Organismos indicadores

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    LUÍS JOAQUIM CARLOS

    3º EARN

    MICROBIOLOGIA AMBIENTAL

    Tema:

    ORGANISMOS INDICADORES DE POLUIÇÃO HÍDRICA

    FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS

    CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS

    CHIMOIO, 2016

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    Índice

    Conteúdo Paginas

    1.  Introdução ............................................................................................................................. 1 1.1.  Objectivos específicos ................................................................................................... 1 

    1.2.  Metodologia .................................................................................................................. 1 

    2.  Organismos Indicadores de Poluição Hídrica ....................................................................... 2 

    2.1.  Poluição hídrica ............................................................................................................. 2 

    2.1.1.  Origens de poluição hídrica ................................................................................... 3 

    2.1.2.  Principais contaminantes e poluentes aquáticos .................................................... 4 

    2.2.  Plantas como bioindicadores ......................................................................................... 4 

    2.3.  Insectos como bioindicadores ....................................................................................... 5 

    2.4.  Características dos Bioindicadores ................................................................................ 6 

    2.5.  Classificação dos bioindicadores .................................................................................. 6 

    2.6.  Importância do uso dos bioindicadores ......................................................................... 7 

    2.7.  Métodos de estudo dos bioindicadores .......................................................................... 8 

    3.  Conclusão ............................................................................................................................ 10 

    Referências .................................................................................................................................. 11 

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    1.  Introdução

    O presente trabalho é de caracter investigativo, e tem como tema Organismos indicadores

    de poluição hídrica. De maneira simples Bioindicador ou indicador biológico é uma

    espécie ou grupo de espécies que reflete o estado biótico ou abiótico de um meio ambiente

    Conforme Godoi et all , tradicionalmente, a avaliação de impactos ambientais em

    ecossistemas aquáticos tem sido realizada através da medição de alterações nas

    concentrações de variáveis físicas, químicas.

    Conforme Pereira (2004), a qualidade dos ecossistemas aquáticos tem sido alterada em

    diferentes escalas nas últimas décadas. Fator este, desencadeado pela complexidade dos

    usos múltiplos da água pelo homem, os quais acarretaram em degradação ambiental

    significativa.

    Jesus & Carvalho (2008), afirmam que os poluentes lançados na água são capazes de

    interagir com o organismo vivo causando múltiplas alterações que podem gerar graves

    consequências em populações, comunidades ou ecossistemas, dependendo do grau de

    contaminação e o tempo de exposição.

    Dentro do trabalho iremos abordar de maneira sintética alguns aspectos descritos nos

    objectivos específicos, tendo em vista a aquisição de conhecimentos sólidos a cerca dotema.

    1.1.  Objectivos específicos

      Conceituar e classificar os organismos indicadores;

      Caracterizar os bioindicadores e descrever a importância do seu estudo;

      Abordar sobre os métodos de estudo dos bioindicadores.

    1.2.  Metodologia

    A metodologia usada para a elaboração do presente trabalho consistiu unicamente na

     pesquisa bibliográfica.

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    2.  Organismos Indicadores de Poluição Hídrica

    Bioindicadores são organismos ou comunidades que respondem à poluição

    ambiental, alterando suas funções vitais ou acumulando toxinas (GODOI et all ).

    Godoi et all continua dizendo que, bioindicadores são organismos ou comunidades,cujas funções vitais se correlacionam tão estreitamente com determinados fatores

    ambientais, que podem ser empregados como indicadores na avaliação de uma dada área.

    Bagliano (2012), diz que o impacto ambiental e as ações antrópicas desde a

    Revolução Industrial vem modificando e destruindo cadeias ecológicas, trazendo

    inúmeros prejuízos a natureza, carecendo de informações e ferramentas de

     biomonitoramento para análises ambientais sendo de difícil obtenção e avaliação dos

    efeitos da degradação do ambiente mostrando um grande desafio para a ciência atual.

    Jesus & Carvalho (2008), dizem que o estudo dos bioindicadores é uma ferramenta de

    avaliação do efeito toxico de substancias poluentes em ecossistemas aquáticos, que

    através do desenvolvimento e aplicação de técnicas de exposição ou efeito em três níveis

    (individual, celular e molecular).

    Conforme Hirai (2013), devido à dificuldade e ao custo de tantas amostras de água e

    também devido ao fato de que os patógenos tendem a estar presentes em número bastante baixo, torna-se útil a utilização dos organismos indicadores para nos darem resultados

     preliminares sobre a integridade dos ecossistemas aquáticos.

