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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 376 6 6 6 6 1º A 15 DE NOVEMBRO DE 2010 v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Filiado à je Jornal do Engenheiro Valter Campanato/ABr Instalações do Centro Experimental de Aramar, na cidade de Iperó.

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS … · Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, ... A essa é útil

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXVII Nº 33333777776 6 6 6 6 1º A 15 DE NOVEMBRO DE 2010

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Instalações do CentroExperimental de Aramar,

na cidade de Iperó.

Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy. Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, LaerteConceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, Antonio Roberto Martins, Edilson Reis, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de OliveiraBrízida, Marcos Wanderley Ferreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Luiz Fernando Napoleone, Newton Güenaga Filho,Osvaldo Passadore Junior e Rubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Lucélia de Fátima Barbosa.PPPPProjeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: Maringoni. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. RRRRRevisora: evisora: evisora: evisora: evisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Matheus Santos Conceição e Luís Henrique Costa. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra,25, Bela Vista – São Paulo – SP – CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 31.000exemplares. Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão: Folha Gráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 1º a 15 de novembro de 2010. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Ao Brasil interessam a possível transfe-rência de tecnologia e os avanços na áreade pesquisa, desenvolvimento e ensinoda Alemanha. A essa é útil o know-hownacional na área de biocombustíveis ede energia limpa de um modo geral.O SEESP e a FNE vêm empenhando-separa dar a sua contribuição à construçãodessa ponte em prol do conhecimentoe do desenvolvimento. A parceria coma VDI, que inclui a cooperação pelacriação de uma IES (Instituição de En-

INTERCÂMBIO IMPORTANTECOMO RELATA MATÉRIA neste JE (leia na página 5), aconteceu em 21 de outubro a segunda edição do Dia da EngenhariaAlemã, uma iniciativa da VDI Brasil, em parceria com o SEESP e a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros). Mais uma vez, oevento, que teve sua estreia em 2009 na sede do SEESP, foi um grande sucesso e trouxe relevante contribuição ao esforço de aprimoraro intercâmbio entre o Brasil e o país germânico. Registrando participações de peso, como o vice-ministro de Transportes, Construçãoe Desenvolvimento Urbano da Alemanha, Rainer Bomba, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de SãoPaulo, Weber Porto, e o cônsul-geral da Alemanha em São Paulo, Matthias von Kummer, além do presidente da VDI Brasil, EdgarHorny, o encontro demonstrou a importância e o potencial dessa parceria e do essencial papel da engenharia nesse contexto.

sino Superior) voltada à inovação, fazparte desse esforço e vem se mostrandobastante proveitosa.Outra iniciativa, que visa a troca de ex-periências e o trabalho conjunto, conso-lidou-se por ocasião do II Fórum Inter-nacional de Desenvolvimento Susten-tável da Amazônia Sul-Americana, rea-lizado entre 23 de maio e 5 de junhodeste ano, com início em Lima e visitasaos portos peruanos, passando porArequipa e Puno, percorrendo a rodo-

via Transoceânica e chegando a Xapuri,no Acre, e finalmente a Rio Branco. Es-se teve a participação de diversos pro-fissinais dos países vizinhos, especial-mente do Peru. No decorrer do evento,foram abordados inúmeros temas pas-síveis de cooperação, desde a preserva-ção da floresta à geração de energia e aformação de engenheiros.Tal movimento baseia-se na compreen-são de que estabelecer relações com enti-dades da engenharia e da tecnologia po-de ser um instrumento bastante útil paraatingir nosso objetivo principal: desen-volvimento sustentável, com avanço cien-tífico e tecnológico e inclusão social.

Trabalhos conjuntoscomo o estabelecidoentre o SEESP e a VDIBrasil ou a trocade experiências porocasião do II FórumInternacional daAmazônia são iniciativasfundamentais àengenharia nacional.

Eng. Murilo Celsode Campos PinheiroPresidente

JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor para oSEESP. Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

Em consonância com sua expansão, es-tão previstos novos empreendimentos, con-forme informa a Infraero: área de teste demotores e inspeção de aeronaves; área pa-ra aviação executiva e geral; pátio de aero-naves; edifício para garagem e estaciona-mento; ampliação do sistema de terminaisde carga; implantação de um centro de ma-nutenção e também do serviço de salva-mento e combate a incêndio; vias de acessointernas e lotes para parque de abasteci-mento de aeronaves; sistemas de compa-nhias aéreas; sistema industrial de apoio;estação de tratamento de resíduos; e estaçõesferroviárias e para o aeroporto industrial.

