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Jornal de OLEIROS Ano 1, Nº7, Abril de 2010 Preço: 0,50 OFERTA • Edição Mensal Director: Paulino B. Fernandes INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA www.jornaldeoleiros.com EDITORIAL CONTINUA NA PÁGINA 2 “Concelho de Oleiros marca o ritmo“ Impressionante performance dos diferentes órgãos cívicos de Oleiros, sob a liderança do Exe- cutivo Camarário, tem vindo a marcar o ritmo e a afirmar-se no panorama regional e local. Desde o Rali Rota do Medro- nho, ao 1º Grande Prémio Oleiros a Correr, às Celebrações da Semana Santa, o Festival Gastro- nómico do Cabrito Estonado, hoje com selo de qualidade, as Exposições Temáticas no Posto de Turismo, o BTT, o Gabinete de Inserção Profissional , etc, etc, apenas para referir algumas reali- zações, colocam OLEIROS nas primeiras páginas da imprensa nacional, incluindo nesta a Tele- visão e a imprensa regional, natu- ralmente, onde os diferentes jor- nais existentes, todos produzindo um excelente trabalho, podem inserir-se com justiça naquilo que designamos de “unir esforços em prol de um objectivo comum “ - . OLEIROS na VANGUARDA. JORNAL DE OLEIROS APOIA 1º GRANDE PRÉMIO OLEIROS A CORRER O Jornal de Oleiros, empenhado em divulgar o que de importante se realiza no Concelho, apoia activamente o 1º GRANDE PRÉMIO OLEIROS A CORRER e oferece um exemplar do jornal a cada participante. Apoiaremos a edição com o site www.jornaldeoleiros.com onde actualizaremos as informações em permanência e, na próxima edição daremos relêvo ao que acontecer na prova que conta com a participação de Manuela Machado, uma das atletas históricas do país. ESTORIL OPEN De 1 a 9 de Maio, Federer, nº 1 do mundo, em Portugal Veja mais em: www .jornaldeoleiros.com Portugal prepara-se para acolher o Papa. A população exulta e mostrará que o País, globalmente está com a Igreja, mau grado as últimas dificuldades com a evidência de casos relacionados com a pedofilia, que estão a chegar em catadupa, de forma cirúrgica, atingindo uma Instituição que prezamos. Não ignoramos a gravidade do problema. Lamentamos o mesmo. Mas a Igreja não são os homens pecadores. São todos os crentes. Acompanharemos em permanência a visita de Sua Santidade.SUA SANTIDADE O PAPA, BREVEMENTE EM PORTUGAL

OLEIROS · Casa do Benfica em Oleiros promove exposição Vai estar patente em Oleiros, de 17 a 31 de Abril, a exposição “Mais de um Século de História e Glória” promovida

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Jornal deOLEIROSAno 1, Nº7, Abril de 2010Preço: 0,50 OFERTA • Edição MensalDirector: Paulino B. Fernandes

INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA

www.jornaldeoleiros.com

EDITORIAL

CONTINUA NA PÁGINA 2

“Concelho de Oleiros

marca o ritmo“Impressionante performance

dos diferentes órgãos cívicos deOleiros, sob a liderança do Exe-cutivo Camarário, tem vindo amarcar o ritmo e a afirmar-se nopanorama regional e local.

Desde o Rali Rota do Medro-nho, ao 1º Grande Prémio Oleirosa Correr, às Celebrações daSemana Santa, o Festival Gastro-nómico do Cabrito Estonado,hoje com selo de qualidade, asExposições Temáticas no Postode Turismo, o BTT, o Gabinete deInserção Profissional, etc, etc,apenas para referir algumas reali-zações, colocam OLEIROS nasprimeiras páginas da imprensanacional, incluindo nesta a Tele-visão e a imprensa regional, natu-ralmente, onde os diferentes jor-nais existentes, todos produzindoum excelente trabalho, podeminserir-se com justiça naquilo quedesignamos de “unir esforços emprol de um objectivo comum “ -

. OLEIROS na VANGUARDA.

JORNAL DEOLEIROS APOIA

1º GRANDEPRÉMIO OLEIROS

A CORRERO Jornal de Oleiros, empenhado em divulgar

o que de importante se realiza no Concelho, apoia activamente

o 1º GRANDE PRÉMIO OLEIROS A CORRER e oferece um exemplar do jornal a cada participante.

Apoiaremos a edição com o site www.jornaldeoleiros.comonde actualizaremos as informações

em permanência e, na próxima edição daremos relêvo ao que acontecer na prova que conta

com a participação de Manuela Machado, uma das atletas históricas do país.

ESTORILOPEN

De 1 a 9 de Maio,Federer, nº 1 do

mundo, em Portugal

Veja mais em:www.jornaldeoleiros.com

Portugal prepara-se para acolher o Papa.A população exulta e mostrará que o País,

globalmente está com a Igreja, mau grado as últimasdificuldades com a evidência de casos relacionadoscom a pedofilia, que estão a chegar em catadupa, deforma cirúrgica, atingindo uma Instituição queprezamos.

Não ignoramos a gravidade do problema.Lamentamos o mesmo.Mas a Igreja não são os homens pecadores. São

todos os crentes.

Acompanharemos em permanência a visita de SuaSantidade.n

SUA SANTIDADE O PAPA,BREVEMENTE EM PORTUGAL

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“Ó Senhora da Saúdea sua capela cheiracheira a cravo, cheira a rosaà flor da laranjeiracheira a cravo cheira a rosaà flor da laranjeira”…

No segundo Domingo após aPáscoa realiza-se sempre a festa daSenhora da Saúde na povoação dasRabaças. Esta festa foi, durantemuito tempo, a “Fátima” do nossoconcelho. Durante toda a manhãeram seguidos os autocarros cheios(então designados por carreiras),transportando as pessoas de Oleirose outros locais até à Foz das Rabaçaslogo no início da subida para acapela. Outras preferiam ir a pé comos cabazes típicos à cabeça e sempreexpressando grande alegria edevoção por poderem participarnesta festa religiosa, cumprindo, emmuitos casos, as suas promessas oupedir à Nossa Senhora saúde para sie familiares.

Um autocarro especial era o quetransportava a Filarmónica Olei-rense que, durante todo o caminho,tocava o hino à Senhora da Saúde doqual faz parte o que acima se indica.Com o cornetim fora da janela, ali iae vinha o Silvino, filho do Maestro“José do Moucho”, rasgando siste-maticamente a música que entoavaestrada fora.

Celebrada a santa missa, seguia-se e segue-se a procissão comfogaças e a linda imagem da Se-nhora e outros santos. O canto daspessoas e a Filarmónica formavamum binómio que marcaram tambéma história desta celebração religiosa.Outra característica importantíssimaera o convívio alargado das famíliasalmoçando à sombra das árvores.Esta componente era de altosignificado social e cristão e osomatório das diversas famíliastraduzia-se por um conjuntoalargado trocando comidas ebebidas numa confraternizaçãosingular. Ainda hoje uma ou outrafamília cumpre este ritual deconvivência resistindo à extinçãodeste convívio maravilhoso.

Depois do almoço a Filarmónicainiciava a execução das suasmarchas e menos valsas para que oarraial fosse imediatamente pleno depares.

Este ano, a festa realiza-se no dia18 deste mês, mais uma vez com aFilarmónica na procissão e actuandoàs 15 horas para arraial e, agora paraos mais jovens, Miguel Agostinho éo artista que “lhes dá música”porque este Povo sempre soubedistinguir os momentos religiososdos da festa popular.n

Luís [email protected]

Jornal de OLEIROS ABRIL 20102

“Um Jornal que faz o seu caminho”

O Jornal de Oleiros e o seu sitewww.jornaldeoleiros.com avançame fazem um percurso afirmativo.

Chegamos mais longe em cadamês que passa. Novos Colabora-dores, muito qualificados vêmjuntar-se aos Fundadores, num dese-jo comum a todos. O que importa é odesenvolvimento regional, a divul-gação das iniciativas empresarias, acriação de emprego, a fixação depopulações. Essa é a luta principal.

A população acolhe-nos com cari-nho (que agradecemos) e, natural-mente, sentimo-nos obrigados a fa-zer melhor e mais em cada mês quepassa. É a promessa que deixamos:Mais esforço, ainda mais empenha-mento, captação de novos valores,abertura, estímulo ao desenvolvi-mento, dedicação e solidariedadepara todos os que pugnam pelosmesmos objectivos, Colegas daimprensa incluídos e que sempresaudamos com gosto.

“O país reorganiza-sepoliticamente “

A alteração na direcção no PSDcom a chegada de Pedro PassosCoelho e uma nova geração política,Paula Teixeira da Crúz, Marco An-tónio Costa e Miguel Relvas, Morei-ra da Silva, para só falar destes é umbom sinal. Políticos não comprome-tidos com práticas menos positivas,são bons sinais para Portugal que,como em qualquer Democracia, de-ve ter sempre uma alternativa pos-sível.

