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® ANOS 17 MATO GROSSO F OLHA R EGIONAL F OLHA R EGIONAL Rondonópolis-MT, 02 a 08 de Março de 2020 EDIÇÃO 684 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 35 MAX 36 MAX 35 MAX 34 MAX 34 MAX 34 MAX 32 MIN 21 MIN 21 MIN 22 MIN 23 MIN 23 MIN 24 MIN 24 FONTE: CLIMA TEMPO Números do DPVAT mostram fragilidade dos veículos de duas rodas diante de acidentes MT registra um sui- cídio a cada um dia e meio; Cuiabá tem aumento de 108% A essência da mulher Mulheres protagonistas ® GERAL GERAL Opinião (PAG: 4) (PAG: 6) POR LUCIA MOYSES POR GISELA CARDOSO MARÇO - MÊS DA MULHER (PAG: 2) D e raízes históricas profundas, o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 08 de março, é celebrado desde o século 20 e sua história está atrelada à luta das mulheres pela igualdade de direitos e melhores condições de trabalho. Hoje, a data frisa cada vez mais a im- portância da mulher na sociedade, principalmen- te suas conquistas e ba- talhas. Conheça oito mu- lheres empreendedoras e inspire-se na sua histó- ria de sucesso. [Pág. 5] 75% da população acha importante a abertura do comércio aos domingos Revitalização asfáltica de vias da região da Vila Operária está concluída PÁG 04 PÁG 05 Dia Internacional da Mulher: conheça 8 histó- rias de empreendedorismo feminino e inspire-se Vereador Roni Magnani, que re- presenta a região está contente com o resultad odos trabalhos

OLHA REGIONAL 17O S · 2020. 3. 6. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis-MT, 02 a 08 de Março de 2020 EDIÇÃO 684 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX

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FONTE: CLIMA TEMPO

Números do DPVAT mostram fragilidade dos

veículos de duas rodas diante de

acidentes

MT registra um sui-cídio a cada um dia e meio; Cuiabá tem aumento de 108%

A essência da mulher Mulheres protagonistas

®

GERAL

GERAL

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(PAG: 4)

(PAG: 6)

POR LUCIA MOYSES POR GISELA CARDOSO

MARÇO - MÊS DA MULHER

(PAG: 2)

D e raízes históricas profundas, o Dia Internacional da

Mulher, comemorado em 08 de março, é celebrado desde o século 20 e sua história está atrelada à luta das mulheres pela igualdade de direitos e melhores condições de trabalho. Hoje, a data frisa cada vez mais a im-portância da mulher na sociedade, principalmen-te suas conquistas e ba-talhas. Conheça oito mu-lheres empreendedoras e inspire-se na sua histó-ria de sucesso. [Pág. 5]

75% da população acha importante a abertura do

comércio aos domingos

Revitalização asfáltica de vias da região da Vila Operária

está concluída

PÁG 04PÁG 05

Dia Internacional da Mulher: conheça 8 histó-rias de empreendedorismo feminino e inspire-se

Vereador Roni Magnani, que re-presenta a região está contente com o resultad odos trabalhos

Page 2: OLHA REGIONAL 17O S · 2020. 3. 6. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis-MT, 02 a 08 de Março de 2020 EDIÇÃO 684 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX

Expediente

02 a 08 de Março de 2020 OPINIÃOpágina 2 Jornal Folha Regional

EDITORA EOS EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02 - Centro, Sob. Esq. com Otávio Pitaluga - CEP:

78700-190 - Rondonópolis - MTRegistro de Patente: 906856736/2013

Fone: 3023 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

Denis Maris / DRT-MT 508/2 Lucas Perrone

DIAGRAMAÇÃO & ARTE

Sidney Lucas Bernardo

SECRETÁRIA & DEPTO FINANCEIROVera Lucia Brovine

COLABORADORESRivian Dias (foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

Primeira Hora (site)Macsuel Oliveira(Foto)

DEPT. DISTRIBUIÇÃOWB Entregas

Jonathan Ferreira

Tiragem: 3.6005000 Email Marketing

Envio via WhatsApp - 9.000 Postagem Instagram e Facebook

e_mail: [email protected]@regionalmt.com.br

As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

"Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de

acordo com o seu propósito." (Rm 8:28)

Deus não é o autor das tragédia, mas pode aproveitar situ-ações desastrosas para construir algo bom. O conhecido e amado texto de Romanos 8 não diz que todas as coisas

ocorrem para o nosso bem, como sugerem algumas tradu-ções, mas que Deus pode extrair algo positivo mesmo das

experiências negativas. Deus está acima dos acontecimentos. Ele usa cada detalhe de nossa vida para nos aprimorar.

Peça para Deus trabalhar em seu favor, transformando o mal em bem, a infelicidade em felicidade, a tristeza em alegria.

Boa semana e que o Senhor te abençoe!!!

MOMENTO DA FÉ

Todos os anos, o mês de março é um importante período para a discussão das condições das mulheres e os papéis exercidos por elas na sociedade como um todo. E ano após ano o que se vê é que a mulher tem se tornado cada vez mais protagonista em diversos cenários, ocu-pando os espaços de forma cada vez mais natural.

Vemos uma quebra do estigma de que a participa-ção das mulheres na socieda-de estava limitada ao papel de mãe e dona de casa, com dedicação exclusiva aos ser-viços domésticos e à família, negligenciando seus dese-jos, anseios e sonhos. Cada vez mais a mulher se apre-senta como protagonista da sua história e, como tal, deci-de o rumo que sua vida terá. Seja mãe, esposa, profissio-nal, conciliando duas, três atribuições, se necessário.

s mulheres a cada dia se destacam por sua capa-cidade e competência, ocu-pando espaços outrora ini-magináveis, seja na iniciativa privada, no setor público, no esporte, e nos mais diversos cenários da sociedade, inclu-sive como chefes de família em muitos lares brasileiros. Abandonando o papel de meras expectadoras ou co-adjuvantes, para assumir seu protagonismo.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) recentemen-te empossou como sua presi-dente a ministra Cristina Pe-duzzi. Foram necessários 72 anos de funcionamento da Corte para que uma mulher tomasse posse na condição de presidente daquela que é a mais alta instância para a solução de conflitos nas rela-ções trabalhistas.

Esse é apenas um exemplo recente, entre tan-tos outros papéis de desta-que das mulheres no exercí-cio de suas funções nos mais diversos setores e cenários.

Toda essa evolução deve-se, sobretudo, pela participação efetiva da mu-lher na construção de uma sociedade mais justa, apre-sentando-se como importan-te personagem na luta pela garantia de seus direitos.

Nesse contexto não podemos descartar os mo-

vimentos e as políticas afir-mativas implementadas ao longo dos últimos anos, que embora ainda encontrem resistências, são necessários para se buscar uma equaliza-ção, criando meios para que se alcance de fato a igual-dade que nos garante a lei maior de nosso país.

Os desafios e as bar-reiras a serem ultrapassadas ainda são muitos, lidamos diariamente com núme-ros alarmantes de violência contra mulheres, o Brasil é um dos piores países em termos de representativi-dade política feminina, a força de trabalho da mulher ainda é subvalorizada, isso tudo decorre de um con-texto histórico pautado no patriarcalismo, que vem se transformando em razão da postura forte e corajosa ado-tada pelas mulheres nas últi-mas décadas.

Ainda há muito para se conquistar, ainda existem obstáculos demais para que tenhamos uma absoluta igualdade de gêneros, mas há cada vez mais forças para transpor estas barreiras, com a mulher sendo, cada vez mais, protagonista de sua história.

*Gisela Cardoso, Advogada, vice-presidente da OAB-MT

Mulheres protagonistas* POR GISELA CARDOSO

®

A mulher é um ser en-cantador e enigmático. Cheia de contradições e, ao mesmo tempo, dona de uma lógica impecável. Tudo em volta dela é mistério. Um mistério que deve ser des-vendado lentamente, sabo-reado aos poucos.

