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® 6 MATO GROSSO F OLHA R EGIONAL F OLHA R EGIONAL ANOS Rondonópolis, 11 a 17 de Fevereiro 2019 EDIÇÃO 630 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 28 MAX 31 MAX 29 MAX 33 MAX 35 MAX 36 MAX 36 MIN 21 MIN 21 MIN 22 MIN 23 MIN 23 MIN 24 MIN 24 FONTE: CLIMA TEMPO Francisco Costa de Souza De vendedor de produtos artesanais a líder comuni- tário e fundador dos CON- SEGS em Rondonópolis Jogador de Poxo- réu vira destaque do Goiás e chama atenção do Santos Não adianta espernear Tragédias acima de todos ® ESPAÇO ABERTO ESPORTE Opinião (PAG: 6) (PAG: 6) (PAG: 4) (PAG: 5) Desde o dia 21 de janeiro a Prefeitura de Rondonó- polis está fazendo o cadastro e o recadastramento dos estu- dantes que pretendem ir até a unidade escolar com auxílio do transporte público utilizando o benefício do Passe Livre do Estudante durante o ano de 2019. (PAG: 7) A Secretaria Municipal do Meio Ambiente vem de- senvolvendo o seu trabalho em Rondonópolis buscando cada uma maior conscientização da população sobre o descarte do lixo. Entrou em cena a cartilha Cidade Limpa trazendo o personagem. (PAG: 4) (PAG: 2) Servidores Públicos Esta- duais paralisa- ram atividades por 24 horas TRABALHISTA - Como sacar FGTS do meu ente querido falecido? POR JULIANO RIZENTAL POR ROBERTO BOAVENTURA O presidente Jair Bol- sonaro e a equipe econômica do gover- no decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um perío- do de transição de 12 anos. A proposta de reforma do sistema previdenciário será encaminhada ao Congres- so na próxima quarta-feira (20).”. [Pág. 3] GERAL ECONOMIA Estudantes devem fazer o cadastro ou recadastro para garantir o Passe Livre Rondonópolis Cidade Limpa – em breve quatro novos ecopontos APOSENTADORIA Governo propõe idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres

OLHA REGIONAL 6 · 2019. 2. 17. · ®6 MATO GROSSO FOLHA REGIONAL ANOS Rondonópolis, 11 a 17 de Fevereiro 2019 EDIÇÃO 630 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

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Page 1: OLHA REGIONAL 6 · 2019. 2. 17. · ®6 MATO GROSSO FOLHA REGIONAL ANOS Rondonópolis, 11 a 17 de Fevereiro 2019 EDIÇÃO 630 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

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Rondonópolis, 11 a 17 de Fevereiro 2019 EDIÇÃO 630 VALOR R$ 3,00

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MIN 24FONTE: CLIMA TEMPO

Francisco Costa de Souza De vendedor de produtos artesanais a líder comuni-tário e fundador dos CON-

SEGS em Rondonópolis

Jogador de Poxo-réu vira destaque do Goiás e chama atenção do Santos

Não adianta espernear

Tragédias acima de todos

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ESPAÇO ABERTO

ESPORTE

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(PAG: 6)

(PAG: 6)

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(PAG: 5)

Desde o dia 21 de janeiro a Prefeitura de Rondonó-polis está fazendo o cadastro e o recadastramento dos estu-dantes que pretendem ir até a unidade escolar com auxílio do transporte público utilizando o benefício do Passe Livre do Estudante durante o ano de 2019. (PAG: 7)

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente vem de-senvolvendo o seu trabalho em Rondonópolis buscando cada uma maior conscientização da população sobre o descarte do lixo. Entrou em cena a cartilha Cidade Limpa trazendo o personagem. (PAG: 4)

(PAG: 2)Servidores Públicos Esta-

duais paralisa-ram atividades

por 24 horas

TRABALHISTA - Como sacar FGTS do meu ente querido

falecido?

POR JULIANO RIZENTALPOR ROBERTO BOAVENTURA

O presidente Jair Bol-sonaro e a equipe econômica do gover-

no decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um perío-do de transição de 12 anos. A proposta de reforma do sistema previdenciário será encaminhada ao Congres-so na próxima quarta-feira (20).”. [Pág. 3]

GERAL

ECONOMIA

Estudantes devem fazer o cadastro ou recadastro

para garantir o Passe Livre

Rondonópolis Cidade Limpa – em breve quatro

novos ecopontos

APOSENTADORIA

Governo propõe idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres

Page 2: OLHA REGIONAL 6 · 2019. 2. 17. · ®6 MATO GROSSO FOLHA REGIONAL ANOS Rondonópolis, 11 a 17 de Fevereiro 2019 EDIÇÃO 630 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

Expediente

11 a 17 de Fevereiro de 2019 OPINIÃOpágina 2

Eu fico imaginando como seria se não existis-sem as Cortes de Contas no Brasil.. Rui Barbosa, o baia-no idealizador dos Tribunais de Contas do País, deve se revirar todo em seu túmulo com as palavras proferidas por alguns parlamentares estaduais acerca da extin-ção das Cortes de Contas.

Sem legitimidade, sem poder de iniciativa le-gislativa para a propositura de uma Proposta de Emen-da à Constituição Federal (já que tal assunto deve ser ob-jeto de análise do Congres-so Nacional) e à revelia de inúmeros entendimentos do Supremo Tribunal Fede-ral sobre a necessidade dos Tribunais de Contas, ecoa antigo coro que não encon-tra amparo no nosso orde-namento jurídico nacional.

Será que um parla-mentar, cujo mandato é provisório e geralmente não tem formação voltada para o controle dos atos do Po-der Público, teria condições de classificar uma irregulari-dade ocorrida numa opera-ção de crédito (compromis-so financeiro assumido pelo Poder Público – art. 29, III, da LRF) que culminasse com a descoberta de uma “Pe-dalada Fiscal”, ou seja, com nefasta prática de maquiar os dados dos balanços fis-cais para o alcance formal de superávits primários, por exemplo?

A princípio, não né.A propósito, não fos-

sem as medidas adotadas pelo TCU, capitaneadas pelo Ministério Público de Contas que lá atua, não te-riam sido descobertas as pedaladas fiscais que culmi-nariam com o impeachment da então Presidente da Re-pública.

Não por acaso, é que a Constituição previu que a maioria das competências relacionadas ao controle ex-terno (art. 70, incisos II a XI) dos atos do Poder Público deveriam ser desempenha-das por uma Corte Técnica

de Contas, restando ao Po-der Legislativo, pois, duas únicas competências de controle externo: a) apre-ciar as contas do governo (inciso I) e b) sustação de contrato (§1°), ambas pre-vistas no mesmo artigo constitucional.

Competências essas, diga-se de passagem, de natureza política, que não têm sido desempenhadas a contento, já que não se tem notícia de reprovação das contas de governadores, tampouco que os contratos celebrados pelo Estado de Mato Grosso tivessem sido sustados, ao menos nos úl-timos anos.

Assim, queira ou não, as Cortes de Contas são órgãos constitucionais au-tônomos que atuam tecni-camente, cujos trabalhos desempenhados têm evita-do desperdícios e malver-sação de recursos públicos do povo mato-grossense, sendo, pois, ilegítima qual-quer investida voltada para a mitigação de suas compe-tências constitucionais.

JULIANO RIZENTAL CARVALHO é advogado e servidor público.

Não adianta espernear* POR JULIANO RIZENTAL

Jornal Folha Regional

O X da questãoO transporte coleti-

vo de Rondonópolis vive uma situação preocupante e não vem de hoje e sim de pelo menos há quatro anos. De um lado, está a empresa que detém a concessão via a um con-trato precário e de outro o Poder Público, que luta para licitar e viabilizar um novo contrato.

A empresa ale-ga que tem prejuízos gigantescos e não consegue mais pres-tar o serviço e pede um apoio financeiro e também incentivos fiscais para dar conti-nuidade ao trabalho, o município, por ou-tro lado, afirma que há empecilhos legais e f inanceiros para atender a demanda da empresa e que tem tentado via licitação a contratação, mas que em três tentativas a licitação deu deserta.

O problema que está bem claro é que os termos do edital que foi lançado não consegue atrair empresas para ope-rar na cidade. Vale lembrar que o edital foi formatado não somente pela secre-taria de Administração do município, mas também pelo resultado de pedidos da Câmara de Vereadores efetivados por meio de audiência pública.

