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Colégio Estadual Dr. Glicério Alves Nomes: Matheus , Sanderson Números:32,37 Turma:2°A Pais:Argentina

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Colégio Estadual Dr. Glicério Alves

Nomes: Matheus , Sanderson

Números:32,37

Turma:2°A

Pais:Argentina

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Explicações sobre a Argentina quanto sua participação na ONU.

As plantas retiram dióxido de carbono (CO2) da atmosfera para a fotossíntese em proporções que desanimam a demagogia catastrofista.

As plantas consomem cerca de 122 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa da atmosfera por ano.

A quantidade total de carbono injetada na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis é de cerca de 7 bilhões de toneladas por ano.

Isto equivale a dizer que o CO2 produzido por combustíveis fósseis equivale a apenas 5,74% do total

consumido pela vegetação.

Em outros termos, a vegetação consome quase 20 vezes do CO2 produzido por combustíveis fósseis.

E ainda pretende-se que é o consumo humano que decide o futuro do clima da Terra.

Papel das florestas tropicais é que , responsáveis por 34% do total de absorção de CO2 da atmosfera.

As savanas representam 26%, embora ocupem uma superfície cerca de duas vezes maior que a das florestas

tropicais.

Resumo:a argentina é uma grande potencia em termos de agricultura por exemplo: ela é uma grande

produtora de soja,então se cortarem emissões de CO2 ela será afetada e perdera seu poder na agricultura e na

vegetação.

A argentina depende muito de sua agricultura para fornecer alimentos,que serão úteis para eles e também

para exportação e assim gerar lucro.

A matriz energética da Argentina tem forte concentração nas termoelétricas. Elas são responsáveis por cerca

de 50 % da produção de energia elétrica do País, sendo o gás natural o principal combustível. Desta forma,

seriam necessários investimentos em toda a cadeia produtiva de gás, desde a busca de novas reservas até a

ampliação da malha de distribuição para o consumo residencial e industrial.

Existe uma fonte de calor, que geralmente é o carvão, mas podem ser outros itens também.

esta fonte de calor se concentra num determinado local, onde é colocado água (geralmente passa uma

especie de canal por dentro da usina).

o calor, faz com que a agua evapore rapidamente, sendo que seus vapores sao canalizados e a força gerada

pela sua passagem, gira turbinas que vão transformar a energia mecanica recebida em energia elétrica

As mudanças climáticas estão cada vez mais preocupantes e afetam todo o mundo, mas a Argentina tem

razões para se preocupar ainda mais, pois suas geleiras, na Patagônia, estão derretendo devido ao

aquecimento ambiental.

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As geleiras da Argentina e do Chile estão derretendo mais rapidamente do que qualquer outra no mundo, e muito mais do que um ponto turístico, essas geleiras são as principais fontes de água da população das redondezas, por se encontrarem em regiões secas.

A dupla conversou um argentino ele diz que os argentinos se adaptam sempre as mudanças climáticas e em todo momento,eles se adaptam comprando roupas e agasalhos para não passar frio.

A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:

Reformar os setores de energia e transportes; Promover o uso de fontes energéticas renováveis; Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção; Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos; Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

Postura da Argentina

Os dois primeiros publicado pontos focais da posição argentina pré-COP15 são as seguintes:

Em primeiro lugar, a distribuição dos esforços para reduzir as emissões de gases deve ser baseada nos princípios fundamentais da Convenção de levar em conta as responsabilidades históricas e ambientais da dívida dos países desenvolvidos.

Em segundo lugar, o pacote de recursos financeiros e tecnológicos a serem canalizados para os países em desenvolvimento que poderia ser fechado em Copenhague deve ter um equilíbrio adequado entre adaptação e mitigação. Ele deve definir a quantidade de recursos comprometidos pelos países desenvolvidos para apoiar as ações de adaptação e mitigação nos países em desenvolvimento. Estes recursos devem ser definidas como percentagem do PIB dos países desenvolvidos para que os recursos são previsíveis no tempo.

Trabalhadores da Argentina 'Union Confederation resume sua posição sobre a conferência de Copenhaga, com o slogan "Justica Climatica Ya" (Justiça Climática Já). De fato, em 2004, o então presidente Néstor Kirchner repreendeu o "duas caras" rico para os exigentes compromissos da dívida externa dos países em desenvolvimento, evitando sua dívida climática própria.

De fato, o ponto crucial de um pacto global sobre redução de emissões se tornou clara: redução das emissões de gases de efeito estufa custaria alguns países muito mais do que os outros e beneficiar alguns países muito mais do que outros. Como distribuir a responsabilidade de reduzir as nossas emissões globais é uma problemática que foi construído em Kyoto princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas". Muitos acreditam que os poluidores grandes historicamente uma dívida reparações aos países que têm sido sobrecarregados com as consequências das alterações climáticas.