A esperança retorna.n

Paulino [email protected]

Antigamente, associávamos otermo “Herói” a uma personalidadeque realmente se destacava por terfeito e ultrapassado algo difícil, masde maneira honrosa e triunfante.

Porém; nos dias que correm, apalavra herói perdeu muito do seusentido, não só por deixarmos cairem esquecimento estas pessoas, mastambém devido aos mass media.

Todos os dias, somos invadidospelos media e tentados a ser mani-pulados, uma vez que a imprensa, arádio, a televisão… acabam portransmitir ao público o que lhesconvém.

Posto isto, é neste âmbito quesurgem os heróis temporários, isto é,neste momento, para a comunicação,o herói é, imaginemos, o CristianoRonaldo, então, escrevem evangloriam este jogador de modo apersuadir a população.

Não vamos mais longe! Oconcurso “Os Grandes Portu-gueses”, realizado há uns anos naRtp1, veio revelar, precisamente, quenão temos consciência do que é oheroísmo. De facto, tínhamospersonalidades heróicas como Luísde Camões, D. Sebastião, D. AfonsoHenriques… todavia, por outro lado,tínhamos nomes como o do LuísFigo, José Mourinho… Sem lhestirar mérito, tudo o que fizerampode-se dizer “comum”, ao invésdos nomes que referi antes, quelutaram e conseguiram manter-seimortalizados.

Luís Vaz de Camões escreveu acélebre obra “Os Lusíadas”, quenarra a história dos descobrimentosportugueses, enaltecendo-os erevelando que estes feitos devem sereternos e nunca esquecidos.

Temos também D. Sebastião, o

mítico rei, pelo qual muitosaguardam o seu reaparecimentonuma manhã de nevoeiro, dada anecessidade de crença e superstição.

Passando agora para uma partemais fictícia temos os tão idolatradossuper-heróis. Qual é a criança quenão venera os “bonecos” e tentaimitá-los? Heróis como o DragonBall, o Batman, o Super-Homem…permanecerão na fase infantil detodas as crianças.

Em contra-partida a este ima-ginário saudável, temos as novelasque tornam os actores em ídolos,acabando por conduzir a sociedade aimitá-los no modo de ser, estar, agir,vestir, do que é certo ou não, do queé “cool”!

Deste modo, se uma pessoa é reco-nhecida e é adorada por ser e repre-sentar uma personalidade que não aprópria, passando a herói e tomadacomo exemplo, então se eu o fizer,também posso ser uma heroína (tem-porária) como muitos são actual-mente? Se fizer um escândalo eaparecer em todos os meios decomunicação atinjo a fama? Quemluta verdadeiramente pela igualdadee pelo mundo é desvalorizado eesquecido. Enfim!

Assim, considero que heróis hápoucos, Um herói para mim, poderáser o Nélson Mandela, que lutou pelaliberdade africana; poderá ser aimportantíssima Ana de CastroOsório que lutou e deu os primeirospassos para a emancipação femi-nina…

Então, vamos tentar todos atingir afama, sem triunfo algum, para nostornamos importantes?n

Soraia Tomazemail: [email protected]

EDITORIAL

Heróis ou Ídolos?

FESTA DA SENHORA DA SAÚDE

Luís [email protected]

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2010 ABRIL Jornal de OLEIROS 3

CC OO NN TT AA BB II LL II DD AA DD EE CC OO NN TT AA BB II LL II DD AA DD EE ee SS EE GG UU RR OO SSee SS EE GG UU RR OO SSJosé Mateus & Filho - Contabilidade, Lda

Rua Cabo da Deveza6160-412 Oleiros

RURALIDADES BREVES

Mulheres Benfiquistas reúnem-se em Oleiros

É já no próximo dia 17 de Abril, pelas 20 horas, que vai ter lugar emOleiros o 1.º Jantar de Mulheres Benfiquistas organizado pela Casa doBenfica local. Com este jantar, pretende-se fomentar o mais femininoespírito benfiquista, numa noite que se adivinha bastante agradável.

Informa-se também as interessadas que podem inscrever-se para esteJantar de Gloriosas na sede da associação ou através dos números detelefone 966845757 e 965591540. Da ementa fazem parte entradas, sopade legumes, bacalhau no forno, maranho ou lombo e sobremesas.

Participe e transforme a sua noite num momento de glória.n

Casa do Benfica em Oleirospromove exposição

Vai estar patente em Oleiros, de 17 a 31 de Abril, a exposição “Mais deum Século de História e Glória” promovida pela Casa do Benfica emOleiros. A iniciativa pretende contar a história de mais de 100 anos doSport Lisboa e Benfica, desde a acta da fundação do Clube, passando portodos os estádios que acolheram a equipa de futebol, não esquecendo osfutebolistas mais relevantes, até às grandes competições, nacionais einternacionais, que foram conquistadas até aos dias de hoje.

Sendo o ecletismo um dos valores por que se rege o Clube, a exposiçãocontempla também as modalidades que tantos momentos de glória têmproporcionado ao universo benfiquista. O Projecto Olímpicopersonalizado por atletas de alto nível, como é o caso de Nelson Évora,Vanessa Fernandes e Telma Monteiro também é retratado nestaexposição. Sem dúvida que “Mais de um Século de História e Glória” éuma exposição de enorme nível qualitativo e interesse histórico quetodos os benfiquistas e adeptos de outros clubes não poderão deixar devisitar. A exposição conta com o alto patrocínio dos CTT e da PernordRicard e vai estar patente no Posto de Turismo de Oleiros.n

Espectáculo de Teatro infantil em Oleiros

O espectáculo de teatro infantil “Tom Sawyer”, a última produção dacompanhia de teatro ANIMATEATRO, vai estar em Oleiros no próximodia

19 de Abril (Segunda-feira), pelas 14H30, no Auditório da santa Casada Misericórdia de Oleiros. A iniciativa é da Junta de Freguesia deOleiros e destina-se a um público de 140 crianças do Agrupamento deEscolas Padre António de Andrade, Oleiros.n

As Confrarias Gastronómicassão instituições de prestígio que sededicam à defesa e promoção dopatrimónio gastronómico portu-guês, sendo as grandes guardiãs deprodutos e receituários. Actual-mente, estão inscritas na Fede-ração Portuguesa 64 confrarias (56efectivas e 8 em período proba-tório), um número que tem vindo aaumentar.

Existem três tipos de confrarias:as gastronómicas, as báquicas(vulgarmente designadas porassociações de enófilos) e as quemisturam os dois conceitos,recebendo as duas designações.Uma confraria é no fundo umaassociação que vai centrar a suaactividade em torno da promo-ção de um ou mais produtos de umdeterminado núcleo; seja umalocalidade, um concelho ou umterritório mais alargado, como é ocaso das regiões gastronómicas.

A cada confraria cabe umpropósito e uma actividade tendocomo marco a sua fundação e asinsígnias que a distinguem. Entreos seus confrades existe umahierarquia definida pelos estatutosque regem a associação e a cadaum é atribuído um traje que deve

ser identificado com o objecto daprópria confraria. A concepção dotraje resulta de um trabalho depesquisa e de recolha ao nível dovestuário tradicional do territórioque integra.

É no primeiro grande capítulo,que é no fundo uma assembleia-geral, aberta a outras confrarias,que são entronizados os seusmembros. Normalmente, as ceri-mónias começam com umacelebração eucarística, fruto dassuas origens na Idade Média,seguindo-se um desfile solenepara que todos aprendam areconhecer e a respeitar os diver-sos símbolos. Este acto culminacom a cerimónia de insigniação.

Acima de tudo, a criação de umaconfraria tem de ser ummovimento cultural que afirme anossa gastronomia enquantomarco da nossa identidade. Assim,cada uma representa um pedaço dopatrimónio nacional, ilustrado namais viva cultura que o povotransporta ao longo dos tempos.Zelar pela divulgação e preser-vação desta riqueza é a nobrefunção destes repositórios danossa cultura gastronómica e dassuas preciosidades.

O caso do Cabrito Estonado,especialidade genuína e exclusivade Oleiros, é um exemploflagrante de um bem gastronómiconotável e emblemático que tematraído muitos visitantes atéOleiros para o degustar. Nessecampo, a criação de uma confrariaque o valorize poderá assumir umaimportância preponderante nadefesa não só deste produtotradicional, mas também de todosos agentes que intervêm na suacadeia de produção (desde oscriadores de gado até aos profis-sionais da restauração). Para alémde poder ser atribuída umadistinção aos que melhor pre-servam a garantia de qualidade doproduto, aumenta-se também acompetitividade entre quemproduz uma especialidade de valorreconhecido.

