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publicidade Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização n.º DE03042011SNC/GSCCS Oleiros Magazine www.rvj.pt/oleirosmagazine Jornal do Concelho de Oleiros • Directora: Daniela Silva • Edição e propriedade: RVJ - Editores, Lda • Periodicidade: Trimestral www.rvj.pt • Abril 2011 • nº38 • Ano X • Preço: 1 Euro RVJ-Editores Oleiros quase não tem desemprego O Concelho de Oleiros é um dos que apresenta a taxa mais baixa de de- semprego no país, com 2,8 por cento apenas de desempregados. A autarquia sublinha o papel dos empresários e das instituições para a criação de postos de trabalho. Pub O Concelho de Oleiros está a fazer for- tes apostas no sector turístico. O novo restaurante em Àlvaro, o Hotel de Sta. Margarida e o cais flutuante no Zêzere são alguns dos exemplos. Pág. 9 Pub Pub Concelho reforça aposta no Turismo Oleiros ganha Nacional de Todo-o-Terreno A Escuderia Castelo Branco acaba de garantir uma prova pontuável para o Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, a qual percorre os concelhos de Oleiros e Proença- a-Nova. Pág. 18 Câmara é das que executa melhor as obras do QREN Pág. 4 Festival Gastronómico promove cabrito Pág. 5 Misericórdia recupera tela do Séc. XIX Pág. 6 As Lutas dos Homens da Luta Entrevista Boa Páscoa Boa Páscoa

Oleiros Magazine Abril 2011

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Jornal do Concelho de Oleiros

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Abril 2011 Oleiros Magazine

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Autorizado a circular em invólucro fechado de plástico.

Autorização n.º DE03042011SNC/GSCCS

Oleiros Magazinewww.rvj.pt/oleirosmagazine

Jornal do Concelho de Oleiros • Directora: Daniela Silva • Edição e propriedade: RVJ - Editores, Lda • Periodicidade: Trimestral www.rvj.pt • Abril 2011 • nº38 • Ano X • Preço: 1 Euro

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Oleiros quase não tem desempregoO Concelho de Oleiros é um dos que apresenta a taxa mais baixa de de-

semprego no país, com 2,8 por cento apenas de desempregados. A autarquia sublinha o papel dos empresários e das instituições para a criação de postos de trabalho.

Pub

O Concelho de Oleiros está a fazer for-tes apostas no sector turístico. O novo restaurante em Àlvaro, o Hotel de Sta. Margarida e o cais flutuante no Zêzere são alguns dos exemplos. Pág. 9

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Concelho reforça apostano Turismo

Oleiros ganha Nacionalde Todo-o-TerrenoA Escuderia Castelo Branco acaba de garantir uma prova pontuável para o Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno, a qual percorre os concelhos de Oleiros e Proença- a-Nova. Pág. 18

Câmara é das que executa melhor as obras do QREN Pág. 4

Festival Gastronómicopromove cabrito Pág. 5

Misericórdia recupera tela do Séc. XIX Pág. 6 As Lutas dos Homens da Luta

Entrevista

Boa Páscoa

Boa Páscoa

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Abril 2011Oleiros Magazine Economia

RVJ-

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A GENERG SGPS, proprietária do Parque Eólico do Pinhal Interior, efectuou no passa-do dia 1 de Abril a Assembleia-Geral, em que esteve representado a totalidade do capital, na qual foram aprovados, por unanimidade, os Relatórios de Gestão, Balanço e Contas da sociedade e consolidado do Grupo GENERG, relativos ao exercício de 2010.

Relativamente ao exercício anterior, ve-rificou-se um acréscimo de 12% nos provei-tos de exploração traduzindo o crescimento do portfolio em exploração pelo Grupo que tem como presidente da Comissão Executiva João Bártolo (na foto). O investimento total do Grupo atingiu os 760 milhões de euros, dos quais 95 milhões durante 2010. Os resul-tados líquidos, depois de impostos, cifraram--se em 25 milhões de euros.

A GENERG SGPS, holding do Grupo GENERG, concentra a sua actividade no de-senvolvimento de energias renováveis tendo concluído o ano de 2010 com uma potência instalada de 482.1 MW dos quais 436,4 MW Eólicos, 33,2 MW Hídricos, 12,4 MW Solar Fotovotaico. A Produção Global de energia renovável do Grupo GENERG foi de 1.063,7 GWh, o equivalente ao consumo de cerca de 800 mil habitantes, a que corresponde uma penetração de 2,3% no consumo total de electricidade do país, que evitou a emissão de cerca de 700 mil tons de CO2. A GENERG está também presente no Projecto ENEOP do consórcio Eólicas de Portugal que se encon-tra a desenvolver 1200 MW de potência eóli-ca e nos quais a GENERG participa em 20%.

Para além do envolvimento no Projec-to ENEOP em fase de concretização, a GE-NERG está a terminar construção de mais uma central solar fotovoltaica de 6MW no concelho de Almodôvar, os quais se acres-centarão aos 12MW de potência instalada e em funcionamento no concelho de Ferreira do Alentejo.

Em 2011 a GENERG irá arrancar com novo projecto eólico na Serra da Gardu-nha, com uma potência de 25MW. Deverá também arrancar em 2011 a joint-venture estabelecida com a EDP Renováveis para o desenvolvimento de projectos solares foto-voltaicos em Portugal.

RelatóRio e contas

Generg mais forte

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Abril 2011 Oleiros MagazineDestaque

“Oleiros tem uma excelente qualidade de vida”, diz José Marques

taxa é 2,8 PoR cento

Oleiros sem desempregoO Concelho de Oleiros é um

dos que apresenta a taxa mais baixa de desemprego no país, com 2,8 por cento apenas de desempregados. José Marques, presidente da Câmara, lembra que a autarquia criou condi-ções e incentivou o comércio e os empresários a investirem no concelho.

Mas para o autarca, os grandes responsáveis pelo su-cesso do emprego em Oleiros são os próprios empresários, as instituições particulares de solidariedade social e outras entidades que criam postos de trabalho. “Apesar de todas as dificuldades os empresários do concelho têm tido a capa-cidade de se inovar e de criar postos de trabalho. A autarquia neste processo tem sempre es-tado ao lado dos empresários”, justifica José Marques.

O concelho de Oleiros pos-sui algumas empresas referên-cia em termos internacionais, como a Pirotecnia Oleirense, os peluches Steiff, a Pinorval, a José Afonso & Filhos, a Ge-nerg, ou a Europneus, entre muitas outras, que apesar de se situarem no interior do país têm conseguido internaciona-

lizar os seus produtos. Outra das mais valias do

concelho, são as condições criadas à população, garan-

bReves

O concelho de Oleiros é um dos oito do país em que os seus munícipes vão pagar menos cinco por cento sobre o Ren-dimento de Pessoas Singulares (IRS). O presidente da autarquia, José Marques, recorda que “esta é uma medida que tem sido to-mada nos últimos três anos e que resulta na prática num be-nefício no resultado final da nota de liquidação quanto ao valor a pagar ou a receber pe-los contribuintes residentes em Oleiros, os quais receberão mais cinco por cento, em caso de re-embolso, ou entregarão menos cinco por cento, no caso de te-rem algo a pagar ao Estado”.

A Lei das Finanças Locais determina que os municípios têm direito, em cada ano, a uma participação variável, até 5 por cento no IRS, dos sujeitos passivos com domicílio fiscal na respectiva circunscrição territo-rial, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior.

Ainda de acordo com o di-ploma, a participação “depende de deliberação sobre a percen-tagem de IRS pretendida pelo município, a qual deve ser co-municada por via electrónica

imPostos

Em Oleiros paga-se menos IRS

pela respectiva câmara munici-pal à Direcção-Geral dos Impos-tos, até 31 de Dezembro do ano anterior àquele a que respeitam os rendimentos”. A Câmara de Oleiros decidiu prescidir da to-talidade dos 5% a que teria di-reito.

Em termos práticos, a lei

destina às câmaras cinco por cento do IRS colectado nos res-pectivos concelhos, uma verba que as autarquias podem ab-dicar, no todo ou em parte, a favor dos contribuintes indivi-duais, o que significa que, no momento do reembolso, os mu-nícipes podem receber mais se

tindo uma melhor qualidade de vida. “A autarquia sempre esteve ao lado de quem quis investir no concelho. Por outro

lado, criou estruturas de apoio à população, como complexos de piscinas (aquecidas e ao ar livre), ginásios, parques de la-zer, e espaços para a prática do desporto e cultura, o que tornam Oleiros como um dos locais do país com melhor qua-lidade de vida”, sublinha José Marques.

Outro dos aspectos desta-cados pelo autarca diz respeito aos “incentivos que têm passa-do também por benefícios fis-cais, apoios aos jovens e idosos, e taxas reduzidas por exemplo no abastecimento de água ao domicílio”.

O autarca recorda ainda que para além disso, foram fei-tos grandes investimentos nas duas zonas industriais da vila. Esses espaços abarcam empre-sas e fábricas de várias áreas, desde o sector da madeira, pirotécnico (este numa zona exclusiva e devidamente deli-mitado), serralharia, oficinas, peluches, tubagens em aço, padarias, construção, transfor-mação de mármores, transpor-tes ou energia, entre outras. Em todo o concelho a restauração e o turismo começam também a absorver mais funcionários.

O Rancho Folclórico e Etno-gráfico de Oleiros (RFEO) actuou no programa “Portugal no Cora-ção” da RTP1, no passado dia 7 de Abril, onde representou com alma e dignidade o concelho. Na oca-sião, o presidente da direcção do Rancho, Aniceto Caldeira Rijo, en-tregou várias lembranças do con-celho, onde não faltou a Aguar-dente de Medronho e aproveitou, oportunamente, para promover o Cabrito Estonado de Oleiros, frisando que esta é uma especia-lidade legitimamente Oleirense. Segundo aquele responsável “eram para trazer um cabrito estonado...mas chegaria aos estúdios da RTP frio”. Como se sabe, esta é uma iguaria que deve ser servida a sair do forno para manter as suas ca-racterísticas, nomeadamente a pele estaladiça e a carne suculenta.

oleiRosRancho na RTP

o município renunciar de uma parte ou da totalidade a que tem direito.

A questão social tem mere-cido da Câmara de Oleiros uma atenção especial. “Essa é uma área em que vamos continuar a investir”, revelou o autarca, aquando da aprovação do orça-mento do município para 2011. José Marques adiantava que “cada vez são mais os pedidos de ajuda que chegam ao nosso Gabinete de Acção Social”. Da mesma forma, assegurava, “va-mos manter o reforço de apoio às crianças que frequentam as nossas escolas e pré-escolas, com o pagamento das refei-ções. Continuaremos a garantir os transportes para elas e esta-remos atentos a esta área”.

José Marques explicou ain-da que no executivo “foi apro-vada a recuperação de seis casas de famílias necessitadas. Iremos também construir uma habita-ção de raiz para outra família. A área social é muito importan-te, pelo que também continua-remos a apoiar as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e os Bombeiros, por exemplo”.

A Associação Recreativa e Cul-tural de Oleiros (ARCO) leva a efei-to, no dia 23 de Abril, o Baile de Páscoa, o qual vai ter lugar no Pa-vilhão dos Bombeiros Voluntários de Oleiros. A iniciativa conta com o apoio do Oleiros Magazine.

oleiRos

Baile de Páscoa

O Grupo Maltez do Mosteiro rea-liza, no próximo dia 8 de Maio, a VI Mostra de Sopas Tradicionais e Tarde de Folclore. A iniciativa tem lugar no pavilhão multiusos do Mosteiro, a partir da hora de almoço.

festival

Mosteiro faz sopas

O Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade, junta-mente com a Viv´Arte e em parceria com o Município de Oleiros, está a promover uma Feira Renascentista, a ter lugar em Oleiros, nos dias 18 e 19 de Junho, a qual pretende recriar a sociedade de então com os seus usos e costumes. A ideia passa por celebrar a época do Foral Manueli-no de Oleiros, datado de 1513, as-sim como o período em que viveu o Padre António de Andrade, Patrono do Agrupamento e ilustre Oleiren-se que fez o feito de ser o primeiro ocidental a atingir o Tibete.