De fato, um novo movimento nasceu: justiça climática. Missão organizações justiça climática "é geralmente para garantir que os países e comunidades que são desproporcionalmente afetados pela mudança climática não são os únicos que também são desproporcionalmente sobrecarregado minha emissões de gases com efeito de estufa. Existem inúmeras organizações globais que apoiar esta causa, muitos dos quais estão em Copenhague nesta semana.

O movimento pela justiça climática exige "mudança do sistema, não a mudança climática". Estas organizações desconfiança fortemente que as nações e as pessoas que criaram o problema vai resolver-lo e ver a mudança climática como uma questão de justiça social.

Justiça pode muito bem estar no cerne do combate às alterações climáticas. Estima-se que os EUA US $ 250 bilhões em 2020 é a soma de dinheiro necessária para ajudar os países em desenvolvimento a adaptarem à

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inevitável necessidade de reduzir as emissões de GEE. Isso não é fichinha, especialmente para países amarrado por sua dívida existente e lutando para desenvolver de forma sustentável. Termos de ligação têm ainda de ser alcançado e, neste ponto, ninguém espera que eles vão ser algum dia até o ano que vem.

Uma coisa é certa: as negociações do clima de Copenhague será uma etapa importante para o debate público em torno da justiça ambiental global. Já a convenção tem um, reconheceu um problema e b, reconheceu que as causas deste problema foram desproporcionalmente causada por algumas nações e desproporcionalmente outro efeito. Apesar de o tratado internacional indescritível, isso já é um grande avanço. Emissões de gases de efeito estufa As emissões directas de CO2 produzem-se principalmente nas instalações de combustão nos processos nas refinarias, assim como nas actividades de exploração e produção. As emissões indirectas provêm da compra de energia na forma de vapor ou electricidade, e do fabrico e transporte de hidrogénio pelas refinarias e unidades químicas.Al margen de la venta de activos en Venezuela, las emisiones de CO2 en 2010 han disminuido un 3% respecto a 2009.Estas emissões são reportadas segundo o critério de controlo operacional.

Durante 2010 as emissões directas de CO2 diminuíram principalmente pela venda de activos das actividades de exploração e produção em Termobarrancas, na Venezuela. Sem ter em conta esta venda de activos, as emissões de CO2 diminuíram 3% com respeito a 2009, devido principalmente a uma menor actividade e às paradas programadas nas refinarias na Espanha e, em menor medida, às acções de redução realizadas no ano.Por outro lado, as emissões directas de CH4 produzem-se principalmente nas actividades de exploração e produção. Durante 2010, as emissões de CH4 diminuíram 2%, devido principalmente às paradas das unidades de exploração e produção em Santa Cruz (Argentina).

Emissões directas CO2e (1) milhões de toneladas 2006 2007 2008 2009 2010 Emissões directas CO2e 26,379 26,765 25,873 24,11 23,38

Emissões directas CO2 por actividade milhões de toneladas 2010 Refinação 11,935 Exploração e produção 8,732 Química 2,566 Outros 0,147 Evolução CO2e específico para a actividade de refinação (2) toneladas de CO2e/toneladas de cru tratado 2006 2007 2008 2009 2010 CO2e específico para a actividade de refinação 0,2746 0,2745 0,2606 0,2668 0,258 Evolução de Gás enviado a tocha toneladas 2006 2007 2008 2009 2010 Gás enviado a tocha 542.135 525.866 635.644 519.597 412.922

O gás enviado a tocha produz-se principalmente nas actividades de exploração e produção e refinação, devido à combustão de correntes líquidas e gasosas. Em 2010 produziu-se uma diminuição de 21%, devido, principalmente, à implantação do projecto de compressão de gás de tocha na refinaria de La Plata, na Argentina.

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Além das emissões directas, reportamos anualmente as emissões indirectas, que são consequência da actividade própria da empresa, mas provêm de fontes que são propriedade ou estão controladas por terceiros. Dentro desta categoria existem dois tipos fundamentais de emissões indirectas:

as associadas à compra de energia do exterior na forma de electricidade ou vapor, que em 2010 ascendeu a 2,06 milhões de toneladas de CO2e. as associadas ao fabrico e transporte do hidrogénio importado pelas refinarias de petróleo e as plantas químicas da companhia, que em 2010 se cifraram em 0,79 milhões de toneladas de CO2e.

Emissões dos combustíveis que colocamos no mercado

As emissões derivadas da utilização dos combustíveis ascenderam a 147 milhões de toneladas em 2010 (3).

(1) Para poder estabelecer bases comuns de comparação no tempo que permitam determinar a evolução das emissões de gases de efeito estufa, foram ajustadas as emissões de anos anteriores conforme as mudanças na estrutura de activos da companhia. Os critérios para a mudança de linha de base encontram-se nas directrizes da indústria petrolífera para a notificação de gases de efeito estufa (API/IPIECA/OGP). No segundo trimestre de 2010 alienaram-se as actividades de exploração e produção de Barranca e Termobarrancas, na Venezuela, portanto os inventários de 2010 e de anos anteriores se ajustaram eliminando as emissões procedentes das instalações vendidas.

