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ORIENTAÇÃO TÉCNICA FEDERAL SAFETY 0815-01 Tema: ESCLARECIMENTOS SOBRE ITENS POLÊMICOS DA FISCALIZAÇÃO RODOVIÁRIA A VEÍCULOS DE CARGA

ORIENTAÇÃO TÉCNICA FEDERAL SAFETY 0815-01 · por plaqueta do fabricante ou implementador ... alcança todos os cavalo-tratores e ... V –aqueles nos quais a aplicação do parachoque

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ORIENTAÇÃO TÉCNICA FEDERAL SAFETY 0815-01

Tema: ESCLARECIMENTOS SOBRE ITENS POLÊMICOS DA FISCALIZAÇÃORODOVIÁRIA A VEÍCULOS DE CARGA

ESCLARECIMENTOS - ITENS POLÊMICOS DA FISCALIZAÇÃO RODOVIÁRIA A VEÍCULOS DE CARGA______________________________________________________________________________

Por demanda de nossos clientes transportadores eembarcadores em gestão de riscos safety, a equipeFEDERAL ST foi questionada sobre pontos polêmicos dafiscalização rodoviária, inclusive citando o incremento daobjetividade de tais itens, principalmente por parte daPolícia Rodoviária Federal (PRF), a partir de cursos deespecializações internas ou programas específicos detreinamento de seus serviços.

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Mesmo assim, existem dúvidas quanto aos pontosfiscalizados e itens exigidos, ou mesmo com policiais semcorreto conhecimento da aplicação da Lei.

Portanto, a equipe FEDERAL SAFETY confeccionou estaOrientação Técnica, selecionando pontos mais relevantes,visando esclarecimentos e correta orientação das frotas eembarcadores, prevendo gestões preditivas e evitandoexposições desnecessárias ao risco. O material é de livredivulgação, desde que não haja nenhuma alteração doformato original e supressão da fonte.

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Desde já, informamos que tal material foi confeccionadosem ‘juízo de valor’, isto é, sem determinar o que JUSTO ouINJUSTO, mas apenas indicando o que tem ou não lastroem Lei ou legislação válida.

Para a solução de dúvidas que sobrevierem, solicitamosque entrem em contato com seu gestor comercial, analistade riscos dedicado, ou mesmo através do [email protected], e teremos o prazer ematendê-los.

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1. SIMETRIA DE PNEUS

- Fiscalização fundamentada na Resolução 558/1980 (ainda válida), aplicando-seem todos os eixos, devendo os pneus terem o MESMO DESENHO E DIMENSÕES,em cada eixo;

- Tal necessidade é pela influência dos desenhos das bandas em frenagem,drenagem de líquidos, etc.;

- Existe uma discussão sobre o tema, se tal cobrança de MESMO DESENHO seriaexigida apenas nos eixos direcionais (móveis), e não em todos. Tal fundamentoé uma análise/decisão do INMETRO (Nota Técnica 007-CGCRE/2015), quemodificou o ‘raciocínio’ sobre o tema, mas apenas em caso de Certificado deSegurança Veicular (CSV), não tratando sobre fiscalização rodoviária, de formaexpressa.

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2. INSCRIÇÃO DE TARA E LOTAÇÃO (PLAQUETAS)

- Todos os veículos, em regra deve ter a inscrição de dados técnicos; no entanto,para os veículos registrados e licenciados após a entrada em vigor da Resolução290 (29/9/2008), esta inscrição só pode ser por plaqueta ou etiqueta resistenteao tempo, sob responsabilidade do fabricante ou implementador;

- Para os veículos que já estavam em circulação à época e não tinham a inscrição,foi facultado um prazo de 120 dias (até 27/1/2009) para que o proprietárioregularizasse a inscrição, podendo ser por pintura em letras amarelas em fundopreto.

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2. INSCRIÇÃO DE TARA E LOTAÇÃO (PLAQUETAS)

Quer dizer:

- Fabricado após a publicação da Resolução CONTRAN 290/2008: a inscrição temque estar no local determinado e tem que ser por plaqueta ou adesivo dofabricante ou implementador, se estiver apenas por pintura (ou aquele adesivocolocado pelo proprietário/condutor) está irregular. A regularização se dá porplaqueta;

- Veículo fabricado antes da publicação da referida Resolução, pode ter aplaqueta ou a pintura; mas, caso esteja ausente, a regularização ocorre apenaspor plaqueta do fabricante ou implementador (o prazo para que o proprietárioregularizasse por pintura venceu).

