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® ANOS 17 MATO GROSSO F OLHA R EGIONAL F OLHA R EGIONAL Rondonópolis, 22 a 28 de Abril de 2019 EDIÇÃO 640 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 33 MAX 33 MAX 34 MAX 34 MAX 28 MAX 30 MAX 32 MIN 23 MIN 22 MIN 24 MIN 23 MIN 22 MIN 18 MIN 18 FONTE: CLIMA TEMPO Elisângela Euzébio Matos Da infância feliz, a Gra- duação em Pedagogia e Pós na Educação Musi- cal, à Assessora de Gabi- nete do vereador Sidnei Fernandes (PDT) Prefeitura faz entrega de 1,2 mil itens de locomoção entre cadei- ras de rodas, andadores e bengalas A falsa calamidade financeira de MT Parabéns à contabili- dade brasileira A Corte Suprema ® ESPAÇO ABERTO ACESSIBILIDADE Opinião (PAG: 6) (PAG: 4) (PAG: 7) (PAG: 6) O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que o fato de a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) não reconhecer o decreto de calamidade financeira ao Estado não altera o qua- dro de crise financeira que o Estado vive. (PAG: 3) A obra de canalização de águas pluviais paralela à Avenida dos Estudantes em Rondonópolis está avançando e as primei- ras aduelas já começaram a ser aterradas. (PAG: 4) (PAG: 2) Escola Esta- dual Silvestre Gomes Jardim em 2019 man- tém o padrão no ensino mé- dio em tempo integral Ações progra- máticas de saúde estão em intensa ro- tatividade no município POR WILSON SANTOS POR JOILSON GONÇALVES DA SILVA POR VICTOR MAIZMAN EDUCAÇÃO SAÚDE "Não muda em nada o estado lamentável de MT", afirma Mendes Aduelas começam a ser aterradas na Avenida dos Estudantes O preço do to- mate está mais salgado para o consumidor. Em Rondo- nópolis, nos supermer- cados, teve um aumen- to em média 50% em relação ao mês passado, chegando a custar mais de R$ 9, o quilo. O au- mento na região é maior do que o visto no res- tante do Estado. Segun- do a Companhia Nacio- nal de Abastecimento (Conab), em São Paulo, o aumento do produto foi de 30%. [Pág. 5] PUXANDO A INFLAÇÃO Preço do tomate tem alta de 50% e assusta consumidor de Rondonópolis

REGIONAL 17O S · 2019. 4. 26. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis, 22 a 28 de Abril de 2019 EDIÇÃO 640 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

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FOLHA REGIONALFOLHA REGIONALRondonópolis, 22 a 28 de Abril de 2019 EDIÇÃO 640 VALOR R$ 3,00

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MIN 18FONTE: CLIMA TEMPO

Elisângela Euzébio Matos

Da infância feliz, a Gra-duação em Pedagogia e Pós na Educação Musi-

cal, à Assessora de Gabi-nete do vereador Sidnei

Fernandes (PDT)

Prefeitura faz entrega de 1,2

mil itens de locomoção entre cadei-ras de rodas, andadores e

bengalas

A falsa calamidade financeira de MT

Parabéns à contabili-dade brasileira A Corte Suprema

®

ESPAÇO ABERTO

ACESSIBILIDADE

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(PAG: 6)

(PAG: 4)

(PAG: 7)

(PAG: 6)

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que o fato de a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) não reconhecer o decreto de calamidade financeira ao Estado não altera o qua-dro de crise financeira que o Estado vive. (PAG: 3)

A obra de canalização de águas pluviais paralela à Avenida dos Estudantes em Rondonópolis está avançando e as primei-ras aduelas já começaram a ser aterradas. (PAG: 4)

(PAG: 2)

Escola Esta-dual Silvestre Gomes Jardim em 2019 man-tém o padrão

no ensino mé-dio em tempo

integral

Ações progra-máticas de

saúde estão em intensa ro-tatividade no

município

POR WILSON SANTOS POR JOILSON GONÇALVES DA SILVA POR VICTOR MAIZMAN

EDUCAÇÃO

SAÚDE

"Não muda em nada o estado lamentável de MT", afirma Mendes

Aduelas começam a ser aterradas na Avenida

dos Estudantes

O preço do to-mate está mais salgado para o

consumidor. Em Rondo-nópolis, nos supermer-cados, teve um aumen-to em média 50% em relação ao mês passado, chegando a custar mais de R$ 9, o quilo. O au-mento na região é maior do que o visto no res-tante do Estado. Segun-do a Companhia Nacio-nal de Abastecimento (Conab), em São Paulo, o aumento do produto foi de 30%. [Pág. 5]

PUXANDO A INFLAÇÃOPreço do tomate tem alta de 50% e assusta consumidor de Rondonópolis

Page 2: REGIONAL 17O S · 2019. 4. 26. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis, 22 a 28 de Abril de 2019 EDIÇÃO 640 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

Expediente

22 a 28 de Abril de 2019 OPINIÃOpágina 2 Jornal Folha Regional

Não se pode perder o foco nem o respeito a hierarquia

Temos que sempre acreditar e torcer pelo melhor do nosso país; com relação ao atual governo, nossa posição não é e nem deve ser diferen-te, acreditamos no Brasil e sim no presidente Bolsonaro.

Para isso, a nossa es-perança é que o presi-dente consiga colocar em prática projetos para o desenvolvimento de setores essenciais como saúde, educação, infra-estrutura e segurança e que realmente exista uma política eficiente de geração de emprego e renda para o país.

Defendemos a li-nha de raciocínio que quando o governo é bom todos ganham e quando é ruim todos perdem.

Para que isso ocor-ra ( governo bom) , é pre-ciso que se pare de olhar para trás, nos erros do PT e sim mirar para frente, correr atrás de melhorias no âmbito geral para o país. O governo que olha para trás, bate na primeira traseira que vê pela fren-te e isso não queremos.

Sobre o atual mo-mento do governo federal, nos cabem algumas pondera-ções, uma delas está no fato da forma em que Bolsonaro dividiu o Poder interno, com os seus filhos. A princípio nada contra o pai estar ao lado dos filhos em um ambiente familiar. O problema é que a situação está gerando den-

tro do governo um quadro de desrespeito a hierarquia e em muitos casos gerando constrangimentos a ministros e lideranças, teoricamente da confiança do presidente.

A ação do vereador Carlos Bolsonaro, filho do

presidente, é sem dúvida algo que precisa ser contido pelo próprio Bolsonaro. Carlos tem dado palpites e repreendido ministros do primeiro escalão, até mesmo ameaçando a pedir exoneração deste ou daquele. Com todo o respeito, que o cargo que ele ocupa lhe dá, é no mínimo uma inversão de va-

lores um vereador dar ordens a um ministro do Estado.

A situação não para por aí, Carlos está em guerra con-tra o vice-presidente Mourão nas redes sociais, trocando farpas e declarações, quase que diariamente nas últimas

semanas. Vale lembrar que Mourão, em tese, ajudou o pai eleger; pediu e teve votos também. Mourão deu sustentabilidade a chapa e tem respaldo popular para o cargo. A hierarquia tem que ser respeitada.

O problema é esse, a situação de insubordinação não pode contaminar o go-verno, pois se isso ocorrer, o presidente além de cuidar do Brasil, que não é missão das mais fáceis, vai ter que ficar apagando pequenos incêndios, puramente por vaidade do grupo que o aju-dou eleger.

Vale destacar ainda que o momento é de pegar as régias do poder e colocar o país para andar. Bolsonaro precisa mais do que nunca da ajuda dos filhos não para governar e sim para não atrapalhar as relações insti-tucionais.

Acreditamos e sabe-mos que o nosso presidente está preparado para cuidar do nosso país e tem o respaldo popular para tal. O problema é que a situação do Brasil é tão grave que não se pode e nem se deve em momento algum perder o foco, se isso ocorrer o prejuízo final é gigantesco.

"O problema é que a situa-ção do Brasil

é tão grave que não se

pode e nem se deve em mo-mento algum perder o foco, se isso ocor-

rer o prejuízo final é gigan-

tesco."

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CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02 - Centro, Sob. Esq. com Otávio Pitaluga - CEP:

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Fone: 3023 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

"O Senhor é quem vai adiante de ti; Ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te atemorizes." ( Dt 31:8)

A garantia da presença divina permanece firme, mas ela não elimina os problemas. Você precisa avançar com fé e enfrentar as crises com força e coragem, confiando que Deus acalma a tempestade ou fortalece os braços para su-portá-lá. Como ensinou Ellen White, "nesta vida, devemos enfrentar terriveis provas e fazer grandes sacrifícios, mas a paz de Cristo é a recompensa. Por isso, o desafio continua: "Seja forte e corajoso." Quanto mais escura for a noite, mais valioso será o amanhecer.

Boa semana e que o Senhor te abençoe!!!

MOMENTO DA FÉ

Nos últimos dias, veio a público a informação de que o Tesouro Nacional não reco-nheceu a calamidade financeira assinada em decreto pelo gover-nador Mauro Mendes Ferreira (DEM) no dia 17 de janeiro.