Pelos termos as em-

presas precisariam, por exemplo, ter uma quan-tidade considerável de ônibus novos e com ar-con-dicionado e contribuir para a construção de terminais de integração em pontos da cidade;

Por outro lado, essa situação pelo que a Folha Regional está acompa-nhando, vai além, pois as características da cidade levam à essa dificuldade. Um dos motivos está no fato de que a cidade é mais espalhada do que as demais com o mesmo tamanho, o que acaba por obrigar a empresa ter mais linhas , mais ônibus e mais motoristas, o que repre-senta mais gastos.

Outro fator está no fato de que o transporte alternativo na cidade ser organizado, o mototaxi funciona desde 1998 e conquistou uma parcela significativa de passagei-ros nestas duas décadas.

Aliado a isso está a chegada do Uber, que também dificulta, o tra-balho da empresa, pois é mais uma forma do cida-dão se locomover a baixo custo e acaba sendo mais uma alternativa de trans-porte para o trabalhador. Além do táxi que funcio-na desde década 70 no município.

Vale ainda destacar que a renda média do trabalhador rondonopo-litano aumentou nos últi-mos anos, possibilitando financiamentos a longo prazos de carros e motos e com isso, uma parcela da população deixou de andar de ônibus.

N a v e r d a d e , o transporte coletivo é vi-

tal em qualquer parte do Mundo, e dessa forma não é diferente em Rondonó-polis. O problema é que devido a precariedade do contrato, o serviço não é prestado com toda a exce-lência e isso de certo modo afugentou passageiros, a esperança é que com um novo contrato, o trans-porte passe a funcionar de forma melhor e com isso mais passageiros voltem aos ônibus.

"A esperan-ça é que com

um novo contrato, o transporte

passe a fun-cionar de

forma me-lhor e com isso mais

passageiros voltem aos

ônibus"

E. O. DOS SANTOS EDITORA & MARKETING EIRELLI

CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02 - Centro, Sob. Esq. com Otávio Pitaluga -

CEP: 78700-190 - Rondonópolis - MT

Fone: 3023 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

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DIAGRAMAÇÃO & ARTESidney Lucas Bernardo

SECRETÁRIA & DEPTO FINANCEIROEliane Oliveira

COLABORADORESRivian Dias (foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

Primeira Hora (site)Luis Carlos Vibrante (Foto)

DEPT. DISTRIBUIÇÃOWB Entregas

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As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

As condições de vida de muitos brasileiros estão longe do aceitável. A mo-radia é um dos problemas mais complexos. Por isso, o início de cada ano – por con-ta de questões climáticas – nos oferece suas previsíveis tragédias; ou seja, sempre há uma encosta pronta para desabar sobre vidas hu-manas. São as recorrentes mortes anunciadas do verão nacional.

Além dessas tragé-dias, o janeiro de 2013, p. ex., nos fez assistir, perple-xos, às consequências do incêndio na Boate Kiss. No total, 242 pessoas mortas de uma só vez. Feridas: 680.

Até ali – sem contar o extermínio de indígenas e africanos ao longo de sé-culos, fruto da ganância mercantilista vinda desde a entrada da Idade Moderna – aquele episódio era a nossa maior tragédia coletiva. Era o maior crime, humanamen-te cometido, contra tantos jovens que buscavam ape-nas alguns momentos de diversão. No massacre do Carandiru, em 1992, foram 111 mortos.

Assim, a capacidade de superarmos nossas tra-gédias com outras ainda maiores e mais chocantes parece ser algo com o que

teremos de conviver por muito tempo, afinal, vive-mos no país dos mais inima-gináveis improvisos e das impunidades.

Dito isso, ainda sem os devidos encaminha-mentos para a tragédia do rompimento da barragem em Mariana (MG), ocorri-da em novembro de 2015, tudo sob responsabilidade da Vale do Rio Doce, outra barragem, agora em Bruma-dinho, também em Minas, e sob as mesmas responsa-bilidades, ou irresponsabi-lidades, o país não para de contar mortos.

Até o momento em que escrevi este artigo, já eram 165 mortos. Outras 160 estavam desaparecidas, e sem chance de terem seus corpos encontrados para sepultamentos humana-mente dignos. No total, são 325 mortes, sem contar o rastro de destruição que os rejeitos minerais ainda vão deixando por quilômetros, matando tudo o que vão encontrando pela frente: animais, matas, plantações, campos, rios... Até o São Francisco está na rota dos riscos.

Em suma, não há como calcular tantos tipos de mortes. Não é possível compreender como os so-breviventes poderão se re-compor, social e emocional-mente. Em pleno século 21, o fruto dessa destruição é a mesma ganância que move-ra nosso passado colonial.

Pois bem. O saldo de janeiro de 2019 é inédito e revoltante. E mal janeiro se despediu, fevereiro che-gou e já nos fez assistir a mais uma tragédia, repito,

humanamente construída: dez adolescentes, enquan-to dormiam, foram carbo-nizados num alojamento conhecido como “Ninho do Urubu”, do Flamengo, no Rio. Alojamento que sequer tinha licença para ser habi-tado.

Aqueles meninos, quase todos pretos, assas-sinados em formado de incêndio acidental em con-tainers, lutavam contra suas origens econômicas. Como seus ídolos do futebol, os dez, já transformados em incipientes empresas que poderiam dar lucros incalcu-láveis no futuro, sonhavam “vencer na vida”. Com os seus pés que valiam ouro, queriam ajudar seus familia-res, em geral, paupérrimos, a tirar o pé da lama social.

E tudo isso já aconte-ceu em pouco mais de 40 dias de um ano que deverá nos ser penoso. E olhem que, politicamente, vivemos sob os auspícios medievais de “Deus acima de todos”.

Ironias à parte, ou-tras tragédias de comple-xas mensurações, também humanamente construídas, já estão sendo arquitetadas pelo atual governo contra o povo brasileiro, inclusive seus eleitores. De todas, destaco: a) a reforma da Previdência; b) o conjunto de ataques que virão às uni-versidades; c) as persegui-ções contra as minorias de nosso país.

Haja oração! Haja reza braba!

ROBERTO BOAVENTURA DA SILVA SÁ, Prof. de Literatura/UFMT; Dr. em

Jornalismo/USP - [email protected]

Tragédias acima de todos * POR ROBERTO BOAVENTURA

Salmos 37NÃO SE PREOCU-

PE demais por causa dos perversos! Não fique com inveja dos maus e pecadores.

Logo eles murcha-rão e secarão como a erva.

Em vez disso, con-fie no Senhor e procu-re fazer o bem; viva tranqüilamente em seu lugar e ponha a verdade em prática.

Faça do Senhor a sua grande alegria e Ele dará a você os de-sejos do seu coração.

Deixe nas mãos do Senhor tudo o que você for fazer. Confie nEle de todo o coração e Ele fará o que for ne-cessário.

Ele fará a sua justi-ça brilhar como a luz. Mostrará claramente a todos que você está com a razão.

Descanse no Se-nhor, espere paciente-mente pela sua ação. Não fique preocupado com os homens maus que conseguem su-cesso em seus planos perversos.

Deixe de lado essa raiva, abandone essa ira! Não perca a cabe-ça; isso só traz preju-ízo!

Esses homens maus serão destruídos, mas quem confia no Se-nhor receberá gran-des bênçãos já nesta vida.

Dentro em breve os maus vão desapare-cer. Mesmo procuran-do, você não encon-trará um sequer.

Mas quem se humi-lha perante o Senhor receberá bênção so-bre bênção e viverá na mais perfeita paz.

O homem mau faz planos para destruir o justo, cheio de ódio. O Senhor zomba dele porque sabe que o dia do castigo está se aproximando.

Os maus preparam suas espadas, seus arcos e flechas para destruir os humildes e pobres, para matar os que andam pelo ca-minho de Deus.

FRASES DIVINAS Salmos 23

"O Senhor é o meu Pastor e nada me faltará"

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11 a 17 de Fevereiro de 2019 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

Os deputados estadu-ais do Partido Social Liberal (PSL), Delegado Claudinei e Silvio Fávero, se reuniram na última terça-feira (12) e defi-niram que a liderança da ban-cada da legenda no Poder Le-gislativo será revezada entre os dois parlamentares.

“Conversamos com Nelson Barbudo, o presiden-te do PSL em Mato Grosso, e vamos revezar na liderança. Neste primeiro ano, o Silvio Fávero inicia como líder e, em 2020, serei eu”, declarou o deputado estadual, Delega-do Claudinei (PSL).