Entretanto, a Escola Básica de Oleiros e o Jardim-de-Infância de Oleiros, com a participação do In-fantário da Santa Casa da Miseri-córdia de Oleiros, D. Maria Augusta da Silva, promoveram no dia 20 de Janeiro a recriação da secular tra-dição associada aos festejos de S. Sebastião, na vila de Oleiros. Com apoio da Junta de Freguesia de Oleiros, foi também recriada a tradi-ção da dádiva das castanhas piladas e das broas de milho, a par da reali-zação da já habitual missa na cape-la do Santo, em Oleiros. Recorde-se que antigamente esta era uma festa que envolvia centenas de pessoas, entre as quais, os alunos da Escola Primária que se situa nas imedia-ções da capela.

escola

Feira renascentista

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Abril 2011Oleiros Magazine4 Oleiros

A Câmara de Oleiros é uma das autarquias do país com elevada taxa de execução das obras finan-ciadas pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), pelo que poderá vir a poder candidatar mais obras no âmbito daquele pro-grama de apoio. Isso mesmo ga-rantiu ao Oleiros Magazine o presi-dente da autarquia, José Marques, o qual explicou que “apesar do Município já ter atingido o limite a que tinha direito, a boa execução da autarquia e o facto da Câmara ter capacidade financeira permiti-rá que se possam vir a apresentar candidaturas para novas obras, be-neficiando das verbas não gastas por outros municípios por falta de capacidade financeira”.

O presidente da autarquia re-vela que “como há essa possibilida-de, a nossa autarquia está a prepa-rar algumas candidaturas para que possamos ir buscar mais verbas ao QREN”.

José Marques revela também que “a Câmara viu até ao mo-mento todas as suas candidaturas

QuadRo de RefeRência estRatégico nacional

Oleiros executa bem

aprovadas ao QREN”. Como exem-plos de obras financiadas, estão o novo Jardim de Infância de Oleiros (cuja construção se iniciará a curto prazo), a nova sede da Filarmónica

Oleirense, a zona envolvente à Câ-mara, a área exterior da Estalagem de Santa Margarida, e o parque da lazer (estas últimas em construção ou já concluídas).

As obras do jardim de Infância vão iniciar-se em breve

Páscoa Feliz

Boa Páscoa

Deseja uma boa Páscoa

As obras de requalificação da zona envolvente à Câmara de Olei-ros iniciaram-se no passado dia 1 de Fevereiro e deverão estar concluídas no início de Maio, disse ao Oleiros Magazine fonte daquele autarquia. O Concurso Público foi adjudicado à firma Congevia, Lda., pelo valor de 316 mil 632 euros, acrescidos de IVA.

A requalificação incluirá a ins-talação de “espaços de estar com sombras de árvores, um espelho de água que ajuda no enquadramen-to do edificado e um jogo de água junto da via principal criando um ritmo a quem passa de carro ou a pé, não esquecendo o enquadra-mento nesta área principal do alça-do frontal da Câmara”.

O projecto elaborado pela Con-feb, revela que “a área em questão encontra-se actualmente muito ampla e despida em termos de ma-terialidade, não ajudando no des-taque no edifício da Câmara Mu-nicipal, pretende-se assim com esta intervenção requalificar o espaço em questão dando ao mesmo uma característica mais urbana”.

Uma das particularidades do projecto diz respeito à colocação de acessos para cidadãos com di-

Zona envolvente à câmaRa

Centro da Vila em obras

ficuldades em mobilidade ao edi-fício da Câmara, garantidos atra-vés de rampas cumprindo a lei das acessibilidades, facilitando assim o acesso a todos os utentes e a quem queira usufruir daquele espaço pú-blico.

De acordo com o projecto, o edifício da autarquia surgirá desta-cado “demarcando a sua base com canteiros de arbustos, flores, colo-rindo o espaço e ao mesmo tempo com jogos de materiais levar o olhar

para o edifício através de linhas no pavimento”.

As traseiras da autarquia tam-bém estão a ser melhoradas, “atra-vés da implantação de novos can-teiros com arbustos, relva e flores, dando mais vida ao espaço e ao mesmo tempo alguma verticalidade através de árvores novas, a requa-lificação do estacionamento e de novos acessos à rua superior, permi-tindo assim uma mobilidade maior em torno de todo este espaço”.

A zona envolvente à Câmara está a ser melhorada

bReves

tuRismo

Santa Margaridacom melhor espaço

As obras relativas aos arranjos envolventes da Estalagem de Santa Margarida encontram-se em fase de conclusão. A obra foi adjudi-cada por concurso público à firma Diamantino Jorge & Filho, Lda., pelo valor de 680 mil 969,36 euros, acrescidos do IVA.

De acordo com a autarquia, o próximo passo será a aquisição de equipamento e a decoração daquele espaço, que por imposição da nova legislação se passará a chamar Ho-tel de Santa Margarida de Oleiros, já que o termo estalagem vai deixar de ser utilizado em Portugal.

oleiRos

Sede da Filarmónicaa bom ritmo

As obras de construção da nova sede da Sociedade Filarmóni-ca Oleirense decorrem a bom ritmo. A obra foi adjudicada pelo Municí-

pio de Oleiros, através de concurso público, à firma Lourantunes, Lda, sendo o valor de 444 mil euros, acrescidos do respectivo IVA.

Junta de oleiRos

Nova casapara a Freguesia

As obras de construção do edi-fício sede da Junta de Freguesia de Oleiros estão a cumprir os prazos de construção. A obra foi adjudicada pelo Município de Oleiros, através de concurso público à firma Congevia,

Lda., sendo o valor base de 267 mil 530,06 euros, acrescido do respecti-vo IVA. A nova sede da Junta situa- -se no centro da vila e constitui uma aspiração antiga dos responsáveis por aquela autarquia.

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Abril 2011 Oleiros MagazineDestaque

oleiRosPadre Antóniovai ter estátua

O Município de Oleiros enco-mendou uma estátua do Padre An-tónio de Andrade, em bronze, a qual será colocada no Largo do Municí-pio, mais precisamente, em frente do edifício dos Paços do Concelho, no local que actualmente se encontra a ser beneficiado.

A obra escultórica, da autoria do mestre José de Paula, terá cerca de 2 metros de altura e representará o ilustre oleirense de acordo com um quadro que existe retratando o padre jesuíta. Segundo o retrato, este está “vestido com a roupeta de jesuíta, barrete na mão e contas ao pesco-ço, suspendendo nelas pelo dedo polegar do braço esquerdo”. Com conclusão prevista para este Verão, a obra de arte pública vem assim dig-nificar o feito de tão importante fi-gura histórica à escala internacional.

festival gastRonómico está a decoRReR

Cabrito e maranho à mesaA 3.ª edição do Festival Gas-

tronómico do Cabrito Estonado e do Maranho que se realiza nos fins-de-semana de 16 e 17 e de 23 e 24 de Abril, em 6 restauran-tes aderentes, em Oleiros, começa a ganhar fama além fronteiras. Em destaque está o Cabrito Estonado de Oleiros, que a autarquia can-didatou ao concurso 7 Maravilhas da Gastronomia e uma emblemá-tica especialidade que enriquece o património gastronómico da Beira Baixa.

Esta é uma iguaria única que obedece a rigorosas técnicas de confecção para manter a sua es-pecificidade, assim como a certas normas de degustação para garan-tir os elevados patamares de qua-lidade que a caracterizam. Deste modo, por recomendação dos restaurantes aderentes, sugere-se que efectue marcação prévia para que possa ser servido um cabrito assado, a sair do forno, com a pele estaladiça e a carne bastante su-culenta.

Durante os dois fins-de-se-mana, os restaurantes de Oleiros

A Câmara de Oleiros recebeu uma comitiva de Almodôvar in-teressada no trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela autarquia oleirense em prol da promoção e valorização da fileira do Medronho.

A reunião de trabalho per-mitiu a troca experiências sobre a realidade, formas de actuação e intervenção em torno da pro-moção dos vários produtos.

O marketing territorial, a implementação de inovação e

oleiRos e almodôvaR

Sai um medronho!

Os autarcas de Oleiros e Almodôvar reuniram-se pelo medronho

bReves

Inserida na celebração do Fes-tival Gastronómico do Cabrito Esto-nado e do Maranho, o Restauran-te Slide, situado junto à Ponte de Cambas, está a promover, nos dois Sábados em que decorre o Festival, duas noites diferentes. Assim, quem jantar naquele estabelecimento aderente, nos dias 16 e 23 poderá ter animação, sendo que no primei-ro Sábado haverá música ao vivo e para o dia 23, está agendada uma sessão de fados.

cambasSlide faznoite de fados

A Casa da Cultura de Oleiros rea-liza, de de 21 a 30 de Abril, no Pos-to de Turismo Municipal, mais uma edição da Feira do Livro. A iniciativa pretende promover o gosto pela lei-tura e ao mesmo tempo possibilitar a aquisição de obras a preços mais económicos. De referir que a Casa da Cultura tem realizado diversas ini-ciativas para a promoção de hábitos de leitura, sobretudo junto dos mais novos. Exemplo disso é a “Hora do Conto”, que regularmente junta as crianças do concelho para ouvirem diferentes histórias.

oleiRosFeira do Livro na Casa da Cultura

abrem as suas portas e revelam os mais inspirados sabores do Pinhal. Nestes dias, o genuíno Cabrito Es-tonado e o Maranho são reis e os 6 restaurantes: Casa Peixoto – 272 682 250; Ideal – 272 682 350; Maria Pinha – 934 321 282; Re-gional - 272 682 309, Prontinho – 272 682 338 e Slide (Ponte de Cambas) – 965 720 287, estão à sua espera.

Entretanto, o Município de Oleiros acaba de lançar a campa-nha de divulgação “Cabrito Eston-dado – Especialidade de Oleiros”, com o intuito de afirmar este pro-dígio gastronómico como riqueza patrimonial de Oleiros e da Beira Interior em geral. Recorde-se que este prato, com origem e forte enraizamento nos hábitos alimen-tares do concelho, estando o seu consumo associado a épocas festi-vas, tem representado a região nas mais variadas ocasiões.

Refira-se por exemplo a colec-ção de 12 selos dos CTT, na qual o Cabrito Estonado de Oleiros foi o digno representante da Beira Baixa, ou a selecção de 10 bens

gastronómicos portugueses dignos de valor, na qual se incluía a es-pecialidade oleirense, assim como os maranhos, confeccionados em todo o território do Pinhal Interior (Sul e Norte).

Chef´s rendidosO Cabrito Estonado de Olei-

ros parece ter cativado alguns dos principais chef’s de cozinha na-cionais. Depois do Hotel Carlton Palace, o chef Henrique Mouro volta a promover este “magnífico prato”, durante o mês de Abril, no seu sofisticado restaurante Assina-tura”, em Lisboa. Segundo o chef, este é um “prato único, especial, desta época e com forte ligação à Páscoa”. Recorde-se que Henrique Mouro, quando questionado num artigo da autoria do chef Avillez sobre a maior extravagância gour-met que já havia confeccionado, referiu que o prato mais genial que havia confeccionado, pela geniali-dade na confecção e pelo resultado final, tinha sido um Cabrito Esto-nado de Oleiros.

