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Organização dos Serviços na Rede Privada: o que há de novo? Rodrigo Siqueira de Abreu e Lima CEO da Oncologia D’Or

Organização dos Serviços na Rede Privada: o que há de novo? · Sistema privado 48 milhões 75 % população: Exclusivamanente SUS (público) Sistema Público: SUS: 1988 ... –

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Organização dos Serviços na Rede Privada: o que há de novo?

Rodrigo Siqueira de Abreu e LimaCEO da Oncologia D’Or

Conflitos de Interesse• CEO da Oncologia D’Or

• Macroeconomia

• Mercado de Saúde Suplementar

• O que há de novo?

Densidade Populacional e Desigualdades Internas

• 11% território • 43% população• 56% PIB do

Brasil• 2,61

médicos/1000 habitantes

• 2% população• 5% PIB• 0,98medicos/1000

habitantes

• 1,19médicos/1000 habitantes

• 1,99 medicos/1000 habitantes

• 2,03médicos/1000 habitantes

Os vários Brasis

Economia Brasileira ao Longo da História

Índice de Retorno

Visão Internacional

Taxa de Desemprego: 2004-2015

• Macroeconomia

• Mercado de Saúde Suplementar

• Causas e Consequências do Desperdício

• Oncologia D’Or

100% população: direito SUS (Sistema público)

25% população: Sistema privado48 milhões

75 % população: Exclusivamanente SUS (público)

Sistema Público: SUS: 1988Descentralizado Universal

Sistema Saúde Brasileiro:

Sistema Privado: ANSRegulado 1998: Lei 9656 Cobrir Exames diagnósticos e tratamento de doenças listadas no CID 10Elaboração do Rol de Procedimentos• RN 259/2011 Prazos máximos de

atendimentos (21 dias)• RN 338/2013 medicamento oral

Gastos com Saúde

Fonte: Organização Mundial da Saúde e Revista Exame - 2009

Fonte: Revista Panorama Hospitalar 2016

• Mercado de Saúde SuplementarFalta de Confiança entre os Atores

Assimetria de InformaçãoObjetivos diferentes (antagônicos)

Empresas e

famílias

Mercado de Saúde SuplementarFalta de Confiança

Assimetria de InformaçãoObjetivos diferentes (antagônicos)

• Se o mercado não tem capacidade de se auto-regular – ANS

• Rol dos procedimentos

– Judicialização

Judicialização

Judicialização

Sistema de Saúde Privado

• Desperdício

• Ineficiência

Desperdício

• Tudo que não gera Valor ao paciente é desperdício– Fragmentação do mercado– Demora na liberação de autorizações– Dificuldade de Acesso a serviços e a tecnologia– Uso irracional dos recursos• Overdianosed and Overtreatment (fee for service)

Definição de Desperdício

Causas do Desperdício do Setor

• Principais atores com objetivos diferentes

• Sistema de Gestão (Foco no curto Prazo)

• Modelo de Remuneração (Fee for Service)

• Incorporação de Novas Tecnologias + Uso irracional

• Fragmentação do Mercado (Disperdício)

Fee for service Pacotes

Sem co-responsabilização financeira no resultado

Estímulo ao intervencionismo e ao desperdício

Investimentos obrigatórios e abusivos em tecnologia, definidos por interesses comerciais ?

Co-responsabilização financeira total no resultado

Estímulo à eficiência?

Investimentos em tecnologia direcionados aos resultados terapêuticos e à eficiência

Estímulos Frente ao Modelo de Remuneração

Incorporação de Tecnologia

• Tecnologia em Medicina– Aditiva

• Geralmente aumenta custo

– Incorporação X Desincorporação

– “Overdiagnosed” e “Overtreatment”

– Objetivo:• Sobrevida Global e/ou Qualidade de Vida• Diminuir custo ou melhora o acesso

– O problema geralmente não é a incorporação, mas o uso irracional da mesma

Inflação Médica

Urologista

• Imagem, medicina nuclear e analise clínica e biologia molecular

Biópsia

Outras especialidades

Fragmentação do Mercado: Peregrinação do Paciente

Oncologia Radioterapia

Patologia

Cirurgia

Cirurgia Robótica

Desperdício de tempo, recurso financeiro e de capital humano

Inviabilidade do Sistema de Saúde

Organização dos Serviços na Rede Privada: o que há de novo?

Rodrigo Siqueira de Abreu e LimaCEO da Oncologia D’Or

Tendências Mundial da Cancerologia

• Medicina Personalizada– Diagnóstico (biópsia líquida)– Imunoterapia/Novas Tecnologias

• Inteligência Artificial• Preocupação com os custos

– Uso racional dos recursos– Mitigar o desperdício

• Linha de cuidado – Desfragmentar o cuidado

• Agregar Valor ao Paciente– Equipe multidisciplinar e Cuidados paliativos

Centros Ambulatoriais isolados/Modelo fragmentado

Sistema de Informação Incipientes/Assimetria de Informação

Corpo Clínico Aberto

Poucos serviços acreditados/certificados

Centros Integrados

Ação na linha de Cuidado

Tecnologia que permita utilizar dados estruturados e não estruturadosConectividade

Corpo Clínico Institucionalizado

Preocupação com Qualidade/Segurança

Organização dos Serviços na Rede Privada: o que há de novo?

Educação e Pesquisa nas Universidades e Serviços Públicos

Ausência de Indicadores

Uso Técnico dos Recursos

Parcerias entre Serviços Privados e Públicos

Criação de Indicadores de fácil reprodutibilidade (Comparabilidade)

Preocupação com custo-efetividade/Uso racional dos

Organização dos Serviços na Rede Privada: o que há de novo?

ONCOREDE (ANS)

Precisamos mudar a forma de pensar para mudar a forma de agir

O que há de novo?