1
Semana da leitura O mar em Aver-o-Mar Na semana de oito a doze de abril fizemos a nossa semana da leitura. Vimos um homem de papelão, pensávamos nós... Afinal ele vivia numa casa de papelão! Quem nos contou foi Nuno Castelo, o autor do livro, na terça- feira, quando veio à nossa escola. «Ensinámos» aos meninos como se fazia uma canoa, quando fomos às salas de aula dizer a poesia «A canoinha». Ficámos a saber que a água do mar português é salgada, por causa das lágrimas das mães, das noivas e dos filhos dos marinheiros que cruzaram o mar, conforme disse Fernando Pessoa. Na quinta-feira ouvimos contar a história da Kika, uma galinha que queria conhecer o mar. Esta história foi muito engraçada e foi-nos contada num teatro de fantoches, realizado pelas educadoras e pela professora Camélia, e em que a professora Zulmira era a narradora. Finalmente chegou a manhã da poesia e nesta escola de Aver-o- Mar fez-se uma festa do mar. Os pequenitos recitaram e dançaram o mar a enrolar na areia, dramatizaram a lengalenga da velha e da bicharada, recitaram o mar colorido e cantaram o peixinho, e também, disseram um poema que aconteceu no fundo do mar, inventado por eles. Os mais crescidos também festejaram o mar, disseram que ia uma barquinha, que havia uma sardinha fotógrafa marinha no meio dos bichos do mar, que houve um dia de festa no mar e ouvimos contar como era o fundo do mar da Sophia de Mello Breyner e, também, como é o azul do mar, que alguns meninos escreveram. Por fim, veio o poeta Aurelino Costa e connosco declamou, cantou, brincou e festejou. Mais tarde, na biblioteca, ouvimos falar do Rainbow Warrior, um barco que anda a proteger a natureza e o mar. Texto coletivo da turma AG2.º

Opinião

Embed Size (px)

DESCRIPTION

opinião, leitura

Citation preview

Page 1: Opinião

Semana da leitura

O mar em Aver-o-Mar

Na semana de oito a doze de abril

fizemos a nossa semana da leitura.

Vimos um homem de papelão,

pensávamos nós... Afinal ele vivia numa

casa de papelão! Quem nos contou foi

Nuno Castelo, o autor do livro, na terça-

feira, quando veio à nossa escola.

«Ensinámos» aos meninos como se

fazia uma canoa, quando fomos às salas

de aula dizer a poesia «A canoinha». Ficámos a saber que a água do mar

português é salgada, por causa das lágrimas das mães, das noivas e

dos filhos dos marinheiros que cruzaram o mar, conforme disse

Fernando Pessoa.

Na quinta-feira ouvimos contar a história da Kika, uma galinha que

queria conhecer o mar. Esta história foi muito engraçada e foi-nos

contada num teatro de fantoches, realizado pelas educadoras e pela

professora Camélia, e em que a professora Zulmira era a narradora.

Finalmente chegou a manhã da poesia e nesta escola de Aver-o-

Mar fez-se uma festa do mar. Os pequenitos recitaram e dançaram o mar

a enrolar na areia, dramatizaram a lengalenga da velha e da bicharada,

recitaram o mar colorido e cantaram o peixinho, e também, disseram um

poema que aconteceu no fundo do mar, inventado por eles.

Os mais crescidos também festejaram o mar, disseram que ia uma

barquinha, que havia uma sardinha fotógrafa marinha no meio dos

bichos do mar, que houve um dia de festa no mar e ouvimos contar

como era o fundo do mar da Sophia de Mello Breyner e, também, como é

o azul do mar, que alguns meninos escreveram.

Por fim, veio o poeta Aurelino Costa e connosco declamou, cantou,

brincou e festejou.

Mais tarde, na biblioteca, ouvimos falar do “Rainbow Warrior”, um

barco que anda a proteger a natureza e o mar.

Texto coletivo da turma AG2.º