    2.1.  Poluição hídrica

    A poluição pode ter origem química, física ou biológica, sendo que em geral a adição de

    um tipo destes poluentes altera também as outras características da água (PEREIRA,

    2004).

    Pereira (2004), afirma ainda que em geral, As consequências de um determinado poluente

    dependem das suas concentrações, do tipo de corpo d´água que o recebe e dos usos da

    água.

    Cada atividade emite poluentes característicos, e cada um destes contaminantes causa um

    efeito, com diferentes graus de poluição (PEREIRA, 2004).

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    2.1.1.  Origens de poluição hídrica

    a)  Esgoto doméstico

    As águas que compõem o esgoto doméstico, compreendem as águas utilizadas para

    higiene pessoal, cocção e lavagem de alimentos e utensílios, além da água usada em vasossanitários. Os esgotos domésticos são constituídos, primeiramente por matéria orgânica

     biodegradável, microorganismos (bactérias, vírus, etc.), nutrientes (nitrogênio e fósforo),

    óleos e graxas, detergentes e metais (BENETTI & BIDONE, 1995 apud  FEREIRA 2004).

    b)  Depósitos de lixo

    Fereira (2004), afirma que entre os principais impactos nos sistemas hídricos está oacúmulo deste material sólido em galerias e dutos, impedindo o escoamento do esgoto

     pluvial e cloacal. Em caso de má disposição dos rejeitos, o chorume atinge os mananciais

    subterrâneos e superficiais.

    c)  Mineração

    Fereira (2004), diz que os impactos sobre os recursos hídricos da atividade de mineraçãodependem da substância mineral que está sendo beneficiada. Os principais impactos são

    a contaminação das águas por mercúrio, rejeitos ricos em arsênio, a contaminação das

    águas superficiais e subterrâneas pela drenagem de águas ácidas e aumento da turbidez.

    d)  Agricultura

    Fereira (2004), diz que os principais poluentes da atividade agrícola são os defensivosagrícolas. Os defensivos químicos empregados no controle de pragas são pouco

    específicos, destruindo indiferentemente espécies nocivas e úteis.

    e)  Indústrias

    Fereira (2004), diz ainda que as águas residuárias industriais apresentam uma grande

    variação tanto na sua composição como na sua vazão, refletindo seus processos de produção.

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    2.1.2.  Principais contaminantes e poluentes aquáticos

    Para Pedrozo & Kapusta (2010), os poluentes são classificados de acordo com sua

    natureza e com os principais impactos causados pelo seu lançamento no meio aquático.Dentre eles destacam-se os seguintes:

      Poluentes orgânicos biodegradáveis – proteínas, carboidratos e gorduras.

    Provenientes principalmente de efluentes orgânicos;

      Poluentes orgânicos recalcitrantes ou refratários – defensivos agrícolas,

    detergentes sintéticos, petróleo;

      Metais – podem ser tóxicos ou carcinogênicos, mutagênicos ou teratogênicos. Ex.:

    arsênico, bário, cádmio, cromo, chumbo e mercúrio;

       Nutrientes – principalmente nitrogênio e fósforo. Em quantidades elevadas podem

    levar ao processo de eutrofização;

      Organismos patogênicos – presentes principalmente em esgotos cloacais. Pode

    ocorrer a presença de bactérias, vírus, protozoários, helmintos;

      Sólidos em suspensão – oriundos dos processos de erosão, dragagens, entrada de

    efluentes nos ambientes aquáticos, entre outros;

     

    Calor – afeta as características físicas, químicas e biológicas da água;

      Radioatividade – utilizada pelo homem para fins bélicos, energéticos, de pesquisa,

    médicos ou de conservação de alimentos. Pode provocar a morte, aparecimento

    de várias doenças e mutações genéticas.

    2.2.  Plantas como bioindicadores

    Conforme Bagliano (2012), vegetais são utilizados para avaliação de impactosambientais por suas características nutritivas e fisiológicas, as raízes de plantas absorvem

    sais minerais e água, podendo estar contaminadas por metais pesados como o arsênio,

    o zinco e outros elementos tóxicos contidos no solo, essas estão sujeitas a grandes

    variedades de estresse que tendem a diminuir suas chances de sobrevivência.

    De acordo com Santos (2011, apud   Bagliano 2012), vegetais tem maiores níveis

    fenotípicos do que os animais significado que os efeitos são mais aparentes e

     potencialmente mais fáceis e quantitativos de serem mensuráveis. Por sua vez as

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    folhas e as raízes absorvem elementos tóxicos, esses compostos entram em seus tecidos

    fazendo alterações em sua morfologia e fisiologia mostrando os efeitos dos impactos

    ambientais em seu organismo.

