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Organografia das Plantas Vasculares: Flor Prof. Leidy Alves dos Santos Email: [email protected] UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA BOTÂNICA

Organografia Do Flor

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aula morfologia da flor

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Page 1: Organografia Do Flor

Organografia das Plantas

Vasculares: Flor Prof. Leidy Alves dos Santos

Email: [email protected]

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA

BOTÂNICA

Page 2: Organografia Do Flor

Vegetais superiores

Órgão vegetativos

Órgão reprodutivos

1. Introdução

Phanerogamae

Spermatophyta

Page 3: Organografia Do Flor

Androceu Gineceu/pistilo

Pétalas-Corola

Sépalas - Cálice

Pedúnculo

Bráctea

Flor Completa

Fonte: Denes Barros

Page 4: Organografia Do Flor

Nomenclatura Floral

Quanto ao pedúnculo e pedicelo

Pedunculada Séssil

Page 5: Organografia Do Flor

Nomenclatura Floral

Quanto a disposição das peças florais

Cíclica Acíclica ou espiralada

Opuntia macrorhiza (Cactaceae)

Page 6: Organografia Do Flor

Nomenclatura Floral

Quanto ao número de peças do perianto

Aperiantada, aclamídea ou nua

Monoperiantada, monoclamídea ou

haploclamídea

Mamona (Ricinus communis -

Euphorbiaceae)

Diperiantada, diclamídea ou diploclamídea

Page 7: Organografia Do Flor

Nomenclatura Floral

Quanto a homogeneidade do perianto

Homoclamídea Heteroclamídea

Page 8: Organografia Do Flor

Nomenclatura Floral

Quanto ao sexo

Unissexuada (diclina) feminina

Unissexuada masculina Hermafrodita,

bissexuadas, monóclinas Ex: Mamona (Ricinus communis - Euphorbiaceae)

Ex: ipê-de-jardim (Tecoma stans - Bignoniaceae)

Page 9: Organografia Do Flor

Nomenclatura Floral

Quanto ao número de estames em relação ao número de

pétalas

Oligostêmone: Número de estames menor que o de pétalas (ou sépalas). ipê (Tecoma stans - Bignoniaceae).

Isostêmone: Número de estames igual ao de pétalas. café (Coffea arabica - Rubiaceae).

Page 10: Organografia Do Flor

Diplostêmone: Número de estames em dobro ao de pétalas. Quaresmeira. (Tibouchina granulosa - Melastomataceae).

Polistêmone: Número de estames superior (exceto o duplo) ao de pétalas. goiaba (Psidium guyava - Myrtaceae).

Nomenclatura Floral Quanto ao número de estames em relação ao número de pétalas

Page 11: Organografia Do Flor

Nomenclatura Floral

Quanto a posição relativa do gineceu (Hipanto)

Perígina Hipógina Epígina

Ovário súpero, verticilos

abaixo do gineceu

Ovário súpero ou semi-infero,

receptaculo escavado ou

concrescente até a metado

demais verticilos acima do

Ovário, ovário é ínfero

Page 12: Organografia Do Flor

Dica útil

Banana (Musa X

paradisíaca) ovário

infero Caqui (Diospyros kaki)

ovário súpero

Se o pedicelo e o resto do

cálice do fruto se estiverem do

mesmo lado o ovário é supero.

Se estiverem em lados

opostos, um em baixo e outro

em cima o ovário e ínfero

Page 13: Organografia Do Flor

Tipos de brácteas

Brácteas São folhas modificadas, localizadas próximo aos

verticilos florais

I. Férteis:

Brácteas com flores nas axilas

Flor Lírio cardano Iridaceae

II. Vazias:

Sem flores nas axilas. São também chamadas estéreis ou não-férteis

Pachystachys lutea

Page 14: Organografia Do Flor

Tipos de brácteas VI. Cúpula:

Também chamado de epicálice; um conjunto de brácteas dispostas em círculo, na base do cálice, dando a impressão de um cálice suplementar

Brácteas endurecidas persistentes na base de alguns frutos. Lauraceae-Licaria triandra

III. Calículo:

Page 15: Organografia Do Flor

V. Espata:

Bráctea desenvolvida, protegendo uma inflorescência

Família Araceae

Page 16: Organografia Do Flor

VI. Glumas:

Duas brácteas estéreis que protegem a espigueta ou espícula, que é a inflorescência elementar das Graminea.