A decisão do governo federal escancara a maquiagem de dados feita pela equipe eco-nômica do governo atual, que buscou por todos os meios, desde o primeiro dia de manda-to, transmitir a falsa sensação de calamidade para esvaziar o debate principal: medidas de aperfeiçoamento de gestão para contenção de despesas, e, principalmente, dos gastos públicos.

Buscou-se artificialmente transparecer uma calamidade financeira para suspender paga-mentos e por consequência não

honrar com a Lei de Responsabi-lidade Fiscal (LRF).

Em estudo concluído em março deste ano pela empresa RC – Consultores, de autoria do ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Paulo Ra-bello de Castro, os dados estatís-ticos concluiram que Mato Gros-so é o 11º Estado da Federação a apresentar o melhor comporta-mento fiscal financeiro em 2018.

No total foram avaliados 10 indicadores dos quais estão a Receita Corrente Líquida, Receita Disponível, Restos a Pagar, Recei-ta Disponível confrontada com Receita Corrente Líquida, Dívida Consolidada, Despesas Brutas com Pessoal, Despesa Bruta com pessoal por habitante, Receita Estrutural Própria e juros imputa-dos de 5% ao habitante.

No quesito Receita Cor-rente comparada a Receita Dis-ponível, ou seja, daquilo que é arrecadado com o que é dispo-nibilizado para investimentos, Mato Grosso está na quinta colo-cação.

Na Receita Estrutural Própria por Habitante, que se refere ao dinheiro arrecadado pelo Estado já descontado o valor do duodécimo repassado

ao Legislativo e Judiciário e os restos a pagar que são despe-sas acumuladas que deverão ser honradas no ano seguinte, Mato Grosso aparece em segundo lu-gar, atrás apenas do Distrito Fe-deral e a frente do maior Estado do país, São Paulo.

Destaca-se, ainda, a 10ª colocação de Mato Grosso no comparativo da Receita Estrutu-ral Própria com a Receita Corren-te Líquida, o que significa dizer que existe capacidade de inves-timento com recursos próprios.

Mato Grosso ainda é o 13º Estado do país com melhor desempenho na Receita Corren-te Líquida que é o somatório das receitas tributárias de um Governo, referentes a contribui-ções, patrimoniais, industriais, agropecuárias e de serviços, de-duzidos os valores das transfe-rências constitucionais.

Diante da recusa do go-verno federal em reconhecer a pseuda calamidade financeira, resta ao governo primar pela transparência na relação com o governo federal e a sociedade e eficiência na gestão estadual.

Wilson Santos é deputado estadual

no exercício do quarto mandato, ex--prefeito de Cuiabá e pós-graduado em

Gerência de Cidades

O dia 25 de abril está reser-vado para comemoramos oficial-mente o dia do contabilista bra-sileiro, por iniciativa do Senador João de Lyra Tavares, reconhe-cido pelo Conselho Federal de Contabilidade como o patrono do contabilista brasileira.

Num almoço organizado, em São Paulo, pela classe contábil, em 1926, o senador pelo Estado do Rio Grande do Norte, João Lyra, foi homenageado e aclama-do pelos profissionais presentes, como Presidente do Supremo Conselho da Classe dos Contabi-listas Brasileiros.

No seu discurso defendeu veementemente a criação do Registro Geral dos Contabilistas Brasileiros, sendo a partir daí um marco importante para organi-zação dos sistemas CFCs e CRCs, que temos nos dias atuais.

Em determinado momento de sua fala assim pronunciou: “Trabalhemos, pois, tão conven-cidos de nosso trunfo, que desde já consideramos 25 de abril, o Dia dos Contabilistas”.

Naquela época não existia o termo contabilista, para designar o profissional, e sim a profissão de contabilidade, pois ele tam-bém era guarda-livros (técnico em contabilidade), criado em 1931 e a de Contador em 1945. Somente pela CLT e pelo Decre-to-Lei n. 9.295/1946, que se falou em contabilista, como sinônimo de contabilidade, para separar o campo profissional e atuação do Técnico de Contabilidade (profissional de ensino médio) e pelos contadores, bacharéis em ciências Contábeis, de ensino su-perior.

Muitos estudiosos da conta-bilidade defendem o 25 de abril, como o dia da contabilidade e não do contabilista, por não exis-tir em 1926 e também por não haver até hoje, declarada como não existente pelo STJ no RE SP 112.190/RS, fiquemos, pois, me-lhor com o termo genérico pro-fissionais de contabilidade, sen-do que os registros de Técnicos estão extintos pelos Conselhos Regionais desde junho de 2015.

No Brasil precisamos instituir uma data, como o dia da Conta-bilidade Brasileira, poderia ser o mesmo 25 de abril, para uma re-flexão da importância dessa ciên-cia para todo tipo de empreendi-mento e organismo público, pois se os gestores seguissem a risca o que a contabilidade mostra atra-vés dos números, o setor público estaria em melhores condições Econômicas e financeiras.

Por fim, parabéns à contabili-dade brasileira.

A ciência do Patrimônio.

JOILSON GONÇALVES DA SILVA é contador, bacharel em Ciências Contá-

beis/UFMT, pós-graduado em Gestão Pública e Finanças/UFMT e Direito do

Estado/FGV-RIO, conselheiro do Conse-lho Regional de Contabilidade de Mato

Grosso- CRCMT, técnico de Controle Público Externo do TCEMT e membro

da Academia de Ciências Contábeis de Mato Grosso.

Recentemente o Supre-mo Tribunal Federal tem sido pauta de notícias, em especial pelo fato que envolve seu presi-dente e demais Ministros daque-la Corte.

Independente do fato que motivou as notícias, o impor-tante é que com o avanço tecno-lógico das mídias eletrônicas e a aplicabilidade da regra constitu-cional que impõe o dever da pu-blicidade dos atos jurisdicionais, a sociedade vem acompanhando os debates jurídicos que ocorrem naquele Tribunal.

Afinal de contas, as questões motivadas por assun-tos que envolvem apenas par-ticulares e são objeto de julga-mento pelo STF, imprescindem do requisito da chamada reper-cussão geral, quer dizer, deve interessar a toda a sociedade.

Desse modo, nada mais recomendável que os julgamen-tos sejam divulgados para que a sociedade possa entender a posi-ção de cada um dos 11 Ministros.

Aliás, o que vislumbrei também como ponto positivo, é o fato de que se tornou compre-ensível por qual motivo a Corte Suprema é formada por 11 jul-gadores, uma vez que cada um pode ter uma interpretação dife-rente sobre a questão posta em julgamento.

E é claro, que um País com tanta diversidade cultural, econômica e social, é necessá-rio que uma Corte dessa impor-tância tenha uma formação he-terogênea, fomentando assim o debate, às vezes calorosos, entre os Ministros.

Nesse sentido, a socie-dade já tem traçado um perfil de cada um dos Ministros pelo fato de já acompanhar o posicio-namento de cada um deles nas transmissões sem censura efeti-vadas pelas TV Justiça.Porém, é certo que a conduta profissional de qualquer cidadão que ocupa qualquer cargo público não fica imune de críticas ou de qualquer controle.

De salientar que o pró-prio STF já decidiu que os seus

Ministros não se submetem ao controle do Conselho Nacional de Justiça, órgão instituído com respaldo na própria Cons-tituição Federal para controlar atos dos magistrados e do pró-prio Poder Judiciário.

E quando se diz sobre a conduta profissional, estou di-zendo que é aquela que extrapo-la o papel do julgador inerente a sua liberdade de decidir a ques-tão de forma fundamentada, de acordo com a sua convicção e sua interpretação jurídica.

Portanto, respaldada na legislação em vigor e cumprin-do os trâmites legais, resta ao Senado Federal fiscalizar a con-duta dos Ministros da Corte Su-prema, evitando assim, a com-preensível sensação de que os aludidos julgadores estariam blindados numa intransponível redoma de vidro, atribuindo de forma injustificável um pri-vilégio a uma parcela do Poder Judiciário.

Por certo, a independên-cia e valorização da Suprema Corte é imprescindível para o equilíbrio das instituições e ma-nutenção da democracia.

VICTOR HUMBERTO MAIZMAN é advogado, consultor jurídico tributário

e professor em Direito Tributário.

A falsa calamidade financeira de MT* POR WILSON SANTOS

Parabéns à contabilidade brasileira* POR JOILSON GONÇALVES DA SILVA

A Corte Suprema* POR VICTOR MAIZMAN

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Muitos estu-diosos da con-tabilidade de-fendem o 25 de

abril, como o dia da contabi-lidade e não do

contabilista

Page 3: REGIONAL 17O S · 2019. 4. 26. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis, 22 a 28 de Abril de 2019 EDIÇÃO 640 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

22 a 28 de Abril de 2019 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

"Não muda em nada o estado lamentável de MT", afirma Mendes

Governo Jair Bolsonaro é ótimo ou bom para 35% da população, aponta CNI-Ibope

Projetos de pavimentação asfáltica em Ron-donópolis são cobrados por parlamentar

O governador Mauro Men-des (DEM) afirmou que o fato de a Secretaria do Tesouro Na-cional (STN) não reconhecer o decreto de calamidade finan-ceira ao Estado não altera o quadro de crise financeira que o Estado vive.

Em janeiro deste ano, o go-vernador encaminhou à União o decreto de estado de calami-dade pública no âmbito da ad-ministração financeira.