O deputado Claudinei nega ainda que haja qualquer tipo de ‘estranhamento’ com o deputado estadual, Silvio Fávero (PSL). “O PSL não está

rachado e estamos cami-nhando juntos, pensando no

fortalecimento da legenda. Esta primeira semana foi de

acomodações na nossa nova Casa e é ‘fake news’ qualquer tipo de ruído neste sentido”, ratifica o parlamentar.

O deputado estadual Silvio Fávero ressaltou que a definição da liderança foi um acordo em comum entre os dois e que não há qualquer desentendimento. “Somos parceiros, estamos no mesmo partido, o Claudinei é muito experiente e faz a diferença no PSL. Neste primeiro mo-mento, eu e Claudinei conver-samos e achamos melhor ago-ra eu ser o líder e ano que vem será ele. É um acordo e, assim por diante, vamos revezando. O Claudinei é um parceiro meu e nunca tivemos nenhuma di-vergência”, finalizou Fávero.

Fonte: PortalMT

O deputado estadual Thiago Silva – MDB, recebeu na última quarta-feira (13), em seu gabinete, em Cuiabá, Assem-bleia Legislativa uma comissão de representantes de regiões do médio norte do Estado.

O vereador e presidente do Sindicato dos Trabalhado-res Rurais de Confresa Vaglon Dinniz – MDB pediu ajuda do deputado na luta do município pela implantação do curso de medicina veterinária no IFMT de Confresa. Thiago entendeu a preocupação e afirmou que vai dar os devidos encaminha-mentos ao pedido. “O curso de veterinária tem grande campo em Confresa, uma vez que a base da economia na região é a pecuária. Vamos trabalhar jun-to ao IFMT, realizar um levan-tamento do custo e procurar a direção para buscar orçamento para implantação do curso”, conta.

O encontro também contou com a presença do pre-sidente municipal do MDB de São José do Xingu

Divanito Jerônimo da Costa, conhecido por Parru-da. A liderança procurou o parlamentar com o pedido de celeridade no projeto da feira coberta daquela cidade e saiu com uma reposta positiva. “Essa feira já tem o compromis-

so do deputado federal Carlos Bezerra para viabilizar a emen-da parlamentar. Vou conversar com o deputado e promover o máximo de celeridade para liberação dos recursos. Essa feira será um grande ponto de venda para os pequenos agri-

cultores de Confresa e cidades vizinhas”, explica Thiago.

A região ainda foi re-presentada por Wilson Lima, presidente da Associação do Distrito de Santo Antônio do Fontoura, que pertence a Confresa e faz divida com os municípios de São José do Xingu e Porto Alegre do Norte. A região abriga cen-tenas de famílias que vivem da agricultura familiar, foram assentadas no local pela re-forma agrária, mas até o mo-mento não receberam o títu-lo de posse da terra. “Vamos organizar a documentação e procurar o INCRA para saber como está este processo. Es-pero que essa questão seja re-solvida o quanto antes. Essas famílias precisam de tranqui-lidade para produzir e gerar renda e emprego”, conclui.

Ainda participou da reu-nião o engenheiro topográfico de Cana Brava do Norte, Mar-cos Logrado, que promoveu via o deputado Thiago Silva enca-minhamentos para INCRA.

O presidente Jair Bolsonaro e a equipe econômica do gover-no decidiram que a proposta de reforma da Previdência fixará uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para mulheres, com um período de transição de 12 anos. A proposta de reforma do sistema previdenciário será encaminhada ao Congresso na próxima quarta-feira (20).

As informações são do se-cretário especial de Previdên-cia, Rogério Marinho, ao final da reunião com o presidente,

no Palácio da Alvorada. Foram cerca de duas horas de reu-nião, com a participação dos ministros da Economia, Paulo Guedes; da Casa Civil, Onyx Lorenzoni; e da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Marinho disse que a equi-pe econômica defendeu uma idade mínima de 65 anos para homens e para mulheres. Já o presidente discordava da idade mínima das mulheres: queria 60 anos. Além disso, o tempo de transição desejado pelos

economistas era de dez anos, algo também negociado por Bolsonaro, que queria 20 anos de transição. No final, o consen-so ficou em 12 anos.

PRONUNCIAMENTODepois de assinar o texto

da reforma, na próxima quarta--feira, Bolsonaro vai fazer um pronunciamento à nação para explicar a necessidade de mu-dar as regras para aposentado-ria no país. “O presidente fará um pronunciamento à nação, explicando de que forma essa nova Previdência vai ser enca-

minhada ao Congresso para ser discutida. E esperamos que seja aprovada brevemente”, disse Marinho.

Segundo Marinho, os de-talhes da proposta só serão conhecidos na quarta-feira. “O presidente bateu o marte-lo e pediu para que divulgás-semos apenas algumas infor-mações. O conteúdo do texto vai ficar para o dia 20. Os deta-lhes da proposta serão conhe-cidos pelo Congresso Nacio-nal, até como uma deferência ao Parlamento”.

“Vamos revezar na liderança da banca-da do PSL”, afirma Delegado Claudinei

Deputado Thiago Silva atende de-mandas do norte de Mato Grosso

Governo propõe idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres

Todas as crianças matri-culadas na rede municipal de ensino deverão estar nas salas de aula até sexta-feira. A informação foi repassada pelo prefeito Zé Carlos do Pátio durante coletiva de im-prensa realizada última terça--feira (12). Acompanhado da secretária de Educação do município, Carmem Garcia Monteiro, o prefeito tratou sobre as reformas que a pre-feitura têm feito para melho-rar as condições das unidades e também de problemas na execução de obras.

Desde ontem (11), 62 unidades, entre creches e es-colas, já estão atendendo os alunos e apenas cinco apre-sentaram problemas e sus-penderem os primeiros dias de aula.

O prefeito comentou que tem enfrentado proble-mas com empresas que não estão cumprindo o contrato das obras de reformas. Em alguns desses casos teve que fazer um distrato e solicitou a limpeza dos materiais para que os alunos possam assistir

às aulas. A Escola Municipal Alcides Pereira dos Santos foi uma que teve a obra in-terrompida e terá que fazer licitação para contratação de uma nova empresa, porém as aulas também vão come-çar essa semana. No caso da Emei Cora Coralina, o muni-cípio vai fazer a cobertura e também os outros serviços que faltam para concluir a reforma.

Recentemente a Secre-taria Municipal de Educação recebeu uma equipe de en-genheiros que estão atuando exclusivamente para acelerar os projetos e obras nas uni-dades de educação para ga-rantir maior conforto para os estudantes e contribuir com a melhoria do ensino apren-dizagem.

Pátio lembrou que, para o início desse ano, foram refor-madas cerca de 30 escolas, está entregando livros, uni-formes e todos os materiais didáticos para os alunos. Para ampliar ainda mais a rede está construindo oito unida-des municipais de ensino.

O Projeto de Lei de autoria do vereador Rodrigo da Zaeli (PSDB) acrescenta mais um inciso ao Art. 17 da Lei nº 1.800/1990, que ins-titui o sistema tributário de Rondonópolis. O novo inciso concede isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), a todos os moradores de bair-ros de Rondonópolis que te-nham o acesso para veículos à residência prejudicados por mais de 15 dias úteis.

“O morador que se sentir prejudicado, poderá ir à Secretaria Municipal de Infraestrutura na prefeitura, protocolar o pedido de recu-peração da via e se dentro de 15 dias úteis esse pedido não for atendido, a rua não for arrumada, o morador poderá pedir a isenção do IPTU para o ano subsequente”, disse o vereador.

O vereador conta que há quase três anos que a manutenção das ruas não

pavimentadas da cidade está precária. E com isso, muitos moradores de bair-ros do município, como o Jardim das Paineiras, Oasis e Sagrada família, não con-seguem nem tirar o carro da garagem, e muitas vezes são os próprios moradores que arrumam as vias de acesso à residência. A ideia é que, se essas pessoas estão ten-do dificuldades para entrar em casa, e muitas vezes tem que gastar do próprio bolso para fazer a recuperação da via, que ela seja isenta desse imposto.

“Hoje o morador faz a reclamação e as pessoas en-gavetam como se não tivesse importância, e agora a prefei-tura vai começar a sentir no bolso. Do mesmo jeito que a gente acha que a prefeitura tem o direito de cobrar, ela também tem que ter a obri-gação de dar essa manuten-ção sempre que precisar”, falou Rodrigo da Zaeli.

Prefeito esclarece sobre início das aulas na

rede municipal

Projeto de Lei que isen-ta moradores de pagar IPTU tramita na câmara

APOSENTADORIA

VOLTA ÀS AULAS

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Rondonópolis Cidade Limpa – em breve quatro

novos ecopontos

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente vem de-senvolvendo o seu trabalho em Rondonópolis buscando uma maior conscientização da população sobre o descarte do lixo. Entrou em cena a car-tilha Cidade Limpa trazendo o personagem.