Ainda segundo a Infraero, Viracopos deveráreceber, em breve, um segundo módulo opera-cional para implantação de salas de embarquee desembarque, incluindo adequações internas.Esse investimento em infraestrutura resultaráno aumento da capacidade geral do terminalde 3,5 milhões para 6 milhões de passageirosanuais. A ampliação é parte dos investimentosplanejados com vistas à Copa do Mundo de2014, estimados em R$ 581 milhões. Oaeroporto será o único fora das cidades-sededa Copa a receber recursos do governo federale servirá como apoio logístico a São Paulo.

Viracopos é muito importante na criaçãoatual e futura de novos postos de trabalho.Atualmente, gera cerca de 10 mil vagas di-retas, sendo um dos maiores empregadores

da região de Campinas, segundo a Infraero.Na primeira fase das obras de ampliação doaeroporto, deverão ser gerados cerca de 8mil empregos diretos, a maioria relacionadaà atividade de construção civil e engenharia.

Após a conclusão das obras de ampliaçãoe início das operações, serão absorvidos apro-ximadamente mais 10 mil trabalhadores.

O SEESP, através de sua Delegacia Sindicalem Campinas, tem procurado incentivar e sen-sibilizar as autoridades municipais, estaduaise federais quanto à importância desse empreen-dimento, considerado essencial para a RMC,para o Estado e para o Brasil. Por isso mesmo,o projeto fez parte dos temas debatidos nos se-minários “Cresce Brasil + Engenharia + De-senvolvimento” sobre infraestrutura e transpor-tes, promovidos em Campinas, ainda em 2006.

Rubens Lansac Patrão Filho e FranciscoAlvarenga Campos são, respectivamente,presidente e 2º Secretário da DelegaciaSindical do SEESP em Campinas

A expansão de ViracoposRubens Lansac Patrão Filho e Francisco Alvarenga Campos

CRIADO PARA APOIAR as tropas paulistas em 1932, o AeroportoInternacional de Viracopos retomou nas últimas décadas sua vocaçãode importante centro aeroviário brasileiro, sendo extremamenteestratégico. Já não pode mais ser considerado apenas um terminal deCampinas, tendo em vista que se situa na RMC (Região Metropolitanade Campinas), que registra 2,5 milhões de habitantes.

Aeroporto é estratégicopara toda a RegiãoMetropolitana deCampinas, onde vivem2,5 milhões de pessoas.

Tecnologia

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DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ALTO TIETÊ: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP:08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 –10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP: 17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: Av. Júlio Diniz, 605 – CEP:13075-420 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDEABC: R. Haddock Lobo, 15/19 – Santo André – CEP: 09040-340 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail:[email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – E-mail: [email protected]: Rua Rio Branco, 273 – Ed. Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 2º andar – sala 25 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 –Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3– CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tel./Fax: (17) 3232-6299 – E-mail: [email protected]. SOROCABA:R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

Representantes do SEESP observam maquete do Laboratório de Teste e Propulsão do submarino nuclear.

No início da visita, os engenheiros partici-param de uma palestra ministrada pelo supe-rintendente do PNM, Capitão de Mar e Guer-ra, Luciano Pagano Júnior, que explicou comoacontece o ciclo do combustível nuclear, etapajá concluída no projeto naval. O urânio é ex-traído do minério, purificado e concentradosob a forma de um sal de cor amarela, conhe-cido como yellowcake. Em seguida, esse éconvertido para o estado gasoso tornando-seno UF6 (hexafluoreto de urânio). A próximaetapa é o enriquecimento isotópico, operaçãoque aumenta a concentração do urânio 235do UF6. Já enriquecido, esse elemento pas-sará por outro processo químico, transforman-do-se em UO2 (dióxido de urânio), que, soba forma de pó, deve ser transportado para

outra etapa, na qual são produzidas pastilhasde urânio, combustível do reator nuclear.

