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ALEXANDRA VILELA o DIREITO DE MERA ORDENAÇÃO SOCIAL: ENTRE AlDEIA DE "RECORRÊNCIA" E A DE "EROSÃO" DO DIREITO PENAL CLÁSSICO AliW>/oDCMei Coimbra Editora STJ00100329

ORDENAÇÃO SOCIAL: ENTRE AlDEIA DE RECORRÊNCIA E A … · Contributo da teoria ] ... 3.1.3. A posição de SILVA Dw: a concepção dualista dos bens jurídico-penais e o sempre

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ALEXANDRA VILELA JE RECORREcircNCIA E HCO

650 51 pt itorapt

ccedilatildeo

utorizada pelo Editor pode constituir )licaacutevel

o DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

ENTRE AlDEIA DE RECORREcircNCIA

E A DE EROSAtildeO DO DIREITO PENAL CLAacuteSSICO

AliWgtoDCMei

Coimbra Editora

STJ00100329

Tiacutetulo

o DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL ENTRE A mEIA DE RECORREcircNCIA E A DE EROSAtildeO DO DIREITO PENAL CLAacuteSSICO

1 Ediccedilatildeo Marccedilo 2013

Autor

ALEXANDRA VILELA

Editor

qJ Coimbra Editora SA Ladeira da Paula 10 3040-574 Coimbra Telef (+351) 239 852 650 Fax (+351) 239 852 651

AilYNJfltDeMIIS wwweoimbraeditoraptCoimbra Editora editorialcoimbraeditorapt

Execuccedilatildeo graacutefica

Coimbra Editora SA Ladeira da Paula 10

3040-574 Coimbra

ISBN 978-972-32-2139-8

Depoacutesito Legal n 357 2082013

Biblioteca Nacional de Portugal- Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo

VILELA Alexandra

o direito de mera ordenaccedilatildeo social entre a ideia de recorrecircncia e a de erosatildeo do Direito Penal Claacutessico ISBN 978-972-32-2139-8

CDU 343

Qualquer reproduccedilatildeo desta obra total ou parcial que natildeo tenha sido previamente autorizada pelo Editor pode constituir crime ou infracao puniacuteveis nos lennos da legislacatildeo aplieaacutevel

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Paacutegs

NOTA PRiVIA 9 RESUMO 11 SIGlAS E ABREVIATURAS 15

INTRODUCcedilAtildeO

Aproximaccedilatildeo ao tema 21 O caminho a percorrer 27

LA PARTE

10 CAPfTUlO

HORIWNTE HISTOacuteRICO DO ILICIacuteTO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

1 ANTECAtildeMARA PARA A CRIACcedilAtildeO DE UM DIREITO PENAL DE pOLIacute-CIA 33

11 A contraposiccedilatildeo entre crime e delito de poliacutecia 36 12 Contributo da teoria ]usnaturalista da Ilustraccedilatildeo para a formaccedilatildeo do direito

penal de poliacutecia 40

2 A DOUTRINA DO DIREITO PENAL DE POlfCIA 43

21 O iniacutecio do decliacutenio do direito penal de poliacutecia 47 22 O decurso do seacuteculo XIX e o enfraquecimento do direito penal de poliacutecia 50

3 A DOUTRINA DO DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO DE GOlDSCHMIDT 54

31 Sua apresentaccedilatildeo e primeira formulaccedilatildeo 54

311 Consequecircncias da construccedilatildeo teleoloacutegica como ponto de partida para distinguir os dois iliacutecitos 59

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596 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Soda entre a Ideia de Recorrecircncia

paacutegs

32 Reformulaccedilatildeo da teoria de 1AMES GOLDSCHMIDT 61

4 ULTERIORES DESENVOLVIMENTOS DA DOUTRINA DE GOLDSCHshyMIDT O ESPECIAL PAPEL DE ERIK WOLF 65

~

41 Apreciaccedilatildeo criacutetica da doutrina de GOLDSCHMIDT e de WOLF 68

5 O NASCIMENTO DO DIREITO DAS CONTRA-ORDENACcedilOtildeES 72

51 O direito penal de ordenaccedilatildeo e os seus iliacutecitos com conteuacutedo eticamente neutro 72

52 O contributo de EB SCHMIDT e o efectivo aparecimento das contra-ordenaccedilotildees 77

52 I O significado da WiStG de 1949 e a foacuterm ula maacutegica de SCHMIDT 77

5211 Leitura da doutrina gizada por SCHMIDT 83

53 A generalizaccedilatildeo das contra-ordenaccedilotildees o desenvolvimento do direito de mera ordenaccedilatildeo social e a sua acelerada expansatildeo a variadiacutessimas aacutereas 85

54 Da OWiG de 1952 agrave de 1968 e o efeito iacuteman da contra-ordenaccedilatildeo 89 55 As pessoas colectivas e o direito de mera ordenaccedilatildeo social 93

551 Breviacutessima referecircncia agrave evoluccedilatildeo do sect 30 da OWiG 96

56 Breve anaacutelise do quadro legal contra-ordenacional alematildeo 98 57 Reflexatildeo sobre o criteacuterio preconizado por EB SCHMIDT 101

6 BREViacuteSSIMA REFERfNCIA AO ORDENAMENTO 1URiacuteDICO DA ROA 106 7 O PECULIAR DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO DO ORDENAMENTO

JURiacuteDICO AUSTRIacuteACO 107 8 PRIMEIRA ANAacuteLISE E VALORACcedilAO DO QUE FOI SENDO DITO 108

2deg CAPiacuteTULO

O APARECIMENTO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL EM PORTUGAL SEUS ANTECESSORES

E SEU EFECTIVO NASCIMENTO

1 O COacuteDIGO DE DIREITO PUacuteBLICO E DAS INSTITUICcedilOtildeFS DE DIREITO CRIMINAL OS DELITOS DE POLiacuteCIA DE MELO FREIRE 115

2 A CONSAGRACcedilAtildeO LEGAL DOS CRIMES OU DELITOS E CONTRAVENshyCcedilOtildeES NO COacuteDIGO PENAL DE 1852 124

21 Criteacuterio bi partido ou tripartido 124 22 Significado da consagraccedilatildeo legal das contravenccedilotildees 127

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a Ideia de Recorrecircncia ndice 597

paacutegs

61

I DE GOLDSCHshy65

de WOLF 68

NACcedilOES 72

nteuacutedo eticamente 72

ontra-ordenaccedilotildees 77

gica de SCHMIDT 77

83

do direito de mera aacutereas 85

rdenaccedilatildeo 89 93

~ ~ 96

98 101

~fDICO DA RDA 106 ORDENAMENTO

107 NDO DITO 108

DRDENACcedilAtildeO ~RES

OacuteES DE DIREITO EIRE 115 oS E CONTRAVENshy

124

124 127

Paacutegs

23 Tentativa de compreensatildeo dessa mesma noccedilatildeo e sua distinccedilatildeo face ao crime 131

231 A posiccedilatildeo de HENRIQUES DA SILVA sobre a distinccedilatildeo entre crimes e contravenccedilotildees 134

3 BREVIacuteSSIMA REFLEXAtildeO QUANTO AO DIREITO PENAL PORTUGUEcircS 136 4 ULTERIORES CONSIDERACcedilOES SOBRE A PROBLEMAacuteTICA DISTINCcedilAtildeO

ENTRE CONTRAVENCcedilOES E CRIMES O REFERENTE ALEMAtildeO DO SEacuteCULO XX 138

41 A posiccedilatildeo de BELEZA DOS SANTOS 138 42 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA 141

421 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA apoacutes a consagraccedilatildeo legal das contra-ordenaccedilotildees 143

5 AS SANCcedilOES ADMINISTRATIVAS ENQUANTO ELEMENTO PROshyVOCADOR DE MAIS PERTURBACcedilAtildeO NO ORDENAMENTO URf-DICO-PENAL 145

6 ALGUNS EXEMPLOS DE NOVAS AacuteREAS DE INTERVENCcedilAtildeO DO DIREITO PENAL E DO ILiacuteCITO PENAL ADMINISTRATIVO E A COMshyPROVACcedilAtildeO DA DESORDEM NO PLANO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DOS ILfcITOS 149

7 PONTO DA SITUACcedilAtildeO 152

71 A insustentaacutevel vigecircncia das contravenccedilotildees 153

711 O caminho rumo agrave institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 153

712 A institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 156

7121 Tentativa de revogaccedilatildeo das contravenccedilotildees e transgressotildees do ordenamento jurfdico-penal 156

7122 O regresso das contravenccedilotildees e das transgressotildees e o Parecer nO 481 da Comissatildeo ConstitucionaL 161

7123 O renovado regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social Breve balanccedilo 164

3deg CAPfTULO

O MODEW DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL POR CONTRAPOSICcedilAtildeO AO MODELO DO DIREITO PENAL

ADMINISTRATNO E DAS CONTRAVENCcedilOacuteES

1 INTRODUCcedilAtildeO 167

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598 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Patildegs

11 Breve anaacutelise do direito administrativo sancionador espanhoL 170

111 Raacutepida incursatildeo histoacuterica 171 112 Breviacutessimas consideraccedilotildees sobre o estado actual do direito administrativo

sancionador espanhol 176

1121 Influecircncia dos princiacutepios constitucionais no plano do direito legal do direito administrativo sancionatoacuterio 176

1122 Breve apontamento sobre o direito administrativo sancionashytoacuterio espanhol no plano legal 178

12 O iliacutecito administrativo em Itaacutelia 181

121 Incursatildeo histoacuterica sobre o iIlcito administrativo em Itaacutelia 182 122 As diferentes fases da despenalizaccedilatildeo do iliacutecito administrativo em Itaacutelia 183 123 Breve anaacutelise sob o ponto de vista legal e actual do iliacutecito administrashy

tivo a L no 6891981 depois de algumas alteraccedilotildees legislativas 185 124 Pequena mas necessaacuteria conclusatildeo 186

2 OUTROS DIREITOS DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 187

21 Outros direitos de mera ordenaccedilatildeo social existentes no plano nacional 187 22 A jurisprudecircncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem 189 23 Caminho para um direito contra-ordenacional comunitaacuterio 190

40 CAPiacuteTULO

TENTATIVA DE DESCOBERTA DOS TRACcedilOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

I BREVfsSIMA INTRODUCcedilAtildeO 193 2 ALGUMAS DOUTRINAS QUALITATIVAS 194

21 O criteacuterio propugnado por lANGE e posteriormente desenvolvido por MICHELS 194

211 Defesa da ideia segundo a qual o direito de mera ordenaccedilatildeo social nasce com o direito penal secundaacuterio 200

22 A doutrina de AMELUNG 201 23 A posiccedilatildeo de EDUARDO CORREIA revisitada por FIGUEIREDO DIAS e a rejeiccedilatildeo

da doutrina da Sozialethischer Unwertgehalt 205

231 Adensamento da posiccedilatildeo de FIGUEIREDO DIAS e o criteacuterio misto qualitativo-quantitativo de ROXIN 207

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l

I

599~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

gt1

Patildegs

170

171

232 233

Criacuteticas agrave posiccedilatildeo de ROXIN A posiccedilatildeo de THIEJ revisitaccedilatildeo da doutrina defendida por WOLF

Paacutegs

211 214

ireito administrativo 176

2331 Breve apreciaccedilatildeo da doutrina de THIEJ 215

no plano do direito oacuterio nistrativo sancionashy

176

24 Ponto da situaccedilatildeo

3 OUTRAS DOUTRINAS

216

216

Itaacutelia nistrativo em Itaacutelia

178

181

182 183

31 32 33 34 35

A posiccedilatildeo defendida por JESCHECK Algumas posiccedilotildees actuais que defendem criteacuterios quantitativos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios quantitatiacutevos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios formais Rejeiccedilatildeo de qualquer criteacuterio que defenda diferenciaccedilotildees normativas

217 219 222 223 225

gt iliacutecito administrashys legislativas 185

186

4 5

A POSICcedilAtildeO DE FARIA COSTA POSICcedilAO DEFENDIDA

226 227

187 51 Ponto de partida o bem juriacutedico a dignidade penal e o merecimento de

pena 227

lO nacional nem bullbullbullbullbull ~ bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

DAMENTAIS DO

187 189 190

511 512 513 514 515 516

A carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional Reflexatildeo intercalar mas necessaacuteria Continuaccedilatildeo o acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo socia Retomo agrave categoria da carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional A recorrecircncia como apoio na tarefa distintiva Conclusatildeo

229 230 231 235 235 240

CIAL 5deg CAPfTULO

193 194

O ESPACcedilO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO ORDENAMENTO JURiacuteDICO ONDE SE ENCONTRA

[vido por MICHElS 194 A SUA MATRIZ NO DIREITO PENAL OU NO DIREITO

ADMINISTRATNO

ienaccedilatildeo social nasce 200 1 A LOCALIZACcedilAtildeO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO

ORDENAMENTO JURfDICO 243

o DIAS e a rejeiccedilatildeo 201

205

11 12

A resposta que a Histoacuteria (natildeo) daacute A leitura do passado o direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto aacuterea normativa de confim

243

248 e o criteacuterio misto

207

13 Reflexatildeo sobre o legado de VON LISZT o direito penal enquanto ciecircncia do direito penal total ou conjunta 250

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600 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs

2 OS DIAS DE HO]E 252 3 OS CONFLITOS ENTRE O DIREITO PENAL E O DIREITO ADMINISshy

TRATIVO 255

31 Tendecircncias de administrativizaccedilatildeo do direito penal 255

311 Os quatro planos daquele fenoacutemeno encontrados por Silva Saacutenchez 256

3111 O primeiro plano e a problemaacutetica suscitada a propoacutesito dos delitos cumulativos ou aditivos 256

3112 Os restantes planos da administrativizaccedilatildeo do direito penal 260

312 A proposta de SILVA SANCHEZ um direito penal dual 263 313 A posiccedilatildeo de SILVA Dw a concepccedilatildeo dualista dos bens juriacutedico-penais e

o sempre presente referente pessoal Sua rejeiccedilatildeo da administrativizaccedilatildeo e da funcionalizaccedilatildeo do direito penal 265

3131 Reflexatildeo a propoacutesito da (eventual) aproximaccedilatildeo de SILVA Dw a alguns pensamentos da Escola de Frankfurt 272

314 Ponto da situaccedilatildeo 275

3l41 Natildeo adesatildeo ao direito penal dual proposto por SILVA SANCHEZ 276 3142 Natildeo adesatildeo agrave doutrina de SILVA DIAS 278

32 Rejeiccedilatildeo de posiccedilotildees fracturantes 280

321 Rejeiccedilatildeo da necessidade de criaccedilatildeo do direito de intervenccedilatildeo 280 322 Rejeiccedilatildeo do direito penal da sociedade do risco 284