IM

Páscoa na VilaE se o Festival Gastronó-

mico constitui uma boa ra-zão para visitar o concelho de Oleiros, há outras razões para visitar esta região. Para além da melhor gastronomia, um espólio religioso ímpar, 600 milhões de anos em monu-mentos geológicos, a Aldeia do Xisto de Álvaro ou a mais sin-gular tradição Pascal, esperam por si. De 20 a 24 de Abril, a vila veste-se de roxo numa impressionante manifestação de solenidade e de fé. Indes-critíveis tradições seculares que não deixam ninguém indife-rente com procissões de rara beleza, ao anoitecer, na Quarta, Quinta e Sexta-feira Santa e no Domingo de Páscoa, perto do meio-dia, poderá assistir à Mis-sa e à Procissão da Ressurreição do Senhor. Tome parte na mais pura tradição oleirense e assis-ta a momentos apaixonantes e arrebatadores.

de novas tecnologias no apro-veitamento do medronho foram alguns dos temas abordados. No final, ficou a possibilidade de criação de futuras sinergias en-tre as várias entidades, as quais se poderão articular em gemina-ções e parcerias, nomeadamente ao nível da dinamização da Fei-ra do Medronho e da Castanha, cuja 5.ª edição se realizará no início de Novembro de 2011, e que nas edições anteriores tem tido muitos participantes.

boa Páscoa

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Abril 2011Oleiros Magazine6 Oleiros

PatRimónioHá 200 anos os fRanceses invadiRam o concelHo

Horta da Santae o milagre de Oleiros

O bicentenário das invasões francesas em Oleiros celebrou-se, no passado dia 5 de Fevereiro, na propriedade Horta da Santa. A ini-ciativa pertenceu a António José «Guimarães», que reuniu naquela propriedade muitos amigos do concelho, autarcas, empresários e onde o Oleiros Magazine também marcou presença.

“Acima de tudo este é um encontro que pretende reforçar a amizade entre as pessoas”, disse António José.

Corria o dia 2 de Fevereiro de 1811 quando as tropas francesas invadiram Oleiros, na sequência da terceira invasão francesa ini-ciada em 1810.

Foi nesta ocasião que se deu o “milagre da Horta da Santa”, se-gundo o qual os franceses tinham feito da capela de Santa Marga-rida um paiol de pólvora, a qual fizeram explodir quando abando-naram o território.

O Cónego Martinho Cardoso recordou isso mesmo, e lembrou que “na invasão francesa os olei-renses sofreram tanto, que só com a sua oração e devoção a Deus e protecção de Santa Margarida, conseguiram ultrapassar essas di-ficuldades”.

Com a explosão, a imagem da Santa também foi projecta-da, tendo sido posteriormente encontrada intacta, segundo o

povo por milagre, no local onde ainda hoje se chama “Horta da Santa”.

O grupo de invasores france-

ses veio por uma rota que ligava Fundão a Abrantes, para depois se reunir ao exército nas linhas de Torres Vedras.

O milagre foi recordado por todos

igReJa da miseRicóRdia

Tela do século XIXestá recuperada

A Igreja da Misericórdia de Oleiros, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Oleiros, imóvel classificado pelo seu Inte-resse Público, acaba de ver uma das suas maiores jóias artísticas recuperadas.

Situado na boca do camarim do altar-mor, encontra-se nes-te momento, após uma cuidada intervenção de restauro, o im-pressionante quadro a óleo so-bre tela datado de 1812 e o qual

representa a Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel.

A obra aparece referenciada na monografia Memórias da villa de Oleiros e do seu concelho, da autoria do Bispo d´Angra, D. João Maria Pereira d´Amaral e Pimen-tel.

De referir que a Igreja da Mi-sericórdia de Oleiros, representa um sóbrio e elegante edifício, que foi erguido no século XVI, no reinado de D. Manuel I.

RVJ-

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Páscoa Feliz

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Abril 2011 Oleiros MagazineSaúde

ministRa inauguRa centRo de saúde

Município exige SAPA Ministra da Saúde, Ana Jorge

inaugurou o novo Centro de Saúde de Oleiros. Um espaço que está a funcionar desde Novembro de 2010, e que representou um investimento superior a 1,5 milhões de euros. A presença da responsável da pasta da Saúde no Governo foi aproveitada pelo presidente da autarquia, José Marques, exigir a manutenção do Serviço de Atendimento Permanente (SAP).

“O impensável encerramento do SAP inquieta-nos e poderá definir um quadro alarmante num concelho onde o modelo de desenvolvimen-to aposta na fixação de população e em áreas como o turismo, toda a estratégia fica comprometida se não houver a garantia de cuidados de Saúde básicos”, disse José Marques.

Apesar de verificar no terreno as dificuldades por que os habitantes do concelho passam, devido à falta de médicos e o receio que têm em perder o SAP, a Ministra não se quis comprometer. No entanto, e segun-do o Oleiros Magazine apurou, não há, para já, qualquer intenção por parte da tutela de encerrar o SAP em Oleiros.

No seu discurso, José Marques abordou também a questão da falta de médicos no concelho, o que tem

impedido que algumas freguesias tenham as suas extensões de saú-de a funcionar, como Sarnadas de S. Simão e Vilar Barroco.“A vinda de recursos humanos para Oleiros é uma urgência. Há três extensões de saúde que não funcionam por falta de médicos”, disse o autarca.

Ana Jorge compreende a situa-ção, mas referiu que “temos vindo a criar condições no país para que as pessoas se possam ter o seu médi-co de família. O Centro de Saúde de Oleiros faz parte da Unidade Local de Saúde, que em conjunto com a Administração Regional de Saúde do Centro, terá que fazer o levantamen-

to das necessidades e das disponibi-lidades existentes”.

De acordo com a ministra só em 2014/2015 é que haverá médicos suficientes para que a maioria dos portugueses tenha médico de famí-lia. “Com o aumento do número de alunos que entrou nas universidades e dos cursos existentes, será possí-vel que em 2014/2015 possamos ter um número de médicos suficientes que nos permita atribuir médico de família à maioria dos portugueses”, referiu a Ministra da Saúde.

Luís Correia, presidente da ULS-CB, sublinhou a importância do novo Centro de Saúde de Oleiros,

PaRa PaRtiR a cHamada PedRa nos Rins

Hospital tem unidade topo de gamaA Unidade Local de Saúde de

Castelo Branco (ULSCB) possui uma das unidades de litotrícia melhor equipadas e dimensionadas do País. Com uma taxa de eficácia elevada, a Unidade trata doentes dos distri-tos da Guarda, Portalegre e Castelo Branco em regime de ambulatório sem recurso a anestesia, havendo apenas lugar a ligeira analgesia.

Em 2010 foram efectuados cerca de 150 tratamentos e pratica-mente não existe lista de espera dada a baixa taxa de retratamentos que se deve à alta qualidade do litotritor electromagnético, o qual é um topo de gama da Dornier. Luís Correia, presidente do Conselho de Admi-nistração da ULSCB, considera esta “uma Unidade de excelência que deve ser valorizada por toda a região.

Presta serviços de qualidade numa perspectiva de ambulatório. Por isso, o objectivo da ULSCB é valorizá-la servindo desta forma a população. Esta é uma unidade de qualidade que dá garantias às pessoas”. João Fonseca, director do Serviço de Uro-logia do Hospital Amato Lusitano (HAL), resume a problemática da litíase e da evolução do tratamento dos cálculos renais, sublinhando que “os cálculos urinários são a terceira afecção mais comum do aparelho urinário e perseguem o ser humano desde os primeiros registos de civi-lização”.

No entender do médico João Fonseca, “tem havido grande evolu-ção no diagnóstico e tratamento da urolitíase”. João Fonseca considera que “tem que se mudar o estilo de

vida das pessoas, aconselhar hidra-tação reforçada cerca de três litros de água por dia, caso contrário, as recorrências poderão ser de 50% aos

RVJ-

Edit

ore

s

deseJa uma boa Páscoa

feliZ Páscoa Freguesia de Mosteiro

A Junta de Mosteiro deseja-lhe

uma Feliz Páscoa

cinco anos”. O director do Serviço de Urologia do HAL esclarece que “cál-culos até 5 mm podem ser expelidos naturalmente e quanto aos maio-

Como é o centroO novo centro presta cuidados a 5.613 utentes, através de uma equipa

composta por quatro médicos (um dos quais de baixa clínica há vários me-ses), 10 enfermeiros, sete assistentes técnicos e oito assistentes operacionais.

Integrado na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, o novo Cen-tro de Saúde de Oleiros O Centro de Saúde de Oleiros ocupa uma área 1.798 metros quadrados no mesmo local onde funcionou o antigo hospital da vila, em frente ao quartel da GNR. As obras chegaram a estar paradas mais de um ano, devido à falência do empreiteiro. O Centro funciona de segunda a sexta-feira, das 09H00 às 12H30 e das 14H00 às 17H30. Já o Serviço de Atendimento Permanente funciona as 24 horas.

agradecendo o apoio da autarquia em todo o processo, sobretudo no aluguer das instalações provisórias.

O presidente da ULSCB frisou o facto de Unidade Local de Saúde

juntar “serviços de cuidados de saú-de primários e hospitalares”, acres-centando ainda que a “ULSCB tem em curso um projecto ambicioso para concretizar”.

res tudo pode acontecer e é aí que surgem as novas tecnologias”. João Fonseca destaca o equipamento da Unidade de Litotrícia do HAL. “O nosso litotritor permite focagem por fluoroscopia e por ecografia o que permite tratar quase todos os cálcu-los. Claro que também há contra-in-dicações como a gravidez, obesida-de, discrasias sanguíneas, infecções e algumas mal formações congénitas do rim. Nesses casos e naqueles em que a máquina não resolve o Serviço de Urologia e a Unidade de Litotrícia dispõe de equipamento para lito-trícia intra-corpórea que consta de dois ureterorrenoscópios um flexível e um semi-rígido e um Holmium la-ser sendo a eficácia de quase 100% tendo nestes casos o doente que ser anestesiado”.

O médico João Fonseca apresenta a unidade

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Abril 2011Oleiros Magazine Economia

viagem ao centRo de tRatamento da valnoR

Do lixo nasce riquezaA Valnor, empresa responsável

pela recolha, triagem, valorização e tratamento de resíduos sólidos de 25 concelhos, entre os quais os de Olei-ros, Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Proença-a-Nova, Sertã e Vila Velha de Ródão, reaproveita praticamente todo o lixo que entra nas suas ins-talações em Avis e Castelo Branco.

Em Avis, o tratamento do lixo é feito através de processos e equi-pamento modernos, o que permite, após uma separação efectiva de to-dos os resíduos, transformar o lixo em mais valias económicas e am-bientais.

A visita guiada que efectuámos à central daquela empresa revela o cuidado que é tido em todo o pro-cesso, e demonstra, acima de tudo, como a partir do lixo se consegue produzir riqueza, melhorando o o meio ambiente. Mas neste mo-mento, a Valnor já transforma o lixo em composto orgânico, testado em laboratório, para utilização na agricultura, e encaminha os plás-ticos, os diferentes tipos de papel, o vidro, pneus, e o metal para re-ciclagem. Além disso, os óleos de cozinha recolhidos pela Valnor são

transformados em biodiesel, o qual é utilizado pela frota de viaturas pe-sadas da empresa.

Para breve quando a central de trituração que deverá estar concluída dentro de meio ano vai possibilitar fornecer às cimenteiras e às siderur-gias compostos energéticos para o seu funcionamento.

É por isso que Pinto Rodrigues, administrador da Valnor, sublinha “o objectivo é de em 2012 cerca de 100 por cento dos resíduos serem reaproveitados, evitando a sua ida para o aterro e regressando à na-tureza com custos baixos para as populações”.

Outra das novidades diz res-peito ao aproveitamento do lixo para produção de energia eléctri-ca através de uma nova central de tratamento biológico no complexo de Avis (onde futuramente serão transferidos todos os resíduos dos concelhos da Raia-Pinhal), e que permitirá aproveitar o gás metano produzido nesse processo em ener-gia eléctrica.

