SOUZA, Marcia de ' . CONHECIMENTO E A PL ICA ÇÃ O DAS PRECA UÇÕES UNIVERSAIS PELOS COMPONENT ES DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL GOVERNAMENTAL. Dissertação de Mestrado - Escola Paulista de Medicina 1 994. SP ORIENTADORA: Prota. Ora . Mariana Fernandes de Souza A partir da vlvencia profissiona l com a constatação de alto risco ocupacional aos componentes da equipe de enfermagem, decorrente do não cumprimento das normas de Precauções Universais - PU, realizou-se um estudo com o objetivo de verificar se esses componentes conheciam e aplicavam tais precauções. A mostra constituiu-se de 61 enfermeiros, 173 auxiliares de enfermage m e 66 atenden tes de enfermage m atuantes em clínicas cirúrg ica, médica, terapia intensiva e pronto socorro, de um hospital gera l governamental do município de Sã o Paul o. O instrumento utilizado foi um formulário aplica do por meio de entrevista realizada pe la pesquisadora, com questões elaboradas de modo que as respostas possibilitassem checar e inferir as ati tudes em relação à aplicação das PU. Verificou-se que 66,3% dos componentes da equipe de en fermagem desconheciam as precauções e, 83,3% não as aplicavam. Em t odas as categorias es tudadas, a porcentagem dos que diziam aplicar as PU, foi significantemente maior que a das atitudes inferidas. Na terapia intensiva e no pronto socorro (unidades de emergência), aplicavam-se mais as PU que nos outros locais. O período de formação dos enfermeiros e dos auxiliares de enfermagem, mostrou associação apenas com a aplicaçã o, pois os formados após 1988, o ano da divulgação das PU, as aplicavam mais que os formados anteriormen te. A displicência, sendo aqui considerada pel o fato de conhecer as PU, porém nã o praticá-Ias, foi obseada entre os enfermeiros e os auxiliares de enfermagem, em quase todos os locais de trabalho, exceto no pron to socorro. 1 Doutoranda em enfermagem pela UNIFESP/EPM e Diretora de Divisão de Enfermagem Instituto de Infectologia " Emíl io Ribas". . 298 R. Bras. Enfe., Brasília , v. 50, n. 2, p. 297-300, abr.ljun. 1 997

ORIENTADORA: Prota. Ora. Mariana Fernandes de Souza · Ora. Mariana Fernandes de Souza A partir da vlvencia profissional com a constatação de alto risco ocupacional aos componentes

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ORIENTADORA : Prota. Ora. Mariana Fernandes de Souza

A part ir da vlvencia profissional com a constatação de a lto risco ocupacional aos componentes da equ ipe de enfermagem, decorrente do não cumprimento das normas de Precauções U n iversais - PU , real izou-se um estudo com o objetivo de verificar se esses componentes conheciam e apl icavam tais precauções. A mostra constitu i u-se de 6 1 enfermeiros, 1 73 auxi l iares de enfermagem e 66 atendentes de enfermagem atuantes em cl í n icas cirúrg ica , médica , terapia intensiva e pronto socorro , de um hospital geral governamenta l do mun icípio de São Paulo. O instrumento uti l izado foi um formu lário apl icado por meio de entrevista real izada pela pesqu isadora , com questões elaboradas de modo que as respostas possib i l itassem checar e inferir as atitudes em relação à apl icação das PU . Verificou-se que 66,3% dos componentes da equ ipe de enfermagem desconheciam as precauções e, 83 ,3% não as apl icavam. Em todas as categorias estudadas , a porcentagem dos que d iziam apl icar as PU , foi sign ificantemente maior que a das atitudes inferidas . Na terapia intensiva e no pronto socorro (un idades de emergência) , apl icavam-se mais as PU que nos outros locais . O período de formação dos enfermeiros e dos auxi l iares de enfermagem, mostrou associação apenas com a apl icação, pois os formados após 1 988 , o ano da d ivu lgação das PU , as apl icavam mais que os formados anteriormente . A d ispl icência , sendo aqu i considerada pelo fato de conhecer as P U , porém não praticá-Ias, foi observada entre os enfermeiros e os auxi l iares de enfermagem, em quase todos os locais de trabalho, exceto no pronto socorro .

1 Doutoranda em enfermagem pela UNIFESP/EPM e Diretora de Divisão de Enfermagem Instituto de Infectologia " Emílio Ribas" .

298 R. Bras. Enferm. , Brasí l ia, v. 50, n. 2, p. 297-300, abr.ljun . 1 997