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2. INSCRIÇÃO DE TARA E LOTAÇÃO (PLAQUETAS)

Observações:

- A inscrição é por veículo (cada unidade autônoma deve ter as suas informações)e não por combinação (todo o conjunto transportador, por exemplo, éirregular);

- Tal infração é passível de RETENÇÃO DO VEÍCULO.

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3. ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO

- Os veículos podem ter suas características alteradas, conforme Resolução292/2008 do CONTRAN, (e é melhor explicada pela Portaria 1.100 de 2011, domesmo CONTRAN);

- Podem ser alteradas a CAPACIDADE DE COMBUSTÍVEL (tanque suplementar);COR; SISTEMA DE ILUMINAÇÃO; INCLUSÃO DE MECANISMO OPERACIONAL(bomba hidráulica, compressor, etc), e outros previstos na norma;

- Todas as modificações deverão ser previamente aprovadas por expedição de umCertificado de Segurança Veicular (CSV), o qual deverá ser anotada talmodificação (com respectivo número de CSV) no CRLV do veículo. Sem talprocedimento, todas as adaptações e veículos estão irregulares, passíveis deRETENÇÃO para regularização;

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3. ALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DO VEÍCULO

- Sobre o exemplo de INCLUSÃO DE MECANISMO OPERACIONAL, a fiscalizaçãoalcança todos os cavalo-tratores e caminhões, os quais possuem algum tipo demecanismo mecânico ou hidráulico (tipo bomba hidráulica, compressor ousimilar), acoplados a algum sistema de força do veículo, desde que não sejaoriginal de fábrica. Quer dizer: cavalos-tratores acoplados a caçambas, silos agranel, plataformas de transporte, guinchos do modelo ‘munk’ e outrossimilares;

- A alteração de suspensão de veículos de carga é permitida (conhecida como‘traseira alta’), desde que atendidos os quesitos legais, bem como realizado oCSV e alteração no CRLV, conforme Resolução 292 de 2008 do CONTRAN.

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4. VIDROS COM PELÍCULAS E OUTROS ACESSÓRIOS

- Películas de proteção solar são permitidas nos vidros laterais e traseiros dosveículos; no caso do vidro dianteiro (parabrisas), não existe uma película noBrasil que atenda a regra- considerando que a própria transmissão luminosaque já vem nos parabrisas originais e de reposição já atendem o índicepermitido por Lei;

- A autuação por falta do selo do instalador, bem como o teste detransluminicência (equipamento específico) são as maiores causas de autuação.Não existe permissão legal para uma faixa específica (na parte de cima ouembaixo, do parabrisas);

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4. VIDROS COM PELÍCULAS E OUTROS ACESSÓRIOS

- Decorações, painéis eletrônicos ou luminosos, também não são permitidos,incluindo aí as redes de proteção de segurança (exigidas pelas gerenciadoras deriscos); adesivos que prejudiquem a visibilidade do retrovisor ou do parabrisassão proibidos, devendo ser retirados.

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5. NUMERAÇÃO DO FINAL DO CHASSIS (VIS) NOS VIDROS DO

VEÍCULO

- Item obrigatório, sendo passível de retenção do veículo;

- Normalmente, a falta ou deficiência ocorre da troca de tais vidros;

- No caso de aproveitamento de vidros usados, deverá ser observado que onúmero que já está na peça não poderá ser ostentado, sob pena de autuação eretenção, bem como uma possível origem criminosa da peça (por roubo, furtoou baixa indevida em desmanche).

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6. RETROVISORES EXTERNOS

- Os retrovisores deverão ser eficientes (espelhos em boas condições e fixadocorretamente);

- Em caso transporte de cargas excedentes (ou carroceria instaladaposteriormente), deverá ser feita a adequação destes equipamentosobrigatórios, onde a visibilidade dos retrovisores externos deverá serCOMPROVADA. Quer dizer, não basta ter os retrovisores, eles tem que oferecervisibilidade lateral ou traseira.