Na justificativa, o Tesouro Nacional disse que reconhece apenas como “calamidade” ca-sos envolvendo desastres natu-

Para 35% dos brasileiros, o primeiro trimestre do go-verno Jair Bolsonaro é visto como ótimo ou bom. Na con-tramão, 27% da população reprova a atual administra-ção, considerando-a ruim ou péssima – para 31%, a avalia-ção é regular. A avaliação é da primeira Pesquisa CNI-Ibope sobre a gestão Bolsonaro, di-vulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), na última quarta-feira (24), em Brasília. O levantamento ou-viu 2 mil pessoas em 126 mu-nicípios, entre 12 e 15 de abril.

A taxa de popularidade do governo Bolsonaro é a quinta mais elevada, quando compa-rada à do primeiro trimestre

de nove mandatos presiden-ciais, desde 1990. Assim, a atu-al gestão é mais bem avaliada que a de Itamar Franco (34%), que o segundo mandato de Fernando Henrique Cardo-so (22%), que Michel Temer (14%) e que o segundo man-dato de Dilma Rousseff (12%). Por outro lado, é inferior ao primeiro governo FHC (41%), ao de Fernando Collor (45%) e aos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, de 51% e 49%, respectivamente.

A CNI-Ibope aponta, tam-bém, que a população tem opinião mais positiva sobre Jair Bolsonaro do que em re-lação ao seu governo. Pouco mais da metade dos entrevis-

tados (51%) afirma confiar no presidente, mesma parcela da população que diz aprovar a sua maneira de governar. Con-tudo, 45% das pessoas ouvidas pela pesquisa afirmaram não confiar em Bolsonaro e 40% desaprovam sua maneira de governar.

MENOS OTIMISMO – Em dezembro de 2018, a CNI-Ibo-pe perguntou à população qual a expectativa quanto ao governo Bolsonaro. Antes da posse, 64% dos brasileiros previam que a nova adminis-tração seria ótima ou boa, en-quanto 14% esperavam um governo ruim ou péssimo. A pesquisa atual mostra uma redução do otimismo quan-

to ao restante desta gestão: 45% afirmam acreditar que será ótima ou boa e 23% es-tão pessimistas, esperando que o decorrer do governo será ruim ou péssimo.

Há maior otimismo entre os entrevistados com renda familiar acima de cinco salários mínimos, entre os quais 53% acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom. É neste segmento também que o presidente Bolsonaro encon-tra maior popularidade. Se na parcela com renda familiar de até um salário mínimo, o gover-no é ótimo ou bom para 27% dos entrevistados, a aprovação sobe para 45% no grupo com renda familiar acima de cinco salários mínimos.

ÁREAS DE ATUAÇÃO – Das nove áreas de atuação do governo, quatro apresentam taxas de aprovação superior à de reprovação. As mais bem avaliadas são segurança pú-blica, aprovada por 57% dos entrevistados, seguida da edu-cação (51%), do meio ambien-te (48%) e combate à inflação (47%). As ações e políticas do atual governo com maiores ta-xas de reprovação foram taxa de juros (57%), impostos (56%), saúde (51%), combate ao de-semprego (49%) e combate à fome e à pobreza (47%).

Na sessão plenária da úl-tima terça-feira (24), o depu-tado Ondanir Bortolini (PSD) -Nininho, apresentou duas indicações à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), solicitando a necessidade de elaboração de projetos de pavimentação asfáltica que liga o parque de exposições Willian Peres de Farias até a Vila Naboreiro, e outro, que liga a BR-364 a Es-cola Municipal Dersi Rodrigues de Almeida no bairro Gleba Rio Vermelho, ambos no municí-pio de Rondonópolis.

Com relação à pavimen-tação do Parque de Exposi-ções Willian Peres de Farias até a Vila Naboreiro deve-se

levar em consideração que é uma via de tráfego intenso e o trecho da BR-364, da Escola Dersi, trata-se de uma via usa-da especialmente por alunos, professores e funcionários da escola.

De acordo com o parla-mentar a Escola Municipal Dersi atende a pré-escola, ensino fundamental e suple-tivo, com mais de seis salas de aula. “É de extrema neces-sidade a realização deste pro-jeto de pavimentação desse trecho, com toda certeza irá melhorar muito a segurança desses alunos e principal-mente as condições de infra-estrutura de quem tem que trafegar diariamente nessa

região”, justificou Nininho. Já o projeto de pavimenta-

ção que dá acesso ao parque de exposição Willian Peres de Farias até a Vila Naboreiro, o requerente ressalta a impor-

tância do parque. “Poucos par-ques no estado são tão amplos e tão bem dotados de estrutu-ra como este parque em Ron-donópolis e ao longo de sua existência o local vem produ-zindo e sendo sede de grandes eventos da cidade, acredito que com o trecho pavimen-tado vamos tornar o ponto ainda mais atrativo, para que produtores de eventos da re-gião invistam ainda mais, além de melhorar as condições de acessos para os moradores que passam por esse trecho diariamente”, ressaltou.

Para conferir o andamento das indicações, sua tramitação é só acessar os links referen-tes. Indicação nº 1152/2019 refere-se ao projeto de ligação da BR-364; e a indicação nº 1154/2019 refere-se ao proje-to de pavimentação da Escola Municipal Dersi.

Em MT, 44 mil eleitores podem

perder título

Desde a última quarta--feira (24/04), dos 50.732 eleitores de Mato Grosso que não votaram nas últimas três eleições e nem justificaram a ausência, apenas, 6.460 (12%) procuraram um cartó-rio eleitoral para efetuar a re-gularização. O prazo para re-gularizar se encerra no dia 06 de maio e quem não compa-recer terá o título cancelado. Vale destacar que cada turno é considerado uma eleição.

O eleitor que estiver com o título passível de cancela-mento pode procurar qual-quer cartório. Para cada au-sência a urna é cobrado uma multa, no entanto, o eleitor pode declarar insuficiência econômica e obter a dispen-sa do recolhimento.

Dos municípios de Mato Grosso, Rondonópolis possui o maior número de eleitores passíveis de cancelamento. Dos 5.340, apenas, 226 re-quereram a regularização. Em seguida estão os municí-pios de Primavera do Leste, Tangará da Serra e Cáceres, dos quais, respectivamente,

3.079, 2.213 e 1814 eleitores passíveis de cancelamento, regularizaram as ausências às urnas, 170, 454 e 395.

Eleitor com o título cance-lado fica impedido de obter a certidão de quitação elei-toral. Esse documento é ne-cessário para o exercício de diversos direitos civis, entre eles: tirar passaporte; fazer inscrição em instituições de ensino superior e tomar pos-se em cargo público.

Os eleitores - cujo exercí-cio do voto é facultativo não terão o título cancelado, pois nesse caso, a ausência às ur-nas não é registrada pelo sis-tema da Justiça Eleitoral. Se enquadram nessa situação, os eleitores com idade entre 16 e 17 anos, a partir de 70 anos e analfabetos. Também possuem o voto facultativo os eleitores portadores de deficiência que torna im-possível ou extremamente oneroso o cumprimento das obrigações eleitorais. Neste caso, o eleitor precisa ter in-formado essa condição à Jus-tiça Eleitoral.

rais, mas não crises financeiras. “São seis estados que decla-

raram calamidade financeira, e o Governo Federal não re-conheceu. Mas isso não muda nada da realidade lamentável que nós temos em Mato Gros-so. Como não reconheceram, eu gostaria que tudo que existe em Mato Grosso não fosse ver-dade, mas lamentavelmente é”, afirmou o governador.

Com a medida, Mendes pre-tendia obter fôlego financeiro e administrativo para os primei-ros meses de sua gestão.

O governador disse que – mesmo com a não aceitação do decreto de calamidade – o Estado conseguiu a autorização para realizar um empréstimo com o Banco Mundial no valor de US$ 332 milhões. O valor corresponde a 1,2 bilhões na cotação do dia.

“Mas está ajudando em ou-tras coisas. Já renegociamos com o Bank Of America, exis-tem várias ações que foram de-correntes – não do decreto em si – mas da lamentável situação que o Estado se encontra”.

FEX Uma das previsões do Go-

verno com o decreto seria o de conseguir – com mais celerida-de - o recurso de cerca de R$ 450 milhões do Auxílio Finan-

ceiro para Fomento às Expor-tações (FEX), referente ao ano passado.

Mendes diz que mesmo com a pressão do governo e bancada federal, o recurso ain-da é incerto.

“Nós temos feito insisten-tes rodadas em Brasília. Agora, nós não temos nada de práti-co. O que temos feito é ‘nos virarmos’ com os recursos que temos. Nós começamos a per-ceber que o Estado está dando sinais de que vai se recuperar. E eu tenho certeza de que vai se recuperar”, afirmou.

Ao ser questionado sobre a falta de auxílio do Governo Federal quanto a recursos, Mendes garantiu que “está tra-balhando” e irá buscar receita dentro do Estado.

“Já vi, em tempos pretéritos, dizendo que ‘tudo depende do FEX’, ‘tudo depende da União’. Eu faço a lição de casa, trabalho com as nossas pernas. Estou pedindo ajuda para o Governo Federal. E se ela não vier? Vou ficar aqui só justificando? Não”.