(2) Dados calculados com base no CO(2)e procedente de emissões directas e das emissões indirectas associadas à compra de electricidade e vapor.

(3) Os factores de emissão derivados para o cálculo das emissões derivadas do uso dos nossos combustíveis postos no mercado são os desenvolvidos pelo American Petroleum Institute (API) no Institute's Compendium of Greenhouse Gas Emissions Methodologies.

Buenos Aires, 29 de agosto (Tierramérica).- Alguns dos grandes produtores de bovinos da América Latina trabalharão em equipe no ano que vem para quantificar as emissões de gases causadores do efeito estufa da atividade pecuária e propor opções de mitigação. A notícia surge quando tem início em Cancún, no México, a 16ª Conferência das Partes (COP 16) da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática, que terminará em 10 de dezembro.

O projetado consórcio, integrado por cientistas de Argentina, Chile, Colômbia, República Dominicana e Uruguai, foi selecionado para receber financiamento do Fontagro (Fundo Regional de Tecnologia Agropecuária). Esta entidade, formada por 14 países latino-americanos mais a Espanha, convidou para a apresentação de projetos regionais que contribuam para criar capacidade de mitigação e adaptação à mudança climática e fortaleçam a segurança alimentar.

A proposta ganhadora se chama “Mudança climática e pecuária. Quantificação e opções de mitigação das emissões de metano e óxido nitroso de origem bovina em condições de pastagem”. Inicialmente será medido o metano com uma técnica clássica e outra mais elaborada, desenvolvida na Argentina, para compará-las, disse ao Terramérica a coordenadora do projeto, a engenheira agrônoma uruguaia Verónica Ciganda.

A América Latina libera apenas 11% das emissões mundiais de gases-estufa como dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, entre outros.

Na Argentina, a agropecuária emite 41% dos gases-estufa nacionais, no Brasil 56%, no Uruguai 78% e no Paraguai 97%, segundo estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta), da Argentina. O metano, um poderoso gás-estufa, é gerado durante a digestão dos ruminantes, quando o alimento é fermentado, e são soltos na atmosfera por exalações e arrotos, e pela decomposição anaeróbica de seu esterco.

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A fonte principal do óxido nitroso é a urina dos bovinos. Para medi-lo será usada uma técnica de câmaras de fluxo fechado nas quais se aplica urina com uma concentração de nitrogênio conhecida para depois medir as emissões deste gás. Embora a quantidade de óxido nitroso de origem animal seja menor do que a de metano, seu potencial de aquecimento é maior. O desafio da região é reduzir estas emissões mantendo a competitividade do setor agropecuário e, sobretudo, a produção de alimentos como carne e leite.

Concluída a fase de medições, serão estudadas as medidas para reduzir as emissões que contribuem para a mudança climática causadas pela pecuária, disse Verónica, que trabalha no Instituto Nacional de Pesquisas Agropecuárias de seu país. Por exemplo, melhor balanceamento na dieta dos bovinos, melhoria no pasto, aperfeiçoamento genético das raças e espécies, e controle sanitário mais eficiente do curral.

“Existem pastagens que têm mais tanino e menos fibras, e isso é melhor para reduzir emissões de metano, mas é preciso ficar atento para que, ao baixar a produção de alguns gases, não aumente a de outros”, disse a especialista. A hipótese é que as emissões de óxido nitroso sejam baixas, disse Verónica, mas se os resultados das medições mostrarem maior incidência, também será preciso trabalhar sobre a dieta.

Concluída a fase de medições, serão estudadas as medidas para reduzir as emissões que contribuem para a mudança climática causadas pela pecuária, disse Verónica, que trabalha no Instituto Nacional de Pesquisas Agropecuárias de seu país. Por exemplo, melhor balanceamento na dieta dos bovinos, melhoria no pasto, aperfeiçoamento genético das raças e espécies, e controle sanitário mais eficiente do curral.

“Existem pastagens que têm mais tanino e menos fibras, e isso é melhor para reduzir emissões de metano, mas é preciso ficar atento para que, ao baixar a produção de alguns gases, não aumente a de outros”, disse a especialista. A hipótese é que as emissões de óxido nitroso sejam baixas, disse Verónica, mas se os resultados das medições mostrarem maior incidência, também será preciso trabalhar sobre a dieta.

A pesquisa acontecerá em diferentes áreas de produção, tanto em currais como em campo aberto, onde a alimentação varia muito. Também será investigado como os diferentes tipos de forragem afetam na emissão de gases. O projeto permitirá testar uma nova e mais precisa metodologia de medição de emissões de metano, disse ao Terramérica o veterinário Guillermo Berra, encarregado do capítulo argentino.