Conforme o CTMSP, a capacidade energéti-ca de uma pastilha enriquecida a 3,5% e usadacomo combustível nos reatores nucleares deágua leve equivale a uma tonelada de carvão,três barris de petróleo e 570 m³ de gás natural.

Com domínio total desse processo, o Brasiljá é capaz de fabricar o próprio combustívelnuclear, sem qualquer dependência externa.Atualmente, a tecnologia de enriquecimento deurânio é conhecida e aplicada comercialmenteapenas por Estados Unidos, França, Rússia,Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e Holanda.

O submarinoAinda no CEA, está sendo construído o pro-

tótipo do submarino nuclear. O Labgene (Labo-ratório de Geração Núcleo Elétrica) testará osequipamentos que compõem toda a estruturado submarino – reator, turbina a vapor, geradorelétrico e motor de propulsão, além de treinaras futuras tripulações. Essa instalação servirátambém de base e de laboratório para qualqueroutro projeto de reator nuclear no Brasil. “Paraa Marinha, é interessante que haja um desenvol-vimento na área nuclear brasileira para a gera-ção de energia. Há uma cadeia de fornecedoresa ser desenvolvida e podemos transferir muitastecnologias para a indústria nacional”, disse.

Conforme Pagano Júnior, desenvolvidos econcluídos esses dois projetos com sucesso,estarão criadas as condições para que, no futu-ro, havendo uma decisão do Governo para tal,possa ser dado início à elaboração do projeto ea posterior construção de um submarino compropulsão nuclear, cuja função será a fiscali-zação das áreas marítimas nacionais.

Segundo o Centro Tecnológico, para a con-clusão do programa, são necessários recursos

da ordem de R$ 1 bilhão, com investimentomédio anual de R$ 130 milhões. Se mantidosos recursos anunciados em 2007 pelo Go-verno, estará concluído até 2014.

Em campoAo longo da visita, os engenheiros do SEESP

puderam ver de perto algumas instalações doCEA referentes ao ciclo do combustível e dofuturo reator nuclear. A primeira unidade visita-da foi a Ofmepre (Oficina Mecânica de Preci-são), onde são realizadas as usinagens dos di-versos componentes do reator. Na Usexa (Uni-dade Piloto para Produção de Hexafluoreto deUrânio), os membros do Conselho Tecnológicoconheceram todo o processo de conversão doyellowcake em gás UF6. A unidade deve entrarem operação no início de 2011 e terá capacida-de para fabricar 40 toneladas de urânio enrique-cido por ano, demanda suficiente para oPrograma Nuclear da Marinha. Além disso, oprojeto piloto permitirá no futuro a certificaçãodos processos físico-químicos para a produçãodo elemento em escala industrial.

No Laptep (Laboratório de Teste e Propul-são), foi apresentada a infraestrutura em quesão testados todos os equipamentos de propul-são, como turbinas e motores elétricos.Visitaram também as obras de montagem doLabgene (Laboratório de Geração Núcleo-Elétrica), que devem ser concluídas em 2014.

Para finalizar, o grupo teve acesso ao Labmat(Laboratório de Materiais Nucleares do CentroTecnológico da Marinha em São Paulo), proje-tado e construído para desenvolver e fabricarcombustíveis e materiais de aplicações nuclea-res e outros equipamentos de interesse daMarinha do Brasil. No ensejo, os engenheirosdo SEESP puderam ver de perto alguns mate-riais como o yellowcake e pastilhas de urânio.

Engenheiros visitam programa nuclear em IperóLucélia Barbosa

O CONSELHO TECNOLÓGICO DO SEESP promoveu em 26 de outubrouma excursão ao CEA (Centro Experimental Aramar), localizado na cidadede Iperó, em São Paulo. A unidade é parte integrante do CTMSP (CentroTecnológico da Marinha de São Paulo), responsável pelo PNM (ProgramaNuclear da Marinha), cujo objetivo é capacitar o País à construção desubmarinos nucleares, com fins pacíficos, envolvendo o domínio do ciclodo combustível e a confecção do reator nuclear para propulsão naval.

CTM

SP/C

EA

Tecnologia

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PROMOVIDA PELA VDI (As-sociação de Engenheiros Brasil-Alemanha), em parceria com aFNE (Federação Nacional dos En-genheiros) e a Câmara de Comér-cio e Indústria Brasil-Alemanha deSão Paulo, aconteceu em 21 deoutubro, em São Paulo, a segundaedição do Dia da EngenhariaAlemã – a primeira foi realizadaem 2009, no auditório do SEESP.