Limpinho, cartilha essa que foi distribuída em toda a rede educacional do mu-nicípio, e obteve excelente resultado, gerando conversas sobre o tema na escola e tam-bém em casa entre os familia-res. Visto que as campanhas educativas são instrumentos valiosos para a mudança de comportamento da socieda-de em todos os segmentos.

Lembrando que Ron-donópolis entrou numa fase histórica na questão ambien-tal, o Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis implantou o aterro sanitário, e deflagrou o Programa de Coleta Seletiva, atingindo inicialmente 35 bairros, além de escolas, órgãos públicos, condomínios e edifícios re-sidenciais, envolvendo para tanto as cooperativas de ca-tadores Nova Esperança e Coopercicla.

As questões do meio ambiente sobre tudo na área educativa e prática continu-am chegando também as associações de moradores, clubes de serviços, empresas e outros locais da cidade. O Secretário Municipal do Meio Ambiente, João Fernando Copetti Boherer (foto) ressal-tou a nossa reportagem que as quatro novas áreas onde estão sendo implantados os ecopontos estão localizadas no Distrito de Vila Operária, Bairro D. Osório, Distrito In-dustrial de Rondonópolis e Vila Paulista no antigo Clu-be Ypê. As campanhas edu-cativas são fundamentais, é uma grande oportunidade para que as crianças come-cem desde cedo a promo-ver atos de cidadania. Na idade adulta serão cidadãos mais conscientes dos seus direitos e deveres.

Comentou ainda, que as áreas que foram escolhi-das de acordo com requisitos legais, buscando garantir que não haja problemas ambien-tais ou de saúde para a po-pulação. “O município firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministé-rio Público do Estado(MPE) e assim estabeleceu um prazo de 180 dias para a implanta-ção dos novos quatro ecopon-tos e a desativação do Sagra-da Família. Devido as fortes chuvas que tem caído em Rondonópolis houve um atra-so nas conclusões, mas tudo deve estar pronto dentro de 30 a 40 dias.” Disse o Secretá-rio João Copetti.

Por Denis Maris

11 a 17 de Fevereiro de 2019 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

SEMMA

SEM RGA

CONCORRÊNCIANovas linhas de ônibus vão interligar municípios de MT

Mato Grosso passará a contar ainda este ano com novas rotas de ônibus inter-ligando as várias cidades do Estado. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) vai realizar em mar-ço o processo de contratação emergencial de empresas para operar o Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermuni-cipal de Passageiros estadual pelo período de seis meses.

No total, serão 13 lotes, divididos em oito mercados, contemplando várias regiões como Barra do Garças, Sinop, Tangará da Serra, Rondonópo-lis, Alta Floresta, Cuiabá, entre outros. A realização da con-corrência pública contará com apoio da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públi-cos Delegados do Estado de Mato Grosso (Ager-MT) e do Mi-nistério Público Estadual (MPE).

A divulgação do edital de licitação deve ocorrer em até 10 dias e a abertura da ses-são pública para entrega dos envelopes com proposta, ini-cialmente, está marcada para março com contratação ime-diata. A intenção do Governo do Estado com o processo é

regularizar o transporte inter-municipal, barrando a atuação de empresas que não têm con-trato formal.

Segundo o presidente da Comissão Especial de Lici-tação da Sinfra, Jossy Soares, a contratação emergencial para o modal irá seguir os mesmos moldes da licitação principal, porém com menos requisitos frente a procedimentos tradi-cionais.

“As exigências na emer-gencial serão menores. Não será pedido outorga das em-presas (aporte inicial) e nem grandes investimentos como garagens, por exemplo. O pro-cesso será mais simplificado até porque o período de operação do sistema será por seis meses, podendo fazer ao final uma nova contratação emergencial para que o serviço continue até que se faça a licitação e contra-tação definitivas”, explicou ele.

Soares acrescentou que o edital contemplará os 13 lotes de linhas de ônibus nas categorias Básica (Lote I) e Diferenciada (Lote II), que não foram contratados na concor-rência pública nº 01/2012. O serviço diferenciado integra as

chamadas linhas diretas, com paradas apenas em cidades po-los. Já no serviço básico os ôni-bus fazem paradas em diversas localidades, conhecido como “pinga-pinga”.

Atualmente apenas as rotas classificadas como merca-dos 1 (Cuiabá/Básico), 2 (Rondo-nópolis/Diferenciada) e 7 (Alta Floresta/Diferenciada) pos-suem contratos com o Estado. Na contratação prevista para março as rotas de Rondonópo-lis e Alta Floresta serão contem-pladas também com a modali-dade básica de transporte.

O presidente da Comis-são de Licitação, que conduzirá o processo licitatório juntamen-te com a Ager, destacou que vencerá a disputa aquela em-presa que oferecer menor valor de tarifa. “Para participar, basta estar em dia com poder público (certidões) e ter o mínimo de patrimônio exigido no edital. O Estado vai escolher a empresa que preste melhor o serviço e pelo menor preço ”, afirmou.

EMERGENCIALConforme explicou Jos-

sy Soares, o Governo estadu-al optou pela modalidade de contratação emergencial, sob

orientação do Ministério Públi-co do Estado (MPE), para evitar que ocorra paralisação do pro-cesso, como vem perpetuando desde 2012 devido a ações judi-ciais impetradas por empresas do setor que atuam no merca-do sem legalização.

“O MP percebeu que essas paralisações acabam be-neficiando quem está operan-do hoje o transporte de forma precária”, justificou ele, com-plementando que até agora o Estado já conseguiu derrubar mais de 100 liminares.

O presidente da Comis-são Especial de Licitação des-tacou ainda que a contratação é importante porque pela pri-meira vez a população mato--grossense vai ter disponível um serviço de transporte inter-municipal de qualidade legali-zado, com fiscalização definida.

“Hoje o poder público não pode exigir tudo que deve-ria das atuais operadoras (em-presas) porque não há contrato que estabeleça a relação entre as partes. É claro que existe a legislação do Direito do Con-sumidor e outras, mas quando há um contrato e uma base de cálculo, o poder público pode fazer exigências, regular a tarifa em busca da modicidade (valor mais justo), bem como cobrar investimentos das empresas”, ponderou ele.

Outro ganho para po-pulação é o barateamento da tarifa pelo fato de estar basea-da em estudo elaborado pelo Instituto Militar de Engenharia, o qual considera a otimização dos recursos.

“Anteriormente e, ainda hoje, as linhas de ônibus cortam todo o Estado, e são dispersas. Essa nova lógica de mercado concentrou os investimentos por regiões e, consequente-mente, as empresas terão me-nos custos. Isso possibilitará que a tarifa seja reduzida, ficando bem abaixo do que é praticada hoje”, garantiu Jossy Soares.

A Praça Brasil foi palco mais uma vez do movimento paredista na manhã da última terça feira 12 que envolveu a categoria dos Servidores Pú-blicos do Estado. Servidores públicos de Mato Grosso. A paralisação em protesto pela aprovação do pacote de medi-das já sancionado pelo gover-nador Mauro Mendes (DEM), dentre elas o congelamento do salário dos servidores, o par-celamento do pagamento do 13º salário aos aniversariantes de novembro e dezembro e a suspensão do pagamento da

Revisão Geral Anual (RGA). A paralisação aconte-

ceu por 24 horas e contou com a participação de servidores li-gados a ao menos cinco sindica-tos, dentre eles o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Públi-co de Mato Grosso (Sintep-MT). Sindicato dos Servidores do Meio Ambiente de Mato Gros-so (Sintema), Sindicato dos Pro-fissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), Sindica-to dos Servidores Públicos do Desenvolvimento Econômico Social (Sindes) e o Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde

de Mato Grosso (Sisma). As manifestações ocorreram em várias cidades de Mato Grosso, em Cuiabá um protesto foi re-alizado em frente ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Centro Político Administrativo

“O RGA Reajuste Geral Anual não foi pago pelo go-verno do Estado, e parcelou o 13º. Salário em 4 vezes, os salários em atraso, enquanto a Assembleia Legislativa do Esta-do de Mato Grosso recebeu 31 milhões de reais. Nós estamos indignados e fomos traídos pelo discurso de campanha do

governador ressaltou Suzimei-re Silva Martins representante do SISMA Sindicato da Saúde polo Rondonópolis. Antutérpio Dias Pereira professor da esco-la EMOP e liderança da Associa-ção dos Negros em Rondonó-polis, ressaltou que esse é um infeliz quadro que se repete a cada ano que passa. “Os po-líticos se utilizam do discurso para ganhar votos e depois se viram contra a população que o elegeu, é uma falta de caráter.” Comentou o professor

Por Denis Maris.