“Essa central tem capacidade para receber anualmente 25 mil to-neladas de Resíduos Sólidos Urba-

nos (RSU), o que nos garantirá uma produção de energia eléctrica sufi-ciente para abastecer uma popula-ção de 40 mil habitantes”, explica Pinto Rodrigues.

Mais ecopontos para Oleiros

Entretanto, a autarquia de Oleiros e a empresa Valnor, coloca-ram 21 novos ecopontos no conce-lho. De acordo com a autarquia, os novos contentores foram instalados nas localidades de Álvaro, Abiturei-ra, Pisoria, Selada das Pedras, Vale (Estreito), Ameixoeira, Mougueiras de Cima, Ribeira da Isna, Mouti-nhosa, Sardeiras de Baixo, Orvalho, Adgiraldo, Sarnadas de S. Simão, Roda de Baixo, Sobral de Baixo. Na vila de Oleiros, foram colocados 6 novos ecopontos, contemplando novos bairros residenciais.

Segundo a autarquia, a insta-lação dos novos equipamentos vai ao encontro do rácio de um eco-ponto por cada 124 pessoas. Um valor que supera os objectivos da-quela empresa pública de recolha, triagem, valorização e tratamento de resíduos sólidos.

www.cm-oleiRos.Pt

Site de Oleiros atinge um milhão de visitantes

A página do Município de Oleiros na internet ultrapassou o milhão de visitantes. A autarquia considera este resultado como “es-timulante, o qual reflecte o traba-lho que tem vindo a ser feito por esta autarquia no sentido de infor-mar quem navega naquele site e de divulgar e promover o concelho de Oleiros”.

Para a autarquia, “esta é con-siderada uma ferramenta de di-vulgação importante do concelho, prestando um serviço público a

toda a população. O número de visitantes em www-cm-oleiros.pt representa assim mais um incenti-vo para a autarquia continuar a co-municar e divulgar de uma forma dinâmica todo o potencial conce-lhio, chegando a todas as partes do mundo e aos mais diferentes públi-cos”. Uma das apostas da autarquia passa pela actualização constante do site, “com várias notícias diá-rias, procurando satisfazer uma procura crescente de informação que se verifica de dia para dia”.

tecnologia

Fibra óptica chega a Oleiros

O concelho de Oleiros, acaba de receber o título de excelência ao passar a integrar, durante o ano de 2011, as Redes de Nova Geração.

Desta forma, os munícipes, empresas e instituições do con-celho passam a estar ligados ao mundo global por fibra óptica, numa opção estratégica que per-

mite viabilizar uma revolução nos ecossistemas do entretenimento, da saúde, da educação e da or-ganização administrativa, criando um novo estilo de vida.

Com esta nova tecnologia, pretende-se que a indústria reti-re benefícios se venha a assumir como um interveniente de relevo no mercado global neste sector.

boa Páscoa Páscoa Feliz

Páscoa Feliz

HoRa do Planeta

Oleiros desligou as luzes

A Câmara de Oleiros asso-ciou-se à iniciativa da organi-zação global de conservação de natureza WWF (World Wildlife Fund) intitulada Hora do Plane-ta, a qual consistiu em apagar as luzes por uma hora, no sentido de contribuir para a preservação

do nosso Planeta, assim como de fazer parte da maior plataforma voluntária de cidadãos contra as alterações climáticas. Assim, no dia 26 de Março, entre as 20H30 e as 21H30, a autarquia desligou as luzes do edifício dos Paços do Concelho.

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Abril 2011 Oleiros Magazine 9Freguesias

Feliz Páscoa

Boa Páscoa

A Junta de Freguesia de Álva-ro inaugurou, no passado dia 9 de Abril, um restaurante que preten-de dar um forte impulso ao turis-mo da freguesia. A estrutura, que será agora concessionada e que deverá funcionar já este Verão, representou um investimento de 250 mil euros, por parte da Junta de Freguesia de Álvaro.

António Correia, presidente da Junta, lembra, no entanto, que o investimento nas estruturas de apoio ao turismo, como as pisci-nas fluviais, ultrapassou os 600 mil euros. “Só com o apoio da Câ-mara de Oleiros, da Generg e da Pinhal Maior foi possível criarmos estas estruturas. Se assim não fos-se nem daqui a 50 anos as tería-mos”, disse.

O presidente da Junta lem-brou que o turismo é uma forte aposta da freguesia. “Já fizemos uma candidatura para a constru-ção de um cais flutuante. Temos uma casa de turismo rural, percur-sos pedestres, a albufeira e exce-lentes condições para desenvolver este sector. Por isso, aqui fica também o repto aos empresários para que possam investir aqui e que possam adquirir um barco para passeios”.

António Correia aproveitou a inauguração do restaurante Olhar o Zêzere para recordar o sonho antigo de ver instalado na fregue-sia um Parque de Campismo para 60 tendas. “Sabemos que o País atravessa grandes dificuldades económicas, mas seria importante que o gabinete técnico da autar-quia fizesse um estudo sobre o terreno onde o parque se poderia instalar”, acrescentou.

Sobre o restaurante, António Correia considera que a “obra fa-zia falta à freguesia e que vem po-tenciar a actividade turística. Mas é também uma mais valia para o comércio da aldeia e para a unida-de de turismo rural aqui existente, a qual não possui restaurante”.

O presidente da Freguesia acrescenta que também o bar de apoio à piscina fluvial foi requa-lificado, tendo sido construído um telheiro. “O bar entrará em funcionamento ainda em Maio, durante uma prova de pesca des-portiva”, assegura.

José Marques, presidente da Câmara, considera que “a cons-trução do restaurante foi uma boa ideia, até porque a autarquia está a fazer fortes investimentos

RestauRante com vista sobRe o ZêZeRe

Álvaro aposta no turismo

no turismo”. O autarca frisou que “a construção do cais, com ou sem apoios, vai ser uma realidade”.

O presidente da Câmara su-blinhou a importância do sector

turístico para o desenvolvimento do concelho, e lembrou que “têm sido feitos fortes investimentos, como o demonstra o Hotel de Santa Margarida de Oleiros”.

A população está satisfeita com o novo restaurante

bReves

exPosição

Magazine em SarnadasA exposição Oleiros: Uma dé-

cada de Magazine está patente na antiga escola primária de Sarnadas de S. Simão, de 21 de Abril a 22 de Maio. A exposição, promovida pelo Oleiros Magazine, está a percorrer as freguesias do concelho, ao longo de 2011.

Em cada uma das exposições, nas diferentes freguesias, nem sem-pre são expostos os mesmos pai-néis, pois será feita uma selecção de acordo com a freguesia, já que não é possível apresentar a exposi-ção na sua totalidade, devido à sua dimensão.

vilaR baRRoco

Exposição retrata concelhoA Freguesia de Vilar Barroco

teve patente, na sua sede, a exposi-ção Oleiros: Uma década de Maga-zine. A mostra foi inaugurada pelo presidente da Câmara de Oleiros, José Marques, pelo vice-presidente, Ataíde Guerra, pelo presidente da freguesia, Manuel Costa, e pela ad-ministração do Oleiros Magazine.

Oleiros: Uma década de Maga-zine já tinha sido apresentada numa versão mais alargada e com mais pai-néis expostos, em Agosto, no Posto de Turismo de Oleiros, por ocasião da Feira do Pinhal. Em Dezembro e Janeiro esteve patente, na sua forma itinerante, na sede da Junta de Fre-guesia de Estreito, onde foi visitada por várias centenas de pessoas.

Os inúmeros pedidos que che-garam aos serviços do Oleiros Ma-gazine levaram os responsáveis da publicação a tornar a mostra iti-nerante, pelo que deverá percorrer todas as freguesias do concelho, ao longo de 2011. Em cada uma das exposições nas diferentes fregue-sias nem sempre serão expostos os mesmos painéis, pois será feita uma selecção de acordo com a fre-guesia, já que não é possível apre-sentar a exposição na sua totali-dade, devido à sua dimensão. José Marques, presidente da CMO, des-tacou a importância da exposição “a qual retrata o desenvolvimento que o concelho teve ao longo da última década”.

A exposição é inaugurada a 21 de Abril

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Abril 2011Oleiros Magazine10 Concelho

foto-RePoRtagem

O concelho a passo de corrida

INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO “O SILÊNCIO DAS CE-GONHAS” - Foi inaugurada no passado dia 5 de Fevereiro, no Posto de Turismo em Oleiros, a exposição “O Silêncio das cegonhas”, numa co-autoria dos irmãos Carlos e Pedro Iná-cio. Segundo os autores, as cegonhas “que foram as grandes arquitectas do espaço alentejano e ribatejano (…) transmitem grande tranquilidade”. A exposição esteve patente naquela infra-estrutura até ao dia 26 de Fevereiro.

PARTICIPAÇÃO DO RANCHO FOLCLÓRICO E ETNOGRÁ-FICO DE OLEIROS NA BTL- A exemplo da edição anterior, o concelho de Oleiros voltou a fazer-se repre-sentar na Bolsa de Turismo de Lisboa 2011, a qual decorreu este ano entre os dias 23 e 27 de Fevereiro, na Feira Interna-cional de Lisboa (FIL), no Parque das Nações. As-sim, no dia 26 de Fevereiro (Sábado), pelas 22 horas, no Palco 1, o Ran-cho Folclórico e Etnográfico de Oleiros marcou a sua presença nesta Feira Internacional de Turismo.

A par do momento de animação musical, em horário no-bre, o Município participou ainda num momento gastronómi-co e vínico, durante a tarde de Sábado, no espaço destinado à Turismo do Centro. Pretendeu-se assim promover a degus-tação de algumas das especialidades concelhias, tais como: o Vinho Calum, os GeoDoces e a Aguardente de Medronho.

PARQUE DESPORTIVO E DE LAZER (BALNEÁRIOS E SANI-TÁRIOS) - Encontram-se concluídos os Balneários e Sanitários construídos junto ao Parque Desportivo e de Lazer, contíguo com as Piscinas Municipais cobertas em Oleiros. Ajuste directo

Boa Páscoa

à firma Diamantino Marques Pires & Filhos, Construção Ci-vil Lda., sendo o valor da adjudicação de 125.184,86 euros, acrescido do respectivo IVA.

CAPELA MORTUÁRIA DO ROQUEIRO - Início dos traba-lhos de construção da Capela Mortuária de Roqueiro, obra da responsabilidade da Junta de Freguesia de Estreito. Adjudi-cada à firma Henrique Mateus & Filhos, Lda., pelo valor de 69.926,06 euros, acrescido do respectivo IVA. O prazo para a sua construção é de 120 dias, tendo iniciado no passado dia 15 de Março.

PONTOS DE ÁGUA – CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO - No âmbito da candidatura apresentada pelo Município de Oleiros, ao Programa PRODER – Minimização de Riscos – De-fesa da Floresta Contra Incêndios, procedeu-se à construção de dois reservatórios com capacidade para 275 m3, cada, os quais permitem o abastecimento de meios aéreos e terrestres. Um foi construído em Roqueiro, freguesia de Estreito e o outro junto à Zona Industrial de Açude Pinto, freguesia de Oleiros. Ajuste Directo à firma Construções do Muradal, Lda., pelo va-lor de 68.837,16 euros, acrescido do respectivo IVA.

CONSTRUÇÃO DA UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUA-DOS, INTEGRADOS DO PINHAL INTERIOR - A empreitada de construção da Unidade de Cuidados Continuados do Lar do Orvalho, da responsabilidade do Centro Social Padre Tomás

d’Aquino Vaz de Azevedo, encontra-se em fase de conclusão. A obra foi adjudicada à firma Constrope, Lda., pelo valor de 1.536.941,96 euros, acrescido do respectivo IVA.