Page 17: Organografia Do Flor

VII. Invólucro:

Conjunto de brácteas próximo à flor ou inflorescência, rígidas, que as rodeiam em maior ou menor grau

Cynara cardunculus

Page 18: Organografia Do Flor

VIII. Periclíneo:

Conjunto de brácteas que circundam a inflorescência em capítulo

Page 19: Organografia Do Flor

Cálice= verticilo protetor externo

Quanto a homogeneidade

Geralmente verdes Petaloides

Page 20: Organografia Do Flor

Cálice= verticilo protetor externo

Quanto a soldadura das sépalas

Dialissépalo ou polissépalo Gamossépalo ou monossépalo

Page 21: Organografia Do Flor

Cálice= verticilo protetor externo

Quanto ao número das sépalas

Tetrâmero ou pentâmero Trímero

Ex: Monocotiledoneas Ex: Dicotiledoneas

Page 22: Organografia Do Flor

Cálice= verticilo protetor externo

Quanto a duração

Caduco: Quando cai antes da flor ser fecundada

Persistente: Quando persiste no fruto

Marcescente: Persiste, porém murcha

Acrescente: Além de persistente, desenvolve-se e cerca o

fruto

Page 23: Organografia Do Flor

Citrus aurantium L. Laranja

Persistente

Psidium guajava L. Goiaba

Marcescente Acrescente

Physalis alkekengi

Page 24: Organografia Do Flor

Cálice= verticilo protetor externo

Quanto a simetria

Actinomorfo ou radial: com vários planos de simetria

Page 25: Organografia Do Flor

Cálice= verticilo protetor externo

Quanto a simetria

Zigomorfo ou bilateral: um só plano de simetria

Page 26: Organografia Do Flor

Cálice= verticilo protetor externo

Quanto a simetria

Assimétrica: sem plano de simetria

Page 27: Organografia Do Flor

Corola= verticilo protetor interno

Quanto a cor: Branca ou diversamente colorida; quando verde,

a corola é chamada sepalóide.

Page 28: Organografia Do Flor

Dialipétala ou polipétala Gamopétala ou monopétala

Corola= verticilo protetor interno

Quanto a soldadura das pétalas

Page 29: Organografia Do Flor

Corola= verticilo protetor interno

Quanto ao número de pétalas

Tetrâmera ou pentâmera Trímeras

Monocotiledôneas

Dicotiledôneas

Page 30: Organografia Do Flor

Quanto a simetria

Corola= verticilo protetor interno

Rosa sp. (Rosa)

Pisum sativum L. (Ervilha)

Zigomorfo ou bilateral Actinomorfo ou radial

Pétalas desmembradas

Page 31: Organografia Do Flor

Morfologia

Corola= verticilo protetor interno

Dianthus chinensis L. (Cravina)

Unha – Parte estreita

Limbo – Parte dilatada

Page 32: Organografia Do Flor

Tipos de Corola

a) DIALIPÉTALAS E ACTINOMORFAS

b) DIALIPÉTALAS E ZIGOMORFAS

c) GAMOPÉTALAS E ACTINOMORFAS

d) GAMOPÉTALAS E ZIGOMORFAS

Page 33: Organografia Do Flor

COROLA - DIALIPÉTALAS E ACTINOMORFAS

Cruciforme

Rosácea

Cariofilada

Page 34: Organografia Do Flor

COROLA - DIALIPÉTALAS E ACTINOMORFAS

a) CRUCIFORME - pétalas em cruz, opostas 2 a 2.

Page 35: Organografia Do Flor

COROLA - DIALIPÉTALAS E ACTINOMORFAS

b) ROSÁCEA

Definição – cinco pétalas de unha curta e bordo arredondado.