Servidores Públicos Estaduais paralisaram atividades por 24 horas

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Para readequar contra-tos herdados do ex-presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério de Infraestrutura quer permitir um aumento médio de até 25% dos pedá-gios para sete rodovias no Su-deste e no Sul.

Em alguns casos, como o da Fernão Dias, que liga São Paulo a Belo Horizonte, o rea-juste pode chegar a 58%.

As concessionárias res-ponsáveis pelas estradas en-frentam desequilíbrio finan-ceiro e alegam não conseguir investir R$ 7 bilhões em obras

de melhoria previstas nos con-tratos.

A Arteris, que tem como sócias a espanhola Ar-betis e a canadense Brook-field, precisa honrar com R$ 4,6 bilhões para cumprir exi-gências como duplicações, faixas adicionais, sistemas de controle e monitoramento em cinco vias.

Outras duas empresas, Acciona e Triunfo, teriam de arcar com mais R$ 2,4 bilhões para melhorias em duas es-tradas.

Simulações indicam

que a proposta de aumen-to do pedágio poderia gerar R$ 600 milhões por ano às concessionárias Planalto Sul, Fluminense, Fernão Dias, Ré-gis Bittencourt e Litoral Sul, controladas pela Arteris, valor que seria suficiente para os in-vestimentos.

O ministro de Infraes-trutura, Tarcísio de Freitas, afirmou à Folha que "há espa-ço para aumento" até maior de tarifa em rodovias que não têm mais obras programadas.

"Nessas estradas, há pedágios muito baixos, sem

investimentos previstos, e queremos autorizar aumento.

A questão é saber se a população não aceita pagar um pouco a mais para ter uma terceira faixa, por exemplo. Para isso, vamos fazer consul-ta pública."

Na Fernão Dias, o pedá-gio poderia, segundo cálculos parciais, saltar de R$ 2,40 para R$ 3,80, que faria frente a R$ 1,2 bilhão em investimentos.

Na Régis Bittencourt, que liga a capital paulista ao Sul e é uma das rodovias com maior tráfego de carga do país, a exigência de investimento é de pelo menos R$ 1,1 bilhão.

A tarifa nessa estrada poderia passar, ainda na ava-liação de técnicos, dos atuais R$ 3,20 para R$ 4 (25%).

Existem rodovias, como a BR-116 (PR/SC), da Autopista Planalto Sul, que precisam realizar R$ 383 mi-lhões em investimentos, mas o pedágio nessa via já é eleva-do (R$ 6,50), deixando pouca margem para correções. Com uma tarifa de R$ 7, a BR-393 (Rodovia do Aço), administra-da pela K-Infra, também tem pouco espaço de manobra.

Segundo os técnicos do ministério, na média, soman-do a tarifa das sete estradas, seria possível ampliar em até 25% a receita dos pedágios.

A dor de perder um ente querido, sabemos, é muito grande; suas dificul-dades se multiplicam emo-cional e materialmente. Em meio às emoções penosas, ainda temos de encontrar meios econômicos de se-guir em frente sem um pai, uma mãe, um companheiro ou companheira… As con-tas podem se amontoar e nos desesperar quase tanto quanto a perda.

Por isso é importan-te saber que é possível, sim, sacar o FGTS de uma pessoa que faleceu, isso sem antes passar pelo penoso (e demo-rado) processo de inventário, nem esperar pelo calendário

de saques que costuma ficar entre março e abril.

Segundo a Lei 6.858/88, os valores devidos

pelo empregador ao empre-gado, além de FGTS e PIS/PA-SEP que não forem recebidos em vida, poderão ser sacados

pelos dependentes habilita-dos junto ao INSS ou, na sua falta, pelos seus sucessores, por meio de um alvará judicial.

Ou seja: por meio de um processo rápido e extre-mamente simples, é possível pedir à Caixa Econômica Fede-ral o pagamento dos valores que não tiverem sido sacados pelo falecido.

Para tanto, é preciso a certidão de dependentes do INSS, um atestado de óbito e os documentos de identi-ficação pessoal dos habilita-dos (ou, na sua, ausência, dos herdeiros), além do número de PIS/PASEP do falecido.

Fonte: Jornal Contábil

Com as oscilações no mercado de trabalho e na economia, muitos brasileiros tiveram que se reinventar para dar conta dos compro-missos do dia a dia. Trabalhar por conta própria e abrir o próprio negócio se tornou uma boa solução, atraindo óti-

mos resultados e criando uma série de oportunidades. Uma delas é a de se tornar um mi-croempreendedor individual (MEI), forma fácil e rápida de se obter o CNPJ, garantindo formalidade, estabilidade e uma série de benefícios.

De acordo com o levan-

tamento da MEI Fácil, platafor-ma digital para quem já é ou quer se tornar um microem-preendedor individual, os bra-sileiros têm encontrado essa saída para seus respectivos ne-gócios: em 2018 houve cresci-mento de 18% na abertura de CNPJs deste tipo no País, algo

próximo a 2 milhões de cadas-tros feitos, recorde absoluto no setor, se comparado aos 1,7 milhão novos cadastros aber-tos em 2017.

Além de ter o CNPJ, o MEI garante benefícios ao mi-croempreendedor, como, por exemplo: ampliar as formas de pagamento e recebimento, maior chance de se conseguir um empréstimo, emissão de notas fiscais, contribuição para o INSS de forma simples, entre outras vantagens.

Ao ampliar as possibi-lidades do negócio, tornar-se microempreendedor individu-al tem sido uma tendência no País, conforme indica Rodrigo Salem, sócio-fundador da MEI Fácil, destacando o quanto tende a ser vantajoso aderir ao modelo. "Muitos trabalhado-res acabam perdendo possibi-lidades de negócio por não se-rem regularizados. Emitir nota fiscal e oferecer outras formas de pagamento são pontos im-portantes para que o serviço se torne atrativo, alcançando mais consumidores", afirma.

Número de novos CNPJs de microempreendedo-res cresce 18% em 2018, aponta pesquisa da MEI Fácil

Pedágio pode ficar 25% mais caro nas rodovias federais

TRABALHISTA - Como sacar FGTS do meu ente querido falecido?

Produção industrial de dezembro em MT

bate recorde

A indústria mato-gros-sense apresentou a melhor produção para o mês de de-zembro desde 2011, revela a pesquisa Sondagem Industrial divulgada nesta quarta-feira (06/02) pela Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt). O indicador de produção registrou em dezembro 44,6 pontos, resul-tado mais próximo da linha divisória dos 50 pontos.

A pesquisa, que é rea-lizada mensalmente em par-ceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou queda de 1,9 pon-to em relação a novembro de 2018. Segundo o estudo, isso “pode estar relacionado com a sazonalidade do setor industrial”. Ao comparar a produção industrial entre os meses de dezembro de 2018 com o de 2017, observa-se aumento de 1,1 ponto.

Em dezembro, a utili-zação da capacidade instala-da, que é o nível de uso do parque fabril, se manteve em 63% - mesmo resultado de novembro e 4 pontos per-centuais acima do registrado em dezembro de 2017. O índice do emprego industrial caiu para 47,4 pontos no mês passado, mas a média anual superou os anos de 2016 e 2017 ao atingir 48,9 pontos. Os indicadores variam de zero a 100 pontos, acima dos 50 demonstra aumento e abaixo queda.

Expectativas – Na Son-dagem Industrial, todos os indicadores referentes às ex-pectativas dos empresários ficaram acima dos 50 pontos,

o que demonstra o otimismo dos industriais. Eles se mostra-ram confiantes em relação ao aumento da demanda e con-tratação de pessoal, respecti-vamente 59,1 e 57,4 pontos. Essa perspectiva pode ajudar a recompor os estoques, que caíram em dezembro para 44,1 pontos, e o nível de esto-que planejado também regis-trou queda ao ficar em 46,4 pontos. Em relação à compra de matéria-prima, a expecta-tiva saltou de 51,7 para 56,7 pontos, enquanto a intenção em exportar os produtos se manteve em 52,3 pontos.

“Continuamos com os mesmos problemas, como a alta carga tributária, apon-tada na pesquisa como o principal entrave do setor industrial. Contudo, as pers-pectivas estão melhores do que novembro e dezembro, talvez em função dos novos governos e novas medidas esperadas. Esse otimismo é muito importante porque nos faz pensar em investi-mento. Esperamos seguir nessa tendência de alta e que a economia se recupere”, ava-liou o vice-presidente do Sis-tema Fiemt, Sérgio Antunes.