33 Desnecessidade de substituiccedilatildeo do actual paradigma do direito penal 285

4 CHAMADA DO DIREITO PENAL SECUNDAacuteRIO Agrave CI~NCIA DO DIREITO PENAL TOTAL 287

41 A sua (inegaacutevel) existecircncia 287

411 O direito penal secundaacuterio sem autonomia dogmaacutetica Poreacutem com algumas marcas distintivas 290

42 Diferenciaccedilatildeo material do direito penal secundaacuterio face ao direito penal claacutessico ou de justiccedila 294

43 A erosatildeo do direito penal claacutessico 296

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a Jdeia de Recorrecircncia Indiacutece 601

Paacutegs

252 ~ITO ADMINISshy

255

255

lor Silva Saacutenchez 256

ada a propoacutesito dos 256

10 do direito penal 260

lal 263 ns juriacutedico-penais e administrativizaccedilatildeo

265

naccedilatildeo de SILVA DIAS durt 272

275

por SILVA SAacuteNCHEZ 276 278

280

Itervenccedilatildeo 280 284

eito penal 285

Agrave CItNCIA DO 287

287

aacutetica Poreacutem com 290

lireito penal claacutessico 294 296

Paacutegs 5 PONTOS DE CONTACfO E DE SEPARACcedilAtildeO ENTRE O DIREITO PENAL

E O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 299

51 A apologia de um direito penal claacutessico com um nuacutecleo de iliacutecitos relativamente estabilizados no tempo e no espaccedilo (Kernstrafrecht) 300

52 O direito de mera ordenaccedilatildeo social e o criteacuterio mediador trazido pelo direito penal secundaacuterio 302

6 OS ILiacuteCITOS QUE DEVEM INTEGRAR O DIREITO DE MERA ORDEshyNACcedilAtildeO SOCIAL APROXIMACcedilAtildeO ANALiacuteTICA Agrave SUA NATUREZA DE DIREITO PENAL 305

61 O regresso a um antecessor do direito de mera ordenaccedilatildeo social ou este mesmo direito mas renovado 305

62 Um renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social simples contra-ordenaccedilotildees e contra-ordenaccedilotildees que protegem bens com dignidade penal 307

621 Consequecircncias que decorrem do renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social 308

6211 Direito de ordenaccedilatildeo social Direito Contravencional 308 6212 Natildeo obstante a diferenccedila qualitativa dos iliacutecitos penais e

contra-ordenacionais manteacutem-se 309 6213 Revisatildeo profunda do regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo

social 310

63 Codificaccedilotildees sectoriais que evidenciam a existecircncia de contra-ordenaccedilotildees que protegem bens juriacutedico-penais 314

631 As contra-ordenaccedilotildees contra a economia 314 632 As contra-ordenaccedilotildees ambientais 319 633 As contra-ordenaccedilotildees laborais 326

7 REFLEXAtildeO FINAL E PONTO DE PARTIDA PARA A SEGUNDA PARTE 329

71 Consideraccedilotildees gerais 329

1IA PARTE

6deg CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL Agrave LUZ DO DIREITO POSITIVO PORTUGuts

1 INTRODUCcedilAtildeO 335

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bullbullbull 602 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a ldeia de Recorrecircncian

Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

485

486

487

488

488

490

491

494

Coimbra Edilora lll

STJ00100329

606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

Coimbra Edilora~

STJ00100329

607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

Coimbra Edilora~

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Tiacutetulo

o DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL ENTRE A mEIA DE RECORREcircNCIA E A DE EROSAtildeO DO DIREITO PENAL CLAacuteSSICO

1 Ediccedilatildeo Marccedilo 2013

Autor

ALEXANDRA VILELA

Editor

qJ Coimbra Editora SA Ladeira da Paula 10 3040-574 Coimbra Telef (+351) 239 852 650 Fax (+351) 239 852 651

AilYNJfltDeMIIS wwweoimbraeditoraptCoimbra Editora editorialcoimbraeditorapt

Execuccedilatildeo graacutefica

Coimbra Editora SA Ladeira da Paula 10

3040-574 Coimbra

ISBN 978-972-32-2139-8

Depoacutesito Legal n 357 2082013

Biblioteca Nacional de Portugal- Catalogaccedilatildeo na Publicaccedilatildeo

VILELA Alexandra

o direito de mera ordenaccedilatildeo social entre a ideia de recorrecircncia e a de erosatildeo do Direito Penal Claacutessico ISBN 978-972-32-2139-8

CDU 343

Qualquer reproduccedilatildeo desta obra total ou parcial que natildeo tenha sido previamente autorizada pelo Editor pode constituir crime ou infracao puniacuteveis nos lennos da legislacatildeo aplieaacutevel

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Paacutegs

NOTA PRiVIA 9 RESUMO 11 SIGlAS E ABREVIATURAS 15

INTRODUCcedilAtildeO

Aproximaccedilatildeo ao tema 21 O caminho a percorrer 27

LA PARTE

10 CAPfTUlO

HORIWNTE HISTOacuteRICO DO ILICIacuteTO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

1 ANTECAtildeMARA PARA A CRIACcedilAtildeO DE UM DIREITO PENAL DE pOLIacute-CIA 33

11 A contraposiccedilatildeo entre crime e delito de poliacutecia 36 12 Contributo da teoria ]usnaturalista da Ilustraccedilatildeo para a formaccedilatildeo do direito

penal de poliacutecia 40

2 A DOUTRINA DO DIREITO PENAL DE POlfCIA 43

21 O iniacutecio do decliacutenio do direito penal de poliacutecia 47 22 O decurso do seacuteculo XIX e o enfraquecimento do direito penal de poliacutecia 50

3 A DOUTRINA DO DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO DE GOlDSCHMIDT 54

31 Sua apresentaccedilatildeo e primeira formulaccedilatildeo 54

311 Consequecircncias da construccedilatildeo teleoloacutegica como ponto de partida para distinguir os dois iliacutecitos 59

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596 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Soda entre a Ideia de Recorrecircncia

paacutegs

32 Reformulaccedilatildeo da teoria de 1AMES GOLDSCHMIDT 61

4 ULTERIORES DESENVOLVIMENTOS DA DOUTRINA DE GOLDSCHshyMIDT O ESPECIAL PAPEL DE ERIK WOLF 65

~

41 Apreciaccedilatildeo criacutetica da doutrina de GOLDSCHMIDT e de WOLF 68

5 O NASCIMENTO DO DIREITO DAS CONTRA-ORDENACcedilOtildeES 72

51 O direito penal de ordenaccedilatildeo e os seus iliacutecitos com conteuacutedo eticamente neutro 72

52 O contributo de EB SCHMIDT e o efectivo aparecimento das contra-ordenaccedilotildees 77

52 I O significado da WiStG de 1949 e a foacuterm ula maacutegica de SCHMIDT 77

5211 Leitura da doutrina gizada por SCHMIDT 83

53 A generalizaccedilatildeo das contra-ordenaccedilotildees o desenvolvimento do direito de mera ordenaccedilatildeo social e a sua acelerada expansatildeo a variadiacutessimas aacutereas 85

54 Da OWiG de 1952 agrave de 1968 e o efeito iacuteman da contra-ordenaccedilatildeo 89 55 As pessoas colectivas e o direito de mera ordenaccedilatildeo social 93

551 Breviacutessima referecircncia agrave evoluccedilatildeo do sect 30 da OWiG 96

56 Breve anaacutelise do quadro legal contra-ordenacional alematildeo 98 57 Reflexatildeo sobre o criteacuterio preconizado por EB SCHMIDT 101

6 BREViacuteSSIMA REFERfNCIA AO ORDENAMENTO 1URiacuteDICO DA ROA 106 7 O PECULIAR DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO DO ORDENAMENTO

JURiacuteDICO AUSTRIacuteACO 107 8 PRIMEIRA ANAacuteLISE E VALORACcedilAO DO QUE FOI SENDO DITO 108

2deg CAPiacuteTULO

O APARECIMENTO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL EM PORTUGAL SEUS ANTECESSORES

E SEU EFECTIVO NASCIMENTO

1 O COacuteDIGO DE DIREITO PUacuteBLICO E DAS INSTITUICcedilOtildeFS DE DIREITO CRIMINAL OS DELITOS DE POLiacuteCIA DE MELO FREIRE 115

2 A CONSAGRACcedilAtildeO LEGAL DOS CRIMES OU DELITOS E CONTRAVENshyCcedilOtildeES NO COacuteDIGO PENAL DE 1852 124

21 Criteacuterio bi partido ou tripartido 124 22 Significado da consagraccedilatildeo legal das contravenccedilotildees 127

Coim hra Editora

STJ00100329

a Ideia de Recorrecircncia ndice 597

paacutegs

61

I DE GOLDSCHshy65

de WOLF 68

NACcedilOES 72

nteuacutedo eticamente 72

ontra-ordenaccedilotildees 77

gica de SCHMIDT 77

83

do direito de mera aacutereas 85

rdenaccedilatildeo 89 93

~ ~ 96

98 101

~fDICO DA RDA 106 ORDENAMENTO

107 NDO DITO 108

DRDENACcedilAtildeO ~RES

OacuteES DE DIREITO EIRE 115 oS E CONTRAVENshy

124

124 127

Paacutegs

23 Tentativa de compreensatildeo dessa mesma noccedilatildeo e sua distinccedilatildeo face ao crime 131

231 A posiccedilatildeo de HENRIQUES DA SILVA sobre a distinccedilatildeo entre crimes e contravenccedilotildees 134

3 BREVIacuteSSIMA REFLEXAtildeO QUANTO AO DIREITO PENAL PORTUGUEcircS 136 4 ULTERIORES CONSIDERACcedilOES SOBRE A PROBLEMAacuteTICA DISTINCcedilAtildeO

ENTRE CONTRAVENCcedilOES E CRIMES O REFERENTE ALEMAtildeO DO SEacuteCULO XX 138

41 A posiccedilatildeo de BELEZA DOS SANTOS 138 42 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA 141

421 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA apoacutes a consagraccedilatildeo legal das contra-ordenaccedilotildees 143

5 AS SANCcedilOES ADMINISTRATIVAS ENQUANTO ELEMENTO PROshyVOCADOR DE MAIS PERTURBACcedilAtildeO NO ORDENAMENTO URf-DICO-PENAL 145

6 ALGUNS EXEMPLOS DE NOVAS AacuteREAS DE INTERVENCcedilAtildeO DO DIREITO PENAL E DO ILiacuteCITO PENAL ADMINISTRATIVO E A COMshyPROVACcedilAtildeO DA DESORDEM NO PLANO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DOS ILfcITOS 149

7 PONTO DA SITUACcedilAtildeO 152

71 A insustentaacutevel vigecircncia das contravenccedilotildees 153

711 O caminho rumo agrave institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 153

712 A institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 156

7121 Tentativa de revogaccedilatildeo das contravenccedilotildees e transgressotildees do ordenamento jurfdico-penal 156

7122 O regresso das contravenccedilotildees e das transgressotildees e o Parecer nO 481 da Comissatildeo ConstitucionaL 161

7123 O renovado regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social Breve balanccedilo 164

3deg CAPfTULO

O MODEW DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL POR CONTRAPOSICcedilAtildeO AO MODELO DO DIREITO PENAL

ADMINISTRATNO E DAS CONTRAVENCcedilOacuteES

1 INTRODUCcedilAtildeO 167

Coimbra Editora)

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598 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Patildegs

11 Breve anaacutelise do direito administrativo sancionador espanhoL 170

111 Raacutepida incursatildeo histoacuterica 171 112 Breviacutessimas consideraccedilotildees sobre o estado actual do direito administrativo

sancionador espanhol 176

1121 Influecircncia dos princiacutepios constitucionais no plano do direito legal do direito administrativo sancionatoacuterio 176

1122 Breve apontamento sobre o direito administrativo sancionashytoacuterio espanhol no plano legal 178

12 O iliacutecito administrativo em Itaacutelia 181

121 Incursatildeo histoacuterica sobre o iIlcito administrativo em Itaacutelia 182 122 As diferentes fases da despenalizaccedilatildeo do iliacutecito administrativo em Itaacutelia 183 123 Breve anaacutelise sob o ponto de vista legal e actual do iliacutecito administrashy

tivo a L no 6891981 depois de algumas alteraccedilotildees legislativas 185 124 Pequena mas necessaacuteria conclusatildeo 186

2 OUTROS DIREITOS DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 187

21 Outros direitos de mera ordenaccedilatildeo social existentes no plano nacional 187 22 A jurisprudecircncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem 189 23 Caminho para um direito contra-ordenacional comunitaacuterio 190

40 CAPiacuteTULO

TENTATIVA DE DESCOBERTA DOS TRACcedilOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

I BREVfsSIMA INTRODUCcedilAtildeO 193 2 ALGUMAS DOUTRINAS QUALITATIVAS 194

21 O criteacuterio propugnado por lANGE e posteriormente desenvolvido por MICHELS 194

211 Defesa da ideia segundo a qual o direito de mera ordenaccedilatildeo social nasce com o direito penal secundaacuterio 200

22 A doutrina de AMELUNG 201 23 A posiccedilatildeo de EDUARDO CORREIA revisitada por FIGUEIREDO DIAS e a rejeiccedilatildeo

da doutrina da Sozialethischer Unwertgehalt 205

231 Adensamento da posiccedilatildeo de FIGUEIREDO DIAS e o criteacuterio misto qualitativo-quantitativo de ROXIN 207

Coimbra Editora

STJ00100329

l

I

599~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

gt1

Patildegs

170

171

232 233

Criacuteticas agrave posiccedilatildeo de ROXIN A posiccedilatildeo de THIEJ revisitaccedilatildeo da doutrina defendida por WOLF

Paacutegs

211 214

ireito administrativo 176

2331 Breve apreciaccedilatildeo da doutrina de THIEJ 215

no plano do direito oacuterio nistrativo sancionashy

176

24 Ponto da situaccedilatildeo

3 OUTRAS DOUTRINAS

216

216

Itaacutelia nistrativo em Itaacutelia

178

181

182 183

31 32 33 34 35

A posiccedilatildeo defendida por JESCHECK Algumas posiccedilotildees actuais que defendem criteacuterios quantitativos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios quantitatiacutevos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios formais Rejeiccedilatildeo de qualquer criteacuterio que defenda diferenciaccedilotildees normativas

217 219 222 223 225

gt iliacutecito administrashys legislativas 185

186

4 5

A POSICcedilAtildeO DE FARIA COSTA POSICcedilAO DEFENDIDA

226 227

187 51 Ponto de partida o bem juriacutedico a dignidade penal e o merecimento de

pena 227

lO nacional nem bullbullbullbullbull ~ bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

