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1 Oficina de Artesanato Oratórios de Caixa de Leite

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Oficina de Artesanato

Oratórios de Caixa de Leite

 

 

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A HISTORIA DOS ORATÓRIOS Pequenos retábulos de uso particular, os oratórios têm sua origem nos primórdios da Idade Média. Esses utensílios religiosos chegaram à Colônia pelas mãos do colonizador português e se espalharam pelas fazendas, senzalas e residências, tornando-se parte do cotidiano brasileiro. Inicialmente, a capela concebida para o rei – na época acreditava-se que ele possuía dons divinos – era o local adequado para se fazer orações. Ao longo do tempo, essas capelas evoluíram para o uso particular e passaram a ser freqüentadas por associações leigas. Inspirando-se nos costumes da realeza, as famílias mais abastadas também passaram a possuir seus próprios altares. Esse costume acabou por se estender até o povo. Revela-se, a partir de então, o desejo de posse de relíquias ou outros objetos de piedade que conferiam aos seus donos segurança e intimidade com o mundo do sagrado. A partir daí, as imagens pintadas, esculpidas ou xilogravadas de santos protetores proliferaram-se. Muitas vezes, foram guardadas em pequenos altares, buscando-se conferir um ambiente propício para orações e celebrações.

Tipos de Oratórios

Oratórios Populares Domésticos

Oratório de Salão e Alcova No espaço doméstico católico vivia-se cercado de símbolos e objetos religiosos. Os oratórios, que podiam abrigar, além do santo protetor, tudo o que se relacionasse à devoção cotidiana, ocupavam espaços significativos dentro das residências dos fiéis e passavam de geração em geração como bem de família.

Figura 1 - Oratório de Alcolva - Séc XIX

Havia aqueles que eram colocados sobre uma mesa nos

 

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salões para uso particular ou coletivo de toda a família - geralmente eram utilizados em rituais importantes, como novenas e preces coletivas - e os usados mais intimamente nos quartos e alcovas. Os oratórios apresentavam uma grande diversidade de formas, tamanhos e decorações, que variavam conforme a condição financeira do fiel. Muitos eram policromados ou dourados e imitavam o usual nas igrejas barrocas. Já outros eram extremamente simples: pequenos armários, toscos e pouco decorados, mas que guardavam o mesmo sentido de invólucro para o santo de devoção. Havia também uma enorme diversidade de santos protetores nesses diminutos espaços de devoção. Em muitas associações livres era possível encontrar, num mesmo espaço, iconografias distintas e não complementares.

Oratório sem Decoração Os oratórios ganhavam feições decorativas de acordo com poder aquisitivo do fiel. O mais importante não era o luxo, mas o invólucro onde o santo protetor era guardado. Os modelos podiam ser simples, com pequenos armários de entalhes pouco rebuscados ou apenas escavados num toco de madeira. Outros demonstravam algumas referências icônicas ou

simbólicas e detalhes mais místicos do que decorativos. Qualquer espaço, contudo, por mais artesanal que seja, compunha o invólucro para a divindade.

Oratório de Salão Decorados Nos salões de classes mais abastadas buscava-se ornamentar os oratórios de maneira mais elaborada. Ainda que de caráter popular, a decoração era esmerada e mantinha certos padrões formais na iconografia, nos motivos e na policromia, por exemplo.

Figura 2 - Oratório de Salão – Séc. XVIII

Eram baseados em oratórios eruditos, que criativamente eram reformulados. Em geral, mantinham o formato de um pequeno armário com as portas externamente entalhadas e

 

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compondo almofadas policromadas. Internamente, apresentavam vasos de flores ou referências iconográficas ao santo de devoção em pinturas ingênuas. Os motivos barrocos ou rococós apareciam em detalhes como volutas, concheados, rendilhados ou cortinas.

Oratórios de Viagem Por sua característica itinerante, alguns oratórios são chamados de viagem. Eles são carregados em lombo de burro, dependurados junto ao corpo, no bolso e têm como função básica a segurança do usuário. Dessa forma funcionavam como objetos de fetiche ou amuletos aos quais o fiel poderia recorrer diante de qualquer situação de perigo. Outros oratórios itinerantes eram os chamados esmoleres. Esses ficavam circunscritos aos espaços urbanos e serviam para arrecadar dinheiro para a ereção de um templo de uma irmandade, as festas religiosas coletivas ou mesmo a sobrevivência pessoal através da mendicância.