A mulher é frágil tal qual um precioso vaso de cristal. Precisa ser tratada com cui-dado, com zelo. No entan-to, é extremamente forte e guerreira. É carinhosa e pro-tetora, mas firme e perseve-rante.

Enquanto a maioria dos homens utiliza mais o lado esquerdo do cérebro, o lado racional, estratégico, analí-tico, a maioria das mulheres utiliza o lado direito, respon-sável pela criatividade e in-tuição. A mulher, portanto, é pura arte, pura poesia.

Mulheres conseguem ser mães, profissionais e ain-da cuidar da casa. São multi-tarefas e conseguem dividir sua atenção em diversas si-tuações do cotidiano.

Antigamente a mulher, desde criança, aprendia que seu destino era casar e ter filhos, cuidar da casa e do marido. No entanto, com o passar do tempo e uma luta árdua, hoje ela pode esco-lher entre casar ou não, en-tre ter filhos ou não, entre trabalhar fora ou não. O ho-mem precisou acompanhar essa evolução e hoje existe uma harmonia maior entre os casais.

Ainda há um caminho longo a percorrer, mas a mu-lher não desiste nunca e con-tinua batalhando para ser dona de seu destino.

O feminino embeleza o mundo, suaviza a vida, purifi-ca o amor. Quando uma mu-lher chora, é como se o mun-do inteiro chorasse. Quando uma mulher sorri, a terra in-teira se enche de alegria.

Não é à toa que nas len-das, nos mitos, nos filmes, o homem é capaz de tudo pela mulher que ele ama. Helena de Tróia foi responsável por uma guerra épica. O super--homem faz o tempo retro-ceder para salvar sua amada da morte. Eros se apaixona pela jovem e belíssima mor-tal, psiqué, que simboliza o princípio vital, a alma. Teseu enfrenta o Minotauro para salvar Ariadne que vivia pre-sa em um labirinto.

Mesmo a história verídi-ca enaltece as mulheres, não sem razão: Cleópatra, que com sua inteligência engran-deceu o Egito; Anita Garibal-di, que lutou ao lado de seu marido até o fim da sua vida; Joana d”Arc, uma guerreira francesa que para muitos é a maior heroína do país de to-dos os tempos. E a lista não para por aí. Ana Néri, Nise da Silveira e tantas outras des-conhecidas que são heroínas no dia a dia.

Sim, a mulher é doce, mas pode ser mais podero-sa do que um rei. Sua força e energia não têm limites. Ela segue atrás do que quer e inevitavelmente, conse-gue. A mulher é suave, mas seu olhar não deixa dúvidas de sua determinação e cora-gem. Ela é puro amor, mas seu coração pode virar pedra se for machucada.

Nunca subestime uma mulher. Ela irá lutar com as armas que tem, sejam elas uma falsa submissão, discreta sedução ou direta confrontação. E se alguém

quebrar o coração de uma mulher, perderá o seu amor, mas não destruirá sua essên-cia. Sua construção é forte e supera qualquer tempesta-de.

Nunca duvide do poder de uma mulher. Em sua fra-queza está sua força, em sua vulnerabilidade está seu por-to seguro, em seu silêncio está a estratégia para ven-cer.

Todas as mulheres são lindas, cada uma a seu jeito. Todas as mulheres carregam dentro de si o amor neces-sário para criar a vida e pro-teger aqueles que ela ama. Todas as mulheres são peda-cinhos de magia e segredo. Para desvendar uma mulher, é preciso muita paciência e dedicação. Mas se você ti-ver a sorte de ser amado por uma delas guarde esse amor a sete chaves e não o des-trua. É um tesouro que deve ser para sempre preservado.

Há mérito no mascu-lino e no feminino. Ambos se complementam. Ambos têm seu valor. No entanto, o masculino se encontra onde termina a terra. O feminino, onde começa o céu.

Lucia Moyses é psicóloga, neuropsicóloga e escritora (www.luciamoyses.com.br)

Natural de São Paulo, Lucia teve sua primeira for-mação em análise de siste-mas pela FATEC (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo), complementando os seus estudos com curso de pós-graduação na UNICAMP (Universidade de Campinas). Atuou nessa área por mais de 20 anos e foi convidada para ser coautora em uma obra da IBM, em sua sede nos Estados Unidos. Administrou cursos e palestras, inclusive para pes-soas com necessidades espe-ciais.

A essência da mulher* POR LUCIA MOYSES

Em busca da democracia plenaEstamos nos aproxi-

mando de mais um processo eleitoral em outubro deste ano; se bem que no caso de nós mato-grossense teremos duas eleições este ano, além do processo nos municípios está prevista também as eleições suplementares para a vaga da senadora cassada, no final do ano passado, Selma Arruda.

No entanto, é pre-ciso lembrar que há dois anos, escolhemos nosso presidente, senadores, deputados federais e es-taduais, além de governa-dores. Algumas pessoas muitas vezes questionam esse grande volume de eleições no Brasil e se não seria melhor fazer uma eleição geral a cada qua-tro anos. A pergunta faz sentido, pois uma eleição no Brasil com o nível de tecnologia e logística que se usa é caríssima e quem paga como sempre é o cidadão brasileiro.

Por outro lado, a democracia exige e cobra que os nossos cidadãos votem e tenham direito a também a escolher ou até mesmo deixar de escolher os seus representantes.

Acreditamos que a chamada democracia plena somente vai existir a partir do momento em que justa-mente o nosso cidadão passe a ter o direito de não votar. Sim, é preciso dar ainda a alternativa do voto faculta-tivo, até mesmo pelo simples fato, que já virou quase que

comum um número crescen-te de abstenções no Brasil, nas últimas eleições.

Houve casos de que o número de abstenções supe-rou a votação de candidatos eleitos, isso mostra que o povo brasileiro quer também

ter o direito de escolher se deve ir votar ou não.

Muitos acham que o voto facultativo aumentaria o uso do poderio econô-mico nas eleições; um ledo engano, pois com ou sem voto facultativo o poderio do dinheiro está presente, apesar de ser muito bem fis-calizado pela Justiça Eleitoral e se ver claramente a punição de quem abusa, perdendo

inclusive o mandato e os direitos políticos.

Fora isso, quando o eleitor vai votar sem vonta-de, o resultado na maioria das vezes é o chamado voto protesto, onde um candidato geralmente folclórico acaba

sendo eleito não pela pro-posta, mas sim pelo fato do eleitor querer chamar a atenção das autoridades sobre o sistema eleitoral que precisa ser corrigido.

No entanto, o que vai mudar é que os candi-datos terão que aumentar as suas propostas e o po-der de convencimento do eleitor, a grosso modo o candidato vai ter que pro-var ao eleitor que vai valer a pena ele sair de casa para votar e fazer com o que o seu voto realmente mude algo no país.

Acreditamos no sistema eleitoral brasilei-ro e na democracia, mas entendemos que ainda é possível melhorar o nosso sistema e garantir a cada dia, a melhor escolha para os nossos eleitores. O que queremos e trabalhamos

é para que tenhamos polí-ticos melhores em todas as esferas no nosso país. Esse seja, talvez, o nosso maior de-safio. Mudar sim e com mais qualidade, mudar por mudar, em muitas vezes, podemos ver resultados desastrosos.

Portanto este ano é de reflexão e de pensamen-tos sobre o voto e a nossa democracia.

“Acreditamos no sistema eleitoral brasileiro e na

democracia, mas entendemos que ainda é possível melhorar o nosso sistema e garan-tir a cada dia, a melhor escolha para os nossos

eleitores.”

Page 3: OLHA REGIONAL 17O S · 2020. 3. 6. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis-MT, 02 a 08 de Março de 2020 EDIÇÃO 684 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX

02 a 08 de Março de 2020 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

Começou na última quin-ta-feira (5) o período chamado de “janela partidária”, no qual vereadores que pretendem concorrer à reeleição ou ao

cargo de prefeito nas Eleições Municipais de 2020 poderão mudar de partido sem correr o risco de perder o mandato eletivo. O prazo para troca de

legenda encerra-se no dia 3 de abril, seis meses antes da realização do primeiro turno do pleito, marcado para 4 de outubro.