“Vamos trabalhar, vamos ar-regaçar as mangas, vamos eco-nomizar, vamos buscar receita nova dentro de Mato Grosso. Esse Estado é gigante e tenho certeza que tem condição de se recuperar”, finalizou.

SEM CALAMIDADE

Page 4: REGIONAL 17O S · 2019. 4. 26. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis, 22 a 28 de Abril de 2019 EDIÇÃO 640 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

Foi sancionada pelo pre-sidente Jair Bolsonaro a lei que proíbe o casamento de menores de 16 anos. A Lei 13.811, de 2019, foi publi-cada na última quarta-feira (13) no Diário Oficial da União (DOU) e entra em vi-gor imediatamente.

Originada de projeto de autoria da ex-deputada Lau-ra Carneiro (PLC 56/2018), a matéria foi aprovada pelo Senado em fevereiro.

O Código Civil (Lei 10.406, de 2002) prevê a possibilidade na qual pais ou responsáveis de jovens com 16 e 17 anos podem autori-zar a união.

O novo texto estabelece

que "não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil".

A legislação anterior ad-mitia o casamento em caso de gravidez ou para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal, já que ter relações sexuais com meno-res de 14 anos é crime com pena que vai de 8 a 15 anos de reclusão.

Apesar de o Código Penal não prever mais a extinção da pena com o casamento, a menção a essa situação não havia sido revogada no Códi-go Civil.

O Brasil é o quarto país em números absolutos com

mais casamentos infantis no mundo. No país, 36% da po-pulação feminina se casa an-tes de completar os 18 anos.

Levantamento do Ban-co Mundial, divulgado em 2015, aponta que o número de matrículas de meninas no ensino secundário (parte do ensino fundamental e todo o ensino médio) e o coeficien-te de emprego das mulheres são mais altos onde a idade legal para elas se casarem é 18 anos ou mais.

"Níveis educacionais mais baixos devido ao casamento infantil também podem afe-tar a capacidade da mulher de conseguir emprego", re-vela o relatório.

O fim da espera chegou para Pietro, 3 anos e para outras crianças e adultos que precisavam de meios auxi-liares de locomoção, como cadeiras de rodas, bengalas e andadores. Na última terça--feira (23), a Prefeitura de Rondonópolis, por meio do Centro de Reabilitação Nil-mo Junior, fez a entrega dos

itens de locomoção no Espa-ço Cultural Casario.

“Para toda a equipe é um dia muito gratificante, temos hoje a oportunidade de en-tregar mais de 1,2 mil meios auxiliares de locomoção para pacientes que aguardam há algum tempo isso é dar qua-lidade de vida,” destacou a secretária municipal de Saúde

Izalba Albuquerque.Pietro, 03 anos, nasceu

com a doença artrogripose múltipla congênita, microce-falia e hidrocefalia. Para sua locomoção, os pais usavam o carrinho de bebê e necessita-va de uma cadeira de rodas.

“O Pietro nasceu com vá-rios tipos de deficiência, eu fui exposta ao vírus da zika. Ele tem microcefalia, hidroce-falia e artrogripose múltipla congênita. Desde os dois anos estava precisando da cadeiri-nha para facilitar a locomoção dele. Eu fico muito feliz, a gen-te usava o carrinho de bebê, mas já ficou pequeno e agora ele tendo a cadeira dele fica-rá melhor para o tratamento dele. É um sentimento de sa-tisfação”, celebrou a mãe Dé-bora Susiane.

Dentre os meios auxilia-res de locomoção entregues

estão andadores, bengalas para adultos e crianças e as bengalas canadenses e 356 cadeiras de rodas (para pes-soas paraplégicas e tetraplé-gicas) e também as de banho, sendo 168 cadeiras só para Rondonópolis.

“São várias cadeiras de rodas, equipamentos para deficientes físicos e visuais, é uma coisa muito sublime este trabalho, nós em conjun-to com a região Sul, fazemos essa ação com o Nilmo Júnior

para todas as entidades, isso é a valorização da gestão, das minorias, já estamos com essa política na Educação Espe-cial, onde temos mais de 300 crianças atendidas,” informou o prefeito Zé Carlos do Pátio.

Além de Rondonópolis, os pacientes das cidades Alto Gar-ças, Araguainha, Campo Verde, Dom Aquino, Guiratinga, Jacia-ra, Juscimeira, Paranatinga, Pe-dra Preta, Poxoréu, Primavera do Leste e São Pedro da Cipa também serão contemplados.

“É a qualidade de vida, tem muita gente que não tem as cadeiras e os que têm já estão bem usadas e serão beneficia-dos também, fora os 18 mu-nicípios que serão atendidos que são região polo,” infor-mou coordenadora do Centro de Reabilitação Nilmo Júnior, Isis Moraes.

Segundo a Secretaria Mu-nicipal de Saúde, foram inves-tidos R$ 820 mil, por meio de recurso federal, na aquisição dos equipamentos.

22 a 28 de Abril de 2019 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Safra 2019: número de mortes envolven-do veículos de carga na BR-163 cai 68,5%

Proibição de casamento para menor de 16 anos é sancionada pelo governo federal

Prefeitura faz entrega de 1,2 mil itens de locomo-ção entre cadeiras de rodas, andadores e bengalas

A campanha Safra Segu-ra 2018/2019 realizada pela Rota do Oeste, entre 1º de

fevereiro e 8 de abril, na BR-163 em Mato Grosso foi en-cerrada com uma redução de

68,5% no número de mortes em acidentes envolvendo ca-minhões e carretas. O período

é considerado um dos mais críticos na rodovia pelo au-mento no tráfego de veículos pesados. Em 2019, a Conces-sionária registrou seis óbitos no trecho de 850,9 quilôme-tros sob concessão da rodo-via. Na ação e mesmo período do ano anterior, foram conta-bilizadas 19 vítimas fatais.

Para o gerente de Ope-rações da Concessionária, Wilson Ferreira, o resultado é fruto de uma soma de fa-tores. Entre eles está a maior conscientização dos moto-ristas, a prestação de atendi-mento médico às ocorrências com agilidade, além do traba-lho das equipes operacionais e os serviços de conservação e recuperação da via.

“Durante este período atuamos com a campanha Sa-

fra Segura, que trouxe como tema a valorização da vida dos caminhoneiros. Os cuidados na direção e com a revisão dos veículos são importantes o ano todo, mas reforçamos este alerta na safra. Ver que isto resultou na diminuição de mortes na rodovia é gratifican-te”, disse Ferreira.

Além da redução de óbi-tos, também foi registrada queda no número de feridos, de 110 em 2018 para 87 este ano. Os tipos de acidentes mais frequentes envolvendo os veículos de carga na BR-163 permaneceram sendo colisão traseira, com 83 ocorrências, tombamentos, com 57, e saí-das de pista, com 53 casos. Ao todo, foram 297 acidentes em 2019 contra 301 registrados no ano passado.

Ação – Como parte da cam-panha Safra Segura, a Rota do Oeste, em parceria com a Po-lícia Rodoviária Federal (PRF), implantou medidas de segu-rança e ações específicas na BR-163, incluindo a intensifica-ção das obras de reparos emer-genciais, reposicionamento estratégico das equipes e mo-nitoramento dos ‘gargalos de tráfegos’, como são chamados os pontos com intenso fluxo de veículos pesados.

“A Concessionária reforça todas as suas equipes neste período devido a importância para o escoamento da produ-ção do país, além de garantir a segurança dos usuários. Re-duzir o número de acidentes e mortes é sempre o nosso ob-jetivo”, finaliza o gerente de Operações.

Page 5: REGIONAL 17O S · 2019. 4. 26. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis, 22 a 28 de Abril de 2019 EDIÇÃO 640 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

O preço do tomate está mais salgado para o consu-midor. Em Rondonópolis, nos supermercados, teve um aumento em média 50% em relação ao mês passado, che-gando a custar mais de R$ 9, o quilo. O aumento na região é maior do que o visto no restante do Estado. Segun-do a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em São Paulo, o aumento do pro-duto foi de 30%.

Essa alta é causada pela baixa oferta e a alta procura, explica, Daniel Mancini Kno-bloch, da Ceagesp paulista. "Falta de mercadoria na ori-

gem. Está faltando tomate em várias regiões. É a lei da oferta e procura, e o produ-to vendido em Araraquara está vindo de regiões mais distantes".

Segundo a Conab, a ofer-ta nos dois meses ficou cerca de 20% menor por conta das mudanças climáticas. Porém, a diminuição nos outros esta-dos não causou desabasteci-mento na cidade, que recebe cerca de 50 toneladas por semana.

Muitos consumidores já descartaram o consumo do tomate, que como dizem está na hora da morte, alguns

estão substituindo o tomate pela batatinha.

Mas a batata também teve aumento num percentu-al de 4%, a cebola vem man-tendo uma crescente no pre-çotambém num percetual de 4%. A tendência é que os pre-ços continuem aumentando, como aponta o 4º Boletim da Conab.

A Conab salienta ainda que hortifrútis como o to-mate, a batata e a cebola são as com maior representativi-dade na comercialização nas Ceasas e que registram maior destaque no cálculo do Índice de Inflação (Ipca).