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7. PARACHOQUES TRASEIROS

- Exigidos legalmente para todos os veículos nacionais ou importados, exceto o queestá disposto nos incisos do artigo 2º da Res. 152/2003 do CONTRAN, conforme aseguir:Art. 2º – Não estão sujeitos ao cumprimento desta Resolução os seguintes veículos:I – inacabados ou incompletos;II – destinados à exportação;III – caminhões-tratores (grifamos);IV – produzidos especialmente para cargas autoportantes ou outros itens muito longos;V – aqueles nos quais a aplicação do parachoque traseiro especificado nesta Resolução seja incompatívelcom a sua utilização;VI – aqueles que possuam carroçaria e parachoque traseiro incorporados ao projeto original dofabricante;VII – viaturas militares;VIII – de coleção.Parágrafo Único – O órgão máximo executivo de trânsito da União analisará e decidirá quais veículosse enquadram no inciso V (grifamos).

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7. PARACHOQUES TRASEIROS

- No caso do cavalo-trator, a legislação é expressa, NÃO SENDO EXIGIDO, e nãopode ser cobrado pela fiscalização;

- Para projetos de reboques e semirreboques no qual o parachoque já vemincorporado ao projeto original do fabricante, também não pode ser exigido;

- Por fim, no caso do inciso V (tais como transportes do modelo PRANCHA, porexemplo) ou para os veículos citados na Portaria 30/2004 do DENATRAN, nãopodem ser exigidos; todavia, tem que ser solicitada a inclusão no CRLV, após amontagem do equipamento;

- Por fim, é exigido o selo (ou plaqueta do fabricante), salvo os casos já anotadosno CRLV do veículo ou mesmo com DECLARAÇÃO do fabricante.

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8. NECESSIDADE DE ESTEPE PARA CAVALO-TRATOR

- Exigência legal, sem exclusão de nenhum veículo, AUTOMOTOR ou NÃO;

- Normalmente, o estepe é fixado no reboque ou semirreboque; mas, em caso decavalo-trator ‘solteiro’ (sem reboque ou semirreboque), o mesmo deverá estarportando um conjunto estepe, para não ser apreendido, até a regularização;

- O estepe sempre deverá ter as MESMAS CONDIÇÕES (qualidade e segurança)dos pneus da rodagem.

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9. CRONOTACÓGRAFO E DIAGRAMAS

- O motorista, o qual está conduzindo o veículo no momento da abordagem,deverá ter seu nome listados no diagrama do cronotacógrafo;

- A legislação do cronotacógrafo é que exige que se comprove o trajeto doveículo, nas últimas 24 (vinte e quatro) horas até o momento da fiscalização. Emcaso de troca recente (diagrama novo, até o fim do primeiro dia de registro), omotorista deverá portar o conjunto de diagrama anterior, para comprovação;

- No caso de acidente COM vítima, de acordo com o artigo 279 do CTB, somenteo perito oficial encarregado do levantamento pericial poderá retirar o disco ouunidade armazenadora do registro.

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9. CRONOTACÓGRAFO E DIAGRAMAS

- O artigo 4º da Resolução 92/99 do CONTRAN, diz expressamente: “Para aextração, análise e interpretação dos dados registrados, o agente fiscalizadordeverá ser submetido a um prévio treinamento sob responsabilidade dofabricante, conforme instrução dos fabricantes dos equipamentos ou pelosórgãos incumbidos da fiscalização”;

- O parágrafo 2º do artigo 3º, na citada Resolução diz: “Nas operações defiscalização do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo, oagente fiscalizador deverá identificar-se e assinar o verso do disco ou fitadiagrama, bem como mencionar o local, a data e horário em que ocorreu afiscalização”.

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9. CRONOTACÓGRAFO E DIAGRAMAS

- Nos veículos que em que se revezam 02 (dois) ou mais condutores, asinformações poderão ser registradas, nos termos do Anexo I da Resolução 92/99 doCONTRAN:

a) De forma diferenciada, em um único disco diagrama, quando o registrador develocidade e tempo for dotado de dispositivo de comutação de condutor; ou

b) Separadamente, e, 02 (dois) discos diagramas, sendo 01 (um) disco para cadacondutor.

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9. CRONOTACÓGRAFO E DIAGRAMAS

- São DADOS OBRIGATÓRIOS a serem anotados no diagrama de cronotacógrafo:NOME(S) DO(S) CONDUTOR(ES); PLACA DO VEÍCULO; DATA DE COLOCAÇÃO DODISCO;

- São DADOS NÃO OBRIGATÓRIOS, para o diagrama do cronotacógrafo: LOCAL DODESTINO; KM FINAL (CHEGADA); KM INICIAL (SAÍDA); KM TOTAL (registro dequilometragem rodada);

- Não pode ser exigido pela fiscalização o porte do CERTIFICADO DOCRONOTACÓGRAFO, emitido pelo INMETRO, ou mesmo pode existir a autuaçãorespectiva (falta de documento de porte obrigatório), considerando que é deresponsabilidade dos órgãos fiscalizadores buscar a referida informação.

