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participar de educação profissional adicional, as horas gastas na procura dessa formação devem ser consideradas pelo OFLD como aceitáveis aos requerimentos do ministério ativo, autorizado e verificável (AAA).

O clero pode querer completar os requerimentos de seu desenvolvimento profissional continuado pela obtenção de um grau profissional acima.

Estudos demonstraram que há uma correlação entre o grau de educação profissional de um clérigo e a mobilidade profissional e a compensação de um clérigo.

ADENDO AO MANUAL DO CLEROPROTOCOLO IBERO-AMERICANO 2014

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CAPÍTULO 1: Introdução ao Protocolo Ibero-Americano

As Igrejas da Comunidade Metropolitana são um movimento global com igrejas em vários países do mundo. O Manual do Clero da ICM é aplicável a todo o clero da ICM, em detrimento de onde estejam localizadas. O Protocolo Ibero-Americano contém detalhe adicionais aplicáveis especificamente a quem oferece e se prepara para oferecer liderança espiritual no México, Américas do Sul e Central, Espanha e Portugal. Este protocolo também se aplica a quem esteja se preparando para oferecer liderança espiritual no Caribe de fala hispânica, segundo critérios definidos caso a caso.

O Escritório do Bispo que serve a Ibero-America é responsável pela certificação de Pastores Leigos, e trabalha em cooperação com o Escritório de Desenvolvimento Clerical da ICM para fiscalizar o processo de ordenação para o clero que serve e deseja servir congregações na Ibero-América. Se um clérigo ordenado sob o Protocolo Ibero-americano deseja servir em um ministério da ICM fora da Ibero-América, o Escritório de Desenvolvimento Clerical da ICM pode requerer que este clérigo atenda os requisitos de ordenação conforme indicado no protocolo correspondente. Se um clérigo ordenado sob um protocolo diferente deseja servir o ministério da ICM dentro da Ibero-América, o Escritório do Bispo que serve a Ibero-America pode requerer que esse clérigo atenda os requisitos de ordenação conforme indicado no Protocolo Ibero-Americano.

Todas as igrejas da ICM na Ibero-America são lideradas por clero ordenado ou por pastores leigos certificados. Pastor Leigo Certificado são aqueles que exitosamente se prepararam para oferecer

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liderança espiritual a uma congregação da ICM (missão ou igreja), aqueles que tenham sido recomendados por tal congregação da ICM para indicação, ou que tenham sido indicados pelo Bispo para servir como líder espiritual daquela congregação da ICM. A indicação de um Pastor Leigo é feita para um período de um (1) ano por vez.

É necessário seguir os procedimentos elencados no Manual do Clero da ICM e o protocolo correspondente para se preparar para certificação como Pastor Leigo para ingressar na preparação ao ministério ordenado com a ICM. Quem estiver no processo de certificação e quem estiver no processo de ordenação são considerados como “Sob Tutela”. Estar “Sob Tutela” é um status aplicável a todos os indivíduos que desejem certificação como pastor leigo ou clero ordenado na ICM, incluindo quem tenha ordenação de outra denominação cristã.

CAPÍTULO 2: Exame de Aptidão para Ingressar no Ministério Vocacional (Retiro de Ingresso)

O processo de preparação para liderança espiritual na ICM começa com a preparação em um retiro espiritual guiado. O Retiro de Ingresso oferece uma explanação do processo de preparação para liderança espiritual, uma visão geral das características chave de um ministério vocacional na ICM, avaliação psicológica inicial, o desenvolvimento de um plano escrito para preparação ministerial, e um período de conexão com mentores e outros que tenham servido em papeis ministeriais dentro da ICM.

A equipe do Retiro de Ingresso irá fornecer a cada participante um exame de aptidão para iniciar o processo de preparação para ministério pastoral leigo e para ministério ordenado na ICM. O exame será usado para discernimento em curso e para revisão pelo participante, pelo supervisor do participante, pelo órgão que ratifica o participante e pelo Bispo.