A desfiliação partidá-ria foi regulamentada pela Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165/2015), que garantiu aos detentores de mandato eletivo em cargos proporcionais a possibilida-de de trocar de partido nos 30 dias anteriores ao último prazo para filiação. O interva-lo para mudança de legenda também está previsto no ar-tigo 22-A, inciso III, da Lei nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e na Resolução TSE nº 23.606/2019, que trata do Calendário Eleitoral 2020.

A Resolução TSE nº 23.606/2019 fixa, ainda, o dia 4 de abril como data-limite para que os candidatos este-jam com a filiação aprovada pelo partido e tenham domi-cílio eleitoral na circunscrição em que desejam concorrer ao pleito.

BA/LC, DM

O deputado federal Dr. Leonardo (Solidariedade-MT) quer impedir o fechamento de sete barreiras sanitárias do Ins-tituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea MT) em Cáceres e toda divisa de Mato Grosso com a Bolívia. Em reu-nião, na última quinta-feira (05.03), com o Secretário-exe-cutivo do Ministério da Agri-cultura, Pecuária e Abasteci-mento (Mapa), Marcos Montes Cordeiro, o parlamentar entre-gou a solicitação e apresentou números que sustentam a importância da manutenção dos postos de fiscalização na região.

O parlamentar ressaltou que o pedido se baseia em relatórios que atestam a “ex-trema necessidade e os rele-vantes trabalhos exercidos em toda região”. A unidade aten-

de não só Cáceres, mas outras cidades que fazem fronteira com a Bolívia, como é o caso de Comodoro, Pontes e Lacer-da, Porto Espiridião e Vila Bela da Santíssima Trindade. Atual-mente, cinco dessas barreiras estão funcionando: Corixinha, Fortuna, Las Petas, Ponta do Aterro e Marphil. As barreiras de Corixa e Avião Caído estão com atividades suspensas.

“Os municípios vêm se desenvolvendo como nova fronteira agrícola do Estado. O mais preocupante é o desam-paro à execução da política estadual de defesa agropecu-ária, no que se refere à vigilân-cia e defesa sanitária animal e vegetal, inspeção, fiscalização e classificação da produção ve-getal”, informou Dr. Leonardo em ofício.

Ele observou a necessidade

de manter o controle efetivo do trânsito de animais, vege-tais, seus produtos e subpro-dutos, visando proteger a sani-dade animal e vegetal em todo território mato-grossense.

O secretário-executivo do Mapa afirmou que tratará da demanda com a ministra Mi-nistra Tereza Cristina e que, por intermédio do deputado Dr. Leonardo, o órgão buscará uma solução com o Governo de Mato Grosso.

“Fechar as sete unidades que prejudica o Indea de de-sempenhar sua função em toda região que é promover na agropecuária mato-grossense a certificação sanitária de ori-gem que garanta a competiti-vidade para o setor, protegen-do o meio ambiente e a saúde de produtores e consumido-res”, finalizou o deputado.

O atual presidente da Câmara de Vereadores de Rondonópolis, Cláudio da Farmácia (MDB), tem o fim das reformas em curso no prédio do legislativo local, a realização de um concurso público e a instalação da Rá-dio Câmara como suas prin-cipais metas até o fim da sua gestão, em dezembro deste ano.

Nos últimos dias, Cláudio atendeu o NMT e elencou as prioridades. Servidores com quem a reportagem tam-bém falou relataram que a condução do gestor, que é empresário na vida pessoal, conseguiu dar celeridade aos processos administrati-vos muito bem combinada com a transparência dos gas-tos.

Sobre este último tema, aliás, Cláudio afirma que não se trata de uma opção. “Transparência não é esco-lha, precisa ter. O maior fiscal é o povo e quando você cria estes mecanismos de acesso a informações a população fica mais segura e satisfeita. Quando não se tem nada de errado, não se tem nada a es-conder”.

RÁDIOO presidente do legisla-

tivo defende que uma gran-de saída para romper com limitações orçamentárias é a criatividade e principalmente as parcerias. Foi com uma de-las, inclusive, que conseguiu dar encaminhamento a ins-talação de uma rádio para a Câmara Municipal, que pode entrar no ar até o fim do ano.

“Não tínhamos previsão de gasto para fazer estúdio e outras demandas. Foi então que em uma parceria com a Assembleia Legislativa en-contramos a viabilidade de implantar a rádio. Em Brasí-lia, já conseguimos a outor-ga, existem outros trâmites que precisam ser vencidos, mas a previsão é finalizar este ano”, comentou.

Um dos desafios, segun-do Cláudio, foi ironicamente a ausência de uma lei para nortear questões primor-diais. “Fomos pegos de sur-presa quando notamos que não temos uma legislação de instalação de antenas no Município. Estamos neste processo de legalização para encaminhar esta condição que é primordial”.

CONCURSOEmbora tenha sido pro-

vocado por um despacho ju-dicial, Cláudio comenta que

já havia deliberado interna-mente um estudo técnico para que fossem definidas as necessidades laborais para encorparem a formatação de um edital para preenchi-mento das mesmas, via con-curso público.

“Havíamos adotado um termo de referência para avançar nisso. Neste meio tempo, a Justiça pediu uma equiparação entre efetivos e comissionados, mas já es-

távamos em curso. Neste ano, lançaremos um edital e teremos um concurso. Ainda não dá pra anunciar quantas vagas e em que áreas, mas teremos”, garantiu.

REFORMA Outra deliberação que

deve marcar a gestão de Cláudio da Farmácia é a re-estruturação das bases prin-cipais do teto da Câmara Municipal, bem como uma revitalização na estrutura

geral interna e externa do prédio. O presidente explica que a situação era mais do que urgente.

“Toda obra traz transtor-nos. O que ocorre é que o prédio da Câmara foi feito para uma determinada rea-lidade e a demanda aumen-tou, tanto em parlamentares, servidores e naturalmente de equipamentos. Chegamos numa situação que quando a chuva vinha molhava a rede elétrica, um risco iminente”, exemplificou.

Após a definição dos in-vestimentos na reforma, se-gundo Cláudio, até cogitou--se a possibilidade de uma transferência dos trabalhos para um prédio provisório, mas o gestor entendeu que isso só elevaria ainda mais os custos e preferiu chamar to-dos para um esforço de con-viver com as obras.

“Estamos fazendo a re-forma e funcionando junto. Talvez se tivéssemos saído as obras seriam mais rápidas, mas optamos por ficar para não alongar os valores. Es-tamos mexendo no telhado, forro, rede elétrica, pintura,

outras estruturas, enfim, va-mos remodelar a Câmara”, pontuou o chefe do legisla-tivo.

EQUIPEO presidente da Câmara

fez questão de testemunhar que sua posição atual lhe fez conhecer ainda mais o quadro de excelência que o legislativo municipal possui. “Temos uma equipe muito boa na Câmara e isso me dá a confiança que chegaremos em 31 de dezembro com a satisfação bastante eleva-da”, projetou.

Em análise sobre sua ges-tão e o relacionamento com a população, o gestor reite-rou a importância da con-fiança. “Entendo as pessoas estarem desacreditadas de políticos, mas não podem desacreditar da política. É a única maneira de evoluir-mos enquanto sociedade. Eu convido os rondonopo-litanos a nos visitarem mais em nossas sessões. Quanto a nosso trabalho, sempre tive comigo que o sentido de boa gestão é saber que você vai passar, mas as coisas que você fez precisam ficar”.