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10. COMPROVANTE MOPP (CURSO DE MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS)

- O curso deverá constar na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), ou ocondutor deverá portar o certificado do curso (em papel tamanho A4, e nãocópia reduzida, fotocópia autenticada ou ‘carteirinha’), no momento dafiscalização.

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11. BOTIJÃO DE GÁS NA COZINHA DO VEÍCULO

- Não pode ser exigida a retirada do botijão de gás, sua apreensão ou mesmocurso MOPP para o condutor, por falta de previsão legal;

- Como referência, a maioria dos produtos combustíveis inflamáveiscontrolados pela legislação tem a quantidade mínima de 330 (trezentos etrinta) kg, pela fiscalização de produtos perigosos. Da mesma forma, produtosperigosos para fins de cuidados pessoais e uso doméstico, destinados aocomércio de venda direta, quando transportados do centro de distribuição atéa residência da pessoa física revendedora, em embalagens internas ou singelasde até 1,5 Kg ou 1,5 Lt e em volumes de até 15 (quinze) kg.

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12. TRANSPORTE DE ARLA 32

- Na cabine do caminhão é proibido o transporte de galões de ARLA 32, pormotivos de Segurança do Trabalho- e não por ser classificado como produtoperigoso (controle específico). A Fiscalização do Ministério do Trabalho já vemautuando, considerando que é um produto nocivo para um ambiente fechado(emana gases, segundo consta). Para fins de autuações de trânsito, não seenquadra, não sendo extraída nenhuma autuação específica.

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13. PONTOS DA CNH PARA MOTORISTA PROFISSIONAL

- Nos termos da Lei 13.154 de 31 de julho de 2015, o condutor que exerceatividade remunerada em veículo, habilitado nas categorias C, D ou E, seráconvocado pelo órgão executivo de trânsito estadual (DETRAN) a participar decurso preventivo de reciclagem sempre que, no período de 01 (um) ano, atingir14 (quatorze) pontos, conforme regulamentação do CONTRAN;

- Tal medida é BENÉFICA para o condutor de cargas, pois, além de serconsiderada um ‘aviso’ (não fala em SUSPENSÃO, apenas no CURSOPREVENTIVO, como RECICLAGEM);

- O objetivo da norma é evitar que o motorista profissional tenha sua CNHsuspensa, com a regra dos 20 (vinte) pontos, e fique sem trabalho.

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14. AUTORIZAÇÃO PARA CONDUZIR VEÍCULO DE CARGA

- A Lei Complementar 121 de 2006, prevê:Art. 8º Todo condutor de veículo comercial de carga deverá portar, quando este não for desua propriedade, autorização para conduzi-lo fornecida pelo seu proprietário ouarrendatário.§ 1º A autorização para conduzir o veículo, de que trata este artigo, é de porte obrigatório eserá exigida pela fiscalização de trânsito, podendo relacionar um ou mais condutores paravários veículos, de acordo com as necessidades do serviço e de operação da frota.§ 2o A infração pelo descumprimento do que dispõe este artigo será punida com aspenalidades previstas no art. 232 da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui oCódigo de Trânsito Brasileiro.

- A Lei está em vigor e há entendimento de que sua aplicação é imediata (nãodependente de regulamentação), tornando obrigatório o porte da autorizaçãodada pelo proprietário do veículo;

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14. AUTORIZAÇÃO PARA CONDUZIR VEÍCULO DE CARGA

- Enquanto não há regulamentação específica do tema, pelo CONTRAN, infere-seque deve ser imediatamente atendida a exigência legal, inclusive sob risco deautuação e retenção do veículo;

- As empresas deverão emitir uma autorização, em papel timbrado da empresa,constando no texto a autorização para o motorista (qualificar de forma objetivae correta, com CPF, número do prontuário de CNH, etc.), indicando o(s)veículo(s) a serem utilizados, identificados pela marca, tipo, placa, RENAVAM echassis;

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14. AUTORIZAÇÃO PARA CONDUZIR VEÍCULO DE CARGA

- Sugere-se, ainda, que o documento seja emitido no seu original e contenhaassinatura do proprietário com firma reconhecida, para maior segurança;

- A própria Lei estabelece a aplicabilidade da penalidade; a falta da autorizaçãoconstitui infração leve de 03 (três) pontos na CNH do condutor, e multa de 50(cinquenta) UFIRs e retenção do veículo até a apresentação do documento(artigo 232 do CTB).