ESPAÇO INTERNET DE OLEIROS – FORMAÇÃO - De-correu no pas-sado dia 24 de Fevereiro no Es-paço Internet de Oleiros, a última sessão da forma-ção “Introdução à Internet” que visava promover, estimular e mo-tivar os cidadãos na utilização das tecnologias de informação e co-municação. Esta iniciativa foi promovida pela Câmara Munici-pal de Oleiros, e que, tal como outras formações anteriormente realizadas, teve uma grande aceitação e procura. Embora não haja ainda datas estabelecidas para outras formações neste âmbito, estas irão ser iniciativas a ser desenvolvidas com re-gularidade no Espaço Internet de Oleiros.

CONSTRUÇÃO DE PASSEIOS EM OLEIROS - Por ad-ministração directa da Câmara Muni-cipal de Oleiros, decorrem as obras de beneficiação e alargamento da rua em D. Vicente, as quais compre-endem entre ou-tros a construção de passeios desde as imediações do Mercado Munici-pal até junto do bairro habitacional em D. Vicente.

CALCETAMENTO DE RUAS NO CONCELHO - Decorrem as obras de calcetamento de diversas ruas em algumas fre-guesias do concelho. No caso concreto a freguesia de Amieira, nomeadamente as povoações de Abitureira, Amieira, Sendinho da Senhora, Vale da Vinha, Vale Tojar de Cima e Vale Tojar de Baixo e Ribeira do Prazo, tem sido alvo de intervenção. Ajuste Directo à firma César Gomes Bairrada – Pavimentos e Obras Públicas, Lda., sendo o respectivo valor de 123.750,00 euros, acrescido do respectivo IVA.

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Abril 2011 Oleiros Magazine 11Freguesias

estReito

Povo dá nome às ruasA Junta de Freguesia de Es-

treito está a implementar um pro-jecto de toponímia, no sentido de colocar placas com os nomes das ruas nas localidades da freguesia. Eugénio Alves, presidente da Jun-ta, explica que esse “trabalho co-meçou por ser feito no Estreito e no Roqueiro, seguindo-se agora a Ameixoeira e as outras povoações”.

O objectivo é identificar me-lhor cada local e ao mesmo tempo preservar a histórias das aldeias. “Muitas das ruas já tinham nome, mas não estava devidamente iden-tificado. Mas há outras em que foi a população que decidiu os nomes que deveriam ser atribuídos. Na Ameixoeira esse processo decorreu sem qualquer problema e com o entendimento entre as pessoas”, explica.

Eugénio Alves adianta que “vão surgindo nomes de ruas in-

teressantes, como a rua do Vento ou dos Soldados que Morreram no Ultramar”.

Obras na Juntae prevenção de fogos

A sede da Junta de Freguesias do Estreito vai entrar em obras. A

obra será realizada pela Câmara Municipal de Oleiros e o projecto está a ser elaborado pelo arqui-tecto Filipe Bártolo. As obras con-templam o arranjo do telhado e pinturas exteriores e interiores do edifício.

Entretanto, a Junta de Fre-guesia está a realizar trabalhos de limpeza das estradas e corte de mato para prevenção dos incên-dios florestais e para a conservação daquelas vias.

Ainda na Freguesia do Estrei-to, estão concluídas as obras de abastecimento de água ao domicí-lio das Mougueiras de Cima. A obra foi feita pela Câmara de Oleiros e com esta intervenção, a freguesia do Estreito fica com o abasteci-mento de água a praticamente 100 por cento da sua população, sendo que também a população da Rapo-seira vai ser beneficiada.

Eugénio Alves, presidente da Freguesia

vilaR baRRoco

Póvoa da Ribeira com sedeA Associação Cultural e Re-

creativa da Póvoa da Ribeira aca-ba de informar os seus associados de que a obra da sede se encontra concluída, num investimento su-portado pelos associados, e com os apoios da Câmara de Oleiros e da Junta de Freguesia de Vilar Barroco.

O anúncio foi feito em Feve-reiro, durante a oitava Assembleia Geral Ordinária. A reunião foi uma das mais participadas de sempre, tendo sido discutidos alguns dos

aspectos mais importantes da as-sociação.

Após a Assembleia Geral re-alizou-se um almoço convívio, que contou com a presença de 50 pessoas, e que viria a prolongar-se pela tarde e noite dentro. A ani-mação esteve a cargo do grupo “Banzas”, de cantares alentejanos, ali presente a convite de um as-sociado. Marcaram ainda presença os presidentes da autarquia, José Marques, e da Junta de Freguesia de Vilar Barroco, Manuel Costa.

oleiRos

Rastreio de cancro da mamaA Liga Portuguesa contra o

cancro está a realizar um rastreio de cancro da mama. A iniciativa destina--se a todas as mulheres com idades compreendidadas entre os 45 e os 69 anos. O ratreio está a ser efectuado junto ao lar de idosos de Oleiros.

Peditório

A Liga Portuguesa Contra o

Cancro, no concelho de Oleiros, já tem apuradas as contas do peditó-rio realizado no final de 2010, em todas as freguesias do concelho. No total o peditório rendeu três mil 533 euros e 60 cêntimos.

De acordo com a Liga do pe-ditório realizado em todas as fre-guesias, resultaram os seguintes montantes:

Álvaro (233,39 euros), Amiei-

ra (66,78), Cambas (28,90), Es-treito (115,93), Isna (121,72), Madeirã (76,49), Mosteiro (77,68), Oleiros (2242,03), Or-valho (86,96), Sarnadas S. Simão (99,65), Sobral (175,37) e Vilar Barroco (58,70).

A estes valores juntam-se os atribuídos pelas juntas de Fregue-sia de Estreito (100 euros) e Vilar Barroco (50).

cambas

Centro Social avançaO Centro Social de Cambas,

instituição particular de solidarie-dade social, acaba de apresentar o projecto, ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) para a construção do seu edifício sede.

Segundo apurámos, o espaço para a sua construção já existe e caso a candidatura seja aprovada, a obra poderá estar concluída den-tro de dois anos. O investimento é de cerca de 200 mil euros.

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Abril 2011Oleiros Magazine Freguesias

oleiRos

Sardeiras ganha no lazerA Junta de Freguesia de Olei-

ros, em colaboração com a Câma-ra local, acabam de requalificar o espaço envolvente à antiga escola primária de Sardeiras de Baixo. Si-tuada numa das encostas da aldeia e assente em socalcos, a antiga es-cola primária chegou a ensinar 80 crianças. Hoje é sede da associação local e necessitava de ver a sua área envolvente arranjada.

“É um espaço de excelência que se estava a degradar, devido ao mau estado dos muros e da escadaria”, revela Alfredo Martins, presidente da Junta de Freguesia de Oleiros. Um autarca que subli-nha o apoio da Câmara de Oleiros em todo este processo. “Assim que solicitámos o apoio à Câmara, de imediato foi aprovado. Sem esse apoio era impossível avançarmos com esta intervenção”, explica Al-fredo Martins.

O investimento rondou os 29 mil 870 mil euros e a obra foi de-senvolvida pela Junta de Freguesia, tendo a Câmara cedido os mate-riais. “Com esta requalificação pre-servamos um pouco da nossa his-tória e do património da freguesia, ao mesmo tempo que se cria uma espaço nobre, que ainda será me-lhorado paisagisticamente”.

Recorde-se que a antiga escola primária de Sardeiras de Baixo che-gou a funcionar com cerca de 80 alunos e “recebia crianças das po-voações vizinhas de Folga, Fernão Porco, Moutinhosa, Sardeiras de Cima, Covão, Carujo e Ribeira do Carujo”, explica Alfredo Martins.

Aquele responsável revela que junto à antiga escola primária, foi

também calcetada a rua que lhe é paralela. “Era outra obra importan-te, a qual mais uma vez foi feita com o apoio da Câmara”, diz Al-fredo Martins.

Uma outra obra que foi de-senvolvida em colaboração com a

Câmara foi a abertura e o calce-tamento da uma nova rua para a igreja de Sardeiras de Baixo. Com esta nova ligação fica mais faci-litado o acesso à igreja, já que a outra ligação obrigava as pessoas a saírem da aldeia.

bReves

vilaR baRRoco

Ponte para carrosA Câmara de Oleiros vai cons-

truir uma ponte sobre a Ribeira da Malhadancha, a qual ligará as freguesias de Vilar Barroco e do Estreito. A obra foi adjudicada à empresa Construções Muradal e a ponte vai permitir a circulação do trânsito automóvel.

Manuel Costa, presidente da freguesia de Vilar Barroco, diz que “assim a ligação entre as freguesias fica reduzida a 2,5 quilómetros, quando as alternativas existentes variam entre os 7 e os 13 quiló-metros”.

Fontanáriorecuperado

A Junta de Freguesia de Vilar Barroco recuperou o antigo fon-tanário da aldeia. Aquele espaço muito utilizado antes da aldeia ter água ao domicílio, era bastante

utilizado pela população. As obras envolveram a limpeza da fonte, o arranjo exterior, colocação de um vidro de protecção à entrada da mina de água, e a instalação de um pequeno parque de merendas.

Já na aldeia, a Junta insta-lou um pequeno parque infantil. Entretanto, a Junta de Freguesia realizou um estudo topográfico sobre um terreno de 13 hectares que pertence à aldeia. Ainda em Vilar Barroco, na ligação a Vila-rinho, a Junta alargou e arranjou uma das curvas mais perigosas daquele traçado. A intervenção da Freguesia em matéria rodoviária não se ficou por aqui e na Malha-dancha também foi arranjado um muro e alargada parte da estrada. É também na Malhadancha que a Junta pretende ver alargada a li-gação à ponte que agora vai ser construída.

cambas

Praia Fluvial arranjadaA Junta de Freguesia de Cam-

bas acaba de melhorar a zona de lazer junto à praia fluvial. A in-tervenção englobou o arranjo de muros e do jardim.

De acordo com o Presidente

da Freguesia, José Mendes Dias, a praia deverá entra em funciona-mento em Junho. No entanto, o Bar de apoio à praia entrará em funcionamento em Maio, altura em que se inicia a época da pesca.

RVJ-

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ore

s

Alfredo Martins diz que as obras são importantes

oleiRos

Mocho com nova estradaOs habitantes da povoação

de Mocho, na freguesia de Oleiros viram concretizada uma ambição antiga, que passava pela abertura de uma nova estrada até à ponte da Varginha, perto do Mosteiro. A obra ficou pronta este mês e foi construída com as máquinas do município de Oleiros.

Alfredo Martins, presidente da Junta de Oleiros, diz que as viatu-ras pesadas tinham que fazer gran-des manobras para poder circular dentro da aldeia. “Esta estrada vai funcionar como uma via de circun-valação à aldeia”.

Para que a obra fosse possível, foi importante a intervenção de

alguns residentes no Mocho, que desbloquearam a questão dos ter-

renos e assim permitiram a cons-trução da estrada.

madeiRã

Nova sede para a JuntaAs antigas instalações dos cor-

reios, na Madeirã, vão entrar em obras, para que depois aí se instalem a nova sede da Junta de Freguesia e um espaço para os correios. De acor-do com Isidro Farinha, “o projecto está a ser feito e as obras poderão iniciar-se este ano”.

Ainda na Freguesia da Madeirã, de referir que foi arranjado o palco de festas na povoação de Cava.

Estrada para a Vinha Velha

A Câmara de Oleiros acaba de abrir o concurso para a construção da estrada que liga as povoações da Madeirã, Aveleira e Vinha Velha. Isi-dro Farinha, presidente da Junta de Freguesia, considera que “esta é uma obra importante”.

As obras deverão começar bre-

vemente e o presidente da Freguesia revela que “assim ficará resolvido o problema de acesso ao rio”.

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Abril 2011 Oleiros MagazineFreguesias

Mais de 200 pessoas participaram, em Fevereiro, na ma-tança do porco, no Roqueiro. A tradição foi recriada pelo Grupo Desportivo União do Roqueiro. “A matança do por-co era uma tradição da nossa aldeia e que hoje já não se faz. Há muita gente a viver fora do Roqueiro cujos filhos nunca viram fazer uma matança do porco”, disse ao Oleiros Magazine João Carlos Mateus, presidente da colectividade.