ELEIÇÕES 2020

Dr. Leonardo tenta impedir fechamento de sete bar-reiras sanitárias do Indea na fronteira com a Bolívia

Cláudio da Farmácia define rádio, refor-ma e concurso como metas para 2020

Janela para trocas partidárias começou quinta-feira(5)

Page 4: OLHA REGIONAL 17O S · 2020. 3. 6. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis-MT, 02 a 08 de Março de 2020 EDIÇÃO 684 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX

Iniciadas em setembro do ano passado, as obras de re-vitalização asfáltica de ruas e avenidas de diversos bairros da região da Vila Operária, realizadas com recursos pró-prios da Prefeitura de Rondo-nópolis, já estão concluídas. São mais de 380 mil metros quadrados de pavimento re-juvenescido com microrre-vestimento, técnica que visa aumentar a vida útil do asfalto e melhorar as condições de trafegabilidade.

“No último sábado foram concluídos pela empresa lici-tada os serviços de aplicação do microrrevestimento nas

ruas previstas no contrato e tenho certeza que quem tran-sita pela localidade agora está mais satisfeito e seguro, com as melhores condições de trafegabilidade, assim como os moradores com o novo visual”, disse o coordenador de engenharia da Secretaria Municipal de Infraestrutura, Leonardo Rodrigues, acres-centando que está em anda-mento o serviço de melhorias na sinalização com novas pin-turas.

Com investimentos de R$ 4.603.557,26, a revitalização asfáltica das vias da região faz parte das intervenções que a

Prefeitura de Rondonópolis vem executando nos últimos anos para recuperar o pavi-mento envelhecido da malha viária rondonopolitana. O mu-nicípio já realizou, por exem-plo, o recapeamento das vias do quadrilátero central com CBUQ e, também, já fez a aplicação da lama asfáltica em ruas de vários bairros.

Agora, está em andamen-to o processo licitatório para revitalização de vias de pelo menos 22 bairros com micror-revestimento. O montante de recursos próprios previsto para ser investido nesta obra será de R$ 5.936.431, 50.

Ao longo do ano passado, 254 tiraram a própria vida em Mato Grosso. Isso significa um aumento de 22% se compara-do ao mesmo período de 2018, quando foram registrados 207 suicídios. Todos os anos, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio em todo o mundo, se-gundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com os dados da Secretaria de Estado de Segu-rança Pública (Sesp), em Cuiabá houve um aumento de 108% nos casos de suicídio. Em 2018 foram notificados 24 casos, en-quanto em 2019 o número sal-tou para 50.

Em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), o au-mento também foi expressivo. Em 2018 foram 14 pessoas que tiraram a própria vida. Em 2019, a Sesp registrou 23. Ou seja, houve um aumento de 64%.

O suicídio é a primeira causa de morte não natural em vários dos países mais desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exem-

plo, são registrados por ano mais suicídios do que mortes por acidentes de trânsito.

A perda repentina de um emprego, a morte de um ente querido ou até mesmo a desilu-são com um grande amor, são fatores que causam dor e im-pactam diretamente na vida de todo ser humano.

Ao contrário do que se pos-sa pensar, a depressão não é uma doença da modernidade. Há aproximadamente 400 AC, Hipócrates, considerado o pai da medicina, descreveu sobre seis doenças mentais, entre elas a depressão.

Olhar Direto separou uma lista de locais que ofertam aten-dimento psicossocial.

CUIABÁCentro de Atendimento Psi-

cossocial Álcool, Drogas e Ado-lescência (CAPS Adolescer)

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h.

Avenida Romania, sem nú-mero - Bairro Jardim Europa

65 3617-1835 ou 65 3617-

1836Centro de Atendimento Psi-

cossocial CPA (CAPS CPA)Segunda-Feira a Sexta-Feira,

das 7h às 17h.Rua Pardal, Quadra 110 -

Bairro CPA 465 3649-1968 ou 65 3649-

6618Centro de Atendimento Psi-

cossocial 2 - Verdão (CAPS Ver-dão) - Atendimento Adulto

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h.

Rua Rio Grande do Sul, 504 - Bairro Jardim Paulista

65 3617-1830 ou 65 3617-1831

VÁRZEA GRANDECentro de Atendimento Psi-

cossocial Álcool e Drogas (CAPS AD)

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h. Segunda-Feira a

Quinta-feira, das 18h às 21h.Avenida Castelo Branco,

2333 - Bairro Água Limpa65 3688-3045 ou 65 98404-

9468 Centro de Atenção Psicos-

social Infanto Juvenil - Sérgio Luiz Ferreira da Silva (CAPSi)

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h

Rua Presidente Prudente de Moraes, 1130 - Bairro Ipase

65 3688-3046 ou 65 98464-6511

Centro de Atendimento Psicossocial Transtorno Mental (CAPS II)

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h

Rua Fenellon Muller, 579 - Bairro Centro

65 3688-3112 ou 65 98459-4676

Os endereços dos demais CAPS do estado de Mato Gros-so podem ser

Tratamentos psicológicos a preços simbólicos são desenvol-vidos em:

Universidade Federal de

Mato Grosso (UFMT) - (65) 3615-8492

Universidade de Cuiabá (Unic)

Centro Universitário de Vár-zea Grande (Univag) - (65) 3688-6130

Faculdade de Cuiabá (Fauc)Centro de Ensino, Pesquisa,

Diagnóstico e Intervenção Psi-cológica - (65) 3025-2025

CVVO CVV presta serviço volun-

tário e gratuito de prevenção do suicídio e apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Os cerca de 3 milhões de atendimentos anuais são rea-lizados por 3.000 voluntários em 104 postos de atendimen-to pelo telefone 188 (sem cus-to de ligação), ou pelo site via chat ou e-mail. A entidade rea-liza também ações presenciais, como palestras, cursos e grupos de apoio a sobreviventes do sui-cídio – GASS (https://www.cvv.org.br/cvv-comunidade/).

Fonte: Olhar Direto

ARTES PLÁSTICAS

02 a 08 de Março de 2020 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Mato Grosso registra um suicídio a cada um dia e meio; Cuiabá tem aumento de 108%

Revitalização asfáltica de vias da re-gião da Vila Operária está concluída

No mês dedicado às mulheres, a Secretaria Municipal de Cultura organizou uma exposição do artista Felipe Vieira. Com o apoio da Prefeitu-ra, ele produziu telas com tinta óleo retratando cenas do cotidiano da mulher brasileira em mo-mentos que levam à uma reflexão. A abertura da exposição aconteceu na última quinta-feira (05) às 8 horas no Casario.

Na exposição intitulada de Reflexão Femi-nina, Felipe Vieira mostrou ao público situações do universo feminino em situações cotidianas. As telas que compõem o acervo da exposição foram pintadas exclusivamente para essa oca-sião como forma de homenagear as mulheres no mês em que se comemora o seu dia, 8 de março.

Felipe Vieira comenta que o momento da reflexão é o que antecipa todo questionamen-

to, toda mudança, e toda lucidez feminina: “Nesses momentos que começa o processo de autoconhecimento, na intimidade, ao olhar para dentro de si e enxergar a beleza em cada detalhe e o amor próprio”.

O artista rondonopolitano utiliza a técnica do espatulado sob as telas, deixando os pinceis de lado e utilizando uma espátula para dar for-ma e cor às imagens que imaginou. Com o apoio da Prefeitura, Felipe deixou sua arte em 15 telas de diversos tamanhos, todas com diferentes cenas de mulheres trabalhadores, estudantes, mães entre outras.

A galeria de artes vai receber a exposição “Reflexão Feminina” do dia 5 ao dia 13 de mar-ço, aberta ao público em horário comercial. A entrada é gratuita e o público poderá adquirir as telas no local.