Do Instituto de Patobiologia do Inta, onde trabalha, Guillermo implementou há três anos um equipamento de registro telemétrico de emissões de ruminantes que é instalado sobre cada animal escolhido para fornecer informação. Um dispositivo eletrônico, fixado por meio de arreios na região dorsal do animal, conectado a um sistema de cânulas desde o rúmen (primeira câmara do estômago dos ruminantes), onde um sensor de fluxo registra o volume exato de gás emitido. O sensor envia um sinal por telemetria que permite o registro das emissões via Internet em um computador.

O método foi testado em diferentes unidades de monitoramento do Inta e, a partir de 2011, começará a ser usado de forma sistemática. Guillermo destacou que os inventários de gases-estufa apresentados periodicamente pelos países-partes da Convenção sobre a Mudança Climática coletam “estimativas, não medições”. O projeto procurará uma medição concreta, fundamental para avançar para a redução da contaminação. “Para reduzir as emissões, é preciso começar a ter muito bem afinada a medição”, alertou o veterinário.

Para o professor Edgar Cárdenas, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da estatal Universidade da Colômbia, o projeto definirá uma linha-base decisória de negociação internacional para leite e carne. Até agora, disse, estas estimativas de emissões são imputadas aos países pecuaristas nos mercados internacionais e afetam suas exportações.

A América Latina não está incluída no Anexo I do Protocolo de Kyoto, a relação de nações desenvolvidas com compromissos quantitativos de redução de emissões. No entanto, o primeiro período de obrigações do Protocolo de Kyoto terminará em 2012, e nas negociações que acontecem em Cancún há uma crescente pressão do Norte para ampliar os compromissos de algumas das maiores nações em desenvolvimento, como o Brasil, segundo maior produtor e primeiro exportador de carne bovina do mundo.

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Em toda a região são discutidas medidas de mitigação embora com muito cuidado para não prejudicar a produção, não provocar desestímulos nem perda nos currais, afirmou Guillermo. “É sumamente importante defender o critério de redução de emissões por unidade de produção, por exemplo, por quilo de carne ou litro de leite, porque se for exigida uma redução absoluta de emissões pode haver uma queda na produção”, alerta.

O projeto também visa a melhorar a posição dos países do consórcio no Grupo Intergovernamental de Especialistas sobre a Mudança Climática, estabelecido pelas Nações Unidas para revisar e sintetizar a mais avançada ciência climática. Esse objetivo será cumprido com a quantificação das emissões de metano e óxido nitroso do pastoreio bovino e fixando opções para sua mitigação em cada um dos países. Para isso, além do financiamento do Fontagro, patrocinado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, o projeto contará com a cooperação do governo da Nova Zelândia, informou Verónica.

O Protocolo de Quioto é consequência de uma série de eventos iniciada com a Toronto Conference on the Changing Atmosphere, no Canadá (outubro de 1988), seguida pelo IPCC's First Assessment Report em Sundsvall, Suécia (agosto de 1990) e que culminou com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (CQNUMC, ou UNFCCC em inglês) na ECO-92 no Rio de Janeiro, Brasil (junho de 1992). Também reforça seções da CQNUMC.

Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa antropogênicas do aquecimento global.

Discutido e negociado em Quioto no Japão em 1997, foi aberto para assinaturas em 11 de Dezembro de 1997 e ratificado em 15 de março de 1999. Sendo que para este entrar em vigor precisou que 55% dos países, que juntos, produzem 55% das emissões, o ratificassem, assim entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o ratificou em Novembro de 2004.

Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-membros (principalmente os desenvolvidos) têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro período de compromisso (para muitos países, como os membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das emissões esperadas para 2008).

As metas de redução não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados para os 38 países que mais emitem gases. Países em franco desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia) não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.

A redução dessas emissões deverá acontecer em várias atividades econômicas. O protocolo estimula os países signatários a cooperarem entre si, através de algumas ações básicas:

Reformar os setores de energia e transportes;Promover o uso de fontes energéticas renováveis;Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da Convenção;Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos;Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

Se o Protocolo de Quioto for implementado com sucesso, estima-se que a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100, entretanto, isto dependerá muito das negociações pós período 2008/2012, pois há comunidades científicas que afirmam categoricamente que a meta de redução de 5% em relação aos níveis de 1990 é insuficiente para a mitigação do aquecimento global.

Estados Unidos e o Protocolo de Quioto

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Os Estados Unidos negaram-se a ratificar o Protocolo de Quioto, de acordo com a alegação do ex-presidente George W. Bush de que os compromissos acarretados por tal protocolo interfeririam negativamente na economia norte-americana.

A Casa Branca também questiona a teoria de que os poluentes emitidos pelo homem causem a elevação da temperatura da Terra.

Mesmo o governo dos Estados Unidos não assinando o Protocolo de Quioto, alguns municípios, Estados (Califórnia) e donos de indústrias do nordeste dos Estados Unidos já começaram a pesquisar maneiras para reduzir a emissão de gases promotores do efeito estufa — tentando, por sua vez, não diminuir sua margem de lucro com essa atitude.[editar] Sumidouros de carbono

Em julho de 2001, o Protocolo de Quioto foi referendado em Bonn, Alemanha, quando abrandou o cumprimento das metas previstas anteriormente, através da criação dos "sumidouros de carbono".