A festa começou bem cedo e os sócios da associa-ção, trajados com fatos de outros tempos, tentaram ser o mais rigorosos possível. Depois da carqueja em cha-ma, a sabedoria popular fez o resto. A ribeira voltou a servir para a lavagem das tripas e à medida que o dia foi avançando eram também preparados os enchidos.

“Este foi o primeiro ano que fizemos a iniciativa. Mas des-de que há três anos reactivámos o clube temos vindo a realizar diferentes actividades como almoços convívio no verão, ma-gustos e dia da mulher”, justifica o presidente da Associação.

Com 32 anos de existência, o Grupo Desportivo Recrea-tivo União do Roqueiro foi reactivado vai para três anos. “A aldeia estava um pouco parada, apesar de aqui residi-rem mais de 80 pessoas. No verão, com a vinda das pessoas que residem fora, o Roqueiro chega a ter 200 pessoas”, diz.

A sede da associação é a antiga escola primária. João Carlos Mateus adianta que em breve “todo o edifício será cedido ao clube, já que a outra sala está a ser utilizada como casa mor-tuária. No entanto, será construída uma nova casa mortuária, junto à igreja, e nessa altura ficaremos com todo o edifício”. Aquele responsável revela que foi a “associação que desenca-deou o processo, o qual foi desde logo aceite pela autarquia de Oleiros, e que permitiu a cedência dos terrenos para essa obra”.

O presidente da associação sublinha o apoio que a autarquia de Oleiros tem dado ao clube. “Além de nos ter cedido a escola, apoiou-nos na sua recupera-ção. O mesmo sucedeu com a Junta de Freguesia”, diz.

bReves

RoQueiRo limPa camPo de futebol

Grupo recolhe27 toneladas de lenha

O Grupo Desportivo e Recreativo União do Roqueiro, também conhecido por Associação do Roqueiro, aderiu em força à campanha Vamos Limpar Portugal, no passado mês de Março. A colectividade acabou mesmo por integrar a ini-ciativa ao Ano Internacional das Florestas e juntou 42 asso-ciados para limpar a zona envolvente ao campo de futebol daquela aldeia.

De acordo com o presidente da colectividade, João Car-los Mateus, a jornada rendeu 17 toneladas de madeira (que vão ser utilizadas para aquecimento da sede da associação), e 10 toneladas de ramos e ramos de árvores, as quais foram entregues na fábrica de briquetes de Oleiros.

O presidente da associação destaca o empenho de todos os participantes, que se levantaram bem cedo e que termina-ram a jornada já de noite com um lanche onde não faltaram as chouriças produzidas na matança do porco, realizada um mês antes.

RoQueiRo

Dia da Mulher reúne 46 convivas

A associação do Roqueiro cedeu as suas instalações para a realização de um almoço do dia da mulher, no passado 8 de Março. Na iniciativa participaram 46 mulheres, as quais receberam rosas oferecidas pela Câmara de Oleiros.

matança do PoRco

Tradição recriada no RoqueiroNo Roqueiro todos ajudaram a limpar a floresta

álvaRo, cambas e oRvalHo

Geopark divulga concelho de Oleiros

O Geopark Naturtejo já começou a instalar as novas si-naléticas dos geomonumentos que integram o concelho de Oleiros. Assim, nos Meandros do rio Zêzere (Frazumeira - Álvaro), nas Cascatas da Fraga de Água d´Alta (Orvalho) e na Garganta do Zêzere (Admoço –Cambas) é possível ter-se toda a informação relativa a esses espaços.

Nesta primeira frase , que contou com o apoio da Turis-mo de Portugal e dos municípios incluídos no geoparque, a intervenção abrangeu a colocação de placas indicativas nas vias municipais, assim como a colocação de painéis informa-tivos e interpretativos junto de todos os monumentos geoló-gicos que integram o Geopark Naturtejo. Para uma segunda fase está prevista a colocação de sinalética nas vias rodoviárias nacionais, itinerários complementares e auto-estradas.

Páscoa Feliz

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Abril 2011Oleiros Magazine14 Freguesias

RVJ-

Edit

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Páscoa Feliz

A Freguesia de Orvalho está a ser alvo de fortes investimentos privados e públicos, o que no en-tender de Paulo Urbano, presiden-te da Junta local, são como uma oportunidade para a freguesia. Isso mesmo disse aquele respon-sável durante o Dia da Freguesia, promovido em Lisboa, pela Casa da Comarca da Sertã, no passado mês de Março.

Um desses projectos é a cons-trução de uma central de Biomas-sa, num investimento liderado pela Pinorval, uma das maiores empre-sas do concelho de Oleiros.

Um projecto importante que irá criar mais postos de trabalho na freguesia e ao mesmo tempo fomentar a conservação do patri-mónio florestal e a recuperação da confiança das populações no valor da floresta e na gestão dos espaços agro-florestais.

Outro dos projectos destaca-dos por Paulo Urbano é a nova “Unidade de Cuidados Continua-dos, a qual representa um inves-timento de quase três milhões de euros e 30 novos postos de tra-balho”. Um projecto que também foi explicado por António Natário, responsável pelo Centro Social e um dos impulsionadores daquela instituição.

Paulo Urbano destacou ainda o Programa Orvalho Jovem, o qual prevê um apoio de 1500 euros por nascimento de cada criança, e 2500 euros por cada habitação constru-ída ou comprada por jovens casais na freguesia. “Na próxima Assem-bleia de Freguesia iremos entregar os cheques a seis famílias, sendo

casa da comaRca PRomove fReguesia

Orvalho ganha centrale cuidados continuados

que cinco são de apoios à infância, e uma referente a habitação no va-lor global de 10 mil euros”, disse.

A iniciativa contou ainda com as intervenções do presidente da Câmara, José Marques, e do res-ponsável pelo Centro Social do Orvalho, António Natário. Foram

ainda inauguradas as exposições de fotografia, da autoria de Paulo Brás, e de raízes, de José Manuel Xavier.

O Dia do Orvalho contou com ainda com a actuação do Grupo de Cantares do Gaio (Grupo dos Ami-gos Incondicionais do Orvalho).

O Dia da Freguesia do Orvalho foi assinalado na Casa da Comarca da Sertã

bReves

cambas

Cambas na Rota do ZêzereA Freguesia de Cambas ade-

riu à Grande Rota do Zêzere. Um percurso que pretende valorizar e promover as potencialidades ofe-recidas pelo Rio Zêzere, desde a sua nascente até à sua foz. Além do Município de Oleiros e da Freguesia de Cambas, o projecto conta com a participação dos municípios que li-mitam os seus territórios com a ba-cia deste rio e foi apresentado pela primeira vez no dia 11 de Dezembro de 2007, no concelho de Oleiros, mais precisamente na freguesia de Cambas.

A ideia nasceu no seio da Asso-ciação Cultural dos Amigos da Serra da Estrela e passa pela construção de um percurso pedonal com cerca de 351,8 quilómetros que ligará a nascente do rio Zêzere à sua foz, em frente à vila de Constância.

Com esta rota torna-se possível a circulação de Cambas à Madeirã, ao longo do rio, o mais próximo

possível das águas da albufeira.Em nota informativa, a au-

tarquia de Oleiros revela que “o projecto foi desenvolvido sob a coordenação da ADXTUR e com o apoio das diversas Associações de Desenvolvimento que integram as várias zonas de intervenção. A Rota do Zêzere representa um objectivo estruturante para a região e integra a Rede das Aldeias do Xisto, sendo assumida como um projecto priori-tário, encontrando-se contemplado no Plano Regional de Ordenamento do Território”.

De acordo com o Município de Oleiros, “para além da circulação pedonal, esta Rota irá ter ainda a possibilidade de poder ser utilizada, no todo ou em partes, por bicicle-tas. Do mesmo modo, foram tam-bém estudadas outras formas de ligar etapas como, por exemplo, a utilização das massas de água das grandes barragens com canoas”.

oleiRos

Novo bar anima OleirosA vila de Oleiros tem um novo

bar a animar as suas noites. O LP Bar promete, de acordo com Sér-gio Henriques, um dos sócios deste projecto, dar uma nova dinâmica à noite de Oleiros”. Com ambiente seleccionado, o LP Bar situa-se no centro da vila, e encontra-se aber-to entre as 17 horas e 2 da ma-drugada.

agRuPamento 1080

Escuteiros em aniversárioO Agrupamento 1080 do Cor-

po Nacional de Escutas de Oleiros celebrou, este mês, o seu 15.º ani-versário. A comemoração que reuniu toda a família escuta, entre antigos e actuais escuteiros, dirigentes e fa-

A Associação Recreativa Ami-gos da Cardosa realiza, de 15 a 20 de Agosto, o Festival Pés, Cabeça e Estômago. Uma iniciativa que vai para a segunda edição e que de acordo com o presidente da colectividade, Leonel Azevedo, já está a ser preparado. O festival vai integrar um percurso pedestre de-dicado à botânica, pelo que haverá

amigos da caRdosa

Pés, Cabeça e Estômago dão nome a festival

explicações de um especialista ao longo do percurso. É também no festival que será lançada mais uma edição do boletim informativo Cardo, a qual aborda questões de cultura, notícias da aldeia e artigos científicos. O festival engloba ain-da uma exposição, cujo tema ainda está a ser estudado, e uma jornada de convívio entre os participantes.

Leonel Azevedo lembra que para além do festival, a associação vai realizar, no dia 7 de Maio, um almoço convívio, tendo também agendado o tradicional magusto para Outubro.

Fundada em 1999, a associa-ção tem 175 sócios. Já a aldeia, que chegou a ter 500 habitantes, tem hoje cerca de 90.

miliares, decorreu a par da realização das promessas. A festa contou com a presença de muitos amigos e de to-dos quantos contribuíram para fazer do Agrupamento 1080 CNE – Olei-ros uma referência na região.

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Abril 2011 Oleiros Magazine 15Cartaz

Os Homens da Luta venceram o Festival da Canção. Gel, um dos elementos dos Homens da Luta, fala da vontade de voltarem a gra-var um álbum em 2011, em for-mato LPod.

Os Homens da Luta lançaram um LPod. Como surgiu a ideia de fazer esta revolução, mas na mú-sica?

A ideia surgiu porque quería-mos lançar uma série de canções de intervenção. Os personagens não eram à partida músicos, eram personagens de comédia, mas de-cidimos fazer canções com eles, baseadas nas canções de inter-venção antigas, dos anos setenta. Não queríamos fazer um disco, o disco é um formato que já está morto. Decidimos arriscar e fazer um formato diferente, foi o LPod, que é um leitor de MP3 que tem lá as nossas canções e traz phones, tablets, tudo.

Ouve uma reacção muito posi-tiva do público para o LPod?

Foi positiva. Temos de ver que esta edição foi uma edição peque-na. Mandamos fazer apenas 5 mil, mas esgotaram muito rapidamen-te. Vendemos tudo. Resultou bem para um produto experimental que era, ninguém tinha feito ainda nada deste género. Ficamos com vontade de este ano de 2011 fazer um novo álbum e lançá-lo outra vez num LPod.

Todos os elementos do grupo têm uma caracterização à altura, foi tudo bem pensado antes de avançarem para a imagem dos Homens da Luta?

Queríamos uma banda que fosse uma banda proletária, que fizesse algumas referências a pro-

fissões tradicionais portuguesas. Temos lá um pescador, uma cam-ponesa, um soldado, temos uma enfermeira, um camarada africa-no dos movimentos de libertação das colónias, ou seja, é assim um bocado um circo em andamento. Não é só o espectáculo de música, mas também funciona como es-pectáculo teatral.

