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8/18/2019 Organismos indicadores
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LUÍS JOAQUIM CARLOS
3º EARN
MICROBIOLOGIA AMBIENTAL
Tema:
ORGANISMOS INDICADORES DE POLUIÇÃO HÍDRICA
FACULDADE DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL E DOS RECURSOS NATURAIS
CHIMOIO, 2016
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Índice
Conteúdo Paginas
1. Introdução ............................................................................................................................. 1 1.1. Objectivos específicos ................................................................................................... 1
1.2. Metodologia .................................................................................................................. 1
2. Organismos Indicadores de Poluição Hídrica ....................................................................... 2
2.1. Poluição hídrica ............................................................................................................. 2
2.1.1. Origens de poluição hídrica ................................................................................... 3
2.1.2. Principais contaminantes e poluentes aquáticos .................................................... 4
2.2. Plantas como bioindicadores ......................................................................................... 4
2.3. Insectos como bioindicadores ....................................................................................... 5
2.4. Características dos Bioindicadores ................................................................................ 6
2.5. Classificação dos bioindicadores .................................................................................. 6
2.6. Importância do uso dos bioindicadores ......................................................................... 7
2.7. Métodos de estudo dos bioindicadores .......................................................................... 8
3. Conclusão ............................................................................................................................ 10
Referências .................................................................................................................................. 11
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1. Introdução
O presente trabalho é de caracter investigativo, e tem como tema Organismos indicadores
de poluição hídrica. De maneira simples Bioindicador ou indicador biológico é uma
espécie ou grupo de espécies que reflete o estado biótico ou abiótico de um meio ambiente
Conforme Godoi et all , tradicionalmente, a avaliação de impactos ambientais em
ecossistemas aquáticos tem sido realizada através da medição de alterações nas
concentrações de variáveis físicas, químicas.
Conforme Pereira (2004), a qualidade dos ecossistemas aquáticos tem sido alterada em
diferentes escalas nas últimas décadas. Fator este, desencadeado pela complexidade dos
usos múltiplos da água pelo homem, os quais acarretaram em degradação ambiental
significativa.
Jesus & Carvalho (2008), afirmam que os poluentes lançados na água são capazes de
interagir com o organismo vivo causando múltiplas alterações que podem gerar graves
consequências em populações, comunidades ou ecossistemas, dependendo do grau de
contaminação e o tempo de exposição.
Dentro do trabalho iremos abordar de maneira sintética alguns aspectos descritos nos
objectivos específicos, tendo em vista a aquisição de conhecimentos sólidos a cerca dotema.
1.1. Objectivos específicos
Conceituar e classificar os organismos indicadores;
Caracterizar os bioindicadores e descrever a importância do seu estudo;
Abordar sobre os métodos de estudo dos bioindicadores.
1.2. Metodologia
A metodologia usada para a elaboração do presente trabalho consistiu unicamente na
pesquisa bibliográfica.
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2. Organismos Indicadores de Poluição Hídrica
Bioindicadores são organismos ou comunidades que respondem à poluição
ambiental, alterando suas funções vitais ou acumulando toxinas (GODOI et all ).
Godoi et all continua dizendo que, bioindicadores são organismos ou comunidades,cujas funções vitais se correlacionam tão estreitamente com determinados fatores
ambientais, que podem ser empregados como indicadores na avaliação de uma dada área.
Bagliano (2012), diz que o impacto ambiental e as ações antrópicas desde a
Revolução Industrial vem modificando e destruindo cadeias ecológicas, trazendo
inúmeros prejuízos a natureza, carecendo de informações e ferramentas de
biomonitoramento para análises ambientais sendo de difícil obtenção e avaliação dos
efeitos da degradação do ambiente mostrando um grande desafio para a ciência atual.
Jesus & Carvalho (2008), dizem que o estudo dos bioindicadores é uma ferramenta de
avaliação do efeito toxico de substancias poluentes em ecossistemas aquáticos, que
através do desenvolvimento e aplicação de técnicas de exposição ou efeito em três níveis
(individual, celular e molecular).
Conforme Hirai (2013), devido à dificuldade e ao custo de tantas amostras de água e
também devido ao fato de que os patógenos tendem a estar presentes em número bastante baixo, torna-se útil a utilização dos organismos indicadores para nos darem resultados
preliminares sobre a integridade dos ecossistemas aquáticos.
2.1. Poluição hídrica
A poluição pode ter origem química, física ou biológica, sendo que em geral a adição de
um tipo destes poluentes altera também as outras características da água (PEREIRA,
2004).
Pereira (2004), afirma ainda que em geral, As consequências de um determinado poluente
dependem das suas concentrações, do tipo de corpo d´água que o recebe e dos usos da
água.