Casario recebe exposição com obras que retratam as mulheres

Artista rondonopolitano Felipe Vieira

RUA ARTHUR DE ALMEIDA - 106 - COOPACEM - TEL: (66) 3422-6945

Vereador Roni Magnani, que re-presenta a região está contente com o resultad odos trabalhos

Page 5: OLHA REGIONAL 17O S · 2020. 3. 6. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis-MT, 02 a 08 de Março de 2020 EDIÇÃO 684 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX

E

ECONOMIA 02 a 08 de Março de 2020 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

De raízes históricas profundas, o Dia In-ternacional da Mu-

lher, comemorado em 08 de março, é celebrado desde o século 20 e sua história está atrelada à luta das mulheres pela igualdade de direitos e melhores condições de traba-lho. Hoje, a data frisa cada vez mais a importância da mulher na sociedade, principalmente suas conquistas e batalhas. Conheça oito mulheres em-preendedoras e inspire-se na sua história de sucesso.

Aos 74 anos, Sônia Ma-ria Napoleão Ramos, ou sim-plesmente ‘Vó Sônia’, como é carinhosamente chamada, hoje colhe os frutos de uma atitude empreendedora to-mada no ano de 2009, quando fundou a Casa de Bolos, rede de franquias pioneira no seg-mento de bolos caseiros. Tudo começou quando seu filho caçula, Rafael Ramos, perdeu o emprego e a família viu-se obrigada a encontrar uma ma-neira urgente de complemen-tar a renda para fechar as con-tas do mês. A ideia de fazer os bolos caseiros e sair vendendo

pela redondeza ganhou não só as ruas da cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, como pessoas que passaram a encomendar as iguarias e fazer o “boca a boca”, a propaganda mais eficaz do mundo. Atual-mente, a Casa de Bolos conta com mais de 370 lojas e espera encerrar 2020 comemorando, além dos 10 anos de existên-cia, a marca de 400 unidades em todo país.

Camila Miglhorini, 37 anos, também se inspirou em criar um negócio próprio após ter dificuldades em encontrar um local que oferecesse uma alimentação rápida e saudá-vel em um mundo repleto de produtos artificiais e indus-trializados. Formada em admi-nistração de empresas, a em-presária abriu em 2013 o Mr. Fit, primeira rede de fast-food saudável do Brasil. Atualmen-te comanda com olhos bem atentos o negócio formatado por ela e transformado em uma franquia que já conta com mais 130 unidades distribuídas por 13 estados brasileiros.

Depois de construir uma carreira de sucesso, Ro-

sana Braem, não teve receio em abandonar seu emprego como diretora de arte em uma grande emissora de te-levisão para assumir seu lado doceira. Afinal, desde a épo-ca que cursava publicidade na faculdade, ela já se virava vendendo cookies, brownies e outras delícias para os co-legas. Em 2013, Rosana abriu a primeira loja do Bendito Cookies, conhecida como a franquia mais gostosa do Rio de Janeiro e que hoje conta com seis pontos de vendas. Agora, a rede se prepara para desembarcar na capital pau-lista, onde pretende abrir 10 lojas até o final do ano.

Em 1996, a carioca Re-gina Jordão contrariou ami-gos e familiares e apostou num negócio que, a princípio, não parecia ser boa ideia: um instituto de depilação a cera na Cidade Maravilhosa. Malu-quice aos olhos de uns, mas não para a filha Alessandra Jordão, que abraçou o sonho da mãe e colocou a “mão na massa” logo cedo, aos 16 anos. De porta em porta e no boca a boca, as duas conven-

ceram muita mulher a conhe-cer sua cera exclusiva, que provoca menos dor e muito mais conforto. Em seis meses e com mais de mil clientes ca-dastradas o Pello Menos de-colou e elas começaram a es-truturar a segunda loja. Hoje, são 50 lojas divididas entre os estados do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

E por falar em São Pau-lo, foi na capital paulista que Sylvia de Moraes Barros co-locou em prática a metodo-logia da The Kids Club que se espalhou por todo Brasil. Em 1994, Sylvia estava atrás de um método eficaz que ensinasse inglês para crianças a partir dos 18 meses e atendesse uma la-cuna deixada pelas escolas de idiomas. A educadora foi até a Inglaterra para entender como era possível lecionar o inglês de maneira lúdica e atrativa. Enfrentando resistência dos pais nos primeiros anos, que não entendiam como era pos-sível uma criança aprender um segundo idioma sem se con-fundir com a língua materna, Sylvia insistiu e, pacientemen-te, foi provando como não só

era possível, como essencial. No momento, a The Kids Club conta com 70 unidades no país e é fonte de referência dentro do segmento de educação.

Também foi na capital paulista que a mineira de Pas-sos voou. Aprendiz de cabelei-reira e uma vontade imensa de transformar vidas, Melina Alves adentrou no universo do UX, que significa User Ex-perience. O termo, relativa-mente novo, tem por objetivo melhorar ao máximo a experi-ência que o consumidor pode ter com determinado produ-to - uma maneira, aos olhos da jovem, de transformar vidas. Trabalhando em agências de publicidade, Melina foi estu-dando e investindo todo o tempo possível em sua capa-citação e consolidando seu nome no mercado, tornando--se pioneira no Brasil a profis-sionalizar o tema. Há 10 anos, fundou a DUXcoworkers, pri-meira agência de UX do Brasil.

Giordania Tavares, uma paulistana de 38 anos, destaca-se dentro de um am-biente predominantemente masculino: o da indústria.

Giordania é diretora executi-va e responsável por tornar a Rayflex, empresa do ramo de portas rápidas, expoente no Brasil e na América Latina. Criada no chão da fábrica da família, na adolescência, ne-gociou um emprego com o pai e anos mais tarde tornou-se a diretora executiva. Firme nas palavras e gestos, é ela quem decide e encabeça importan-tes reuniões com homens lí-deres de outras empresas

Apaixonada por bichos desde a infância, a paulistana Alexandra Gimenez, (38), so-nhava em ter um espaço bem grande para poder socorrer os pets de rua e outros animais que precisassem de ajuda. O sonho de infância a motivou a criar um negócio: a AmahVet, uma clínica veterinária que reúne consultórios, centro cirúrgico, laboratório próprio com tecnologia de ponta e farmácia veterinária. Atual-mente, Alexandra comanda uma equipe apta a atender mais de 10 diferentes especia-lidades, entre elas fisioterapia e terapias alternativas, como ozonioterapia e acupuntura.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em con-vênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), revela que 75% dos brasileiros acham im-portante abrir as lojas de rua, shoppings e supermercados aos domingos e feriados, sen-do que 45% consideram que deveriam ser abertas em horá-

rio reduzido e 29% em horário normal de funcionamento.

O governo lançou em no-vembro de 2019 a Medida Provisória 905, que criou o Programa Verde e Amarelo, que altera a legislação traba-lhista e que possibilita, entre outras medidas, a ampliação da possibilidade do trabalho aos domingos e feriados para todas as categorias. A MP foi prorrogada e deverá ser vota-da até abril de 2020.

Apesar de a permissão de trabalho nesses dias já estar prevista em lei específica, o se-tor de comércio dependia de convenções coletivas e legis-lação municipal para colocar seus funcionários para traba-lhar em domingos e feriados.

Para o presidente da CNDL, a aprovação da medida é fun-damental para o crescimento das vendas, para o aquecimen-to da economia e para a gera-ção de empregos.

“Essa é uma luta antiga do setor de comércio, que trará importantes conquistas para o Brasil. Permite ao setor otimi-zar a mão de obra para aten-der às demandas em horários de mais movimento e dias que o consumo pode aumentar, como o domingo. Além, disso, mais dias de trabalho significa a geração de mais empregos. Estudos mostram que o do-mingo já o segundo dia de mais vendas nos shoppings, por exemplo. Os consumidores precisam contar com o comér-cio aberto durante os finais de semana”, destaca Costa.

Maioria dos consumido-res acredita que abertura do comércio aos domingos e fe-riados aumentaria vagas de empregos

O desemprego no país, que chegou a atingir 12,4 mi-lhões de brasileiros no ano passado, é um dos principais argumentos do governo e dos empresários que defendem a ampliação dos dias e horários de abertura do comércio.