Rosa sp. (Rosa)

Rosa laevigata WSJ

Page 36: Organografia Do Flor

c) CARIOFILADA

Definição – cinco pétalas de unha longa e bordos lacinulados.

Dianthus chinensis L. (Cravina)

COROLA - DIALIPÉTALAS E ACTINOMORFAS

Page 37: Organografia Do Flor

COROLA - DIALIPÉTALAS E ZIGOMORFAS

a) ORQUIDIFORME

Três pétalas: duas laterais, as asas e uma mediana, o labelo.

Phalanopsis parishii

Page 38: Organografia Do Flor

COROLA - DIALIPÉTALAS E ZIGOMORFAS

b) PAPILIONADA OU AMARIPOSADA

Definição – com cinco pétalas desiguais: uma maior e superior, chamada estandarte ou vexilo; duas menores laterais, chamadas asas; duas inferiores mais internas, envolvidas pelas asas, chamadas carena ou quilha.

Pisum sativum L. (ervilha)

Page 39: Organografia Do Flor

COROLA - GAMOPÉTALA E ACTINIOMORFAS

a) TUBULAR

Pétalas formando um tubo cilíndrico ou quase, comprido, enquanto o limbo da corola é curto ou quase nulo.

Chrysanthemum sp.

Page 40: Organografia Do Flor

COROLA - GAMOPÉTALA E ACTINIOMORFAS

b) ROTADA

Tubo curto, limbo plano, circular, ordinariamente inteiro ou lobos arredondados (semelhante a uma roda).

Lycopersicum esculentum Mill. Tomate

Page 41: Organografia Do Flor

COROLA - GAMOPÉTALA E ACTINIOMORFAS

c) INFUNDIBULIFORME

Tubo alargando-se gradualmente, da base para o cimo (afunilado).

Ipomoea cairica (L.) Sweet (Enrola-semana) Portlandia grandiflora

Page 42: Organografia Do Flor

COROLA - GAMOPÉTALA E ACTINIOMORFAS

Tubo alargando-se rapidamente na base, mantendo, depois, o diâmetro constante (em forma de sino ou campainha).

Campanula sp. (campainha)

d) CAMPANULADA

Page 43: Organografia Do Flor

e) URCEOLADA

Tubo alargando-se rapidamente na base e estreitando-se para o cimo (em forma de jarro ou urna).

Erica sp. Eubotrys racemosa

COROLA - GAMOPÉTALA E ACTINIOMORFAS

Page 44: Organografia Do Flor

COROLA - GAMOPÉTALA E ACTINIOMORFAS

f) HIPOCRATERIFORME

Tubo comprido, alargando-se rapidamente na parte superior com o limbo plano (em forma de taça ou salva)..

Lochnera rosea (L.) Reichenb. (Vinca) Virburnum carlesii

Page 45: Organografia Do Flor

COROLA - GAMOPÉTALA E ZIGOMORFAS

a) LABIADA

Limbo dividido em um ou dois lábios.

Salvia splendens Ker-Gawl. (Cardeal)

Pedicularis canadensis

Page 46: Organografia Do Flor

COROLA - GAMOPÉTALA E ZIGOMORFAS

b) PERSONADA

com dois lábios justapostos; o lábio inferior tem uma dilatação que fecha a abertura da corola.

Antirrhinum majus L. (Boca-de-leão)

Cercis canadensis

Page 47: Organografia Do Flor

COROLA - GAMOPÉTALA E ZIGOMORFAS

c) LINGULADA

Limbo em forma de língua, com o ápice denteado.

Chrysanthemum sp.

Page 48: Organografia Do Flor

COROLA - GAMOPÉTALA E ZIGOMORFAS

d) DIGITALIFORME

forma de dedal ou dedo de luva. Tubo curto.