As Confrarias Gastronómicasafirmam-se cada vez mais comoelementos de referência de umterritório pela dedicação à preser-vação da sua identidade. No casode Oleiros, faz todo o sentido quedefendamos uma das nossas maisgenuínas bandeiras.n

Inês Martins

ConfrariasGastronómicas

Inovação a saudar. Com estaunidade, muito se pode revelar emdiferentes locais, apoiando inicia-tivas locais que ganham expres-são. O que é bom e positivo deveser evidenciado.n

LOJA MÓVEL DAS ALDEIAS DE XISTO

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Jornal de OLEIROS ABRIL 20104

BIG barSérgio André Martins HenriquesEstr. Nac. 238, Ameixoeira • Telem. 965 839 770

RONDA PELO DISTRITO

OLEIROSO Município de Oleiros Acaba

de Adquirir Uma nova Máquinade rastos, número Investimentode ? 264 mil. A Máquina, damarca CAT modelo D6T DS, FoiAdquirida Através de UMconcurso Público à EmpresaSTET - Sociedade Técnica deEquipamentos e Tractores, SAFinalidade Como TEM, entreoutros, a EXECUÇÃO de Tra-balhos florestais, a abertura eManutenção de Caminhos e acei-ros.

ATLETAOLEIRENSE

EM DESTAQUE

Decorreu sem Passado dia 27 deMarço, Na vila da Sertã, o 7. ºGrande Prémio em Atletismo doPinhal. Na prova, Organizada PelaCâmara Municipal da Sertã e PeloGrupo Desportivo de S. Do-mingos, um oleirense atleta SoraiaAntunes Que corre Pela Asso-ciação Pinhal Total VencedoraSaiu do escalão juvenis femininos,percorrido tendão 3,300 m em 23minutos e 50 segundos. A atletaprepara-se Agora Para o 1. ºGrande Prémio Nacional deAtletismo “Oleiros a” Correr, QueLugar não vai ter dia 18 de Abril.A Iniciativa É da Câmara Munici-pal de Oleiros, em Parceria comuma Associação Pinhal Total,tendão Contando com o ApoioTécnico da Associação deAtletismo de Castelo Branco e Apresença da Campeã ManuelaMachado.

VINHO CALUMEXCLUSIVO DE OLEIROS

Durante este fim-de-Semana,Integrado no 2. º Festival Gastro-nómico do Cabrito estonado e doMaranho, vai Ser Possível umadegustação do vinho Calum, umvinho Exclusivo de Oleiros eproveniente de uma casta autócto-ne do concelho que acompanha omuito bem Cabrito estonado,sugerindo-se que seja bem servidofresco.

Trata-se de vinho branco, muitoligeiro, de baixo teor Alcoólico eque é comparado ao vinho verde.

A prova deste vinho podeSerefectuada na Loja Móvel dasAldeias do Xisto, junto ao Postode Turismo de Oleiros.

Uma carrinha que pretenderecriar o ambiente das Lojas daAldeia.

Futuramente abrirá na Aldeiado Xisto em Álvaro (Oleiros).

Durante estes dias, poderáadquirir os mais variados produtosdo Território do Xisto.

Residência para a Arte

O Município de Vila de Rei, emparceria com a Associação d`Idei-as - Associação de DinamizaçãoCultural, vai promover a imple-mentação do Projecto “Residênciade Artistas” em Vila de Rei, entreos dias 24 de Abril e 2 de Maio de2010.

A Residência de Artistas é umlocal onde artistas de várias origens,dedicados às mais diversas disci-plinas e integrados no quotidianoVilarregense durante uma semana,desenvolverão projectos, sem quais-quer limitações às suas tendênciasartísticas, convivendo uns com osoutros, enriquecendo-se através docontacto com a população e com a

região, que servirão de “musa” paraa execução dos trabalhos desen-volvidos pelos participantes.

Programa do Projecto:De 24 a 2 Maio uma semana de

Residência ArtísticaEstadia em dormitório com

pequeno-almoço incluídoParticipação nos Workshops de

Land ArtTrabalho em Ateliê expe-

rimentalPercursos pedestres com guia

florestalTertúlias temáticasDe 24 a 25 de Abril e de 1 a 2

de Maio Workshops de Land ArtLand Art e o seu contexto

históricoIntervenções na paisagemCriação de trabalhos individuaisMesa redonda em torno da

temáticaInscrições abertas a todas as

vertentes artísticasInscreva-se em:[email protected]

Autores em destaque

no mês de Abrilna BMJCP

Durante o mês de Abril aBiblioteca Municipal José CardosoPires aposta nos autoresportugueses destacando na área deadultos a poetisa FlorbelaEspanca e na área infanto-juvenilo escritor José Fanha. FlorbelaEspanca, nascida Flor Bela Lobo,(Vila Viçosa, 8 de dezembro de1894 — Matosinhos, 8 dedezembro de 1930) foi uma poetisaportuguesa, precursora domovimento feminista Portugal,teve uma vida tumultuada, inquie-ta, transformando os seus sofri-mentos íntimos em poesia da maisalta qualidade, carregada de ero-tização e feminilidade. José Fanhanasceu em Lisboa em 19/02/51 elicenciou-se em arquitectura. Poetae declamador, participou emmilhares de sessões de animaçãocultural, acompanhando o grupodos chamados badaleiros, em queparticipavam José Afonso, AdrianoCorreia de Oliveira, FranciscoFanhais; Manuel Freire; José Jorge

Letria; Carlos Alberto Moniz,Fausto, entre outros. É autor dehistórias e poesia para a infância,dramaturgo e dramaturgista, autorde letras para canções e textos pararádio, guionista de televisão ecinema. Tem dirigido Oficinas dePoesia e de Escrita além de dese-nvolver trabalho intenso de divul-gação de poesia e promoção do li-vro e da leitura em Bibliotecas eescolas um pouco por todo opaís.Vila de Rei, 6 de Abril de 2010

Idanha-a-NovaVII Encontro

Luso EspanholA Associação dos Clubes de

Canoagem da Região da BeiraBaixa e a Ayuntamiento de ZarzaLa Mayor organizam a Descida doRio Erges no VII Encontro LusoEspanhol, em Termas de Monfo-rtinho e Salvaterra do Extremo queirá decorrer no dia 24 de Abril,com o custo de ?5,00.

Para informações e inscrições:Couta de Inscricion: 5 EurosO valor da inscrição: 5 EurosAyuntamiento de Zarza La May-

or.Plaza Mayor, 1. TFNO:9 2737

0185 FAX: 9273 70178 [email protected]

Associação dos Clubes deCanoagem da Região da BeiraBaixa .

[email protected] o RuaProf. Faria Vasconcelos.Lotes 53º-D.

6000-266 Castelo BrancoTFNO/FAX:272344234 o Telm.965085960

Fonte:www.naturtejo.com

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“Sim, de mão beijada porque opinheiro contenta-se com viver àvontade no mato. Não é incomo-dado, que ele também não incomodaninguém, antes enche as vossascasas de comodidade.

Defendei-o pois dos seusmúltiplos inimigos, em vez de pre-judicá-lo no normal desenvolvimen-to. Quanto ao seringueiro carrasconúmero 1, mostrai a lei que regula asdimensões do golpe e espessura dotronco.

Ao pastor vingativo e traiçoeiroque em razão do ódio de oficial domesmo ofício, o tosquia constan-temente, à laia de quem tosquiaovelhas, aplicai a multa prevista peloCódigo de Processo Civil. (Opinheiro, à semelhança do eucalipto,não gosta de ser tosquiado até àaltura da pernada).

A lagarta parasita (brugo) quetantos estragos causa no nosso pinhalqueimai os ninhos e aplicai o indica-do insecticida.

Finalmente, tomai cuidado com olume no bosque, vulgar “papão” daencosta, que vos deixa por portas emperíodo relativamente curto.

Cento e trinta e cinco contos, emcada ano, senhor lavrador, isto ébarro?

E querendo em futuro próximopodereis contar de resina, dentro dafreguesia, o rendimento anual de dezvezes cento e trinta e cinco contos, ouseja, a linda soma de 1.350.000$00.

Com efeito, a área de que dispo-mos regula por 900 000 decâmetrosquadrados. Consegui um pinheiropor decâmetro quadrado e tereis 900000 pinheiros ou seu equivalente emmoeda portuguesa, 1.350 contos.

Não aconselhamos o proprietárioa introduzir somente o pinheiro emtodos os seus prédios porque,enfim… “Não só de pão vive ohomem”.

Admitamos mesmo que se reservemetade da área para as diversasculturas. Contudo, o lindo totalacima poderá manter-se porque emdecâmetro quadrado cabem perfei-tamente dois pinheiros (50 metrosquadrados a cada um).

Insistimos na necessidade deconservação e multiplicação daespécie porque faz pena ver, por todaa parte, o nosso precioso pinheiro

serrano a debruçar-se sobre montõesde outros pinheiros inditosos que aconstante rajada de nordeste fizeracadáver por culpa do incauto lavra-dor.