A cultivar de alface BRS Mediterrânea, do tipo crespa de folhas verdes, é um dos lan-çamentos da Embrapa, no mês em que a empresa comemora seus 46 anos.

A nova cultivar é resultado da pesquisa para entregar ao setor produtivo cultivares mais adaptadas às condições am-bientais ocasionadas pelas mu-danças climáticas.

A novidade será anunciada no próximo dia 24, durante as comemorações do aniversário da Empresa, em Brasília.

A alface é uma hortaliça adaptada ao clima ameno, por isso, romper a barreira do clima foi uma grande conquista para o programa de melhoramento genético da hortaliça.

O principal diferencial da nova cultivar, em relação a ou-tros materiais comerciais no mercado, é a tolerância ao flo-rescimento provocado pelo ca-lor, uma qualidade importante

devido às elevações de tempe-ratura nas regiões produtoras e ao cenário de mudanças do clima.

"Houve um esforço de pes-quisa para adaptar a espécie às condições tropicais do nosso país, principalmente porque al-tas temperaturas podem fazer a planta florescer antes da hora e produzir látex, uma substân-cia que causa um amargor nas folhas", explica o pesquisador Fábio Suinaga, coordenador do programa de melhoramento genético de alface da Embrapa Hortaliças (Brasília, DF).

A cultivar de alface também se destaca pelo vigor no cresci-mento vegetativo, sendo, em média, sete dias mais precoce que as cultivares comerciais no mercado.

Ou seja, mesmo em condi-ções de temperatura superior à faixa de temperatura ideal de cultivo, as plantas atingem o ponto de colheita, com qualida-

de e padrão comercial, em um menor intervalo de tempo.

Essa característica também é interessante do ponto de vis-ta do escalonamento da produ-ção, já que o mercado consumi-dor demanda o produto fresco durante todo o ano.

Adaptação e resistência no

campo A cultivar BRS Mediter-rânea é indicada para cultivo em todas as regiões produtoras de alface do país, em qualquer sis-tema de produção, seja campo aberto, hidroponia ou cultivo protegido.

Ela possui tolerância às principais doenças de solo da

cultura, fusariose e nematoi-des-das-galhas, o que reduz a necessidade de aporte de agro-tóxicos nos cultivos de alface.

Isso soma benefícios para o meio ambiente, mas também para o consumidor, já que a principal forma de consumo são folhas frescas.

PREFERÊNCIA DOS CON-SUMIDORES

No mercado nacional, os principais tipos de alface culti-vados e consumidos, em ordem de importância econômica, são: crespa, americana, lisa e roma-na.

As variedades de folhas crespas e coloração verde-clara correspondem ao tipo varietal de alface preferido pelos consu-midores brasileiros.

Ela é hortaliça folhosa mais consumida no país e ingredien-te indispensável em saladas e sanduíches.

Conhecida por conter pou-cas calorias e grande quanti-

dade de água – cerca de 95% do seu peso, a alface é fonte importante de sais minerais e vitaminas, com destaque para o cálcio e para a vitamina A.

PARCERIA NO DESENVOL-VIMENTO

A cultivar de alface BRS Me-diterrânea foi desenvolvida no âmbito do programa de melho-ramento genético de alface da Embrapa Hortaliças, cujo obje-tivo principal é contribuir com a sustentabilidade da cadeia pro-dutiva de alface no Brasil.

A validação da cultivar foi realizada em conjunto com a empresa Agrocinco, que possui contrato de parceria em Pes-quisa e Desenvolvimento com a Embrapa baseado na Lei de Inovação Tecnológica e está li-cenciada para a comercialização das sementes.

A cultivar está registrada e protegida pelos órgãos compe-tentes do Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento.

Com a presença de em-presários de diversas áreas de atuação na cidade foi realizado na casa da Indústria de Rondo-nópolis, o Diálogo Industrial promovido pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) em conjunto com os Sindicatos Patronais das Indústrias da Região Sul.

Com o objetivo apresentar e discutir conceitos e exem-plos de processos produtivos que permitam produzir mais com menos, o palestrante Marcos Yoshikazu Kawagoe profissional com mais de 26 anos de experiência profis-sional, com passagens pelas empresas Accenture, Embraer e Saint Gobain destacou três importantes pilares para se chegar patamar, que é realizar

os processos produtivos em menor tempo, produzir mais e com menor custo possível. “É possível aumentar a produtivi-dade sem depender do gover-no, mas claro levamos em con-ta o impacto externo, mas tem muita coisa dentro da empresa ou fabrica que o empresário pode realizar com aplicação de técnicas, mudando a cultu-ra e a liderança, ele consegue diminuir custo aumentando a produtividade e a eficiência da empresa”, explicou.

A principal mudança para Marcos Yoshikazu passa pela gestão do negócio, o empresá-rio segundo ele sair da zona de conforto e mudar alguns pro-cessos fazem toda a diferença. “O empresário meche em al-gumas ferramentas, como na

área financeira, mas não inter-vém tanto na fábrica onde per-cebemos muito desperdício na parte de movimentação dos matérias e dos operadores, na produção em si, o que acarreta o aumento do custo e deixan-do o processo mais longo”, finalizou.

O diálogo Industrial contou coma a participação de associa-dos do Sindicato das Indústrias da Alimentação da Região Sul do Estado de Mato Grosso (Siar Sul MT), Sindicato Intermuni-cipal das Indústrias Metalúrgi-cas, Mecânicas e de Material Elétrico de Rondonópolis e da Região Sul de Mato Grosso (Sin-dimec Sul MT) e Sindicato das Indústrias da Construção da Região Sul do Estado de Mato Grosso (Sinduscon Sul MT).

O microempreendedor individual (MEI) conta com di-versos benefícios tributários e previdenciários. No entanto, para acessá-los é necessário cumprir com as diversas obri-gações e responsabilidades legais. Com o objetivo de levar informações e orientar sobre estas obrigações e respon-sabilidades as empresas do município já formalizadas por meio do MEI, bem como aos interessados em se formalizar, a Prefeitura de Rondonópolis, por meio do Centro de Aten-dimento Empresarial (CAE) da Secretaria Municipal de Desen-

volvimento Econômico, pro-move na próxima sexta-feira (26), uma palestra gratuita, no auditório do Palácio da Cidada-nia, a partir da 14h.

“Será uma excelente opor-tunidade para esclarecer dúvi-das sobre o cumprimento das obrigações legais do MEI”, dis-se o gerente do Departamen-to de Fomento de Micros, Pe-quenas e Médias Empresas da Prefeitura de Rondonópolis, Jarmes de Sousa Freitas. As va-gas da palestra, que tem a par-ceria do Sebrae, são limitadas.

O MEI é o pequeno empre-endedor que tem a oportuni-

dade de formalizar o negócio através do cadastro do CNPJ. Também contribui e é benefi-ciado com INSS (Instituto Na-cional do Seguro Social). Entre um das obrigações do MEI está a declaração de IR (Imposto de Renda) pessoa física, que após a sua formalização passa a ser obrigatória.

Para Jarmes, as orien-tações ao pequeno empre-endedor são fundamentais. “Precisamos disponibilizar todo o apoio necessário para que o MEI possa prosperar com seu negócio de forma correta”, conclui.

Preço do tomate tem alta de 50% e assusta consumidor de Rondonópolis

Embrapa lança nova variedade de alface tolerante ao calor

Diálogo Industrial com empresários discu-tiu mais produtividade em tempos de crise

Palestra na Prefeitura orientará sobre obriga-ções e responsabilidades do microempreendedor

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ECONOMIA 22 a 28 de Abril de 2019 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Page 6: REGIONAL 17O S · 2019. 4. 26. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis, 22 a 28 de Abril de 2019 EDIÇÃO 640 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

22 a 28 de Abril de 2019página 6 GERAL Jornal Folha Regional

Tiro acidental deixa sargento da PM sem testículo em VG

Ações programáticas de saúde estão em intensa rotatividade no município

A nossa coluna se de-fronta em cada edição com pessoas muito especiais, e queremos sempre levar aos nossos leitores as melhores informações possíveis sobre elas. Mas todo o artista, todo professor, todos os empresá-rios, homens públicos e pes-soas que levam o seu dia a dia com simplicidade ajudando a construir a nossa querida

Rondonópolis são bens vindos nesta e nas edições do Jornal Folha Regional. Qualquer que seja o segmento em que elas atuem, sempre acrescentará algo mais em nossas vidas, e estaremos aprendendo e evoluindo como seres huma-nos através de suas histórias. Vamos conhecer um pouco mais sobre a trajetória desta senhora que realiza um ma-

ravilhoso projeto artístico cultural em sua comunidade.

Jornal Folha Regional: Quais as melhores lembran-ças do seu tempo de infância e do seu convívio familiar?

Elisângela: Da infância, realmente só boas lembranças era um tempo de muita pureza, amizades, gratidão e muito respeito para com o próximo. Era um tempo de brincadeiras saudáveis, moradoura partici-pante de uma felicidade imensa na convivência integra no seio da união em família. Durante a infância nos tínhamos uma imensa liberdade para brincar, e assim participávamos das brincadeiras de rua.