Digitalis sp. (Dedaleira)

Digitalis purpurea

Page 49: Organografia Do Flor

Androceu: Conjunto de estames

Existem QUATRO formas de descrever o androceu:

I. Quanto à morfologia do estame; II. Quanto ao tamanho (relativo) de estames; III. Quanto à soldadura dos estames; IV. Quanto à adelfia;

Page 50: Organografia Do Flor

Morfologia do estame:

Conectivo – tecido pouco ou muito desenvolvido, que une as tecas da antera

Filete – haste geralmente filamentosa encimada pela antera

Antera – porção dilatada, geralmente com duas tecas, onde são formados os grãos de pólen

Androceu: Conjunto de estames

Page 51: Organografia Do Flor

Quanto ao tamanho de estame:

Estames do mesmo tamanho.

Homodínamo:

Flor masculina de Croton matourensis Aubl. Euphorbiaceae

Page 52: Organografia Do Flor

Quanto ao tamanho de estame:

Heterodínamo

Estames de diferentes tamanhos.

Page 53: Organografia Do Flor

Quanto ao tamanho de estame:

Quatro estames, dois maiores e dois menores.

Didínamo

Page 54: Organografia Do Flor

Quanto ao tamanho de estame:

Tetradínamo

Seis estames, quatro maiores e dois menores

Page 55: Organografia Do Flor

Quanto à soldadura dos estames

Estames livres entre si.

Dialistêmone

Flor masculina de Croton matourensis Aubl. Euphorbiaceae

Page 56: Organografia Do Flor

Gamostêmone ou Adelfo

Estames com filetes soldados entre si, formando um ou mais feixe

Flor de Platonia insignis (Mart.) sem as pétalas - Clusiaceae

Quanto à soldadura dos estames

Page 57: Organografia Do Flor

Quanto à soldadura dos estames

Lobelia sp.

Sinfisandro ou Sinandro

Estames totalmente soldados entre si em um só corpo.

Page 58: Organografia Do Flor

Quanto à adelfia: união dos estames pelos filetes

Filetes soldados em maior ou menor extensão um único feixe

Monadelfo

Page 59: Organografia Do Flor

Quanto à adelfia: união dos estames pelos filetes

Diadelfo

Filetes soldados em um ou dois feixes e um estame livre

Mucuna urens

Page 60: Organografia Do Flor

Quanto à adelfia: união dos estames pelos filetes

Filetes soldados em três feixes.

Triadelfo

Page 61: Organografia Do Flor

Quanto à adelfia: união dos estames pelos filetes

Poliadelfo

Filetes soldados em mais de três feixes.

Flor de Platonia insignis (Mart.) sem as pétalas Clusiaceae

Page 62: Organografia Do Flor

Estames: órgãos produtores do grãos de

pólen

I. Quanto à ramificação do filete; II. Quanto à soldadura da antera; III. Quanto à posição em relação à corola e à soldadura;

Page 63: Organografia Do Flor

Quanto à ramificação do filete:

Estames

Filetes não ramificado.

Simples

Flor masculina de Croton matourensis Aubl. Euphorbiaceae

Page 64: Organografia Do Flor

Composto

Filete ramificado, terminando cada ramo numa antera.

Flor masculina de Ricinus communis L. (Mamona)

Quanto à ramificação do filete:

Estames

Page 65: Organografia Do Flor

Quanto à soldadura da antera:

Anteras livres entre si.

Livres

Anemone (Hepatica) americana

Estames

Page 66: Organografia Do Flor

Sinanteros (ou singenéticos)

Estames soldados pelas anteras, sendo livres os filetes.

Quanto à soldadura da antera:

Estames

Page 67: Organografia Do Flor

Quanto à soldadura da antera:

Estames

Filetes livres, e as anteras encostam-se umas as outras. Ex: Tomate

Coniventes

Kigelia africana

Page 68: Organografia Do Flor

Estames

Quanto à posição em relação à corola e à soldadura

Estames que não aparecem na garganta da corola ou do cálice.

Inclusos

Lithospermum canescens

Page 69: Organografia Do Flor

Estames

Quanto à posição em relação à corola e à soldadura

Excertos

Estames que sobressaem na garganta do cálice ou da corola.

Eucnide sp.

