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PREFEITURA DE INDAIATUBA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ÁFRICA EM NÓS Orientadora Pedagógica Jô Oficinas para ingressantes 12 de janeiro/2015 Roda Griot- Discutindo práticas afirmativas

Orientadora Pedagógica Jô - educmunicipal.indaiatuba.sp ... · Comissão de Educação para Relações Étnico-Raciais-C riada ... Elaboração de sugestões de atividades para

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PREFEITURA DE INDAIATUBASECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ÁFRICA EM NÓS

Orientadora Pedagógica Jô

Oficinas para ingressantes12 de janeiro/2015

Roda Griot-Discutindo práticas afirmativas

Roda GriotObjetivo:Discutir numa roda de conversa os trabalhos desenvolvidoscom a temática da “Africanidades” a partir das sugestõesenviadas bimestralmente às escolas da Rede Municipal.

Griots

É como são chamados na África os contadores de histórias,responsáveis pela manutenção das tradições orais. Eles sãoconsiderados sábios muito importantes e respeitados nacomunidade onde vivem. Através de suas narrativas, eles passam degeração a geração as tradições de seus povos.Nas sociedades africanas que ainda não tem escrita, a tradição e ahistória desses povos são transmitidas em belas narrativas por estesvelhos sábios.Debaixo de uma árvore ou em volta de uma fogueira, homens,mulheres e crianças se reúnem para ouvir essas narrativasenvolventes, que divertem, transmitem costumes e valores morais.

Lei Nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou em 9 dejaneiro de 2003 a Lei nº 10.639 que altera a Lei nº 9.394/96,Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, incluindonesta mais três artigos que versam sobre a obrigatoriedadeda inclusão do ensino da História da África e da CulturaAfro-brasileira nos currículos dos estabelecimentos públicose particulares de ensino da educação básica. A lei tambémacrescenta que o dia 20 de novembro deverá ser incluído nocalendário escolar como dia nacional da consciência negra,tal como já é considerado pelo movimento negro e poralguns setores da sociedade.

Em 2008 é sancionada a Lei 11.645 que passa a garantir queo mesmo tratamento obrigatório seja dado também àhistória e cultura das populações indígenas brasileiras.

Projeto Pedagógico

Diretrizes Curriculares

EDUCAÇÃO ANTI-RACISTA

HISTÓRIA E

CULTURA

AFRO-BRASILEIRA

AFRICANA

EDUCAÇÃO PARA AS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

HISTÓRIA E

CULTURA

AFRO-BRASILEIRA

AFRICANA

EDUCAÇÃO PARA AS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

RACISMO

É um comportamento, uma ação resultante da aversão, porvezes, do ódio, em relação a pessoas que possuem umpertencimento racial observável por meio de sinais, tais comocor de pele, tipo de cabelo, formato de olho etc. Ele éresultado da crença de que existem raças ou tipos humanossuperiores e inferiores, a qual se tenta impor como única everdadeira.

PRECONCEITO

É um conceito negativo que uma pessoa ou grupo de pessoastem sobre outra pessoa ou grupo diferente. É uma espéciede ideia preconcebida, acompanhada de sentimentos eatitudes negativas de um grupo contra outro.Ninguém nasce com preconceitos: eles são aprendidossocialmente, no convívio com outras pessoas.

EMEB / Creche “Dona Rosinha Candello”.

DISCRIMINAÇÃO RACIAL

A discriminação racial implica sempre na ação de umapessoa ou de um grupo de pessoas contra outra pessoa ougrupo de pessoas. Parte de ideias, sentimentos e atitudesnegativas de um grupo contra outro. Pode variar desde aviolência física até a violência simbólica, momento em quese exterioriza o PRECONCEITO racial.

EMEB “JOSÉ PAVANI”

Prof. Ana Maria

Prof. TalithaMiriam

Prof. Joseni

Prof. Elisandra

Comissão de Educação para Relações Étnico-Raciais- C riada em 1º de Julho de 2013.

Prof. Rita

Prof. Marina Prof. Valdiléia Prof. Mirela

Prof. Lucelaine e Eliane

Criada em 1º de Julho de 2013.Comissão de Educação para Relações Étnico-Raciais-

Creche "José Balduíno de Campos”

Creche Luciana Cândido Carneiro Creche “Prof.ª Marina Dias de Carvalho Macedo”

Creche Alice de Mattos Wolf

IMPLANTAÇÃO

DA

LEI

NA

REDE

Algumas ações e conquistas da Comissão,Criada em 1º de Julho de 2013.