Durante a cerimônia de abertura, o presi-dente da VDI, Edgar Horny, ressaltou o suces-so da cooperação tecnológica entre os doispaíses, além de abrir espaço para troca de in-formações e conhecimento. Para o presidentedo SEESP e da FNE (Federação Nacional dosEngenheiros), Murilo Pinheiro, o evento con-tribui para o avanço da tecnologia brasileira.Ele enfatizou a satisfação de ter a VDI comoparceira na discussão dos assuntos pertinentesao crescimento do País e principalmente nacriação da IES (Instituição de Ensino Supe-rior), que será voltada à inovação. “Temosque saudar os nossos parceiros alemães pe-la satisfação de aprender, de debater o de-senvolvimento e de fazer do nosso país umanação tecnologicamente assistida e comprojeção para o futuro”, concluiu.

Para Matthias von Kummer, cônsul-geralda Alemanha em São Paulo, o SEESP estáno caminho certo ao se dispor a imple-mentar uma IES, pois os dois países preci-sam de engenheiros qualificados. Na mes-ma linha, Willi Fuchs, vice-presidente daVDI-Alemanha, disse que a entidade ger-mânica está disposta a enriquecer a educa-ção e que a parceria com a FNE serve paraconsolidar esse processo.

Sobre cooperação tecnológica, o vice-mi--nistro de Transportes, Construção e Desen-volvimento Urbano da Alemanha, RainerBomba, salientou que a área de maior in-teresse dos alemães é a de energia renovável.

Segundo ele, motores a combustão serãoainda utilizados nos próximos 30 ou 40 anos,mas é necessário pensar em formas alter-nativas de geração de energia para a proteçãoclimática. “Temos grande interesse no know-how do bioetanol brasileiro”, mencionou. NoBrasil, essas parcerias beneficiarão a áreade infraestrutura. Conforme Bomba, osalemães vão elaborar um projeto de altaengenharia para melhorar as instalações e alogística do Porto de Santos, que se tornaráum dos maiores do mundo. “A soluçãolevará em consideração a questão dasustentabilidade e o terminal portuário seráo primeiro sem emissão de CO2”, revelou.

O vice-ministro enfatizou ainda a impor-tância da Copa de 2014 e das Olimpíadasde 2016 como estímulo à geração de em-pregos e à melhoria da mobilidade urbana.Na sua opinião, a Alemanha, que sediou omundial de futebol em 2006, tem muito acontribuir nesse processo. “Com a nossaexperiência vamos ajudar o Brasil a apro-veitar essa oportunidade”, afirmou.

Mercado em expansãoAs possibilidades do relacionamento cien-

tífico e econômico entre os dois países foitema da palestra de Weber Porto, presidenteda Câmara Brasil-Alemanha e da EvonikDegussa Brasil. Conforme ele, além da tec-nologia do carro elétrico, o futuro indicaque a demanda de energia no Brasil deveráser alimentada por fontes renováveis comoo vento e o sol. “Somos privilegiados nes-ses dois aspectos e a Alemanha é um doslíderes no setor, desenvolvendo chapasfotovoltaicas e turbinas eólicas. Portantoessa cooperação pode ser extremamentefrutífera em pouco tempo”, acredita.

Hans-Peter Sollinger, da Voith Paper, Si-mone Nagai, diretora de relações corpora-tivas da Bracelpa (Associação Brasileira deCelulose e Papel) e Sergio Amoroso, presi-dente do Grupo Orsa falaram sobre produ-ção limpa nessa área, dando ênfase à eco-nomia de energia e à ampliação da recicla-

gem. Em expansão no Brasil, o setor ocupahoje o quarto lugar no ranking mundial deprodução de celulose e o nono na fabrica-ção de papel. Composto por 222 empresas,gera 115 mil empregos diretos e 575 milindiretos e a previsão de investimentos éde US$ 20 bilhões até 2020.