Oratórios de Algibeira ou de Viagem Miniatura São assim chamados aqueles que eram carregados nos bolsos, junto ao corpo do fiel. De pequenas dimensões, eram usados tanto em viagens como no dia a dia. O santo de devoção

era carregado dentro de pequenos invólucros de cerca de 10 cm como sinal de proteção cotidiana. Essas caixinhas, bastante simples e com formatos que pouco variava, davam mais ênfase ao santo de devoção do que à decoração externa das mesmas. Dentro desta categoria estão os Oratórios de Esmoler (usados pelos mendicantes, eram dependurados no pescoço e às vezes possuíam uma gaveta para guardar o dinheiro arrecadado), os Oratórios Arca (eram transportados por padres a localidades distantes para celebração de casamentos, batizados, missa fúnebre etc.), os Oratórios de Arte Conventual (dos mosteiros de freiras esses oratórios iam para as casas dos fiéis), os Oratórios Pingente (geralmente usados como jóias pelas mulheres), além dos Oratórios Bala e de Alcova.

Figura 3 – Oratório de

Algibeira – Séc XIX Figura 4 – Oratório Pingente – Séc XX

 

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Oratórios Bala Muito usado pelos tropeiros, esse tipo de oratório é chamado "bala" pela semelhança com a forma de balas de cartucheira. A forma inusitada desses oratórios transformou-se, com o tempo, em opção estética, aparecendo exemplares eruditos de artistas como Francisco Vieira Servas. Por outro lado, surgiram no século XIX oratórios elaborados dentro de uma bala de cartucheira verdadeira, em uma inusitada forma de criatividade popular.

Figura 5 – Oratórios Bala – Séc XVIII

Por se adaptarem bem tanto em pequenas como em grandes dimensões, esses tipos de oratórios solucionaram o problema do transporte do santo de devoção. Nas viagens, eram enrolados em cobertores e amarrados no lombo do burro junto à carga. A maior parte deles possuía o santo de devoção entalhado ou colado na caixa para evitar acidentes ou perdas. Alguns, muito pequenos, cumpriam a função dos oratórios de algibeira, podendo ser

colocados junto ao corpo dos fiéis.

Oratórios Afro-brasileiros A cultura colonial possibilitou a formação de um sincretismo religioso em que as misturas étnicas enriqueceram a arte do período. É o que se pode verificar nos oratórios afro-brasileiros, confeccionados pela mão negra escravizada.

Figura 6 – Oratório Afro-brasileiro – Séc. XIX

Com motivos geralmente ligados ao teor geométrico, cosmológico ou à natureza, são bastante ricos em elementos simbólicos. Neles, eram colocados vários tipos de imagens acrescidas de elementos como moedas, terços, quadrinhos de santos, gravuras, colares de candomblé e flores. Oratórios mais rústicos também apareceram e foram usados pelas camadas mais modestas da população. Qualquer invólucro, por mais simples que fosse, cumpria sua função de

 

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morada do santo de devoção. Do ponto de vista iconográfico, as devoções mais usuais entre os negros eram a Virgem do Rosário, a São Cosme e São Damião, a Divino Espírito Santo, a São Jorge, a São Benedito, a Santa Ifigênia, a Santo Antônio e a São Sebastião.

Oratórios Ermidas Usuais nas Casas Grandes do Nordeste e nas fazendas mineiras, as Ermidas - pequenas capelas domésticas que podiam ou não estar dentro da residência - precisavam da autorização lenta e burocrática das autoridades eclesiásticas para serem consagradas. Como alternativa, surgiram os grandes oratórios, que cumpriam a função doméstica e pública da Capela, especialmente nas propriedades rurais que, por estarem longe das vilas, necessitavam de um local próprio para o cumprimento dos ofícios católicos.

Figura 7 – Oratório de Ermida – Séc. XVIII

Algumas famílias abastadas reservavam um cômodo especial, chamado "quarto de santos", para as práticas religiosas. O grande oratório passou, então, a cumprir o papel de retábulo, não apenas abrigando os santos de devoção, mas também sendo utilizado para a realização de batizados, casamentos, missas em intenção de almas, novenas e rezas coletivas. Essas celebrações eram realizadas com a presença de párocos de vilas próximas, que aproveitavam as visitas rurais para cumprirem outras obrigações evangélicas.