Organização de um estande nas VII e VIII Feira Literária que teve comoobjetivo divulgar os trabalhos desenvolvidos no cotidiano escolar e oacervo literário que aborda a temática da história da cultura africana;

Elaboração de sugestões de atividades para o trabalho com a Lei11645/08 (antiga Lei 10639) que trata da obrigatoriedade da inclusãono Currículo Regular da história e cultura afro-brasileira e dos povosindígenas para todos os bimestres e modalidades de ensino. Elas estãodisponíveis no Portal da Educação (Secretaria- CIAEI- Material sobreAfricanidades/ Vídeos- categoria- Africanidades);

Atividades bimestrais

1º Bimestre- foco autoestima

2º bimestre- foco racismo

3º bimestre- foco cultura e diversidade

4º bimestre- foco Consciência Negra

Visita orientada à Fazenda Roseira em Campinas com os professoresGestores e Coordenadores da Educação Infantil, Ensino Fundamentale Equipe Técnico Pedagógica da SME para estudar e vivenciaralgumas práticas da cultura africana;

Divulgação do link http:www.indioeduca.org com o objetivo deorientar a melhor forma de abordar a questão indígena;

Realização de uma palestra "A lei 10.639/2003 e a importânciahistórico-cultural para a sociedade brasileira", que foi ministrada peloProf. Dr. Dagoberto José Fonseca, ocorrida no dia 29 de abril de 2014;

Proposição de vivência do 2º Domingo Temático sobre a Africanidades na Escola Municipal Bosque do Saber com o objetivo de contribuir para a formação de indivíduos multiplicadores de ações que gerem novas atitudes de mudança nas relações étnico-raciais baseadas no respeito às diferenças: 1-Brincadeiras, 2-Plantas medicinais 3- Grafismo4-Contação de história: “Lindara” e oficina de torço, 5- Cineco- Kumba(pele) 6- Oficina Étnico-pedagógica – Bonecas negras “Abayomi”;

No dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra, os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano letivo foram expostos e prestigiados pela comunidade. Pelo trabalho desenvolvido nas Unidades Escolares, foi consignada pela Câmara Municipal de Indaiatuba uma MOÇÃO DE CONGRATULAÇÃO, para a Secretaria Municipal da Educação.(2014)

Exposição no Casarão do Pau Preto contemplando uma parte do que foi apresentado na VII Feira Literária- Uso de plantas medicinais. Trabalho desenvolvido em parceria com a escola “Doardo Borsari” (2014).

Palestra sobre a prática pedagógica abordando a temática africana Vivência do 3º Domingo Temático sobre a Africanidades (Maio/2016) Comemoração do 20 de novembro. Curso de formação.

Que o trabalho continue, pois reconhecemos e agradecemos oenvolvimento de todas as Unidades Escolares nos trabalhos referentes àlei 10639/03 e enfatizamos que sem o apoio de todos nada teria sidopossível!Agora, convidamos você a participar deste trabalho para explicar asociedade africana antes do período escravista, seus costumes, suasações libertadoras e a participação dessa etnia na construção do Brasilàs crianças foi um grande passo. Resta-nos continuar trabalhando paraque haja uma sociedade igualitária, livre de preconceitos, aberta àsdiversidades e para isso o nosso aluno representa a esperança.

EMEB e Creche “Prof. Galdino Augusto Lopes Chagas”

Conta a história que as abayomis são pequenas bonecasnegras, feitas de pano e sem costura alguma, apenas com nósou tranças. A palavra abayomi tem origem na língua iorubá, esignifica aquele que traz felicidade ou alegria. É comooferecer ao outro o que se tem de melhor, algo que carreguenossas melhores qualidades. Dar uma boneca abayomi é umato de nobreza, é dar a uma pessoa querida aquilo de melhorque temos a oferecer, então se as mães negras ofereciam aboneca em sinal de amor, carinho, consolo, arrancando comas unhas pedaços de suas roupas, imagine quão nobre eramos sentimentos dessas mães...

Para que você possa desfrutar dos bons fluídos da energia de uma abayomi, é preciso ganhá-la,

Embora os africanos sejam muito religiosos, nesse caso, a abayomi não tem vínculo com as crenças !