Segundo essa proposta, os países que tivessem grandes áreas florestadas, que absorvem naturalmente o CO2, poderiam usar essas florestas como crédito em troca do controle de suas emissões.

Devido à necessidade de manter sua produção industrial, os países desenvolvidos, os maiores emissores de CO2 e de outros poluentes, poderiam transferir parte de suas indústrias mais poluentes para países onde o nível de emissão é baixo ou investir nesses países, como parte de negociação.

Entretanto, é necessário fazer estudos minuciosos sobre a quantidade de carbono que uma floresta é capaz de absorver, para que não haja super ou subvalorização de valores pagos por meio dos créditos de carbono.

Porém, a partir da Conferência de Joanesburgo esta proposta tornou-se inconsistente em relação aos objetivos do Tratado, qual seja, a redução da emissão de gases que agravam o efeito estufa.

Deste modo, a política deve ser deixar de poluir, e não poluir onde há florestas, pois o saldo desta forma continuaria negativo para com o planeta.

Os céticos e o Protocolo de QuiotoO Protocolo de Quioto somente faz sentido para aqueles que acreditam que as emissões de gases poluentes, principalmente aqueles provenientes da queima de combustíveis fósseis, são os principais responsáveis pelo aquecimento global.

Como consequência do Protocolo, os países desenvolvidos teriam que diminuir drasticamente suas emissões, inviabilizando, a médio prazo, o seu crescimento econômico continuado que, acreditam os céticos, é a única forma de se atingir a abundância de bens e serviços de que tanto necessita a humanidade.

Assim, o segundo maior emissor de gases causadores do efeito estufa do planeta, os Estados Unidos, não ratificaram e, provavelmente não o ratificarão num prazo previsível.

Tal atitude é considerada prudente por parte dos céticos. De fato, todas as nações europeias e o Japão ratificaram o Protocolo, e algumas delas, embora tenham concordado em diminuir suas emissões em 2010 em 8% abaixo dos níveis de 1990, já admitem que não conseguirão atingir esta meta e somente poderão conseguir reduzir as emissões em 1% em 2010.

A União Europeia esperava atingir as metas compromissadas, aproveitando as possibilidades da Inglaterra, França e Alemanha de reduzir suas emissões aos níveis de 1990, utilizando a política de abandonar o uso do carvão, aumentar o uso da energia nuclear e fechar as portas das indústrias poluidoras do leste alemão.

Considerando estas vantagens, as outras nações não precisariam ser tão severas na redução das suas emissões sob a política original do Protocolo de Quioto.

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Como consequência, estes países aumentaram maciçamente suas emissões, apagando assim os ganhos dos países grandes. Pelo menos 12 dos 15 países europeus estão preocupados em poder cumprir as suas metas; nove deles romperam-nas, com emissões aumentando entre 20% e 77%.

A realidade, então, crêem os cé(p)ticos, é que o Protocolo de Quioto tornar-se-á "letra morta" e que a Comunidade Europeia, sua grande defensora, está destinada a revelar isto ao mundo.

O desenvolvimento deste tema pode melhor ser apreciado no artigo de Iain Murray, publicado pelo Tech Central Station, em 5 de maio de 2005.

No entanto, o quadro mudou consideravelmente em 2007 com a publicação dos relatórios do IPCC sobre mudança climática.

A opinião pública, assim como de políticos de todo o mundo, tem cada vez mais entendido que a mudança climática já começou e que medidas são necessárias.

Sequestro de carbonoO "carbon sequestration" é uma política oficial dos EUA e da Austrália que trata de estocar o excesso de carbono, por prazo longo e indeterminado, na biosfera, no subsolo e nos oceanos.

Os projetos do DOE's Office of Science dos EUA são:

1. Sequestrar o carbono em repositórios subterrâneos;2. Melhorar o ciclo terrestre natural através da remoção do CO2 da atmosfera pela vegetação e estoque da biomassa criada no solo;3. O sequestro do carbono nos oceanos através do aumento da dissolução do CO2 nas águas oceânicas pela fertilização do fitoplâncton com nutrientes e pela injeção de CO2 nas profundezas dos oceanos, a mais de 1000 metros de profundidade.4. O sequenciamento de genoma de microorganismos para o gerenciamento do ciclo do carbono.5. Enviar através de foguetes (naves) milhares de mini-satélites (espelhos) para refletir parte do sol, em média 200.000 mini-satélites, reduziriam 1% do aquecimento.

O plano de sequestro de carbono norte-americano já está em andamento e demonstra a preocupação dos céticos em ajudar a remover uma das causas (embora a considerem insignificante) do aquecimento global.

