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Programa Orçamental da Saúde
03 de novembro de 2014
Orçamento de Estado 2015
Programa Orçamental da Saúde 2015
Principais destaques
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Programa Orçamental da Saúde 2015 Principais destaques
1.REFORÇO DA TRANSFERÊNCIA DO ORÇAMENTO DE ESTADO PARA O FINANCIAMENTO
O Programa Orçamental da Saúde verá em 2015 a transferência aumentar em 150 MEUR, para os
7.908 MEUR, e o SNS receberá um acréscimo de 145 MEUR (1,9%) para os 7.883 MEUR
Aumento de 287 MEUR na transferência do OE 2015 face ao OE 2014
Aumento de 455 MEUR no capital estatutário dos hospitais em, 156 MEUR já em 2014 e 298 MEUR
em 2015
Criadas as condições necessárias à não acumulação de novos pagamentos em atraso no SNS
2.NOVAS FONTES DE FINANCIAMENTO
Contribuição adicional da indústria farmacêutica para a sustentabilidade do SNS
Aumento dos Impostos Especiais de Consumo sobre o Tabaco e o Álcool
Contribuição adicional para o INEM através do aumento da percentagem que incide sobre os
prémios dos contratos de seguros em 0,5 p.p. (de 2% para 2,5%), o que se traduz num valor de
receita adicional aproximada de 20 MEUR (num valor total de receita de cerca de 80 MEUR)
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3.ACESSO
Decréscimo do valor das taxas moderadoras (Art.º 153.º), reafirmação de não constituir fonte de
financiamento do SNS
Redução da despesa direta das famílias com saúde no total da despesa em saúde através:
— do reforço para 15% da percentagem de dedução à colecta de IRS das despesas de saúde, com
aumento do limite para €1.000 (antes €838,44)
— nova redução de preços dos medicamentos em ambulatório
Possibilidade de atribuição de incentivos compensatórios (Art.º 22.º-D), de suplemento
remuneratório ou de caráter não pecuniário, a médicos que exerçam funções em zonas mais
carenciadascom regime fiscal favorável
Pela primeira vez, alargamento da revisão anual de preços (Art.º 165.º) a todos os medicamentos
adquiridos pelos hospitais do SNS, e não só em ambulatório, sujeitos a receita médica, exceto
genéricos ou biossimilares similares, que, mesmo dispondo de preço de venda ao público autorizado,
não tenham sido objeto de decisão de comparticipação
Programa Orçamental da Saúde 2015 Principais destaques
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4.REPARTIÇÃO EQUITATIVA DO AJUSTAMENTO
Aumento da despesa com pessoal em 1,1% (reposição salarial)
Redução das taxas moderadoras em 0,9%
Maior contribuição da indústria farmacêutica
Redução do preço dos medicamentos em ambulatório
Redução de custos com convenções, MCDT e Dispositivos Clínicos
Combate à fraude
5. INVESTIMENTO SELETIVO
aumento do capital estatutário dos hospitais diminuição de passivos/regularização de dívidas
em 4 anos foi injetado nos hospitais um financiamento adicional de 2.920 MEUR
lançamento do concurso público para a seleção do parceiro privado para a construção e
manutenção do edifício do novo Hospital de Lisboa Oriental
CH S. João
CH Universitário de Coimbra
Aceleradores lineares 2 IPO e CH Universitário de Coimbra
IPOLx: recuperação de edifício
Hospital de Portalegre e Hospital de Gaia
Programa Orçamental da Saúde 2015 Principais destaques
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6.PREVENÇÃO
Aumento dos impostos sobre o tabaco (IT) (Art.ºs 105º e 106º) e sobre o Álcool e Bebidas Alcoólicas
(IABA) (Art.ºs 71º, 74º e 76º) visando desincentivar comportamentos nocivos para a saúde e compensar
gastos acrescidos com a prevenção e o tratamento de doenças associadas.