Para 69% dos entrevis-tados, se todos os estabele-cimentos comerciais funcio-nassem aos domingos nos mesmos horários que abrem

de segunda a sexta, aumenta-ria o número de vagas de em-prego no mercado, sendo que 43% acreditam que aumenta-riam as vagas de emprego em shoppings, 42% em lojas de rua e 39% em supermercados.

“O fechamento do comér-cio, principalmente em deter-minados feriados, represen-ta enorme prejuízo, o que, de forma direta ou indireta, prejudica os empregados. Quando o comércio deixa de vender, também deixa de investir e de contratar. Essa consequência não é boa nem para o comércio e nem para os trabalhadores”, afirma o presidente da CNDL.

58% aceitariam vaga de emprego se tivesse que sem-pre trabalhar aos domingos

A liberação do trabalho aos domingos é uma das bandeiras do Poder Executivo. E a medi-da parece atentar a uma nova realidade econômica e social. De acordo com a pesquisa, a maioria dos entrevistados afir-mou que aceitaria uma vaga de trabalho que tivesse que sempre trabalhar aos domin-gos (58%), sendo a folga de descanso durante a semana, enquanto 27% não aceitariam.

39% dos consumidores costumam fazer compras aos domingos e feriados

A abertura do comércio aos domingos e feriados favorece não somente as vendas, mas também ajuda aquela parce-la da população que trabalha durante a semana e muitas ve-zes só conta com os domingos para fazer suas compras em supermercados, lojas de rua e shoppings.

De acordo com a pesquisa, 39% dos entrevistados costu-mam fazer compras aos do-mingos e feriados. Outros 39% compram apenas às vezes e 18% não têm esse costume.

METODOLOGIAA pesquisa ouviu 600 bra-

sileiros residentes em todas as capitais, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os sexos e todas as classes sociais. O levantamento foi realizado pela internet em pontos de fluxo de pessoas, considerando as 27 capitais do país. A margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para um intervalo de con-fiança a 95%.

Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas

Dia Internacional da Mulher: conheça 8 histó-rias de empreendedorismo feminino e inspire-se

75% da população acha importante a abertura do comércio aos domingos

Vó Sônia da Casa de Bolos: a verdadeira Dona

do Pedaço

Camila Miglhorini criou o primeiro primeiro fast-

-food de alimen-tação saudável

Rosana Braem trocou a carreira

de diretora de arte pelo empre-

endedorismo

Mãe e filha colo-caram a mão na massa e criaram

a Pello Menos

Sylvia Barros pro-vou o aprendizado do segundo idio-ma não confunde

os pequenos

Melina Alves: de cabeleireira a espe-cialista em usabili-dade e arquitetura

da informação

Giordana Tavares: desde criança já

tinha um perfil de liderança

Alexandra Gimenez: uniu seu talento e amor pe-los pets para criar

a AmahVet

Page 6: OLHA REGIONAL 17O S · 2020. 3. 6. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis-MT, 02 a 08 de Março de 2020 EDIÇÃO 684 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX

O surto de infecções pelo novo coronavírus tem gera-do alerta no Brasil. Na última quinta-feira (27), o Ministério da Saúde divulgou que são 132 casos de suspeita da do-ença. As informações desen-contradas ou de fontes não oficiais, no entanto, aumen-tam o pânico a respeito do vírus.

A infectologista Kajda Samara Sousa, do Hospital e Maternidade Femina, afirma que na era das fake news cir-culando nas redes sociais, a principal dica deve ser a de buscar informações de fon-

tes confiáveis, como sites do próprio Governo Federal, Mi-nistério da Saúde, Governo do Estado de Mato Grosso e secretariais municipais de Saúde.

“Além de buscar infor-mações de fontes oficiais, a prevenção e os cuidados a respeito da doença são fá-ceis de serem seguidos. Um dos principais, por exemplo, é fazer a higienização corre-ta das mãos. Ou seja: no caso de água e sabão, é preciso friccionar o polegar e as regi-ões entre os dedos, além das pontas dos dedos. No caso do

álcool, é preciso utilizar uma quantidade suficientemente boa nas mãos, não apenas na palma e sim em toda a super-fície”, explica.

A médica afirma ainda que a transmissão da doença se dá por meio de gotículas de pacientes infectados por meio de tosse, fala ou espirro. “Reforçando: pacientes que de fato tenham o coronavírus detectado e não aqueles sob suspeita. A letalidade da do-ença, porém, está entre 2% e 3,4%, uma cifra bem menor que a do SARS, que era de 9% e da mesma família do coro-

navírus. Em 2012, houve um surto similar ao atual”, com-pleta.

CUIDADOS – Confira abai-xo os cuidados básicos divul-gados pelo Ministério da Saú-de para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir in-fecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. -evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infec-ções respiratórias agudas;-realizar lavagem frequen-te das mãos, especialmente após contato direto com pes-soas doentes ou como meio ambiente;-utilizar lenço descartável para higiene nasal;-cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;-evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;-higienizar as mãos após tos-sir ou espirrar;-não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;-manter os ambientes bem ventilados;-evitar contato próximo a pessoas que apresentem si-nais ou sintomas da doença;-evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou cria-ções.

De acordo com a pasta, os profissionais da saúde devem utilizar medidas de precau-ção padrão, como máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção.

FONTES OFICIAIS - Para mais informações, notícias e

recomendações sobre o novo coronavírus, acesse o site do Ministério da Saúde (https://www.saude.gov.br/saude-de-

-a-z/coronavirus) ou ainda da Secretaria de Estado de Saú-de de Mato Grosso (SES-MT) (http://www.saude.mt.gov.

Um Relatório com dados processados pela Seguradora Líder, administradora do Segu-ro DPVAT, mostra que em 10 anos (de 2009 a 2018) foram pagas quase 3,3 milhões de indenizações às vítimas de aci-dentes de trânsito envolvendo motocicletas e ciclomotores, entre condutores, passageiros e pedestres. Deste número, quase 200 mil pessoas morre-ram, 2,5 milhões ficaram invá-lidas permanente e quase 560 mil benefícios foram pagos para reembolso com despe-sas médicas e suplementares (DAMS).

Quando comparados a ou-tros tipos de veículos, esses nú-meros dão uma dimensão do quanto os meios de transpor-tes em duas rodas estão em condição mais fragilizada dian-te de um acidente. Automó-veis, caminhões e ônibus so-maram, no decorrer destes 10 anos, 1.289.018 indenizações

(por morte, invalidez e DAMS), quase três vezes menos. Em outra análise, o número total de casos de invalidez para to-das as categorias de veículos somadas (automóveis, cami-nhões, ônibus, motocicletas e ciclomotores) foi de 3.275.815 no período. Só as motocicletas correspondem a 2.530.763 deste total.

Nos dez anos do estudo os pagamentos feitos pelo Segu-ro DPVAT cresceram 28%, mas quando observadas apenas as ocorrências com motocicletas e ciclomotores o aumento foi maior, saindo de cerca de 145 mil indenizações em 2009 para mais de 250 mil em 2018. Os casos de invalidez permanente são os que mais chamam aten-ção: cresceram 142%, saltando de cerca de 76 mil para mais de 185 mil.

ESTADOS MOSTRAM QUE É POSSÍVEL REDUZIR O NÚMERO DE ACIDENTES

Apesar dos dados assus-tadores, há bons exemplos de redução de acidentes com veículos de duas rodas, e con-sequente queda no número de indenizações pagas. São Paulo, que detém a maior frota de motocicletas do país (5.604.639), foi, proporcional-mente, o estado com o menor número de indenizações em 2018. Esse posto era do To-cantins em 2009, que em 2018 passou a ocupar o 5º lugar no ranking dos estados com o maior número de indenização pagas (proporcional à frota). Voltando aos últimos da lista o Distrito Federal e os esta-dos do Rio de Janeiro, Amapá (com a menor frota) seguidos do Acre que, em 2009, foi o estado que mais pagou indeni-zações. Entre os estados com maior número de indenizações (proporcional à frota), Roraima e Santa Catarina se mantive-ram entre os primeiros lugares

da lista tanto em 2009 como em 2018.