A Austrália possui um plano semelhante ao dos EUA. Para maiores detalhes sobre os programas de sequestro de carbono norte-americano e australiano ver as publicações "Carbon Sequestration - Technology Roadmap and Program Plan" de março de 2003, do U.S. DOE Office of Fossil Energy - National Technology Laboratory e o "Carbon Dioxide - Capture and Storage" do Research Developments & Demonstration in Australia, 2004.

O aumento das emissões dos países em desenvolvimentoUm dos fatores alegados pelos Estados Unidos para a não ratificação do Protocolo de Quioto foi a inexistência de metas obrigatórias de redução das emissões de gás carbônico para os países em desenvolvimento.

Apesar de não serem obrigados a cumprir metas de redução, tais países já respondem por quase 52% das emissões de CO² mundiais e por 73% do aumento das emissões em 2004.

Segundo a Agência de Avaliação Ambiental da Holanda, em 2006, a China, um país em desenvolvimento, ultrapassou em 8% o volume de gás carbônico emitido pelos EUA, tornando-se o maior emissor desse gás no mundo, emitindo, sozinha, quase um quarto do total mundial, mais do que toda a UE.

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Um dos motivos dessa escalada das emissões chinesas é a queima do carvão mineral, que responde por cerca de 68,4% da produção de energia na China. Segundo relatório da AIE, 40,5% das emissões mundiais do CO² são provenientes da queima desse mineral, sendo este considerado o maior contribuidor para o aquecimento global.

O consumo de carvão mineral em 2006 na China saltou 8,7%, quase o dobro do aumento mundial; paralelamente, o consumo de energia elétrica teve uma elevação de 8,4% nesse país, e seu PIB aumentou 10,7%.

Logo, o crescimento vertiginoso da economia chinesa gera pressão pelo aumento da produção de energia, que deve acompanhar rapidamente a crescente demanda, já que apagões parciais viraram rotina em algumas cidades chinesas, tamanho o consumo de eletricidade. Esse país se tornará até 2010 o maior consumidor de energia do mundo. Para suprir a demanda há, atualmente, cerca de 560 usinas termoelétricas em construção no território chinês.

Em 2007, quase duas novas termoelétricas eram inauguradas por semana, então, a tendência é um crescimento continuado do consumo de carvão mineral, bem como das emissões de CO² na China, algo também verificado na Índia.

Esses dois países juntos responderão por 45% do aumento mundial da demanda por energia até 2030. Tal aumento pode significar uma elevação em 57% da emissões mundiais de gás carbônico no mesmo período.

Assim, as atuais 27 bilhões de toneladas de CO² lançadas anualmente na atmosfera passariam para 42 bilhões em 2030.

Frente ao rápido crescimento econômico de economias emergentes, cuja matriz energética é extremamente dependente da queima de combustíveis fósseis, em especial do carvão mineral, o aumento nas emissões de gás carbônico parece inevitável para as próximas décadas, frustrando possivelmente as pretensões do Protocolo de Quioto.

Depois de 2012O protocolo de Quioto expira em 2012, e já há o compromisso da ONU e de alguns governos para o delineamento de um novo acordo ou o que é mais provável de uma emenda no Protocolo de Quioto, que estabeleceria novas metas a serem cumpridas após 2012.

As discussões começaram em 16 de Fevereiro de 2007 em Washington, os chefes de estado do Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Brasil, China, Índia, México e África do Sul concordaram em princípio sobre o esboço de um sucessor para o Protocolo de Quioto.

Eles discutiram, em especial, a criação de um limite máximo para o comércio dos créditos de carbono, bem como a aplicação de metas de redução das emissões de CO2 aos países em desenvolvimento, e se propuseram a delinear tal esboço até o término de 2009.

Em 7 de Junho de 2007, os líderes na 33ª reunião do G8, afirmaram que as nações do G8 visam reduzir, pelo menos, para metade as emissões globais de CO2 até 2050. Os detalhes que possibilitariam cumprir tal meta de redução seriam negociados pelos ministros do meio ambiente dos países do G8 dentro da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC), em um processo que poderia também incluir as grandes economias emergentes.

Uma rodada de conversações sobre as alterações climáticas, sob os auspícios da Convenção das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (UNFCCC) (Viena, encontro sobre mudanças climáticas, 2007), foi celebrada em 31 agosto 2007 com o acordo sobre os principais elementos para uma eficaz resposta internacional às alterações climáticas, o Mapa do Caminho (roteiro de negociações que nortearam tal convenção), não propunha um novo protocolo para substituir o de Quioto, já que o mesmo exigiria uma nova rodada de ratificações que poderia perdurar por anos como foi o caso do Protocolo de Quioto (que só

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entrou em vigor após ser ratificado por uma quantidade de países que perfaziam 55% das emissões mundiais de CO2, tendo decorrido da abertura para às adesões até sua entrada em vigor mais de sete anos), mas sim um segundo período de vigoração do protocolo, com novas metas a serem definidas.

Uma característica chave das conversações foi um relatório das Nações Unidas que mostrou como a eficiência energética poderia trazer significativas reduções nas emissões de baixo custo.