JFR: Como era a consti-tuição da sua família, e que embasamento os seus pais ofereceram a você?

Elisângela: Meu pai Amâncio Euzébio sempre foi religioso, sua devotada atuação de Pastor Evangélico nos passou os milenares ensinamentos bíblicos, que foi sem dúvida o embasamento para a minha aprendizagem na vida. E assim com esse embasamento bíbli-co crescemos eu e meus dois irmãos Izaias e Marcia. Minha mãe Gecilda Leão Euzébio, uma pessoa maravilhosa e despren-dida sempre esteve à frente da nossa educação, nos ajudando e incentivando para que nos tornássemos bons cidadãos.

JFR: Como foi a sua trajetória durante o período educacional?

Elisângela: Os primeiros anos escolares eu estudei na Escola Jose Salmen Hanse, Nu-nes Rocha, que inclusive ficava perto da minha casa no Bairro Jardim Ipanema. Após concluído o ensino médio fui para o ensino superior, me graduei em Pedago-gia pela Faculdade Anhanguera, fiz pós graduação na Unicamp, lá me graduei em Educação Musi-cal e Artes. Fiz também o Curso

Técnico em Administração pelo SECITEC, e vários outros cursos profissionalizantes.

JFR: Nos dias de hoje o que dizer das suas atividades profissionais?

Elisângela: Exerço mi-nhas atividades sociais e artís-ticas voluntariamente na Igreja

O Novo Tabernáculo da Revelação do Senhor Deus, lá eu lidero um grupo de senhoras há mais de 10 anos, organizo os eventos e sou regente do grupo de louvor. Realizamos palestras internas sobre diversos temas importantes, onde procuramos esclarecer as dúvidas que por ventura tiverem durante a pa-lestra. O objetivo central de tudo o que fazemos é focado para a vida espiritual.

JFR: Durante a sua tra-jetória de vida você traba-lhou em vários setores, antes de atuar na Câmara Munici-pal, quais foram?

Elisângela: Trabalhei na rede municipal de ensino duran-te 6 anos na Biblioteca Munici-pal com projetos, e com projetos de música em salas de aula. Trabalhei na Escola professora Gildázia de Souza Pirossi, e na Escola Adventista com projeto de musicalização. Atualmente exerço a função de Assessora de Gabinete do vereador Sidnei Fernandes, um ser humano de grande sensibilidade que vem prestando um grande apoio

“Estou exer-cendo as mi-nhas ativida-des sociais e artísticas vo-luntariamen-te na IgrejaO Novo Ta-

bernáculo da Revelação do Senhor Deus,

lá eu lidero um grupo de

senhorashá mais de 10

anos...”

Elisângela Euzébio Matos Da infância feliz, a Graduação em Pedagogia e Pós na

Educação Musical, à Assessora de Gabinete do vereador Sidnei Fernandes (PDT)

principalmente às comunidades mais carentes de Rondonópolis. Trabalhei também por um pe-ríodo na Escola do Legislativo rondonopolitano.

JFR: Qual a importância da família?

Elisângela: A família é o esteio da sociedade, sou casada há 19 anos com José Maciel, temos dois filhos Lucas Maciel e Nathalia Maressa. Estou preenchendo ainda mais o meu tempo com o curso de saxofone, que está sendo realizado pelo maestro Àlvaro nas dependên-cias da Casa do Adolescente.

JFR: Para encerrarmos esta entrevista, nos agrade-cemos a sua gentil atenção, e por favor diga aos nossos leitores sobre a importância da música na sociedade:

Elisângela: A música tem o poder de despertar valores, de levar as pessoas a reflexão, sobretudo para que os jovens construam uma vida me-lhor, com mais consciência do respeito que devemos sempre dar as nossas vidas. Que eles entendam que o amor é a força mais dinâmica do universo, e tudo deve ser resolvido através do amor e não da violência. Quero agradecer a Deus, a minha família, e a todos com quem trabalho e trabalhei, ao vereador Sidnei Fernandes e a todos os funcionários da Câmara Municipal.

O sargento do 4º Bata-lhão de Polícia Militar de Vár-zea Grande, região metropo-litana de Cuiabá, J.G.A, de 50 anos, perdeu o testículo direi-to após sua arma, uma pistola Taurus modelo 740, disparar enquanto ele pilotava sua mo-tocicleta. O acidente aconte-ceu na última quinta-feira (18).

Ao MidiaNews, o sar-gento contou que o disparo acidental aconteceu próximo à sua residência, em Várzea Grande, por volta das 20 ho-ras. Uma das suspeitas é que a arma pode ter falhado.

"Estava voltando de

uma lanchonete quando hou-ve uma explosão", lembrou. Após o estampido, o sargento disse que sentiu sangue escor-rendo pelas suas pernas.

O PM rapidamente de-cidiu checar a pistola que esta-va em sua cintura. Ele contou que, antes de perder a cons-ciência, conseguiu ver que a arma ainda estava com a trava de segurança ativada.

"Senti uma queimação muito forte no corpo, uma sensação de algo quente es-correndo pela minha perna. Quando olhei, tinha muito san-gue jorrando. Não entendi o

que estava acontecendo. Pen-sei que poderia ser a pistola, mas achei que não seria pos-sível. Na mesma hora tirei ela da cintura e ela estava travada, totalmente", contou.

O sargento foi levado para o Pronto Socorro de Vár-zea Grande, onde ficou inter-nado durante três dias.

"Fiz uma cirurgia, por-que os médicos constataram que o tiro acertou e arrancou o testículo direito. Graças a Deus não atingiu outra parte do cor-po", disse.

Fonte: MÍDIA NEWS

O Departamento de Ações Programáticas do muni-cípio tem acompanhado firme-mente o calendário nacional das ações na saúde pública. Neste mês de Abril o slogan

apresentado praticamente co-brou os cidadãos para que assu-ma as responsabilidades diante de si e se conscientize cada vez mais sobre a necessidade de preservar a saúde, “Eu sou e eu

Vou”. É importante ressaltar que a União Internacional para o Controle do Câncer em sua campanha neste 2019, convo-cou a população mundial para refletir e se conscientizar inicial-

mente sobre a importância da prevenção no atendimento da doença em seu estágio inicial.

O mês de Abril focou também a atenção na funda-ção da Organização Mundial da Saúde (OMS) que ocorreu no ano de 1948. Assim o Dia Mundial da Saúde foi oficiali-zado em pleno mês de Abril mais precisamente no dia 7 co-memorações que se estendem pelo mundo a fora durante todo o referido mês.

Em Rondonópolis a coordenadora das Ações Pro-gramáticas da Saúde Mariuva Valentin Chaves relata que o movimento de conscientiza-ção, e prevenção contra o Cân-cer vem acontecendo em todas as unidades de Saúde do Muni-cípio, sobretudo nos PSFS onde estão ocorrendo palestras com especialistas. Comenta ela; “O nosso aparelho móvel de reali-zar o ultrassonografia, está per-correndo os bairros da cidade, momento em que estão sendo feitos exames preventivos do Câncer de mama e próstata.

Dentro das nossas

Ações Programáticas, se inte-gra também a campanha visan-do a Conscientização do Con-trole da Natalidade. Um tema relevante no tocante a cons-cientização do grande público ao Controle da Natalidade. As pessoas interessadas em ade-rir o referido programa podem procurar a Secretaria de Saúde do Município. Temos várias op-ções para reduzir a natalidade, desde Vasectomia para os ho-mens, Diu para as mulheres. Qualquer pessoa pode ter acesso a esses serviços na rede

pública, é totalmente gratui-to, o atendimento é feito pelo SUS. Não há fila de espera, só há uma restrição é preciso ter o cartão do SUS, e procurar a Secretaria Municipal de Saúde para fazer o agendamento.

Maiores informações sobre o atendimento, Rua Rio Branco 2916 no Jardim Santa Marta, ligar ou ligar para (66) 3410-0245. “ Salien-tou a coordenadora Mariuva.

Por Denis Maris

por Denis Maris

FALHA NA ARMA

CÂNCER E CONTROLE DA NATALIDADE

Mariuva Valentin Chaves, coordenadora das Ações Programáticas do Município

A Empresa CEMED – Centro Especializado em Medicina diagnostica EIRELLI, localizada na Av. Marechal Dutra, n°: 581, Centro – Rondonó-polis – MT, inscrita no CNPJ n° 32.851.936/0001-12, torna público que requereu junto à SEMMA Municipal de Rondonópolis - MT, a Requereu Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação, para a ati-vidade de Atividades Laboratório de Analogia Patológica e Citológica.

TMG – TROPICAL MELHORAMENTO E GENETICA S.A., CNPJ nº 06.331.414/0002-60, torna público que requereu junto a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso – SEMA/MT, a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), para a atividade de Complexo Agroindustrial na Fazenda Bela Vista do Para-íso, localizada no município de Rondonópolis – MT, com coordenadas geográficas: Latitude 16º23’21,81"S e Longitude 54º30’13,553"W.