Cada atividade emite poluentes característicos, e cada um destes contaminantes causa um
efeito, com diferentes graus de poluição (PEREIRA, 2004).
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2.1.1. Origens de poluição hídrica
a) Esgoto doméstico
As águas que compõem o esgoto doméstico, compreendem as águas utilizadas para
higiene pessoal, cocção e lavagem de alimentos e utensílios, além da água usada em vasossanitários. Os esgotos domésticos são constituídos, primeiramente por matéria orgânica
biodegradável, microorganismos (bactérias, vírus, etc.), nutrientes (nitrogênio e fósforo),
óleos e graxas, detergentes e metais (BENETTI & BIDONE, 1995 apud FEREIRA 2004).
b) Depósitos de lixo
Fereira (2004), afirma que entre os principais impactos nos sistemas hídricos está oacúmulo deste material sólido em galerias e dutos, impedindo o escoamento do esgoto
pluvial e cloacal. Em caso de má disposição dos rejeitos, o chorume atinge os mananciais
subterrâneos e superficiais.
c) Mineração
Fereira (2004), diz que os impactos sobre os recursos hídricos da atividade de mineraçãodependem da substância mineral que está sendo beneficiada. Os principais impactos são
a contaminação das águas por mercúrio, rejeitos ricos em arsênio, a contaminação das
águas superficiais e subterrâneas pela drenagem de águas ácidas e aumento da turbidez.
d) Agricultura
Fereira (2004), diz que os principais poluentes da atividade agrícola são os defensivosagrícolas. Os defensivos químicos empregados no controle de pragas são pouco
específicos, destruindo indiferentemente espécies nocivas e úteis.
e) Indústrias
Fereira (2004), diz ainda que as águas residuárias industriais apresentam uma grande
variação tanto na sua composição como na sua vazão, refletindo seus processos de produção.
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2.1.2. Principais contaminantes e poluentes aquáticos
Para Pedrozo & Kapusta (2010), os poluentes são classificados de acordo com sua
natureza e com os principais impactos causados pelo seu lançamento no meio aquático.Dentre eles destacam-se os seguintes:
Poluentes orgânicos biodegradáveis – proteínas, carboidratos e gorduras.
Provenientes principalmente de efluentes orgânicos;
Poluentes orgânicos recalcitrantes ou refratários – defensivos agrícolas,
detergentes sintéticos, petróleo;
Metais – podem ser tóxicos ou carcinogênicos, mutagênicos ou teratogênicos. Ex.:
arsênico, bário, cádmio, cromo, chumbo e mercúrio;
Nutrientes – principalmente nitrogênio e fósforo. Em quantidades elevadas podem
levar ao processo de eutrofização;
Organismos patogênicos – presentes principalmente em esgotos cloacais. Pode
ocorrer a presença de bactérias, vírus, protozoários, helmintos;
Sólidos em suspensão – oriundos dos processos de erosão, dragagens, entrada de
efluentes nos ambientes aquáticos, entre outros;
Calor – afeta as características físicas, químicas e biológicas da água;
Radioatividade – utilizada pelo homem para fins bélicos, energéticos, de pesquisa,
médicos ou de conservação de alimentos. Pode provocar a morte, aparecimento
de várias doenças e mutações genéticas.
2.2. Plantas como bioindicadores
Conforme Bagliano (2012), vegetais são utilizados para avaliação de impactosambientais por suas características nutritivas e fisiológicas, as raízes de plantas absorvem
sais minerais e água, podendo estar contaminadas por metais pesados como o arsênio,
o zinco e outros elementos tóxicos contidos no solo, essas estão sujeitas a grandes
variedades de estresse que tendem a diminuir suas chances de sobrevivência.
De acordo com Santos (2011, apud Bagliano 2012), vegetais tem maiores níveis
fenotípicos do que os animais significado que os efeitos são mais aparentes e
potencialmente mais fáceis e quantitativos de serem mensuráveis. Por sua vez as
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folhas e as raízes absorvem elementos tóxicos, esses compostos entram em seus tecidos
fazendo alterações em sua morfologia e fisiologia mostrando os efeitos dos impactos
ambientais em seu organismo.
2.3. Insectos como bioindicadores
De acordo com Moulton (1998), os insectos aquáticos têm sido usados extensivamente
no monitoramento de saúde e integridade de ecossistemas aquáticos, alcançando também
um papel na legislação ambiental de certos países.
Moulton (1998) continua dizendo que a utilização de organismos bentônicos e
particularmente os insectos aquáticos na quantificação da saúde e da integridade dos
ecossistemas, tem uma aplicação específica na detecção da poluição por rejeitos
orgânicos.