DAMENTAIS DO

187 189 190

511 512 513 514 515 516

A carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional Reflexatildeo intercalar mas necessaacuteria Continuaccedilatildeo o acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo socia Retomo agrave categoria da carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional A recorrecircncia como apoio na tarefa distintiva Conclusatildeo

229 230 231 235 235 240

CIAL 5deg CAPfTULO

193 194

O ESPACcedilO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO ORDENAMENTO JURiacuteDICO ONDE SE ENCONTRA

[vido por MICHElS 194 A SUA MATRIZ NO DIREITO PENAL OU NO DIREITO

ADMINISTRATNO

ienaccedilatildeo social nasce 200 1 A LOCALIZACcedilAtildeO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO

ORDENAMENTO JURfDICO 243

o DIAS e a rejeiccedilatildeo 201

205

11 12

A resposta que a Histoacuteria (natildeo) daacute A leitura do passado o direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto aacuterea normativa de confim

243

248 e o criteacuterio misto

207

13 Reflexatildeo sobre o legado de VON LISZT o direito penal enquanto ciecircncia do direito penal total ou conjunta 250

Coimbra Editora

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600 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs

2 OS DIAS DE HO]E 252 3 OS CONFLITOS ENTRE O DIREITO PENAL E O DIREITO ADMINISshy

TRATIVO 255

31 Tendecircncias de administrativizaccedilatildeo do direito penal 255

311 Os quatro planos daquele fenoacutemeno encontrados por Silva Saacutenchez 256

3111 O primeiro plano e a problemaacutetica suscitada a propoacutesito dos delitos cumulativos ou aditivos 256

3112 Os restantes planos da administrativizaccedilatildeo do direito penal 260

312 A proposta de SILVA SANCHEZ um direito penal dual 263 313 A posiccedilatildeo de SILVA Dw a concepccedilatildeo dualista dos bens juriacutedico-penais e

o sempre presente referente pessoal Sua rejeiccedilatildeo da administrativizaccedilatildeo e da funcionalizaccedilatildeo do direito penal 265

3131 Reflexatildeo a propoacutesito da (eventual) aproximaccedilatildeo de SILVA Dw a alguns pensamentos da Escola de Frankfurt 272

314 Ponto da situaccedilatildeo 275

3l41 Natildeo adesatildeo ao direito penal dual proposto por SILVA SANCHEZ 276 3142 Natildeo adesatildeo agrave doutrina de SILVA DIAS 278

32 Rejeiccedilatildeo de posiccedilotildees fracturantes 280

321 Rejeiccedilatildeo da necessidade de criaccedilatildeo do direito de intervenccedilatildeo 280 322 Rejeiccedilatildeo do direito penal da sociedade do risco 284

33 Desnecessidade de substituiccedilatildeo do actual paradigma do direito penal 285

4 CHAMADA DO DIREITO PENAL SECUNDAacuteRIO Agrave CI~NCIA DO DIREITO PENAL TOTAL 287

41 A sua (inegaacutevel) existecircncia 287

411 O direito penal secundaacuterio sem autonomia dogmaacutetica Poreacutem com algumas marcas distintivas 290

42 Diferenciaccedilatildeo material do direito penal secundaacuterio face ao direito penal claacutessico ou de justiccedila 294

43 A erosatildeo do direito penal claacutessico 296

Coimbra Editora llOacute

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a Jdeia de Recorrecircncia Indiacutece 601

Paacutegs

252 ~ITO ADMINISshy

255

255

lor Silva Saacutenchez 256

ada a propoacutesito dos 256

10 do direito penal 260

lal 263 ns juriacutedico-penais e administrativizaccedilatildeo

265

naccedilatildeo de SILVA DIAS durt 272

275

por SILVA SAacuteNCHEZ 276 278

280

Itervenccedilatildeo 280 284

eito penal 285

Agrave CItNCIA DO 287

287

aacutetica Poreacutem com 290

lireito penal claacutessico 294 296

Paacutegs 5 PONTOS DE CONTACfO E DE SEPARACcedilAtildeO ENTRE O DIREITO PENAL

E O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 299

51 A apologia de um direito penal claacutessico com um nuacutecleo de iliacutecitos relativamente estabilizados no tempo e no espaccedilo (Kernstrafrecht) 300

52 O direito de mera ordenaccedilatildeo social e o criteacuterio mediador trazido pelo direito penal secundaacuterio 302

6 OS ILiacuteCITOS QUE DEVEM INTEGRAR O DIREITO DE MERA ORDEshyNACcedilAtildeO SOCIAL APROXIMACcedilAtildeO ANALiacuteTICA Agrave SUA NATUREZA DE DIREITO PENAL 305

61 O regresso a um antecessor do direito de mera ordenaccedilatildeo social ou este mesmo direito mas renovado 305

62 Um renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social simples contra-ordenaccedilotildees e contra-ordenaccedilotildees que protegem bens com dignidade penal 307

621 Consequecircncias que decorrem do renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social 308

6211 Direito de ordenaccedilatildeo social Direito Contravencional 308 6212 Natildeo obstante a diferenccedila qualitativa dos iliacutecitos penais e

contra-ordenacionais manteacutem-se 309 6213 Revisatildeo profunda do regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo

social 310

63 Codificaccedilotildees sectoriais que evidenciam a existecircncia de contra-ordenaccedilotildees que protegem bens juriacutedico-penais 314

631 As contra-ordenaccedilotildees contra a economia 314 632 As contra-ordenaccedilotildees ambientais 319 633 As contra-ordenaccedilotildees laborais 326

7 REFLEXAtildeO FINAL E PONTO DE PARTIDA PARA A SEGUNDA PARTE 329

71 Consideraccedilotildees gerais 329

1IA PARTE

6deg CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL Agrave LUZ DO DIREITO POSITIVO PORTUGuts

1 INTRODUCcedilAtildeO 335

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bullbullbull 602 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a ldeia de Recorrecircncian

Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

Coimbra Editorailiacute

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

485

486

487

488

488

490

491

494

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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Paacutegs

NOTA PRiVIA 9 RESUMO 11 SIGlAS E ABREVIATURAS 15

INTRODUCcedilAtildeO

Aproximaccedilatildeo ao tema 21 O caminho a percorrer 27

LA PARTE

10 CAPfTUlO

HORIWNTE HISTOacuteRICO DO ILICIacuteTO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

1 ANTECAtildeMARA PARA A CRIACcedilAtildeO DE UM DIREITO PENAL DE pOLIacute-CIA 33

11 A contraposiccedilatildeo entre crime e delito de poliacutecia 36 12 Contributo da teoria ]usnaturalista da Ilustraccedilatildeo para a formaccedilatildeo do direito

penal de poliacutecia 40

2 A DOUTRINA DO DIREITO PENAL DE POlfCIA 43

21 O iniacutecio do decliacutenio do direito penal de poliacutecia 47 22 O decurso do seacuteculo XIX e o enfraquecimento do direito penal de poliacutecia 50

3 A DOUTRINA DO DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO DE GOlDSCHMIDT 54

31 Sua apresentaccedilatildeo e primeira formulaccedilatildeo 54

311 Consequecircncias da construccedilatildeo teleoloacutegica como ponto de partida para distinguir os dois iliacutecitos 59

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596 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Soda entre a Ideia de Recorrecircncia

paacutegs

32 Reformulaccedilatildeo da teoria de 1AMES GOLDSCHMIDT 61

4 ULTERIORES DESENVOLVIMENTOS DA DOUTRINA DE GOLDSCHshyMIDT O ESPECIAL PAPEL DE ERIK WOLF 65

~

41 Apreciaccedilatildeo criacutetica da doutrina de GOLDSCHMIDT e de WOLF 68

5 O NASCIMENTO DO DIREITO DAS CONTRA-ORDENACcedilOtildeES 72

51 O direito penal de ordenaccedilatildeo e os seus iliacutecitos com conteuacutedo eticamente neutro 72

52 O contributo de EB SCHMIDT e o efectivo aparecimento das contra-ordenaccedilotildees 77

52 I O significado da WiStG de 1949 e a foacuterm ula maacutegica de SCHMIDT 77

5211 Leitura da doutrina gizada por SCHMIDT 83

53 A generalizaccedilatildeo das contra-ordenaccedilotildees o desenvolvimento do direito de mera ordenaccedilatildeo social e a sua acelerada expansatildeo a variadiacutessimas aacutereas 85

54 Da OWiG de 1952 agrave de 1968 e o efeito iacuteman da contra-ordenaccedilatildeo 89 55 As pessoas colectivas e o direito de mera ordenaccedilatildeo social 93

551 Breviacutessima referecircncia agrave evoluccedilatildeo do sect 30 da OWiG 96

56 Breve anaacutelise do quadro legal contra-ordenacional alematildeo 98 57 Reflexatildeo sobre o criteacuterio preconizado por EB SCHMIDT 101

6 BREViacuteSSIMA REFERfNCIA AO ORDENAMENTO 1URiacuteDICO DA ROA 106 7 O PECULIAR DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO DO ORDENAMENTO

JURiacuteDICO AUSTRIacuteACO 107 8 PRIMEIRA ANAacuteLISE E VALORACcedilAO DO QUE FOI SENDO DITO 108

2deg CAPiacuteTULO

O APARECIMENTO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL EM PORTUGAL SEUS ANTECESSORES

E SEU EFECTIVO NASCIMENTO

1 O COacuteDIGO DE DIREITO PUacuteBLICO E DAS INSTITUICcedilOtildeFS DE DIREITO CRIMINAL OS DELITOS DE POLiacuteCIA DE MELO FREIRE 115

2 A CONSAGRACcedilAtildeO LEGAL DOS CRIMES OU DELITOS E CONTRAVENshyCcedilOtildeES NO COacuteDIGO PENAL DE 1852 124

21 Criteacuterio bi partido ou tripartido 124 22 Significado da consagraccedilatildeo legal das contravenccedilotildees 127

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a Ideia de Recorrecircncia ndice 597

paacutegs

61

I DE GOLDSCHshy65

de WOLF 68

NACcedilOES 72

nteuacutedo eticamente 72

ontra-ordenaccedilotildees 77

gica de SCHMIDT 77

83

do direito de mera aacutereas 85

rdenaccedilatildeo 89 93

~ ~ 96

98 101

~fDICO DA RDA 106 ORDENAMENTO

107 NDO DITO 108

DRDENACcedilAtildeO ~RES

OacuteES DE DIREITO EIRE 115 oS E CONTRAVENshy

124

124 127

Paacutegs

23 Tentativa de compreensatildeo dessa mesma noccedilatildeo e sua distinccedilatildeo face ao crime 131

231 A posiccedilatildeo de HENRIQUES DA SILVA sobre a distinccedilatildeo entre crimes e contravenccedilotildees 134

3 BREVIacuteSSIMA REFLEXAtildeO QUANTO AO DIREITO PENAL PORTUGUEcircS 136 4 ULTERIORES CONSIDERACcedilOES SOBRE A PROBLEMAacuteTICA DISTINCcedilAtildeO

ENTRE CONTRAVENCcedilOES E CRIMES O REFERENTE ALEMAtildeO DO SEacuteCULO XX 138

41 A posiccedilatildeo de BELEZA DOS SANTOS 138 42 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA 141

421 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA apoacutes a consagraccedilatildeo legal das contra-ordenaccedilotildees 143

5 AS SANCcedilOES ADMINISTRATIVAS ENQUANTO ELEMENTO PROshyVOCADOR DE MAIS PERTURBACcedilAtildeO NO ORDENAMENTO URf-DICO-PENAL 145

6 ALGUNS EXEMPLOS DE NOVAS AacuteREAS DE INTERVENCcedilAtildeO DO DIREITO PENAL E DO ILiacuteCITO PENAL ADMINISTRATIVO E A COMshyPROVACcedilAtildeO DA DESORDEM NO PLANO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DOS ILfcITOS 149

7 PONTO DA SITUACcedilAtildeO 152

71 A insustentaacutevel vigecircncia das contravenccedilotildees 153

711 O caminho rumo agrave institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 153

712 A institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 156

7121 Tentativa de revogaccedilatildeo das contravenccedilotildees e transgressotildees do ordenamento jurfdico-penal 156

7122 O regresso das contravenccedilotildees e das transgressotildees e o Parecer nO 481 da Comissatildeo ConstitucionaL 161

7123 O renovado regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social Breve balanccedilo 164

3deg CAPfTULO

O MODEW DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL POR CONTRAPOSICcedilAtildeO AO MODELO DO DIREITO PENAL

ADMINISTRATNO E DAS CONTRAVENCcedilOacuteES

1 INTRODUCcedilAtildeO 167

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598 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Patildegs

11 Breve anaacutelise do direito administrativo sancionador espanhoL 170

111 Raacutepida incursatildeo histoacuterica 171 112 Breviacutessimas consideraccedilotildees sobre o estado actual do direito administrativo

sancionador espanhol 176

1121 Influecircncia dos princiacutepios constitucionais no plano do direito legal do direito administrativo sancionatoacuterio 176

1122 Breve apontamento sobre o direito administrativo sancionashytoacuterio espanhol no plano legal 178

12 O iliacutecito administrativo em Itaacutelia 181

121 Incursatildeo histoacuterica sobre o iIlcito administrativo em Itaacutelia 182 122 As diferentes fases da despenalizaccedilatildeo do iliacutecito administrativo em Itaacutelia 183 123 Breve anaacutelise sob o ponto de vista legal e actual do iliacutecito administrashy

tivo a L no 6891981 depois de algumas alteraccedilotildees legislativas 185 124 Pequena mas necessaacuteria conclusatildeo 186

2 OUTROS DIREITOS DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 187

21 Outros direitos de mera ordenaccedilatildeo social existentes no plano nacional 187 22 A jurisprudecircncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem 189 23 Caminho para um direito contra-ordenacional comunitaacuterio 190

40 CAPiacuteTULO

TENTATIVA DE DESCOBERTA DOS TRACcedilOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

I BREVfsSIMA INTRODUCcedilAtildeO 193 2 ALGUMAS DOUTRINAS QUALITATIVAS 194

21 O criteacuterio propugnado por lANGE e posteriormente desenvolvido por MICHELS 194

211 Defesa da ideia segundo a qual o direito de mera ordenaccedilatildeo social nasce com o direito penal secundaacuterio 200

22 A doutrina de AMELUNG 201 23 A posiccedilatildeo de EDUARDO CORREIA revisitada por FIGUEIREDO DIAS e a rejeiccedilatildeo

da doutrina da Sozialethischer Unwertgehalt 205

231 Adensamento da posiccedilatildeo de FIGUEIREDO DIAS e o criteacuterio misto qualitativo-quantitativo de ROXIN 207

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l

I

599~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

gt1

Patildegs

170

171

232 233

Criacuteticas agrave posiccedilatildeo de ROXIN A posiccedilatildeo de THIEJ revisitaccedilatildeo da doutrina defendida por WOLF