Na análise regional, em 2009 a região Sul concentrava mais indenizações pagas por acidentes com motocicletas e ciclomotores (55.007). No entanto, o número foi reduzin-do e, em 2018, a região apre-sentou uma queda de 22,7% (42.527). Atualmente, o Nor-deste é a região que tem mais vítimas indenizadas pelo Segu-ro DPVAT.

CONSCIENTIZAÇÃO DOS CONDUTORES DEVE SER PRIORIDADE O diretor-presidente do

Observatório Nacional de Segurança no Trânsito, José Aurélio Ramalho, lembra de alguns fatores que contribuí-ram para o aumento da frota de motocicletas no país. “Te-mos a questão do déficit de transporte público no Brasil e do aumento da população nos grandes centros urbanos, que têm levado pessoas a buscar a motocicleta como meio de transporte, pela facilidade de acesso”. Mas ele recorda que nem todos os condutores têm qualificação e preparo para usá-las com segurança. “O Có-digo de Trânsito Brasileiro pre-vê que aulas de condução de motocicleta sejam executadas em vias públicas, ou seja, re-produzindo as condições nor-mais de trânsito. E não há um Detran em nenhum estado da federação que cumpra essa le-gislação. Ou seja, o exame final é sempre em ambiente confi-nado”, alerta.

Quanto à segurança, Ra-malho diz que a motocicleta, por ser um veículo automotor, deve ocupar na via o mesmo espaço que um automóvel, apesar do hábito inseguro de circular entre os carros, nos chamados corredores. Ainda

assim, é preciso muita aten-ção do motociclista. “Colisões traseiras são eventuais hoje, com o advento dos smartpho-nes. Se o automóvel colidir com uma moto, o motociclis-ta pode ser prensado entre um veículo e outro. Também há a situação do motociclista que circulando atrás do auto-móvel fica sem a capacidade de observar, por exemplo, um buraco à frente. Temos que lembrar que o tempo de frena-gem do automóvel é diferente da motocicleta, que precisa de um tempo maior para parar”, observa.

Em relação ao Relatório, Ramalho adverte que há um período de até três anos para requerer o seguro DPVAT após o sinistro, o que pode ge-rar diferença entre o número de ocorrências do documen-to e os que ocorrem efetiva-mente a cada ano. “Os dados do Datasus, do Ministério da Saúde, demonstram que está havendo uma queda no nú-mero de mortos nos últimos três anos”, aponta.

O relatório geral do

DPVAT (com os números de todos os tipos de veículos) também apontou queda de mortalidade no período de 10 anos. Ainda assim, o volume de indenizações é alto, segun-do observação de Luiz Gusta-vo Campos, especialista em trânsito e diretor da Perkons. “Ao observar o trânsito do dia a dia, no qual todos estamos inseridos, notamos que é pre-ciso um trabalho de reeduca-ção com todos os usuários da via para diminuir a violência no trânsito. A tendência de queda deve ser celebrada, mas enquanto nos deparar-mos com motoristas de auto-móveis nervosos pelo fato de uma motocicleta estar à sua frente, ocupando um espaço que no entendimento equi-vocado seria de um carro, ou motociclistas sem capacete e parando sobre a faixa de pe-destres, infelizmente ainda perderemos muitas vidas. O respeito precisa prevalecer e os maus hábitos devem ser corrigidos. É de uma mudan-ça de cultura que necessita-mos”, comenta.

R. SOUZA SERVIÇOS DE APOIO ADMINISTRATIVO EIRELI (Central Retífica Motores) de CNPJ: 33.434.582/0001-73, torna público que re-quereu junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente- SEMMA a Licença Prévia, Licença de Instalação e de Licença de Operação, para atividade de “Serviços de Recondicionamento e recuperação de motores para veículos automotores”, instalado na Avenida Ítrio Correa da Costa, 1880 Cidade Sal-men, Distrito industrial Rondonópolis, no Município de Rondonópolis/MT.

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02 a 08 de Março de 2020 página 6 GERAL Jornal Folha Regional

Infectologista ensina como se prevenir

Números do DPVAT mostram fragilidade dos veículos de duas rodas diante de acidentes

CORONAVÍRUS

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Page 7: OLHA REGIONAL 17O S · 2020. 3. 6. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis-MT, 02 a 08 de Março de 2020 EDIÇÃO 684 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX

02 a 08 de Março de 2020 Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO & CULTURA

Representantes da Funai, caciques e dirigentes de comu-nidades indígenas das Reser-vas Tadarimana e Tereza Cris-tina, bem como, secretários municipais; representantes da ACIR, UFR, e empresários do setor de turismo entre outros, participaram de uma reunião na última quinta-feira (05) no auditório do “Hotel Tutti Boro-ro”, para debater o programa de visitação com fins turísticos

em terras indígenas na região.Segundo o Coordenador-

-chefe do Serviço Ambiental e Territorial da Funai - MT, Rodrigo Coimbra Egufo, essa proposta de abertura para ati-vidades de visitação em terras indígenas vem de muito anos, e começou a ser debatida no âmbito da instituição em 2005. Porém, apenas em 2013, acon-teceu a primeira tentativa de normatizar as visitas as terras

indígenas.Posteriormente em 2014,

foram realizadas oficinas para discussão das diretrizes e aná-lise dos planos, para as pri-meiras anuências de visitação, e em 2015, a Funai instituiu a Instrução Normativa 003/ju-nho de 2015, estabelecendo o plano de visitação com defi-nição das normas e diretrizes para as atividades.

Na verdade, segundo Coim-

bra, há muitos anos o turismo vêm sendo explorado de forma irregular em terras indígenas em várias regiões; mas a partir da regulamentação, que por sua vez, é, um dos desdobra-mentos da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas (PNGATI) que prevê apoiar iniciativas indígenas sustentáveis de “et-noturismo e de ecoturismo”, respeitada a decisão da comu-nidade e a diversidade dos po-vos indígenas, promovendo-se, quando couber, estudos pré-vios, diagnósticos de impactos socioambientais e a capacita-ção das comunidades indíge-nas para a gestão dessas ativi-dades, a situação deve mudar.

Para o Secretário Municipal de Cultura, Humberto Cam-pos, que junto ao Secretário Municipal de Desenvolvimen-to Econômico, Hermes Antô-nio Moriggi (BIG), idealizaram essa reunião para apresenta-ção da proposta de debate e discussão do projeto de aber-tura de visitação as terras in-dígenas com fins de turismo; “a prefeitura já vem fazendo a sua parte no que diz respeito a auxilio material através de po-líticas públicas de saúde, edu-cação e logística de produção, voltadas às sete comunidades

indígenas que compõem a re-serva Tadarimana. Nós temos inclusive, assumido um papel que cabe ao Governo Federal”, argumentou.

E continuou, “nós enten-demos que a abertura desse debate com as instituições e a sociedade organizada, vai pro-piciar ampliar as discussões, tornando públicas as diretrizes e regulamentações que possi-bilitam a criação de parcerias entre instituições públicas e privadas, para fins de visita-ção com finalidade turística de forma sustentada nas terras indígenas; mas, respeitando os costumes, as tradições e, a cul-tura de cada etnia”, explicou.

Diversos caciques das aldeias das Reservas Tadari-mana e Tereza Cristina par-ticiparam da reunião. Ainda conforme o representante da Funai, Rodrigo Coimbra, vá-rios deles já teriam sido conta-tados, e tiveram acesso à pro-posta da FUNAI que visa entre outras coisas, contribuir na estruturação da atividade en-quanto uma alternativa de ge-ração de renda para as comu-nidades, e que seja, ao mesmo tempo, um instrumento de conservação ambiental e valo-rização cultural.