Oratórios Concha Este tipo de oratório foi produzido provavelmente por Francisco Xavier dos Santos, chamado Francisco Xavier das Conchas - artista atuante no Rio de Janeiro em fins do século XVIII e início do século XIX. As particularidades residem tanto nos materiais usados, com destaque para as conchas, como na laboriosa decoração composta por grandes guirlandas, buquês e volutas. A estrutura das peças é elaborada em uma série de aramados bem finos e cobertos por tecido e linha. Depois, são recobertos por ornamentos em folhagens, tecido e conchas.

 

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Figura 8 – Oratório de Concha – Séc.XVIII/XIX

Conta a história que Francisco Xavier dos Santos teria nascido no Rio de Janeiro em 1739 e falecido em 5 de junho de 1804 na Fazenda Conceição. Algumas obras do autor encontram-se na Igreja de Nossa Senhora do Outeiro da Glória do Rio de Janeiro.

Oratórios Lapinha Tipicamente mineiros, os oratórios denominados "lapinhas" apresentam dois pavimentos: ao alto a cena do calvário e embaixo a cena do presépio. Dessa forma, poderiam ser usados em diferentes ocasiões festivas como o Natal e a Paixão de Cristo. Por essa funcionalidade eram também chamados de maquinetas. A imitação das grutas e a confecção em calcita - mineral encontrado em lapas de

Minas Gerais - justificam a denominação "lapinha".

Figura 9 – Oratório Tipo Lapinha – Séc. XVIII/XIX

Oratórios de Convento Elaborados por freiras em conventos, esses oratórios eram decorados com recortes, colagens, papelão, papel fantasia, laminados, pano e flores que remontam à tradição decorativa portuguesa de montagem de cenários como presépios e cercaduras de pinturas.

Figura 10 – Oratório de Arte conventual

 

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Tendo sempre ao centro uma gravura ou estampa - chamadas popularmente de santinhos - cumprem o papel de registros de santo. Os oratórios de convento

eram fabricados e vendidos para arrecadação de fundos para as Ordens Religiosas.

 

 

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TABELA PARA MISTURA DE CORES Se sua tinta preferida acabou no meio do trabalho, acalme-se, tente alcançar uma tonalidade semelhante utilizando as misturas que sugerimos abaixo.  

Cores com o nome comercial:

Verde oliva=Verde inglês e sobra queimada Verde oliva (outra opção)=Preto e amarelo ocre Verde paul veronese=Azul turquesa, verde inglês e branco Verde inglês=Verde oliva e amarelo limão Verde permanente claro=Verde musgo, azul turquesa e branco Verde vessiê=Verde musgo e azul da prússia Terra verde=Verde vessiê e um pingo de preto Amarelo pele=Amarelo ocre e branco Amarelo ocre=Terra de siena natural e amarelo de siena Amarelo nápoles=Amarelo ocre, amarelo de cádmio e branco Amarelo nápoles rosado=Amarelo ocre, branco e um pingo de vermelho Amarelo de cádmio=Amarelo limão e amarelo de cádmio escuro Azul celeste=Azul ftalocianina e branco Azul da prússia=Azul ftalocianina e um pingo de preto Azul ftalocianina=Azul cobalto, um pingo de verde musgo e um pingo de preto Vermelho da china=Laca de gerânio e vermelho de cádmio Rosa escuro=Vermelho da china e branco Laca rosa=Laca de gerânio e branco Laranja de cádmio=Vermelho de cádmio e amarelo de cádmio Terra de siena natural=Terra de siena queimada e amarelo ocre Terra de siena queimada=Vermelho de cádmio e sombra queimada Sombra queimada=Preto e terra de seina queimada Sombra natural=Preto, terra de siena queimada e branco

Sépia=Sombra queimada e terra de siena queimada Marron van dick=Terra de siena queimada, terra de siena natural e preto Gris de payne=Preto, azul ftalocianina e branco