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15. ALTURA DA CARGA A GRANEL

- Para cargas a granel, a Resolução 499/2014 do CONTRAN estabelece:(...)Art. 1º Acrescentar os §§ 3º a 5º no art. 1º da Resolução CONTRAN nº 441, de 28 de maio de2013, com a seguinte redação:

“Art. 1º O transporte de qualquer tipo de sólido a granel em vias abertas à circulaçãopública, não realizado em carroceria inteiramente fechada, somente será permitido nosseguintes casos:(...)§ 3º Para fins desta Resolução entende-se como “sólido a granel” qualquer carga sólidafracionada, fragmentada ou em grãos, transformada ou in natura, transportada diretamentena carroceria do veículo sem estar acondicionada em embalagem.§ 4º A carga transportada não poderá exceder os limites da carroceria do veículo.§ 5º As disposições deste artigo não se aplicam ao transporte de cargas que tenhamregulamentação específica.”

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15. ALTURA DA CARGA A GRANEL

- O uso de ‘fominhas’ serve apenas para nivelar a carroceria com a tampa traseiraou outra parte mais alta;

- A simples existência de ‘fominhas’ não é motivo de infração, não caracterizandoALTERAÇÃO DE CARACTERÍSTICA;

- Para cargas a granel, com carga acima de qualquer anteparo da carroceria, aautuação é pelo artigo 235 do CTB, com base na Resolução 499/2014 doCONTRAN.

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16. COR DE VEÍCULOS

- Nos termos da Resolução 400/2012 do CONTRAN, a cor PREDOMINANTE (a quedeverá constar na documentação do veículo) de REBOQUES e SEMIRREBOQUES(veículos não automotores) será aquela vinculada à estrutura fixa (chassi comnúmero serial);

- Para os caminhões e cavalos mecânicos (veículos especificamente tratados portal legislação, devido a irregularidade de postura dos transportadores oumesmo da fiscalização rodoviária), a cor predominante será a da cabine doveículo, levando em consideração toda a área útil (lataria ou equivalente) doveículo automotor;

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16. COR DE VEÍCULOS

- Os preceitos desta Resolução do CONTRAN tem valor legal (inclusive, parafiscalização), para veículos fabricados a partir de 1º de janeiro de 2013. Parareboques e semirreboques, fabricados até 31 de dezembro de 2012, seráconsiderada a COR PREDOMINANTE da CARROCERIA (excluindo osimplementos) ou do CHASSI;

- Em caso de veículo em desacordo com a norma, poderá ocorrer a APREENSÃOdo respectivo veículo, para a consequente regularização.

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17. COBRANÇA DE PÁTIO POR RECOLHIMENTO DE VEÍCULO

- Desde 07 (sete) de agosto de 2015, em todo o território nacional foi instituída a

cobrança de guarda de veículos, pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), conforme

Portaria 1.070/2015/MJ;

- Desde esta data, a cobrança alcança inclusive os veículos que já estavam retidos

nos postos PRF (para efeito de cobrança, o cálculo é a partir desta data);

- O pagamento é através de GRU (Guia de Recolhimento da União);

- A cobrança é por placa, quer dizer, uma cobrança para cada placa envolvida

(cavalo-trator, reboques, semirreboques, dolly, etc).

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17. COBRANÇA DE PÁTIO POR RECOLHIMENTO DE VEÍCULO

- A cobrança só poderá ocorrer se houver ‘virada de data’ em pátio PRF. Exemplo:se o veículo for retido ANTES da meia-noite, e for liberado qualquer tempo apóso início do novo dia, será cobrado; mas, caso ele tenha sido retido a partir doprimeiro minuto do dia, mas sendo retirado no mesmo dia (até 23h 59), nãohaverá cobrança;

- Seguem valores, publicados em Diário Oficial da União:

* Diária para veículos tipo motocicleta: R$ 23,03;

* Diária para veículos com PBT até 3.500 Kg: R$ 38,50; e

* Diária para veículos com PBT acima de 3.500 Kg: R$ 140,72.