Introdução da tributação do rapé, do tabaco de mascar, do tabaco aquecido e do líquido (Art.º
101º) contendo nicotina utilizado nos cigarros electrónicos. O alargamento do IT a estes produtos tem
por objectivo a defesa da saúde pública e da equidade fiscal, dado serem substitutos dos produtos de
tabaco e com potencial tóxico e de provocar adição bem reconhecido e introdução de um montante
mínimo de imposto na tributação dos charutos e cigarrilhas (Art.º 104º) que se justifica sobretudo
por razões de equidade, neutralidade fiscal, saúde pública e de defesa da concorrência, uma vez que
estes produtos tinha um tratamento fiscal mais favorável
7.TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTAL:
Reclassificação de 45 Entidades Públicas Empresariais do sector da Saúde como Entidades Públicas
Reclassificadas (EPR) que passam a integrar o perímetro de consolidação orçamental no Programa da
Saúde, incluindo o SUCH e empresas associadas. Deste universo, 39 são entidades do SNS
Liquidação do FASP
Obrigatoriedade dos estabelecimentos públicos de saúde passarem a comunicar à Administração
Tributária e aos contribuintes o valor das taxas moderadores pagas pelos utentes
Programa Orçamental da Saúde 2015 Principais destaques
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8.MEDIDAS DIVERSAS
OPERATIVAS
Celebração ou renovação de acordo de cedência de interesse público (Art.º 146º) e de contratos
de trabalho de profissionais de saúde pelas unidades integradas no sector empresarial do Estado
(Art.º 147º) passam a carecer apenas de parecer prévio favorável a emitir pelo membro do Governo
responsável pela área da saúde, agilizando o processo de contratação dos profissionais de saúde
ESTRUTURAIS
Transferência da gestão dos subsistemas de saúde públicos para o Ministério da Saúde. A ADSE será
um entidade autónoma, podendo, contudo, existir gestão integrada dos contratos com o sector
convencionado, permitindo ganhos de normalização e de escala
Programa Orçamental da Saúde 2015 Principais destaques
Orçamento da saúde Evolução do Orçamento do SNS
Evolução do Orçamento do SNS
Fonte: Ministério da Saúde 9
+2.920 MEUR (4 anos)
Conta do SNS Óptica Contas Nacionais
Evolução da conta consolidada do SNS(% do PIB)
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(Óptica Contas Nacionais, SEC 2010)
Financiamento de 272 MEUR, através
do saldo de gerência, que de acordo
com as regras das Contas Nacionais
não é considerado na receita do ano
Fonte: ACSS
Programa Orçamental da Saúde* Ótica de caixa
* O Programa Orçamental da Saúde é diferente da conta do SNS apresentada antes, porque engloba, em 2015,
todas as instituições do Ministério da Saúde, incluindo a ADSE e outras empresas reclassificadas como o SUCH.
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Principais Prestações e Programas de Saúde de financiamento centralizado
Fonte: Ministério da Saúde
Programa Orçamental da Saúde Dívida a fornecedores
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Dívida total do SNS (em MEUR)
Fonte: Ministério da Saúde
1.585 MEUR é o valor esperado
antes dos aumentos de capital.
Com 156 MEUR de aumento de
capital, o stock da dívida desce
para 1.429 MEUR
Serviço Nacional de Saúde Consolidação orçamental
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EBITDA dos hospitais/ULS - EPE
Fonte: ACSS
(MEUR)
Programa Orçamental da Saúde Atividade assistencial
Atividade hospitalar
Fonte: ACSS
Em 2015 prevê-se um crescimento da atividade cirúrgica programada devido ao incremento da cirurgia de ambulatório
(qualidade e comodidade assistencial), que se traduz na redução dos doentes saídos no internamento
Dar-se-á prioridade à ligação cuidados de saúde primários-cuidados hospitalares, através do reforço da capacidade de
resolução dos pedidos de consulta de especialidade realizados pelos médicos de família.
A referenciação via cuidados de saúde primários será totalmente informatizada
Ao nível da consulta externa hospitalar será promovida a alta hospitalar sempre que clinicamente válida, transferindo para o
nível de cuidados mais adequado e próximo
Verificar-se-á uma estabilização da atividade em urgência, reforçando-se a atividade programada 19
N.º de habitantes 2013 (INE) 10.457.567
Utentes inscritos em ago.2014 (ACSS) 10.224.672
2014 2015 var. %Doentes saídos de internamento 820.000 812.000 -1,0%Consultas externas (total) 11.735.000 11.780.000 0,4%
Primeiras consultas 3.370.000 3.400.000 0,9%Consultas refernc iadas de CSP 1.041.000 1.135.000 9,0%
Urgências Hospitalares 6.170.000 6170000 0,0%Intervenções cirúrgicas 658.000 664.000 0,9%
Intervenções cirúrgicas Programadas 555.000 564.000 1,6%Intervenções Cirúrgicas Convencionais 235.000 234.000 -0,4%Intervenções Cirúrgias Ambulatório 320.000 330.000 3,1%
Intervenções Cirúrgicas Urgentes 103.000 100.000 -2,9%Sessões de Hospital de Dia 1.185.000 1.175.000 -0,8%