Situação financeira das empresas – A pesquisa constatou uma piora na situ-ação financeira das empresas no quarto trimestre ao mar-car 47,9 pontos e uma que-da na margem de lucro ope-racional, que ficou em 43,5 pontos. O acesso ao crédito subiu para 42 pontos, mas ainda abaixo da linha dos 50 pontos. Já o preço da maté-ria-prima atingiu 57,3 pontos.

E

11 a 17 de Fevereiro de 2019 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

SOBRE A MEI FÁCIL A MEI Fácil foi fundada

em janeiro de 2017 com o ob-jetivo de ser a grande parceira do microempreendedor indivi-dual. A empresa já atende mais de 500 mil empreendedores e oferece auxílio em processos como a obtenção de CNPJ,

notas fiscais, além de serviços financeiros simplificados e de baixo custo. Ela foi recente-mente premiada pela Univer-sidade de Columbia, nos EUA, como referência global em ne-gócios de impacto, primeira vez que uma startup da América Latina ganha o prêmio.

Page 6: OLHA REGIONAL 6 · 2019. 2. 17. · ®6 MATO GROSSO FOLHA REGIONAL ANOS Rondonópolis, 11 a 17 de Fevereiro 2019 EDIÇÃO 630 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

Um atacante rápido, que joga tanto pelo lado di-reito como pelo esquerdo do campo, virou uma das atrações do Campeonato Goiano deste ano, trata-se do jogador Michael, que tem como cidade natal o município de Poxoreu.

O que chama a aten-ção é a eficiência do ata-cante, em seis jogos pelo Goianão deste ano, o joga-dor fez cinco gols e tem vi-rado uma espécie de xodó da torcida esmeraldina. O sucesso do poxoreense é tamanho que parte da mí-dia da capital de Goiás já o apresenta com novo Tú-lio, em uma referência ao ex-jogador do clube, Túlio Maravilha, que começou no Goiás e fez sucesso em grandes clubes do Brasil e ficou famoso por ter chega-

do a marca dos mil gols. A tradição da camisa

nove do Goiás é pesada, pois além de Túlio outros artilhei-ros como Dill, Dimba e Sou-za, que foram destaques em edições anteriores do Cam-peonato Brasileiro, fizeram sucesso dentro e fora do país.

Por outro lado, Micha-el pode ficar pouco tempo na equipe goiana, pois o San-tos que é comandando pelo argentino Jorge Sampaolli está de olho no jogador, o Goiás inclusive já recusou uma oferta de R$ 14 milhões do Peixe pelo atleta.

O Cruzeiro é outro gi-gante do futebol brasileiro que também está monito-rando e acompanhando o atleta. Michael foi contrata-do pelo Goiás após o Cam-peonato Goiano de 2017, quando fez cinco gols em 13 jogos pelo Goianésia. Ele também havia atuado apenas no Sub - 20 do Goiâ-nia. O jogador tem contrato com o Goiás até 2022 e o va-lor da multa rescisória , por outro lado, não teve o valor divulgado.

EXEMPLOA atuação de jogador

pode repetir o feito de ou-tro mato-grossense, o ata-cante Diogo Galvão, o Dio-gol, que na temporada de 2010, foi artilheiro do Goia-não, marcando 15 gols, pela equipe Trindade. Diogol foi um dos ídolos do União Es-porte Clube.

11 a 17 de Fevereiro de 2019página 6 GERAL Jornal Folha Regional

COMBATE DEDETIZADORA LTDA-ME, CNPJ: 08.004.371/0001-53, torna público que requereu a Se-cretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA)/Rondo-nópolis-MT a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO), para a atividade Imunização e Controle de Pragas Urbanas e Limpeza, situada a Av. Paulo F. Barem Campos, nº 836, Vila Mineira, Rondonópolis/MT.

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YARA BRASIL FERTILIZANTES S/A. Torna público que re-quereu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Renovação da Licença de Operação, para fabricação de adubos e fertilizantes, localizada à Rua Nato Vetorasso, 1.301, Pq. Ind. Fabrício Vetorasso Mendes, Rondonópolis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental.

RODOBELO TRANSPORTES RODOVIÁRIOS LTDA. Torna público que requereu à Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA, a Licença de Operação, para posto de abastecimento de combustíveis com oficina mecânica para frota própria, à Rodovia BR 364, Gleba 05, zona urbana do município de Rondonópolis – MT. Não foi determinado estudo de impacto ambiental

CRISTIANO FERREIRA DA SILVA ME, cujo Nome Fan-tasia é “BOM DIESEL BOMBAS INJETORAS” (CNPJ n° 11.623.773/0001-40), torna público que requereu junto à SEMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a Li-cença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO) para a atividade de Manutenção e Repara-ção de Veículos Automotores, instalado na Rua Fernando Correa da Costa, n° 2150, Quadra 02, Lote 02, Jd. Guanaba-ra – I PTE, CEP 78.705-600, município de Rondonópolis/MT.

Jogador de Poxoréu vira destaque do Goiás e chama atenção do Santos

Natural do Estado do Ceará, mais precisamente da cidade de Campos Sales veio ao mundo em uma região rural chamada Sitio João Bezerra. Vamos conhecer um pouco mais desse cida-dão vendedor que se tornou líder comunitário, o popular Chico Costa que muito tem contribuído para o desen-volvimento comunitário em Rondonópolis.

Jornal Folha Regional: Como foi a sua convivência durante a infância na lo-calidade João Bezerra no Ceará?

Chico Costa: Meu pai Antônio de Ferreira de Souza, era tropeiro e constantemente saia da região rural para a ci-dade com a carroça carregada de mantimentos, arroz, feijão, milho e de lá trazia sal, açúcar e vários produtos que os mo-

radores do Sitio João Bezerra precisavam para sobreviver. Ele fazia o intercâmbio rural e era muito feliz naquilo que fazia. Minha mãe Maria Cos-ta de Souza, atuava no lar e mantinha toda atenção para que não faltasse nada para os filhos, eu e meu irmão Manoel Bibiano de Souza.

JFR: Quais as suas maiores recordações de infância?

Chico Costa: Na ver-dade, eu fui criado por um cidadão de nome Bibiano Martins de Souza, uma pes-soa extraordinária, que eu considero sempre como um segundo pai. Desde a infância eu sempre fui preocupado com os laços familiares, fui conhecer o meu pai legítimo aos 18 anos de idade. Meu pai legítimo me ajudou muito me orientou, ajudou a traçar

os caminhos da minha vida. Aos 10 anos de idade entrei para a escola cheguei até a 4ª. série do ensino que hoje é chamado fundamental. A minha mãe Maria Costa de Souza tinha descendência portuguesa e italiana, o meu tinha uma descendência de índios. Quando eu completei 19 anos fui conhecer a minha avó, mãe do meu pai uma índia com 105 anos de idade totalmente lúcida e saudável. Essa é a mais forte lembrança que eu tenho até hoje que começou no meu tempo de infância.

JFR: Como se desenro-laram as suas atividades no decorrer da vida até chegar aqui no Estado de Mato Grosso na nossa querida Rondonópolis?

Chico Costa: No final de 1969 eu estive em São Paulo capital, fui com aquela ilusão e sonho de todo o nordestino de vencer na vida naquele grande centro. Mas eu não gostei da cidade fiquei lá du-rante alguns dias. De fui para Minas Gerais para a cidade de Governador Valadares, de lá fui a cidade de Juiz de Fora onde comecei a traba-lhar numa empresa chamada Crediário União de Bordados. Nessa empresa eu fui repre-sentante comercial, e comecei a minha carreira de vendedor.

JFR: Como você avalia a profissão de vendedor, que você começou aparen-temente por acaso?

Chico Costa: A profissão de vendedor abriu as portas para os meus sonhos, eu queria conhecer novos lugares novas cidades, eu sempre fui arrojado, mas nunca tive orgulho e nem mania de grandeza. O diretor da empresa chamado Chiqui-nho Dalila me fez o convite

para representar a empresa em Belém do Pará onde fiquei durante um ano. Era a vida que eu queria, eu sempre gostei de desafios, em Belém do Pará surgiu um outro convite, desta vez para Mato Grosso.

JFR: Em que ano você chegou a Rondonópolis?