Os Homens da Luta são muito amigos dos agentes da PSP, pre-sumo…

Nós com os agentes da PSP sempre nos demos muito bem. É claro que de vez em quando eles têm de nos levar à esquadra, por-que são ordens que têm de cum-prir. Às vezes decidimos atrapalhar um bocadinho, por irmos a alguns sítios onde não somos chamados. Mas com os camaradas agentes da PSP a relação foi sempre muito boa. Eles são muito hospitaleiros na esquadra.

2011 vai ser concerteza um ano de muita luta para toda a gente?

Espero que seja um ano de muita luta, pois como isto está, se não há luta então ainda é pior. A crise e a luta andam sempre de braço dado: quando há mais crise, há mais luta. E este ano de 2011, pelo o que os nossos amigos po-líticos já andam a avisar, vai ser um ano de crise, onde temos de fazer todos grandes sacrifícios. Penso que vai ser um ano de luta forte, onde as pessoas vão ter de barafustar, vão ter de protestar. Sempre a engolir em silêncio, não pode ser, o pessoal fica chateado.

Em Portugal faz falta haver verdadeiros “homens da luta”?

Não é só em Portugal, faz falta

Reserve já o seu espaço para a edição da Feira do Pinhal

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Oleiros Magazine

RVJ-

Edit

ores

Páscoa Feliz

Páscoa Feliz

em todo o lado. Todos nós temos um “homem da luta”, ou no caso das mulheres, uma “mulher da luta”, dentro de nós. A luta não é algo que está fora das pessoas, a luta é algo que nasce dentro das pessoas e parte para fora. A luta é a resposta à injustiça, à crise, à fome, à corrupção, é a respos-ta àquilo que nós achamos que está mal. O nosso papel como có-micos, como músicos, é animar a malta, tentando-lhes passar a mensagem que a luta é algo que está dentro das pessoas. Não se vai à loja comprar, é algo que nós temos de fazer. Cada um tem de fazer a luta à sua maneira, no local de trabalho, com os seus amigos. A luta não é algo negati-vo, a luta também é diversão. Às vezes brincamos um bocadinho com «Os Homens da Luta gostam muito de marisco.» A luta é tam-bém o direito ao marisco, ao que é bom: divertir-se, rir-se, andar animado. Numa altura destas, em que há tanta razão para estarmos tristes, se calhar é um bocadinho hora de puxamos esse “homem da luta”, ou “mulher da luta”, que está dentro de nós, dia-a-dia. Assim, podemos ter menos, mas se calhar notamos que não precisamos de tanto para sermos felizes.

É uma forma de despertar a mentalidade dos portugueses, dado que muitos deles andam adormecidos e não prestam aten-ção à realidade do país?

Não é toda a gente. Há uma grande parcela das pessoas que acha que não vale a pena. Não vale a pena fazer nada, porque nada vai mudar. Os Homens da Luta nunca se rendem. O verda-deiro Homem da Luta pensa sem-

pre que há hipótese de mudar e que lutando as coisas vão ser me-lhores. No caminho em que isto está, é neste sentimento que as pessoas têm de estar imbuídas, senão entram numa espiral de-pressiva que apenas as vai deixar mais tristes, e mais tristes. Se a pessoa não luta, se a pessoa não protesta, não levanta a voz, nas vezes em que acha que o deve fa-zer, coitada! A luta nisso é quase como o amor. Quem não faz amor não é uma pessoa total, quem não faz a luta também não é uma pessoa inteira, falta-lhe qualquer coisa.

Nas gravações e em todas as aventuras e incursões em algu-ma situação os Homens da Luta tiveram de bater em retirada, com medo das represálias?

Às vezes também a luta tem de retirar. São retiradas estratégi-cas, quando as forças da reacção se apresentam em número muito superior, ou quando há hipótese de irmos fazer mais uma visita à esquadra. E se pudermos evitar, a luta não tem vergonha e bate em retirada, pois está claro.

Já aconteceu ficarem com re-ceio das pessoas da oposição, que estão por perto, quererem arrear nos Homens da Luta?

Não há medo disso. Já aconte-ceu a nossa presença incomodar aqueles que são os objectos, ou os sujeitos, contra a qual a nossa luta é feita, mas é essa a função da luta. Quem vai para a luta tem de estar preparado para correr alguns riscos e levar alguns aper-tões. A luta não é uma activida-de tão confortável como estar no sofá. Há sempre um certo risco, daí o gozo.

E também muita coragem para pegar no megafone e dirigir as res-pectivas mensagens?

A coragem anda sempre de braço dado com o medo. Só há co-ragem perante o medo, e perante o medo a única resposta que tem de haver é uma resposta corajosa. Portanto, nós surfamos essa onda. Às vezes com mais coragem, ou-tras vezes com mais medo, mas fazemos aquilo que temos de fa-zer.

Entrevista: Hugo RafaelTexto: Eugénia Sousa

entRevista

As Lutas dos Homens da Luta

Fotos: Direitos Reservados

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Abril 2011Oleiros Magazine Propostas

boa mesa

Sapateira em crocante de FilloIngredientes (10 pax): 1 Sapateira com Ovas1 Dente de Alho1 C. S. de Azeite2 C. S. Maionese100g de Rúcula100g de Raddichio100g de Alface Romana1 Cebola pequena75g de Pickles10 Folhas de Massa Fillo150g de Manteiga3 cl de CR&F Reserva1 C. S. Salsa PicadaQ.B. de VinagretteQ.B. de Flor de SalQ.B. de MalaguetaQ.B. de Pimenta Preta de Moinho2 Ovos Cozidos10 Fatias de Pão de Penha GarciaQ.B. de Grão Seco

Sony Vaio CO Sony já apre-

sentou o novo Vaio C. O computador portátil tem ecrã Led de 14 polegadas com processador Sandy Bridge da Intel. A resolu-ção é de 1366*768 pixels, com placa gráfica AMD Radeon HD 6470 M, com saída HDMI incorporada. O VAIO C tem até 4GB de RAM DDR3, três portas USB 2.0 e uma porta 3.0. Das suas características fazem ainda parte o disco rígido de 320 GB; gravador de DVD; teclado é retro-iluminado;

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Preparação:

Cozer a sapateira 20ml por KG em água temperada com sal.Depois de cozida arrefecer de imediato em água e gelo com sal.Derreter a manteiga (sem dei-xar ferver. Separar a gordura do soro eliminando este últi-mo. Pincelar com a manteiga clarificada metade da folha de massa fillo. Dobrar. Pincelar novamente metade e voltar a dobrar. Colocar numa forminha antiaderente e encher com o grão. Levar ao forno a 180ºC até ficar dourado. Deixar arre-fecer e retirar o grão (guardar o grão para outra situação deste género).Picar a cebola, o alho, os ovos, a malagueta e os pickles. Abrir

a sapateira e retirar tudo o que é comestível. Misturar com os elementos anterior. Juntar azei-te, a CR&F e a maionese. Recti-ficar os temperos.Escolher e lavar as alfaces.

Empratamento:

Depois de todos os temperos rectificados, colocar a forma de sapateira no centro dum prato, encher com o recheio de sapa-teira e completar com as alfa-ces e uma tostinha fina de pão de Penha Garcia. Pingar tudo com o vinagrette.

Servir!Chef Mário Rui Ramos

(Chef Executivo Complexo Termal de Monfortinho)

gadgetsmotoR

Uma forma diferente de fazer Todo-o-Terreno

O concelho de Oleiros é já co-nhecido hà mais de uma dezena de anos pelos seus característicos passeios TT, atraindo anualmente centenas de aficionados que se des-locam até cá para usufruírem das excelentes condições proporciona-das pelas organizações para a prática de todo o terreno. No entanto nos últimos anos e com a extinção do campeonato nacional de navegação da FPTT, tem-se vindo a verificar o aumento do número de provas de navegação/orientação amadoras, que não são mais que a prática de todo o terreno aliando o uso de Gps à orientação por carta militar à es-cala 1.25000. Neste tipo de provas os participantes tem que se deslocar num 4x4 até determinados pontos previamente definidos pela organi-zação, fazendo de seguida a valida-ção da sua passagem pelos pontos através de uma fotografia tirada no local, idêntica à fornecida pelos or-ganizadores. Estes pontos estão divi-didos em estratégias e livres, e cada estratégia completa pelas equipas terá uma bonificação pré-definida pela organização. Nem sempre as equipas que visitam mais pontos saem vencedoras, pois é muito im-portante antes da prova que as estas definam quais os pontos de maior

valor que querem visitar e quais as estratégias que pretendem efectuar na totalidade, para no final obterem a maior pontuação possível. Face à crescente popularidade e ao cada vez maior número de adeptos destas provas a Associação Trilhos do Es-treito, estabeleceu contactos com os promotores do Trófeu DooR (Desfio orientação off Road), e propôs que este ano a prova da zona centro se realizasse no Concelho de Oleiros. A proposta foi aceite e a 1ª prova do troféu será realizada no dia 1 de Ou-tubro no Concelho de Oleiros. A 2ª será em Viana do Castelo e a 3ª em Oliveira do Hospital.

Tratando-se da primeira vez que uma prova deste tipo é organizada no Concelho, e até mesmo no Dis-

trito, esta será uma boa oportuni-dade para iniciar os adeptos do TT Turístico locais nesta modalidade, permitindo que estes façam utiliza-ção de Gps aliado à leitura de cartas militares. É também objectivo da As-sociação atrair o maior número de participantes possível a nível nacio-nal e que habitualmente participam neste tipo de provas, dando assim a conhecer o nosso território e as suas características óptimas também para a prática de TT de Navegação/Orien-tação

O jornal Oleiros Magazine já manifestou o seu total apoio a esta iniciativa e como tal será dado o nome “Oleiros Magazine” a uma das estratégias da prova.

João Alves

Hama 3D Shutter GlassesA Hama lança-se no mercado de acessórios para vídeo 3D com um mo-

delo de óculos concebido a pensar nos televisores 3D da Samsung. Com um formato mais arredondado e ergonómico, os óculos 3D da Hama estão concebidos para conduzir a visão do utilizador para um campo que lhe proporcionará uma melhor experiência 3D, compara-tiva com os modelos con-vencionais. Utilizam bate-ria de lítio (tipo CR 2032) para uma autonomia de 70 horas, pesam apenas 47 gramas e podem ser usa-dos sobre os óculos nor-mais. Desligam-se auto-maticamente quando não detectam sinais relativos a informação 3D.

Preço aproximado de 79,90 Euros.

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ESfERA dOS LIvROS. Curso de Cozi-nha, de Henrique Sá Pessoa. O nome Henri-que Sá Pessoa é sinónimo de boa cozinha. O Chef ensina num curso rápido com 4 níveis de aprendizagem, pratos simples, pratos complexos e sobretudo a gostar e a tirar pra-zer da cozinha. Curso de Cozinha tem mais de cem receitas, truques, dicas e conselhos práticos. Para além dos livros, Henrique Sá Pessoa é autor de dois programas de su-cesso, na RTP2, Entre Pratos e Ingrediente Secreto.

CIvILIzAçãO. Os 33, de Jonathan Franklin. Durante 69 dias, os olhos do mun-do inteiro estiveram suspensos da sorte dos 33 mineiros presos a 688 metros abaixo do solo, na Mina de San José, no Chile. Jonathan Franklin, que teve acesso privilegiado às ope-rações de salvamento e foi o primeiro jorna-lista a assegurar entrevistas com os mineiros resgatados, conta a história de coragem e esperança destes homens.

PRESENçA. As Pirâmides de Napo-leão, de William Dietrich. No período histó-rico em que Napoleão começa a delinear a estratégia para um império, o aventureiro americano e antigo aprendiz de Benjamin Franklin, Ethan Gage, entra numa extra-ordinária aventura. Ao ficar na posse de um estranho medalhão, Gage não poderia sequer imaginar este o levaria para uma campanha Napoleónica no Egipto e era a chave para o mistério que envolve a cons-trução das pirâmides.