Atividade assitencial hospitalarHospitais (EPE+SPA+PPP)
ANOS
Revisão em alta da projeção para 2015 face a 2014
Programa Orçamental da Saúde Medidas 2015
A. Reforma Hospitalar
• Centros de Referência
• Redes de referenciação
• Diretiva dos Cuidados de Saúde Transfronteiriços
• Plataforma de Dados em Saúde
• Sistema de registo e codificação dos dispositivos médicos
• Plano de Racionalização da Ocupação do Espaço
• Centralização das compras e serviços partilhados
• Lançamento do concurso público para o novo Hospital de Lisboa Oriental
B. Política do Medicamento
• Avaliação de tecnologias da saúde
• Conclusão do Formulário Nacional de Medicamento (hospitalar/ambulatório)
• Atingir uma quota de genéricos de 60%
• Desmaterialização do circuito de prescrição da receita médica
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Reformas estruturais em curso
C. Cuidados de Saúde Primários (CSP)
• Projetos piloto de gestão partilhada dos CSP com as autarquias
• Progressão no objectivo de médico de família para todos os portugueses
• Revisão da legislação sobre USF/UCSP, na sequência das recomendações do Tribunal de Contas
D. Recursos Humanos
• Revisão do internato médico
• Avaliação dos profissionais médicos
• Estruturação e desenvolvimento das carreiras médicas
E. Outras
• Terapêuticas Não Convencionais
• Abertura de novas camas de Cuidados Continuados, consoante a reavaliação periódica da
disponibilidade financeira
• Integração dos diferentes subsistemas públicos de saúde no MS
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Reformas estruturais em curso
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Área Objetivos (um dos objetivos existentes) Status
Infeção VIH/SIDA Reduzir o número de novos casos por VIH em 25% e o número de mortes por SIDA em 50%, até 2016 dez.
Prevenção e Controlo do Tabagismo
Reduzir em pelo menos 2% a prevalência do consumo de tabaco na população com ≥ 15 anos, até 2016 nov.
Promoção da Alimentação
Saudável
Controlar a incidência e a prevalência de excesso de peso e obesidade na população infantil e escolar, limitando o crescimento até 2016 dez.
Saúde Mental Reduzir o impacto da doença mental, traduzido na redução até 5% do número de doentes crónicos residentes dez.
Doenças Oncológicas
Aumentar a taxa de cobertura total dos rastreios oncológicos (mama e colo útero), garantindo mais de 60% de cobertura em todo o território até 2016. nov.
Doenças Respiratórias
Reduzir o número de internamentos por doenças respiratórias crónicas em 10%, até
2016 dez.
Doenças Cérebro-cardiovasculares Reduzir a mortalidade por doença do aparelho circulatório em 1%, até 2016 nov.
Prev. e Controlo de Infec. e de Resist. a Antimicrobianos
Reduzir a incidência e prevalência da infeção associada aos cuidados de saúde e a resistência a antimicrobianos 6 nov.
Fonte: DGS.
Aumento da prevenção e definição de prioridades
Diabetes Diminuir a mortalidade específica por diabetes, reduzindo a mortalidade intra-hospitalar, por todas as causas, nas pessoas com diabetes em 10% até 2016 4 nov.
Infeções em hospitais
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Diabetes
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Blog Nutrimento - http://nutrimento.pt/
Informação sobre alimentação saudável
Ébola - situação em Portugal
Resposta à Crise
Vigilância implementada desde Abril 2014
Coordenação da Resposta
Estrutura Permanente:
— Conselho Nacional de Saúde Pública- órgão
previsto na Lei de Saúde Pública
Estruturas Temporárias:
— Plataforma para o Ébola coordenação
técnica. Inclui o Comité de Biossegurança
(que integra vários representantes e
especialistas das várias instituições, para
proceder à revisão de todo o normativo
existente, à luz das novas evidências, quer do
ponto de vista laboratorial quer relativamente
aos equipamentos de proteção individual)
— Conselho Interministerial coordenação
política
Plano de Contingência e Resposta
Atividades centradas em 4 eixos
1. Avaliação de risco
2. Prevenção e controlo
3. Comunicação
4. Avaliação
Atividades em curso
Plano de comunicação
Plano de formação
Orientações (técnico-normativas)
Exercícios de simulação
Avaliação internacional
Site www.ebola.dgs.pt
Cooperação bilateral e multilateral
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Pacto para a sustentabilidade do SNS
• Que percentagem de Despesa Pública para o SNS?
• Que percentagem da Despesa Pública para o medicamento e inovação?
• Áreas a investir e desinvestir
• Contributo para a natalidade?
• Como obter base infraestrutural assistencial mais baixa?
• Como fazer a mudança de um modelo “hospitalo-cêntrico”?
• Financiamento solidário?
• Que deduções fiscais na saúde?
• Como melhorar mobilidade de profissionais?
• Que compromisso para prevenção?
• Que prioridades para a saúde em todas as políticas?
• Reforma Hospitalar – que passos?
• Que liberdade de escolha?