Page 70: Organografia Do Flor

Epipétalos

Gentiana quinquefolia

Estames

Quanto à posição em relação à corola e à soldadura

Estames adnatos as pétalas

Page 71: Organografia Do Flor

Estames

Estaminóides ou estaminódio – são estames estéreis geralmente de tamanho reduzido, sem anteras ou com anteras sem pólen; por vezes se assemelham a pétalas .

Paphiopedilum ciliolare

Page 72: Organografia Do Flor

Andróforo – prolongamento do eixo floral que eleva o androceu acima do nível de inserção do cálice e corola.

Estames

Page 73: Organografia Do Flor

Antera

I. Quanto à inserção do filete na antera; II. Quanto ao tipo de deiscência; III. Quanto à posição de acordo com a deiscência; IV. Quanto ao número de tecas.

Page 74: Organografia Do Flor

Antera

Quanto à inserção do filete na antera:

Apicefixa – inserção do filete no ápice da antera.

Page 75: Organografia Do Flor

Antera

Quanto à inserção do filete na antera

Dorsifixa – inserção do filete na região dorsal da antera.

Page 76: Organografia Do Flor

Antera

Quanto à inserção do filete na antera:

Basifixa – inserção do filete na região basal da antera.

Page 77: Organografia Do Flor

Antera

Quanto ao tipo de deiscência:

Longitudinal – por meio de uma fenda longitudinal em cada teca (é a mais comum).

Page 78: Organografia Do Flor

Antera

Valvar – por meio de pequenas valvas.

Page 79: Organografia Do Flor

Antera

Poricida – por meio de poros apicais.

Page 80: Organografia Do Flor

Antera

Quanto à posição de acordo com a deiscência:

Introrsa – abertura da antera voltada para o eixo da flor (para dentro).

Page 81: Organografia Do Flor

Extrorsa – abertura voltada para fora.

Aralia spinosa

Quanto à posição de acordo com a deiscência:

Antera

Page 82: Organografia Do Flor

Antera

Quanto ao número de tecas:

Monoteca – com uma só teca.

Page 83: Organografia Do Flor

Antera

Quanto ao número de tecas:

Diteca – com duas tecas.

Page 84: Organografia Do Flor

Antera

Tetrateca – com quatro tecas.

Quanto ao número de tecas:

Page 85: Organografia Do Flor

Pólen

Apresenta número haplóide de cromossomos; o pólen, em geral, tem a coloração amarelada.

É o corpúsculo que dará origem aos gametas masculinos.

Page 86: Organografia Do Flor

Pólen - Morfologia

Forma – variável, em geral, arredondada ou ovóide.

Page 87: Organografia Do Flor

Pólen

Quanto ao agrupamento a) isolado ou simples (é o mais comum) b) em massas chamadas políneos c) agrupado ou composto (2 em 2; 4 em 4; 8 em 8, ...)

Simples

Políneo

Agrupado

Page 88: Organografia Do Flor

Pólen

Apresenta a membrana externa, exina,

pode ser lisa ou porosa e a membrana

interna intina

Apresenta no seu interior dois núcleos, o

menor reprodutivo e o maior nutritivo

O macronúcleo formará o tubo polínico e o

micronúcleo aos dois microgametas

Page 89: Organografia Do Flor

Gineceu

conjunto de carpelos, órgãos femininos da flor

que formam um ou mais pistilos

Page 90: Organografia Do Flor

Gineceu

I. Quanto à morfologia do pistilo; II. Quanto à soldadura dos carpelos; III. Quanto ao número de carpelos.

Page 91: Organografia Do Flor

Morfologia do pistilo

Ovário – parte basilar dilatada, delimitando um ou

mais lóculos, onde se acham os óvulos.

Estilete ou estilo– parte tubular, mais ou menos

alongada, em continuação ao ovário.

Estigma – parte geralmente superior que recebe o pólen.