O evento contou ainda com a participaçãode Rainer Hirschberg, da Aachen Universityof Applied Sciences, que falou sobre eficiên-cia energética em edificações. Segundo ele,os prédios respondem por aproximadamente41% do consumo de energia primária global.Nesse contexto, Ulrich Ostertag, presidenteda Bayer Material Science para América La-tina, apresentou o Ecocommercial Building,um conceito de edifício que tem emissão zerode gases causadores do efeito estufa e de resí-duos e 100% de energia renovável. O planoinovador que oferece consultoria completadeve chegar ao Brasil em 2011.

O último tema do encontro ficou por con-ta do tecnologista sênior no Instituto de Ae-ronáutica e Espaço do CTA (Centro Téc-nico Aeroespacial), Paulo Moraes Júnior,que falou sobre as conquistas e os desafiosde estudar na Alemanha.

DIA DA ENGENHARIA ALEMÃ

REFORÇA PARCERIA COM O BRASILLucélia Barbosa

Cerimônia de abertura contoucom autoridades dos dois países,que destacaram forte potencialda economia brasileira.

Possibilidades deintercâmbio enecessidade degarantir formaçãode bons profissionaisforam ressaltadasdurante evento.

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Economia

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

Os gastos públicos são realmente elevados no Brasil?Não, estão muito aquém das necessidadesdo País. O próprio conceito de gasto nãoexiste, eu uso o de despesa pública, quepode ser classificada em três grupos: cus-teio, juros e investimentos. Temos umdéficit enorme tanto na questão socialquanto de infraestrutura e, em oposição,uma despesa jogada no lixo que se chamajuros, os quais, nos últimos anos, têm ficadopor volta de 5,4% do PIB (Produto InternoBruto). Na América Latina, estão em tornode 1,6%; nos países da OCDE (Organiza-ção para a Cooperação e DesenvolvimentoEconômico), que são os mais ricos, 1,8%.O Brasil tem essa anomalia em sua eco-nomia. Se se reduzisse essa despesa comjuros, sobrariam mais recursos para gastarcom custeio e investimento, hoje respecti-vamente cerca de 28% e 3% do PIB.

O que precisa corrigir então?O Governo Federal deve cerca de R$ 1,6trilhão perante o mercado. Mas o que estáerrado não é o nível, que é até razoável,está por volta de 40% do PIB. É a taxa dejuros que incide sobre essa dívida, que é aSelic, a mais alta do mundo em termosreais, mais que o dobro do segundo colo-cado, a África do Sul. Não dá para um paíssuportar isso e pagar as tais despesas quesão essenciais ao seu desenvolvimento.

E o argumento de necessidade de atrelar reformatributária ao ajuste nos gastos públicos?O que deve regular a despesa pública é aConstituição do País, que estabelece osdeveres do Estado perante a sociedade.

A carga tributária, que no Brasil situa-seem 34%, está vinculada a essas obriga-ções, mas não é usada integralmente,subtraem-se os juros. Daí, sobram cercade 28% para custeio. Na Europa, está porvolta de 40%, tiram-se 2% para juros,tem-se 38%. Há uma diferença muitogrande. O problema não está nessa pautacolocada pelos setores mais liberais, quequerem a diminuição do Estado. Elesolham o tamanho, não a distribuição, e é

essa que interessa. A reforma tributáriadeveria se preocupar com quem paga aconta do Governo, que em geral é apopulação mais pobre. Quem recebe atédois salários mínimos paga cerca de 49%do seu ganho em tributos; quem ganhaacima de 30, paga apenas 26%. Há umainjustiça tributária.

Há aqueles que alegam que os serviços públicos sãomuito ruins e que é preciso reduzir os gastos, que

não se justificariam. Não seria o caso de melhorarsua eficiência, ao invés de diminuir essas despesas?Além de melhorar o serviço, que é umaobrigação, a gente precisa racionalizar epriorizar a despesa pública, tornando-a maiseficiente, e dar a pancada imediata nos juros.

Nada justifica que o Copom (Comitê de PolíticaMonetária) eleve a taxa de juros?De jeito nenhum. O Copom melhoroumuito em relação ao Governo FHC, emque a média na taxa deu 24%; agora vaidar por volta de 12%. Mas os países emer-gentes, numa situação semelhante a nossa,podem trabalhar com 5%. Se reduzir dos10,75% atuais para 5%, tem-se uma eco-nomia de 3% do PIB.