É necessário que cada qualacautele o seu interesse evitandogolpes exagerados e tudo o quepossa danificar o pinhal porqueporque, de contrário, o próprio inte-resse colectivo exige que o Estadotome directamente a seu cargo a de-fesa da área silvícola arborizada,com a constituição de perímetroflorestal adentro da freguesia elimítrofes.

“Quem não sabe ser caixeiro fechaa loja” e a futura economia nacionalnão pode nem deve continuar àmercê da incapacidade adminis-trativa dos detentores de domínioprovado.

De resto, senhor lavrador, muitoteríamos a lucrar com a formação dotal proprietário porquanto o Estadodeixa ao proprietário, invioláveis, aposse e o usufruto dos baldios nelecontidos, limitando-se a auxiliar,dirigir e orientar o lavrador nasdiversas operações silvícolas da áreaflorestal.

Uma modalidade de tutoria, umavez atingindo a maioridade nãoconseguistes, pelo bom senso impri-mi-la nos vossos trabalhos agrícolas,direito de emancipação. Mas …adiante! – A urze também alastra atoda a freguesia e constitui, entre nós,permanente fonte de receita.

Acocorada aqui, ali, além, emcopa de expansão circular a curvar-

se sobre o solo, qual galinha de asaspandas abrigando ninhada, o humil-de ser vegetal esconde, sobre oagradável tufo de verdura, milharesde contos.

Não exageramos admitindo queum terço da área regional (300.000decâmetros quadrados) se encontraocupado por cepa de urze. Cadadecâmetro quadrado produz, emmédia, ce3m quilos de carvão queregula pelo preço de 8$00 em sacade 50 quilos (16$00 por cada 100quilos) Ora, 300.000 decâmetrosquadrados vezes 16$00 iguala4âmetros quadrados vezes 16$00iguala 4.800.000$00. Presentemen-te, grande parte da gente de Moradal(mais de 10% dos habitantes) vivedo negócio do carvão que conduzemem carros de bois até Foz Geraldes edaí para Castelo Branco, Fundão,Covilhã e Guarda, principais centrosconsumidores, em camioneta.

No transporte de tal produto atéFoz Geraldes gasta o carvoeiro maisdinheiro de frete do que gasta nacamionagem de Foz Geraldes aoscentros de venda. Isto dá emresultado diminuir, com prejuízo doproprietário, o valor da matériaprima do torgal.

Tal inconveniente não teria lugarse existisse estrada de ligação entreEstreito e a distrital Castelo BrancoCoimbra.

Vem a propósito lembrar aqui aquem de direito, a necessidadeinadiável do estudo e projecto deconstrução da referida estrada, umavez que há para ela a verba de 2.000

contos, a gastar no actual anoeconómico.

A demorar o estudo ou a não serlevado a efeito antes do fim do ano,ver-se-á o concelho na eminência demais uma tentativa frustrada:anulação da verba concedida há jámeses pelo Estado, por motivosestranhos à vontade dos habitantesda região.

Interpretando pois o sentir dagente da Serra, cumpre-nos solicitarda Exmª. Junta Autónoma dasEstradas por intermédio do seu muidigno representante em CasteloBranco, Engenheiro Mário deAlbuquerque, o envio de técnicoscompetentes para o projecto eorçamento do troço entre Oleiros,Estreito e Foz Geraldes, no maiscurto prazo de tempo.

Mas voltando ao assunto urze domonte e seus produtos, devemosacrescentar que além da riquezaproveniente da cepa há que tomarem linha de conta as vantagens queela ainda oferece ao lavradorfornecendo-lhe os estrumes da hortae mel da colmeia.

O homem, de três em três anos,corta-lhes o lindo boné verde (mato)com que faz as camas dos animais oqual depois de curtido dá estrumerico em elementos azotados. A urzeganha, nos meses de Fevereiro eMarço, interessante touca de floresavermelhadas a transbordar doapreciado néctar tão procurado pelodiligente insecto apícola.”n

(Continua)

João H. Santos Ramos [email protected]

2010 ABRIL Jornal de OLEIROS 5

BAR CALADO: [email protected]. Nac. 238, Alverca, Oleiros

Telefone 936 355 742 (Frente à zona indústrial)

JAVALISALVA A

SITUAÇÃOUm casal meu amigo, quando se

dirigia numa carrinha de caixaaberta para uma consulta emCastelo Branco, e já no limite dosdois concelhos, deparou-serepentinamente com um javaliatravessando a estrada. O bom docondutor, para evitar o choque,encostou-se, o mais que pode, àesquerda, quando pensava terpassado o susto, sentiu surgir novoanimal embatendo fortemente naporta lateral. O meu amigo parou,saiu do carro mais a esposa everificaram que, na valeta, estavaum javali imóvel.

Pensaram, repensaram,esperaram que outro veículo seaproximasse e todos acabaram porcarregá-lo para a caixa dacarrinha. Depois a questãofundamental colocou-se: Quefazer com ele? As pessoas iampara uma consulta médica, mascom um javali em cima do carro?!Com a porta toda amassada echeios de preocupação, passadospoucos quilómetros, a esposa olhapara trás através do vidro everifica que, afinal, o javaliviajava de pé. Pararam o carro,olharam-se com espanto eentretanto o restabelecido animalsalta do carro e some-se pela matafora. Assim, o infeliz do animal,que atropelou a carrinha de lado,ainda hoje por arranjar, deu umfinal feliz à sua própria história eevitou o embaraço das pessoas.n

Luís [email protected]

Estreito. Casa antiga. Foto de Alfredo Almeida. ©http://www.flickr.com/photos/marfra/1824977910/

Alguns dados monográficos sobre a freguesia do Estreito Professor António Benjamim Mendes

Capítulo III – (Comarca da Sertã, nº. 155, 12 de Agosto de 1939)

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O Cabrito Estonado de Oleiros éum dos doze pratos tradicionaisportugueses que integram umacolecção de selos alusiva à CozinhaTradicional Portuguesa, emitidapelos CTT em 1997. Os doze selosque dela fazem parte, da autoria deHomem Cardoso e Acácio Santostêm uma dimensão de 40 mm X 30,6mm e foram impressos na LitografiaMaia. No caso específico do CabritoEstonado, foram mandados fazer1.000.000 de exemplares. Dacolecção, fazem parte as espe-cialidades mais emblemáticas dasdoze regiões de Portugal e no caso daBeira Baixa, foi escolhido o CabritoEstonado de Oleiros que integraassim uma colecção da qual fazemparte: as Tripas à moda do Porto(Douro Litoral), os Rojões à modado Minho, a Truta à moda de Boticas(Trás - os – Montes e Alto Douro), oBacalhau assado com batatas amurro (Beira Alta), a Caldeirada de

enguias à moda de Aveiro (BeiraLitoral), o Sável frito com açorda(Ribatejo), a Lagosta suada à modade Peniche (Estremadura), oEnsopado de Borrego (Alentejo), aCaldeirada rica (Algarve), os Filetesde espada com milho (Madeira) e oPolvo guisado à Açoriana.

Cabrito Estonado e Maranhos

embaixadores da BeiraBaixa em livro

A colectânea de selosdeu azo à elaboração dolivro Comer em Portu-guês, uma edição doClube do Coleccionadordos CTT, da autoria deJosé Quitério e HomemCardoso. A obra preten-deu ser “mais um con-tributo válido para umamaior difusão das espe-cificidades da CozinhaTradicional Portuguesa epara uma mais ampla eintegral divulgação doPaís que somos, da histó-

ria e das tradições que nos eno-brecem…”. No prefácio da obrasurgem citações do descendente deoleirense Fialho de Almeida,podendo ler-se que “a Gastronomiatransmite-se por tradição…é como oromanceiro nacional, um produto degénio colectivo: ninguém o inventoue inventaram-no todos”.

No capítulo destinado à BeiraBaixa aparece não só o CabritoEstonado de Oleiros, contempladocom a emissão de um selo, mastambém os Maranhos, “uma es-pecialidade do Sudoeste da BeiraBaixa. Outrora eram privativos e

obrigatórios nos dias de festa (Natal,Carnaval e Páscoa) e nos trabalhospesados (malha dos cereais, pisa dascastanhas, etc.). Perderam esse ca-rácter ritual e actualmente comem-sedurante todo o ano”. Este enchidocaracteriza-se pelo seu rico recheioem carne, levando arroz e bene-ficiando da especificidade da hor-telã.

Em relação ao Cabrito Estonado,pode ler-se no livro que a “receitaassume-se como o ponto alto dacozinha carnal da Beira Baixa. A suaespecificidade advém de ser o únicocabrito que, na culinária portuguesa,

não é esfolado, mantendo apela (tal como acontece como leitão) e valorizando-atambém como elemento sá-pido”.

Porquê estonado?