PARTICIPANTES

Bastante prestigiada, a reunião contou além de repre-sentantes da FUNAI - Cuiabá e Rondonópolis, com os secre-tários de cultura e desenvolvi-mento econômico, Humberto Campos e Hermes Moriggi (BIG), bem como, o antropó-logo Paulo Isaac, caciques das quatro aldeias da Reserva Te-reza Cristina (Piebaga; Arare-au; Galdino Pimentel e Gomes Carneiro), e alguns de aldeias da Reserva Tadarimana. Tam-bém prestigiaram o encontro, acadêmicos e dirigentes de departamentos da UFR, Cape-lania Indígena, representantes da ACIR, Sindicato Rural, SE-MED, SENAC, SESAI, JUVAN, Banco da Terra, e, a Coordena-dora da Funai Rondonópolis, Ana Carla, entre outros.

O que se espera, é que a partir de agora que o progra-ma foi devidamente apresen-tado as instituições e segmen-tos da sociedade organizada, haja engajamentos e parcerias para formatação de planos de exploração conjunta e susten-tada dessa atividade, que pode representar uma fonte lucrati-va de renda não apenas para os parceiros, mas sobretudo, para as comunidades indíge-nas envolvidas.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) implemen-tará, no mês de abril, a Ava-liação para a Aprendizagem (Avalia) MT/2020. Participa-rão do processo os estudan-tes matriculados nos 2º, 4º e 8º anos do Ensino Fundamen-tal e no 2º ano do Ensino Mé-dio de todas as escolas urba-nas, do campo e quilombolas.

Serão avaliados também os estudantes dos 8º anos do Ensino Fundamental e dos 2º anos do Ensino Médio da Edu-cação Escolar Indígena. Os estudantes das Escolas Espe-cializadas de Educação Espe-cial e de Educação de Jovens e Adultos não serão avaliados.

O objetivo da avaliação, que será aplicada nos dias 2, 3, 6 e 7 de abril, é diagnosticar a aprendizagem dos estudan-tes do Ensino Fundamental e Médio, de modo que seus

resultados sejam utilizados para ações de intervenções pedagógicas para melhoria da proficiência.

Serão aplicadas provas dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e de Ma-temática (para os 2º, 4º e 8º anos do Ensino Fundamental e 2º anos do Ensino Médio), e das áreas de Ciências Huma-nas e de Ciências da Natureza (para os 4º e 8º anos do Ensi-no Fundamental e 2º anos do Ensino Médio).

A avaliação tem como re-ferência as competências e habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento de Referência Curricular para Mato Grosso (DRC-MT). Cumpre as diretri-zes e metas educacionais da Seduc, no intuito de buscar a melhoria de seus processos voltados para a aprendiza-

gem dos estudantes.Conforme destaca a secre-

tária-adjunta de Gestão Edu-cacional, Rosa Maria Luzardo, o resultado do processo de avaliação contribuirá para repensar as políticas educa-cionais, bem como, o planeja-mento de ações que promo-vam a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem.

“A Seduc solicita aos gesto-res, professores e toda comu-nidade escolar a mobilização e incentivo dos estudantes, para que participem, efetiva-mente, de todos os dias de avaliação”, ressalta.

A secretária-adjunta infor-ma que dentro dos próximos dias serão encaminhados às escolas as orientações com os detalhamentos para aplicação e inserção dos dados no sis-tema de Gestão Educacional (GED/SigEscola).

Buscando a inclusão de pessoas surdas em ativida-des culturais e de lazer, o Museu de História Natural Casa Dom Aquino promove nos dias 17 e 18 de março o “Museu em Libras”, um evento especial voltado

para a comunidade surda da baixada cuiabana e para quem quer aprender a Lín-gua Brasileira de Sinais (Li-bras).

No dia 17 de março, será oferecida a Oficina de Li-bras, das 13h às 17h, para

pessoas que querem en-tender um pouco mais so-bre a linguagem de sinais, ensinando as principais palavras e expressões para os participantes comunica-rem-se com pessoas surdas. Já no dia 18, a programação

se estende por todo o dia e é voltada exclusivamente para pessoas com necessi-dades auditivas, com ativi-dades diferenciadas e visita guiada em Libras.

Toda a programação do “Museu em Libras” é gratui-

ta e não é necessário reali-zar inscrição para participar.

O Museu Casa Dom Aquino está localizado na Avenida Beira Rio, n.º 2000, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, com horário de funcionamento de quarta-

-feira a domingo, das 8h às 18h. Os principais itens do acervo são os fósseis da preguiça e tatu gigante, dinossauros, animais ma-rinhos e peças cerâmicas produzidas por nossos an-tepassados.

AVALIAÇÃOSeduc examinará nível de aprendiza-gem dos estudantes de Mato Grosso

Funai, instituições públicas e privadas discutem progra-ma de visitação com fins turísticos em Terras Indígenas

Museu promove atividades em Libras para surdos

Page 8: OLHA REGIONAL 17O S · 2020. 3. 6. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis-MT, 02 a 08 de Março de 2020 EDIÇÃO 684 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX

Em Cartaz: de 05/03 a 11/03 Gênero: Terror / DubladoClassificação: 14 anosDuração: 88 min

Em Cartaz: de 05/03 a 11/03 Gênero: Animação DubladoClassificação: LivreDuração: 106 min

Filme: Maria e João: O Conto das Bruxas

Filme: Dois Irmãos - Uma Jornada Fantástica

SALAS 01SALAS 03Em Cartaz: de 05/03 a 11/03 Gênero: Animação DubladoClassificação: LivreDuração: 99 min

Filme: Sonic-O FilmeSALA 01

Em Cartaz: de 27/02 a 04/03 Gênero: Comédia Dublado Classificação: 10 anosDuração: 102 min

Filme: DOLITTLESALA 02

HORÁRIOS | QUI., SEX.,SÁB., DOM., SEG., TER., QUA.HORÁRIOS | QUI., SEX.,SÁB., DOM., SEG., TER., QUA.19:3015:10 (3D)21:3017:20 (3D)

16:45 17:1019:00 19:15

21:15 (3D) 21:20

HORÁRIOS | QUI., SEX.,SÁB., DOM., SEG., TER., QUA. HORÁRIOS | QUI., SEX.,SÁB., DOM., SEG., TER., QUA.x xx xx xx xx x

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14:30 15:00

02 a 08 de Março de 2020 GERAL Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

EDILAINESOARES

Depois de muita festa de carnaval na edição passada, a coluna da sema-na traz varios aniversários infantis lindos e alguns ensaios para nosso leitor, espero que todos gostem e tenham uma semana de muita paz.

Tivemos um príncipe essa semana em nossa coluna! Comemorando seu primeiro aninho o Helber Alves junto com papai que leva o mes-mo nome e sua mamãe Samara e também sua irmanzinha Lívia. Parabéns a toda família: Fo-tos Edilaine Soares

Toda alegria do Samuel comemorando seu aniversário de 04 aninhos com o tema de Safari junto com sua família e amigos, parabens! Fotos Macsuel Oliveira

THAISE MELO

A mamãe Aline e o papai Luís Vinícius nos presentearam essa semana com o ensaio do Eduardo em seus 6 meses de idade, as fotos foram feita por Thaise Mello.

RAFAEL SOARES

Um lindo ensaio do casal Michael e Kállita feito pelo fotógrafo Rafael Soares para eternizar esse momento tão aguardado pela chegada da Sarah.

MACSUEL OLIVEIRA

Semana dos anivserário infantis aqui em nossa página, Agora é a vez dessa princesa Alice em seu 1 aninho de vida junto com seus pais Dafiny e Thiago. Fotos Edilaine Soares

JULIANA PAVONI

Nesse mês de feveiro comemoramos 1 aninho da Maria Amélia com uma festa linda no Cubo Mági-co feita pelos seus pais Thiago e Jackeline. A decoração ficou por conta de Vinícius Medeiros e as fotos por Juliana Pavoni