Paacutegs

211 214

ireito administrativo 176

2331 Breve apreciaccedilatildeo da doutrina de THIEJ 215

no plano do direito oacuterio nistrativo sancionashy

176

24 Ponto da situaccedilatildeo

3 OUTRAS DOUTRINAS

216

216

Itaacutelia nistrativo em Itaacutelia

178

181

182 183

31 32 33 34 35

A posiccedilatildeo defendida por JESCHECK Algumas posiccedilotildees actuais que defendem criteacuterios quantitativos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios quantitatiacutevos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios formais Rejeiccedilatildeo de qualquer criteacuterio que defenda diferenciaccedilotildees normativas

217 219 222 223 225

gt iliacutecito administrashys legislativas 185

186

4 5

A POSICcedilAtildeO DE FARIA COSTA POSICcedilAO DEFENDIDA

226 227

187 51 Ponto de partida o bem juriacutedico a dignidade penal e o merecimento de

pena 227

lO nacional nem bullbullbullbullbull ~ bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

DAMENTAIS DO

187 189 190

511 512 513 514 515 516

A carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional Reflexatildeo intercalar mas necessaacuteria Continuaccedilatildeo o acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo socia Retomo agrave categoria da carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional A recorrecircncia como apoio na tarefa distintiva Conclusatildeo

229 230 231 235 235 240

CIAL 5deg CAPfTULO

193 194

O ESPACcedilO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO ORDENAMENTO JURiacuteDICO ONDE SE ENCONTRA

[vido por MICHElS 194 A SUA MATRIZ NO DIREITO PENAL OU NO DIREITO

ADMINISTRATNO

ienaccedilatildeo social nasce 200 1 A LOCALIZACcedilAtildeO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO

ORDENAMENTO JURfDICO 243

o DIAS e a rejeiccedilatildeo 201

205

11 12

A resposta que a Histoacuteria (natildeo) daacute A leitura do passado o direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto aacuterea normativa de confim

243

248 e o criteacuterio misto

207

13 Reflexatildeo sobre o legado de VON LISZT o direito penal enquanto ciecircncia do direito penal total ou conjunta 250

Coimbra Editora

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600 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs

2 OS DIAS DE HO]E 252 3 OS CONFLITOS ENTRE O DIREITO PENAL E O DIREITO ADMINISshy

TRATIVO 255

31 Tendecircncias de administrativizaccedilatildeo do direito penal 255

311 Os quatro planos daquele fenoacutemeno encontrados por Silva Saacutenchez 256

3111 O primeiro plano e a problemaacutetica suscitada a propoacutesito dos delitos cumulativos ou aditivos 256

3112 Os restantes planos da administrativizaccedilatildeo do direito penal 260

312 A proposta de SILVA SANCHEZ um direito penal dual 263 313 A posiccedilatildeo de SILVA Dw a concepccedilatildeo dualista dos bens juriacutedico-penais e

o sempre presente referente pessoal Sua rejeiccedilatildeo da administrativizaccedilatildeo e da funcionalizaccedilatildeo do direito penal 265

3131 Reflexatildeo a propoacutesito da (eventual) aproximaccedilatildeo de SILVA Dw a alguns pensamentos da Escola de Frankfurt 272

314 Ponto da situaccedilatildeo 275

3l41 Natildeo adesatildeo ao direito penal dual proposto por SILVA SANCHEZ 276 3142 Natildeo adesatildeo agrave doutrina de SILVA DIAS 278

32 Rejeiccedilatildeo de posiccedilotildees fracturantes 280

321 Rejeiccedilatildeo da necessidade de criaccedilatildeo do direito de intervenccedilatildeo 280 322 Rejeiccedilatildeo do direito penal da sociedade do risco 284

33 Desnecessidade de substituiccedilatildeo do actual paradigma do direito penal 285

4 CHAMADA DO DIREITO PENAL SECUNDAacuteRIO Agrave CI~NCIA DO DIREITO PENAL TOTAL 287

41 A sua (inegaacutevel) existecircncia 287

411 O direito penal secundaacuterio sem autonomia dogmaacutetica Poreacutem com algumas marcas distintivas 290

42 Diferenciaccedilatildeo material do direito penal secundaacuterio face ao direito penal claacutessico ou de justiccedila 294

43 A erosatildeo do direito penal claacutessico 296

Coimbra Editora llOacute

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a Jdeia de Recorrecircncia Indiacutece 601

Paacutegs

252 ~ITO ADMINISshy

255

255

lor Silva Saacutenchez 256

ada a propoacutesito dos 256

10 do direito penal 260

lal 263 ns juriacutedico-penais e administrativizaccedilatildeo

265

naccedilatildeo de SILVA DIAS durt 272

275

por SILVA SAacuteNCHEZ 276 278

280

Itervenccedilatildeo 280 284

eito penal 285

Agrave CItNCIA DO 287

287

aacutetica Poreacutem com 290

lireito penal claacutessico 294 296

Paacutegs 5 PONTOS DE CONTACfO E DE SEPARACcedilAtildeO ENTRE O DIREITO PENAL

E O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 299

51 A apologia de um direito penal claacutessico com um nuacutecleo de iliacutecitos relativamente estabilizados no tempo e no espaccedilo (Kernstrafrecht) 300

52 O direito de mera ordenaccedilatildeo social e o criteacuterio mediador trazido pelo direito penal secundaacuterio 302

6 OS ILiacuteCITOS QUE DEVEM INTEGRAR O DIREITO DE MERA ORDEshyNACcedilAtildeO SOCIAL APROXIMACcedilAtildeO ANALiacuteTICA Agrave SUA NATUREZA DE DIREITO PENAL 305

61 O regresso a um antecessor do direito de mera ordenaccedilatildeo social ou este mesmo direito mas renovado 305

62 Um renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social simples contra-ordenaccedilotildees e contra-ordenaccedilotildees que protegem bens com dignidade penal 307

621 Consequecircncias que decorrem do renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social 308

6211 Direito de ordenaccedilatildeo social Direito Contravencional 308 6212 Natildeo obstante a diferenccedila qualitativa dos iliacutecitos penais e

contra-ordenacionais manteacutem-se 309 6213 Revisatildeo profunda do regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo

social 310

63 Codificaccedilotildees sectoriais que evidenciam a existecircncia de contra-ordenaccedilotildees que protegem bens juriacutedico-penais 314

631 As contra-ordenaccedilotildees contra a economia 314 632 As contra-ordenaccedilotildees ambientais 319 633 As contra-ordenaccedilotildees laborais 326

7 REFLEXAtildeO FINAL E PONTO DE PARTIDA PARA A SEGUNDA PARTE 329

71 Consideraccedilotildees gerais 329

1IA PARTE

6deg CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL Agrave LUZ DO DIREITO POSITIVO PORTUGuts

1 INTRODUCcedilAtildeO 335

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bullbullbull 602 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a ldeia de Recorrecircncian

Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

Coimbra Editorailiacute

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

Coimbra Editora~

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

485

486

487

488

488

490

491

494

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

Coimbra Edilora~

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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596 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Soda entre a Ideia de Recorrecircncia

paacutegs

32 Reformulaccedilatildeo da teoria de 1AMES GOLDSCHMIDT 61

4 ULTERIORES DESENVOLVIMENTOS DA DOUTRINA DE GOLDSCHshyMIDT O ESPECIAL PAPEL DE ERIK WOLF 65

~

41 Apreciaccedilatildeo criacutetica da doutrina de GOLDSCHMIDT e de WOLF 68

5 O NASCIMENTO DO DIREITO DAS CONTRA-ORDENACcedilOtildeES 72

51 O direito penal de ordenaccedilatildeo e os seus iliacutecitos com conteuacutedo eticamente neutro 72

52 O contributo de EB SCHMIDT e o efectivo aparecimento das contra-ordenaccedilotildees 77

52 I O significado da WiStG de 1949 e a foacuterm ula maacutegica de SCHMIDT 77

5211 Leitura da doutrina gizada por SCHMIDT 83

53 A generalizaccedilatildeo das contra-ordenaccedilotildees o desenvolvimento do direito de mera ordenaccedilatildeo social e a sua acelerada expansatildeo a variadiacutessimas aacutereas 85

54 Da OWiG de 1952 agrave de 1968 e o efeito iacuteman da contra-ordenaccedilatildeo 89 55 As pessoas colectivas e o direito de mera ordenaccedilatildeo social 93

551 Breviacutessima referecircncia agrave evoluccedilatildeo do sect 30 da OWiG 96

56 Breve anaacutelise do quadro legal contra-ordenacional alematildeo 98 57 Reflexatildeo sobre o criteacuterio preconizado por EB SCHMIDT 101

6 BREViacuteSSIMA REFERfNCIA AO ORDENAMENTO 1URiacuteDICO DA ROA 106 7 O PECULIAR DIREITO PENAL ADMINISTRATIVO DO ORDENAMENTO

JURiacuteDICO AUSTRIacuteACO 107 8 PRIMEIRA ANAacuteLISE E VALORACcedilAO DO QUE FOI SENDO DITO 108

2deg CAPiacuteTULO

O APARECIMENTO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL EM PORTUGAL SEUS ANTECESSORES

E SEU EFECTIVO NASCIMENTO

1 O COacuteDIGO DE DIREITO PUacuteBLICO E DAS INSTITUICcedilOtildeFS DE DIREITO CRIMINAL OS DELITOS DE POLiacuteCIA DE MELO FREIRE 115

2 A CONSAGRACcedilAtildeO LEGAL DOS CRIMES OU DELITOS E CONTRAVENshyCcedilOtildeES NO COacuteDIGO PENAL DE 1852 124

21 Criteacuterio bi partido ou tripartido 124 22 Significado da consagraccedilatildeo legal das contravenccedilotildees 127

Coim hra Editora

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a Ideia de Recorrecircncia ndice 597

paacutegs

61

I DE GOLDSCHshy65

de WOLF 68

NACcedilOES 72

nteuacutedo eticamente 72

ontra-ordenaccedilotildees 77

gica de SCHMIDT 77

83

do direito de mera aacutereas 85

rdenaccedilatildeo 89 93

~ ~ 96

98 101

~fDICO DA RDA 106 ORDENAMENTO

107 NDO DITO 108

DRDENACcedilAtildeO ~RES

OacuteES DE DIREITO EIRE 115 oS E CONTRAVENshy

124

124 127

Paacutegs

23 Tentativa de compreensatildeo dessa mesma noccedilatildeo e sua distinccedilatildeo face ao crime 131

231 A posiccedilatildeo de HENRIQUES DA SILVA sobre a distinccedilatildeo entre crimes e contravenccedilotildees 134

3 BREVIacuteSSIMA REFLEXAtildeO QUANTO AO DIREITO PENAL PORTUGUEcircS 136 4 ULTERIORES CONSIDERACcedilOES SOBRE A PROBLEMAacuteTICA DISTINCcedilAtildeO

ENTRE CONTRAVENCcedilOES E CRIMES O REFERENTE ALEMAtildeO DO SEacuteCULO XX 138

41 A posiccedilatildeo de BELEZA DOS SANTOS 138 42 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA 141

421 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA apoacutes a consagraccedilatildeo legal das contra-ordenaccedilotildees 143

5 AS SANCcedilOES ADMINISTRATIVAS ENQUANTO ELEMENTO PROshyVOCADOR DE MAIS PERTURBACcedilAtildeO NO ORDENAMENTO URf-DICO-PENAL 145

6 ALGUNS EXEMPLOS DE NOVAS AacuteREAS DE INTERVENCcedilAtildeO DO DIREITO PENAL E DO ILiacuteCITO PENAL ADMINISTRATIVO E A COMshyPROVACcedilAtildeO DA DESORDEM NO PLANO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DOS ILfcITOS 149

7 PONTO DA SITUACcedilAtildeO 152

71 A insustentaacutevel vigecircncia das contravenccedilotildees 153

711 O caminho rumo agrave institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 153

712 A institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 156

7121 Tentativa de revogaccedilatildeo das contravenccedilotildees e transgressotildees do ordenamento jurfdico-penal 156

7122 O regresso das contravenccedilotildees e das transgressotildees e o Parecer nO 481 da Comissatildeo ConstitucionaL 161

7123 O renovado regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social Breve balanccedilo 164

3deg CAPfTULO

O MODEW DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL POR CONTRAPOSICcedilAtildeO AO MODELO DO DIREITO PENAL

ADMINISTRATNO E DAS CONTRAVENCcedilOacuteES

1 INTRODUCcedilAtildeO 167

Coimbra Editora)

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598 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Patildegs

11 Breve anaacutelise do direito administrativo sancionador espanhoL 170

111 Raacutepida incursatildeo histoacuterica 171 112 Breviacutessimas consideraccedilotildees sobre o estado actual do direito administrativo

sancionador espanhol 176

1121 Influecircncia dos princiacutepios constitucionais no plano do direito legal do direito administrativo sancionatoacuterio 176

1122 Breve apontamento sobre o direito administrativo sancionashytoacuterio espanhol no plano legal 178

12 O iliacutecito administrativo em Itaacutelia 181

121 Incursatildeo histoacuterica sobre o iIlcito administrativo em Itaacutelia 182 122 As diferentes fases da despenalizaccedilatildeo do iliacutecito administrativo em Itaacutelia 183 123 Breve anaacutelise sob o ponto de vista legal e actual do iliacutecito administrashy

tivo a L no 6891981 depois de algumas alteraccedilotildees legislativas 185 124 Pequena mas necessaacuteria conclusatildeo 186

2 OUTROS DIREITOS DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 187

21 Outros direitos de mera ordenaccedilatildeo social existentes no plano nacional 187 22 A jurisprudecircncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem 189 23 Caminho para um direito contra-ordenacional comunitaacuterio 190

40 CAPiacuteTULO

TENTATIVA DE DESCOBERTA DOS TRACcedilOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

I BREVfsSIMA INTRODUCcedilAtildeO 193 2 ALGUMAS DOUTRINAS QUALITATIVAS 194

21 O criteacuterio propugnado por lANGE e posteriormente desenvolvido por MICHELS 194

211 Defesa da ideia segundo a qual o direito de mera ordenaccedilatildeo social nasce com o direito penal secundaacuterio 200

22 A doutrina de AMELUNG 201 23 A posiccedilatildeo de EDUARDO CORREIA revisitada por FIGUEIREDO DIAS e a rejeiccedilatildeo

da doutrina da Sozialethischer Unwertgehalt 205

231 Adensamento da posiccedilatildeo de FIGUEIREDO DIAS e o criteacuterio misto qualitativo-quantitativo de ROXIN 207

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l

I

599~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

gt1

Patildegs

170

171

232 233

Criacuteticas agrave posiccedilatildeo de ROXIN A posiccedilatildeo de THIEJ revisitaccedilatildeo da doutrina defendida por WOLF