As conversações tinham por objectivo definir o cenário para uma grande reunião internacional que se realizou em Nusa Dua, Bali, Indonésia, em 3 de Dezembro de 2007.

A Conferência de 2008 foi realizada em dezembro, em Poznan, Polónia. Um dos principais tópicos sobre esta reunião foi a discussão de uma possível implementação do "desmatamento evitado", também conhecido como redução das emissões de desmatamento e degradação florestal (REDD), o que tange a adoção de um sistema de créditos de carbono concedidos à projetos que evitem o desflorestamento, já que o "desmatamento evitado" é suposto servir como medida de redução das emissões de CO2 (como sumidor de carbono), posto que as florestas são importantes fontes de absorção de gás carbônico e que o desmatamento por meio de queimadas é o principal fator de emissões em alguns países em desenvolvimento.

A Conferência de 2009 foi sediada em Copenhague durando de 7 a 18 de dezembro, e após grandes divergências entre os países ricos e o grupo dos países em desenvolvimento acerca de temas como metas de redução de emissão de gases do efeito estufa e contribuição para um possível "fundo climático", terminou sem que se atingisse um acordo definitivo, que será discutido na próxima conferência da ONU sobre mudanças climáticas, a COP 16, a ser realizada no México em dezembro de 2010.

No dia 24 de outubro de 2009, celebrado como Dia Internacional da Ação Climática, milhares de pessoas em 180 países, manifestaram-se pela diminuição dos níveis de CO2 na atmosfera.

Estas manifestações foram convocadas por uma ONG chamada 350.org, que advoga que os níveis de CO2 devem baixar dos valores de 385-389, existentes nessa altura, para um valor seguro de 350 ppm. Para esse efeito, grupos de pessoas sentaram-se no chão, em cidades, campos de neve e no fundo do oceano, junto à Grande Barreira de Coral, formando os algarismos 350

Protocolo de KyotoEsse Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento.

Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e 2012.

O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma se comprometeram a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases.

As metas de redução de gases não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases, o protocolo prevê ainda a diminuição da emissão de gases dos países que compõe a União Européia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6%.

Países em franco desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e principalmente a China, não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente.

O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam menos impacto.

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Diante das metas estabelecidas o maior emissor de gases do mundo, Estados Unidos, se desligou em 2001 do protocolo, alegando que a redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país.

As etapas do Protocolo de KyotoEm 1988, ocorreu na cidade canadense de Toronto a primeira reunião com líderes de países e classe científica para discutir sobre as mudanças climáticas, na reunião foi dito que as mudanças climáticas têm impacto superado somente por uma guerra nuclear. A partir dessa data foram sucessivos anos com elevadas temperaturas, jamais atingidas desde que iniciou o registro.

Em 1990, surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), primeiro mecanismo de caráter científico, tendo como intenção alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta, além disso, ficou constatado que alterações climáticas são principalmente provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos pela queima de combustíveis fósseis.

Em 1992, as discussões foram realizadas na Eco-92, que contou com a participação de mais de 160 líderes de Estado que assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas.

Na reunião, metas para que os países industrializados permanecessem no ano de 2000 com os mesmos índices de emissão do ano de 1990 foram estabelecidas. Nesse contexto as discussões levaram à conclusão de que todos os países, independentemente de seu tamanho, devem ter sua responsabilidade de conservação e preservação das condições climáticas.

Em 1995, foi divulgado o segundo informe do IPCC declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros, isso proveniente das ações antrópicas sobre o clima.

As declarações atingiram diretamente os grupos de atividades petrolíferas, esses rebateram a classe científica alegando que eles estavam precipitados e que não havia motivo para maiores preocupações nessa questão.

No ano de 1997, foi assinado na cidade japonesa o Protocolo de Kyoto, essa convenção serviu para firmar o compromisso, por parte dos países do norte (desenvolvidos), em reduzir a emissão de gases.

No entanto, não são concretos os meios pelos quais serão colocadas em prática as medidas de redução e se realmente todos envolvidos irão aderir.

Em 2004 ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão para que se estabelecessem metas de redução na emissão de gases por parte dos países em desenvolvimento até 2012.

O ano que marcou o início efetivo do Protocolo de Kyoto foi 2005, vigorando a partir do mês de fevereiro. Com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade do carbono se tornar moeda de troca.

O mercado de créditos de carbono pode aumentar muito, pois países que assinaram o Protocolo podem comprar e vender créditos de carbono.

Na verdade o comércio de carbono já existe há algum tempo, a bolsa de Chicago, por exemplo, já negociava os créditos de carbono ao valor de 1,8 dólares por tonelada, já os programas com consentimento do Protocolo de Kyoto conseguem comercializar carbono com valores de 5 a 6 dólares a tonelada.

Argentina mede impacto ambiental climático

Por Marcela Valente*

Anunciado projeto de US$ 1,140 milhão para analisar a vulnerabilidade do país diante do aquecimento global.