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17. COBRANÇA DE PÁTIO POR RECOLHIMENTO DE VEÍCULO

- O condutor do veículo não poderá ficar junto ao veículo (inclusive, osmotoristas de transporte de cargas), devendo sair do local da fiscalização, até aregularização (hotel, por exemplo);

- O condutor, após a apreensão do veículo, não terá mais acesso ao mesmo, atéo momento da liberação (com pagamento da Guia de Recolhimento específicae a remoção, caso haja).

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18. LACRES E PLACAS DOS VEÍCULOS

- Todos os veículos deverão portar placas dianteiras e traseiras LEGÍVEIS, com oscaracteres de fácil visualização e limpos;

- É também cobrada a correta instalação das placas (não podendo em nenhumahipótese estarem cobertas, seja pela estrutura do veículo ou qualquer outracoisa);

- Fazem parte da fiscalização das placas: a TARJA (a plaqueta que identifica a UFe município onde o veículo é emplacado), e o LACRE, na placa traseira(podendo ser de troca ANUAL ou não, considerando que alguns DETRANS aindautiliza o lacre de chumbo, estando em processo de atualização), sendo que orespectivo ‘arame’ deverá estar afixado na estrutura fixa do veículo (automotorou não), sem nenhum tipo de ruptura;

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18. LACRES E PLACAS DOS VEÍCULOS

- Caso o lacres esteja rompido, ou haja algum problema de qualidade da placa,deverá ser consultado o DETRAN do respectivo emplacamento do veículo,quanto a atualização do modelo da placa, plaqueta e sistema de lacração;

- Se for necessária nova lacração da placa traseira, o veículo deverá comparecerfisicamente ao DETRAN em que foi emplacado, para o respectivo processo devistoria e troca dos sinais identificadores.

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19. CURSO PARA CONDUTORES DE CARGAS INDIVISÍVEIS

- Formação exigida com base na Resolução 484/2014 do CONTRAN (que alteroua Resolução 168/04);

- Exigido o curso especializado para condutores de veículos transportadores decargas indivisíveis e guindastes, a partir de 01/07/2015;

- Conforme o Art. 4º, inciso I, da Resolução 11/04 do DNIT, CARGA INDIVISÍVEL édefinida carga unitária, representada por uma única peça estrutural ou por umconjunto de peças fixadas por rebitagem, solda ou outro processo, para fins deutilização direta como peça acabada ou ainda, como parte integrante deconjuntos estruturais de montagem ou de máquinas ou equipamentos e quepela sua complexidade, só possa ser montada em instalações apropriadas;

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19. CURSO PARA CONDUTORES DE CARGAS INDIVISÍVEIS

- Além disso, a Resolução 168/04 do CONTRAN, em seu Anexo II, estende aexigência do curso especializado também para o transporte de blocos de rocha,máquinas de grande porte, toras, tubos e outros produtos que ultrapassem oslimites de altura, largura, comprimento e peso, previstos pela Resolução210/06 do CONTRAN, exigindo cuidados especiais;

- Como regra, o veículo transportador de cargas indivisíveis que ultrapasse oslimites sempre precisará de AET. Entretanto, nem todo veículo que possui AETnecessariamente precisa que seu condutor possua o curso, como é o caso dasCombinações de Veículos de Cargas (CVC) com mais de 25 (vinte e cinco)metros de comprimento (rodotrem, ‘bitrenzão’, etc.) ou das Combinações deTransporte de Veículos (as ‘cegonhas’) com mais de 4,70 (quatro vírgulasetenta) centímetros de altura, já que não se trata de carga indivisível;

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19. CURSO PARA CONDUTORES DE CARGAS INDIVISÍVEIS

- No caso das pranchas de carga que ultrapassem 2,60 (dois vírgula sessenta)metros de largura, independentemente se estiverem carregadas ou vazias, énecessário que seu condutor tenha o referido curso;

- Aplica-se também tal exigência para os guindastes móveis, os quais possuemautorização para circular em vias abertas de trânsito;

- O curso não é exigível dos motoristas das escoltas credenciadas (veículospequenos, conhecidos como ‘zebras’), mas tão-somente aos condutores doscaminhões que tracionam as cargas;

- Caso o condutor não possua o respectivo curso (comprovado a partir de portedo certificado ou anotado na CNH), haverá a autuação de trânsito e o veículoficará retido, até a apresentação de condutor habilitado ou a apresentação dodocumento, caso exista;

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