    2.3.  Insectos como bioindicadores

    De acordo com Moulton (1998), os insectos aquáticos têm sido usados extensivamente

    no monitoramento de saúde e integridade de ecossistemas aquáticos, alcançando também

    um papel na legislação ambiental de certos países.

    Moulton (1998) continua dizendo que a utilização de organismos bentônicos e

     particularmente os insectos aquáticos na quantificação da saúde e da integridade dos

    ecossistemas, tem uma aplicação específica na detecção da poluição por rejeitos

    orgânicos.

    Conforme Andréa (2010), a determinação das concentrações de poluentes em organismos

    como bioindicadores-sentinelas é útil porque fornece informações sobre a

     biodisponibilidade dos poluentes e o padrão de contaminação.

    Conforme Moulton (1998), entre as principais vantagens do uso dos insectos aquáticos

    destacam-se as seguintes:

      São afectados por perturbações em todos os tipos de águas e habitats;

      O comportamento sedentário de muitas espécies bentônicas permite análise

    espacial dos efeitos de perturbação;

      Os seus longos ciclos de vida permitem análise temporal das perturbações

    regulares ou intermitentes;

      A amostragem e análise qualitativas são bem desenvolvidas e podem ser feitas

    com equipamento simples e barato;

      A taxonomia de muitos grupos é bem conhecida e chaves de identificação estão

    disponíveis.

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    2.4.  Características dos Bioindicadores

    Conforme Godoi et all, estruturas menores, como organelos isoladas (cloroplastos e

    mitocôndrias) ou reações bioquímicas e fisiológicas, são mais sensíveis à instabilidade

    ambiental.

    Jesus & Carvalho (2008), dizem que os bioindicadores são comummente usados como

    indicadores bioquímicos, fisiológicos e histológicos de exposição à xenobióticos ou de

    efeitos de contaminantes químicos.

    Para andreia (2010), o potencial bioindicativo de organismos dos níveis tróficos mais

     baixos tem sido crescentemente estudado para avaliações dos possíveis perigos

    ambientais associados com a transferência e bioampliação dos poluentes ao longo das

    diferentes teias alimentares.

    Conforme Buss et all  (2003), as principais características dos bioindicadores são:

      Permitem identificar as interações que ocorrem entre os contaminantes e os

    organismos vivos;

      Possibilitam a mensuração de efeitos sub-letais;

      Ser taxonomicamente bem definido e facilmente reconhecível por não-

    especialistas;  Apresentar distribuição geográfica ampla;

      Ser abundante ou de fácil coleta;

      Ter baixa variabilidade genética e ecológica;

      Apresentar baixa mobilidade e longo ciclo de vida;

      Ter possibilidade de uso em estudos em laboratório.

    Esses organismos são altamente sensíveis a poluentes, a toxinas e a perturbações do

    meio, podendo servir como alertas de desequilíbrio ambiental (RICKLEFS, 2009 apud

    BAGLIANO, 2012).

    2.5.  Classificação dos bioindicadores

    Lijteroff et all (2008 apud Bagliano 2012) diz que um organismo se considera

     bioindicador quando apresenta alguma reação que pode ser identificada frente a

    diferenças ou alterações do meio em que vive, por exemplo, frente à contaminação daságuas.

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    Conforme Jesus & Carvalho (2008), os bioindicadores podem ser classificados como de

    exposição, efeito ou de suscetibilidade.

    a)  Bioindicadores de exposição

    São aqueles que indicam alterações biológicas mensuráveis que evidenciam a exposição

    dos organismos a um poluente. Um exemplo de bioindicadores de exposição são os

     parâmetros bioquímicos que têm sido testados em peixes com relação as suas respostas a

    substâncias tóxicas.

    b)  Bioindicadores de efeitos

    Em geral, não são de específicos em relação aos estressores e não fornecem informações

    sobre a sua natureza, mas são característicos da ocorrência de um estrese que poderá ser

    reversível tao logo que o estressor cesse a actuação.

    São caracterizados pela indução de mecanismos de defesa celular, que se iniciam sempre

    como uma resposta adaptativa em nível molecular/bioquímico.

    c) 

    Bioindicadores de Suscetibilidade

    Estes podem ser definidos como indicadores de processos que causam variações de

    respostas ao longo do tempo e entre exposição e efeito, determinando condições como:

    individuo sadio, compensação do metabolismo, perturbação das funções, alterações

    morfológicas e morte.

    2.6. 