Chico Costa: Eu cheguei nesta querida cidade de Ron-donópolis no dia 8 de Janeiro de 1971, e logo me hospedei num hotel que hoje não existe mais, o Hotel da Sogra na Av. Cuiabá. EU sempre amei o ser-viço comunitário não sei viver sem ele, ressaltando que esse hotel ficava bem na esquina onde é hoje o Banco Bradesco, em tempos recentes era uma agência do Santander. Mas eu precisava ir a capital mato--grossense e fui na Marechal Rondon num estabelecimento que vendia de tudo, o Bar do

Roxinho fui perguntar o horá-rio do ônibus e o moço disse: “A baleia sai as 8hs” eu me es-pantei e comecei a rir, pensei o homem esta de brincadeira comigo, depois descobri que a Baleia era também o nome da empresa.

JFR: Nesse período em que você está aqui em Rondonópolis muitas realizações aconteceram fale um pouco sobre esses eventos:

Chico Costa: Eu estou em Rondonópolis nesta ida-de maravilhosa há 48 anos, gosto muito da música do Olímpio Alvis “Rondonópolis” nas minhas veias também corre um Rio Vermelho. Aqui em Rondonópolis eu trabalhei durante 8 anos na profissão de vendedor, em 1988 eu tive a minha primeira participação no Conselho Comunitário das Associações de Moradores.

JFR: Em 1988 você começou a se entrosar e a se destacar como liderança comunitária, como aconte-ceu essa escalada, foi por acaso?

Chico Costa: Deus me deu essa missão de ser líder comunitário é a minha grande paixão na vida, em 1989 me tornei presidente do Bairro Jardim Ipanema e lá permane-ce por três mandatos. Aquela região era muito carente, não tinha postes nas ruas a noite era uma escuridão, os moradores pediam um posto de saúde, e na medida do possível e com o apoio da co-munidade e do poder público as coisas foram acontecendo e o bairro evoluiu. Em 2001 fundei a UNISAL “União das Associações de Moadoress da região da Vila Salmen, fato que ocorreu juntamente com um grupo de comunitá-

“Eu cheguei nesta queri-da cidade de Rondonópo-lis no dia 8

de Janeiro de 1971, e logo

me hospedei num hotel

que hoje não existe mais, o Hotel da

Sogra na Av. Cuiabá. Eu

sempre amei o serviço co-munitário,

não sei viver sem ele.”

Francisco Costa de Souza De vendedor de produtos artesanais a líder comunitá-

rio e fundador dos CONSEGS em Rondonópolisrios dentre eles o vereador Adonias. Os bairros Pedra 90, Ana Carla e Parque Uni-versitário não tinham agua e nem luz elétrica.

JFR: Fale um pouco sobre a criação dos Con-segs – Conselho Comuni-tário de Segurança?

Chico Costa: A socie-dade rondonopolitana em suas comunidades preci-sava se organizar também setor segurança, foi então que em 28 de Maio de 2004 foram criados os Consegs do Distrito de Vila Operária e na região Salmen. Hoje estou atuando como vice--presidente do Comando Central do Conseg e temos como presidente o compa-nheiro Valdir Farinha. Atuo também no cargo de diretor regional da União dos Con-segs de Segurança Pública de Mato Grosso.

JFR: Para encerrar-mos esta entrevista des-de já agradecemos a sua atenção: O que represen-ta a família para o Chico Costa, e à quem você gostaria de agradecer?

Chico Costa: A fa-mília é a grande célula da sociedade, do primeiro casamento eu tenho qua-tro filhos: Erinalda Costa, Antônia Edivânia, Ademar Costa e Francisco Ednaldo. Tenho 9 netos, no segundo casamento com Iracelda Gomes temos 2 filhos João Paulo e Clelia Keli. Eu agra-deço aos meus familiares, ao Valdir Farinha, Rubens Pereia, Toninho do Guarujá, Adonias Fernandes, José Pedrassa e a todos que nos ajudaram a desenvolver o nosso trabalho em be-nefício das comunidades rondonopolitanas.

por Denis Maris

ESPORTE

Page 7: OLHA REGIONAL 6 · 2019. 2. 17. · ®6 MATO GROSSO FOLHA REGIONAL ANOS Rondonópolis, 11 a 17 de Fevereiro 2019 EDIÇÃO 630 VALOR R$ 3,00 CORTESIA DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX

Desde o dia 21 de ja-neiro a Prefeitura de Rondo-nópolis está fazendo o cadas-tro e o recadastramento dos estudantes que pretendem ir até a unidade escolar com auxílio do transporte público utilizando o benefício do Pas-se Livre do Estudante duran-

te o ano de 2019.Os estudantes interes-

sados em receber o benefício devem ficar atentos por que a Prefeitura elaborou um calendário para fazer e os novos cadastros e os recadas-tramentos. Para os estudan-tes da Rede de Ensino Mu-

nicipal, Estadual e Privada o prazo para o cadastramentos e recadastramentos vai até o dia 29 de março.

A partir do dia 25 des-se mês é a vez dos estudan-tes do Instituto Federal de Mato Grosso - IFMT, campus Rondonópolis. O prazo para

esses fazerem a solicitação do passe livre segue até o dia 24 de fevereiro.

Para aqueles que já es-tão na faculdade, ou seja, ma-triculados na rede federal de ensino superior - Universida-de Federal de Rondonópolis (UFR), o período vai de 22 de abril até 15 de julho.

A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, ór-gão que controla a emissão do passe livre, solicita que o pretendente ao passe li-vre leve no dia do cadastro/recadastro: declaração de inexistência de vaga nas ins-tituições escolares públicas situadas a uma distância míni-ma de dois mil metros de sua residência; fotocópia do com-provante de matrícula carim-bado e assinado, constando data de matrícula, curso, perí-odo, série e turno; fotocópia do comprovante de endere-ço atualizado; fotocópia do documento de identificação do pretendente ao benefício;

11 a 17 de Fevereiro de 2019Jornal Folha Regional página 7EDUCAÇÃO & CULTURA

Estudantes devem fazer o cadastro ou recadastro para garantir o Passe Livre

GRATUIDADE

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixei-ra (Inep) anunciou que 46 participantes do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Ex-pedidos por Instituições de Educação Superior Estran-geira (Revalida) 2017 terão de refazer a prova no pró-ximo dia 10 de março, em Brasília.

Segundo o Inep, a prova será reaplicada por-que foi constada uma ir-regularidade “de natureza ainda não esclarecida, que inviabilizou a gravação da avaliação, das estações 1 e 6, em uma sala” do teste no Hospital Universitário de Brasília. Os médicos que farão o Revalida no-vamente representam 4% dos 947 que prestaram o exame em novembro do ano passado.

O Inep informou que, no último dia 8 de fevereiro, foi avisado do problema e acionou a Polí-cia Federal “para apuração dos fatos, que pode indi-car imperícia, imprudência, negligência ou dolo nos procedimentos adotados”. A prova de Habilidades Clí-nicas foi aplicada pelo Cen-tro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).

Conforme o Inep, os custos de toda a rea-plicação, incluindo deslo-camento, hospedagem e alimentação dos 46 partici-

pantes serão integralmen-te cobertos pelo Cebraspe, sem ônus para o instituto. O Inep vai notificar os par-ticipantes afetados.

ResultadosNa prova de Habili-

dades Clínicas, o médico percorre dez estações para resolução de tarefas sobre investigação de história clínica, interpretação de exames complementares, formulação de hipóteses diagnósticas, demonstra-ção de procedimentos mé-dicos e aconselhamento a pacientes ou familiares.

Para o Inep, o pro-blema na aplicação da pro-va prejudica o desempe-nho dos 46 participantes, “uma vez que o edital do Revalida 2017 prevê que, em cada estação, todos seriam submetidos a uma avaliação presencial e a ou-tra com base nas filmagens produzidas”.

Além disso, a apre-sentação de recursos con-tra o resultado preliminar fica prejudicada, “tendo em vista que os participan-tes que fizeram as provas nos citados módulos não terão as suas filmagens disponíveis para funda-mentar” a contestação.

O exame sustenta o processo de revalidação dos diplomas de médicos formados no exterior, feito por algumas universidades públicas. O Revalida desti-na-se a brasileiros e estran-geiros que querem exercer a profissão no Brasil.

Médicos farão o Reva-lida no próximo dia 10

de março

Mais dois cursos do "Qualifica Rondonópolis" são finalizados

Unidades de Educação começam a re-ceber coletores de resíduos recicláveis

A Prefeitura de Ron-donópolis, por meio da se-cretaria municipal de Pro-moção e Assistência Social, finalizou a formação de mais três turmas dos cursos pro-fissionalizantes: salgadeiro e operador de computador. O ato de encerramento, que

contou com a presença do prefeito Zé Carlos do Pátio, ocorreu na Escola Estadual Stella Maris, no bairro Edel-mina Querubin.