O que tem que mudar então é essa estrutura?Essa estrutura, nas duas pontas, na capta-ção e na aplicação. A outra é como voudistribuir melhor e mais esse dinheiro nabase da pirâmide social. Hoje isso acon-tece em escala insuf iciente. Houveavanços, mas resta muito ainda.

As transferências de renda pesam nesse sentido?Pesam. A transferência principal é a Previ-dência Social, que está atingindo neste anoR$ 254 bilhões, o que representa 7,1% doPIB. Depois tem o bolsa-família, o bene-fício de prestação continuada e outros pro-gramas sociais cuja soma é pequena. Sefizesse uma economia em juros de 3%,eu jogaria esse percentual na área social.É um dinheiro que é injeção na veia doconsumo e volta consequentemente paraprodução e crescimento econômico.

Essa seria uma das grandes questões a seremenfrentadas pelo futuro Presidente da República?Vejo como elementos estratégicos paraum desenvolvimento socioeconômico acontinuidade dessa política de botar di-nheiro na base da pirâmide, o fortaleci-mento do papel do Estado na economia ea redução rápida da taxa de juros parasobrar mais recursos. Essa é questão prio-ritária, na minha opinião, a primeira medi-da a ser enfrentada pelo novo Governo.

Gastos públicos devem priorizar social, não jurosSoraya Misleh

O BRASIL PRECISA rever a distribuição de suas despesas. Quemafirma é o engenheiro e consultor Amir Khair, especialistaem finanças públicas. Ex-secretário municipal de Finançasde São Paulo na gestão Erundina (1989-1992), ele desmis-tif ica nesta entrevista a ideia corrente de que os gastos públi-cos no País são elevados. Segundo ele, o que ocorre é queboa parcela dos recursos é destinada ao pagamento de jurose sobra menos para investimento e custeio – portanto, à pro-moção do desenvolvimento sustentável com inclusão social.

Amir Khair: reduzir a Selic é questão prioritáriaa ser enfrentada pelo novo Governo.

É preciso destinar maisrecursos para custeioe investimento, demodo a promoverdesenvolvimento no País.

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Engenheiro XXI

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

SÃO CAETANO DO SULInstituto Mauá de TecnologiaSite: www.maua.brE-mail: [email protected]: (11) 4239-3401• Pós-graduação em engenharia de

automação e controle industrial.Para quem quer aprender a integrarvárias tecnologias para operarprocessos ou controlar sistemasvisando obter melhor desempenho,maior produtividade e melhoria dascondições operacionais e desegurança. Com carga de 180h, aespecialização tem início previstopara março de 2011 e será ministradaàs terças e quintas-feiras, das 19hàs 22h30. O custo é de 11 parcelasde R$ 810,00 para ex-alunos ede R$ 900,00 para os demais.Inscrições até o dia 10 de novembro.

SÃO CARLOSUFSCar (Universidade Federalde São Carlos)Site: www.ppgciv.ufscar.brE-mail: [email protected]: (16) 3351-8262 - ramal 232• Mestrado em construção civil. O

programa atuará em duas linhas depesquisa: “racionalização, avaliação egestão de processos e sistemasconstrutivos” e “sistemas estruturais etecnologia de sistemas construtivos”.O processo seletivo acontecerá no dia19 de novembro e as inscriçõescustam R$ 50,00 e vão até o dia 12do mesmo mês. Os dias e horários deaula ainda serão definidos. O iníciodo curso será em março de 2011.

SÃO PAULOInstituto de EngenhariaSite:www.institutodeengenharia.org.brE-mail : [email protected] : (11) 3466-9253• Formação de auditor ambiental

líder. O curso abordará os diferentestipos de auditorias ambientais,demonstrará casos reais, identificaráoportunidades de trabalho e ensinaráa elaborar propostas técnicas de

prestação de serviços, entre outros.Acontece de 29 de novembro a 3 dedezembro, das 18h30 às 22h45.O preço é de R$ 840,00 paraassociados ao instituto e deR$ 1.080,00 para os demais.