Conforme Andréa (2010), a determinação das concentrações de poluentes em organismos
como bioindicadores-sentinelas é útil porque fornece informações sobre a
biodisponibilidade dos poluentes e o padrão de contaminação.
Conforme Moulton (1998), entre as principais vantagens do uso dos insectos aquáticos
destacam-se as seguintes:
São afectados por perturbações em todos os tipos de águas e habitats;
O comportamento sedentário de muitas espécies bentônicas permite análise
espacial dos efeitos de perturbação;
Os seus longos ciclos de vida permitem análise temporal das perturbações
regulares ou intermitentes;
A amostragem e análise qualitativas são bem desenvolvidas e podem ser feitas
com equipamento simples e barato;
A taxonomia de muitos grupos é bem conhecida e chaves de identificação estão
disponíveis.
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2.4. Características dos Bioindicadores
Conforme Godoi et all, estruturas menores, como organelos isoladas (cloroplastos e
mitocôndrias) ou reações bioquímicas e fisiológicas, são mais sensíveis à instabilidade
ambiental.
Jesus & Carvalho (2008), dizem que os bioindicadores são comummente usados como
indicadores bioquímicos, fisiológicos e histológicos de exposição à xenobióticos ou de
efeitos de contaminantes químicos.
Para andreia (2010), o potencial bioindicativo de organismos dos níveis tróficos mais
baixos tem sido crescentemente estudado para avaliações dos possíveis perigos
ambientais associados com a transferência e bioampliação dos poluentes ao longo das
diferentes teias alimentares.
Conforme Buss et all (2003), as principais características dos bioindicadores são:
Permitem identificar as interações que ocorrem entre os contaminantes e os
organismos vivos;
Possibilitam a mensuração de efeitos sub-letais;
Ser taxonomicamente bem definido e facilmente reconhecível por não-
especialistas; Apresentar distribuição geográfica ampla;
Ser abundante ou de fácil coleta;
Ter baixa variabilidade genética e ecológica;
Apresentar baixa mobilidade e longo ciclo de vida;
Ter possibilidade de uso em estudos em laboratório.
Esses organismos são altamente sensíveis a poluentes, a toxinas e a perturbações do
meio, podendo servir como alertas de desequilíbrio ambiental (RICKLEFS, 2009 apud
BAGLIANO, 2012).
2.5. Classificação dos bioindicadores
Lijteroff et all (2008 apud Bagliano 2012) diz que um organismo se considera
bioindicador quando apresenta alguma reação que pode ser identificada frente a
diferenças ou alterações do meio em que vive, por exemplo, frente à contaminação daságuas.
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Conforme Jesus & Carvalho (2008), os bioindicadores podem ser classificados como de
exposição, efeito ou de suscetibilidade.
a) Bioindicadores de exposição
São aqueles que indicam alterações biológicas mensuráveis que evidenciam a exposição
dos organismos a um poluente. Um exemplo de bioindicadores de exposição são os
parâmetros bioquímicos que têm sido testados em peixes com relação as suas respostas a
substâncias tóxicas.
b) Bioindicadores de efeitos
Em geral, não são de específicos em relação aos estressores e não fornecem informações
sobre a sua natureza, mas são característicos da ocorrência de um estrese que poderá ser
reversível tao logo que o estressor cesse a actuação.
São caracterizados pela indução de mecanismos de defesa celular, que se iniciam sempre
como uma resposta adaptativa em nível molecular/bioquímico.
c)
Bioindicadores de Suscetibilidade
Estes podem ser definidos como indicadores de processos que causam variações de
respostas ao longo do tempo e entre exposição e efeito, determinando condições como:
individuo sadio, compensação do metabolismo, perturbação das funções, alterações
morfológicas e morte.
2.6.
Importância do uso dos bioindicadores
Conforme Bagliano (2012), um ambiente bem preservado tem grande importância
econômica, estético, e social. Manter o equilíbrio de todos os seus componentes em plenas
condições é o maior desafio da atualidade.
Para Buss et all (2003), o uso das respostas biológicas como indicadores de degradação
ambiental é vantajoso em relação às medidas físicas e químicas da água, pois estas
registram apenas o momento em que foram coletadas.
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Bagliano (2012) continua dizendo que, algumas espécies podem servir como técnicas
simples para substituição de equipamentos de detecção, entre os mais conhecidos
espécimes indicadores temos: as plantas vasculares, as briófitas, as algas, os invertebrados
e os vertebrados.
Os indicadores biológicos são muito úteis por sua especificidade em relação a certos tipos
de impacto, já que inúmeras espécies são comprovadamente sensíveis a um tipo de
poluente, mas tolerantes a outros (WASHINGTON, 1984 apud Buss et all 2003).