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BUENOS AIRES.- Uma centena de pesquisadores e técnicos argentinos trabalhará nos próximos dois anos em um programa que permitirá medir as emissões causadas pelo efeito estufa e estabelecer vulnerabilidades próprias do país diante do aumento da temperatura do planeta. O projeto será financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF, em inglês), que dará ao governo US$ 1,140 bilhões, e a coordenação e administração ficarão em mãos da ong Fundação Bariloche. O presidente da Fundação, o economista Daniel Bouille, explicou ao Terramérica que “o projeto permitirá conhecer o quanto é vulnerável o país às mudanças de clima”. E adiantou que as áreas em que se trabalhará “são prioritárias por sua importância do ponto de vista econômico e social”.

O programa tem quatro objetivos. Primeiro, será feito um inventário de gases que causam o efeito aquecimento global, para apresentar um relatório à Conferência das Partes da Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudança Climática. O primeiro relatório foi feito em 1990, e seus dados estão atualizados até 1999. O estudo, agora, tomará estatísticas de 2000 para fazer uma nova medição, que ficará por conta de dez especialistas da Fundação Bariloche que já participaram da elaboração do primeiro inventário. As emissões originadas pelo uso de combustíveis fósseis na Argentina representam 0,5% do volume global. O país ratificou, em 2001, o Protocolo de Kyoto para controlar os gases causadores do efeito estufa.

O segundo objetivo do projeto é o da vulnerabilidade própria do país diante da variabilidade do clima e do aumento da temperatura a longo prazo. Para isso trabalharão outros 90 cientistas e técnicos de instituições de todo o país, e esse trabalho receberá a maior parte dos fundos, destacou Bouille. Nessa matéria há uma gama de problemas que ocorrem em zonas importantes do ponto de vista econômico e social e nas quais os especialistas concentrarão sua atenção, informou ao Terramérica o diretor do escritório de Assunto Ambientais da chancelaria argentina, Raúl Estrada Oyuela. Estrada adiantou que será analisado, por exemplo, o impacto da mudança climática na produção agrícola do Pampa Úmido, no centro do país. Nessa região fértil, de onde procede a maioria das exportações agropecuárias do país, fortes chuvas provocam inundações devido ao escasso declive da planície.

Há pouco mais de um ano, quase 20% da área semeada estava debaixo da água. Na planície, a água pode filtrar-se para outras camadas ou evaporar, mas depois de fortes chuvas a capacidade de absorção se esgota. O problema se agrava se o tipo de cultivo não ajuda na evaporação de águas, como ocorre com a soja, principal produto de exportação argentino, que ocupa mais da metade da superfície semeada do país. Há regiões do nordeste em que uma seca prolongada afeta o funcionamento de represas hidrelétricas. Em outras, as chuvas intensas causam inundações graves, como ocorreu em 2003 na província de Santa Fé, com a cheia do Rio Salado. Essa cheia, que ocorreu em questão de horas, alagou quase metade da capital da província e matou 23 pessoas, além de deixar milhares de famílias sem casa. Bairros inteiros, junto ao Rio, desapareceram debaixo das águas.

Também serão analisados os efeitos do aumento da temperatura na elevação do nível do mar na província de Buenos Aires, onde periodicamente há tempestades de ventos do sul, que provocam a cheia do Rio da Prata, com inundação de suas margens. Além disso, será estudada a deterioração do solo da região patagônica, ao sul do país. Essa área, afetada pela desertificação, poderia ser açoitada por chuvas cada vez mais fortes por causa da mudança climática, fenômeno que agravaria o atual problema de erosão do solo.

Outra meta é formular um Programa Nacional de Mitigação, que inclua a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa, que retém o calor na atmosfera. Os especialistas deveriam apresentar ações políticas para neutralizar os danos causados na atmosfera pelo dióxido de carbono e o metano. Como exemplo, Estrada se referiu a um estudo feito por especialistas argentinos para reduzir as emissões de metano provenientes da fermentação entérica do gado, através de mudanças em sua dieta que gerariam um benefício adicional, ao melhorar a produção de carne e leite. Por fim, o projeto compromete os envolvidos a levarem adiante uma série de atividades para criar capacidade no país, e, sobretudo, consciência entre a opinião pública a respeito da relação entre as emissões, o aumento da temperatura e o impacto das mudanças do clima na população.

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Observações:

- a dupla colocou as respostas das perguntas que foram passadas pelo Airton e na aula de história em forma de texto inteiro ou seja as perguntas estão espalhadas pelo texto e não estão em ordem.

-colocamos vários comentários de pessoas argentinas que têm relação com o assunto da ONU.

-se observar erros de ortografia é pelo fato de termos traduzido as informações de vários sites,traduzimos de espanhol e de inglês para português.

-seje generosa na hora de dar a nota do trabalho.

Obrigado! Dupla:Matheus e Sanderson