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Resumindo um pou-co a filosofia da escola inte-gral em simples comparação; “Não de o peixe, mas ensine a pescar” a escola vem se man-tendo na liderança, muitos dizem que é pelo seu arrojado pioneirismo. A Escola Silvestre Gomes Jardim, levou o nome do antigo morador bem su-cedido um dos fundadores da Vila Operária, residente na Vila Mariana, que fez a doação

do terreno para a construção da escola. O senhor Silvestre queria ver a cidade de Rondo-nópolis crescer no setor edu-cacional. Os moradores da então pequena Vila Mariana se reuniram em favor da cau-sa, e não mediram esforços para a construção do prédio.

A Escola estadual “Sil-vestre Gomes Jardim”, situada a Rua Presidente Costa e Silva, 1365, Vila Mariana – Município

de Rondonópolis é mantida pela rede oficial de Ensino do Estado de Mato Grosso, atra-vés da Secretaria de Estado de Educação, criada em 10 de agosto de 1981, confor-me Decreto nº. 1244/81. Nos dias de hoje são atendidos em tempo integral 125 alunos. A escola conta com 12 profes-sores entre coordenadores pedagógicos, orientadores de área que atendem diretamen-

te os professores, e os acom-panha nos planejamentos.

Em nossa cidade, ape-nas 4 escolas atuam na mo-dalidade educacional tempo integral; Escola Adolpho Au-gusto de Moraes, Escola An-dré Maggi, Silvestre e Escola Pindorama. A diretora Liliane Oliveira de Souza nos dá mais detalhes sobre a missão da escola que oferece o Ensino Médio em tempo integral; “A modalidade tempo integral começou em 2017, e apesar de muitos não acreditarem no sucesso desse novo mo-delo lançado pelo governo do estado, a mudança foi muito surpreendente para toda a comunidade escolar.

Tudo aconteceu natu-ralmente e os alunos quase que imediatamente abraça-ram a nova proposta. A escola inicia o expediente as 7h da manhã e encerra as 16h, ser-vimos 3 refeições, o lanche da manhã, o almoço e o lanche da tarde. O modelo tempo inte-gral trabalha a base curricular comum e a base diversificada, nós temos o nosso “carro che-

fe” que é o Projeto de Vida ele é parte integrante do nosso diferencial. Dentre esse dife-rencial nos temos também o Projeto Acolhimento, que é a entrada do aluno na escola, ou seja o primeiro contato do aluno com a escola, eles são recepcionados pelos alunos que já fazem parte da escola. A coordenadora Elierge Bar-ros Costa comenta sobre as demais atividades da escola; “ Contamos ainda com as ativi-dades diversificadas eletivas, trata-se de uma proposta em que os alunos mudam de sala e irão fazer atividades diferen-tes daquelas que faziam em sua sala, dentro em breve terá inicio a Gincana das Ciências da Natureza e Matemática, há também a formação dos clu-bes de Dança.

A escola integral é vol-tada para o convívio do aluno com a sociedade, a prioridade é o diálogo principalmente se o aluno estiver com notas bai-xas. O aluno passa a entender que ele próprio é responsável pelos seus atos, e que quan-do surgir obstáculos ele deve

procurar soluções e não es-perar que alguém tome uma decisão por ele. É uma fór-mula diferenciada de apren-dizagem, a escola foi presen-teada com este novo modelo o projeto acredita na escola na transformação dos alunos através da auto- confiança, autonomia e auto estima.

Trabalhamos com o Clu-be do Protagonismo em várias dimensões, após as 16h o alu-no vai escolher a sua atividade; Dança, Futsal, Ping-Pong, a Mú-sica. Temos também o Projeto Brilhantes que propõe o respei-to a diversidade, e atua na cons-cientização dos alunos sobre os perigos do uso das drogas. A nossa escola trabalha na pers-pectiva de 4 pilares; Aprender a Conhecer, A prender a fazer, Aprender a Conviver e Apren-der a Ser. Assim trabalhamos com a disciplina eletiva da base diversificada, na nossa escola procuramos promover uma real extensão da família.” Sa-lientou a coordenadora Elierge.

Por Denis Maris

Até 6 de maio estarão aber-tas as inscrições para 256 vagas para o Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídri-cos (ProfÁgua). As inscrições para esta nova turma devem ser realizadas pelo site da Uni-versidade Estadual Paulista Jú-lio de Mesquita Filho (UNESP), Campus de Ilha Solteira (SP), que é a instituição coordena-dora do mestrado. Este curso tem 24 meses de duração, é presencial e possui atividades na modalidade de educação a distância (EaD).

Fomentado pela Agência Nacional de Águas (ANA) em 2015, o ProfÁgua tem como objetivo proporcionar uma formação teórica e prática aos profissionais e pesquisadores da área de recursos hídricos, aprimorando suas competên-cias pessoais e profissionais. Com este mestrado o intuito é qualificar este público para lidar

com os desafios mais comple-xos da gestão e da regulação das águas no País. Nesse senti-do, os trabalhos de conclusão deverão ter um caráter de co-nhecimento aplicado, poden-do ser no formato de manuais operativos, relatórios técnicos, aplicativos, patentes, artigos, sistemas ou mesmo disserta-ções.

A ANA já investiu um pouco mais de R$ 6,5 milhões para o funcionamento do curso nos seus primeiros anos de existên-cia, através da descentralização de recursos para a Coordena-ção de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CA-PES), que avaliou o mestrado com a nota 4, a maior para no-vos cursos.

Os candidatos devem ane-xar os documentos listados no Edital ProfÁgua nº 01/2019 e pagar uma taxa de inscrição de R$ 70. Os interessados em concorrer deverão apresentar

proposta de projeto de pesqui-sa que seja aderente a uma ou mais linhas de pesquisa do mes-trado, que são as seguintes: fer-ramentas aplicadas aos instru-mentos de gestão de recursos hídricos; metodologias para im-plementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos; planejamento e gestão de re-cursos hídricos; e segurança hí-drica e usos múltiplos da água.

Além disso, os projetos de-vem seguir as normas do edital de abertura do processo seleti-vo, que será realizado por cada uma das 13 universidades pú-blicas que oferecem o mestra-do profissional este ano (veja a lista abaixo).

A seleção também terá uma fase de análise dos currículos dos candidatos no formato da Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico (CNPq), que constituirá a prova de títulos do processo seletivo.

22 a 28 de Abril de 2019Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO & CULTURA

Escola Estadual Silvestre Gomes Jardim em 2019 man-tém o padrão no ensino médio em tempo integral

Mestrado gratuito em gestão e regulação de recursos hí-dricos está com 256 vagas abertas em 13 universidades

Fachada da Escola - Liliane Oliveira de Souza (diretora), Elizabeth Silva de Souza (coordenadora pedagógica), Elierge Barros Costa(orientadora da área de ciencias da natureza), Diogo Diedrich Lemes Grellmann (orientador de área da

linguagem), Rafael Ferreira Messias(orientador de ciências humanas), Nelson Alves de Souza Junior( Secretário escolar)

A análise de currículo levará em consideração o histórico esco-lar da graduação, experiência profissional, experiência em pesquisa e extensão nos últi-mos cinco anos e capacitação em cursos de especialização ou extensão nos últimos dez anos dentro das áreas correlatas ao ProfÁgua.

Além da análise da proposta de projeto de pesquisa, os can-didatos terão que fazer uma prova de conhecimentos espe-cíficos sobre gestão e regula-ção de recursos hídricos, sendo que as referências bibliográfi-cas mínimas estão disponíveis no site da UNESP.

Segundo o cronograma da seleção, as inscrições serão homologadas em 24 de maio e o resultado após os recursos será divulgado em 3 de junho. A prova de conhecimentos específicos acontecerá em 15 de junho e o gabarito sairá em 17 de junho. O resultado após os recursos está previsto para 26 de junho. No caso da prova de títulos e das propostas de projetos de pesquisa, as notas serão divulgadas em 8 de julho e o resultado após os recursos sairá em 15 de julho, mesmo dia em que será publicado o re-sultado final. As matrículas vão de 22 a 26 de julho e as aulas co-meçarão em 12 de agosto em cada universidade participante do ProfÁgua.

INFORMAÇÕES Para mais informações so-

bre o processo seletivo do Pro-fÁgua os candidatos podem entrar em contato pelo e-mail [email protected].

CAPACITAÇÃOSegundo a Lei nº

9.984/2000, que criou a ANA, cabe à instituição estimular a pesquisa e a capacitação de re-cursos humanos para a gestão de recursos hídricos. Por isso, a Agência oferece cursos conti-nuamente para representantes de entidades que integram o Sistema Nacional de Gerencia-mento de Recursos Hídricos (SINGREH) e para a sociedade em geral. Para saber mais, aces-se o Portal Capacitação para a Gestão das Águas. A página oferece cursos gratuitos nas modalidades presencial, semi-presencial e ensino a distância (EaD), todos eles com direito a certificado para quem conclui as atividades com o aproveita-mento mínimo exigido.

30% das escolas de MT paralizaram nesta semana em protesto

Os profissionais da educação de Mato Grosso fizeram, na última quarta--feira (24), uma paralisação de 24 horas para cobrar valorização salarial e uma mobilização contra a Re-forma da Previdência. Com o movimento, as aulas estão suspensas em 128 escolas do estado, que cor-responde a 30% do total de 368 unidades.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhado-res no Ensino Público (Sin-tep-MT), que representa a categoria, a paralisação in-tegra um ato nacional, que marca a 20ª Semana Nacio-nal em Defesa e Promoção da Educação Pública. Além da pauta salarial, os pro-fissionais pedem valoriza-ção da carreira e respeito

do governo estadual, que “não cumpre com as políti-cas de estado, que assegu-ram o direito à educação com qualidade e valoriza-ção profissional”.