Bagliano (2012) afirma ainda que, muitas espécies são características de ambientes
estáveis, sendo adaptada a ambiente cuja perturbação é mínima, como espécies que
sobrevivem nos interiores das florestas, recifes de corais, organismos de lagos cristalino
e de grutas sendo altamente sucessíveis a qualquer modificação ambiental.
As leis e diretrizes ambientais foram criadas para amenizar os efeitos dos impactos
causados pela civilização no ambiente, mas, por outro lado, todos os atos envolvendo a
exploração dos recursos naturais são apenas para suavizar suas consequências.
2.7. Métodos de estudo dos bioindicadores
a)
Assimetria Flutuante
De acordo com Bagliano (2012), umas das técnicas usualmente aplicadas para a
verificação da influência dos fatores externos sobre o fenótipo dos indivíduos é
denominado Assimetria Flutuante (AF), definida como pequenas alterações percebíveis
entre os planos de simetria bilateral dos organismos. Essas variações no fenótipo dos
organismos podem determinar o estresse ambiental, através desses métodos é possível
avaliar os efeitos dos agentes estressantes a uma espécie.
Bagliano (2012) diz também que, a AF pode ser adequada ao estudo por variantes
do estresse ambiental como deficiência nutricional, infecções parasitológicas, ruídos,
metais tóxicos e pesticidas no ar e na água A AF pode ser adequada ao estudo por
variantes do estresse ambiental como deficiência nutricional, infecções parasitológicas,
ruídos, metais tóxicos e pesticidas no ar e na água.
Bagliano (2012) afirma ainda que, a técnica de assimetria flutuante serve para
avaliação física e/ou química do ambiente impactadas por perturbações antrópicas
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modificando o genótipo ou fenótipo do organismo estando no meio inadequado para a
espécie.
b) Índices bióticos
Conforme Buss et all (2003), metodologias de avaliação representadas por índices
bióticos de macroinvertebrados bentônicos, que consistem em atribuir um “valor” para
cada espécie com base em sua tolerância ao impacto.
Buss et all (2003), diz que diversos índices bióticos surgiram e foram testados desde
então, mas um índice em especial ganhou destaque, o Biological Monitoring Working
Party score system (BMWP). BMWP considera macroinvertebrados identificados ao
nível taxonômico de família, com valores entre 1 e 10 atribuídos com base em sua
sensibilidade a poluentes orgânicos.
c) Modelos de predição de impacto
No fim da década de 1980, Inglaterra e Austrália investiram na construção de modelos
preditivos, RIVPACS ( River Invertebrate Prediction And Classification System) e
AusRivAS ( Australian Rivers Assessment System), baseados inicialmente nos valores do
BMWP (BUSS et all, 2003).
Buss et all (2003), diz também que, para avaliar o grau de impacto de uma localidade
“teste”, analisam-se os parâmetros ambientais e a fauna de macroinvertebrados
(comunidade observada). Comparando as comunidades esperadas e observadas pode-se
medir o grau de impacto da localidade.
d) Protocolos de avaliação rápida da qualidade da água (PAR)
Buss et all (2003), diz que nos PAR, uma ou mais medidas bioindicadoras podem ser
utilizadas. Essas medidas podem estar associadas a diferentes níveis hierárquicos de
organização (espécie, populações ou comunidades) e podem ser divididas em cinco
categorias: número de espécies (riqueza), enumerações (abundância dos grupos
taxonômicos), diversidade e similaridade entre comunidades, medidas tróficas e índices
bióticos.
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3. Conclusão
Concluindo, avaliar o comportamento do poluente no ambiente, ou seja, monitorar a sua
ação através de organismos vivos é chamado de biomonitoramento ou bioindicação. Ela
diz ainda que A bioindicação envolve a decodificação de informações de biossistemas
com o propósito de avaliar uma dada área (areal) ou domínio.
Dentre todas as características dos bioindicadores, a que mais se destaca é o ser altamente
sensíveis a poluentes, a toxinas e a perturbações do meio. A importância do seu
estudo reside no facto de os bioindicadores serem muito úteis para a especificidade em
relação a certos tipos de impactos ambientais.
Dentre os vários métodos de estudo dos bioindicadores os mais importantes são a
Assimetria Flutuante (AF), que indicam alterações percebíveis entre os planos de simetria
bilateral dos organismos; índices bióticos, que atribuem valor aos níveis de sensibilidade
de cada espécie e os Protocolos de avaliação rápida da qualidade da água, que também
caracteriza as espécies quanto a sua resistência aos agentes tóxicos.
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Referências
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