Na obra pode ler-se aindaque “estonar significa tirar atona (no caso, os pêlos),escaldar. É precisamente oque se faz ao cabrito quedepois de morto mete-se etira-se o mais rapidamente

possível em água a ferver, repetidasvezes, puxando e raspando os pêloscom um pano grosso, auxiliado defaca, e com o duplo cuidado de nãorasgar a pele e de a não deixar cozer.Logo que esta se apresente lisinha eaveludada, retiram-se as vísceras,lava-se e põe-se a escorrer de um diapara o outro.

Começa-se por barrar o cabrito,por dentro e por fora, com umamassa feita com dentes de alhoesmagados, sal, pimenta e vinhobranco. Deixa-se em sossego algu-mas horas. Besunta-se então ocabrito com banha e põe-se numaassadeira, onde previamente secolocaram, no fundo, paus deloureiro cruzados em forma de gre-lha. Vai assar em forno bem quente,tendo a atenção de o virar para ficartostado por igual, não deixando que apele se rompa”.

O cabrito ao ser assado com a pele,permite que esta fique bemestaladiça e a carne ganha emsuculência e sabor. Esta é umaespecialidade que constitui um dosmais geniais elementos do can-cioneiro gastronómico português etem atraído muita gente até Oleirospara a degustar.n

Jornal de OLEIROS ABRIL 20106

O mês de Março serviu paravárias Associações, cumprindodeste modo os seus Estatutos,apresentarem os seus Relatórios eContas de 2009 e respectivosPlanos de Actividade para 2010, eassim os sócios puderam verificaro funcionamento das respectivasAssociações. Existe uma certaausência dos sócios neste tipo deassembleias, o que não deveriaacontecer, pois é nelas que se podee deve discutir o presente e ofuturo de cada Associação. Façodesta forma um apelo aos sóciospara que participem mais nasAssembleias Gerais das vossasAssociações.

A partir de dia 17 de Abril e atédia 30 de Abril, a Casa do Benficaem Oleiros, em parceria com aAssociação de Casas do Benfica e

dos CTT, e com o apoio daCâmara Municipal de Oleiros, iráapresentar no Posto de Turismo deOleiros a Exposição “ Mais de um

Século de História e Glória ” doSport Lisboa e Benfica. Umaexposição de grande valor culturale histórico, e que convido desde já

todas as pessoas a visitar.Um dos temas que abordei na

minha última crónica foi a ARCO.De facto a fase final não tem

corrido bem e a sorte também nãotem acompanhado a equipa. Mas,e aqui falo como sócio e adepto, osjogadores podem continuar acontar com o nosso apoio, vamosestar sempre com eles. Apesar dasminhas divergências em relação àDirecção, sei que trabalharam apensar no melhor para a ARCO,pela minha parte isso nunca esteveem causa, mas como em tudo navida, e também nos cargosAssociativos, estamos sempresujeitos à crítica. Deixo ainda umpedido, que a Assembleia Geral sefaça o mais rápido possível, paraque a próxima Direcção possapreparar em condições a próximaépoca.n

António [email protected]

O Que Se Vê Daqui

Cabrito Estonado de Oleiros em selo

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NOVOS COLABORADORES

Para este primeiro ar-tigo, e porque estamosna Páscoa e em tempode reunião à volta damesa, nada melhor doque focar a atenção paraa importância da gas-tronomia regional, e oseu papel no desen-volvimento da activida-de turística.

O denominado “turis-mo de Gastronomia eVinhos” é tido como umdos mais importantesprodutos turísticos na-cionais, tendo sido mes-mo considerado um doseixos prioritários doPlano Estratégico Na-cional de Turismo (PE-NT), juntamente com osmais mediáticos Sol & Mar, Golfe eTurismo de Negócios .

Levanta-se aqui uma questão… O que éexactamente o turismo gastronómico? Oturismo gastronómico pode ser consideradocomo parte integrante do turismo cultural,traduzindo a história, os ritos, os modos,costumes e tradições de uma determinadaregião ou povo. Tem na sua génese umaactividade turística programada, tendocomo atractivo turístico a oferta gastro-nómica, usando produtos de terrior comobase para a sua actividade. É portanto umgrande pólo de atracção de fluxos turísticose de investimento, representando negócios,gerando emprego, além de promover euniversalizar a troca humana e o convívioentre culturas, costumes e hábitos distintos.

Na sociedade moderna, em que a ali-mentação é cada vez mais padronizada,deparamo-nos com uma transformação doacto de estar à mesa, atribuindo-lhe umsignificado simbólico. Este é um factor dediferenciação cultural, uma vez que aidentidade é comunicada não só pelaspessoas, e pelos locais a visitar, mas tambématravés dos alimentos, que reflectem aspreferências, as vivências, e a genuinidadede cada local. Desta forma o visitanteusufrui de uma experiência singular, que oleva a visualizar e a sentir tradições que nãosão ditas, operando muito forte no ima-ginário de cada pessoa, e associando todos

os sentidos a uma práticaepicúria.

O turismo gastronó-mico desempenha assimuma tarefa muito impor-tante, potenciando estasvivências e encontrandoresposta a uma neces-sidade da sociedade mo-derna, impulsionandocostumes e vivências es-quecidas, e permitindo asobrevivência de tradi-ções, em tempos co-muns, mas agora reme-tidas para um imagináriogeracional.

Este crescente interes-se no “genuíno e tradi-cional”, com os aspectospositivos já referidos,pode levar também à

massificarão da oferta. Uma onda defestivais gastronómicas tomou conta dePortugal, banalizando e diminuindo oimpacte da gastronomia no dia a dia dosportugueses, e apregoando o “genuíno etradicional” como chancela de qualidade.Casos comuns são conhecidos, como oFrango da Guia no Shopping, o Leitão àBairrada à moda do Minho ou as centenasde feiras e certames de sopas, ensopados erefogados, que proliferam sem que hajanenhum tipo de relação entre a zonapromotora, e o produto promovido.

Nesse sentido, o turismo gastronómicotraz uma mais valia para cima da mesa, namedida em que não basta conhecer osalimentos, sem conhecer o local e a culturaque as rodeiam. As pessoas buscam novossaberes, querendo experimentar novossabores, vivenciar outras culturas, e agastronomia pode muito bem ser o motivoinicial, se não principal, para partir àdescoberta.

Nesta época da Páscoa, e em pleno IIFestival Gastronómico do Cabrito Estonadoe do Maranho, é fundamental esta reflexão.O Cabrito Estonado de Oleiros é muito maisque uma iguaria, é um eco histórico dossabores e saberes do conselho, que de umaforma tradicional e distinta perpetuam umacultura.

É sem dúvida uma receita para osucesso.n

O Jornal de Oleiros, na sua caminhadapara cobrir todas as frentes e ampliar opotencial editorial de forma qualificada, temvindo a merecer a adesão de Quadrosqualificados que prestigiam as edições eoferecem diversidade de visões e de

experiências. Vêm agora juntar-se à equipafundadora, alguns Quadros de reconhecidanotoriedade.Com gosto destacamos algunsdos novos Colaboradores, que saudamos e aque em breve se juntarão outros a referir napróxima edição.n

A Gastronomia, o Turismo e o Património

Dr. Miguel SilvaCosta MarquesLicenciadoem Direito

UMA EQUIPA QUE SE REFORÇA

Dr. Hugo TeixeiraFranciscoLicenciado em Turismopela Escola Superior deEducação de CoimbraEmail: [email protected]

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17 de Abril - 10.ª Jornada do Campeonato Distritalde Escolas de Futebol da A. F. C. B. : S. B. CasteloBranco B X Casa do Benfica em Oleiros (11H).

17 de Abril - Jantar de Mulheres Benfiquistaspromovido pela Casa do Benfica em Oleiros. Local:Oleiros.

17 de Abril - 3.º Passeio de todo-o-terreno“Canadas da Isna”

organizado pelo Isna Sport Clube Alvélos(I.S.C.A). Local: Isna.

17 de Abril - Peregrinação a Fátima com ascrianças da 1.ª Comunhão.

Local: Fátima.

17 a 19 de Abril - Festas em honra de N. Senhorada Saúde. Romaria Anual dia 18 de Abril. Local:Santuário Mariano de Rabaças (Oleiros).

17 de Abril a 31 de Abril - Exposição “Mais deum Século de História e Glória” promovida pela Casado Benfica em Oleiros. Local: Posto de Turismo deOleiros.

17 e 18 de Abril - Passeio pedestre daJuvebombeiro. Local: Orvalho.

18 de Abril - 4.ª Jornada da Taça de Juvenis deFutebol de 11 da A. F.

C. B.: Sporting C. Covilhã X A.R.C. Oleiros (11 H).

18 de Abril - 7.ª Jornada do Campeonato Distritalde seniores da 1.ª Divisão - 2.ª fase: Águias doMoradal X Vitória de Sernache / A. D.