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Abril 2011 Oleiros Magazine 17Opinião

Boa Páscoa

Páscoa Feliz

Feliz Páscoa

actualidade

As oportunidades da Caprinicultura A região onde nos inserimos e

particularmente, a designada Zona do Pinhal, está fortemente vocacio-nada para a Caprinicultura. Esta é uma fileira que apresenta fortes tra-dições, facto justificado pela grande adaptabilidade da espécie caprina na região, sendo a única que em regime extensivo (pastoreio ao ar livre) ou se-mi-intensivo (pastoreio e estabulação em curral) pode valorizar os recursos forrageiros disponíveis e adaptar-se plenamente às condições existentes.

Por outro lado, há que considerar o impacto extremamente favorável que a caprinicultura extensiva reporta à floresta, não só pela diminuição do flagelo dos incêndios florestais, atra-vés da limpeza e preservação do sub-coberto vegetal, da humanização da paisagem ou do povoamento vegetal, mas também pela fertilização e en-riquecimento do solo por intermédio dos dejectos dos animais

O gado caprino existente no Pinhal representa 48% do efectivo pecuário existente em toda a Beira Interior e a raça predominante é a Charnequeira, uma raça autóctone que está na base da constituição dos rebanhos existentes.

Tradicionalmente, esta espécie sempre foi explorada para aproveita-mento da sua carne, mas também na sua função lactófora, nomeadamente para produção de queijo. Esta é assim uma velha actividade que se mostra capaz de gerar riqueza a toda uma fileira, desde criadores de gado capri-no (produtores de carne e queijo), a afinadores de queijo ou profissionais da restauração.

A caprinicultura, com os seus sub-produtos, pode representar uma

perspectiva interessante de desenvol-vimento integrado da floresta, pelo aproveitamento dos recursos disponí-veis. Em relação ao queijo de cabra do Pinhal, este constitui um produto tradicional de excelência que importa preservar. Produzido artesanalmen-te pelas famílias dos agricultores da região, as suas características ímpares fazem dele uma especialidade.

Existem quatro variantes de queijo (fresco, de meia-cura, curado e velho ou “do azeite”), dependendo o seu tamanho da vontade do pro-dutor ou da procura pelo produto. Estes queijos cilíndricos podem ser destinados a afinadores que o trans-

formam posteriormente em “queijo picante”. Este é um produto reputado e com bastante procura, tanto o quei-jo de cabra como o chamado queijo de mistura, podendo assim animar a economia local.

A espécie caprina tem também a mais-valia de permitir uma optimiza-ção de recursos, pois possui aptidão dupla para leite e carne, nomeada-mente ao nível do gado miúdo. A sua carne entra na confecção de iguarias que tal como o queijo de cabra são passíveis de serem certificadas, como por exemplo os Maranhos, confeccio-nados por toda a região, ou o Cabrito Estonado, uma receita genuína e ex-

clusiva do concelho de Oleiros. No caso dos Maranhos, estes in-

serem-se na categoria dos enchidos e constituem uma especialidade muito rica, uma vez que “levam o melhor das carnes” e sempre mereceram um lugar de destaque nas mais requinta-das “mesas de festa” da região.

O Cabrito Estonado, por seu lado, tem atraído os gastrónomos mais exigentes que reconhecem a autenticidade deste prato oleirense, ilustrada num saber-fazer ancestral e genuíno. A originalidade deste prato consiste num cabrito assado, o qual não foi esfolado mas sim estonado (ou seja, retirou-se apenas o pêlo).

Ao ser assado em forno a lenha, por cima de uma grelha de paus de louro, a pele fica estaladiça e a carne ganha em suculência e sabor.

As apertadas normas específicas de higiene europeias aplicadas aos géneros alimentícios reconhecem ac-tualmente esta especialidade, viabili-zando a continuidade do seu modo de produção sem comprometer nem a sua especificidade, nem as adequadas condições de segurança alimentar. Segundo as derrogações dispostas no Despacho n.º 255483/2009, admite--se por exemplo a utilização de uma conveniente dimensão da carcaça e prevê-se a confecção do tradicional Arroz de Miúdos. Com estas medidas, o processo de certificação do Cabrito Estonado fica mais facilitado.

Em relação a este produto, acres-ce ainda referir que seria interessante a criação de uma unidade de abate vocacionada para o gado caprino, devidamente legalizada e com a es-pecialidade de estonar. Esta solução permitiria resolver os problemas com que os criadores de gado e profissio-nais da restauração se debatem, dan-do escoamento ao produto, criando postos de trabalho especializado e dando resposta a outros profissionais da região que passariam a procurar este serviço especializado no conce-lho de Oleiros.

Concluindo, a fileira da Caprini-cultura, à qual estão ligadas, directa ou indirectamente, diversas pessoas, representa actualmente interessantes oportunidades. Considerando os sub-produtos que inclui, verifica-se que es-tes podem permitir criação de riqueza e acréscimo de valor para a região.

Inês Martins

Telef: 272 654 114 - 6160 estreitoTelef: 272 654 114 - 6160 estreito

Agente

Oleiros MagazineAgente

Oleiros MagazineBoa Páscoa

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Page 18: Oleiros Magazine Abril 2011

Abril 2011Oleiros Magazine Desporto

com PRoença

Oleiros ganha nacional de TTA Escuderia de Castelo Bran-

co (ECB) acaba de garantir uma segunda prova do Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno, desta vez nos concelhos de Oleiros e Proença-a-Nova, os quais têm formado uma boa parceria com a Escuderia, no rali Rota do Pinhal, pontuável para o Campeonato Open, Rota do Medronho. A prova teve o apoio do Oleiros Magazine.

A realização da prova surge depois do rali Todo-o-Terreno Montes Alentejanos ter visto a sua realização anulada pelo clube or-ganizador. Foi então que a ECB encontrou as condições ideais para reforçar a sua posição no seio de uma das disciplinas mais aprecia-das no âmbito do desporto auto-móvel e que contará em 2011 com o regresso do conceituado Carlos Sousa, aos comandos de um Mit-

subishi Racing Lancer.A realização desta prova no

território do Pinhal, entre 2 e 4 de Setembro, “é resultado da estrei-ta colaboração entre a Escuderia e aqueles municípios”, referiram os responsáveis do clube sedea-

Páscoa Feliz

Feliz Páscoa

do em Castelo Branco, alicerçada na aposta das duas edilidades no desporto automóvel e na confian-ça que depositam nas capacidades organizativas da ECB, vendo nos eventos um veículo privilegiado de promoção das terras.

com o aPoio do oleiRos magaZine

Pinhal Total na florestaA 4.ª edição do Passeio TT “Pi-

nhal Total”, este ano dedicado à Flo-resta, levado a cabo no passado dia 19 de Fevereiro, voltou a superar as expectativas, para grande satisfação da organização e dos participantes. Ao todo, cerca de 100 viaturas de todo-o-terreno, entre jipes e motas, desfrutaram de um passeio único que já é bastante reconhecido além fron-teiras Com óptimas paisagens a perder de vista e uma gastronomia de excep-ção, os participantes e acompanhan-tes puderam desfrutar do melhor pa-

bReves

A Câmara de Oleiros tinha agendada para o passado dia 17 de Abril, o 2.º Grande Prémio de Atletismo “Oleiros a Correr”.

A iniciativa teve o apoio da Associação de Atletismo de Cas-telo Branco e foi organizada em parceria com a Associação Pinhal Total. O Oleiros Magazine apoiou

mais uma vez o evento que de-correu à hora de fecho da nossa edição. Houve várias provas des-tinadas às diversas categorias: benjamins, infantis, iniciados, juvenis, juniores, seniores e ve-teranos, as quais tiveram início em frente do edifício da Câmara Municipal.

com o aPoio do oleiRos magaZine

Oleiros a correr

A Associação Recreativa e Cul-tural de Oleiros (Arco) está a parti-cipar no Campeonato Nacional de Pesca ao Achigã Embarcado, com uma equipa composta por Nuno Mateus e Vitor Nunes.

O Campeonato Nacional é composto por seis provas, duas

camPeonato nacional

ARCO na pesca

oleiRos magaZine aPoiou a PRova

Rali com medronhoFoi para a dupla Daniel Nunes/

Carlos Ramiro (Mitsubishi Lancer) a melhor colheita do Rali Rota do Medronho, que terminou no pas-sado dia 13 de Março em Oleiros. A prova que contou com o apoio do Oleiros Magazine teve oito inte-ressantes provas especiais domina-das inicialmente por Ivo Nogueira, sempre perseguido por Samir Sousa, Daniel Ribeiro. No entanto, a dupla Daniel Nunes/Carlos Ramiro acabou

por ser mais forte na fase final da prova.

O Rali teve a particularidade de ter tido uma vertente didáctica e de sensibilização para a defesa e preservação da Floresta. Sob o lema Floresta para Todos, alguns dos par-ticipantes, autarcas e organização, procederam à plantação de alguns medronheiros no Parque Desportivo e de Lazer, junto das Piscinas Mu-nicipais em Oleiros.

trimónio do concelho, revelado num passeio que se assume como um dos

melhores do território nacional, orga-nizado pela Associação Pinhal Total.

disputadas em Odemira, duas em Castelo de Bode e outras duas no Alqueva. Para o presidente da Arco, Ramiro Roque, a participação do clube num campeonato de pesca demonstra que “a colectividade não aposta apenas no futebol, mas também noutras modalidades”.

A Associação Recreativa e Cultural de Oleiros realiza, no próximo dia 21 de Maio, uma prova de pesca desportiva.

A iniciativa tem o apoio do Oleiros Magazine e vem ao en-contro do objectivo da ARCO em promover diferentes modalida-des.

As inscrições estão abertas e são esperados muitos partici-pantes.

oleiRos magaZine aPoia Pesca desPoRtiva

Prova em Álvaro

Páscoa Feliz

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Abril 2011 Oleiros MagazineDesporto

A Associação Recreativa de Oleiros pretende conquistar o acesso à final da Taça da Associação de Futebol de Castelo Branco.

Depois de um início de temporada ir-

futebol

Oleiros quer final

bReves

O Águias do Moradal continua empe-nhado em manter-se na 3ª Divisão Nacio-nal. A disputar a segunda fase (de onde vão sair as equipas que irão descer de divi-são), os comandados de António Belo pro-curam a todo o custo manter-se no escalão nacional. Nas últimas partidas, a sorte não

futebol

Estreito procura 3ª

O Trilhos do Estreito realiza, no próximo dia 22 de Maio, o seu 5º passeio pedestre. As inscrições podem ser feitas na Junta de Freguesia do Estreito até esse mesmo dia.

tRilHos do estReito

Passeio pedestre

tem sorrido aos comandados de António Belo, que voltaram a perder pontos nos últimos minutos. A equipa do Estreito, à hora de fecho da nossa edição, mantinha intactas as aspirações da manutenção, apesar de se encontrar a sete pontos da manutenção.

regular, a equipa de Oleiros tem vindo a ter uma boa participação na fase seguinte. À hora de fecho da nossa edição o Oleiros ocupava a primeira posição, após ter ga-nho ao Vila Velha de Ródão, por 2-0.

A prova começa após um pequeno al-moço (pelas 9 horas) e termina com um almoço no pavilhão João Dias, no Estrei-to.

O Gabinete de Desporto do Município de Oleiros realiza, de 3 a 26 de Junho, o 2.º Ciclo de Caminhadas “Oleiros em Marcha”. De acordo com o programa estão agen-

desPoRto

Caminhadas em Oleirosdadas as seguintes caminhadas: Nocturnas (21 horas) – 3, 8 e 17 de Junho; Diurnas (9 horas) – 5, 12 e 19 de Junho e Caminhada Final - 26 de Junho (9 horas).

Páscoa Feliz

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Abril 2011Oleiros Magazine Publicidade

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Oleiros MagazinePublicação periódica nº 123920

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