    Importância do uso dos bioindicadores

    Conforme Bagliano (2012), um ambiente bem preservado tem grande importância

    econômica, estético, e social. Manter o equilíbrio de todos os seus componentes em plenas

    condições é o maior desafio da atualidade.

    Para Buss et all  (2003), o uso das respostas biológicas como indicadores de degradação

    ambiental é vantajoso em relação às medidas físicas e químicas da água, pois estas

    registram apenas o momento em que foram coletadas.

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    Bagliano (2012) continua dizendo que, algumas espécies podem servir como técnicas

    simples para substituição de equipamentos de detecção, entre os mais conhecidos

    espécimes indicadores temos: as plantas vasculares, as briófitas, as algas, os invertebrados

    e os vertebrados.

    Os indicadores biológicos são muito úteis por sua especificidade em relação a certos tipos

    de impacto, já que inúmeras espécies são comprovadamente sensíveis a um tipo de

     poluente, mas tolerantes a outros (WASHINGTON, 1984 apud Buss et all  2003).

    Bagliano (2012) afirma ainda que, muitas espécies são características de ambientes

    estáveis, sendo adaptada a ambiente cuja perturbação é mínima, como espécies que

    sobrevivem nos interiores das florestas, recifes de corais, organismos de lagos cristalino

    e de grutas sendo altamente sucessíveis a qualquer modificação ambiental.

    As leis e diretrizes ambientais foram criadas para amenizar os efeitos dos impactos

    causados pela civilização no ambiente, mas, por outro lado, todos os atos envolvendo a

    exploração dos recursos naturais são apenas para suavizar suas consequências.

    2.7.  Métodos de estudo dos bioindicadores

    a) 

    Assimetria Flutuante

    De acordo com Bagliano (2012), umas das técnicas usualmente aplicadas para a

    verificação da influência dos fatores externos sobre o fenótipo dos indivíduos é

    denominado Assimetria Flutuante (AF), definida como pequenas alterações percebíveis

    entre os planos de simetria bilateral dos organismos. Essas variações no fenótipo dos

    organismos podem determinar o estresse ambiental, através desses métodos é possível

    avaliar os efeitos dos agentes estressantes a uma espécie.

    Bagliano (2012) diz também que, a AF pode ser adequada ao estudo por variantes

    do estresse ambiental como deficiência nutricional, infecções parasitológicas, ruídos,

    metais tóxicos e pesticidas no ar e na água A AF pode ser adequada ao estudo por

    variantes do estresse ambiental como deficiência nutricional, infecções parasitológicas,

    ruídos, metais tóxicos e pesticidas no ar e na água.

    Bagliano (2012) afirma ainda que, a técnica de assimetria flutuante serve para

    avaliação física e/ou química do ambiente impactadas por perturbações antrópicas

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    modificando o genótipo ou fenótipo do organismo estando no meio inadequado para a

    espécie.

    b)  Índices bióticos

    Conforme Buss et all   (2003), metodologias de avaliação representadas por índices

     bióticos de macroinvertebrados bentônicos, que consistem em atribuir um “valor” para

    cada espécie com base em sua tolerância ao impacto.

    Buss et all   (2003), diz que diversos índices bióticos surgiram e foram testados desde

    então, mas um índice em especial ganhou destaque, o  Biological Monitoring Working

     Party score system  (BMWP). BMWP considera macroinvertebrados identificados ao

    nível taxonômico de família, com valores entre 1 e 10 atribuídos com base em sua

    sensibilidade a poluentes orgânicos.

    c)  Modelos de predição de impacto

     No fim da década de 1980, Inglaterra e Austrália investiram na construção de modelos

     preditivos, RIVPACS ( River Invertebrate Prediction And Classification System) e

    AusRivAS ( Australian Rivers Assessment System), baseados inicialmente nos valores do

    BMWP (BUSS et all, 2003).

    Buss et all  (2003), diz também que, para avaliar o grau de impacto de uma localidade

    “teste”, analisam-se os parâmetros ambientais e a fauna de macroinvertebrados

    (comunidade observada). Comparando as comunidades esperadas e observadas pode-se

    medir o grau de impacto da localidade.

    d)  Protocolos de avaliação rápida da qualidade da água (PAR)

    Buss et all  (2003), diz que nos PAR, uma ou mais medidas bioindicadoras podem ser

    utilizadas. Essas medidas podem estar associadas a diferentes níveis hierárquicos de

    organização (espécie, populações ou comunidades) e podem ser divididas em cinco

    categorias: número de espécies (riqueza), enumerações (abundância dos grupos

    taxonômicos), diversidade e similaridade entre comunidades, medidas tróficas e índices

     bióticos.