Paacutegs

211 214

ireito administrativo 176

2331 Breve apreciaccedilatildeo da doutrina de THIEJ 215

no plano do direito oacuterio nistrativo sancionashy

176

24 Ponto da situaccedilatildeo

3 OUTRAS DOUTRINAS

216

216

Itaacutelia nistrativo em Itaacutelia

178

181

182 183

31 32 33 34 35

A posiccedilatildeo defendida por JESCHECK Algumas posiccedilotildees actuais que defendem criteacuterios quantitativos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios quantitatiacutevos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios formais Rejeiccedilatildeo de qualquer criteacuterio que defenda diferenciaccedilotildees normativas

217 219 222 223 225

gt iliacutecito administrashys legislativas 185

186

4 5

A POSICcedilAtildeO DE FARIA COSTA POSICcedilAO DEFENDIDA

226 227

187 51 Ponto de partida o bem juriacutedico a dignidade penal e o merecimento de

pena 227

lO nacional nem bullbullbullbullbull ~ bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

DAMENTAIS DO

187 189 190

511 512 513 514 515 516

A carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional Reflexatildeo intercalar mas necessaacuteria Continuaccedilatildeo o acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo socia Retomo agrave categoria da carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional A recorrecircncia como apoio na tarefa distintiva Conclusatildeo

229 230 231 235 235 240

CIAL 5deg CAPfTULO

193 194

O ESPACcedilO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO ORDENAMENTO JURiacuteDICO ONDE SE ENCONTRA

[vido por MICHElS 194 A SUA MATRIZ NO DIREITO PENAL OU NO DIREITO

ADMINISTRATNO

ienaccedilatildeo social nasce 200 1 A LOCALIZACcedilAtildeO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO

ORDENAMENTO JURfDICO 243

o DIAS e a rejeiccedilatildeo 201

205

11 12

A resposta que a Histoacuteria (natildeo) daacute A leitura do passado o direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto aacuterea normativa de confim

243

248 e o criteacuterio misto

207

13 Reflexatildeo sobre o legado de VON LISZT o direito penal enquanto ciecircncia do direito penal total ou conjunta 250

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600 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs

2 OS DIAS DE HO]E 252 3 OS CONFLITOS ENTRE O DIREITO PENAL E O DIREITO ADMINISshy

TRATIVO 255

31 Tendecircncias de administrativizaccedilatildeo do direito penal 255

311 Os quatro planos daquele fenoacutemeno encontrados por Silva Saacutenchez 256

3111 O primeiro plano e a problemaacutetica suscitada a propoacutesito dos delitos cumulativos ou aditivos 256

3112 Os restantes planos da administrativizaccedilatildeo do direito penal 260

312 A proposta de SILVA SANCHEZ um direito penal dual 263 313 A posiccedilatildeo de SILVA Dw a concepccedilatildeo dualista dos bens juriacutedico-penais e

o sempre presente referente pessoal Sua rejeiccedilatildeo da administrativizaccedilatildeo e da funcionalizaccedilatildeo do direito penal 265

3131 Reflexatildeo a propoacutesito da (eventual) aproximaccedilatildeo de SILVA Dw a alguns pensamentos da Escola de Frankfurt 272

314 Ponto da situaccedilatildeo 275

3l41 Natildeo adesatildeo ao direito penal dual proposto por SILVA SANCHEZ 276 3142 Natildeo adesatildeo agrave doutrina de SILVA DIAS 278

32 Rejeiccedilatildeo de posiccedilotildees fracturantes 280

321 Rejeiccedilatildeo da necessidade de criaccedilatildeo do direito de intervenccedilatildeo 280 322 Rejeiccedilatildeo do direito penal da sociedade do risco 284

33 Desnecessidade de substituiccedilatildeo do actual paradigma do direito penal 285

4 CHAMADA DO DIREITO PENAL SECUNDAacuteRIO Agrave CI~NCIA DO DIREITO PENAL TOTAL 287

41 A sua (inegaacutevel) existecircncia 287

411 O direito penal secundaacuterio sem autonomia dogmaacutetica Poreacutem com algumas marcas distintivas 290

42 Diferenciaccedilatildeo material do direito penal secundaacuterio face ao direito penal claacutessico ou de justiccedila 294

43 A erosatildeo do direito penal claacutessico 296

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a Jdeia de Recorrecircncia Indiacutece 601

Paacutegs

252 ~ITO ADMINISshy

255

255

lor Silva Saacutenchez 256

ada a propoacutesito dos 256

10 do direito penal 260

lal 263 ns juriacutedico-penais e administrativizaccedilatildeo

265

naccedilatildeo de SILVA DIAS durt 272

275

por SILVA SAacuteNCHEZ 276 278

280

Itervenccedilatildeo 280 284

eito penal 285

Agrave CItNCIA DO 287

287

aacutetica Poreacutem com 290

lireito penal claacutessico 294 296

Paacutegs 5 PONTOS DE CONTACfO E DE SEPARACcedilAtildeO ENTRE O DIREITO PENAL

E O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 299

51 A apologia de um direito penal claacutessico com um nuacutecleo de iliacutecitos relativamente estabilizados no tempo e no espaccedilo (Kernstrafrecht) 300

52 O direito de mera ordenaccedilatildeo social e o criteacuterio mediador trazido pelo direito penal secundaacuterio 302

6 OS ILiacuteCITOS QUE DEVEM INTEGRAR O DIREITO DE MERA ORDEshyNACcedilAtildeO SOCIAL APROXIMACcedilAtildeO ANALiacuteTICA Agrave SUA NATUREZA DE DIREITO PENAL 305

61 O regresso a um antecessor do direito de mera ordenaccedilatildeo social ou este mesmo direito mas renovado 305

62 Um renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social simples contra-ordenaccedilotildees e contra-ordenaccedilotildees que protegem bens com dignidade penal 307

621 Consequecircncias que decorrem do renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social 308

6211 Direito de ordenaccedilatildeo social Direito Contravencional 308 6212 Natildeo obstante a diferenccedila qualitativa dos iliacutecitos penais e

contra-ordenacionais manteacutem-se 309 6213 Revisatildeo profunda do regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo

social 310

63 Codificaccedilotildees sectoriais que evidenciam a existecircncia de contra-ordenaccedilotildees que protegem bens juriacutedico-penais 314

631 As contra-ordenaccedilotildees contra a economia 314 632 As contra-ordenaccedilotildees ambientais 319 633 As contra-ordenaccedilotildees laborais 326

7 REFLEXAtildeO FINAL E PONTO DE PARTIDA PARA A SEGUNDA PARTE 329

71 Consideraccedilotildees gerais 329

1IA PARTE

6deg CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL Agrave LUZ DO DIREITO POSITIVO PORTUGuts

1 INTRODUCcedilAtildeO 335

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bullbullbull 602 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a ldeia de Recorrecircncian

Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

Coimbra Editora~

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

485

486

487

488

488

490

491

494

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

Coimbra Edilora~

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

Coimbra Edilora~

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a Ideia de Recorrecircncia ndice 597

paacutegs

61

I DE GOLDSCHshy65

de WOLF 68

NACcedilOES 72

nteuacutedo eticamente 72

ontra-ordenaccedilotildees 77

gica de SCHMIDT 77

83

do direito de mera aacutereas 85

rdenaccedilatildeo 89 93

~ ~ 96

98 101

~fDICO DA RDA 106 ORDENAMENTO

107 NDO DITO 108

DRDENACcedilAtildeO ~RES

OacuteES DE DIREITO EIRE 115 oS E CONTRAVENshy

124

124 127

Paacutegs

23 Tentativa de compreensatildeo dessa mesma noccedilatildeo e sua distinccedilatildeo face ao crime 131

231 A posiccedilatildeo de HENRIQUES DA SILVA sobre a distinccedilatildeo entre crimes e contravenccedilotildees 134

3 BREVIacuteSSIMA REFLEXAtildeO QUANTO AO DIREITO PENAL PORTUGUEcircS 136 4 ULTERIORES CONSIDERACcedilOES SOBRE A PROBLEMAacuteTICA DISTINCcedilAtildeO

ENTRE CONTRAVENCcedilOES E CRIMES O REFERENTE ALEMAtildeO DO SEacuteCULO XX 138

41 A posiccedilatildeo de BELEZA DOS SANTOS 138 42 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA 141

421 A posiccedilatildeo de CAVALEIRO DE FERREIRA apoacutes a consagraccedilatildeo legal das contra-ordenaccedilotildees 143

5 AS SANCcedilOES ADMINISTRATIVAS ENQUANTO ELEMENTO PROshyVOCADOR DE MAIS PERTURBACcedilAtildeO NO ORDENAMENTO URf-DICO-PENAL 145

6 ALGUNS EXEMPLOS DE NOVAS AacuteREAS DE INTERVENCcedilAtildeO DO DIREITO PENAL E DO ILiacuteCITO PENAL ADMINISTRATIVO E A COMshyPROVACcedilAtildeO DA DESORDEM NO PLANO DA CLASSIFICACcedilAtildeO DOS ILfcITOS 149

7 PONTO DA SITUACcedilAtildeO 152

71 A insustentaacutevel vigecircncia das contravenccedilotildees 153

711 O caminho rumo agrave institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 153

712 A institucionalizaccedilatildeo legal do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 156

7121 Tentativa de revogaccedilatildeo das contravenccedilotildees e transgressotildees do ordenamento jurfdico-penal 156

7122 O regresso das contravenccedilotildees e das transgressotildees e o Parecer nO 481 da Comissatildeo ConstitucionaL 161

7123 O renovado regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social Breve balanccedilo 164

3deg CAPfTULO

O MODEW DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL POR CONTRAPOSICcedilAtildeO AO MODELO DO DIREITO PENAL

ADMINISTRATNO E DAS CONTRAVENCcedilOacuteES

1 INTRODUCcedilAtildeO 167

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598 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Patildegs

11 Breve anaacutelise do direito administrativo sancionador espanhoL 170

111 Raacutepida incursatildeo histoacuterica 171 112 Breviacutessimas consideraccedilotildees sobre o estado actual do direito administrativo

sancionador espanhol 176

1121 Influecircncia dos princiacutepios constitucionais no plano do direito legal do direito administrativo sancionatoacuterio 176

1122 Breve apontamento sobre o direito administrativo sancionashytoacuterio espanhol no plano legal 178

12 O iliacutecito administrativo em Itaacutelia 181

121 Incursatildeo histoacuterica sobre o iIlcito administrativo em Itaacutelia 182 122 As diferentes fases da despenalizaccedilatildeo do iliacutecito administrativo em Itaacutelia 183 123 Breve anaacutelise sob o ponto de vista legal e actual do iliacutecito administrashy

tivo a L no 6891981 depois de algumas alteraccedilotildees legislativas 185 124 Pequena mas necessaacuteria conclusatildeo 186

2 OUTROS DIREITOS DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 187

21 Outros direitos de mera ordenaccedilatildeo social existentes no plano nacional 187 22 A jurisprudecircncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem 189 23 Caminho para um direito contra-ordenacional comunitaacuterio 190

40 CAPiacuteTULO

TENTATIVA DE DESCOBERTA DOS TRACcedilOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

I BREVfsSIMA INTRODUCcedilAtildeO 193 2 ALGUMAS DOUTRINAS QUALITATIVAS 194

21 O criteacuterio propugnado por lANGE e posteriormente desenvolvido por MICHELS 194

211 Defesa da ideia segundo a qual o direito de mera ordenaccedilatildeo social nasce com o direito penal secundaacuterio 200

22 A doutrina de AMELUNG 201 23 A posiccedilatildeo de EDUARDO CORREIA revisitada por FIGUEIREDO DIAS e a rejeiccedilatildeo

da doutrina da Sozialethischer Unwertgehalt 205

231 Adensamento da posiccedilatildeo de FIGUEIREDO DIAS e o criteacuterio misto qualitativo-quantitativo de ROXIN 207

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l

I

599~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

gt1

Patildegs

170

171

232 233

Criacuteticas agrave posiccedilatildeo de ROXIN A posiccedilatildeo de THIEJ revisitaccedilatildeo da doutrina defendida por WOLF

Paacutegs

211 214

ireito administrativo 176

2331 Breve apreciaccedilatildeo da doutrina de THIEJ 215

no plano do direito oacuterio nistrativo sancionashy

176

24 Ponto da situaccedilatildeo

3 OUTRAS DOUTRINAS

216

216

Itaacutelia nistrativo em Itaacutelia

178

181

182 183

31 32 33 34 35

A posiccedilatildeo defendida por JESCHECK Algumas posiccedilotildees actuais que defendem criteacuterios quantitativos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios quantitatiacutevos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios formais Rejeiccedilatildeo de qualquer criteacuterio que defenda diferenciaccedilotildees normativas

217 219 222 223 225

gt iliacutecito administrashys legislativas 185

186

4 5

A POSICcedilAtildeO DE FARIA COSTA POSICcedilAO DEFENDIDA

226 227

187 51 Ponto de partida o bem juriacutedico a dignidade penal e o merecimento de

pena 227

lO nacional nem bullbullbullbullbull ~ bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

DAMENTAIS DO

187 189 190

511 512 513 514 515 516

A carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional Reflexatildeo intercalar mas necessaacuteria Continuaccedilatildeo o acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo socia Retomo agrave categoria da carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional A recorrecircncia como apoio na tarefa distintiva Conclusatildeo

229 230 231 235 235 240

CIAL 5deg CAPfTULO

193 194

O ESPACcedilO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO ORDENAMENTO JURiacuteDICO ONDE SE ENCONTRA

[vido por MICHElS 194 A SUA MATRIZ NO DIREITO PENAL OU NO DIREITO

ADMINISTRATNO

ienaccedilatildeo social nasce 200 1 A LOCALIZACcedilAtildeO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO

ORDENAMENTO JURfDICO 243

o DIAS e a rejeiccedilatildeo 201

205

11 12

A resposta que a Histoacuteria (natildeo) daacute A leitura do passado o direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto aacuterea normativa de confim

243

248 e o criteacuterio misto

207

13 Reflexatildeo sobre o legado de VON LISZT o direito penal enquanto ciecircncia do direito penal total ou conjunta 250

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600 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs

2 OS DIAS DE HO]E 252 3 OS CONFLITOS ENTRE O DIREITO PENAL E O DIREITO ADMINISshy

TRATIVO 255

31 Tendecircncias de administrativizaccedilatildeo do direito penal 255

311 Os quatro planos daquele fenoacutemeno encontrados por Silva Saacutenchez 256

3111 O primeiro plano e a problemaacutetica suscitada a propoacutesito dos delitos cumulativos ou aditivos 256

3112 Os restantes planos da administrativizaccedilatildeo do direito penal 260

312 A proposta de SILVA SANCHEZ um direito penal dual 263 313 A posiccedilatildeo de SILVA Dw a concepccedilatildeo dualista dos bens juriacutedico-penais e

o sempre presente referente pessoal Sua rejeiccedilatildeo da administrativizaccedilatildeo e da funcionalizaccedilatildeo do direito penal 265

3131 Reflexatildeo a propoacutesito da (eventual) aproximaccedilatildeo de SILVA Dw a alguns pensamentos da Escola de Frankfurt 272

314 Ponto da situaccedilatildeo 275

3l41 Natildeo adesatildeo ao direito penal dual proposto por SILVA SANCHEZ 276 3142 Natildeo adesatildeo agrave doutrina de SILVA DIAS 278

32 Rejeiccedilatildeo de posiccedilotildees fracturantes 280

321 Rejeiccedilatildeo da necessidade de criaccedilatildeo do direito de intervenccedilatildeo 280 322 Rejeiccedilatildeo do direito penal da sociedade do risco 284

33 Desnecessidade de substituiccedilatildeo do actual paradigma do direito penal 285

4 CHAMADA DO DIREITO PENAL SECUNDAacuteRIO Agrave CI~NCIA DO DIREITO PENAL TOTAL 287

41 A sua (inegaacutevel) existecircncia 287

411 O direito penal secundaacuterio sem autonomia dogmaacutetica Poreacutem com algumas marcas distintivas 290

42 Diferenciaccedilatildeo material do direito penal secundaacuterio face ao direito penal claacutessico ou de justiccedila 294

43 A erosatildeo do direito penal claacutessico 296

Coimbra Editora llOacute

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a Jdeia de Recorrecircncia Indiacutece 601

Paacutegs

252 ~ITO ADMINISshy

255

255

lor Silva Saacutenchez 256

ada a propoacutesito dos 256

10 do direito penal 260

lal 263 ns juriacutedico-penais e administrativizaccedilatildeo

265

naccedilatildeo de SILVA DIAS durt 272

275

por SILVA SAacuteNCHEZ 276 278

280

Itervenccedilatildeo 280 284

eito penal 285

Agrave CItNCIA DO 287

287

aacutetica Poreacutem com 290

lireito penal claacutessico 294 296

Paacutegs 5 PONTOS DE CONTACfO E DE SEPARACcedilAtildeO ENTRE O DIREITO PENAL

E O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 299

51 A apologia de um direito penal claacutessico com um nuacutecleo de iliacutecitos relativamente estabilizados no tempo e no espaccedilo (Kernstrafrecht) 300

52 O direito de mera ordenaccedilatildeo social e o criteacuterio mediador trazido pelo direito penal secundaacuterio 302

6 OS ILiacuteCITOS QUE DEVEM INTEGRAR O DIREITO DE MERA ORDEshyNACcedilAtildeO SOCIAL APROXIMACcedilAtildeO ANALiacuteTICA Agrave SUA NATUREZA DE DIREITO PENAL 305

61 O regresso a um antecessor do direito de mera ordenaccedilatildeo social ou este mesmo direito mas renovado 305

62 Um renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social simples contra-ordenaccedilotildees e contra-ordenaccedilotildees que protegem bens com dignidade penal 307

621 Consequecircncias que decorrem do renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social 308

6211 Direito de ordenaccedilatildeo social Direito Contravencional 308 6212 Natildeo obstante a diferenccedila qualitativa dos iliacutecitos penais e

contra-ordenacionais manteacutem-se 309 6213 Revisatildeo profunda do regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo

social 310

63 Codificaccedilotildees sectoriais que evidenciam a existecircncia de contra-ordenaccedilotildees que protegem bens juriacutedico-penais 314

631 As contra-ordenaccedilotildees contra a economia 314 632 As contra-ordenaccedilotildees ambientais 319 633 As contra-ordenaccedilotildees laborais 326

7 REFLEXAtildeO FINAL E PONTO DE PARTIDA PARA A SEGUNDA PARTE 329

71 Consideraccedilotildees gerais 329

1IA PARTE

6deg CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL Agrave LUZ DO DIREITO POSITIVO PORTUGuts

1 INTRODUCcedilAtildeO 335

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bullbullbull 602 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a ldeia de Recorrecircncian

Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

485

486

487

488

488

490

491

494

Coimbra Edilora lll

STJ00100329

606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

Coimbra Edilora~

STJ00100329

607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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598 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Patildegs

11 Breve anaacutelise do direito administrativo sancionador espanhoL 170

111 Raacutepida incursatildeo histoacuterica 171 112 Breviacutessimas consideraccedilotildees sobre o estado actual do direito administrativo

sancionador espanhol 176

1121 Influecircncia dos princiacutepios constitucionais no plano do direito legal do direito administrativo sancionatoacuterio 176

1122 Breve apontamento sobre o direito administrativo sancionashytoacuterio espanhol no plano legal 178

12 O iliacutecito administrativo em Itaacutelia 181

121 Incursatildeo histoacuterica sobre o iIlcito administrativo em Itaacutelia 182 122 As diferentes fases da despenalizaccedilatildeo do iliacutecito administrativo em Itaacutelia 183 123 Breve anaacutelise sob o ponto de vista legal e actual do iliacutecito administrashy

tivo a L no 6891981 depois de algumas alteraccedilotildees legislativas 185 124 Pequena mas necessaacuteria conclusatildeo 186

2 OUTROS DIREITOS DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 187

21 Outros direitos de mera ordenaccedilatildeo social existentes no plano nacional 187 22 A jurisprudecircncia do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem 189 23 Caminho para um direito contra-ordenacional comunitaacuterio 190

40 CAPiacuteTULO

TENTATIVA DE DESCOBERTA DOS TRACcedilOS FUNDAMENTAIS DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL

I BREVfsSIMA INTRODUCcedilAtildeO 193 2 ALGUMAS DOUTRINAS QUALITATIVAS 194

21 O criteacuterio propugnado por lANGE e posteriormente desenvolvido por MICHELS 194

211 Defesa da ideia segundo a qual o direito de mera ordenaccedilatildeo social nasce com o direito penal secundaacuterio 200

22 A doutrina de AMELUNG 201 23 A posiccedilatildeo de EDUARDO CORREIA revisitada por FIGUEIREDO DIAS e a rejeiccedilatildeo

da doutrina da Sozialethischer Unwertgehalt 205

231 Adensamento da posiccedilatildeo de FIGUEIREDO DIAS e o criteacuterio misto qualitativo-quantitativo de ROXIN 207

Coimbra Editora

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l

I

599~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

gt1

Patildegs

170

171

232 233

Criacuteticas agrave posiccedilatildeo de ROXIN A posiccedilatildeo de THIEJ revisitaccedilatildeo da doutrina defendida por WOLF

Paacutegs

211 214

ireito administrativo 176

2331 Breve apreciaccedilatildeo da doutrina de THIEJ 215

no plano do direito oacuterio nistrativo sancionashy

176

24 Ponto da situaccedilatildeo

3 OUTRAS DOUTRINAS

216

216

Itaacutelia nistrativo em Itaacutelia

178

181

182 183

31 32 33 34 35

A posiccedilatildeo defendida por JESCHECK Algumas posiccedilotildees actuais que defendem criteacuterios quantitativos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios quantitatiacutevos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios formais Rejeiccedilatildeo de qualquer criteacuterio que defenda diferenciaccedilotildees normativas

217 219 222 223 225

gt iliacutecito administrashys legislativas 185

186

4 5

A POSICcedilAtildeO DE FARIA COSTA POSICcedilAO DEFENDIDA

226 227

187 51 Ponto de partida o bem juriacutedico a dignidade penal e o merecimento de

pena 227

lO nacional nem bullbullbullbullbull ~ bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

DAMENTAIS DO

187 189 190

511 512 513 514 515 516

A carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional Reflexatildeo intercalar mas necessaacuteria Continuaccedilatildeo o acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo socia Retomo agrave categoria da carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional A recorrecircncia como apoio na tarefa distintiva Conclusatildeo

229 230 231 235 235 240

CIAL 5deg CAPfTULO

193 194

O ESPACcedilO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO ORDENAMENTO JURiacuteDICO ONDE SE ENCONTRA

[vido por MICHElS 194 A SUA MATRIZ NO DIREITO PENAL OU NO DIREITO

ADMINISTRATNO

ienaccedilatildeo social nasce 200 1 A LOCALIZACcedilAtildeO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO

ORDENAMENTO JURfDICO 243

o DIAS e a rejeiccedilatildeo 201

205

11 12

A resposta que a Histoacuteria (natildeo) daacute A leitura do passado o direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto aacuterea normativa de confim

243

248 e o criteacuterio misto

207

13 Reflexatildeo sobre o legado de VON LISZT o direito penal enquanto ciecircncia do direito penal total ou conjunta 250

Coimbra Editora

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600 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs

2 OS DIAS DE HO]E 252 3 OS CONFLITOS ENTRE O DIREITO PENAL E O DIREITO ADMINISshy

TRATIVO 255

31 Tendecircncias de administrativizaccedilatildeo do direito penal 255

311 Os quatro planos daquele fenoacutemeno encontrados por Silva Saacutenchez 256

3111 O primeiro plano e a problemaacutetica suscitada a propoacutesito dos delitos cumulativos ou aditivos 256

3112 Os restantes planos da administrativizaccedilatildeo do direito penal 260

312 A proposta de SILVA SANCHEZ um direito penal dual 263 313 A posiccedilatildeo de SILVA Dw a concepccedilatildeo dualista dos bens juriacutedico-penais e

o sempre presente referente pessoal Sua rejeiccedilatildeo da administrativizaccedilatildeo e da funcionalizaccedilatildeo do direito penal 265

3131 Reflexatildeo a propoacutesito da (eventual) aproximaccedilatildeo de SILVA Dw a alguns pensamentos da Escola de Frankfurt 272

314 Ponto da situaccedilatildeo 275

3l41 Natildeo adesatildeo ao direito penal dual proposto por SILVA SANCHEZ 276 3142 Natildeo adesatildeo agrave doutrina de SILVA DIAS 278

32 Rejeiccedilatildeo de posiccedilotildees fracturantes 280

321 Rejeiccedilatildeo da necessidade de criaccedilatildeo do direito de intervenccedilatildeo 280 322 Rejeiccedilatildeo do direito penal da sociedade do risco 284

33 Desnecessidade de substituiccedilatildeo do actual paradigma do direito penal 285

4 CHAMADA DO DIREITO PENAL SECUNDAacuteRIO Agrave CI~NCIA DO DIREITO PENAL TOTAL 287

41 A sua (inegaacutevel) existecircncia 287

411 O direito penal secundaacuterio sem autonomia dogmaacutetica Poreacutem com algumas marcas distintivas 290

42 Diferenciaccedilatildeo material do direito penal secundaacuterio face ao direito penal claacutessico ou de justiccedila 294

43 A erosatildeo do direito penal claacutessico 296

Coimbra Editora llOacute

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a Jdeia de Recorrecircncia Indiacutece 601

Paacutegs

252 ~ITO ADMINISshy

255

255

lor Silva Saacutenchez 256

ada a propoacutesito dos 256

10 do direito penal 260

lal 263 ns juriacutedico-penais e administrativizaccedilatildeo

265

naccedilatildeo de SILVA DIAS durt 272

275

por SILVA SAacuteNCHEZ 276 278

280

Itervenccedilatildeo 280 284

eito penal 285

Agrave CItNCIA DO 287

287

aacutetica Poreacutem com 290

lireito penal claacutessico 294 296

Paacutegs 5 PONTOS DE CONTACfO E DE SEPARACcedilAtildeO ENTRE O DIREITO PENAL

E O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 299

51 A apologia de um direito penal claacutessico com um nuacutecleo de iliacutecitos relativamente estabilizados no tempo e no espaccedilo (Kernstrafrecht) 300

52 O direito de mera ordenaccedilatildeo social e o criteacuterio mediador trazido pelo direito penal secundaacuterio 302

6 OS ILiacuteCITOS QUE DEVEM INTEGRAR O DIREITO DE MERA ORDEshyNACcedilAtildeO SOCIAL APROXIMACcedilAtildeO ANALiacuteTICA Agrave SUA NATUREZA DE DIREITO PENAL 305

61 O regresso a um antecessor do direito de mera ordenaccedilatildeo social ou este mesmo direito mas renovado 305

62 Um renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social simples contra-ordenaccedilotildees e contra-ordenaccedilotildees que protegem bens com dignidade penal 307

621 Consequecircncias que decorrem do renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social 308

6211 Direito de ordenaccedilatildeo social Direito Contravencional 308 6212 Natildeo obstante a diferenccedila qualitativa dos iliacutecitos penais e

contra-ordenacionais manteacutem-se 309 6213 Revisatildeo profunda do regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo

social 310

63 Codificaccedilotildees sectoriais que evidenciam a existecircncia de contra-ordenaccedilotildees que protegem bens juriacutedico-penais 314

631 As contra-ordenaccedilotildees contra a economia 314 632 As contra-ordenaccedilotildees ambientais 319 633 As contra-ordenaccedilotildees laborais 326

7 REFLEXAtildeO FINAL E PONTO DE PARTIDA PARA A SEGUNDA PARTE 329

71 Consideraccedilotildees gerais 329

1IA PARTE

6deg CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL Agrave LUZ DO DIREITO POSITIVO PORTUGuts

1 INTRODUCcedilAtildeO 335

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bullbullbull 602 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a ldeia de Recorrecircncian

Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

Coimbra Editorailiacute

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

Coimbra Editora~

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

485

486

487

488

488

490

491

494

Coimbra Edilora lll

STJ00100329

606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

Coimbra Edilora~

STJ00100329

607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

Coimbra Edilora~

STJ00100329

l

I

599~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

gt1

Patildegs

170

171

232 233

Criacuteticas agrave posiccedilatildeo de ROXIN A posiccedilatildeo de THIEJ revisitaccedilatildeo da doutrina defendida por WOLF

Paacutegs

211 214

ireito administrativo 176

2331 Breve apreciaccedilatildeo da doutrina de THIEJ 215

no plano do direito oacuterio nistrativo sancionashy

176

24 Ponto da situaccedilatildeo

3 OUTRAS DOUTRINAS

216

216

Itaacutelia nistrativo em Itaacutelia

178

181

182 183

31 32 33 34 35

A posiccedilatildeo defendida por JESCHECK Algumas posiccedilotildees actuais que defendem criteacuterios quantitativos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios quantitatiacutevos Rejeiccedilatildeo de criteacuterios formais Rejeiccedilatildeo de qualquer criteacuterio que defenda diferenciaccedilotildees normativas