Page 92: Organografia Do Flor

Gineceu

Quanto à soldadura dos carpelos:

Gamocarpelar (ou sincárpico) – gineceu constituído de carpelos concrescentes entre si, formando um só pistilo; pode ser de carpelos abertos, ovário unilocular ou fechados, ovários com mais de um lóculo.

Page 93: Organografia Do Flor

Gineceu

Quanto à soldadura dos carpelos:

Dialicarpelar (ou apocárpico): constituído de carpelos livres entre si formando outros tantos pistilos.

Drimys winteri

Page 94: Organografia Do Flor

Quanto ao número de carpelos:

Gineceu

Dionaea muscipula

Unicarpelar – com um carpelo.

Page 95: Organografia Do Flor

Bicarpelar – com dois carpelos.

Pyrus calleryana

Quanto ao número de carpelos:

Gineceu

Page 96: Organografia Do Flor

Quanto ao número de carpelos:

Gineceu

Tricarpelar – com três carpelos.

Euphorbia cotinifolia

Page 97: Organografia Do Flor

Quanto ao número de carpelos:

Gineceu

Pluricarpelar – mais de três carpelos.

Exochorda racemosa

Page 98: Organografia Do Flor

Estilete

I. Quanto à forma; II. Quanto à inserção;

• É a estrutura por onde passa o tubo polínico;

Page 99: Organografia Do Flor

Quanto à forma:

Estilete

Variável – mais comumente cilíndrico.

Page 100: Organografia Do Flor

Quanto à inserçao:

Estilete

Terminal – quando sai do ápice do ovário.

Page 101: Organografia Do Flor

Quanto à inserçao:

Estilete

Lateral – quando sai lateralmente ao óvário.

Page 102: Organografia Do Flor

Quanto à inserçao:

Estilete

Ginobásico – quando sai da base do ovário.

Page 103: Organografia Do Flor

Estigma

Quanto à forma:

Variável – globosa, ovóide, foliácea, etc.

Quanto à divisão:

Indiviso – estigma único.

Ramificado – com divisões: bífido, etc.

Page 104: Organografia Do Flor

Óvulo

I. Quanto ao número de lóculos (cavidades); II. Quanto à posição.

Page 105: Organografia Do Flor

Óvulo

Quanto ao número de lóculos (cavidades);

Unilocular – com um só lóculo, vindo de um carpelo

ou mais.

Bilocular – com dois lóculos. Trilocular

Plurilocular.

Page 106: Organografia Do Flor

Óvulo

II. Quanto à posição.

Súpero – ovário livre; demais verticilos abaixo (hipóginos) ou em torno do gineceu (períginos).

Page 107: Organografia Do Flor

Óvulo

II. Quanto à posição.

Ínfero – ovário aderente ao receptáculo; demais verticilos acima do gineceu (epíginos).

Page 108: Organografia Do Flor

Óvulo

II. Quanto à posição.

Semi-ínfero – ovário semi-aderente ao receptáculo; demais verticilos em torno do gineceu (períginos).

Page 109: Organografia Do Flor

Morfologia do óvulo

a)Funículo – cordão que liga o óvulo à placenta; b)Hilo – Inserção do funículo ao óvulo; c)Integumentos – geralmente dois, primina e secundina, envolvendo a nucela, deixando entre si uma abertura, a micrópila; d) Nucela – Tecido sem vasos, cuja base unida aos integumentos se chama calaza. No seu interior está o saco embrionário

Page 110: Organografia Do Flor
Page 111: Organografia Do Flor

Placenta

a) Axial;

b) Central;

c) Pariental;

d) Apical; e

e) Basilar.

A placenta é a região interna do ovário onde se inserem os óvulos e placentação é a distribuição das placentas no ovário;

Page 112: Organografia Do Flor

a) Axial – óvulos presos ao eixo central, em ovários septado.

Placenta

Page 113: Organografia Do Flor

Placenta

b) Central – óvulos presos numa coluna central, em ovário locular.

Page 114: Organografia Do Flor

c) Pariental – óvulos presos na parede ovariana.

Placenta

Page 115: Organografia Do Flor

d) Apical – óvulos presos no ápice do ovário.

Placenta