No estado, a pauta dos trabalhadores também cobra: Cumprimento inte-gral da lei 510/13 (7,69% mais inflação de 3,43%) mês de maio; Pagamento dos restos a pagar da RGA de 2018 para assegurar Lei da Dobra do Poder de Compras dos profissionais da Educação; Retroativo do parcelamento da RGA; Fim do Parcelamento/Fracionamento salarial e regularização dos salários, com os pagamentos, até o dia dez do mês, de forma integral.

VAGAS OFERECIDAS POR UNIVERSIDADEINSTITUIÇÃO CAMPUS VAGASUniversidade do Estado do Amazonas (UEA) Manaus (AM) 14Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Parintins (AM) 6Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Rio de Janeiro (RJ) 20Universidade Federal da Bahia (UFBA) Salvador (BA) 16Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Sumé (PB) 20Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Recife (PE) 16Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Porto Alegre (RS) 16Universidade Federal de Roraima (UFRR) Boa Vista (RR) 20Universidade de Brasília (UnB) Planaltina (DF) 20Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) Cuiabá (MT) 20Universidade Est. Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) Ilha Solteira (SP) 28Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) Itabira (MG) 20Universidade Federal de Rondônia (UNIR) Ji-Paraná (RO) 20Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Campo Mourão (PR) 20

DIA DE PROTESTO

Page 8: REGIONAL 17O S · 2019. 4. 26. · A N 17 O S MATO GROSSO FOLHA REGIONAL Rondonópolis, 22 a 28 de Abril de 2019 EDIÇÃO 640 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

22 a 28 de Abril de 2019 GERALpágina 8 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Em Cartaz: de 25/04 a 01/05Gênero: Ação - DubladoClassificação: LivreDuração: 124 min

Em Cartaz: de 25/04 a 01/05Gênero: Comédia / NacionalClassificação: 14 anosDuração: 109 min

Em Cartaz: de 25/04 a 01/05Gênero: Ação DubladoClassificação: 12 anosDuração: 183 min

Filme: SHAZAM!Filme: De Pernas Pro Ar 3 Filme: Vingadores:Ultimato SALAS 02SALA 01SALA 01, 02 e 03

13:3013:45 (3D) - 15:45 - 16:30 - 17:15 (3D)

19:15 - 20:00 - 20:45 (3D) leg 13:50SÁB., DOM.: SEG., TER., QUA., QUI.,SEX.,

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Aduelas começam a ser aterra-das na Avenida dos Estudantes

Cantor Rondonopolitano faz feijoada para comemorar seus 25 anos de carreira

Alunos plantam muda de árvore Nim in-diano na Escola Técnica de Rondonópolis

A obra de canalização de águas pluviais paralela à Avenida dos Estudantes em Rondonópolis está avançan-do e as primeiras aduelas já começaram a ser aterra-das. Com a limpeza do canal existente e a preparação do solo, está sendo feito o berço de concreto onde são assentadas as aduelas. Em menos de um mês de traba-lho, cerca de 200 metros já foram canalizados.

No total são 840 me-tros que serão canalizados por uma linha de aduelas que começam com um di-âmetro de 1,5 e terminam com 2 metros, dando uma vasão cerca de quatro vezes maior do que proporciona-vam as manilhas existentes anteriormente. A última me-dição realizada pela Secre-taria Municipal de Infraes-trutura (Sinfra) apontou que

25% da obra já foi realizada e está sendo executada den-tro do cronograma previsto.

Com o avanço dos tra-balhos no local e o assenta-mento das aduelas de con-creto na avenida que leva o nome de Binário Norte, o início da linha já começou a ser aterrado deixando o ca-nal ‘escondido’ sob a terra.

O secretário de Infra-estrutura do município, Na-fez Daud, explicou que esta obra é apenas da primeira linha e que a Sinfra já elabo-rou o projeto e está buscan-do recursos federais para a realização da segunda linha de aduelas projetadas des-de a rotária do bairro Par-que São Jorge até chegar ao Mariela. Com esse outro investimento será possível resolver o problema do es-coamento de águas pluviais na avenida.

“Um menino que des-de pequeno subia em um banquinho para ver o pai Vi-cente tocar pandeiro e vio-lão”. Desta forma Valdir Melo cresceu e tomou gosto pela música. As pessoas as vezes questionam outras, sobretu-do pela trajetória de sucesso daqueles que abraçaram suas carreiras com alegria amor e entusiasmo. Há algum tem-po atrás as pessoas diziam, “tem que estar no sangue”, e a ciência detectou o antigo jargão, está no DNA de cada ser humano. O seu saudoso pai Vicente Melo era um apai-xonado por seresta, um exce-lente músico percussionista, um exímio pandeirista, que na década de 90 tocou com o grupo Ronda da Seresta,

um dos maiores eventos da cultura musical em Rondonó-polis desses últimos anos. O jovem Valdir Melo carrega o DNA do pai, tem uma solida carreira de sucesso, um musi-co e interprete como poucos, um talento reconhecido pela sociedade rondonopolitana. Comemoramos com ele a Bo-das de Prata da sua musicali-dade seus 25 anos de carreira musical estará promovendo uma feijoada com o nome “Feijoada das torcidas.”

O intuito do musico é comemorar sua trajetória musical com parentes ami-gos e fãs de seu trabalho, a feijoada comemorativa acontecerá no dia 04 de maio próximo no restauran-te Grand Beer a partir das 11

hs.” Comenta o artista; “Um momento muito importan-te para mim então convido a todos os amigos, amantes da boa musica e que são simpáticos ao meu trabalho musical. Peço a todos, que venham com a camisa do seu time do coração.

Vamos passar momen-tos agradáveis com a música ao vivo e a deliciosa feijoada do Gran Beer com os nossos amigos, familiares, nossos par-ceiros e colaboradores além de uma deliciosa feijoada vo-cês terão uma tarde agradável com musicas que marcaram meus 25 anos como músico” completou Valdir Melo.

Maiores informações no Restaurante Gran Beer pelo (66) 3421-6718.

Por Denis Maris

Cerca de 60 alunos, da Escola Técnica Estadual de Rondonópolis e da Escola Es-tadual Marechal Dutra, planta-ram, no pátio da escola técni-ca, uma muda da árvore Neem Indiano, conhecida popular-mente como nim ou árvore da vida, por possuir muitas pro-priedades medicinais.

A ação faz parte de ati-vidades propostas pela pro-fessora de Língua Portuguesa Anerlei Araújo dos Santos para os alunos do curso técnico de Química. Eles desenvolveram trabalhos de diferentes temas da área de Química e apresen-taram para os estudantes do primeiro e segundo ano do

ensino médio da escola Mare-chal Dutra. A ideia de plantar o nim foi do aluno Rafael Alves de Sousa, que pesquisou so-bre os benefícios dessa árvore, associou com os assuntos que estão sendo trabalhados no curso e trouxe a muda para ser plantada na escola.

“Foi uma experiência

muito significativa para todos. Aprenderam sobre a história do nim, descobriram os bene-fícios variados que essa árvo-re possui e sobre as inúmeras particularidades medicinais e farmacológicas do nim. Além disso, puderam entender a importância de preservar as árvores e o quanto o nim tem um potencial extraordinário”, explicou a professora.

De acordo com a pes-quisa realizada pelo aluno Rafael, o nim indiano produz muitos frutos e as folhas são utilizadas para a extração de compostos. “Tudo no nim é aproveitado. E todos podem se beneficiar dessa árvore, desde o pequeno produtor até as grandes indústrias. Ela é fonte de renda, mas é também uma árvore que ameniza o ca-lor, traz sombra ao ambiente e proporciona equilíbrio da tem-peratura”.

Essa última característi-ca do nim se dá porque o porte dessa árvore varia de 10 a 20 metros de altura, além disso tem crescimento rápido. “Eu gostei muito de ter participado desse momento. É uma peque-na contribuição que fizemos para comunidade escolar, mas que tem um grande significa-do”, disse Igor Oliveira de Sou-za, da Escola Marechal Dutra.

Conforme o estudo fei-to pelo aluno Rafael, o nim tem propriedades antissépticas, curativas, anti-inflamatória e hipolipidêmica. É também um vermífugo natural. “A indústria de cosméticos também utiliza o nim para fabricação de óleos, shampoo, sabonete, fortalece-

dor de unhas, dentre outros”. A estudante Victória

Souza de Lara, da Escola Mare-chal Dutra, gostou de receber as informações sobre o nim e o plantio da muda foi para ela inovador. “Todos nós ganha-mos com plantio de árvores, ainda como essa que faz uma grande sombra e também tem muitos benefícios medicinais.”

Os alunos da Escola Marechal Dutra, do primeiro e do segundo ano do ensino médio, foram acompanha-dos também pela professora de Biologia Clatione Almeida Magalhães, que irá desenvol-ver atividades em consonân-cia com a disciplina que ela ministra.

Valdir Melo é Músico, compositor, interprete e radialista