Fundão X A.R.C.O. (15 H).Na actual conjuntura económica

recessiva em que Portugal se encontra,é fundamental que as políticas públicasconsigam conciliar as medidas decurto prazo com as de médio e longoprazo. Se entre as primeiras, se encon-tram sobretudo as medidas de apoiosocial e aquelas que propiciam acriação mais imediata de emprego,entre as segundas, encontram-se as quecorrespondem a opções estratégicaspara o país, como a construção de in-fra-estruturas, a produção de conhe-cimento e a qualificação dos cidadãos.

A Requalificação da Rede Escolar do1º Ciclo do Ensino Básico e daeducação Pré-Escolar é uma medidaparadigmática desta capacidade deconciliar a urgência na resposta à crisecom a criação de efeitos virtuosos nomédio e longo prazo. A natureza destesprojectos, geralmente caracterizadospor serem de média dimensão, asso-ciada à sua grande dispersão geo-gráfica, faz com que a maioria delesseja executado por pequenas e médiasempresas (PME). Esta circunstânciapermite uma distribuição dos inves-timentos públicos por vários agenteseconómicos, contribuindo para a rá-

pida criação de emprego de uma formaequilibrada no território.

Para além deste impulso imediato naeconomia, a Requalificação da RedeEscolar permite criar condições maisfavoráveis para melhorar o ensino e aaprendizagem e, consequentemente,promover a qualificação dos recursoshumanos.

É com esta desígnio que o MaisCentro – Programa OperacionalRegional do Centro aprovou já aconstrução ou requalificação de 189Centros Escolares, representando uminvestimento de 354 milhões de euros,a que foi atribuída uma compartici-pação do Fundo Europeu de Desenvol-vimento Regional (FEDER) de 163milhões de euros. Estes novos centrosescolares, que abrangem cerca de 28mil alunos, terão um impacto signi-ficativo na organização da redeescolar, contribuindo de forma deci-siva para a coesão económica, social eterritorial da Região Centro.

Estes investimentos, que se realizamem 79 dos 100 municípios da Região,mostram que o Mais Centro superou as

verbas inicialmente previstas para estefim, correspondendo à garantia dadapelo Governo de que não faltariafinanciamento para todos os projectosde Centros Escolares que se encon-trassem em condições técnicas deaprovação.

Para além da Requalificação da RedeEscolar, o Mais Centro tem apoiadooutros tipos de projectos com efeitosindutores na economia como, porexemplo, os projectos dos sistemas deincentivos às empresas, os de regene-ração urbana, os de apoio ao sistemacientífico e tecnológico, entre outros.

Nos seus dois primeiros anos deactividade, o Mais Centro aprovou emtodas as suas áreas de intervenção maisde 1370 candidaturas, correspondendoa investimentos de cerca de 1700 mi-lhões, e a que foi atribuída uma com-participação FEDER de 871 milhõesde euros

Estes elevados montantes vêmconfirmar o papel estratégico que osfundos comunitários têm para odesenvolvimento da região e do país,contribuindo para construir um Portu-gal mais coeso e moderno.n

Apoio da Revista Qualidade

Jornal de OLEIROS ABRIL 20108

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AGENDA OPINIÃO

Requalificação escolar dinamizaeconomia da Região Centro

Alfredo Marques, Presidente da Comissão Directiva do Mais Centro

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DE “OLHO” NA EDUCAÇÃO

A violência na escola é um assuntovelho com uma nova visibilidade. Comoseria de esperar, se a sociedade evoluiu,evoluem também todo o tipo de práticasnas relações sociais. Esta nova “prática”na escola foi apelidada de Bullying (deBully- valentão, brigão) e é um assuntoque se agravou, dizem uns, ou tomouproporções mediáticas, dirão outros. Averdade é que as escolas do nosso paísse vêem a braços com esta situação e,embora não sejam todas, o número é jábem grande.

Para melhor clarificar este tipo deviolência, vejamos o que é o Bullying: éum comportamento que se caracterizapela ameaça ou agressão (psicológicaou verbal) de forma intencional erepetida e que ocorre sem motivaçãoevidente. É praticado por um sujeito oupor um grupo de sujeitos, com oobjectivo de intimidar ou agredir outrosujeito ou grupo de sujeitos. Éperpetrado por crianças ou jovens quetêm, por qualquer motivo, mais força epoder que a vítima. Acresce referir quenão é somente de jovem para jovem queé praticada a violência, pois nas escolasencontramos imensas situações dejovens a agredirem professores e fun-cionários e são inúmeros os casos depais que agridem professores efuncionários.

Alguns estudiosos que se dedicam aaprofundar estas questões afirmam queexistem diferentes formas de bullying:aquele mais directo, cometido por maiornúmero de jovens do sexo masculino,mas violento fisicamente, e o indirecto,levado a cabo por mais elementos dosexo feminino que visa, sobretudo,novas técnicas, tais como espalharcomentários; intimidar outros quedesejam relacionar-se com a vítima;criticar o seu modo de vestir, a sua etniaou religião, entre outros. «Não se podeesquecer que os jovens estão numa fasede expansão da sua natureza, aadolescência, uma altura em que adisciplina é o pior. Quanto mais sereprime, maior a apetência para aexplosão» refere o Dr. Manuel Matos,investigador e docente da Faculdade dePsicologia e Ciências da Educação daUniversidade do Porto.

É, então, na faixa etária que abrange aadolescência que este problema tem oseu clímax de casos, como bempodemos observar através da comuni-cação social. Se para alguns estasituação desenrola-se em escolaspúblicas com uma população escolarcujo grau de contexto favorável àviolência é maior, para outros não é bemassim. E já aconteceu ficarmos sur-

preendidos com a notícia de violênciaextrema, causadora de morte, emescolas aparentemente calmas e semindícios deste problema. A violência emmeio escolar pode apresentar casosisolados, mas também formas colectivasde a perpetrar. Para o investigador,Manuel Matos, os fenómenos deindisciplina ou violência são geradoscolectivamente: “é difícil identificarquem é o responsável”. Embora o actode indisciplina apareça encabeçado, “oprotagonista não é necessariamente oprincipal responsável pela cena, porquea responsabilidade gera-se num co-ntexto colectivo”. E continua afirmandoque «Há um conflito entre a pedagogiae a lei. A escola deveria reger-se porprincípios pedagógicos e não jurídicos,no entanto as autoridades tendem asocorrer-se de mecanismos jurídicosporque supõem que na origem destesincidentes estão fenómenos sociais enão pedagógicos. E “hipocritamente”recusa-se a responsabilidade social poreste cenário e apontam-se os sujeitosindividuais ou a sua família.»

Diremos todos nós que este é umproblema de difícil resolução, atéporque a causalidade está num contextoque vai além da responsabilidadeindividual. No entanto, gerou-se umclima, nos anos mais recentes, deimpunidade que levou a que os alunosacreditassem ser-lhes possível fazertudo aquilo que desejavam, transpondoregras comportamentais, essenciais parao bom funcionamento de uma escola –lugar comum de todos para ensinar eaprender, cujo clima tem necessa-riamente de ser calmo e regrado.Perguntar-me-ão os leitores, deimediato, se a escola não existe paraisso mesmo?! Ensinar regras, compor-tamentos, a saber ser e estar, para alémde saber fazer. Responderei, pron-tamente, que sim senhora, está cátambém para isso. Mas se pedisse aosleitores para fazerem uma viagem aopassado escolar, que muitas vezes, comorgulho, apresentam exemplarmente aosvossos filhos, não se lembrariam que aoentrarem na escola esses valores foramprimeiramente trabalhados e polidospelos pais cujo tempo que vosdispensavam era fulcral para determi-nadas aprendizagens que efectivamentemais tarde fariam na escola?Certamente concordarão com estepensamento, até porque as brigas quetinham na escola eram “saudá-veis”…não havia pressões psicológicas,ninguém se atreveria a maltratar outremsó por prazer. Se chegávamos a casacom arranhões e nódoas negras, esse era

um episódio que jamais se repetiria, erasinal de que nos transformáramos nunsHomens e que soubéramos defender anossa honra e dignidade! Tais eram asbrigas de então…

«Há um clima incontrolável» que,para o Dr. Manuel Matos, encontra aco-lhimento nos contextos sociais e está nabase da indisciplina. «Os alunos muitasvezes dizem que a escola é boa, as aulasé que são uma seca», esta distinçãoprova que «o tempo de ócio é cada vezmais significativo na vida da escola e aapetência para estudar menor».Acresce que «com o desemprego e aameaça de ir fazer coisas que ninguémquer, os alunos perdem a razão dotrabalho escolar, ou seja, do estudo».Ora desvaloriza-se aqui a funçãoeducativa da escola, já que os jovens aconsideram uma boa forma de passar otempo com base na «socializaçãohorizontal» do gozo e fruição. Não édeveras agradável para um professor,um pedagogo pensar que a escolaoferece demasiado tempo livre e está àbeira de criar uma nova classe so-cial…os Ociosos. Não faz sentido pen-sar que a escola tem um papel familiar,que é o que falta a muitos alunosvalentões que por aí andam, crianças,ainda, desprovidas de amor, carinho etempo de qualidade com os seusprogenitores. Sem a família por perto,sem sentir aquilo que os une, umacriança não pode crescer de formapsicologicamente saudável, daí quebrigue com tudo e com todos. Assimcomo uma criança que tudo deseja etudo possui nunca poderá aprender osvalores da partilha e da compre-ensão…E estes, aprendemo-los nós, nonosso passado, mas não na escola, foicom a mãe e o pai, o avô e a avó, osamigos. Na escola aprendíamos a ler, aescrever, a fazer contas, os reis, asserras e rios, etc., etc., etc.