Unilins (Centro Universitário de Lins)Site: www.unilins.edu.brE-mail: [email protected]: (14) 3533-3297• Pós-graduação em engenharia de

segurança do trabalho. Parahabilitar profissionais nas suasrespectivas atribuições eresponsabilidades, capacitando-os adesenvolver e implantar sistemas degestão relativos às condições e meioambiente nas empresas, tendo comofoco a redução e/ou eliminação dosacidentes de trabalho, nos diversossegmentos das atividadeseconômicas. Com carga de 640 horas,a especialização será ministrada aossábados, das 8h às 17h, na sede doSEESP. O custo é de 24 parcelas deR$ 517,00, mais R$ 595,00 damatrícula. A previsão de início éfevereiro de 2011.

TAUBATÉUnitau (Universidade de Taubaté)Site: www.unitau.brE-mail: [email protected] [email protected]: (12) 3622-4005• Pós-graduação em engenharia

aeronáutica. O programa incluiaerodinâmica, aviônica, desempenhode aeronaves, ensaios nãodestrutivos, estruturas aeronáuticas,instrumentação e controle,manutenção de aeronaves, materiaisavançados de construção, motores,normalização aeroespacial, projetoe sistemas de aeronaves e teoria dovoo. Com carga de 504 horas, aespecialização será ministrada aossábados, das 8h às 16h. O preçoé de 20 parcelas de R$ 415,00incluindo a matrícula. Início previstopara o dia 5 de fevereiro.

Promovido pelo CBCS (Conselho Bra-sileiro de Construção Sustentável), apresen-tará as principais tecnologias de uso racionalda água, redução do consumo de energia, con-forto termoacústico, entre outras. Um dosobjetivos é mostrar ao governo, aos empresá-rios e à sociedade como essas práticas influen-ciam diretamente a valorização do imóvel e,consequentemente, do investimento.

Dividido em quatro painéis, o primeiroabordará sustentabilidade nos negócios. Naocasião, representantes de várias empresasilustrarão suas experiências no processo deinserção das práticas sustentáveis na corpo-ração. Edifícios do futuro é outro tema quefará parte dos trabalhos. Nesse bloco serãodebatidos projeto e inovação e as formasde otimização do consumo de recursos.

Já o terceiro painel tratará de sustentabili-dade habitacional urbana. Além disso,serão discutidas as soluções para projetosem áreas de risco, o desafio de recuperarregiões degradadas e a urbanização das fa-velas. No último temário, especialistas fa-larão sobre metodologias para medir os im-pactos ambientais associados ao ciclo devida do edifício ainda na fase de projeto.

A atividade acontece no Amcham BusinessCenter, localizado na Rua da Paz, 1.431, em SãoPaulo. Mais informações sobre a programaçãoe o custo das inscrições no site www.cbcs.org.br,pelo telefone (11) 3869-0791 ou 3567-9233, oupelo e-mail [email protected].

Obra ecologicamente corretaO “III SIMPÓSIO BRASILEIROda Construção Sustentável” acon-tece nos dias 8 e 9 de novembro,em São Paulo, e coloca o foco nosbenefícios econômico, de inova-ção e de negócios que o em-preendimento pode trazer.

Evento mostrarávantagens de práticasambientalmenteadequadas, como usoracional da água eeficiência energética.

Canteiro

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Em sua quarta edição, aconteceentre os dias 17 e 19 de novembro,no Novotel São Paulo CenterNorte (Av. Zaki Narchi, 500), naCapital, o EcoSP (Encontro deMeio Ambiente de São Paulo).Promovido pelo SEESP e FNE(Federação Nacional dos Enge-nheiros), o evento discutirá pontosconstantes do projeto “CresceBrasil + Engenharia + Desenvolvi-mento”, lançado pela federaçãoem 2006 e atualizado no ano pas-sado, o qual propugna por umaplataforma nacional de desen-volvimento sustentável. Nesta edi-ção, contempla ainda temas comomudanças climáticas, carro elétri-co, nanotecnologia na agricultura,monitoramento do desmatamentoda Amazônia, tecnologias constru-tivas para um novo cenário brasi-leiro, inspeção veicular ambiental,bem como política e tecnologiasao tratamento de resíduos sólidos.Entre os palestrantes já confirma-dos, Celso Ribeiro Barbosa No-vais, da coordenação-geral brasi-leira do Projeto Veículo Elétrico –Usina Hidrelétrica de Itaipu; Mar-