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    3.  Conclusão

    Concluindo, avaliar o comportamento do poluente no ambiente, ou seja, monitorar a sua

    ação através de organismos vivos é chamado de biomonitoramento ou bioindicação. Ela

    diz ainda que A bioindicação envolve a decodificação de informações de biossistemas

    com o propósito de avaliar uma dada área (areal) ou domínio.

    Dentre todas as características dos bioindicadores, a que mais se destaca é o ser altamente

    sensíveis a poluentes, a toxinas e a perturbações do meio. A importância do seu

    estudo reside no facto de os bioindicadores serem muito úteis para a especificidade em

    relação a certos tipos de impactos ambientais.

    Dentre os vários métodos de estudo dos bioindicadores os mais importantes são a

    Assimetria Flutuante (AF), que indicam alterações percebíveis entre os planos de simetria

     bilateral dos organismos; índices bióticos, que atribuem valor aos níveis de sensibilidade

    de cada espécie e os Protocolos de avaliação rápida da qualidade da água, que também

    caracteriza as espécies quanto a sua resistência aos agentes tóxicos.

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    Referências

    I.  ANDRÉA, M. M. O Uso de Minhocas como Bioindicadores de Contaminação de Solos. Acta

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    2012. Disponível em:

    http://www.grupouninter.com.br/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/viewFile

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    III.  BUSS, D. F. BAPTISTA, D. F. NESSIMIAN, J. L. Bases Conceituais para a Aplicação de

     Biomonitoramento em Programas de Avaliação da Qualidade da Água de Rios. Cad. Saúde

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    IV.  GODOI, I. CAMARGO, D. SENE, L. Indicadores Microbiológicos da Água e Solo. Disponível

    em: http://cac-

     php.unioeste.br/eventos/senama/anais/PDF/ARTIGOS/2_1269904116_ARTIGO.pdf  acesso a:

    14/03/2016.

    V.  HIRAI, C. K. Indicadores Microbiológicos da Qualidade Microbiológica da água. Revista

    analytica, n. 66. 2013. Disponível em:

    http://www.revistaanalytica.com.br/paginas/microbiologia-em-foco.pdf  acesso a 15/03/2016.

    VI. 

    JESUS, T. B. & CARVALHO E. C. V. Utilização de Biomarcadires em Peixes como Ferramenta para Avaliação de Contaminação Ambiental por Mercurio (Hg). Série Oecologia

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    VII.  MOULTON, T. P. Saúde e Integridade do Ecossistema e o Papel dos Insectos Aquáticos . 1998.

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    VIII.  PEDROZO, C. S & KAPUSTA, S. C. Indicadores Ambientais em Ecossistemas Aquáticos. Porto

    Alegre : Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, 2010.

    IX.  PEREIRA, R. S. Identificação e Caracterização das Fontes de Poluição em Sistemas Hídricos. 

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    http://www.scielo.org.mx/pdf/azm/v26nspe2/v26nspe2a7.pdfhttp://www.grupouninter.com.br/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/viewFile/113/50http://www.grupouninter.com.br/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/viewFile/113/50http://www.scielo.br/pdf/%0D/csp/v19n2/15412.pdfhttp://cac-php.unioeste.br/eventos/senama/anais/PDF/ARTIGOS/2_1269904116_ARTIGO.pdfhttp://cac-php.unioeste.br/eventos/senama/anais/PDF/ARTIGOS/2_1269904116_ARTIGO.pdfhttp://www.revistaanalytica.com.br/paginas/microbiologia-em-foco.pdfhttps://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2883345.pdfhttps://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2886706.pdfhttp://www.abrh.org.br/informacoes/rerh.pdfhttp://www.abrh.org.br/informacoes/rerh.pdfhttps://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2886706.pdfhttps://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2883345.pdfhttp://www.revistaanalytica.com.br/paginas/microbiologia-em-foco.pdfhttp://cac-php.unioeste.br/eventos/senama/anais/PDF/ARTIGOS/2_1269904116_ARTIGO.pdfhttp://cac-php.unioeste.br/eventos/senama/anais/PDF/ARTIGOS/2_1269904116_ARTIGO.pdfhttp://www.scielo.br/pdf/%0D/csp/v19n2/15412.pdfhttp://www.grupouninter.com.br/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/viewFile/113/50http://www.grupouninter.com.br/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/viewFile/113/50http://www.scielo.org.mx/pdf/azm/v26nspe2/v26nspe2a7.pdf