«Mudam-se os tempos, mudam-se asvontades…» já dizia o poeta e comrazão. Vejamos, então, se as novasmedidas que estão a ser preparadas peloMinistério da Educação surtirão e efeitodesejado e se a paz e a tranquilidadechegam à escola e aos nossos jovens,para que finalmente a escola cumpra oseu papel – preparar cidadãos profis-sionalmente activos e eticamenteresponsáveis.n

06 de Abril de 2010Manuela [email protected]

18 de Abril - 1.º Grande Prémio Nacional deAtletismo “Oleiros a Correr” organizado pelaCâmara Municipal de Oleiros e AssociaçãoPinhal Total, com o apoio técnico da Associaçãode Atletismo de Castelo Branco e a presença dacampeã Manuela Machado. Local: em frente aoedifício dos Paços do Concelho em Oleiros.

19 de Abril - Espectáculo de Teatro infantil“Tom Sawyer” promovido pela Junta deFreguesia de Oleiros (14H30). Local: Oleiros.

21 de Abril - Hora do Conto: “Elmer eAlber”, da autoria de David MacKee, contadapor Helena Lopes. Actividade destinada aosalunos do ensino pré-escolar de Oleiros, SantaCasa da Misericórdia de Oleiros, Estreito eOrvalho (10H). Local: Casa da Cultura deOleiros.

23 a 25 de Abril - Feira do Livro organizadapela Casa da Cultura da Câmara Municipal deOleiros. Local: Posto de Turismo de Oleiros.

24 de Abril - 11.ª Jornada do CampeonatoDistrital de Escolas de Futebol da A. F. C. B.Casa do Benfica em Oleiros X Vilarregense F.C. (11H).

24 de Abril - Torneio de Sueca promovidopela Associação Grupo Desportivo e Recreativodo Milrico. Local: sede da Associação emMilrico (Oleiros).

24 e 25 de Abril - Comemoração dos 10 anosda Juvebombeiro Nacional.

Local: Peniche.

25 de Abril - 5.ª Jornada da Taça de Juvenisde Futebol de 11 da A. F.

C. B.: A.R.C. Oleiros X A.D. Estação (11 H).

25 de Abril - 8.ª Jornada do CampeonatoDistrital de seniores da 1.ª Divisão - 2.ª fase:A.R.C.O. X Atalaia do Campo / Pedógão de S.Pedro X Águias do Moradal (15 H).

25 de Abril - A Fanfarra dos BombeirosVoluntários de Oleiros participa no Encontro deFanfarras do Distrito. Local: Belmonte.

25 de Abril - A Pé pelos Caminhos do Xisto -PR 1 e PR 2 de Oleiros promovidas pelaADXTUR e Câmara Municipal de Oleiros.Local: Aldeia do Xisto de Álvaro.

Agenda Cultural Agenda - 2.º Trimestre -2010

LIVRO QUERECOMENDAMOS

Conheça melhor o MarechalSpínola, um Homem que para obem e para o mal marcouPortugal.

AGENDA

Violência na Escola

O Passado e o Presente

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Muitas das notíci-as que nos chegam,no seu afã depropaganda ideoló-gica encapotada,contêm o erro fun-damental de con-fundir a árvore coma floresta... sobre-tudo quando oobjectivo é dene-grir. Ou seja, a partirde um caso isolado,de preferência decontornos escabro-sos, generaliza-se de forma a induziro leitor a pensar que todo o conjuntoé da mesma natureza. Talgeneralização obviamente temconotações ideológicas e obedece auma agenda política que visadesconstruir a Sociedade Tradi-cional e todas as suas instituiçõesseculares para impor uma NovaOrdem Mundial à feição dos si-nistros interesses da OligarquiaInternacional, a mesma que mano-bra os mercados financeiros eatravés destes, controla em grandeparte a Economia Planetária.

Referimo-nos aos casos dePedofilia no seu seio da IgrejaCatólica recentemente mediatizadospelas Agências Internacionais deNotícias.

De facto as recentes notícias dePedofilia, que envolve sacerdotescatólicos, têm contornos de umacampanha de ataque à hierarquiaCatólica, muito para além daobjectividade informativa que adeontologia jornalística impõe,independentemente da sua gravi-dade moral. Tais notícias suscitamdesconfiança sobre a sua “bondade”até entre os não católicos como nós.Embora discordando da doutrina daIgreja, em alguns aspectos, reco-nhecemos no entanto a importânciacapital do seu papel na nossa His-tória, na defesa dos valores éticosque enformam a nossa cultura judai-co-cristã e a sua acção social me-

ritória em prol da-queles que têm sidovítimas da usura eda ganância daOligarquia Interna-cional, que é afinala mais interessadaem destruir oCatolicismo e aReligião em geral,já que constituemum obstáculo sérioà consecução doseu objectivo final,que é o de reduzir a

Humanidade à condição de escravosrobotizados.

Ressalvamos, antes que nosconfundam estar a defender aPedofilia, que ao fazermos a defesada Igreja Católica não estamos ajustificar a acção ignominiosa dehomens que esqueceram de todo asua mais elementar obrigação desacerdotes, o respeito pelo próximo,sobretudo o mais fraco, como é acriança órfã, carente do afecto deuma verdadeira família.

Um dos aspectos que nos leva adesconfiar da “boa vontade” destasnotícias é o facto de focalizarem emexclusivo os casos de Pedofilia declérigos católicos, quando se sabeque este vício é transversal àsociedade. Encontramo-lo em todosestratos sociais e até nas famílias.

O pedófilo é em princípio muitopróximo da vítima e da suaconfiança, ou seja, não é um estra-nho... podendo ser até um pai, umtio, etc.

Quando se argumenta que ospadres devido ao celibato a queestão obrigados são mais propensosà pederastia, como insistentementese procura justificar a tentação dosabusos sexuais, esquece-se que opederasta nem sempre é solteiro emuitas vezes é tido como “bom”chefe de família, portanto uma pes-soa aparentemente normal.

Outro detalhe que indicia que estáem marcha uma campanha de

desmoralização da Igreja, é o factodas notícias sobre a Pedofilia no seuseio surgirem como cogumelos quenascem a cada manhã, confundindo-se o número das vítimas com o dospedófilos, parecendo que estes sãotantos como um exame de abelhas...Quase a totalidade da hierarquiacatólica... Evidentemente que istonão desculpabiliza os autores dosabusos sexuais. Na verdade asvítimas são muitas, porém osabusadores denunciados nãopassam de uma diminuta minoria.Do mal, melhor... Até se tivermosem linha de conta a estatística nosUSA, o número de vítimas nasinstituições católicas comparadacom as restantes, nomeadamente noambiente escolar civil, é muitosuperior, uma proporção de 157 para1, num espaço de tempo de 52 anos,de 1950 a 2002. É obra, não? Taldesproporção mostra por outro lado,no caso norte-americano, como aPederastia é um fenómeno socialextensivo, ou seja, não se restringe aum sector específico da sociedade.

O caso da Casa Pia de Lisboa étambém ilustrativo quanto àtipificação do pedófilo. Este orfa-nato do Estado Português, fundadonos finais do Século XVIII, peloIntendente da Polícia Pina Manique,homem da confiança do Marquês dePombal, com um processo dePedofilia a decorrer, reúne maisarguidos suspeitos de abusossexuais a menores que todos oscasos mencionados recentemente na“mídia” para denegrir a imagem daIgreja. Estão indiciados peloMinistério Público dez arguidos,incluindo uma cúmplice. Contudohá quem diga que a “farra sexual”naquele instituto envolve muitomais gente e bem graúda, uma vezque remonta há década de 80 doséculo passado e muitas das vítimas,hoje adultos, não estão dispostos apassar pelo tormento dos inquéritospoliciais e menos ainda pelavergonha pública a que têm sidosujeitos os “putos casa pianos”directamente envolvidos noprocesso. Há a ressaltar, em abonoda verdade, que nem todas as

acusações serão genuínas. Há quemse aproveite para extorquir dinheiro.Daí talvez a dificuldade de se apuraraté onde vai a verdade e começa amentira... quer de um lado, quer dooutro. Acresce referir que problemasde sexualidade, como a sodomia eoutros, sempre ocorreram emcolégios internos, inclusive entre osinternos, embora sejam severamentereprimidos, deixando marcas inde-léveis para o resto da vida.