O plano escrito para preparação ministerial inclui os requisitos nas seguintes áreas:

Formação Espiritual Pessoal Educação Relacionamento com a Denominação

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Em acréscimo aos detalhes a respeito de cada uma dessas áreas contidas no Manual do Clero da ICM, este protocolo inclui detalhes relevantes para o processo de formação na Ibero-America.

CAPÍTULO 3: Requisitos Educacionais Mínimos

Acreditamos em ter lideres espirituais bem educados e bem formados. As pessoas vêm para a liderança da ICM oriundas de muitas trajetórias diferentes de preparação ministerial e experiência. Em um esforço de afirmar a diversidade, cada pessoa sob tutela desenvolverá um plano individual para educação e treinamento. Indivíduos detentores de um título de conclusão teológica ou equivalente emitido por instituição educacional credenciada (credenciada por uma agencia integrante da Conferencia Mundial de Associações das Instituições Teológicas www.wocati.org) e quem tiver atuado como clero ordenado por pelo menos 5 (cinco) anos podem requisitar que seu curso ou experiência prévios sejam aceitos integral ou parcialmente no sentido de atender os requisitos educacionais. Uma Equipe de Equivalência do OFLD na Ibero-America pode conceder a equivalência ou conceder equivalência parcial com cursos adicionais e treinamento de experiência sendo requeridos.

O Instituto Darlene Gardner para Formação de Liderança Ibero-Americana (DGIILF, na sigla em inglês) será a instituição que oferecerá formação e educação para quem desejar se tornar pastor ou pastor leigo na ICM e, atualmente, conforme determinado pelo OFLD, para quem não tiver acesso a um seminário ou a uma universidade para sua formação teológica. Também, o Instituto Darlene Gardner será responsável pelo fornecimento dos cursos de interesse especial à ICM e obrigatórios para todos que desejam se tornar pastor ordenado ou líder leigo certificado. O DGIILF fornecerá um diploma para certificar que um candidato tenha concluído todos os requisitos educacionais para tornar-se um

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pastor ordenado ou pastor leigo ordenado. Esses cursos serão fornecidos on line, frente a frente, ou em parceria com algum seminário ou instituto solidário.

Estudantes devem consultar o Manual do DGIILF para uma lista completa dos requisitos para ordenação ou certificação de pastor leigo, assim como dos cursos oferecidos e informações adicionais sobre metodologia de ensino e pontuação.

CAPÍTULO 4: Ingressando no Ministério Vocacional

Certificação como Pastor Leigo

Pastores Leigos não usam o titilo Pastor até que tenham concluído os requisitos educacionais e treinamentos e tenham sido indicados pelo Bispo para servir em uma congregação. A conclusão dos requerimentos educacionais e treinamentos não significam automaticamente que uma certificação será entregue.

Além de completar os requisitos apropriados de treinamento e formação, os tutelados que buscam certificação devem postular inscrição ao OFLD para certificação como Pastor Leigo. O Bispo considerará a inscrição e buscará uma ratificação do inscrito oriunda do supervisor e da congregação onde o postulante pode ser indicado a servir. Um certificado não será concedido sem a aprovação do Bispo e a ratificação da congregação onde o postulante poderá servir. A decisão do Bispo é terminativa.

Ordenação como Clérigo

O clero ordenado não pode exercer suas credenciais até que receba Licença de Atividade. A conclusão dos requisitos de treinamento e de formação não significa automaticamente que a ordenação será concedida.

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Além de completar os requisitos apropriados de treinamento e formação, os tutelados que buscam certificação clerical devem postular inscrição ao OFLD. O postulante será entrevistado pela Equipe de Entrevistas, compostas de 3 (três) pessoas selecionadas pelo OFLD em consulta com o Bispo da Ibero-America.

Se o postulante for aprovado para ordenação pela Equipe de Entrevistas, o Rito de Ordenação não deve ocorrer até que o postulante aprovado tenha ingressado em um ministério ativo, autorizado, e verificável e tenha recebido uma Licença de Atividade.