Outras misturas: Verde=Azul, amarelo, mais amarelo Abóbora ou laranja=Vermelho e amarelo Vinho=Marrom, vermelho e preto Cinza=Branco e preto Roxo=Vermelho e azul Marrom=Amarelo, azul e vermelho Marrom oliva=Amarelo, azul, vermelho, mais vermelho e azul Marrom telha=Amarelo, azul, mais vermelho e amarelo Marrom castanha=Amarelo, azul, mais vermelho e amarelo Marrom claro=Marrom e álcool Lilás=Vermelho, azul e branco Cinza areia=Branco, preto e um pouco de amarelo Verde pistache=Amarelo e azul, mais amarelo Cinza chumbo=Branco, preto e um pouco de azul Verde musgo=Verde e marrom Grená=Vermelho vivo e um pouco de roxo Azul rei=Azul e rosa Bronze=Vermelho e verde Brick=Vermelho, amarelo e mais vermelho Amarelo ouro=Amarelo natural com um pingo de vermelho Azul ultramar=Azul e rosa Azul turquesa=Azul e verde Assapão=Amarelo e laranja Enxofre=Verde com amarelo Rosa=Vermelho com branco

 

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COMBINAÇÃO DE CORES – MISTURANDO TINTAS

1 – AMARELO + vermelho = laranja + azul = verde + gotas de vermelho = amarelo ouro + verde = azul claro + azul = verde natural + vinho = marrom + vinho + marrom = havana + azul forte + gotas de marrom = mostarda 2 – AZUL + vermelho = violeta + roxo = azul rei + violeta = anil + verde = verdes (vários tons) + preto = azul marinho 3 – VERMELHO + branco = rosa + azul = vinho + rosa = grená + violeta = vermelho “avioletado” + violeta = lilás + azul vivo = telha 4- VERDE + amarelo = verde-limão + laranja = ocre + marrom = verde musgo + ocre = verde folha + vermelho = marrom 5 – PRETO + branco = cinza + laranja = marrom

+ ocre = verde oliva

FAZER TINTA MATERIAL: - Látex fosco branco suvinil - Bisnagas nas cores: ocre, verde, azul, preto, amarelo, vermelho, marrom e violeta - Pote vazio da tinta de tecido da acrilex como base AZUL INVERNO: 60% látex no pote acrilex + 7 gotas de azul + 2 gotas de preto + 3 gotas de amarelo AZUL CLARO: ½ pote de azul inverno + 5 gotas de azul + 5 gotas de preto + 30% de látex AZUL CERÚLIO: 60% de látex + 28 gotas de preto + 20 gotas de azul AZUL PETRÓLEO: ½ pote de azul cerúleo + 20 gotas de azul +15 gotas de preto CINZA ESCURO: 50 % de látex + 45 gotas de preto + 25 gotas de azul MARFIM: 60% de látex + 5 gotas de amarelo + 12 gotas de ocre + 15 gotas de marrom FENDY: ½ pote + 30% de látex + 3 gotas de preto + 2 gotas de ocre  

 

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A INFLUÊNCIA PSICOLÓGICA DAS CORES: Devemos usar sempre uma cor quente e uma fria juntas. Nosso mundo é um mundo de polaridades: dia e noite, quente e frio, alegria e tristeza, yin e yang, etc. A influência das cores pode ser notada não somente na decoração, mas também na maneira de vestir, como terapia, na expressão de um quadro, traduzindo o estado de ânimo das pessoas e a maneira como gostariam de ser vistas.

Vermelho É uma cor que tem bastante energia. Faz a pessoa se sentir intrépida, ousada, poderosa, corajosa. Todos nós precisamos de um pouco de vermelho em nossa aura para motivar-nos. Seus tons e matizes sugerem muitas características. Desde a determinação e vontade de cuidar dos outros à insensibilidade, violência e egoísmo. Quando esta cor é usada com equilíbrio, seu efeito é muito positivo. Para isso, devemos usar o verde, o amarelo-dourado que significa sabedoria ou o azul, que vai esfriar um pouco o vermelho. Locais como teatros, restaurantes, bares e cassinos podem ser deliberadamente

decorados com vermelho, pois esta cor estimula o apetite e nos faz perder a noção do tempo.