217 219 222 223 225

gt iliacutecito administrashys legislativas 185

186

4 5

A POSICcedilAtildeO DE FARIA COSTA POSICcedilAO DEFENDIDA

226 227

187 51 Ponto de partida o bem juriacutedico a dignidade penal e o merecimento de

pena 227

lO nacional nem bullbullbullbullbull ~ bullbullbullbullbull bullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbullbull

DAMENTAIS DO

187 189 190

511 512 513 514 515 516

A carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional Reflexatildeo intercalar mas necessaacuteria Continuaccedilatildeo o acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo socia Retomo agrave categoria da carecircncia de sanccedilatildeo contra-ordenacional A recorrecircncia como apoio na tarefa distintiva Conclusatildeo

229 230 231 235 235 240

CIAL 5deg CAPfTULO

193 194

O ESPACcedilO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO ORDENAMENTO JURiacuteDICO ONDE SE ENCONTRA

[vido por MICHElS 194 A SUA MATRIZ NO DIREITO PENAL OU NO DIREITO

ADMINISTRATNO

ienaccedilatildeo social nasce 200 1 A LOCALIZACcedilAtildeO DO DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO

ORDENAMENTO JURfDICO 243

o DIAS e a rejeiccedilatildeo 201

205

11 12

A resposta que a Histoacuteria (natildeo) daacute A leitura do passado o direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto aacuterea normativa de confim

243

248 e o criteacuterio misto

207

13 Reflexatildeo sobre o legado de VON LISZT o direito penal enquanto ciecircncia do direito penal total ou conjunta 250

Coimbra Editora

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600 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs

2 OS DIAS DE HO]E 252 3 OS CONFLITOS ENTRE O DIREITO PENAL E O DIREITO ADMINISshy

TRATIVO 255

31 Tendecircncias de administrativizaccedilatildeo do direito penal 255

311 Os quatro planos daquele fenoacutemeno encontrados por Silva Saacutenchez 256

3111 O primeiro plano e a problemaacutetica suscitada a propoacutesito dos delitos cumulativos ou aditivos 256

3112 Os restantes planos da administrativizaccedilatildeo do direito penal 260

312 A proposta de SILVA SANCHEZ um direito penal dual 263 313 A posiccedilatildeo de SILVA Dw a concepccedilatildeo dualista dos bens juriacutedico-penais e

o sempre presente referente pessoal Sua rejeiccedilatildeo da administrativizaccedilatildeo e da funcionalizaccedilatildeo do direito penal 265

3131 Reflexatildeo a propoacutesito da (eventual) aproximaccedilatildeo de SILVA Dw a alguns pensamentos da Escola de Frankfurt 272

314 Ponto da situaccedilatildeo 275

3l41 Natildeo adesatildeo ao direito penal dual proposto por SILVA SANCHEZ 276 3142 Natildeo adesatildeo agrave doutrina de SILVA DIAS 278

32 Rejeiccedilatildeo de posiccedilotildees fracturantes 280

321 Rejeiccedilatildeo da necessidade de criaccedilatildeo do direito de intervenccedilatildeo 280 322 Rejeiccedilatildeo do direito penal da sociedade do risco 284

33 Desnecessidade de substituiccedilatildeo do actual paradigma do direito penal 285

4 CHAMADA DO DIREITO PENAL SECUNDAacuteRIO Agrave CI~NCIA DO DIREITO PENAL TOTAL 287

41 A sua (inegaacutevel) existecircncia 287

411 O direito penal secundaacuterio sem autonomia dogmaacutetica Poreacutem com algumas marcas distintivas 290

42 Diferenciaccedilatildeo material do direito penal secundaacuterio face ao direito penal claacutessico ou de justiccedila 294

43 A erosatildeo do direito penal claacutessico 296

Coimbra Editora llOacute

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a Jdeia de Recorrecircncia Indiacutece 601

Paacutegs

252 ~ITO ADMINISshy

255

255

lor Silva Saacutenchez 256

ada a propoacutesito dos 256

10 do direito penal 260

lal 263 ns juriacutedico-penais e administrativizaccedilatildeo

265

naccedilatildeo de SILVA DIAS durt 272

275

por SILVA SAacuteNCHEZ 276 278

280

Itervenccedilatildeo 280 284

eito penal 285

Agrave CItNCIA DO 287

287

aacutetica Poreacutem com 290

lireito penal claacutessico 294 296

Paacutegs 5 PONTOS DE CONTACfO E DE SEPARACcedilAtildeO ENTRE O DIREITO PENAL

E O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 299

51 A apologia de um direito penal claacutessico com um nuacutecleo de iliacutecitos relativamente estabilizados no tempo e no espaccedilo (Kernstrafrecht) 300

52 O direito de mera ordenaccedilatildeo social e o criteacuterio mediador trazido pelo direito penal secundaacuterio 302

6 OS ILiacuteCITOS QUE DEVEM INTEGRAR O DIREITO DE MERA ORDEshyNACcedilAtildeO SOCIAL APROXIMACcedilAtildeO ANALiacuteTICA Agrave SUA NATUREZA DE DIREITO PENAL 305

61 O regresso a um antecessor do direito de mera ordenaccedilatildeo social ou este mesmo direito mas renovado 305

62 Um renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social simples contra-ordenaccedilotildees e contra-ordenaccedilotildees que protegem bens com dignidade penal 307

621 Consequecircncias que decorrem do renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social 308

6211 Direito de ordenaccedilatildeo social Direito Contravencional 308 6212 Natildeo obstante a diferenccedila qualitativa dos iliacutecitos penais e

contra-ordenacionais manteacutem-se 309 6213 Revisatildeo profunda do regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo

social 310

63 Codificaccedilotildees sectoriais que evidenciam a existecircncia de contra-ordenaccedilotildees que protegem bens juriacutedico-penais 314

631 As contra-ordenaccedilotildees contra a economia 314 632 As contra-ordenaccedilotildees ambientais 319 633 As contra-ordenaccedilotildees laborais 326

7 REFLEXAtildeO FINAL E PONTO DE PARTIDA PARA A SEGUNDA PARTE 329

71 Consideraccedilotildees gerais 329

1IA PARTE

6deg CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL Agrave LUZ DO DIREITO POSITIVO PORTUGuts

1 INTRODUCcedilAtildeO 335

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bullbullbull 602 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a ldeia de Recorrecircncian

Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

Coimbra Editorailiacute

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

Coimbra Editora~

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

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470

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478 481

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488

488

490

491

494

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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600 o Direito de Mera Ordenaccedilatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs

2 OS DIAS DE HO]E 252 3 OS CONFLITOS ENTRE O DIREITO PENAL E O DIREITO ADMINISshy

TRATIVO 255

31 Tendecircncias de administrativizaccedilatildeo do direito penal 255

311 Os quatro planos daquele fenoacutemeno encontrados por Silva Saacutenchez 256

3111 O primeiro plano e a problemaacutetica suscitada a propoacutesito dos delitos cumulativos ou aditivos 256

3112 Os restantes planos da administrativizaccedilatildeo do direito penal 260

312 A proposta de SILVA SANCHEZ um direito penal dual 263 313 A posiccedilatildeo de SILVA Dw a concepccedilatildeo dualista dos bens juriacutedico-penais e

o sempre presente referente pessoal Sua rejeiccedilatildeo da administrativizaccedilatildeo e da funcionalizaccedilatildeo do direito penal 265

3131 Reflexatildeo a propoacutesito da (eventual) aproximaccedilatildeo de SILVA Dw a alguns pensamentos da Escola de Frankfurt 272

314 Ponto da situaccedilatildeo 275

3l41 Natildeo adesatildeo ao direito penal dual proposto por SILVA SANCHEZ 276 3142 Natildeo adesatildeo agrave doutrina de SILVA DIAS 278

32 Rejeiccedilatildeo de posiccedilotildees fracturantes 280

321 Rejeiccedilatildeo da necessidade de criaccedilatildeo do direito de intervenccedilatildeo 280 322 Rejeiccedilatildeo do direito penal da sociedade do risco 284

33 Desnecessidade de substituiccedilatildeo do actual paradigma do direito penal 285

4 CHAMADA DO DIREITO PENAL SECUNDAacuteRIO Agrave CI~NCIA DO DIREITO PENAL TOTAL 287

41 A sua (inegaacutevel) existecircncia 287

411 O direito penal secundaacuterio sem autonomia dogmaacutetica Poreacutem com algumas marcas distintivas 290

42 Diferenciaccedilatildeo material do direito penal secundaacuterio face ao direito penal claacutessico ou de justiccedila 294

43 A erosatildeo do direito penal claacutessico 296

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a Jdeia de Recorrecircncia Indiacutece 601

Paacutegs

252 ~ITO ADMINISshy

255

255

lor Silva Saacutenchez 256

ada a propoacutesito dos 256

10 do direito penal 260

lal 263 ns juriacutedico-penais e administrativizaccedilatildeo

265

naccedilatildeo de SILVA DIAS durt 272

275

por SILVA SAacuteNCHEZ 276 278

280

Itervenccedilatildeo 280 284

eito penal 285

Agrave CItNCIA DO 287

287

aacutetica Poreacutem com 290

lireito penal claacutessico 294 296

Paacutegs 5 PONTOS DE CONTACfO E DE SEPARACcedilAtildeO ENTRE O DIREITO PENAL

E O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 299

51 A apologia de um direito penal claacutessico com um nuacutecleo de iliacutecitos relativamente estabilizados no tempo e no espaccedilo (Kernstrafrecht) 300

52 O direito de mera ordenaccedilatildeo social e o criteacuterio mediador trazido pelo direito penal secundaacuterio 302

6 OS ILiacuteCITOS QUE DEVEM INTEGRAR O DIREITO DE MERA ORDEshyNACcedilAtildeO SOCIAL APROXIMACcedilAtildeO ANALiacuteTICA Agrave SUA NATUREZA DE DIREITO PENAL 305

61 O regresso a um antecessor do direito de mera ordenaccedilatildeo social ou este mesmo direito mas renovado 305

62 Um renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social simples contra-ordenaccedilotildees e contra-ordenaccedilotildees que protegem bens com dignidade penal 307

621 Consequecircncias que decorrem do renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social 308

6211 Direito de ordenaccedilatildeo social Direito Contravencional 308 6212 Natildeo obstante a diferenccedila qualitativa dos iliacutecitos penais e

contra-ordenacionais manteacutem-se 309 6213 Revisatildeo profunda do regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo

social 310

63 Codificaccedilotildees sectoriais que evidenciam a existecircncia de contra-ordenaccedilotildees que protegem bens juriacutedico-penais 314

631 As contra-ordenaccedilotildees contra a economia 314 632 As contra-ordenaccedilotildees ambientais 319 633 As contra-ordenaccedilotildees laborais 326

7 REFLEXAtildeO FINAL E PONTO DE PARTIDA PARA A SEGUNDA PARTE 329

71 Consideraccedilotildees gerais 329

1IA PARTE

6deg CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL Agrave LUZ DO DIREITO POSITIVO PORTUGuts

1 INTRODUCcedilAtildeO 335

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bullbullbull 602 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a ldeia de Recorrecircncian

Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

Coimbra Editorailiacute

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

Coimbra Editora~

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

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488

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

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2151

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A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

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O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

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216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

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224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

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Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

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) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

STJ00100329

608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

Coimbra Edilora~

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a Jdeia de Recorrecircncia Indiacutece 601

Paacutegs

252 ~ITO ADMINISshy

255

255

lor Silva Saacutenchez 256

ada a propoacutesito dos 256

10 do direito penal 260

lal 263 ns juriacutedico-penais e administrativizaccedilatildeo

265

naccedilatildeo de SILVA DIAS durt 272

275

por SILVA SAacuteNCHEZ 276 278

280

Itervenccedilatildeo 280 284

eito penal 285

Agrave CItNCIA DO 287

287

aacutetica Poreacutem com 290

lireito penal claacutessico 294 296

Paacutegs 5 PONTOS DE CONTACfO E DE SEPARACcedilAtildeO ENTRE O DIREITO PENAL

E O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL 299

51 A apologia de um direito penal claacutessico com um nuacutecleo de iliacutecitos relativamente estabilizados no tempo e no espaccedilo (Kernstrafrecht) 300

52 O direito de mera ordenaccedilatildeo social e o criteacuterio mediador trazido pelo direito penal secundaacuterio 302

6 OS ILiacuteCITOS QUE DEVEM INTEGRAR O DIREITO DE MERA ORDEshyNACcedilAtildeO SOCIAL APROXIMACcedilAtildeO ANALiacuteTICA Agrave SUA NATUREZA DE DIREITO PENAL 305

61 O regresso a um antecessor do direito de mera ordenaccedilatildeo social ou este mesmo direito mas renovado 305

62 Um renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social simples contra-ordenaccedilotildees e contra-ordenaccedilotildees que protegem bens com dignidade penal 307

621 Consequecircncias que decorrem do renovado direito de mera ordenaccedilatildeo social 308

6211 Direito de ordenaccedilatildeo social Direito Contravencional 308 6212 Natildeo obstante a diferenccedila qualitativa dos iliacutecitos penais e

contra-ordenacionais manteacutem-se 309 6213 Revisatildeo profunda do regime geral do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo

social 310

63 Codificaccedilotildees sectoriais que evidenciam a existecircncia de contra-ordenaccedilotildees que protegem bens juriacutedico-penais 314

631 As contra-ordenaccedilotildees contra a economia 314 632 As contra-ordenaccedilotildees ambientais 319 633 As contra-ordenaccedilotildees laborais 326

7 REFLEXAtildeO FINAL E PONTO DE PARTIDA PARA A SEGUNDA PARTE 329

71 Consideraccedilotildees gerais 329

1IA PARTE

6deg CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL Agrave LUZ DO DIREITO POSITIVO PORTUGuts

1 INTRODUCcedilAtildeO 335

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bullbullbull 602 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a ldeia de Recorrecircncian

Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

485

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487

488

488

490

491

494

Coimbra Edilora lll

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

Coimbra Edilora~

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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Paacutegs

2 A DIMENSAtildeO CONSTITUCIONAL DO DIREITO DE MERA ORDENAshyccedilAtildeO SOCIAL 336

21 O princiacutepio da jurisdicionalidade previsto no artigo 202deg da CRP Refutaccedilatildeo da ideia da inconstitucionalidade do direito de mera ordenaccedilatildeo social 336

211 O acesso aos tribunais enquanto verdadeiro direito potestativo 341 212 A influecircncia da concepccedilatildeo material do princiacutepio da reserva de jurisdiccedilatildeo

no ordenamento juriacutedico alematildeo 343 213 Um princiacutepio da jurisdicionalidade renovado 347