A fúria anticlerical do lobbylaicista vai ao ponto de ressuscitarvelhos casos como o do padreLawrence Murphy, que remonta a1975, para atacar insidiosamente oactual Papa e por essa via, a própriaIgreja.

A 25 de Março do corrente ano, oconceituado New York Timespublicou uma matéria em quepretensamente acusa Bento XVI deencobrir o pároco de Milwaukeequando em 1995 o Papa ainda eraCardeal e responsável pela Con-gregação para a Doutrina da Fé. Èpreciso ter muito ódio aoCatolicismo para 35 anos depoislevantar tal questão... A denúncia étanto mais insidiosa quando ignorade todo que aquele organismo temcomo função específica vigiar osdesvios doutrinários, heresias, peloque nada tem com o DireitoCanónico, que julga casos deindisciplina, como o são os actosque violam a castidade a que osclérigos estão obrigados. Ignora queo referido padre foi na oportunidadeilibado pelo Direito Civil, que nãoapurou provas da prática dePedofilia sobre rapazes surdos quetutelava. Como ignora que ahierarquia católica manteve-o sobvigilância e o fez, não tanto pelasuspeição de abusos sexuais emmenores, mas por desvios dou-trinários. Foi essa e só por essa razãoque o então Cardeal Ratzinger, em1995, o sancionou, tendo entãolimitado as suas funções pastorais.Quatro meses depois Murphyfaleceu. Não cremos que aquelediário nova-iorquino desconhecesseem absoluto estes factos. Daqui seconclui que existe má fé e em

marcha uma campanha difamatóriaarticulada mundialmente contra ahierarquia católica.

E compreende-se. O actual SumoPontífice, coerente com osprincípios da Igreja Católica, temdesenvolvido uma tenaz resistênciacontra as propostas contra-natura efracturantes, veiculadas pororganizações laicas apostadas emimpor uma visão sexista e hedonistada Sociedade, reduzindo o homem àsua condição animal para negar asua dimensão espiritual. Taisorganizações não surgiram obvia-mente por “geração espontânea”,nem vivem do ar... Foram criadas esão apoiadas à sorrelfa porFundações ditas filantrópicas comoa da família Rockfeller. Os int-eresses financeiros das mesmasestão ligados a um vasto leque desectores económicos, que vão desdea banca, o petróleo, a indústriafarmacêutica, a indústria militar, etc,aos meios áudio visuais, incluindo a“mídia”, a qual evidentementecumpre uma agenda ditada pelaElite Global à qual pertencem.

Ademais, quem postula que aHumanidade tem que ser reduzida a1/3 da população actual e contribuipara a miséria de milhões de sereshumanos não pode ver com bonsolhos a acção caritativa da Igreja,precisamente nas áreas onde apobreza é mais sentida, coincidindopor vezes com subsolos ricosexplorados por essa mesma EliteGlobal. Há portanto uma intençãoneste tipo de notícias, que vai muitoalém do desejo de informar... Seassim fosse não omitiam o mesmofenómeno noutras instituições aná-logas. Mais, numa apreciaçãoequilibrada da responsabilidade daIgreja na Pedofilia, deveriam referiros processos civis e canónicos quetêm sido levantados aos clérigosacusados de abuso sexual a menores,seu desfecho, e não apenas publicitardenúncias, que podem não sergenuínas, como se tem conhecimentoem processos deste género.n

Artur Rosa [email protected]

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Quando se confunde a árvore com a floresta...

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de Oleiros – 272 680 170Centro de Saúde – 272 680 160Correios – 272 680 180

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Estreito – 272 654 265Farmácia – Oleiros – 272 681 015Farmácia – Orvalho – 272 746 136G.N.R – 272 682 311

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Infra-Estruturas

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• ESTREITO- Café “O LAPACHEIRO”Estreito6100 Oleiros

.• PROENÇA-A-NOVA- Da Idalina de JesusAvenida do Colégio, nº 16150-410 Proença-a-Nova

- Tabacaria do CentroLargo do Rossio6150-410 Proença-a-Nova

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• VILA DE REI- Quiosque Notícias Novas- Papelaria Tertúlia

• VLA VELHA DE RÓDÃO- Galp na A23 nos dois sentidos

• SERTÃ- Papelaria Paulino & IrmãoAv. Gonçalo Rodrigues Caldeira,46-A

• PAMPILHOSA DA SERRA- Livraria Riscos e Rabiscos

No dia 18 de Abril de 2010, oGeopark Naturtejo vai organizarseis visitas temáticas em conjuntocom os seis Municípios do seuterritório, intituladas “As pedrasdos nossos monumentos – con-textos culturais da paisagem”. A-través das rochas que constituemas paredes e pavimentos, asimagens e os labores vai revelar-sea história dos Monumentos e daspaisagens que marcam.

As visitas temáticas serãodinamizadas por Geólogos doGeopark Naturtejo e por Técnicosdos seus Municípios.

Estas acções dedicadas à Geolo-

gia e História destinam-se aopúblico em geral e terão a duraçãode cerca de 1 hora. As inscriçõessão gratuitas e deverão serefectuadas para a Naturtejo EIM,através do email [email protected] ou do telefone 272 320176. Os interessados poderãoobter mais informações no We-bsite: www.naturtejo.com.

Em Castelo Branco, a visitatemática decorrerá na Sé Catedral,pelas 11 horas. Em Idanha-a-Novaa acção será realizada na IgrejaMatriz, pelas 15 horas. No Muni-cípio de Nisa, a visita decorrerá noConhal do Arneiro, uma antiga

exploração mineira de ouro, pelas15 horas. No Município deOleiros, na aldeia de Álvaro serãovisitadas as Capelas da Miseri-córdia e de N.ª Sr.ª da Nazaré e aIgreja Matriz, pelas 15 horas. NoMunicípio de Proença-a-Nova,será visitada a Conheira de SobralFernando-Foz do Cobrão, umaantiga exploração mineira, pelas10 horas. Em Vila Velha de Ródãoos Monumentos seleccionados sãoo Castelo do Ródão e a Igreja deN.ª Sr.ª do Castelo, cuja visita teráinício às 10 horas, com o apoio daAssociação de Estudos do AltoTejo.n

Geopark Naturtejo celebraDia Internacional

dos Monumentos e Sítios

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Jornal de OLEIROS ABRIL 201012

DESPORTO

O Campeonato recentementeiniciado trouxe novos valores ealgumas decepções. A grandeexpectativa do regresso de Micha-el Schumaker com a Mercedesestá a sair gorada com resultadosnão consentâneos com a sua cra-veira de piloto.

Também Alonso, agora naFerrari, não está a exibir o que seesperava. O facto da Ferrari lideraro mundial de construtores é,apesar de tudo, um sinal de espe-rança, pontificando de novo FilipeMassa.No pólo contrário, Vettelem Red Bull/Renault tem vindo a

exibir qualidades importantes,juntando-se no lote dos que maisse distinguem Mark Webber.

Aguardemos pelas próximasprovas onde se confirmarãoalgumas decepções, ou, pelo con-trário, o panorama poderá seralterado.n

Mundial de Fórmula Um

A equipa de futsal da CâmaraMunicipal de Oleiros recebeu aequipa da C. M. de Vila Velha deRódão, no passado dia 7 de Abril,tendo vencido por 5-1.

A participar neste TorneioIntermunicipal do Pinhal, promo-vido pela Câmara Municipal deProença-a-Nova, estão 6 equipasdos Municípios de CasteloBranco, Oleiros, Proença-a-Nova,Sertã, Vila de Rei e Vila Velha deRódão.

A equipa oleirense, compostapor 12 funcionários da CMO,desloca-se agora no próximo dia22 de Abril a Proença-a-Novaonde terá o seu 4.º jogo nestetorneio.

Depois de uma 5.ª jornada, ondea equipa de Oleiros recebe aequipa sertanense (no dia 5 de

Maio), segue-se uma fase Play Offem Proença-a-Nova, no dia 30 deMaio (Domingo).n

Futsal da C.M.O. evidencia-seEquipa joga dia 22 em Proença

PARTIDOSREORGANIZAM-SE

PSD prontopara

governarPedro Passos Coelho é o novo

Presidente.Miguel Relvas o Secretário-

Geral e Porta-Voz e Paula Teixeirada Crús a 1ª Vice-Presidente, bemcomo Marco António Costa étambém um dos Vice-Presidentes.

É uma nova geração que chega.De mãos limpas.O país precisava de ter uma

alternativa.A Democracia não está saudável

ou completa sem uma alternativa.Estamos agora mais tranquilos.

Tambémo PPM

tem umnovo

PresidentePaulo Estevão, Deputado pelos

Açôres é o novo Presidente. Em 23e 24 de Outubro o PPM terá umCongresso Extraordinário.n

FEIRA DO PINHALO maior acontecimento no Concelho aproxima-se.

Esteja presente.Reserve o Seu espaço para:

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