Os cursos, que for-maram 40 pessoas - sendo 30 delas como operador de computador e dez de sal-

gadeiro -, foram oferecidos pelo Programa Qualifica Rondonópolis 2, lançado em junho do ano passado pela prefeitura de Rondonópo-lis com o objetivo de gerar oportunidades de emprego e renda, em diferentes áre-as, para milhares de famílias

que residem nas comunida-des mais carentes da cidade. O encerramento do progra-ma está previsto para março próximo. Até o momento, cerca de 600 pessoas já re-ceberam os certificados de qualificação pelo programa.

Sob a responsabilida-de da secretaria municipal de Promoção e Assistência Social, ao todo, pelo Quali-fica Rondonópolis 2 foram abertas 1,5 mil vagas para qualificação gratuitamen-te em 40 tipos de cursos de segmentos como: alimentos, construção civil, vestuário e informática.

Segundo a secreta-ria municipal de Assistência e Promoção Social, Marcia Rotilli, os cursos são direcio-nados para população em vulnerabilidade, beneficiá-rios de programas sociais, jovens em busca do primei-ro emprego e trabalhadores desempregados.

Incentivar a coleta se-letiva e aumentar os pontos de coletas de materiais re-cicláveis. Esse é o objetivo do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sanear e Secretaria Muni-cipal de Meio Ambiente – Semma com a instalação de coletores em instituições de ensino e outros órgãos pú-blicos da cidade. O Palácio da Cidadania, sede da Prefei-

tura, foi o primeiro local a re-ceber o coletor e a equipe do Sanear iniciou a distribuição nas unidades de educação.

A Escolas Municipais Firmício Alves Barreto, Mel-chiades Figueiredo Miran-da, Alfredo de Castro entre outros, estão com os seus coletores devidamente insta-lados e prontos para recebe-rem os materiais recicláveis. “No ano passado fizemos inú-

meras palestras nas escolas e, na oportunidade, pude con-versar com cada diretor que se colocou à disposição do projeto. Neste ano, com tudo funcionando, começamos a efetivar a instalação dos cole-tores, a fim de facilitar a vida dos trabalhadores da coleta, bem como, instigar a comu-nidade a reciclar”, explicou a educadora ambiental do Sa-near, Patrícia Karina Barbosa

Ereio.Ao todo, serão insta-

lados 500 coletores e outros pontos de grande circulação de pessoas e fácil acesso também estão na lista para receber coletores, como o Horto Florestal, 18ª Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) e o Arquivo Público Municipal, além de outros órgãos públicos municipais e estaduais. O responsável pela retirada dos materiais em todos os pontos é a co-operativa Nova Esperança, formada por catadores que antes atuavam no lixão, sem nenhuma condição de saúde e segurança.

O gerente de educa-ção ambiental da Semma, Higor Hoffmann, ressaltou que podem ser descartados nos coletores apenas papel, plástico e metal, desde que estejam secos. Materiais ele-trônicos podem ser descar-tados na Semma que fica na Avenida Poguba, em frente ao Horto Florestal e também no Mesa Brasil, localizado nos fundos do Sesc.

documentos de comprova-ção de renda, cartão bolsa família, carteira de trabalho e/ou holerite, PROUNI; e foto digitalizada, no momento do cadastramento realizado pela Setrat.

Rodrigo Metello, se-

cretário de Transporte e Trânsito do município, res-saltou que serão distribuídas, entre as 13:00 e as 16:00, 40 senhas de atendimento, in-clusive os preferenciais, a fim de agilizar o lançamento dos dados no sistema.

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11 a 17 de Fevereiro de 2019 GERALpágina 8 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Após 13 dias, bombeiros localizam corpo de ex-morador de Mato Grosso

Sanear conta com serviço gratuito de recolhi-mento de animais mortos em vias públicas

O corpo do ex-morador de Mato Grosso, João Paulo Pizzani Mattar, de 37 anos, que estava entre os 205 de-saparecidos após o rompi-mento da barragem Mina do Córrego do Feijão, em Bru-madinho, região metropoli-tana de Belo Horizonte (MG), foi encontrado e reconheci-do por familiares na últma quinta-feira (7).

A informação foi confir-mada ao MidiaNews por Ro-bson Pizzani, primo de João Paulo.

De acordo com ele, o corpo será sepultado ainda na última quinta-feira (7), às 17h, em Brumadinho, onde ele morava com a mulher Ro-silene Ozório Pizzani Mattar.

Rosilene também era funcionária da mineradora e estava trabalhando no mo-mento do rompimento da

barragem.O corpo de Rosilene foi

encontrado e sepultado na quarta-feira (30).

João Paulo viveu em Are-nápolis (a 259 km de Cuiabá) por 22 anos. Em 2005, ele passou em um processo se-letivo para trabalhar na Vale, como mecânico, e se mudou para Minas Gerais. Posterior-mente, passou a atuar no se-tor administrativo.

Na terça-feira (5), a irmã de João Paulo, a enfermeira Jannaina Pizzani – que atual-mente mora em Cuiabá - fa-lou sobre a procura pelo cor-po do irmão.

De acordo com ela, João Paulo foi visto pela última vez almoçando no refeitório da mineradora.

“No dia do rompimento da barragem, meu outro irmão e uma prima avisaram que vi-

ram ele almoçando no refei-tório”, contou.

Tragédia de Brumadinho O rompimento da barra-

gem da Vale em Brumadinho, no início da tarde do dia 25 de janeiro, causou uma grande avalanche de rejeitos de mi-nério de ferro.

No momento do acidente, as sirenes de alerta não fo-ram tocadas, o que contribuiu para o grande número de mortes na tragédia, uma vez que as pessoas não foram avi-sadas para adotar os procedi-mentos de segurança. O alar-me provavelmente não tocou em razão da rapidez em que tudo aconteceu.

Até o momento 150 mor-tes já foram confirmadas e 182 pessoas ainda estão de-saparecidas, sendo que 134 corpos já foram encontrados e identificados.

Muitos são os animais abandonados ou de rua que morrem na nossa cidade,

bem como, muitos são os que descartam, depois de mor-tos, seu animal de estimação

em terrenos ou a beira das estradas. Esse descarte incor-reto pode gerar alguns preju-ízos para a população, pois se esse animalzinho estiver doente, com leishmaniose, brucelose, raiva e bactérias desconhecidas, essas são fa-cilmente espalhadas, por isso a importância da destinação correta deles.

O serviço de recolhi-mento de animais mortos da Prefeitura de Rondonó-polis, funciona por meio do Serviço de Saneamento Am-biental da cidade (Sanear), que além de responsável pela rede de abastecimento de água e de esgoto, tam-bém responde pela coleta e triagem dos diferentes tipos de resíduos da cida-de. Este serviço não é muito conhecido pela população, tanto que a empresa de coleta tem recolhido cerca de 15 animais por mês, um número pequeno, segundo o Diretor Técnico da autar-quia, Hermes Ávila.

“Poucos sabem onde procurar quando se depa-ram com animais mortos

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em via pública ou em outros pontos da cidade, como ter-renos baldios. O Sanear não consegue identificar todos os casos, por isso pedimos que a população nos ajude neste sentido, pois a cole-ta com menos de 24 horas facilita o serviço da empre-sa e o descarte correto do animal, que deve ser feito em um espaço reservado no Aterro Sanitário. Após esse período de 24 horas, a decomposição avançada do animal gera dificuldade no manejo e transporte, obrigando, muitas vezes, a equipe a enterra-lo no local encontrado”, explicou.

Ele lembrou ainda que o Sanear só recolhe animais encontrados em locais pú-blicos. “Essa é a finalidade, zelar pelo bem-estar de to-dos. Não podemos recolher animais em residências par-

ticulares. Neste sentido, pe-dimos que o dono do animal procure clínicas particulares que auxiliem neste descarte. O Sanear também não reco-lhe animais vivos, soltos nas vias públicas. Para isso, há outros órgãos da prefeitura”.

Caso veja um animal morto, o serviço de remo-ção do Sanear é contatado

por meio do número 0800 647 2442, pelo WhatsApp (66) 9 9984-9090, pelo site oficial (http://sanearmt.com.br/ouvidoria/) ou em uma das quatro agências comerciais da autarquia: bairro Parque Universitário, Vila Operária, Caixa D’agua e no Ganha Tempo, região central.

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