22 No plano constitucional o direito de mera ordenaccedilatildeo social pertence tambeacutem agrave ciecircncia do direito penal total ou conjunta 349

3 O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL NO DIREITO POSIshyTIVO 352

31 Autonomia (material) do iliacutecito 354 32 Autonomia sancionatoacuteria 358

321 A determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3211 O benefiacutecio econoacutemico enquanto criteacuterio da determinaccedilatildeo da medida da coima 359

3212 A funccedilatildeo da coima e a concreta operaccedilatildeo de determinaccedilatildeo da medida da coima 364

322 As contra-ordenaccedilotildees que natildeo satildeo punidas com coimas 367

3221 A entrega a instituiccedilotildees puacuteblicas ou particulares de solidarieshydade social de uma contribuiccedilatildeo monetaacuteria 371

323 A substituiccedilatildeo da coima por trabalho a favor da comunidade 372 324 Breves consideraccedilotildees acerca das sanccedilotildees acessoacuterias 374

33 Autonomia processual Confronto dessa mesma autonomia do RGCO com a contida na OWiG 377

331 O processo contra-ordenacional a fase administrativa e a judicial 378

3311 A fase administrativa 378 3312 O recurso da decisatildeo administrativa e o tribunal judicial com

competecircncia para a apreciar 380

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Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

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STJ00100329

604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

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478 481

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490

491

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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7e a Ideia de Recorrecircncia

Paacutegs Paacutegs

Indice 603

~ MERA ORDENAshy336

o da CRP Refutaccedilatildeo naccedilatildeo social 336

to potestativo 341 a reserva de jurisdiccedilatildeo

343 347

ial pertence tambeacutem 349

) DIREITO POSIshy352

354 358

359

eacuterio da determinaccedilatildeo 359

o de determinaccedilatildeo da 364

OImas 367

ticulares de soliacutedarieshytaacuteria 371

comunidade 372 s 374

nia do RG CO com a 377

-ativa e a judicial 378

378 tribunal judicial com

380

3313 Conclusatildeo de que efectivamente o direito de mera ordenaccedilatildeo social possui autonomia processual na primeira fase 383

332 A posiccedilatildeo da administraccedilatildeo apoacutes a recepccedilatildeo da impugnaccedilatildeo judicial Confronto do RGCO com a OWiG 384

3321 A fase de impugnaccedilatildeo judicial 386

33211 A fonte da fase de impugnaccedilatildeo judicia 388

3322 Haacute inquestionavelmente autonomia processual 389

4 AINDA HAacute CONTRAVENCcedilOES E TRANSGRESSOES EM PORTUGAL 390

41 O artigo l0 e o n O 1 do artigo 350 da L n O 302006 391 42 O artigo 340 e o nO 7 desse mesmo artigo 350 393 43 Resposta agrave questatildeo formulada a extinccedilatildeo das contravenccedilotildees e das transgressotildees

pela via da revogaccedilatildeo taacutecita 394

70 CAPiacuteTULO

O DIREITO DE MERA ORDENACcedilAtildeO SOCIAL UM DIREITO A ALTERAR

1 EXPLICITACcedilOES PREacuteVIAS 401

11 A criaccedilatildeo de dois distintos grupos de contra-ordenaccedilotildees 403 12 A reserva da lei eacute factor de estabilidade e constitui regra que deve ser mantida 404

2 ALTERACcedilOES DE NORMAS COMUNS AOS DOIS GRUPOS DE CONshyTRA-ORDENACcedilOES 405

21 Alteraccedilotildees legislativas no plano processual 405

211 O principio da oportunidade 408

2111 O principio da oportunidade no seio da OWiG 408 2112 Haveraacute princiacutepio da oportunidade no seio do RGCO 411 2113 Resposta (negativa) agrave questatildeo colocada 413 2114 O princiacutepio da oportunidade proposto para o direito de mera

ordenaccedilatildeo social 00 00 00 414 2115 Alteraccedilatildeo legislativa que o artigo 430 do RGCO deveria

sofrer fruto da consagraccedilatildeo legal do princiacutepio da oportushynidade enquanto um dos princiacutepios referentes agrave promoccedilatildeo processual 417

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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604 oDireito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

212

213

Uma estrutura inquisitoacuteria mitigada com o intuito de impedir que quem aplique a sanccedilatildeo tenha sido participante ou instrutor _ Divisatildeo expressa das diferentes fases processuais e dos seus diferentes momentos

Paacutegs

419

422

2131

2132

Uma fase designada por organicamente administrativa inspirada no Vorverfohren da OWiG O processo de advertecircncia previsto no RGCO ateacute 1995 A Veacuterwarnung prevista nos sectsect 56 a 58 da OWiG como forma de terminar o processo contra-ordenacional no acircmbito do Vorverfohren

423

424

21321

21322

21323

21324

O processo de advertecircncia previsto no artigo 51deg do RGCO ateacute agrave Revisatildeo de 1995 e a admoestashyccedilatildeo prevista no actual artigo 51deg Defesa do processo de advertecircncia contido no anterior artigo 51deg do RGCO O processo de advertecircncia previsto nalguns regishymes sectoriais Condusatildeo

430

433

434 443

2133 O processo intermeacutedio previsto na OWiG 444

21331 Configuraccedilatildeo legal do processo intermeacutedio preshyvisto no sect 69 da OWiG 446

213311 213312 213313

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do tribunal

446 449 452

21332 21333

Vale a pena o processo intermeacutedio O intermezzo entre a recepccedilatildeo da impugnashyccedilatildeo judicial pela autoridade administrativa e a audiecircncia de discussatildeo e julgamento agrave luz do RGCO

454

456

213331 213332 213333

Os poderes da administraccedilatildeo Os poderes do MP Os poderes do Juiz

458 459 462

21334 Defesa de uma fase designada intermeacutedia enquanto antecacircmara do processo judicial Suas consequecircncias legais e implicaccedilotildees doutrinaacuterias 464

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Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

485

486

487

488

488

490

491

494

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

Coimbra Edilora~

STJ00100329

Indice 605~ a deia de Recorrnacirca

Patildegs

e impedir que quem or_ 419 dos seus diferentes

422

Ite administrativa 423

o RGCO ateacute 1995 OWiG como forma onal no acircmbito do

424

evisto no artigo 510

1995 e a admoesta-o 51deg 430 rtecircncia contido no 0 433 revisto nalguns regishy

434 443

iG 444

sso intermeacutedio preshy446

la administraccedilatildeo 446 lo MP 449 lo tribunal 452

rmeacutedio 454 pccedilatildeo da impugnashye administrativa e a ulgamento agrave luz do

456

la administraccedilatildeo 458 lo MP 459 lo Juiz 462

nada intermeacutedia acesso judicial Suas icaccedilotildees doutrinaacuterias 464

214 Alteraccedilotildees de normas referentes agrave fase subsequcnte agrave impugnaccedilatildeo judishycial

2141 Alteraccedilatildeo do nO 1 do artigo 62deg na parte em que se dispotildee que o acto do MP de tornar os autos presentes ao juiz vale como acusaccedilatildeo

2142 Estatuto da autoridade administrativa no acircmbito do processo judicial

21421 Colocaccedilatildeo do problema 21422 A equiparaccedilatildeo da autoridade administrativa ao

mandataacuterio do arguido Rejeiccedilatildeo desse ponto de vista

21423 Soluccedilatildeo preconizada a administraccedilatildeo equiparada agrave figura do assistente

2143 Os poderes do juiz apoacutes a recepccedilatildeo dos autos no tribunal 2144 A proibiccedilatildeo da reformatio in pejus Sua parcial substituiccedilatildeo

21441 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a impugnaccedilatildeo eacute decidida em audiecircncia de julgamento

21442 Abandono do princiacutepio da reformatio in pejus quando a administraccedilatildeo toma uma segunda decisatildeo na sequecircncia de uma reanaacutelise dos autos apoacutes a entrada da impugnaccedilatildeo judicial

21443 Conclusotildees a retirar e a parcial derrogaccedilatildeo do princiacutepio da proibiccedilatildeo da reformatio in pejus

2145 As regras referentes agrave audiecircncia previstas no artigo 66 o A desshycabida remissatildeo para as normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees

21451 O surgimento do DL nO 1791 e o porquecirc da sua subsistecircncia

21452 As normas relativas ao processamento das transgressotildees e contravenccedilotildees comidas no DL n o 1791 aplicaacuteveis agrave audiecircncia em primeira intacircncia

21453 Conclusatildeo de que a remissatildeo para o DL nO 1791 eacute destituiacuteda de sentido O porquecirc da sua subsistecircncia

21454 Propostas de alteraccedilotildees no acircmbito da audiecircncia de julgamento

468

468

469

469

470

472

478 481

485

486

487

488

488

490

491

494

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

520

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

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O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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606 o Direito de Mera Ordenacatildeo Social entre a Ideia de Recorrecircncia

215 Algumas normas que deveriam ser objecto de revisatildeo porque nos indushyzem a estabelecer um paralelismo com o CPA

Paacutegs

496

2151

2152

A incoerecircncia da epiacutegrafe do artigo 500 do RGCO direito de audiccedilatildeo e defesa do arguido O actual artigo 600 do RGCO

498 503

21521

21522

O artigo 60 0 do RGCO e a natureza (natildeo) judical do prazo de impugnaccedilatildeo O artigo 600 do RGCO e a natureza substanshytiva ou administrativa do prazo de contagem do recurso

503

505

216 Breve conclusatildeo 507

22 Alteraccedilotildees legislativas no plano substancial 508

221 O princiacutepio da legalidade inscrito no artigo 2 0 do RGCO 508

2211

2212

Consideraccedilotildees sobre a sua pertinecircncia e o seu entendishymento Haveraacute necessidade de uma reserva de lei em sentido formal na criaccedilatildeo de contra-ordenaccedilotildees

508

511

222 223

Normas que deveriam ser revogadas por desnecessaacuterias Alteraccedilotildees legislativas no plano das consequecircncias juriacutedicas da praacutetica da contra-ordenaccedilatildeo

513

515

2231 2232

2233

Tendencial alteraccedilatildeo do artigo 10 do RGCO Passagem da sanccedilatildeo da admoestaccedilatildeo da parte referente agrave aplishycaccedilatildeo da coima pelas autoridades administrativas para junto das demais sanccedilotildees do ilIcito de mera ordenaccedilatildeo social Alteraccedilotildees no acircmbito do artigo 180 cuja epiacutegrafe eacute detershyminaccedilatildeo do montante da coimaacute

515

517

518

224 Alteraccedilatildeo dos conceitos abrangentes de autoria e de acccedilatildeo tiacutepica A conshysequente anulaccedilatildeo da categoria do cuacutemplice e do instigador 519

2241

2242

Nota introdutoacuteria sobre o conteuacutedo do n o 1 do artigo 160

do RGCO O artigo 160 anterior ao DL n O 24495 e a versatildeo resultante dessa alreraccedilatildeo

519

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

Coimbra Editora)i)

STJ00100329

608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

Coimbra Edilora~

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607~ a Ideia de Recorrecircncia Indice

Paacutegs

io porque nos indushy496

do RGCO direito 498 503

e a natureza (natildeo) accedilatildeo 503 a natureza substanshyazo de contagem do

505

507

508

) RGCO 508

a e o seu entendishy508

i em sentido formal 511

aacuterias 513 juriacutedicas da praacutetica

515

co 515 gtarte referente agrave aplishylistrativas para junto rdenaccedilatildeo social 517 ja epiacutegrafe eacute detershy

518

acccedilatildeo tiacutepica A conshyinstigador 519

nO 1 do artigo 160

519 e a versatildeo resultante

520

225 A responsabilidade contra-ordenacional das pessoas colectivas A sua consagraccedilatildeo ao arrepio do que se encontra previsto no RGCO

Paacutegs

528

2251

2252 2253

A responsabilidade directa prevista no nO 2 do artigo 70

do RGCO Breviacutessima anaacutelise de alguns regimes especiais Conclusatildeo de que o nO 2 do artigo 70 carece de uma revisatildeo urgente

529 530

531

3 DEVERIAM SER CRIADAS NORMAS PROacutePRIAS PARA AS CONshyTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE SAtildeO DESTITUIacuteDAS DE CONTEUacuteDO EacuteTICO-SOCIAL

4 NORMAS QUE DEVERIAM SER CRIADAS COMO PERTENCcedilA PROacutePRIA DO GRUPO DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES QUE ENCERRAM DESVALOR EacuteTICO-SOCIAL

533

534

41 A tentativa no acircmbito do direito de mera ordenaccedilatildeo social em geral 535

411 412

Breviacutessimas consideraccediloacutees sobre a categoria dogmaacutetica da tentativa Soluccedilatildeo proposta

536 537

42 Regras sobre a puniccedilatildeo da negligecircncia confronto do RGCO com outros diplomas legais 538

421 A negligecircncia e o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social 539

43 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees 540

431 Reincidecircncia e registo de infracccedilotildees nalguns regimes especiais 542

5 IMPLICACcedilOtildeES DOUTRINAacuteRIAS DA CRIACcedilAtildeO DE DOIS GRUPOS DE CONTRA-ORDENACcedilOtildeES NO PLANO DA CONCEPCcedilAtildeO DE CULPA 544

51

52

53

O princiacutepio da culpa no acircmbito do direito penal Breviacutessima referecircncia e primeira ligaccedilatildeo ao direito de mera ordenaccedilatildeo social enquanto direito sancioshynatoacuterio Ponto de partida da questatildeo da culpa no acircmbito do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social olhar o passado das normas portuguesa e alematilde Um certo princiacutepio de culpa no iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social

544

546 553

531 O princiacutepio da culpa proposto para o iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social dois modos distintos de o compreender 555

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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608 o Direito de Mera Social entre a deia de Recorrecircncia

Paacutegs 54 A questatildeo do pagamento solidaacuterio das coimas e sua ligaccedilatildeo agrave problemaacutetica da

culpa 558

541 Colocaccedilatildeo do problema 558 542 O ponto de ligaccedilatildeo entre a responsabilidade solidaacuteria pelo pagamento

da coima com a culpa 559

55 Consequecircncias do conceito dual de culpa no plano das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenacional 563

551 A problemaacutetica das finalidades das sanccedilotildees no direito contra-ordenashycional em geral 563

552 As finalidades das sanccedilotildees do iliacutecito de mera ordenaccedilatildeo social nas contra-ordenaccedilotildees de conteuacutedo eacutetico 564

56 Consequecircncias do novo conceito de culpa no plano do erro 565

561 O erro sobre as proibiccedilotildees e a falta de consciecircncia de ilicitude Posiccedilatildeo defendida 566

Conclusotildees 559 Bibliografia 577

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