Tons de Rosa Mistura de branco com o vermelho. Tons rosados proporcionam calor, afeto e podem ser relaxantes. Os tons róseos mais quentes têm efeito positivo, pois tornam as pessoas mais ativas e desejosas de progresso. Ideal para serem colocados em casas ou asilos de pessoas idosas, pois não vão permitir que essas pessoas fiquem apáticas ou percam o interesse pela vida, ao contrário, vão causar uma mudança de personalidade onde essas ficaram mais ativas e vigorosas.

Laranja Ajuda a pessoa a despertar seu potencial, defender seu próprio ponto de vista e ser mais confiante. Os tons mais pálidos desta cor estimulam a comunicação das pessoas, bem como a descoberta e o desenvolvimento da criatividade. É uma cor de grande vitalidade e pode ser usada em lanchonetes, restaurantes, etc. O laranja-escuro deve ser usado com moderação, pois pode causar

 

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uma sensação de desamparo e insegurança. O laranja-claro proporciona uma sensação de conforto, alegria e expressividade. Todos os artistas criadores deveriam usar esta cor, principalmente acompanhada do azul.

Amarelo Também uma cor de grande energia, pois é associada com a luz do Sol. É quente, expansiva, ativa a mente a abrir para novas idéias. Ajuda na aprendizagem, pois afeta o plexo solar (núcleo do sistema nervoso central que é um dos principais centros provedores de informação do cérebro). Essa cor alimenta o ego, mas em demasia pode tornar a pessoa "egocêntrica". O amarelo e o branco juntos devem ser usados com parcimônia, pois podem causar uma sensação de insegurança e instabilidade. Devemos usar com moderação os tons de amarelo-escuro, como o mostarda, pois em demasia podem exercer um efeito negativo como pessimismo e negatividade. Pode ser usado em halls, corredores e lugares onde têm pouca luz, pois dá uma sensação do espaço. Esta cor é associada com o intelecto, as idéias e a inquirição mental.

Verde É a cor do equilíbrio e da harmonia. Ajuda a reduzir o

estresse e a tensão, pois é um meio de baixar a pressão arterial. É uma cor que está associada com a auto-estima e nos ajuda a fluir com os acontecimentos, dando uma sensação de liberdade e fluidez. É relaxante e repousante, mas não deve ser usada sozinha, pois pode deixar o ambiente estático. O verde-escuro proporciona uma sensação de força e estabilidade. O verde-claro é ótimo para crianças, que geralmente o adora. Ele afeta a área do coração e nos ajuda a ser mais afetuosos. O verde-maçã indica uma casa onde se dá importância 'às crianças, 'à família e aos animais. Pode indicar também pessoa que tende a acumular posses e não jogar nada fora. O verde usado com cores mais claras irradia uma energia de relaxamento e paz. É uma cor que está ligada 'à auto-estima.

Azul O azul é uma cor terapêutica, que relaxa, acalma e esfria. Pode ser associdado à lealdade, integridade, respeito, responsabilidade e autoridade. Mas usado em demasia, pode deixar o ambiente frio, pode fazer com que a pessoa fique indiferente, retraída e com sono. O índigo pode trazer à tona velhos medos, portanto deve ser usado com o rosa. O azul-escuro e profundo é uma cor que remete

 

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a integridade e honestidade. As pessoas que se entregam à mentira e são desleais não costumam se sentir bem em um ambiente com esta cor, pois ela tende a fazê-las se sentir culpadas. Ele pode ser usado com amarelo para ativar a mente e a intuição, com o vermelho para manifestar as emoções, com o rosa para trazer à tona o lado afetuoso e com o pêssego para estimular a criatividade.

Violeta Ou as pessoas odeiam ou elas amam... Essa cor tem uma vibração muito rápida e estimula o lado artístico. Ela é associada a ideais nobres, como devoção e lealdade. Quando usado com o amarelo estimula a introspecção para encontrar nosso eu. Quando usado com o verde estimula a generosidade e caridade. De todas as cores, a violeta é a mais poderosa, afeta muito as pessoas, portanto devemos usá-la com critério. Violeta-claro não deve ser usado sozinho, pois pode causar um desinteresse da pessoa pelo mundo.

Púrpura Ativa as emoções básicas e, para não causar desequilíbrio, deve ser usada com o verde.

Magenta Cor muito animadora. É viva e dramática e estimula as pessoas a tomarem decisões. Deve ser usada, pelo menos nos detalhes, em empreendimentos comerciais. Grande harmonia quando usada com o verde.