cos Brandão, diretor de operaçõesda Controlar Inspeção Veicular deSão Paulo; Paulo Hilário Nasci-mento Saldiva, do Laboratório dePoluição Atmosférica Experimen-tal da Universidade de São Paulo;Jorge Hori, do Programa BióleoDuplamente Sustentável; AntonioThomaz Gonzaga da Matta Ma-chado, professor da UFMG (Uni-versidade Federal de Minas Ge-rais); Carlos Alberto Mariotoni,Gilberto de Martino Jannuzzi eSergio Augusto Lucke, profes-sores do Nipe/Unicamp (NúcleoInterdisciplinar de PlanejamentoEnergético da Universidade Esta-

EcoSP discutirá desenvolvimento sustentável Oportunidades

Segundo levantamento feitoaté o dia 22 de outubro,a área de Oportunidades

& DesenvolvimentoProfissional do SEESPdispõe de 159 vagas,

sendo 142 paraengenheiros das diversas

modalidades, 15 paraestudantes e duas, trainees.Para se candidatar, acesse

em www.seesp.org.bro link Ao Profissional –

Currículos e Vagas. Maisinformações pelos telefones

(11)3113-2669/74.

Marília premia profissionais do ano

A atividade será realizada na sededa delegacia sindical do SEESP nacidade, no dia 8 de novembro, às18h. Promovido pelo sindicato,com apoio do Instituto Soma eda CDHU (Companhia de De-senvolvimento Habitacional eUrbano do Estado de São Pau-lo), o evento pretende esclarecerdúvidas sobre o programa de cons-trução de casas para sindicalizados,feito em parceria com entidadesrepresentativas dos trabalhadores.

O objetivo da iniciativa é o aten-dimento habitacional, por meio daconstrução de novas moradias, atrabalhadores com renda até dez

salários mínimos que sejam as-sociados aos seus respectivos sin-dicatos. Mais informações pelotelefone (14) 3224-1970.

Construção de casas para sindicalizadosé tema de palestra em Bauru

dual de Campinas); João AntonioDel Nero, da Figueiredo FerrazConsultoria e Engenharia deProjetos S.A; Giancarlo Ronconi,da Foz do Brasil – OrganizaçãoOdebrecht; Jean Cesare Negri,coordenador de energia da Se-cretaria de Estado de Saneamentoe Energia; Amauri Luiz Pasto-rello, superintendente do Daee(Departamento de Águas e Ener-gia Elétrica do Estado de SãoPaulo); Arnaldo Jardim, de-putado federal (PPS/SP); MartinPaul Schwark, vice-presidente daVDI (Associação de EngenheirosBrasil-Alemanha); Kenitiro Su-

Carteira profissional não terá mais prazo de validade

guio, professor da Universidadede Guarulhos; Dalton M. Va-leriano, do Inpe (Instituto Nacio-nal de Pesquisas Espaciais); eCauê Ribeiro de Oliveira, da Em-brapa (Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária).

Além disso, o encontro inova aoabrir espaço a estudantes do ensinosuperior para que exponham seustrabalhos científicos ao lado da játradicional mostra de produtosreciclados e serviços que levam emconta a preservação do meioambiente. As inscrições podemser feitas gratuitamente no sitewww.ecovale-seesp.com.br.

É o que define a Resolução nº 519,aprovada pelo Confea (ConselhoFederal de Engenharia, Arquite-tura e Agronomia) e publicada noDiário Oficial da União em 20de outubro. A norma estabelecevalidade indeterminada à cartei-ra de registro profissional e isen-ção da taxa de expedição do no-vo documento. Na prática, o

campo “validade” será substituí-do pelo campo “data de registro”.Conforme o texto aprovado, oprofissional deve requerer juntoao seu Crea (Conselho Regionalde Engenharia, Arquitetura eAgronomia) a substituição dacarteira de identidade. O mesmovale para aqueles que já estiveremcom a carteira vencida.

A cerimônia está agendada para o dia 12 de novembro, no BuffetChos Malal, na Rua Archimedes Manhães, 1.007. Promovida pelaAssociação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da AltaPaulista, a homenagem ocorre desde 1992 e este ano premia trêsprofissionais das áreas de Engenharia, Arquitetura e Agronomia daregião. Mais informações pelo telefone (14) 3433-6024.