Turquesa É uma cor extremamente repousante e relaxante, mas deve ser usada sempre acompanhada de uma cor quente. Na cromoterapia, é usada como meio de acalmar o sistema nervoso.

Marrom Cor que nos proporciona a sensação de que tudo é permanente, sólido e seguro. É a cor da estabilidade quando usada no seu estado natural, tal qual nos móveis, etc. Transmite uma energia positiva.

Cinza Embora muitos digam que é uma cor de neutralidade, seu efeito não passa desapercebido. É uma cor associada ao medo e negatividade, portanto devemos usar seus tons mais claros e sempre acompanhados com cores quentes.

Branco Realça todas as cores. Pode fazer com que elas ganhem

 

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luminosidade e vida. Um ambiente todo branco pode dar a sensação de falta de força e profundidade.

Preto É imponente, mas só quando usado com outra cor. Do contrário, pode nos deixar indiferentes, inacessíveis e prepotentes ao extremo.

Aspectos subjetivos Kandinsky fala do movimento e de aspectos subjetivos relacionados a cada cor: • AMARELO: Sendo esfriado:

adquire um tom esverdeado, perda de seus movimentos característico (horizontal e excêntricos). Adquire caráter doentio, quase sobrenatural, tal qual um homem transbordando de energia e de ambição, mas que circunstancia exteriores paralisam.

• VERDE: Dois movimentos antagônicos que se anulam; imobilidade e repouso.

• CINZENTO: Como "valor moral" - muito pr6ximo ao verde (branco mais 0 preto).

• AMARELO: Atormenta o homem: agudo, afiado - propagação em desordem para todos Os lados, que toda forca material possui- pode alcançar uma intensidade insustentável

para os olhos e para a alma, quanto mais claro.E a cor tipicamente terrestre.

• AMARELO ESVERDEADO: Cólera, delírio

• AZUL: Profundidade: o profundo atrai o homem para o infinito, desperta nele uma sede de pureza e uma sede de sobrenatural. E a cor tipicamente celeste, apazigua e acalma ao se aprofundar. Diferente do repouso do VERDE: terrestre, de contentamento pessoal.

• AZUL rumo ao PRETO: "tristeza que ultrapassa o humano".

• AZUL CLAREADO: Caráter longínquo e indiferente.

• VERDE: Equilíbrio, repouso, nenhum movimento (horizontal ou diretivo ao centro) Nem alegria, nem tristeza, nem paixão. Repouso que corre o risco de tomar-se enfadonho. Indiferença e imobilidade - Se clareia: indiferença que domina - Se escurece: repouso que domina

• BRANCO: Silencio, uma pausa, cheia de possibilidades vivas. Sobre o qual todas as cores confundem suas sonoridades e algumas ate se decompõe.

 

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• PRETO: Cor mais desprovida de ressonância. Toda cor encima do preto adquire uma forca redobrada.

• CINZENTO: imobilidade sem esperança, diferente do VERDE que é resultante de duas cores ativas.

• VERMELHO: Transbordante de vida ativa e agitada. Forca, impetuosidade, energia, decisão, alegria e triunfo.

• MARROM: Duro embotado, estagnante, cor moderada.

• VIOLETA: VERMELHO arrefecido no sentido físico e psíquico da palavra. Há nele algo de doentio e apagado (como esc6ria), de triste.

Kandinsky distingue para cada cor quatro tons principais: Primeiro: calor ou a frieza do tom colorido. Segundo: a claridade ou a obscuridade desse tom. A cor pode ser: I- Quente e, além disso: 1)clara ou 2)escura; II- Fria e, ao mesmo tempo: 1)clara ou 2)escura. Fala ainda de quatro pares de grandes contrastes: 1) Amarelo e azul 2) Branco e negro 3) Vermelho e verde 4) Alaranjado e violeta  

 

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MOLDES  

 

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Junte e cole as três partes depois revista com papel para texturizar ou pinte com a cor desejada e decore com tinta relevo cole misangas, flores de biscuit fitas etc. Você pode também fazer um pedestal para colocar a imagem que quiser ou então colar uma medalha na parede interna de trás.

 

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A Equipe agradece sua presença e deseja que as bênçãos de Deus repouse sobre cada um de vocês.

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